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Belo Horizonte
2011
i
Igor Fabiano Silveira
Belo Horizonte
2011
ii
iii
Associação ampla entre o Centro Federal de Educação
Tecnológica de Minas Gerais “CEFET-MG” e a
Universidade Federal de São João Del Rei “UFSJ”
v
Agradecimentos
Agradeço a Deus por me possibilitar realizar este trabalho e contribuir com novos
conhecimentos sobre o tema estudado.
Ao meu orientador Dr. Daniel Enrique Castro que me orientou na direção exata à
transposição dos desafios deste trabalho, além de me proporcionar imenso conhecimento
acerca dos temas relacionados ao TPM, OEE e a Manutenção como um todo. Ao professor
Dr. José Henrique Martins Neto que me orientou nos temas relacionados à eficiência
térmica de caldeiras flamotubulares. Ao professor Dr. Paulo César da Costa Pinheiro que
gentilmente se disponibilizou a participar da banca examinadora. A todos os professores
do mestrado que contribuíram direta ou indiretamente neste trabalho. Aos amigos e
companheiros de mestrado pela troca de conhecimento e constante ajuda mútua.
Aos Técnicos do CEFET Itamar Herculano e Wenceslau Barbosa que não pouparam
esforços em me ajudar nos experimentos realizados no Laboratório de máquinas térmicas.
À Belgo-Contagem, representada pelo Engenheiro Maurício Isidoro e à Cedro Tecidos,
representada pelo Supervisor Ubirajara Alves que se prontificaram em me atender,
disponibilizando os dados históricos de caldeira, existentes em seus processos, necessários
a este estudo.
Às pessoas que me deram a oportunidade e facilitaram para que eu pudesse fazer
este curso: Ricardo Sacchi (V&M), Eloi Ribeiro (Engefaz) e Fabrício Martins (Premo). Aos
demais colegas de trabalho que contribuíram para o sucesso deste estudo.
A todos os meus familiares: pais, irmãos, sobrinhos, cunhados, tios, primos e amigos
que durante toda minha vida me impulsionaram em direção aos meus objetivos. À
Fernanda que dividiu comigo em todos os momentos os desafios desta caminhada e à sua
família que tanto me apoiou.
vi
“A imaginação é tudo. É a prévia das
próximas atrações da vida.”
Albert Einstein
vii
Resumo
ix
Sumário
Resumo............................................................................................................................................. viii
Abstract ............................................................................................................................................... ix
Sumário ............................................................................................................................................. 10
Lista de Ilustrações ....................................................................................................................... 13
Lista de Tabelas.............................................................................................................................. 16
Lista de Símbolos ........................................................................................................................... 17
Lista de Abreviações ..................................................................................................................... 18
Capítulo 1 ......................................................................................................................................... 19
1.1. Justificativa ......................................................................................................................................... 19
1.2. Objetivos .............................................................................................................................................. 26
1.2.1. Objetivos gerais ......................................................................................................................................... 26
1.2.2. Objetivos específicos ............................................................................................................................... 26
1.3. Metodologia........................................................................................................................................ 27
1.4. Estrutura do Trabalho.................................................................................................................... 28
Capítulo 2 ......................................................................................................................................... 30
2.1. Eficiência Global dos Equipamentos – OEE............................................................................ 30
2.1.1. Perda por avarias ...................................................................................................................................... 34
2.1.2. Perda por preparativos e ajustes (setup) ........................................................................................ 34
2.1.3. Perda por operação ociosa e microparadas................................................................................... 35
2.1.4. Perda por redução de velocidade....................................................................................................... 35
2.1.5. Perda por defeitos e retrabalhos ........................................................................................................ 35
2.1.6. Perdas de início de produção............................................................................................................... 35
2.2. Manutenção Produtiva Total – TPM ......................................................................................... 36
2.2.1. História do TPM......................................................................................................................................... 36
2.2.2. Certificação do TPM ................................................................................................................................. 37
2.2.3. Os oito pilares do TPM ............................................................................................................................ 38
2.2.3.1. Melhoria focalizada .............................................................................................................................. 39
2.2.3.2. Manutenção especializada................................................................................................................. 40
2.2.3.3. Manutenção autônoma ....................................................................................................................... 41
10
2.2.3.4. Gerenciamento do ciclo de vida ...................................................................................................... 42
2.2.3.5. Educação e treinamento ..................................................................................................................... 43
2.2.3.6. Manutenção da qualidade.................................................................................................................. 44
2.2.3.7. Saúde, segurança e meio ambiente ................................................................................................ 45
2.2.3.8. TPM – Office............................................................................................................................................. 45
2.3. Eficiência térmica de caldeiras flamotubulares ................................................................... 47
2.3.1. História sobre Caldeiras......................................................................................................................... 47
2.3.2. Tipos de Caldeiras .................................................................................................................................... 47
2.3.3. Descrição de caldeiras flamotubulares ............................................................................................ 49
2.3.4. Normas de segurança aplicadas a Caldeiras .................................................................................. 50
2.3.5. Descrição do processo de geração de vapor .................................................................................. 51
2.3.6. Formas de cálculo da eficiência térmica ......................................................................................... 52
Capítulo 3 ......................................................................................................................................... 55
3.1. Metodologia experimental ........................................................................................................... 57
3.2. Medições experimentais................................................................................................................ 62
3.2.1. Eficiência térmica teórica ...................................................................................................................... 62
3.2.2. Análise de incertezas da eficiência térmica teórica .................................................................... 63
3.2.3. Cálculo do tamanho da amostra ......................................................................................................... 66
3.2.4. Eficiência térmica experimental ......................................................................................................... 67
3.3. Resultados........................................................................................................................................... 70
3.3.1. Discussão dos resultados....................................................................................................................... 70
3.3.2. Análise de incertezas da eficiência térmica real .......................................................................... 75
3.3.3. Teste de hipóteses .................................................................................................................................... 75
3.3.4. Perdas de eficiência térmica ................................................................................................................ 76
Capítulo 4 ......................................................................................................................................... 78
4.1. Caldeira ATA-2 (CEFET-MG) ....................................................................................................... 80
4.1.1. Medições experimentais da Caldeira ATA-2 (CEFET-MG) ....................................................... 81
4.1.2. Resultados experimentais da Caldeira ATA-2 (CEFET-MG) ................................................... 83
4.2. Caldeira HEATMASTER-500HP (CEDRO) ............................................................................... 89
4.2.1. Medições em campo da Caldeira HEATMASTER-500HP (CEDRO) ...................................... 91
4.2.2. Resultado em campo da Caldeira HEATMASTER-500HP (CEDRO) ..................................... 92
4.3. Caldeira AALBORG-10G (BELGO) .............................................................................................. 97
4.3.1. Medições em campo da Caldeira AALBORG-10G (BELGO)...................................................... 98
4.3.2. Resultados em campo da Caldeira AALBORG-10G (BELGO) .................................................. 99
4.4. Comparativo entre as caldeiras estudadas ......................................................................... 102
11
Capítulo 5 ....................................................................................................................................... 105
5.1. Eficiência térmica.......................................................................................................................... 105
5.2. OEE ..................................................................................................................................................... 106
5.2.1. Disponibilidade........................................................................................................................................106
5.2.2. Desempenho .............................................................................................................................................107
5.2.3. Qualidade ...................................................................................................................................................109
5.2.4. Comentários gerais ................................................................................................................................109
5.3. Priorização de risco ...................................................................................................................... 110
Capítulo 6 ....................................................................................................................................... 113
6.1. Melhoria focalizada ...................................................................................................................... 114
6.2. Manutenção especializada ......................................................................................................... 114
6.3. Manutenção autônoma ............................................................................................................... 114
6.4. Educação e treinamento ............................................................................................................. 115
6.5. Saúde, segurança e meio-ambiente........................................................................................ 115
6.6. Outros pilares ................................................................................................................................. 116
Capítulo 7 ....................................................................................................................................... 117
Apêndice A ..................................................................................................................................... 119
Apêndice B ..................................................................................................................................... 121
Apêndice C...................................................................................................................................... 123
Apêndice D ..................................................................................................................................... 127
Apêndice E...................................................................................................................................... 141
Referência Bibliográfica ........................................................................................................... 143
12
Lista de Ilustrações
15
Lista de Tabelas
16
Lista de Símbolos
18
Capítulo 1
Introdução
1.1. Justificativa
21
TABELA 1: 2008 TPM AWARD WINNERS.
A Figura 2 apresenta uma análise de Pareto dos países que mais investiram na
certificação do TPM pela JIPM, no ano de 2008:
22
FIGURA 2: NÚMERO DE CERTIFICAÇÕES DO TPM POR PAÍS - 2008
23
Estratificando os dados presentes na Tabela (2), é mostrado na Figura 3 a
distribuição das certificações pela sua qualificação:
15
10
10
6 6
5
0
TPM achievement Consistent Category A Category B
commitment
A Figura 4 apresenta uma análise de Pareto dos países que mais investiram na
certificação do TPM pela JIPM, no ano de 2009:
24
comparado a 2008. O Brasil passou de 5 certificações em 2008 para 1 em 2009. Nestes
dois anos também se percebe que os países asiáticos lideram o ranking na implantação
do TPM.
Este trabalho visa propor ações vinculadas ao programa TPM especificamente
para caldeiras flamotubulares buscando adequar suas rotinas de forma otmizada. A
escolha da aplicação desta metodologia e a busca por uma maior eficiência térmica,
nestes equipamentos, levaram em consideração os fatores descritos a seguir.
Cerca de 80% da geração de energia elétrica do hemisfério norte utiliza vapor de
água como fluido de trabalho em ciclos termodinâmicos, transformando a energia
química de combustíveis fósseis ou nucleares em energia mecânica, e em seguida,
energia elétrica. Além disto, aproximadamente de 80% das indústrias de processo
químico tem vapor como principal fonte de aquecimento: reatores químicos, trocadores
de calor, evaporadores, secadores e inúmeros processos e equipamentos térmicos.
Mesmo outros setores industriais, como metalúrgico, metal-mecânico, eletrônica, etc,
podem-se utilizar de vapor como fonte de aquecimentos de diversos processos (GELLER,
2003).
As caldeiras e os dispositivos térmicos que utilizam combustão são os principais
consumidores energéticos mundiais. Quase 100% dos combustíveis fósseis são usados
em sistemas térmicos com combustão (cerca de 65% da eletricidade é produzido a
partir de sistemas térmicos com combustão) (GELLER, 2003). Assim, as melhorias
relacionadas à eficiência térmica, por menor que sejam, implicam em uma redução
significativa dos recursos consumidos em fontes energéticas na sua maior parte não
renováveis.
A Figura 5 mostra o progresso atingido na redução da intensidade energética –
uso de energia por unidade de produção econômica (PIB) – em oito dos principais países
da OECD desde 1973. Durante esse período, a intensidade energética caiu 43% na
Alemanha, 42% nos Estados Unidos, 39% no Reino Unido e 24% no Japão. Mudanças
estruturais, como a mudança da produção econômica de indústrias pesadas para
indústrias leves e para o setor de serviços, causou parte dessas reduções, mas grande
parte deste declínio se deveu a ganhos reais de eficiência energética (IEA, 1997d;
SCHIPPER et al., 2001). Neste caso, se justifica a busca por maiores eficiências
energéticas nas caldeiras que utilizam derivados de petróleo.
25
0,6 45,0%
41,9%
Intensidae energética (toneladas equivalentes
de petróleo por US$ 1.000 de PNB, em US$ de
15,8% 20,0%
0,2 15,0%
10,0%
0,1
5,0%
0 0,0%
Canadá França Alemanha Itália Japão Holanda Inglaterra Estados
Unidos
1.2. Objetivos
26
Medir o OEE de três caldeiras, de pequeno, médio e grande porte,
identificando as perdas e comparando os resultados.
Propor ações vinculadas aos oito pilares do TPM para aplicação
em caldeiras flamotubulares visando à redução dessas perdas e,
conseqüentemente, das perdas de eficiência térmica.
1.3. Metodologia
Segundo Gil (2009), com relação às pesquisas, é usual a classificação com base em
seus objetivos gerais. Assim, é possível classificar as pesquisas em três grandes grupos:
exploratórias, descritivas e explicativas.
Este trabalho é classificado como uma pesquisa descritiva, pois tem como
objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou
fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os
estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais
significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados. (GIL, 2009).
Quanto ao tipo de pesquisa com base nos procedimentos técnicos utilizados, este
trabalho é classificado de três formas: pesquisa experimental, pesquisa ex-post facto e
estudo de campo. Isto se deve ao fato que na dissertação, são apresentados
experimentos em laboratórios, onde há manipulação de variáveis (pesquisa
experimental) e, por outro lado, análise de dados históricos provenientes de caldeiras
inseridas em processos produtivos reais (pesquisa ex-post facto). Após a análise desses
dados são propostas ações vinculadas à metodologia TPM (estudo de campo),
promovendo um maior conhecimento deste programa de gerenciamento.
Essencialmente, a pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de
estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de
controle e de observação dos efeitos que as variáveis produzem no objeto (GIL, 2009).
