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Manual de Atendimento A Emergencias COMPLETO
Manual de Atendimento A Emergencias COMPLETO
10/02/2007 01 10/05/2018 1
Sumário
10/02/2007 01 10/05/2018 2
Sumário
SUMÁRIO
1. Conceituação
2. Características dos Produtos
3. Diretrizes para contratação de empresas
4. Agentes do processo
5. Processo de notificação e comunicação
6. Legislação e referências normativas
7. Classificação de área de risco
8. Diretrizes para planos de atendimento à emergências
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Conceituação
CRITÉRIOS DE REFERÊNCIA
1. Administração e Organização
1.1. Conformidade
1.2. Gerenciamento de Risco
1.3. Manual de Operações
1.4. Informações do Terminal e Regulamentações do Porto
1.5. Segurança Patrimonial / Proteção
1.6. Dimensionamento de Pessoal
1.7. Qualificação e Treinamento de Tripulação
1.8. Verificação de Aprovação de Embarcação
1.9. Critérios de Compatibilidade de Berços de Atracação
1.10. Documentação
2. Operações Portuárias
2.1 Comunicações de Pré-Chegada
2.2 Batimetrias
2.3 Auxílio à Navegação e Praticagem
2.4 Rebocadores e Embarcações de Apoio
2.5 Operações Simultâneas / Contrabordo
2.6 Operações de Carga e Descarga com Influência de Maré
3. Layout do Terminal / Considerações Físicas
3.1 Equipamentos Elétricos
3.2 Defensas
3.3 Equipamentos de Guindar
3.4 Iluminação
3.5 Isolamento Elétrico Bordo/ Terra
3.6 Layout e Design do Terminal
4. Interface Bordo / Terra
4.1 Amarrações
4.2 Acesso Bordo / Terra
4.3 Troca de Informações antes da Transferência de Carga entre Bordo e Terra
4.4 Comunicações Operacionais (enquanto atracado)
5. Transferência de Carga
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Conceituação
1. INTRODUÇÃO
Uma ampla variedade de atividades operacionais é realizada no segmento de distribuição e revenda de combustíveis
derivados de petróleo, etanol e biocombustíveis, e muitas destas atividades têm potencial para causar degradação do
meio ambiente ou ameaçar a segurança e a saúde pública (da comunidade) através da liberação de materiais tóxicos,
perigosos ou poluentes.
Reconhecendo este fato, as empresas Associadas do Sindicom têm desenvolvido através de Sistemas de Gestão
Integrada da Segurança, Saúde e Meio Ambiente uma série de abordagens preventivas para tratar com estas
liberações indesejadas e não autorizadas adotando os mais elevados padrões operacionais e de engenharia que
possam garantir o desenvolvimento de suas atividades, sem causar impactos à segurança, a saúde da comunidade e
ao meio ambiente.
Entretanto, no que pese a adoção de medidas preventivas, existe a possibilidade de acidentes acontecerem e, para
esta eventualidade, há a necessidade de estarem implementados mecanismos eficientes de resposta rápida e
eficiente que possibilitem a minimização das conseqüências destes eventos.
Dentro desta visão de uma resposta rápida e eficiente às situações de emergência que possam vir a ocorrer, este
Manual se propõe a estabelecer diretrizes ou referências técnicas para o atendimento a emergências ambientais
envolvendo Postos Revendedores, Postos de Abastecimento e o transporte rodoviário de combustíveis derivados de
petróleo, etanol e biocombustívies e lubrificantes, a serem utilizadas pelas empresas Associadas do Sindicom no
desenvolvimento de seus próprios mecanismos de resposta.
Este Manual não se propõe a substituir Planos de Atendimento a Emergências que devem ser desenvolvidos,
comunicados e treinados por cada agente do segmento de distribuição de derivados de petróleo, etanol e
biocombustíveis, ou a estabelecer os procedimentos operacionais de resposta a emergências ambientais.
Este Manual também não pretende esgotar todas as possibilidades de acidentes ambientais nem as suas respectivas
ações de resposta.
É intenção que este Manual seja constantemente atualizado a partir da experiência adquirida em incidentes
relevantes reportados não sendo estes necessariamente no âmbito das Associadas do Sindicom.
2. ESCOPO
Este Manual se propõe a estabelecer diretrizes ou referências técnicas para o atendimento a emergências ambientais
em Postos Revendedores, Postos de Abastecimento e no transporte rodoviário de combustíveis derivados de petróleo
e biocombustíveis e lubrificantes, não abrangendo outras atividades ou ações posteriores ao encerramento da
emergência.
3. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Com o objetivo de facilitar o entendimento alguns termos estão aqui definidos de forma que haja uma interpretação
uniforme dos conceitos aqui utilizados. Estes termos foram extraídos de Normais Legais, Normas Técnicas e diretrizes
e publicações de órgãos ambientais nacionais e estrangeiros (IBAMA, CETESB, EPA, etc.)
Em determinados Capítulos deste Manual poderão estar definidos outros termos de emprego específico nestes
mesmos Capítulos.
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Conceituação
Acidente
Acontecimento repentino e imprevisto, provocado por ação do homem ou da natureza, com efeitos relativamente
limitados no tempo e no espaço, susceptíveis de atingirem as pessoas, os bens ou o ambiente.
Acidente Ambiental
Acontecimento inesperado e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à
saúde.
Ações de Remediação
Projetos que visem a redução definitiva de concentrações de compostos químicos de interesse (CQI) na área fonte
e/ou nos locais de exposição até níveis aceitáveis (tais como: sistema de extração de vapores e oxidação química).
Bens a proteger
Bens que segundo a Política Nacional do Meio Ambiente e legislações decorrentes desta, devem ser protegidos.
São considerados como bens a proteger:
saúde e bem-estar da população
fauna e flora
qualidade do solo, das águas e do ar
interesses de proteção à natureza/paisagem
ordenação territorial e planejamento regional e urbano
segurança e ordem pública
Emergência
Situação ou ocorrência inesperada (de gravidade excepcional) que obriga a adoção imediata de medidas apropriadas
para a proteção de vidas humanas, do meio ambiente e de bens e propriedades.
Emergência Ambiental
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Conceituação
Uma ameaça súbita ao bem estar do meio ambiente ou à saúde pública devido à liberação de alguma substância
nociva ou perigosa ou, ainda, devido a um desastre natural.
Líquido Combustível
Qualquer líquido que tenha ponto de fulgor, em vaso fechado, superior a 60ºC, e igual ou inferior a 93ºC conforme
determinado pelos métodos de ensaio determinados pelas NBR 7974:2014 e 14598:2012 (NR 20)
Líquido Inflamável
Qualquer líquido que tenha ponto de fulgor, em vaso fechado, abaixo de 60ºC, conforme determinado pelos métodos
de ensaio determinados pelas NBR 7974:2014 e 14598:2012 (NR 20)
Monitoramento
Medição contínua ou periódica da qualidade ou características de um meio.
Perigo
Uma ou mais condições, físicas ou químicas, com potencial para causar danos às pessoas, à propriedade, ao meio
ambiente ou à combinação desses.
Poluição definida através da Lei Federal nº 6938/81, Art 3º: III :
Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
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Conceituação
Receptor
Pessoas, estruturas, utilidades, águas superficiais e poços de suprimento de água que estejam ou possam ser afetados
por um vazamento ou derrame de produto.
Remediação
Atividades conduzidas de forma a proteger a saúde humana, a segurança e o meio ambiente. Essas atividades incluem
avaliação de risco, preparação de determinações para “nenhuma ação futura”, monitoramento de controle
institucionais, controles de engenharia e projeto e operação de equipamentos de remediação.
Risco
Medida de dano potencial à vida, saúde, propriedade e/ou meio ambiente expressa em termos de probabilidade
estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das conseqüências previsíveis.
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Conceituação
Risco Ambiental
Possibilidade de dano, enfermidade ou morte resultante da exposição de seres humanos, animais ou vegetais a
agentes ou condições ambientais potencialmente perigosas.
Risco Imediato
Risco quando uma ou mais das seguintes condições estejam presentes:
níveis de explosividade iguais ou superiores a 10% do Limite Inferior de Explosividade (LIE) medido com
explosímetro calibrado com hexano em uma residência ou em outra construção.
vapores em níveis explosivos, conforme definido acima, estão presentes em sistema(s) de utilidade(s)
subterrâneas, mas nenhuma construção ou residência foi afetada.
hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre está presente na superfície do solo, em corpos
d’água superficiais, em outras linhas de utilidades que não sejam as de suprimento de água.
um poço de captação de água em operação, uma linha de abastecimento de água, ou uma captação
superficial de água para consumo humano estão impactados ou imediatamente ameaçados
um habitat sensível (manguezais, restinga, mata atlântica, áreas de receptores sensíveis (espécies
economicamente importantes, espécies em perigo ou ameaçadas) estão impactados ou afetados.
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Principais produtos comercializados em postos de serviço e postos de abastecimento, e produtos transportados por
via rodoviária.
Combustíveis:
Lubrificantes:
II - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Características físico-quimicas
Gasolina A
A gasolina é uma mistura complexa de hidrocarbonetos com diferentes graus de volatilização, como compostos
alifáticos (alcanos, cicloalcanos e alquenos), aromáticos (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos - BTEX) e aditivos,
com cadeias carbônicas compreendidas na faixa de 5 a 10 carbonos por molécula. Apresenta-se como um líquido
límpido e amarelado com odor forte característico e densidade relativa variando entre 0,730 e 0.760 (água a 4º C =1)
Por ser um produto com densidade menor que 1 e imiscível com a água, a gasolina sobrenada quando em contato
com água sendo esta característica um agravante no controle de incêndios.
A gasolina aditivada é uma gasolina comum acrescentada de aditivos detergentes-dispersantes. Suas características
do ponto de vista de segurança e do meio ambiente são idênticas à da gasolina C sem aditivos.
Características tóxicas
O maior problema da contaminação por gasolina está relacionado com hidrocarbonetos aromáticos, dentre os que se
destacam benzeno, tolueno e xilenos (BTX). Os compostos aromáticos (BTX e outros alquilbenzenos) totalizam no
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máximo 35% da gasolina (massa/massa), enquanto que os hidrocarbonetos alifáticos, 65%. O benzeno está presente
em concentração inferior a 1%.
Os hidrocarbonetos aromáticos são geralmente mais tóxicos que os compostos alifáticos com o mesmo número de
carbonos possuindo maior mobilidade em água, em função da sua solubilidade em água ser cerca de 3 a 5 vezes maior
Apresenta potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.
Comportamento no solo
Os hidrocarbonetos monoaromáticos BTXEs têm maior solubilidade em água e, portanto, são os poluentes que
primeiro irão atingir o lençol freático. Dentre os BTEXs, o benzeno é considerado o mais tóxico com padrão de
potabilidade de 10 μg/L, segundo as normas do Ministério da Saúde.
Hidrocarbonetos aromáticos têm maior mobilidade em sistemas solo-água, tendo uma lenta absorção no solo e,
conseqüentemente, um transporte preferencial via água. Além de migrarem mais rapidamente através das águas
atingindo mananciais de abastecimento, os compostos aromáticos apresentam uma toxicidade crônica mais
significativa do que os hidrocarbonetos alifáticos.
Características físico-quimicas
Ambos os álcoois são produtos inflamáveis apresentando ponto de fulgor de 15oC e com a faixa de explosividade
situando-se entre 3,3 e 19%, sendo totalmente solúveis em água. Apresentam odor característico e densidade relativa
0,8000 (água a 4º C = 1).
Seus vapores são mais pesados que o ar apresentando densidade 1,6 (ar = 1,0)
O etanol anidro combustível (AEAC) que é adicionado à gasolina recebe adição de corante laranja enquanto que o
etanol hidratado combustível (AEHC) se apresenta incolor. Suas características do ponto de vista de segurança e do
meio ambiente são idênticas.
Características tóxicas
O etanol é totalmente solúvel em água, e mesmo em pequenas quantidades pode provocar grandes danos à fauna e
flora aquáticas apresentando potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.
Pode afetar o solo e, por percolação, degradar a qualidade das águas do lençol freático.
Comportamento no solo
Provoca menor impacto ambiental e menor poluição atmosférica se comparado aos derivados do petróleo.
Entretanto, o etanol retarda, em até cinco vezes, o tempo de biodegradação aeróbia dos compostos BTEX, e
dependendo do volume adicionado à gasolina, favorece a expansão da pluma de contaminação por derivados de
petróleo em 25 a 40%.
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Características físico-quimicas
O óleo diesel corresponde a uma fração mais pesada da destilação do petróleo, geralmente contendo
hidrocarbonetos com 9 a 30 átomos de carbono, (aromáticos, parafínicos e naftenicos ), com teor de enxofre máximo
em peso 500 ppm e 10 ppm (S 500 e S 10 respectivamente). É comercializado com uma mistura com biodiesel (o X
representa o percentual de biodiesel), e função desta mistura apresenta maiores higroscopicidade e
biodegradabilidade e menor estabilidade à oxidação.
O óleo diesel é um produto inflamável apresentando ponto de fulgor mínimo 38o C, não sendo solúvel em água.
Apresentam densidade relativa entre 0,820 e 0,865 a 20º C. Seus vapores são mais pesados que o ar.
Características tóxicas
Tóxico à vida aquática, principalmente pela presença de aromáticos. apresentando potencial de bioacumulação em
organismos aquáticos Tende a formar películas superficiais sobre a água diminuindo os níveis de oxigênio dissolvido.
Pode transmitir qualidades indesejáveis à água afetando seu uso. Pode contaminar a camada superficial do solo e por
percolação contaminar o lençol freático. É esperada baixa degradabilidade e alta persistência.
Comportamento no solo
O derramamento de óleo diesel no solo representa um impacto ambiental diferente da gasolina por ser mais viscoso,
menos volátil e possuir menos constituintes solúveis em água.
4) ÓLEOS COMBUSTÍVEIS
Características físico-quimicas
Os óleos combustíveis correspondem a uma fração bastante pesada da destilação do petróleo, compostos de diversos
hidrocarbonetos contendo de 7 a 50 átomos de carbono.
São divididos com relação ao teor de enxofre, viscosidade e ponto de fluidez variando muito em sua densidade, sendo
praticamente insolúveis em água.
Características tóxicas
São considerados poluentes, e espera-se que apresentem ecotoxicidade. Vazamentos e derramamentos podem
causar mortalidade dos organismos aquáticos, prejudicar a vida selvagem, particularmente as aves. Não são
rapidamente degradados, apresentando persistência e potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.
Podem transmitir qualidades indesejáveis à água, afetando o seu uso.
Características físico-quimicas
Os querosenes são compostos por substâncias derivadas do petróleo, contendo hidrocarbonetos parafínicos pesados;
hidrocarbonetos naftênicos; hidrocarbonetos olefínicos com cadeia contendo de 9 a 16 átomos de carbono.
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O querosene é um produto inflamável apresentando ponto de fulgor de 40º C, com a faixa de explosividade situando-
se entre 0,7 e 5 %, O querosene iluminante é levemente solúvel em água e o de aviação, insolúvel. Apresentam
densidade relativa 0,804 com vapores mais pesados que o ar com densidade relativa 4,5 (ar =1).
Características tóxicas
São tóxicos para os organismos aquáticos, com potencial de bioacumulação, baixa degradabilidade e alta persistência
Vazamentos e derramamentos podem ser perigosos para os organismos aquáticos com efeitos prolongados. Tendem
a formar películas superficiais sobre a água diminuindo os níveis de oxigênio dissolvido.
Comportamento no solo
6) BIODIESEL (B 100)
Características físico-quimicas
O biodiesel é composto por ésteres graxos de cadeia longa, C14-18 e C16-22, insaturados, derivados de óleo de soja
ou gordura. Não é um produto inflamável, tendo ponto de fulgor mínimo de 100º C, com densidade de 0,880 a 80º C,
sendo insolúvel em água.
Características tóxicas
O biodiesel quando aquecido pode liberar gases corrosivos e tóxicos. Não é esperado que apresente ecotoxicidade.
Apresenta baixa degradabilidade e alta persistência, possuindo potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.
Vazamentos e derramamentos podem ser perigosos para o meio ambiente uma vez que tendem a formar películas
superficiais sobre a água diminuindo os níveis de oxigênio dissolvido.
Comportamento no solo
6) GNV
Características físico-quimicas
O GNV é composto principalmente por moléculas de hidrocarbonetos de baixo peso molecular. É um produto
extremamente inflamável, com a faixa de explosividade situando-se entre 6,5 e 17%.
Apresenta odor característico, incolor, é mais leve que o ar com densidade de vapor 0,60 a 0,81 (20ºC).
Características tóxicas
O GNV em elevadas concentrações, causa asfixia através da redução da concentração de oxigênio no ar. Não é
esperado que apresente ecotoxicidade. Apresenta rápida degradabilidade e baixa persistência, não possuindo
potencial de bioacumulação em organismos aquáticos.
Em combustão libera vapores anestésicos, monóxido e dióxido de carbono.
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I - INTRODUÇÃO
Considerando que o atendimento a emergências requer especialização tanto de pessoal quanto de equipamentos,
alguns requisitos mínimos devem ser exigidos das empresas que se propõem a prestar este tipo de serviço para postos
de serviço e empresas transportadoras.
Uma empresa, para prestar um serviço de atendimento a emergências adequado a postos revendedores e
transportadoras, deve atender comprovadamente, no mínimo, aos seguintes requisitos:
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Agentes do Processo
I - INTRODUÇÃO
II - AUTORIDADES
Por atribuição legal, as autoridades em seus diversos campos de atuação são os responsáveis por todo o controle e
comando das operações desde os primeiros momentos da ocorrência e enquanto persistirem os riscos imediatos
gerados pela contaminação e os riscos associados à inflamabilidade dos combustíveis vazados.
Considerando os diversos aspectos envolvidos nestas operações, há necessidade também de que exista um perfeito
entrosamento entre as autoridades participantes, cada uma atuando dentro da sua esfera de competência.
