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GUIA CURRICULAR

CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL


MÓDULO II

Participando da organização do trabalho,


planejamento das ações e prevenção de doenças bucais

Manual do Docente

Belo Horizonte, 2010

moduloII Unidade 6 do docente.indd 1 09/05/2012 06:53:29


SUMÁRIO

MÓDULO II
Participando da organização do trabalho, planejamento das ações e prevenção de doenças bucais

Unidade 6 – Atendimento no Consultório Odontológico..............................................................................7

Atividades de Concentração
Atividade I – Dinâmica...................................................................................................................................9
Atividade II – Renovação do Contrato de Convivência..................................................................................9
Atividade III – Apresentação das Atividades de Dispersão............................................................................10
Atividade IV – Dramatização........................................................................................................................10
Atividade V – Importância da Boca.................................................................................................................11
Atividade VI – Acolhimento.........................................................................................................................12
Atividade VII – Escuta Qualificada...............................................................................................................13
Atividade VIII – Biossegurança e Ergonomia no Consultório Odontológico....................................................14
Atividade IX – Riscos Ocupacionais na Odontologia.....................................................................................26
Atividade X – Jogo da Bola............................................................................................................................29
Atividade XI – Ética na Odontologia.............................................................................................................29
Atividade XII – Preparo do Usuário para o Atendimento Odontológico.............................................................30
Atividade XIII – Preparo do Instrumental Odontológico.................................................................................30
Atividade XIV – Montagem dos Instrumentais Odontológicos.....................................................................33
Atividade XV – Restauração Dentária..........................................................................................................34
Atividade XVI – Dinâmica: ART.....................................................................................................................34
Atividade XVII – Materiais Odontológicos de Uso Comum na Atenção Primária à Saúde.................................35
Atividade XVIII – Reflexão com Música........................................................................................................36
Atividade XIX – Materiais Odontológicos.....................................................................................................37
Atividade XX – Materiais para Moldagem e Confecção de Modelos de Gesso..................................................43
Atividade XXI – Aprendendo sobre os Materiais de Moldagem e Materiais para Confecção de Modelos de
Gesso...........................................................................................................................................................43
Atividade XXII – Dinâmica: Integração............................................................................................................46
Atividade XXIII – Abordagem ao Paciente com Necessidades Especiais..........................................................47
Atividade XXIV – O Atendimento aos Usuários com Necessidades Especiais na Odontologia.....................48
Atividade XXV – Atenção por Ciclo de Vida...................................................................................................51
Atividade XXVI – Momento de Relaxamento......................................................................................................55
Atividade XXVII – Cuidados Odontológicos e dos Ciclos de Vida (Criança, Adolescente, Adulto e Idoso)..........55
Atividade XXVIII – Urgências Odontológicas.................................................................................................56
Atividade XXIX – Balões Coloridos...............................................................................................................60
Atividade XXX – Emergências no Consultório Odontológico.......................................................................60
Atividade XXXI – Dramatização....................................................................................................................64
Atividade XXXII – Condições Sistêmicas e Tratamento Odontológico..........................................................65
Atividade XXXIII – Situações de Atendimento Odontológico.......................................................................70
Atividade XXXIV – Avaliação da Unidade.......................................................................................................71
Atividade XXXVI – Orientações para as Atividades de Dispersão.................................................................72

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Atividades de Dispersão:
Atividade I – Moldagem...............................................................................................................................73
Atividade II – Confecção de Modelos de Gesso...........................................................................................73
Atividade III – Processamento de Radiografias.............................................................................................74
Atividade IV – Realização de uma Atividade de Educação em Saúde Voltada para Algum dos Ciclos de Vida ou para Pa-
cientes com Algum Tipo de Condições Sistêmicas..................................................................................................75
Atividade V – Código de Ética Odontológica................................................................................................75

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MÓDULO II
Participando da organização do trabalho, planejamento
das ações e prevenção de doenças bucais

Unidade 6
Atendimento no
Consultório Odontológico

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APRESENTAÇÃO

A liando Ensino, Pesquisa e Serviço, a Escola de Saúde Pública do Estado de


Minas Gerais (ESP-MG) propõe o curso Técnico em Saúde Bucal (TSB). O curso tem como
objetivo ampliar o tratamento odontológico dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS),
qualificando os profissionais que já atuam nos serviços de saúde pública.
O material didático deste curso foi elaborado aliando teoria à prática cotidiana de trabalho
e auxilia os alunos na reflexão e análise de experiências, ampliando sua compreensão
acerca da atuação desse técnico no SUS.
Agradecemos aos diversos parceiros que nos apoiam na concretização dos nossos objetivos,
como os cirurgiões dentistas, que atuam como docentes da Concentração (momento teórico
do curso) e da Dispersão (momento da prática profissional), as secretarias municipais de
saúde, a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde.

Um abraço
Diretor geral da ESP-MG

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Unidade 6
Atendimento no Consultório Odontológico

OBJETIVOS
• Realizar o acolhimento do usuário dos serviços de saúde bucal;
• Preparar o paciente para o atendimento;
• Auxiliar e instrumentar o cirurgião-dentista nas intervenções clínicas, inclusive em ambientes hospita-
lares, respeitando as normas de biossegurança e ergonomia;
• Conhecer os instrumentais usados no atendimento odontológico;
• Conhecer e manipular materiais odontológicos;
• Auxiliar no atendimento de usuários com necessidades especiais.

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
Serão apresentadas a seguir as atividades pedagógicas a serem realizadas em sala de aula (período de concen-
tração) e no ambiente de trabalho (período de dispersão) correspondente a Unidade de Estudo 3 do Módulo II.
Esta unidade de Estudo está articulada em um conjunto de atividades de forma a propiciar o engajamento
dos alunos no processo de aquisição de novos conhecimentos que favoreçam a reflexão sobre o seu con-
texto e o processo de trabalho.
Este guia contém descrição detalhada de todas as atividades a serem desenvolvidas, incluindo dinâmicas
e textos de estudos para os alunos, bem como referências bibliográficas de apoio ao docente, além de
atividades relacionadas a conhecimento prévio e avaliações.
É importante que o docente se aproprie do conteúdo e metodologia do curso fazendo um estudo cuidadoso,
buscando aperfeiçoar sua didática para conduzir com sucesso todas as atividades pedagógicas propostas.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
Curso Técnico
cessárias sobre o mesmo. É importante queemo Saúde Bucalestude muito bem.
docente

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE I –Pré-Teste
DINÂMICA
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Compreender a importância de prestar um serviço de qualidade.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

• Papel A4 e tesoura.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Convidar
2. lembrar a turma
que a tarefa paraeformar
é individual umumcírculo;
que cada deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Solicitar que escrevam no papel, sem que ninguém veja, uma tarefa para o colega a sua direita desem-
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
penhar;
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Esclarecer
3. certificar-se, atravésque deverão
de leitura, se dobrar o papel
as perguntas e aguardar
foram as instruções
compreendidas por todos.do docente;

• Solicitar que cada um realize a tarefa que fora proposta para o colega, assim cada aluno deverá ir ao
Fechamento
meio do círculo e fazer a mímica.
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para
• seu caderno
Concluir de atividadesda importância de não fazer ou desejar aos outros o que não gostaria para si;
esclarecendo
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

Fechamento
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
ATENÇÃO
Nome: ____________________________________________________Turma:
• Considerar a humanização na prestação do serviço. do curso _______
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação e do sistema
Município: __________________________________________________GRS: _______ ne-
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

Leia com atenção o seguinte caso:


ATIVIDADE6:
ATIVIDADE II Pré-Teste
– RENOVAÇÃO DO CONTRATO DE
1
CONVIVÊNCIA
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico30 de minutos
Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Tempo estimado: 15 minutos
Objetivo
33
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

Manual do Docente.pmd
Material 33 24/1/2008, 11:32

Cópias •
doReafirmar
pré-teste noocaderno
contrato
do de convivência
aluno estabelecido
e papel pautado para cadapelo
ACS.grupo no início da primeira concentração para
viabilizar o bom desempenho das atividades.
Desenvolvimento
1. deveMaterial
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Painel com o contrato celebrado na concentração da Unidade de Estudo 1 do Módulo I.
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
semDesenvolvimento
preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas oo contrato
• Avaliar que eles conhecem ou não sobre determinados
feito na concentração da Unidadeassuntos.
de Estudo Isto1 édo
impor-
Módulo I a partir das perguntas a
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
seguir:
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
9
passar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1


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Curso Técnico em Saúde Bucal

1. O que foi cumprido totalmente? Isso contribuiu para o bom desempenho dos trabalhos? Deve
permanecer no contrato?
2. O que foi cumprido parcialmente?
3. O que não foi cumprido? Trouxe consequências para o grupo? Quais?
4. Algum item deve permanecer no contrato do jeito que está ou deve ser modificado?
5. É necessário incluir novos itens no contrato?

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE


Fechamento
ATENÇÃO
• Sistematizar
Este é apenasa um
atividade e se
esquema necessário
para orientar a fazer sugestões
apresentação do com
cursooeobjetivo de garantir o bom desempenho
do sistema
dos trabalhos.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE IIIPré-Teste
– APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES DE
DISPERSÃO 30 minutos

Tempo estimado: 2 horas


Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Apresentar as atividades de dispersão da Unidade de Estudo 5 do Módulo II.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

• Registro das atividades realizadas no momento de dispersão da Unidade de Estudo 5 do Módulo II.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
• Convidar alguns alunos para apresentação das atividades realizadas na dispersão da Unidade de Estudo
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
5 do Módulo II;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas ose
• Verificar queoseles conhecem
demais oudesejam
alunos não sobrecomplementar
determinados assuntos. Isto é impor-
as apresentações.
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Fechamento
• Sistematizar o tema
CURSO com
TÉCNICOesclarecimentos
DE AGENTE COMUNITÁRIO DE Spertinentes;
AÚDE

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa


• Orientar
ATENÇÃO aos alunos que guardem os relatórios, após devolução do docente, pois serão utilizados na
passar para seu caderno de atividades
realização do trabalho de final de curso.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
AVALIAÇÃO DO ALUNO
cessárias sobre o- mesmo.
PRÉ-TESTE 1
É importante que o docente estude muito bem.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______

ATIVIDADE6:
IVPré-Teste
– DRAMATIZAÇÃO
Município: __________________________________________________GRS: _______
ATIVIDADE
30 minutos
Leia com atenção o seguinte caso:
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
abordados Objetivo
Ceará, Escola nesta semana.
de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
• Discutir sobre o percurso do usuário na unidade de saúde (chegada, atendimento e encaminhamentos),
Material
33
bem como sua relação com os profissionais.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Manual do Docente.pmd Desenvolvimento


33 24/1/2008, 11:32
10
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem6preocupar-se
moduloII Unidade do docente.indd 10 em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo 30/01/2012 22:59:32
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
Curso Técnico em Saúde Bucal

Material
• Nenhum.

Desenvolvimento
• Dividir a turma em 2 grupos;
• Orientar para a escolha de 2 coordenador do grupo, cuja função é organizar a dramatização para a
apresentação em plenária;
• Cada grupo deverá dramatizar uma situação de recepção do usuário na Unidade Básica de Saúde, con-
forme explicado a seguir:
- Grupo 1: apresentar como deve ser a recepção do usuário na unidade básica de saúde, seu
encaminhamento até o consultório odontológico, sua recepção no consultório, o atendimento até a
sua saída da unidade.
- Grupo 2: apresentar como NÃO deve ser a recepção do usuário na unidade básica de saúde, seu
encaminhamento até o consultório odontológico, sua recepção no consultório, o atendimento até a
sua saída da unidade.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
• Após a apresentação dos grupos, provocar uma discussão sobre o tema abordado.
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Concluir a atividade,
de avaliação. O Manualressaltando asDocente
do Aluno e do condutas ideaistodas
contém e apontar as condutas
as informações ne- indesejáveis.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE V Pré-Teste
– IMPORTÂNCIA DA BOCA
30 minutos Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Refletir sobre a importância da boca.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4, papel Kraft, Pincel atômico e fita crepe.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa
• Dividir é individual
a turma e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
em 5 grupos;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Orientar
ou errado, mas opara a escolha
que eles de um
conhecem ou coordenador do grupo,assuntos.
não sobre determinados cuja função
Isto é
é organizar
impor- a discussão, um secretário
queacalmar
tante para deveráa sistematizar
ansiedade queeporventura
registrar ao grupo
discussão e um relator, que apresentará o resultado do trabalho
expresse;
em plenária;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

• Cada grupo deverá debater e registrar a resposta (os pontos mais relevantes) a uma das questões a seguir:
Fechamento
1. respostas
Devolver as Qual a importância da semana
do pré-teste na boca para
de você?
concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
2. Como você se sente quando é submetido a um tratamento odontológico?
3. Como você percebe o usuário quando ele é submetido ao tratamento odontológico?
4. A boca serve para expressar sentimentos?
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
5. Aspectos culturais, sociais e econômicos interferem na percepção e valorização do corpo e da cavidade
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
bucal?
Município: __________________________________________________GRS: _______

11

Leia com atenção o seguinte caso:

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1
Curso Técnico em Saúde Bucal
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

Fechamento
ATENÇÃO
• Sistematizar a atividade
Este é apenas um esquemae discorrer sobre
para orientar a importância
a apresentação das múltiplas
do curso funções da boca.
e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste
ATIVIDADE VI – ACOLHIMENTO
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora

Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Refletir sobre o acolhimento realizado na unidade de saúde onde trabalha.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento
Material
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso,
• Texto: e tem por objetivo
“O acolhimento” analisar Carvalho
- Cristiane o que eles Barbosa.
já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
semDesenvolvimento
preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante• para
Promover
acalmar aa leitura do que
ansiedade texto: O acilhimento;
porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Grifar as palavras desconhecidas e adicioná-las ao glossário da turma;
Fechamento
• Discutir sobre o significado do acolhimento na sua prática diária;
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• Estimular os relatos dos alunos.
passar para seu caderno de atividades

Fechamento
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: • Concluir a atividade esclarecendo as dúvidas dos alunos.
____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Texto para leitura

Leia com atenção o seguinte caso:


O acolhimento
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Cristiane Carvalho Barbosa1
1

Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
O acolhimento é realizado por todos os profissionais da unidade de saúde durante todo o horário de
trabalho, nada mais é que escutar e responder, com qualidade, todos33os usuários que lhe solicitam
ajuda e/ou informações sobre o funcionamento da unidade. Quando um técnico em saúde bucal está
Manual do Docente.pmd
andando
33
pela unidade e é questionado por um usuário sobre qual o horário de funcionamento da
24/1/2008, 11:32

farmácia, ele deve acolher esse usuário, isso significa escutá-lo, atendê-lo com educação e gentileza
e responder sua dúvida ou encaminhá-lo a outro profissional ou setor da unidade de saúde onde o
usuário possa obter sua resposta.

1
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

12

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Deve ser realizado durante todo o dia, pois, a qualquer momento, podemos ser solicitados a ajudar
alguém ou prestar informações sobre o funcionamento do serviço na unidade.
• Qualquer profissional – agente comunitário de saúde, auxiliar de enfermagem, técnico em saúde bucal,
auxiliar em saúde bucal, cirurgião-dentista, médico, enfermeiro, porteiro, gerente da unidade ou qualquer
outro profissional da unidade – deve acolher um usuário quando solicitado.
• Escuta qualificada: é prestar atenção na fala do usuário e tratá-lo com gentileza e educação.
• Responsabilização: o profissional a partir do momento em que escutou o usuário deve dar uma resposta
a este, seja uma informação, um encaminhamento ao atendimento, uma explicação sobre a demora em
ser chamado na consulta ou sobre o horário de funcionamento de algum serviço. Mesmo que o profis-
sional não saiba prestar essa informação, ele deve procurar outro profissional capacitado para resolver
o problema do usuário.
Observamos em algumas unidades de saúde horários fixos para realizar o acolhimento, por exemplo “ho-
rário de acolhimento da equipe laranja: todos os dias às 8 horas da manhã”, por quê, se o acolhimento
deve ocorrer durante todo o horário de funcionamento da unidade? Isso pode ser explicado pelo fato de a
demanda (número de pessoas que procuram a unidade de saúde) ser grande e espontânea (aparece sem
horário marcado), então a equipe delimita um horário para acolher e ao mesmo tempo classificar (segundo
necessidade e prioridade para o atendimento) os usuários. Mas isso não impede que os profissionais dessa
equipe acolham durante todo o dia os usuários que os procurarem, a diferença é que nesse acolhimento
que é realizado com horário marcado é feita também a triagem dos usuários que precisam de atendimento
de urgência, de agendar consulta,
CURSO TÉCNICO DE AGENTE de conversar
COMUNITÁRIO DE SAÚDE com o profissional ou de outro tipo de atenção.

ATENÇÃO
Referência
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
MINAS GERAIS. Secretaria
de avaliação. Estadual
O Manual do Aluno ede
doSaúde. Atenção
Docente contém em saúde
todas bucal. Belone-
as informações Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE VIIPré-Teste
– ESCUTA QUALIFICADA
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

• Reforçar a importância de uma escuta qualificada.


Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Material
Desenvolvimento
1. deve• preparar
Texto para reflexão.
o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem• preocupar-se
Durante a em acertar
leitura, ou não,os
orientar pois neste que,
alunos momento, nãovez
a cada se que
estará
forjulgando o certo o nome de um pássaro, todos
mencionado
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos.
devem erguer a mão direita e fazê-la flutuar, imitando um pássaro em Isto é impor-
voo;
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Se foratravés
3. certificar-se, mencionado um
de leitura, segrupo de pássaros,
as perguntas ambas as mãos
foram compreendidas pordeverão
todos. flutuar;
• Se mencionado um animal que não voe, deverão ficar imóveis, com as mãos sobre os joelhos;
Fechamento
• as
Devolver Quem errardo
respostas saipré-teste
do grupo naesemana
colabora
de com o docente
concentração na fiscalização;
2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
• O docente deverá ler o texto a seguir;

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1


Nome: ____________________________________________________Turma: _______
13

Município: __________________________________________________GRS: _______

moduloII Unidade 6 do docente.indd 13 30/01/2012 22:59:33


Curso Técnico em Saúde Bucal

• Pode-se escolher um aluno, que não participará da dinâmica, para ajudar na fiscalização do grupo.
• Sistematizar a atividade, levando o grupo a refletir sobre o aprendizado da dinâmica;

Fechamento
• Reforçar a importância de uma escuta qualificada: “toda fala deve ser considerada, pois quem fala quer
se escutado”.

Texto para leitura2

Esta manhã levantei-me cedo. O dia estava magnífico. O sol de primavera animava toda natureza e os pássa-
ros (duas mãos) cantavam sem cessar. Ao abrir a janela do quarto, um pardal (mão direita), sem cerimônia,
invadiu a casa, pondo o gato (mãos no joelho) em polvorosa. O papagaio (mão direita) que estava no jardim
de inverno irritou-se com a correria do gato (mãos nos joelhos) e pôs-se a berrar, assustando os canários
(duas mãos), que tranquilamente cantavam em suas gaiolas. O pardal (mão direita) acabou saindo pela
janela de onde entrou, deixando o gato (mãos nos joelhos) mais tranquilo que foi brincar com o cachorro
(mãos nos joelhos) já resignado com perda de seu pardal (mão direita) que planejava ter para o café da
manhã. Sucessivamente acalmaram-se o papagaio (mão direita) e os canários (duas mãos). Continuando a
contemplar a natureza, observei
CURSO T que se aproximou de um lindo vaso de flores um beija-flor (mão direita). Aí
ÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

pensei comigo, vai começar tudo de novo. O gato (mãos nos joelhos) felizmente, nesta altura se mantinha
ATENÇÃO
concentrado brincando com o cachorro (mãos nos joelhos) e não percebeu a aproximação do beija-flor
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
(mão direita). O papagaio (mão direita) se divertia com uma corrente pendurada em sua gaiola e os caná-
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
(duas mãos)
rioscessárias cantarolavam mais tranquilamente em suas gaiolas, saudando o lindo dia que iniciava...
sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE VIII – BIOSSEGURANÇA E ERGONOMIA NO


ATIVIDADE 6: Pré-Teste
CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos

Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Refletir sobre as condutas biosseguras e ergonomia no consultório odontológico.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4, papel Kraft, pincéis atômicos e fit crepe.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Textos
avaliação de Cristiane
do Curso, e tem porCarvalho Barbosa:
objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
• Precauções - padrão;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Acidente
sem preocupar-se em de trabalho
acertar e conduta
ou não, pois nesteapós exposição
momento, não seao material
estará biológico;
julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
• acalmar
tante para Ergonomia e odontologia
a ansiedade e;
que porventura o grupo expresse;
• Medidas
3. certificar-se, específicas
através de direcionadas
leitura, se as ao controle
perguntas foram da disseminação
compreendidas por todos. de micro-organismos - SES de MG.

Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
2
Dinâmica disponível em: <http://www.scribd.com/doc/388944/Dinamicas-de-Grupo>. Acesso em: 5 out. 2010.
passar para seu caderno de atividades

14
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município:
moduloII __________________________________________________GRS:
Unidade 6 do docente.indd 14 _______ 09/02/2012 11:20:53
Curso Técnico em Saúde Bucal

Desenvolvimento
• Dividir a turma em 4 grupos;
• Orientar para a escolha de um coordenador, um secretário e um relator;
• Solicitar o grifo das palavras cujo significado seja desconhecido e acrescentá-las no glossário da turma;

• Cada grupo deverá ler, discutir e elaborar uma breve apresentação de acordo com orientação a seguir:
- Grupo 1: texto 1;
- Grupo 2: texto 2;
- Grupo 3: texto 3 ;
- Grupo 4: texto 4.

Fechamento
• Sistematizar as apresentações e esclarecer as dúvidas.

Texto 1

Precauções-padrão
Cristiane Carvalho Barbosa3

Precauções-padrão ou básicas são medidas de prevenção que devem ser utilizadas independente de sa-
bermos se o paciente possui diagnóstico confirmado ou não de alguma doença infecciosa.

