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5.

5
5. Educação

EDUCATECA
Educação Musical EDUCATECA

ano
ano

ano
GUIA
Musical
DE RECURSOS

Educação Musical
DO PROFESSOR

Desenvolvimento
curricular

Guiões didáticos

Planos de aula

GUIA DE RECURSOS DO PROFESSOR


Avaliação

Óperas

Componentes do projeto: Registos


do professor
Manual do aluno
Caderno de atividades
Livromédia
Jogos multimédia: Escalada Musical e Música aos Pares (oferta incluída no Livromédia)

EDUCATECA
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Só para professores:

Livro do professor
EDUCATECA — Guia de recursos do professor
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Índice
Nível 2 Até ao Natal 38
Apresentação do Projeto Desafios 4
• 2.1 Timbre: Contraste e semelhança tímbrica 38
• Materiais do aluno 6
• 2.2 Dinâmica: Crescendo e diminuendo 38
• Materiais do professor 10
• 2.3 Altura: Registo grave, médio e agudo 39
• 2.4 Ritmo: Andamento lento, moderado e rápido 40
PARTE

1
• 2.5 Forma: Repetição e contraste 41
• 2.6 Consolidação de aprendizagens 42
Desenvolvimento curricular 17
Nível 3 Da paz ao entrudo 44
• Programa de Educação Musical
• 3.1 Timbre: As famílias de timbres da orquestra 44
do Ensino Básico do 2.º Ciclo 18 • 3.2 Dinâmica: Piano e mezzo forte e forte 45
1. Introdução 18 • 3.3 Altura: Movimento sonoro e escala pentatónica 45
2. Finalidades 18 • 3.4 Ritmo: Figuras e pausas 46
3. Objetivos gerais 19 • 3.5 Forma: Ostinato 47
4. Conteúdos 20 • 3.6 Consolidação de aprendizagens 48
5. Orientação metodológica 23 Nível 4 Até à primavera 50
6. Avaliação 23 • 4.1 Timbre: Mistura e combinação tímbricas — As cordas 50
• Plano de organização do ensino-aprendizagem
• 4.2 Dinâmica: Organização dos elementos dinâmicos 50
do Ensino Básico do 2.º Ciclo 25 • 4.3 Altura: Linhas horizontais e verticais 51
1. Introdução 25 • 4.4 Ritmo: Tempo e contratempo 52
2. Plano de organização do ensino-aprendizagem 25 • 4.5 Forma: Imitação e cânone 53
3. Sugestões bibliográficas 27 • 4.6 Consolidação de aprendizagens 54
4. Sugestões discográficas 29 Nível 5 Da liberdade à cidadania 56
5. Material específico 30 • 5.1 Timbre: Mistura e combinação tímbricas — As madeiras 56
• 5.2 Dinâmica: Organização das intensidades 56
PARTE • 5.3 Altura: Intervalos e acordes 57

2
• 5.4 Ritmo: Compassos 58
Guiões didáticos 31 • 5.5 Forma: Motivo e frase 59
• 5.6 Consolidação de aprendizagens 60
Nível 1 Dos dias da música ao magusto 32 Nível 6 Até à festa da música 62
• 1.1 Timbre: Fontes sonoras 32 • 6.1 Timbre: Mistura e combinação tímbricas — Os metais 62
• 1.2 Dinâmica: Forte e piano 33 • 6.2 Dinâmica: Ataque, corpo e queda do som 62
• 1.3 Altura: Altura definida e indefinida 34 • 6.3 Altura: Escalas modais 63
• 1.4 Ritmo: Pulsação 35 • 6.4 Ritmo: Motivo e padrão rítmicos 64
• 1.5 Forma: Organizações elementares 35 • 6.5 Forma: Formas binária e ternária AB e ABA 65
• 1.6 Consolidação de aprendizagens 36 • 6.6 Consolidação de aprendizagens 65

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PARTE

3
• Plano de aula n.º 34 103
Planos de aula 69 • Plano de aula n.º 35 104
• Plano de aula n.º 36 105
• Plano de aula n.º 1 70
PARTE

