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Jardinagem e Paisagismo
Jardinagem e Paisagismo
Módulo II
Atenciosamente,
Equipe Cursos 24 Horas
Sumário
Olá aluno,
Bons estudos.
3.1 – Árvores
Agora que você já conhece as etapas de construção do jardim, vamos passar a uma
análise das plantas que podem ser utilizadas. Adiante, no curso, veremos como
combinar as espécies em relação ao estilo escolhido para o jardim.
Neste primeiro momento, vamos ver as árvores de grande, pequeno e médio porte
que poderão ser utilizadas para ornamentar e embelezar o espaço.
Além disso, elas ajudam a diminuir o calor do espaço através da sombra que
promovem, o que é muito vantajoso em um país de clima tropical como o Brasil, assim
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como reduzem a quantidade de partículas de poeira em suspensão no ar, que ficam
presas às folhas das árvores, sendo levadas para o solo com a chuva. A seguir, vamos
apresentar algumas espécies de árvore que poderão ser incorporadas ao seu jardim.
Analise as árvores e, se você tem um grande espaço para construir o jardim, faça
uso delas, em razão dos benefícios expostos anteriormente.
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• Araribá (Centrolobium robustum)
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• Eucalipto-Prateado (Eucalyptus
cinerea)
• Magnólia-Branca (Magnolia
grandiflora)
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Pinheiro-do-Brejo (Taxodium distichum)
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• Tipuana (Tipuana tipu)
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• Cajepute (Melaleuca leucandendron)
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• Chorão (Salix babylonica)
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edificações ou canos de esgoto. A florescência ocorre entre os meses de outubro e
janeiro.
O ipê-amarelo é considerado
uma árvore símbolo do Brasil com
suas flores amarelas e com as folhas
bem verdes. Essa espécie está
presente em todo território brasileiro.
A florada se dá no inverno,
quando a árvore perde as folhas e a
copa se recobre com as flores –
conforme ilustrado acima. Quanto mais frio e seco for o clima, maior será a intensidade
da florada.
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• Ipê-Roxo (Tabebuia impetiginosa)
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altura, com a copa de até quatro metros de diâmetro. Sua florescência ocorre entre
setembro e outubro.
As quaresmeiras são espécies com bela copa arredondada e com muitos ramos. As
flores são grandes, roxas ou rosas. A floração ocorre entre dezembro e julho, sendo que
a floração é maior entre março e abril (época da quaresma).
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• Alfeneiro-do-Japão (Lugustrum japonicum)
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árvore grande característica ornamental. A floração se dá em julho.
Esta espécie pode ser utilizada como arbusto ou como pequena árvore, o que pode
mudar de acordo com a poda. Existem
vários tipos de hibisco, cujas flores vão
do branco ao vermelho.
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verão, durante a época mais quente e chuvosa. Não suporta regiões com geadas.
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• Quebra-Foice (Calliandra brevipes)
3.2 – Arbustos
Embora essa espécie prefira climas mais quentes, adapta-se com relativa
facilidade até mesmo em regiões de clima temperado, desde que esteja sempre exposta
ao sol. A folhagem não deve receber muitas podas.
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• Ácer (Acer spp)
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• Buchinho (Buxus microphylla japonica)
Os buchinhos isolados podem ser podados por jardineiros habilidosos, que são
capazes de fazer desenhos interessantes com esses arbustos, conforme vemos acima, o
que pode enriquecer muito a composição da paisagem.
Essa espécie tem preferência pelo clima temperado, e não sofre grandes danos se
exposta à geada.
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climas tropical ou subtropical, sendo sensível a temperaturas muito baixas. Pode ser
utilizado para cobrir cercas e caramanchões, o que dependerá da habilidade do
jardineiro em podar a planta para tal fim.
Dependendo da variedade, a azaleia pode atingir dois metros de altura, com copa
arredondada e três metros de diâmetro. As flores podem ser brancas, rosas, roxas, cor de
salmão, carmim, vermelhas, lilases ou amarelas.
Para se desenvolver, essa espécie precisa de terra fértil, com muito húmus, e
ácida. Ela não deve receber podas, pois essas eliminam inúmeros de seus botais florais
que se formam nas pontas dos ramos durante o outono. A floração se dá entre agosto e
novembro.
