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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO – MDA

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA


DIRETORIA DE ORDENAMENTO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA – DF
COORDENAÇÃO GERAL DE CADASTRO RURAL – DFC
DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO E DE CONTROLE DE AQUISIÇÕES POR ESTRANGEIROS –
DFC-2

MANUAL DE ORIENTAÇÃO
PARA AQUISIÇÃO E ARRENDAMENTO DE IMÓVEL
RURAL POR ESTRANGEIRO

Aprovado pela Norma de Execução INCRA/nº 108, de 02 de outubro de 2013.


Publicada no BS nº 40, de 07 de outubro de 2013.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO – MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA
DIRETORIA DE ORDENAMENTO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA - DF
COORDENAÇÃO GERAL DE CADASTRO RURAL - DFC
DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO E DE CONTROLE DE AQUISIÇÕES POR ESTRANGEIROS – DFC-2

Ministro de Estado de Desenvolvimento Agrário


Gilberto José Spier Vargas

Presidente do Incra
Carlos Mário Guedes de Guedes

Diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária


Richard Martins Torsiano

Coordenador-Geral de Cadastro Rural


Evandro Carlos Miranda Cardoso

Chefe de Divisão de Fiscalização e de Controle de Aquisições por


Estrangeiros
Laurencia Rodrigues de Sales

Equipe Técnica de Elaboração do Manual de Orientação para Aquisição


de Imóvel rural por Estrangeiro:
Edson Daniel Paes da Silva, Eritânia Castro M. S. Brunoro, Laurencia
Rodrigues de Sales, Rosinei Márcio dos Santos.

Colaboradores Jurídicos:
Dr. Revalino Sousa Maia
Dr. Ridalvo Machado de Arruda
Drª Isaura Leite
Drª Josely Massuquetto
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 6
DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 7
1. DOS OBJETIVOS 9
2. DOS REQUISITOS ESSENCIAIS 10
3. DA OBRIGAÇÃO COMPLEMENTAR 11
4. DA LIMITAÇÃO DE ÁREA EM RELAÇÃO AO MUNICÍPIO 13
5. DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS 14
6. DAS COMPETÊNCIAS DE ATUAÇÃO 15
7. DA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA20
8. DA RECEPÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO 20
9. DA ANÁLISE NO ÂMBITO DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL 22
10. CONTROLE DAS AQUISIÇÕES 47
11. Controle das empresas brasileiras com capital social estrangeiro 47
12. DISPOSIÇÕES FINAIS 48
ANEXOS 51
ANEXO I - MODELO DE REQUERIMENTO - PESSOA NATURAL 52
ANEXO II - MODELO DE REQUERIMENTO - PESSOA JURÍDICA 53
ANEXO III - DA DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA PESSOA NATURAL
ESTRANGEIRA 54
ANEXO IV - DA DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA PESSOA JURÍDICA
ESTRANGEIRA 56
ANEXO V Modelo de Extrato de Cadeia Dominial 58
ANEXO VI DECLARAÇÃO
(Não possui imóvel rural - Pessoa natural estrangeira) 59
ANEXO VII – DECLARAÇÃO
(possui imóvel rural - Pessoa natural estrangeira) 60
ANEXO VIII – DECLARAÇÃO
(Não possui imóvel rural - Pessoa jurídica) 61
ANEXO IX – DECLARAÇÃO
(possui imóvel rural - Pessoa jurídica) 62
ANEXO X - AVISO DE RECEBIMENTO - AR 61
ANEXO XI - TERMO DE JUNTADA 62
ANEXO XII - (Pessoa Natural)
(Modelo de Relatório - imóvel rural com área até 20 MEI, em faixa de fronteira) 63
ANEXO XIII - (Pessoa Natural)
(Modelo de Relatório – imóvel rural com até 20 MEI, fora da faixa de fronteira) 66
ANEXO XIV - (Pessoa Natural)
(Modelo de Relatório – Projeto de Exploração, IR acima de 20 MEI, em faixa de
fronteira) 68
ANEXO XV - (Pessoa Jurídica)
(Modelo de Relatório – Projeto de Exploração, IR fora de faixa de fronteira) 71
ANEXO XVI - (Pessoa Jurídica)
(Modelo de Relatório – Projeto de Exploração, imóvel rural localizado em faixa de
fronteira) 73
ANEXO XVII - (Pessoa Natural)
(Resolução – imóvel rural até 20 MEI situado em faixa de fronteira) 76
ANEXO XVIII - (Pessoa Natural e Pessoa Jurídica)
(Resolução – Projeto de Exploração - imóvel rural acima de 20 MEI, em faixa de
fronteira) 78
ANEXO XIX - (Pessoa Natural)
(Resolução – imóvel rural até 20 MEI, fora da faixa de fronteira) 81
ANEXO XX - (Pessoa Natural e Pessoa Jurídica)
(Resolução – Projeto de Exploração - imóvel rural acima de 20 MEI, fora da faixa de
fronteira) 83
ANEXO XXI - (Pessoa Natural)
(Imóvel rural acima 20 MEI localizado em Faixa de Fronteira) 86
ANEXO XXII - (Pessoa Natural e Pessoa Jurídica)
(Projeto de Exploração - Imóvel rural acima de 20 MEI, localizado fora da Faixa de
Fronteira) 89
ANEXO XXIII - (Pessoa Natural)
(Imóvel rural até 20 MEI fora da Faixa de Fronteira) 92
ANEXO XXIV - (Pessoa Natural)
(Imóvel rural até 20 MEI localizado em Faixa de Fronteira) 94
ANEXO XXV - (Pessoa Jurídica)
(Imóvel rural localizado em Faixa de Fronteira) 97
ANEXO XXVI - (Pessoa natural)
(Ofício do Presidente do INCRA ao Ministro do MDA – somente em faixa de fronteira)
100
ANEXO XXVII - (Pessoa Jurídica)
(Ofício do Presidente do INCRA ao Ministro do MDA – somente em faixa de fronteira)
102
ANEXO XXVIII - (Ofício do Presidente do INCRA ao Ministro do MDA – área
superior a 50 MEI – pessoa natural)104
ANEXO XXIX - (Ofício do Presidente do INCRA ao Ministro do MDA – área
superior a 100 MEI – pessoa jurídica) 106
ANEXO XXX- (Pessoa Natural)
(Modelo de Aviso – Ministro do MDA ao Ministro Chefe do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República) 108
ANEXO XXXI - (Pessoa Jurídica)
(Modelo de Aviso – Ministro do MDA ao Ministro Chefe do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República) 110
ANEXO XXXII
(Intimação) 112
APRESENTAÇÃO

Este Manual tem como finalidade fornecer as orientações relativas


à abertura e trâmite de processo administrativo, à análise documental, o
controle e demais atos referentes ao pedido de autorização para aquisição e
arrendamento de imóveis rurais por pessoa natural estrangeira residente no
País, por pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil e por
pessoa jurídica brasileira da qual participem, a qualquer título, pessoas
estrangeiras com maioria do seu capital social, que residam ou tenham sede
no exterior, de forma a uniformizar os procedimentos jurídicos, técnicos e
administrativos, no âmbito do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária – Incra.

Tem ainda, como finalidade orientar o estrangeiro no


cumprimento das formalidades legais exigidas para aquisição e arrendamento
de imóvel rural no Brasil, bem como da necessidade de atualização cadastral
do imóvel rural junto ao Sistema Nacional de Cadastro Rural – SNCR,
gerenciado por esta Autarquia.

Essa atividade será desenvolvida com o apoio de vários


segmentos desta Instituição, da Secretaria Executiva do Conselho de Defesa
Nacional, da Presidência da República, do Congresso Nacional, quando for o
caso e demais órgãos constantes no art. 11 do Decreto nº 74.965, de 26 de
novembro de 1974.

Ademais, o controle de aquisição e arrendamento de imóvel rural


por estrangeiro será gerenciado por meio de um cadastro específico, o qual
contemplará as informações exigidas na legislação, tendo como resultado a
emissão de relatórios.

Dessa forma, este Manual constitui-se num instrumento de


consulta e de normatização de procedimentos, relativos à aquisição e
arrendamento de imóvel rural por estrangeiro no território brasileiro, de acordo
com a legislação vigente.

6
DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Este Manual tem como base legal os seguintes fundamentos:

I - Constituição Federal de 1988, art. 12, § 1º; art. 170, I, II e III; e art. 190;

II - Lei de Introdução ao Código Civil, art. 11, §1º;

III - Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), arts. 1.039
a 1.092; 1.123 a 1.141 e art. 1.150;

IV - Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964 (Estatuto da Terra);

V - Decreto nº 59.566, de 14 de novembro de 1966 (que regulamenta o


arrendamento e a parceria);

VI - Lei n° 5.709, de 07 de outubro de 1971, que regula a aquisição de imóvel


rural por estrangeiro residente no País, ou pessoa jurídica estrangeira
autorizada a funcionar no Brasil;

VII - Decreto nº 74.965, de 26 de novembro de 1974, que regulamenta a Lei nº


5.709, de 07 de outubro de 1971, que dispõe sobre a aquisição de imóvel rural
por estrangeiro residente do País ou pessoa jurídica estrangeira autorizada a
funcionar no Brasil;

VIII - Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros


públicos e alterações;

IX - Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as Sociedades


por Ações;

X - Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, que dispõe sobre a Faixa de Fronteira,


regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980;

XI - Lei nº. 6.815, de 19 de agosto de 1980, que define a situação jurídica do


estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração, e dá outras
providências;

XII - Decreto nº 87.040, de 17 de março de 1982, que especifica as áreas


indispensáveis à segurança nacional, insuscetíveis de usucapião especial, e dá
outras providências;

XIII - Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993 (art. 23), que dispõe sobre a
regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária,
previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal;

7
XIV - Lei n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regulamenta o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal;

XV - Lei n° 10.267, de 28 de agosto 2001, que altera o art. 22 da Lei n° 4.947,


de 6 de abril de 1966 e os art. 1º, 2º e 8º da Lei n° 5.868, de 12 de dezembro
de 1972;

XVI - Decreto n° 4.449, de 30 de outubro de 2002, que regulamenta a Lei n°


10.267, de 2001, arts. 43 a 46 da Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964
(Estatuto da Terra) e Decreto nº 5.570, de 31 de outubro de 2005, que dá nova
redação aos dispositivos do Decreto nº 4.449, de 2002 e Norma Técnica para
Georreferenciamento de Imóveis Rurais do Incra;

XVII - Decreto nº 3.927, de 19 de setembro de 2001, que promulga o Tratado


de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Federativa do Brasil e a
República Portuguesa;

XVIII - Decreto nº 70.391, de 12 de abril de 1972, art. 5º;

XIX - Decreto nº 70.436, de 18 de abril de 1972, art. 14, V e arts. 15 e 16;

XX - Decreto-Lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1940, que dispõe sobre as


sociedades por ações;

XXI - Parecer nº LA - 01, que aprovou o Parecer CGU/AGU nº 01/2008 - RVJ,


publicado no D.O.U., Seção 1, de 23 de agosto de 2010;

XXII - Estrutura Regimental do Incra, art. 8º, VIII e art. 15, V, aprovada pelo
Decreto nº 6.812, de 03 de abril de 2009;

XXIII - Regimento Interno do Incra, art. 12, VIII; art. 50, IV; art. 71, VI; e art.
115, I, alínea l, aprovado pela Portaria/MDA/nº 20, de 08 de abril de 2009;

XXIV - Instrução Especial/Incra/ nº 5-a, de 06 de junho de 1973;

XXV - Instrução Especial/Incra/nº 50, de 26 de agosto de 1997, que estabelece


as Zonas Típicas de Módulo - ZTM e estende a Fração Mínima de
Parcelamento - FMP, prevista para as capitais dos estados e para outros
municípios;

XXVI – Instrução Normativa Conjunta nº 1, de 27 de setembro de 2012;

XXVII – Instrução Normativa/Incra/Nº 76 , 23 de agosto de 2013;

8
XXVIII - Decreto 55.891 de 31 de março de 1965 - Regulamenta o Capítulo I do
Título I e a Seção III do Capítulo IV do Título II da Lei nº 4.504, de 30 de
novembro de 1964 - Estatuto da Terra. (Princípios e Definições, Zoneamentos
e Cadastros, da determinação da área dos módulos e sua aplicação;
XXIX - Decreto-Lei 1.164/71 (revogado pelo Decreto-Lei 2.375 de 24/11/1987)
(áreas indispensáveis à Segurança Nacional, Decreto-Lei 1.243/1972 e Lei
5.917/1973 – (Faixas das BRs e áreas consideradas indispensáveis à
Segurança Nacional).

1. DOS OBJETIVOS

Este Manual tem como objetivos:


a) regulamentar, no âmbito do Incra, o procedimento
administrativo do pedido de autorização para aquisição ou arrendamento de
imóvel rural em todo território nacional por pessoa natural estrangeira residente
no País, pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil e pessoa
jurídica brasileira a ela equiparada, nos termos do § 1º, art. 1º da Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971;

b) orientar o estrangeiro sobre o cumprimento das formalidades


legais exigidas para aquisição e arrendamento de imóvel rural no País e à
apresentação da Declaração para Cadastro de Imóvel Rural junto ao Incra,
após o devido registro do imóvel rural no Cartório de Registro de Imóveis;

c) estabelecer critérios, formas e modelos dos atos necessários à


instrução processual do pedido de aquisição ou arrendamento de imóvel rural
por estrangeiro, até a publicação da Portaria de Autorização e demais
procedimentos subseqüentes;

d) implementar o controle da aquisição e arrendamento de imóvel


rural por estrangeiro no Brasil, possibilitando ao Incra disponibilizar aos órgãos
da administração pública e à sociedade, informações que permitam a
identificação, o quantitativo de área, a localização geográfica e a destinação de
terras rurais no País sob o domínio de estrangeiro; e

e) Oferecer ao Estado Brasileiro instrumento de controle para o


gerenciamento e fiscalização da malha fundiária do País com ênfase na
aquisição e arrendamento de imóveis rurais por pessoa natural estrangeira

9
residente no País, pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil
e a pessoa jurídica brasileira a esta equiparada.

2. DOS REQUISITOS ESSENCIAIS


Os requisitos essenciais para aquisição e arrendamento de imóvel
rural por estrangeiro no Brasil são:

I - estar o imóvel rural pretendido devidamente registrado no Cartório de


Registro de Imóveis em nome do transmitente;

II - estar o imóvel rural regularmente cadastrado no Sistema Nacional de


Cadastro Rural – SNCR em nome do transmitente;

III - ter residência permanente no Brasil e ser inscrito no Registro


Nacional de Estrangeiro - RNE, na condição de Permanente e com prazo
válido, quando se tratar de pessoa natural;

IV - se pessoa jurídica estrangeira, ter autorização para funcionar no


Brasil e apresentar projeto de exploração agrícola, pecuário, florestal, turístico,
industrial ou de colonização, vinculados aos seus objetivos estatutários ou
contratuais, conforme o caso;

V – se pessoa jurídica brasileira da qual participem, a qualquer título,


pessoas estrangeiras, natural ou jurídica, que tenham a maioria de seu capital
social e residam ou tenham sede no exterior ou o poder de conduzir as
deliberações da assembléia geral, de eleger a maioria dos administradores da
companhia e de dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos
órgãos da companhia, comprovar a inscrição na Junta Comercial do Estado de
localização de sua sede e projeto de exploração agrícola, pecuário, florestal,
turístico, industrial ou de colonização, vinculados aos seus objetivos
estatutários ou contratuais, conforme o caso;

VI - o Projeto de Exploração, deverá ser aprovado pelo Ministério do


Desenvolvimento Agrário – MDA, ouvido os órgãos federais competentes nas
respectivas áreas, conforme disposto no art. 6º da Instrução normativa nº 1, de
27 de setembro de 2012, quando se tratar de aquisição ou arrendamento de
imóvel rural por pessoa jurídica estrangeira ou jurídica brasileira a ela
equiparada ou ainda, por pessoa natural estrangeira residente no País, quando

10
a área do imóvel rural for superior a 20 (vinte) Módulos de Exploração
Indefinida – MEI; e

VII - ter o Assentimento Prévio da Secretaria-Executiva do Conselho de


Defesa Nacional – SECDN, se o imóvel rural estiver localizado em faixa de
fronteira ou em área considerada indispensável à segurança nacional.

3. DA OBRIGAÇÃO COMPLEMENTAR
Para adquirir ou arrendar imóvel rural no Brasil o estrangeiro
deverá solicitar autorização prévia junto à Superintendência Regional do Incra
no Estado de localização do imóvel rural. Para tanto, deverão ser utilizados um
dos modelos de requerimento constantes nos Anexos I e II deste Manual, com
o qual será formalizado o processo administrativo, observando as seguintes
condições quanto à dimensão da área pretendida:

a) até 3 (três) MEI, na hipótese de segunda aquisição por pessoa


natural estrangeira;

b) acima de 3 (três) até 50 (cinquenta) MEI, quando se tratar de


pessoa natural estrangeira. Em se tratando de área superior a 20 (vinte) MEI,
deverá ser apresentado projeto de exploração;

c) para qualquer extensão quando se tratar de pessoa jurídica


estrangeira ou jurídica brasileira da qual participem, a qualquer título, pessoas
estrangeiras, natural ou jurídica, que tenham a maioria de seu capital social e
residam ou tenham sede no exterior ou o poder de conduzir as deliberações da
assembleia geral, de eleger a maioria dos administradores da companhia e de
dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da
companhia, comprovar a inscrição na Junta Comercial do Estado de
localização de sua sede e o projeto de exploração agrícola, pecuário, florestal,
turístico, industrial ou de colonização, vinculados aos seus objetivos
estatutários ou contratuais, para a devida aprovação, conforme o caso; e

d) em todo o território nacional, a pessoa natural estrangeira não


poderá adquirir ou arrendar área contínua ou descontínua superior a 50
(cinquenta) MEI e a pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no País
ou brasileira a ela equiparada, área contínua ou descontínua superior a 100

11
(cem) MEI, salvo com autorização do Congresso Nacional e com apresentação
de projeto de exploração, demonstrando:

I – justificativa de proporcionalidade entre o quantitativo de terras


visado e a dimensão do projeto;
II – cronograma físico e financeiro do investimento e
implementação;
III – eventual utilização de crédito oficial no financiamento parcial
ou total do empreendimento;
IV – viabilidade logística de sua execução, e, no caso de projeto
industrial, demonstração da compatibilidade entre o(s) local(s) da(s) planta(s)
industrial(s) e a localização geográfica das terras;

V – demonstração de compatibilidade com os critérios para o


Zoneamento Ecológico Econômico do Brasil – ZEE, referentes à localidade do
imóvel, quando houver.

Além da autorização do Incra, a aquisição ou o arrendamento de


imóvel rural por estrangeiro dependerá:

I - Da outorga do Congresso Nacional para área:

a) acima de 50 (cinquenta) MEI para pessoa natural estrangeira


residente no Brasil;

b) acima de 100 (cem) MEI para pessoa jurídica estrangeira


autorizada a funcionar no País ou brasileira a ela equiparada;

II – Do assentimento prévio do Conselho de Defesa Nacional para


todos os imóveis rurais, independente de sua área, localizados em faixa de
fronteira ou considerados indispensáveis à segurança nacional.

Observações:

a) Se o pretendente à aquisição ou arrendamento de imóvel rural


for de nacionalidade portuguesa e almejar os benefícios do estatuto de
igualdade sem perder a nacionalidade originária, poderá pleitear ao Ministério
da Justiça o Certificado de Reciprocidade, nos termos do § 1º do artigo 12 da
Constituição Federal de 1988, e do Decreto nº 3.927, de 19 de setembro de
2001. Sendo possuidor dessa prerrogativa, não haverá necessidade de

12
autorização do Incra, ou seja, ele terá o mesmo tratamento de pessoa natural
brasileira.

b) A primeira aquisição de área rural até 3 (três) MEI, por


pessoa natural estrangeira residente no Brasil, independe de autorização do
Incra, entretanto, para fins de controle, deve-se formalizar processo
administrativo com a documentação para atualização cadastral, conforme
Manual de Cadastro Rural (de 2009) e as Declarações de que não possui
outros imóveis no Brasil e Comprovante ou Declaração de residência no País.
Se o imóvel rural estiver localizado na faixa de fronteira ou em área
considerada indispensável à segurança nacional, o processo deve ser enviado
à Secretaria do Conselho de Defesa Nacional para o Assentimento Prévio.
Cadastrar o processo no Sistema Nacional de Aquisição e Arrendamento de
Terras por Estrangeiros – SISNATE e proceder a atualização cadastral no
SNCR. As atualizações de imóveis rurais em faixa de fronteira ou em área
considerada indispensável à segurança nacional devem ser realizadas após o
Assentimento Prévio;

c) Nos casos de sucessão legítima, o beneficiário estrangeiro da


herança deve residir permanentemente no País. Se o imóvel rural, objeto da
partilha, estiver localizado em faixa de fronteira ou em área considerada
indispensável à segurança nacional é necessário o Assentimento Prévio do
Conselho de Defesa Nacional.

4. DA LIMITAÇÃO DE ÁREA EM RELAÇÃO AO MUNICÍPIO


I – O quantitativo de área pertencente à pessoa natural
estrangeira, pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil e
jurídica brasileira a ela equiparada, não poderá ultrapassar a 1/4 (um quarto)
da superfície territorial do município de localização do imóvel rural pretendido,
ou seja, o equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) da área total do
município, conforme art. 12 da Lei nº. 5.709, de 7 de outubro de 1971.

II – Os estrangeiros de mesma nacionalidade não poderão ser


proprietários no mesmo município de mais de 40% (quarenta por cento) de 1/4
(um quarto) da área total do município, ou seja, o equivalente a 10% (dez por

13
cento) da área total do município, conforme § 1º, art. 12 da Lei nº. 5.709, de
1971;

III - Na aquisição ou arrendamento de imóvel rural em condomínio


computar-se-ão os percentuais de áreas previstos nos itens I e II, para
estrangeiros e por nacionalidade de cada condômino estrangeiro;

IV - Se o requerente estrangeiro tiver filho brasileiro ou se for


casado com pessoa brasileira sob o regime de comunhão de bens, exclui-se da
exigência de comprovação da soma das áreas de que tratam os itens I e II,
para a aquisição e arrendamento de imóvel rural; e

V – A comprovação da soma das áreas de que tratam os itens I e


II, para a aquisição e arrendamento de imóvel rural, também não será exigida
da pessoa brasileira casada com estrangeira.

5. DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS


I - Somente após a publicação no D.O.U. da autorização
concedida pelo Incra relativa à aquisição ou arrendamento de imóvel rural por
pessoa estrangeira, poderá o tabelião lavrar a escritura dentro do prazo de 30
(trinta) dias, e o Oficial, procederá o respectivo registro na circunscrição
judiciária competente em 15 dias.

II - Os Cartórios de Registro de Imóveis manterão cadastro


especial em Livro Auxiliar, das aquisições e arrendamentos de terras rurais por
pessoa natural estrangeira residente no País, pessoa jurídica estrangeira
autorizada a funcionar no Brasil e jurídica brasileira a ela equiparada.

III - Os Cartórios de Registro de Imóveis informarão ao Incra, por


meio do módulo do SNCR - Sistema Nacional de Aquisição e Arrendamento de
Terras por Estrangeiros – SISNATE, as aquisições e arrendamentos de
pessoas estrangeiras, conforme previsto no art. 11 da Lei nº 5.709/71.