Esta parte do trabalho diz respeito aos experimentos realizados na Caldeira ATA-2 do
laboratório do CEFET-MG na coleta de dados para o cálculo do OEE e de sua eficiência
térmica.
O propósito básico da pesquisa ex-post facto é o mesmo da pesquisa
experimental: verificar a existência de relações entre variáveis. Seu planejamento
27
também ocorre de forma bastante semelhante. A diferença mais importante da pesquisa
ex-post facto é que o pesquisador não dispõe de controle sobre a variável independente,
que constitui o fator presumível do fenômeno, porque ele já ocorreu. O que o
pesquisador procura fazer neste tipo de pesquisa é identificar situações que se
desenvolveram naturalmente e trabalhar sobre elas como se estivessem submetidas a
controles (GIL, 2009). Esta se refere ao estudo do OEE realizado nas duas caldeiras
inseridas em processos produtivos reais, uma vez que serão analisados dados históricos.
O estudo de campo procura o aprofundamento das questões propostas. Como
conseqüência, o planejamento do estudo apresenta grande flexibilidade, podendo
ocorrer mesmo que seus objetivos sejam reformulados ao longo da pesquisa. O estudo
de caso tende a utilizar muito mais técnicas de observação do que interrogação (GIL,
2009). Por fim, esta etapa é referente às ações de melhoria, vinculadas ao TPM, para
implementação nas caldeiras, visando o aumento do OEE e da eficiência térmica.
28
O quinto, se destina à discussão dos resultados dos dados apresentados nos dois
capítulos anteriores.
No sexto capítulo são propostas ações ligadas aos oito pilares do TPM para a
redução das perdas de eficiência térmica e aumento do OEE das caldeiras
flamotubulares estudadas neste trabalho.
O sétimo e último capítulo apresenta as conclusões obtidas a partir do trabalho,
respondendo aos objetivos propostos, descrevendo limitações e sugestões para
trabalhos futuros.
29
Capítulo 2
Revisão Bibliográfica
Onde:
TC = Tempo de carga
TT = Tempo total
TP = Tempo de todas as paradas planejadas para não haver
produção
Onde:
TO = Tempo operacional
TM = Tempo de todas as paradas de manutenção planejadas
TN = Tempo de todas as paradas de manutenção não planejadas
31
O segundo termo do OEE, desempenho, é definido na Equação (4) como a divisão
do que o equipamento teoricamente tem capacidade de produzir, pelo tempo em que o
equipamento ficou disponível.
VP ⋅ C N
DN = (4)
TO
Onde:
DN = Desempenho
VP = Volume processado
CN = Tempo de ciclo teórico (capacidade nominal)
Onde:
QL = Taxa de qualidade
UB = Unidades boas produzidas
UT = Total de unidades produzidas
O gráfico visual da fórmula do OEE, representado na Figura (6), pode ser traçado
para qualquer base de tempo que se queira investigar. O período A é a quantidade de
tempo de produção programada. B é a quantidade de tempo real de operação ou tempo
operacional do equipamento. C é a quantidade de tempo de produção com agregação de
valor. Este deve ser ajustado com o tempo teórico de fábrica calculado a partir da
quantidade de produtos bons reportados.
32
Tempo programado A
Tempo de operação B
Tempo teórico da fábrica C
C
OEE =
A
Após o cálculo do OEE, a análise das perdas auxiliará na identificação das áreas
que apresentam a maior oportunidade para aumentar seu valor. Obviamente, melhoria
em qualquer área irá ajudar a aumentá-lo. No entanto, as maiores oportunidades para a
melhoria deste indicador estão naquelas áreas onde existem grandes perdas (HANSEN,
2006).
Durante a etapa de análise das perdas, o registro detalhado do desempenho do
equipamento auxiliará a identificar as principais causas raízes das limitações. Equipes
interfuncionais apropriadamente treinadas na solução de problemas específicos e em
focar as áreas com maiores perdas realizam freqüentemente ganhos consideráveis na
melhoria do OEE. Observações detalhadas que são obtidas de um eficiente banco de
dados de um sistema de desempenho do equipamento serão de grande valia. Uma vez
identificadas e eliminadas as causas raízes das limitações, irá ocorrer uma considerável
melhoria no desempenho do equipamento (HANSEN, 2006).
As perdas que afetam o rendimento dos equipamentos podem ser agrupadas em
seis grandes grupos, denominadas como as seis grandes perdas do OEE, conforme
apresentado na Figura (7), que são (SUZUKI, 1993; IRELAND, 2001):
33
Tempo de carga 1- Avarias
Perda por
paradas 2- Setup
6 grandes perdas
Tempo em operação
3- Microparadas
Perda por
Esta perda está relacionada com problemas temporais, que causam pequenas
paradas ou operação ociosa. As perdas por microparadas diferem das perdas por
avarias, pois elas são em geral desconhecidas, difíceis de serem apontadas, uma vez que
se trata de pequenas paradas. Uma vez eliminadas as perdas, o equipamento volta à
operação normal.
Esta perda surge quando são descobertos produtos com defeitos da qualidade, os
quais precisarão ser retrabalhados ou até mesmo eliminados. Em geral, a ocorrência de
defeitos causa desperdício, já que os produtos retrabalhados necessitam de horas x
homens para corrigi-los. Em alguns casos, apenas as matérias-primas são consideradas
como perdas, mas esta visão não é apropriada; tudo o que é feito além do previsto deve
ser considerado como perda, ou seja, a matéria-prima e o tempo de agregação de valor
ao produto durante o processo (DIAS, 1997).
São perdas que ocorrem durante o arranque e aquecimento até que as condições
do equipamento sejam estabilizadas. Pode ser definida como tempo e produtos
rejeitados gerados até a entrada em regime normal de produção. Existem diversos
fatores que proporcionam esta instabilidade inicial do equipamento, dentre eles
35
(NAKAJIMA, 1989): instabilidade da operação, falta de matéria-prima, ferramentas
inadequadas, falta de manutenção e falta de aptidão técnica por parte dos operários.
Após a segunda guerra mundial a indústria japonesa percebeu que deveriam ter
melhores qualidades dos seus produtos para ser competitivo no mercado mundial. As
companhias japonesas estavam buscando em outros países, novas e melhores formas de
gerenciamento e de tecnologia de produção.
Em 1953, 20 indústrias japonesas formaram um grupo de pesquisa em
Manutenção Preventiva (PM – Preventive Maintenance), que vieram a atuar em estudo
de manutenção de equipamentos nos Estados Unidos (1962), formando mais tarde, em
1969, O JIPE (Japan Institute of Plant Engineers). Em 1969, o JIPE iniciou um trabalho
com uma indústria de componentes automotivos (Nippondenso) na implantação da
36
manutenção preventiva. Entretanto, a indústria decidiu transferir algumas rotinas de
manutenção para os operadores, iniciando assim o TPM. Eles introduziram o TPM com o
desafio de encontrar oportunidades de crescimento através da automação dos processos
e de novas demandas. Em 1971 esta mesma companhia recebeu o prêmio
“Distingueshed Plant Prize”, dada pela JIPM – Japan Institute of Plant Maintenance
(NAKAJIMA, 1986).
Com o intuito de eliminar desperdícios, a Toyota foi uma das primeiras empresas
a implementar o TPM. Três razões principais explicam a rápida difusão do TPM
primeiramente na indústria japonesa e, posteriormente, em todo o mundo:
O programa produz e garante resultados rápidos e concretos;
Transforma os locais de trabalho, tornando-os agradáveis para
trabalhar;
Eleva o nível de conhecimento dos trabalhadores de produção e
manutenção através do treinamento constante.
37
Envolver todos os departamentos na implantação do TPM,
incluindo desenvolvimento de produto, vendas e administração;
Envolver todo o pessoal da empresa, desde a alta administração
aos operários da planta, em um mesmo objetivo;
Orientar as ações visando atingir a meta de “zero perdas”
apoiando-se, para tanto, nas atividades dos pequenos grupos
(grupos de melhorias).
Tanto o sistema, quanto o logo “TPM” tem os direitos autorais pertencentes ao
JIPM no Japão e em outros países. São também avaliados pelo JIPM quesitos como
informações, sistemas, políticas, concepções, know-how, dentre outros para a premiação
de empresas na implantação do TPM e gestão sobre esta metodologia (JIPM, 2010).
Neste contexto, existem várias categorias de premiação para as empresas que
implantarem o TPM e sustentarem esta metodologia como forma padrão de gestão da
companhia. Para cada categoria, é necessário atender os quesitos mínimos propostos
pelo JIPM que avalia a empresa que solicita este serviço através de auditorias que
comprovem o uso do TPM como metodologia de gestão.
38
1- MELHORIA FOCALIZADA
2- MANUTENÇAO ESPECIALIZADA
3- MANUTENÇÃO AUTÔNOMA
4- GERENCIAMENTO DO CICLO DE VIDA
5- EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
6- MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
7- SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE
8- TPM-OFFICE
Planejamento
Análise de das Ações
Causas 3 4
A P
C D
Levantamento das 5 Implantação
Inconveniências e 2 das Ações
Realização das
Disposições Imediatas 6
1 Verificação
7 dos Resultados
Diagnóstico da
Situação Atual Consolidação
dos Resultados
39
2.2.3.2. Manutenção especializada
41
Para incluir os operários nessa nova atividade, é importante liberá-los dos
obstáculos e limitações relacionados ao conhecimento técnico. O departamento de
manutenção deve ser responsável pelo treinamento da equipe de produção e estimular
as atividades de manutenção com segurança (TAKAHASHI, 1993; XENOS, 1998).
42
semelhantes existentes, tem-se como resultado uma redução das perdas do
equipamento em sua fase inicial de operação. Como conseqüência, a produtividade ideal
do equipamento é atingida em um tempo menor. Todo o ganho obtido durante a fase de
planejamento, projeto e início de produção é refletido no índice de custo do ciclo de vida
do equipamento (TAKAHASHI, 1993).
43
coisas são ou não da forma como devem ser). As LUP´s devem ser sucintas o suficiente
para que o entendimento e treinamento não ultrapassem cinco minutos (TAKAHASHI,
1993; SHINOTSUKA, 2001).
A Figura (11) apresenta um exemplo de Lição de um ponto.
44
“não se deve entregar nada de qualidade inferior”. Se as condições básicas dos
equipamentos forem mantidas, a taxa de defeitos da qualidade tende a se reduzir.
Portanto, a manutenção da qualidade está ligada diretamente às condições do
equipamento (TAKAHASHI, 1993).
FIGURA 12 – Implantação do 5S
46
2.3. Eficiência térmica de caldeiras flamotubulares
47
Caldeiras de Água Quente: são aquelas em que o fluido não
vaporiza, sendo o mesmo aproveitado em fase líquida (calefação,
processos químicos).
Reatores Nucleares: são aqueles que produzem vapor utilizando
como fonte de calor a energia liberada por combustíveis nucleares
(urânio enriquecido).
Caldeiras de Recuperação: são aquelas geradoras que não utilizam
combustível como fonte de calor, aproveitando o calor residual de
processos industriais (gás de escape de motores, gás de alto forno,
de turbinas, etc).
Ainda pode-se classificar as Caldeiras através de diferentes aspectos:
Segundo a fonte energética utilizada:
Elétricas;
À combustível;
Horizontais;
Inclinados;
Curvos;
Portáteis;
Marítimas;
50
risco. Além disto, a norma determina os documentos obrigatórios da caldeira, bem como
as condições de manutenções e inspeções de segurança (NR-13).
As normas da ABNT que descrevem de forma mais detalhada as inspeções de
segurança em caldeiras são: NBR 12177-1: Caldeiras estacionárias a vapor – Inspeção de
segurança, Parte 1: Caldeiras flamotubulares e NBR 12177-2: Caldeiras estacionárias a
vapor – Inspeção de segurança, Parte 2: Caldeiras aquotubulares.
51
O processo de geração de vapor, como mencionado anteriormente, se dá pela
troca de calor com os gases quentes de combustão. Inicia-se pela alimentação da água,
contida num recipiente, na caldeira. A circulação do fluido de trabalho não se mistura
com os gases de exaustão, uma vez que ele escoa externamente aos tubos por onde
passam os gases (internamente). Após a mudança de fase da água, de líquido para vapor,
este é enviado, através da tubulação de vapor, ao meio em que será utilizado (geração de
potência ou calor de processo).
É importante mencionar que, tanto a geração de calor (fluxo de combustível e ar
para a fornalha) quanto à geração de vapor (alimentação de água para a caldeira e
posterior produção de vapor), são controladas através de um circuito de controle, que
concatena todas as informações enviadas através de sensores instalados nos dois
sistemas e retorna com os comandos para os componentes da caldeira, que irão
produzir calor buscando a maior eficiência de mistura combustível versus comburente e
irão produzir vapor na pressão e temperatura desejáveis para o processo posterior.
Na Figura (14) é apresentado um desenho esquemático de todo o processo
descrito neste tópico sobre a queima de combustível para a geração de vapor.
