Você está na página 1de 1

Relatório de Inspeção em Caldeiras

ANEXO I – ATUALIZAÇÃO DA PMTA

A atual PMTA é de 10,30 kgf/cm² (1010,08 kPa). Este equipamento foi


construído em 2003, segundo o código ASME SEÇÃO I edição 1998.
Assim, é efetuado o cálculo para avaliar as condições de resistência à pressão
interna de sua parte mais crítica que é o corpo da caldeira (tubulão onde é gerado e ao mesmo
tempo acumulado vapor sob pressão).
Calculando a espessura mínima das chapas do costado, segundo o código ASME
Seção I edição 2004, temos:

 P R 
t C
 S  E  (1  Y )  P 

Onde:
t = mínima espessura requerida (mm);
P = Pressão Máxima de Trabalho Admissível (10,30 kgf/cm²);
Obs: Pela ABNT P  PMTP “Pressão Máxima de Trabalho Permitida” ou MPTA
“Máxima Pressão de Trabalho Admissível”.
R = raio interno do cilindro (1331,00 mm);
E = eficiência da solda e ou ligamento (1,0);
Material: ASTM A 285 Gr C;
S = máxima tensão admissível na temperatura de operação do metal (983,46 kgf/cm²)2;
Temperatura: 183,2 ºC;
Y = coeficiente de temperatura (0,4);
C = sobre espessura para corrosão, erosão e roscas (0,0).

Portanto t  14,03mm
Como a menor espessura encontrada no costado interno foi de 19,00 mm e é maior
do que a “mínima espessura requerida t ” encontrada no cálculo, conclui-se que a PMTA
pode ser mantida em 10,30 kgf/cm².

2
Retirado do Prontuário da Caldeira em Chapas Utilizadas na Fabricação

Rossiano Renato Casarin 16


Engº. Ind. Mecânico
Engº. De Seg. do Trabalho
Inspetor de Caldeiras e Vasos Sob Pressão - AEIERGS
CREA/RS: 158756 RN: 2207253570

Você também pode gostar