IV - A aquisição de imóvel rural, que viole as prescrições legais, é


nula de pleno direito. O tabelião que lavrar a escritura e o oficial de registro que
a transcrever responderão civilmente pelos danos que causarem aos
contratantes, sem prejuízo da responsabilidade criminal por prevaricação ou

14
falsidade ideológica. O alienante está obrigado a restituir ao adquirente o preço
do imóvel rural.

6. DAS COMPETÊNCIAS DE ATUAÇÃO


6.1 - Superintendência Regional do Incra
6.1.1 - Superintendente Regional - SR(00)
O Superintendente Regional do Incra encaminhará os processos
administrativos de pedido de autorização para aquisição ou arrendamento de
imóvel rural por estrangeiros, devidamente instruídos e analisados pelo setor
competente, à Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF.

6.1.2 – Setor de Fiscalização Cadastral - SR(00)F


Ao Setor de Fiscalização Cadastral cabe a instrução processual,
analisando preliminarmente a documentação comprobatória de acordo com a
solicitação do requerente e realizando diligências, caso necessário,
contemplando:

I - levantamento da cadeia dominial, até o destaque do patrimônio


público para o privado, quando o imóvel rural estiver localizado em faixa de
fronteira ou em área considerada indispensável à segurança nacional, ou
ainda, em áreas localizadas na região da Amazônia Legal;

II - levantamento da cadeia dominial quinzenária para os imóveis


rurais não mencionados no item anterior;

III - verificação dos documentos que comprovem os requisitos


essenciais para a aquisição ou arrendamento de imóvel rural e aferição dos
limites de área, conforme incisos I e II do item 4 deste Manual;

IV – encaminhamento ao Setor de Cartografia para análise das


peças técnicas (planta e memorial descritivo) e manifestação;

V – elaboração de informação circunstanciada sobre a conclusão


da análise;

VI – encaminhamento à Procuradoria Regional para análise e


manifestação.

6.1.3 - Cartografia – SR(00)F


A Cartografia emitirá informação sobre as peças técnicas (planta
e memorial descritivo) manifestando-se sobre:

15
I - os limites e confrontações, observando, ainda, as exigências
para georreferenciamento e certificação, previstas na Lei nº. 10.267, de 28 de
agosto de 2001 e no Decreto nº 4.449, de 30 de outubro de 2002 e suas
alterações, quando for o caso;

II - a localização geográfica do imóvel rural, indicando:

a) se está sobrepondo total ou parcial a outros imóveis rurais,


públicos ou particulares, de acordo com a base de dados georreferenciada do
Incra; e

b) se está inserido em faixa de fronteira ou em área considerada


de segurança nacional.

6.1.4 – Procuradoria Regional – SR(00)F


A Procuradoria Regional emitirá parecer conclusivo e
fundamentado sobre:

I - a regularidade processual, atendimento dos requisitos


essenciais para a aquisição e arrendamento de imóvel rural por estrangeiro,
bem como a legalidade, legitimidade e autenticidade do domínio do imóvel
rural;

II - os pressupostos, limitações e formalidades específicas quando


da outorga da titulação, se o imóvel rural estiver localizado em faixa de
fronteira, mesmo já ratificado pela União/Incra;

III - a promoção das medidas administrativas ou judiciais cabíveis


de declaração de inexistência e cancelamento de matrículas e registro de
imóveis rurais, de acordo com a Portaria/Incra/P/nº 41, de 15 de fevereiro de
1999, quando constatadas situações de irregularidades no domínio do imóvel
rural;

IV - a promoção das medidas administrativas ou judiciais cabíveis


junto à Corregedoria Geral de Justiça do Estado quando detectado registro de
imóvel rural em desacordo com as determinações da Lei nº 5.709, de 7 de
outubro de 1971 e seu regulamento;

6.2 - Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF


A DF deverá normatizar, coordenar, supervisionar e controlar as
aquisições e arrendamento de terras por estrangeiros.

16
6.2.1 – Coordenação Geral de Cadastro Rural - DFC
A DFC deverá coordenar, supervisionar e propor atos normativos,
manuais e procedimentos técnicos relativos à atividade de controle das
aquisições e arrendamentos de terras por estrangeiros.

6.2.2 - Divisão de Fiscalização e de Controle de Aquisições por


Estrangeiros – DFC-2
A DFC-2 deverá elaborar atos normativos, manuais, propor
procedimentos técnicos relativos à atividade de controle, orientar, supervisionar
e controlar as aquisições e os arrendamentos de imóveis rurais por
estrangeiros efetuando análise complementar do processo administrativo,
observando as seguintes orientações:

I – verificar as informações e os documentos que comprovem os


requisitos essenciais para a aquisição ou arrendamento de imóvel rural e
aferição dos limites de área, conforme incisos I e II do item 4 deste Manual,
entre outros;

II – manifestar-se quanto à análise da Superintendência Regional


sobre a solicitação de aquisição ou arrendamento de imóvel rural por
estrangeiro;

III - elaborar os atos necessários ao andamento processual,


conforme suas especificidades e encaminhar a Procuradoria Federal
Especializada para análise dos aspectos jurídicos do pedido, observando a
localização do imóvel e a área da seguinte forma:

a) imóveis rurais localizados fora da faixa de fronteira ou em área


considerada indispensável à segurança nacional e que estejam dentro dos
limites previstos na legislação específica para aquisição e arrendamento;

b) imóveis rurais localizados na faixa de fronteira ou em área


considerada indispensável à segurança nacional e que estejam dentro dos
limites previstos na legislação específica para aquisição e arrendamento;

c) imóvel rural com área superior a 50 (cinquenta) MEI para


pessoa natural estrangeira residente no País e superior a 100 (cem) MEI para
pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil e pessoa jurídica
brasileira a ela equiparada; e

17
d) após parecer da Procuradoria Federal Especializada deverá a
Divisão de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros – DFC-2
encaminhar os autos:

1) ao Conselho Diretor - CD para aprovação, dos pedidos de


pessoa natural, para aquisição ou arredamento de imóvel rural, localizado fora
da faixa de fronteira ou em área considerada indispensável à segurança
nacional e tiver área:

- inferior a 3 MEI, segunda aquisição ou arrendamento;

- 3 até 20 MEI.

2) ao Gabinete da Presidência do Incra, para remessa ao


Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, objetivando o encaminhamento
do processo, com o projeto de exploração do imóvel rural, para ser apreciado
e aprovado pelos órgãos/entidades:

- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério


do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério do Turismo ou a
outro órgão/entidade, quando se tratar de pedido de aquisição/arrendamento
por pessoa natural estrangeira de imóvel com área acima de 20 MEI ou imóvel
com qualquer dimensão, da pessoa jurídica estrangeira ou brasileira
equiparada a estrangeira;

3) Conselho de Defesa Nacional para o Assentimento Prévio para


todos os imóveis rurais localizados na faixa de fronteira ou em área
considerada indispensável à segurança nacional;

4) à Casa Civil com vistas à aprovação do Congresso Nacional


para os imóveis com área acima de 50 MEI (pessoa natural) ou 100 MEI
(pessoa jurídica).

IV – Solicitar à Divisão de Apoio Técnico Administrativo – GABT-


2, por meio da informação de encaminhamento do processo ao CD, que realize
o agendamento da publicação da portaria com o prazo de 40 (quarenta) dias e
emita o extrato com os respectivos valores da publicação e a data agendada.

V – Emitir a Guia de Recolhimento da União – GRU e controlar,


através do sistema SIAFI, o pagamento do seu valor para fins de publicação da

18
portaria de autorização, conforme determinam os artigos 9º e 10 do Anexo do
Decreto nº 4.520, de 16 de dezembro de 2002;

V – Quando autorizada a aquisição, deverá ser emitida a Guia de


Recolhimento da União – GRU e entregue ao interessado para fins de
pagamento do custeio com a publicação da portaria de autorização, conforme
determinam os artigos 9º e 10 do Anexo do Decreto nº 4.520, de 16 de
dezembro de 2002. O referido pagamento deverá ser controlado através do
sistema SIAFI, fazendo constar cópia do comprovante de pagamento no
respectivo processo.

6.3 - Conselho Diretor – CD


O Conselho Diretor – CD, quando pertinente, aprovará os atos
relativos à aquisição e arrendamento de imóveis rurais por estrangeiros,
conforme estabelecido no inciso VIII, do art. 8º, da Estrutura Regimental,
aprovada pelo Decreto nº 6.812, de 03 de abril de 2009, combinado com o
inciso VIII, do art. 12, do Regimento Interno do Incra, aprovado pela
Portaria/MDA/nº 20, de 08 de abril de 2009.

6.4 - Congresso Nacional


O Congresso Nacional apreciará e quando pertinentes, autorizará
o Incra a emitir os atos relativos à aquisição e arrendamento de imóveis rurais
por estrangeiros:

a) com área superior a 50 (cinqüenta) MEI por pessoa natural


estrangeira residente no País;

b) com área superior a 100 (cem) MEI por pessoa jurídica


estrangeira autorizada a funcionar no Brasil; e

c) com área superior a 100 (cem) MEI por pessoa jurídica


brasileira equiparada a estrangeira.

Nesses casos, se o imóvel rural estiver localizado em faixa de


fronteira ou em área considerada indispensável à segurança nacional, será
obrigatório o Assentimento Prévio da Secretaria Executiva do Conselho de
Defesa Nacional.

6.5 - Secretaria Executiva do Conselho de Defesa Nacional - SECDN


A SECDN concederá, quando pertinente, assentimento prévio para
aquisição de imóvel rural situado em faixa de fronteira e em área considerada

19
indispensável à segurança nacional por pessoa natural estrangeira residente
no País e pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil ou
pessoa jurídica brasileira a ela equiparada, qualquer que seja a sua dimensão;

6.6 - Os procedimentos acima aplicam-se a qualquer alienação ou


arrendamento de imóvel rural para pessoa jurídica estrangeira ou a ela
equiparada, em casos como o de fusão ou incorporação de empresas, de
alteração do controle acionário da sociedade, ou de transformação de pessoa
jurídica brasileira para pessoa jurídica estrangeira, bem como, a aquisição
indireta por meio de participações de quotas sociais ou ações de empresas
detentoras de imóveis rurais.

Observação
Todo processo de requerimento de aquisição ou de arrendamento
de imóvel rural por pessoa estrangeira, natural ou jurídica, terá início na
Superintendência Regional do Incra no Estado de localização do imóvel rural.

6.7 - Presidência do Incra


O Presidente do Incra autorizará, por meio de Portaria, os pedidos
de aquisição ou arrendamento de imóvel rural por pessoas estrangeiras, após
aprovação do Conselho Diretor do Incra.

7. DA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA
O pedido de autorização deverá ser instruído com a seguinte
documentação:

a) Para pessoa natural estrangeira: Anexo III deste Manual; e

b) Para pessoa jurídica estrangeira e pessoa jurídica brasileira


equiparada a estrangeira: Anexo IV.

8. DA RECEPÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO
A abertura, análise, controle e demais atos do processo
administrativo de que trata este Manual é de competência exclusiva da Divisão
de Ordenamento da Estrutura Fundiária, por meio do Setor de Fiscalização
Cadastral, das Superintendências Regionais onde se localiza o imóvel rural,

20
bem como todos os pedidos de atualização cadastral envolvendo estrangeiros,
adquirentes ou transmitentes.

No âmbito da SR, a documentação referente à atualização


cadastral ou requerimento solicitando autorização para aquisição ou
arrendamento de imóvel rural por estrangeiro, será recepcionada na Sala da
Cidadania e encaminhada ao Setor de Fiscalização Cadastral para análise e/ou
abertura de processo administrativo, se for o caso.

No âmbito da Unidade Avançada - UA do Incra, a documentação


referente à atualização cadastral ou requerimento solicitando autorização para
aquisição ou arrendamento de imóvel rural por estrangeiro deverá ser
recepcionada e encaminhada ao Setor de Fiscalização Cadastral da
Superintendência Regional a qual é subordinada.

No âmbito da Unidade Municipal de Cadastramento – UMC, a


documentação referente à atualização cadastral ou requerimento solicitando
autorização para aquisição ou arrendamento de imóvel rural por estrangeiro
deverá ser recepcionada e encaminhada ao Setor de Fiscalização Cadastral da
Superintendência Regional a qual é subordinada.

Quando se tratar de pedido de aquisição ou arrendamento de


imóvel rural por estrangeiro, ou mesmo atualização cadastral apresentados em
Superintendência diversa daquela de localização do imóvel rural, a
documentação deverá ser recepcionada, conferida e encaminhada por meio de
memorando ao Setor de Fiscalização Cadastral da SR de jurisdição do imóvel
rural para fins de análise, abertura de processo administrativo, se for o caso, e
realização de controle e processamento.

No caso do imóvel rural se localizar em mais de um Estado a


documentação deverá ser recepcionada e encaminhada para análise na SR
onde se encontra a maior parte da área do referido imóvel rural.

Na hipótese da área do imóvel rural ter superfície idêntica


representada nos Estados, a documentação será recepcionada, encaminhada
e analisada na SR onde se encontra estabelecida a sede do imóvel.

Quando se tratar de documentação enviada pelo Correio, o setor


de protocolo deverá encaminhar ao Setor de Fiscalização Cadastral para
análise e abertura de processo administrativo, se for o caso.

21
Observação:

Estão dispensados da substituição da Cédula de Identidade de


Estrangeiro - CIE, mesmo após o vencimento, os estrangeiros portadores de
visto permanente, que tenham participado de recadastramento anterior e que
tenham completado 60 anos até a data de vencimento da CIE ou estrangeiros
portadores de deficiência física (Lei nº 9.505/1997).

9. DA ANÁLISE NO ÂMBITO DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL


9.1. Procedimentos Preliminares
A Fiscalização Cadastral da Superintendência Regional procederá
à análise processual, observando preliminarmente os seguintes itens:

9.1.1 – Pedido de atualização cadastral no Sistema Nacional de


Cadastro Rural – SNCR:
I – Para imóvel rural com área de até 3 (três) MEI verificar:

a) Se a pessoa natural estrangeira é residente no Brasil, deve


apresentar comprovante de residência;

b) se o imóvel rural pretendido possui cadastro no SNCR, caso


não seja cadastrado, solicitar que o requerente providencie junto ao
transmitente a atualização (inclusão) do imóvel;

c) se há processo administrativo em nome do requerente com


pedido de autorização para aquisição ou arrendamento no SISPROT ou no
banco de dados específico para controle das aquisições e arrendamentos de
imóvel rural por estrangeiro (SISNATE), devendo adotar os seguintes
procedimentos:

1- Para a pessoa natural estrangeira:

1.1. Caso não conste informação a respeito do interessado,


solicitar deste uma declaração de que não possui outro imóvel rural no território
nacional (Anexo VI deste Manual).

1.2. Caso conste informação a respeito do interessado, solicitar


deste a apresentação das Certidões Imobiliárias atualizadas de inteiro teor
referentes aos outros imóveis rurais de sua propriedade, juntamente com a

22
declaração de que possui outros imóveis rurais no território nacional (Anexo VII
deste Manual).

Observação:

a) Se for pessoa jurídica a declaração será exigida da pessoa


representante da empresa ou sócio administrador.

b) Os procedimentos de análise e atualização cadastral referentes


à pessoa serão feitos conforme a situação de relacionamento com o imóvel
rural descritas no item 2.

2- Para o imóvel rural:

2.1. Caso conste informação de cadastro de imóvel rural em


nome do transmitente, verificar a situação cadastral em que se encontra.
Estando o código do imóvel rural selecionado/inibido no SNCR, solicitar ao
interessado que providencie a documentação hábil para o saneamento da
pendência, antes de efetuar a alteração cadastral para o nome do requerente;

2.2. Caso conste informação de cadastro de imóvel rural em


nome do transmitente e não conste pendência no código do imóvel rural,
realizar a alteração cadastral em nome do adquirente estrangeiro somente
após a apresentação da documentação comprobatória de domínio (certidão
imobiliária em que conste o registro), observando o preenchimento obrigatório
dos itens referentes às informações sobre estrangeiros, se for o caso.

2.3. Não havendo cadastro de imóvel rural no SNCR, realizar a


inclusão deste em nome do transmitente com base na documentação
comprobatória apresentada, observando o procedimento do item 2.2, acima
descrito.

Observações:

a) Todos os pedidos de atualização cadastral que envolvam


estrangeiros deverão ter seus dados incluídos em banco de dados específico
(SISNATE) para controle das aquisições e arrendamentos de imóvel rural por
estrangeiro.

b) Possuindo o requerente outros imóveis rurais, após a


apresentação das respectivas Certidões Imobiliárias de inteiro teor atualizadas,
pesquisar no SNCR se os imóveis rurais estão cadastrados e em nome de

23
quem, para fins de atualização cadastral e verificar se a soma das áreas dos
imóveis rurais adquiridos ou arrendados pelo requerente não ultrapassaram os
limites de 50 (cinquenta) MEI em área contínua ou descontínua, bem como de
25% da área total do município para estrangeiros e 10% por nacionalidade.

c) Observar também, as datas em que os imóveis rurais foram


adquiridos ou arrendados, para determinar qual deles foi objeto de primeira
aquisição ou arrendamento, considerando que a primeira aquisição ou
arrendamento de área até 3 (três) MEI não necessita de autorização.

d) Para a primeira aquisição ou arrendamento deverá ser feita a


atualização cadastral na forma descrita no item 2 e para as demais situações
que não tenham sido objeto de apreciação e autorização anterior, abrir
processo administrativo e submeter à Procuradoria Regional para as
providências cabíveis de acordo com o art. 15 da Lei nº. 5.709/71 ou orientar o
interessado da possibilidade de, em comum acordo com o transmitente do
imóvel rural, solicitar junto ao Cartório de Registro de Imóveis Rurais o
cancelamento da matrícula ou registro e, posteriormente, após a averbação do
cancelamento, permanecendo o interesse, solicitar ao Incra autorização para
aquisição ou arrendamento do imóvel rural.

e) O pedido de atualização cadastral em nome da pessoa


estrangeira, na condição de posse a justo título, será indeferido. O interessado
deverá ser orientado a procurar o transmitente do imóvel para que este, efetue
o respectivo registro no Cartório de Registro de Imóveis competente nos
termos da lei, e, somente depois dessa providência solicitar ao Incra a
autorização para a aquisição.

f) No caso do item anterior, se o imóvel rural não estiver


cadastrado no SNCR, deve-se orientar o interessado para que providencie
junto ao transmitente a documentação necessária para inclusão do imóvel rural
no sistema em seu nome (promitente vendedor), para fins regularização
cadastral.

g) o pedido de atualização cadastral no SNCR de área de posse


por simples ocupação por pessoa estrangeira deverá ser indeferido, uma vez
que a previsão legal só contempla áreas registradas.

24
h) Nos casos do pedido de atualização cadastral por pessoa
jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil e pessoa jurídica brasileira
a ela equiparada, deverá ser apresentado projeto de exploração, juntamente
com os demais documentos para abertura de processo administrativo de
aquisição ou arrendamento de imóvel rural por estrangeiro; e

i) Para os imóveis rurais localizados em faixa de fronteira ou em


área considerada indispensável a segurança nacional, é imprescindível
abertura de processo administrativo de autorização para aquisição ou
arrendamento de imóvel rural por estrangeiro, para fins de obtenção de
Assentimento Prévio do Conselho de Defesa Nacional e posterior autorização
do Incra, se for o caso.

II – Para imóvel rural com área de até 3 (três) MEI - segunda aquisição

Na segunda aquisição ou arrendamento de imóvel rural com área


até 3 MEI por estrangeiro é necessária a autorização do Incra.

Nestes casos, o analista deve verificar:

a) se o interessado estrangeiro possui ou arrenda outro imóvel


rural, deverá obrigatoriamente ser formalizado processo administrativo de
pedido/requerimento de autorização para aquisição ou arrendamento de imóvel
rural por estrangeiro. Caso seja fruto de simples pedido de atualização
cadastral no SNCR, a atualização somente será deferida e efetivada após a
concessão da autorização do Incra e do registro do imóvel rural no Cartório de
Registro de Imóveis competente.

b) O processo administrativo de requerimento para aquisição ou


arrendamento deverá ser incluído em banco de dados específico (SISNATE)
para controle das aquisições e arrendamentos de imóvel rural por estrangeiro.
A atualização no SNCR será efetuada somente após as providências
elencadas no item anterior, atendendo as normas cadastrais e observando o
preenchimento correto dos itens referentes às informações de estrangeiros nos
formulários da Declaração para Cadastro de Imóveis Rural.

c) Para fazer a atualização cadastral de imóvel rural adquirido ou


arrendado por pessoa jurídica e de imóveis rurais localizados em faixa de
fronteira ou em área considerada indispensável a segurança nacional, deve-se

25
observar os procedimentos mencionados nas alíneas “g” e “h” das
Observações do item 2, inciso I dos Procedimentos Preliminares.

d) Caso o interessado já possua a autorização expedida pelo


Incra, proceder a atualização, nos termos das normas cadastrais, com o
preenchimento correto dos itens referentes às informações de estrangeiros nos
formulários da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais.

e) Em todas as atualizações cadastrais, após a transmissão de


dados no SNCR, deverá ser juntada ao processo cópia da Declaração para
Cadastro de Imóveis Rurais.

9.1.2 – Requerimento para fins de autorização


É obrigatória a formalização de processo administrativo junto ao
Incra, devidamente instruído com requerimento solicitando autorização (Anexos
I e II), que deverá ser analisado pelo setor de fiscalização cadastral da SR(00)F
de localização do imóvel rural para:

a) todos os casos de aquisição ou arrendamento de imóvel rural


por estrangeiro, com área superior a 3 (três) MEI, e nos casos de segunda
aquisição do imóvel rural com área até 3 (três) MEI, para pessoa natural
estrangeira;

b) para qualquer que seja a dimensão do imóvel rural, para


pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no País, ou pessoa jurídica
brasileira a ela equiparada,

Nos casos descritos nas alíneas “a” e “b” deve-se proceder


conforme a seguir descrito:

I – Verificações preliminares.

a) observar se a documentação obrigatória (Anexos III e IV)


atende aos requisitos especificados neste Manual, conforme a legislação
vigente;

b) efetuar consulta prévia no SNCR contemplando todos os


parâmetros de pesquisa e no módulo SISNATE do SNCR, objetivando verificar
se o imóvel rural encontra-se cadastrado em nome do transmitente e se o
estrangeiro já possui imóvel rural no País.