Para o perfeito entrosamento, deve ser estabelecido um Posto de Comando no local da ocorrência coordenado por
um representante de cada autoridade participante e assessorado por representantes das entidades privadas
envolvidas onde a situação é avaliada e as estratégias são definidas e as decisões tomadas.
a) Corpo de Bombeiros
assumir o controle das ações emergenciais visando a proteção da vida humana e do patrimônio
b) Defesa Civil
c) Polícia
promover o isolamento do local impedindo a presença de curiosos e de pessoal não envolvido nas ações
emergenciais
proteger o patrimônio dos envolvidos no acidente da ação de vândalos e saqueadores
d) Órgãos ambientais
fornecer, às equipes de combate, orientação inicial quanto às medidas de proteção do meio ambiente a
serem adotadas.
deslocar equipes de atendimento a emergências para assessorar as operações no local do
vazamento/derramamento.
determinar os pontos de monitoramento e coleta de amostras do produto derramado.
coordenar tecnicamente as ações de combate ao vazamento/derramamento
avaliar, em conjunto com outras autoridades e demais participantes da resposta ao acidente as ações de
resposta adotadas ao longo do atendimento, visando sua maior eficiência
determinar o destino dos resíduos gerados durante as ações emergenciais
documentar a ocorrência (Relatório e Ficha de Ocorrência).
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Agentes do Processo
Responsabilidades:
Responsabilidades:
responsável pela exigência ao transportador de veículos adequados e em boas condições operacionais para o
transporte dos produtos
co-responsável pela obtenção dos recursos solicitados pelas autoridades
responsável pela orientação técnica nas operações de transbordo na presença de autoridades
VI - EXPEDIDOR DA CARGA
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Agentes do Processo
primeiro responsável pela obtenção dos recursos solicitados pelas autoridades em caso de derrames e
vazamentos decorrentes da operação do posto
comunicação do acidente às autoridades e à Cia. Distribuidora a que estiver vinculado
responsável pela investigação e análise das causas do acidente (produzindo um relatório) e
compartilhamento das lições aprendidas
responsável pela implementação das recomendações para prevenir e evitar a repetição do acidente
responsáveis por empregar seus recursos humanos e materiais conforme solicitado pelas autoridades.
assessorar tecnicamente a Polícia/Corpo de Bombeiros/Defesa Civil/Órgãos ambientais, entregando a
informação necessária relacionada à natureza do produto (FISPQ e outros materiais por ventura disponíveis)
deverão existir elos de ligação e comunicação entre o transportador, o proprietário da carga e as autoridades
na operação de resposta a emergência
no que se refere aos recursos humanos, os segmentos envolvidos na ocorrência (transportador, expedidor,
fabricante e embarcador) devem enviar para o local, profissionais dotados de habilidades para interagir com
diferentes equipes, qualificados para prestar informações técnicas, e com autonomia para tomar decisões e
contratar de serviços, atendendo às expectativas e as demandas dos órgãos públicos.
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I - INTRODUÇÃO
Toda ocorrência relacionada a produtos perigosos envolve riscos diretos a comunidade e ao meio ambiente e nestas
situações as autoridades (serviços públicos de atendimento a emergências e órgãos ambientais) devem ser de
imediato, informadas e acionadas.
Por outro lado, envolve, também, a participação das entidades privadas envolvidas que por sua vez precisam ser
informadas para a execução das ações de controle necessárias.
Assim sendo é fundamental que comunicações rápidas e eficientes sejam realizadas.
1) Reporte e Comunicação:
Independente da extensão de um acidente que cause vítimas, danos à propriedade pública ou privada, as seguintes
comunicações devem ser imediatamente efetuadas:
autoridades policiais
autoridades e os serviços públicos responsáveis por atendimento a emergências
autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na NOTA
abaixo
proprietário da carga no caso de transporte FOB
expedidor da carga (base ou planta de carregamento) no caso de venda CIF
empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada
Independente da extensão de um acidente que cause a liberação de produto(s) para o meio ambiente, as seguintes
comunicações devem ser efetuadas:
autoridades policiais
autoridades responsáveis por atendimento a emergências
autoridades ambientais (incluindo vigilância ambiental (da Secretaria de Saúde do município ou do Estado em
caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
autoridades marítimas no caso de postos flutuantes
autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na NOTA
abaixo
proprietário da carga no caso de transporte
empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada
NOTA IMPORTANTE:
1) A lista com os telefones de emergência deverá ser acessível a todos os funcionários, estar postada em local visível e
próxima a telefones com linha externa.
2) Comunicação imediata às Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) através de formulário
específico (Portaria ANP 44/2009):
fatalidades ou ferimentos graves(*) em funcionários, terceiros ou a população em geral
incidentes com risco ou dano à saúde humana ou ao meio ambiente
fraturas (exceto dedos), amputação, perda de consciência devido à asfixia ou à exposição a substâncias nocivas ou
(*)
perigosas, lesão de órgãos internos, deslocamento de articulações, perda de visão, hipotermia ou outras doenças
relacionadas à exposição à temperaturas extremas ou necessidade de internação por mais de 24 (vinte e quatro)
horas.
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Pelo responsável pelo posto revendedor ou posto flutuante ou pelo posto de abastecimento:
Pelo motorista:
Caso o motorista não tenha condições de efetuar as comunicações ao proprietário da carga e a empresa
transportadora deverá solicitar as autoridades ou a um terceiro que o façam.
aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
aos órgãos ambientais (incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do Estado em
caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
ao proprietário da carga (venda FOB)
ao expedidor da carga (venda CIF)
às empresas especializadas no atendimento à emergências, caso contratadas
Pela proprietário da carga:
aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
aos órgãos ambientais incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do Estado em
caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea (caso não tenha sido feita)
Itens imprescindíveis para o reporte inicial de um incidente aos serviços públicos de atendimento a emergências
(Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, etc.), órgão fiscalizador das atividades de distribuição (ANP) e ao órgão ambiental,
e autoridades marítimas, no caso de postos flutuantes.
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nome do informante/empresa
telefone de contato/endereço
identificação do produto/ no. da ONU (no. do produto)
tipo de equipamento envolvido
detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, galerias e caixas subterrâneas,
cursos d'água próximos, etc.), equipes de socorro que já estejam no local
nome da Cia. Distribuidora
condições do tempo no local
outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente
OBSERVAÇÃO:
Para comunicação ao órgão fiscalizador das atividades de distribuição (ANP) e autoridades marítimas utilizar o modelo
de formulário (em anexo) determinado pela Portaria ANP 44/2009
nome do informante/empresa
telefone de contato/endereço
identificação do produto/ no. da ONU (no. do produto)
tipo de veículo acidentado/placa/empresa transportadora/embalagem
detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, cursos d'água próximos, etc.),
equipes de socorro que já estejam na área
nome do expedidor do produto
nome da Cia. Distribuidora
condições do tempo no local
outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente
a identificação do posto
o acidente e todos os seus detalhes
os serviços públicos de atendimento a emergências informados
os órgãos ambientais e outras autoridades informados (ANP, autoridades marítimas)
as providências já tomadas incluindo acionamento de empresa especializada no atendimento a emergências,
caso contratada
Pelo motorista:
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Na equipe em serviço em cada período de trabalho ou turno deve haver pessoal especificamente designado para
realizar as comunicações necessárias para o caso de ocorrerem situações de emergência.
Este pessoal previamente designado deve estar instruído, capacitado e treinado para realizar as comunicações de
emergências.
A instrução, capacitação e o treinamento deste pessoal visa prepará-lo para saber exatamente o quê comunicar, para
quem comunicar e quando comunicar.
Além das listas telefônicas postadas no posto por determinação legal, listas telefônicas devem estar dispostas em
local(is) visível(eis) e conhecido(s) de todos os funcionários, e próximos aos aparelhos telefônicos com linha externa
ou aparelhos móveis (orientação sobre os locais onde é permitida a sua utilização deve ser dada), contendo no
mínimo os seguintes telefones e contatos:
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serviços públicos de atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros, Polícia, Serviços Médicos de Urgência
(Pronto socorro), Defesa Civil
órgãos ambientais
ANP
Capitania dos Portos (para o caso de postos flutuantes ou postos de abastecimento em marinas, etc.)
responsável pelo posto
Cia Distribuidora
empresas especializadas em resposta a emergências, se contratadas
empresas de manutenção
Durante o período em que houver a operação do posto, aplicam-se os mesmos procedimentos descritos para as
operações 24 horas.
Durante o período em que não houver funcionários, mas apenas um vigia ou vigilante no posto, este deverá também
ser instruído a efetuar, no mínimo, as seguintes comunicações de emergência:
serviços públicos de atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros, Polícia, Serviços Médicos de Urgência
(Pronto socorro), Defesa Civil
responsável pelo posto
Neste período é necessário que o vigia ou vigilante tenha acesso facilitado a aparelhos telefônicos com linhas externas
ou aparelhos móveis (orientação sobre os locais onde é permitida a sua utilização deve ser dada) e às listas telefônicas
contendo os telefones das partes acima mencionadas
A instrução, capacitação e o treinamento dos motoristas visa prepará-los para saber exatamente o quê comunicar,
para quem comunicar e quando comunicar.
Além dos telefones de emergência postados no caminhão conforme determinação legal, os motoristas deverão portar
consigo e no caminhão-tanque, listas telefônicas contendo, no mínimo, os seguintes telefones e contatos:
serviços públicos de atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros, Polícia, Serviços Médicos de Urgência
(Pronto socorro), Defesa Civil
órgãos ambientais
empresa transportadora
expedidor da carga (base de distribuição ou planta- venda CIF)
proprietário da carga (venda FOB caso seja também proprietário do veículo)
empresas especializadas em resposta a emergências, se contratadas
Os motoristas deverão dispor dos meios de comunicação mínimos necessários, ou seja, aparelhos móveis de
comunicação. Adicionalmente poderão dispor de rádios de comunicação no veículo.
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ANEXO
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Nome completo:
Função:
Telefone de contato:
Fax:
Email:
Assinatura
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Resolução ANTT nº 420, de 12/02/2004 e alterações pelas ANTT nº 701, de 25/08/2004, ANTT nº 1.644, de 26/09/06,
ANTT nº 2.657, de 15/04/08, ANTT nº 2.975, de 18/12/08, ANTT nº 3.632, DE 9/02/2011
Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
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II - NORMAS ABNT
NBR 7503 FICHA DE EMERGÊNCIA PARA O TRANSPORTE DE PRODUTO PERIGOSO - CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES
NBR 12982 DESGASEIFICAÇÃO DE TANQUE RODOVIÁRIO PARA TRANSPORTE DE PRODUTO PERIGOSO - CLASSE DE
RISCO 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS 3
NBR 14095 ÁREA DE ESTACIONAMENTO PARA VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
III - INMETRO
Portaria INMETRO Nº 457, 22/12/08 Aprova regulamentos técnicos atinentes à inspeção de veículos e equipamentos
destinados ao transporte rodoviário de produtos perigosos a granel, RTQ-5.
Portaria INMETRO Nº 91, 31/03/09 Aprova regulamentos técnicos atinentes à inspeção de veículos e equipamentos
destinados ao transporte rodoviário de produtos perigosos a granel RTQ-7i, RTQ-7c, RTQ-32, RTQ-36 e RTQ-Car.
Portaria INMETRO Nº 91, de 31/03/2009 Glossário de terminologias técnicas utilizadas nos RTQ para transporte
rodoviário de produtos perigosos.
Portaria INMETRO Nº 196 03/12/04 Determina que os Documentos Técnicos, expedidos nas inspeções utilizem a
“Lista de Grupos de Produtos Perigosos”.
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II - CONAMA
NBR 15288 POSTO REVENDEDOR VEICULAR (SERVIÇOS) – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS (PAE)
NBR 14639 – POSTO REVENDEDOR VEICULAR (SERVIÇOS) E PONTO DE ABASTECIMENTO — INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005 (Alterada pela Resolução 410/2009 e pela 430/2011)
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências
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A Classificação Elétrica de Área consiste no mapeamento de locais onde existe a possibilidade de ocorrer uma
atmosfera inflamável/explosiva.
Como resultado tem-se um mapa das áreas que podem ser atingidas por esta atmosfera inflamável/explosiva.
O objetivo deste mapeamento é definir as áreas onde devem ser instalados equipamentos elétricos adequados a estes
locais, para que quando este tipo de atmosfera, a mesma não venha a sofrer ignição, que poderá ter como
conseqüência a explosão do local.
Para a classificação destas áreas são utilizados conceitos internacionais estabelecidos pela IEC e conceitos nacionais
estabelecidos em NBR's.
Atmosfera explosiva: mistura com ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor,
névoa e substâncias combustíveis, na qual, após a ignição, a combustão se propaga através da mistura não consumida.
Área classificada (devido à atmosfera explosiva de gás): área na qual uma atmosfera explosiva está presente ou na
qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais para construção, instalação e utilização de
equipamentos elétricos.
Zona 0 (na classificação de áreas classificadas): área na qual uma atmosfera explosiva está presente, continuamente
ou por longos períodos.
Zona 1 (na classificação de áreas classificadas): área na qual uma atmosfera explosiva tem probabilidade de ocorrer
em operação normal.
Zona 2 (na classificação de áreas classificadas): área na qual uma atmosfera explosiva não é provável de ocorrer em
operação normal, porém, se ocorrer, será por um período curto.
Área não classificada (devido à atmosfera explosiva de gás): área na qual uma atmosfera explosiva não ocorrerá, não
exigindo precauções especiais para construção, instalação e utilização de equipamentos elétricos.
Zona 0
interior de tanque
Zona 1
região intersticial do tanque de parede dupla
interior das câmaras de acesso e/ou contenção
dentro de um raio de 1,0 m a partir do bocal do respiro em todas as direções
Zona 2
acima das tampas das câmaras de acesso e/ou contenção e verticalmente 0,50 m acima do nível da
pista se estendendo horizontalmente por um raio de 1,5 m
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região em torno do respiro numa esfera de 1,5 m de raio a partir do bocal, excluindo a esfera que
delimita a Zona 1
2) UNIDADE DE ABASTECIMENTO
Zona 1
interior do gabinete hidráulico e depressões sob a unidade de abastecimento
no interior do receptáculo do bico de abastecimento
Zona 2
externamente, num raio horizontal de 6,0 m, e verticalmente a uma altura de 0,50 m, medidos
acima do piso
verticalmente, a partir da base, estendendo-se horizontalmente num raio de 0,50 m
Zona 0
interior do reservatório
Zona 2
região externa abaixo da unidade de filtragem de diesel
região entre a caixa de filtragem e o reservatório
externamente, num raio horizontal de 6,0 m, e verticalmente a uma altura de 0,50 m, medidos
acima do piso
4) DESCARGA DE CAMINHÃO-TANQUE
Zona 1
região com 1,0 m de perímetro da projeção do tanque e 1,0 m acima da boca de visita do tanque de
carga do caminhão-tanque
Zona 2
região com 3,0 m de raio de afastamento do bocal onde se realiza a descarga de produto com 0,50 m
de altura
b) DESCARGA SELADA
Zona 1
durante a descarga: região com 1,0 m de perímetro e 0,50 m acima da boca de visita do caminhão-
tanque
Zona 2
quando não estiver descarregando: região com 1,5 m de raio de afastamento do bocal com 0,50 m
de altura
região com 1,5 m de afastamento do bocal onde se realiza a descarga de produto com 0,50 m de
altura
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5) DEPRESSÕES
Zona 1
qualquer depressão, valetas, mesmo que parcialmente contida em zona 1, zona 2
a) Instalação em abrigo fechado (uma parede lateral sem venezianas e uma parede lateral vazada – venezianas ou
aberta) com ventilação adequada
Zona 2
toda área no interior da casa ou abrigo dos compressores
região com 3 m de afastamento do lado lateral com parede vazada ou aberta da casa ou abrigo, do
nível do solo até acima do telhado ou cobertura prolongando-se por cima do telhado ou cobertura
região com afastamento de 3 m em todas as direções ao redor da ventilação do telhado ou
cobertura (vents)
b) Instalação em abrigo fechado (uma parede lateral sem venezianas e uma parede lateral vazada – venezianas ou
aberta) com ventilação inadequada
Zona 1
- toda área no interior da casa ou abrigo dos compressores
- região com afastamento de 1,5 m em todas as direções ao redor da ventilação do telhado ou cobertura (vents)
Zona 2
região com 3 m de afastamento do lado lateral com parede vazada ou aberta da casa ou abrigo, do
nível do solo até acima do telhado ou cobertura prolongando-se por cima do telhado ou cobertura
região com afastamento de 1,5 m além da Zona 1 em todas as direções ao redor da ventilação do
telhado ou cobertura (vents)
Obs: ventilação adequada utilizando ventilação natural calculada em função das dimensões da edificação (volume
interior) de modo a prevenir o acúmulo de vapores inflamáveis (concentração) maiores que 25% do Limite Inferior de
Explosividade (LIE).
Zona 2
região com raio de 3 m de afastamento do compressor desde o nível do solo
Zona 1
região no interior do invólucro do compressor desde o nível do solo
Zona Quente - é uma área restrita, imediatamente ao redor do acidente, que se prolonga até o ponto em que efeitos
nocivos não possam mais afetar as pessoas posicionadas fora dela. Dentro desta área ocorrerão as ações de controle,
sendo permitida apenas a presença de pessoal técnico qualificado.
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Zona Morna - é uma área demarcada após a zona quente, onde ocorrerão as atividades de descontaminação de
pessoas e equipamentos, bem como suporte ao pessoal de combate direto. Nesta área será permitida somente a
permanência de profissionais especializados, os quais darão apoio as ações de controle desenvolvidas dentro da zona
quente. Eventuais ações de resgate são desencadeadas também a partir desta área.
Zona Fria - área destinada para outras funções de apoio, também conhecida como zona limpa. Imediatamente
estabelecida após a zona morna. É o local onde estará a logística do atendimento como o posicionamento do "Posto
de Comando", estacionamento de viaturas e equipamentos, área de abrigo, descanso, alimentação entre outros.