• Utilizar equipamentos de proteção individual.


• Lavar as mãos antes e após o contato com o paciente.
• Manipular materiais perfurocortantes (exemplo: agulhas, lâminas de bisturi) com cuidado e atenção
e descartá-los em local apropriado, como recipientes de paredes rígidas.
• Transferir os materiais e artigos durante o trabalho, a quatro mãos, com atenção e sempre que pos-
sível, utilizando uma bandeja.
• As caixas de descarte devem estar dispostas em locais visíveis e de fácil acesso e não preenchê-las
acima do limite de 2/3 de sua capacidade total.
• Efetuar o transporte dos resíduos com cautela para evitar acidentes.
• Fazer a desinfecção e/ou esterilização dos artigos odontológicos antes de serem utilizados em outro
paciente.
• Não tocar olhos, nariz, boca, máscara ou cabelo durante a realização dos procedimentos ou manipu-
lação de materiais orgânicos, assim como não se alimentar, beber ou fumar no consultório.
• Durante os procedimentos (com luvas), não atender telefones, abrir portas usando maçaneta nem
tocar com as mãos em locais passíveis de contaminação.

Quadro 1 – Medidas de precauções padrão que devem ser adotadas no atendimento de todos os pacientes

3
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

15

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Imunização dos profissionais de saúde


Os profissionais da saúde estão mais expostos a doenças infecciosas e por isso precisam estar devidamente
imunizados.

Vacina Doses Observações

Dois meses após o esquema vacinal


completo, recomenda-se a realização
do teste sorológico para verificar se
Três doses, em períodos de ocorreu a soroconversão (quando
Hepatite B zero, um e seis meses de o paciente se torna imune). Caso o
intervalo. indivíduo não responda ao primeiro
esquema vacinal, deverá ser
submetido à revacinação com as três
doses da vacina.

Está indicada para os residentes e


viajantes de áreas endêmicas (Estado
do Acre, Amapá, Amazonas, Goiás,
Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e
Febre amarela Uma dose a cada dez anos.
Tocantins e algumas regiões dos
Estados da Bahia, Minas Gerais,
Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul,
Santa Catarina, São Paulo, e o Distrito
Federal.

Vacina SRC (tríplice viral)


contra sarampo, caxumba e Dose única. –
rubéola

Dose única para quem


Vacina BCG-ID (contra não é reagente ao teste –
tuberculose) tuberculínico.

Três doses no esquema


básico. Requer uma dose
Vacina DT (dupla adulto) a cada dez anos, deve ser

contra difteria e tétano antecipada para cinco anos
em caso de gravidez ou
acidente com lesões graves.

Uma dose por ano para a


Vacinas contra influenza e
gripe e reforço após cinco –
contra pneumococos
anos para a pneumonia.

Quadro 2 – Vacinas mais importantes para os profissionais da Odontologia

16

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Lavagem das mãos


A lavagem das mãos é a ação mais importante para a prevenção e o controle de infecção. Esse procedimento
deve ser realizado antes do atendimento, ao calçar as luvas e após a remoção destas. Para a lavagem das
mãos, deve-se utilizar sabonete líquido, retirar anéis, relógios e pulseiras, ensaboar as mãos e metade do
antebraço por no mínimo 15 segundos, esfregando entre cada dedo. Em caso de uso da escova, esta deve
ter cerdas macias e destinada apenas à escovação das unhas e espaços subungueais. Deve-se secar as
mãos com toalhas de papel, não tocando a torneira após a lavagem. É importante observar que as unhas
devem ser mantidas aparadas.

Equipamentos de proteção individual


Luvas
• Funcionam como barreira física eficaz que previne a infecção cruzada (transmissão de doenças entre
paciente e profissional) e reduzem os riscos de acidentes com material biológico.
• As luvas de procedimentos ou cirúrgicas são descartáveis e não devem ser reutilizadas, sendo trocadas
a cada atendimento.
• Protegem as mãos contra: agentes abrasivos e escoriantes, agentes cortantes e perfurantes, choques
elétricos, agentes térmicos, agentes biológicos e agentes químicos.
• É importante não manipular objetos fora do campo de trabalho enquanto estiver de luvas.
Tipos de luvas e indicações:
a. luvas grossas de borracha e cano longo: indicadas para limpeza dos instrumentais odontológicos e do
ambiente do consultório;
b. luvas de látex: as não estéreis são indicadas para os procedimentos clínicos e as estéreis para os
procedimentos cirúrgicos;
c. luvas de plástico (sobreluvas): devem ser usadas sobre a luva de látex quando o profissional for
manusear artigos fora do campo de trabalho;
d. luvas de amianto, couro ou aramida: devem ser usadas na Central de Material Esterilizado (CME), no
manuseio de artigos esterilizados.
Máscara
• Deve ser usada a máscara com tripla proteção.
• É ideal que não toque os lábios e as narinas, não embace o protetor ocular, e que seja removida após o
uso. A máscara deve ser trocada a cada duas horas ou quando ficar úmida.
Protetor ocular
• Protege os olhos das secreções, aerossóis e produtos químicos utilizados durante os procedimentos
odontológicos e na limpeza e desinfecção de artigos, equipamentos ou ambientes.
• Deve possuir laterais largas, ser confortável, com boa vedação lateral e totalmente transparente, permitir
lavagem com água e sabão, desinfecção quando indicada.
• Deve ser armazenado em local limpo, seco e embalado.
Protetor facial
• É fabricado em policarbonato.
• Pode substituir os óculos, porém não substituir a máscara.
Avental
• Deve ser usado sempre, dentro do consultório odontológico, por todos os profissionais.
• Deve ser de tecido ou descartável, possuir colarinho alto e mangas longas.
• Roupas comuns não devem ser utilizadas, pois ficarão contaminadas.

17

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Todas as vezes que o profissional sair do consultório, deverá tirar o avental.


• Deve ser trocado diariamente, após o uso, colocado em saco plástico e lavado posteriormente, incluindo
molho em água sanitária. Não deve ser lavado junto com as roupas comuns.
Gorro
• Deve ser preferencialmente descartável e cobrir todo o cabelo e as orelhas.
• Os cabelos deverão estar presos debaixo do gorro.
• Evitam a contaminação dos cabelos por aerossóis e secreções, além disso, previne acidentes (ex.: queimar
o cabelo) e impede a queda de cabelo sobre o paciente.
• Deve ser trocado sempre que necessário ou a cada turno de trabalho.
• O paciente poderá usá-lo em casos de procedimentos cirúrgicos.

Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de prevenção e controle de riscos em serviços odontológicos / Minis-
tério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Saúde. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Odontologia. Controle de infecção em Odonto-
logia: manual de normas e rotinas técnicas. Belo Horizonte, 2003. 67 p.

Texto 2

Medidas específicas direcionadas ao controle da disseminação de micro-


organismos

Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

Cuidados com o ambiente do consultório, equipamentos e superfícies

• Todas as superfícies que são passíveis de contaminação devem ser descontaminadas com solução de-
sinfetante.
• Algumas superfícies devem ainda ser cobertas com filme de PVC transparente, folha de alumínio ou
capa plástica. Esse material deve ser trocado entre um usuário e outro com o uso de luvas. Incluem-se:
• Alça e interruptor do foco;
• Haste da mesa auxiliar;
• Pontas de alta e baixa rotações;
• Seringa tríplice;
• Ponta do fotopolimerizador;
• Ponta da mangueira do sugador;
• Ponta do aparelho ultrassônico;
• Botões de acionamento dos diferentes equipamentos.
Em geral, o processo de limpeza e desinfecção de bancadas e equipamentos odontológicos pode ser rea-
lizado de acordo com o Quadro 1.

18

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Quadro I – Orientação para limpeza e desinfecção de bancadas e equipamentos do consultório odontológico


Fonte: Adaptado de Controle de Infecção em Odontologia. Manual de normas e rotinas técnicas, UFMG, 2003.

19

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Após o término do expediente, os reservatórios de água da seringa tríplice e da caneta de alta rotação
devem ser esvaziados para evitar proliferação de micro-organismos.
• Superfícies contaminadas por sangue devem ser imediatamente limpas com hipoclorito de sódio a 1%.
• Para a limpeza de paredes e pisos, recomenda-se água e sabão.
Cuidados com o instrumental
O instrumental a ser utilizado no atendimento deve passar por um processo de esterilização, que compre-
ende as seguintes etapas:
Desinfecção
• A desinfecção é um processo que destrói grande parte dos micro-organismos patogênicos.
• Pode ser feita com solução de álcool etílico a 70% (fazer desinfecção por fricção em três etapas intercaladas
pelo tempo de secagem natural, totalizando 10 minutos), ácido paracético a 0,2% (imersão por 10 minu-
tos), glutaraldeído a 2% (imersão por 30 minutos), hipoclorito de sódio a 1% (imersão por 30 minutos),
detergentes enzimáticos ou água em ebulição, quando não houver outro recurso (imersão por 15 minutos).
• O hipoclorito de sódio não deve ser utilizado para desinfecção de metais, pela sua ação corrosiva.
Lavagem e enxágue
• Lavar com água e sabão, removendo todos os resíduos e friccionando com escova.
• Enxaguar.
• Durante a lavagem dos instrumentos, pode-se disseminar microorganismos através de aerossóis ou haver
contaminação, devendo-se, portanto, usar sempre equipamento de proteção individual (EPI) e evitar o
uso de jato de água muito forte ou pia muito rasa.
Secagem
• A secagem deve ser feita com pano limpo e seco.
Empacotamento
• Quando indicado, deve ser feito com selamento hermético para garantir a integridade do processo de
esterilização, identificando o conteúdo e a data.
• O modo de realizar o empacotamento dependerá do meio de esterilização a ser utilizado e será descrito a seguir.

Esterilização
• É um processo em que os micro-organismos são completamente eliminados, sendo utilizado para garantir
o uso seguro dos instrumentais.

Meios de esterilização

Autoclave
• É o aparelho que garante a eficiência do processo de esterilização e seu uso deve ser sempre incentivado
em substituição à estufa.
• A esterilização pelo vapor sob pressão ocorre em três tipos de autoclave:
• Gravitacional: 15 a 30 minutos, a uma temperatura de 121 a 127 ºC e 1 atm de pressão;
• Pré-vácuo: 4 a 7 minutos, a uma temperatura de 132 a 134 ºC e 2 atm de pressão;
• Cicloflash: recomendada para esterilização apenas em situações de necessidade de uso imediato do
artigo, como em casos de ausência de artigo de reposição.
• Material a ser esterilizado em autoclave: brocas (aço, carbide, tungstênio ou pedra), instrumental de
endodontia, moldeiras inox, instrumental, bandejas ou caixas de metal, placas e potes de vidro.
• O empacotamento deve ser feito em tecido permeável de algodão cru de campo duplo (não pode ser

20

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Curso Técnico em Saúde Bucal

passado para não vedar os orifícios), pacotes de papel crepado, vidro ou embalagem de filme plástico.
Embalagens de papel ou filme plástico devem ter o ar removido antes da selagem, pois o ar atua como
um obstáculo à transmissão de calor e umidade.

Testes
• A eficiência do processo de esterilização deve ser comprovada através de métodos físicos, químicos e biológicos:
• Físicos: dizem respeito ao desempenho do equipamento.
• Químicos: consistem no uso de tiras de papel impregnadas com tintas termocrômicas que alteram a
coloração quando expostas à temperatura, por tempo suficiente.
• Biológicos: uso de tiras de papel impregnadas com esporos de bactérias, que são expostas ao ciclo de
esterilização para comprovação da destruição dos micro-organismos.
• O teste deve ser feito semanalmente.

Armazenamento do material esterilizado


• Quando uma caixa é aberta, não se pode mais garantir a esterilidade do instrumental.
• Os artigos esterilizados devem ser armazenados em condições adequadas, evitando-se a sua contaminação.
• O local da estocagem deve ser limpo, protegido do meio externo e utilizado apenas para esse fim.
• Nessas condições, a esterilidade do material é preservada por até sete dias. No caso de esterilização
em autoclave, o tempo de armazenamento varia de 15 (tecido de algodão) a 30 dias (papel crepado).

Cuidados com material de moldagem, modelos e próteses


A limpeza e desinfecção de material de moldagem, modelos e próteses pode ser realizada com base no Quadro 2.

Quadro 2 – Desinfecção de modelos, moldagens e próteses.


Fonte: Adaptado de Controle de Infecção em Odontologia. Manual de normas e rotinas técnicas, UFMG, 2003.

Gerenciamento de resíduos
• O serviço deverá elaborar e implantar o Plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde (PGRSS)
e conforme a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 43 de 25 de fevereiro de 2003 da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e todo serviço deverá ter um Responsável Técnico (RT) de nível
superior responsável pelo PGRSS.
• O gerenciamento é tido como um instrumento capaz de minimizar ou até mesmo impedir os efeitos
adversos causados pelos resíduos sólidos de saúde, do ponto de vista sanitário, ambiental e ocupacional.
Tipos de resíduos produzidos no atendimento odontológico

Resíduos biológicos – Grupo A


• São resíduos potencialmente infectantes, devido à possível presença de agentes biológicos que podem
apresentar riscos de infecção.

21

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Devem ser embalados adequadamente em sacos plásticos brancos leitosos, com simbologia de resíduo
infectante. Exemplo: recipientes e materiais contendo sangue ou líquidos corpóreos (luvas, óculos,
máscaras, gaze, etc.) e peças anatômicas.
• O uso de sacos individuais pequenos (como os usados para sanduíches) como porta-detritos permite o
descarte prático e seguro desses dejetos.
Resíduos químicos – Grupo B
• São resíduos contendo substâncias químicas que apresentam riscos à saúde pública ou ao meio ambiente.
Exemplo: saneantes e desinfetantes.
• Devem ser condicionados em recipientes individualizados, de compatibilidade química com o resíduo
– de forma a evitar reação química entre os componentes – e não permeáveis e encaminhados para
empresa devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente, para tratamento.
Metais pesados
- Mercúrio: para o seu manuseio, devem ser adotadas as seguintes medidas:
• armazenar o mercúrio em recipientes inquebráveis e vedados;
• usar amalgamadores mecânicos seguros, sem vazamentos;
• não expor os frascos de mercúrio e os amalgamadores à luz solar direta ou à proximidade de fontes de
calor (estufa, autoclave, ar condicionado, etc.);
• usar cápsulas hermeticamente vedadas durante o processo de amalgamação;
• utilizar a proporção exata de mercúrio na liga;
• usar técnica de manipulação de amálgama que evite o toque das mãos, usando EPI (luvas, óculos, máscara e gorro);
• remover os excessos da fase Gama 2 da liga utilizando dedeiras de borracha;
• não utilizar condensadores ultrassônicos a fim de minimizar o calor;
• fazer a remoção de restaurações de amálgama sob refrigeração (spray ar-água);
• é importante, na remoção, usar sugador de saliva potente, orientando o usuário que evite engolir durante
a manobra. Se possível usar isolamento absoluto durante o procedimento;
• o piso do consultório deve ser impermeável e liso (não poroso) e sem frestas, já que imperfeições e
alguns materiais podem reter o mercúrio e impedir sua remoção;
• caso haja derramamento de mercúrio, retirar o excesso derramado imediatamente com o auxílio de uma
folha de papel e lançar no restante enxofre em pó. Lavar a superfície com água e sabão.

Coleta de resíduo de amálgama


• Coletar os resíduos de amálgama em recipiente inquebrável, com tampa rosqueável e com boca larga.
Deixar uma lâmina de água sobre o resíduo e colocar identificação de risco à manipulação.
• Manter o recipiente hermeticamente fechado e em local de baixa temperatura, isento de luz solar direta.
• Enviar os vidros que contêm o mercúrio para laboratório de reciclagem, a fim de serem tratados e de se
eliminarem possíveis contaminações com mercúrio ao meio ambiente.

Resíduos perfurocortantes ou escarificantes – Grupo E


• São todos os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas
capazes de cortar, escarificar ou perfurar. Exemplo: lâminas, agulhas, ampolas de vidro, brocas, limas
endodônticas, etc.
• Deve se enfatizar a prevenção de acidentes perfurocortantes.
• As brocas devem ser retiradas das pontas logo após o seu uso.

22

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Os materiais perfurocortantes, como agulhas descartáveis, lâminas de bisturi e agulhas de sutura, tam-
bém devem ser descartados logo após o seu uso.
• Não se deve entortar ou reencapar as agulhas, de modo a se evitarem acidentes.
• Esse material deve ser acondicionado em recipientes rígidos com tampa vedante e encaminhados para
disposição final com o símbolo infectante e material perfurocortante.

Resíduos comuns – Grupo D


• São todos os resíduos gerados nos serviços odontológicos que não apresentam riscos biológico, químico
ou radioativo. Exemplo: papel de uso sanitário, restos alimentares, papel, caixas, etc.
• Devem ser descartados como lixo comum.
• As lixeiras devem ser forradas com plástico e ter tampas e pedais, devendo a lixeira para lixo comum ser
separada da outra para material contaminado.

Referência
MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Saúde. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.

Texto 3

Acidente de trabalho e conduta após exposição ao material biológico

Cristiane Carvalho Barbosa4

A melhor maneira de prevenir a exposição a material biológico no consultório odontológico é a prevenção,


através da utilização dos equipamentos de proteção individual, cuidados específicos com materiais perfu-
rocortantes e prevenção da contaminação ambiental por material biológico.
Conduta após acidente com material perfurocortante:
1. É importante manter a calma. As quimioprofilaxias contra o vírus da hepatite B (HBV) e vírus da
imunodeficiência humana devem ser iniciadas até 2 horas após o acidente. Em casos extremos,
podem ser realizadas até 24 a 36 horas depois, sendo que após esse período a eficácia para o HIV é
discutível; para HBV podem ser iniciadas até uma a duas semanas depois. O risco de adquirir HIV após
uma exposição ocupacional varia entre 0,09% a 0,3% e para hepatite B varia entre 22% a 62%.
2. Após acidente perfurocortante ou exposição a material biológico, deve-se interromper imediatamente
o procedimento. O local da ferida ou do contato com material biológico deve ser lavado exaustivamente,
em caso de perfuração da pele somente com água e sabão e em caso de exposição de mucosa (ex.:
mucosa oral) e/ou conjuntivas (olho) com água ou soro. É importante não provocar maior sangramento
do local ferido e não aumentar a área lesada.
3. O trabalhador acidentado deverá dirigir-se ao centro de referência no atendimento de acidentes
ocupacionais com material biológico de sua região, além de comunicar o fato ao técnico de segurança
do trabalho, preencher o inquérito de notificação e a comunicação de acidente de trabalho (CAT).
4. O paciente-fonte deve ser pesquisado em relação a hábitos de risco para adquirir HBV ou HIV (ex.:
hábitos de vida, história de hemotransfusão, uso de drogas, vida sexual, uso de preservativos, passado
em presídios ou manicômios, história de hepatite e/ou doença sexualmente transmissível [DST] e
sorologias anteriores).

4
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

23

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Curso Técnico em Saúde Bucal

5. Deve-se levar a carteira de vacinação ou informe sobre seu estado vacinal e dados recentes de sua
saúde, sorologias anteriores, etc.
6. O médico deverá solicitar amostras de sangue do trabalhador e do paciente-fonte. É importante
ressaltar que o paciente-fonte pode recusar-se a submeter à sorologia para HIV. Caso isso ocorra,
deve-se considerar o paciente soropositivo com alto título viral.
7. As quimioprofilaxias contra HBV e HIV serão iniciadas caso a situação seja caracterizada como de risco.
8. Se necessário o médico solicitará para o paciente-fonte os seguintes exames: anti-HIV, anti-HCV e
HbsAg (quando o trabalhador não foi imunizado para hepatite B).

• Paciente-fonte com teste positivo para HIV: iniciar quimioprofilaxia seguindo fluxograma do Ministério
da Saúde. Coletar o sangue do trabalhador para seguimento e avaliação da quimioprofilaxia.
• Paciente-fonte com HIV desconhecido ou que o resultado do teste anti-HIV demore: iniciar o esquema
básico antirretroviral (AZT + 3TC ou Lamivudina) e procurar serviço especializado para reavaliar o acidente.
• Paciente fonte positivo para hepatite B e funcionário não vacinado: fazer a imunoglobulina e iniciar a
vacinação.
Observação: o sangue do profissional apenas deverá ser coletado quando o paciente-fonte for positivo ou
desconhecido para HIV, hepatite B e C.

9. As sorologias deverão ser repetidas após seis semanas, três meses, seis meses e um ano após acidente
ou a critério do médico.
10. O trabalhador em uso de quimioprofilaxia antirretroviral deverá ser acompanhado pelo médico para
verificar a presença de sinais de intolerância medicamentosa.
11. Se durante o acompanhamento o trabalhador sofre novo acidente, todo o processo deverá ser
repetido, desconsiderando-se os procedimentos já realizados.
12. No caso de soroconversão para HIV ou hepatite, o funcionário será encaminhado ao médico do trabalho
para orientações legais e a um centro de referência para o acompanhamento e tratamento necessário.

Referências
BRASIL. Ministério da Saúde, Manual de prevenção e controle de riscos em serviços odontológicos / Minis-
tério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
MINAS GERAIS. SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Odontologia. Controle de infecção em Odonto-
logia: manual de normas e rotinas técnicas. Belo Horizonte, 2003. 67 p.

Texto 4

Ergonomia e odontologia
Cristiane Carvalho Barbosa5

O objetivo da ergonomia é a adaptação das condições de trabalho às características físicas e psicológicas


dos trabalhadores. Desse modo, o trabalho fica mais confortável, saudável, agradável e eficiente.