VAPOR RESERVATÓRIO DE
CHAMINÉ
RESERVATÓRIO DE ÁGUA
COMBUSTÍVEL
CALDEIRA FLAMOTUBULAR
BOMBA
VENTILADOR
BOMBA
COMPRESSOR
A melhoria de eficiência energética – uso de menos energia para uma dada tarefa
– é uma importante forma de uso racional de recursos energéticos mundial. Uma grande
52
quantidade de avanços de eficiência energética em aparelhos, equipamentos de
iluminação, veículos, instalações físicas, usinas e processos industriais foi desenvolvida e
introduzida nas últimas décadas. A adoção dessas tecnologias vem se expandindo,
contribuindo para uma redução substancial do uso e da intensidade da energia em
muitos países (GELLER, 2003).
A queima do combustível em uma caldeira flamotubular produz calor, que tem
por finalidade evaporar a água que a princípio encontra-se no estado líquido. Porém, por
causa de evitáveis e inevitáveis perdas que se tem durante o funcionamento, nem todo o
calor que se produz é utilizado. Assim pode-se definir a eficiência térmica de uma
caldeira através de dois métodos (PERA, 1990):
Método direto: relação entre a quantidade de calor útil e a
disponível, conforme Equação (7).
calor _ utilizado Qu
ηD = = (7)
calor _ disponivel _ no _ combustivel mc ⋅ PCI
Onde:
ηD = eficiência térmica (método direto)
Qu = calor útil
mc = vazão mássica de combustível
PCI = Poder Calorífico Inferior do combustível
η I = 100% − ΣP (8)
Onde:
ηI = eficiência térmica (método indireto)
P = perdas de eficiência térmica
Existem vários tipos de perdas devido a diversos fatores, porém três merecem
destaque pela sua importância no rendimento da caldeira. São estes (PERA, 1990).
53
As perdas por calor sensível são as mais importantes de todas
porque são motivadas pela queima de calor que os gases da
combustão transportam na saída da chaminé e não é aproveitada
na transmissão de calor para água.
A perda pela chaminé de calor latente é relativa aos gases
incombustos, como o monóxido e dióxido de carbono, o
hidrogênio, o metano e outros hidrocarbonetos e até o carbono
livre. Neste caso não se calcula a perda de calor produzida na
combustão, mas sim a perda de calor não produzido e que
poderia ter sido produzido se acontecesse uma combustão
completa.
A perda por irradiação é devida ao calor que irradia de todas as
paredes externas da caldeira e que por estas são transmitidas
por condutibilidade ao meio ambiente. Muitas vezes esse tipo de
perda é inevitável podendo em alguns casos ser minimizada.
54
Capítulo 3
Onde:
η = eficiência térmica
mv = vazão mássica de vapor
hs = entalpia do vapor que sai da caldeira
he = entalpia da água que entra na caldeira
mc = vazão mássica de combustível
PCI = Poder Calorífico Inferior do combustível
55
Analisando a dependência de cada termo da Equação (9) temos que:
mv: o vapor é o produto proveniente do processo realizado na
caldeira, assim, a vazão mássica de vapor está ligada à
produtividade da caldeira. Desta forma, este termo será utilizado
para o cálculo do desempenho, segundo termo do OEE,
apresentado no item 2.1, Equação (4) e explicado com maiores
detalhes no capítulo 4. Quanto maior a vazão mássica de vapor,
para um mesmo consumo de combustível, mesma temperatura
de entrada da água e mesma pressão de saída do vapor, maior
será a eficiência térmica;
hs: a entalpia que sai da caldeira depende da pressão de trabalho
da caldeira, uma vez que temos como hipótese deste trabalho,
que o vapor que sai da caldeira está no estado de vapor saturado.
Assim, quanto maior a pressão de trabalho, maior a entalpia de
saída tendendo elevar a eficiência térmica. Porém vale lembrar
que a pressão de trabalho é regulada através da abertura da
válvula de vapor (quando se aumenta a vazão mássica de vapor,
a pressão de trabalho também tende a cair);
he: a entalpia de entrada depende da temperatura de entrada da
água na caldeira. Quanto maior a diferença entre a entalpia de
entrada e a de saída, maior será a eficiência térmica, para um
consumo de combustível e uma vazão de vapor constante;
mc: a vazão mássica de combustível depende da demanda exigida
na produção de vapor para a queima do combustível necessário
a essa produção. Quanto maior este termo, menor tende ser a
eficiência térmica, mantendo os outros termos constantes;
PCI: o Poder Calorífico Inferior depende do combustível utilizado
na geração do vapor. Ou seja, se o combustível utilizado na
caldeira é o mesmo, porém variando os outros termos da
Equação (9), o PCI passa a ser uma constante e, portanto não
influencia na variação da eficiência térmica.
Podemos concluir que, apesar da entalpia de saída depender da regulagem da
pressão de trabalho, ou seja, regulagem operacional, a vazão mássica de combustível
56
está diretamente ligada a este termo, ou seja, para se conseguir maiores pressões de
trabalho, exige maior consumo de combustível. Também foram apresentadas no
segundo capítulo algumas das perdas de eficiência térmica e, ainda que possam ser
minimizadas por regulagens operacionais, a maior parte dessas perdas estão
relacionadas com as condições de projeto do equipamento.
Portanto neste trabalho, a eficiência térmica será tratada como eficiência de
projeto, diferentemente do OEE que mede a eficiência de processo.
Para tanto, este capítulo será dividido em três partes:
Metodologia experimental: procedimentos utilizados para a
medição experimental, apresentação dos instrumentos
utilizados nas medições e suas calibrações;
Medições experimentais: cálculo e análise de incertezas da
eficiência térmica teórica, cálculo do tamanho da amostra, coleta
das amostras e cálculo da eficiência térmica real da caldeira;
Resultados: discussão dos dados coletados, análise de incertezas e
teste de hipótese dos resultados obtidos para as eficiências
térmicas.
58
procedimento é explicado com maiores detalhes no manual da
máquina.
As pressões de trabalho são definidas pela abertura da válvula de
saída do vapor. Assim, será buscada uma regulagem de vazão de
vapor, onde a pressão de trabalho seja estabilizada pelo controle
da abertura desta válvula;
A operação da caldeira será realizada em regulagens diversas de
chama: fogo baixo e fogo alto;
Os tempos das operações descritas anteriormente serão
registrados bem como, os mencionados nos próximos itens;
Depois de estabilizada a pressão de trabalho, os níveis de água da
caixa d’água (representando a vazão mássica de vapor), o nível
do óleo combustível no reservatório, a temperatura da água de
entrada e a pressão de trabalho são anotadas a cada vez que a
bomba d’água é acionada. Isto porque o nível da caixa d’água só
diminui neste momento em que o nível da caldeira é completado
novamente;
Na prática, a pressão de trabalho não se estabiliza totalmente. A
cada vez que a bomba d’água é acionada, a pressão cai e
restabelece novamente, mas não necessariamente na mesma
pressão que estava trabalhando. Portanto, a pressão de trabalho
para cada ciclo de atuação da bomba será dada pela média entre
a pressão inicial, a pressão de queda quando a bomba atua e a
pressão final;
Desta forma, os dados coletados, como mencionado no item
anterior, serão utilizados para o cálculo da eficiência térmica da
caldeira.
Para que essas medições sejam realizadas, serão utilizados os seguintes
instrumentos:
Manômetro que registra a pressão de trabalho da caldeira,
conforme mostra a Figura (16). O certificado de calibração do
manômetro é apresentado no Apêndice A.
59
FIGURA 16 – Manômetro indicador da pressão de trabalho da caldeira ATA-2
Medidor de nível
do combustível
Reservatório de
combustível
61
3.2. Medições experimentais
mv ⋅ (hs − he )
η= (9)
mc ⋅ PCI
Onde:
ηT = eficiência térmica teórica
mv = 500 kg/h
hs = 2780 kJ/kg (para uma pressão de trabalho máxima de 10,55
kgf/cm²)
he = 92,2 kJ/kg (para uma temperatura ambiente de 22°C)
mc = 40 kg/h
PCI = 41000 kJ/kg
Portanto, temos na Equação (10) o cálculo da eficiência térmica, utilizando os
dados do fabricante da caldeira e do óleo combustível utilizado nos experimentos.
62
500 ⋅ (2780 − 92, 2)
ηT = = 82% (10)
40 ⋅ 41000
mv ⋅ (hs − he )
η= (9)
mc ⋅ PCI
mv: o erro das medições de vazão mássica de vapor será dado pela
resolução do instrumento. Neste caso, como descrito
anteriormente, a menor divisão do instrumento, na qual está
sendo medido o nível de água do reservatório é de 10 litros.
Porém, como a vazão mássica é o consumo de água por unidade
de tempo, se pega a metade da menor divisão da escala (5 litros)
e divide-se pelo tempo médio, por hipótese, de todos os
experimentos, para conhecer o erro da vazão mássica. Desta
forma, o tempo médio registrado nas amostras foi de 0,57 horas.
Daí, tem-se um erro na vazão mássica de vapor de 8,77 kg/h.
hs: a entalpia de saída do vapor da caldeira é dada pela pressão de
trabalho, considerando que este vapor está no estado de vapor
63
saturado. Conforme foi apresentado no Apêndice A, o
manômetro está calibrado, portanto será necessário apenas o
cálculo do erro de resolução da escala do instrumento. A menor
divisão de escala do manômetro é de 0,5 kgf/cm², portanto, uma
incerteza de 0,25 kgf/cm² provocando uma variação de entalpia
de 2,8 kJ/kg.
he: a entalpia de entrada da água é dado pelo termômetro,
considerando que a água está no estado de líquido saturado. A
resolução do aparelho é de 0,1 °C e portanto, um erro de 0,05°C,
provocando uma variação de entalpia de 0,3 kJ/kg.
mc: a vazão mássica de combustível será tratada de forma
semelhante à vazão mássica de vapor, uma vez que também é
uma medida em relação ao tempo. Da mesma forma, o tempo
médio registrado nas amostras foi de 0,57 horas. Porém, o erro
da medição do nível do óleo 1A terá três erros provenientes das
medições para o cálculo do volume do recipiente. Assim, como
foi apresentado neste capítulo, seu volume, assim como a
diferença de nível do óleo 1A, foi medido através de uma escala
com resolução mínima de 1 mm. Portanto, considerando um erro
de 0,5 mm para a medida do diâmetro do recipiente e da altura
da régua presa à bóia. Tem-se portanto, ((3,14 x 0,52)/4) x 0,5)
mm³ de erro para a medição do recipiente, ou 1,25 x 10-10 m³.
Este erro será multiplicado pela massa específica do combustível
(ρ=1040 kg/m³) e dividido pelo tempo médio das amostras
(0,57 h). Portanto o erro da vazão mássica de combustível é de
2,28 x 10-7 kg/h. Desta forma, será desconsiderado este erro,
uma vez que a medida é desprezível no contexto apresentado.
PCI: não serão mensurados erros para o PCI, pois este valor é
tabelado pelo fabricante do combustível (óleo 1A).
Concatenando as informações apresentadas acima na Equação (9), temos
apresentado na Tabela (3):
64
TABELA 3: ERROS DE RESOLUÇÃO DE ESCALA DOS INSTRUMENTOS UTILIZADOS
∂η h −h
= s e (11)
∂mv mc ⋅ PCI
∂η mv
= (12)
∂hs mc ⋅ PCI
∂η − mv
= (13)
∂he mc ⋅ PCI
∂η −mv ⋅ (hs − he )
= (14)
∂mc mc 2 ⋅ PCI
∂η − mv ⋅ (hs − he )
= (15)
PCI mc ⋅ PCI 2
65
∂η ∂η ∂η ∂η ∂η
∆ηT = ( ⋅∆mv )2 + ( ⋅∆hs )2 + ( ⋅ ∆he )2 + ( ⋅∆mc )2 + ( ⋅∆PCI )2 = 0,0144 (16)
∂mv ∂hs ∂he ∂mc ∂PCI
∆ηT 1, 44%
= = 2% (17)
ηT 81,94%
Antes de iniciar a coleta dos dados amostrais dos experimentos, deve-se calcular
o tamanho das amostras a serem coletadas. Para isto, será utilizado o método descrito
na Equação (18).
2
(Z ⋅ S )
n= (18)
(ε ⋅ Χ)
Onde:
n = tamanho da amostra
Z = grau de confiança (intervalo de confiança)
S = desvio padrão estimado
ε = fator de risco
X = média estimada
66
haja um fator de segurança entre a análise teórica e a experimental. Assim σ=0,975, de
acordo com a Equação (19). Com o valor de σ, da tabela de distribuição normal, Z=2,24.
O fator de risco (ε) é um fator de segurança para resguardar o cálculo do tamanho
da amostra dos erros provocados pelas estimativas dos termos desta equação. Neste
caso, estima-se um fator de risco de 0,10, X=80% e S=9%. Substituindo na Equação (18),
determinamos o valor do tamanho da amostra de n=6,35≅6.