Zona de Exclusão - nessa área permanecerão as pessoas e instituições que não possuem qualquer envolvimento
direto com a ocorrência, como imprensa e comunidade.
Zonas de Trabalho - zona quente, zona morna, zona fria e zona de exclusão
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I – INTRODUÇÃO
O modo mais eficaz de enfrentar uma situação de emergência é se ter uma equipe preparada e treinada para atuar de
maneira coesa e organizada atuando de acordo com os procedimentos pré-estabelecidos no Plano de Atendimento a
Emergências (PAE).
II - CUMPRIMENTO DA LEI
O Plano de Atendimento a Emergências desenvolvido deverá estar de acordo com a Legislação, Normas e
Regulamentos vigentes no Brasil, Estado e Município.
III - IMPLEMENTAÇÃO
Os empregados deverão receber treinamento e instruções suficientes para que o Plano de Atendimento a
Emergências possa ser implementado com êxito.
O Plano de Atendimento a Emergências deve contemplar todas as possíveis situações de emergência que possam vir a
ocorrer seja num posto revendedor, posto de abastecimento ou flutuante seja durante o transporte rodoviário de
produtos a granel ou embalados.
IV – ESTRUTURA DO PLANO
A - PLANO DE COMUNICAÇÕES
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A prestação das seguintes informações às autoridades e a outros entes bem como o pessoal designado para informar
conforme estabelecido na Parte 1 Módulo 1 Capítulo 5 devem estar previstos no Plano de Comunicações:
nome do informante/empresa
telefone de contato/endereço
identificação do produto/nº da ONU (nº do produto)
tipo de equipamento envolvido
detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, galerias e caixas subterrâneas,
cursos d'água próximos, etc.), equipes de socorro que já estejam no local
nome da Cia. Distribuidora
condições do tempo no local
outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente
as providências já tomadas incluindo acionamento de empresa especializada no atendimento a emergências,
caso contratada
nome do informante/empresa
telefone de contato/endereço
identificação do produto/nº da ONU (nº do produto)
tipo de veículo acidentado/placa/empresa transportadora/embalagem
detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, cursos d'água próximos, etc.),
equipes de socorro que já estejam na área
nome do expedidor do produto
contratante (cliente FOB)
nome da Cia. Distribuidora
condições do tempo no local
outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente
as providências já tomadas incluindo ativação de empresa especializada no atendimento a emergências, caso
contratada
B - PLANO DE AÇÃO
O Plano de Ação visa estabelecer, previamente, O QUE FAZER, QUEM DEVE FAZER, COMO FAZER e COM QUE
RECURSOS CONTAR quando da ocorrência de uma situação de emergência. Para o seu perfeito funcionamento, deve
ser compreendido e treinado.
Deverá estar listado todo o pessoal designado para a resposta a emergências com suas funções e atribuições, as
brigadas:
Líder das Brigadas
Brigada de Comunicações
Brigada de Incêndio
Brigada de Evacuação
Brigada de Primeiros Socorros
As funções e atribuições dos integrantes das brigadas deverão ser comunicadas e do conhecimento de todos os
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envolvidos. Como uma maneira de manter o constante envolvimento de cada brigadista ou motorista com suas
funções, é recomendado que, no verso da identidade funcional de cada brigadista ou motorista, esteja listada sua
função e atribuições no PAE do posto ou da transportadora.
b) PROCEDIMENTOS
Deverão ser desenvolvidos detalhadamente os procedimentos para cada tipo de situação de emergência identificada
incluindo os procedimentos/orientação de segurança para o pessoal designado para a resposta à emergência.
As situações de emergência serão estabelecidas com base em avaliações de risco nas instalações e operações
desenvolvidas.
c) RECURSOS
Os recursos para a resposta a situações de emergência dividem-se em humanos e materiais, podendo ser de origem
interna ou externa.
Os recursos deverão ser listados de acordo com sua finalidade:
pessoal
equipamentos de combate a incêndios
material para contenção e recolhimento de derrames
material para emergências médicas
material para movimentação de produto (transbordo)
empresas especializadas no atendimento à emergências
C - INFORMAÇÕES GERAIS
REVISÃO E ATUALIZAÇÃO
Processo para atualização periódica do PAE com prazos e responsáveis definidos deve estar definido. Os planos devem
ser revisados com base nos riscos avaliados para empregados, comunidade e pessoal de combate a emergências e
pontos identificados nos treinamentos, simulados e emergências reais.
EXERCÍCIOS E TREINAMENTO
Os Planos de Atendimento a Emergências, após desenvolvidos, devem ser treinados visando exercitar e testar os
procedimentos estabelecidos para a resposta às situações de emergência neles previstas, visando:
Avaliação do preparo do pessoal
Familiarização dos incumbentes designados com suas atribuições
Teste de sua efetividade e operacionalidade
Teste dos procedimentos de comunicação
Correção de falhas
Introdução de aprimoramentos
O treinamento que envolve todo pessoal possibilita a atuação conjunta de todas as atividades que deverão ser
executadas num caso real de emergência.
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Freqüência de Realização
LISTAS TELEFÔNICAS
ANEXOS
Informações que auxiliam e complementam os procedimentos definidos para os cenários de risco desenvolvidos para
as situações de emergências.
O Plano de Atendimento a Emergências deve ser desenvolvido a partir das operações do posto, das características
especiais de cada uma delas, das peculiaridades das instalações, do número de funcionários por turno e por operação
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Cada posto possui peculiaridades e características próprias. Para que um bom Plano de Atendimento a Emergências
seja desenvolvido é necessário que sejam visualizadas todas as instalações e operações do posto e levadas em
consideração sob a ótica de situações de emergência.
Assim sendo durante o desenvolvimento do Plano de Atendimento a Emergências devem ser identificadas as possíveis
situações de emergência em cada uma das operações realizadas no posto e em suas instalações bem como as
particularidades dos locais onde as mesmas possam vir a ocorrer.
INCÊNDIO/EXPLOSÃO
O posto revendedor não deve tão somente contar com os órgãos governamentais para emergências e, sim, manter
um estado de preparação para combate imediato ao fogo até a chegada de ajuda externa.
Fogo num posto revendedor deverá ser considerado nas seguintes facilidades:
tanques
caminhões-tanque
veículos sendo abastecidos
estação de medição de GNV, compressor e tubulação de saída, e dispenser
depósito de embalados
prédio de escritório/loja
Uma explosão poderá ocorrer se produtos inflamáveis forem misturados com o ar e uma fonte de ignição estiver
presente. Os seguintes tipos de explosões devem ser considerados:
explosão de gás que esteja confinado em um certo espaço (tanque de produto)
Após o derramamento de líquidos proveniente do transbordamento ou vazamento de produto pode vir a ocorrer um
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incêndio. Um incêndio pequeno (princípio de incêndio) poderá ser extinto com sucesso, usando-se extintores de pó
químico seco. Incêndios maiores somente poderão ser extintos com a presença do Corpo de Bombeiros.
DERRAMES
Derrames de produto no solo ou na água devem ser evitados, pois resultam em incêndio, poluição do meio ambiente
e prejuízo financeiro.
Derrames ocorrem em função de:
transbordamento de tanques
vazamento ou falha em tanque/equipamento
rompimento de tubulação/mangote
acidente em meio aquático (postos flutuantes)
procedimentos incorretos durante a manutenção.
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
Um atendimento médico pode ser solicitado quando um funcionário ou contratado for envolvido em:
doença
ferimento acidental
Deverá haver, no mínimo, uma pessoa no posto de serviços capaz de administrar os primeiros socorros. Entretanto,
transporte rápido para um hospital ou atendimento rápido por um médico são as providências mais importantes
durante este tipo de emergência. Deverão estar listados os procedimentos de primeiros socorros e os procedimentos
para a remoção de vítimas
Tais situações podem provocar ameaças à vida humana, sendo aconselhável não reagir e procurar permanecer o mais
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calmo possível.
Desordem pública tais como revoltas ou demonstrações violentas e atos de vandalismo poderão representar uma
ameaça aos funcionários e ao patrimônio. Em alguns casos, isto poderá afetar a continuidade das operações,
interferindo no livre movimento dos funcionários e clientes.
Ações criminosas como assalto à mão armada, sequestro de funcionários e extorsão poderão ocorrer. Os funcionários
do posto revendedor deverão ser orientados sobre como lidar com esses atos criminosos.
Nos casos de assalto à mão armada é aconselhável que os funcionários adotem o seguinte procedimento:
Ficar calmo, ser educado e fazer o que o criminoso deseja.
Entregar o dinheiro, etc.
Não resistir, pois isto pode provocar violência.
Informar a Polícia imediatamente após o incidente.
Situações mais graves podem ocorrer se o local for atingido por catástrofes. Tais tipos de catástrofes incluem:
terremoto.
enchente
deslizamento de terra.
É possível a adoção de certas precauções contra condições atmosféricas adversas, pois, usualmente, elas são
prognosticadas com antecedência pela imprensa; já os desastres naturais, tipo catástrofes, costumam surgir de
repente e não são previsíveis.
Aqueles que potencialmente existem em função da presença ou das operações de terceiros nas vizinhanças do posto
revendedor.
Estes riscos são peculiares a cada posto revendedor devem ser identificados localmente pelo responsável pelo
mesmo, e serem desenvolvidos procedimentos específicos.
O Plano de Atendimento a Emergências deve ser desenvolvido a partir das operações envolvidas no transporte de
produtos e das características especiais de cada uma delas.
Cada operação possui peculiaridades e características próprias. Para que um bom Plano de Atendimento a
Emergências seja desenvolvido é necessário que sejam visualizadas todas as operações e levadas em consideração sob
a ótica de situações de emergência.
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Assim sendo durante o desenvolvimento do Plano de Atendimento a Emergências devem ser identificadas as possíveis
situações de emergência em cada uma das operações realizadas no transporte bem como as particularidades dos
locais onde as mesmas possam vir a ocorrer.
acidentes de trânsito
veículo com problemas/paralisado na via (falhas mecânicas)
incêndio e/ou explosão no veículo
derrame de produto
vazamento de produto
emergências médicas
problemas de segurança pública
intempéries
ACIDENTES DE TRÂNSITO
É possível ocorrer acidentes envolvendo veículos, carregados ou não, cujo destino seja um cliente da Cia. Distribuidora
ou uma Base de distribuição/usina de etanol, e que estão sob a jurisdição da autoridade pública. Entretanto, deve ser
política da transportadora que todo esforço seja feito para apoiar os órgãos públicos a fim de minimizar os danos,
prejuízos e publicidade desfavorável.
Procedimentos devem ser desenvolvidos e o motorista deverá estar orientado sobre como proceder nas situações.
Embora não se caracterize como uma situação de emergência, procedimentos devem estar listados no Plano de
Atendimento a Emergências envolvendo tanto o período diurno quanto o noturno e o motorista deverá estar
orientado sobre como proceder em tais situações.
INCÊNDIO/EXPLOSÃO
O motorista não deve tão somente contar com os órgãos governamentais para emergências e, sim, manter um estado
de preparação para combate imediato ao fogo até a chegada de ajuda externa.
Uma explosão poderá ocorrer se produtos inflamáveis forem misturados com o ar e uma fonte de ignição estiver
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Derrames de produto no solo ou na água são potencialmente perigosos constituindo-se numa ameaça à segurança, e
devem ser evitados, pois resultam em incêndio, poluição do meio ambiente e prejuízo financeiro. Além disso, os
derrames podem gerar pesados custos de limpeza, multas do governo e imagem negativa.
Entretanto, um derrame poderá ser controlado com segurança se forem conhecidos os procedimentos corretos e se
uma atitude for tomada imediatamente. Por esta razão, é essencial que se desenvolvam procedimentos específicos no
Plano de Atendimento à Emergências e o motorista se familiarize com os mesmos.
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
Um atendimento médico poderá ser necessário/solicitado quando terceiros forem envolvido em:
ferimento acidental
Procedimentos devem ser desenvolvidos e o motorista deverá estar orientado sobre como proceder situações.
O motorista também deverá estar preparado formalmente para administrar os primeiros socorros. Entretanto,
transporte rápido para um hospital ou atendimento rápido por um médico são as providências mais importantes
durante este tipo de emergência.
A experiência tem demonstrado que, em certas ocasiões, estes problemas podem interromper, repentinamente, as
operações de transporte.
Tais situações podem provocar ameaças à vida humana, sendo aconselhável não reagir e procurar permanecer o mais
calmo possível.
Desordem pública tais como revoltas ou demonstrações violentas e atos de vandalismo poderão representar uma
ameaça ao motorista e ao veículo e sua carga. Em alguns casos, isto poderá afetar a continuidade das operações,
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Elaboração Revisão Data Página
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Ações criminosas como assalto à mão armada, sequestro de motorista/veículo e extorsão poderão ocorrer. Os
motoristas deverão ser orientados sobre como lidar com esses atos criminosos.
Nos casos de assalto à mão armada é aconselhável que os motoristas adotem o seguinte procedimento:
Ficar calmo, ser educado e fazer o que o criminoso deseja.
Entregar o veículo, dinheiro, carga, etc.
Não resistir, pois isto pode provocar violência.
Informar a Polícia imediatamente após o incidente.
Situações mais graves podem ocorrer se o local for atingido por catástrofes. Tais tipos de catástrofes são:
terremoto
avalanche
deslizamento de terra.
É possível a adoção de certas precauções contra condições atmosféricas adversas, pois, usualmente, elas são
prognosticadas com antecedência pela imprensa; já os desastres naturais, tipo catástrofes, costumam surgir de
repente e não são previsíveis.
Procedimentos devem ser desenvolvidos e o motorista deverá estar orientado sobre como proceder nas situações.
MANUAL DE REFERÊNCIAS PARA O ATENDIMENTO A
EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS EM POSTOS
REVENDEDORES E RODOVIAS
PARTE 1 – MÓDULO 1 – ANEXOS - FISPQs
Elaboração Revisão Data Página
10/12/2007 01 20/11/2014 1
GASOLINA COMUM
QUEROSENE ILUMINANTE
QAV-1
BIODIESEL (B100)
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Sumário
MÓDULO II
SEÇÃO I
Manual de Atendimento a Emergências Ambientais
em Postos Revendedores e Rodovias
Elaboração Revisão Data Página
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É feita através de uma inspeção do local suspeito de estar contaminado por vazamento oriundo do posto
cujo objetivo é constatar, ou não, a existência de odor característico de produto combustível, a presença de
gases ou vapores inflamáveis ou a presença de produto combustível em fase livre.
A constatação é feita pela medição e observação de alguns parâmetros nas vizinhanças do posto,
utilizando-se equipamentos portáteis específicos:
A leitura da medição e interpretação dos valores e observação destes parâmetros servirá de base para se
determinar os riscos e se estabelecer as ações emergenciais a serem empreendidas.
sistemas hidráulico e sanitário: ralos, pias, lavabos, vasos sanitários e as caixas de inspeção
doméstica de esgotos e águas pluviais
outros pontos importantes: orifícios e fissuras nos pisos e paredes, quadros de força, tomadas,
interruptores e condutos de redes elétricas e de telefonia, caixas de rebaixamento de lençol
freático em subsolo de edifícios, porões, poços de elevadores e demais sistemas ou instalações em
contato direto com o subsolo
galerias públicas subterrâneas que por construção são sujeitas às infiltrações de vapores ou fase
líquida dos combustíveis presentes no subsolo e no aqüífero freático a partir de vazamentos dos
SASC's (sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis)
córregos, cursos d'água, áreas ambientalmente sensíveis nas vizinhanças
2) Avaliação do risco
Confirmada a existência de vazamento, o risco será avaliado como Imediato em função dos valores
encontrados e dos parâmetros conforme abaixo:
níveis de explosividade iguais ou superiores a 10% do Limite Inferior de Explosividade (LIE) medido
Manual de Atendimento a Emergências Ambientais
em Postos Revendedores e Rodovias
Elaboração Revisão Data Página
11/2014 01 10/05/2018 2
Diante de uma situação avaliada como de Risco Imediato, notificar as autoridades pertinentes caso ainda
não tenham sido informadas, donos das propriedades, partes potencialmente afetadas e avaliar a
necessidade de:
A preocupação inicial deve ser com os reais ou potenciais riscos de incêndio e explosão, seguida pela de
contaminação real ou potencial do meio ambiente.
Em face a constatação de qualquer risco potencial e/ou perigo a pessoas, o local deverá ser imediatamente
interditado e isolado. Zonas de trabalho deverão ser estabelecidas obedecendo a critérios técnicos, de
modo a proteger a equipe de resposta e o público em geral.
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A definição dos limites de cada uma das zonas de trabalho será dada pelos órgãos públicos envolvidos no
atendimento tais como Corpo de Bombeiros e órgão ambiental e, quando na ausência destes, por equipes
técnicas de outras instituições, qualificadas para o atendimento de emergência envolvendo produtos
perigosos.
Zonas de Trabalho - zona quente, zona morna, zona fria e zona de exclusão
Zona Quente
Uma área restrita, imediatamente ao redor do acidente, que se prolonga até o ponto em que efeitos
nocivos não possam mais afetar as pessoas posicionadas fora dela. Dentro desta área ocorrerão as ações de
controle, sendo permitida apenas a presença de pessoal técnico qualificado.
Zona Morna
Uma área demarcada após a zona quente, onde ocorrerão as atividades de descontaminação de pessoas e
equipamentos, bem como suporte ao pessoal de combate direto. Nesta área será permitida somente a
permanência de profissionais especializados, os quais darão apoio às ações de controle desenvolvidas
dentro da zona quente. Eventuais ações de resgate são desencadeadas também a partir desta área.
Zona Fria
Área destinada para outras funções de apoio. Imediatamente estabelecida após a zona morna. É o local
onde estará a logística do atendimento bem como o "Posto de Comando" da resposta ao acidente,
estacionamento de viaturas e equipamentos, área de abrigo, descanso, alimentação entre outros.
