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MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti.

Ensino: as abordagens do
processo. São Paulo: E.P.U., 1992. (Temas básicos de educação e
ensino)

Sobre Mizukami: Fez Pedagogia na Univer-


Resenha elaborada por sidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Luci Ana Santos da Cunha. (1970), mestrado em Educação pela Pontifícia
Possui Pedagogia e Mestrado pela Faculdade de Universidade Católica do Rio de Janeiro (1977)
Educação da USP. Supervisora Escolar da PMSP. e doutorado em Ciências Humanas, também pela
Docente do Ensino Superior. PUC do Rio de Janeiro (1983). É professora
titular pela Universidade Federal de São Carlos.
Tendo como questão “O que fundamenta a ação
docente? ” Mizukami realiza uma análise teórica
de conceitos relativos a diferentes abordagens do
processo de ensino.
Para Mizukami o fenômeno educativo é hu-
mano, histórico e multidimensional: ¨Nele estão
presentes tanto a dimensão humana quanto a
técnica, a cognitiva, a emocional, sócio política e
cultural” (p. 1)
Ao organizar sua exposição, utiliza-se de 5
abordagens: tradicional, comportamentalista, hu-
manista, cognitivista e sociocultural. Não inclui a
abordagem escolanovista, por considerar que seus
pressupostos estão contemplados nestas outras
abordagens.

Tradicional Comportamentalista Humanista Cognitivista Sócio Cultural


1. C aracterísticas - Busca conduzir -Denominada tam- -Enfoque no sujeito: -Estuda cientifica- - Enfatiza aspectos
Gerais o aluno ao contato bém como Beha- principal elaborador mente a aprendiza- sócio-político-cultu-
com as grandes re- viorista. do conhecimento gem rais, preocupando-
alizações da huma- - O organismo está humano. -Ênfase em proces- -se com a cultura
nidade, sujeito às contingên- -Ênfase às relações sos cognitivos e na popular.
- Volta-se para o que cias do meio. interpessoais, à vida investigação cientí- - Movimento de Cul-
é externo ao aluno: -Origem empirista: psicológica e emo- fica. Na capacidade tura Popular: possi-
o programa, as dis- o conhecimento é o cional, a personali- do aluno de inte- bilitar uma real par-
ciplinas, o professor. resultado direto da dade do indivíduo grar informações e ticipação do povo
experiência. em seus processos processá-las. como sujeito de um
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de construção pes- -Abordagem intera- processo cultural.


- O comportamen-
soal da realidade cionista.
to humano pode
– pessoa integrada.
ser modelado e
reforçado, através
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de recompensas e
controle.
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2. Homem - Inserido num mun- - É consequência - Uma pessoa si- -Desenvolvimento - O homem é o sujei-
do que irá conhecer das influências ou tuada no mundo, é do ser humano por to da educação, é o
através de informa- forças existentes no único, em processo fases que se inter- elaborador e criador
ções que lhe serão meio ambiente, contínuo de desco- -relacionam e se do conhecimento.
fornecidas, selecio- - O homem não é li- berta. sucedem (estágios). - É um sujeito con-
nadas como sendo vre: pode ser contro-
- não existem mo- - Processo progres- creto, que através de
as mais importantes. lado e manipulado.
delos prontos nem sivo assimilação / uma consciência crí-
- Tábula rasa: é um - Ideal: autocontrole regras a seguir, mas acomodação / su- tica assumirá cada
receptor passivo a e autossuficiência, um processo de au- peração). vez esse papel de
acumular informa- que quando não torrealização. sujeito, escolhendo,
ções, repetindo-as a acontece, a respon- - É um ser do pre- decidindo e libertan-
outros que ainda não sabilidade do con- sente (aqui e agora) do-se.
as possuem. trole é exercida por com capacidade de
outra pessoa. desenvolver-se e
“Arquiteto de si mes- autodirigir-se, inte-
mo” – consciente da ragindo com outras
sua incompletude. pessoas.

