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Teoria dualista
O CTN, no entanto, trabalha com esta teoria e, assim, se verificam dois momentos. Em
primeiro lugar sugre obrigação tributária e, depois, com o lançamento, constitui-se o crédito
tributário. O lançamento, com a aplicação da alíquota sobre a base de cálculo, constitui o crédito
tributário. Nesse sentido, o lançamento tributário tem natureza constitutiva. O art. 142 CTN é
indício disso.
Constituído o crédito tributário, a dívida se torna líquida e, portanto, exigível.
Lançamento tributário
Nada mais é do que o ato administrativo vinculado e obrigatório emanado do agente
administrativo competente e que, com base na lei, confirma a existência da obrigação tributária,
constituindo o direito da fazenda pública ao crédito tributário.
O art. 142 traz termo que pode levar a erro. “compete privativamente à autorizade
administrativa proceder ao lançamento”. Essa competência para lançar, no entanto, é
indelegável e deve ser entendida como “exclusivamente”. No âmbito federal, a autoridade que
pode lançar o crédito tributário é o auditor fiscal. O auditor, na verdade, não pode delegar esta
competência.
Isto porque um dos princípios que norteiam o lançamento é a irreversibilidade. Não
pode ter mais de uma vez, senão a fazenda estaria sempre lançando. Se o lançamento estiver
equivocado, deve ser anulado, e lançado novamente no valor correto. É questão pacífica.
Lembrar da analista que cobrou tributo quando o professor voltou de viagem. Tinha de ter sido
cobrado pelo auditor fiscal.
Cada ente federado vai estabelecer quem é a autoridade. No âmbito federal é o auditor
fiscal.
2) Por declaração: art. 147 CTN. Aqui os sujeitos ativo e passivo trabalham juntos para
chegar ao montante devido. Ex: ITBI, ITCMD. No caso do ITBI, o ente informa a
alíquota, que, no Rio, é 3%. A base de cálculo é informada pelo contribunite. Juntos,
alcançam um valor.
3) Por homologação: art. 150 CTN. Somente o contribuinte, sujeito passivo, trabalha
para chegar ao montante devido da obrigação tributária. Traz a alíquota e a base,
gera o DARF e promove o pagamento antecipado. Aqui a Fazenda simplesmente
homologa o que foi feito. Pode ser por escrito, ou tacitamente, que é o caso do IR.
O grande volume de IR é quase todo homologado de forma tácita. Se não houver
nada dito pela Fazenda em 5 anos, presume-se que a declaração estava correta. Ex:
IR.