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n
a
CADERNO DE ATIVIDADES
Projeto Desafios
E
C
I O
1
C
O
D DA PALAVRA… À FRASE
L
B
N
Í
DETERMINANTE 3
QUANTIFICADOR 5
PRONOME 6
NOME 8
ADJETIVO 10
VERBO 12
PREPOSIÇÃO E LOCUÇÃO PREPOSITIVA 16
ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL 18
CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL 20
FUNÇÕES SINTÁTICAS 22
SINÓNIMO 36
ANTÓNIMO 37
HIPÓNIMO 38
HIPERÓNIMO 39
FAMÍLIA DE PALAVRAS 40
CAMPO LEXICAL 42
CAMPO SEMÂNTICO 44
2
C
O
ACENTUAÇÃO 68
PONTUAÇÃO 70
PERÍODO E PARÁGRAFO 72
ORTOGRAFIA 74
OUTRAS DIFICULDADES DA LÍNGUA 76
ESTILO 80
Todo o material textual transcrito neste projeto foi adaptado ao novo Acordo Ortográfico.
2
O
1
C
O
DA PALAVRA… À FRASE
L
B
Ladino
Grande bicho, aquele Ladino, o pardal! Tão manhoso, em toda a freguesia, só o padre
Gonçalo. Do seu tempo, já todos tinham andado. O piolho, o frio e o costelo não poupavam
ninguém. Salvo ele, Ladino.
Mas como havia de lhe dar o lampo, se aquilo era uma cautela, um rigor!… E logo de
5 pequenino. Matulão, homem feito, e quem é que o fazia largar o ninho? Uma semana inteira
em luta com a família. Erguia o gargalo, olhava, e — é o atiras dali abaixo!… A mãe, coitada,
bem o entusiasmava. A ver se o convencia, punha-se a fazer folestrias à volta. E falava na
coragem dos irmãos, uns heróis! Bom proveito! Ele é que não queria saber de cantigas.
Ninguém lhe podia garantir que as asas o aguentassem. É que, francamente, não se tratava
de brincadeira nenhuma!
MIGUEL TORGA, Bichos, Dom Quixote, 2007
repetires!).
Determinantes
Artigos
Demonstrativos Possessivos
Definidos Indefinidos
o uma
a um aquele seu
as uns
Determinantes
Relativos Interrogativos
cujo Qual
cujos Quais
cujas Que
4
QUANTIFICADOR
1 Considera o excerto seguinte.
Lourença tinha três irmãos. Todos aprendiam a fazer habilidades como cãezinhos, e toca-
vam guitarra ou dançavam em pontas dos pés. Ela não. Era até um bocado infeliz para apren-
der, e admirava-se de que quisessem ensinar tantas coisas aborrecidas e que ela tinha de
esquecer o mais depressa possível. […] Tinham-lhe posto o nome de «dentes de rato», por-
5 que os dentes dela eram pequenos e finos, e pela mania que ela tinha de morder a fruta que
estava na fruteira e deixar lá os dentes marcados.
AGUSTINA BESSA-LUÍS, Dentes de Rato,
Guimarães Editores, 1993 (texto com supressões)
3 Assinala no quadro com uma cruz (X) a subclasse a que pertencem os quantificadores presentes
nas frases.
Quantificadores
Frases Universais Numerais Interrogativos Relativos Existenciais
1 Lê o excerto.
Viagem a Londres
O Miguel abriu um olho, depois o outro e, de um salto, sentou-se na cama.
Tinha chegado o grande dia, aquele com que andava a sonhar havia já alguns meses. Ia
duas semanas para Londres frequentar um curso de verão, mas desta vez sozinho sem a mãe
atrás dele, sempre cheia de cuidados como se ele tivesse ainda três anos.
MANUELA RIBEIRO, Um Rapto em Londres , Ambar, 1998
6
6 Circunda o pronome relativo nas frases seguintes e não te esqueças de sublinhar o seu antecedente.
a) O livro que li é muito interessante.
b) É o Miguel quem tem o livro.
c) Durante o passeio ele fotografou tudo o que viu.
d) A empresa na qual trabalho fica em Lisboa.
9 Sublinha nas frases os pronomes que encontrares e preenche a tabela que se segue.
a) Ele esteve cá e falou-me de ti.
b) Li o meu livro e o teu.
c) Aqueles rapazes e estes foram jogar.
d) Das histórias que ouviste, qual te agradou mais?
e) Todos vieram. Alguns, poucos, desistiram.
Pronomes
Pessoais Demonstrativos Indefinidos Relativos Possessivos Interrogativos
Todos, alguns,
Ele,me,ti,te e s tes qu e teu qual
poucos
1 Lê a seguinte passagem.
Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo. Era uma casa pequena e
branca, com uma chaminé muito alta por onde saía o fumo da lareira, que no inverno estava
sempre acesa, e que servia para cozinhar e para aquecer a casa.
À roda da casa havia um pomar com árvores de fruto e, […].
MIGUEL SOUSA TAVARES, O Segredo do Rio, Oficina do Livro, 1997 (texto com supressões)
1.1 Transcreve do excerto:
a) um nome comum coletivo — pomar
b) um nome comum contável — rapaz
c) um nome comum não contável — fumo
1.2 Cria um nome próprio para designar o rapaz mencionado no texto. Joaquim
1.3 Completa o quadro seguinte.
Número Grau
Singular Plural Diminutivo Aumentativo
rapaz rapazes rapazito rapagão
casa casas c a s i nh a casarão
pomar pomares p o ma r z i n h o pomarzão
1.4 Classifica os nomes apresentados colocando uma cruz (X) nas colunas correspondentes.
2 Sublinha os dez nomes comuns não contáveis presentes nos provérbios seguintes.
a) A ambição é filha do orgulho.
b) A verdade contenta-se com poucas palavras.
c) Amor e fé, nas obras se vê.
d) Beleza sem virtude é rosa sem cheiro.
e) Generosidade é dar antes de ser solicitado.
f) Vê-se na adversidade oque vale a amizade.
8
3 Lê o excerto textual seguinte.
3.1 Preenche o quadro que se segue com exemplos de nomes retirados do texto apresentado.
Nomes
Próprios Comunscontáveis
espelhos
Atlântico
dias
Índico
oceanos
4 Identifica a entidade que profere estas afirmações retiradas do livro acima referenciado.
a) «O que sabemos é que os nossos filhos estão a morrer aos cardumes…» peixe
b) «O que sabemos é que os nossos filhos estão a morrer aos bandos…» ave
c) «O que sabemos é que os nossos filhos estão a morrer aos enxames…» abelha
d) «O que eu sei é que os meus filhos morrem às manadas…» vaca
e) «O que eu sei é que os meus filhos morrem aos rebanhos…» ovelha
6 Classifica cada um dos nomes sublinhados nas frases seguintes assinalando com uma cruz (X)
a opção correta.
6.1 Aquele artista é muito conhecido. 6.3 Ontem, vi uma cobra-macho no meu quintal.
A — Sobrecomum. A — Sobrecomum.
B — Epiceno. X B — Epiceno.
X C — Comum de dois. C — Comum de dois.
6.2 A vítima do acidente tinha 74 anos. 6.4 Aquele indivíduo foi inconveniente.
X A — Sobrecomum. X A — Sobrecomum.
B — Epiceno. B — Epiceno.
C — Comum de dois. C — Comum de dois.
Era uma vez um príncipe tão belo quanto o são todos os príncipes dos contos de fadas.
Os seus olhos espelhavam a cor azul do céu e a pele lembrava a brancura da espuma do mar.
E do mar também ele havia recebido o ondeado dos cabelos, que pareciam de ouro. Fora o
sol que lhos dera; tirara-os dos seus raios dourados e luminosos para os oferecer, de presente,
ao principezinho que tão desejado fora pelos seus pais e por todo o povo.
HELENA RAINHA COELHO, O Romance de A Menina dos Pés Azuis , Vega, 2006
Quantoaogénero Quantoaonúmero
Uniformes Biformes Uniformes Biformes
belo belo
azul azul
dourados dourados
luminosos luminosos
desejado desejado
d) pais — parental
e) povo — popular
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3 Lê atentamente o excerto seguinte.
Cada vez mais admirado, o Príncipe observava a menina. Nunca vira ninguém com roupas
tão velhas e feias; mas também nunca vira uns olhos como os daquela rapariguita assustada.
Os olhos dela eram da cor da noite, embora no meio deles parecesse luzir uma estrelinha mais
brilhante do que as que, à noite, tremeluziam no firmamento. Mel olhou-a da cabeça aos pés
5 e, então, foi a vez de ele estremecer, mas de espanto: os pequenos pés da menina não eram
como os das outras meninas que, no verão, brincavam com ele no lago. Os pés desta pobrezita
eram — imagine-se — profundamente azuis!
HELENA RAINHA COELHO, O Romance de A Menina dos Pés Azuis , Vega, 2006
4 Assinala os adjetivos presentes em cada frase e reescreve-os no grau superlativo absoluto sinté-
tico.
Frases Grausuperlativoabsolutosintético
O tempo está agradável. agradabilíssimo
Este livro é antigo. antiquíssimo
Aqueles dois são muito amigos. amicíssimos
O filme foi horrível! horribilíssimo
Os Romanos eram profundamente pagãos. paganíssimos
Ele pertence a uma família nobre. nobilíssima
Comi um gelado muito bom. ótimo
O leão é um animal feroz. ferocíssimo
A baba de camelo é muito doce. dulcíssimo
Este exercício foi fácil. facílimo
A. Tempos simples
1 Reconstitui a fábula de Esopo, respeitando as instruções abaixo indicadas.
O leão e o rato
Uma tarde, um leão (1) dormia descansado quando um rato muito ativo
acordou
começou a saltar à Quando
mente o apanhou. sua volta.o Sem
leão querer, o rato (2)
estava prestes a (3) o -lo,
leão,eleque
comê rapida-
pediu que
lhe (4) perdoasse e prometeu que um dia o recompensaria pelo favor que lhe
5 estava a (5) fazer . O leão desatou às gargalhadas, achou engraçado como um
pequeno rato poderia pensar que algum dia o (6) ajudaria caso ele precisasse de
um favor, mas de qualquer forma, soltou-o.