4
• Plano de aula n.º 2 71
• Plano de aula n.º 3 72
• Plano de aula n.º 4 73
Avaliação 107

• Plano de aula n.º 5 74


• Ficha de avaliação 1 108
• Plano de aula n.º 6 75
• Ficha de avaliação 2 110
• Plano de aula n.º 7 76
• Ficha de avaliação 3 112
• Plano de aula n.º 8 77
• Ficha de avaliação 4 114
• Plano de aula n.º 9 78
• Ficha de avaliação 5 116
• Plano de aula n.º 10 79
• Ficha de avaliação 6 118
• Plano de aula n.º 11 80
• Plano de aula n.º 12 81 PARTE

5
• Plano de aula n.º 13 82
• Plano de aula n.º 14 83 Óperas 121
• Plano de aula n.º 15 84
• Plano de aula n.º 16 85 • À Procura de um Pinheiro 122
• Plano de aula n.º 17 86 • Nos Montes de Viriato 130
• Plano de aula n.º 18 87 • Nos Castelos de D. Afonso Henriques 138
• Plano de aula n.º 19 88
• Plano de aula n.º 20 89 PARTE

6
• Plano de aula n.º 21 90
• Plano de aula n.º 22 91 Registos do professor 147
• Plano de aula n.º 23 92
• Plano de aula n.º 24 93 • Ficha de autoavaliação do aluno 148
• Plano de aula n.º 25 94 • Ficha de autoavaliação periódica 149
• Plano de aula n.º 26 95 • Grelha de testes 150
• Plano de aula n.º 27 96 • Conselho de turma 151
• Plano de aula n.º 28 97 • Registo de avaliação de trabalhos de grupo 152
• Plano de aula n.º 29 98 • Registo de avaliação de trabalhos individuais 153
• Plano de aula n.º 30 99 • Registo de avaliação de trabalhos de casa 154
• Plano de aula n.º 31 100 • Horário do professor 155
• Plano de aula n.º 32 101 • Avaliação final 156
• Plano de aula n.º 33 102 • Calendário 157

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PArtE

2 Guiões didáticos
Guiões didáticos

nívEl 1  Dos dias da música ao magusto


1.1  Timbre: Fontes sonoras
Objetivos específicos

• ompreender os conceito s de timbre e fonte sonora.
C
• Identificar fontes sonoras convencionais e não convencionais.
• reconhecer o papel do timbre e das fontes sonoras na expressão de ideias, sentimentos e atmosferas.
• Interpretar melodia com duas notas com domínio técnico e expressivo.

Atividades e exercícios

Leitura, análise e debate


A partir da leitura e observação das imagens da página 14 do manual, professor e alunos debatem os conceitos 
de timbre e de fontes sonoras e a relação entre eles. Esta conversa deverá incluir a descrição de timbres diversos, 
através do uso de adjetivos que os ajudem a caracterizar. Será interessante que esta caracterização tenha em 
conta os aspetos físicos do som mas também o seu potencial expressivo. Por exemplo, podemos caracterizar o 
timbre como metálico, abafado, nasalado, aveludado, seco, brilhante ou obscuro, mas também podemos dizer 
que é um som tristonho ou extrovertido, ou mesmo que representa uma entidade pequena, grande, tímida, 
confiante, insignificante, imponente, etc. nesta conversa, deverá ser introduzida a noção de instrumento musical 
e de outras fontes sonoras não convencionais.
Será importante começar a identificar os nomes dos instrumentos. Depois de uma apresentação pelo professor 
e da análise das páginas 8 e 9 do manual, os alunos podem realizar o exercício 1 da página 6 do caderno de 
atividades, onde terão de escrever: jogo de sinos; tamborim; pandeireta; pratos; reco-reco; caixa chinesa; clavas; 
triângulo; xilofone baixo; flauta de bisel; xilofone soprano.