5
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

24

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Curso Técnico em Saúde Bucal

A seguir serão descritas algumas medidas de ergonomia que devem ser implementadas na rotina do con-
sultório odontológico:
• O planejamento do atendimento: organizar a agenda, estipular os horários e a duração de cada atendi-
mento, atender um número de pacientes que não sobrecarregue a equipe. Quando esses pontos não são
observados, a equipe fica estressada, sobrecarregada e consequentemente apresenta mais problemas
psicológicos e de saúde. O excesso de trabalho pode causar desgaste cardíaco, hipertensão, fadiga, ar-
trites, fibroses, calcificações, cansaço muscular, ansiedade, frustrações, tensões emocionais e angústias.
• Respeito à carga horária: é recomendável uma carga horária máxima de 50 a 60 horas semanais. O des-
canso é necessário para o corpo se recuperar após um dia de serviço, por isso o respeito à carga horária
é tão importante.
• Trabalho a quatro mãos: é importante trabalhar com um profissional auxiliar pois evita um esforço maior
e desgaste do dentista ou técnico em saúde bucal.
• Postura e posição do cirurgião-dentista (CD), auxiliar em saúde bucal (ASB) e técnico em saúde bucal (TSB):
1. Deve-se utilizar um mocho de base ampla (cinco rodas), o usuário deve ser colocado em posição
supina (deitado de costas), o CD ou TSB deve ter visão de todos os quadrantes e utilizar equipamento
correto de acordo com a técnica de trabalho adotada.
2. A área útil de trabalho do profissional deve estar dentro de um círculo com 1m de diâmetro (espaço
máximo de pega) que pode ser alcançado com o movimento de braço, procurando evitar movimentos
supérfluos, torções exageradas ou inclinações laterais (ver figura 1).
3. A posição ideal é de 9 horas para o dentista ou TSB e 15 horas para o ASB, o que permite a visualização
direta da mandíbula e maxila pelo profissional. A perna esquerda do CD ou TSB fica posicionada sob o
encosto da cadeira, e a direita, do lado do braço direito da cadeira. Para CD ou TSB canhoto, a posição
é invertida com a do auxiliar. Com a regulagem do encosto da cadeira é possível ainda a posição de 12
horas com visão indireta (através do espelho bucal) e o usuário na posição supina.

FIGURA 1 – Representação esquemática do posicionamento do CD ou TSB em relação ao ASB.

25

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Curso Técnico em Saúde Bucal

1. Postura do profissional: o profissional deve ter uma postura correta para evitar patologias na coluna, deste
modo deve sentar-se com as coxas paralelas ao solo e o ângulo formado na articulação do joelho deve ser
de 90° para evitar maior compressão da circulação sanguínea e consequente aparecimento de varizes. As
costas devem estar retas, apoiadas no encosto do mocho, e a cabeça levemente inclinada para baixo. Os
cotovelos devem estar junto ao corpo ou apoiados para evitar lesões nas articulações e/ou musculares.
2. Iluminação: a área de trabalho deve estar bem iluminada para evitar problemas de visão.
3. Cuidados com o usuário: usar sugadores de alta potência para evitar que o paciente tenha que levantar
a todo o momento para cuspir.
4. Momentos de relaxamento e descontração da equipe: a cada 90 minutos de atendimento, deve ser
feito um intervalo de 10 minutos, os profissionais devem realizar exercícios de alongamento entre os
atendimentos, com orientação de profissional da área; devem ser valorizados momentos de lazer com
a equipe.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de prevenção e controle de riscos em serviços odontológicos / Minis-
tério da Saúde, Agência Nacional
CURSO TÉCNICO de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Saúde. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.
ATENÇÃO
UNIVERSIDADE
Este é apenasFEDERAL DE MINAS
um esquema GERAIS.
para orientar Faculdade de
a apresentação Odontologia.
do curso Controle de infecção em Odonto-
e do sistema
logia:
de manual
avaliação.de
Onormas e rotinas
Manual do Aluno e técnicas.
do DocenteBelo Horizonte,
contém todas as2003. 67 p. ne-
informações
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE IXPré-Teste
– RISCOS OCUPACIONAIS NA ODONTOLOGIA
30 minutos Tempo estimado: 1 hora

Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.

• Discutir sobre os principais riscos ocupacionais aos quais os profissionais da odontologia estão expostos.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
1. deve• preparar
Papel A4
o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Texto: “Riscos relacionados ao trabalho da equipe odontológica” - Cristiane Carvalho Barbosa.
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
Desenvolvimento
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante• para acalmaraaturma
Convidar ansiedade
paraque porventura
a leitura o grupo expresse;
do texto;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Promover relato sobre:
- conhecimento das doenças descritas no texto;
Fechamento
Devolver as- respostas
medidas dode pré-teste
prevenção na aos riscos
semana de no ambiente 2depara
concentração trabalho
que o (individual
aluno possae coletivo).
passar para seu caderno de atividades
• Concluir a atividade e destacar as medidas de prevenção relacionadas aos riscos ocupacionais.

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1


Fechamento
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
• Esclarecer
Município: as dúvidas.
__________________________________________________GRS: _______

26 Leia com atenção o seguinte caso:

1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
moduloII
Saúde:Unidade
Etapa6 do docente.indd
Formativa 26
1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do 09/02/2012 11:25:14
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Curso Técnico em Saúde Bucal

Texto para leitura

Riscos relacionados ao trabalho da equipe odontológica


Cristiane Carvalho Barbosa6

A equipe odontológica está exposta a vários fatores que podem gerar danos para a saúde de seus profissio-
nais. Os riscos mais comuns aos quais a equipe está exposta são: físicos, químicos, ergonômicos, mecânicos
ou de acidente, falta de conforto e higiene e biológicos.

Risco físico
Os profissionais da odontologia estão expostos diariamente a ruídos, vibração, radiação, altas temperaturas,
iluminação deficiente ou excessiva, umidade e outros fatores, causados pelo uso de: canetas de alta rotação,
compressor, aparelho de Raios-x, equipamento de laser, fotopolimerizador, autoclave, ar condicionado,
etc. Para minimizar esses danos, as seguintes medidas podem ser adotadas: usar protetores auriculares,
óculos de proteção do EPI ou de proteção contra a luz do fotopolimerizador ou laser; usar os equipamentos
de proteção radiológica; trabalhar em locais com iluminação adequada; proteger o compressor de ar com
caixa acústica; ter cuidado no manuseio de materiais em alta temperatura; e trabalhar em locais arejados.

Risco químico
Caracterizado pelas poeiras, névoas, vapores, gases, mercúrio e produtos químicos. Os seguintes materiais
causam esses riscos: amalgamadores, desinfetantes (álcool, glutaraldeído, hipoclorito de sódio, ácido pe-
racético e clorexidina) e gases medicinais (ex.: óxido nitroso). Medidas para evitar o risco químico: limpar
a sujeira do chão com pano úmido para não levantar poeira; usar EPI próprio para o atendimento e para a
limpeza de materiais e/ou consultório; disponibilizar óculos de proteção para o paciente; preferir, quando
possível, o uso do amalgamador de cápsulas; armazenar os restos de amálgama cobertos por água em
recipiente rígido com tampa e encaminhar para coleta especial de resíduos contaminados; armazenar
produtos químicos de maneira correta e segura, seguindo as instruções do fabricante; fazer manutenção
preventiva das válvulas dos recipientes contendo gases medicinais.

Risco ergonômico
Para que o ambiente de trabalho seja confortável, agradável e saudável, as seguintes medidas devem ser
adotadas: organizar o ambiente de trabalho; planejar as atividades diárias; trabalhar em equipe; realizar
capacitações permanentes; fazer atividades físicas, alongamentos e relaxamentos entre os atendimentos
(com orientação de profissional da área); e valorizar momentos de lazer com a equipe.

Risco mecânico ou de acidente


Exposição a agentes mecânicos ou que propiciem acidentes, como: espaço físico pequeno, arranjo físico
inadequado, instrumental com defeito ou impróprio para o procedimento, perigo de incêndio ou explosão,
construção com defeito, improvisação na instalação da rede hidráulica e elétrica, ausência de EPI. Maneiras
de minimizar esses perigos: utilizar equipamentos com registro no Ministério da Saúde, modernos e ergo-
nômicos; instalar os equipamentos em área adequada e conforme a regulação da ANVISA; utilizar materiais

6
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

27

moduloII Unidade 6 do docente.indd 27 30/01/2012 22:59:37


Curso Técnico em Saúde Bucal

registrados na ANVISA; manter instrumentais com número e qualidade suficiente para o atendimento; instalar
extintores de incêndio; realizar manutenção preventiva e corretiva na estrutura física, hidráulica e elétrica.

Risco pela falta de conforto e higiene


De exposição a falta de higiene e conforto no ambiente de trabalho, são exemplos: banheiros em peque-
no número, distantes e sem separação por sexo; falta de produtos de higiene pessoal; ausência de água
potável; não fornecimento de uniformes; ausência de ambientes arejados para lazer e descanso; ausência
de vestiários com armários; ausência de local para lanches ou refeições; falta de proteção contra chuva,
entre outros. Para minimizar esses riscos, basta proporcionar à equipe condições de higiene, conforto e
saúde no ambiente de trabalho.

Risco biológico
É causado pela exposição a material biológico, por exemplo: bactérias, vírus e fungos.
• Transmissão por via aérea:
No ambiente do consultório odontológico, esses micro-organismos podem ser transmitidos através do
ar pelos aerossóis (partículas suspensas geradas pelo ar da caneta de alta rotação seringa tríplice, uso de
aparelhos de ultrassom ou de jateamento) e pelas gotículas geradas por tosse, espirro ou fala. Para pre-
venir esse tipo de transmissão, deve-se usar: sugadores de alta potência, isolamento absoluto (dique de
borracha), máscaras de proteção respiratória e óculos de proteção. Além disso, deve-se evitar contato de
risco com profissionais ou pacientes com alguma doença infecciosa.
Exemplos de doenças transmitidas por via aérea: meningite, gripe ou influenza, mononucleose, rubéola,
sarampo, tuberculose.
• Transmissão por sangue e outros fluidos:
Na profissão odontológica, ocorre a manipulação de sangue e outros fluidos que podem transmitir: HIV e
hepatite B e C. As transmissões ocorrem da seguintes formas: percutânea (lesão provocada por instrumen-
tos perfurocortantes), mucosa (contato com respingos na face, envolvendo olhos, nariz e boca), cutânea
(contato com pele com dermatite ou feridas abertas) e mordeduras humanas. Maneiras de prevenir esse
tipo de transmissão: atenção durante o atendimento odontológico; não reencapar, entortar ou quebrar
agulhas; desprezar material perfurocortante em recipiente adequado (caixas de papelão amarelas próprias
para o descarte desses materiais); respeitar a capacidade e orientações do fabricante desses recipientes;
e usar EPI.
• Transmissão pelo contato direto e indireto com os pacientes:
A equipe odontológica está sujeita a diversas doenças transmitidas pelo contato direto (mãos ou pele)
ou indireto (superfícies ou objetos utilizados pelo paciente). Para evitar esse tipo de transmissão, deve se
utilizar o EPI, higienizar as mãos, manter os cabelos presos e desinfetar os artigos contaminados. Principais
doenças adquiridas através dessa via de transmissão: herpes simples, escabiose ou sarna, pediculose ou
piolho, micoses e conjuntivite.

Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de prevenção e controle de riscos em serviços odontológicos / Minis-
tério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Saúde. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.

28

moduloII Unidade 6 do docente.indd 28 30/01/2012 22:59:37


CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
Curso Técnico
cessárias sobre o mesmo. É importante queemo Saúde Bucalestude muito bem.
docente

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE X Pré-Teste
– JOGO DA BOLA
30 minutos

Tempo estimado: 30 minutos


Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Promover a descontração e a integração.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Bola e dinâmica “Jogo da bola”.7
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem• Solicitar aos
preocupar-se emparticipantes
acertar ou não,que
poisfiquem de pé, inclusive
neste momento, o docente,
não se estará julgandoformando
o certo um círculo;
ou errado,
• Em mas o que
posse eles conhecem
da bola, ou não sobre
cada participante determinados
deve assuntos.
dizer: nome, Isto é gosta
o que mais impor-de fazer (em uma palavra) e o
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
que pensa sobre o seu trabalho (em uma palavra);
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• O docente inicia dizendo as três palavras e passa a bola para outro aluno;
Fechamento
• Aquele que deixar cair a bola ou esquecer algum item da apresentação “deverá pagar uma prenda”,
Devolver as respostaspelo
escolhida do pré-teste na semana
grupo (imitar, cantar,de declamar,
concentração 2 para que o aluno possa
etc.).
passar para seu caderno de atividades
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Fechamento
AVALIAÇÃO
EsteDO ALUNO
é apenas um- PRÉ-TESTE 1
esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Concluir ressaltando
de avaliação. O Manuala do
importância da integração
Aluno e do Docente contémdo grupo.
todas as informações ne-
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
Município: __________________________________________________GRS: _______

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XIPré-Teste
– ÉTICA NA ODONTOLOGIA
Leia com atenção o seguinte caso:
30 minutos
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família
Aplicar de Sobral,para
o pré-teste 2005. identificar
171 p. (Série Atenção à Saúde).
o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
33
• Refletir sobre a ética na odontologia.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado 24/1/2008,
para cada 11:32 ACS.
Manual do Docente.pmd
Material
33

• Nenhum.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
• Promover
2. lembrar que a tarefaum debate sobre
é individual o Código
e que cada de Ética
um deve a partir
colocar somentedasaquilo
questões
que já asabe,
seguir:
sem1. O que é em
preocupar-se ética?
acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
2. Para que serve um código de ética?
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. Você conhece o Código de Ética Odontológica?
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

7
Dinâmica disponível em: http://www.scribd.com/doc/388944/Dinamicas-de-Grupo. Acesso em: 5 out. 2010.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
29

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1


Nome: ____________________________________________________Turma: _______
moduloII Unidade 6 do docente.indd 29 30/01/2012 22:59:38
Curso Técnico em Saúde Bucal

4. Cite algumas situações que você considera que o Código de Ética da Odontologia.
5. O que pode acontecer com o profissional que desrespeita o código de ética?

• Esclarecer a importância da participação de todos nas discussões.

Fechamento
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
• Concluir a atividade, esclarecendo as dúvidas;
ATENÇÃO
• Informar que, durante o período de dispersão, será realizada uma atividade relacionada ao Código de
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Ética Odontológica.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XIIPré-Teste
– PREPARO DO USUÁRIO PARA O
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
30 minutos

Tempo estimado: 1 hora


Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

• Orientar quanto ao preparo do usuário para o atendimento odontológico.


Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Material
Desenvolvimento
1. deve• preparar
Papel Kraft,
o grupopapel
para oA4 e pincéis
pré-teste, atômicos.
dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Listar,
ou errado, masa opartir do conhecimento
que eles conhecem ou não dosobre
aluno, atitudes eassuntos.
determinados ações daIsto
Equipe de Saúde Bucal desde a chegada
é impor-
do acalmar
tante para usuárioaao consultório
ansiedade preparo e odo
que porventura seu expresse;
grupo na cadeira odontológica para realização dos diferentes pro-
cedimentos
3. certificar-se, clínicos
através de leitura,odontológicos;
se as perguntas foram compreendidas por todos.

• Estimular a participação de todos os alunos.


Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
passar para seu caderno de atividades
Fechamento
ATENÇÃO
• A partir da lista elaborada, sistematizar o tema.
EsteDO
AVALIAÇÃO é apenas
ALUNO um- PRÉ-TESTE
esquema para
1 orientar a apresentação do curso e do sistema

de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-


Nome: ____________________________________________________Turma: _______
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
Município: __________________________________________________GRS: _______

ATIVIDADE
ATIVIDADE6: Pré-Teste
XIII – PREPARO DO INSTRUMENTAL
Leia com atenção o seguinte caso:
ODONTOLÓGICO 30 minutos

1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Aplicar
Saúde o pré-teste
da Família de Sobral,para
2005. identificar o conhecimento
171 p. (Série Atenção à Saúde). prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo 33

Material
• Discutir sobre preparo dos instrumentos odontológicos.
Manual do Docente.pmd
Cópias do pré-teste
33
no caderno do aluno e papel pautado 24/1/2008,
para cada 11:32
ACS.

Desenvolvimento
30
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
moduloII Unidade 6 do docente.indd 30 30/01/2012 22:59:38
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
Curso Técnico em Saúde Bucal

Material
• Texto: “Preparo do instrumental odontológico”.

Desenvolvimento
• Orientar para a leitura individual do texto a seguir;
• Solicitar o grifo dos pontos principais do texto;
• Promover uma discussão a partir das questões a seguir:

1. Quem prepara o instrumental (lava, seca, embala, esteriliza) no seu local de trabalho?
2. Como é realizado o preparo dos instrumentais?
3. Você usa Equipamento de Proteção Individual (EPI)?
4. Quais as dificuldades e facilidades para o desempenho dessa atividade?
5. Alguém supervisiona essa atividade?
6. Você já sofreu algum acidente no desempenho dessa função?

• Estimular a discussão e participação de todos alunos.

Fechamento
• Sistematizar as discussões, esclarecendo as dúvidas.

Texto para leitura

Preparo do instrumental odontológico


Cristiane Carvalho Barbosa8

Sequência de preparo dos instrumentais odontológicos após a dispensa do paciente, ao final do atendi-
mento clínico:
1. O auxiliar deverá estar devidamente paramentado, usando o EPI completo. Antes de calçar as luvas,
deverá lavar as mãos.
2. Utilizar as luvas de borracha (grossa, utilizada para limpeza em geral) ou de procedimentos (de látex,
usada nos atendimentos clínicos);
3. Recolher o material e colocá-lo em um recipiente rígido de plástico (com ou sem tampa) contendo
detergente enzimático; os instrumentais deverão ficar totalmente imerso por 15 minutos (para o
preparo do detergente enzimático, seguir as recomendações do fabricante);
4. O material perfurocortante deverá se descartado em recipiente especial (caixas para descarte do
material perfurocortante);
5. Todo o lixo produzido durante o atendimento deverá ser descartado em recipiente próprio, assim
como os panos de campo contaminados, e avental ou jalecos;
6. Os óculos de proteção devem ser limpos e desinfetados;
7. Proceder a limpeza do material, que pode ser realizada de duas maneiras: a) manual: utilizando
escovas de cerdas macias e cabo longo, escova de aço para brocas, escova para limpeza de lúmen, pia

8
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

31

moduloII Unidade 6 do docente.indd 31 30/01/2012 22:59:38


Curso Técnico em Saúde Bucal

com cuba profunda específica para este fim e preferencialmente com torneira de jato direcionável
e usando água e detergente; ou b) limpeza mecânica: através do uso de lavadoras automáticas com
jatos de água ou com ultrassom de baixa frequência que minimizam o contato do profissional com o
material contaminado.
8. Em seguida o material deve ser enxaguado em água potável e corrente para remoção completa das sujidades.
9. A inspeção visual deve ser realizada para verificar eficácia da limpeza e integridade do artigo. Caso
necessário deve ser repetida a limpeza ou substituição do artigo.
10. A secagem deve ser realizada com papel toalha, panos limpos e secos exclusivos para este fim,
secadora de ar quente/frio, estufa regulada para este fim ou ar comprimido medicinal. Esta etapa
objetiva evitar a umidade que pode promover a corrosão dos artigos.
11. Os artigos deverão em seguida ser empacotados. Podem ser utilizados papel grau cirúrgico, papel
crepado, tecido não tecido, tecido de algodão cru (campo duplo), vidro, nylon, cassetes e caixas
metálicas perfuradas. As embalagens devem ser identificadas, conter a descrição de seu conteúdo, a
data de validade e o nome do profissional que a preparou, em fita ou etiqueta adesiva.
12. Em seguida proceder a esterilização.

Sequência de montagem do ambiente de trabalho clínico

1. Devidamente paramentado o ABS deverá pegar os materiais solicitados pelo CD ou TSB.


2. O ASB é quem abre a embalagem, retira e organiza o instrumental sobre o pano de campo. O mesmo
procedimento deve ser realizado para gaze, brocas, algodão e outros materiais esterilizados solicitados
durante o atendimento clínico.
3. O CD ou TSB devem atuar apenas na zona operatória, e o ASB, na zona do auxiliar (ver figura a seguir).

4. O auxiliar deve estar atento para a organização dos instrumentais, evitando o contato de artigos
contaminados com os estéreis e removendo lixos, gazes sujas ou demais resíduos.
5. O auxiliar deverá desencapar a agulha e ajudar na sua montagem.
6. Como medida de segurança, a instrumentação deve ser realizada na zona de instrumentação.
7. CD ou TSB e ASB deverão permanecer em seus lugares durante todo o atendimento clínico.

32

moduloII Unidade 6 do docente.indd 32 30/01/2012 22:59:39


Curso Técnico em Saúde Bucal

Referências
BRASIL. Ministério da Saúde.
CURSO TÉCNICO DEManual de prevenção
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE e controle de riscos em serviços odontológicos / Minis-
tério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
ATENÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Odontologia. Controle de infecção em Odonto-
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
logia:
de Manual
avaliação.de
O normas e rotinas
Manual do Aluno e técnicas.
do DocenteBelo Horizonte,
contém todas as2003. 67 p. ne-
informações
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XIV – MONTAGEM DOS INSTRUMENTAIS
Pré-Teste
ODONTOLÓGICOS
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

• Trabalhar a montagem dos instrumentais para procedimentos específicos.


Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4 e papel Kraft.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem• Dividir a turma
preocupar-se em seis
em acertar grupos;
ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
• Orientar para a escolha de um coordenador, um secretário e um relator para apresentar o produto final
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
em plenária;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Cada grupo deverá discutir e registrar sobre um dos atendimento (procedimento) odontológico a seguir:
Fechamento
- Grupo 1: Kit para o atendimento clínico (incluindo a realização de restaurações e selantes).
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
- Grupo
passar para seu 2: de
caderno Kitatividades
para cirurgias odontológicas.
- Grupo 3: Kit para tratamento periodontal.
- Grupo
AVALIAÇÃO 4: Kit para
DO ALUNO realização1de procedimentos endodônticos (ex.: pulpectomias e pulpotomias).
- PRÉ-TESTE
Nome: ____________________________________________________Turma:
- Grupo 5: Kit para realização de lompezas. _______

Município: __________________________________________________GRS: _______


- Grupo 6: Kit para realização de levantamento de necessidades de tratamento odontológico.
• Orientar para listagem, embalagem, preparo e disposição durante o atendimento dos instrumentais a
ser utilizado em cada procedimento;
Leia com atenção o seguinte caso:
• Preparar uma apresentação (dramatização, descrição, desenhos, etc.) sobre como deve ser montado o
kit de instrumentais para o procedimento odontológico.
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em

Fechamento
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

33
• Sistematizar as apresentações, destacando os instrumentais por procedimento.

Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32

33

moduloII Unidade 6 do docente.indd 33 30/01/2012 22:59:39


CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docenteCurso Técnico
estude muitoem bem.
Saúde Bucal

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XVPré-Teste
– RESTAURAÇÃO DENTÁRIA
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Identificar o conhecimento dos alunos, sobre restaurações dentárias.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
1. deve• preparar
Nenhum o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Promover um debate, a partir das questões a seguir:
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
1. acalmar
tante para Para que serve uma
a ansiedade que restauração dentária?
porventura o grupo expresse;
2. através
3. certificar-se, Quais os
de materiais restauradores
leitura, se as mais
perguntas foram conhecidos?por todos.
compreendidas
3. Qual a durabilidade das restaurações?
Fechamento
4. O dente restaurado é tão resistente quanto um dente natural?
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
5. caderno
passar para seu O dente restaurado está livre de cáries?
de atividades
6. Você tem dentes restaurados? Eles te incomodam? Por quê?
7. Qual a desvantagem da troca de restaurações?
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
8. Você trocaria uma restauração de amálgama por uma de resina por causa da estética?
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
9. No seu local de trabalho, qual o material restaurador mais utilizado?
Município: __________________________________________________GRS: _______
• Sistematizar as discussões e acrescentar informações pertinentes ao tema.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

Leia com atenção o seguinte caso:


Fechamento
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
1
• Esclarecer dúvidas
Caso extraído de:de avaliação.
CEARÁ. OdeManual
Secretaria Saúde dodo Aluno
Estado. e do
Escola de Docente contém
Saúde Pública. todas de
Curso Técnico asAgente
informações
Comunitárione-
de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual
cessárias 1: Agente
sobre Comunitário
o mesmo. de Saúde, sua que
É importante história
o edocente
suas atribuições
estude/ Escola
muitode Saúde
bem.Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

33
ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XVI – DINÂMICA: ART
Pré-Teste
Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32 30 minutos

Tempo estimado: 30 minutos


Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

Material
• Identificar o conhecimento dos alunos sobre o tratamento restaurador atraumático (ART).
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Materiais
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Um balão ou bola e som.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
34
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
moduloII Unidade 6 do docente.indd 34 30/01/2012 22:59:39
Fechamento
Curso Técnico em Saúde Bucal

Desenvolvimento
• Dispor os alunos em forma de um círculo;
• A dinâmica é semelhante à da “batata quente”, o docente irá controlar o som. Os alunos deverão passar
o balão um para o outro, enquanto a música estiver tocando e, quando a música parar, o aluno que
estiver com o balão deverá relatar para a turma sobre um item do ART.
• Fazer considerações sobre o ART, como: vantagens, desvantagens, quais materiais necessários para sua
execução, etc.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Sistematizar
de avaliação. aOatividade
Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste
ATIVIDADE XVII – MATERIAIS ODONTOLÓGICOS DE USO
30 minutos
COMUM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Objetivo Tempo estimado: 1 hora
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.

Material
Objetivo
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Identificar o conhecimento sobre os materiais odontológicos de uso comum na Atenção Primária à Saúde.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Material
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• abordados
serão Papel A4.na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
Desenvolvimento
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Dividir a turma em 4 grupos;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Orientar para a escolha de um coordenador, um secretário e um relator, que apresentará as conclusões
em plenária;
Fechamento
Devolver
• as respostas
Discutir do os
sobre pré-teste na semana
materiais de concentração
odontológicos a seguir:2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
• Cimentos de ionômeros de vidro.
• Hidróxido de cálcio e cimento de óxido de zinco e eugenol.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Amálgama.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
• Resina composta.
Município: __________________________________________________GRS: _______
• Orientar para o registro da finalidade, armazenamento e descarte do material.

Leia com atenção o seguinte caso:


Fechamento
• Concluir a atividade e esclarecer as dúvidas.
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

33

35
Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32

moduloII Unidade 6 do docente.indd 35 09/02/2012 11:26:55


CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docenteCurso Técnico
estude muitoem bem.
Saúde Bucal

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XVIII – REFLEXÃO COM MÚSICA
Pré-Teste
30 minutos

Tempo estimado: 30 minutos


Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Refletir sobre a evolução e transformação.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Material
Desenvolvimento
1. deve• preparar
Letra da música;
o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Sugestão: Som, CD com a música: “Como uma onda” - Lulu Santos e Nelson Motta.
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
Desenvolvimento
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante• para
Orientar osaalunos
acalmar para
ansiedade que
que estejamoconfortáveis
porventura para escutarem e cantarem a música;
grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Estimular o relato dos sentimentos despertados ao ouvir a música;
• Refletir sobre a evolução do aluno durante o curso a partir da seguinte questão: Houve alguma trans-
Fechamento
formação
Devolver as respostaspessoal e/ou na
do pré-teste profissional
semana deapós o início do
concentração curso?
2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades

Fechamento
AVALIAÇÃO DO ALUNO
• Concluir, - PRÉ-TESTE
ressaltando
1
a importância da reflexão da evolução de cada um, durante o curso.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______


Como uma onda9
Lulu Santos
Leia com atenção o seguinte caso:Santos / Nelson Motta
Composição: Lulu

1 Nada do que foi será


Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
De novo do jeito que já foi um dia
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Tudo passa
Tudo sempre passará 33
A vida vem em ondas
Como um mar
Manual do Docente.pmd 33
Num indo e vindo infinito
24/1/2008, 11:32

Tudo que se vê não é


Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora

9
Disponível em: <http://letras.terra.com.br/lulu-santos/47132/>. Acesso em: 5 out. 2010.

36

moduloII Unidade 6 do docente.indd 36 30/01/2012 22:59:40


Curso Técnico em Saúde Bucal

Há tanta vida lá fora


Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Nada do que foi será
De novo do jeito
Que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
C T
URSO A C
ÉCNICO DE Como
GENTE S uma onda no mar
OMUNITÁRIO DE AÚDE

Como uma onda no mar


ATENÇÃO
Como uma onda no mar
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Como uma onda no mar
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante Como uma onda
que o docente estudeno marbem.
muito

ATIVIDADE
ATIVIDADE6: Pré-Teste
XIX – MATERIAIS ODONTOLÓGICOS
30 minutos

Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos


Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

• Conhecer as características dos materiais odontológico mais utilizados na Atenção Primária à Saúde.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
1. deve• preparar
Papel Kraft,
o grupopincel
para oatômico
pré-teste,edizendo
fita crepe.
que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Textos de Cristiane Carvalho Barbosa: Cimento de ionômero de vidro;
serão abordados na etapa;
Materiais protetores da dentina e polpa dentária.
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
semDesenvolvimento
preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante• para
Solicitar que
acalmar os gruposque
a ansiedade da porventura
atividade oXVII,
gruposejam mantidos;
expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
37

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1


moduloII Unidade
Nome:6 do docente.indd 37
____________________________________________________Turma: _______ 09/02/2012 11:33:01
Curso Técnico em Saúde Bucal

• Orientar para a escolha de um coordenador, um secretário e um relator;


• Pedir que cada grupo elabore uma síntese das principais características e propriedades do material
odontológico. Conforme orientação a seguir:
• Grupo 1:
• Texto “Cimento de ionômero de vidro”;
• Grupo 2:
• Texto “Materiais protetores da dentina e polpa dentária”;
• Grupo 3:
• Texto “Amálgama”;
• Grupo 4:
• Texto “Resinas compostas”.

Fechamento
• Concluir a atividade e esclarecer as dúvidas sobre materiais dentários.

Texto 1

Cimento ionômero de vidro


Cristiane Carvalho Barbosa10
Os cimentos de ionômero de vidro podem ser utilizados para:
a) cimentação de próteses, como coroas ou pontes, e também de aparelhos ortodônticos;
b) selamento de cicatrículas e fissuras;
c) restaurações em locais do dente que não estão submetidos à grande força de mastigação;
d) base ou forramento, quando são utilizados sob restaurações de amálgama ou resina, por exemplo.
Esses tipos de cimentos tomam presa (“endurecem”) de duas formas: química, quando não precisam da
presença de luz para endurecer; e fotoativados, quando precisam.
Além do ionômero de vidro convencional, existem aqueles reforçados por metal ou por resina. Algumas van-
tagens do cimento ionômero de vidro são suas característica de liberar flúor e de aderir aos tecidos dentários.

Cuidados com o pó e líquido:


Os frascos devem estar sempre bem fechados para evitar que fiquem úmidos ou secos, e o líquido não deve
ser armazenado em geladeira porque pode endurecer e perder suas propriedades originais.

• Proporcionamento do pó e do líquido e manipulação

• O pó e o líquido devem ser proporcionados de acordo com as recomendações do fabricante, por isso
é importante ler a bula do material.

• O pó deve ser agitado antes de sua utilização, para misturar suas partículas.

• A concha dosadora deve ser introduzida no interior do pó e os excessos devem ser removidos na
borda do frasco.

10
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

38

moduloII Unidade 6 do docente.indd 38 09/02/2012 11:34:45


Curso Técnico em Saúde Bucal

• A manipulação pode ser realizada sobre um placa de vidro ou sobre o bloco de papel fornecido pelo
fabricante. Quando for utilizado o bloco de papel, o líquido só deve ser dispensado imediatamente
antes da manipulação, para que o papel não o absorva.

• A placa de vidro pode ser refrigerada, a aproximadamente 20 ºC, para manter a temperatura ideal
de manipulação. Observação: a placa deve ser retirada com antecedência do refrigerador para evitar
que fique molhada e atrapalhe a presa do material.

• O tempo de manipulação também é recomendado pelo fabricante.

• O pó deve ser dividido em duas partes: a primeira deve ser aglutinada ao líquido por cerca de 10 a
15 segundos; e a outra porção pelo tempo necessário, para atingir o tempo máximo recomendado
pelo fabricante, obtendo-se uma massa homogênea e brilhante.

• O material deverá ser levado à boca com a ajuda de pontas acopladas a uma seringa do tipo Centrix,
o que facilita a inserção do material no dente, diminui a porosidade do material e melhora o contorno
da restauração (a restauração tende a ficar lisa e contínua em todas as suas bordas).

• Logo após a manipulação e entrega do material ao dentista, a placa de vidro e a espátula devem ser
lavadas em água corrente, para evitar que fique difícil de lavar o material.

• O cimento só deverá ser utilizado se apresentar um aspecto brilhante

Referências
NAVARRO, M. F. L.; PASCOTTO, R. C. Cimentos de ionômero de vidro: aplicações clínicas em odontologia.
São Paulo: Artes Médicas, 1998. 179 p.

Texto 2

Materiais protetores da dentina e polpa dentária

Cristiane Carvalho Barbosa11

Os materiais utilizados como protetores do complexo dentinopulpar são:


1. Vernizes cavitários;
2. Adesivos dentinários;
3. Hidróxido de cálcio;
4. Cimentos de ionômero de vidro;
5. Cimento de fosfato de zinco;
6. Cimento de óxido de zinco e eugenol.
Os materiais protetores são utilizados para proteger a dentina e polpa de agressores externos, como: calor,
frio, bactérias e elementos tóxicos ou irritantes constituintes dos materiais restauradores ou de cimenta-
ção que possam infiltrar nos tecidos dentários. Esses materiais também podem apresentar as seguintes
características: liberar flúor para a estrutura dentária, tornando-a mais resistente à cárie; e promover a
mineralização, cicatrização ou formação de dentina, criando uma barreira contra os agentes agressores do
complexo dentinopulpar.

11
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

39

moduloII Unidade 6 do docente.indd 39 30/01/2012 22:59:41


Curso Técnico em Saúde Bucal

Vernizes cavitários
São apresentados em frascos que contêm uma resina (que pode ser o copal ou o breu) dissolvida em um
solvente (acetona, clorofórmio ou éter). Ele é comumente utilizado sob restaurações de amálgama e sob
peças protéticas cimentadas com cimento de fosfato de zinco. Quando o verniz é aplicado na cavidade do
dente, ele forma uma película que veda os túbulos da dentina, impedindo, deste modo, a penetração de
irritantes. Ele previne também a sensibilidade e o manchamento que pode ocorrer na estrutura do dente,
ao redor da restauração de amálgama.
A aplicação do verniz é feita com um pincel e de preferência em duas camadas. Após a aplicação da primeira
camada, aguarda-se um minuto, sem secar, ou 30 segundos secando com jatos de ar para, em seguida,
aplicar a segunda.

Adesivos
O adesivo veda os túbulos dentinários e, por isso, pode ser utilizado para reduzir a sensibilidade em áreas
com recessão gengival, e impedir a infiltração na dentina de constituintes dos materiais restauradores
(resina, amálgama, cimento de fosfato de zinco). Além de protegerem a estrutura dentária, contribuem
para a adesão da resina à estrutura dentária. Os adesivos são apresentados em frascos, aplicados com um
pincel e, em seguida, polimerizados através do uso de fotopolimerizador.

Hidróxido de cálcio
Os materiais à base de hidróxido de cálcio são capazes de promover formação de uma camada nova de
dentina (dentina reacional) no local da estrutura dental agredida e também de proteger o complexo den-
tinopulpar contra esses agressores. Podem ser utilizados de diversas maneiras:
a) Soluções de hidróxido de cálcio: para limpar cavidades e canais radiculares. Para preparar esta solução,
deve-se adicionar 10 ou 20 gramas de hidróxido de cálcio pró-análise (pó) em 200 mL de água destilada;
a mistura deverá ser mantida em repouso para que o excesso do pó se deposite no fundo e não deve
mais ser agitada. A solução formada sobre o pó é utilizada para limpeza da cavidade, ela é alcalina,
capaz de neutralizar a acidez na cavidade, atua no combate a bactérias, estimula a cicatrização da
dentina e paralisa o sangramento quando acidentalmente há exposição da polpa.
b) Suspensões de hidróxido de cálcio para forrar a cavidade.
c) Pasta ou pó de hidróxido de cálcio, que pode ser aplicado diretamente sobre a polpa quando,
durante um preparo, há exposição acidental desta.
d) Cimento de hidróxido de cálcio: é apresentado na forma de duas pastas, utilizado para proteção
quando a cavidade é muito profunda, ou sobre a pasta ou pó de hidróxido de cálcio após exposição
acidental da polpa. Sua manipulação é realizada dispensando duas quantidades iguais das pastas
em uma placa ou um papel fornecido pelo fabricante, em seguida as duas porções são espatuladas
e inseridas na cavidade com o uso de um instrumento porta-hidróxido de cálcio. É importante
observar que o material endurece muito rápido.

Cimentos de ionômero de vidro


Além de serem utilizados para restaurações, cimentação e selante, são também utilizados sob outros tipos
de materiais restauradores (ex.: resina e amálgama) devido a sua aderência à estrutura dentária, evitando
que ocorra a infiltração sob a restauração e devido ao fato de liberar flúor.

Cimento de fosfato de zinco


É um material resistente e por isso pode ser utilizado sob outros tipos de restaurações, porém, o cimento
de ionômero de vidro é mais indicado para estes casos.

40

moduloII Unidade 6 do docente.indd 40 30/01/2012 22:59:41


Curso Técnico em Saúde Bucal

Cimento de óxido de zinco e eugenol


Este material pode ser utilizado para: cimentação provisória, cimentação definitiva, restaurações provisó-
rias, base ou forramento (quando são utilizados sob outro materiais restauradores). Sua apresentação é
na forma de pó e líquido (em frascos separados).
Sua sequência de manipulação é a seguinte:
a) Material necessário: cimento de óxido de zinco e eugenol, placa de vidro e espátula.
b) Antes de dosar o pó, o pote deve ser agitado para homogeneizar as partículas.
c) Encher a concha dosadora de pó, remover o excesso com uma espátula e dispensar sobre a placa.
d) O proporcionamento do líquido deve se feito com um conta-gotas, que deve fazer o gotejamento
perpendicular à placa e a uma certa distância da placa para que a gota possa cair completamente.
e) Em geral a proporção é de uma dose de pó para uma gota, para confirmar devem ser consultadas as
informações do fabricante.
f) O pó deve ser dividido em três partes, cada parte é misturada ao líquido por 15 segundos.
g) Ao final a massa deve ter o aspecto de massa de vidraceiro, com um brilho úmido em sua superfície.

Referências
CRAIG, R. G.; POWERS, J. M. Materiais dentários restauradores. 11. Ed. São Paulo: Santos, 2004.
REIS, A.; LOGUERCIO, A. D. Materiais dentários restauradores diretos. São Paulo: Santos, 2007.

Texto 3

Amálgama
Cristiane Carvalho Barbosa12

O amálgama dental é produzido pela mistura do mercúrio líquido com partículas sólidas de prata, estanho,
cobre e, algumas vezes, zinco, paládio, índio e selênio. Após a mistura do amálgama com o mercúrio líquido,
ele alcança uma plasticidade que o permite ser inserido ou condensado no preparo cavitário do dente.
As restaurações de amálgama são resistentes, sua desvantagem é a cor prata.
O correto proporcionamento de liga/mercúrio é ideal para formar uma massa de amálgama ideal para ser
inserida no preparo cavitário. A proporção pode ser feita medindo-se a quantidade de liga e de mercúrio ou
o material já vem proporcionado dentro de cápsulas. A trituração é realizada através de um amalgamador.
Após triturado o material é condensado na cavidade através de instrumentos próprios.

Referência
CRAIG, R. G.; POWERS J. M. Materiais dentários restauradores. 11. Ed. São Paulo: Santos, 2004.

12
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

41

moduloII Unidade 6 do docente.indd 41 30/01/2012 22:59:41


Curso Técnico em Saúde Bucal

Texto 4

Resinas Compostas
Cristiane Carvalho Barbosa13

As resinas compostas são utilizadas em odontologia para a confecção de restaurações estéticas, que se
assemelhem à cor do dente.
As resinas são compostas por uma matriz de polímero orgânico (vamos compará-la à massa do cimento
de construção), carga de partículas inorgânicas (podem ser comparadas às pedras adicionadas ao cimento
para dar maior resistência), além disso, estão presentes o agente de união (promove a união da matriz
com as partículas de carga) e a substância que dá início ao processo do endurecimento da resina quando
exposta à luz.
A reação de presa (endurecimento) da resina pode ser química, quando ocorre após a mistura de duas
pastas de resina, ou fotoativada, quando se inicia após exposição da resina à luz.
As resinas podem ser encontradas de várias cores, geralmente acondicionadas em bisnagas feitas de plás-
tico que não deixa passar a luz.
A resina sofre contração de polimerização, ou seja, ao tomar presa ela contrai, o que pode gerar uma for-
mação de um espaço entre o dente e a restauração e propiciar a infiltração marginal (infiltração de saliva e
placa bacteriana nesse espaço) e consequentemente cárie sob a restauração. O dentista pode lançar mão
de alguns artifícios para reduzir essa contração, por exemplo, inserir pequenas partes de resina de cada vez.
As restaurações de resinas podem mudar de cor com o tempo, devido ao contato com corantes existentes
nos alimentos e a defeitos na estrutura da restauração, como fraturas.
Após o preparo cavitário, o dente deve ser submetido ao condicionamento ácido, e é aplicado ácido fosfórico,
geralmente na concentração de 37%, para criar retenções na estrutura do esmalte ou dentina para adesão
da resina. Logo em seguida é aplicado o sistema adesivo composto por primer e adesivo, que funcionam
com uma cola que promove a união entre dente e resina. A resina é aplicada em pequenos incrementos,
preferencialmente através de instrumentos de plástico, que não se aderem ao compósito durante a inser-
ção da resina e em seguida fotopolimerizada por 20 a 60 segundos. Após a polimerização, é realizado o
polimento da restauração de preferência em uma consulta após 24 horas.
As resinas quimicamente ativadas tomam presa após a mistura de partes iguais das pastas, por meio de
uma espátula plástica ou de madeira, entre 20 a 30 segundos. Nesse caso não há necessidade de exposição
à luz. A desvantagem desse tipo de resina é o curto espaço de tempo para a inserção na cavidade, pois ela
endurece rapidamente a partir do momento em que ocorre a mistura.

Referência
CRAIG, R. G.; POWERS, J. M. Materiais dentários restauradores. 11. Ed. São Paulo: Santos, 2004.

13
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

42

moduloII Unidade 6 do docente.indd 42 09/02/2012 11:36:30


CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
Curso Técnico
cessárias sobre o mesmo. É importante queemo Saúde Bucalestude muito bem.
docente

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XXPré-Teste
– MATERIAIS PARA MOLDAGEM E
CONFECÇÃO DE MODELOS DE GESSO
30 minutos

Tempo estimado: 15 minutos


Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

• Discutir sobre os materiais para moldagem e modelos de gesso.


Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Material
Desenvolvimento
1. deve• preparar
Nenhum.o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Orientar
ou errado, mas o que
que a turma
eles formeouum
conhecem círculo
não sobre edeterminados
discuta sobre as perguntas
assuntos. a seguir:
Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
1. Você utiliza na sua prática diária materiais de moldagem ou gesso?
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
2. Você conhece os materiais para moldagem? Quais são eles?
Fechamento
3. Qual a proporção de cada material de moldagem?
Devolver as4.
respostas
Como do pré-teste
deve na semana dedo
ser a manipulação concentração
material de2 para que o aluno possa
moldagem?
passar para seu caderno de atividades
5. Como deve ser a manipulação do gesso?
6. Qual a proporção do gesso?
AVALIAÇÃO
7. DO ALUNO
Quais - PRÉ-TESTE
facilidades
1
e dificuldades você sente para o uso de materiais de moldagem?
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
8. Quais facilidades e dificuldades você sente para o uso de materiais de gesso?
Município: __________________________________________________GRS: _______
• Sistematizar a atividade, sobre o uso de materiais de moldagem e de gesso, com destaque para mani-
pulação desses materiais.