Passados alguns dias, o leão foi apanhado por caçadores e preso a uma árvore com
corda. Por mero acaso, o rato estava a passar naquele lugar e mal ouviu os queixumes do
10 leão, (7) aproximou-se para o ajudar. Sem pensar duas vezes, o rato roeu a corda
e (8) libertou
-o da armadilha.
O leão ficou muito surpreendido! Como era maravilhoso estar livre, e graças à ajuda de
um pequeno rato!
ESOPO, As Minhas Primeiras Fábulas, Mimosa, 2007 (texto adaptado)
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2 Completa com os tempos ou com as formas verbais nominais apropriados.
Ontem, fui (ir) ao cinema e assisti (assistir) a um filme inte-
ressante que abordava (abordar) a temática da proteção do meio ambiente.
É (ser) um tema que toca (tocar) a todos, apesar de parecer
que só interessa (interessar) aos políticos.
No futuro, todos deverão (dever) zelar pelo bem-estar do nosso Planeta,
separando (separar) os lixos, u t i l i z an d o (utilizar) energias alternativas e
evitando (evitar) o consumo de bens supérfluos. Em suma, temos de aplicar quotidiana-
mente a regra dos três «erres»: reciclar, reutilizar e reduzir.
Se d e p e n d e ss e (depender) de mim, o Mundo s er ia (ser) perfeito!
Que cada um saiba (saber) desempenhar o seu papel!
Indicativo Conjuntivo
Pessoa Condicional
Presente Imperfeito Futuro Presente Imperfeito
Eu reciclo reciclava reciclarei re c i c l e re c i c l a s s e r e c i c l a ri a
Tu re c i c l a s reciclavas reciclarás r e ci cl es reciclasses reciclarias
Ele r ec i cl a reciclava reciclará re c i c l e re c i c l a s s e r e c i c l a ri a
Nós r e c i c l a mo s reciclávamos reciclaremos reciclemos reciclássemos reciclaríamos
Vós reciclais recicláveis reciclareis re c i c l e i s reciclásseis reciclaríeis
Eles re c i c l a m reciclavam reciclarão r e ci cl em reciclassem reciclariam
3.1 Escreve duas frases em que apliques o particípio passado e o gerúndio do verbo acima con-
jugado.
a) particípio passado — Reciclado o papel, novos produtos podem surgir.
b) gerúndio — Reciclando, estamos a construir um planeta melhor.
Modos
Infinitivo
Indicativo Conjuntivo Condicional
Pretéritoperfeito Pretéritoperfeito Pessoal
tenho estudado tenhas ficado teriapartido termoslido
Futuro Futuro
— —
terei corrido tiveres comido
Formasverbaiscompostas Regra
verbo «ter» no presente do indicativo
Pretérito perfeito
1
do indicativo
verbo principal no particípio passado
verbo «ter» no pret. imperfeito do indicativo
Pretérito mais-que-perfeito
+
do indicativo
verbo principal no particípio passado
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C. Pronome pessoal átono em adjacência verbal
1 Considera o excerto textual seguinte.
O nome
Jan meditou na forma e no som da palavra.
— É de facto bonito. Agora explica-me porquê? Porquê Tamar?
O pai demorou algum tempo a responder. Era a sua maneira de ser. Jan já estava habi-
5
tuado. Por isso
voz da mãe, esperou.
seguida Através
de uma das portadas
gargalhada abertas, por instantes chegou-lhe aos ouvidos a
de Sonia.
— Tem a ver com a guerra — disse, por fim. […]
— Nunca quis falar-te disso. […] Bem sei que precisamos do acordo da Sonia. Mas tu
vais discutir o assunto com ela, não vais?
— Claro. Mas não alimentes grandes expectativas. Se lhe digo que gosto, ela vai com
10 certeza detestá-lo […]. É que pode não lhe agradar a ideia de um nome relacionado com… a
guerra. Com aquele período. Pode achá-lo…
— O quê? Sinistro? […]
Sonia disse:
— Tamar. É perfeito. Adoro-o. […]
MAL PEET, Tamar, Gailivro, 2008 (texto com supressões)
1.1 Transcreve do texto verbos que tenham associados a eles pronomes com função de:
Complementodireto Complementoindireto
detestá-lo e x p lic a - m e
a ch á - l o ch eg o u - lh e
a d o ro - o falar-te
Futurodoindicativo Condicional
d et es t á - lo - á detestá-lo-ia
achá-lo -á a c há - l o - i a
a d o rá - l o - e i a d o rá - l o - i a
explicar-me -ás explicar-me -ias
chegar-lhe -á chegar-lhe -ia
Era de azar. A menos de uma semana para o desafio, o jogo, o despique, o confronto, o
duelo entre o Riscadinho Futebol Clube e os Soquetes de Alpercatas, futebolistas temíveis de
além-além-além fronteiras, e o guarda-redes do Riscadinho a dizer que não arriscava.
— Não arrisco e não arrisco — gritava ele, todo despenteado, numa grande crise de
5 nervos. — Nem com rede de arame à minha frente, nem equipado de armadura de ferro, eu
era capaz de jogar. Os tipos lá do Alpercatas são terríveis no remate. Terríveis!
ANTÓNIO TORRADO, O Elefante não Entra na Jogada, ASA, 1990
Preposiçõessimples Preposiçõescontraídas
1.3 Constrói uma frase em que uses uma preposição simples e uma preposição contraída.
Sem desafios não há progressos, pelo que na escola é preciso estar atento.
3 Nem sempre usamos as preposições de forma correta. Assinala as frases em que a preposição foi
usada de forma incorreta, justificando a tua opção.
A — Concordo com a tua ideia. C — Ele vai vestido de palhaço.
X B — Discordo com a tua ideia. D — Ele vai vestido à palhaço.
O verbo «discordar» pede a preposição «de» e não a preposição «com».
Com o verbo «vestir» podem usar-se ambas as preposições, «a» e «de».
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4 Descobre na sopa de letras seis locuções prepositivas, que poderás encontrar na vertical, na hori-
zontal ou na diagonal.
DA OBCF EM POE
IE D O T R E P X D
perto de
ASN ATRAVE I
antes de
N A N T E S D E A Z
em lugar de TEM OR I SA CBE
diante de E M C I M O D E V
em vez de DEBA I D O DE
dentro de DI A N T E S E D M
E M L U G A R D E
4.1 Seleciona quatro das locuções prepositivas encontradas e forma frases em que as utilizes.
Resposta livre.
Advérbios
de predicado, com valor
de negação de frase conectivos
temporal locativo demodo
abaixo
então assim
cá depressa possivelmente
não outrora contrariamente
dentro docemente talvez
nunca detrás nomeadamente
3 Completa as frases que se seguem utilizando advérbios com o valor dado entre parênteses.
Fomosa)ao cinema, ontem(temporal), além (locativo).
Vá lá, filho!
b) Depressa (de modo), senão chegamos atrasados.
Já c)
disse que não (negação). Ainda (temporal) não podes sair!
d) Aq u i
(locativo), al i
(locativo) e ac o l á
(locativo), todos reciclamos!
e) Hoje (temporal) e agora (temporal) não há aulas.
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4 Sublinha os advérbios presentes nas frases e indica a subclasse a que pertencem.
a) Nós moramos mais acima. Advérbio de quantidade/grau e advérbio depredicado com valor locativo.
b) Nunca cumpres com o prometido! Advérbio de predicado com valor temporal.
c) Não podes esperar aí. Advérbio de negação e advérbio de predicado com valor locativo.
d) Talvez vá ao cinema. Advérbio de frase com valor de dúvida/possibilidade.
e) Finalmente, conseguiu, apesar de estar longe. Advérbio conectivo e advérbio de predicado
com valor locativo.
6 Relembrando a classe dos advérbios, completa o texto que se segue, repleto de expressões idio-
máticas que ouvimos habitualmente.
(1) Ontem , passei pelas brasas antes de começar a estudar. Entretanto, a minha mãe
chegou mais (2) cedo a casa e apanhou-me com a boca na botija. Eu (3) não
queria acreditar que fosse ela em carne e osso! Claro que aproveitou para me recordar que se eu
estudasse (4) mais faria o ano com uma perna às costas. Senti-me (5) mesmo
entre a espada e a parede. (6) D e b a lde , ousei argumentar, dizendo que eram (7) só
uns minutos, ou seja, estava a puxar a brasa à minha sardinha! Mas ela prosseguiusem dó nem piedade,
alegando (8) ainda que era escusado fazer-lhe o ninho atrás da orelha,pois, por essas e por
outras, muitos alunos perdem o fio à meada! (9) Finalmente , a minha mãerematou a conversa,
afirmando que esperava (10) não ter estado a pregar aos peixes eque não andasse eu a
remar contra a maré. Graças a este discurso, estou (11) agora depedra e cal, determinada
a concluir (12) brilhantemente o ano letivo.
6.1 Identifica a subclasse dos advérbios anteriores.
(1) de predicado (4) quantidade/grau (7) exclusão/inclusão (10) negação
(2) de predicado (5) exclusão/inclusão (8) de predicado (11) de predicado
(3) negação (6) de predicado (9) conectivo (12) de predicado
BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 19
Consulta a ficha informativa 21,
«A coordenação e a
CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL subordinação», na página 210
do teu manual.
A. Conjunção e locução
conjuncional coordenativa
1 Lê atentamente o texto seguinte.
Era A
púsculo. uma vezaltura,
certa três irmãos que iam
chegaram a uma rio
caminhar por uma
demasiado estrada
fundo solitáriaa vau
para passar e sinuosa ao cre-
e demasiado
perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes mágicas, por
isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras.
5 Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada.
E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois
normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta. Fingiu felicitar os três
irmãos pela sua magia, e disse que cada um deles havia ganho um prémio por ter sido
suficientemente esperto para a evitar.
J. K. ROWLING, Os Contos de Beedle o Bardo, Editorial Presença, 2008
Conjunções coordenativas
Copulativas Adversativas Explicativas
e mas p o is
3 Completa as frases com as locuções conjuncionais coordenativas que consideres adequadas, tendo
em conta a informação entre parênteses.