II – Procedimentos adotados nos casos de:

26
a) imóvel rural cadastrado com informações desatualizadas,
orientar o requerente que solicite ao promitente vendedor as providências no
sentido de atualizar o cadastro do imóvel rural junto ao SNCR em seu nome
(transmitente);

b) imóvel rural não cadastrado no SNCR, solicitar a


documentação necessária para a inclusão do imóvel rural no sistema em nome
do promitente vendedor;

c) imóveis rurais localizados fora da faixa de fronteira ou de área


considerada indispensável à segurança nacional, proceder a análise técnica,
incluindo a manifestação do setor de Cartografia. Concluída a análise, o
processo deverá ser encaminhado à Procuradoria Regional – SR(00)PFE/R
para apreciação e parecer jurídico. Devolvidos os autos pela PFE/R ao setor de
fiscalização cadastral, não havendo pendências, o processo deverá ser
encaminhado à DF/DFC, para em seguida ser enviado à DFC-2 e PFE para
análise complementar, visando à aprovação do Conselho Diretor e publicação
da Portaria de Autorização do Presidente do Incra;

d) imóvel rural localizado em faixa de fronteira ou em área


considerada indispensável à segurança nacional, qualquer que seja sua
dimensão, proceder a análise técnica, incluindo a manifestação do setor de
Cartografia e, concluída a análise, o processo deverá ser encaminhado à
Procuradoria Regional – SR(00)PFE/R para apreciação e parecer jurídico.
Devolvidos os autos pela PFE/R ao setor de fiscalização cadastral e, em não
havendo pendências, o processo deverá ser encaminhado à DF/DFC, para em
seguida ser enviado à DFC-2 e PFE para análise complementar, visando o
encaminhamento do processo ao Conselho de Defesa Nacional, com vistas à
obtenção do Assentimento Prévio.

e) imóvel rural com área superior a 20 (vinte) MEI, verificar se o


requerimento de aquisição ou arrendamento por pessoa natural estrangeira
está acompanhado de Projeto de Exploração.

Observação:

1) O projeto de colonização ou assemelhada será


tecnicamente apreciado pelo Incra (Divisão de Criação e Implantação de
Projetos de Assentamento- DTI-2, conforme art. 85, inciso III do Regimento

27
Interno do Incra, aprovado pela Portaria nº 20, de 08 de abril de 2009),
remetendo o processo com o referido projeto ao Ministério do Desenvolvimento
Agrário – MDA para aprovação;

2) Tratando-se de projeto de exploração diverso de colonização


ou assemelhado o Incra remeterá o processo com o referido projeto de
exploração ao MDA que o encaminhará aos órgãos competentes, conforme
previsto no item 9.9.3 deste Manual nos termos do art. 6º da Instrução
Normativa Conjunta nº 1, de 27 de setembro de 2012.

f) Caberá à SR(00)F a análise técnica, incluindo a manifestação


do setor de Cartografia. Concluida a análise o processo deverá ser
encaminhado à Procuradoria Regional – SR(00)PFE/R para apreciação e
parecer jurídico. Devolvidos os autos pela PFE/R ao setor de fiscalização
cadastral e não havendo pendências, o processo deverá ser encaminhado à
Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF, com vistas a Divisão de
Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros - DFC-2 para
análise complementar, devendo ser submetido posteriormente à Procuradoria
Federal Especializada – PFE que se manifestará sob os aspectos jurídicos do
pedido, visando à aprovação do Conselho Diretor e publicação da Portaria de
Autorização do Presidente do Incra;

g) imóvel rural com dimensão inferior a 20 (vinte) MEI, adquirido


ou arrendado por pessoa natural estrangeira, independentemente da data de
aquisição ou arrendamento mas que considerado em conjunto com outras
áreas contínuas, atinja o limite superior a 20 (vinte) MEI , deve-se exigir a
apresentação de projeto de exploração, devidamente aprovado pelo órgão
competente (art.7º, § 4º do Decreto nº 74.965/1974), conforme Parecer nº
241/2011/PFE/CGA/AGU, de 23 de setembro de 2011, Despacho nº
457/2011/CGA/PFE/Incra, de 27 de setembro de 2011 e Despacho nº
689/2011/PFE/Incra/GAB/AGU, de 27 de setembro de 2011. Neste caso, a
atualização cadastral no SNCR deverá ser feita abrangendo todas as
matrículas, constituindo um único imóvel, conforme conceito de imóvel rural
definido no inciso I, art. 4º da Lei nº 8.629 de 1993.

h) imóvel rural com qualquer dimensão, cujo interessado seja


pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no País, ou pessoa jurídica

28
brasileira a ela equiparada, verificar se o requerimento de aquisição ou
arrendamento está acompanhado de Projeto de Exploração, destinado à
implantação de projetos agrícolas, pecuários, industriais ou de colonização
vinculados aos seus objetivos estatutários. Havendo, proceder a análise
técnica conforme procedimento descrito nas alíneas “f”, “g” e “h”, deste do item
II, deste Manual.

i) imóveis rurais com área superior 50 (cinquenta) MEI, para


pessoa natural estrangeira, ou imóvel rural superior a 100 (cem) MEI, para
pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no País, ou pessoa jurídica
brasileira a ela equiparada, o analista deverá proceder a análise técnica
conforme procedimento descrito nas alíneas “f”, “g” e “h”, deste do item II,
deste Manual.

Observações:

a) a área pretendida deve estar perfeitamente caracterizada no


requerimento (área total expressa em hectares, localização, município e
Unidade da Federação - UF), em conformidade com a certidão imobiliária,
planta e memorial descritivo, Certificado de Cadastro de Imóvel rural – CCIR
em vigor e devidamente quitado, comprovante do recolhimento do Imposto
sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, referente ao exercício em vigor,
ressalvados os casos de inexigibilidade e dispensa previstos no art. 20 da Lei
nº. 9.393, de 9 de dezembro de 1996. Constatadas divergências, realizar
diligência junto ao requerente para que este proceda às retificações
necessárias;

b) quando houver divergência entre a área constante na certidão


imobiliária e a área apresentada nas peças técnicas (planta e memorial
descritivo), diligenciar para que o requerente providencie junto ao promitente
vendedor, para que este requeira a retificação da área no Cartório de Registro
de Imóveis rurais;

c) a certidão imobiliária atualizada (válida por 30 dias) do imóvel


rural deve contemplar as seguintes condições:

1. se o imóvel rural estiver localizado fora da faixa de fronteira ou


da área considerada indispensável à segurança nacional, o analista deverá

29
fazer o levantamento da cadeia dominial quinzenária, com base nas Certidões
Imobiliárias de inteiro teor atualizadas;

2. se o imóvel rural estiver localizado em faixa de fronteira ou


em área considerada indispensável à segurança nacional, o analista
deverá fazer o levantamento da cadeia dominial até o destaque do patrimônio
público para o privado, com base nas Certidões Imobiliárias de inteiro teor
atualizadas;

d) para condomínio formado por estrangeiros de nacionalidades


diferentes, o analista deve computar a área total do condomínio por
nacionalidade para se observar os limites das áreas rurais pertencentes a
pessoas estrangeiras, as quais não poderão ultrapassar 25% (vinte e cinco por
cento) da superfície territorial dos Municípios onde se situem e nem 10% (dez
por cento) para grupo de mesma nacionalidade, para os efeitos previstos na Lei
nº 5.709/71, art. 12, § 1º e no Decreto nº 74.965/74, art. 5º, § 1º, assim como a
quantidade de área, contínua ou descontínua para cada condômino
estrangeiro, em nível nacional que não poderá ser superior a 50 (cinquenta)
MEI para pessoa natural e 100 (cem) MEI para pessoa jurídica;

e) para condomínio formado por estrangeiro e brasileiro, o


analista deve computar a área total do condomínio por nacionalidade para se
observar os limites das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras, as
quais não poderão ultrapassar 25% (vinte e cinco por cento) da superfície
territorial dos Municípios onde se situem e nem 10% (dez por cento) para grupo
de mesma nacionalidade, para os efeitos previstos na Lei nº 5.709/71, art. 12, §
1º e no Decreto nº 74.965/74, art. 5º, § 1º, assim como a quantidade de área,
contínua ou descontínua para cada condômino estrangeiro, em nível nacional
que não poderá ser superior a 50 (cinquenta) MEI para pessoa natural e 100
(cem) MEI para pessoa jurídica;

f) para imóvel rural situado em mais de um município, o analista


deve computar o percentual de área, a que se refere o item anterior
separadamente para cada um dos municípios em que se localiza o imóvel rural,
conforme descrito nas alíneas “d” e “e” do item 2, cujas informações deverão
ser especificadas na planta e memorial descritivo, com a finalidade de verificar

30
os limites de área em cada um dos municípios, bem como a quantidade de
área contínua ou descontínua para cada condômino em nível nacional;

g) para imóvel rural com área parcialmente localizada em faixa de


fronteira ou em área considerada indispensável à segurança nacional, deve-se
adotar os procedimentos previstos no item 9.2;

h) A pessoa estrangeira casada com brasileira sob o regime de


comunhão de bens que pretenda adquirir ou arrendar imóvel rural no País ou
se tiver filho brasileiro está isenta somente das restrições relativas ao
quantitativo de área do município (inciso III, § 2º do art. 12 da Lei nº
5.709/1971), devendo o pedido de autorização ser submetido a processo
administrativo e analisado sob os demais aspectos no tocante às condições
essenciais para a aquisição ou arrendamento de imóvel rural no Brasil;

i) a pessoa brasileira casada com estrangeira, sob o regime de


comunhão de bens que pretenda adquirir ou arrendar imóvel rural no País, ou
se tiver filho brasileiro está isenta somente das restrições relativas ao
quantitativo de área do município (inciso III, § 2º do art. 12 da Lei nº
5.709/1971), devendo o pedido de autorização ser submetido a processo
administrativo e analisado sob os demais aspectos no tocante às condições
essenciais para a aquisição ou arrendamento de imóvel rural no Brasil;

j) o analista deve observar se a área, objeto do pedido de


aquisição ou arrendamento está abaixo da fração mínima de parcelamento.
Caso esteja, o pedido deverá ser indeferido (art. 8º da Lei nº 5.868, de 1972).

k) O analista deve verificar se o prazo de validade da Cédula de


Identidade de Estrangeiro – CIE está em vigor. Caso não esteja, deverá
diligenciar o interessado para que providencie a renovação do referido
documento.

l) estão dispensados da substituição da Cédula de Identidade de


Estrangeiro - CIE, referida no item anterior, mesmo após o vencimento, os
estrangeiros portadores de visto permanente, que tenham participado de
recadastramento anterior e que tenham completado 60 anos até a data de
vencimento da CIE ou sejam deficiente físico (Lei nº 9.505/1997).

31
9.2. Imóveis rurais localizados em Faixa de Fronteira ou em Área
Considerada Indispensável à Segurança Nacional
I - A autorização do Incra para aquisição de imóvel rural localizado
em faixa de fronteira ou em área considerada indispensável à segurança
nacional, por pessoa estrangeira, natural ou jurídica e pessoa jurídica brasileira
a ela equiparada, fica condicionada:

a) ao assentimento prévio da Secretaria Executiva do Conselho


de Defesa Nacional - SECDN, qualquer que seja a dimensão do imóvel;

b) à autorização para funcionar no País, quando se tratar de


pessoa jurídica estrangeira;

c) à apresentação de Certidões Imobiliárias de inteiro teor,


atualizadas, contendo a discriminação da área total e registros anteriores de
modo que possibilitem a verificação da cadeia sucessória do imóvel desde o
destaque do patrimônio público para o particular;

d) ao levantamento de cadeia dominial do imóvel rural, até o


destaque regular e legítimo do patrimônio público para o particular, adotando-
se o modelo do Anexo V – Modelo de Extrato de Cadeia Dominial deste
Manual;

e) à apresentação dos demais documentos constantes dos


Anexos III e IV.

II - Não atendidas as condições acima relacionadas, o analista


deverá diligenciar ao interessado para sanar as pendências ou comunicar o
indeferimento do pedido, se o caso;

III - atendidas as condições acima relacionadas, após análise


preliminar o analista deverá:

a) enviar o processo à Diretoria de Ordenamento da Estrutura


Fundiária com vistas à DFC-2 e PFE para análise complementar e remessa
dos autos ao Gabinete da Presidência do Incra para que o Presidente o
encaminhe, por meio de ofício, ao Ministro do Desenvolvimento Agrário, com
vistas ao Ministro da Casa Civil da Presidência da República para a concessão
do Assentimento Prévio do Conselho de Defesa Nacional; e

32
b) proceder a atualização no Módulo Sisnate do SNCR com as
informações relativas ao andamento do processo administrativo, para fins de
acompanhamento e controle.

9.3. Providências finais no âmbito da SR(00)/F quanto à aquisição ou


arrendamento de imóveis rurais localizados em Faixa de Fronteira ou
em Área Considerada Indispensável à Segurança Nacional
Após retorno do processo da DFC-2, deverão ser adotadas as
seguintes providências:

I – quando não concedido o Assentimento Prévio pelo Conselho


de Defesa Nacional, o analista deverá comunicar ao requerente o
indeferimento do pedido, atualizar no SISNATE, providenciar o termo de
encerramento e arquivar o processo;

II – quando concedido o Assentimento Prévio pelo Conselho de


Defesa Nacional e após aprovação do Conselho Diretor do Incra, com a
respectiva publicação da portaria autorizativa o analista deverá:

a) comunicar ao interessado o deferimento, enviando-lhe uma


cópia da Portaria assinada e sua respectiva publicação;

b) informar ao interessado via Ofício com Aviso de Recebimento –


AR, (conforme Anexo IX) sobre o prazo improrrogável de 30 (trinta) dias para
que providencie a lavratura da escritura pública e de 15 (quinze) dias para o
registro do imóvel rural no cartório competente, conforme Parágrafo Único, do
art. 10, do Decreto nº 74.965, de 26 de novembro de 1974, contados a partir da
publicação da Portaria;

c) solicitar do interessado que após o registro do imóvel no


cartório competente apresente ao Incra certidão imobiliária para fazer a
atualização cadastral no SNCR, enviando os Formulários de Declaração para
Cadastro de Imóveis Rurais, devidamente preenchidos e assinados, conforme
o Manual de Orientação para Preenchimento. (disponível no
http://www.Incra.gov.br) ou com a devida orientação para para atualização on line;

d) Sobrestar o processo até o recebimento da documentação para


atualização cadastral;

33
e) atualizar a confirmação ou deferimento da aquisição ou
arrendamento do imóvel rural no SISNATE, informando os dados da alienação
do imóvel; e

f) providenciar o termo de encerramento e posterior arquivamento


do processo.

Observação

1. Se o imóvel rural estiver localizado na faixa de fronteira ou em


área considerada indispensável à segurança nacional e possuir área acima de
50 (cinquenta) ou 100 (cem) MEI, conforme o caso, a aquisição ou
arrendamento será condicionado também a autorização do Congresso
Nacional.

2. O analista deverá observar a existência de inquérito ou ação


penal ou se o interessado foi condenado pela Justiça de seu País ou do Brasil
(inciso II, art. 31 do Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980) na declaração
de antecedentes, para o requerente e seu cônjuge. No Brasil a declaração
deverá ser emitida pelo Departamento da Polícia Federal e Secretaria Estadual
de Segurança Pública e da Justiça Federal e Estadual para a existência de
ação penal. Caso haja incidência de inquérito ou ação penal, o pedido deverá
ser indeferido. Essa exigência é somente para as pessoas pretendentes a
imóveis localizados em faixa de fronteira ou em área considerada indispensável
à segurança nacional.

9.4. Pessoa Jurídica Brasileira, equiparada a Pessoa Jurídica


Estrangeira autorizada a funcionar no Brasil
I – Para que a equiparação de pessoa jurídica brasileira com
pessoa jurídica estrangeira prevista no dispositivo legal (§ 1º, art. 1º da Lei nº
5.709/1971) ocorra, a fim de que sejam estabelecidos limites e restrições à
aquisição e ao arrendamento de imóveis rurais é necessário que:

a) as pessoas estrangeiras, natural ou jurídica, participem a


qualquer título, com a maioria do capital social e residam ou tenham sede no
exterior ou ainda quando for o caso de participação com minoria do capital
social e:

b) o estrangeiro, pessoa natural, seja não residente ou a pessoa


jurídica estrangeira não possua sede no país;

34
c) o estrangeiro, pessoa natural ou jurídica, descrita no item
anterior, participe, a qualquer título, de pessoa jurídica brasileira; e

d) essa participação assegure a seus detentores o poder de


conduzir as deliberações da assembleia geral, de eleger a maioria dos
administradores da companhia e de dirigir as atividades sociais e orientar o
funcionamento dos órgãos da companhia, conforme Parecer CGU/AGU Nº
01/2008-RVJ, aprovado pela Presidência da República e publicado em 23 de
agosto de 2010.

II – embora a pessoa jurídica brasileira equiparada a pessoa


jurídica estrangeira não necessite de autorização para funcionar no Brasil, é
obrigatória a apresentação de projeto de exploração do imóvel rural vinculado
aos seus objetivos estatutários e se o imóvel estiver localizado em faixa de
fronteira ou em área considerada indispensável à segurança nacional o
Assentimento Prévio do Conselho de Defesa Nacional.

III – Para análise, autorização e concessão da aquisição ou


arrendamento de imóvel rural por pessoa jurídica brasileira equiparada, deve-
se observar as demais exigências e restrições pertinentes à pessoa jurídica
estrangeira autorizada a funcionar no País.

IV – Na análise e atualização cadastral, o analista deve observar


a composição e origem do capital social da pessoa jurídica brasileira, por meio
do contrato social e suas alterações, para determinar o percentual de cada
sócio, observando o percentual de área no município, área contínua e
descontínua e preenchendo corretamente das informações no
SISNATE/SNCR.

Observação:

Os procedimentos deste Manual aplicam-se a qualquer alienação


de imóvel rural para pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no País
ou a ela equiparada, em casos como o de fusão ou incorporação de empresas,
de alteração do controle acionário da sociedade, ou de transformação de
pessoa jurídica brasileira para pessoa jurídica estrangeira, bem como a
aquisição ou arrendamento indiretos por meio de participação de quotas sociais
ou ações de empresas detentoras de imóveis rurais.

35
9.5. Limites de área para aquisições e arrendamentos de imóveis
rurais por estrangeiros
I – O analista deverá observar as restrições quanto aos limites de
aquisição e arrendamento de imóveis rurais por estrangeiros e por
nacionalidade em relação à superfície de cada município e em área continua
ou descontinua em todo território nacional, considerando:

a) o quantitativo de área pertencente às pessoas estrangeiras,


naturais ou jurídicas, não pode ultrapassar a ¼ (um quarto) da superfície
territorial do município de localização do imóvel rural pretendido, ou seja, o
equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) da área total do município,
conforme art. 5º do Decreto nº 74.965/74; e

b) as pessoas de mesma nacionalidade não poderão ser


proprietárias no mesmo município de mais de 40% (quarenta por cento) de ¼
(um quarto) da área total do município, ou seja, o equivalente a 10% (dez por
cento) da área total do município, conforme § 1º, art. 5º do Decreto nº
74.965/74.

II – O analista deverá observar, também, as seguintes situações:

a) a primeira aquisição ou arrendamento de área rural até 3 (três)


MEI, para os imóveis rurais localizados fora da área de fronteira ou de área
considerada indispensável à segurança nacional, independe de autorização do
Incra, entretanto, deve-se registrar no módulo SISNATE do SNCR, bem como
intimar o proprietário a apresentar a documentação comprobatória, inclusive a
declaração se possui ou não outros imóveis no Brasil, junto ao Incra para
atualização cadastral no SNCR, se for o caso;

b) na aquisição ou arrendamento de imóvel rural em condomínio,


computar-se-ão os percentuais de áreas previstos nas alíneas “a” e “b” do item
I, para nacionalidade de cada condômino;

c) exclui-se da exigência de comprovação da soma das áreas


de que tratam as alíneas “a” e “b” do item I, para a aquisição ou arrendamento
de imóvel rural, o estrangeiro nas seguintes condições:

1. pessoa estrangeira casada com brasileira sob o regime de


comunhão de bens que pretenda adquirir ou arrendar imóvel rural no País ou
se tiver filho brasileiro, devendo atender aos demais aspectos no tocante às

36
condições essenciais para a aquisição ou arrendamento de imóvel rural no
Brasil por meio de processo administrativo. O mesmo procedimento deverá ser
observado quando se tratar de união estável; e

2. a pessoa brasileira casada com estrangeira, sob o regime de


comunhão de bens que pretenda adquirir ou arrendar imóvel rural no País, ou
se tiver filho brasileiro, devendo atender aos demais aspectos no tocante às
condições essenciais para a aquisição ou arrendamento de imóvel rural no
Brasil por meio de processo administrativo. O mesmo procedimento deverá ser
observado quando se tratar de união estável;

d) tratando-se de pessoa de nacionalidade portuguesa, adotar os


seguintes procedimentos:

1. se o pretendente à aquisição ou arrendamento de imóvel rural


for de nacionalidade portuguesa e almejar os benefícios do estatuto de
igualdade sem perder a nacionalidade originária, poderá pleitear ao Ministério
da Justiça o Certificado de Reciprocidade, nos termos do § 1º do artigo 12 da
Constituição Federal de 1988, e do Decreto nº 3.927, de 19 de setembro de
2001. Sendo possuidor dessa prerrogativa, não haverá necessidade de
autorização do Incra;

2. registrar no banco de dados específico para controle das


aquisições e arrendamentos de imóvel rural por estrangeiro (SISNATE) como
português portador de Certificado de Reciprocidade para fins de controle;

3. Não havendo Certificado de Reciprocidade, o português terá o


mesmo tratamento dispensado às pessoas estrangeiras, devendo requerer ao
Incra a autorização mediante a apresentação da documentação obrigatória,
constante do Anexo III deste Manual, ou se o requerente preferir, deve o
analista informa-lo da possibilidade de pleitear o Certificado junto ao Ministério
da Justiça;

4. havendo Certificado de Reciprocidade o analista deverá


recepcionar a documentação, formalizar processo administrativo, cadastrá-lo
no SISNATE, adotando os segmentos do referido sistema e, após efetuar a
análise dos formulários de Declarção para Cadastro de Imóveis Rurais,
proceder a atualização cadastral junto ao SNCR, como estrangeiro, informando
o país de origem. Encerrar e arquivar o processo administrativo de aquisição

37
ou arrendamento, comunicando ao Cartório de Registro de Imóveis que não
haverá necessidade de autorização, se não for pedido de atualização cadastral.

9.6. Aquisição ou arrendamento de imóvel rural com área superior à


determinada em Lei
Nos casos de aquisição ou arrendamento de imóvel rural com
área superior a 50 (cinquenta) MEI para pessoa natural estrangeira residente
no País ou superior a 100 (cem) MEI para pessoa jurídica estrangeira
autorizada a funcionar no Brasil e pessoa jurídica brasileira a ela equiparada, o
interessado deverá apresentar requerimento ao Incra, a fim de obter
autorização do Congresso Nacional. Nestes casos, o analista deverá tomar as
seguintes providências:

I – analisar a documentação apresentada, verificando se está em


conformidade com as normas vigentes:

a) não estando em conformidade, diligenciar ao interessado para


sanar as pendências ou indeferir o pedido, se for o caso;

b) estando em conformidade, enviar o processo à Diretoria de


Ordenamento da Estrutura Fundiária com vistas à DFC-2 para análise
complementar e posterior manifestação da Procuradoria Federal
Especializada antes de encaminhar o processo ao Gabinete da Presidência do
Incra para que o Presidente o envie, por meio de ofício, ao Ministro do
Desenvolvimento Agrário, com vistas ao Ministro da Casa Civil da Presidência
da República e na seqüência ao Congresso Nacional para autorização;

II – proceder a atualização SISNATE para fins de


acompanhamento e controle.