67
entrada e vazamentos de vapor na saída. Além disto, o próprio
processo pode ter perdas que impedem que esta hipótese seja
totalmente verdadeira. Para ilustrar alguns dos problemas de
vazamentos que podem ser observados em caldeiras, são
apresentadas na Figura (20), duas situações registradas na
caldeira em estudo, no decorrer dos experimentos. Ao lado
esquerdo, um vazamento de água na entrada da caldeira e à
direita, um vazamento de vapor na saída da caldeira. Outro
ponto que merece ser observado é que existe um purgador na
saída de vapor, conforme apresentado na Figura (21), para
drenar a água que sai junto ao vapor. Portanto, existe um
percentual de líquido presente no vapor, daí concluímos que
nem toda a massa de água que entra representa a mesma
quantidade de vapor produzido.
68
Purgador
69
registrada através de uma vareta acoplada a uma bóia situada no
reservatório. Esta medida é multiplicada pela área da seção do
reservatório e pela densidade do combustível para a obtenção da
quantidade de óleo consumido. O consumo será dividido pelo
tempo entre medições. As medições serão realizadas a cada ciclo
de acionamento da bomba d’água, assim como as demais
medições.
PCI: seu valor é extraído de dados fornecidos pelo fabricante do
combustível.
No total, foram coletadas 10 amostras, ou 60 apontamentos, de cada ciclo de
acionamento da bomba d’água. Os dados coletados estão apresentados no Apêndice C.
Para efeito de comparação, calculou-se a eficiência térmica real e a eficiência
térmica considerando os dados de vazão mássica de vapor, vazão mássica de
combustível e o PCI do fabricante e valores amostrais de pressão de trabalho e
temperatura de entrada da água, a fim de validar a eficiência fornecida. Assim, tem-se
uma vazão mássica de vapor constante de 500 kg/h e, da mesma forma, para o óleo 1A,
vazão constante de 40 kg/h. O PCI, como mencionado anteriormente, é uma constante
do combustível. A eficiência térmica real é calculada a partir de todos os dados
amostrais apresentados no Apêndice C.
3.3. Resultados
Será analisada a relação entre a eficiência térmica e todos os termos que formam
sua equação: vazão mássica de vapor, temperatura da água na entrada, pressão de
70
trabalho e vazão mássica de combustível. Como o PCI é constante não há uma relação
direta com a eficiência térmica e, portanto não será analisado.
Na Figura (22) é apresentada a relação entre a eficiência térmica e a vazão
mássica de combustível para as 10 amostras. Na primeira amostra a caldeira trabalha
em “fogo alto” (quando a chama da caldeira se apresenta maior) com a válvula de
abertura do vapor parcialmente aberta. Nas amostras 2, 3 e 4 foram coletadas com a
caldeira trabalhando com regulagem em “fogo baixo” (com chama menor) e abertura
completa da válvula. As demais foram operadas em “fogo alto” com abertura total do
registro. Percebe-se que a vazão mássica de combustível está diretamente relacionada à
regulagem de operação da caldeira no que diz respeito ao regime de operação da
fornalha (fogo alto e fogo baixo). Isto porque esta regulagem determina a quantidade de
combustível necessária para que a caldeira opere produzindo o calor desejado, ou seja, à
medida que se espera maior produção de calor, necessita-se maior quantidade de
combustível. Porém a eficiência térmica não variou proporcionalmente à vazão mássica
de combustível.
Assim como foi apresentado na Figura (22), a Figura (23) apresenta a relação
entre a eficiência térmica e a vazão mássica de vapor. Nota-se que o comportamento da
vazão mássica de combustível é semelhante à de vapor, já que em fogo baixo a vazão de
71
vapor é menor do que em fogo alto. Porém, assim como na Figura (22), a eficiência
térmica não varia proporcionalmente à vazão mássica de vapor.
72
aberta, com exceção da primeira amostra. Desta forma, a Amostra 1 apresenta uma
pressão de trabalho maior, pois a abertura da válvula foi menor, mantendo uma pressão
interna mais alta. Diferentemente, as outras amostras apresentam pressões de trabalho
mais baixas devido à abertura total da válvula de saída do vapor. Percebe-se também
que em fogo baixo a pressão se mantém em níveis mais baixos que em fogo alto, uma vez
que com mais calor se consegue pressões de trabalho mais elevadas. Assim como nas
análises anteriores, a eficiência térmica não varia proporcionalmente à pressão de
trabalho.
73
FIGURA 26: RELAÇÃO ENTRE A EFICIÊNCIA TÉRMICA E A TEMPERATURA DE
ENTRADA DA ÁGUA
74
entre entalpias represente à energia que foi disponibilizada ao vapor pela queima do
combustível, a eficiência térmica dependerá da quantidade de vapor que recebeu esta
energia. Sendo assim, mesmo que a quantidade de energia transmitida ao vapor seja
alta, se a vazão mássica de vapor for baixa, a eficiência térmica não estará variando com
a diferença entre as entalpias.
Da mesma forma que apresentado no item 3.2.2 deste capítulo, será calculado o
erro da eficiência térmica real, agora utilizando todos os dados coletados
experimentalmente e mantendo os erros (∆) dos instrumentos já apresentados.
Desta forma, a partir da Equação (16), substituindo os valores das variáveis da
Equação (9) pela média total dos valores dos experimentos, apresentados na Figura (22)
à Figura (27), tem-se expresso na Equação (20) e Equação (21) o erro absoluto e o
relativo, respectivamente, da eficiência térmica real, calculada a partir das amostras
coletadas:
∂η ∂η ∂η ∂η ∂η
∆ηR = ( ⋅∆mv )2 + ( ⋅∆hs )2 + ( ⋅∆he )2 + ( ⋅∆mc )2 + ( ⋅∆PCI )2 = 0,0140 (20)
∂mv ∂hs ∂he ∂mc ∂PCI
∆η R 1, 40%
= = 2% (21)
ηR 83,96%
75
térmica prevista na hipótese nula de 80% é o suficientemente significativa para rejeitar
ou não a hipótese proposta.
Para verificar a hipótese nula é necessário calcular um valor crítico, neste caso do
lado direito da distribuição (porque a média amostral de 83,96% foi superior à hipótese
nula de 80%), tal que, se a média amostral estiver acima dele, a hipótese nula será
rejeitada.
O valor do desvio da distribuição de médias amostrais é definido pelo desvio da
população através da relação apresentada na Equação (22):
S 0,10
σx = = = 0, 0408 = 4% (22)
n 6
Desta forma, o valor crítico da média amostral acima do qual a hipótese nula será
rejeitada estará dada pela Equação (23):
Apesar de não ser o foco deste trabalho, PERA, 1996, define que as perdas por
eficiência térmica são as parcelas de calor do combustível alimentado na fornalha não
aproveitada na produção de vapor. A maior parte dessas perdas se dá na fornalha e
podem ser divididas em sete principais perdas:
Calor do próprio combustível caído no cinzeiro (P1);
Calor sensível da própria cinza (P2);
Fuligem arrastada através de toda a caldeira até a chaminé (P3);
Gases CO e H2 que se desprendem na chaminé (P4);
76
Irradiação através das paredes da caldeira (P5);
Calor sensível dos gases da combustão ao saírem para a atmosfera,
também conhecidos como perdas da chaminé (P6);
Parada-partida e variação de carga da caldeira (P7).
A perda por eficiência térmica total apresentada neste trabalho é em média de
16% ( 100% − 84% ), porém este valor não será estratificado nessas sete perdas, pois não
foram medidas nos experimentos.
77
Capítulo 4
TC = TT − TP (1)
TO = TC − (TM + TN ) (2)
78
A Equação (3) define o primeiro termo do OEE, a disponibilidade.
TO
DP = (3)
TC
VP ⋅ C N
DN = (4)
TO
UB
QL = (5)
UT
A Equação (6) define, enfim, o OEE como o produto dos fatores apresentados nas
equações anteriores.
OEE = DP ⋅ DN ⋅ QL (6)
79
4.1. Caldeira ATA-2 (CEFET-MG)
81
FIGURA 28: RENDIMENTO GLOBAL DA CALDEIRA ATA-2 (MÉTODO DE CÁLCULO PELA
VAZÃO MÁSSICA DE VAPOR)
No Figura (30) temos uma comparação entre as duas formas de cálculo para OEE
propostas neste trabalho. Pode-se notar que o OEE calculado a partir da vazão mássica
de vapor variou da mesma forma que a própria vazão mássica de vapor e a de
82
combustível. Isto se dá, pois a baixa vazão mássica de combustível é provocada pela
regulagem da caldeira em fogo baixo e em conseqüência, uma baixa produção de vapor,
conforme foi analisado no capítulo anterior. Porém, o OEE calculado pela eficiência
térmica não variou da mesma forma que a vazão mássica de vapor e sim pela própria
eficiência térmica real apresentada no capítulo anterior.
As formas propostas de cálculo do desempenho e conseqüentemente do OEE
devem ser utilizadas de acordo com a necessidade da análise de cada caso.
83
FIGURA 31: COMPARATIVO ENTRE O OEE CALCULADO PELA VAZÃO MÁSSICA DE
VAPOR E A VAZÃO MÁSSICA DE VAPOR
Nota-se que o OEE varia com a vazão mássica de vapor. Isto se deve ao fato de
como é calculado, já que este indicador é representado pela divisão entre a vazão
mássica de cada amostra pela máxima apresentada.
Da mesma forma que no gráfico anterior, a Figura (32) apresenta o comparativo
entre o OEE calculado a partir da eficiência térmica e a própria eficiência térmica.
Portanto a variação do OEE e da eficiência térmica são iguais.
84
Nos próximos gráficos (Figura 33 à Figura 36) é apresentada a comparação do
OEE calculado a partir da eficiência térmica com cada parâmetro que influencia no
cálculo da eficiência térmica real.
85
FIGURA 35: COMPARATIVO ENTRE O OEE CALCULADO PELA EFICIÊNCIA TÉRMICA E A
PRESSÃO DE TRABALHO
86
FIGURA 37: COMPARATIVO ENTRE O OEE CALCULADO PELA EFICIÊNCIA TÉRMICA E A
DIFERENÇA DE ENTALPIAS DE SAÍDA E DE ENTRADA
Nota-se que os parâmetros que influenciam a eficiência térmica não seguem uma
proporcionalidade direta com o OEE neste cálculo.
De acordo com a Tabela (4), o OEE para a vazão mássica de vapor é de 78%. Isto
significa que 1,23 horas foram perdidas num total de 5,67 horas medidas. A
disponibilidade e a qualidade são de 100%, como explicado anteriormente. Portanto, o
OEE foi o próprio desempenho e, como não houve registros de microparadas, toda a
perda apresentada (Gap) se deve à redução de velocidade, conforme descrição das
perdas desta tabela. Tem-se, portanto um potencial de ganho de 22% que pode ser
minimizado através de ações para tratamento dessas perdas. Este assunto será tratado
com maiores detalhes no Capítulo 5.
87
A Figura (38) ilustra os dados apresentados na Tabela (4) para melhor
visualização das perdas.
Produtivo Gap
100,00% 0,00% 0,00%
6,00 90,00% 21,74% 21,74%
0,00
1,00 20,00%
10,00%
0,00 0,00%
Tempo de carga Disponibilidade Desempenho Qualidade
Disponibilidade Desempenho Qualidade OEE
De acordo com a Tabela (5), o OEE para a eficiência térmica é de 87%. Isto
significa que 0,72 horas foram perdidas num total de 5,67 horas medidas. A
disponibilidade e a qualidade são de 100% como explicado anteriormente. Portanto, o
OEE foi o próprio desempenho e, como não houve registros de microparadas, toda a
perda apresentada (Gap) se deve à redução de velocidade, conforme descrição das
perdas desta tabela. Tem-se portanto, um potencial de ganho de 13% que pode ser
minimizado através de ações para tratamento dessas perdas. Porém, para este caso
deve-se lembrar que o que está sendo analisado é a eficiência térmica. Portanto, aqui
não está sendo avaliado apenas o tempo perdido de produção e sim o potencial de ganho
de eficiência energética, ou seja, com a mesma quantidade de combustível utilizado em
todo o experimento poderia ter sido produzido 0,72 horas a mais de vapor.
88
A Figura (39) ilustra os dados apresentados na Tabela (5) para melhor
visualização das perdas.
Série1 Série2
100,00% 0,00% 0,00%
12,64% 12,64%
6,00 90,00%
0,00
0,72 0,00
5,00 80,00%
70,00%
4,00 60,00%
100,00% 100,00%
3,00 50,00%
5,67 5,67 87,36% 87,36%
4,95 4,95 40,00%
2,00 30,00%
1,00 20,00%
10,00%
0,00 0,00%
Tempo de carga Disponibilidade Desempenho Qualidade
Disponibilidade Desempenho Qualidade OEE
89
FIGURA 40 – Caldeira HEATMASTER – Wood Fired 500 HP – Cedro-Sete Lagoas-MG
GERADOR DE VAPOR:
Modelo: Wood Fired 500 HP
Ano de fabricação: 1985
Superfície de vaporização: 370 m²
Produção de vapor: 6630 kg/h
M.P.T.A.: 10,55 kgf/cm²
Teste hidrostático: 15,8 kgf/cm²
Número de ordem: 5138
Esta caldeira se mantém em operação vinte e quatro horas por dia, todos os dias
do mês. Portanto, o tempo de carga será o próprio tempo calendário (TT=TC), com
exceção do mês de janeiro, que nos dias 1 a 3 de janeiro de 2010 foi planejado para não
haver produção. Esses dias, portanto serão descontados do tempo calendário, no cálculo
do OEE (TC=TT-(3x24h)).