A Morte
a) foi n ão
só fingida matsambém (copulativa) traiçoeira.
O rio era muito fundo;
b) por conseguinte (conclusiva), os irmãos recorreram a artes
mágicas para o passar.
c)A Morte tinha más intenções; ou apanhava agora os três irmãos ou
(disjuntiva) esperava pela próxima oportunidade.
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B. Conjunção e locução conjuncional subordinativa
1 Lê atentamente o texto seguinte.
Conjunções subordinativas
Finais Temporais Completivas
para e nq u a nt o q ue
1.2 Substitui a primeira conjunção encontrada por uma locução conjuncional subordinativa
correspondente e reescreve a frase onde se integra. Procede às alterações necessárias.
No dia marcado, centenas de pessoas viajaram de todo o reino a fim de chegarem aos muros
do jardim antes da madrugada.
• A NÍVEL DA FRASE
A. Sujeito
1 Lê atentamente as frases seguintes.
a) A Maria adora a montanha.
b) Ela e a amiga Ana gostam de esquiar.
c) Estas duas são inseparáveis!
d) Quem as vê com frequência?
e) Eles e um grupo de cinco raparigas costumam passar as férias juntos.
f) Por vezes, os irmãos Manuel, José e Luís acompanham-nas.
g) Estes, por sua vez, também gostam de levar amigos.
h) Quando se reúnem, todos fazem uma grande festa.
i) Depois do Natal, os jovens rumam até à neve.
j) O alojamento, a alimentação e as aulas de esqui são a prenda de Natal dos pais.
1.1 Sublinha o sujeito expresso de cada uma das frases.
1.2 Classifica-os assinalando no quadro com uma cruz (X) a opção correta.
Frases a) b) c) d) e) f) g) h) i) j)
simples X X X X X X
Sujeito
composto X X X X
A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali, os invernos são longos e rigorosos com noites
muito compridas e dias curtos, pálidos e gelados. […]
Há muitos anos, há dezenas e centenas de anos, havia em certo lugar da Dinamarca, no
extremo norte do país, perto do mar, uma floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos.
5 Nessa floresta morava com a sua família um Cavaleiro. Viviam numa casa construída numa
clareira rodeada de bétulas. […]
— É tarde — disse o velho — o dia já escureceu, vai nevar e de noite não poderás caminhar.
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, O Cavaleiro da Dinamarca, Figueirinhas, 1997
Rotinas
Depois do almoço o pai e a mãe sempre descansavam nem que fosse um bocadinho.
O meu pai, logo a seguir à refeição, gostava de comer qualquer coisa doce e depois ia dormir
um bocadinho. A minha mãe, que dava aulas à tarde, também tinha esse hábito de adormecer
ali no sofá, nem que fosse só por quinze minutos.
Mas era sábado, não tínhamos ido à praia […].
ONDJAKI, Os da Minha Rua, Caminho, 2009
1.1 Para descobrires a função sintática desempenhada pelas expressões assinaladas, resolve o
crucigrama.
1. Animal equestre. 1 C A V A L O
2. Número par, anterior a dez. 2 O I T O
3. Melodia. 3 C ANCAO
4. Fatigado. 4 CANS A D O
5. É ou nada! 5 T U D O
6 ANTER I O R
6. Antónimo de posterior.
7 U V A
7. Fruto que dá srcem ao vinho.
8 N O M E
8. Pode ser próprio, comum ou coletivo.
1.2 Uma vez descoberta a função em estudo, completa as frases seguintes com conceitos já
adquiridos.
O a) vocativo representa a pessoa
ou a coisa a quem nos dirigimos.
Pode
b) surgir em diferentes locais da frase e é isolado por
vírgulas .
2 As frases que se seguem estão incompletas. Os vocativos desapareceram. Dá asas à tua imaginação
e completa-as.
a) Joana e Pedro , o espetáculo vai começar!
b) Manos , ajudem-me! Estou com medo!
Não é assim,
c) filho ! Parece que falo chinês!
d) João , dás-me o livro?
Digam-me,
e) meninos , quem é o autor?
3 Ao excerto que se segue, pertencente a uma obra que certamente já leste — Ulisses, de Maria
Alberta Menéres —, foram retirados todos os vocativos. Completa-o e, no fim, confronta a tua
versão com a da autora.
— Ó Polifemo , o que tens?
— Ai meus irmãos
, acudam-me, acudam-me!
— O que foi, Polifemo ?
— Ai meus irmãos, acudam-me! Ninguém quer matar-me…
— Pois não, Polifemo , ninguém te quer matar.
— Não é isso, seus palermas
!
24
• INTERNAS AO GRUPO NOMINAL
D. Complemento do nome
1 Indica se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.
Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s).
V F
A — Os complementos do nome são elementos que interferem na gramaticalidade
do grupo nominal se forem retirados. X
Os complementos do nome são elementos que não interferem na gramaticalidade […]
B — São, portanto, complementos facultativos. X
3 Constrói duas frases em que apliques o modificador restritivo do nome e o modificador apositivo
do nome.
A garrafa verde preserva melhor o líquido.
Miguel Torga, contista exímio, também escreveu diários.
26
• INTERNAS AO GRUPO VERBAL
F. Complemento direto
1 Presta atenção às frases seguintes.
a) Hoje, alguns jovens ainda escrevem cartas.
b) Elas guardam segredos e sentimentos.
c) As cartas podem transmitir alegrias e tristezas, sonhos e pesadelos.
d) Algumas apresentam uma estrutura formal.
e) Eu prefiro as cartas de amor.
f) As pessoas dizem que elas vão ser substituídas pelo e-mail.
1.1 Assinala o complemento direto em cada uma das frases.
1.2 Reescreve-as substituindo o complemento direto pelo respetivo pronome pessoal.
a) Hoje, alguns jovens ainda as escrevem.
b) Elas guardam-nos.
c) As cartas podem transmiti- los.
d) Algumas apresentam-na.
e) Eu prefiro- as.
f) As pessoas dizem- no.
2 Lê o excerto seguinte.
Li e reli a carta.
Alisei-a o melhor possível e guardei-a na gaveta onde guardo todos os meus segredos.
Ri-me (diante do espelho, evidentemente, que estas oportunidades nunca são para desprezar) […].
ALICE VIEIRA, Úrsula, a Maior, Editorial Caminho, 2008
2.1 Transcreve todos os complementos diretos que encontres no excerto.
a carta; -a; -a; todos os meus segredos
2.4 Substitui o último complemento direto identificado pelo pronome pessoal correspondente.
os
3 Constrói uma frase para cada uma das estruturas que se seguem.
a) sujeito simples 1 verbo «comer» 1 complemento direto
Eu como uvas.
b) sujeito composto 1 verbo «contar» 1 complemento direto sob a forma de pronome pessoal
O Tiago e a Andreia contaram-na.
c) sujeito simples 1 verbo «afirmar» 1 complemento direto sob a forma de oração
Eles afirmam que a história é verídica.
Três meses depois, José Valentim viu-se forçado aescrever a Amparito, pedindo-lhe muitas
desculpas pelo despedimento precipitado, garantindo-lhe agora o dobro do que estava a
ganhar, e o nome em letras bem destacadas no cartaz, explicando que Olinda Dulce, depois
de um ano inteiro a cantar «Clavelitos Rojos», tinha casado com um viúvo que podia ser seu
5 pai e, numa demonstração de desprezo e ingratidão, largara os palcos sem sequer lhe dizer
obrigada.
ALICE VIEIRA, Se Perguntarem por Mim, Digam Que Voei, Caminho, 2008
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H. Complemento oblíquo
1 Presta atenção às frases seguintes.
a) A Maria vive em Londres. g) O André portou-se mal.
b) Colocaste o papel no contentor azul? h) O meu tio procedeu corretamente.
c) Ela pôs os livros na estante. i) O Luís deixou lá as chaves.
d) O João e a Ana foram ao cinema. j) Eles moram além.
e) A Joana partiu para França. k) A Ana gosta de bolos.
f) Os meus primos chegaram de Itália. l) A Maria vive aqui ou em Londres?
1.1 Sublinha o complemento oblíquo em cada uma das frases.
1.2 Especifica a sua constituição.
a) preposição 1n omepróprio g) advérbiodepredicado
b) preposição 1 determinante artigo 1 advérbio
h) de frase
nome comum 1a djetivo i) advérbiodepredicado
c) preposição 1 det. artigo 1 nome comum j) advérbio de predicado
d) preposição 1 det. artigo 1 nome comum k) preposição 1 nome comum
e) preposição 1n omepróprio l) advérbiodepredicado 1 conjunção1
f) preposição 1n omepróprio preposição 1 nome próprio
3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações sobre o complemento
oblíquo. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F
A — É um constituinte facultativo. X
É um constituinte obrigatório, embora possa não estar expresso.
B — Ele pode apresentar-se sob a forma de grupo preposicional ou de grupo
adverbial. X
O Tobias
D. Genoveva estava felicíssima. Os seus queridos netinhos estavam quase a chegar para
umas merecidas férias. Toda a casa brilhava. Tudo estava imaculadamente limpo. O Tobias,
cão serrano, estava excitadíssimo ao ver a agitação da sua dona.
De repente, começa a ouvir-se ao longe a buzina de um carro como que cantando
5 alegremente. O Tobias começa a ladrar, dando grandes saltos em torno de D. Genoveva,
enquanto esta se dirigia para o portão da sua quinta.
Terminado o festival de beijos e abraços, dirigiram-se todos para dentro de casa, onde
os esperava um delicioso lanche. Todos, menos o Tobias.
D. Genoveva tinha preparado uma mesa com todas aquelas coisas boas que só uma avó
10 sabe fazer. Apenas faltava a espetacular tarte de framboesa que ela colocara a arrefecer na
janela da cozinha e que o seu neto João prontamente fora buscar. Mas eis que:
— Avó, o Tobias comeu a tarte de framboesas! — gritou o João.
— Que dizes, meu filho? — replicou a avó.
— Digo que a tarte de framboesas foi comida pelo Tobias! — repetiu bastante aborre-
cido o João.