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sofre constantes ataques de pragas e doenças.
Esta espécie é um arbusto com flores que pendem em belos ramos, o que lhe
confere grande valor ornamental. As flores são de diversas cores, podendo ser
encontradas nas variedades vermelha com o suporte roxo, branco com suporte violeta, e
em outras combinações.
Para que ela se desenvolva, é necessário que seja acomodada em terra ácida e
cheia de húmus, bem drenada e com teor de umidade regular. A planta deve ser exposta
ao sol. A floração ocorre durante o inverno.
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• Hortência (Hydrangea macrophylla)
Para formar e manter o porte de arbusto, a planta deve ser podada criteriosamente
até que se obtenha um tronco mais grosso com as ramagens na copa. Para isso é preciso
que se eliminem gradualmente as brotações superficiais.
A melhor época do ano para o plantio é nos meses mais frescos, sendo que a cova
destinada ao plantio da roseira deve ter medidas de 50 x 50 x 50 cm, sendo preenchida
com terra bem adubada para que suas raízes, naturalmente profundas, possam se
desenvolver sem dificuldades. A planta precisa de total exposição ao sol para crescer
com beleza e vigor.
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• Véu-de-Noiva (Spiraea spp.)
Também
conhecido como
“buquê-de-noiva”,
este é sem dúvida
um dos arbustos
mais floríferos da
primavera.
Bastante
ramificado, com
copa arredondada e
galhos finos, possui
folhas que caem durante o inverno, com reflexos levemente azulados. As flores são
pequeninas e de grande valor ornamental, pois crescem de em forma de ramos que
produzem um efeito semelhante a uma cascata.
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3.3 – Trepadeiras
Dando continuidade ao
nosso estudo sobre as espécies
ornamentais, veremos agora
algumas variedades de trepadeiras
que podem compor a paisagem de
seu jardim. Elas podem ser
cultivadas próximas aos muros ou
sobre a cobertura de madeira ou
ferro de uma via de acesso ao
jardim, como vemos no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
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• Cissus (Cissus spp.)
Essa espécie de
trepadeira é de ótimo
aproveitamento ornamental,
possuindo grande variedade
entre os tipos de folhas,
sendo útil para cobrir
muros, cercas ou
caramanchões, pois ela se
fixa com facilidade por
meio de gavinhas, cujo
crescimento é rápido e vigoroso.
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• Lágrima-de-Cristo (Clerodendron thomsonae)
3.4 – Folhagem
Agora que você já conhece os diversos tipos de árvores, arbustos e trepadeiras que
podem compor seu jardim, é o momento de pensarmos os tipos de folhagem que podem
ser utilizadas na composição da paisagem. Vamos conhecer as folhagens mais
comumente encontradas nos jardins brasileiros e apresentar suas características.
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• Avenca (Adiantum spp.)
É importante ressaltar que, ainda que essa espécie seja de grande valor
ornamental, ela possui uma seiva tóxica que pode causar até mesmo a morte de pessoas
ou animais domésticos quando ingerida ou mastigada. Por isso, se pretender cultivar a
comigo-ninguém-pode em seu jardim ou residência, é bom que o faça ensinando as
crianças que devem se manter afastados da planta. O cultivo dessa espécie não é
recomendado para casas com animais de estimação.
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• Espada-de-São-Jorge (Sansevieria spp.)
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• Tinhorão (Caladium spp.)
A espécie tem preferência por uma exposição leve ao sol, requerendo regas
constantes, pois necessita de muita umidade para se desenvolver.
3.5 – Flores
Lembramos que, se for plantar as flores em vasos, é importante que você pense no
tamanho potencial das raízes da flor e no seu porte, o que, dependendo da espécie, pode
pedir um vaso de maior tamanho.
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podem chegar a 60 cm de altura. A semeadura deve ser feita entre setembro e dezembro.
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moderado, sendo que o melhor período para semeadura é entre março e abril.
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moderado.