3. Mundo - A realidade é trans- - O mundo já e cons- - A realidade é um - O mundo, o meio, - A interação ho-
mitida pela educa- truído e o homem é fenômeno subjeti- está a serviço do mem-mundo, sujei-
ção formal através produto do meio. vo. O ser humano ser humano, modifi- to-objeto é impres-
da família e da igreja,
- O meio pode ser reconstrói o mun- cando-o. cindível para que o
- Externo ao indi- manipulado. do exterior a partir - O ser humano ad- ser humano se de-
víduo, que vai se da sua percepção. quire instrumentos senvolva e se torne o
apropriando dele Consciência autô- de adaptação que sujeito de sua práxis.
através de modelos noma e interna que lhe irão possibili- - O mundo é trans-
e da aquisição de permite significar e tar enfrentar qual- formado pela ação e
conhecimentos. optar. quer perturbação reflexão dos homens
- O mundo é o pro- do meio, podendo (seres situados no e
jeto humano em usar a descoberta com o mundo).
relação a outros ho- e a invenção como
mens, em sua tem- instrumentos de
poralidade (Mundo adaptação às suas
pessoal – o “eu” / necessidades.
mundo objetivo). A criança reinventa o
mundo.
4. Sociedade - - Perpetuação da -Pode ser planejada, -Não trata especifi- - Deve caminhar no - A cultura constitui a
cultura ordem estabelecida controlada, visan- camente da socie- sentido da demo- aquisição sistemáti-
e da reprodução do do maior bem-estar dade, mas apresen- cracia, que não é um ca (crítica e criado-
conhecimento. para o maior número ta preocupação com produto final, mas ra) da experiência
-Reprovação, provas de pessoas, aplican- a pessoa, a confian- uma tentativa cons- humana.
e exames utilizados do-se a teoria do ça no homem e no tante de conciliação. - A participação do
como medidas de reforço. pequeno grupo. - Liberdade implican- homem como sujeito
conhecimento ad- - A cultura é repre- -Não aceita num pro- do na participação na sociedade, na
quirido. sentada pelos usos jeto de planificação ativa da elaboração cultura e na história,
-Diploma: instru- e costumes domi- social, o controle e de regras comuns se faz na medida de
mento de hierarqui- nantes, pelos com- a manipulação das para o grupo. sua conscientiza-
zação social. portamentos refor- pessoas. - Contrato Social: ção, a qual implica
çados na medida -A única autoridade forma conciliatória, desmitificação (to-
- Educação bancá-
em que servem ao necessária aos in- s a t i s f a z e n d o o s mada de consciên-
ria, individualista.
poder. divíduos é a de es- membros do grupo. cia crítica de uma
-Relativismo cultural: tabelecer qualidade realidade que se
cada cultura tem seu de relacionamento desvela).
próprio conjunto de interpessoal. - Cultura do Silêncio:
coisas boas. - Objetivo: tornar dependência e do-
os seres humanos mesticação.
felizes, em valores - Sociedades ob-
baseados no “ser” e jetos: dependente,
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não no “ter”. cultura alienada.


-Senso de autenti-
cidade.