(texto das autoras)
2 De entre as frases que se seguem, indica as que se encontram na forma ativa e na forma passiva,
preenchendo o quadro com uma cruz (X) e sublinhando os elementos que desempenham a função
de complemento agente da passiva.
30
2.1 Converte todos os sujeitos das frases na forma ativa em complementos agentes da passiva,
procedendo às alterações que considerares necessárias.
O museu foi visitado por todos os alunos.
A vela do bolo de aniversário era acesa pela mãe.
O jogo foi vencido pela equipa.
Forma
Ativa Passiva
Ontem, li o texto em casa. Ontem, o texto foi lido por mim em casa.
O seu autor apresentará o livro. O livro será apresentado pelo seu autor.
Dou regularmente flores à minha mãe. Flores são regularmente dadas por mim à minha mãe.
Os bombeiros salvaram-nos. Eles foram salvos pelos bombeiros.
Amanhã a seleção vencerá o jogo. Amanhã, o jogo será vencido pela seleção.
O professor de substituição dá a aula. A aula é dada pelo professor de substituição.
A avó está agora à espera dos netos. Os netos são agora esperados pela avó.
A avó preparou a mesa. A mesa foi preparada pela avó.
D. Genoveva limpou a casa toda. A casa foi toda limpa pela D. Genoveva.
Hoje a avó fez a tarte. A tarte foi feita pela avó hoje.
BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 31
J. Predicativo do sujeito
1 Atenta no excerto textual seguinte.
O riacho
— Eu sei! — disse Valéria. — Tu estás poluído, amigo Riacho; os homens que fizeram
isso são ignorantes, a tua água já não vai servir para beber, os teus peixes vão ficar doentes,
as plantas e as árvores que tu regas não podem ser felizes.
E os peixes subiram à tona do riacho e disseram a Valéria:
5 — Sim, nós estamos doentes.
E as plantas curvaram as suas cabecinhas floridas e disseram a Valéria:
— Sim, nós estamos infelizes.
Foi então a vez de as árvores agitarem os ramos e os frutos e dizerem a Valéria:
— Nós também não somos felizes.
SIDÓNIO MURALHA, Valéria e a Vida, Gailivro, 2009
infelizes
1.2 Menciona os verbos copulativos que os selecionaram.
estar; ser; ficar; ser; estar.
32
K. Predicativo do complemento direto
1 Lê atentamente as frases que se seguem.
a) Considero este filme espetacular.
b) A Luísa tem cabelos encaracolados.
c) Ele declarou a ré culpada pelo crime de agressão física.
d) O Pedro acha esta matéria fácil.
e) Nós nomeámo-lo porta-voz do grupo.
f) A turma elegeu-o delegado por unanimidade.
g) Todos o têm por boa pessoa.
h) A diretora de turma designou-a para subdelegada.
i) Dou esta árdua tarefa por terminada.
1.1 Sublinha o predicativo do complemento direto em cada uma das frases.
1.2 Regista os verbos dessas frases.
a) considerar d) achar g) te(pr or)
b) ter e) nomear h) design(aprara)
c) declarar f) eleger i) d(apror)
3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações sobre o predicativo
do complemento direto. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F
A — É a função sintática do constituinte queum verbo transitivo-predicativo seleciona. X
Modificadores
do predicado (adverbial) do predicado (preposicional) de predicado (frásico)
amanhã no supermercado logo que chegou a casa
calmamente com admiração porque precisava de espairecer
acolá na festa para obter um futuro risonho
depressa Em breve Durante o verão
34
• RESUMINDO…
1 Lê o excerto que se segue.
Lembro-me muito bem. Foi no monte. Meu avô ressonava à sombra dum carvalho, com
a espingarda de andar aos coelhos encostada ao tronco morno e os cães a vaguear ao redor,
impacientes, frustradíssimos.
Isso de o meu avô andar aos coelhos era uma patusca conversa, era mesmo uma patusca
5 conversa. Que meu avô saía cedo lá de casa com a espingarda ao ombro e um ror de cães a
ladrar festivamente, sim, é verdade; mas que regressasse com coelhos no cinturão…
Nunca caçou nada, nem um melro. Caçar coelhos!... Creio firmemente que, do meio
duma ponte, meu avô seria capaz de acertar no rio. Caçar coelhos!... Meu avô apreciava só o
aparato daquilo, o pum-pum dos tiros perdidos, o au-au dos cães defraudados.
ALTINO TOJAL, Os Putos, Bertrand, 1979
1.1 Preenche o quadro que se segue com segmentos frásicos do excerto que correspondam ao
solicitado.
Palavras
Aquela palavra causava uma (1) fina dor e condizia com a sua
(2) deceção . Mas ele ainda não estava (3) s at i s f e i t o . Queria dar-lhe
mais força, certificar-se de que ninguém ficaria insensível a ela. Por isso encostou-lhe algumas
novas palavras.
«Injusto, (4) insidioso e pérfido».
Leu repetidamente as três palavras escritas. Agora sim! A primeira era uma classificação
(5) exata . A segunda um adjetivo adequadamente expressivo e a última pala-
vra era cortantee dava ao final o toque de estridênciade um acorde (6) dissonante .
RUI GRÁCIO, O Afinador de Palavras, Pé de Página Editores, 2008 (texto adaptado)
36
Consulta a ficha informativa 17,
«As relações entre as palavras»,
ANTÓNIMO na página 161 do teu manual.
Supermulher
Mas não. Limitou-se a encolher os ombros e a dar provas do seu QI de rebentar a
escala […].
Ia ser um ano (1) maravilhoso . Agora, mais do que nunca, eu estava
(2) certa disso. Com aquela Supermulher (3) adterás mim a toda
a hora, a dormir no mesmo quarto — meu Deus, quando terei um quarto só para mim? —,
a (4) sair e a entrar para a mesma escola, a conhecer as minhas amigas e
(5) inimigas , a dar graxa às professoras (tinha mesmo ar disso, graxista é bicho
que se (6) conhece pelo cheiro). Ia ser o ano de todas as maravilhas.
ALICE VIEIRA, Úrsula, a Maior, Caminho, 1997 (texto adaptado)
mousse feijão
a) sobremesa arroz-doce d) leguminosa tr e m o ç o
g e l at i n a er v ilh a
m a nt e i ga a b ób ora
b) lacticínio q ue i jo e) sopa cenoura
i o gu r t e e s pi n af r e s
e sp a r g u e t e c há
c) massa cotovelos f) bebida á gu a
macarrão su m o
2 Lê o excerto seguinte.
Chegou a primavera
Naquele dia
o Sol acordou bem-disposto.
Rubro, assomou ao cerro,
acordou a aldeia.
5 — Eh gente, bom-dia!
Trazia um largo sorriso
e vinha afogueado da correria
pelos céus.
E corria agora pelos caminhos,
10 batia com punhados de luz
nas janelas, saltava
à copa das árvores
e, com largas pinceladas
de verde e amarelo, de rosa
15 e vermelho, transformava
as gotas de eorvalho
esmeraldas em rubis,
diamantes.
[…]
PAPINIANO CARLOS, Era Uma Vez…,
Campo das Letras, 2001 (excerto)
38
Consulta a ficha informativa 5,
«Os hipónimos e os hiperónimos»,
HIPERÓNIMO na página 62 do teu manual.
Português banco
a) disciplina Matemática d) assento cadeira
História mocho
b) rádio e) vivenda
comunicação televisão habitação apartamento
telefone caravana
algodão frigorífico
c) tecido seda f) eletrodoméstico fogão
veludo máquina de lavar
2 Lê o excerto seguinte.
Clodoveu
[…] Como todos os meninos preguiçosos, tinha-se livrado de aprender a escrever e de
passar os dias a cuidar das mãos.
Com esse espírito de andarilho, passava o tempo a viajar, viajava imenso.
Sobre a velha carroça, erguera ele uma casinha de madeira com janela de estar e escada
5 de navio. O burro, esse, nunca levava Clodoveu muito a sério, mas atrás dele, e do chapéu
de coco, que sempre usara cerimoniosamente, seguiam-no fiéis: três cães, duas pombas e
um sagui, que na floresta se perdera dos pais. […]
Nada disso levantaria suspeita se, entretanto, coisa insólita se não estivesse a passar:
é que, tendo comido sementes de plátano a dar c’um pau, começou, o pobre homem, a
transformar-se em árvore. […]
VERGÍLIO ALBERTO VIEIRA, O Peixinho Folha-de-Água, Caminho, 2000 (texto com supressões)
carroça plátano
c) t r a n sp o r t e mota f) ár vo r e eucalipto
avião pinheiro
Era uma vez um laranjal de folhas verdes, muito brilhantes. Como se um pincel com
verniz as tivesse pintado uma a uma. E um dia veio uma menina pelo laranjal e sentou-se
debaixo de uma laranjeira. Tinha os cabelos negros e caídos até aos ombros e um avental de
flores amarelas.
MATILDE ROSA ARAÚJO, O Sol e o Menino dos Pés Frios, Livros Horizonte, 1986
1.1 Completa o texto que se segue.
As palavras «laranjal» e «laranjeira» fazem parte da família de
palavras de laranja . Essas palavras têm em comum o
mesmo radical . Logo, podemos afirmar que o conjunto de palavras formadas
por derivação ou composição, cujo radical é o mesmo, forma uma família de
palavras .
Verbos Adjetivos N o me s
dividir dividido divisão
deliciar delicioso delícia
encantar encantado encanto
felicitar feliz felicidade
alegrar alegre alegria
aconselhar aconselhável conselho
enganar enganoso engano
mentir mentiroso mentira
PORTA R I A
«porta» OMTPORTD
REPORMLA
TTNEOTAT
I PAT M AT R
TORTAORO
A R I ETR O P
TAMTROPR
40
5 De seguida, apresenta-se uma história incompleta. Reconstitui-a com vocábulos das famílias de
palavras de «mar» e de «casa».
O Senhor Casa, pessoa de classe social média alta, encontrou o seu abastado tio, Senhor
Casarão . Juntos decidiram ir visitar o pobre tio-avô que vivia miseravelmente,
conhecido por Casebre . Juntos, o Casa ,o Casarão
eo Casebre , dirigiram-se até à praia para ver o mar. Sentiram o agradável cheiro a
maresia , observaram a chegada dos bravos marinheiros , regressados de
mais uma aventura marítima .