9.7. Providências finais no âmbito da SR(00)/F quanto a Aquisição ou


arrendamento de Imóvel rural com área superior à determinada em
Lei
Após retorno do processo da DFC-2, a SR(00)F deverá adotar as
seguintes providências:

I – quando não autorizado pelo Congresso Nacional, o analista


deverá comunicar ao requerente o indeferimento do pedido, atualizar no
SISNATE, encerrar e arquivar o processo;

II – quando autorizado pelo Congresso Nacional o analista


deverá:

38
a) comunicar ao interessado o deferimento, enviando-lhe uma
cópia da Portaria assinada e sua respectiva publicação;

b) informar ao interessado via Ofício com Aviso de Recebimento –


AR, (conforme Anexo IX) sobre o prazo improrrogável de 30 (trinta) dias para
que providencie a lavratura da escritura pública e de 15 (quinze) dias para o
registro do imóvel rural no cartório competente, conforme Parágrafo Único, do
art. 10, do Decreto nº 74.965, de 26 de novembro de 1974, contados a partir da
publicação da Portaria;

c) solicitar ao interessado que após o registro do imóvel no


cartório competente apresente ao Incra certidão imobiliária, juntamente com os
Formulários para Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais, devidamente
preenchidos e assinados, conforme o Manual de Orientação para
Preenchimento, (disponível no http://www.Incra.gov.br), com vistas a efetuar a
atualização cadastral no SNCR.

d) Sobrestar o processo até o recebimento da documentação para


atualização cadastral;

f) juntar ao processo cópia da Declaração para Cadastro de


Imóveis Rurais, após a atualização cadastral no SNCR;

g) atualizar os dados da alienação da aquisição ou arrendamento


do imóvel rural no SISNATE; e

f) providenciar o termo de encerramento e posterior arquivamento


do processo.

9.8. Encaminhamento à Cartografia


Se a documentação estiver de acordo com o Anexo III e IV deste
Manual e atender os limites legais, o processo será encaminhado ao Setor de
Cartografia da SR(00)F para manifestação sobre as peças técnicas (planta
georreferenciada e memorial descritivo), onde deverá constar a denominação,
a localização geográfica, área total (ha), limites e confrontações do imóvel rural
e o pronunciamento sobre eventual sobreposição de área em terras de domínio
público ou particular e, ainda, se o imóvel rural está ou não localizado em faixa
de fronteira ou em área considerada indispensável à segurança nacional.

Deverão ser observadas, ainda, as exigências para


georreferenciamento e certificação, previstas na Lei nº 10.267, de 28 de agosto

39
de 2001 e no Decreto nº 4.449, de 30 de outubro de 2002 e suas alterações,
quando for o caso.

De acordo com a manifestação do Setor de Cartografia o analista


deverá adotar os seguintes procedimentos dentro das hipóteses abaixo:

I – No caso de sobreposição de imóvel rural

a) sobre área pública: nesta situação deverá ser comunicado via


Ofício com AR ao órgão detentor do imóvel e o requerente sobre a incidência
da sobreposição de áreas para que se tomem as providências cabíveis.
Havendo interesse por parte do requerente em prosseguir com o pedido de
autorização, deverá o analista encaminhar o processo à Procuradoria Regional,
ouvido o órgão detentor da área;

b) sobre área particular: nesta situação o órgão detentor do


imóvel e o requerente deverão ser comunicados, via Ofício com AR, para que
solucionem as pendências relativas aos limites, ficando o processo sobrestado
até a solução da questão.

II – No caso de localização em faixa de fronteira ou em área


considerada indispensável à segurança nacional adotar os procedimentos
necessários, descritos nos itens 9.2 e 9.3 deste Manual, para o
encaminhamento do processo ao Conselho de Defesa Nacional para fins de
Assentimento Prévio;

III – Havendo exigência para georreferenciamento com o objetivo


de certificação, previstos na Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001 e no
Decreto nº 4.449, de 30 de outubro de 2002 e suas alterações, analisar os
requisitos essências para a aquisição:

a) se os requisitos não forem atendidos: diligenciar o requerente


para sanar as pendências ou indeferir o pedido, conforme o caso; e

b) se os requisitos forem atendidos: sobrestar o processo e


solicitar ao requerente que providencie junto ao promitente vendedor o
georreferenciamento para certificação do imóvel. Concluídos os trabalhos de
certificação, dar prosseguimento ao processo com vistas à autorização do
Incra, atendendo as particularidades de cada caso.

40
9.9. Projeto de Exploração
9.9.1 – A autorização para aquisição ou arrendamento imóvel rural por
pessoa natural estrangeira, condicionar-se-á à aprovação do projeto
de exploração correspondente nas seguintes condições:
I – imóvel rural com área superior a 20 (vinte) MEI;

II – áreas contínuas, independentemente da data de aquisição ou


arrendamento e que atinjam o limite superior a 20 (vinte) MEI, conforme
Parecer da Procuradoria Federal Especializada, anteriormente citado na alínea
“g”, inciso II do item 9.1.2 deste Manual. Neste caso, a atualização cadastral no
SNCR deverá ser feita abrangendo todas as matrículas, constituindo um único
imóvel conforme conceito de imóvel rural definido no inciso I, art. 4º da Lei nº
8.629 de 1993.

9.9.2. A pessoa jurídica estrangeira, autorizada a funcionar no Brasil,


ou a jurídica brasileira a ela equiparada, só poderá adquirir imóveis
rurais destinados à implantação de projetos agrícolas, pecuários,
florestais, industriais, ou de colonização, vinculados aos seus
objetivos estatutários ou contratuais, independentemente da dimensão
da área.
9.9.3. Aprovação do projeto de exploração
A aquisição ou o arrendamento de imóvel rural dependerá da
aprovação do projeto de exploração do imóvel rural pelo Ministério do
Desenvolvimento Agrário – MDA e o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento ouvido o órgão federal competente. São competentes para
apreciar os projetos de exploração, de acordo com as respectivas atividades:

I – o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra,


para os de colonização;

II – a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia –


SUDAM, para os agrícolas e pecuários situados nas respectivas áreas;

III – a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste –


SUDENE ou SUDECO, para os agrícolas e pecuários situados nas respectivas
áreas;

IV – o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio


Exterior, para os industriais ou agroindustriais;

V – o Ministério do Turismo, para os turísticos;

41
VI – o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis – IBAMA para os projetos de exploração de suas áreas
temáticas;

VII – o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade


– ICMBio, para os projetos de exploração de suas áreas temáticas;

VIII – o Serviço Florestal Brasileiro – SFB, para os projetos de


exploração de suas áreas temáticas;

Observação:

Os projetos de exploração serão entregues juntamente com a


documentação comprobatória para aquisição ou arrendamento de imóvel rural
pelo requerente ao Incra que, após análise encaminhará ao MDA, com vistas
aos órgãos mencionados no item 9.9.3, deste Manual. Quando se tratar de
projeto de colonização deverá ser submetido preliminarmente à Divisão de
Criação e Implantação de Projetos de Assentamento (DTI-2) do Incra e após
ser enviado ao MDA para aprovação.

9.9.4. Atualização cadastral de pessoa jurídica brasileira com


participação de capital social estrangeiro
Para fins de controle a atualização cadastral de pessoa brasileira
com maioria de capital social estrangeiro ou que tenha o controle acionário da
empresa, deve-se observar o correto preenchimento dos itens pertinentes à
pessoa jurídica, especificando também a origem do capital social da seguinte
forma:
a) para os pedidos de atualização cadastral no SNCR dos
imóveis rurais adquiridos ou arrendados, no período de 7/06/1994 a
22/08/2010, conforme art. 10 da IN Conjunta nº 01/2012, deve-se informar o
percentual de capital estrangeiro e a “origem do capital social” no formulário
Dados Pessoais e de Relacionamentos da Declaração para Cadastro de Imóvel
Rural. A origem do capital deve ser informada com um dos códigos constates
na Tabela 14 – Relação de Países, do Manual de Orientação para
Preenchimento. Imóveis adquiridos ou arrendados nesse período não
necessitam de autorização;
b) para a solicitação de atualização cadastral de imóvel
rural ou de pessoa e os pedidos de autorização para aquisição ou

42
arrendamento, posteriores a data de 22/08/2010, deve-se formalizar processo
administrativo, conforme os procedimentos da legislação vigente e efetuar o
seu devido cadastramento no módulo SISNATE;
9.10. Procedimentos Complementares da Divisão de Fiscalização e
de Controle de Aquisições por Estrangeiro – DFC-2
A DFC-2 efetuará análise complementar dos processos
administrativos de pedido de aquisição ou arrendamento de imóvel rural por
estrangeiros provenientes de todas as Superintendências Regionais adotando-
se as seguintes providências:

I – verificação da regularidade dos documentos que instruem o


processo de aquisição ou arrendamento de imóvel rural, observando a relação
constante nos Anexos III IV, deste Manual, conforme o caso;

II – havendo pendências, inconsistência ou dúvidas na análise


que não possam ser sanadas ou diligenciadas pela DFC-2, o processo deverá
ser devolvido para a SR(00)F, a fim de serem solucionadas;

III - elaborará informação circunstanciada sobre a conclusão da


análise e submeterá a Procuradoria Federal Especializada, solicitando a
devolução do processo à SR(00)F para as seguintes providências:

a) para comunicação ao interessado no caso de indeferimento do


pedido do requerente;

b) lavratura do termo de encerramento e posterior arquivamento


do processo.

c) atualização no SISNATE.

IV - não havendo pendências jurídicas, encaminhar os autos ao


Gabinete da DF contendo as minutas dos atos (Relatório, Resolução e
Portaria), bem como a apresentação em PowerPoint sobre a matéria, para
apreciação e assinatura do Relatório pelo Diretor e posterior envio ao Gabinete
da Presidência – GAB, com vistas à Divisão de Apoio Técnico-Administrativo –
GABT-2, com o objetivo de aprovação do Conselho Diretor – CD;

V - Após aprovação pelo CD a GABT-2, deverá efetuar o


agendamento da publicação da Portaria no D.O.U., com prazo de 40
(quarenta) dias para fins de cobrança da GRU. Concluindo, os autos serão

43
enviados a DFC-2, com cópia do agendamento e respectivos valores da
publicação.

9.10.1 Para imóveis rurais localizados na faixa de fronteira ou em área


considerada indispensável à segurança nacional
A DFC-2 elaborará informação circunstanciada sobre a conclusão
da análise e minutas de Ofício de encaminhamento do Presidente do Incra ao
Ministro do Desenvolvimento Agrário – MDA e Aviso Ministerial à Casa Civil
para apreciação da Procuradoria Federal Especializada.

I - havendo pendências jurídicas que não possam ser sanadas ou


diligenciadas pela DFC-2, o processo deverá ser devolvido para a SR(00)F
para ser sanado;

II - ocorrendo indeferimento do pedido do requerente, o processo


deverá ser devolvido à SR(00)F para comunicação ao interessado, lavratura do
termo de encerramento, atualização no SISNATE e posterior arquivamento;

III – não havendo pendências jurídicas, o processo será


encaminhado com as respectivas minutas de Ofício e Aviso ao Gabinete da
Presidência para remessa do processo ao MDA com vistas à Casa Civil da
Presidência da República objetivando o Assentimento Prévio pelo Conselho de
Defesa Nacional - CDN;

IV – Após o retorno do processo pelo CDN:

a) não concedendo o Assentimento Prévio o pedido será


indeferido, o processo deverá ser devolvido à SR(00)F para comunicação ao
interessado, lavratura do termo de encerramento, atualização no SISNATE e
posterior arquivamento;

b) concedido o Assentimento Prévio, a DFC-2 fará informação


circunstanciada sobre a matéria, incluindo a solicitação à Divisão de Apoio
Técnico-Administrativo – GABT-2, do agendamento da publicação da Portaria
no D.O.U. com prazo de 40 (quarenta) dias para fins de cobrança da GRU,
encaminhando a seguir, o processo contendo as minutas dos atos (Relatório,
Resolução e Portaria) e a apresentação em PowerPoinr da sobre a matéria, à
Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF para apreciação e
assinatura do Relatório com vistas ao Gabinete da Presidência do Incra;

44
c) após aprovação pelo CD a GABT-2, devolverá o processo com
o agendamento da publicação da Portaria e valores à DFC-2 para providências
de cobrança e acompanhamento do pagamento da GRU.

9.10.2 Para imóveis rurais com área acima dos limites estabelecidos
em Lei
A DFC-2 elaborará informação circunstanciada sobre a conclusão
da análise e elaborará minuta de Ofício, de encaminhamento do Presidente do
Incra ao Ministro do Desenvolvimento Agrário – MDA e Aviso Ministerial à Casa
Civil solicitando o envio do processo ao Congresso Nacional após apreciação
da Procuradoria Federal Especializada, observando ainda:

I - havendo pendências jurídicas que não possam ser sanadas ou


diligenciadas pela DFC-2, o processo deverá ser devolvido para a SR(00)F
para saneamento;

II - ocorrendo indeferimento do pedido do requerente, o processo


deverá ser devolvido à SR(00)F para comunicação ao interessado, atualização
no SISNATE, lavratura do termo de encerramento e posterior arquivamento;

III – não havendo pendências jurídicas, o processo deverá ser o


encaminhado com as respectivas minutas de Ofício e Aviso ao Gabinete da
Presidência para remessa do processo ao MDA com vistas à Casa Civil da
Presidência da República objetivando a autorização do Congresso Nacional;

IV – Após o retorno do processo pelo Congresso Nacional:

a) não sendo autorizado, o pedido será indeferido e o processo


devolvido à SR(00)F para comunicação ao interessado, lavratura do termo de
encerramento e posterior arquivamento;

b) sendo autorizado o pedido, a DFC-2 fará informação


circunstanciada sobre a matéria, incluindo a solicitação à Divisão de Apoio
Técnico-Administrativo – GABT-2, do agendamento da publicação da Portaria
no D.O.U. com prazo de 40 (quarenta) dias para fins de cobrança da GRU,
encaminhando a seguir, o processo com as minutas dos atos (Relatório,
Resolução e Portaria) e a apresentação PowerPoint à Diretoria de
Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF para apreciação e assinatura do
Relatório;

45
9.10.3 Da aprovação pelo Conselho Diretor - CD
Após a aprovação do Conselho Diretor, serão adotadas as
seguintes providências:

a) agendamento pela GABT-2 da publicação da Resolução e


Portaria no D.O.U., emissão do extrato dos valores da publicação e devolução
do processo à DFC-2;

b) a DFC-2 providenciará:

1. a emissão da Guia de Recolhimento da União – GRU, junto ao


Setor de Contabilidade do Incra;

2. o envio da GRU ao requerente por meio de ofício, com o


respectivo Aviso de Recebimento – AR, informando do prazo de 40 (quarenta)
dias para o pagamento, e que a publicação da Portaria está condicionada a
quitação da referida guia e do encaminhamento do comprovante de quitação;

3. o monitoramento do pagamento da GRU “on line”, no Sistema


Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI;

4. a cópia do registro de arrecadação – RA junto à Contabilidade,


após confirmação do pagamento no sistema SIAFI e anexação da mesma ao
processo. Caso o interessado apresente cópia da GRU quitada, esta deverá
também ser juntada ao processo;

5. a solicitação do reagendamento para antecipar a publicação da


Portaria, caso confirmado o pagamento adiantado da GRU ou para adiar por
mais 15 (quinze) dias, caso não efetue o pagamento no prazo ou o
cancelamento do agendamento, quando o interessado desistir da aquisição ou
arrendamento do imóvel rural;

6. o acompanhamento da publicação da Portaria no D.O.U.;

7. a juntada no processo da cópia da Portaria e de sua publicação


no D.O.U; e

8. o envio do processo à SR(00)F para providências


subsequentes, observando rigoroamente o prazo.

46
10. CONTROLE DAS AQUISIÇÕES
A Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF por meio
da Divisão de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros –
DFC-2, realizará o controle permanente e gerenciamento das aquisições e
arrendamentos dos imóveis rurais adquiridos por estrangeiros no País, pessoa
natural estrangeira residente no País, pessoa jurídica estrangeira autorizada a
funcionar no Brasil e pessoa jurídica brasileira a ela equiparada, utilizando
como ferramenta o Sistema Nacional de Cadastro Rural – SNCR e o Sistema
Nacional de Aquisição de Terras por Estrangeiros – SISNATE.

O SISNATE tem por objetivos auxiliar os técnicos na análise dos


processos de aquisição e arrendamento de imóveis rurais por estrangeiros,
gerenciar informações originárias dos Cartórios de Registro de imóveis rurais e
as provenientes do cadastro do processo no SISNATE e atualizações
cadastrais no SNCR, emitir relatórios gerenciais, fornecer informação ao
interessado sobre o andamento de sue processo, bem como manter
atualizados os dados sobre as aquisições e arrendamentos realizados na forma
da Lei nº 5.709/71 e Decreto-Lei nº 494, de 10 de março de 1969.

A Divisão de Ordenamento da Estrutura Fundiária das


Superintendências Regionais, por meio dos responsáveis pela Fiscalização
Cadastral, manterá as informações atualizadas, por meio do resgate,
depuração e gerenciamento dos dados referentes às aquisições e
arrendamentos de imóveis rurais, inserindo no SISNATE:

a) Os dados já existentes na SR (00)F;

b) Os dados sobre estrangeiros cadastrados no SNCR;

c) Os dados constantes dos livros dos Cartórios de Registro de


Imóveis Rurais, principalmente no Livro Auxiliar, onde consta o cadastro
especial referente às informações sobre as aquisições de imóveis rurais por
estrangeiros

11. Controle das empresas brasileiras com capital social estrangeiro


O controle as empresas brasileiras com capital social estrangeiro
deve buscar todos os meios possíveis junto aos órgãos controladores e
normatizadores. A busca poderá ser feita, entre outras entidades:

47
I – Junta Comercial Estadual onde desenvolve suas atividades –
atividades comerciais;

a) buscar informações junto às Juntas Comerciais Estaduais dos


registros de seus atos constitutivos para fins de verificar a participação de
capital estrangeiro;

b) no caso das Sociedades Anônimas (S/A) com capital fechado


solicitar cópias das 3 (três) últimas atas das assembleias para verificar quem
exerce o controle acionário;

c) no caso das S/A com capital aberto solicitar consulta à


Comissão de Valores Imobiliários - CVM para verificar quem exerce o controle
acionário;

d) de posse da relação da Junta Comercial fazer batimento com


as informações constantes no SNCR a fim de verificar quais são proprietárias
de imóvel rural;

c) notificar a empresa proprietária de imóvel rural que conste no


SNCR à informação de participação de capital estrangeiro para proceder a
atualização cadastral objetivando atualização dos dados e origem do capital;

II – Cartório de Registro de Títulos e Documentos;

III – Secretaria da Receita Federal do Brasil;

IV – Confederação Nacional da Indústria – CNI;

V – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio;

VI – Departamento Nacional de Registro do Comércio – Sistema


Nacional de Registro Mercantil – SINREM (buscar orientação quanto a forma
de registro das empresas);

VIII – Instituto de Registro Imobiliário do Brasil – IRIB

12. DISPOSIÇÕES FINAIS


As comunicações referentes a registros de aquisição e
arrendamento de imóvel rural por estrangeiro, nos termos do artigo 11 da Lei nº
5.709/71 e art. 16 do Decreto nº 74.965/74, deverão ser analisadas para fins de
atualização no SNCR e controle dos dados no SISNATE.

48
O Incra poderá proceder diligências, a qualquer tempo, nos
termos da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, para verificar a
fidedignidade das informações prestadas e dos documentos comprobatórios,
bem como proceder fiscalização in loco.

O declarante responderá civil, penal e administrativamente por


omissão ou falsidade de informação nas declarações prestadas. Caracterizada
a falsidade de informação, o fato será comunicado à Procuradoria Regional
SR(00)PFE/-R para a adoção das medidas administrativas e judiciais
pertinentes.

Em atendimento às determinações legais que regem as atividades


de fiscalização cadastral, a Divisão de Ordenamento da Estrutura Fundiária
poderá incluir os imóveis rurais que tratam os itens 9.9.1 e 9.9.2 para vistoria,
priorizando aqueles localizados na Faixa de Fronteira ou Área Indispensável à
Segurança Nacional e Amazônia Legal e os da Amazônia Legal.

Quando verificado mediante vistoria o descumprimento da


legislação ambiental ou trabalhista e/ou ao Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990), assim com
descumprimento da execução do projeto de exploração do imóvel ou a
mudança de destinação o Incra adotará as seguintes medidas:

a) Comunicar o fato ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos


Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e ao Órgão Estadual de Terras,
quando verificado prática lesiva ao meio ambiente;

b) Comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE,


quando verificado o descumprimento da legislação trabalhista.

c) Comunicar ao órgão competente que apreciou e aprovou o


projeto de exploração;

d) Comunicar à Coordenação – Geral de Obtenção de Terras –


DTO quando o imóvel estiver descumprindo a função social da propriedade nos
termos da Lei nº 8.629/93.

12.1. Cálculo do Número de Módulos de Exploração Indefinida


Para se obter o número de Módulos de Exploração Indefinida –
MEI da área a ser adquirida ou arrendada, primeiramente deve-se verificar a

49
classificação da Zona Típica de Módulo – ZTM do Município de localização do
imóvel rural, disponível no endereço eletrônico: http://www.Incra.gov.br
(Serviços/Cadastro Rural/Índices Básicos 2005). Abrir o Banco de Dados
Índices Básicos 2005. Consultar o município desejado e na coluna ZTM,
identificar a sua classificação (A1, A2, A3, B1, B2, B3, C1, C2 e D).

Após a identificação da ZTM, consultar a Dimensão do Módulo de


Exploração Indefinida - MEI na tabela a seguir:

Código da ZTM ZTM Módulo de Exploração Indefinida - MEI


(em hectares)
A1 5
2 A2 10
3 A3 15
4 B1 20
5 B2 25
6 B3 30
7 C1 55
8 C2 70
9 D 100

Para se obter o número de Módulos de Exploração Indefinida – MEI do


imóvel rural, divide-se a área total do imóvel rural pela área do MEI, referente à
Zona Típica de Módulo – ZTM do município de localização do imóvel rural.

Nº MEI = Área Total do imóvel rural


Área do MEI

50
ANEXOS

51
ANEXO I - MODELO DE REQUERIMENTO - PESSOA NATURAL

Ao Ilmo. Senhor Superintendente


(Nome do Superintendente Regional)
Superintendente Regional do INCRA ________________________

(nome do requerente)_________________,
(profissão)________________, (nacionalidade)____________, portador(a) da
Cédula de Identidade de Estrangeiro Permanente - RNE nº ____________,
emitida pelo órgão ___________, em ___/___/___, com validade até
___/___/___, inscrito(a) no CPF/MF nº____________, (estado civil) ________,
(citar o regime de bens) _____________, com (citar o nome do
cônjuge)______________________, de nacionalidade _____________,
portador(a) da Cédula de Identidade de Estrangeiro Permanente - RNE (ou
Carteira de Identidade) nº ___________, emitida pelo órgão _____________,
em ___/___/___, com validade até ___/___/___, inscrito(a) no CPF/MF
nº____________, endereço para correspondência (cidade/Município/UF/CEP)
__________________, telefone (__)_________, e-mail ________________,
venho requerer autorização para adquirir/arrendar o imóvel rural (ou parte do
imóvel) denominado____________, com área total de __________hectares,
localizado no município de ________________, (UF), registrado em nome do
transmitente no Cartório________________, do Município__________/
(UF)_______, sob o nº ____________ e cadastrado no Sistema Nacional de
Cadastro Rural - SNCR sob o código _________________, que se destinará a
exploração_______________(se o imóvel tiver área superior a 20 (vinte)
módulos de exploração indefinida - especificar o tipo de exploração).
Transmitente:________________, CPF nº_________,
(nacionalidade/naturalidade) ___________, (profissão)________, (estado
civil)_______, (endereço/CEP):___________. Se casado(a), (nome do
cônjuge):_____________, (nacionalidade/naturalidade)_____________.