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5. Conhecimento -Inteligência: capa- - O conhecimento - O conhecimento é -O conhecimento é o
- A elaboração e o
cidade de acumular é resultado direto construído no decor- produto da interação
desenvolvimento do
/armazenar informa- da experiência pla- rer do processo de entre homem / mun-
conhecimento estão
ções (que devem ir nejada. vir-a-ser de pessoa do / sujeito e objeto.
ligados ao processo
das mais simples às - Controle do com- humana (experiência-Toda a atividade hu- de conscientização.
mais complexas). portamento obser- pessoal e subjetiva).
mana envolve inteli- - Superação da dico-
- Passado: modelo a vável: neurológico, - Sujeito: papel cen- gência e afetividade. tomia sujeito-objeto.
ser imitado e como regido por leis identi- tral e primordial na - Epistemologia ge- - Conscientização:
lição para o futuro. ficadas. Tentativa de elaboração e criação nética: etapas da contínuo e progres-
-Caráter cumulativo prever e controlar o do conhecimento. formação do sujeito sivo desvelamento
do conhecimento comportamento. Ao experienciar, o (epistêmico e ope- da realidade (refle-
humano, adquirido homem conhece. ratório). xão crítica).
por meio da trans- - Não é acabado, Fases de aquisição
missão (educação possui uma carac- do conhecimento:
formal/escola). terística dinâmica exógena (cópia, re-
- Papel do sujeito: in- e é inerente à ativi- petição) e endógena
significante. Adquire dade humana. “O (compreensão das
conhecimento pela único homem que se relações, das com-
memorização. educa é aquele que binações).
aprendeu a apren-
der” (Rogers)
6. Educação -Instrução, carac- -Transmissão cul- - Centrada na pes- A educação é um - A ação educativa
terizada pela trans- tural, de conheci- soa, no aluno. Edu- todo indissociável, deve ser precedi-
missão de conhe- mentos e compor- cação democrática. considerando-se da de uma reflexão
cimento e restrita a tamentos. Assume Finalidade: criar con- dois elementos fun- sobre o homem e
ação da escola. poder controlador, dições que facilitem damentais: o intelec- de uma análise do
-Baseada em de- cuja finalidade é pro- a aprendizagem, tual e o moral. meio de vida desse
cisões verticais: in- mover mudanças - Objetivo básico: Objetivo da edu- homem concreto –
tervenções do pro- “desejáveis”. liberar no aluno a cação: que o alu- sujeito da educação.
fessor. – Educação - Maior controle = capacidade de auto- no aprenda, por si - Se dá enquan-
como um produto, maior responsabili- aprendizagem (de- próprio – autono- to processo. Não
com modelos pré- dade = maior liber- senvolvimento inte- mia intelectual (pela é neutra, é um ato
-estabelecidos. Au- dade (autocontrole lectual e emocional). socialização, pelo político.
sência de ênfase e autossuficiência). - Tornar os alunos desenvolvimento da - Tem caráter utópico
no processo: trans- pessoas de iniciati- personalidade e do –esperança utópica.
missão de ideias. va, de responsabili- instrumental lógico-
- Não é restrita à
– Papel de conduzir dade, de autodeter- -racional).
escola em si e nem
o indivíduo ao ajus- minação, com espíri- a um processo de
tamento social. to livre e criativo. educação formal.
-Ação pedagógica
crítica e consciente.
7. Escola - Lugar onde se rea- - Agência educacio- - Respeita a criança
-Deveria começar - Deve ser um local
liza a educação, que nal de controle – dos e oferece condições
ensinando a criança onde seja possível
se restringe a um comportamentos para que ela se de-
a observar (ação real o crescimento mútuo
processo de trans- que pretende instalar senvolva. e material, investi- do professor e dos
missão de informa- e manter. - Se governa pelo gação individual, alunos,
ções, - Atende aos objeti- princípio da autono- tentativas), dando - É uma instituição
- Deve manter um vos de caráter social. mia democrática. ao aluno a possibi- que existe num con-
ambiente austero - Mantém relação - Estabelecer clima lidade de aprender texto histórico de
para que aluno não de interdependên- de aprendizagem, por si próprio. uma determinada
se distraia. cia com agências compromisso, liber- - Deve possibilitar sociedade.
-A es co l a não é controladoras da so- dade para aprender. ao aluno o desen-
considerada como ciedade (governo, volvimento de suas
a vida, mas como política, economia,) possibilidades de
fazendo parte dela. para sobrevivência ação motora, verbal
de todas, inclusive e mental, para que
- Utilitarista quanto a
possa intervir e ino-
resultados e progra- da própria escola.
var a sociedade.
mas preestabeleci-
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dos. Relação vertical


e individualista.