7
Com aque
bulos ajuda de um dicionário, caso consideres necessário, encontra palavras da família dos vocá-
te apresentamos.
a)solidário — so l i d a r i e d a d e s o l i d ar i z a r s o l i d ar i z a ç ã o
b) natividade — N a t a l n a t a l í c i o nativo
festa
c) — f e s t i v o f e s t i v a l f e s t an ç a
amigo
d) — a m i g á v e l a m i c í s s i m o a m i ga l h a ç o
honra
e) — honroso honoríf ico honrado
9 Descobre os vocábulos em falta, sabendo que são da família das palavras apresentadas e par-
tindo da respetiva definição.
a) rota → rotação (movimento giratório de um corpo em torno de um eixo fixo,
material ou não).
b) sol → insolação (estado patológico provocado pela exposição demorada a um
sol intenso).
c) noite → notívago (que ou quem vagueia ou se diverte à noite).
d) vento → ventilar (renovar o ar; arejar).
e) gelo → enregelar (tornar hirto pelo frio).
1 Lê o texto em silêncio.
Cidade
42
2 Elabora agora o campo lexical das palavras que se seguem.
a) educação — professores, alunos, escola, …
b) comunicação — Internet, computador, rato, …
c) verão — praia, sol, calor, …
d) ciência — astronomia, física, matemática, …
4 Lê os versos de Álvaro de Campos e indica o campo lexical para o qual eles nos remetem.
Ó fábricas, ó laboratórios, ó music-halls , ó Luna-Parks,
ó couraçados, ó pontes, ó docas flutuantes —
[…] cidade
Eh-lá-hô fachadas das grandes lojas!
Eh-lá-hô elevadores dos grandes edifícios!
5 Inspirando-te nos versos que se seguem do poema que leste, produz uma pequena estrofe, de
forma a obteres o campo lexical de «informática».
Resposta livre.
«São automóveis, lambretas
motas, vespas, bicicletas,
carros, carrinhas, carretas,
e gente, sempre mais gente,
gente, gente, gente, gente»
6 Ninguém consegue viver sem amor. Num pequeno texto, com aproximadamente 50 palavras,
descreve este sentimento, empregando vocábulos que configurem o seu campo lexical.
Resposta livre.
44
4 Elabora, agora, o campo semântico das palavras que se seguem, escrevendo frases nas quais a
palavra em questão adquira diferentes significados.
5 Cria um diálogo em que explores todas as significações que a palavra «flor» pode assumir (se
for preciso, consulta o dicionário).
Resposta livre.
ENTRE AS PALAVRAS
1 Lê atentamente os excertos apresentados.
Excerto A
Querida Marta
Amanhã é o dia de anos do meu pai. Tenho andado a pensar no que hei de oferecer-
-lhe, mas não cheguei a nenhuma conclusão. […] Ele pediu à minha mãe para não convidar
ninguém, pois logo a seguir ao jantar tem de voltar para o hospital. Ela ficou chateadíssima e
5 disse que já tinha tudo programado. […] Pela primeira vez senti há muito tempo, senti uma
certa pena da minha mãe e, como quem tem pena é galinha, considero que tive um senti-
mento galináceo, o que me irrita um bocado.
MARIA TERESA MAIA GONZALEZ, A Lua de Joana, Verbo, 1994 (texto com supressões)
Excerto B
Um pobre homem estava a trabalhar no mato, a cortar lenha para ir vender pela vila e
assim sustentar mulher e filhos. De repente, viu ao pé de si dois sujeitos, bem vestidos, que
lhe disseram:
— Nós somos a Fortuna e a Riqueza. Viemos-te ajudar.
5 Cada um queria acudir de preferência ao pobre homem e altercavam entre si.
—
— Eu
Poissó mesmo
por mimsem
o faço
ser feliz;
rico,sendo ele rico tem
eu dando-lhe tudo. faço-lhe maior benefício. Senão
fortuna,
experimentemos.
TEÓFILO BRAGA, Contos Tradicionais do Povo Português , vol. I, Dom Quixote, 1998
1.1 No excerto A, a palavra «pena» surge com dois significados distintos. Indica-os.
«uma certa pena da minha mãe» — refere-se ao sentimento de tristeza, de dor, de desgosto.
«quem tem pena é galinha» — refere-se ao revestimento do corpo das aves.
1.2 Como se designam essas palavras que se escrevem e se pronunciam da mesma maneira,
mas têm significados diferentes?
Palavras homónimas.
1.3 Para cada uma das alíneas seguintes, cria uma frase em que a palavra sublinhada surja com
outro significado.
a) Todas as minhas economias estão no banco. Saltei para o banco quando vi o rato.
b) Gosto da quadra natalícia! Escrevi esta quadra ontem.
c) Já descobriram a cura para a tuberculose. O cura celebra a missa às 18h00.
d) Parti a lente dos óculos. O lente da Universidade é muito culto.
1.4 Cria dois pares de frases em que uses palavras homónimas.
Oseucantoencanta-me. O
/ lhaaliparaaquelecanto.
Embora saia muitas vezes, nunca a encontro. / Que bela sai a!
1.5 No excerto B, surgem destacadas as palavras «nós» e «sem». Que significado possuem?
«Nós» é o pronome pessoal, segunda pessoa do plural, e «sem» é uma preposição que indica
a ausência de algo.
46
1.6 E na frase «Cem alunos participaram na apanha da noz.», que significado possuem as
palavras destacadas?
«Cem» é o numeral cardinal que indica uma certa quantidade e «noz» é um fruto.
1.8 Completa as frases que se seguem, selecionando em cada par de palavras apresentado a
que se adapta ao contexto.
O
a) assento (acento/assento) desta cadeira é muito confortável.
Vivo
b) no concelho (conselho/concelho) de Coimbra.
Vou
c) coser (cozer/coser) a bainha das tuas calças.
Ad) sela (cela/sela) do cavalo é indispensável!
Há
e) muito ruído (roído/ruído) na rua.
1.9 Cria dois pares de frases em que empregues palavras homófonas.
Que belo cinto! / Sinto uma forte dor de cabeça!
Vêscomonuncameengano! J/oga,éatuavez!
1.10 Além das palavras estudadas anteriormente, há um outro tipo, conforme se mostra no
exemplo que se segue:
Ex.: Na sede do clube, os jogadores matam a sua sede.
a) Quais são as diferenças que existem entre as duas palavras sublinhadas?
A pronúncia e o significado são diferentes.
b) Como se designam?
Palavras homógrafas.
c) Procura agora mais dois pares de palavras desse tipo e inventa frases nas quais seja
perfeitamente percetível a diferença que existe entre elas.
O sabiá é uma ave brasileira. / Não sabia nada.
O GPS dá-nos a rota correta. / A tua meia está rota.
1.11 Ainda
homemnoe altercavam
segundo texto,
entreatenta
si.» (l. na
5) efrase «Cada
sublinha um queria
o adjetivo acudir
usado para de preferência
caracterizar ao pobre
o homem.
1.12 As palavras «pobre» e «podre» têm sentidos diferentes, mas formas muito semelhantes.
Como se designam essas palavras?
Palavras parónimas.
1.13 Para cada uma das palavras que se seguem, encontra o seu par — uma palavra semelhante
graficamente mas com significado diferente.
a) comprimento — cumprimento d) sebe — sede
b) perfeito — prefeito e) emigração — imigração
c) discrição — descrição f) dispensa — despensa
.
2.1 Sintetiza a informação apresentada preenchendo o seguinte quadro com igual ( 5), seme-
lhante ( ) ou diferente (Þ).
<
3 Produz um pequeno texto no qual apliques os conhecimentos que adquiriste, usando os pares de
palavras que se seguem e dando asas à tua criatividade.
Resposta livre.
48
4 Lê atentamente o texto que se segue.
Foi um dia prefeito. Todos nos divertimos. Tanta brincadeira. Foi fantástico jogar ao peão.
Desta vês, consegui ganhar. Treinei bastante. Lá no meu conselho, fazem-se vários campeo-
natos. Não só participo neles como ajudo na organização. Durante os mesmos, eu acento
sempre os resultados num bloco. Também o Luís, o meu grande amigo, faz como eu. Trás
5 sempre um bloco e posiciona-se por traz da mesa do júri, onde assiste a tudo. O campo onde
decorreu o campeonato tinha um cumprimento enorme, pois éramos muitos concorrentes,
mas, no fim de cada etapa, todos nós saudávamos os adversários com um simpático compri-
mento. Comportávamo-nos como verdadeiros cavaleiros, com uma atitude de grande descri-
ção.
10 No fim, na entrega dos prémios, havia muita música. O Luís até dizia: «Caramba, tanto
roído, é demais para os meus ouvidos!» E foi nesse momento que a minha mãe apareceu e
nos disse:
— Meninos, vamos até casa, eu aço um bom pedaço de carne, enquanto vocês descan-
sam.
15 Eu e o Luís olhámos um para o outro entusiasmados. A vós da minha mãe é tão doce
que ninguém consegue resistir às suas ideias.
(texto das autoras)
descansam.
Eu e o Luís olhámos um para o outro entusiasmados. A voz da minha mãe é tão doce que
ninguém consegue resistir às suas ideias.
Derivação
Prefixação Sufixação Parassíntese
ajoelhar
amadurecer
desatento alegremente desorganização
dispor beleza despenalização
imoral lealdade empobrecer
rever pereira esbracejar
infelizmente
intolerante
verãoNormalmente,
de 1992. os adultos não se metiam nestas questiúnculas. Muito menos naquele
— Não sei como vai ser a vida — disse a avó. — A seca deste ano foi horrível, já repa-
raste, minha filha?
5 Maria Clara já tinha reparado. Ela sabia como a chuva tinha escasseado durante todo o
inverno e da desgraça que uma prolongada seca havia levado especialmente às regiões do
Alentejo e Ribatejo. Agora olhava em volta e entristecia:
— Estas terras envelheceram de repente! Não me sai da retina a imagem do gado
morrendo de sede… E o que depois choveu, não deu nem para a cova de um dente!