Zona de Exclusão
Área onde permanecerão as pessoas e instituições que não possuam qualquer envolvimento direto com a
ocorrência, como imprensa e comunidade.
Desta forma torna-se necessário a avaliação deste risco através de uma investigação do local para
determinar a possíveis conseqüências e efeitos do vazamento sobre o meio ambiente.
Caso não tenha ocorrido explosão ou incêndio, e tendo sido tomadas as precauções para evitar a ignição
dos vapores, identificar a existência e a localização de:
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Após esta identificação deve ser feita uma investigação nestes pontos da possível presença de produto pela
medição e observação de alguns parâmetros, utilizando-se equipamentos portáteis específicos:
Aspectos importantes a serem observados também são a existência de mortandade de peixes em cursos
d'água, de animais mortos em terra e anormalidades na vegetação local, pois podem indicar a presença de
produto.
2) Avaliação do risco
Confirmada a presença de produto, o risco será avaliado como Risco Imediato em função dos valores
encontrados e dos parâmetros conforme abaixo:
níveis de explosividade iguais ou superiores a 10% do Limite Inferior de Explosividade (LIE) medido
com explosímetro calibrado com hexano em uma residência ou em outra construção.
vapores em níveis explosivos, conforme definido acima, estão presentes em sistema(s) de
utilidade(s) subterrâneas, mas nenhuma construção ou residência foi afetada.
hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre está presente na superfície do solo, em
corpos d’água superficiais, em outras linhas de utilidades que não sejam as de suprimento de água.
uma captação superficial de água para consumo humano está impactada ou imediatamente
ameaçada
uma área ambientalmente sensível está impactada ou afetada
3) Ações emergenciais
Diante de uma situação avaliada como de Risco Imediato, notificar as autoridades pertinentes caso ainda
não tenham sido informadas, donos das propriedades, partes potencialmente afetadas e avaliar a
necessidade de:
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prevenir a migração futura de hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre por meio
de medidas de recuperação de hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre e
restringir o acesso à área.
notificar usuário(s) para não utilizar a água impactada e prover fonte alternativa de água, controlar
hidraulicamente a água contaminada, e tratar a água no ponto de consumo.
minimizar a extensão do impacto na área ambientalmente sensível com medidas de contenção
apropriadas à situação e implementar gerenciamento da área para minimizar a exposição.
Desta forma torna-se necessário a avaliação deste risco através de uma investigação do local para
determinar a possíveis conseqüências e efeitos do vazamento sobre o meio ambiente.
Caso não tenha ocorrido explosão ou incêndio, e tendo sido tomadas as precauções para evitar a ignição
dos vapores, identificar a existência e a localização de:
Após esta identificação deve ser feita uma investigação nestes pontos da possível presença de produto pela
medição e observação de alguns parâmetros, utilizando-se equipamentos portáteis específicos:
2) Avaliação do risco
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Confirmada a presença de produto, o risco será avaliado como Risco Imediato em função dos valores
encontrados e dos parâmetros conforme abaixo:
níveis de explosividade iguais ou superiores a 10% do Limite Inferior de Explosividade (LIE) medido
com explosímetro calibrado com hexano em uma residência ou em outra construção.
vapores em níveis explosivos, conforme definido acima, estão presentes em sistema(s) de
utilidade(s) subterrâneas, mas nenhuma construção ou residência foi afetada.
hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre está presente na superfície do solo, em
corpos d’água superficiais, em outras linhas de utilidades que não sejam as de suprimento de água.
uma captação superficial de água para consumo humano está impactada ou imediatamente
ameaçada
uma área ambientalmente sensível está impactada ou afetada
Diante de uma situação avaliada como de Risco Imediato avaliar a necessidade de:
isolar a área e dar inicio às medidas de mitigação tais contenção do produto, a proteção de
canaletas de drenagem e dos cursos d'água recebendo a descarga destas canaletas.
prevenir a migração futura de hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre por meio
de medidas de recuperação de hidrocarbonetos derivados de petróleo (HDP) em fase livre e
restringir o acesso à área.
minimizar a extensão do impacto na área ambientalmente sensível com medidas de contenção
apropriadas à situação e implementar gerenciamento da área para minimizar a exposição.
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Enquanto perdurarem quaisquer das condições que caracterizam o Risco Imediato as ações de emergência
ou emergenciais devem seguir seu curso até que todas estas condições tenham sido removidas.
Estas ações são desencadeadas e implementadas pelos órgãos públicos envolvidos nos primeiros
momentos do atendimento após uma avaliação criteriosa da ocorrência.
A responsabilidade pela realização das medidas necessárias à eliminação dos riscos é imputada ao agente
causador da contaminação sob a orientação e coordenação do órgão ambiental e do Corpo de Bombeiros,
sempre considerando-se os seguintes aspectos:
porte do vazamento
produto vazado
características do cenário
uso e ocupação das áreas afetadas
Uma vez eliminado o Risco Imediato, a ocorrência deixa de ser considerada uma emergência e as ações de
emergência ou emergenciais se encerram.
Entretanto, caso as condições que caracterizam o Risco Imediato novamente se apresentem, as ações de
emergência ou emergenciais recomeçam até que as condições que caracterizam o Risco Imediato tenham
sido outra vez removidas.
Encerradas as ações de emergência ou emergenciais, a área onde ocorreu o acidente deverá ser submetida
a uma investigação confirmatória da contaminação, e poderá vir ser enquadrada em uma das categorias
abaixo, dependendo da avaliação técnica feita pelos órgãos ambientais com base nos chamados Valores
Orientadores:
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Área limpa
Área contaminada sob investigação
Os Valores Orientadores são concentrações de substâncias químicas que fornecem orientação sobre a
condição de qualidade de solo e de água subterrânea e são utilizados como instrumentos para prevenção e
controle da contaminação e gerenciamento de áreas contaminadas sob investigação.
Os Valores Orientadores são definidos em três tipos de valores orientadores para o solo e para a água
subterrânea:
Valor de Prevenção (VP) é a concentração de determinada substância, acima da qual podem ocorrer
alterações prejudiciais à qualidade do solo e da água subterrânea. Este valor indica a qualidade de um solo
capaz de sustentar as suas funções primárias, protegendo-se os receptores ecológicos e a qualidade das
águas subterrâneas.
Tendo sido constatada a presença de contaminantes no solo ou na água em concentrações acima dos
Valores de Intervenção, a área será classificada como Área Contaminada indicando a necessidade de ações
para resguardar os receptores de risco.
II - REMEDIAÇÃO
Uma vez a área sendo classificada como Área Contaminada, e posteriormente à fase emergencial, tem
início a fase de implementação do plano de intervenção para de remoção da fase livre e recuperação das
áreas degradadas, com projetos que visem à redução definitiva de concentrações de compostos químicos
de interesses (CQIs) na área fonte e/ou nos locais de exposição até níveis aceitáveis.
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novamente.
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Agentes do Processo
I - INTRODUÇÃO
II - AUTORIDADES
Por atribuição legal, as autoridades em seus diversos campos de atuação são os responsáveis por todo o
controle e comando das operações desde os primeiros momentos da ocorrência e enquanto persistirem os
riscos imediatos gerados pela contaminação e os riscos associados à explosividade dos combustíveis
vazados.
Considerando os diversos aspectos envolvidos nestas operações, há necessidade também de que exista um
perfeito entrosamento entre as autoridades participantes, cada uma atuando dentro da sua esfera de
competência.
Para o perfeito entrosamento, deve ser estabelecido um Posto de Comando no local da ocorrência
coordenado por um representante de cada autoridade participante e assessorado por representantes das
entidades privadas envolvidas onde a situação é avaliada e as estratégias são definidas e as decisões
tomadas.
a) Corpo de Bombeiros
assumir o controle das ações emergenciais visando a proteção da vida humana e do patrimônio
b) Defesa Civil
c) Polícia
promover o isolamento do local impedindo a presença de curiosos e de pessoal não envolvido nas
ações emergenciais
proteger o patrimônio dos envolvidos no acidente da ação de vândalos e saqueadores
d) Órgãos ambientais
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Agentes do Processo
Responsabilidades:
Responsabilidades:
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Agentes do Processo
VI - EXPEDIDOR DA CARGA
primeiro responsável pela obtenção dos recursos solicitados pelas autoridades em caso de
derrames e vazamentos decorrentes da operação do posto
comunicação do acidente às autoridades e à Cia. Distribuidora a que estiver vinculado
responsável pela investigação e análise das causas do acidente (produzindo um relatório) e
compartilhamento das lições aprendidas
responsável pela implementação das recomendações para prevenir e evitar a repetição do acidente
responsáveis por empregar seus recursos humanos e materiais conforme solicitado pelas
autoridades.
assessorar tecnicamente a Polícia/Corpo de Bombeiros/Defesa Civil/Órgãos ambientais,
entregando a informação necessária relacionada à natureza do produto (FISPQ e outros materiais
por ventura disponíveis)
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I - INTRODUÇÃO
Toda ocorrência relacionada a produtos perigosos envolve riscos diretos a comunidade e ao meio ambiente
e nestas situações as autoridades (serviços públicos de atendimento a emergências e órgãos ambientais)
devem ser de imediato, informadas e acionadas.
Por outro lado, envolve, também, a participação das entidades privadas envolvidas que por sua vez
precisam ser informadas para a execução das ações de controle necessárias.
Assim sendo é fundamental que comunicações rápidas e eficientes sejam realizadas.
1) Reporte e Comunicação:
Independente da extensão de um acidente que cause vítimas, danos à propriedade pública ou privada, as
seguintes comunicações devem ser imediatamente efetuadas:
autoridades policiais
autoridades e os serviços públicos responsáveis por atendimento a emergências
autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na
NOTA abaixo
proprietário da carga no caso de transporte FOB
expedidor da carga (base ou planta de carregamento) no caso de venda CIF
empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada
Independente da extensão de um acidente que cause a liberação de produto(s) para o meio ambiente, as
seguintes comunicações devem ser efetuadas:
autoridades policiais
autoridades responsáveis por atendimento a emergências
autoridades ambientais (incluindo vigilância ambiental (da Secretaria de Saúde do município ou do
Estado em caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
autoridades marítimas no caso de postos flutuantes
autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na
NOTA abaixo
proprietário da carga no caso de transporte
empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada
NOTA IMPORTANTE:
1) A lista com os telefones de emergência deverá ser acessível a todos os funcionários, estar postada em
local visível e próxima a telefones com linha externa.
2) Comunicação imediata às Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) através de
formulário específico (Portaria ANP 44/2009):
fatalidades ou ferimentos graves(*) em funcionários, terceiros ou a população em geral
incidentes com risco ou dano à saúde humana ou ao meio ambiente
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(*)
fraturas (exceto dedos), amputação, perda de consciência devido à asfixia ou à exposição a substâncias nocivas ou perigosas,
lesão de órgãos internos, deslocamento de articulações, perda de visão, hipotermia ou outras doenças relacionadas à exposição à
temperaturas extremas ou necessidade de internação por mais de 24 (vinte e quatro) horas
Pelo responsável pelo posto revendedor ou posto flutuante ou pelo posto de abastecimento:
Pelo motorista:
Caso o motorista não tenha condições de efetuar as comunicações ao proprietário da carga e a empresa
transportadora deverá solicitar as autoridades ou a um terceiro que o façam.
aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
aos órgãos ambientais (incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do
Estado em caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
ao proprietário da carga (venda FOB)
ao expedidor da carga (venda CIF)
às empresas especializadas no atendimento à emergências, caso contratadas
Pela proprietário da carga:
aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
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Itens imprescindíveis para o reporte inicial de um incidente aos serviços públicos de atendimento a
emergências (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, etc.), órgão fiscalizador das atividades de distribuição
(ANP) e ao órgão ambiental, e autoridades marítimas, no caso de postos flutuantes.
nome do informante/empresa
telefone de contato/endereço
identificação do produto/ no. da ONU (no. do produto)
tipo de equipamento envolvido
detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, galerias e caixas
subterrâneas, cursos d'água próximos, etc.), equipes de socorro que já estejam no local
nome da Cia. Distribuidora
condições do tempo no local
outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente
OBSERVAÇÃO:
Para comunicação ao órgão fiscalizador das atividades de distribuição (ANP) e autoridades marítimas
utilizar o modelo de formulário (em anexo) determinado pela Portaria ANP 44/2009
nome do informante/empresa
telefone de contato/endereço
identificação do produto/ no. da ONU (no. do produto)
tipo de veículo acidentado/placa/empresa transportadora/embalagem
detalhes do acidente, como hora e local, condições da área (área atingida, cursos d'água próximos,
etc.), equipes de socorro que já estejam na área
nome do expedidor do produto
nome da Cia. Distribuidora
condições do tempo no local
outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente
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a identificação do posto
o acidente e todos os seus detalhes
os serviços públicos de atendimento a emergências informados
os órgãos ambientais e outras autoridades informados (ANP, autoridades marítimas)
as providências já tomadas incluindo acionamento de empresa especializada no atendimento a
emergências, caso contratada
Pelo motorista:
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Na equipe em serviço em cada período de trabalho ou turno deve haver pessoal especificamente designado
para realizar as comunicações necessárias para o caso de ocorrerem situações de emergência.
Este pessoal previamente designado deve estar instruído, capacitado e treinado para realizar as
comunicações de emergências.
A instrução, capacitação e o treinamento deste pessoal visa prepará-lo para saber exatamente o quê
comunicar, para quem comunicar e quando comunicar.
Além das listas telefônicas postadas no posto por determinação legal, listas telefônicas devem estar
dispostas em local(is) visível(eis) e conhecido(s) de todos os funcionários, e próximos aos aparelhos
telefônicos com linha externa ou aparelhos móveis (orientação sobre os locais onde é permitida a sua
utilização deve ser dada), contendo no mínimo os seguintes telefones e contatos:
Durante o período em que houver a operação do posto, aplicam-se os mesmos procedimentos descritos
para as operações 24 horas.
Durante o período em que não houver funcionários, mas apenas um vigia ou vigilante no posto, este deverá
também ser instruído a efetuar, no mínimo, as seguintes comunicações de emergência:
Neste período é necessário que o vigia ou vigilante tenha acesso facilitado a aparelhos telefônicos com
linhas externas ou aparelhos móveis (orientação sobre os locais onde é permitida a sua utilização deve ser
dada) e às listas telefônicas contendo os telefones das partes acima mencionadas
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emergências/acidentes.
A instrução, capacitação e o treinamento dos motoristas visa prepará-los para saber exatamente o quê
comunicar, para quem comunicar e quando comunicar.
Além dos telefones de emergência postados no caminhão conforme determinação legal, os motoristas
deverão portar consigo e no caminhão-tanque, listas telefônicas contendo, no mínimo, os seguintes
telefones e contatos:
Os motoristas deverão dispor dos meios de comunicação mínimos necessários, ou seja, aparelhos móveis
de comunicação. Adicionalmente poderão dispor de rádios de comunicação no veículo.
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ANEXO
Nome completo:
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Função:
Telefone de contato:
Fax:
Email:
Assinatura
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Resolução ANTT nº 420, de 12/02/2004 e alterações pelas ANTT nº 701, de 25/08/2004, ANTT nº 1.644, de
26/09/06, ANTT nº 2.657, de 15/04/08, ANTT nº 2.975, de 18/12/08, ANTT nº 3.632, DE 9/02/2011
Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
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NORMAS ABNT
INMETRO
Portaria INMETRO Nº 457, 22/12/08 Aprova regulamentos técnicos atinentes à inspeção de veículos e
equipamentos destinados ao transporte rodoviário de produtos perigosos a granel, RTQ-5.
Portaria INMETRO Nº 91, 31/03/09 Aprova regulamentos técnicos atinentes à inspeção de veículos e
equipamentos destinados ao transporte rodoviário de produtos perigosos a granel RTQ-7i, RTQ-7c, RTQ-32,
RTQ-36 e RTQ-Car.
Portaria INMETRO Nº 91, de 31/03/2009 Glossário de terminologias técnicas utilizadas nos RTQ para
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Portaria INMETRO Nº 196 03/12/04 Determina que os Documentos Técnicos, expedidos nas inspeções
utilizem a “Lista de Grupos de Produtos Perigosos”.
CONAMA
NORMAS ABNT
NBR 15288 POSTO REVENDEDOR VEICULAR (SERVIÇOS) – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS (PAE)
Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005 (Alterada pela Resolução 410/2009 e pela 430/2011)
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem
como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências
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empresas autorizadas pela ANP a exercer as atividades da indústria do petróleo, do gás natural e dos
biocombustíveis, bem como distribuição e revenda.
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Referências Técnicas
CETESB
- Sistema integrado de gestão para prevenção, preparação e resposta aos acidentes com produtos
químicos: MANUAL DE ORIENTAÇÃO - 2003
- Ações corretivas baseadas em risco (ACBR) aplicadas a áreas contaminadas com hidrocarbonetos
derivados de petróleo e outros combustíveis líquidos – Procedimentos - 2006
US EPA
- Treatment of Contaminated Land and Ground Water (Phase III) 2001 Report
- Guidelines for the Development and Implementation of Environmental Emergency Response Plans (400-
2200-001)
SERVMAR
GOUVEIA, J. L. N.
ABIQUIM
- Manual para atendimento a emergências com produtos perigosos – São Paulo - 2006
Manual para o Atendimento à Emergências
Ambientais em Postos Revendedores e Rodovias
Elaboração Revisão Data Página
10/02/2007 01 10/05/2018 1
Sumário
MÓDULO II
SEÇÃO II
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a) Posto revendedor
Instalação onde se exerce a atividade de revenda varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo, etanol
combustível e outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas para armazenamento de
combustíveis automotivos e equipamentos medidores.