LeiaCURSO
com atenção
TÉCNICO DE AGENTEo seguinte
COMUNITÁRIO caso:
DE SAÚDE
Fechamento
ATENÇÃO
1 • Esclarecer as dúvidas
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Este é
Saúde: Etapa Formativa apenas
1: Manual um esquema
1: Agente Comunitário para orientar
de Saúde, a apresentação
sua história e suas atribuiçõesdo curso
/ Escola de e do sistema
Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde
de avaliação. OdaManual
Família dedo
Sobral.
AlunoFortaleza:
e do Escola
Docentede Saúde Públicatodas
contém do Ceará,
asEscola de Formaçãone-
informações em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
33

ATIVIDADE XXI – APRENDENDO SOBRE OS


ATIVIDADE 6: Pré-Teste
Manual do Docente.pmd 33
MATERIAIS DE MOLDAGEM E MATERIAIS 24/1/2008, 11:32

PARA CONFECÇÃO DE MODELOS DE GESSO


30 minutos

Objetivo Tempo estimado: 2 horas


Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Compreender e complementar sobre materiais de moldagem e materiais para a confecção de modelos
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
de gesso.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa; 43
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
moduloII Unidade 6 do docente.indd 43 30/01/2012 22:59:42
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Curso Técnico em Saúde Bucal

Material
• Papel A4, duas caixas;
• Textos: Materiais de moldagem - Cristiane Carvalho Barbosa.

Desenvolvimento
• Solicitar a leitura individual dos textos, grifando as palavras desconhecidas para posterior discussão nos
grupos;
• Dividir a turma em grupos;
• Orientar para a escolha de um coordenador e um secretário;
• Orientar que cada grupo deverá formular duas perguntas por texto;
• Recolher as questões e colocar em caixas separadas por texto;
• Solicitar aos grupos para o sorteio de uma questão por texto;
• Em plenária, cada grupo deverá ler a questão sorteada e apresentar a resposta.

Fechamento
• Sistematizar a atividade e esclarecer as dúvidas.

Texto para leitura

Materiais de moldagem
Cristiane Carvalho Barbosa14

Os materiais de moldagem são utilizados para registrar uma forma ou um tipo de relação entre os dentes
e os tecidos orais. Podem ser moldados: um único dente, uma arcada dentária ou uma boca edêntula, por
exemplo.
Para realizar a moldagem, o material é levado mole para a boca, através de uma moldeira, e após seu endu-
recimento é removido juntamente com a moldeira. O modelo é obtido preenchendo-se o molde com gesso.
• Alginatos (hidrocoloides irreversíveis)
Estes materiais mudam da fase sol (mole) para a fase gel (endurecido) devido a uma reação química e, após
essa reação, não voltam mais ao seu estado inicial, por isso são chamados irreversíveis. Sua manipulação
é realizada através da mistura do pó do alginato com água. Deve-se respeitar a proporção de pó e água
recomendada pelo fabricante, pois, qualquer alteração nessa proporção pode causar alterações na consis-
tência e qualidade da moldagem. Geralmente o fabricante fornece recipientes ideais para proporcionar o
pó e a água. O tempo de mistura, geralmente, é de 1 minuto, que também deve ser respeitado para não
alterar a resistência do molde durante a reação de presa (reação química em que o material passa da fase
sol para a fase gel). A mistura do pó e da água é realizada por meio de um gral de borracha e uma espátula.

14
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

44

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Curso Técnico em Saúde Bucal

O tempo de trabalho (compreendido entre o fim da mistura até o momento em que o material endurece na
boca) varia de 3 a 4,5 minutos, para os materiais de presa regular, e de 1,25 a 2 minutos para os materiais
de presa rápida. O tempo de presa varia de 1 a 5 minutos e pode ser influenciado pela temperatura da
água, quanto mais gelada maior é o tempo de presa. A moldagem deve ser mantida na posição pó de 2 a
3 minutos após a perda da consistência pegajosa, porque as resistências a ruptura e deformação perma-
nente aumentam significativamente durante esse período. Alguns alginatos mudam de cor quando tomam
presa. A moldagem em alginato deve ser lavada em água, desinfetada através da imersão em solução de
hipoclorito de sódio a 1% ou glutaraldeído a 2%, e finalmente seca com jato de ar.
• Ágar hidrocoloide
São materiais compostos por géis de ágar reversível, quando aquecidos se liquefazem ou vão para o estado
sol, e quando resfriados retornam para o estado de gel, por esse motivo são denominados hidrocoloides
reversíveis. Desvantagens: o preparo do ágar hidrocoloide para uso clínico necessita de controle cuidadoso
e aparelhos caros; as moldagens são dimensionalmente instáveis, por isso o gesso deve ser vazado o mais
rápido possível; os pacientes reclamam do choque térmico gerado pelo aquecimento do material e pos-
terior resfriamento para tomar presa. Vantagens: é um ótimo material elástico, de alta precisão e registro
de detalhes refinados. A manipulação do ágar é realizado da seguinte maneira: 1) o ágar é imerso em água
fervente por 8 a 12 minutos; 2) após esse tempo, deve continuar imerso em água a mais ou menos a 46
ºC para ficar em uma temperatura semelhante à dos tecidos bucais; 3) o ágar é posicionado na boca e res-
friado (a moldeira utilizada para a moldagem com ágar possui tubos em seu interior por onde passa água
gelada para resfriar o material; 4) o molde é removido, enxaguado, desinfetado, seco superficialmente e
vazado em gesso-pedra.
• Elastômeros para moldagem
Quatro tipos de elastômeros são utilizados para moldagens: polissulfetos, siliconas de condensação, sili-
conas de adição e poliéteres.
Como os elastômeros estão disponíveis geralmente em duas viscosidades, pesado e leve, as técnicas de
moldagem se diferenciam de acordo com a relação entre esses dois tipos de materiais.
- Técnica simultânea, de viscosidade dupla: os materiais leve e pesado são inseridos em um mesmo mo-
mento sobre a área a ser moldada e tomam presa juntos. O material leve é inserido na área através de uma
sering, e o pesado é inserido sobre o leve com uma moldeira.
- Técnica de viscosidade única: são utilizados material de moldagem de média viscosidade que são injetados
através de uma seringa para moldagem sobre a área a ser moldada.
- Técnica pesado-leve: é um procedimento de dois passos; a moldagem inicial é realizada com o material
pesado, antes do preparo do dente. Após o preparo do dente, faz-se um desgaste no molde confeccionado
com o material pesado, para inserir o material leve que proporcionará uma moldagem mais precisa do
preparo.
• Materiais para registro de mordida
Podem ser utilizados elastômeros para moldagem, óxido de zinco e eugenol, gesso-pedra para moldagem,
cera e godiva para moldagem.

Referência
CRAIG, R. G.; POWERS, J. M. Materiais dentários restauradores. 11. Ed. São Paulo: Santos, 2004.

45

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Texto para leitura

Materiais para confecção de modelos de gesso


Cristiane Carvalho Barbosa15

Os produtos de gesso utilizados na odontologia compreendem: gesso comum, gesso-pedra, gesso-pedra de


alta resistência/alta expansão e os materiais de revestimento para fundição (utilizados durante a fundição
de peças metálicas).
Para a manipulação do gesso, deve-se respeitar as recomendações do fabricante em relação à quantidade
de pó e de água. A água deve ser colocada no gral de mistura, em seguida o pó deve ser acrescentado por
aproximadamente 30 segundos, para permitir seu assentamento na água e minimizar a quantidade de ar
incorporada na mistura durante a espatulação inicial manual. Na espatulação manual, a mistura deve ser
esfregada na superfície interna do gral, com a espátula, através de um movimento circular vigoroso. A
espatulação para molhar o pó uniformemente com a água requer cerca de 1 minuto.
Para a confecção do trabalho em gesso, a mistura deve ser vazada lentamente sobre o molde com um
instrumento pequeno, como uma espátula para cera. A massa deve percorrer o molde limpo sob vibração,
de tal forma que ele empurre o ar para a frente dele, à medida que o molde dos dentes for preenchido.
Geralmente os dentes do modelo são vazados em gesso-pedra ou gesso-pedra de alta resistência, e a base
é vazada em gesso comum para modelo, a fim de facilitar os recortes.
Após o vazamento, deve-se permitir o endurecimento do material de gesso por 45 a 60 minutos antes de
separar o molde do modelo.

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE


Referência
ATENÇÃO
CRAIG, R. G.; POWERS, J. M. Materiais dentários restauradores. 11. Ed. São Paulo: Santos, 2004.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE XXII - DINÂMICA: INTEGRAÇÃO


ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

• Promover a percepção da importância da integração no ambiente de trabalho.


Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Material
Desenvolvimento
1. deve• preparar
Nenhum.o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante15 para acalmar
BARBOSA, a ansiedade
Cristiane que
Carvalho. porventura
Graduada o grupo expresse;
em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
3. certificar-se,
nicipal deatravés de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Belo Horizonte.

Fechamento
46 respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
Devolver as
passar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1


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Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Curso Técnico em Saúde Bucal

Desenvolvimento
• Orientar a turma para que fique de pé, em círculo, com as mãos dadas e de frente para o centro do círculo;
• Solicitar para que, em seguida, soltem as mãos e virem de costas para o centro do círculo e deem as
mãos novamente;
• Orientar que os alunos, sem soltar as mãos, fiquem novamente de frente para o centro do círculo;
• Estimular os alunos a encontrarem a solução e fiscalizar para que ninguém solte as mãos;
• Perguntar aos alunos se foi importante a união do grupo para o desempenho da atividade? Por quê?
• Concluir a atividade, promovendo uma reflexão dos fatores dificultadores e facilitadores na execução
da dinâmica; CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Reforçar a importância
de avaliação. daAluno
O Manual do interação/cooperação,
e do Docente contémno ambiente
todas de trabalho.
as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XXIII – ABORDAGEM AO PACIENTE COM
Pré-Teste
NECESSIDADES ESPECIAIS
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Identificar o conhecimento dos alunos sobre o atendimento aos usuários com necessidades especiais (UNE).
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Material
Desenvolvimento
1. deve• preparar
Nenhum.o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem• preocupar-se em acertar
Solicitar relatos ou não, pois no
de experiência neste momento, não
atendimento aoseUNE,
estará julgando
a partir daso certo
questões a seguir:
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
• Como
tante para foia oansiedade
acalmar atendimento?
que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
• Foiatravés de leitura,
realizado se as perguntas
no consultório ou naforam
casa compreendidas
do usuário? por todos.
• Foi necessária alguma adaptação ou uso de acessórios?
Fechamento
• Como
Devolver as você
respostas do se sentiu na
pré-teste durante
semanao de
atendimento?
concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
• Como o usuário se comportou?
• Como o acompanhante do usuário se comportou?
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Qual procedimento foi realizado?
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
• Você se sente preparado para o atendimento a PNE?
Município: __________________________________________________GRS: _______
• Sistematizar a discussão

Fechamento Leia com atenção o seguinte caso:

• Informar que o tema será aprofundado na atividade seguinte.


1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
47
33

Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32


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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docenteCurso Técnico
estude muitoem bem.
Saúde Bucal

ATIVIDADE6:XXIV
ATIVIDADE – O ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS COM
Pré-Teste
NECESSIDADES ESPECIAIS NA ODONTOLOGIA
30 minutos

Tempo estimado: 1 hora


Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Conhecer sobre o atendimento odontológico dos usuários com necessidades especiais (UNE).
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
1. deve• preparar
Papel A4.
o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Texto: “Pacientes com necessidades especiais em Odontologia” - Cristiane Carvalho Barbosa.
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
semDesenvolvimento
preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante• para
Dividir a turma
acalmar em 5 grupos;
a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Orientar para a escolha do coordenador, do secretário e de um relator;
Fechamento
• Cada grupo irá ler e produzir um resu mo de uma das cinco partes do texto, para apresentar em
plenária.
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades

Fechamento
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Sistematizar as discussões e esclarecer as dúvidas.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Texto para leitura


Leia com atenção o seguinte caso:

1
Pacientes com necessidades especiais em Odontologia
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Cristiane Carvalho Barbosa16
(PARTE 1) 33

Para fins de assistência odontológica, é considerado paciente com necessidades especiais (PNE) aquele
Manual do Docente.pmd que33apresente um limite tão acentuado no que se 11:32
24/1/2008, refere aos padrões de normalidade para o ser humano,
que o impossibilite ou que demande uma abordagem diferenciada para se beneficiar da assistência odon-
tológica convencional.
O atendimento odontológico ao PNE tem início com uma entrevista com os pais e/ou responsáveis, pri-
meiro passo para a construção da relação paciente/profissional/família, onde o profissional deve buscar
informações sobre o estado de saúde do paciente. A família deve ser esclarecida sobre como é realizado
o atendimento odontológico, sobre a conduta dos profissionais, sobre a necessidade da presença de um
acompanhante durante as consultas e sobre os cuidados caseiros de higiene oral e dieta. O primeiro pro-

16
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

48

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Curso Técnico em Saúde Bucal

cedimento realizado no PNE deve ser a adaptação do comportamento, que deve contar com a participação
do acompanhante, e consiste em fazer o paciente tomar contato, aos poucos, com o universo do ambiente
do consultório odontológico, seus equipamentos, sons e iluminação específicos. Nenhum procedimento
clínico odontológico deve ser realizado. Os equipamentos, como alta-rotação, sugador, seringa tríplice,
baixa-rotação, cadeira odontológica, devem ser ligados e movimentados para que o paciente possa obser-
var, tocar, ouvir os sons inerentes ao funcionamento. O foco de luz do refletor, fotopolimerizador e outros
equipamentos devem ser utilizados, tomando-se o cuidado de não enfocar os olhos, pois esse estímulo
pode desencadear convulsão em alguns pacientes. Algumas vezes é necessária a utilização de técnicas de
controle do comportamento e de acessórios para a abertura de boca, a fim de proporcionar um atendi-
mento com segurança, conforto e tranquilidade para o profissional, paciente e responsável. O responsável
deve ser orientado sobre o uso dessas ferramentas e permitir livremente a adoção destas. As técnicas de
controle de comportamento são:
a) Comunicação verbal: dizer ao paciente e acompanhante tudo o que está sendo realizado durante
o atendimento. Exemplo: “- Vamos jogar um ar para secar o dente, vou precisar usar o espelho
para ver se tem cárie no dente”.
b) Controle da voz: utilizar tom de voz e cara brava quando o profissional estiver desaprovando
a atitude do paciente e tom de voz suave e uma expressão facial de aprovação quando o
comportamento do paciente for favorável.
c) Distração: desviar a atenção do paciente em relação ao procedimento desagradável.
d) Dizer-mostrar-fazer: narrar para o paciente tudo o que será realizado, mostrar como se faz
o procedimento e em seguida executar o procedimento. Exemplo: Dizer ao paciente que será
necessário jogar um pouco de água dentro da boca para lavar os dentes, em seguida jogar um
pouco de água através da seringa tríplice na mão do paciente para ele ter uma ideia de como será
o procedimento e logo após executar a ação.
e) Contenção física: imobilizar total ou parcialmente o corpo do paciente, para evitar ou reduzir a
ocorrência de movimentos involuntários, resguardando o paciente e a equipe de possíveis acidentes.

(PARTE 2)
Em situações clínicas em que todos os esforços para o tratamento de forma convencional falharam, a assis-
tência sob anestesia geral, como último recurso, deve ser recomendada. Todos os procedimentos odonto-
lógicos cabíveis para o caso devem ser realizados, jamais simplificar através de exodontias desnecessárias.
A anestesia geral é um procedimento médico caracterizado por inconsciência, diminuição de sensibilidade
e da ação de alguns músculos. Para a utilização da anestesia geral, é necessário que o paciente seja sub-
metido à avaliação médica por meio de exames físicos e complementares (eletrocardiograma, hemograma,
coagulograma, glicemia, urina rotina, raios X de tórax) e que seja avaliado pelo médico o risco cirúrgico. Em
geral, pacientes que apresentam distúrbios de comportamento tais que não permitam atendimento – com
deficiência mental, alterações neurológicas ou distúrbio psiquiátrico que impossibilitam a compreensão
e a cooperação; que apresentam dificuldade para controle de respiração e deglutição; que necessitam de
suporte hospitalar ou que necessitam de tratamento extenso e não apresentam condições de se subme-
terem a esse tratamento de outra forma – estão sujeitos a ter essa recomendação.
A prevenção da saúde bucal deve ser considerada antes da erupção do primeiro dente, minimizando ou
eliminando a necessidade de intervenções ao longo da vida. Pacientes com necessidades especiais podem
apresentar vários fatores que exercem influência na instalação das doenças cárie e periodontal: dieta muitas
vezes constituída por alimentos pastosos e ricos em carboidratos, medicamentos adocicados ou que promo-
vam a diminuição da secreção salivar, presença de má oclusão ou respiração bucal. Isso reforça a importância
e necessidade aumentada para o cuidado preventivo. Aqueles capazes de aprender e fazer sua escovação
dentária, se necessário, podem ter nas adaptações feitas nos cabos das escovas dentárias manuais, no uso das
escovas elétricas e dos adaptadores de fio dental um apoio importante para melhorar seu desempenho. No
entanto, aqueles que apresentam incapacidade total ou parcial para o manuseio do material de higiene bucal
precisam do apoio da família e/ou da instituição que frequentam para terem esses cuidados garantidos. A

49

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Curso Técnico em Saúde Bucal

higiene bucal, muitas vezes, pode representar um desafio para os responsáveis e/ou cuidadores. Esses desafios
devem ser superados a partir da necessidade individual do paciente, mas o importante é que a higienização
seja feita, não importando o local onde isso aconteça: se no banheiro, na cama, na cadeira de rodas. Em alguns
casos o profissional pode prescrever o uso de clorexidina para o controle da placa.

(PARTE 3)
Paralisia cerebral
A paralisia cerebral é caracterizada por uma função do sistema nervoso e muscular diferente do normal, não
é uma doença progressiva (não piora com o passar do tempo), se deve a uma lesão no cérebro ocorrida no
período pré, peri ou pós-natal (antes, durante ou após o nascimento), antes da maturação do sistema nervoso
central. A função motora está comprometida, as forças musculares interagem de forma anormal, e o grau e a
distribuição do tônus (tensão) muscular são irregulares. Problemas como convulsão, deficiência mental, alte-
ração da fala e distúrbios sensoriais podem estar associados. O grau do comprometimento depende da área e
extensão da lesão. As pessoas com paralisia cerebral, de acordo com os sintomas dominantes, classificam-se
em espástica, atetoide e atáxica. É comum a associação de sintomas, constituindo os tipos mistos.
- Espástica: representa a maioria das paralisias cerebrais. Ocorre acentuada assimetria (um lado do
corpo diferente do outro), causando contraturas, deformidades e limitação de movimentos. É comum o
desenvolvimento de posições viciosas. Apresentam espasmos musculares repentinos (contração súbita
e involuntária do músculo); dificuldade de deglutição, com tendência a engasgar; salivação excessiva;
distúrbio de linguagem. A deficiência mental e as crises convulsivas podem estar presentes em muitos
casos. São sensíveis a toques, jatos de ar e água.
- Atetoide: os pacientes apresentam movimentos involuntários, vagarosos; mímica facial; dificuldade
de deglutição e mastigação; fala difícil de entender; inteligência menos comprometida que a aparência
sugere; incapacidade de mover a cabeça independente do tronco; possibilidade de ocorrer convulsões.
- Atáxica: os pacientes apresentam incapacidade de coordenação muscular, expressa na forma de
movimentos irregulares ou bizarros; fala pastosa; sialorreia e em geral falta de atenção; presença de
nistágmo (movimentos involuntários dos olhos). Por apresentarem problemas de equilíbrio, caem com
facilidade, o que pode provocar fraturas dos dentes anteriores.
As pessoas com paralisia cerebral não apresentam alterações bucais específicas, no entanto, alguns proble-
mas são encontrados com maior frequência ou apresentam-se mais graves: má higiene bucal, prevalência
de doença periodontal, cárie e lesões traumáticas nos dentes com complicações posteriores, incidência de
má oclusão, alterações da articulação temporomandibular, bruxismo.
A assistência odontológica e os cuidados a serem observados durante o atendimento orientam-se pelo
tipo de paralisia cerebral e agravos associados. A contenção física, muitas vezes indicada, é recomendada
para evitar ou reduzir a ocorrência de movimentos involuntários. O uso de acessórios para manter a boca
aberta durante o tratamento (abridores de boca) deve ser uma rotina, pois resguarda o paciente e o pro-
fissional de possíveis acidentes durante o atendimento. Aspiração de líquidos e material remanescentes de
restaurações deve ser cuidadosa e acontecer durante todo o tempo da intervenção clínica. A necessidade
de envolver mais de um auxiliar para o melhor desenvolvimento do trabalho deve ser sempre considerada.

(PARTE 4)
Deficiência mental
O retardo mental tem como sua principal característica o prejuízo da função intelectual (�������������������
capacidade intelec-
tual situada abaixo dos padrões considerados normais para idade) e das habilidades adaptativas (exemplo:
aquisição da fala).
Classificação
- Retardo mental leve (educáveis) – A maioria consegue ser independente em atividades diárias.
Aproximadamente 85% dos deficientes mentais.
- Retardo mental moderado (treináveis) – São capazes de cuidar de si próprios, apesar de alguns

50

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Curso Técnico em Saúde Bucal

necessitarem de supervisão durante toda a vida.


- Retardo mental severo (semidependentes) – Capazes de desempenhar tarefas simples sob rigorosa
supervisão. Geralmente não ultrapassam idade mental de seis a sete anos. Sofrem de marcante
desenvolvimento motor.
- Retardo mental profundo (dependentes) – Totalmente dependentes para as atividades diárias. É
frequente o comprometimento da visão e audição e é comum a crise convulsiva.
Pessoas com deficiência mental podem estar acometidas de outras complicações, como paralisia cerebral,
epilepsia, deficiências sensoriais e cardiopatias.