• Sempre-Viva (Helichrysum bracteatum)
ESPÉCIES PERENES
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• Gerânio (Pelargonium zonale)
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tolera umidade, portanto, deve ser regada com muita pouca água, duas vezes por semana
no verão e uma vez por semana no inverno. Outro cuidado a ser tomado com a violeta é
que suas folhas não podem ser molhadas, seja pela rega ou pela chuva, pois isso sufoca
a planta, o que pode ocasionar sua morte precoce.
Agora que você já conhece as flores, as árvores e os arbustos que podem compor
seu jardim, vamos passar para o último elemento a ser adicionado à paisagem: a grama.
Ao contrário do que muitos pensam, existem diversos tipos de grama. Aqui, vamos ver
as quatro variedades mais utilizadas na ornamentação brasileira, assim como veremos
sua aplicação em um jardim muito conhecido na cidade do Rio de Janeiro.
Ela é uma espécie muito adaptável, que cobre bem qualquer tipo de solo, inclusive
os de baixa fertilidade e terrenos pedregosos. A grama seda forma gramados densos e
deve ser podada mensalmente para que a agressividade de sua vegetação seja
controlada.
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Unidade 4 – Jardinagem e Paisagismo
Olá aluno,
Bom curso.
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4.1 – Elementos auxiliares na composição da paisagem
Para construir um jardim, não basta colocar plantas. Por si só, elas são grande
parte da paisagem, mas um jardim composto apenas por folhas, árvores e flores será
menos completo do que aquele que fizer uso dos elementos auxiliares. Eles podem ser
pedras, dormentes, troncos, raízes, vasos, holofotes, arandelas, cascatas, lago,
caramanchão, gazebos, pergolados e móveis de jardim.
PEDRAS
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As pedras, bem como os demais elementos, são sempre colocadas em posições
previamente estudadas para que fiquem harmonizadas na composição da paisagem. O
formato de cada pedra deve ser escolhido em relação direta com o ambiente em que ela
será colocada, em particular as médias e grandes, para que o resultado da composição
seja visualmente agradável. Lembramos que as pedras pequenas também precisam ser
cuidadosamente selecionadas, para que possam servir adequadamente às finalidades
propostas, sem provocar desarmonia com os outros componentes da paisagem.
É desejável que todos os vasos sejam do mesmo material e sejam compostos pelos
mesmos estilos de forma e cor. Com isso obtêm-se uma concentração visual mais
homogênea, aumentando a atração pelos pontos mais agradáveis do jardim.
Os holofotes, por sua vez, são responsáveis pela iluminação dos grandes e médios
jardins, possibilitando o aproveitamento noturno com a manutenção da beleza visual do
ambiente. Para isso, os holofotes que compõem o jardim devem ser de foco dirigível e
blindado, para evitar a penetração da água da chuva ou da rega.
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distanciamento entre os holofotes e as plantas, a fim de evitar que as folhas sejam
queimadas pelo calor da iluminação.
É importante que o paisagista conheça também as luzes mais indicadas para cada
tipo de jardim, pois alguns tipos de iluminação são prejudiciais às plantas, como as
lâmpadas de mercúrio, que interferem na vida noturna das espécies vegetais, deixando-
as mais fracas e vulneráveis ao ataque de pragas e doenças. Além disso, algumas luzes
atraem insetos, como as luzes brancas, o que trará mariposas e, consequentemente,
lagartas para o seu jardim, estragando as plantas.
CASCATAS E LAGOS
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Sempre que for possível a projeção de um caramanchão em jardins espaçosos, sua
construção resultará em um ambiente agradável para os que habitam ou frequentam a
propriedade.
Ele pode ser construído com material de alvenaria, mas o mais recomendável é
que isso seja feito com madeira roliça ou bambu, que devem ser tratados com produtos
químicos, assim como as toras e os dormentes, com o objetivo de prevenir sua
deterioração. A preferência por madeira se dá porque, sendo um elemento natural, acaba
se harmonizando melhor com a paisagem do que o material de alvenaria.
Gazebo Caramanchão
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Pérgola
Em relação aos móveis que irão compor o jardim, é importante que sejam
previamente posicionados, pois isso trará uma sensação maior de satisfação e bem estar
às pessoas que frequentarem o espaço, sem a impressão de que eles foram lá colocados
de forma improvisada. Assim sendo, posiciona-se os móveis de maneira para que
permaneçam abrigados da ação direta do sol e dos ventos fortes.