Nestes termos,
Pede deferimento.

________,______ de __________de _______.

_______________________________
Assinatura do requerente

52
ANEXO II - MODELO DE REQUERIMENTO - PESSOA JURÍDICA

Ao Ilmo. Senhor Superintendente


(Nome do Superintendente Regional)
Superintendente Regional do INCRA ________________________

A (denominação social da empresa)____________, (tipo da


sociedade)__________, endereço da sede da pessoa jurídica__________,
inscrita no CNPJ nº __________, registrada na Junta Comercial ou equivalente
sob o nº__________, vem por seu representante legal______________, com
poderes para representá-la neste ato, (nacionalidade)____________,
inscrito(a) no CPF/MF nº____________, portador(a) da Cédula de Identidade
nº ____________, emitida pelo órgão ___________, em ___/___/___, (estado
civil)___________, (profissão)__________, residente e domiciliado à
(cidade/Município/UF/CEP) _____________________, telefone
(____)_______, e-mail_____________, (acionista controlador ou seu
representante legal/ administração responsável pela pessoa
jurídica)______________, portador(a) da Cédula de Identidade nº
____________, emitida pelo órgão ___________, em ___/___/___, CPF
nº_______, (nacionalidade)________,(estado civil)__________,
(profissão)_______, residente à _______________(em se tratando de
sociedade anônima), requerer autorização para adquirir ou arrendar o imóvel
rural (ou parte do imóvel) denominado _____________, com área total de
__________hectares, registrado no Cartório______________ do
Município_____________/(UF)____ sob o nº ____________ e cadastrado no
Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR sob o código _______________,
que se destinará a exploração (especificar o tipo de exploração).
Transmitente:________________, CPF nº_________, (profissão)________,
(estado civil)_______, (endereço/CEP):___________. Se casado(a), (nome do
cônjuge):_____________, (nacionalidade)_____________.

Nestes termos,
Pede deferimento.

________,______ de __________de _______.

_____________________________________
Assinatura do Representante Legal

53
ANEXO III - DA DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA PESSOA
NATURAL ESTRANGEIRA

Os documentos obrigatórios para autorização de aquisição ou


arrendamento de imóvel rural por pessoa natural estrangeira deverão ser
apresentados em seus originais, ou por meio de cópia autenticada por tabelião
ou por servidor do INCRA, mediante a apresentação do documento original.

O requerimento formulado pelo estrangeiro, com a devida documentação


comprobatória, deverá ser apresentado na Superintendência Regional do
INCRA, no Estado de localização do imóvel rural, conforme a seguir
discriminado:
I - Requerimento dirigido ao Superintendente Regional do INCRA do
Estado de localização do imóvel, solicitando autorização para a aquisição ou
arrendamento do imóvel rural, devidamente datado, constando:
a) o nome completo do requerente, nacionalidade, profissão, estado
civil, endereço residencial e endereço para o envio de correspondência,
inclusive telefone e e-mail para contato. Se for casado, o nome, nacionalidade,
regime de bens e assinatura do cônjuge;
b) a identificação do transmitente e do seu cônjuge. Caso seja
estrangeiro, deverá informar a nacionalidade e estado civil; se brasileiro, a
naturalidade e o estado civil;
c) a identificação do imóvel rural, com o respectivo código de imóvel
constante do Sistema Nacional de Cadastro rural – SNCR do INCRA;
d) a destinação a ser dada ao imóvel rural, através de projeto de
exploração, se a área for superior a 20 (vinte) módulos de exploração
indefinida;
e) a destinação dos imóveis rurais com inferior a 20 (vinte) módulos de
exploração indefinida deverá ser informada no item 91 do campo 14 – Dados
Complementares do Imóvel Rural da Declaração para Cadastro de Imóvel
Rural, no Formulário Dados Sobre Estrutura;
II – Declaração do requerente e de seu cônjuge informando:
a) se possui ou não, outros imóveis rurais no Brasil;
b) possuindo outro imóvel rural, informar se com a nova aquisição ou
arrendamento, o somatório das áreas de suas propriedades não excederá a 50
(cinquenta) módulos de exploração indefinida.
III - Cópia autenticada do Registro Nacional de Estrangeiro - RNE, com
classificação permanente e prazo de validade em vigor;
IV - Para o cônjuge estrangeiro, cópia do Registro Nacional de
Estrangeiro - RNE, com classificação permanente e prazo de validade em
vigor; se brasileiro, cópia autenticada da Carteira de Identidade;
V - Cópia autenticada do Cadastro de Pessoa Natural - CPF, do
requerente e do cônjuge, se casado;
VI - Comprovante de residência no território nacional, podendo ser
declaração de próprio punho firmada pelo requerente;
VII - Declaração do interessado e do cônjuge estrangeiro, de que não
estão respondendo a ação penal ou inquérito, e nem foram condenados pela
Justiça de seu País ou no Brasil, quando o imóvel rural estiver localizado
em faixa de fronteira ou em área considerada indispensável à segurança
nacional;

54
VIII - Cópia da certidão de nascimento do filho brasileiro, quando for o
caso;
XI - Cópia da certidão de casamento com pessoa brasileira,
especificando o regime de bens, quando for o caso;
X - Procuração Pública, outorgada ao seu representante, com poderes
para representá-lo perante as repartições públicas, quando for o caso;
XI - Certidão do Serviço de Registro de Imóveis, com a respectiva
cadeia sucessória:
a) quinzenária; ou,
b) até o destaque do patrimônio público para o privado, no caso de
o imóvel situar-se em faixa de fronteira ou em área considerada
indispensável à segurança nacional;
XII - Cópia do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR, quitado
referente ao exercício em vigor, em nome do transmitente;
XIII - Cópia do comprovante de pagamento do Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural - ITR, referente ao exercício em vigor, ressalvadas
as hipóteses de isenção e imunidade tributária prevista em lei;
XIV - Planta e Memorial Descritivo do imóvel rural, constando à
denominação, localização geográfica e área total, limites e confrontações
georreferenciadas, disponibilizada em meio eletrônico;
XVI - Certidão do Oficial do Registro de Imóveis, com base no Livro
Auxiliar, nos termos do art. 15, do Decreto nº 74.965/74, declarando a soma
das áreas rurais registradas em nome de estrangeiros, no município, e a soma
das áreas por grupos de nacionalidade;
XVII - Certidão de Órgão Público, preferencialmente do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, que comprove a área total do
município de localização do imóvel;
XVIII - Projeto de Exploração, devidamente aprovado pelo Ministério do
Desenvolvimento Agrário, na forma prevista nos arts. 11 e 12 do Decreto nº
74.965, de 26 de novembro de 1974 e Instrução Normativa Conjunta nº 1, de
27 de setembro de 2012, elaborado por profissional habilitado, devidamente
registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA e
acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
quitada, em conformidade com a Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977,
quando a área a ser adquirida por pessoa natural for superior a 20 (vinte)
módulos de exploração indefinida, ou para imóvel de qualquer dimensão no
caso de pessoa jurídica estrangeira ou pessoa jurídica brasileira equiparada à
pessoa jurídica estrangeira, nos termos do art. 5º, da Lei nº 5.709/71;
XIX - Certidão de Registro de Imóvel atualizada dos demais imóveis
rurais pertencentes ao estrangeiro interessado na autorização, quando for o
caso.

55
ANEXO IV - DA DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA PESSOA
JURÍDICA ESTRANGEIRA

Os documentos obrigatórios, para autorização de aquisição ou


arrendamento de imóvel rural por pessoa jurídica estrangeira ou por pessoa
jurídica brasileira a ela equiparada, nos termos do §1º do art. 1º da Lei nº
5.709/71 e Parecer AGU nº LA-01/2010, deverão ser apresentados em seus
originais, ou por meio de cópia autenticada por tabelião ou por servidor do
INCRA, mediante a apresentação do documento original.
O requerimento, com a devida documentação comprobatória, deverá ser
apresentado na Superintendência Regional do INCRA, do Estado de
localização do imóvel rural, conforme a seguir discriminado:
I - Requerimento dirigido ao Superintendente Regional do INCRA do
Estado de localização do imóvel, solicitando autorização para a aquisição ou
arrendamento do imóvel rural, devidamente datado, constando:
a) o nome empresarial, país de origem , tipo de sociedade e o
endereço ou domicílio da sede da pessoa jurídica, CNPJ, inclusive telefone e e-
mail para contato;
b) a identificação do acionista controlador, ou de seu representante
legal, constando nome, documento de identidade, CPF, nacionalidade, estado
civil, profissão e residência, em se tratando de sociedade anônima;
c) a identificação da administração responsável pela pessoa jurídica,
constando o nome, documento de identidade, CPF, nacionalidade, estado civil,
profissão e endereço de residência;
d) a identificação do imóvel rural, com o respectivo código de imóvel
rural do Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR;
II - Cópia do Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social da Pessoa
Jurídica com todas as suas alterações, devidamente registrado na Junta
Comercial do Estado ou no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica, atas de
eleição dos seus órgãos deliberativos e das três últimas assembleias, quando
for o caso;
III - Certidão simplificada expedida pela Junta Comercial do Estado de
localização da sede da empresa, comprovando o registro da empresa
requerente;
IV - Certidão do Registro de Comércio relativa à adoção da forma
nominativa de suas ações para as Sociedades Anônimas, nas hipóteses
previstas no art. 13 do Decreto nº 74.965/74;
V - Relação nominal dos sócios participantes a qualquer título, pessoas
estrangeiras naturais ou jurídicas, que tenham residência ou sede no exterior,
constando à respectiva nacionalidade, o número e percentual de ações ou de
quotas subscritas em relação aos demais participantes brasileiros, o País de
domicílio ou o País sede no exterior, quando se tratar de pessoa jurídica
brasileira, definida nos termos do §1º do art. 1º da Lei nº 5.709/71;
VI - Cópia da autorização para funcionar no País expedida pelo Poder
Executivo, conforme previsto no art. 1.134 e seguintes do Código Civil, e os
respectivos atos das Assembléias Gerais de Eleição da Diretoria e alteração da
denominação social da Empresa, se for o caso, em se tratando de pessoa
jurídica estrangeira;
VII - Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –
CNPJ;

56
VIII - Prova de inscrição do Cadastro de Contribuinte Estadual e/ou
Municipal, quando for o caso;
IX – Cópia do Alvará ou Autorização de Funcionamento da empresa;
X - Declaração do Requerente informando:
a) se possui, ou não, outra(s) propriedade(s) rural(is) no País;
b) Caso possua, apresentar a(s) respectiva(s) Certidão(ões)
Imobiliária(s) do(s) Imóvel(is) Rural(is) atualizada(s);
XI - Certidão do Registro de Imóveis atualizada, em nome do
transmitente, com a respectiva cadeia sucessória:
a) quinzenária; ou,
b) oriunda de pesquisa que deverá alcançar a origem em que
ocorreu o destaque do patrimônio público para o privado, com as respectivas
áreas inerentes a todos os registros/transcrições citados, no caso de o imóvel
situar-se em faixa de fronteira ou em área considerada indispensável à
segurança nacional;
XII - Cópia do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR quitado,
referente ao exercício em vigor, em nome do transmitente;
XIII - Cópia do comprovante de pagamento do Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural - ITR, quitado, referente ao exercício em vigor, em
nome do transmitente;
XIV - Planta e Memorial Descritivo do imóvel rural, constando a
denominação, localização geográfica e área total, limites e confrontações
georreferenciadas, disponibilizados em meio eletrônico;
XV - Certidão do Oficial do Registro de Imóveis, com base no Livro
Auxiliar nos termos do art. 15, do Decreto nº 74.965, de 1974, declarando a
soma das áreas rurais registradas em nome de estrangeiros, no município, e a
soma das áreas por grupos de nacionalidade;
XVI - Certidão do Órgão Público, de preferência do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística - IBGE, que comprove a área total do município onde
se situa o imóvel rural;
XVII - Projeto de Exploração, devidamente aprovado pelo Ministério do
Desenvolvimento Agrário, na forma prevista nos arts. 11 e 12 do Decreto nº
74.965, de 26 de novembro de 1974 e Instrução Normativa Conjunta nº 1, de
27 de setembro de 2012, elaborado por profissional habilitado, devidamente
registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA e
acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
quitada, em conformidade com a Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977;
XVIII - Instrumento Público de Procuração constituindo representante
no Brasil investido dos necessários poderes de representação, quando for o
caso.
Observação:
Os documentos oriundos do exterior deverão ser autenticados ou
visados por autoridade consular brasileira, conforme o caso, no país de origem,
devendo tais documentos ser acompanhados de tradução efetuada por tradutor
matriculado em qualquer Junta Comercial, exceto o documento de identidade.

57
ANEXO V Modelo de Extrato de Cadeia Dominial

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA


Superintendência Regional – SR (00)UF

EXTRATODECADEIADOMINIAL CÓD PROPRIETÁRIO DATA


IMÓVEL
RURAL
PROCESSO Nº

DENOMINAÇÃO DO IMÓVEL RURAL ÁREA (ha)

MUNICÍPIO CÓD. MUNICÍPIO UF

MATRÍCULA OU REGISTRO FORMA DE CARTÓRIO DE


TRANSMITE ADQUIRENT ÁREA (ha) ANTERIOR ATUAL TRANSMISSÃO REGISTRO DE OBSERVAÇÃ
NTE E IMÓVEIS O
RURAIS
Nº Nº LIVRO FOLHAS DATA

Local, —— de ————— de ————.

(Assinatura)
(Carimbo)

58
ANEXO VI DECLARAÇÃO
(Não possui imóvel rural - Pessoa natural estrangeira)

(nome do declarante), ___________________________, portador (a)


da Cédula de Identidade para Estrangeiro-Permanente RNE nº
_________________, expedida pelo órgão _______, casado (a) em
___________ (citar o regime de bens) com _______________________,
portadora da Carteira de Identidade (ou Cédula de Identidade para Estrangeiro-
Permanente RNE) nº_______________, expedida pelo órgão
________________, inscrito (a) no CPF/MF sob o nº ______________,
declaramos, a teor do preconizado no art. 9º, letra “a” do Decreto nº 74.965, de
26 de novembro de 1974, que não possuímos outros imóveis rurais no
território nacional, estando cientes que, em caso de falsidade ideológica
estamos sujeitos (as) às sanções civis, administrativas, criminais e demais
cominações previstas na legislação em vigor.
E, por ser a expressão da verdade firmamos a presente declaração
para que produza os devidos efeitos legais.

_______, ____ de _________ de _____.

____________________________ __________________________
Assinatura do requerente Assinatura do cônjuge
(com reconhecimento de firma) (com reconhecimento de firma)

59
ANEXO VII – DECLARAÇÃO
(possui imóvel rural - Pessoa natural estrangeira)

(nome do declarante), ___________________________, portador (a) da Cédula de


Identidade para Estrangeiro-Permanente RNE nº _________________, expedida pelo órgão
_______, casado (a) em ___________ (citar o regime de bens) com
_______________________, portadora da Carteira de Identidade (ou Cédula de Identidade
para Estrangeiro-Permanente RNE) nº_______________, expedida pelo órgão
________________, inscrito (a) no CPF/MF sob o nº ______________, declaramos, a teor
do preconizado no art. 9º, letra “a” do Decreto nº 74.965, de 26 de novembro de 1974, que
possuímos outros imóveis rurais no território nacional, e que com a nova
aquisição/arrendamento, o somatório das áreas de nossa propriedade não excederá a 50
(cinquenta) Módulos de Exploração Indefinida em área contínua ou descontínua, estando
cientes que, em caso de falsidade ideológica estamos sujeitos (as) às sanções civis,
administrativas, criminais e demais cominações previstas na legislação em vigor.
E, por ser a expressão da verdade firmamos a presente declaração para que
produza os devidos efeitos legais.

_______, ____ de _________ de _____.

_________________________________ _______________________________
Assinatura do requerente Assinatura do cônjuge
(com reconhecimento de firma) (com reconhecimento de firma)
ANEXO VIII – DECLARAÇÃO
(Não possui imóvel rural - Pessoa jurídica)

(Denominação/Razão social da pessoa jurídica) ___________________________,


com endereço à _____________________, CNJP nº_______________, por seu
representante legal, declara que, a teor do preconizado no art. 9º, letra “a” do Decreto nº
74.965, de 26 de novembro de 1974, não possui outros imóveis rurais no território nacional,
estando ciente que, em caso de falsidade ideológica, está sujeito(a) às sanções civis,
administrativas, criminais e demais cominações previstas na legislação em vigor.
E, por ser a expressão da verdade firmamos a presente declaração para que
produza os devidos efeitos legais.

_______, ____ de _________ de _____.

________________________________
Assinatura do representante legal
(com reconhecimento de firma)
ANEXO IX – DECLARAÇÃO
(possui imóvel rural - Pessoa jurídica)

(Denominação/Razão social da pessoa jurídica) ___________________________,


com endereço à _____________________, CNJP nº_______________, por seu
representante legal, declara que, a teor do preconizado no art. 9º, letra “a” do Decreto nº
74.965, de 26 de novembro de 1974, que possui outros imóveis rurais no território nacional,
estando ciente que, em caso de falsidade ideológica, está sujeito(a) às sanções civis,
administrativas, criminais e demais cominações previstas na legislação em vigor.
E, por ser a expressão da verdade firmamos a presente declaração para que
produza os devidos efeitos legais.

_______, ____ de _________ de _____.

_________________________________
Assinatura do representante legal
(com reconhecimento de firma)
ANEXO X - AVISO DE RECEBIMENTO - AR

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA


SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL__________________________________
DIVISÃO DE ORDENAMENTO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA - SR(00)/F

AVISO DE RECEBIMENTO - AR
Processo Administrativo nº _____________de pedido de aquisição ou
arrendamento de imóvel rural por estrangeiro

Nome do (interessado):
Denominação do Imóvel rural:
Código do Imóvel rural no SNCR:
Área (ha):
Município/UF:
CNPJ/CPF:

AR

Data Carimbo e Assinatura


ANEXO XI - TERMO DE JUNTADA

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA


SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL __________________________________
DIVISÃO DE ORDENAMENTO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA - SR(00)/F

TERMO DE JUNTADA

Aos __ do mês de ________ do ano de _____, fez-se a juntada ao Processo


Administrativo n.º__________, que trata de pedido de autorização para aquisição ou
arrendamento de imóvel rural por estrangeiro, do(s) documento(s) apresentado(s)
e/ou solicitado(s) ao interessado, transformando-o(s) em peça(s) integrante(s) e
consultiva(s) deste processo, constituindo sua(s) folha(s) de número(s) ________ a
_________.

Folha(s) Descrição dos Documentos

Data Carimbo e Assinatura


ANEXO XII - (Pessoa Natural)
(Modelo de Relatório - imóvel rural com área até 20 MEI, em faixa de
fronteira)

MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA


INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
DIRETORIA DE ORDENAMENTO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA - DF

RELATÓRIO/DF/N° /20xx.

Local, ———de————de ————.

Senhores Membros do Conselho Diretor - CD,

Versa o processo nº __________________ de pedido de


autorização para aquisição ou (arrendamento) do imóvel rural no Brasil,
denominado —————, com área de ———————(informar a área por
extenso) hectares, sendo interessado o Sr. ——————————, (profissão)
____________, de nacionalidade ——————, portador da Cédula de
Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE nº ————————, válida até
———————, expedida pelo —————————, CPF nº. ———————,
casado em regime de ————— de bens com ————————————, de
nacionalidade ——————, portadora da Cédula de Identidade de Estrangeiro
– Permanente RNE ou (Carteira de Identidade) nº ——————, válida até
————, expedida pelo ————————, CPF nº ————————,
residente(s) e domiciliado(s) à —————————————————.

O imóvel rural acima referido está cadastrado no Sistema


Nacional de Cadastro Rural – SNCR, sob o código nº ————————,
situado em faixa de fronteira ou em área considerada indispensável a
segurança nacional, no município de —————, Estado de ——————,
cujo Módulo de Exploração Indefinida – MEI é de ——————————.

A área do imóvel rural objeto da solicitação é constituída das


matrículas e áreas relacionadas na cadeia dominial, conforme a seguir
descritas:
_______________________________________________________________;
_______________________________________________________________;
________________________________________, totalizando uma área de
—————(informar por extenso) hectares, que após medição resultou em uma
área de —————(informar por extenso) hectares, equivalente a
—————————— Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando
os limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos
no art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº.
74.965, de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974).

O (s) requerente (s) declara(m) (que não é ou que é)


proprietário(s) de outro imóvel rural no Brasil e que não está(ão) respondendo a
inquérito ou ação penal, nem sofre(m) condenação no Brasil e nem em seu
País de origem.

O referido imóvel rural será transmitido ao requerente pelo Sr.


—————, de nacionalidade ____________, (estado civil) ___________,
inscrito no CPF nº ——————.

A área total do município de ————/(UF) ——, informada pelo


Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura Municipal, é de
—— (informar por extenso) Km², ou seja, —— (informar por extenso) hectares
e a área adquirida por estrangeiros neste município é de —— (informar por
extenso) hectares, sendo —— (informar por extenso) hectares para (a
nacionalidade)_____ (informar por extenso) hectares.

O pedido foi analisado pela Divisão de Ordenamento da Estrutura


Fundiária – SR(00)F e pela Procuradoria Jurídica Regional da SR(00), bem
como pela Divisão de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiro –
DFC-2 e pela Procuradoria Federal Especializada – PFE, que manifestaram-se
favoráveis a proposta de aquisição/arrendamento de imóvel rural por estrangeiro
no Brasil.

Estando a instrução e análise processual de acordo com os


requisitos exigidos para obter a autorização pelo INCRA para
aquisição/arrendamento do imóvel rural, foi concedido o Assentimento Prévio
nº ——, de —— de —— de ——, pelo Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República, publicado no DOU nº ——, de —— de —— de
———.

Assim, fica o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária


– INCRA incumbido a autorizar com base na Lei nº 5.709/1971, regulamentada
pelo Decreto nº 74.965/1974, e a Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979,
regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980, em favor do
requerente acima qualificado.

A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

Isto posto, submetemos a matéria à oitiva deste Egrégio Conselho


Diretor - CD, para aprovação do pleito do(a) Sr.(a) _____________, nos termos
do inciso VIII, artigo 8º da Estrutura Regimental do INCRA aprovada pelo
Decreto nº 6.812, de 3 de abril de 2009 c/c o inciso o VIII, art. 12 do Regimento
Interno aprovado pela Portaria nº 20, de 8 de abril de 2009, oferecendo,
acostado à contracapa, os atos subseqüentes.

_____________________________________________
Diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF
ANEXO XIII - (Pessoa Natural)
(Modelo de Relatório – imóvel rural com até 20 MEI, fora da faixa de
fronteira)

MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA


INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
DIRETORIA DE ORDENAMENTO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA - DF

RELATÓRIO/INCRA/DF/N° /———

Local, ———de————de ————.

Senhores Membros do Conselho Diretor - CD,

Versa o processo nº __________________ de pedido de


autorização para aquisição ou (arrendamento) do imóvel rural no Brasil,
denominado —————, com área de ———————(informar a área por
extenso) hectares, sendo interessado o Sr. ——————————, (profissão)
____________, de nacionalidade ——————, portador da Cédula de
Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE nº ————————, válida até
———————, expedida pelo —————————, CPF nº. ———————,
casado em regime de ————— de bens com ————————————, de
nacionalidade ——————, portadora da Cédula de Identidade de Estrangeiro
– Permanente RNE ou (Carteira de Identidade) nº ——————, válida até
————, expedida pelo ————————, CPF nº ————————,
residente(s) e domiciliado(s) à —————————————————.