Desta forma, o tempo perdido por disponibilidade será o tempo de carga menos o
tempo de paradas por manutenções preventivas ou corretivas, retiradas dos
90
apontamentos de paradas. Não houve casos de registro de paradas que se
caracterizaram como setup.
Para o cálculo do desempenho serão utilizados os apontamentos de produção. O
operador da caldeira anota, de hora em hora, o consumo de água e de combustível. Estes
dados são tratados posteriormente e concatenados em turnos. Desta forma, serão
apresentados neste trabalho três apontamentos por dia, representando os três turnos de
oito horas.
Quanto à taxa de qualidade, será de 100% neste caso, pois ainda que pressões
inferiores a 3 kgf/cm² comprometam os processos posteriores, não foi registrada esta
situação. Isto se deve ao fato de que existem várias outras caldeiras conectadas entre si
que mantém sempre a pressão de trabalho necessária aos processos seguintes nas
tubulações de vapor. Inclusive, várias dessas caldeiras não necessitam estar ligadas todo
o tempo devido à baixa demanda comparada à capacidade de produção. A taxa de
qualidade está sendo adotada mais uma vez para o processo posterior, pois a caldeira é
um equipamento que auxilia o processo produtivo principal da empresa, na qual se
deseja medir a qualidade.
91
OEE
100%
90%
80%
64,61% 67,15%
70% 62,35% 63,87%
60,43% 57,62% 59,18% 59,02%
57,22%
60%
50%
38,76%
40%
30%
20%
10%
0%
jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 Média
Na seqüência será analisado o OEE para cada mês, separados nos termos de
disponibilidade, desempenho, qualidade e apresentadas as seis perdas do processo.
92
Como o fator de qualidade é de 100% para todas as medições desta caldeira, não
existem perdas de início de produção e de defeitos e retrabalhos. Também não há
registros de paradas da caldeira que se caracterizaram como setup ou microparadas. Na
prática, as microparadas na maior parte das vezes não são anotadas, quando depende do
fator humano, estando representada pela redução de velocidade, uma vez que reflete na
diminuição de produtividade do equipamento.
O primeiro quadro apresenta o tempo de carga (744 h-(3x24 h))=672 h) e os
tempos perdidos (Gap) de disponibilidade (110,5 h), desempenho (155,4 h) e
qualidade(0 h). O segundo quadro apresenta o resultado em percentual de horas
perdidas. Finalmente, o terceiro quadro apresenta as seis grandes perdas do processo,
onde a disponibilidade está representada pelas avarias e o desempenho pela redução de
velocidade.
A Figura (42) apresenta de forma ilustrativa os dados apresentados na Tabela
(6).
Produtivo Gap
0,00%
100,00%
700,00 16,44%
90,00% 27,68%
110,50 39,57%
600,00 80,00%
70,00%
500,00 155,42
0,00 60,00%
400,00 100,00%
50,00%
672,00 83,56%
300,00 561,50 40,00% 72,32%
60,43%
200,00 406,08 406,08 30,00%
20,00%
100,00
10,00%
0,00 0,00%
Tempo de carga Disponibilidade Desempenho Qualidade Disponibilidade Desempenho Qualidade OEE
93
TABELA 7: OEE DA CALDEIRA HEATMASTER-500HP E SUAS PERDAS (FEV/2010).
94
TABELA 11: OEE DA CALDEIRA HEATMASTER-500HP E SUAS PERDAS (JUN/2010).
95
Na Tabela (15) são apresentados os resultados resumidos de todos os meses
separados em disponibilidade, desempenho e qualidade.
Taxa de Qualidade
Disponibilidade (%) Desempenho (%) OEE (%)
(%)
jan/10 83,56% 72,32% 100,00% 60,43%
fev/10 83,48% 69,02% 100,00% 57,62%
mar/10 89,78% 71,97% 100,00% 64,61%
abr/10 81,81% 69,94% 100,00% 57,22%
mai/10 81,99% 72,18% 100,00% 59,18%
jun/10 51,94% 74,63% 100,00% 38,76%
jul/10 84,41% 79,55% 100,00% 67,15%
ago/10 83,20% 74,94% 100,00% 62,35%
set/10 86,88% 73,51% 100,00% 63,87%
Média 80,78% 73,12% 100,00% 59,02%
Nota-se que a média da disponibilidade dos nove meses avaliados foi de 81%,
evidenciando um potencial de aproveitamento de 19% de perdas evitadas por paradas
de manutenção da caldeira. Para o desempenho, a média foi de 73%, ou seja, 27% de
potencial de ganho sobre os 81% medido na disponibilidade. A média geral do OEE foi
de 59%, deixando um potencial de ganho de 41% no total. Mesmo que não seja
garantido um OEE de 100%, pode-se analisar em relação aos níveis esperados pelo JIPM
de 85%. Assim, ainda existiria um potencial de ganho de 25% para atingir os 85%, tido
como um valor consideravelmente alto de OEE.
Na Tabela (16) estão apresentadas as seis grandes perdas do processo de todos
os meses analisados.
DESCRIÇÃO DA PERDA jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 Média Soma
Avarias 110,50 111,00 76,00 131,00 134,00 346,00 116,00 125,00 94,50 138,22 1244,00
Setup 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Microparadas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Redução de velocidade 155,42 173,80 187,24 177,05 169,70 94,88 128,43 155,12 165,69 156,37 1407,34
Defeitos e retrabalhos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Perdas de início de produção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 265,92 284,80 263,24 308,05 303,70 440,88 244,43 280,12 260,19 294,59 2651,34
96
Na Tabela (15) percebe-se que o mês de junho/2010 apresenta o menor valor de
disponibilidade e OEE entre os meses analisados. A Tabela (16) mostra estas horas
perdidas (346 h) por avarias. Isto se deve ao serviço realizado da troca de 151 tubos,
ficando quase 12 dias com a caldeira parada para esta manutenção. Em média, foram
138,22 horas de perdas por avarias e 156,37 horas de redução de velocidade,
totalizando uma perda média de 294, 59 horas.
No final deste capítulo serão comparados estes dados com as outras caldeiras
apresentadas e no Capítulo 5 serão propostas ações para minimizar essas perdas.
97
GERADOR DE VAPOR:
Tipo: M3P
Modelo: 10G
Ano de fabricação: 2.000
Superfície de vaporização: 191 m²
Produção de vapor: 10.000 kg/h
M.P.T.A.: 11,95 kgf/cm²
Teste hidrostático: 17,93 kgf/cm²
Número de ordem: 12886
O combustível utilizado no processo é o gás natural, tanto para a produção de
vapor, quanto para a própria ignição.
Os três termos do OEE (disponibilidade, desempenho e taxa de qualidade) serão
calculados da mesma maneira que na caldeira HEATMASTER. Porém, os apontamentos
de consumo de água (produção de vapor) são realizados semanalmente. Portanto, o
desempenho, e consequentemente o OEE, serão calculados por semana. Além disto,
foram apresentados casos em que o vapor produzido ficou com pressão abaixo da
desejada no processo (6 kgf/cm²). Abaixo desta pressão o vapor compromete a
decapagem dos arames, na qual é utilizado o vapor. A pressão é medida continuamente e
são extraídos relatórios por turno. Desta forma, a taxa de qualidade será menor do que
100% em alguns casos.
98
FIGURA 44: COMPARAÇÃO SEMANAL DO OEE DA CALDEIRA AALBORG-10G
Na seqüência será analisado o OEE para cada semana, separados nos termos de
disponibilidade, desempenho, qualidade e apresentadas as seis perdas do processo.
99
O primeiro quadro apresenta o tempo de carga (16x(7x24 h)=2.688 h) e os tempo
perdidos (Gap) de disponibilidade (504 h), desempenho (646,46 h)e qualidade(3 h). O
segundo quadro apresenta o resultado em percentual de horas perdidas. Finalmente o
terceiro quadro apresenta as seis grandes perdas do processo, onde a disponibilidade
está representada pelas avarias, o desempenho pela redução de velocidade e a qualidade
por defeitos e retrabalhos. Não foram registradas perdas de início de produção e setup.
Neste caso foram registradas 126,75 horas de microparadas, representadas pela
interrupção da pressão apresentadas no monitoramento on line da pressão de trabalho,
conforme a Figura (45). Porém, esta não causa a interrupção da geração de vapor e sim
da injeção de combustível, afetando portanto a perda de redução de velocidade.
Interrupção da pressão de
trabalho = microparada
100
Produtivo Gap
0,20%
100,00%
3.000,00 90,00% 18,75%
29,60%
80,00% 42,91%
2.500,00 504,00
70,00%
2.000,00 60,00%
646,46
3,00
99,80%
1.500,00 50,00%
2.688,00 81,25%
40,00%
2.184,00 70,40%
1.000,00 57,09%
1.537,54 1.534,54 30,00%
500,00 20,00%
10,00%
0,00
0,00%
Tempo de carga Disponibilidade Desempenho Qualidade
Disponibilidade Desempenho Qualidade OEE
101
Nota-se que a média da disponibilidade das dezesseis semanas avaliadas foi de
81%, significando que há um potencial de aproveitamento de 19% de perdas evitadas
por paradas de manutenção da caldeira. Para o desempenho, a média foi de 70%, ou
seja, 30% de potencial de ganho sobre os 81% medido na disponibilidade. A taxa de
qualidade apresentou uma perda de 0,2%. A média geral do OEE foi de 57%, deixando
um potencial de ganho de 43% no total. Mesmo que não seja garantido um OEE de
100%, pode-se analisar em relação aos níveis esperados pelo JIPM de 85%. Assim, ainda
existiria um potencial de ganho de 28% para atingir os 85%, tido como um valor
consideravelmente alto de OEE.
Da semana 13 até a semana 16 os valores do OEE estiveram bem abaixo das
demais semanas analisadas. Isto se deve ao alto tempo em que a caldeira ficou parada
por manutenção e conseqüentemente diminuindo o valor de disponibilidade.
No próximo tópico deste capítulo serão comparados estes dados com as outras
caldeiras apresentadas e no Capítulo 5 serão propostas ações para minimizar essas
perdas.
Conforme foi estudado neste trabalho, a primeira caldeira analisada, ATA-2, leva
em consideração para o cálculo do OEE apenas o fator de desempenho, sendo a
disponibilidade e qualidade de 100%. A segunda caldeira, HEATMASTER-500HP,
também tem seu fator de qualidade de 100%. Porém, para a última caldeira, AALBORG-
10G, os três fatores são levados em consideração: disponibilidade, desempenho e
qualidade. Desta forma, serão comparados os resultados obtidos nas três caldeiras, de
acordo com essas considerações. Assim, será analisada a relação entre os valores de
disponibilidade obtidos nas caldeiras inseridas em processos produtivos (HEATMASTER
e AALBORG) e o desempenho das três caldeiras. O fator de qualidade aparece apenas na
última caldeira (AALBORG), sendo analisado individualmente.
Sendo assim, é apresentado na Tabela (19) um quadro resumo dos fatores de
disponibilidade, desempenho e qualidade para as três caldeiras com o tempo total
analisado em cada caso.
102
TABELA 19: COMPARATIVO DO OEE PARA AS TRÊS CALDEIRAS ESTUDADAS.
103
TABELA 20: CARACTERÍSTICAS DAS CALDEIRAS ESTUDADAS.
104
Capítulo 5
Este capítulo trata da discussão dos resultados dos dados apresentados nos
capítulos três e quatro. Para isso serão analisadas as perdas apresentadas da eficiência
térmica e do OEE das caldeiras.
A eficiência térmica foi calculada apenas para a caldeira ATA-2, conforme foi
apresentado no capítulo três. A média da eficiência térmica medida foi de 84% ± 2%, ou
seja, 16% ± 2% de perdas de eficiência térmica. Parte dessas perdas advém do projeto
da caldeira. Os gases quentes provenientes da queima do combustível trocam calor com
a água produzindo o vapor. Porém, a energia presente no combustível não é transmitida
totalmente para a água. Desta forma, ainda há energia nos gases em sua descarga pela
chaminé. Assim, existem novos projetos de caldeiras que consideram a construção de
câmaras de água nos espelhos frontal e traseiro da caldeira para que seja aproveitada
melhor a energia presente nos gases, ou seja, nestes casos se conseguem uma eficiência
térmica de projeto maior.
Por outro lado, existem fatores operacionais que determinam a variação da
eficiência térmica, já que as medições mostraram que esta não se mantém constante.
Desta forma, com ações vinculadas à metodologia TPM pretende-se conseguir uma troca
térmica mais eficiente em um mesmo projeto. No capítulo três a amostra 2 apresenta o
maior valor de eficiência térmica (88%), conseguido através da melhor combinação
entre os termos apresentados na Equação (9), onde foi a melhor situação de
aproveitamento do combustível para a produção do vapor.
