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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Língua Portuguesa
7º ano do Ensino Fundamental
1º Bimestre de 2019

Prezado Professor e Professora,

O objetivo da AAP é avaliar o aluno individualmente e obter um


diagnóstico importante de
1 sua turma.
2
Essa avaliação fornece indicativos das reais dificuldades dos alunos e,
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portanto, temos dicas preciosas de como intervir pedagogicamente.
4
A prova é composta por 5cadernos unificados para toda a rede.
6
O período de aplicação de7 cinco dias flexibiliza para a possibilidade de
8 adequados para a região.
escolher os dois dias mais
9
Se a sua escola teve aplicação nos primeiros dias existirão,
eventualmente, escolas vizinhas de outras regiões que ainda as
10do período previsto.
aplicarão nos dias finais
11
Aguardar, portanto, o 12
encerramento do período oficial de aplicação
em toda a rede (20 a1224 de maio), para posteriormente realizar
comentários e trabalhar13 pedagogicamente os resultados com sua
classe, é fundamental 14 para garantir o diagnóstico (evitando
inadequadas divulgações15de itens e seus gabaritos)
16
Bom trabalho!

COPED

Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 7º ano do Ensino Fundamental


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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO EM PROCESSO
DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
7

Língua
Língua Portuguesa
Portuguesa
7º ano do Ensino Fundamental Turma ___________________
7º ano do Ensino Fundamental Turma __________________________
1º Bimestre de 2019 Data ______ /______ /______
1º Bimestre de 2019 Data _______ / ________ / ________
Escola ________________________________________________
Escola _______________________________________________________________________
Aluno ________________________________________________
Aluno _______________________________________________________________________

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Leia o texto e responda à questão 01.

O Diário
Anne Frank

Domingo, 14 de junho de 1942

Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas. Pudera! Era dia do meu


aniversário. É claro que eu não tinha permissão para levantar àquela hora e por isso tive
que refrear a minha curiosidade até as quinze para a sete. Aí então não aguentei mais
e corri até a sala de jantar, onde recebi as mais efusivas saudações da Moortie (a gata).
Logo depois das sete fui dar bom-dia à mamãe e ao papai, e depois, à sala de estar
para desembrulhar meus presentes. O primeiro que me saudou foi você, possivelmente
o melhor de todos. Sobre a mesa havia também um ramo de rosas, uma planta e
algumas peônias; durante o dia chegaram outras.
Ganhei uma porção de coisas de mamãe e papai e fui devidamente presenteada
por vários amigos. Entre outras coisas, deram-me um jogo de salão chamado “Câmara
Escura”, muitos doces, chocolates, um quebra-cabeça, um broche, os Contos e Lendas
dos Países Baixos, de Joseph Cohen, Daisy e Suas Férias nas Montanhas (um livro
espetacular), e algum dinheiro. Agora posso comprar Os Mitos da Grécia e Roma – que
legal!
[...]
Agora preciso parar. Até logo. Acho que vamos ser grandes amigos.

FRANK, Anne. O Diário. In _____. O Diário de Anne Frank. Rio de Janeiro: Record, s/d. p. 13. (adaptado)

Questão 01

Os presentes da aniversariante foram desembrulhados


(A) na sala de jantar.
(B) na sala de estar.
(C) no quarto dos pais.
(D) no quarto da menina.

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Leia o texto e responda às questões 02 e 03.

O Diário de Anne Frank em quadrinhos

Autores procuram desmitificar o clássico sobre a perseguição aos judeus e


aproximá-lo de leitores jovens

Quadrinho da novela gráfica ‘O Diário de Anne Frank’, de Ari Folman e David Polonsky

MARC BASSETS
Paris 28 SET 2017 - 13:46 BRT

A protagonista, nos quadrinhos, parece mais real que a das velhas fotos em
preto e branco. Às vezes parece de carne e osso, parece que a conhecemos
desde sempre, uma vizinha ou alguém da família. Em sua adaptação de O
Diário de Anne Frank, o cineasta e roteirista Ari Folman e o ilustrador David
Polonsky conseguiram transpor para o formato de novela gráfica um texto que
é um clássico da literatura contemporânea e um documento histórico sobre a
perseguição aos judeus na Europa.
Os israelenses Folman e Polonsky, autores do documentário animado Valsa
com Bashir, recuperam com traço claro e estilo direto a história extraordinária de
oito judeus escondidos em um apartamento secreto na Amsterdã sob ocupação
nazista.
Não há sangue no diário original de Anne Frank, publicado em 1947, nem
no diário em quadrinhos [...]. Não aparecem trens carregados de deportados

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nem câmaras de gás. É quase minimalista. Anne Frank conta o Holocausto sem
contá-lo. A parte mais terrível – a detenção e os sete meses de peregrinação
por campos de concentração e a morte da adolescente – não aparece no texto
original: Anne Frank parou de escrever o diário antes de ser descoberta e, na
versão em quadrinhos, é um breve epílogo escrito pelos autores.
[...]
Transpor as 330 páginas do diário em formato livro para as 148 páginas
ilustradas e com pouco texto da novela gráfica obrigou os autores a “pensar de
maneira cinematográfica”, diz Folman.
[...]
Outra peculiaridade da adaptação de Folman e Polonsky é que conserva
em algumas páginas fragmentos inteiros do diário. “Eram [fragmentos]
extraordinários, não tinha como mexer neles. Deviam permanecer intactos como
pura literatura. E acredito que, quando se faz o que fizemos, é preciso lembrar o
leitor: ‘Este é o original, você precisa ler’”, diz Folman.
[...]

Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/14/cultura/1505398331_574560.html>. Acesso


em: 15 fev. 2019.

Questão 02

A principal finalidade do texto é divulgar que

(A) a história de Anne Frank ganhou uma versão em quadrinhos.


(B) autores da história de Anne Frank escreveram um documentário.
(C) Anne Frank parou de escrever o diário antes de ser descoberta.
(D) o diário de Anne Frank foi publicado em 1947 e tem 330 páginas.

Questão 03

Segundo o texto, a parte mais terrível da história em quadrinhos é a

(A) adaptação de Folman e Polonsky que conserva em algumas páginas


fragmentos inteiros do diário de Anne Frank.
(B) redação de um curto e trágico final inventado por Frank Folman e Polonsky
para a narrativa de Anne Frank.
(C) detenção de Anne Frank, os sete meses de peregrinação por campos de
concentração e a morte da adolescente.
(D) revelação de que não existe sangue no diário original de Anne Frank, publicado
em 1947, nem nos quadrinhos.

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Leia o texto e responda à questão 04.

Disponível em <https://goo.gl/ScMpTH>. Acesso em: 15 fev. 2019.

Questão 04

Observe a frase “nunca fiz isso antes”. A palavra “isso”, de acordo com o texto, se
refere a
(A) “Escrever um diário”.
(B) “experiência muito estranha”.
(C) “o que isso importa?”.
(D) “ler os pensamentos”.

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Leia o texto e responda à questão 05.

Disponível em: <https://goo.gl/GcbLEr>. Acesso em: 15 fev. 2019.

Questão 05

A finalidade do texto é conscientizar as pessoas de que

(A) acidentes acontecem sempre no Carnaval.


(B) instrumento musical pode distrair o motorista.
(C) garrafas quebradas podem causar acidentes.
(D) bebida alcoólica e direção não combinam.

Leia o texto e responda à questão 06.

Disponível em: <https://tirinhasdogarfield.blogspot.com.br/search?updated-max=2010-08-13T10:05:00-


03:00&max-results=7&start=14&by-date=false>. Acesso em: 15 fev. 2019.

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Questão 06

Garfield procura o número de uma faxineira na lista telefônica, pois

(A) verificou que os móveis estão muito sujos.


(B) percebeu que o produto de limpeza está com defeito.
(C) constatou que o rapaz não sabe fazer faxina.
(D) verificou que o rapaz feriu os olhos com o jato do spray.

Leia o texto e responda às questões 07 e 08.

Tati, a garota
Aníbal Machado

Vendo que era mesmo impossível, Tati desistiu de pegar o raio de sol estendido no
chão. Os dedos feriam a terra inutilmente: o reflexo não tinha espessura.
Seu capricho agora era com a água. Queria ver se retirava ao menos um pedacinho
do tanque, mas o líquido suspenso em suas mãos vira uma coisa diferente que se
desmancha logo, cintilando entre os dedinhos. E na superfície do tanque não ficava a
menor cicatriz!...
É a primeira vez que Tati brinca na água com intenção de agarrá-la, de lhe sentir o
mistério. Fica tão absorta, que os apelos “Anda, Tati! Larga isso, menina!”, que vêm da
janela, nem chegam a ser ouvidos.
Logo depois, começa a ventar. Mas, com o vento era diferente: Tati já sabia
que ele nunca se deixa agarrar nem ver, embora viva sempre em toda parte dando
demonstrações de sua presença. Esse vento!...
Antes de subir, joga água em si mesma, apressadamente, borrifando-se no rosto,
no vestido como mulher que se perfuma.
Chegando a noite, Manuela atira-se à cama, sem responder a algumas perguntas
que lhe faz a filha, sempre intrigada com a água. Debaixo das cobertas, Tati ainda
balbucia os últimos pedidos: um carrinho e um patinho igual ao que viu nas mãos de
outra criança.
– Esse menino que tinha patinho, não sabe, mamãe? Comia cada bombom que

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só você vendo!... O papel era uma beleza! Aqui, eu acho que todo mundo come muita
bala, também...
– Dorme, Tati.
– Aqui é bom.
– Dorme...
[...]

MACHADO, Aníbal. A morte da porta-estandarte; Tati, a garota e outras histórias. São Paulo: José
Olympio, 1997. (adaptado)

Questão 07

Manuela é o nome da

(A) mãe, personagem que deixa a menina sem algumas respostas.


(B) garota, personagem que queria tirar um pedacinho da água.
(C) garota, personagem que joga água em si mesma, apressadamente.
(D) menina, personagem que conheceu um menino que comia bombom.