10 O marido troçou:
— Bem se vê que é uma senhora doutora dentista a falar. Ao menos tu metes tudo na
cova de um dente!
Maria Clara deitou-lhe um olhar furibundo que não passou despercebido à mãe.
MARIA ALBERTA MENÉRES, Uma Palmada na Testa, Verbo, 1993
50
3 Apresenta duas palavras formadas com a junção dos prefixos seguintes.
a) ab- — abdicar; abusar g) im- — impossível; impuro
b) circum- — circum-adjacente; circunferência h) per- — percorrer; perversão
c) des- — desdizer; desabitado i) pro- — pronome; prosseguir
d) dia- — diagnóstico; diâmetro j) sub- — submarino; subtrair
e) en- — enformar; enraizar k) trans- — transnacional; transpirar
f) extra- — extraordinário; extraterrestre l) ultra- — ultrapassar; ultravioleta
Composição
Morfológica Morfossintática
agricultura
bem-vindo
carnívoro
café-concerto
cronómetro
couve-flor
socioeconómico
guarda-chuva
lusodescendente
saca-rolhas
neurocirurgia
sexta-feira
sociologia
surdo-mudo
zoologia
2 Lê o texto seguinte.
52
3 Liga cada vocábulo ao respetivo significado.
A. agorafobia F 1. medo de lugares fechados
B. apicultor D 2. relação ou inventário de livros sobre um certo assunto
C. benemérito E 3. aquele que é amador do cinema
D. bibliografia J 4. aquele que é amigo dos animais
E. cinéfilo H 5. aquele que trata de melhorar a situação dos homens
F. claustrofobia A 6. medo de largos espaços vazios e de sítios públicos
G. columbófilo I 7. gosto pela coleção de selos do correio
H. filantropo B 8. aquele que se dedica à arte de criar abelhas
I. filatelismo G 9. aquele que se dedica à arte de criar e adestrar pombos
J. zoófilo C 10. o mesmo que benfeitor
3.1 Como se designa o processo de formação destas palavras?
Composição morfológica.
3.2 Explica-o por palavras tuas.
Processo de composição que associa um radical a outro(s) radical(is) ou a uma ou mais palavras.
De um modo geral, entre os radicais ou o radical e a palavra associada ocorre uma vogal de ligação.
1.2 Reescreve as frases fazendo a extensão de cada uma das unidades lexicais destacadas.
a) Espanha e Portugal fazem parte da União Europeia.
2 Faz agora o exercício oposto. Descobre a sigla que corresponde a cada uma das expressões que
se seguem.
a) Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico — OCDE
b) Organização Não Governamental — ONG
c) Agence France-Presse — AFP
d) União Geral de Trabalhadores — UGT
e) Sociedade Anónima — SA
3 Elabora uma lista com outras siglas que conheças. (sugestão de resposta)
a) RTP d) DN
b) TVI e) BCG
c) GNR f) ET
3.1 Faz a extensão dessas siglas.
a) Rádio Televisão Portuguesa
b) Televisão Independente
c) Guarda Nacional Republicana
d) Diário de Notícias
e) Bacilo de Calmette e Guérin
f) Extraterrestre
54
3.2 Seleciona três dessas siglas e escreve frases em que as utilizes.
A GNR desenvolve um trabalho meritório.
O DN é um jornal muito importante a nível nacional.
A vacina do BCG é administrada de dez em dez anos.
B. Acrónimo
1 Lê atentamente a sequência de frases que se segue.
a) A ONU desenvolve vários projetos.
b) O teu pai trabalha na TAP?
c) A FENPROF defende os direitos dos professores.
d) Sabes o que é um OVNI?
e) A SIDA continua a matar.
1.1 Como designas as palavras destacadas? Justifica a tua resposta.
São acrónimos, porque resultam da combinação de iniciais, letras ou sílabas que se pronunciam
como se de uma palavra se tratasse.
1.2 Reescreve as frases fazendo a extensão de cada uma das unidades lexicais destacadas.
a) A Organização das Nações Unidas desenvolve vários projetos.
2 Faz agora o exercício oposto. Descobre o acrónimo que corresponde a cada uma das expressões
que se seguem.
a) binary table — BYTE
b) Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa — PALOP
c) Hospitais da Universidade de Coimbra — HUC
PIB
d) Produto Interno Bruto —
e) Estação de Tratamento de Águas Residuais — ETAR
Olá, João!
O t. p. c. que a prof. nos mandou é o da pág. 74 (sobre o adj.) e temos de caracterizar
a personagem principal do texto, o Sr. Romão.
Tchau
D. Empréstimo
1 Lê atentamente as frases que se seguem.
a) O apartheid foi um momento marcante na História.
b) Não gosto do inverno porque tenho de usar collants.
c) Comprei um rato novo para o computador.
d) Gosto muito mais de filmes de suspense.
56
2 Tendo em conta as definições apresentadas, identifica o termo a que cada uma delas corres-
ponde. Não te esqueças de que esse termo tem o mesmo processo de formação que referiste na
resposta à questão 1.1.
a) Stress — 1. MEDICINA conjunto de perturbações psíquicas e fisiológicas,
provocadas por agentes diversos, que prejudicam ou impedem a realização normal do trabalho;
2. tensão; pressão
b) Sprinter — DESPORTO (atletismo, ciclismo) atleta ou corredor que obtém bons
resultados nas provas de velocidade
3 Procura outros empréstimos em jornais, revistas ou outro tipo de publicações. Transcreve-os e cria
frases em que os incluas. Segue o exemplo.
Ex.: Fair play — Apesar de tudo, a equipa teve muito fair play.
Resposta livre. —
Resposta livre. —
Resposta livre. —
Resposta livre. —
Processos de enriquecimento
Processos de do
enriquecimento
léxico do léxico
Significados Significados
Vocábulo
Vocábulo Abreviatura
Abreviatura
Acrónimo Empréstimo
Acrónimo Sigla Empréstimo Sigla
Ex. Ex. X X Exemplo Exemplo
Hambúrguer
Hamburguer X Pequeno bife de carne picada
Frelimo
Frelimo X Frente de Libertação de Moçambique
Sapo
Sapo X Servidor de Apontadores Portugueses
V. M.
V. M. X Vossa Magnificência
M. M.
JuizJuiz X Meritíssimo Juiz
V. S.
V. S. X Vossa Santidade
m
V. Em.ª
V. Em.ª
Rev.
Revm.ª
ª X Vossa Eminência Reverendíssima
Com.
Com. X Comendador
Janela
Janela
X Parte da superfície do visor do computador
(informática)
(informática)
Il.moIlmo. X Ilustríssimo
INEM
INEM X Instituto Nacional de Emergência Médica
ICALP
ICALP X Instituto de Cultura e Língua Portuguesas
Croissant
Croissant X Pãozinho de massa folhada
Ketchup
Ketchup X Molho inglês feito de concentrado de tomate
AIPAIP X Associação Industrial Portuguesa
IRSIRS X Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
2.1 Escreve frases em que utilizes um exemplo de cada um dos processos de enriquecimento
do léxico.
Resposta livre.
58
TIPO, FORMA E POLARIDADE DE FRASE
1 Lê atentamente o texto que se segue, cuja figura central é Sultão, o bravo jumento companheiro
do lavrador Tomé na lavoura.
Sultão
Mas o demónio, que sempre as arma, armou-lha também um dia! Foi ao cortelho de
manhã cedo, e não viu o burro. Ficou parvo! Pôs-se a mirar, espantado, a loja que lhe pareceu
enorme, e além de enorme — gelada!
— Ó Josefa! Josefa! — entrou logo a gritar da rua. — Ó Josefa!
5 A mulher assomou à janela, sobressaltada.
— Queres tu apostar que me roubaram o burro, ó mulher?!
— Que te roubaram o quê?! — fez a Sr.ª Josefa muito atónita.
— O burro! O Sultão! Vem cá ver que mo roubaram!
E como ao tempo já acudira o Manuel, descalço e em camisa, romperam os três numa
10 gritaria, defronte do cortelho vazio:
— Aque-d’el-rei! — Aque-d’el-rei! — Aque-d’el-rei!
Até que o regedor, que era compadre, intervindo estremunhado, pôs na peugada do
burro, mais dos larápios, os cabos que compareceram.
… Mas em vão! Um a um foram regressando, pelo dia adiante, e desfechando ao peito
15 abatido do Tomé a negra e vazia palavra:
— Nada! …
TRINDADE COELHO, Os Meus Amores, Europa-América, 1988
f) interrogativa ativa.
— Que te roubaram o quê?!
1.2 Escreve na forma passiva a frase «e não viu o burro».
E o burro não foi visto por si.
1.3 Com base no texto, constrói uma frase:
a) exclamativa, afirmativa, passiva;
O Sultão foi inutilmente procurado por todos!
b) imperativa, negativa, ativa.
Não me dês a notícia do desaparecimento do Sultão!
Tipos de frase
Frases Declarativa Exclamativa Interrogativa Imperativa
Ó mãe, passa-me o pão. X
Pai, onde está o afia? X
Tenho pavor de cobras! X
O estojo está na secretária. X
Polaridade Forma
Frases Afirmativa Negativa Ativa Passiva
Eu gosto muito de gelados. X X
Nem sempre as férias são bem
X X
aproveitadas por todos.
A exposição solar deve ser
X X
controlada.
Nós cá gostamos muito de praia. X X
O barco foi alugado
X X
pelos meus tios.
Aquele dia foi deveras
X X
interessante.
Não vou passear quando chove. X X
É que detesto andar à chuva! X X
60
FRASE SIMPLES E FRASE COMPLEXA
1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem.
Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s).