(PARTE 5)
Síndrome de Down
São pacientes educados, colaboradores e carinhosos. Os portadores de síndrome de Down apresentam alta
frequência de cardiopatias congênitas e maior suscetibilidade a doenças infecciosas. Os aspectos bucais mais
frequentes na síndrome de Down são: a micrognatia (mandíbula pequena), língua fissurada, anodontias
(ausência de todos ou de alguns dentes), tendência a permanecer com a boca aberta e protrair a língua
(colocar a língua para fora), maior suscetibilidade à doença periodontal, atraso na erupção dentária em
ambas as dentições, sialorreia (salivação abundante), baixa prevalência de cárie e má oclusão, conforme
vários pesquisadores. Em geral, são respiradores bucais crônicos.
O atendimento odontológico varia em função dos níveis de retardo mental. No retardo mental leve e
moderado, o paciente é geralmente dócil, não agressivo, receptivo e carinhoso, mas, às vezes, a teimosia
e a birra fazem parte do seu comportamento. É um paciente de fácil adaptação, apresentando bom grau
de colaboração ao tratamento. O paciente com retardo mental severo ou profundo é difícil de encontrar;
nessas situações, o paciente é muito agressivo, podendo comunicar-se com choro e grito. O tratamento
odontológico geralmente é realizado sob anestesia geral.
O programa de prevenção em saúde bucal, com o envolvimento da família e instituição que frequentam, deve ser
estabelecido o mais cedo possível, uma vez que o controle e a manutenção da saúde bucal constituem uma prioridade.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Referência
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
CORDEIRO, R. C. Pacientes com Necessidades Especiais em Odontologia. In: ESPMG. Saúde bucal: usuários
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
comcessárias
necessidades
sobre oespeciais
mesmo. Éeimportante
em condições
que o especiais na atenção
docente estude primária. Belo Horizonte. 80p. 2007.
muito bem.

ATIVIDADE XXV – ATENÇÃO POR CICLO DE VIDA


ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora

Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Identificar as características de cada ciclo de vida.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento
Material
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Papel
avaliação A4; e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
do Curso,
serão abordados na etapa;
• Texto: “A atenção en Saúde Bucal por Ciclos de Vida” - Cristiane Carvalho Barbosa.
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. 51

Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
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Curso Técnico em Saúde Bucal

Desenvolvimento
• Dividir a turma em 4 grupos;
• Orientar para a escolha do coordenador do grupo, do secretário e de um relator;
• Orientar para listar as características relacionadas a um ciclo de vida (ex.: faixa etária que caracteriza
cada ciclo, situações epidemiológicas, cuidados relacionados ao atendimento no consultório odontoló-
gico, e outras);
• O grupo 1 deverá caracterizar as crianças, o grupo 2, o adolescente, o grupo 3, o adulto e o grupo 4, o
idoso;
• Apresentar as conclusões do grupo em plenária;
• Orientar para a leitura do texto: “A Atenção em Saúde Bucal por ciclos de vida”.

Fechamento
• Concluir a atividade e esclarecer as dúvidas.

Texto para leitura

A Atenção em Saúde Bucal por Ciclos de Vida


Cristiane Carvalho Barbosa17

A SAÚDE BUCAL DO BEBÊ (ZERO A UM ANO)


A saúde bucal da criança tem seu início durante o período de gestação, com orientações à mãe. É impor-
tante orientar a gestante sobre os cuidados com sua saúde bucal, importância dos dentes decíduos e a
necessidade de cuidados destes. A mãe deve ser orientada sobre os benefícios do aleitamento materno
para permitir um desenvolvimento equilibrado da face, fala e deglutição. A amamentação possibilita satis-
fação alimentar e saciedade do prazer oferecido pela sucção, tornando desnecessários hábitos prejudiciais
como: uso da chupeta e sucção do dedo.
A amamentação materna deve ser exclusiva até os seis meses e a partir dessa idade deve-se incentivar o
uso de colheres e copos, além de reduzir gradualmente as mamadas durante a madrugada.
Caso seja impossível amamentar, o bico da mamadeira deve ter um furo pequeno para estimular a sucção.
A cavidade oral do bebê deve ser higienizada com gaze umedecida em água filtrada, para remover restos
de leite ou alimentos e para o bebê se habituar a higienizar a boca.
Os primeiros dentes que irrompem na cavidade oral são os incisivos centrais inferiores por volta dos seis/
sete meses. E por volta dos 12 meses já irromperam os quatro incisivos centrais inferiores e superiores.
É comum durante o nascimento dos dentes o aparecimento dos seguintes sinais e sintomas: salivação
abundante, diarreia, sono e agitação. Frente a essas alterações, o dentista e a equipe de saúde podem
avaliar a criança.
Com a erupção dos incisivos, há alteração do hábito alimentar de sucção para mastigação.

17
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

52

moduloII Unidade 6 do docente.indd 52 30/01/2012 22:59:44


Curso Técnico em Saúde Bucal

Objetos de uso do bebê como colher, copo, chupeta, mamadeira e escova de dentes não devem ser com-
partilhados com outra pessoa, para evitar a transmissão de micro-organismos causadores de doenças,
principalmente a cárie.
A família deve ser orientada quanto à ingestão racional do açúcar, quanto menor a ingestão melhor será a
dieta da criança, pois a tendência é ela se habituar a ingerir menor quantidade de doce.
A cárie de mamadeira é caracterizada por cárie precoce com evolução rápida associada à ingestão
frequente de açúcar e má higiene oral, principalmente pela ingestão noturna de mamadeira com açúcar
sem limpeza dos dentes depois.
As mães devem ser orientadas a não adoçar chupetas.
Após o nascimento dos dentes, as mães devem ser orientadas quanto à oferta de uma dieta mais sólida
para estimular a mastigação e um correto desenvolvimento da musculatura da face, fala e mastigação.
Hábitos de sucção não nutritiva como chupar dedo ou bico proporciona um prazer especial à criança,
aquecimento, proteção e pode se tornar um hábito permanente, adotado em resposta a frustrações e para
satisfazer a ânsia e necessidade de contato. Esses hábitos até os três anos não causam alterações irrever-
síveis, portanto a mãe deve ser encorajada a remover o hábito após esse período. A família, as escolas e
creches devem ser orientadas a supervisionar as crianças nessa idade para evitar traumatismo dentário e
a identificar locais que ofereçam perigo, como escadas e desníveis.
Em relação à fluorose, os familiares e responsáveis devem ser orientados a não deixar a criança engolir pasta
de dente. A quantidade de pasta colocada na escova deve ser semelhante ao tamanho de um grão de arroz.

A CRIANÇA DE DOIS A CINCO ANOS


Nesta faixa etária a escovação ainda é uma responsabilidade dos pais, mas a criança deve ser estimulada
a realizar a escovação sozinha para criar o hábito de cuidar da saúde bucal.
As crianças e os pais devem ser orientados a escovar todas as superfícies dentárias: vestibular, lingual/
palatina e oclusal.
Eles devem ser orientados a utilizar uma pequena quantidade de creme dental e a não engolir.
O uso do fio dental deve ser feito com o auxílio de um adulto.

A CRIANÇA DE SEIS A NOVE ANOS


A partir dos oito anos de idade, a criança já pode assumir a responsabilidade pela sua escovação e pelo
uso do fio dental, mas os pais devem manter a supervisão.

ADOLESCENTES (10 A 19 ANOS)


A equipe de saúde deve conhecer os principais problemas que afetam os adolescentes, como violência,
problemas familiares, depressão, bulimia, anorexia, uso de drogas, gravidez, doença sexualmente trans-
missível e outros, e atuar com os outros profissionais da unidade para a promoção da saúde.
Os adolescentes se preocupam muito com a aceitação do grupo, por isso, trabalhar em grupos ou espaços
onde já aconteçam atividades para adolescentes pode ser importante para a promoção da saúde dentro
da realidade dessa faixa etária.
Os pais são exemplos para os adolescentes, por isso, é importante promover a saúde de toda a família.
Os adolescentes, apesar de se preocuparem muito com a aparência, são às vezes descuidados com a saú-
de bucal. Tem o costume de consumir balas de hortelã, chicletes, enxaguatórios e outros produtos para
melhorar o hálito, mas são negligentes quanto à limpeza cuidadosa com escova, dentifrício e fio dental.
Os adolescentes deixam de higienizar os locais que sangram após o uso da escova ou fio dental, deste modo,
devem ser orientados que só a higiene pode melhorar este sangramento.

53

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Curso Técnico em Saúde Bucal

Eles devem ser orientados quanto aos hábitos de alimentação saudável.


Adolescentes que fazem uso de aparelho ortodôntico devem ser orientados a realizar adequadamente a
higiene oral.
Os terceiros molares geralmente erupcionam entre os 17 e os 21, anos por esse motivo é comum procurarem
o serviço de urgência odontológica com dor devido à pericoronarite (inflamação da gengiva que recobre
parte do dente que ainda não nasceu completamente) ou cárie. É importante orientá-los a higienizar esse
dente, pois às vezes é difícil enxergá-lo ou limpá-lo corretamente.
É comum o traumatismo dentário nessa idade, motivo pelo qual é importante incluir esse tema nas atividades
de educação em saúde, a fim de prevenir acidentes e violência que podem provocar a fratura de dentes.
Trabalhar com o adolescente sobre o risco do uso do cigarro e do álcool para a saúde geral e suas consequências.
Em relação ao uso do piercing, os adolescentes devem ser orientados sobre suas desvantagens como: dor,
infecção, hematoma, inchaço na língua, sangramento, alergia, dificuldade de mastigar, falar ou engolir.

O ADULTO (20 A 59 ANOS)


Durante muito tempo esta faixa etária ficou sem atenção em saúde bucal, por isso apresenta uma grande
necessidade de tratamento (demanda acumulada) e requer um planejamento do atendimento de acordo
com a definição de prioridades.
O horário de atendimento deve ser discutido de forma que a população trabalhadora da área de abran-
gência tenha o seu acesso facilitado.
A equipe de saúde bucal necessita estar sempre atenta a uma possível ligação entre trabalho e manifes-
tações bucais.
A equipe de saúde bucal deve participar juntamente com a equipe de saúde das atividades educativas
voltadas para os grupos operativos da unidade de saúde e para as ações voltadas para o combate ao fumo
e ao uso de álcool.
Os agravos que ocorrem principalmente nessa faixa etária são: lesões de tecidos moles, câncer bucal, doença pe-
riodontal, cárie de raiz, xerostomia (boca seca), edentulismo e necessidade de tratamento restaurador/reabilitador.
Devem ser incentivados os exames periódicos e as ações educativas em usuários pertencentes aos grupos
de risco para câncer bucal.

O IDOSO (A PARTIR DE 60 ANOS)


O aumento da expectativa de vida coloca a discussão da saúde bucal do idoso e o aumento da atenção a
essa faixa etária como necessidades reais do Sistema Único de Saúde (SUS).
O processo de envelhecimento do corpo se reflete na cavidade bucal, trazendo como principais modificações:
mucosa mais frágil, cicatrização mais demorada, dentes desgastados, salivação reduzida e dificuldade de
realizar os movimentos da escovação. As condições bucais comumente observadas nos idosos são: cárie de
raiz, xerostomia, lesões de tecidos moles, doenças periodontal, câncer bucal, edentulismo, abrasão/erosão
dentária, halitose, dificuldade de higienização, dificuldade de mastigação e deglutição (ato de engolir),
necessidade de prótese ou uso de prótese mal adaptada.
São muito comuns as doenças crônicas entre os idosos, e a maioria dos medicamentos utilizados têm
efeitos colaterais na cavidade bucal. As principais alterações causadas são gosto metálico, falta de paladar
(não sente o gosto dos alimentos), xerostomia e dificuldade de cicatrização. Mesmo com a substituição dos
medicamentos, a total recuperação pode demorar meses.
As ações educativas e de prevenção devem ser estimuladas, principalmente por ser esta uma faixa etária
que se encontrou durante muito tempo sem acesso à atenção em saúde bucal. As instituições e campanhas
de vacinação para idosos são exemplos de espaços que podem ser utilizados para ações coletivas.

54

moduloII Unidade 6 do docente.indd 54 30/01/2012 22:59:45


Curso Técnico em Saúde Bucal

Caso o usuário esteja sem condições de se sentar, sua cabeça deve ser suspensa com almofadas e inclina-
da para um lado e depois para o outro, para que a escovação seja feita, e ele não engasgue. Uma toalha
colocada por baixo do queixo será necessária para recolher a saliva.
Devido às alterações bucais fisiológicas presentes no idoso e modificações na dieta, a escovação com den-
tifrício fluoretado é essencial.
A atenção em saúde para essa faixa etária deverá incluir o atendimento extraclínica, a partir do acesso ao
usuário nos domicílios, em instituições ou hospitais localizados na área de abrangência da equipe de saúde.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Referência
ATENÇÃO
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. O acolhimento. In: Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG,
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
2006. 290 p.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE XXVI – MOMENTO DE RELAXAMENTO


ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

• Promover um momento de relaxamento do grupo.


Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Sugestão: Som e música para relaxamento.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Orientar para que os alunos formem duplas;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas odeverá
• O aluno que eles conhecem
assentar ou não sobre
na cadeira, determinados
o outro assuntos.
terá 10 minutos paraIsto é impor-
fazer massagem no colega. A massagem
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
deve ser feita na cabeça, no pescoço e nas costas, com cuidado e promovendo o relaxamento do colega.
3. certificar-se,
Apósatravés de leitura,
os 10 minutos, ossealunos
as perguntas foram compreendidas
devem trocar por todos.
as posições, quem estava massageando agora será massageado.
Fechamento CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
ATENÇÃO
passar para seu caderno de atividades
• Concluir a atividade
Este é apenas perguntando
um esquema a turma
para orientar qual foi a sensação
a apresentação do curso eapós a atividade.
do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE 1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______


ATIVIDADE XXVII – CUIDADOS ODONTOLÓGICOS E DOS
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
Município: __________________________________________________GRS: _______
CICLOS DE VIDA (CRIANÇA, ADOLESCENTE, ADULTO E IDOSO)
30 minutos
Tempo estimado: 3 horas
Leia com atenção o seguinte caso:
Objetivo
1 Aplicar
Caso o de:
extraído pré-teste para identificar
CEARÁ. Secretaria de Saúde o
doconhecimento
Estado. Escola de prévio dos ACS
Saúde Pública. Curso sobre
Técnico os temasComunitário
de Agente que serão de
abordados Objetivo
Saúde: Etapa Formativa
nesta 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
semana.
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
• Elaborar uma atividade de educação em saúde bucal voltada para um ciclo de vida.
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Material
33
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento 55
Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar
moduloII Unidade que a55 tarefa
6 do docente.indd é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, 30/01/2012 22:59:45
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
Curso Técnico em Saúde Bucal

Material
• Papel A4;
• Sugestão: tesoura, cola, durex, barbante, papel colorido, lápis de cor.

Desenvolvimento
• Dividir a turma em 6 grupos;
• Orientar para a elaboração de uma atividade de educação em saúde bucal voltada para o ciclo de vida
de acordo com o esquema a seguir:
• grupo 1: ao bebê (zero a um ano);
• grupo 2: a criança (dois a cinco anos);
• grupo 3: a criança (seis a nove anos);
• grupo 4: ao adolescente (dez a 19 anos);
• grupo 5: ao adulto (20 a 59 anos);
• grupo 6: ao idoso (maior de 60 anos).
• Apresentar a atividade de educação em saúde bucal em plenária;
• Avaliar as apresentações
CURSO TÉCNICOcom ênfase na metodologia e linguagem utilizada pelo grupo.
DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
• Concluir
cessáriasasobre
atividade esclarecendo
o mesmo. as que
É importante dúvidas.
o docente estude muito bem.

ATIVIDADE XXVIII – URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS


ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Refletir sobre urgências odontológicas.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Texto: “A consulta de urgência/emergência”.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Organizar
ou errado, umeles
mas o que debate, sobreou
conhecem urgências
não sobreodontológicas considerando
determinados assuntos. as seguintes questões:
Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
1. através
3. certificar-se, O que édepara você
leitura, se urgência em foram
as perguntas odontologia?
compreendidas por todos.
2. Quais problemas bucais são considerados urgência no seu local de trabalho? (Ex.: pulpite, abscesso,
Fechamento
fratura dental, resina anterior fraturada).
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
3. Como o serviço em que você trabalha está organizado para atender as urgências?
passar para seu caderno de atividades
• Estimular a participação de todos, por meio de relato de experiências.

AVALIAÇÃO
56 DO ALUNO - PRÉ-TESTE
1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

moduloII Unidade 6 do docente.indd 56 30/01/2012 22:59:46


Curso Técnico em Saúde Bucal

• Sistematizar o tema, utilizando o texto: “A consulta de urgência/emergência”.

Fechamento
• Esclarecer dúvidas

Texto para leitura

A consulta de urgência/emergência

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

• Essa consulta é feita pelo CD e direcionada para a resolução da queixa principal e exame de mucosa
sempre que possível.
• O atendimento prioritário do usuário com dor e sofrimento se enquadra também no princípio da equi-
dade, pois, no momento, é o usuário que mais necessita de atenção.
• O atendimento das urgências/emergências deve ser garantido na atenção primária como prioridade a
todos os usuários, independente de serem da área de abrangência, devendo ser reservado diariamente
um horário para esse atendimento. Essa definição dos horários deverá ser feita pela equipe, de acordo
com a demanda local.
• O atendimento dos casos de urgência/emergência deve preferencialmente ser feito no início do turno
de trabalho, devendo, porém, o CD estar pronto para atender aos usuários que necessitarem de aten-
dimento em outros momentos.
• Os casos cuja resolução está ligada a um procedimento da atenção primária deverão ser resolvidos nesse
nível de atenção, na própria unidade básica.
• O atendimento deverá ser o mais resolutivo possível, evitando o prolongamento do sofrimento do usuário
ou retornos desnecessários.
• O diagnóstico dos casos deve ser feito cuidadosamente de modo a evitar encaminhamentos não perti-
nentes e que causam congestionamento desnecessário nas unidades de urgência/emergência.
• Com o processo de organização da atenção primária, a tendência é que haja uma diminuição gradual
dos casos de urgência/emergência.
• A identificação dos sinais de alerta e o estabelecimento de fluxo de encaminhamento são importantes
para avaliar o usuário na sua chegada, humanizando o atendimento e organizando a porta de entrada
de acordo com critérios de prioridade e de gravidade, e para trazer mais resolubilidade à atenção.

Sinais de alerta
• Caracterizam urgência/emergência.
• Os sinais e sintomas indicados a seguir dizem respeito às urgências/emergências mais comuns, sendo
importante, no entanto, o bom senso da equipe para encaminhar outros casos que julgar pertinentes.

57

moduloII Unidade 6 do docente.indd 57 30/01/2012 22:59:46


Curso Técnico em Saúde Bucal

• Sinais de alerta
• dor;
• hemorragia;
• abscesso, edema e outros quadros infecciosos ou inflamatórios agudos;
• traumatismo dentário, ósseo, de tecidos moles ou de articulação têmporo-mandibular, limitação de
movimentos;
• lesão de tecidos moles, rouquidão, dormência, dificuldade de movimentos ou para engolir, inchaço
no pescoço;
• necessidade de recimentação ou reparo de peça protética;
• necessidade de intervenção estética urgente (que deverá ser avaliada em conjunto por usuário/CD).

• Todos os usuários com os sinais, sintomas e necessidades citados deverão ser atendidos pelo CD no
mesmo dia.

Classificação de risco dos sinais de alerta


É um processo dinâmico de identificação dos usuários com necessidade de atendimento imediato, de
acordo com potencial de risco ou grau de sofrimento, e não baseado em ordem de chegada. Esse processo
é baseado nos sinais e sintomas, e não tem intenção de diagnóstico.

O usuário deve ser sempre informado sobre o tempo de espera.

58

moduloII Unidade 6 do docente.indd 58 30/01/2012 22:59:46


Curso Técnico em Saúde Bucal

Referência
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. O acolhimento. In: Atenção em saúde bucal, Belo Horizonte: SAS/MG,
2006. 290 p.

59

moduloII Unidade 6 do docente.indd 59 30/01/2012 22:59:47


CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente Curso
estudeTécnico
muitoembem.
Saúde Bucal

ATIVIDADE6:XXIX
ATIVIDADE – BALÕES COLORIDOS
Pré-Teste
30 minutos

Tempo estimado: 30 minutos


Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

• Formar grupos de trabalho de maneira animada e descontraída.


Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Material
Desenvolvimento
1. deve•
preparar
Balõeso em
grupo para odiferentes
6 cores pré-teste, dizendo
(1 por que esta atividade é parte do processo de
participante).
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Entregar,
ou errado, mas o aleatoriamente,
que eles conhecem um
oubalão para determinados
não sobre cada participante e pede
assuntos. Isto que, cada um encha o balão, pensando
é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o
numa coisa boa que desejam para si mesmos; grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Explicar que cada participante deve brincar com o seu balão com movimentos lentos e toques leves sem
deixá-lo cair no chão e falando, em voz alta, os pensamentos bons que desejou para si;
Fechamento
• as
Devolver Orientar para
respostas do que todos,
pré-teste na com os balões
semana no ar, troquem
de concentração 2 para os
quebalões;
o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
• Solicitar que cada participante segure um balão, e forme grupos com as pessoas que tem balões da
mesma cor que o seu.
AVALIAÇÃO DO ALUNO -CPRÉ-TESTE 1
URSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

Nome: ____________________________________________________Turma: _______


Fechamento
ATENÇÃO
Município: __________________________________________________GRS: _______
Este é apenas
• Concluir um esquema
a atividade, para orientar
ressaltando a apresentação
a importância do curso
de grupos e do sistema
de trabalho.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
Leia com atenção o seguinte caso:

1
ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XXX – EMERGÊNCIAS NO CONSULTÓRIO
Pré-Teste
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
ODONTOLÓGICO
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos
33
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta
Manual do Docente.pmd 33 semana. 24/1/2008, 11:32

Objetivo
Material
Cópias •
doConhecer
pré-teste noascaderno
emergências
do alunomais comuns
e papel que
pautado podem
para ocorrer no consultório odontológico e saber como
cada ACS.
enfrentá-las.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Material
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
• Texto: “Emergências odontológicas no consultório odontológico e primeiros socorros” - Cristina Carvalho
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Barbosa. em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
sem preocupar-se
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
60
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades

moduloII Unidade 6 do docente.indd 60 30/01/2012 22:59:47


Curso Técnico em Saúde Bucal

Desenvolvimento
• Orientar para leitura do texto: “Emergências odontológicas no consultório odontológico e primeiros
socorros” por item, esclarecendo as dúvidas;
• Ressaltar os pontos mais importantes do texto.