Destinam-se primordialmente a abastecer veículos automotores sendo dotados de tanques de gasolina, óleo diesel e
etanol combustível, via de regra, enterrados no local (SASC - sistema de armazenamento subterrâneo de
combustíveis) e com instalações para o abastecimento de veículos com gás natural veicular.
b) Posto de Abastecimento
Instalação que possua equipamentos e sistemas para o armazenamento de combustível automotivo, com registrador
de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis, veículos automotores terrestres, aeronaves,
embarcações ou locomotivas; e cujos produtos sejam destinados exclusivamente ao uso do detentor das instalações
ou de grupos fechados de pessoas físicas ou jurídicas, previamente identificadas e associadas em forma de empresas,
cooperativas, condomínios, clubes ou assemelhados.
Destinam-se primordialmente a abastecer veículos automotores sendo dotados de tanques de gasolina automotiva e
de aviação, óleo diesel, etanol combustível, querosene e querosene de aviação, via de regra, aéreos, ou então,
enterrados no local, e com instalações para o abastecimento de veículos com gás natural veicular.
c) Posto Flutuante-PF:
Toda embarcação sem propulsão empregada para o armazenamento, distribuição e comércio de combustíveis que
opera em local fixo e determinado.
Destinam-se primordialmente a abastecer embarcações automotoras de pequeno e médio porte sendo dotados de
tanques de gasolina, óleo diesel e etanol combustível.
Os postos de serviço são classificados a partir da análise do ambiente em seu entorno, numa distância de 100 m a
partir do seu perímetro, conforme NBR 13786.
Fatores de agravamento são considerados neste ambiente para definir a classificação.
Classe 3
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Classe 2
Postos em cujo entorno encontram-se pelo menos um dos seguintes fatores de agravamento:
b) QUANTO À LOCALIZAÇÃO:
Caracterizam-se por estarem localizados dentro do perímetro urbano dos municípios, geralmente em ruas e avenidas
com intenso trânsito de veículos e movimentação de pessoas, com construções e edificações residenciais e comerciais
em seu entorno.
Nas áreas urbanizadas estas ruas e avenidas são pavimentadas e sob sua superfície correm galerias subterrâneas de
serviços públicos (águas pluviais, esgoto, etc.), de concessionárias de serviços público (energia elétrica, telefones, etc.)
que potencialmente são locais de escoamento e pontos de acúmulo de produtos derramados e vazados, o que
contribui para o agravamento destes incidentes.
Por outro lado, estas áreas de um modo geral são dotadas de serviços públicos de atendimento a emergências
equipados e com pessoal preparado e treinado, e que podem ser rapidamente acionados em casos de
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Elaboração Revisão Data Página
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acidentes/incidentes, o que se constitui num ponto bastante positivo para a resposta a uma emergência. Entretanto,
nestas áreas, especialmente nos grande centros, existem vias sujeitas a congestionamentos de trânsito o que se torna
um fator agravante em situações de emergência pela potencial dificuldade das equipes de resposta chegarem
rapidamente ao local.
Nas áreas não urbanizadas o trânsito de veículos tende a ser menos congestionado e muitas vias não são
pavimentadas, sendo a falta de pavimentação um meio de penetração/infiltração de produto para o subsolo sendo
portanto um fator agravante em caso de derrames nos postos nelas localizados.
Caracterizam-se por estarem localizados ao longo das vias de ligação entre municípios e fora do perímetro urbano dos
mesmos, com intenso trânsito de veículos e pouca movimentação de pessoas, e praticamente sem construções e
edificações residenciais e comerciais em seu entorno.
Sob estas vias, pavimentadas ou não, não correm galerias subterrâneas de serviços públicos (águas pluviais, esgoto,
etc.), de concessionárias de serviços público (energia elétrica, telefones, etc.).
Em face à sua localização afastada dos centros urbanos, ainda que os mesmos possam estar dotados de serviços
públicos de atendimento a emergências equipados e com pessoal preparado e treinado, podendo ser rapidamente
acionados em casos de acidentes/incidentes, o atendimento é por vezes demorado pela distância, o que se constitui
num fator de agravamento.
Nas regiões mais remotas, o atendimento a situações de emergência torna-se ainda mais precário agravando a
ocorrência.
Caracterizam-se por estarem localizados dentro do perímetro urbano dos municípios, tendo acesso restrito de
veículos e público, podendo ou não estar situados em ruas e avenidas de intenso trânsito de veículos e movimentação
de pessoas, com construções e edificações residenciais e comerciais em seu entorno.
Via de regra, seus tanques são aéreos o que diminui a probabilidade de vazamentos diretos para o subsolo, existindo,
entretanto, algumas instalações com tanques enterrados.
Por estarem situados em áreas urbanas, estas áreas de um modo geral são dotadas de serviços públicos de
atendimento a emergências equipados e com pessoal preparado e treinado, e que podem ser rapidamente acionados
em casos de acidentes/incidentes, o que se constitui num ponto bastante positivo para a resposta as situações de
emergência.
4) Postos flutuantes
Caracterizam-se por estarem situados em corpos d'água o que, por si só, se constitui num fator agravante para
acidentes/incidentes com derrames e vazamentos, uma vez que quaisquer derrames ou vazamentos têm grande
probabilidade de serem lançados diretamente nestes corpos d'água.
Em face à sua localização a resposta a estas situações de emergência também se torna um fator agravante uma vez
que estão geralmente afastados dos serviços públicos de atendimento a emergências o que torna o atendimento
demorado.
c) QUANTO À OPERAÇÃO
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Esta operação é caracterizada por equipes que trabalham em regime de turno sendo que nos turnos de menor
movimentação (durante a madrugada) a equipe é reduzida.
A operação noturna com equipe reduzida torna mais difícil a primeira resposta a eventuais incidentes envolvendo o
derramamento de produto ou o combate a princípios de incêndio
Esta operação é caracterizada por equipes que trabalham em regime de turno, porém até determinada hora
(geralmente 23 horas) quando então as operações se encerram. Durante o período em que não há operação
geralmente o posto conta com um vigia.
A não operação com equipe reduzida durante a maior parte do tempo de funcionamento permite uma melhor
resposta a eventuais incidentes.
3) Desativados/abandonados
Entretanto, existem casos de estabelecimentos que são abandonados pelos seus proprietários sem obedecer a
quaisquer procedimentos de desativação, tornando-se alvos vulneráveis para a ação de vândalos, que após furtarem
as tampas de acesso aos tanques de armazenamento e/ou acessórios das unidades de abastecimento, os
transformam em uma ameaça à população circunvizinha na medida em que o interior desses sistemas pode ainda
conter atmosferas inflamáveis e, portanto, oferecer riscos de incêndio e explosão.
Em sua grande maioria estes postos revendedores não estão vinculados às Cias. Distribuidoras Associadas do
Sindicom, e comercializam/comercializavam combustíveis automotivos sem atender aos requisitos técnicos
preconizados pelas normas da ABNT, nem tampouco observando as boas práticas de trabalho, o que os torna grandes
poluidores em potencial.
Em face à estas características de abandono, a resposta e o controle dos incidentes envolvendo estes postos são
totalmente conduzidos pelos órgãos públicos.
1 - MIDIA
A ocorrência de situações de emergência severas resulta em impacto na opinião pública representada pela mídia,
autoridades e comunidade em geral.
Os efeitos negativos de tais circunstâncias podem, no entanto, ser minimizados, caso as diversas audiências públicas
recebam, no menor tempo possível, informações objetivas e responsáveis sobre o acontecimento.
Tais providências corretamente adotadas evitam a disseminação de versões distorcidas dos fatos e a geração de
eventos decorrentes.
A iniciativa de informar sobre a ocorrência de situações de emergência independe do nível de severidade do evento.
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Em uma situação de emergência, a mídia será muito provavelmente a primeira audiência externa a solicitar e/ou
receber informações. É importante um relato imediato, preciso e franco à mídia de informações relevantes, não
classificadas.
As primeiras informações em uma situação de emergência devem basicamente responder as seguintes perguntas:
Os nomes das vítimas, fatais ou não, só deverão ser fornecidos após certificação de que o parente mais próximo foi
avisado.
2 – AUTORIDADES
É imprescindível que, em uma situação de emergência, as autoridades competentes sejam devida e rapidamente
informadas. Não exclusivamente aquelas que, pela sua própria função, serão convocadas ao palco dos
acontecimentos (Corpo de Bombeiros, Polícia, etc.) ou informadas, mas também, evidentemente de acordo com o
nível de severidade:
entidades ambientais e órgãos técnicos (IBAMA, INEA, CETESB, FEPAM, IAP, FEAM, CRA, etc.);
entidades com atribuições no evento ou ação fiscalizadora (Capitania dos Portos, Defesa Civil, ANP, etc.).
A decisão de informar as autoridades não deve ser afetada pela possibilidade evidente de, após a comunicação, o
evento passar a ser alvo da atenção externa. É uma consequência que deve ser integralmente assumida.
As comunicações com autoridades devem ser rigorosamente registradas e, se por telefone ou por intermédio de
prepostos daquelas, verificadas em "cross check" (nome da pessoa, cargo, número do telefone, horário etc.).
3 – COMUNIDADE
A comunidade de moradores que possa ser, direta ou indiretamente, afetada pela ocorrência de situação de
emergência deve, igualmente, ser público-alvo da comunicação.
Vizinhança, associação de moradores, clubes de serviço, sociedades de amigos do bairro, não só tem o direito de
receber informações adequadas, como eventualmente, podem até se constituir em elemento de auxílio para o
controle dos acontecimentos.
Os relatos devem procurar dimensionar, na medida do possível, o evento com o objetivo de evitar a possibilidade de
pânico infundado. Caso haja ameaça comprovada, a realidade evidentemente deve ser comunicada.
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1) Reporte e Comunicação:
Independente da extensão de um acidente que cause vítimas, danos à propriedade pública ou privada, as seguintes
comunicações devem ser efetuadas pelo operador/responsável pelo posto revendedor, posto de abastecimento ou
posto flutuante:
autoridades policiais
autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na NOTA
abaixo
empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada
Independente da extensão de um acidente que cause a liberação de produto(s) para o meio ambiente, as seguintes
comunicações devem ser efetuadas pelo posto revendedor, posto de abastecimento ou posto flutuante:
autoridades policiais
autoridades ambientais (incluindo vigilância ambiental (da Secretaria de Saúde do município ou do Estado em
caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
autoridades marítimas em caso de postos flutuantes
autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na NOTA
abaixo)
Cia. Distribuidora a que estiver vinculado
empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada
NOTA IMPORTANTE:
Comunicação imediata às Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) através de formulário
específico (Portaria ANP 44/2009):
fatalidades ou ferimentos graves(*) em funcionários, terceiros ou a população em geral
incidentes com risco ou dano à saúde humana ou ao meio ambiente
(*)
fraturas (exceto dedos), amputação, perda de consciência devido à asfixia ou à exposição a substâncias nocivas ou perigosas, lesão de órgãos
internos, deslocamento de articulações, perda de visão, hipotermia ou outras doenças relacionadas à exposição à temperaturas extremas ou
necessidade de internação por mais de 24 (vinte e quatro) horas
Procedimentos gerais a serem adotados pelo responsável pela resposta a emergências no posto, considerando cada
tipo de evento:
Se como consequência do incidente houver vítimas fatais, evitar que estranhos e curiosos se aproximem do local e
que se modifique o local até a chegada de Polícia ou autoridades legais.
Potenciais cenários:
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Condições agravantes:
Ações preventivas:
verificação das condições do veículo antes do envio para carregamento na base de distribuição
utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
sempre que possível utilização de vias em bom estado de conservação
velocidade do veículo adequada às condições das vias de tráfego para evitar danos ao veículo
disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque
disponibilidade de material absorvente, de contenção e recolhimento no caminhão-tanque
extintores do caminhão-tanque em perfeitas condições de utilização
motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP e
treinamento na NR 20)
emprego de técnicas de direção defensiva
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Receptores:
Condições agravantes:
Ações preventivas:
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pessoal capacitado e treinado para operações com inflamáveis, incluindo a resposta a emergências (NR 20)
realização de exercícios simulados do Plano de Atendimento a Emergências
disponibilidade de material para estancamento de vazamentos no posto
imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a galerias e caixas de concessionárias
disponibilidade de extintores do caminhão-tanque em perfeitas condições de utilização
Receptores:
Condições agravantes:
Ações preventivas:
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Receptores:
Condições agravantes:
Ações preventivas:
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construção adequada e manutenção das boas condições do piso da pista do posto, de acordo com as normas
técnicas em vigor
disponibilidade de material absorvente, de contenção e recolhimento no posto revendedor
imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a galerias e caixas de concessionárias
disponibilidade de equipamentos de combate a princípios de incêndios em boas condições
pessoal capacitado e treinado para as operações com inflamáveis, incluindo a resposta a emergências (NR 20)
realização de exercícios simulados do Plano de Atendimento a Emergências
Receptores:
Condições agravantes:
Ações preventivas:
existência de procedimentos operacionais para todas as operações do posto revendedor, incluindo operação,
manutenção e limpeza de caixas separadoras e canaletas
manutenção e limpeza adequada da caixa separadora e das canaletas
existência dos dispositivos preventivos conforme a classificação do posto quanto ao entorno (classes 3, 2 NBR
13786)
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Receptores:
Condições agravantes:
Ações preventivas:
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construção dos equipamentos e instalações do posto de acordo com as normas técnicas em vigor
construção adequada e manutenção de boas condições do piso da pista do posto
manutenção das boas condições de operação dos equipamentos do posto de acordo com as normas técnicas
em vigor e recomendação dos fabricantes
disponibilidade de extintores de incêndio em boas condições
realização de exercícios simulados do Plano de Atendimento a Emergências
Receptores:
Condições agravantes:
cursos d'água profundos ou com velocidade alta de correnteza facilitando o espalhamento do produto e o
acesso à embarcação acidentada
cursos d'água se interligando a áreas ambientalmente sensíveis
colisão com embarcação transportando produtos perigosos
vazamento ou transbordamento seguido de incêndio
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Ações preventivas:
Receptores:
Incidentes causados pela remoção das tampas das bocas de acesso aos tanques por vândalos
Condições agravantes:
Ações preventivas:
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Condições agravantes:
Ações preventivas:
Receptores:
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Sumário
MÓDULO II
SEÇÃO III
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I - INTRODUÇÃO
As formas, estratégias e táticas de ação para controle de um acidente no transporte rodoviário de produtos perigosos
podem variar bastante, de acordo com o cenário da ocorrência, as características físicas e químicas dos produtos
envolvidos e a quantidade vazada ou derramada.
Os acidentes envolvendo veículos de transporte podem ocorrer nas seguintes situações, cada uma com características
próprias, e que envolvem fatores agravantes e dificuldades para a resposta, também, próprios:
em vias ou áreas urbanas
em vias interurbanas ou em áreas rurais
desconhecimento dos riscos envolvidos por parte de pessoas que se aproximam do local por curiosidade e,
por vezes, até na tentativa de prestar algum tipo de auxílio ou socorro, antes da chegada de autoridades ou
do pessoal especializado.
dificuldade e demora para a chegada do socorro especializado pela dificuldade de acesso ao local das equipes
e dos equipamentos de resposta face ao crescente agravamento da saturação das vias (congestionamentos
frequentes de trânsito)
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potencial elevado de danos sérios pessoais, ao patrimônio e ao meio ambiente pelas altas velocidades
envolvidas
ocorrerem com maior frequência no transporte de carga a granel
ocorrerem em áreas com densidade populacional relativamente baixa
ocorrerem com maior incidência durante o período entre 06h-24:00h sem entretanto ocorrer redução
expressiva no período 00h-06h
interromperem vias de circulação causando transtorno relativamente baixo à população residente nas
imediações e grande às atividades econômicas em geral (afetando o transporte de passageiros, de bens e de
mercadorias)
suas consequências poderem vir atingir de imediato a população civil de modo não tão intenso pela
possibilidade de danos à integridade física de relativamente poucas pessoas (aquelas diretamente envolvidas
no evento ou, então, muito próximas) e relativamente poucos danos ao patrimônio público e privado pela
ocorrência de incêndios e explosões, exposição a gases e a vapores de materiais perigosos, etc., em áreas
pouco edificadas e com relativamente baixa movimentação de veículos e pessoas
suas consequências poderem vir atingir de imediato ou a médio e longo prazos o meio ambiente pela
liberação para o meio ambiente de substâncias poluidoras
ação de resposta relativamente demorada face à longa distância dos centros de resposta públicos ou
privados (autoridades e empresas especializadas) e pela dificuldade de acesso do socorro ao local do
acidente
suas consequências poderem atingir áreas ambientalmente vulneráveis e sensíveis
A segurança e eficiência das medidas de controle serão diretamente proporcionais à existência de um planejamento
prévio, que tenha definido um conjunto de procedimentos para atuar nestas circunstâncias.
a comunicação do acidente por vezes demorada e pouco eficiente. Dificuldades físicas de comunicação e a
comunicação insuficiente de dados sobre o acidente e o(s) produto(s) envolvidos.
desconhecimento dos riscos envolvidos por parte de pessoas que se aproximam do local por curiosidade e,
por vezes, até na tentativa de prestar algum tipo de auxílio ou socorro, antes da chegada de autoridades ou
do pessoal especializado.
dificuldade e demora para a chegada do socorro especializado:
demora na comunicação do acidente
distância dos centros de resposta
pelas condições de acesso ao local das equipes e dos equipamentos de resposta (congestionamento
de trânsito causado pelo acidente)
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1) Reporte e Comunicação
Independente da extensão de um acidente no transporte que cause vítimas, danos à propriedade pública ou privada,
as seguintes comunicações devem ser efetuadas pelo motorista/empresa transportadora:
autoridades policiais
autoridades e os serviços públicos responsáveis por atendimento a emergências
proprietário da carga
empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada
Independente da extensão de um acidente que cause a liberação de produto(s) para o meio ambiente, as seguintes
comunicações devem ser efetuadas pelo motorista/empresa transportadora:
autoridades policiais
autoridades e os serviços públicos responsáveis por atendimento a emergências
autoridades ambientais (incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do Estado em
caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
proprietário da carga
empresa especializada no atendimento a emergências, caso contratada
2) Procedimentos a serem adotados pelo motorista caso não tenha sofrido lesões:
Procurar, dentro de suas possibilidades e sem colocar em risco a sua segurança e a de terceiros, iniciar as primeiras
ações de reposta:
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fornecer todas as informações sobre o veículo, a carga, o expedidor e a empresa transportadora (telefones,
contatos, etc.)
colaborar em tudo que for solicitado
permanecer no local até que seja dispensado
comunicar aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
comunicar aos órgãos ambientais (incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do
Estado em caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea)
comunicar ao proprietário da carga (venda FOB)
comunicar ao expedidor da carga (venda CIF)
acionar as empresas especializadas no atendimento à emergências, caso contratadas
enviar representante(s) autorizado(s) para o local do acidente
comunicar aos serviços públicos responsáveis pelo atendimento a emergências, caso o seu informante não o
tenha feito
comunicar aos órgãos ambientais incluindo vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do município ou do
Estado em caso de população exposta ou de contaminação da água subterrânea (caso não tenha sido feita)
enviar, o quanto antes possível, um representante ao local, e caso disponha, uma brigada de emergência
composta por pessoal com conhecimento técnico de resposta a emergências e os equipamentos adequados
manter um representante no local do acidente até o término das ações de emergência
Assim sendo, se faz necessária a adoção de medidas específicas para controle da ocorrência no sentido de limitar suas
consequências e minimizar possíveis impactos à comunidade e ao meio ambiente.