A — Uma frase simples é aquela que é constituída por um só grupo verbal, ao passo V F
que uma frase complexa é a que apresenta mais do que um grupo verbal. X
B — A frase simples possui um único grupo verbal (só com um verbo principal)
com a função de predicado e em que se encontra, regra geral, o sujeito. X
[…] um único grupo verbal (com um verbo principal ou copulativo) […]
C — Numa frase simples, o grupo nominal/sujeito pode estar implícito. X
LUÍSA DUCLA SOARES, Diário de Sofia & C.ª (aos 15 anos), Civilização Editora, 1994 (adaptado)
Adoro cerejas.
b) simples, cujo grupo verbal seja constituído por verbo copulativo e predicativo do sujeito;
Ela ficou feliz.
c) simples, cujo grupo nominal/sujeito seja nulo subentendido;
Fizeste o trabalho de casa?
d) complexa, cujo elemento de ligação seja uma conjunção coordenativa disjuntiva;
Eu leio um livro ou ouço um CD.
e) complexa, cujo elemento de ligação seja uma conjunção subordinativa causal.
Adoro ler porque me dá prazer.
Exemplo Oraçãocoordenada
«Ainda não sei a tua morada de férias mas tenho de te escrever
adversativa
hoje mesmo.»
ANA MARIA MAGALHÃES E ISABEL ALÇADA, Diário Cruzado de João e Joana, Caminho, 2000
62
Consulta a ficha informativa 21,
«A coordenação e a
SUBORDINAÇÃO subordinação», na página 210
do teu manual.
Exemplo Oraçãosubordinada
«Como o rei passava todo o tempo à porta dos obséquios […]
adverbial causal
fingia-se desentendido, […].»
do
porseu quando
povoao
escrito resolvia pedir, um
primeiro-secretário parecer fundamentado
[…].» adverbial temporal
«[…] enquanto houvesse alguém à espera da resposta (1), (1)(1) adverbial temporal
nenhuma outra pessoa se poderia aproximar a fim de expor
as suas necessidades (2) […].» (2) (2) adverbial final
1.1 Identifica o tipo de orações subordinadas exemplificado apenas uma vez no quadro.
São as orações subordinadas finais.
1.2 Cria uma frase em que uses esse tipo de subordinação.
Comprei um livro para os meus filhos lerem.
64
Consulta a ficha informativa 20,
«O discurso direto e o discurso
DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO indireto», na página 208
do teu manual.
1 Completa o quadro, que sintetiza as principais regras que presidem à transformação do discurso
direto em discurso indireto e vice-versa.
Discursodireto Discursoindireto
1.ª ou 2.ª pessoa 3.ª pessoa
Presente do indicativo Pretérito imperfeito do indicativo
2 Passa o seguinte excerto para o discurso indireto completando o segundo texto. Procede às alte-
rações necessárias.
Mas o Cavaleiro sacudiu a cabeça e respondeu que as histórias dos mares, das ilhas,
dos povos desconhecidos e dos países distantes eram maravilhosas e o enchiam de espanto.
Mas prometera chegar aquele Natal à casa d el e . Acrescentou que
faria a viagem por terra e partiria no dia seguinte .
O Flamengo disse que ia ser uma viagem dura.
[…] E pediu aos seus companheiros que lhe deixassem um batel e embarcassem todos
no outro e se afastassem da praia.
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, O Cavaleiro da Dinamarca, Figueirinhas, 1997
Antes do jantar, a Rute telefonou para a clínica, e o namorado (ainda seria?) veio atender
a chamada.
— Até que enfim! — exclamou ela.
— ‘Tás bem?
5 — Nem por isso. E, tu, como é que te sentes?
— Mais ou menos.
— Mais ou menos quê?
— Mal…
— Hum-hum…
10 — Quando me sentir melhor, telefono-te, okay?
— Isso quer dizer que preferes que eu não volte a ligar, João?
— Prefiro. Desculpa…
MARIA TERESA MAIA GONZALEZ, Alguém Sabe do João?, Difel, 1999
Antes do jantar, a Rute telefonou para a clínica, e o namorado (ainda seria?) veio atender
a chamada. Ela exclamou que até que enfim e ele perguntou-lhe se ela estava bem. A Rute
respondeu-lhe que nem por isso e perguntou-lhe como é que ele se sentia, ao que ele retorquiu
que estava mais ou menos. A Rute insistiu mais ou menos quê e ele acrescentou que estava mal.
Ela suspirou e ele adiantou que quando se sentisse melhor lhe telefonava. Entretanto, ela perguntou
ao João se aquilo queria dizer que ele preferia que ela não voltasse a ligar. Ele respondeu que
preferia e pediu-lhe desculpa.
5 Faz agora o processo inverso, ou seja, escreve no discurso direto a passagem seguinte.
O João disse ao Martim que ter medo não era sinal de cobardia e acrescentou que não
o enfrentar é que era. Afirmou ainda que qualquer tipo normal tinha medo, ou melhor, tinha
vários medos.
O Martim perguntou-lhe, admirado, se ele também tinha medo.
5 O João respondeu-lhe que logicamente tinha.
O Martim, esboçando um sorriso luminoso, brincou com o João, comentando que ele
não era muito normal.
(texto das autoras)
— Claro! Ter medo não é sinal de covardia, Martim. Não enfrentar é que é. Qualquer tipo normal
tem medo, ou melhor, tem vários medos.
— Tu também?!
— Lógico.
— Mas tu não és lá muito normal… — brincou, finalmente, o Martim, esboçando um sorriso
luminoso.
1
Se puderes, confronta o teu texto com o apresentado na penúltima página do livro acima mencionado.
66
6 Lê atentamente o texto seguinte.
O aquário
«André, agora que não chove vai até ao portão ver se há correio.»
«Sim, sim.» — disse o menino. E atirou-se a correr pelo corredor fora, toca num móvel,
toca noutro móvel, os sapatos a bater às tábuas, um atacador desapertado…
Passou a porta, aproximou-se do portão. E numa grande alegria abriu a caixa do correio
5 e meteu lá ambas as mãos.
Desilusão: não havia uma carta, não havia um postal, não havia um papel qualquer!
Mas André procurou, procurou sempre — e quando retirou as mãos cá para fora,
unidas em concha, trazia um pouquinho de água da chuva que os últimos aguaceiros lá tinham
depositado.
10 «Então, André?» — perguntou a mãe.
André mostrou as mãozinhas e disse:
«Só veio isto para o peixinho vermelho.»
E, pé ante pé, para que não caísse uma gota, André foi até ao aquário — e sobre o aquá-
rio abriu as mãos de chuva…
PEDRO ALVIM, Sofia Só, Plátano, 1981
6.1 Através de que sinal auxiliar de escrita aparece destacado o discurso direto no texto acima
apresentado? Aspas.
6.2 Transforma em discurso indireto o primeiro e o penúltimo parágrafos.
Como naquele momento não chovia, a mãe pediu ao André para ir até ao portão ver se havia
correio.
Ele disse que só tinha vindo aquilo para o peixinho vermelho.
6.3 Reescreve o seguinte segmento no discurso direto, procedendo às alterações necessárias.
«Desilusão: não havia uma carta, não havia um postal, não havia um papel qualquer!» (l. 6)
— Oh! Não há uma carta, não há um postal, não há nenhum papel!
Barata
Era uma vez uma barata que estava sempre a falar, a falar. Falava por tudo e por nada:
7.1 Acrescenta um parágrafo à história, usando o discurso indireto e começando como indicado.
Então, contou que… Resposta livre.
2
C
O
ACENTUAÇÃO
1 Lê o texto que se segue.
1.1 Como deves ter reparado, falta algo muito importante a este texto. Claro! A acentuação. Foi
um esquecimento das autoras. Compete-te a ti acentuá-lo.
1.2 Preenche, agora, o quadro que se segue colocando cada uma das palavras que acabaste
de acentuar na coluna correta.
Itália, distância,
José, até,
históricas, arqueológicos,
lá, às,
férias, deveríamos,
à, país, pensámos,
extraordinário, fantástico,
está,é,vaivém,
já, investigámos,
álbum histórias, mecânico,
silêncio, atónitos,
far-se-á, porém,
àquele, cúmplice,
vocês, deverá
período, diária, próprias
1.2.1 Seleciona uma palavra aguda, uma palavra grave e outra esdrúxula e inventa uma
frase srcinal na qual uses essas palavras.
O José viu o álbum dos seus tios e achou-o fantástico.
68
2 De entre as palavras que se seguem, acentua somente aquelas que necessitam de acento gráfico.
Depois classifica-as quanto à acentuação.
ˆ
a) existencia — e s d r ú x ul a ´
m) farmacia — e sd r ú x u l a
´
b) incuraveis — grave ´
n) orgãos — grave
c) Faial — aguda o) circunstancial — aguda
d) milionario´ — e sd r ú x u l a ˆ
p) transatlantico — e s d r ú x ula
e) rainha — grave q) ganho — grave
f) amavelmente — grave r) entretem ´ — a gu d a
´
g) epoca — e s d r ú x u l a s) iamos — esdrúxula
´
´
h) papeis — a g u d a ´
t) longinquo — es dr ú x u la
´ —
i) ruido g ra v e ´
u) Escocia — e s d r ú x ul a
j) impos ˆ — ag u d a v) japones ˆ — ag u d a
´
k) gemeas — e s d r ú x ula w) para-brisas — grave
´
l) iberico — e s d r ú xu l a x) diretorio´ — esdrúxula
1 Observa os quadros que se seguem, onde surgem representados graficamente os diferentes sinais
de pontuação que já conheces, bem como sinais auxiliares de escrita. Identifica-os, referindo a sua
função.
… reticências Indicaasuspensãododiscurso.
70
2 Aplica a informação que reuniste no exercício anterior e pontua convenientemente o texto que se
segue.
Fiquei deslumbrado : quer dizer que eu também podia fazer milagres ! Para tirar
qualquer dúvida , ordenei mentalmente que a luz se acendesse de novo . E ela se
acendeu .
— Que brincadeira é essa ? — exclamou o Toninho , virando-se na cama , os
5 olhos cheios de sono :
— Fica acendendo e apagando a luz ! Apaga de uma vez !
Para que ele não desconfiasse , tornei a apagar a luz , desta vez por mim mesmo ,
sem milagre nenhum .
Nem voltei para a cama . De pé , no escuro , mandei que a noite se acabasse e o
10 dia nascesse de uma vez . E vi pela janela o céu começar a clarear rapidamente , o sol
subindo no horizonte como um balão . Toninho se ergueu na cama , esfregando os
olhos :
— Puxa , como eu dormi . Já deve ser tarde , vai ver que perdi a hora .