Outro fator a ser observado é a qualidade dos móveis, pois, ao considerar que eles
ficarão ao ar livre, concluímos que têm que ser resistentes. Se quiser colocar móveis de
madeira no jardim, eles devem ser protegidos por camadas de pintura com tinta
adequada para exteriores, que são encontradas em lojas especializadas. Móveis
construídos com madeiras frágeis, com o pinho, ou com as juntas coladas, devem ser
evitados, pois se deterioram com facilidade.
Vamos mostrar aqui, resumidamente, os passos que devem ser seguidos para a
manutenção eficiente das espécies vegetais do jardim.
Em primeiro lugar vem a preocupação com a rega das plantas, que é um dos
serviços mais importantes da manutenção da vida vegetal, senão o mais importante
deles. Nos dias quentes, a rega pode ser feita até duas vezes por dia (lembrando que o
melhor período é o começo da manhã e o final da tarde) e uma vez por dia nos dias mais
frescos.
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Quando uma planta sofre transplante de local, ela deve ser regada com mais
frequência para que possa aderir ao solo. É importante ressaltar que, quando chove, o
jardim não deve, em hipótese nenhuma, ser regado, pois isso encharca a terra e sufoca
as plantas.
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Poda das plantas
A planta que é podada durante o transplante precisa dessa intervenção para reduzir
a quantidade de folhas e diminuir a transpiração, o que facilita a sua boa adaptação ao
novo local onde será colocada.
A poda de partes doentes consiste na eliminação dos locais atingidos por pragas e
doenças. Você já viu no curso como identificar esses males, portanto, faça um
monitoramento constante das plantas do seu jardim. Pode as partes infectadas logo no
início, o que garantirá a saúde de todas as espécies vegetais do jardim.
Sabemos que no Brasil existem regiões com inverno rigoroso e até mesmo com
geadas, o que requer um cuidado especial com as plantas durante o inverno.
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Considerando que, durante o ciclo de vida, as plantas entram em dormência
durante o inverno, este é o melhor momento para transporte e para podas, pois as raízes
sofrem menos com essas ações do que em outros períodos do ano.
No inverno deve ser feita a poda de limpeza, que visa a eliminação de ramos secos
e quebrados, assim como a poda estética, a fim de dar um melhor aspecto à árvore ou ao
arbusto, para que a espécie fique mais arejada e mais luz entre através dos espaços
abertos, alcançando toda a planta.
É importante que se faça sempre uso de materiais afiados para evitar que fungos e
outras bactérias entrem na planta. Após a poda, você pode passar um material selante
nos instrumentos de jardinagem para a higienização destes.
Para prevenir que as folhas sejam queimadas pela ação das geadas, proteja-as com
uma tela de cobertura e, na manhã seguinte à geada, molhe o jardim, o que irá derreter o
gelo. Depois disso, descubra as plantas.
Em seguida regue as plantas, pois se isso for feito no final da tarde elas passarão a
noite molhadas, o que favorece o acúmulo de gelo. Durante o inverno regue no máximo
duas vezes por semana, pois a necessidade de água diminui nesse período. A rega
excessiva favorece o aparecimento de fungos nas plantas.
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Dicas para ter um jardim seguro
Por fim, colocamos uma leitura complementar para que você veja os cuidados que
deve tomar no planejamento e na manutenção em relação a crianças e animais que
eventualmente irão acessá-lo.
Leitura Complementar
Jardim Seguro
Ao planejarmos um jardim, não devemos nos esquecer que ele deve ser,
além de bonito, seguro para as pessoas que nele convivem, principalmente
para crianças, animais domésticos e pessoas idosas ou portadoras de
necessidades especiais.
O ideal é que seja feita uma consulta com um profissional qualificado.
Mas como isso nem sempre é possível, convém pesquisarmos quais são as
plantas que não devem ser usadas, pois muitas delas podem causar graves
intoxicações quando ingeridas ou reações alérgicas se tocadas.