Exploração
numa segunda fase, os alunos podem ser convidados a explorar o potencial sonoro existente na sala de aula e a ela-
borar uma lista de fontes sonoras convencionais e não convencionais disponíveis. De forma a estabelecer alguns limites 
nesta exploração e listagem, a seleção deverá privilegiar o seu interesse físico e expressivo dos sons encontrados.

Interpretação vocal e instrumental


A melodia Na Natureza é composta pelas notas sol e mi e pelas figuras semínima e mínima. O andamento lento, 
a melodia e ritmo regulares e repetitivos bem como o ambiente harmónico e instrumental do acompanhamen-
to procuram descrever a tranquilidade e a contemplação sentidas num passeio pelo campo. A execução deve, 
assim, ser suave e tranquila para colaborar na criação do ambiente expressivo.

Leitura e escrita musical


Embora não seja necessária a compreensão total da escrita musical incluída na partitura, é fundamental que os 
alunos comecem desde o início a identificar a posição das notas na pauta. O exercício 2 da página 6 do caderno 
de atividades permite que os alunos consolidem esta questão.

Criação musical
A  turma  pode  ser  dividida  em  grupos  de  4  ou  5  alunos.  Cada  grupo  pode  seguir  a  seguinte  metodologia: 
(1) seleção da imagem e debate sobre o tipo de música que melhor a pode representar; (2) seleção de fontes 
sonoras; (3) composição e ensaios; (4) execução e apresentação a toda a turma. nesta apresentação final, deverão 
ser debatidos os aspetos relacionados com a adequação das fontes sonoras e das ideias musicais aos ambientes 
expressivos sugeridos pelas imagens.

32 DESAFIOS  •  Educação Musical  •  5.o ano  •  © Santillana-Constância

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PArtE

1.2  Dinâmica: Forte e piano


Objetivos específicos
2

Guiões didáticos
• ompreender os conceitos de intensidade, forte e piano.
C
• tomar consciência de diferentes gradações de forte e piano.
• Conhecer formas de produção de diferentes dinâmicas na execução instrumental.
• Interpretar ritmos instrumentalmente com diferentes intensidades.

Atividades e exercícios

Leitura, análise e debate


A partir da leitura e observação das imagens da página 16 do manual, professor e alunos debatem os conceitos 
de intensidade forte e fraca, utilizando a terminologia italiana e a simbologia de escrita musical convencional. 
nesta conversa, pode ser discutida a seguinte questão: O que pode ser feito para controlar deliberadamente a 
intensidade dos instrumentos? Devem ser analisados os exemplos apresentados de utilização de surdina nos 
metais, da técnica de pizzicato nas cordas e outras, tais como o abafador nos pianos, a utilização de diferentes 
baquetas nas percussões, ou mesmo a força que os músicos aplicam na execução instrumental. É também fun-
damental elevar a discussão para o nível expressivo, procurando caracterizar as diferentes intensidades sonoras 
como grandes, pequenas, pesadas, leves, medrosas, assustadoras, zangadas, frágeis, na ponta dos pés, etc.

Exploração e perceção
A partir da discussão anterior, o professor pode guiar os alunos na exploração de diferentes técnicas de produção 
de sons forte e piano nos instrumentos disponíveis. Por exemplo, utilizando baquetas de feltro e de borracha e 
de madeira nos xilofones, abafando o timbale com uma das mãos, etc., e, obviamente, aplicando mais ou menos 
força na execução instrumental, de forma a produzir níveis contrastantes de intensidade. Como complemento, 
poderão ser realizados os exercícios 1 e 2 da página 7 do caderno de atividades. no exercício 1, o professor  
executa, uma a uma, as 4 frases pela ordem que pretender e os alunos escrevem 1, 2, 3 e 4 nos quadrados respe-
tivos. no exercício 2, a simultaneidade da execução das duas frases pretende incutir nos alunos a independência 
de dinâmica numa dependência de pulsação. Será importante discutir a ideia de que, em música, há por vezes  
a necessidade de executar diferentes dinâmicas em simultâneo, de modo a permitir que um ou vários instru-
mentos sobressaiam entre os outros.