POTENCIAIS CENÁRIOS:
avarias no sistema de armazenagem de carga do caminhão-tanque provocadas pelas más condições da via
colisões com outros veículos (transporte de passageiros ou de carga)
tombamento e capotagem
acidentes no transbordo de produto entre caminhões-tanque (decorrente de falhas mecânicas, colisões, ou
outras causas que impeçam o veículo de prosseguir a viagem com sua carga, etc.)
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Condições agravantes:
acidentes envolvendo outros veículos transportando outras cargas perigosas que possam interagir com a
carga do veículo ou entre si
vazamento seguido de incêndio no caminhão-tanque dificultando a contenção do vazamento
acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do
produto para locais problemáticos (bocas de lobo, galerias, caixas de concessionárias, etc.)
acidentes ocorrendo no período noturno (iluminação/luminosidade)
acidentes ocorrendo sob condições climáticas adversas (chuva forte, granizo, etc.)
Ações preventivas:
motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP e
treinamento na NR 20)
emprego de técnicas de direção defensiva
utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
utilização de equipamentos adequados para o transbordo de produto entre caminhões-tanque
disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque
disponibilidade de material absorvente, de contenção e recolhimento no caminhão-tanque
extintores do caminhão-tanque em perfeitas condições de utilização
2) Passagem direta de produto para galerias subterrâneas e caixas de concessionárias em consequência de:
Condições agravantes:
interligação de galerias de águas pluviais com corpos d'água, e destes com áreas ambientalmente sensíveis
interligação de rede de esgoto pública com a saída de rede de esgoto de edificações
acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo e espalhamento do produto pelas
galerias
formação de atmosferas explosivas em galerias e caixas de concessionárias
Ações preventivas:
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avaliação dos níveis de explosividade nas galerias, caixas subterrâneas de concessionárias e edificações
aplicação de pó químico seco em caso de princípios de incêndio
ventilação (preferencialmente exaustão) de galerias subterrâneas e caixas subterrâneas de concessionárias
aplicação de espuma mecânica onde houver risco de explosão
monitoramento de cursos d'água a jusante das galerias de águas pluviais
contenção e recolhimento do produto junto estes cursos d'água
proteção das áreas ambientalmente sensíveis com barreiras absorventes
monitoramento das áreas ambientalmente sensíveis até o término das ações emergenciais
Receptores:
Condições agravantes:
Ações preventivas:
Receptores:
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4) Vazamento direto para corpos hídricos ou áreas ambientalmente sensíveis como consequência de:
Ações preventivas:
motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP e
treinamento na NR 20)
emprego de técnicas de direção defensiva
utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque
disponibilidade de material para absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão-
tanque
Condições agravantes:
cursos d'água profundos ou com velocidade alta de correnteza facilitando o espalhamento do produto e
dificultando o acesso ao veículo acidentado
cursos d'água se interligando a áreas ambientalmente sensíveis
Receptores:
avarias no sistema de armazenagem de carga do caminhão-tanque provocadas pelas más condições da via
colisões com outros veículos (transporte de passageiros ou de carga)
tombamento e capotagem
acidente no transbordo de produto entre caminhões-tanque (decorrente de falhas mecânicas, colisões, ou
outras causas que impeçam o veículo de prosseguir a viagem com sua carga, etc.)
Condições agravantes:
acidentes envolvendo outros veículos transportando outras cargas perigosas que possam interagir com a
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2) Passagem direta de produto para bocas de lobo e canaletas de drenagem em consequência de:
Condições agravantes:
interligação das canaletas com corpos d'água, e destes com áreas ambientalmente sensíveis
acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo e espalhamento do produto pelas
galerias
Ações preventivas:
Receptores:
corpos d'água (rios, lagos ou represas)
áreas ambientalmente sensíveis
Condições agravantes:
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Ações preventivas:
Receptores:
4) Vazamento direto para corpos hídricos ou áreas ambientalmente sensíveis como consequência de:
Ações preventivas:
motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP e
treinamento na NR 20)
emprego de técnicas de direção defensiva
utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão-tanque
disponibilidade de material para absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão-
tanque
extintores do caminhão-tanque em perfeitas condições de utilização
Condições agravantes:
cursos d'água profundos ou com velocidade alta de correnteza facilitando o espalhamento do produto e
dificultando o acesso ao veículo acidentado
cursos d'água se interligando a áreas ambientalmente sensíveis
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monitoramento das áreas ambientalmente sensíveis até o término das ações emergenciais
aplicação de pó químico seco em caso de princípios de incêndio
Receptores:
III - ACIDENTES COM VEÍCULO QUE TRANSPORTAM CARGA EMBALADA (NÃO INFLAMÁVEL)
A avaria, colisão, tombamento ou capotamento de um veículo podem ocasionar vazamentos de pequeno ou grande
porte de produtos em consequência do rompimento de embalagens, rompimento de tambores, e furos ou
rompimento no costado de tanque de combustível do veículo.
Neste sentido, se faz necessária a adoção de medidas específicas para controle da ocorrência, pela equipe em campo,
no sentido de limitar suas consequências e minimizar possíveis impactos à comunidade e ao meio ambiente.
POTENCIAIS CENÁRIOS:
Condições agravantes:
acidentes envolvendo outros veículos transportando outras cargas perigosas que possam interagir com a
carga do veículo ou entre si
incêndio no outro veículo dificultando a contenção do vazamento
acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do
produto para locais problemáticos (bocas de lobo, galerias, caixas subterrâneas de concessionárias, etc.)
acidentes ocorrendo no período noturno (iluminação/luminosidade)
acidentes ocorrendo sob condições climáticas adversas (chuva forte, granizo, etc.)
Ações preventivas:
motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP)
emprego de técnicas de direção defensiva
bom acondicionamento da carga na carroceria do caminhão no local de origem
utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão
disponibilidade de material absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão
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2) Passagem direta de produto para galerias subterrâneas e caixas de concessionárias em consequência de:
Condições agravantes:
interligação de galerias de águas pluviais com corpos d'água, e destes com áreas ambientalmente sensíveis
interligação de rede de esgoto pública com a saída de rede de esgoto de edificações
acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo e espalhamento do produto pelas
galerias
Ações preventivas:
disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão
disponibilidade de material absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão
imediato isolamento com barreiras de contenção dos acessos a estas galerias e caixas
Receptores:
Condições agravantes:
Ações preventivas:
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Receptores:
Ações preventivas:
motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP)
emprego de técnicas de direção defensiva
utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão
disponibilidade de material para absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão
Condições agravantes:
cursos d'água profundos ou com velocidade alta de correnteza facilitando o espalhamento do produto e
dificultando o acesso ao veículo acidentado
cursos d'água se interligando a áreas ambientalmente sensíveis
acidentes ocorrendo no período noturno (iluminação/luminosidade)
acidentes ocorrendo sob condições climáticas adversas (chuva forte, granizo, etc.)
Receptores:
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Condições agravantes:
acidentes envolvendo outros veículos transportando outras cargas perigosas que possam interagir com a
carga do veículo ou entre si
incêndio no outro veículo dificultando a contenção do vazamento
acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo, espalhamento e direcionamento do
produto para locais problemáticos (bocas de lobo e canaletas de drenagem.)
acidente ocorrendo no período noturno (iluminação/visibilidade)
caminhão se projeta para áreas em terra fora da via ou acostamento no mesmo nível da via dificultando o
acesso das equipes de resposta
caminhão se projeta para áreas em terra fora da via ou acostamento em nível inferior ao da via dificultando o
acesso das equipes de resposta e facilitando o espalhamento do produto
acidentes ocorrendo no período noturno (iluminação/luminosidade)
acidentes sob condições climáticas adversas (chuva forte, granizo, etc.)
2) Passagem direta de produto para bocas de lobo e canaletas de drenagem em consequência de:
Condições agravantes:
interligação das canaletas com corpos d'água, e destes com áreas ambientalmente sensíveis
acidentes em vias com aclive ou declive que facilitam o rápido fluxo e espalhamento do produto pelas
canaletas de drenagem
Ações preventivas:
Receptores:
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Condições agravantes:
Ações preventivas:
Receptores:
4) Vazamento direto para corpos hídricos ou áreas ambientalmente sensíveis como consequência de:
Ações preventivas:
motoristas habilitados, capacitados e treinados para o transporte de cargas perigosas (curso MOPP)
emprego de técnicas de direção defensiva
utilização de veículos em bom estado de conservação e manutenção
disponibilidade de material para contenção de vazamentos no caminhão
disponibilidade de material para absorvente (granel ou mantas), de contenção e recolhimento no caminhão
Condições agravantes:
cursos d'água profundos ou com velocidade alta de correnteza facilitando o espalhamento do produto e
dificultando o acesso ao veículo acidentado
cursos d'água se interligando a áreas ambientalmente sensíveis
acidentes ocorrendo no período noturno (iluminação/luminosidade)
acidentes ocorrendo sob condições climáticas adversas (chuva forte, granizo, etc.)
11/2014 01 10/05/2018 13
Receptores:
10/02/2007 01 10/05/2018 1
Sumário
MÓDULO III
Manual de Atendimento a Emergências Ambientais
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I – INTRODUÇÃO
O modo mais eficaz de enfrentar uma situação de emergência é se ter uma equipe preparada e treinada para atuar de
maneira coesa e organizada atuando de acordo com os procedimentos estabelecidos no Plano de Atendimento a
Emergências.
O Plano de Atendimento a Emergências deve contemplar todas as possíveis situações de emergência que possam vir a
ocorrer seja num posto revendedor seja durante o transporte rodoviário de produtos a granel ou embalados.
O Plano de Atendimento a Emergências deve ser desenvolvido a partir das operações do posto, das características
especiais de cada uma delas, das peculiaridades das instalações, do número de funcionários por turno e por operação
e das características especiais da vizinhança.
Cada posto possui peculiaridades e características próprias. Para que um bom Plano de Atendimento a Emergências
seja desenvolvido é necessário que sejam visualizadas todas as instalações e operações do posto e levadas em
consideração sob a ótica de situações de emergência.
Portanto, para o desenvolvimento do Plano de Atendimento a Emergências devem ser identificadas as possíveis
situações de emergência em cada uma das operações realizadas no posto e em suas instalações bem como as
particularidades dos locais onde as mesmas possam vir a ocorrer. Assim sendo uma avalição de riscos deve ser
conduzida nas instalações e operações do posto utilizando-se uma metodologia conhecida para a identificação dos
cenários de emergências que servirão de base para o desenvolvimento deste plano
Com base em diversas avaliações de risco já conduzidas em postos revendedores, de abastecimento e flutuante as
seguintes situações de emergência foram identificadas e podem ser utilizadas como base para o desenvolvimento de
Planos de Atendimento a Emergências, mas não dispensando uma avaliação de riscos específica para cada posto. Os
procedimentos de resposta para as situações abaixo listadas devem ser adaptadas para a realidade de cada posto e
constar detalhadamente do Plano de Atendimento a Emergências, onde aplicável:
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emergências médicas
assalto, sequestro, extorsão
distúrbios da ordem pública e atos de vandalismo
problemas de segurança pública
intempéries ou ameaças da natureza
1) PLANO DE COMUNICAÇÕES:
As seguintes comunicações deverão ser feitas por pessoal previamente designado em caso de:
Corpo de Bombeiros
Serviço público de atendimento médico de emergência, em caso de vítimas
Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) em caso de incidentes definidos na Nota
abaixo
Proprietário ou operador do posto
Base expedidora da carga em caso de envolvimento de caminhão-tanque
Cia. Distribuidora a que estiver vinculado
Derrame de produto:
Vazamento de produto:
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Emergências médicas:
Autoridades policiais
Proprietário ou operador do posto
Ameaça de bombas:
Autoridades policiais
Proprietário ou operador do posto
Autoridades policiais
Proprietário ou operador do posto
Corpo de Bombeiros
Defesa Civil
Proprietário ou operador do posto
NOTA IMPORTANTE:
1) A lista com os telefones de emergência deverá ser acessível a todos os funcionários, estar postada em local visível e
próxima a telefones com linha externa.
2) Comunicação imediata às Autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuição (ANP) através de formulário
específico (Portaria ANP 44/2009) (modelo em anexo):
fatalidades ou ferimentos graves(*) em funcionários, terceiros ou a população em geral
incidentes com risco ou dano à saúde humana ou ao meio ambiente
(*)
fraturas (exceto dedos), amputação, perda de consciência devido à asfixia ou à exposição a substâncias nocivas ou perigosas, lesão de órgãos
internos, deslocamento de articulações, perda de visão, hipotermia ou outras doenças relacionadas à exposição à temperaturas extremas ou
necessidade de internação por mais de 24 (vinte e quatro) horas
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2) PLANO DE AÇÃO:
A estrutura para atendimento a emergências é composta por equipes denominadas brigadas com atribuições
específicas definidas e integradas por pessoal do próprio posto designado para estas equipes, chamados brigadistas.
A atuação dos brigadistas é primordial para o primeiro combate à emergência. Entretanto, caso não consigam eliminar
a emergência rapidamente, a equipe do posto deverá solicitar apoio de empresas especializadas ou órgãos públicos.
É recomendado que um único brigadista desempenhe apenas uma única função no atendimento à emergência
evitando que se perca tempo de resposta. Como uma maneira de manter o constante envolvimento de cada
brigadista com suas funções é recomendado que no verso da identidade funcional de cada brigadista esteja listada sua
função e atribuições no PAE do posto.
A - Brigada de Comunicações
Tem a função de informar, imediatamente, todas as pessoas que precisam saber sobre o evento ou as
empresas/órgãos públicos que poderão oferecer auxílio, de acordo com a natureza do evento.
B - Brigada de Incêndio
Tem por função dar a primeiro combate ao fogo. Princípios de incêndio e pequenas chamas devem ser combatidos
pelos brigadistas de incêndio.
As pessoas que fazem parte da brigada de incêndio deve ser especificamente treinadas em ações de combate a
incêndios e as suas ações estão limitadas a eventos passíveis de serem combatidos com os recursos existentes no
posto, que são os extintores.
Caso não seja possível debelar o fogo com os recursos disponíveis no posto, os brigadistas de incêndio não estão
autorizados a combater o fogo, devendo ser solicitado auxílio do Corpo de Bombeiros.
C - Brigada de Evacuação
É responsável por retirar todas as pessoas, incluindo clientes, das instalações do posto e garantir a segurança dos
ativos.
Seu(s) integrante(s) deve(m) conhecer com detalhes todas as instalações (vestiários, depósitos, salas de escritório
etc.) e conhecer todas as pessoas que trabalhem no posto diariamente (funcionários ou não), nos diferentes turnos.
Tem por função ministrar os primeiros socorros a vitimas, caso seus integrantes estejam habilitados para tal.
Caso o posto não tenha pessoal treinado para o atendimento de primeiros socorros esta brigada pode atuar apenas
nos seguintes casos, e de acordo com os procedimentos estabelecidos em item específico do PAE, EMERGÊNCIAS
MÉDICAS:
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Pequenas queimaduras
Contato com combustível na pele e olhos
Ingestão de combustível
Pequenas quedas ou acidentes onde as lesões sejam escoriações leves
Realizadas as primeiras ações nos casos acima, a vítima deverá ser encaminhada a um posto de saúde/hospital para
atendimento médico.
Qualquer outra situação que envolva ferimentos ou emergências médicas mais graves, os brigadistas de primeiros
socorros do posto devem somente isolar a vítima evitando que alguém se aproxime, não ministrar qualquer
medicamento e solicitar auxílio médico especializado.
2.2 PROCEDIMENTOS
Os seguintes procedimentos devem ser implementados por pessoal capacitado e treinado em caso de:
1) Alarme
2) Ponto de Encontro
Deve ser definido um local fora da área do posto denominado ponto de encontro para onde os funcionários do posto
ou terceiros não envolvidos nas ações de resposta à emergência deve ser direcionado pela brigada de evacuação para
aguardarem a normalização das operações.
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Remover todos os itens que possam piorar a situação como: cilindros de gás, embalagens com combustíveis,
etc.
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Água e pano de algodão
Brigadas de Incêndio e Evacuação.