Nota-se que nos experimentos, quando a chama observada pelo visor da fornalha,
se mantinha constante, a eficiência térmica se apresentava maior, enquanto que, quando
intermitente, se apresentava menor. A constância da chama está diretamente ligada à
105
mistura ar x combustível, portanto a regulagem da mistura é um fator preponderante
para se conseguir níveis maiores de eficiência térmica. A regulagem é feita por empresas
especializadas que, através da combinação de regulagem dos componentes da caldeira,
buscam um melhor aproveitamento do combustível. Além disto, ações como a limpeza
do bico injetor de combustível na fornalha, por exemplo, evita que o combustível não
seja pulverizado adequadamente.
Vale frisar neste momento a importância do tratamento da água de caldeiras que,
além de prevenir que falhas venham a acontecer, também evita que se formem camadas
de resíduos da água sobre os tubos, que com o passar do tempo, acabam por agir como
isolante, tomando forma cerâmica, dificultando a troca térmica entre os gases quentes e
a água, e consequentemente, perdendo eficiência térmica.
5.2. OEE
5.2.1. Disponibilidade
5.2.2. Desempenho
107
válida quando se quer conhecer quanto vapor poderia ser produzido a mais do que foi
realmente, comparando-se com sua capacidade nominal. Diferentemente, o cálculo do
desempenho proposto pela eficiência térmica, mede a quantidade de vapor que seria
produzido a mais com a mesma quantidade de combustível consumido. Quando se quer
maximizar o aproveitamento do combustível consumido para a produção de vapor, é
interessante que o desempenho seja calculado pela eficiência térmica. Porém, quando se
quer conhecer o potencial de ganho na produção de vapor, ou ainda, quando o processo
a que o vapor se destina requer níveis controlados de vazão, é mais apropriado calcular
o desempenho pela vazão mássica de vapor.
Nos dados dos experimentos apresentados no capítulo 4, a média do desempenho
calculado pela eficiência térmica foi de 87%, o que representa uma perda de 0,72 horas
das 5,67 horas totais. Isto significa que, com a mesma quantidade total de combustível
consumido, poderia ter sido produzido 0,72 horas a mais de vapor que, pela capacidade
nominal, daria 486 kg a mais de vapor, sendo o total produzido de 3.343 kg.
No cálculo do desempenho pela vazão de vapor, a média foi de 78%,
representando 1,23 horas de perdas, das 5,67 horas totais. Ou seja, poderia ter siso
produzido 830 kg a mais de vapor neste mesmo tempo.
Assim como foi apresentado anteriormente para as perdas de eficiência térmica,
as perdas de vazão mássica de vapor para a caldeira ATA-2 também foram observadas
quando sua chama não se mantinha constante.
A caldeira Heatmaster-500HP apresentou uma perda de 22% de desempenho. O
maior valor de produtividade registrado foi de 9.875 kg/h, e sua média de 7.221 kg/h
(73%), representando 2.654 kg/h de perda. As perdas estão todas representadas pela
redução de velocidade, não havendo histórico de microparadas. O desempenho foi o
fator de maior perda do OEE desta caldeira. Por outro lado, se comparada a maior
produtividade observada com a capacidade nominal de projeto para a produção de
vapor, de 6.630 kg/h, o valor médio de desempenho ficou acima do proposto pelo
fabricante. Mas não se pode esquecer que sua produção de vapor conseguiu níveis mais
elevados do que este e, sendo assim, o cálculo do desempenho leva em consideração a
máxima produtividade já atingida na prática, para que se possa visualizar o potencial de
ganho para a produção de vapor.
Da mesma forma, o comportamento da caldeira Aalborg-10G foi semelhante à
Heatmaster-500 HP. A maior perda do OEE também foi de desempenho, com 70%,
108
representando 1.234 kg/h de perda, onde a máxima registrada foi de 7.143 kg/h, num
total de 646,46 horas de perda das 16 semanas estudadas. Se comparada à capacidade
de produção de vapor fornecida pelo fabricante (10.000 kg/h), a média de produção de
vapor (5.028 kg/h) fica bem abaixo desta, representando quase 50% de defasagem.
Neste caso, se o desempenho fosse calculado pela capacidade nominal fornecida pelo
fabricante, a perda seria ainda maior.
5.2.3. Qualidade
O único caso em que se registrou essa perda foi na caldeira Aalborg-10G, onde o
gap foi de 0,2% devido à pressão de trabalho estar abaixo daquela exigida pelo processo.
Portanto, as perdas de qualidade são quase desprezíveis se comparada às demais. Esta
perda está muito mais vinculada a uma decisão sobre o dimensionamento do
equipamento em sua compra para atendimento das condições necessárias ao processo a
que se destina o vapor.
109
5.3. Priorização de risco
Para a avaliação das falhas causadoras das perdas de OEE e de eficiência térmica
apresentadas será usada a metodologia FMEA (Failure Modes and Effects Analyzis) que
também ajudará na priorização das ações. Assim, considera-se a função/ finalidade do
FMEA como: “Otimizar o índice de OEE e a eficiência térmica das caldeiras estudadas.” A
partir daí inicia-se pela identificação dos modos de falha, conforme apresentado na
Tabela 21, utilizando de um modelo de formulário padrão para elaboração do FMEA.
111
No próximo capítulo serão propostas ações para minimizar as perdas
apresentadas no FMEA. Essas ações são vinculadas aos pilares do TPM que direcionam
os trabalhos para a maximização da eficiência do equipamento. Assim, o próprio
entendimento das perdas apresentadas, bem como a proposição de ações para
minimizá-las requer ferramentas de qualidade apresentadas na metodologia TPM.
112
Capítulo 6
Neste capítulo serão propostas ações ligadas aos pilares do TPM, aplicadas às
caldeiras estudadas, para a redução das perdas observadas do OEE e de eficiência
térmica. Para isto, serão tratadas as causas dos modos de falha do FMEA apresentado na
Tabela 21, buscando identificar e atacar diretamente as causas raízes dos problemas que
geram tais perdas.
Desta forma, este capítulo objetiva identificar os pilares que devem ser
trabalhados para se conseguir níveis satisfatórios de OEE e eficiência térmica e
implantá-los num curto espaço de tempo com ações direcionadas aos pontos de maiores
riscos.
De acordo com as perdas observadas e a análise dos modos de falha são
relacionados os pilares do TPM às perdas do OEE e de eficiência térmica na Tabela 22,
direcionado ao tratamento de suas causas.
113
6.1. Melhoria focalizada
Este pilar, como apresentada na Tabela 22, tem suma importância no tratamento
das perdas de avarias, através de planos de manutenção consistentes e uma gestão de
manutenção que garanta a confiabilidade do equipamento. No capítulo 5 foram
analisadas as falhas da caldeira Heatmaster-500HP, onde foram observadas várias
manutenções corretivas de vazamento de água, e na Aalborg-10G, a falha de
planejamento na parada da caldeira para a manutenção preventiva realizada pela
assistência técnica do fabricante. O setor de Manutenção deve se especializar em
técnicas mais modernas de atuação nos equipamentos e formas eficazes de gestão deste
processo.
114
para a limpeza do bico injetor de combustível na fornalha, considerando que esta
atividade seja uma regulagem, uma vez que à medida que o bico fica sujo, a caldeira se
desregula. Assim, apesar de gerar uma perda por setup (e talvez de início de produção
provocado pelo setup) poderiam ser evitadas perdas maiores de eficiência térmica e
redução de velocidade.
Este pilar sustenta todos os demais no que diz respeito aos conhecimentos,
habilidades e atitudes necessárias à aplicação das atividades contempladas nos pilares
do TPM. Para isto, é necessário o uso de ferramentas de gestão que auxiliem na
identificação da necessidade de treinamentos para os funcionários e a promoção de
nivelamento do conhecimento necessário à função. Portanto, para todas as perdas
apresentadas na Tabela 22 é proposta a utilização deste pilar.
No Brasil, a baixa capacitação da mão-de-obra é um desafio a ser enfrentado na
implantação do TPM. O pilar de educação e treinamento tem suma importância na
formação e sustentação das competências necessárias a cada função da mão-de-obra
relacionada ao processo.
Apesar dos outros pilares ter sua importância na implantação do TPM como um
todo, o foco deste trabalho é a identificação das ações prioritárias para sua implantação
rápida, buscando otimizar os níveis de OEE e eficiência térmica das caldeiras
flamotubulares. Desta forma, implanta-se apenas os pilares apresentados neste capítulo,
para conseguir a redução das perdas apresentadas neste trabalho de forma rápida e
eficaz.
116
Capítulo 7
Conclusão
117
para manutenção corretiva e preventiva e perdas de desempenho, ligadas ao
desequilíbrio da mistura ar x combustível para a produção de vapor.
Para minimizar as perdas apresentadas foi realizado um FMEA para identificar
suas causas e priorizá-las. A partir daí, foram propostas ações vinculadas à metodologia
TPM, identificando a associação das perdas de OEE e de eficiência térmica com os pilares
nos quais farão o tratamento das mesmas.
Em várias empresas a implantação do TPM não chega ao seu final devido ao
enorme tempo necessário para a aplicação de cada pilar. Desta forma, este trabalho
propõe primeiramente o estudo da situação atual para que sejam priorizados os pilares
realmente importantes para a redução das perdas levantadas. Assim, a metodologia TPM
se mostra atrativa por sua rápida aplicação com ações direcionadas à otimização do
OEE.
Por fim, este trabalho pretende contribuir para os estudos relativos ao TPM, OEE,
eficiência térmica e caldeiras flamotubulares, além de propor ações para a redução das
perdas de forma rápida e eficaz para as caldeiras estudadas em particular e para
caldeiras flamotubulares em geral. Esta dissertação também mostra a extrema
importância do estudo de perdas relacionadas à eficiência térmica e à eficiência de
processo em caldeiras flamotubulares e a busca por melhores resultados, uma vez que é
grande seu potencial de ganho. Com isso, novas propostas de trabalho poderão ser
exploradas através da proposição de ações vinculadas ao TPM, na busca por maiores
índices de OEE e de eficiência energética de equipamentos industriais em geral.