Audição musical e interpretação instrumental


O excerto musical do bailado Sylvia de Délibes aqui proposto inclui duas partes relativamente contrastantes: 
uma parte A com um ambiente mais staccato criado pelo pizzicato das cordas e uma parte B com fraseados mais 
ligados apresentados pela flauta transversal. É como se a parte A representasse um andamento em bicos dos 
pés e a parte B um movimento de braços e corpos ondulantes. todo o excerto é, no entanto, bastante suave,  
à exceção do final que progride para uma conclusão fortemente acentuada. É fundamental conduzir os alunos 
numa execução em pianíssimo, de modo a não alterar o caráter expressivo da obra.

Leitura e escrita musical


De forma a manter o contacto com a pauta com regularidade, o exercício 3 da página 7 do caderno de ativida-
des deve ser realizado como complemento das atividades anteriores. Da mesma forma, poderá ser relembrada 
a melodia Na Natureza e iniciada a melodia Ping Ping Pong, que surge na página 24 do manual. tal como a peça 
Pizzicato de Délibes, esta melodia apresenta também uma parte A em staccato e uma parte B em legato, aspetos 
que devem ser realçados e tidos em conta na interpretação vocal ou instrumental.

DESAFIOS  •  Educação Musical  •  5.o ano  •  © Santillana-Constância 33

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PArtE

2 1.3  Altura: Altura indefinida e definida


Objetivos específicos
Guiões didáticos

• ompreender os conceitos de altura e de altura indefinida e definida.
C
• C aracterizar diferentes fontes sonoras em termos de definição de altura.
• Interpretar uma canção com voz com domínio técnico e expressivo.
• I mprovisar, em quadratura, melodias e ritmos em instrumentos de altura definida e indefinida, respetivamente.

Atividades e exercícios

Leitura, análise e debate


A partir da leitura e observação das imagens da página 18, professor e alunos debatem os conceitos de altura 
e de altura indefinida e definida. Deverá ser reforçada a ideia de que ambos os tipos de instrumentos são fun-
damentais em música, mas que normalmente têm associadas diferentes funções: tocar melodias (e.g. a flauta) 
e harmonias (por exemplo, o piano) e tocar ritmos (por exemplo, a bateria).

Exploração e perceção
Uma vez apreendidos os conceitos, os alunos podem proceder a uma exploração dos instrumentos disponíveis, 
de forma a caracterizá-los de acordo com a definição de altura. É provável que esta exploração não precise de ser 
exaustiva, uma vez que a caracterização pode ser intuitiva, tendo por base experiências e explorações anteriores.
Para reforçar esta atividade, pode-se realizar o exercício 1 da página 8 do caderno de atividades, ligando o trom-
pete, o jogo de sinos, o violino, o xilofone e a flauta de bisel ao termo «altura definida» e todos os outros ao termo 
«altura indefinida».

Interpretação vocal
Esta melodia simples deve ser aprendida por imitação. Pode ser utilizado um processo de aprendizagem da letra 
ritmada e, depois, das duas frases entoadas. A música está na tonalidade de lá menor e pode ser acompanhada 
com um ostinato simples assente no acorde ou no bordão (lá e mi). Utilizando o mesmo acompanhamento, os 
alunos podem ser incentivados a improvisar vocalmente fraseados melódicos com vocábulos simples ou com 
a palavra música. Esta improvisação pode ser precedida de jogos de imitação e de pergunta-resposta em qua-
dratura, conduzidos pelo professor.

Improvisação instrumental
A partir do exercício anterior, a improvisação poderá ser realizada agora em instrumentos de percussão de altura 
definida (improvisação melódica) e de altura indefinida (improvisação rítmica). A improvisação melódica pode 
ficar mais de acordo com o caráter da música se se utilizarem as mesmas notas que são usadas na cantiga: mi, 
sol, lá, si e dó. Com a turma dividida em dois grupos instrumentais, a forma rondó pode ser executada, tal como 
indicada no manual. As improvisações decorrerão durante o mesmo tempo do refrão, ou seja, durante 16 com-
passos binários.