O imóvel rural acima referido está cadastrado no Sistema


Nacional de Cadastro Rural – SNCR, sob o código nº ————————,
situado fora da faixa de fronteira ou de área considerada indispensável a
segurança nacional, no município de —————, Estado de ——————,
cujo Módulo de Exploração Indefinida – MEI é de ——————————.

A área do imóvel rural objeto da solicitação é constituída das


matrículas e áreas relacionadas na cadeia dominial, conforme a seguir
descritas:
_______________________________________________________________;
_______________________________________________________________;
________________________________________, totalizando uma área de
—————(informar por extenso) hectares, que após medição resultou em uma
área de —————(informar por extenso) hectares, equivalente a
—————————— Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando
os limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos
no art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº.
74.965, de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974).

O (s) requerente (s) declara(m) (que não é ou que é)


proprietário(s) de outro imóvel rural no Brasil.

O referido imóvel rural será transmitido ao requerente pelo Sr.


—————, de nacionalidade ____________, (estado civil) ___________,
inscrito no CPF nº ——————.

A área total do município de ————/(UF) ——, informada pelo


Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura Municipal, é de
—— (informar por extenso) Km², ou seja, —— (informar por extenso) hectares
e a área adquirida por estrangeiros neste município é de —— (informar por
extenso) hectares, sendo —— (informar por extenso) hectares para (a
nacionalidade)_____ (informar por extenso) hectares.

O pedido foi analisado pela Divisão de Ordenamento da Estrutura


Fundiária – SR(00)F e pela Procuradoria Jurídica Regional da SR(00), bem
como pela Divisão de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiro –
DFC-2 e pela Procuradoria Federal Especializada – PFE, que manifestaram-se
favoráveis a proposta de aquisição/arrendamento de imóvel rural por estrangeiro
no Brasil.

Estando a instrução e análise processual de acordo com os


requisitos exigidos para obter a autorização pelo INCRA para
aquisição/arrendamento do imóvel rural, ficando o Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária – INCRA incumbido a autorizar com base na
Lei nº 5.709/1971, regulamentada pelo Decreto nº 74.965/1974, em favor do
requerente acima qualificado.

A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

Isto posto, submetemos a matéria à oitiva deste Egrégio Conselho


Diretor - CD, para aprovação do pleito do(a) Sr.(a) _____________, nos termos
do inciso VIII, artigo 8º da Estrutura Regimental do INCRA aprovada pelo
Decreto nº 6.812, de 3 de abril de 2009 c/c o inciso o VIII, art. 12 do Regimento
Interno aprovado pela Portaria nº 20, de 8 de abril de 2009, oferecendo,
acostado à contracapa, os atos subseqüentes.

_____________________________________________
Diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF
ANEXO XIV - (Pessoa Natural)
(Modelo de Relatório – Projeto de Exploração, IR acima de 20 MEI, em
faixa de fronteira)

MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA


INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
DIRETORIA DE ORDENAMENTO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA - DF

RELATÓRIO/DF/N° /
Local, ———de————de ————.

Senhores Membros do Conselho Diretor - CD,

Versa o processo nº __________________ de pedido de


autorização para aquisição ou (arrendamento) do imóvel rural no Brasil,
denominado —————, com área de ———————(informar a área por
extenso) hectares, sendo interessado o Sr. ——————————, (profissão)
____________, de nacionalidade ——————, portador da Cédula de
Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE nº ————————, válida até
———————, expedida pelo —————————, CPF nº. ———————,
casado em regime de ————— de bens com ————————————, de
nacionalidade ——————, portadora da Cédula de Identidade de Estrangeiro
– Permanente RNE ou (Carteira de Identidade) nº ——————, válida até
————, expedida pelo ————————, CPF nº ————————,
residente(s) e domiciliado(s) à —————————————————.

O imóvel rural acima referido está cadastrado no Sistema


Nacional de Cadastro Rural – SNCR, sob o código nº ————————,
situado em faixa de fronteira ou em área considerada indispensável a
segurança nacional, no município de —————, Estado de ——————,
cujo Módulo de Exploração Indefinida – MEI é de ——————————.

A área do imóvel rural objeto da solicitação é constituída das


matrículas e áreas relacionadas na cadeia dominial, conforme a seguir
descritas:
_______________________________________________________________;
_______________________________________________________________;
________________________________________, totalizando uma área de
—————(informar por extenso) hectares, que após medição resultou em uma
área de —————(informar por extenso) hectares, equivalente a
—————————— Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando
os limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos
no art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº.
74.965, de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974).

O (s) requerente (s) declara(m) (que não é ou que é)


proprietário(s) de outro imóvel rural no Brasil e que não está(ão) respondendo a
inquérito ou ação penal, nem sofre(m) condenação no Brasil e nem em seu
País de origem.

O referido imóvel rural será transmitido ao requerente pelo Sr.


—————, de nacionalidade ____________, (estado civil) ___________,
inscrito no CPF nº ——————.

Entretanto, a área do imóvel é superior a 20 (vinte) MEI, sendo


necessária a apresentação de projeto de exploração. O projeto de
exploração___________ (citar a exploração), foi apreciado pelo __________
(citar o órgão federal competente), tendo sido aprovado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.

A área total do município de ————/(UF) ——, informada pelo


Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura Municipal, é de
—— (informar por extenso) Km², ou seja, —— (informar por extenso) hectares
e a área adquirida por estrangeiros neste município é de —— (informar por
extenso) hectares, sendo —— (informar por extenso) hectares para (a
nacionalidade)_____ (informar por extenso) hectares.

O pedido foi analisado pela Divisão de Ordenamento da Estrutura


Fundiária – SR(00)F e pela Procuradoria Jurídica Regional da SR(00), bem
como pela Divisão de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiro –
DFC-2 e pela Procuradoria Federal Especializada – PFE, que manifestaram-se
favoráveis a proposta de aquisição/arrendamento de imóvel rural por estrangeiro
no Brasil.

Estando a instrução e análise processual de acordo com os


requisitos exigidos para obter a autorização pelo INCRA para
aquisição/arrendamento do imóvel rural, foi concedido o Assentimento Prévio
nº ——, de —— de —— de ——, pelo Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República, publicado no DOU nº ——, de —— de —— de
———.

Assim, fica o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária


– INCRA incumbido a autorizar com base na Lei nº 5.709/1971, regulamentada
pelo Decreto nº 74.965/1974, e a Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979,
regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980, em favor do
requerente acima qualificado.

A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.
Isto posto, submetemos a matéria à oitiva deste Egrégio Conselho
Diretor - CD, para aprovação do pleito do(a) Sr.(a) _____________, nos termos
do inciso VIII, artigo 8º da Estrutura Regimental do INCRA aprovada pelo
Decreto nº 6.812, de 3 de abril de 2009 c/c o inciso o VIII, art. 12 do Regimento
Interno aprovado pela Portaria nº 20, de 8 de abril de 2009, oferecendo,
acostado à contracapa, os atos subseqüentes.

_____________________________________________
Diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF
ANEXO XV - (Pessoa Jurídica)
(Modelo de Relatório – Projeto de Exploração, IR fora de faixa de
fronteira)

MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA


INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
DIRETORIA DE ORDENAMENTO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA - DF

RELATÓRIO/DF/N° /

Local, ———de————de ————.

Senhores Membros do Conselho Diretor - CD,

Versa o processo nº _________________ de pedido de


autorização para aquisição ou arrendamento do imóvel rural no Brasil,
denominado _________, com área de ____________ (informar a área por
extenso) hectares, pela __________(razão social/discriminar se é empresa
estrangeira autorizada a funcionar no Brasil ou empresa brasileira a ela
equiparada, bem como os percentuais do capital social), CNPJ ____________,
com sede no(a) _________(País), endereço da sede da pessoa jurídica
__________________, (identificação da administração responsável pela
pessoa jurídica), nome, documento de identidade, CPF, nacionalidade, estado
civil, profissão e residência.

O imóvel rural acima referido está cadastrado no Sistema


Nacional de Cadastro Rural – SNCR, sob o código nº ————————,
situado fora da faixa de fronteira ou de área considerada indispensável a
segurança nacional, no município de —————, Estado de ——————,
cujo Módulo de Exploração Indefinida – MEI é de ——————————.

A área do imóvel rural objeto da solicitação é constituída das


matrículas e áreas relacionadas na cadeia dominial, conforme a seguir
descritas:
_______________________________________________________________;
_______________________________________________________________;
________________________________________, totalizando uma área de
—————(informar por extenso) hectares, que após medição resultou em uma
área de —————(informar por extenso) hectares, equivalente a
—————————— Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando
os limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos
no art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº.
74.965, de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974).
O (s) requerente (s) declara(m) (que não é ou que é)
proprietário(s) de outro imóvel rural no Brasil.

O referido imóvel rural será transmitido ao requerente pelo Sr.


—————, de nacionalidade ____________, (estado civil) ___________,
inscrito no CPF nº ——————.

A pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil e a


pessoa jurídica brasileira a ela equiparada apresentou projeto de exploração,
vinculado aos seus objetivos estatutários/contratuais. O projeto de exploração
_____________(citar a exploração), foi apreciado pelo ________(citar o órgão
federal competente), tendo sido aprovado pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento - MAPA.

A área total do município de ————/(UF) ——, informada pelo


Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura Municipal, é de
—— (informar por extenso) Km², ou seja, —— (informar por extenso) hectares
e a área adquirida por estrangeiros neste município é de —— (informar por
extenso) hectares, sendo —— (informar por extenso) hectares para (a
nacionalidade)_____ (informar por extenso) hectares.

O pedido foi analisado pela Divisão de Ordenamento da Estrutura


Fundiária – SR(00)F e pela Procuradoria Jurídica Regional da SR(00), bem
como pela Divisão de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiro –
DFC-2 e pela Procuradoria Federal Especializada – PFE, que manifestaram-se
favoráveis a proposta de aquisição/arrendamento de imóvel rural por estrangeiro
no Brasil.

Estando a instrução e análise processual de acordo com os


requisitos exigidos para obter a autorização pelo INCRA para
aquisição/arrendamento do imóvel rural, ficando o Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária – INCRA incumbido a autorizar com base na
Lei nº 5.709/1971, regulamentada pelo Decreto nº 74.965/1974, em favor do
requerente acima qualificado.

A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

Isto posto, submetemos a matéria à oitiva deste Egrégio Conselho


Diretor - CD, para aprovação do pleito do(a) Sr.(a) _____________, nos termos
do inciso VIII, artigo 8º da Estrutura Regimental do INCRA aprovada pelo
Decreto nº 6.812, de 3 de abril de 2009 c/c o inciso o VIII, art. 12 do Regimento
Interno aprovado pela Portaria nº 20, de 8 de abril de 2009, oferecendo,
acostado à contracapa, os atos subseqüentes.

_____________________________________________
Diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF
ANEXO XVI - (Pessoa Jurídica)
(Modelo de Relatório – Projeto de Exploração, imóvel rural localizado
em faixa de fronteira)

MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA


INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
DIRETORIA DE ORDENAMENTO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA - DF

RELATÓRIO/DF/N° /

Local, ———de————de ————.

Senhores Membros do Conselho Diretor - CD,

Versa o processo nº _________________ de pedido de


autorização para aquisição ou arrendamento do imóvel rural no Brasil,
denominado _________, com área de ____________ (informar a área por
extenso) hectares, pela __________(razão social/discriminar se é empresa
estrangeira autorizada a funcionar no Brasil ou empresa brasileira a ela
equiparada, bem como os percentuais do capital social), CNPJ ____________,
com sede no(a) _________(País), endereço da sede da pessoa jurídica
__________________, (identificação da administração responsável pela
pessoa jurídica), nome, documento de identidade, CPF, nacionalidade, estado
civil, profissão e residência.

O imóvel rural acima referido está cadastrado no Sistema


Nacional de Cadastro Rural – SNCR, sob o código nº __________________,
situado em faixa de fronteira ou em área considerada indispensável a
segurança nacional, no município de —————, Estado de
__________________, cujo Módulo de Exploração Indefinida – MEI é de
__________________.

A área do imóvel rural objeto da solicitação é constituída das


matrículas e áreas relacionadas na cadeia dominial, conforme a seguir
descritas:
_______________________________________________________________;
_______________________________________________________________;
________________________________________, totalizando uma área de
—————(informar por extenso) hectares, que após medição resultou em uma
área de __________informar por extenso) hectares, equivalente a
__________________ Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando
os limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos
no art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº.
74.965, de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974).

O (s) requerente (s) declara(m) (que não é ou que é)


proprietário(s) de outro imóvel rural no Brasil e que não está(ão) respondendo a
inquérito ou ação penal, nem sofre(m) condenação no Brasil e nem em seu
País de origem.

O referido imóvel rural foi transmitido ao requerente pelo Sr.


_________, de nacionalidade ______, (estado civil) _________, inscrito no
CPF nº ————.

A pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil e a


pessoa jurídica brasileira a ela equiparada apresentou projeto de exploração,
vinculado aos seus objetivos estatutários/contratuais. O projeto de exploração
__________ (citar a exploração), foi apreciado pelo ______ (citar o órgão
federal competente), tendo sido aprovado pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento - MAPA.

A área total do município de ————/(UF), informada pelo


Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura Municipal, é de
______ (informar por extenso) Km², ou seja, ______ (informar por extenso)
hectares e a área adquirida por estrangeiros neste município é de ______
(informar por extenso) hectares, sendo ______ (informar por extenso) hectares
para (a nacionalidade) ______ (informar por extenso) hectares.

O pedido foi analisado pela Divisão de Ordenamento da Estrutura


Fundiária – SR(00)F e pela Procuradoria Jurídica Regional da SR(00), bem
como pela Divisão de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiro –
DFC-2 e pela Procuradoria Federal Especializada – PFE, que manifestaram-se
favoráveis a proposta de aquisição/arrendamento de imóvel rural por estrangeiro
no Brasil.

Estando a instrução e análise processual de acordo com os


requisitos exigidos para obter a autorização pelo INCRA para
aquisição/arrendamento do imóvel rural, foi concedido o Assentimento Prévio
nº ______, de ______ de ______de ______pelo Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República, publicado no DOU nº ______,de
______de ______de ______.

Assim, fica o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária


– INCRA incumbido a autorizar com base na Lei nº 5.709/1971, regulamentada
pelo Decreto nº 74.965/1974, e a Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979,
regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980, em favor do
requerente acima qualificado.

A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

Isto posto, submetemos a matéria à oitiva deste Egrégio Conselho


Diretor - CD, para aprovação do pleito do(a) Sr.(a) _____________, nos termos
do inciso VIII, artigo 8º da Estrutura Regimental do INCRA aprovada pelo
Decreto nº 6.812, de 3 de abril de 2009 c/c o inciso o VIII, art. 12 do Regimento
Interno aprovado pela Portaria nº 20, de 8 de abril de 2009, oferecendo,
acostado à contracapa, os atos subseqüentes.

_____________________________________________
Diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF
ANEXO XVII - (Pessoa Natural)
(Resolução – imóvel rural até 20 MEI situado em faixa de fronteira)

MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA


INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA –
INCRA

RESOLUÇÃO/CD/Nº ———, de————, de—————————de ———.

O CONSELHO DIRETOR DO INSTITUTO NACIONAL DE


COLONZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA, Autarquia Federal criada
pelo Decreto-lei n° 1.110, de 9 de julho de 1970, alterado pela Lei n° 7.231, de
23 de outubro de 1984, por seu Presidente, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pelo inciso VIII do art. 8°, da Estrutura Regimental, aprovada pelo
Decreto n° 6.812, de 3 de abril de 2009, combinado com inciso VIII, do art. 12,
do Regimento Interno, aprovado pela Portaria/MDA/n° 20, de 8 de abril de
2009, tendo em vista a decisão adotada em sua _________ Reunião, realizada
em _____ de _________ de _______ e,

CONSIDERANDO que a instrução e a análise do processo nº


____________ estão de acordo com os requisitos exigidos pela Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971, regulamentada pelo Decreto 74.965, de 26 de
novembro de 1974 e Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, regulamentada pelo
Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980 para obtenção de autorização pelo
INCRA para aquisição ou arrendamento de imóvel rural;

CONSIDERANDO as manifestações da Divisão de Ordenamento da


Estrutura Fundiária – SR(00)F, da Procuradoria Regional da SR(00), da Divisão
de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros – DFC-2 e da
Procuradoria Federal Especializada – PFE favoráveis à proposta de aquisição
ou arrendamento do imóvel rural denominado ______________________;

CONSIDERANDO que a área total do município de _________/(UF)


informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura
Municipal, é de _________ (informar por extenso) Km², ou seja, _________
(informar por extenso) hectares e a área adquirida por estrangeiros neste
município é de _________ (informar por extenso) hectares, sendo _________
(informar por extenso) hectares para a nacionalidade _________ (informar a
nacionalidade);

CONSIDERANDO que a área requerida pelos interessados é de


___________, ____________(informar a área por extenso) hectares,
equivalente a _________ Módulos de Exploração Indefinida, não
ultrapassando os limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou
descontínua prescritos no art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art.
7º do Decreto nº. 74.965, de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual
de um quarto da superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por
nacionalidade onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº
5.709/1971 e art. 5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974);

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural objeto da solicitação é


constituída das matrículas nº ____________, situado no município de
___________, Estado __________, encontra-se em conformidade com os
requisitos legais para aquisição ou arrendamento por estrangeiro;

CONSIDERANDO o Assentimento Prévio da Secretaria Executiva do


Conselho de Defesa Nacional.

RESOLVE:

I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada pelo


Decreto n° 74.965, de 1974, Lei nº 6.634, de 1979, Decreto nº 85.064, de 1980,
o Senhor __________, de nacionalidade __________, portador da Cédula de
Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE nº ____________, válida até
____________, expedida pelo ____________, CPF nº ____________, casado
em regime de ____________ de bens com ____________, nacionalidade
____________, portadora da Cédula de Identidade de Estrangeiro –
Permanente RNE (ou Carteira de Identidade) nº ____________, válida até
____________, expedida pelo ____________, CPF nº. ____________,
residentes e domiciliados à _________________, a adquirir o imóvel rural
denominado ____________, com área de ____________ (informar área por
extenso) hectares, localizado no Município de ____________. A área do
referido imóvel rural equivale a ____________ Módulos de Exploração
Indefinida, cadastrado no Sistema Nacional e Cadastro Rural – SNCR sob o
código nº. _______________.

II – A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

III – Resguarda-se o direito da União em reivindicar eventual domínio


sobre tais áreas, a qualquer tempo, não implicando esta autorização na
ratificação dominial de que cuidam a Lei n º 9.871/99 e o Decreto-lei nº
1.414/75.

IV – A ressalva mencionada no inciso III deverá ser averbada à margem


das matrículas do imóvel rural em aquisição, a título de atestado de ciência e
anuência do adquirente com seu teor.

_____________________________________________
Assinatura dos Membros do CD
ANEXO XVIII - (Pessoa Natural e Pessoa Jurídica)
(Resolução – Projeto de Exploração - imóvel rural acima de 20 MEI, em
faixa de fronteira)

MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA


INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA –
INCRA

RESOLUÇÃO/CD/Nº ———, de————, de—————————de ———.

O CONSELHO DIRETOR DO INSTITUTO NACIONAL DE


COLONZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA, Autarquia Federal criada
pelo Decreto-lei n° 1.110, de 9 de julho de 1970, alterado pela Lei n° 7.231, de
23 de outubro de 1984, por seu Presidente, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pelo inciso VIII do art. 8°, da Estrutura Regimental, aprovada pelo
Decreto n° 6.812, de 3 de abril de 2009, combinado com inciso VIII, do art. 12,
do Regimento Interno, aprovado pela Portaria/MDA/n° 20, de 8 de abril de
2009, tendo em vista a decisão adotada em sua _________ Reunião, realizada
em _____ de _________ de _______ e,

CONSIDERANDO que a instrução e a análise do processo nº


____________ estão de acordo com os requisitos exigidos pela Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971, regulamentada pelo Decreto 74.965, de 26 de
novembro de 1974 e Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, regulamentada pelo
Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980 para obtenção de autorização pelo
INCRA para aquisição ou arrendamento de imóvel rural;

CONSIDERANDO as manifestações da Divisão de Ordenamento da


Estrutura Fundiária – SR(00)F, da Procuradoria Regional da SR(00), da Divisão
de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros – DFC-2 e da
Procuradoria Federal Especializada – PFE favoráveis à proposta de aquisição
ou arrendamento do imóvel rural denominado ______________________;

CONSIDERANDO que a área total do município de _________/(UF)


informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura
Municipal, é de _________ (informar por extenso) Km², ou seja, _________
(informar por extenso) hectares e a área adquirida por estrangeiros neste
município é de _________ (informar por extenso) hectares, sendo
______________ (informar por extenso) hectares para a nacionalidade
_________ (informar a nacionalidade);

CONSIDERANDO que a área requerida pelos interessados é de


_________ __(informar a área por extenso) hectares, equivalente a
___________ Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando os
limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos no
art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº. 74.965,
de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974);

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural objeto da solicitação é


constituída das matrículas nº ____________, situado no município de
___________, Estado __________, encontra-se em conformidade com os
requisitos legais para aquisição ou arrendamento por estrangeiro;

Para natural estrangeira:

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural é superior a 20 Módulos


de Exploração Indefinida e que foi apresentado o projeto de exploração
_______________ (citar a exploração), apreciado pelo ________ (citar o órgão
federal competente) e aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA.

Para pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil


ou pessoa jurídica brasileira a ela equiparada:

CONSIDERANDO que foi apresentado projeto de exploração


__________ (citar a exploração) vinculado aos seus objetivos
estatutários/contratuais, apreciado pelo _________ (citar o órgão federal
competente), tendo sido aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA;

CONSIDERANDO o Assentimento Prévio da Secretaria Executiva do


Conselho de Defesa Nacional.

RESOLVE:

Para natural estrangeira:

I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada pelo


Decreto n° 74.965, de 1974, Lei nº 6.634, de 1979, Decreto nº 85.064, de 1980,
o Senhor—————————, de nacionalidade ————————, portador da
Cédula de Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE nº ———————,
válida até ———————, expedida pelo ———————, CPF nº
——————, casado em regime de _____________ de bens com
——————————, de nacionalidade —————————, portadora da
Cédula de Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE (ou Carteira de
Identidade) nº ——————, válida até ———————, expedida pelo
—————, CPF nº ——————, residentes e domiciliados à
—————————, a adquirir o imóvel rural denominado ————————,
com área de —————— (informar a área por extenso) hectares, localizado
no Município de ——————. A área do referido imóvel rural equivale a
——————— Módulos de Exploração Indefinida, cadastrado no Sistema
Nacional e Cadastro Rural – SNCR sob o código nº ——————————.