118
Apêndice A
119
120
Apêndice B
121
35
y = 1,9933x + 11,344
30
25
20
°C
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
122
Apêndice C
123
124
125
126
Apêndice D
HEATMASTER 500 HP
Vazão mássica de Disponibilidade
Data Turno Paradas (hs) Desempenho (%) Qualidade (%) OEE (%)
água (kg/h) (%)
04/01/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
04/01/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
04/01/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
05/01/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
05/01/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
05/01/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
06/01/2010 A 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
06/01/2010 B 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
06/01/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
07/01/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
07/01/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
07/01/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
08/01/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
08/01/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
08/01/2010 C 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
09/01/2010 A 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
09/01/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
09/01/2010 C 7167 2 75,00% 72,57% 100,00% 54,43%
10/01/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
10/01/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
10/01/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
11/01/2010 A 7200 5,5 31,25% 72,91% 100,00% 22,78%
11/01/2010 B 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
11/01/2010 C 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
12/01/2010 A 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
12/01/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
12/01/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
13/01/2010 A 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
13/01/2010 B 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
13/01/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
14/01/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
14/01/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
14/01/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
15/01/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
15/01/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
15/01/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
16/01/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
16/01/2010 B 7167 2 75,00% 72,57% 100,00% 54,43%
16/01/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
17/01/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
17/01/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
17/01/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
18/01/2010 A 7250 4 50,00% 73,42% 100,00% 36,71%
18/01/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
18/01/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
127
19/01/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
19/01/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
19/01/2010 C 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
20/01/2010 A 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
20/01/2010 B 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
20/01/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
21/01/2010 A 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
21/01/2010 B 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
21/01/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
22/01/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
22/01/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
22/01/2010 C 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
23/01/2010 A 8375 100,00% 84,81% 100,00% 84,81%
23/01/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
23/01/2010 C 8625 100,00% 87,34% 100,00% 87,34%
24/01/2010 A 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
24/01/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
24/01/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
25/01/2010 A 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
25/01/2010 B 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
25/01/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
26/01/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
26/01/2010 B 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
26/01/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
27/01/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
27/01/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
27/01/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
28/01/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
28/01/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
28/01/2010 C 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
29/01/2010 A 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
29/01/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
29/01/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
30/01/2010 A 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
30/01/2010 B 6429 1 87,50% 65,10% 100,00% 56,96%
30/01/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
31/01/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
31/01/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
31/01/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
Média e soma 5529 110,5 83,56% 72,32% 100,00% 60,43%
Desvio padrão 3032 - 35,72% 4,88% 0,00% 26,23%
Valor Máximo 8625 - 100,00% 87,34% 100,00% 87,34%
01/02/2010 A 6429 1 87,50% 65,10% 100,00% 56,96%
01/02/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
01/02/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
02/02/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
02/02/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
02/02/2010 C 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
03/02/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
03/02/2010 B 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
03/02/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
04/02/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
04/02/2010 B 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
04/02/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
05/02/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
05/02/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
05/02/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
06/02/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
06/02/2010 B 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
06/02/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
07/02/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
07/02/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
07/02/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
128
08/02/2010 A 6308 1,5 81,25% 63,88% 100,00% 51,90%
08/02/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
08/02/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
09/02/2010 A 6125 100,00% 62,03% 100,00% 62,03%
09/02/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
09/02/2010 C 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
10/02/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
10/02/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
10/02/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
11/02/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
11/02/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
11/02/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
12/02/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
12/02/2010 B 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
12/02/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
13/02/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
13/02/2010 B 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
13/02/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
14/02/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
14/02/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
14/02/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
15/02/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
15/02/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
15/02/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
16/02/2010 A 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
16/02/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
16/02/2010 C 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
17/02/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
17/02/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
17/02/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
18/02/2010 A 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
18/02/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
18/02/2010 C 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
19/02/2010 A 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
19/02/2010 B 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
19/02/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
20/02/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
20/02/2010 B 6125 100,00% 62,03% 100,00% 62,03%
20/02/2010 C 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
21/02/2010 A 6000 100,00% 60,76% 100,00% 60,76%
21/02/2010 B 6000 100,00% 60,76% 100,00% 60,76%
21/02/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
22/02/2010 A 6333 2 75,00% 64,14% 100,00% 48,10%
22/02/2010 B 6000 100,00% 60,76% 100,00% 60,76%
22/02/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
23/02/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
23/02/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
23/02/2010 C 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
24/02/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
24/02/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
24/02/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
25/02/2010 A 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
25/02/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
25/02/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
26/02/2010 A 6125 100,00% 62,03% 100,00% 62,03%
26/02/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
26/02/2010 C 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
27/02/2010 A 5750 100,00% 58,23% 100,00% 58,23%
27/02/2010 B 6364 2,5 68,75% 64,44% 100,00% 44,30%
27/02/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
28/02/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
28/02/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
28/02/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
129
Média e soma 5761 111,0 83,48% 69,02% 100,00% 57,67%
Desvio padrão 2521 - 36,27% 5,01% 0,00% 25,57%
Valor Máximo 8000 - 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
01/03/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
01/03/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
01/03/2010 C 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
02/03/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
02/03/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
02/03/2010 C 6000 100,00% 60,76% 100,00% 60,76%
03/03/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
03/03/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
03/03/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
04/03/2010 A 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
04/03/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
04/03/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
05/03/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
05/03/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
05/03/2010 C 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
06/03/2010 A 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
06/03/2010 B 6500 2 75,00% 65,82% 100,00% 49,37%
06/03/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
07/03/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
07/03/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
07/03/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
08/03/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
08/03/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
08/03/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
09/03/2010 A 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
09/03/2010 B 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
09/03/2010 C 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
10/03/2010 A 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
10/03/2010 B 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
10/03/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
11/03/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
11/03/2010 B 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
11/03/2010 C 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
12/03/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
12/03/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
12/03/2010 C 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
13/03/2010 A 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
13/03/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
13/03/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
14/03/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
14/03/2010 B 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
14/03/2010 C 3375 100,00% 34,18% 100,00% 34,18%
15/03/2010 A 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
15/03/2010 B 5875 100,00% 59,49% 100,00% 59,49%
15/03/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
16/03/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
16/03/2010 B 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
16/03/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
17/03/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
17/03/2010 B 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
17/03/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
18/03/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
18/03/2010 B 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
18/03/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
19/03/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
19/03/2010 B 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
19/03/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
20/03/2010 A 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
20/03/2010 B 8750 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
20/03/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
130
21/03/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
21/03/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
21/03/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
22/03/2010 A 6833 2 75,00% 69,20% 100,00% 51,90%
22/03/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
22/03/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
23/03/2010 A 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
23/03/2010 B 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
23/03/2010 C 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
24/03/2010 A 8625 100,00% 87,34% 100,00% 87,34%
24/03/2010 B 8750 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
24/03/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
25/03/2010 A 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
25/03/2010 B 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
25/03/2010 C 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
26/03/2010 A 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
26/03/2010 B 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
26/03/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
27/03/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
27/03/2010 B 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
27/03/2010 C 8375 100,00% 84,81% 100,00% 84,81%
28/03/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
28/03/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
28/03/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
29/03/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
29/03/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
29/03/2010 C 3500 100,00% 35,44% 100,00% 35,44%
30/03/2010 A 4750 100,00% 48,10% 100,00% 48,10%
30/03/2010 B 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
30/03/2010 C 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
31/03/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
31/03/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
31/03/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
Média e soma 6419 76,0 89,78% 71,97% 100,00% 64,64%
Desvio padrão 2283 - 29,77% 9,22% 0,00% 23,21%
Valor Máximo 8750 - 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
01/04/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
01/04/2010 B 7600 3 62,50% 76,96% 100,00% 48,10%
01/04/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
02/04/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
02/04/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
02/04/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
03/04/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
03/04/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
03/04/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
04/04/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
04/04/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
04/04/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
05/04/2010 A 7833 2 75,00% 79,32% 100,00% 59,49%
05/04/2010 B 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
05/04/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
06/04/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
06/04/2010 B 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
06/04/2010 C 6000 100,00% 60,76% 100,00% 60,76%
07/04/2010 A 5500 100,00% 55,70% 100,00% 55,70%
07/04/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
07/04/2010 C 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
08/04/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
08/04/2010 B 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
08/04/2010 C 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
09/04/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
09/04/2010 B 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
09/04/2010 C 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
131
10/04/2010 A 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
10/04/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
10/04/2010 C 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
11/04/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
11/04/2010 B 7000 4 50,00% 70,89% 100,00% 35,44%
11/04/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
12/04/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
12/04/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
12/04/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
13/04/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
13/04/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
13/04/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
14/04/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
14/04/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
14/04/2010 C 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
15/04/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
15/04/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
15/04/2010 C 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
16/04/2010 A 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
16/04/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
16/04/2010 C 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
17/04/2010 A 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
17/04/2010 B 6667 2 75,00% 67,51% 100,00% 50,63%
17/04/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
18/04/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
18/04/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
18/04/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
19/04/2010 A 8750 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
19/04/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
19/04/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
20/04/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
20/04/2010 B 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
20/04/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
21/04/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
21/04/2010 B 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
21/04/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
22/04/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
22/04/2010 B 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
22/04/2010 C 6125 100,00% 62,03% 100,00% 62,03%
23/04/2010 A 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
23/04/2010 B 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
23/04/2010 C 5875 100,00% 59,49% 100,00% 59,49%
24/04/2010 A 6125 100,00% 62,03% 100,00% 62,03%
24/04/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
24/04/2010 C 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
25/04/2010 A 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
25/04/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
25/04/2010 C 5500 100,00% 55,70% 100,00% 55,70%
26/04/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
26/04/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
26/04/2010 C 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
27/04/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
27/04/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
27/04/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
28/04/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
28/04/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
28/04/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
29/04/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
29/04/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
29/04/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
30/04/2010 A 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
30/04/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
30/04/2010 C 6000 100,00% 60,76% 100,00% 60,76%
132
Média e soma 5755 131,0 81,81% 69,94% 100,00% 57,16%
Desvio padrão 2645 - 37,53% 6,07% 0,00% 26,69%
Valor Máximo 8750 - 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
01/05/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
01/05/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
01/05/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
02/05/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
02/05/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
02/05/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
03/05/2010 A 7000 6 25,00% 70,89% 100,00% 17,72%
03/05/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
03/05/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
04/05/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
04/05/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
04/05/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
05/05/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
05/05/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
05/05/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
06/05/2010 A 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
06/05/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
06/05/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
07/05/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
07/05/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
07/05/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
08/05/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
08/05/2010 B 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
08/05/2010 C 7500 2 75,00% 75,95% 100,00% 56,96%
09/05/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
09/05/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
09/05/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
10/05/2010 A 7286 1 87,50% 73,78% 100,00% 64,56%
10/05/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
10/05/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
11/05/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
11/05/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
11/05/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
12/05/2010 A 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
12/05/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
12/05/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
13/05/2010 A 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
13/05/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
13/05/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
14/05/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
14/05/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
14/05/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
15/05/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
15/05/2010 B 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
15/05/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
16/05/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
16/05/2010 B 7750 4 50,00% 78,48% 100,00% 39,24%
16/05/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
17/05/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
17/05/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
17/05/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
18/05/2010 A 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
18/05/2010 B 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
18/05/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
19/05/2010 A 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
19/05/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
19/05/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
20/05/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
20/05/2010 B 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
20/05/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
133
21/05/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
21/05/2010 B 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
21/05/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
22/05/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
22/05/2010 B 6125 100,00% 62,03% 100,00% 62,03%
22/05/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
23/05/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
23/05/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
23/05/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
24/05/2010 A 6714 1 87,50% 67,99% 100,00% 59,49%
24/05/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
24/05/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
25/05/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
25/05/2010 B 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
25/05/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
26/05/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
26/05/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