Leitura e escrita musical e perceção


A par com a improvisação e a vivência instrumental e corporal, é importante manter a ligação regular à escrita 
musical. Para isso, a aula pode ser complementada com o exercício 2 da página 8 do caderno de atividades. Da 
mesma forma, podem ser repostas as melodias com sol e mi já trabalhadas e iniciar o estudo da melodia Olá! da 
página 16 do manual.

34 DESAFIOS  •  Educação Musical  •  5.o ano  •  © Santillana-Constância

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PArtE

1.4  Ritmo: Pulsação


Objetivos específicos
2

Guiões didáticos
• C ompreender o conceito de pulsação em música.
• tomar consciência da importância de manter uma pulsação coletiva em música de conjunto.
• Desenvolver um sentido de quadratura e de compasso quaternário através da vivência regular e organizada 
da pulsação.

Atividades e exercícios

Leitura, análise e debate


A partir da leitura e observação das imagens da página 20, professor e alunos debatem os conceitos de pul-
sação  do  coração  e  de  pulsação  em  música.  Para  tal,  os  alunos  poderão  escutar  diferentes  gravações  de  
músicas e identificar a sua pulsação com palmas, caracterizando-a, seguidamente, em termos de velocidade.  
Um outro exercício poderá ser o de cantar ou tocar uma melodia que já conheçam em diferentes andamentos, 
de acordo com a pulsação que o professor marcar.

Audição musical e interpretação vocal


Fazer o Que ainda não Foi Feito é o tema de Pedro Abrunhosa que pode servir de base a esta atividade de vivên-
cia da pulsação organizada regularmente de quatro em quatro tempos. A vivência será exteriorizada (lendo os 
números) mas também interiorizada (seguindo os pontos ao som da música). Este mesmo esquema pode ser 
realizado, posteriormente, com instrumentos de percussão, considerando, para tal, os números como semínimas 
e os pontos como pausas de semínima.

Leitura e escrita musical e criação


Para reforçar esta vivência e consciencialização da pulsação musical, podem ser realizados os exercícios 1 e 2 da 
página 9 do caderno de atividades. O exercício 3 da mesma página pode complementar a aula com o retorno 
à leitura e escrita musical convencional. Da mesma forma, pode ser iniciado o estudo da melodia Sol Mi Blues, 
ainda com as notas sol e mi, da página 24 do manual.

1.5  Forma: Organizações elementares


Objetivos específicos

• ompreender o conceito de forma e estrutura musical.
C
• tomar consciência de organizações elementares da pulsação.
• Desenvolver um sentido de organizações binárias, ternárias e quaternárias da pulsação.
• Interpretar ritmos falados, respeitando uma acentuação binária da pulsação.

Atividades e exercícios

Leitura, análise e debate


A partir da leitura e observação das imagens da página 22, professor e alunos debatem os conceitos de forma 
e de estruturas internas, estabelecendo o paralelismo entre a arquitetura e a música. A partir das vivências e 
aprendizagens da sessão anterior em torno do conceito da pulsação, os alunos tomarão consciência de que uma 
forma elementar de estruturar a música consiste em organizar a pulsação. Através da leitura de sequências de 
nomes, é proposta a análise de três tipos de organização da pulsação que caracterizam muita da música consu-
mida em Portugal: organização binária, ternária e quaternária.

DESAFIOS  •  Educação Musical  •  5.o ano  •  © Santillana-Constância 35

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PArtE

2
Perceção
Como reforço da leitura dos nomes, pode ser proposto o exercício 1 da página 10 do caderno de atividades, 
que  sugere  a  identificação  da  regularidade  da  acentuação  em  6  novas  sequências  de  nomes.  As  seis  frases 
Guiões didáticos

encontram-se assim organizadas: 3, 2, 4, 2, 4 e 3. Embora estes termos não sejam necessariamente explicitados 
aos alunos nesta fase, estas experiências são iniciadoras da compreensão dos conceitos de compasso que serão 
trabalhados mais tarde.