Para pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil


ou pessoa jurídica brasileira a ela equiparada:

I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada pelo


Decreto n° 74.965, de 1974, Lei nº 6.634, de 1979, Decreto nº 85.064, de 1980,
a __________(razão social/discriminar se é empresa estrangeira
autorizada a funcionar no Brasil ou empresa brasileira a ela equiparada, CNPJ
____________, com sede no(a) _________(País), endereço da sede da
pessoa jurídica __________________, (identificação da administração
responsável pela pessoa jurídica), nome, documento de identidade, CPF,
nacionalidade, estado civil, profissão e residência, a adquirir o imóvel rural
denominado ————————, com área de —————— (informar a área por
extenso) hectares, localizado no Município de ——————. A área do referido
imóvel rural equivale a ——————— Módulos de Exploração Indefinida,
cadastrado no Sistema Nacional e Cadastro Rural – SNCR sob o código nº
——————————.

II – A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

III – Resguarda-se o direito da União em reivindicar eventual domínio


sobre tais áreas, a qualquer tempo, não implicando esta autorização na
ratificação dominial de que cuidam a Lei n º 9.871/99 e o Decreto-lei nº
1.414/75.

IV – A ressalva mencionada no inciso III deverá ser averbada à margem


das matrículas do imóvel rural em aquisição, a título de atestado de ciência e
anuência do adquirente com seu teor.

Assinatura dos Membros do CD


ANEXO XIX - (Pessoa Natural)
(Resolução – imóvel rural até 20 MEI, fora da faixa de fronteira)

MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA


INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA –
INCRA

RESOLUÇÃO/CD/Nº ———, de————, de—————————de ———.

O CONSELHO DIRETOR DO INSTITUTO NACIONAL DE


COLONZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA, Autarquia Federal criada
pelo Decreto-lei n° 1.110, de 9 de julho de 1970, alterado pela Lei n° 7.231, de
23 de outubro de 1984, por seu Presidente, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pelo inciso VIII do art. 8°, da Estrutura Regimental, aprovada pelo
Decreto n° 6.812, de 3 de abril de 2009, combinado com inciso VIII, do art. 12,
do Regimento Interno, aprovado pela Portaria/MDA/n° 20, de 8 de abril de
2009, tendo em vista a decisão adotada em sua _________ Reunião, realizada
em _____ de _________ de _______ e,

CONSIDERANDO que a instrução e a análise do processo nº


____________ estão de acordo com os requisitos exigidos pela Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971, regulamentada pelo Decreto 74.965, de 26 de
novembro de 1974 para obtenção de autorização pelo INCRA para aquisição
ou arrendamento de imóvel rural;

CONSIDERANDO as manifestações da Divisão de Ordenamento da


Estrutura Fundiária – SR(00)F, da Procuradoria Regional da SR(00), da Divisão
de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros – DFC-2 e da
Procuradoria Federal Especializada – PFE favoráveis à proposta de aquisição
ou arrendamento do imóvel rural denominado
___________________________;

CONSIDERANDO que a área total do município de _________/(UF)


informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura
Municipal, é de _________ (informar por extenso) Km², ou seja, _________
(informar por extenso) hectares e a área adquirida por estrangeiros neste
município é de _________ (informar por extenso) hectares, sendo _________
(informar por extenso) hectares para a nacionalidade _________ (informar a
nacionalidade);

CONSIDERANDO que a área requerida pelos interessados é de


_____________________ (informar a área por extenso) hectares, equivalente
a _____________ Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando os
limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos no
art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº. 74.965,
de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974);

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural objeto da solicitação é


constituída das matrículas nº ____________, situado no município de
___________, Estado __________, encontra-se em conformidade com os
requisitos legais para aquisição ou arrendamento por estrangeiro;

RESOLVE:

I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada pelo


Decreto n° 74.965, de 1974, o Senhor __________, de nacionalidade
__________, portador da Cédula de Identidade de Estrangeiro – Permanente
RNE nº ____________, válida até ____________, expedida pelo
____________, CPF nº ____________, casado em regime de ____________
de bens com ____________, nacionalidade ____________, portadora da
Cédula de Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE (ou Carteira de
Identidade) nº ____________, válida até ____________, expedida pelo
____________, CPF nº. ____________, residentes e domiciliados à
_________________, a adquirir o imóvel rural denominado ____________,
com área de ____________ (informar área por extenso) hectares, localizado no
Município de ____________. A área do referido imóvel rural equivale a
____________ Módulos de Exploração Indefinida, cadastrado no Sistema
Nacional e Cadastro Rural – SNCR sob o código nº. _______________.

II – A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

III – Resguarda-se o direito da União em reivindicar eventual domínio


sobre tais áreas, a qualquer tempo, não implicando esta autorização na
ratificação dominial de que cuidam a Lei n º 9.871/99 e o Decreto-lei nº
1.414/75.

IV – A ressalva mencionada no inciso III deverá ser averbada à margem


das matrículas do imóvel rural em aquisição, a título de atestado de ciência e
anuência do adquirente com seu teor.

Assinatura dos Membros do CD


ANEXO XX - (Pessoa Natural e Pessoa Jurídica)
(Resolução – Projeto de Exploração - imóvel rural acima de 20 MEI,
fora da faixa de fronteira)

MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA


INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA –
INCRA

RESOLUÇÃO/CD/Nº ———, de————, de—————————de ———.

O CONSELHO DIRETOR DO INSTITUTO NACIONAL DE


COLONZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA, Autarquia Federal criada
pelo Decreto-lei n° 1.110, de 9 de julho de 1970, alterado pela Lei n° 7.231, de
23 de outubro de 1984, por seu Presidente, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pelo inciso VIII do art. 8°, da Estrutura Regimental, aprovada pelo
Decreto n° 6.812, de 3 de abril de 2009, combinado com inciso VIII, do art. 12,
do Regimento Interno, aprovado pela Portaria/MDA/n° 20, de 8 de abril de
2009, tendo em vista a decisão adotada em sua _________ Reunião, realizada
em _____ de _________ de _______ e,

CONSIDERANDO que a instrução e a análise do processo nº


____________ estão de acordo com os requisitos exigidos pela Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971, regulamentada pelo Decreto 74.965, de 26 de
novembro de 1974 para obtenção de autorização pelo INCRA para aquisição
ou arrendamento de imóvel rural;

CONSIDERANDO as manifestações da Divisão de Ordenamento da


Estrutura Fundiária – SR(00)F, da Procuradoria Regional da SR(00), da Divisão
de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros – DFC-2 e da
Procuradoria Federal Especializada – PFE favoráveis à proposta de aquisição
ou arrendamento do imóvel rural denominado
__________________________________;

CONSIDERANDO que a área total do município de ________/(UF)


informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura
Municipal, é de ___________ (informar por extenso) Km², ou seja, __________
(informar por extenso) hectares e a área adquirida por estrangeiros neste
município é de __________ (informar por extenso) hectares, sendo ——
(informar por extenso) hectares para a nacionalidade _________ (informar a
nacionalidade);

CONSIDERANDO que a área requerida pelos interessados é de ——


_______(informar a área por extenso) hectares, equivalente a
—————————— Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando
os limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos
no art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº.
74.965, de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974);

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural objeto da solicitação é


constituída das matrículas nº ____________, situado no município de
___________, Estado __________, encontra-se em conformidade com os
requisitos legais para aquisição ou arrendamento por estrangeiro;

Para natural estrangeira:

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural é superior a 20 Módulos


de Exploração Indefinida e que foi apresentado o projeto de exploração
_______________ (citar a exploração), apreciado pelo _______________ (citar
o órgão federal competente) e aprovado pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento - MAPA.

Para pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil


ou pessoa jurídica brasileira a ela equiparada:

CONSIDERANDO que foi apresentado projeto de


exploração__________(citar a exploração) vinculado aos seus objetivos
estatutários/contratuais, apreciado pelo ________(citar o órgão federal
competente), tendo sido aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA.

RESOLVE:

Para natural estrangeira:

I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada


pelo Decreto n° 74.965, de 1974, o Senhor—————————, de
nacionalidade ————————, portador da Cédula de Identidade de
Estrangeiro – Permanente RNE nº ———————, válida até ———————,
expedida pelo ———————, CPF nº ——————, casado em regime de
_____________ de bens com ——————————, de nacionalidade
—————————, portadora da Cédula de Identidade de Estrangeiro –
Permanente RNE (ou Carteira de Identidade) nº ——————, válida até
———————, expedida pelo —————, CPF nº ——————, residentes e
domiciliados à —————————, a adquirir o imóvel rural denominado
————————, com área de —————— (informar a área por extenso)
hectares, localizado no Município de ——————. A área do referido imóvel
rural equivale a ——————— Módulos de Exploração Indefinida, cadastrado
no Sistema Nacional e Cadastro Rural – SNCR sob o código nº
——————————.

Para pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil


ou pessoa jurídica brasileira a ela equiparada:
I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada
pelo Decreto n° 74.965, de 1974, a __________(razão social/discriminar se é
empresa estrangeira autorizada a funcionar no Brasil ou empresa brasileira a
ela equiparada, CNPJ ____________, com sede no(a) _________(País),
endereço da sede da pessoa jurídica __________________, (identificação da
administração responsável pela pessoa jurídica), nome, documento de
identidade, CPF, nacionalidade, estado civil, profissão e residência, a adquirir o
imóvel rural denominado ————————, com área de ——————
(informar a área por extenso) hectares, localizado no Município de
——————. A área do referido imóvel rural equivale a ———————
Módulos de Exploração Indefinida, cadastrado no Sistema Nacional e Cadastro
Rural – SNCR sob o código nº ——————————.

II – A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

III – Resguarda-se o direito da União em reivindicar eventual domínio


sobre tais áreas, a qualquer tempo, não implicando esta autorização na
ratificação dominial de que cuidam a Lei n º 9.871/99 e o Decreto-lei nº
1.414/75.

IV – A ressalva mencionada no inciso III deverá ser averbada à


margem das matrículas do imóvel rural em aquisição, a título de atestado de
ciência e anuência do adquirente com seu teor.

Assinatura dos Membros do CD


ANEXO XXI - (Pessoa Natural)
(Imóvel rural acima 20 MEI localizado em Faixa de Fronteira)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
PRESIDÊNCIA

PORTARIA/INCRA/P/Nº_________/_______.

Local, ______ de _________de________.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E


REFORMA AGRÁRIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo
inciso VII artigo 21, da Estrutura regimental, aprovada pelo Decreto nº 6.812,
de 3 de abril de 2009, combinado com o inciso V, art. 122 do Regimento
Interno da Autarquia, aprovado pela Portaria /MDA/Nº 20, de 08 de abril de
2009, publicado no Diário Oficial da União do dia 09, de abril de 2009, e

CONSIDERANDO que a instrução e a análise do processo nº


____________ estão de acordo com os requisitos exigidos pela Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971, regulamentada pelo Decreto 74.965, de 26 de
novembro de 1974 e Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, regulamentada pelo
Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980 para obtenção de autorização pelo
INCRA para aquisição ou arrendamento de imóvel rural;

CONSIDERANDO as manifestações da Divisão de Ordenamento da


Estrutura Fundiária – SR(00)F, da Procuradoria Regional da SR(00), da Divisão
de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros – DFC-2 e da
Procuradoria Federal Especializada – PFE favoráveis à proposta de aquisição
ou arrendamento do imóvel rural denominado
___________________________;

CONSIDERANDO que a área total do município de ————/(UF) ——,


informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura
Municipal, é de —— (informar por extenso) Km², ou seja, —— (informar por
extenso) hectares e a área adquirida por estrangeiros neste município é de
—— (informar por extenso) hectares, sendo —— (informar por extenso)
hectares para a nacionalidade _________ (informar a nacionalidade);

CONSIDERANDO que a área requerida pelos interessados é de ——


_______(informar a área por extenso) hectares, equivalente a
—————————— Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando
os limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos
no art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº.
74.965, de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974);

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural objeto da solicitação é


constituída das matrículas nº ____________, situado no município de
___________, Estado __________, encontra-se em conformidade com os
requisitos legais para aquisição ou arrendamento por estrangeiro;

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural é superior a 20 Módulos


de Exploração Indefinida e que foi apresentado o projeto de exploração
_______________(citar a exploração), apreciado pelo ________(citar o órgão
federal competente) e aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA.

CONSIDERANDO o Assentimento Prévio da Secretaria Executiva do


Conselho de Defesa Nacional;

CONSIDERANDO a autorização contida na Resolução do Conselho


Diretor – CD, consubstanciada na Ata da Reunião de Nº ______, realizada em
_____/______/_____.

RESOLVE:

I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada


pelo Decreto n° 74.965, de 1974, Lei nº 6.634, de 1979, Decreto nº 85.064, de
1980, o Senhor—————————, de nacionalidade ————————,
portador da Cédula de Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE nº
———————, válida até ———————, expedida pelo ———————,
CPF nº ——————, casado em regime de _____________ de bens com
——————————, de nacionalidade —————————, portadora da
Cédula de Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE (ou Carteira de
Identidade) nº ——————, válida até ———————, expedida pelo
—————, CPF nº ——————, residentes e domiciliados à
—————————, a adquirir o imóvel rural denominado ————————,
com área de —————— (informar a área por extenso) hectares, localizado
no Município de ——————. A área do referido imóvel rural equivale a
——————— Módulos de Exploração Indefinida, cadastrado no Sistema
Nacional e Cadastro Rural – SNCR sob o código nº ——————————.

II – A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

III – Resguarda-se o direito da União em reivindicar eventual domínio


sobre tais áreas, a qualquer tempo, não implicando esta autorização na
ratificação dominial de que cuidam a Lei n º 9.871/99 e o Decreto-lei nº
1.414/75.

IV – A ressalva mencionada no inciso III deverá ser averbada à


margem das matrículas do imóvel rural em aquisição, a título de atestado de
ciência e anuência do adquirente com seu teor.

__________________________________
Assinatura do Presidente
ANEXO XXII - (Pessoa Natural e Pessoa Jurídica)
(Projeto de Exploração - Imóvel rural acima de 20 MEI, localizado fora
da Faixa de Fronteira)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
PRESIDÊNCIA

PORTARIA/INCRA/P/Nº________/_______.

Local, _____ de____________de_______.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E


REFORMA AGRÁRIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo
inciso VII artigo 21, da Estrutura regimental, aprovada pelo Decreto nº 6.812,
de 3 de abril de 2009, combinado com o inciso V, art. 122 do Regimento
Interno da Autarquia, aprovado pela Portaria /MDA/Nº 20, de 08 de abril de
2009, publicado no Diário Oficial da União do dia 09, de abril de 2009, e

CONSIDERANDO que a instrução e a análise do processo nº


____________ estão de acordo com os requisitos exigidos pela Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971, regulamentada pelo Decreto 74.965, de 26 de
novembro de 1974 para obtenção de autorização pelo INCRA para aquisição
ou arrendamento de imóvel rural;

CONSIDERANDO as manifestações da Divisão de Ordenamento da


Estrutura Fundiária – SR(00)F, da Procuradoria Regional da SR(00), da Divisão
de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros – DFC-2 e da
Procuradoria Federal Especializada – PFE favoráveis à proposta de aquisição
ou arrendamento do imóvel rural denominado
_______________________________;

CONSIDERANDO que a área total do município de _________/(UF)


informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura
Municipal, é de _________ (informar por extenso) Km², ou seja, _________
(informar por extenso) hectares e a área adquirida por estrangeiros neste
município é de —— (informar por extenso) hectares, sendo _________
(informar por extenso) hectares para a nacionalidade _________ (informar a
nacionalidade);
CONSIDERANDO que a área requerida pelos interessados é de
_____________ (informar a área por extenso) hectares, equivalente a
____________ Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando os
limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos no
art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº. 74.965,
de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974);

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural objeto da solicitação é


constituída das matrículas nº ____________, situado no município de
___________, Estado __________, encontra-se em conformidade com os
requisitos legais para aquisição ou arrendamento por estrangeiro;

Para natural estrangeira:

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural é superior a 20 Módulos


de Exploração Indefinida e que foi apresentado o projeto de exploração
______________ (citar a exploração), apreciado pelo ________ (citar o órgão
federal competente) e aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA.

Para pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil


ou pessoa jurídica brasileira a ela equiparada:

CONSIDERANDO que foi apresentado projeto de exploração


_________ (citar a exploração) vinculado aos seus objetivos
estatutários/contratuais, apreciado pelo ___________ (citar o órgão federal
competente), tendo sido aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA;

CONSIDERANDO a autorização contida na Resolução do Conselho


Diretor – CD, consubstanciada na Ata da Reunião de Nº ______, realizada em
_____/______/_____.

RESOLVE:

Para natural estrangeira:

I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada


pelo Decreto n° 74.965, de 1974, o Senhor _________, de nacionalidade
_________, portador da Cédula de Identidade de Estrangeiro – Permanente
RNE nº _________, válida até _________, expedida pelo _________, CPF nº
_________, casado em regime de _________ de bens com _________, de
nacionalidade _________, portadora da Cédula de Identidade de Estrangeiro –
Permanente RNE (ou Carteira de Identidade) nº _________, válida até
_________, expedida pelo _________, CPF nº _________, residentes e
domiciliados à _________________, a adquirir o imóvel rural denominado
__________________, com área de ______________ (informar a área por
extenso) hectares, localizado no Município de ____________. A área do
referido imóvel rural equivale a _____________ Módulos de Exploração
Indefinida, cadastrado no Sistema Nacional e Cadastro Rural – SNCR sob o
código nº _____________.

Para pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil


ou pessoa jurídica brasileira a ela equiparada:

I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada


pelo Decreto n° 74.965, de 1974, a _________ (razão social/discriminar se é
empresa estrangeira autorizada a funcionar no Brasil ou empresa brasileira a
ela equiparada, CNPJ _________, com sede no(a) _________ (País),
endereço da sede da pessoa jurídica __________________, (identificação da
administração responsável pela pessoa jurídica), nome, documento de
identidade, CPF, nacionalidade, estado civil, profissão e residência, a adquirir o
imóvel rural denominado ————————, com área de ——————
(informar a área por extenso) hectares, localizado no Município de
____________. A área do referido imóvel rural equivale a ______________
Módulos de Exploração Indefinida, cadastrado no Sistema Nacional e Cadastro
Rural – SNCR sob o código nº ______________.

II – A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

III – Resguarda-se o direito da União em reivindicar eventual domínio


sobre tais áreas, a qualquer tempo, não implicando esta autorização na
ratificação dominial de que cuidam a Lei n º 9.871/99 e o Decreto-lei nº
1.414/75.

IV – A ressalva mencionada no inciso III deverá ser averbada à


margem das matrículas do imóvel rural em aquisição, a título de atestado de
ciência e anuência do adquirente com seu teor.

—————————————
Presidente do INCRA
ANEXO XXIII - (Pessoa Natural)
(Imóvel rural até 20 MEI fora da Faixa de Fronteira)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
PRESIDÊNCIA

PORTARIA/INCRA/P/Nº________/_______.

Local, _____ de____________de_______.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E


REFORMA AGRÁRIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo
inciso VII artigo 21, da Estrutura regimental, aprovada pelo Decreto nº 6.812,
de 3 de abril de 2009, combinado com o inciso V, art. 122 do Regimento
Interno da Autarquia, aprovado pela Portaria /MDA/Nº 20, de 08 de abril de
2009, publicado no Diário Oficial da União do dia 09, de abril de 2009, e

CONSIDERANDO que a instrução e a análise do processo nº


____________ estão de acordo com os requisitos exigidos pela Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971, regulamentada pelo Decreto 74.965, de 26 de
novembro de 1974 para obtenção de autorização pelo INCRA para aquisição
ou arrendamento de imóvel rural;

CONSIDERANDO as manifestações da Divisão de Ordenamento da


Estrutura Fundiária – SR(00)F, da Procuradoria Regional da SR(00), da Divisão
de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros – DFC-2 e da
Procuradoria Federal Especializada – PFE favoráveis à proposta de aquisição
ou arrendamento do imóvel rural denominado
_____________________________;

CONSIDERANDO que a área total do município de ___________/(UF)


informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura
Municipal, é de ___________ (informar por extenso) Km², ou seja,
___________ (informar por extenso) hectares e a área adquirida por
estrangeiros neste município é de ___________ (informar por extenso)
hectares, sendo ___________ (informar por extenso) hectares para a
nacionalidade _________ (informar a nacionalidade);

CONSIDERANDO que a área requerida pelos interessados é de


_______________ (informar a área por extenso) hectares, equivalente a
___________ Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando os
limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos no
art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº. 74.965,
de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974);

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural objeto da solicitação é


constituída das matrículas nº ____________, situado no município de
___________, Estado __________, encontra-se em conformidade com os
requisitos legais para aquisição ou arrendamento por estrangeiro;

CONSIDERANDO a autorização contida na Resolução do Conselho


Diretor – CD, consubstanciada na Ata da Reunião de Nº ______, realizada em
_____/______/_____.

RESOLVE:

I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada


pelo Decreto n° 74.965, de 1974, o Senhor ___________, de nacionalidade
__________, portador da Cédula de Identidade de Estrangeiro – Permanente
RNE nº ____________, válida até ____________, expedida pelo
____________, CPF nº ____________, casado em regime de ____________
de bens com ____________, nacionalidade ____________, portadora da
Cédula de Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE (ou Carteira de
Identidade) nº ____________, válida até ____________, expedida pelo
____________, CPF nº. ____________, residentes e domiciliados à
_________________, a adquirir o imóvel rural denominado ____________,
com área de ____________ (informar área por extenso) hectares, localizado no
Município de ____________. A área do referido imóvel rural equivale a
____________ Módulos de Exploração Indefinida, cadastrado no Sistema
Nacional e Cadastro Rural – SNCR sob o código nº. _______________.

II – A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

III – Resguarda-se o direito da União em reivindicar eventual domínio


sobre tais áreas, a qualquer tempo, não implicando esta autorização na
ratificação dominial de que cuidam a Lei n º 9.871/99 e o Decreto-lei nº
1.414/75.

IV – A ressalva mencionada no inciso III deverá ser averbada à


margem das matrículas do imóvel rural em aquisição, a título de atestado de
ciência e anuência do adquirente com seu teor.

__________________________
Presidente do INCRA
ANEXO XXIV - (Pessoa Natural)
(Imóvel rural até 20 MEI localizado em Faixa de Fronteira)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
PRESIDÊNCIA

PORTARIA/INCRA/P/Nº________/_______.

Local, _____ de____________de_______.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E


REFORMA AGRÁRIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo
inciso VII artigo 21, da Estrutura regimental, aprovada pelo Decreto nº 6.812,
de 3 de abril de 2009, combinado com o inciso V, art. 122 do Regimento
Interno da Autarquia, aprovado pela Portaria /MDA/Nº 20, de 08 de abril de
2009, publicado no Diário Oficial da União do dia 09, de abril de 2009, e

CONSIDERANDO que a instrução e a análise do processo nº


____________ estão de acordo com os requisitos exigidos pela Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971, regulamentada pelo Decreto 74.965, de 26 de
novembro de 1974 e Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, regulamentada pelo
Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980 para obtenção de autorização pelo
INCRA para aquisição ou arrendamento de imóvel rural;

CONSIDERANDO as manifestações da Divisão de Ordenamento da


Estrutura Fundiária – SR(00)F, da Procuradoria Regional da SR(00), da Divisão
de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros – DFC-2 e da
Procuradoria Federal Especializada – PFE favoráveis à proposta de aquisição
ou arrendamento do imóvel rural denominado
_____________________________;

CONSIDERANDO que a área total do município de _________/(UF)


informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura
Municipal, é de _________ (informar por extenso) Km², ou seja, _________
(informar por extenso) hectares e a área adquirida por estrangeiros neste
município é de _________ (informar por extenso) hectares, sendo _________
(informar por extenso) hectares para a nacionalidade _________ (informar a
nacionalidade);
CONSIDERANDO que a área requerida pelos interessados é de
_____________ (informar a área por extenso) hectares, equivalente a
_______________ Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando os
limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos no
art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº. 74.965,
de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974);

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural objeto da solicitação é


constituída das matrículas nº ____________, situado no município de
___________, Estado __________, encontra-se em conformidade com os
requisitos legais para aquisição ou arrendamento por estrangeiro;

CONSIDERANDO o Assentimento Prévio da Secretaria Executiva do


Conselho de Defesa Nacional;

CONSIDERANDO a autorização contida na Resolução do Conselho


Diretor – CD, consubstanciada na Ata da Reunião de Nº ______, realizada em
_____/______/_____.