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a) Na tampa da escotilha
Interromper a descarga
Desligar a chave geral do Posto
Retirar calma e ordenadamente todas as pessoas e veículos do posto
Subir no tanque do caminhão-tanque
Fechar a tampa da escotilha dos tanques que não estejam pegando fogo e que estejam abertas
Fechar a tampa da escotilha do tanque que está pegando fogo
Caso o fogo não se extinga por completo, havendo ainda chamas na borda da tampa da escotilha, colocar um
pano encharcado de água ao redor da tampa, sobre as chamas
Terminar de apagar as partes de borracha e plástico que possam ainda estar pegando fogo
Se necessário, utilizar o extintor de incêndios de Pó Químico.
Observação:
Este cenário deve ser discutido com o motorista do caminhão tanque antes do início da descarga, pois envolve
atuação conjunta.
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.
Observação:
Este cenário deve ser discutido com o motorista do caminhão tanque antes do início da descarga, pois envolve
atuação conjunta.
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.
D – Em Tanques Subterrâneos
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Recursos:
Extintores de incêndio.
Água e pano de algodão.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.
Observação:
Este cenário deve ser discutido com o motorista do caminhão tanque antes do início da descarga, pois envolve
atuação conjunta.
Recursos:
Extintores de incêndio.
Água e pano de algodão.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.
DERRAME DE PRODUTO
Desligar o quadro elétrico das bombas e todos os equipamentos elétricos nas ilhas
Conter o derrame com mantas e cordões absorventes, areia ou terra, evitando que o produto atinja as
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galerias de esgoto e águas pluviais. NUNCA jogar água para empurrar o produto para galerias pluviais, de
esgoto ou de utilidades públicas. O combustível pode ser transportado para outros locais, uma vez que flutua
sobre a água.
Proibir o fumo e a utilização de qualquer objeto que possa produzir fogo ou faíscas, ou de aparelhos elétricos,
incluindo telefones celulares
Impedir o acionamento do motor ou da parte elétrica de qualquer veículo
Impedir o tráfego de veículos no local numa distância inferior a 10 metros do produto derramado
Promover a desocupação dos veículos de maneira rápida e segura
Isolar a área, não permitindo o acesso de outros veículos e pessoas ao posto
Disponibilizar os extintores de incêndio a uma distância de 5 metros, sempre a favor da direção do vento
Recolher o produto derramado utilizando as mantas absorventes, areia ou pó de serra. Depositar o produto e
a areia ou pó de serra encharcados em recipiente adequado.
Após o recolhimento do material utilizado para remover o combustível ainda com a pista úmida (mas não
encharcada) de produto que não se consegue remover com os materiais absorventes usados, jogar água em
abundância direcionando-a para as canaletas de drenagem ligadas à caixa separadora de água e óleo
tomando cuidado para evitar o seu transbordamento
Recursos:
Cones e fitas de isolamento.
Kit ambiental.
Extintores de incêndio.
Brigadas de Incêndio e Evacuação
Recursos:
Cones e fitas de isolamento.
Kit ambiental.
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Extintores de incêndio.
Brigadas de Incêndio e Evacuação
VAZAMENTO DE PRODUTO
Recursos:
Livro de Movimentação de Combustíveis e/ou relatórios do medidor eletrônico de volume dos tanques.
Empresa terceirizada para a realização de teste de estanqueidade.
Não permitir que se mexa na ignição do veículo: se estiver desligado, permanecer desligado; se estiver ligado,
não desligar!
Retirar as pessoas de dentro do veículo, e encaminhá-las para local seguro,.
Empurrar o veículo para local afastado das ilhas de abastecimento, porém dentro de uma área pelas
canaletas de contenção ligadas à caixa separadora.
Isolar a área e não permitir o uso de quaisquer equipamentos ou objetos que possam gerar faíscas ou fogo.
Posicionar extintores de Pó Químico próximo ao veículo e, então, desligar a chave de ignição do mesmo, se
este estiver funcionando. Ficar atento, caso haja um início de incêndio; utilizar os extintores para debelá-lo.
Colocar material absorvente ao redor da poça de vazamento.
Colocar um recipiente de coleta (balde metálico) sob o ponto de vazamento e coletar o produto até que o
vazamento cesse.
Após o recolhimento do material utilizado para remover o combustível, ainda com a pista úmida (não
encharcada) de produto que não se consegue retirar com as mantas, jogar água em abundância
direcionando-a para as canaletas de drenagem ligadas à caixa separadora de água e óleo tomando cuidado
para evitar o seu transbordamento.
Recursos:
Extintores de incêndio, conforme a lista descrita em capítulo específico deste Plano.
Cones e fitas de isolamento.
Kit ambiental.
Brigadas de Incêndio e Evacuação.
ODOR DE COMBUSTÍVEL
A - Na área do Posto
Ventilar o local o máximo possível, abrindo todos os acessos - janelas, portas, tampas, etc.
Não acionar interruptores, tomadas ou equipamentos elétricos do local afetado.
Não fumar, riscar fósforos ou acender chamas no local.
Desligar no quadro elétrico os disjuntores da área afetada
ATENÇÃO: Deverá ser sinalizado no quadro elétrico que os disjuntores não poderão ser religados
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Acionar a equipe técnica responsável pelo atendimento a emergências (E.P.A.E) para investigação das causas
do odor e tratamento do foco de odor
Observações importantes
Vapores de produto combustíveis derivados de petróleo e álcool são mais pesados que o ar e tendem a ficar
próximos ao solo e acumular-se em depressões
Uma simples faísca pode causar uma explosão ou fogo
Não se pode julgar o perigo de uma concentração de vapores pelo odor
Nunca ignorar a presença de odor - tomar ações imediatamente
Não entrar nem permitir que se entre em locais onde haja odor de combustível com isqueiros, fósforos,
celulares e lanternas, pois podem causar faíscas
Recursos:
Cones e fitas de isolamento, para isolamento da área até que esteja ventilada.
Líder das Brigadas para dar início às investigações.
a) Em Propriedades Vizinhas
IMPORTANTE:
Ir ao local quantas vezes for necessário para verificar a veracidade da informação, pois o odor de combustível
pode aparecer e desaparecer em pouco tempo.
Ventilar o local o máximo possível, abrindo todos os acessos - janelas, portas, tampas
Orientar para que não sejam acesos fósforos, chamas ou que se fume na área
Orientar para que não sejam acionados interruptores, tomadas ou equipamentos elétricos do local afetado.
Orientar para que sejam desligados no quadro elétrico os disjuntores da área afetada;
ATENÇÃO: Deverá ser sinalizado no quadro elétrico que os disjuntores não poderão ser religados.
No caso de odor de combustível vindo de ralos os mesmos deverão ser tampados usando um pano molhado;
Acionar a equipe técnica responsável pelo atendimento a emergências (E.P.A.E) para investigação das causas
do odor e tratamento do foco de odor
No caso de náusea ou tonteira levar a pessoa a um local onde haja ar fresco e deitá-la.
Permanecendo os sintomas, providenciar atendimento médico.
Observações importantes
Vapores de produto combustíveis derivados de petróleo e álcool são mais pesados que o ar e tendem a ficar
próximos ao solo e acumular-se em depressões
Uma simples faísca pode causar uma explosão ou fogo
Não se pode julgar o perigo de uma concentração de vapores pelo odor
Nunca ignorar a presença de odor - tomar ações imediatamente
Não entrar nem permitir que se entre em locais onde haja odor de combustível com isqueiros, fósforos,
celulares e lanternas, pois podem causar faíscas
Recursos:
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Cones e fitas de isolamento para isolamento da área até que esteja ventilada.
Líder das Brigadas para dar início às investigações.
IMPORTANTE:
Ir ao local quantas vezes for necessário para verificar a veracidade da informação, pois o odor de combustível
pode aparecer e desaparecer em pouco tempo.
Orientar para que pessoas não entrem no local, pois pode haver a presença de vapores na galeria;
Orientar e controlar para que pessoas não fumem ou portem cigarros e fósforos ou isqueiros
Acionar a equipe técnica responsável pelo atendimento a emergências (E.P.A.E) para investigação das causas
do odor e tratamento do foco de odo
Observações importantes
Vapores de produto combustíveis derivados de petróleo e álcool são mais pesados que o ar e tendem a ficar
próximos ao solo e acumular-se em depressões
Uma simples faísca pode causar uma explosão ou fogo
Não se pode julgar o perigo de uma concentração de vapores pelo odor
Nunca ignorar a presença de odor - tomar ações imediatamente
Não entrar nem permitir que se entre em locais onde haja odor de combustível com isqueiros, fósforos,
celulares e lanternas, pois podem causar faíscas
Recursos:
Cones e fitas de isolamento para isolamento da área até que esteja ventilada.
Líder das Brigadas para dar início às investigações.
A - Na Estação de Medição:
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações
Interromper a operação;
Isolar a área, impedindo o acionamento de qualquer fonte de ignição;
Fechar a válvula de bloqueio geral da estação de medição;
Comunicar imediatamente a concessionária local
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Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações.
Interromper a operação;
Desligar o compressor na botoeira de emergência,
Fechar a válvula,
Proceder a uma vistoria;
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações
Interromper a operação,
Desligar o compressor,
Fechar as válvulas: antes da estação de medição e da linha de sucção do compressor;
Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações.
Interromper a operação,
Isolar a área,
Desligar o compressor,
Fechar as válvulas: antes da estação de medição e da linha de sucção do compressor;
Impedir o acionamento de qualquer fonte de ignição;
Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento
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Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações.
Interromper a operação,
Desligar o compressor,
Fechar as válvulas: antes da estação de medição e da linha de sucção do compressor;
Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações.
Interromper a operação,
Desligar o compressor,
Fechar a válvula da linha de sucção do compressor;
Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações
Interromper a operação,
Isolar a área,
Desligar o compressor,
Fechar as válvulas: antes da linha de sucção e de descarga do compressor;
Impedir o acionamento de qualquer fonte de ignição;
Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações
f) Abertura e fechamento rápido da válvula de segurança do vaso de um dos estágios de compressor (PSV)
Interromper a operação,
Desligar o compressor,
Fechar a válvula de sucção do compressor;
Proceder a uma vistoria;
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Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações
Interromper a operação;
Desligar o compressor;
Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações
Interromper a operação
Isolar a área
Desligar o compressor
Fechar a válvula de descarga
Acionar imediatamente o mantenedor do equipamento
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações
Interromper a operação
Iniciar o combater com extintor de CO2
Isolar a área
Desligar o compressor
Fechar as válvulas da linha de sucção e descarga do compressor
Recursos:
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio e Comunicações
Interromper a operação
Isolar a área
Desligar o compressor
Fechar a válvula na saída da estação de medição
Comunicar imediatamente o Corpo de Bombeiros
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Recursos
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio, Evacuação e Comunicações
C - Na Área de Estocagem
Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Interromper a operação
Desligar o compressor
Isolar a área, impedindo o acionamento de qualquer fonte de ignição
Fechar a válvula de entrada de gás na estocagem fixa
Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigada de Incêndio
Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigada de Incêndio
Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
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E - Na Área de Abastecimento
Interromper o abastecimento
Afastar o veículo, sem ligar o motor;
Fechar a válvula do cilindro do veículo
Recursos
Extintores de incêndio
Brigada de Incêndio
b) Odor forte no veículo, no compartimento dos cilindros e ou ruído forte sob o chassi.
Interromper o abastecimento
Afastar o veículo, sem ligar o motor
Fechar a válvula do cilindro do veículo
Disparar extintor de CO2
Desligar o cabo da bateria (polo positivo), somente após o uso do extintor
Recursos
Extintores de incêndio.
Brigada de Incêndio
Interromper o abastecimento
Fechar a válvula da linha do “dispenser”, ou da saída da mangueira com vazamento
Recursos
Extintores de incêndio
Interromper o abastecimento
Isolar a área
Fechar a válvula da linha do “dispenser”, ou a válvula da mangueira
Recursos
Extintores de incêndio
Brigada de Incêndio
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Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigada de Incêndio
Interromper o abastecimento
Retirar as pessoas do veículo, caso existam
Iniciar o combate com extintor de CO2
Afastar o veículo sem acionar o motor
Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigada de Incêndio
Recursos
Extintores de incêndio.
Cones e fitas de isolamento.
Brigadas de Incêndio, Evacuação e Comunicações
Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento. Brigadas de Incêndio e Evacuação
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Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigadas de Incêndio e Evacuação
Recursos
Extintores de incêndio
Cones e fitas de isolamento
Brigadas de Incêndio, Evacuação e Comunicações
Observações importantes:
Vapores de GNV são mais leves que o ar, se dissipando rapidamente na atmosfera
Uma simples faísca pode causar uma explosão ou fogo
Não acionar interruptores, tomadas ou equipamentos elétricos
Não se pode julgar o perigo de uma concentração de gases pelo odor
Nunca ignorar odores de gás - tomar ações imediatamente
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
IMPORTANTE:
Somente pessoas especificamente treinadas poderão prestar os primeiros socorros ao acidentado.
Não existindo ninguém capacitado para a função, isolar a área onde o acidentado estiver e não mexer nas lesões, nem
mudar a posição da vítima. Chamar, imediatamente, o socorro médico.
Deverão ser prestados os primeiros socorros por pessoa treinada até a chegada de ambulância ou médico. Uma vez
prestados os primeiros socorros, o acidentado deve ser encaminhado para atendimento médico.
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garantindo que à sua volta não ocorram as situações relatadas no item anterior.
Observações:
A roupa, depois de encharcada e retirada do corpo, deverá ser colocada em recipiente destampado e
permanecer em local com boa ventilação para evitar acúmulo de gases que ainda poderiam exalar até ser
encaminhada para lavagem em empresa especializada, ou descartada adequadamente.
Não permitir que a roupa molhada com combustíveis seja levada para casa, pois durante o trajeto e mesmo
em casa, poderia haver contato com fontes de ignição, podendo causar um início de incêndio.
Recursos:
Cones e fitas de isolamento para isolamento da área entorno da vítima
FISPQ do produto
Brigadas de Comunicações e Primeiros Socorros.
Observação:
O socorrista deve proteger as suas mãos enrolando-as nos cantos do cobertor, toalha, etc.
Recursos:
Cobertor abafa chamas
Cones e fitas de isolamento para isolamento da área entorno da vítima.Brigadas de Comunicações e Primeiros
Socorros.
C - Pequenas queimaduras
Observações:
Não tocar a pele no local afetado
Não cobrir o local afetado
Não utilizar qualquer medicamento ou produto químico sobre o local afetado
Não remover vestígios de roupas destruídas sobre o local afetado, pois podem ter se grudado à pele
Recursos:
FISPQ do produto
Brigada de Primeiros Socorros
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Recursos:
FISPQ do produto
Brigadas de Primeiros Socorros e Comunicações (para chamar ambulância)
Recursos:
FISPQ do produto
Brigadas de Primeiros Socorros e e Comunicações (para chamar ambulância)
Lavar com água em abundancia por pelo menos 20 minutos mantendo as pálpebras (olhos abertos)
separadas, usando de preferência em um lavador de olhos.
Enviar o acidentado imediatamente ao Pronto Socorro ou Hospital, encaminhando com a FISPQ
Recursos:
FISPQ do produto
Brigadas de Primeiros Socorros e Comunicações (para chamar ambulância)
1) Atropelamentos
2) Quedas
3) Queda de cima do caminhão tanque
4) Choque elétrico
Isolar a vítima num raio de 2 metros
Não tocar nas lesões
Não mudar o acidentado de posição
Chamar socorro médico
Recursos:
Cones e fitas de isolamento para isolamento da área entorno da vítima.
Brigadas de Comunicações e Primeiros Socorros.
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A - Assalto
1) Durante o assalto:
Fazer exatamente o que o assaltante mandar, caso se esteja sendo ameaçado por arma ou similar
Manter a calma e o controle
Informar ao assaltante se há outros funcionários na dependência que poderão aparecer e assustá-lo
Responder com a verdade a qualquer pergunta feita pelo assaltante
Não discutir ou reagir para não provocar uma ação violenta por parte do(s) assaltante(s)
Não tentar desarmar ou deter o assaltante
Não encarar o assaltante
Evitar gestos bruscos. Os movimentos deverão ser curtos, lentos e os mais naturais possíveis. Informar e
esclarecer ao assaltante, antes, qualquer movimento que se pretenda fazer
Para qualquer ação que se faça necessária, avisar o assaltante antes de agir
Observar os objetos que, eventualmente, forem tocados pelo ladrão
Ficar atento a todos os detalhes possíveis (comentários feitos pelos assaltantes, nomes ou apelidos e lugares
mencionados, etc.)
Prestar atenção em características que possam facilitar a identificação futura dos assaltantes, tais como:
altura / idade
formato do rosto, nariz, queixo, boca, testa, olhos, barba
sinais característicos, como: dentes / cicatrizes / tatuagens/ problemas motores
anéis / pulseiras / brincos / cordões
cor e tipo de: pele, cabelos e olhos
sotaque / maneira de falar
roupas / existência de identificações de empresas / calçados
tipos de armas
IMPORTANTE: Fazer isso com discrição, procurando não encarar o bandido. Lembrar que normalmente ele está
tão ou mais nervoso do que a vítima e o fato de poder ser reconhecido, pode ocasionar a sua reação.
Observar a direção tomada pelos assaltantes e características do veículo de fuga (modelo, cor, placa,
existência de logomarcas, amassados, peças quebradas e etc.)
IMPORTANTE:
Não tentar perseguir o assaltante quando ele deixar o local
Não há dinheiro que pague o risco de uma vida ou de um ferimento grave
2) Após o assalto:
Não tocar nem tirar nada do lugar, e não fazer comentários sobre o assalto (se possível isolar a área)
Acionar a Polícia, o Gerente e o Revendedor/Operador do local
Interditar o local, utilizando cones e faixas zebradas, com a finalidade de manter as características do mesmo
Procurar por pessoas que possam servir de testemunhas, solicitando que permaneçam no local
Após o assalto, é normal que pessoas fiquem nervosas. É importante acalmá-las e ajudá-las.