Interpretação vocal
De Mercúrio a Plutão é um coro falado em que se propõe a interpretação e análise de ritmos acentuados de 2 em 
2 tempos (compasso binário). O ritmo é todo construído com colcheias e semínimas, já trabalhadas nas melodias 
da página 24, pelo que a sua leitura será feita sem dificuldade pelos alunos. O interesse da peça está também 
na expressividade vocal que for incutida e na variedade de grupos intérpretes. termos como solista, pequeno 
grupo e tutti podem começar a ser utilizados.

Leitura e escrita musical e perceção


Como  atividades  complementares,  pode  ser  proposto  o  exercício  2  da  página  10  do  caderno  de  atividades  
e a aprendizagem da melodia Tempo & Tempo da página 16 do manual.

1.6  Consolidação de aprendizagens


Objetivos específicos

• C onvocar os conceitos de timbre, dinâmica, altura, ritmo e forma trabalhados na unidade 1 na identificação 
e compreensão de informação e na aplicação a novas situações.
• Descodificar a partitura musical com sol e mi.
• Avaliar o caráter suspensivo e conclusivo de frases melódicas simples.
• U tilizar vocabulário musical e identificar o seu significado.
• C ompreender e explicar conceitos musicais apreendidos através da analogia e da metáfora.
• C riar novas sínteses que possam descrever e explicar conceitos musicais.
• r eforçar o conhecimento cultural desenvolvido na unidade 1, através da identificação de nomes, datas, países, 
ocupação, estilos e nomes de obras associados aos músicos contactados.
• Associar vocabulário adquirido aos 5 conceitos musicais estruturantes.

Atividades e exercícios

Leitura e escrita musical e perceção


Para reforçar o trabalho desenvolvido em torno de partituras, os alunos poderão reinterpretar as melodias em sol 

Œ Œ Œ
e mi aprendidas. também com sol e mi, é proposto o exercício 1 da página 11 do caderno de atividades, onde 

œ œ œ œ œ œ œ œ
os alunos ordenarão 4 frases melódicas recortadas da página 32 do mesmo caderno, através do seu caráter mais  œ œ œ
suspensivo ou conclusivo. Para este exercício, a seguinte solução parece ser a mais lógica:

Œ Œ Œ Œ Œ
Frase 1    Frase 2

œœ œœ œœ œœ
ŒŒ œœ ŒŒ œœ
ŒŒ œœ œœ œœ œœ œ ŒŒ œ œ œœœœ œ œ œ œ
œ  

ŒŒ ŒŒ Œ ŒŒ
œœ Œ
Frase 3    Frase 4

œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ
œ œ œ œ œ Œ œ Œ Œ œ
œ œ œ œ œ

Œ Œ Œ Œ Œ
Podemos justificar esta ordenação, uma vez que as frases 1 e 3 são iguais, pelo que faz sentido iniciarem as duas 

œ œ œœœœ œ
partes como uma espécie de perguntas; seguindo este raciocínio, a frase 4 é mais conclusiva do que a frase 2,   œ œ œ
o que justifica a sua posição no final da música.

36 DESAFIOS  •  Educação Musical  •  5.o ano  •  © Santillana-Constância

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PArtE

2
Vocabulário e definições
O exercício 2 da página 11 do caderno de atividades propõe uma identificação de vocabulário musical a partir 
de definições. Devem ser escritas as seguintes palavras: dinâmica; forma; (figuras); altura; (notas); timbre; ritmo.