Fechamento
• Concluir a atividade, enfatizando a importância dos primeiros socorros.

Texto para leitura

Emergências odontológicas no consultório odontológico e primeiros socorros

Cristiane Carvalho Barbosa18

As emergências odontológicas no consultório odontológico são raras, um dos motivos é a educação dos
profissionais que valoriza a prevenção dos riscos. O tratamento odontológico gera um estresse fisiológico
e mental, o que pode desencadear situações de emergência em pacientes descompensados (ex.: com a
pressão alterada ou glicemia).

• Parada cardíaca:
- Definição: parada súbita do débito cardíaco, volume de sangue bombeado pelo coração por minuto.
- Causas: arritmia ventricular (alteração no ritmo normal do coração) em pacientes com problema de
coração; e, raramente, administração excessiva de agentes anestésicos ou medicamentos (ex.: lidocaína,
epinefrina).
- Sinais e sintomas: ausência de pulso, respiração ausente ou ofegante, perda de consciência.
- Complicações: lesão neurológica permanente, se não tratada imediatamente; aspiração; morte.
- Tratamento: ressuscitação cardiopulmonar.
1. Solicitar assistência e providenciar transporte imediato para um hospital.
2. Deitar o paciente em uma superfície dura, com as costas apoiadas.
3. Suporte respiratório: manter as vias aéreas permeáveis ao ar, removendo próteses ou qualquer
objeto que possa obstruí-las; ventilação com respiração boca a boca ou máscara de oxigênio; em caso
de respiração boca a boca, deve-se realizar quatro respirações rápidas e depois 12 respirações por
minuto; verificar a eficácia da ventilação, observando o movimento da parede torácica.
4. Suporte cardiovascular: parte da mão esquerda deve ser apoiada sobre a metade inferior do esterno,
na linha mediana; parte da mão direita, sobre o dorso da mão esquerda; cotovelos estendidos e o
operador deve ficar em posição mais alta que o paciente; o esterno deve ser vigorosamente comprimido
3 a 5 cm, durante meio segundo e relaxar; devem ser realizadas 60 compressões por minuto, e a
eficácia dessa compressão deve ser verificada pela palpação do pulso femoral ou carotídeo.
5. O paciente deve ser transportado rapidamente para um hospital mais próximo, sem interromper as
manobras de ressuscitação.
6. Pessoal habilitado pode utilizar desfibrilador e/ou medicamentos.

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BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Parada respiratória:
- Definição: parada da ventilação eficaz.
- Causas: descompensação respiratória em pacientes com doença pulmonar crônica grave; broncoespasmo
grave em pacientes asmáticos; edema de laringe com obstrução das vias aéreas e medicamentos.
- Sinais e sintomas: respiração progressivamente lenta e, como resultado, apneia; hipóxia (baixo teor
de oxigênio nos tecidos orgânicos) prolongada, causando queda de pressão, arritmia e parada cardíaca;
letargia (perda parcial ou completa de sensibilidade e movimento) progressiva, resultando em coma.
- Complicações: arritmia e parada cardíaca, lesão neurológica quando a anóxia (ausência de oxigênio nos
tecidos orgânicos) é prolongada, aspiração e morte.
- Tratamento: solicitar suporte médico, realizar respiração boca a boca e/ou massagem cardíaca, caso
necessário.

• Anafilaxia (reações alérgicas):


- Definição: insuficiência cardiovascular e respiratória resultante de uma reação alérgica imediata,
geralmente minutos depois da exposição ao agente responsável.
- Causas comuns: medicamento (lidocaína, antibióticos), soro estranho,
como plasma congelado.
- Sinais e sintomas: a) cutâneos: prurido – coceira, urticária – bolhas avermelhadas, tumefação do tecido
subcutâneo – inchaço da pálpebras, dos lábios e da língua; b) respiratórios: chiado, tosse e dispineia
secundários à edema da laringe e broncoespasmo; c) cardiovascular: tontura, rubor e perda da consciência
em consequência da pressão baixa, alguns pacientes podem apresentar arrritmias, inclusive fibrilação
ventricular.
- Complicações: obstrução das vias aéreas e edema da laringe, arritmia cardíaca, parada cardiopulmonar.
- Tratamento: administração de medicamentos (epinefrina); suporte respiratório (manter as vias aéreas
superiores em condições adequadas, administrar oxigênio); suporte cardiovascular (monitorar os sinais
vitais; em caso de queda de pressão, o paciente deve ser colocado deitado de barriga para cima e levantar
suas pernas; monitorar arritmias, utilizar medicamentos indicados); tratamento da urticária (administração
de medicamentos.

• Perda da consciência:
- Definição: paciente sem resposta aos estímulos.
- Causas comuns:
a) Síncope vasovagal (desmaio simples): razão mais comum da perda de consciência no consultório
odontológico, perda súbita e transitória da consciência, precipitada pelo estresse e pela ansiedade;
b) hipoglicemia: pacientes diabéticos com ingestão inadequada de açúcar, administração excessiva de
insulina ou de agentes hipoglicemiantes por via oral;
c) hipoglicemia em não diabéticos;
d) Convulsão: perda da consciência, geralmente com atividade muscular involuntária associada (atividade
tônico-clônica) e pacientes com história de convulsões;
e) Arritmias: pacientes com entupimento de vasos do coração, alterações no batimento do coração (mais
lento ou mais rápido);
f) Parada cardiopulmonar.
- Sinais e sintomas:
a) Sícope vasovagal:
1. Sinais e sintomas prévios (pródromo): sensação de calor e rubor, palidez, tontura, náusea e sudorese.
2. Síncope: perda da consciência, pode ser observado bradicardia (frequência cardíaca inferior a 60
por minuto), hipotensão (pressão sistólica inferior a 100 mmHg), duração da perda de consciência
(aproximadamente por 1 ou 2 minutos).
3. Recuperação: a fraqueza e a tontura podem continuar, o pulso e a pressão devem voltar ao normal
gradualmente.
b) Hipoglicemia:

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Curso Técnico em Saúde Bucal

1. Pródromo: confusão e letargia, suor, ansiedade, pode-se observar comportamento estranho.


2. Perda de consciência: taquicardia, diaforese (transpiração excessiva), hipotensão, pode ter convulsões.
c) Convulsão:
1. Pródromo: alguns pacientes podem pressentir o início da convulsão.
2. Convulsão: podem variar desde lapsos de percepção a convulsões generalizadas com duração de
minutos a horas.
d) Arritmia:
1. Bradicardia: quando intensa pode causar perda da consciência, batimentos cardíacos lentos e
irregulares (menos de 40 batimentos por minuto).
2. Taquicardia: batimento rápido do coração (mais de 150 batimentos por minuto).
e) Parada cardiopulmonar:
1. Ausência de pulso.
2. Respiração ausente ou difícil.
3. Perda de consciência.
- Tratamento: colocar o paciente em posição supina (deitado de costas voltadas para o solo), verificar
a respiração, inclinar a cabeça para melhorar a passagem do ar pelas vias aéreas, verificar o pulso e a
pressão arterial, administrar máscaras de oxigênio, tranquilizar o paciente.
A seguir são descritos os tratamentos para cada problema particular:
a) Síncope vasovagal: afrouxar as roupas; elevar os pés; colocar compressas frias; pode-se usar estimulantes
respiratórios, como a amônia e o oxigênio.
b) Hipoglicemia: não oferecer açúcar ou soluções doces por via oral, pois o paciente pode aspirar;
profissional treinado pode administrar medicação específica (dextrose); a recuperação ocorre em minutos;
após o paciente recuperar a consciência; deve-se administrar açúcar ou bebidas doces.
c) Convulsões: segurar (conter) delicadamente o paciente para evitar lesões físicas; segurar a língua para
não obstruir as vias aéreas (podem ser utilizados abaixador de língua ou sugador); e profissionais treinados
e habilitados devem administrar medicação específica.
d) Arritmias: solicitar socorro médico e encaminhar para hospital.
e) Parada cardiopulmonar: solicitar socorro médico e encaminhar para hospital; fazer respiração boca a
boca e massagem cardíaca; desobstruir vias aéreas.

• Dor no peito:
- Definição: pressão ou dor na região próxima ao osso esterno ou esquerda do tórax.
- Causas comuns em odontologia: síndrome da hiperventilação (respiração rápida causada pela ansiedade
e pelo estresse), que acomete geralmente jovens ansiosos; angina do peito; falta de oxigenação do coração
devido ao entupimento de vasos e infarto do miocárdio.
- Sinais e sintomas:
a) Síndrome da hiperventilação: sensação de sufoco e dificuldade de respirar, dor no tórax, sensação de
dormência e formigamento nos dedos das mãos e dos pés e próximo à boca.
b) Angina no peito: sensação de pressão no peito, a dor é também sentida nos maxilares, ombro esquerdo
e parte interna do braço, e pode ser precipitada pelo estresse, ansiedade e por exercícios físicos.
c) Infarto do miocárdio: dor forte no tórax, também sentida nos maxilares; a pessoa fica pálida; pode haver
náuseas, vômito, palpitações e falta de ar.
- Tratamento:
a) Síndrome da hiperventilação: tranquilizar o paciente, orientá-lo a respirar lenta e profundamente; os
sintomas devem desaparecer em torno de 5 a 10 minutos.
b) Angina no peito: deve ser administrado oxigênio por profissional habilitado e medicamento
(nitroglicerina); a pressão deve ser monitorada, pois a nitroglicerina pode abaixar a pressão; a nitroglicerina
deverá ser repetida de 3 a 5 minutos; se a dor não for aliviada, solicitar cuidados médicos e transferir o
paciente para um hospital.
c) Infarto do miocárdio: o mesmo procedimento indicado para angina deve ser realizado.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Dificuldade de respirar:
- Definição: incapacidade de respirar.
- Causas:
a) Síndrome da hiperventilação: respiração rápida precipitada pela ansiedade e estresse, comum em
pacientes jovens e ansiosos.
b) Asma: obstrução dos brônquios, causando dificuldade de respirar.
c) Insuficiência cardíaca congestiva: insuficiência ventricular esquerda, resultando em congestão pulmonar.
- Sintomas:
a) Síndrome da hiperventilação: sensação de sufoco e dificuldade de respirar, dor no tórax, sensação de
dormência e formigamento nos dedos das mãos e dos pés e próximo à boca.
b) Asma: falta de ar e chiado.
- Tratamento:
a) Síndrome da hiperventilação: tranquilizar o paciente, orientá-lo a respirar lenta e profundamente; os
sintomas devem desaparecer em torno de 5 a 10 minutos.
b) Asma: colocar o paciente em posição vertical; oxigênio e epinefrina devem ser administrados por
profissional habilitado; solicitar cuidados médicos; e transferir o paciente para um hospital.
c) Insuficiência cardíaca congestiva: colocar o paciente em posição vertical, oxigênio e deve ser administrado
por profissional habilitado, solicitar cuidados médicos e transferi-lo para um hospital.

• Convulsão:
- Definição: perda da consciência, geralmente com atividade muscular involuntária associada (atividade
tônico-clônica) e pacientes com história de convulsões.
- Causas: paciente tem convulsão frequentemente, hipoglicemiante intensa, induzida por drogas
administradas em altas doses (ex.: lidocaína).
- Sinais e sintomas: alguns pacientes podem pressentir o início da convulsão (ver luzes, sentir cheiros
ou sentir uma sensação estranha), podem variar desde lapsos de percepção a convulsões generalizadas
(contrações e tremores involuntários) com duração de minutos a horas.
- Complicações: lesão física, obstrução das vias aéreas pela língua e aspiração.
- Tratamento: prevenir lesões; colocar o paciente em posição supina sobre superfície macia; remover
objetos próximos; conter delicadamente os movimentos; manter as vias aéreas desobstruídas (inclinar
a cabeça); tentar evitar que a língua enrole; monitorar sinais vitais; administrar oxigênio e diazepam por
profissional habilitado; solicitar cuidados médicos; e transferir o paciente para um hospital; em caso de
suspeita de hipoglicemia, deverá ser administrada dextrose por pessoal habilitado.

Referência
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
SONIS, S. T.; FAZIO, R. C.; FANG, L. Princípios e prática de medicina oral. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
ATENÇÃO
Koogan, 1996.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XXXI – DRAMATIZAÇÃO
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 2 horas
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

Material
• Dramatizar a conduta frente a situações mais comuns de emergência no consultório odontológico.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento
64
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem6preocupar-se
moduloII Unidade do docente.indd 64 em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo 30/01/2012 22:59:48
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
Curso Técnico em Saúde Bucal

Material
• Nenhum.

Desenvolvimento
• Dividir a turma em 6 grupos;
• Orientar a dramatização, considerando os itens a seguir:

1. Convulsão;
2. Dificuldade de respirar;
3. Dor no peito;
4. Perda de consciência;
5. Anafilaxia;
6. Parada cardíaca.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

Fechamento
ATENÇÃO
Este é apenas
• Esclarecer um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
as dúvidas.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XXXII – CONDIÇÕES SISTÊMICAS E
Pré-Teste
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
30 minutos
Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Discutir sobre algumas condições sistêmicas de interesse odontológico.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento
Material
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Texto: “A Saúde Bucal na atenção por condição sistêmica” - Cristiane Carvalho Barbosa.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Solicitar
ou errado, mas ooquerelato
eles de experiências
conhecem ou não sobre o atendimento
sobre determinados odontológico
assuntos. aos
Isto é impor- usuários que apresentem as
seguintes condições sistêmicas:
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
1. Gestantes;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
2. Diabetes;
Fechamento
3. Hipertensão;
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
4. caderno
passar para seu Tuberculose;
de atividades
5. Hanseníase;
6. Portador do HIV.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Orientar para discussão por condição sistêmica;
Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

65
Leia com atenção o seguinte caso:

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Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Curso Técnico em Saúde Bucal

• Promover a leitura do testo por tópicos, após a discussão de cada tema.

Fechamento
• Sistematizar a atividade e esclarecer as dúvidas.

Texto para leitura

A Saúde Bucal na Atenção por Condição Sistêmica

Cristiane Carvalho Barbosa19

A GESTANTE
A gestação é um acontecimento natural do corpo e comumente não apresenta intercorrências mais sérias. A
equipe de saúde bucal deve conhecer essas alterações para realizar uma abordagem cuidadosa da futura mamãe.
A resposta imunológica e as concentrações dos hormônios se alteram durante a gestação, facilitando a pre-
sença de gengivites, o que pode ser controlado através da adoção de hábitos de higiene oral. Em algumas
grávidas, pode ser observada a presença de massas em forma de tumor, que se formam principalmente
na gengiva entre os dentes, com rápido crescimento e que sangram com facilidade, são os chamados gra-
nulomas piogênicos. O dentista deve avaliar qual o melhor tratamento para este.
Algumas pesquisas apontam como uma das causas do parto prematuro a presença de doença periodontal,
por isso a gestante deve ser assistida pela equipe de saúde bucal e orientada quanto à adoção de hábitos
saudáveis. As mães servem de exemplo para os filhos, por isso devem ser exemplos para toda a família na
hora de cuidar da saúde.
É importante que a equipe de saúde da família e de saúde bucal desenvolvam atividades de educação em
saúde voltadas para as gestantes através de uma abordagem multiprofissional, além discutir os cuidados
com a saúde geral e bucal do bebê. Este pode ser um momento muito fértil, pois geralmente a gestante
está muito aberta a tudo que diz respeito à saúde do bebê. No entanto, a equipe deve estar preparada para
lidar com outros diferentes contextos que podem estar relacionados à gravidez (gravidez não desejada,
gravidez na adolescência, entre outros), quando a gestante não está receptiva às ações educativas.
O tratamento odontológico pode ser realizado durante a gravidez.
A equipe deve sempre acompanhar qualquer intercorrência clínica (hipertensão, anemia, diabetes, car-
diopatias, etc.) ou obstétrica (hemorragias, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, etc.) que ocorra durante a gravidez,
de modo a orientar-se em relação ao planejamento do atendimento, e para o controle ou prevenção de
possíveis episódios de emergências médicas no consultório odontológico.
Alguns cuidados que se deve ter com a gestante: evitar sessões prolongadas; observar a posição da ges-
tante na cadeira e permitir que ela mude de posição sempre que necessário; evitar reclinar totalmente a
cadeira, a partir do segundo trimestre, o feto pode promover compressão da veia cava inferior e da aorta
quando a gestante permanecer em posição deitada por tempo prolongado, levando a uma diminuição do
retorno venoso e possibilidade de tonteira, hipotensão e síncope; consultas mais breves ou calço debaixo
da nádega direita e quadril em aproximadamente 15º podem ajudar a evitar esse problema; as urgências
odontológicas devem ser sempre atendidas, para aliviar a dor e evitar a complicação do quadro; deve-se
evitar a realização de radiografias, principalmente no primeiro trimestre, caso seja imprescindível, fazer
uso de avental de chumbo, filmes ultrarrápidos e evitar erros técnicos na tomada da radiografia e processa-
mento do filme; o melhor período para realizar o tratamento odontológico é durante o segundo trimestre,
quando o risco para o bebê é menor e não há tanto desconforto para a mãe.

19
BARBOSA, Cristiane Carvalho. Graduada em Odontologia. Especialista em Saúde Coletiva e Cirurgiã Dentista da Prefeitura Mu-
nicipal de Belo Horizonte.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

O DIABÉTICO
O diabetes caracteriza-se pela baixa produção de insulina pelo organismo ou falta de resposta do organismo
à ação da insulina. A insulina auxilia na entrada da glicose nos tecidos a qual serve como fonte de energia
para manter o corpo funcionando. Assim a insuficiência de insulina gera um aumento da concentração de
glicose no sangue, o que provoca uma série de alterações nos pacientes diabéticos.
Alguns sinais e sintomas do diabético são: polidipsia (sede intensa), poliúria (vontade de urinar frequente-
mente), polifagia (fome exagerada), emagrecimento, fadiga (cansaço), fraqueza, xerostomia, dor nas pernas,
alteração na visão e lesões cutâneas de difícil cicatrização.
Infecções agudas e condições inflamatórias na cavidade oral podem aumentar a taxa de glicose, daí a im-
portância de se priorizar o tratamento odontológico do diabético.
O diabético pode apresentar quadro de hipoglicemia e cetoacidose. A hipoglicemia acontece quando a
glicose se encontra abaixo de 45 mg, o usuário apresenta suor frio e pegajoso, tremor, palidez, fraqueza,
salivação abundante e palpitações, podendo evoluir para convulsões, inconsciência e coma. As causas
predisponentes são doses excessivas de insulina, jejum prolongado, aumento da atividade física, ansieda-
de. O tratamento odontológico pode causar essa ansiedade. Na presença desses sinais, o procedimento
odontológico deve ser interrompido, soluções açucaradas ministradas de imediato, e solicitada a presença
do médico. A cetoacidose tem como causas predisponentes: o não uso da insulina; infecções; doença in-
tercorrente; resistência à insulina (a aplicação de insulina não faz efeito); e inanição (fraqueza). Isso pode
ameaçar a vida do usuário, e o quadro clínico em geral é dramático. Normalmente desenvolve-se num
período de semanas a meses, podendo, entretanto, instalar-se em algumas horas. O usuário apresenta
sinais de glicose alta (polidpsia, poliúria, hálito cetônico – com cheiro de frutas), seguindo-se desidratação,
desorientação e respiração rápida e intensa. Os usuários com esses sinais e sintomas devem ser encami-
nhados ao médico para avaliação imediata.
As manifestações bucais do usuário com diabetes não controlado incluem: tendência para secura e fissuras
na mucosa oral, sensação de ardência, diminuição do fluxo salivar, alteração da flora bacteriana, erupção pa-
drão dos dentes alterada, maior incidência de cáries, maior prevalência e severidade da doença periodontal,
incluindo aumento de sangramento e de mobilidade dentária. O usuário com diabetes controlada apresenta
resposta tissular normal, dentição desenvolvida normalmente e não há aumento na incidência de cárie.
A equipe deve orientar o paciente em relação ao controle da placa dental.
As consultas do paciente diabético devem ser realizadas preferencialmente no meio da manhã, devem ser
curtas, e ele deve ser orientado a se alimentar normalmente antes do atendimento e, em caso de consultas
longas, o paciente deve ter um intervalo para o lanche.

O HIPERTENSO
A hipertensão é uma doença assintomática (que não apresenta sintomas) na maioria dos usuários adultos.
Medida de pressão arterial sistólica (máxima) maior do que 140 mmHg e/ou de pressão diastólica (mínima)
maior ou igual 90 mmHg significa necessidade de encaminhamento ao médico para avaliação do caso.
A realização do tratamento odontológico em usuários com diagnóstico de hipertensão deve ser baseada
na medida da pressão arterial no momento do atendimento e na classificação da hipertensão. O dentista,
assim, irá avaliar a possibilidade do atendimento.
É recomendado para cada consulta odontológica: tempo da intervenção clínica o mais breve; posição na
cadeira odontológica com encosto menos reclinado; orientação ao usuário sobre como proceder para se
levantar (mudanças bruscas de posição podem levar à hipotensão postural); o dentista irá avaliar a neces-
sidade do uso de medicação tranquilizante para o usuário que se apresentar temeroso ou apreensivo (a
ansiedade frente ao tratamento odontológico pode ser responsável pela elevação temporária da pressão
arterial); o atendimento deverá ser interrompido o mais rápido possível, sempre que o usuário apresentar
algum desconforto.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

O hipertenso pode desenvolver crise hipertensiva, caracterizada pelo aumento súbito e severo da pressão
arterial, acompanhado ou não de sintomas e sinais – dor de cabeça, náusea, vômito, sonolência, visão
turva, hemiparesias – que põem em risco a integridade cardiovascular e a vida do usuário. Pode acontecer
no consultório odontológico, e recomenda-se o encaminhamento imediato à equipe de saúde.