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8. Ensino- - Em sala de aula - Aprendizagem: - Ensino centrado na -Deve oferecer liber- - Deverá procurar
Aprendizagem alunos são instruí- mudança compor- pessoa (primado do dade de ação e pro- a superação da
dos e ensinados. tamental e/ou mental sujeito). por trabalhos com relação opressor-
- Modelo pedagó- na vida mental do - Método não direti- conceitos. -oprimido.
gico a ser seguido, indivíduo, resultan- vo: dirigir a pessoa
-Desenvolve a inteli- - Educação proble-
a ser impresso no tes de uma prática à sua própria expe-gência, priorizando o matizadora: busca
aluno, cópias de mo- reforçada. Ensino riência, para que ela
sujeito ativo. o desenvolvimento
delos. programado. possa estruturar-se-Aprender significa da consciência crí-
- Escola como lugar - Ensino: planeja- e agir. assimilar o objeto a tica, desvelamento
isolado, onde predo- mento do reforço, -Personalidades úni- esquemas mentais. da realidade, ato de
mina o verbalismo dos condicionantes cas respondendo Ensino baseado no conhecimento, ga-
do mestre, aprendi- que irão assegurar às circunstâncias ensaio e erro, na rantido através do
zagem padronizada, a aquisição do com- únicas. pesquisa, na inves-
diálogo.
rotina e memoriza- portamento desejá-
- A aprendizagem tigação, na solução
ção. vel: elogios, notas,
deve influir signifi- de problemas.
diplomas, ...
cativamente sobre
o comportamento
(autodescoberta,
autodirigida e auto
apropriada).
9. Professor-Aluno - Relação vertical, -O professor tem a - O professor é uma - Livre cooperação - É horizontal e não
professor detém Responsabilidade personalidade única dos alunos entre si imposta, - consciên-
o poder decisório de planejar e de- que assume a fun- e não apenas entre cia ingênua deve ser
quanto a metodolo- senvolver o sistema ção de facilitador da professor e aluno. superada.
gia, conteúdo e ava- de ensino-apren- aprendizagem. -Professor: provocar - O professor pro-
liação, - professor = dizagem: controlar - O relacionamento desequilíbrios e fazer curará desmistificar
detém os conteúdos os passos, os per- entre professor e alu- desafios, orientando e questionar com o
e os meios de ex- cursos, como um no é sempre pessoal o aluno para que aluno a cultura do-
pressão e conduz os engenheiro compor- e único. Deve haver tenha autocontrole minante, valorizando
alunos, transmitindo tamental. uma compreensão e autonomia. Deve a linguagem e a cul-
conhecimentos. - Estrutura os refor- empática e o apreço assumir o papel de tura deste, criando
- O professor é o ços em relação às (aceitação e con- investigador, pes- condições para que
agente e o aluno é o respostas deseja- fiança). quisador, orientador. cada um deles ana-
ouvinte. das. - O aluno deve Coordenador. lise seu conteúdo e
responsabilizar-se Aluno: sujeito ativo, produza cultura.
pelos objetivos re- independente. - Professor e aluno
ferentes à aprendi- buscam conjunta-
zagem. (Um ser que mente a superação
se autodesenvolve). da consciência in-
gênua.
10. Metodologia - Transmissão do -Aplicação da tec- - As estratégias ins- Não existe um mo- - Características
patrimônio cultural, nologia educacio- trucionais são se- delo pedagógico básicas: ser ativo,
por modelos. nal e estratégias de cundárias. piagetiano, mas sim dialógico e crítico:
- Baseada na aula ensino. - Deve-se estimular uma teoria do co- criar um conteúdo
expositiva, com con-- Individualização a curiosidade e o in- nhecimento. programático pró-
teúdo pronto, aluno do ensino: especi- teresse dos alunos, -Implicações dessa prio.
ouvinte passivo. Mé-ficação de objeti- que escolhe o que teoria: a inteligência -Dialógica e cons-
todo expositivo. vos, envolvimento quer aprender. se constrói a partir cientizadora.
- Todos os alunos do aluno, feedback - Os conteúdos de- da troca do organis-
devem ter o mes- constante, ensino vem ser significati- mo com o meio, por
mo ritmo / tempo de modular (passo a vos, pesquisados meio das ações do
aprendizagem. passo); pelos alunos, que indivíduo, que são o
centro do processo.
Método maiêutico: - Grande ênfase é devem ser capazes
professor dirige a dada à Programa- de analisar critica- - Didática baseada
classe a um resul- ção e à instrução mente os mesmos. na investigação (ex-
tado desejado, se- programada (pro- periências e jogos
guindo passos para posta skinneriana). feitas pelos alunos).
chegar ao objetivo Ambiente desafia-
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proposto. dor, problematiza-