Guiões didáticos
Bandas desenhadas e conceitos
A página 25 do manual contém 4 tiras de banda desenhada que apresentam diferentes conceitos musicais de 
forma humorística, através da analogia e metáfora anedótica. O exercício 1 da página 12 do caderno de ativida-
des contém um conjunto de questões que poderão ser respondidas com base na leitura das tiras. São previstas 
as seguintes respostas:
A.   Dinâmica; ritmo; altura; altura.
B.    A sentir a vibração de búfalos a correr.
C.    neste exemplo, a música muito lenta pode relaxar-nos a ponto de nos adormecer, e a música muito rápida 
pode excitar-nos a ponto de nos deixar «elétricos».
D.    Porque o Joca toca um instrumento de altura definida e, portanto, poderá «definir-se»!
E.    Com palavras diferentes, estão ambos a dizer o mesmo.
O  exercício  2  da  mesma  página  propõe  a  elaboração  de  uma  tira  de  banda  desenhada,  a  partir  dos  títulos 
apresentados e tendo por base os exemplos apreciados. Os títulos sugerem alguns trocadilhos (fontes sonoras  
e fontes de água; notas de música e notas de euro; tempo do relógio e tempo atmosférico) e um caso seme-
lhante à última tira do manual (Grave ou agudo?), que pode resultar numa discussão sobre as intensidades de 
forte e piano.

Culturas musicais
no exercício 1 da página 13 do caderno de atividades estão, reunidas informações sobre os músicos contactados 
durante a unidade 1. Deverão ser ligados da seguinte maneira:
1.ª foto: léo Delibes; França; 1836-1891; Óperas e balés; Compositor e organista; Bailado Sylvia: Pizzicato.
2.ª foto: Yehudi Menuhin; EUA; 1916-1999; Música sinfónica; Maestro e violinista; Dia Mundial da Música.
3.ª foto: Pedro Abrunhosa; Portugal; n. 1960; Cantigas; Autor, cantor e teclista; Fazer o Que ainda não Foi Feito.

Conceitos e vocabulário
O  exercício  2  da  página  13  do  caderno  de  atividades  propõe  um  trabalho  que  pretende  ajudar  a  organizar  
e sistematizar a informação e vocabulário nos 5 conceitos trabalhados. As ligações devem ser as seguintes:
timbre: fonte sonora; xilofone.
Dinâmica: forte; intensidade; piano.
Altura: altura definida; nota musical.
ritmo: metrónomo; pulsação; tempo.
Forma: estrutura; parte A.

nOtAS DO PrOFESSOr

DESAFIOS  •  Educação Musical  •  5.o ano  •  © Santillana-Constância 37

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Parte

3 PLaNO De auLa N.º 1 Educação Musical — 5.º ano


Planos de aula

ESCOLA: TURMA: N.º DE ALUNOS:


DOCENTE DA TURMA: DOCENTE DE SUBSTITUIÇÃO:
LIÇÃO N.º: DATA: / / HORA: : SALA: TEMPO: 90 MINUTOS

Conteúdos programátiCos
• timbre: Fontes sonoras convencionais e não convencionais. Notas sol e mi.

objetivos espeCífiCos resultados de aprendizagem


• Compreende os conceitos de timbre e fonte sonora convencional e não • Identifica fontes sonoras
convencional. convencionais e não
• reconhece o papel do timbre e das fontes sonoras na expressão de ideias, convencionais.
sentimentos e atmosferas, em música. • Identifica Instrumentos de sala
• Interpreta melodia com duas notas com domínio técnico e expressivo. de aula de aula.
• Seleciona e utiliza fontes sonoras
na criação de ambientes
sonoros/musicais.
• Canta e toca melodia
Na Natureza.
• Lê e escreve as notas sol e mi
na pauta.

sumário reCursos
• aprendizagem dos conceitos de timbre e fonte sonora convencional Manual
e não convencional. Caderno de atividades
• aprendizagem da melodia Na Natureza em voz e em flauta. Instrumentos de sala de aula
• aprendizagem das notas sol e mi na pauta musical. Flauta de bisel
• Criação de ambientes sonoros. Leitor de CD

estratégias e atividades
• Grande grupo: Leitura e análise de textos e imagens com debate; interpretação vocal e instrumental.
• Pequeno grupo: Criação musical.
• Individual: Leitura e escrita na pauta; exercícios de exploração e consolidação.