RESOLVE:

I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada


pelo Decreto n° 74.965, de 1974, Lei nº 6.634, de 1979, Decreto nº 85.064, de
1980, o Senhor __________, de nacionalidade __________, portador da
Cédula de Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE nº ____________,
válida até ____________, expedida pelo ____________, CPF nº
____________, casado em regime de ____________ de bens com
____________, nacionalidade ____________, portadora da Cédula de
Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE (ou Carteira de Identidade) nº
____________, válida até ____________, expedida pelo ____________, CPF
nº. ____________, residentes e domiciliados à _________________, a adquirir
o imóvel rural denominado ____________, com área de ____________
(informar área por extenso) hectares, localizado no Município de
____________. A área do referido imóvel rural equivale a ____________
Módulos de Exploração Indefinida, cadastrado no Sistema Nacional e Cadastro
Rural – SNCR sob o código nº. _______________.

II – A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

III – Resguarda-se o direito da União em reivindicar eventual domínio


sobre tais áreas, a qualquer tempo, não implicando esta autorização na
ratificação dominial de que cuidam a Lei n º 9.871/99 e o Decreto-lei nº
1.414/75.
IV – A ressalva mencionada no inciso III deverá ser averbada à
margem das matrículas do imóvel rural em aquisição, a título de atestado de
ciência e anuência do adquirente com seu teor.

__________________________
Presidente do INCRA
ANEXO XXV - (Pessoa Jurídica)
(Imóvel rural localizado em Faixa de Fronteira)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
PRESIDÊNCIA

PORTARIA/INCRA/P/Nº________/_______.

Local, _____ de____________de_______.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E


REFORMA AGRÁRIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo
inciso VII artigo 21, da Estrutura regimental, aprovada pelo Decreto nº 6.812,
de 3 de abril de 2009, combinado com o inciso V, art. 122 do Regimento
Interno da Autarquia, aprovado pela Portaria /MDA/Nº 20, de 08 de abril de
2009, publicado no Diário Oficial da União do dia 09, de abril de 2009, e

CONSIDERANDO que a instrução e a análise do processo nº


____________ estão de acordo com os requisitos exigidos pela Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971, regulamentada pelo Decreto 74.965, de 26 de
novembro de 1974 e Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, regulamentada pelo
Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980 para obtenção de autorização pelo
INCRA para aquisição ou arrendamento de imóvel rural;

CONSIDERANDO as manifestações da Divisão de Ordenamento da


Estrutura Fundiária – SR(00)F, da Procuradoria Regional da SR(00), da Divisão
de Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiros – DFC-2 e da
Procuradoria Federal Especializada – PFE favoráveis à proposta de aquisição
ou arrendamento do imóvel rural denominado
___________________________;

CONSIDERANDO que a área total do município de ___________/(UF)


informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE/Prefeitura
Municipal, é de ___________ (informar por extenso) Km², ou seja,
___________ (informar por extenso) hectares e a área adquirida por
estrangeiros neste município é de ___________ (informar por extenso)
hectares, sendo ___________ (informar por extenso) hectares para a
nacionalidade _________ (informar a nacionalidade);

CONSIDERANDO que a área requerida pelos interessados é de


_____________ (informar a área por extenso) hectares, equivalente a
_____________ Módulos de Exploração Indefinida, não ultrapassando os
limites de 50 (cinquenta) MEI, em área contínua ou descontínua prescritos no
art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971 e art. 7º do Decreto nº. 74.965,
de 26 de novembro de 1974, bem como o percentual de um quarto da
superfície do Município por estrangeiros e dez por cento por nacionalidade
onde se localiza o imóvel pretendido (art. 12, § 1º da Lei nº 5.709/1971 e art.
5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974);

CONSIDERANDO que a área do imóvel rural objeto da solicitação é


constituída das matrículas nº ____________, situado no município de
___________, Estado __________, encontra-se em conformidade com os
requisitos legais para aquisição ou arrendamento por estrangeiro;

CONSIDERANDO que foi apresentado projeto de


exploração__________(citar a exploração) vinculado aos seus objetivos
estatutários/contratuais, apreciado pelo ________(citar o órgão federal
competente), tendo sido aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA;

CONSIDERANDO o Assentimento Prévio da Secretaria Executiva do


Conselho de Defesa Nacional;

CONSIDERANDO a autorização contida na Resolução do Conselho


Diretor – CD, consubstanciada na Ata da Reunião de Nº ______, realizada em
_____/______/_____.

RESOLVE:

I - AUTORIZAR com base na Lei nº 5.709 de 1971, regulamentada


pelo Decreto n° 74.965, de 1974 e Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979,
regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980 a
__________(razão social/discriminar se é empresa estrangeira autorizada a
funcionar no Brasil ou empresa brasileira a ela equiparada, CNPJ
___________, com sede no(a) _________(País), endereço da sede da pessoa
jurídica __________________, (identificação da administração responsável
pela pessoa jurídica), nome, documento de identidade, CPF, nacionalidade,
estado civil, profissão e residência, a adquirir o imóvel rural denominado
_______________, com área de _______________ (informar a área por
extenso) hectares, localizado no Município de ——————. A área do referido
imóvel rural equivale a _______________ Módulos de Exploração Indefinida,
cadastrado no Sistema Nacional e Cadastro Rural – SNCR sob o código nº
_____________.

II – A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o


interessado providencie a lavratura da escritura pública e mais 15 (quinze) dias
para efetuar o registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente,
conforme Parágrafo Único, do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.

III – Resguarda-se o direito da União em reivindicar eventual domínio


sobre tais áreas, a qualquer tempo, não implicando esta autorização na
ratificação dominial de que cuidam a Lei n º 9.871/99 e o Decreto-lei nº
1.414/75.

IV – A ressalva mencionada no inciso III deverá ser averbada à


margem das matrículas do imóvel rural em aquisição, a título de atestado de
ciência e anuência do adquirente com seu teor.

—————————————
Presidente do INCRA
ANEXO XXVI - (Pessoa natural)
(Ofício do Presidente do INCRA ao Ministro do MDA – somente em
faixa de fronteira)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
Endereço: SBN - Edifício Palácio do Desenvolvimento, 18º andar.
Telefone: (0XX61) 3411-7124 - CEP: 70057-900 - Brasília – DF

OFÍCIO/INCRA/P/Nº———/———
Brasília - DF, ——de——————de———.

Ao Excelentíssimo Senhor
(Nome do Ministro do MDA)——————————————
Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário – MDA
Esplanada dos Ministérios, bloco “A”, 8º andar – Brasília/DF.
CEP 70.836-900

Senhor Ministro,

1. Submeto à apreciação de Vossa Excelência, o processo


administrativo INCRA/SR(00) nº ________________, de interesse do(a) Sr.(a)
______________________, de nacionalidade ________________, (profissão)
________________, portador(a) da Cédula de Identidade de Estrangeiro - RNE
n° ________________, classificação Permanente, validade
________________, CPF nº ________________, casado(a) sob regime de
________________ de bens, com ________________ (nome do cônjuge), de
nacionalidade ________________, Carteira de identidade (ou Cédula de
Identidade de Estrangeiro – RNE) n° ________________, CPF nº
________________, residente(s) e domiciliado(s) à
_________________________, em adquirir ou arrendar o imóvel rural
denominado ________________, com área de ________________ (informar a
área por extenso) hectares.

2. Considerando que o Módulo de Exploração Indefinida - MEI para o


município de _________/(UF) é de _______ hectares, o referido imóvel rural
tem, portanto, uma área equivalente a ________MEI e está cadastrado no
Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR sob o código nº ___________,
situado no município de faixa de fronteira ou área considerada indispensável a
segurança nacional.

3. A pretensão do interessado tem amparo na Lei n° 5.709, de 7 de


outubro de 1971, regulamentada pelo Decreto n° 74.965, de 26 de novembro
de 1974, porém, considerando que o imóvel rural em referência encontra-se
situado em Faixa de Fronteira ou em área considerada indispensável a
segurança nacional, de que trata a Lei n° 6.634, de 2 de maio de 1979,
regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980,
encaminhamos os autos a Vossa Excelência, para apreciação e posterior envio
ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República,
objetivando o Assentimento Prévio, conforme previsto na legislação em
referência.

Respeitosamente,
___________________________
Presidente INCRA
ANEXO XXVII - (Pessoa Jurídica)
(Ofício do Presidente do INCRA ao Ministro do MDA – somente em
faixa de fronteira)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
Endereço: SBN - Edifício Palácio do Desenvolvimento, 18º andar.
Telefone: (0XX61) 3411-7124 - CEP: 70057-900 - Brasília – DF

OFÍCIO/INCRA/P/Nº———/———
Brasília - DF, ——de——————de———.

Ao Excelentíssimo Senhor
(Nome do Ministro do MDA)——————————————
Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário – MDA
Esplanada dos Ministérios, bloco “A”, 8º andar – Brasília/DF.
CEP 70.836-900

Senhor Ministro,

1. Submeto à apreciação de Vossa Excelência, o processo


administrativo INCRA/SR(00) nº _______________, de interesse da
_______________ (razão social/discriminar se é empresa estrangeira
autorizada a funcionar no Brasil ou empresa brasileira a ela equiparada, CNPJ
____________, com sede no(a) _________(País), endereço da sede da
pessoa jurídica __________________, (identificação da administração
responsável pela pessoa jurídica), nome, documento de identidade, CPF,
nacionalidade, estado civil, profissão e residência, em adquirir ou arrendar o
imóvel rural denominado _______________________, com área de
_______________ (informar a área por extenso) hectares.

2. Considerando que o Módulo de Exploração Indefinida - MEI para o


município de _________/(UF) é de _______ hectares, o referido imóvel rural
tem, portanto, uma área equivalente a ________MEI e está cadastrado no
Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR sob o código nº ___________,
situado no município de faixa de fronteira ou área considerada indispensável a
segurança nacional.

3. A pretensão do interessado tem amparo na Lei n° 5.709, de 7 de


outubro de 1971, regulamentada pelo Decreto n° 74.965, de 26 de novembro
de 1974, porém, considerando que o imóvel rural em referência encontra-se
situado em Faixa de Fronteira ou em área considerada indispensável a
segurança nacional, de que trata a Lei n° 6.634, de 2 de maio de 1979,
regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980,
encaminhamos os autos a Vossa Excelência, para apreciação e posterior envio
ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República,
objetivando o Assentimento Prévio, conforme previsto na legislação em
referência.

Respeitosamente,

_______________________________________
Presidente INCRA
ANEXO XXVIII - (Ofício do Presidente do INCRA ao Ministro do MDA – área
superior a 50 MEI – pessoa natural)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
Endereço: SBN - Edifício Palácio do Desenvolvimento, 18º andar.
Telefone: (0XX61) 3411-7124 - CEP: 70057-900 - Brasília – DF

OFÍCIO/INCRA/P/Nº———/———
Brasília - DF, ——de——————de———.

Ao Excelentíssimo Senhor
(Nome do Ministro do MDA)——————————————
Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário – MDA
Esplanada dos Ministérios, bloco “A”, 8º andar – Brasília/DF.
CEP 70.836-900

Senhor Ministro,

1. Submeto à apreciação de Vossa Excelência, o processo


administrativo INCRA/SR(00) nº _________________, de interesse do(a) Sr.(a)
____________________, de nacionalidade _________________, (profissão)
_________________, portador(a) da Cédula de Identidade de Estrangeiro -
RNE n° _____________, classificação Permanente, validade
_________________, CPF nº _________________, casado(a) sob regime de
______________ de bens, com ____________________ (nome do cônjuge),
de nacionalidade _________________, Carteira de identidade (ou Cédula de
Identidade de Estrangeiro – RNE) n° _________________, CPF nº
_________________, residente(s) e domiciliado(s) à
__________________________, em adquirir ou arrendar o imóvel rural
denominado _________________, com área de _________________ (informar
a área por extenso) hectares.

2. Considerando que o Módulo de Exploração Indefinida - MEI para o


município de _________/(UF) é de _______ hectares, o referido imóvel rural
tem, portanto, uma área equivalente a ________ MEI e está cadastrado no
Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR sob o código nº ___________.

3. Considerando que o imóvel rural em referência possui área superior


a 50,0 (cinqüenta) Módulos de Exploração Indefinida, a pretensão do
interessado não tem amparo no art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de
1971, entretanto, em conformidade com o art. 190 da Constituição Federal de
1988 e art. 23º, § 2º da Lei n° 8.629, de 25 de fevereiro de 1993,
encaminhamos os autos a Vossa Excelência, para envio ao Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República, objetivando a remessa do
processo ao Congresso Nacional para autorização, conforme previsto na
legislação em referência.

Respeitosamente,

____________________________
Presidente INCRA
ANEXO XXIX - (Ofício do Presidente do INCRA ao Ministro do MDA – área
superior a 100 MEI – pessoa jurídica)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DO DESENVOVIMENTO AGRÁRIO - MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA -
INCRA
Endereço: SBN - Edifício Palácio do Desenvolvimento, 18º andar.
Telefone: (0XX61) 3411-7124 - CEP: 70057-900 - Brasília – DF

OFÍCIO/INCRA/P/Nº———/———
Brasília - DF, ——de——————de———.

Ao Excelentíssimo Senhor
(Nome do Ministro do MDA)——————————————
Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário – MDA
Esplanada dos Ministérios, bloco “A”, 8º andar – Brasília/DF.
CEP 70.836-900

Senhor Ministro,

1. Submeto à apreciação de Vossa Excelência, o processo


administrativo INCRA/SR(00) nº _______________, de interesse da
__________(razão social/discriminar se é empresa estrangeira autorizada a
funcionar no Brasil ou empresa brasileira a ela equiparada, CNPJ
____________, com sede no(a) _________(País), endereço da sede da
pessoa jurídica __________________, (identificação da administração
responsável pela pessoa jurídica), nome, documento de identidade, CPF,
nacionalidade, estado civil, profissão e residência, em adquirir ou arrendar o
imóvel rural denominado ————————, com área de ———(informar a
área por extenso) hectares.
2. Considerando que o Módulo de Exploração Indefinida - MEI para o
município de _________/(UF) é de _______hectares, o referido imóvel rural
tem, portanto, uma área equivalente a ________MEI e está cadastrado no
Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR sob o código nº ___________,
situado no município de faixa de fronteira ou área considerada indispensável a
segurança nacional.
3. Considerando que o imóvel rural em referência possui área superior
a 100,0 (cem) Módulos de Exploração Indefinida, a pretensão do interessado
não tem amparo no art. 3º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971, entretanto,
em conformidade com o art. 190 da Constituição Federal de 1988 e art. 23º, §
2º da Lei n° 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, encaminhamos os autos a
Vossa Excelência, para envio ao Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República, objetivando a remessa do processo ao Congresso
Nacional para autorização, conforme previsto na legislação em referência.
Respeitosamente,
_________________________
Presidente INCRA
ANEXO XXX- (Pessoa Natural)
(Modelo de Aviso – Ministro do MDA ao Ministro Chefe do Gabinete
de Segurança Institucional da Presidência da República)

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO


Esplanada dos Ministérios – Bloco “A”, Ala Norte – CEP: 70050-902
Telefone – 2108-8002 ou 8003 – E-mail: gab.mda.gov.br.

AVISO/ GM/N° /————


Local, ———de ————— de ———.

Ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado


Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República
Secretário Executivo do Conselho de Defesa Nacional do Palácio do Planalto
______andar, Sala ______ Brasília/DF.

Senhor Ministro,
1. Em cumprimento à determinação expressa no artigo 91, § 1º, inciso
III, da Constituição Federal, no art. 7º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971,
no art. 2º do Decreto nº 74.965, de 26 de novembro de 1974, no art. 2º, inciso V
da Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979 e art. 29 do Decreto nº 85.064, de 26 de
agosto de 1980, tendo em vista a obtenção de Assentimento Prévio, submeto à
apreciação de V. Exa Secretario Executivo do Conselho de Defesa Nacional, o
processo administrativo INCRA/SR(00) de n°
____________________________.
2. O referido processo objetiva autorizar o Sr. ————————,
(profissão) ____________, de nacionalidade ———————, portador da
Cédula de Identidade de Estrangeiro – Permanente RNE nº ———————,
válida até ———————, expedida pelo ——————, CPF nº —————,
casado em regime de —————— de bens com ————————————,
de nacionalidade ——————, portadora da Cédula de Identidade de
Estrangeiro – Permanente RNE (ou Carteira de Identidade) nº ————, válida
até —————, expedida pelo ———————————, CPF nº ————,
residente e domiciliado à ———————, a adquirir ou arrendar o imóvel rural
denominado ________________, localizado em faixa de fronteira no Município
de _____________/(UF), cujo Módulo de Exploração Indefinida – MEI, fixado
para este município é de _________(informar a área por extenso) hectares.
3. O imóvel rural acima referido está cadastrado no Sistema
Nacional de Cadastro Rural – SNCR sob o código nº _______, com área de
_______________(informar a área por extenso) hectares, equivalente a _____
MEI.
A pretensão do interessado tem amparo na Lei n° 5.709/71,
regulamentada pelo Decreto n° 74.965/74, porém, considerando que o imóvel
rural em referência encontra-se situado em Faixa de Fronteira ou em área
considerada indispensável a segurança nacional, cujos procedimentos são
disciplinados pela Lei n° 6.634/74, regulamentada pelo Decreto n° 85.064/1980,
encaminhamos os autos a Vossa Excelência, para apreciação, objetivando o
Assentimento Prévio, conforme previsto na legislação em referência.
Respeitosamente,

———————————————————————
Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário
ANEXO XXXI - (Pessoa Jurídica)
(Modelo de Aviso – Ministro do MDA ao Ministro Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República)

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO


Esplanada dos Ministérios – Bloco “A”, Ala Norte – CEP: 70050-902
Telefone – 2108-8002 ou 8003 – E-mail: gab.mda.gov.br.

AVISO/ GM/N° /————


Local, ———de ————— de ———.

Ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado


Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República
Secretário Executivo do Conselho de Defesa Nacional do Palácio do Planalto
______andar, Sala ______ Brasília/DF.

Senhor Ministro,
1. Em cumprimento à determinação expressa no artigo 91, § 1º,
inciso III, da Constituição Federal, no art. 7º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de
1971, no art. 2º do Decreto nº 74.965, de 26 de novembro de 1974, no art. 2º,
inciso V da Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979 e art. 29 do Decreto nº 85.064,
de 26 de agosto de 1980, tendo em vista a obtenção de Assentimento Prévio,
submeto à apreciação de V. Exa Secretario Executivo do Conselho de Defesa
Nacional, o processo administrativo INCRA/SR(00) de n°
____________________________.
2. O referido processo objetiva autorizar a __________(razão
social/discriminar se é empresa estrangeira autorizada a funcionar no Brasil ou
empresa brasileira a ela equiparada, CNPJ ____________, com sede no(a)
_________(País), endereço da sede da pessoa jurídica __________________,
(identificação da administração responsável pela pessoa jurídica), nome,
documento de identidade, CPF, nacionalidade, estado civil, profissão e
residência, adquirir ou arrendar o imóvel rural denominado ————, localizado
em faixa de fronteira no Município de _____/(UF), cujo Módulo de Exploração
Indefinida – MEI, fixado para este município é de _________(informar a área
por extenso) hectares.
3. O imóvel rural acima referido está cadastrado no Sistema
Nacional de Cadastro Rural – SNCR sob o código nº _______, com área de
_______________(informar a área por extenso) hectares, equivalente a _____
MEI.
A pretensão do interessado tem amparo na Lei n° 5.709/71,
regulamentada pelo Decreto n° 74.965/74, porém, considerando que o imóvel
rural em referência encontra-se situado em Faixa de Fronteira ou em área
considerada indispensável a segurança nacional, cujos procedimentos são
disciplinados pela Lei n° 6.634/74, regulamentada pelo Decreto n° 85.064/1980,
encaminhamos os autos a Vossa Excelência, para apreciação, objetivando o
Assentimento Prévio, conforme previsto na legislação em referência.
Respeitosamente,

Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário


ANEXO XXXII
(Intimação)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL - --------- - SR(--)

Intimação n.º ---/SR(--)/Incra


Local, --- de -------- de ----.

Senhor ............,

Solicitamos a Vossa Senhoria para solicitar que apresente no


endereço desta Superintendência Regional, no prazo de 30 (trinta) dias, a
Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais – Dados sobre Uso e Dados
sobre Estrutura anexos, que deverão ser devidamente preenchidos e
assindaos, com base na documentação solicitada nas Instruções para
Comprovação de Dados, acompanhado do Laudo Técnico, se for o caso, e
demais documentos comprobatórios das informações prestadas.

2. Esclarecemos que as informações solicitadas, relativas ao Uso e


Destinação das Terras, constantes do formulário Dados Sobre Uso, terão como
referência os últimos 12 (doze) meses anteriores a data do recebimento desta
Intimação, que deverá estar informada no Item 26, do Quadro 5, do referido
formulário.

3. Esta intimação tem como finalidade atualizar os dados cadastrais


do imóvel (ou da área de terras) que Vossa Senhoria adquiriu, objeto o R-
03/108.367 realizado em 17/08/2012, conforme cópia da certidão imobiliária
anexa, no Sistema Nacional de Cadastro Rural – SNCR, cadastrado sob o
código nº .........., em nome de ----------, com área total de ---------- ha (----------
hectares), localizado no município de ----------, neste Estado, na forma da Lei
n.o 5.868, de 12 dezembro de 1972 regulamentado pelos artigos 2. o e 5.o do
Decreto n.º 72.106, de 18 de abril de 1973; no § 2.º, do artigo 2. o da Lei n.º
8.629, de 25 de fevereiro de 1993 e alterações posteriores; no artigo 23, da Lei
n.o 8.847, de 28 de janeiro de 1994, na Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971.

4. O não atendimento no prazo estabelecido implicará na


indisponibilidade do Certificado de Cadastro rural - CCIR.

5. Anexo segue, Instruções para Comprovação de Dados e


Elaboração do Laudo Técnico, se for o caso, Declaração para Cadastro de
Imóveis Rurais, que compõem-se de três formulários: 1. Dados sobre Uso, 2.
Dados sobre Estrutura e 3. Dados Pessoais e de Relacionamentos e o Manual
de Orientação para Preenchimento dos citados formulários.

Superintendente Regional - SR(--)


Portaria n.º

A Sua Senhoria o Senhor


(declarante)
(endereço)
Endereço da Superintendência Regional de ----------:
Rua/Av. -------------, nº ------- CEP ---------- (Cidade/UF)
Telefone: (DDD) - Fax: (DDD)
home page: www.incra.gov.br

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