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A ereção pode ser desencadeada não apenas por recrutamento de impulsos aferentes
do pênis, mas também por estímulos visuais, olfativos e imaginários, como resultado final de
uma integração de sinais neuro-hormonais.
É importante saber que o pênis é irrigado pelas artérias cavernosas, que são ramos finais das
pudendas internas, que vão irrigar os corpos cavernosos e o corpo esponjoso. Também é
inervado por dois plexos nervosos: sensitivo e motor.
O óxido nítrico, por sua vez, ativa a enzima guanilil ciclase, causando maior formação de
monofosfato cíclico de guanosina (GMP). O GMP cíclico, em especial, relaxa as artérias do
pênis e as malhas trabeculares das fibras musculares lisas no tecido erétil dos corpos
cavernosos e corpos esponjosos na haste do pênis.
Quando os músculos lisos vasculares relaxam, o fluxo sanguíneo para o pênis aumenta,
causando a liberação de óxido nítrico das células endoteliais vasculares e posterior
vasodilatação. O tecido erétil do pênis consiste em grandes sinusoides cavernosos que
normalmente não contêm sangue, mas que se tornam dilatados quando o fluxo sanguíneo
arterial flui rapidamente para ele sob pressão, enquanto a saída venosa é parcialmente ocluída.
Os corpos eréteis também são envolvidos por camada fibrosa espessa, especialmente os dois
corpos cavernosos. Portanto, a pressão elevada dentro dos sinusoides provoca o enchimento
do tecido erétil em tal extensão que o pênis fica duro e alongado. Esse é o fenômeno da
ereção.