desenvolvimento da aula
Leitura e análise de textos e imagens (p. 14 do manual) e debate — grande grupo.
exercício 1 de identificação de instrumentos (p. 6 do caderno de atividades) — individual.
exploração de fontes sonoras convencionais e não convencionais na sala — individual.
Interpretação vocal e instrumental: Na Natureza (p. 15 do manual) — grande grupo.
exercício 2 de leitura e escrita (p. 6 do caderno de atividades) — individual.
Criação de ambientes sonoros (p. 15 do manual) — pequeno grupo.

avaliação tpC
Observação direta: estudar a melodia Na Natureza na
Intervenções no debate; exercícios; execução vocal e instrumental; flauta.
composição.

observações

70 DeSaFIOS • educação Musical • 5.º ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância

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Parte

4 FICHa De aVaLIaÇÃO Unidade 1


Avaliação

ESCOLA:

NOME: N.O: TURMA: DATA:


CLASSIFICAÇÃO: COMENTÁRIO:

A Dá um exemplo para cada caso.


1. Um instrumento de lâminas de madeira:

2. Um instrumento de percussão com pele esticada:

3. Um instrumento de percussão de metal:

4. Um instrumento que se agita:

5. Um instrumento composto por dois elementos iguais:

6. Um instrumento de percussão com pele e metal:

7. Um instrumento de percussão de altura indefinida:

8. Um instrumento pequeno de altura definida:

9. Um instrumento grande de altura definida:

10. Um instrumento de percussão sem baquetas:

B Completa as frases.
1. O timbale é uma fonte sonora .
2. Um balde de plástico a ser percutido é uma fonte sonora .
3. as intensidades piano e forte assinalam-se com e respectivamente.
4. Chama-se à técnica de tocar violino com os dedos.
5. Podemos reduzir a intensidade de um trompete usando uma .
6. O xilofone é um instrumento de altura .
7. a caixa chinesa é um instrumento de altura .
8. Chama-se aos batimentos regulares que se sentem numa música.
9. O aparelho que marca o tempo tem o nome de .
10. a é o conceito que diz respeito à estrutura da música.

108 DeSaFIOS • educação Musical • 5.º ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância

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PArtE

C A
ssinala com > os tempos mais fortes de cada nome e regista a frequência
(2, 3 ou 4 tempos) com que eles se sucedem. 4

Avaliação
ro-sa Ja-cin-to Pa-poi-la Jas-mim
  tempos
>

ro-sa Mar-ga-ri-da Bu-gan-ví-lia Gi-ras-sol
  tempos
>

ro-sa Cra-vo Jar-ro Dá-lia Có-leo Mal-va Flor de Liz
  tempos
>

D Escreve na pauta a clave de sol e as notas indicadas.

sol        sol        mi        mi        sol        mi        mi        sol

E Completa esta melodia que conheces, preenchendo os espaços assinalados.

& 42 œ œ Œ Œ œ Œ Œ ..
José Carlos Godinho
Fine

œ œ œ œ œ œ œ œ œ
& 42 Ping Pong Œ Œ œ Œ Œ ..
José Carlos Godinho
Fine

œ Ping
œ œ œ this
Sing œ œ
song
œ œ
Pong Pong Ping œ and
Play œ œ
sing

& ˙
D.C. al Fine

Ping Ping ˙Pong


œ Sing œ this ˙song ˙
Pong Pong ˙
Ping
œ œ
Play and ˙
sing

& Ping
D.C. al Fine

˙ ˙
Pong
œ œa
it's ˙
game
˙
Chi - ˙
nese
œ itsœ
like ˙
name

Ping Pong it's a game Chi - nese like its name

F Cria uma melodia de 8 pulsações com as notas, figuras e pausas já trabalhadas.

DESAFIOS  •  Educação Musical  •  5.º ano  •  Material fotocopiável © Santillana-Constância 109

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