26/05/2010 C 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
27/05/2010 A 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
27/05/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
27/05/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
28/05/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
28/05/2010 B 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
28/05/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
29/05/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
29/05/2010 B 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
29/05/2010 C 6125 100,00% 62,03% 100,00% 62,03%
30/05/2010 A 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
30/05/2010 B 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
30/05/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
31/05/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
31/05/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
31/05/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
Média e soma 5978 134,0 81,99% 72,18% 100,00% 59,15%
Desvio padrão 2664 - 37,43% 4,24% 0,00% 27,22%
Valor Máximo 8250 - 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
01/06/2010 A 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
01/06/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
01/06/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
02/06/2010 A 6250 100,00% 63,29% 100,00% 63,29%
02/06/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
02/06/2010 C 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
03/06/2010 A 6000 100,00% 60,76% 100,00% 60,76%
03/06/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
03/06/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
04/06/2010 A 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
04/06/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
04/06/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
05/06/2010 A 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
05/06/2010 B 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
05/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
06/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
06/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
06/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
07/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
07/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
07/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
08/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
08/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
08/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
09/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
09/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
09/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
134
10/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
10/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
10/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
11/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
11/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
11/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
12/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
12/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
12/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
13/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
13/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
13/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
14/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
14/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
14/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
15/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
15/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
15/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
16/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
16/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
16/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
17/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
17/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
17/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
18/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
18/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
18/06/2010 C 6500 2 75,00% 65,82% 100,00% 49,37%
19/06/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
19/06/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
19/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
20/06/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
20/06/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
20/06/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
21/06/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
21/06/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
21/06/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
22/06/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
22/06/2010 B 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
22/06/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
23/06/2010 A 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
23/06/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
23/06/2010 C 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
24/06/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
24/06/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
24/06/2010 C 8750 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
25/06/2010 A 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
25/06/2010 B 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
25/06/2010 C 8375 100,00% 84,81% 100,00% 84,81%
26/06/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
26/06/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
26/06/2010 C 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
27/06/2010 A 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
27/06/2010 B 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
27/06/2010 C 9375 100,00% 94,94% 100,00% 94,94%
28/06/2010 A 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
28/06/2010 B 8625 100,00% 87,34% 100,00% 87,34%
28/06/2010 C 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
29/06/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
29/06/2010 B 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
29/06/2010 C 8625 100,00% 87,34% 100,00% 87,34%
30/06/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
30/06/2010 B 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
30/06/2010 C 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
135
Média e soma 3849 346,0 51,94% 74,63% 100,00% 38,79%
Desvio padrão 3748 - 50,03% 8,26% 0,00% 37,86%
Valor Máximo 9375 - 100,00% 94,94% 100,00% 94,94%
01/07/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
01/07/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
01/07/2010 C 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
02/07/2010 A 7571 1 87,50% 76,67% 100,00% 67,09%
02/07/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
02/07/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
03/07/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
03/07/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
03/07/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
04/07/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
04/07/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
04/07/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
05/07/2010 A 8625 100,00% 87,34% 100,00% 87,34%
05/07/2010 B 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
05/07/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
06/07/2010 A 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
06/07/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
06/07/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
07/07/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
07/07/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
07/07/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
08/07/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
08/07/2010 B 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
08/07/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
09/07/2010 A 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
09/07/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
09/07/2010 C 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
10/07/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
10/07/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
10/07/2010 C 8750 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
11/07/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
11/07/2010 B 6800 3 62,50% 68,86% 100,00% 43,04%
11/07/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
12/07/2010 A 6125 100,00% 62,03% 100,00% 62,03%
12/07/2010 B 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
12/07/2010 C 8750 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
13/07/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
13/07/2010 B 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
13/07/2010 C 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
14/07/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
14/07/2010 B 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
14/07/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
15/07/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
15/07/2010 B 8625 100,00% 87,34% 100,00% 87,34%
15/07/2010 C 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
16/07/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
16/07/2010 B 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
16/07/2010 C 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
17/07/2010 A 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
17/07/2010 B 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
17/07/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
18/07/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
18/07/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
18/07/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
19/07/2010 A 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
19/07/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
19/07/2010 C 8375 100,00% 84,81% 100,00% 84,81%
20/07/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
20/07/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
20/07/2010 C 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
136
21/07/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
21/07/2010 B 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
21/07/2010 C 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
22/07/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
22/07/2010 B 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
22/07/2010 C 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
23/07/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
23/07/2010 B 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
23/07/2010 C 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
24/07/2010 A 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
24/07/2010 B 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
24/07/2010 C 8625 100,00% 87,34% 100,00% 87,34%
25/07/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
25/07/2010 B 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
25/07/2010 C 9125 100,00% 92,41% 100,00% 92,41%
26/07/2010 A 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
26/07/2010 B 8750 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
26/07/2010 C 9125 100,00% 92,41% 100,00% 92,41%
27/07/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
27/07/2010 B 8375 100,00% 84,81% 100,00% 84,81%
27/07/2010 C 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
28/07/2010 A 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
28/07/2010 B 8750 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
28/07/2010 C 8750 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
29/07/2010 A 9375 100,00% 94,94% 100,00% 94,94%
29/07/2010 B 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
29/07/2010 C 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
30/07/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
30/07/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
30/07/2010 C 8375 100,00% 84,81% 100,00% 84,81%
31/07/2010 A 8375 100,00% 84,81% 100,00% 84,81%
31/07/2010 B 8875 100,00% 89,87% 100,00% 89,87%
31/07/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
Média e soma 6673 116,0 84,41% 79,55% 100,00% 67,20%
Desvio padrão 2889 - 35,96% 6,69% 0,00% 29,35%
Valor Máximo 9375 - 100,00% 94,94% 100,00% 94,94%
01/08/2010 A 0 8 0,00% 0,00% 100,00% 0,00%
01/08/2010 B 0 8 0,00% 0,00% 100,00% 0,00%
01/08/2010 C 0 8 0,00% 0,00% 100,00% 0,00%
02/08/2010 A 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
02/08/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
02/08/2010 C 9500 100,00% 96,20% 100,00% 96,20%
03/08/2010 A 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
03/08/2010 B 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
03/08/2010 C 9500 100,00% 96,20% 100,00% 96,20%
04/08/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
04/08/2010 B 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
04/08/2010 C 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
05/08/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
05/08/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
05/08/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
06/08/2010 A 8875 100,00% 89,87% 100,00% 89,87%
06/08/2010 B 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
06/08/2010 C 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
07/08/2010 A 9375 100,00% 94,94% 100,00% 94,94%
07/08/2010 B 7429 1 87,50% 75,23% 100,00% 65,82%
07/08/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
08/08/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
08/08/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
08/08/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
09/08/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
09/08/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
09/08/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
137
10/08/2010 A 8875 100,00% 89,87% 100,00% 89,87%
10/08/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
10/08/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
11/08/2010 A 9750 100,00% 98,73% 100,00% 98,73%
11/08/2010 B 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
11/08/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
12/08/2010 A 9250 100,00% 93,67% 100,00% 93,67%
12/08/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
12/08/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
13/08/2010 A 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
13/08/2010 B 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
13/08/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
14/08/2010 A 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
14/08/2010 B 7667 2 75,00% 77,64% 100,00% 58,23%
14/08/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
15/08/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
15/08/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
15/08/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
16/08/2010 A 8625 100,00% 87,34% 100,00% 87,34%
16/08/2010 B 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
16/08/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
17/08/2010 A 9875 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
17/08/2010 B 8875 100,00% 89,87% 100,00% 89,87%
17/08/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
18/08/2010 A 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
18/08/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
18/08/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
19/08/2010 A 8375 100,00% 84,81% 100,00% 84,81%
19/08/2010 B 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
19/08/2010 C 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
20/08/2010 A 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
20/08/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
20/08/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
21/08/2010 A 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
21/08/2010 B 6833 2 75,00% 69,20% 100,00% 51,90%
21/08/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
22/08/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
22/08/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
22/08/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
23/08/2010 A 8625 100,00% 87,34% 100,00% 87,34%
23/08/2010 B 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
23/08/2010 C 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
24/08/2010 A 8500 100,00% 86,08% 100,00% 86,08%
24/08/2010 B 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
24/08/2010 C 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
25/08/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
25/08/2010 B 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
25/08/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
26/08/2010 A 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
26/08/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
26/08/2010 C 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
27/08/2010 A 5750 100,00% 58,23% 100,00% 58,23%
27/08/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
27/08/2010 C 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
28/08/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
28/08/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
28/08/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
29/08/2010 A 5875 100,00% 59,49% 100,00% 59,49%
29/08/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
29/08/2010 C 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
30/08/2010 A 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
30/08/2010 B 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
30/08/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
138
31/08/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
31/08/2010 B 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
31/08/2010 C 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
Média e soma 6445 125,0 83,20% 74,94% 100,00% 64,77%
Desvio padrão 2946 - 36,88% 17,03% 0,00% 29,83%
Valor Máximo 9875 - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
01/09/2010 A 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
01/09/2010 B 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
01/09/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
02/09/2010 A 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
02/09/2010 B 7500 100,00% 75,95% 100,00% 75,95%
02/09/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
03/09/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
03/09/2010 B 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
03/09/2010 C 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
04/09/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
04/09/2010 B 7857 1 87,50% 79,57% 100,00% 69,62%
04/09/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
05/09/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
05/09/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
05/09/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
06/09/2010 A 9000 100,00% 91,14% 100,00% 91,14%
06/09/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
06/09/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
07/09/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
07/09/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
07/09/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
08/09/2010 A 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
08/09/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
08/09/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
09/09/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
09/09/2010 B 9375 100,00% 94,94% 100,00% 94,94%
09/09/2010 C 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
10/09/2010 A 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
10/09/2010 B 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
10/09/2010 C 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
11/09/2010 A 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
11/09/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
11/09/2010 C 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
12/09/2010 A 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
12/09/2010 B 6750 4 50,00% 68,35% 100,00% 34,18%
12/09/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
13/09/2010 A 7000 2 75,00% 70,89% 100,00% 53,16%
13/09/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
13/09/2010 C 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
14/09/2010 A 8750 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
14/09/2010 B 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
14/09/2010 C 7625 100,00% 77,22% 100,00% 77,22%
15/09/2010 A 8250 100,00% 83,54% 100,00% 83,54%
15/09/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
15/09/2010 C 7750 100,00% 78,48% 100,00% 78,48%
16/09/2010 A 8875 100,00% 89,87% 100,00% 89,87%
16/09/2010 B 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
16/09/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
17/09/2010 A 6000 100,00% 60,76% 100,00% 60,76%
17/09/2010 B 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
17/09/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
18/09/2010 A 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
18/09/2010 B 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
18/09/2010 C 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
19/09/2010 A 6000 100,00% 60,76% 100,00% 60,76%
19/09/2010 B 6800 5,5 31,25% 68,86% 100,00% 21,52%
19/09/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
139
20/09/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
20/09/2010 B 0 8 0,00% 0,00%
20/09/2010 C 0 8 0,00% 0,00%
21/09/2010 A 0 8 0,00% 0,00%
21/09/2010 B 6667 2 75,00% 67,51% 100,00% 50,63%
21/09/2010 C 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
22/09/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
22/09/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
22/09/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
23/09/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
23/09/2010 B 6125 100,00% 62,03% 100,00% 62,03%
23/09/2010 C 7125 100,00% 72,15% 100,00% 72,15%
24/09/2010 A 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
24/09/2010 B 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
24/09/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
25/09/2010 A 5625 100,00% 56,96% 100,00% 56,96%
25/09/2010 B 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
25/09/2010 C 6375 100,00% 64,56% 100,00% 64,56%
26/09/2010 A 6500 100,00% 65,82% 100,00% 65,82%
26/09/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
26/09/2010 C 6125 100,00% 62,03% 100,00% 62,03%
27/09/2010 A 7250 100,00% 73,42% 100,00% 73,42%
27/09/2010 B 6625 100,00% 67,09% 100,00% 67,09%
27/09/2010 C 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
28/09/2010 A 7375 100,00% 74,68% 100,00% 74,68%
28/09/2010 B 6875 100,00% 69,62% 100,00% 69,62%
28/09/2010 C 8125 100,00% 82,28% 100,00% 82,28%
29/09/2010 A 7875 100,00% 79,75% 100,00% 79,75%
29/09/2010 B 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
29/09/2010 C 7000 100,00% 70,89% 100,00% 70,89%
30/09/2010 A 8750 100,00% 88,61% 100,00% 88,61%
30/09/2010 B 8000 100,00% 81,01% 100,00% 81,01%
30/09/2010 C 6750 100,00% 68,35% 100,00% 68,35%
Média e soma 6452 94,5 86,88% 73,51% 100,00% 63,94%
Desvio padrão 2395 - 32,35% 7,40% 0,00% 24,90%
Valor Máximo 9375 - 100,00% 94,94% 100,00% 94,94%
140
Apêndice E
Semana Data Breakdown (h) Consumo de água Tempo perdido (h) Disponibilidade (%) Desempenho (%) Qualidade (%) OEE (%)/dia OEE (%)/semana
141
13/06/2010 0 0 100,0% 74,3% 100,0% 74,3%
14/06/2010 0 0 100,0% 74,3% 100,0% 74,3%
15/06/2010 0 0 100,0% 74,3% 100,0% 74,3%
8 16/06/2010 0 891 0 100,0% 74,3% 100,0% 74,3% 74,3%
17/06/2010 0 0 100,0% 74,3% 100,0% 74,3%
18/06/2010 0 0 100,0% 74,3% 100,0% 74,3%
19/06/2010 0 0 100,0% 74,3% 100,0% 74,3%
20/06/2010 0 0 100,0% 57,0% 100,0% 57,0%
21/06/2010 0 0 100,0% 57,0% 100,0% 57,0%
22/06/2010 0 0 100,0% 57,0% 100,0% 57,0%
9 23/06/2010 0 684 0 100,0% 57,0% 100,0% 57,0% 57,0%
24/06/2010 0 0 100,0% 57,0% 100,0% 57,0%
25/06/2010 0 0 100,0% 57,0% 100,0% 57,0%
26/06/2010 0 0 100,0% 57,0% 100,0% 57,0%
27/06/2010 0 0 100,0% 77,8% 100,0% 77,8%
28/06/2010 0 0 100,0% 77,8% 100,0% 77,8%
29/06/2010 0 0 100,0% 77,8% 100,0% 77,8%
10 30/06/2010 0 934 0 100,0% 77,8% 100,0% 77,8% 77,7%
01/07/2010 0 0 100,0% 77,8% 100,0% 77,8%
02/07/2010 0 0,25 100,0% 77,8% 99,0% 77,0%
03/07/2010 0 0 100,0% 77,8% 100,0% 77,8%
04/07/2010 0 0 100,0% 70,7% 100,0% 70,7%
05/07/2010 0 0 100,0% 70,7% 100,0% 70,7%
06/07/2010 0 0 100,0% 70,7% 100,0% 70,7%
11 07/07/2010 0 848 0 100,0% 70,7% 100,0% 70,7% 70,7%
08/07/2010 0 0 100,0% 70,7% 100,0% 70,7%
09/07/2010 0 0 100,0% 70,7% 100,0% 70,7%
10/07/2010 0 0 100,0% 70,7% 100,0% 70,7%
11/07/2010 0 0 100,0% 67,0% 100,0% 67,0%
12/07/2010 0 0 100,0% 67,0% 100,0% 67,0%
13/07/2010 0 0 100,0% 67,0% 100,0% 67,0%
12 14/07/2010 0 804 0 100,0% 67,0% 100,0% 67,0% 67,0%
15/07/2010 0 0 100,0% 67,0% 100,0% 67,0%
16/07/2010 0 0 100,0% 67,0% 100,0% 67,0%
17/07/2010 0 0 100,0% 67,0% 100,0% 67,0%
18/07/2010 0 0 100,0% 77,4% 100,0% 77,4%
19/07/2010 0 0 100,0% 77,4% 100,0% 77,4%
20/07/2010 24 0,25 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
13 21/07/2010 24 929 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 22,1%
22/07/2010 24 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
23/07/2010 24 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
24/07/2010 24 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
25/07/2010 24 0,5 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
26/07/2010 24 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
27/07/2010 8 0 66,7% 50,0% 100,0% 33,3%
14 28/07/2010 16 600 0 33,3% 50,0% 100,0% 16,7% 7,1%
29/07/2010 24 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
30/07/2010 24 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
31/07/2010 24 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
01/08/2010 24 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
02/08/2010 24 1 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
03/08/2010 24 0,25 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
15 04/08/2010 24 942 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 26,2%
05/08/2010 16 0 33,3% 78,5% 100,0% 26,2%
06/08/2010 0 0 100,0% 78,5% 100,0% 78,5%
07/08/2010 0 0 100,0% 78,5% 100,0% 78,5%
08/08/2010 0 0 100,0% 57,0% 100,0% 57,0%
09/08/2010 16 0 33,3% 57,0% 100,0% 19,0%
10/08/2010 24 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
16 11/08/2010 24 684 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 27,1%
12/08/2010 8 0 66,7% 57,0% 100,0% 38,0%
13/08/2010 0 0 100,0% 57,0% 100,0% 57,0%
14/08/2010 16 0 33,3% 57,0% 100,0% 19,0%
142
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