Questão 08

No trecho “Tati já sabia que ele nunca se deixa agarrar nem ver [...]” a palavra em
destaque se refere a

(A) raio.
(B) reflexo.
(C) vento.
(D) papel.

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Leia o texto e responda à questão 09.

Qual é a origem do nome das frutas?

Descubra como foi o curioso “batismo” do morango, da jaca, da pitanga, da acerola e


de outras frutas
Por Diego Meneghetti
access_time 24 nov 2017, 18h05 - Publicado em 24 nov 2017, 18h04

PARECE MAS NÃO É


Formato de limão, cheiro de limão, nome de limão, mas é, na verdade, uma lima ácida,
outra espécie de cítrico. O limão-taiti (Citrus latifolia) é cultivado há quase 200 anos nos
EUA. A palavra “limão” deriva do chinês “limung”, enquanto “taiti” faz referência ao local
de origem das sementes trazidas à América.

PURA VITAMINA C
Também conhecida por cereja-das-antilhas ou cereja-do-pará, a acerola recebeu o
nome em português provavelmente do árabe “azzaarora”. A fruta era conhecida pelos
antigos romanos por nêspera, uma espécie de ameixa. Foram os imigrantes japoneses
que trouxeram a acerola para o Brasil, cultivando-a inicialmente na região amazônica.

[...]
FRUTA DA PAIXÃO
Tudo o que cerca o morango ajuda no clima romântico: a cor avermelhada, o formato de
coração, o clima frio em que é cultivado… O nome origina-se no latim “moranicum”, que
significa amora. A origem latina também está presente no espanhol “fresa” e no francês
“fraise” – que se originam do termo “fraga”.

TOM MARROQUINO
No Brasil ela é conhecida como mexerica, bergamota ou laranja-cravo. Mas, para
buscar sua origem, é melhor a versão tangerina. O nome é uma redução de laranja
tangerina, ou seja, de Tânger, cidade do Marrocos. A semelhança com a laranja é
inegável, mas esse fruto apresenta uma característica imbatível: a facilidade da casca
para se desprender dos gomos.

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PÉ NA JACA
A jaca vem da Índia, mesma origem do nome em português, que deriva do termo
“chakha”. Quando está madura, a jaca tem medidas avantajadas, propícias para “enfiar
o pé”. Mas essa expressão é uma mutação idiomática, pois surgiu do jacá, um cesto
indígena usado por tropeiros do século 17: quando estavam bêbados, colocavam o pé
no jacá, em vez de usar o estribo da cela.

PRODUTO NACIONAL
Nativa do Brasil, a pitanga recebeu esse nome derivado do tupi “pi’tãg”, que significa
“vermelho”, em referência à cor da fruta. Com ampla distribuição geográfica, é originária
da região que se estende desde o Brasil Central até o norte da Argentina. E, embora
não haja dados oficiais, o Brasil é tido como o maior produtor mundial da fruta.

Disponível em: <https://mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/qual-e-a-origem-do-nome-das-frutas/>.


Acesso em: 15 fev. 2019. (adaptado)

Questão 09

O limão-taiti, cultivado há quase 200 anos nos EUA é, na verdade,

(A) um fruto seco.


(B) uma fruta doce.
(C) um limão amargo.
(D) uma lima ácida.

Leia o texto e responda às questões 10 e 11.

A lenda do milho
(Segundo os Pareci)
Antoracy Tortolero Araujo

Segundo uma lenda Pareci, o primeiro grande chefe desse povo, cujo nome era
Ainotarê, sabendo que ia morrer, chamou o seu filho Kaleitoê e disse:

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- Vou morrer e ordeno-lhe que me enterre no meio da roça.
Ainotarê morreu e seu filho o enterrou no lugar em que havia pedido.
Passados três dias do enterro do velho chefe, brotava de sua cova uma nova
planta, diferente das que eles conheciam, que depois de algum tempo rebentava em
sementes.
Ainotarê também havia falado que não deveriam comer as primeiras sementes e,
sim, guardá-las para as replantarem. Com isso a tribo teria um novo e precioso alimento.
Os conselhos de Ainotarê foram seguidos e, assim, o povo Pareci passou a usar o
milho para a sua alimentação.

(ARAUJO, Antoracy Tortolero. A Lenda do Milho. In: ______. Lendas Indígenas. São Paulo: Editora do
Brasil, 1999, p. 07).

Questão 10

As sementes do novo e precioso alimento começaram a rebentar

(A) passados três dias.


(B) depois de algum tempo.
(C) assim que Kaleitoê morreu.
(D) após os conselhos de Ainotarê.

Questão 11

A lenda do milho surgiu a partir da morte de

(A) Pareci.
(B) Kaleitoê.
(C) Ainotarê.
(D) Antoracy.

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Leia o texto e responda à questão 12.

Disponível em: <https://goo.gl/Mt4dhr>. Acesso em: 15 fev. 2019. (adaptado)

Questão 12

O texto alerta que no futuro

(A) as crianças continuarão curiosas.


(B) o verde renascerá em 2059.
(C) as árvores serão peças de museu.
(D) o museu receberá visitas.

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