TUBERCULOSE
A tuberculose é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium tuberculosis, um parasita intracelular.
O pulmão é o local habitual da lesão inicial e o principal órgão envolvido.
A infecção, geralmente, é transmitida de pessoa a pessoa pela inalação de aerossóis de secreções respira-
tórias contendo núcleos de gotículas infectantes.
Observa-se, entre os principais sinais e sintomas, o desenvolvimento gradual de fadiga, emagrecimento,
febre vespertina (ao final da tarde) baixa, sudorese noturna excessiva, inapetência (falta de apetite) e tosse
persistente acompanhada ou não de escarros hemoptoicos (com presença de sangue).
Gotículas contendo a bactéria causadora da tuberculose podem ser dispersas por aerossóis produzidos pela
turbina, sprays de água e aparelhos de ultrassom durante o atendimento odontológico.
As lesões tuberculosas na cavidade bucal são relativamente raras e aparecem mais comumente nas áreas
de mucosa traumatizada, causadas pelos micro-organismos presentes no escarro proveniente das lesões
pulmonares, sendo a base da língua o local mais comum.
Doenças debilitantes, como a tuberculose, podem predispor à doença periodontal por diminuírem a res-
posta a irritantes locais.
A avaliação geral do usuário, primeiro passo na assistência odontológica, possibilita ao CD tornar-se conhe-
cedor da existência da doença, reconhecer possíveis queixas e sintomas indicativos de tuberculose ou ainda
constatar a possibilidade de o usuário estar em contato com fontes de infecção. Nesses casos, o usuário
deve ser encaminhado para avaliação médica.
Em caso de doença ativa, o usuário deve ter o tratamento eletivo (tratamento que pode ser agendado em
outra consulta) adiado e receber somente tratamento conservador (terapia medicamentosa) nas urgên-
cias/emergências odontológicas, respeitando-se as normas de biossegurança e o uso de equipamentos de
proteção individual, inclusive máscara especial.
O tratamento da tuberculose é feito através do uso de antibióticos por alguns meses.

HANSENÍASE
Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, curável, de evolução lenta, que tem como agente etiológico
o Mycobacterium leprae.
Os sinais e sintomas mais comuns em caso suspeito de hanseníase são: lesões de pele com diminuição de
sensibilidade; troncos de nervos periféricos espessados e/ou doloridos; câimbra e formigamento; diminuição
ou perda de sensibilidade e de força muscular nos olhos, mãos ou pés.
A via de infecção mais provável é o trato respiratório (mucosa nasal e orofaríngea), através da inalação
de gotículas eliminadas pelos doentes das formas infectantes sem tratamento. Iniciado o tratamento, os
pacientes das formas contagiosas passam a ser não infectantes.
As manifestações observadas são: insensibilidade de mucosa; infiltrações localizadas ou difusas; úlceras,
nódulos, manchas, placas, fibroses e alterações gengivais; lábios, gengiva, palato duro, palato mole e úvula
podem ser afetados; muitas vezes as lesões se ulceram de maneira superficial, como acontece na pele; os
incisivos superiores podem apresentar-se com mobilidade ou ausentes; os nódulos palatais podem ulcerar
e perfurar o palato duro; a úvula pode ser totalmente destruída e na polpa dentária têm sido descritas alte-
rações específicas, com a presença de bacilos; e usuários com hanseníase podem apresentar periodontite
destrutiva crônica não específica.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

O USUÁRIO PORTADOR DE HIV


Os cuidados que a equipe de saúde deve ter ao atender um usuário portador de HIV são: garantir um tra-
tamento digno e humano, sem preconceitos, mantendo sigilo profissional; garantir o atendimento dentro
das normas universais de biossegurança; estar atento às possíveis manifestações bucais relacionadas à
infecção pelo HIV; orientar e encaminhar o usuário à equipe de saúde, em caso de suspeita diagnóstica
de infecção pelo HIV; dar continuidade aos procedimentos de rotina odontológica; interagir com a equipe
multiprofissional e manter-se atualizado sobre a doença, no que diz respeito aos aspectos técnicos, éticos,
psicossociais e epidemiológicos.
Muitos usuários podem desconhecer que são portadores ou optarem por não informar que são portado-
res do HIV por medo de preconceito ou recusa de atendimento. Portanto, a equipe de saúde está exposta
a atender ao usuário HIV, sem saber, o que enfatiza a necessidade da adoção de medidas universais de
biossegurança.
O usuário portador de HIV geralmente é atendido pelas equipes de saúde bucal da atenção primária. Casos
em que o usuário apresente complicações sistêmicas avançadas, necessidade de encaminhamento para
tratamento de lesões de tecidos moles ou doença periodontal grave são as principais indicações para refe-
renciamento. Nesses casos, justificam-se profissionais especializados e os centros de referência.
É muito importante que a interação usuário/profissional seja baseada na confiança.
A anamnese é a mesma para todos os usuários, e o exame extraoral pode identificar linfadenopatia cervical (au-
mento de volume dos linfonodos do pescoço) e lesões de pele, sinais comuns apresentados por esses usuários.
Os cuidados clínicos com a saúde bucal dos HIV positivos são os mesmos realizados com os outros usuários.
As manifestações bucais da infecção pelo HIV são comuns e podem representar os primeiros sinais clínicos
da doença, por vezes antecedendo às manifestações sistêmicas. A equipe de saúde bucal deve estar atenta
para o aparecimento de lesões de mucosa, pois 20 a 50% das pessoas infectadas apresentarão lesões bu-
cais durante o curso da doença. Essas lesões podem sinalizar a infecção pelo HIV e ajudam no diagnóstico
precoce e na instituição de medidas profiláticas e terapêuticas que possibilitam o aumento da sobrevida.
O planejamento do tratamento deve se basear na situação clínica do usuário, e não no estado sorológico.
O usuário deverá receber sempre informações sobre os problemas bucais e as indicações de tratamento.
Decisões sobre o tratamento serão tomadas pela equipe de saúde em comum acordo com o usuário.
A prevenção da cárie e da doença periodontal precisa ser enfatizada, pelo alto risco para as duas doenças
apresentadas por esse usuário. A manutenção de uma boa higiene bucal é importante na redução do po-
tencial de risco de complicações.
Os usuários podem ser de alto risco para cárie dentária, devido aos medicamentos que contêm glicose para
melhorar o sabor ou que causam xerostomia.
Em relação à periodontia, como os portadores de HIV são de risco para o aparecimento de doença perio-
dontal de rápida evolução, nem sempre há uma boa resposta ao tratamento.
Procedimentos periodontais, como raspagens supra e subgengivais, podem ser realizados da mesma forma,
mas enxágues com solução antibacteriana (clorexidina) antes do tratamento e sua manutenção após dois
a três dias parecem reduzir o risco de complicações sistêmicas.
O médico deve sempre ser consultado antes dos procedimentos invasivos, e geralmente não há necessidade
de usar cobertura antibiótica de rotina para prevenir infecções pós-procedimento.

As lesões fortemente associadas com infecção pelo HIV


Doenças fúngicas
• Candidíase: pode ser a candidíase pseudomembranosa (caracterizada por placas esbranquiçadas, remo-
víveis à raspagem, deixando um fundo com ou sem sangramento) ou a eritematosa (vista sob formas de
pontos, manchas ou erosões avermelhadas ou áreas sem papilas no dorso da língua). A manifestação
da candidíase pode significar falha na terapêutica antirretroviral.

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Curso Técnico em Saúde Bucal

• Queilite angular: fissuras que aparecem na comissura labial.

Doenças bacterianas ou virais


• Gengivite associada ao HIV ou eritema linear marginal gengival: é uma linha vermelha que aparece na
margem gengival, em geral com 1 mm de largura, e se estende por diversos dentes. Esse eritema não
é associado ao acúmulo de placa e não responde ao tratamento convencional (RAR). Aparece em 10 a
50% dos usuários HIV.
• Gengivite ulcerativa necrosante (GUN): também conhecida como GUNA.
• Periodontite ulcerativa necrosante (PUN) ou periodontite associada ao HIV (HIV-P): manifesta-se por
uma destruição rápida do periodonto com perda da gengiva e do osso alveolar. É acompanhada de dor
intensa, e fragmentos necróticos de osso ficam visíveis. O diagnóstico definitivo inclui rápida perda ós-
sea, numa média de quatro semanas. O periodonto fica com forma irregular depois que a fase ativa da
necrose se encerra. Sua prevalência é de 5% nos usuários portadores de HIV.
• Leucoplasia pilosa: lesões brancas enrugadas nos bordos laterais da língua ou superfície ventral, causa-
das por fungos. Não são removíveis por raspagem. Devem ser referenciadas para serviço de patologia
para confirmação de diagnóstico. O tratamento dessa infecção geralmente não se faz necessário por
ser assintomática.

Neoplasias
• Sarcoma de Kaposi: tumor maligno proveniente das células das paredes dos vasos sanguíneos, tendo,
portanto, a forma de máculas, placas, pápulas ou nódulos avermelhados ou violáceos, com ou sem
ulcerações. Qualquer alteração com esses sinais deve ser encaminhada para biópsia. Aparecem, princi-
palmente, em palato e gengiva, em 15 a 20% dos usuários com HIV.
• Linfoma não Hodgkin: na boca tem ocorrido preferencialmente na gengiva, e pode levar à hipótese
inicial de abscesso dentoalveolar ou doença periodontal.
Entre as alterações descritas, são consideradas marcadores bucais do comprome-timento imunológico
dos usuários (sinais que podem indicar a presença de infecção pelo HIV): candidíase, leucoplasia pilosa e
sarcoma de Kaposi.

Referência
CORDEIRO, R. C. Saúde
CURSO TBucal
ÉCNICO DEe outras
AGENTE áreas
COMUNITÁRIO de
DE S AÚDEatuação estratégica mínima da Atenção Básica: considera-

ções. In: ESP-MG Saúde Bucal – Usuários com Necessidades Especiais e em Condições Especiais na Atenção
ATENÇÃO
Primária. Belo Horizonte, 2007, p. 39-50.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 290 p.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XXXIII – SITUAÇÕES DE ATENDIMENTO
Pré-Teste
ODONTOLÓGICO 30 minutos

Objetivo
Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.

Objetivo
Material
Cópias •
doDramatizar
pré-teste no uma situação
caderno que
do aluno exemplifique
e papel como
pautado para deve
cada ACS.ser o atendimento de usuário considerando sua
condição sistêmica.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
70do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
avaliação
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
moduloII Unidade 6 do docente.indd 70 30/01/2012 22:59:49
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
Curso Técnico em Saúde Bucal

Material
• Nenhum.

Desenvolvimento
• Dividir a turma em 6 grupos;
• Cada grupo será responsável pela dramatização de um dos itens a seguir, para apresentação em plenária:
• Grupo 1: usuária gestante;
• Grupo 2: usuário diabético;
• Grupo 3: usuário hipertenso;
• Grupo 4: usuário com tuberculose;
• Grupo 5: usuário com hanseníase;
• Grupo 6: usuário portadr de HIV.
• Sistematizar o tema, após cada apresentação.

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE


Fechamento
ATENÇÃO
• Eclarecer dúvidas.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XXXIV – AVALIAÇÃO DA UNIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Avaliar os sentimentos dos alunos em relação ao encontro.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Os
2. lembrar quealunos
a tarefadeverão estar
é individual dispostos
e que cada umem umcolocar
deve círculo, assentados
somente aquilo ou
queem pé;
já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• O docente
ou errado, mas o quedeverá colocar uma
eles conhecem folha
ou não de determinados
sobre papel A4 no assuntos.
chão, no Isto
centro do círculo;
é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Cada aluno, um de cada vez, deverá dirigir-se até o papel e fazer alguma ação com este que demonstre
3. certificar-se, através de leitura,
seu sentimento se as perguntas
em relação foram compreendidas
a essa semana de aula; por todos.

• Um exemplo de ação: um aluno pode dirigir-se ao centro, segurar a folha e soltá-la fazendo flutuar, e
Fechamento
dizer:
Devolver as “me senti
respostas flutuando
do pré-teste em novos
na semana conhecimentos
de concentração nesta
2 para quesemana”.
o aluno possa
passar para seu caderno de atividades

Fechamento
AVALIAÇÃO DO ALUNO
• Concluir - PRÉ-TESTE
a atividade,
1
ressaltando os sentimentos apresentados.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______ 71

moduloII Unidade 6 do docente.indd 71 Leia com atenção o seguinte caso: 09/02/2012 11:53:02
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docenteCurso Técnico
estude muitoem bem.
Saúde Bucal

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE XXXVI – ORIENTAÇÕES PARA AS
Pré-Teste
ATIVIDADES DE DISPERSÃO
30 minutos
Tempo estimado: 2 horas
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Compreender as atividades de dispersão a serem realizadas no local de trabalho.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Roteiro para atividades de dispersão.
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Orientar os alunos para as atividades de dispersão a serem realizadas na rotina de trabalho;
serão abordados na etapa;
• Informar
2. lembrar que
que a tarefa os alunose podem
é individual que cadaeum
devem
deve fazer
colocaranotações no seu
somente aquilo quecaderno
já sabe, de atividades sobre possíveis
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o próxima
dúvidas durante a realização das tarefas para serem esclarecidas na certo concentração.
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tanteFechamento
para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através
• Concluir de leitura, se as
certificando-se deperguntas
que nãoforam compreendidas
ficaram dúvidas sempor esclarecimento
todos. em relação às atividades a
serem realizadas no local de trabalho.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1


Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

33

Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32

72

moduloII Unidade 6 do docente.indd 72 30/01/2012 22:59:50


Curso Técnico em Saúde Bucal

ATIVIDADES DE DISPERSÃO
ATIVIDADES SUPERVISIONADAS PELO DOCENTE DE DISPERSÃO

Para o curso Técnico em Saúde Bucal, estão previstas várias atividades que deverão ser realizadas nos espaços
de atuação do aluno, noTÉCNICO
CURSO seuDEcotidiano de trabalho
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE e acompanhadas pelo docente de dispersão. Cabe aos
docentes (Concentração e Dispersão) e coordenador local esclarecer e motivar com sua contribuição no
ATENÇÃO
momento de formação do técnico. Essa contribuição cria e fortalece o processo de educação permanente
da equipe. Apresentamos
Este é apenas um esquema a seguir as atividades
para orientar a seremdorealizadas
a apresentação curso e donesta fase:
sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE I –Pré-Teste
MOLDAGEM
30 minutos

Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados• nesta
Presenciar
semana.e descrever os passos para realizar uma moldagem.

Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

• Papel A4 e materiais necessários para a realização de moldagem.


Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Oque
2. lembrar aluno deverá
a tarefa auxiliare oque
é individual dentista durante
cada um o procedimento
deve colocar deque
somente aquilo moldagem;
já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Ele deverá elaborar um relatório descrevendo passo a passo como foi realizada a moldagem.
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante• para
Os acalmar a ansiedade
alunos terão que porventura
10 minutos o grupo expresse;
para apresentar esse relatório no próximo encontro.
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• O docente deve realizar a moldagem em um paciente com a ajuda do aluno, descrevendo todos os
procedimentos e ações necessárias para sua realização;
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
passar para seu caderno de atividades
Fechamento
ATENÇÃO
• OEste
docente deve
é apenas umauxiliar
esquema o aluno na elaboração
para orientar do relatório
a apresentação e indicar
do curso referências bibliográficas.
e do sistema
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
Nome: ____________________________________________________Turma:
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito_______
bem.

Município: __________________________________________________GRS: _______

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE II Pré-Teste
– CONFECÇÃO DE MODELOS DE GESSO
Leia com atenção o seguinte caso:
30 minutos

1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Objetivo
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
abordados nesta semana.
• Realizar e descrever os passos para a confecção de modelos de gesso. 33
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32

Desenvolvimento 73
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
moduloII Unidadeserão abordados
6 do docente.indd 73 na etapa; 09/02/2012 11:54:22
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Curso Técnico em Saúde Bucal

Material
• Papel A4 e materiais necessários para a confecção de modelos de gesso.

Desenvolvimento
• O aluno deverá ser orientado pelo dentista durante o procedimento de confecção de modelos de gesso
a partir de moldes previamente obtidos de arcadas superior e inferior de um paciente;
• Ele deverá elaborar um relatório descrevendo passo a passo como foi realizado o procedimento;
• Os alunos terão 10 minutos para apresentar esse relatório no próximo encontro.
• O docente deverá esclarecer a importância de todos os procedimentos e ações necessárias no processo;

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE


Fechamento
ATENÇÃO
• O docente deve auxiliar o aluno na elaboração do relatório e indicar referências bibliográficas.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE IIIPré-Teste
– PROCESSAMENTO DE RADIOGRAFIAS
30 minutos

Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Presenciar e descrever os passos para realizar o processamento de filmes radiográficos.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4 e materiais necessários para o processamento de filmes radiográficos.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
2. lembrar
• Oque a tarefa
aluno é individual
deverá auxiliare oque cada um
dentista deve colocar
durante somente aquilode
o processamento que
umjá filme
sabe, radiográfico;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Ele mas
ou errado, deverá elaborar
o que um relatório
eles conhecem ou nãodescrevendo passo assuntos.
sobre determinados a passo como
Isto é foi realizada a moldagem;
impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Os alunos terão 10 minutos para apresentar esse relatório no próximo encontro.
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Orientar o aluno no processamento de um filme radiográfico 1;
Fechamento
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
• Auxiliar o aluno na elaboração do relatório e indicar referências bibliográficas.

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1


Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de

74
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

33
moduloII Unidade 6 do docente.indd 74 09/02/2012 11:55:47
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
Curso Técnico
cessárias sobre o mesmo. É importante queemo Saúde Bucalestude muito bem.
docente

ATIVIDADE6:
ATIVIDADE IVPré-Teste
– REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE DE
EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOLTADA PARA ALGUM DOS
30 minutos
CICLOS DE VIDA OU PARA PACIENTES COM ALGUM
Objetivo TIPO DE CONDIÇÕES SISTÊMICAS
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.

• Realizar uma atividade de educação em saúde voltada para algum dos ciclos de vida ou para pacientes
Material
com algum tipo de condições sistêmicas.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Material
Desenvolvimento
1. deve• preparar
O que oogrupo
alunopara o pré-teste,
precisar dizendo queum
para promover estaatividade
atividade de
é parte do processo
educação de
em saúde.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• O aluno deverá elaborar uma atividade de educação em saúde e realizá-la no seu local de serviço;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante• para
O aluno escolhe
acalmar se a atividade
a ansiedade será odestinada
que porventura a algum ciclo de vida ou para pacientes com condições
grupo expresse;
sistêmicas
3. certificar-se, atravésdiscutidas nesta
de leitura, se unidade;foram compreendidas por todos.
as perguntas
• O aluno deverá preparar uma apresentação para o próximo encontro, relatando como foi a experiência.
Fechamento
(O aluno pode elaborar um
CURSO TÉCNICO DE Acartaz com ilustrações
GENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE e fotos.)
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
ATENÇÃO
passar para seu caderno de atividades
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Odedocente
avaliação. O Manual
deve do o
orientar Aluno
alunoe do Docente contém
e auxiliá-lo todas
durante as informações
a elaboração ne-
e realização desta atividade.
AVALIAÇÃO DO ALUNO
cessárias sobre o- mesmo.
PRÉ-TESTE 1
É importante que o docente estude muito bem.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______


ATIVIDADE
ATIVIDADE6:
V Pré-Teste
– CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICO
30 minutos
Leia com atenção o seguinte caso:

Objetivo
Objetivo
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Aplicar
Saúde: EtapaoFormativa
pré-teste para identificar
1: Manual o conhecimento
1: Agente Comunitário de Saúde, suaprévio
história dos ACS
e suas sobre/ Escola
atribuições os temas
de Saúdeque serão
Pública do
Ceará,
• Conhecer o código de ética odontológico.
abordados nesta semana.
Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

Material
Material 33
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Código de Ética Odontológica, 2006. Disponível em: <http://cfo.org.br/wp-content/uploads/2009/09/
Manual do Docente.pmd
codigo_etica.pdf>.
Desenvolvimento
33
Acesso em 13 jul. 2010.24/1/2008, 11:32
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
• Os alunos deverão ler o Código de Ética e elaborar uma síntese deste para ser apresentada no momento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
de concentração;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• A síntese
ou errado, deverá
mas o que elesser apresentada
conhecem ou nãoem cartaz
sobre ou através
determinados de slides.
assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
Fechamentoatravés de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento
• O docente da dispersão deverá discutir sobre a síntese com o aluno, sempre tentando exemplificar com
fatos
Devolver as reais. do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
respostas
passar para seu caderno de atividades

75
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______


moduloII Unidade 6 do docente.indd 75 30/01/2012 22:59:51
Curso Técnico em Saúde Bucal

Anotações

76

moduloII Unidade 6 do docente.indd 76 30/01/2012 22:59:51


Curso Técnico em Saúde Bucal

Anotações

77

moduloII Unidade 6 do docente.indd 77 30/01/2012 22:59:51


Curso Técnico em Saúde Bucal

Anotações

78

moduloII Unidade 6 do docente.indd 78 30/01/2012 22:59:52


Curso Técnico em Saúde Bucal

Anotações

79

moduloII Unidade 6 do docente.indd 79 30/01/2012 22:59:52


Curso Técnico em Saúde Bucal

Anotações

80

moduloII Unidade 6 do docente.indd 80 30/01/2012 22:59:52

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