dor. Método ativo.

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11. Avaliação - Realizada visando - Constatar o que o - Encontra-se um
- A avaliação deverá - Auto avaliação e/ou
a exatidão da repro- aluno já aprendeu, desprezo por qual-
ser realizada a partir avaliação mútua e
dução do conteúdo se já atingiu os obje- quer padronização
de parâmetros ex- permanente da prá-
trabalhado na aula. tivos propostos. de produtos de
traídos da própria tica educativa, por
Mede a quantida- - Processo: no início aprendizagem e
teoria e implicará professor e aluno.
de e exatidão das (pré-testagem), no competências.
em verificar se o alu-
informações que o decorrer do proces- - Crianças e adultos no adquiriu noções,
aluno consegue re- so (reorganização) e aprendem o que de- conservações, reali-
produzir. no final (conhecer se sejam aprender. zou operações, es-
- Exame: fim em si os comportamentos - Auto avaliação tabeleceu relações,
mesmo. desejados foram ad- (com critérios, só o etc.
Notas: na socieda- quiridos). indivíduo pode co- - O controle do apro-
de, demonstração nhecer a sua expe- veitamento deve ser
de patrimônio cul- riência). apoiado em múlti-
tural. plos critérios, consi-
derando a assimila-
ção e a aplicação do
conhecimento.
12. C onsiderações -O ensino tradicional -Educação, ensino- - Ênfase ao sujeito, - O conhecimento - Esta abordagem
Finais prioriza a disciplina -aprendizagem E a autorrealização e progride median- concebe a educa-
intelectual e os co- instrução estão a o vir-a-ser contínuo te a formação de ção, sempre como
nhecimentos abs- serviço da trans- que é característico estruturas. Tudo o um ato político e o
tratos. missão cultural das da vida humana. que se aprende é conhecimento como
-Escola tem missão instâncias de poder, O subjetivo deve ser assimilado por uma transformação con-
unificadora. -Os pro- pela modelagem ex- levado em conside- estrutura já existente tínua.
gramas são rígidos e perimental do com- ração e ocupa lugar e provoca uma rees-
coercitivos. portamento. primordial (crítica ao truturação.
-Concepção estática -Conhecimento pro- controle do compor-
de conhecimento. gramado, contro- tamento humano e a
lado. ditadura social).
Principais - Dürkheim, Chartier, Skinner, Popham, Carl Rogers, Ale- Jean Piaget, Jero- V i g o t s k y, P a u l o
representantes Snyders. Gerlach e Briggs, xander Neill, Erich me Bruner, Henry Freire, Álvaro Vieira
Glaser, Papay, Ma- Fromm. Wallon. Pinto.
dsen.

Mizukami esclarece que as teorias não são das unidades educativas. Indica a necessária arti-
as únicas fontes de respostas possíveis e finaliza culação entre teoria e prática (práxis pedagógica)
atentando para a necessária ação-reflexão grupal, nos cursos de formação de professores (vivências,
que poderão de fato levar a compreensão e trans- análises, confrontos e articulações entre as diferen-
formação dos impasses e problemas cotidianos tes abordagens).

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