As plantas tóxicas mais comuns em nossos jardins são as azaleas
(Rododendron), comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena), copo-de-leite
(Zantedeschia aethiopica), alamandas (Allamanda cathartica), crótons,
giestas, mamona, praticamente todas as plantas do gênero Euphorbia (coroa-
de-cristo e bico-de-papagaio), e muitos cactos, por causa do látex leitoso que
expelem ao serem cortadas, sendo este um bom indicativo de toxicidade.
Os cães, principalmente quando filhotes, são muito curiosos a qualquer
novidade colocada no jardim, e podem mastigar e engolir partes destas
plantas. Em caso de intoxicação convém guardar a planta ingerida e procurar
imediatamente orientação médica. Outra dica para quem tem cães é evitar
misturar torta de mamona e farinha de osso para fazer adubação. A farinha de
ossos atrai os cães e como a torta de mamona é tóxica, isso pode provocar
intoxicação nos cães.
No caso das crianças o melhor é orientá-las sobre o perigo que as plantas
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podem causar, e desestimulá-las de provar folhas ou frutos desconhecidos.
Outro problema também relativo às plantas são aquelas que possuem
folhas pontiagudas, como algumas espécies de bromélias, agaves e cactos.
Estas devem ser evitadas pelo risco de uma criança ou adulto com
necessidades especiais, vir a cair sobre elas provocando cortes e arranhões na
pele ou olhos.
Devemos observar também o tipo de piso utilizado em calçadas e outras
áreas de circulação no jardim. Lajotas devem ser antiderrapantes,
principalmente nas áreas molhadas como bordas de piscinas. Os dormentes,
muito utilizados nos jardins, apesar de bonitos podem se tornar escorregadios
em dias de chuva, devendo, portanto, ser evitados.
Um fator importante que não deve ser esquecido é quanto a disposição
das plantas junto ao portão de entrada da residência. Infelizmente, devido à
violência nas grandes e também nas pequenas cidades, devemos evitar
arbustos e árvores grandes na entrada, onde alguém possa ficar escondido e
surpreender o morador na chegada a sua residência.
Observando esses quesitos, podemos planejar áreas verdes mais seguras,
tornando nossos momentos de lazer mais tranquilos e agradáveis.
Fonte: Ana Batezati, Dicas de Jardinagem e Paisagismo. http://dicas-jardinagem-
paisagismo.spaceblog.com.br/
Roberto Burle Marx foi um dos maiores, se não o maior, paisagista brasileiro,
tendo sido premiado internacionalmente por sua obra. Também produziu outros tipos de
arte, como o desenho, a pintura, a escultura e a criação de outras obras.
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Em função de seus múltiplos talentos, as obras paisagísticas de Burle Marx eram
frequentemente comparadas a pinturas abstratas, usando elementos retilíneos, ou em
curvas, sempre com a presença de espécies nativas da flora brasileira, sendo muito
habilidoso na criação de contrastes entre as diferentes peças da paisagem. Roberto Burle
Marx se definia como um artista de jardins.
Mas foi no Brasil que sua obra obteve grande destaque. Burle Marx trabalhou em
muitas paisagens conhecidas por muitos de nós, como no Aterro do Flamengo e no
Jardim do Edifício Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro; o Centro Cívico de Curitiba
(PR) e diversos projetos paisagísticos para Pampulha, em Belo Horizonte (MG). A
seguir, mostramos alguns exemplos da obra monumental desse grande paisagista
brasileiro.
Aterro do Flamengo – RJ
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Jardim do Edifício Gustavo Capanema – RJ
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Jardim da Igreja da Pampulha, Belo Horizonte – MG
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Encerramento
Prezado aluno,
Você aprendeu como construir um jardim, quais são as plantas mais cultivadas
no Brasil e quais são apropriadas a cada tipo de clima presente em nosso país. Também
passou a conhecer como se desenvolveu a jardinagem e o paisagismo no continente
americano e quais foram as influências mais importantes.
Com essas informações você está habilitado a compor seu próprio jardim, além
de ser capaz de apreciar as paisagens verdes que compõem a sua cidade.
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Bibliografia
Livros:
de Janeiro, 1978.
Sites:
58
- Miriam Stumpf. Projetando as árvores no jardim. <
http://www.fazfacil.com.br/jardim/paisagismo_arvores.html> acesso em 30 de junho de
2011.
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