O Gerente, Operador ou Revendedor deverá reunir os funcionários do posto para um detalhamento do
assalto. Pedir que cada um faça um relato do ocorrido e tentar obter o maior número de detalhes possível. É
importante escrever o que for dito, cada detalhe tem a sua importância
Após a perícia da Polícia, o responsável pelo posto deverá fazer uma relação detalhada do que foi roubado,
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Observação:
Evitar discutir sobre o assalto/assaltante com qualquer pessoa antes da chegada da Polícia. Assim pode-se
evitar que a opinião de outras pessoas influencie as descrições.
Como medidas preventivas, orientar sempre os frentistas a não guardarem maços de notas no bolso, já que
esta prática é um chamariz para os ladrões. Os frentistas deverão fazer freqüentes repasses de dinheiro ao
cofre “boca de lobo” ou ao caixa
Ao admitir funcionários, verificar a fundo as referências apresentadas, endereço de moradia e documentos.
Esta prática pode evitar a contratação de alguém que sirva de referência interna para ladrões.
Recursos:
Brigadas de Primeiros Socorros e de Comunicações
B - Sequestro
1) A pessoa sequestrada
Manter-se calmo
Não discutir ou reagir
Evitar gestos bruscos
Obedecer as instruções dos seqüestradores
Tentar gravar características individuais dos seqüestradores, o que facilitará a identificação futura. Estas
características são referentes ao formato do rosto, nariz, queixo, boca; cor dos olhos, pele e cabelo; sinais
característicos como cicatrizes, sotaque, tatuagens e etc.; vestimentas e outros
Observar de maneira discreta, tentando não encarar os seqüestradores.
Quando da saída dos seqüestradores, se possível, anotar características da fuga, como a direção tomada
pelos seqüestradores, características do veículo utilizado na fuga, como modelo, cor, placa, existência de
logomarcas, amassados, peças quebradas e etc.
Acionar a polícia.
IMPORTANTE:
O responsável pelo posto deverá entrar em contato com a polícia registrando o fato. (registrar via B.O.- Boletim
de Ocorrência)
Recursos:
Brigadas de Primeiros Socorros e de Comunicações
C - Extorsão
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A extorsão pode ser iniciada através de uma visita pessoal, por meio de terceiros, por telefone ou por carta.
1) Visita pessoal
2) Por telefone
3) Por carta
Manusear a mensagem (carta/bilhete envelope) o mínimo possível, segurando pelas pontas para preservar as
impressões e as conseqüentes provas
Não permitir que outros manuseiem tais evidências
Relatar verbalmente o que aconteceu e o assunto da carta ao Gerente, Operador ou Revendedor.
O responsável pelo Posto deverá comunicar o caso a Polícia.
A Polícia deverá ser alertada e o Boletim de Ocorrência (B.O.) deverá ser realizado.
A - Sabotagem
Casos de sabotagem que possam vir de alguma forma a prejudicar a segurança do posto ou a qualidade dos produtos
e serviços oferecidos devem ser adequadamente tratados.
Ao ser identificado um caso de sabotagem, o Operador, o Revendedor ou o Gerente do posto deverá ser
imediatamente avisado. O funcionário que for contatar o responsável deverá:
Obter informações sobre o tipo de sabotagem.
Isolar a área sabotada com cones e faixas zebradas.
Verificar o que foi sabotado.
Verificar/avaliar a extensão dos danos.
Verificar possíveis riscos de vazamento ou incêndios.
Verificar se há riscos para a integridade física dos funcionários.
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O responsável deverá:
Avaliar as conseqüências e decidir quando a operação do local voltará ao normal.
Acionar a polícia para a elaboração do Boletim de Ocorrência (B.O.) que deve ser mantido arquivado no posto
revendedor.
Auxiliar a polícia na investigação necessária para a descoberta da autoria da sabotagem.
Caso haja a possibilidade de envolvimento da imprensa, entrar em contato com a Cia. Distribuidora o mais breve
possível.
B - Ativismo
Ativismo que possa ocorrer, sob forma de manifestação popular, e que possa de alguma forma, tumultuar a operação
do posto revendedor ou da loja de conveniência deve ser tratado adequadamente.
O ativismo pode ser violento ou pacífico, de caráter político-econômico, social ou ambiental e, na maioria das vezes
ocorre sob a forma de manifestação popular pública. Providências eficazes contra ações específicas precisarão, na
verdade, ser planejadas e coordenadas com as autoridades locais responsáveis pela segurança pública.
Assim, ao tomar conhecimento da possibilidade da ocorrência deste tipo de evento, o Gerente, Revendedor ou
Operador deverá:
1) Antes do evento
2) Durante o evento
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Procedimentos que devem ser executados pelo funcionário que estiver presenciando uma ação suspeita de roubo ou
extorsão.
Se possível, solicitar que o carro forte não bloqueie a visão da pista do posto para dentro da loja.
Observar o posicionamento dos seguranças da empresa de valores.
Observar o movimento de carros e pessoas no posto e no interior da loja de conveniências.
Ao notar que clientes se aproximam da operação de recarga do caixa, com curiosidade, solicitar gentilmente
que se mantenham um pouco afastados.
Se notar qualquer movimento suspeito de pessoas ou veículos no posto, informar imediatamente os
seguranças que dão apoio à operação.
Se houver ação declarada de tentativa de roubo no momento da recarga, e havendo troca de tiros, proteger-
se, mantendo-se deitado no solo e tentando se esconder em áreas internas à loja. Lembrar-se de orientar e
tentar proteger da mesma forma os clientes que estejam na loja.
Tentar sempre manter a calma.
Assim que for possível, acionar a polícia.
No caso de ser anunciado o assalto, com o assaltante já dentro da loja, os procedimentos constantes no
tópico ASSALTO, SEQUESTRO E EXTORSÃO - Item A – Assalto – Durante o assalto deverão ser seguidos.
Proceder conforme estabelecido no tópico ASSALTO, SEQUESTRO E EXTORSÃO - Item A – Assalto – Durante
o assalto
Manter a calma.
Orientar as pessoas no interior da loja a se manterem calmas e não tentarem reagir.
Solicitar, também, que façam exatamente o que os assaltantes mandarem, e ao pensarem em iniciar
qualquer movimento, avisá-los antes de sua execução.
Assim que for possível, após a saída dos assaltantes, avisar a polícia.
Embora não seja comum, dado o acúmulo de pessoas, o Caixa Eletrônico do Posto poderá ser utilizado em ações de
saques de conta corrente, envolvendo seqüestros de pessoas para este fim.
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No caso de ocorrer assaltos, ou seqüestros de clientes consumados (ou seja, anunciados pelos assaltantes), informar a
Cia Distribuidora.
1) Inundações
Recursos:
Brigada de Comunicações
2.3 – RECURSOS
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3 – INFORMAÇÕES GERAIS
Processo para atualização periódica com prazos e responsáveis definidos. Os planos devem ser revisados com base
nos riscos avaliados para empregados, comunidade e pessoal de combate e pontos identificados nos treinamentos,
simulados e emergências reais
Cada brigadista deve ser treinado e passar por frequentes reciclagens de treinamento a fim de que esteja capacitado e
sempre familiarizado com as ações que precisa tomar em caso de emergência.
Os integrantes das equipes do Posto devem receber os treinamentos teórico e prático estabelecidos na Norma
Regulamentadora 20, do Ministério do Trabalho e Emprego (NR20). Os certificados devem ser arquivados no
Prontuário do Posto.
1) Cronograma de realização
O Posto deve promover exercícios simulados do PAE, pelo menos, uma vez por ano, e esta informação deve constar
no corpo do documento.
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Em cada exercício, um dos cenários de emergência deve ser praticado a fim de manter a equipe preparada para a
pronta resposta.
Ao final dos exercícios, o Líder das Brigadas, todos os brigadistas e quaisquer terceiros que venham a participar do
simulado, devem se reunir para avaliar:
Tempos de realização do exercício: mobilização das brigadas, extinção de fogo, evacuação, chegada de auxílio
externo etc., conforme o cenário exercitado;
Atingimento dos objetivos de cada brigada;
Dificuldades: preparo dos brigadistas, condições dos equipamentos e outros recursos, acesso a listas de
contatos e FISPQs etc.;
Necessidade de adequação/melhoria do PAE do posto;
Ações a serem tomadas para garantir a eficácia do PAE: as ações deverão compor um Plano de Ação do
Simulado com prazos e responsabilidades definidos.
A conclusão dos exercícios e de sua análise deve ser divulgada para toda a equipe do posto como parte do
treinamento de todos.
3) Registro
Os registros da realização dos simulados (Atas da reunião, Planos de Ação do Simulado, fotos, participação de
terceiros etc.) deve ser arquivados juntamente com o PAE
3.4 ANEXOS
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Nome completo:
Função:
Telefone de contato:
Fax:
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Email:
Assinatura
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A - SUMÁRIO DO EXERCÍCIO
I - PARTICIPANTES
II - CENÁRIO DO EXERCÍCIO:
III - METODOLOGIA:
I - PLANO DE AÇÃO
As ações pré-estabelecidas funcionaram adequadamente ? Caso negativo, onde e por que falharam?
II - LIÇÕES APRENDIDAS
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O Plano de Atendimento a Emergências deve ser desenvolvido a partir das possíveis situações de emergência
identificadas no transporte de produto.
Cada operação e condições de rota possui peculiaridades e características próprias. Para que um bom Plano de
Atendimento a Emergências seja desenvolvido é necessário que sejam visualizadas todas as operações e rotas e
levadas em consideração sob a ótica de situações de emergência.
Assim sendo durante o desenvolvimento do Plano de Atendimento a Emergências devem ser identificadas as possíveis
situações de emergência em cada uma das operações realizadas pelos caminhões-tanque bem como as
particularidades dos locais onde as mesmas possam vir a ocorrer.
fogo no veículo
derrames e/ou vazamentos
acidentes de trânsito
segurança patrimonial (roubo de carga, sequestro, etc)
veículo com problemas – falhas mecânicas
1) PLANO DE COMUNICAÇÕES:
a) Pelo motorista:
Corpo de Bombeiros
Polícia Rodoviária
empresa transportadora
proprietário da carga (venda FOB caso seja também proprietário do veículo)
base expedidora da carga (venda CIF)
aos serviços públicos de atendimento a emergências (caso não tenha sido feita)
aos órgãos ambientais
ao proprietário da carga (venda FOB)
ao expedidor da carga (venda CIF)
às empresas especializadas no atendimento à emergências, caso contratadas
2) PLANO DE AÇÃO:
2.1 PROCEDIMENTOS
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FOGO NO VEÍCULO
A - Principio de incêndio
Manter a calma
Sair da pista, e sempre que possível, parar longe de árvores e prédios
Desligar o motor do veículo
Avaliar a possibilidade de combate com uso de extintores com segurança
Sinalizar para os outros motoristas
Não dirigir o veículo após apagar o fogo até que seja autorizado
B - Incêndio já desenvolvido
Manter a calma
Afastar-se do veiculo
Comunicar imediatamente ao Corpo de Bombeiros e à Polícia Rodoviária
C - Incêndio em pneu
Manter a calma
Sempre que possível, remover o pneu fumegante do veículo
Se houver água disponível, encharcar totalmente o pneu
Na ausência de água, aplicar o extintor de Pó Químico em jatos rápidos, suficientes para apagar as labaredas
Se as chamas reaparecerem, aplicar outro jato de Pó Químico. Repetir este procedimento até que as chamas
desapareçam
Manter a calma
Em caso de vazamento, se possível, parar o veículo fora da estrada e distante de prédios, e DESLIGAR O
MOTOR
Isolar e sinalizar a área
Solicitar ajuda para manter outros veículos fora da área afetada
Procurar conter o produto utilizando o equipamento básico do veículo evitando que ele se espalhe ainda
mais, se isto puder ser feito com segurança;
Fechar a tampa do compartimento envolvido, se possível, e tampar a válvula de pressão e de vácuo. Isso
criará um vácuo que dificultará a saída do produto
Tentar controlar a expansão do derrame evitando que alcance fontes de ignição, galerias pluviais, de esgoto
ou de utilidades públicas. Utilizar mantas e cordões absorventes, areia ou terra
IMPORTANTE:
FICAR A FAVOR DO VENTO em qualquer derrame de produto
ELIMINAR qualquer fonte de ignição nas proximidades.
NÃO jogar água empurrando para galerias pluviais, de esgoto ou de utilidades públicas
JAMAIS utilizar serragem para recolher o produto derramado
As pás utilizadas devem ser de material anti-faiscante
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ACIDENTES DE TRÂNSITO
Manter a calma
Avaliar as consequências do acidente verificando a presença de vítimas, focos de incêndio e derrames
Alertar o trânsito nos dois sentidos com triângulos ou cones.
Notificar todos na área a respeito do perigo, se o acidente envolver perda do produto devido à ruptura do
tanque ou tombamento. Eliminar fontes de ignição e limpar a área.
Comunicar imediatamente ao Corpo de Bombeiros se houver feridos
Comunicar à Polícia/Polícia Rodoviária
Comunicar à empresa transportadora
A - Roubo de carga/sequestro
Manter a calma
Obedecer aos ladrões e ouvir atentamente as instruções deles.
Responder às perguntas verdadeiramente.
Seguir os procedimentos de uso do botão de pânico, se houver.
Não fitar o assaltante nem manter contato visual constante com ele (mas ser observador).
Avisar o ladrão antes de fazer qualquer movimento (por exemplo, soltar o cinto de segurança).
Ficar atento a todos os detalhes possíveis (comentários feitos pelos assaltantes, nomes ou apelidos e lugares
mencionados, etc.).
Prestar atenção em características que possam facilitar a identificação futura dos assaltantes, tais como:
altura / idade
formato do rosto, nariz, queixo, boca, testa, olhos, barba
sinais característicos, como: dentes / cicatrizes / tatuagens/ problemas motores
anéis / pulseiras / brincos / cordões
cor e tipo de: pele, cabelos e olhos
sotaque / maneira de falar
roupas / existência de identificações de empresas / calçados
quaisquer informações sobre o veículo em que os assaltantes estejam
tipos de armas
IMPORTANTE: Fazer isso com discrição, procurando não encarar o bandido. Lembrar que normalmente ele está
tão ou mais nervoso do que a vítima e o fato de poder ser reconhecido, pode ocasionar a sua reação.
Caso perceber que está sendo seguido por algum outro veículo:
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Manter a calma
Manter a mesma velocidade segura e procurar o Posto Policial mais próximo ou algum lugar seguro e
movimentado para se proteger.
Em casos inevitáveis, NUNCA reagir. Não tentar fugir.
IMPORTANTE:
Após o assalto:
Não perseguir os assaltantes, manter a calma e afastar-se do local à procura de ajuda.
Entrar em contato com a polícia o mais rápido possível dando informações precisas.
Encaminhar-se para a delegacia mais próxima e comunicar também à empresa transportadora.
No primeiro sinal de falha mecânica afetando a operação segura, sair da rua ou da rodovia e estacionar o
veículo em local seguro.
Se parar o veículo na rua ou no acostamento da rodovia, acionar os dispositivos de sinalização de
emergência: pisca alerta, triângulo a no mínimo 50 metros do veículo e cones.
Não deixar o veículo desatendido, a não ser que seja necessário, por um período breve, para pedir auxílio à
empresa transportadora.
Evitar ficar dentro do veículo ou muito próximo dele.
IMPORTANTE:
O veículo não deverá ser rebocado, a menos que em situações de extrema urgência onde ameaçem a vida ou
a propriedade, ou em casos onde um policial ordenar que o veículo seja removido imediatamente.
Quando for necessário rebocar o veículo até uma oficina de reparos, e o reboque tenha sido autorizado.
Somente deverá ser usado um guincho para serviços pesados.
Veículos carregados não devem rebocados, a menos que não seja prático ou seguro descarregar no local
onde estão parados.
2.3 – RECURSOS
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Processo para atualização periódica com prazos e responsáveis definidos. Os planos devem ser revisados com base
nos riscos avaliados para as operações e rotas e pontos identificados nos treinamentos, simulados e emergências reais
Cada motorista deve ser treinado e passar por frequentes reciclagens de treinamento a fim de que esteja capacitado e
sempre familiarizado com as ações que precisa tomar em caso de emergência.
Os motoristas devem receber os treinamentos teórico e prático, Treinamento de Condutores de Veículos Rodoviários
e Transporte de Produtos Perigosos (MOPP) e aqueles estabelecidos nas Normas Regulamentadoras 20 e 35, do
Ministério do Trabalho e Emprego (NR20 e NR 35). Os certificados devem ser arquivados na transportadora.
1) Cronograma de realização
A transportadora deve promover exercícios simulados do PAE, pelo menos, uma vez por ano, e esta informação deve
constar no corpo do documento.
2) Metodologia para a realização dos exercícios simulados
Em cada exercício, um dos cenários de emergência deve ser praticado a fim de manter a equipe de motoristas
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Ao final dos exercícios, todos os motoristas que venham a participar do simulado devem se reunir com os
responsáveis pelo exercício para avaliar:
A eficácia dos procedimentos do PAE conforme o cenário exercitado;
Atingimento dos objetivos do treinamento;
Dificuldades: preparo dos motoristas, condição dos equipamentos e outros recursos, acesso a listas de
contatos e FISPQs etc.;
Necessidade de adequação/melhoria do PAE da transportadora;
Ações a serem tomadas para garantir a eficácia do PAE: as ações deverão compor um Plano de Ação do
Simulado com prazos e responsabilidades definidos.
A conclusão dos exercícios e de sua análise deve ser divulgada para toda a equipe da transportadora como parte do
treinamento de todos.
3) Registro
Os registros da realização dos simulados (Atas da reunião, Planos de Ação do Simulado, fotos, participação de
terceiros etc.) deve ser arquivados juntamente com o PAE
3.4 ANEXOS
11/2014 01 10/05/2018 39
A - SUMÁRIO DO EXERCÍCIO
I - PARTICIPANTES
II - CENÁRIO DO EXERCÍCIO:
III - METODOLOGIA:
I - PLANO DE AÇÃO
As ações pré-estabelecidas funcionaram adequadamente ? Caso negativo, onde e por que falharam?
II - LIÇÕES APRENDIDAS