E vestiu correndo o uniforme do colégio .
FERNANDO SABINO, O Menino no Espelho, Record, 1989
4 Pontua corretamente as célebres frases que se seguem, usando o ponto final, a vírgula e os dois
pontos, bem como sinais auxiliares de escrita.
a) «Casa-te com um arqueólogo , quanto mais velha fores mais encantadora te achará.»
(Agatha Christie)
b) «Querer poucas coisas ao mesmo tempo , mas querer , custe o que custar , é o segredo
da vitória ! » (Foch)
c) «Não há nada no mundo que esteja mais repartido do que a razão : toda a gente está conven-
cida de que tem razão de sobra.» (René Descartes)
d) «Quando os ricos fazem a guerra , são sempre os pobres que morrem.» (Jean-Paul Sartre)
e) «Se há no mundo alguma coisa mais irritante do que sermos alguém de quem se fala , é
ninguém falar de nós.» (Oscar Wilde)
f) «A nossa missão não é julgar o que é justo ou injusto : é apenas ajudar.» (Madre Teresa de
Calcutá)
g) «Quereis conhecer um homem ? Dai-lhe um grande poder.» (Pítaco)
h) «Diz-se que a vida é curta , mas pode-se fazer muita coisa se se souber aproveitá-la.»
(Goethe)
i) «De punhos cerrados , não se pode apertar a mão a ninguém . » (Ghandi)
O Rosas
3 A— Bonacheirão e incapaz de matar um lagarto, o Rosas era o bombo de festa da
turma. Mas ele não se importava muito com as piadas.
1 B — No terceiro ano do liceu o Rosas apareceu em Penafiel no mês de janeiro e
sentou-se na carteira que estava à minha frente.
5 C — Com o Rosas aprendi a jogar bilhar no café Centopeia, que ficava ao cimo da
rua onde eu morava. Uma rua estreita e empedrada onde os soldados, em exer-
cícios noturnos, costumavam passar, batendo com as botas no chão, o que
dava um efeito espetacular, uma espécie de troar de canhão, que ecoava no
interior das casas acordando toda a gente.
4 D — Quando descobri que ele gostava de ler livros de poesia e romances, comecei a
acompanhá-lo. E a amizade, cimentada pelos gostos muito parecidos, crescia
com o passar do tempo. O Rosas era, como eu, filho único.
2 E — Gorducho e pouco interessado nas aulas, o Rosas, que já tinha chumbado um
ano, detestava as aulas de ginástica, era incapaz de saltar o plinto, e só jogava
futebol se o deixassem ficar na baliza.
ANTÓNIO MOTA, Os Sonhadores, Edinter, 1992
2 Aplica, agora, os conhecimentos que acabaste de assimilar nas afirmações que se seguem,
sobre o excerto apresentado.
O excerto apresentado é composto por cinco parágrafos. O parágrafo com maior
número de períodos é o quarto , ao qual se seguem o primeiro e o
terceiro parágrafos, com três e dois períodos. O segundo e último parágrafos
são constituídos por um só período(s).
3 Inventa um último parágrafo, composto por três períodos, que sintetize o tipo de amizade que
unia o narrador e o Rosas.
Nele deve ser empregue obrigatoriamente uma vírgula e um ponto de exclamação, além da pon-
tuação que consideres correta.
Resposta livre.
72
4 Observa a imagem que se segue.
2 Completa corretamente as frases abaixo com uma das palavras da lista seguinte.
a)A tua mãe prepara o almoço, está a cozer batatas com peixe. Já a minha
está a coser as calças do meu irmão.
Nas aulas de
b) Moral , o Diogo está sempre distraído.
Este
c) muro está coberto de hera !
Com esses binóculos, o que é que vocês
d) veem daí?
e)A D. Joaquina é muito simpática, saúda-nos sempre com um simpático cumprimento .
f)Que jogada péssima! Às vezes, estou mesmo na lua, devia ter jogado o
ás de paus e não o de copas.
Esta pintura
g) mural é uma verdadeira obra de arte.
h)Já não vivo em Portugal. Mudei-me para Espanha, hás de lá ir visitar-me.
Hoje
i) vêm cá os pedreiros para medirem o comprimento da sala.
j) Era uma vez uma bela princesa que vivia…
k) A o n d e vais? A escola o n de ando fica já ali, vamos lá visitá-la.
74
b) toma-se/tomasse
1. Toma-se tanto medicamento sem prescrição médica!
2. Ele estaria melhor se tomasse o antibiótico conforme o médico lhe prescreveu.
c) ouve/houve
1. Ouve com atenção o que te vou dizer!
2. Em tempos, houve muita miséria e muita desgraça.
d) quiseste/quisestes
1. Foi tudo feito como tu quiseste . Por isso, não critiques!
2. Vós quisestes assim, aqui está!
3.1 Classifica as palavras das alíneas a) e c) quanto à relação que se estabelece em cada par.
Palavras homófonas.
3.2 Classifica o par de palavras da alínea b) quanto à relação que se estabelece entre elas.
«toma-se» é uma forma do presente do indicativo que ocorre com o pronome pessoal átono
(forma reflexa), e «tomasse» é uma forma do pretérito imperfeito do conjuntivo.
5 Seguindo o exemplo anterior, cria frases nas quais empregues corretamente as formas verbais
que te são dadas.
a) bebesse/bebe-se
Resposta livre.
b) falasse/fala-se
Resposta livre.
c) sonhasse/sonha-se
Resposta livre.
d) pudesse/pode-se
Resposta livre.
6 Produz uma frase em que uses, convenientemente, as palavras seguintes: «conta-se», «cantasse»
e «pode-se».
Resposta livre.
2 Verifica que nas frases abaixo apresentadas existem algumas falhas a nível da adequação.
a) Não tem nada a haver.
b) Avisam-se os automobilistas de que o tráfico na marginal está condicionado, pois houve um
acidente bastante grave.
c) Hoje, o professor estava muito mau-humorado.
d) Não gostei da atuação do grupo. Ao meu ver, foi muito pobre.
e) O curso carnavalesco da Mealhada é sempre um sucesso.
f) Esqueci-me de fazer o trabalho de mural.
2.1 Assinala a palavra que motiva a falha em cada uma das frases.
2.2 Reescreve-as corretamente.
a) Não tem nada a ver.
b) Avisam-se os automobilistas de que o tráfego na marginal está condicionado, pois houve […].
c) Hoje, o professor estava muito mal-humorado.
d) Não gostei da atuação do grupo. A meu ver, foi muito pobre.
e) O corso carnavalesco da Mealhada é sempre um sucesso.
f) Esqueci-me de fazer o trabalho de Moral.
3 As frases que se seguem também apresentam erros, desta feita de caráter sintático. Lê-as com
atenção e reescreve-as de seguida.
a) Perguntei a ele se queria vir.
Perguntei-lhe se queria vir.
b) O meu livro e o teu é do mesmo autor.
O meu livro e o teu são do mesmo autor.
c) Sou eu que vai apresentar o trabalho.
Sou eu quem vai apresentar o trabalho. / Sou eu que vou apresentar o trabalho.
d) Já não haviam bilhetes para a última sessão.
Já não havia bilhetes para a última sessão.
e) Passado algumas semanas, voltei ao ginásio.
Passadas algumas semanas, voltei ao ginásio.
76
4 Todas as frases abaixo indicadas contêm erros de concordância do verbo com o sujeito. Corrige-
-as tornando-as coesas.
a) A gente vamos ao cinema.
Nós vamos ao cinema. / A gente vai ao cinema.
b) Eu e ela li o texto.
Eu e ela lemos o texto.
c) O meu avô e o meu tio viemos à festa.
O meu avô e o meu tio vieram à festa.
d) Quem tudo queres tudo perde.
Quem tudo quer tudo perde.
e) O cão e o gato sois inimigos eternos.
O cão e o gato são inimigos eternos.
f) No meu prédio, no terceiro e no quarto andar vivem estudantes.
No meu prédio, no terceiro e no quarto andares vivem estudantes.
Hoje, apetece-me partilhar convosco um episódio que vivi. Sim, a meu ver , é
importante contar este tipo de histórias, quer nos tenham marcado pela positiva
quer pela negativa. Além disso , é bom partilhar o que nos acontece.
Em primeiro lugar , devo dizer que tudo se passou quando eu tinha 16 anos.
Lembro-me de tudo como se fosse hoje. Passeava à beira-mar, como era meu costume, quando me
apercebi de um aglomerado de gente maisadiante . Admitindoque se tratava de
algum jogo, primeiramente , tentei ignorar, mas aluguma coisa me despertou a atenção.
eÉvidentqeue me precipitei para o local, vistqoue algo de estranho se passava.
Corri, corri, tm
daeo
ldqo
ue o suor escorria pela minha face, aqtué e vi e
perceb i o porquê daquela agitação toda. Em suma , um golfinho tinha dado à costa
e aque las pess oas est ava m ali com o intuito de o ajudar. Finalmente , percebera:
todos procuravam acalmar o animal oum e l ho r salvá-lo. Poirsso , esperámos
pela chegada da equipa de biólogos e da polícia marítima que o conduziria ao mar alto.
Este foi um episód io bastan te marcan te da minha vida, uma vez que ajudei a salvar
a vida a um animal.
(texto das autoras)
8.1 Consideras que o trecho apresenta um fio condutor de sentido coerente? Justifica a tua
resposta.
Resposta
8.2 Será que olivre.
acréscimo de ideias novas através da introdução de sucessivos parágrafos segue
uma lógica de progressão? Fundamenta.
8.3 Reorganiza
sivos o trecho, procurando
que livre.
restabeleçam a coerênciaconferir-lhe
própria deunidade através do uso de conectores discur-
um texto.
Resposta
Resposta livre.
1 Preenche o quadro que se segue, atendendo aos teus conhecimentos sobre os recursos expressiv
os.
Exemplo Figura
a) «Aos poucos, Ailura esqueceu os ensinamentos do pai, os sonhos
1. Enumeração
maravilhosos, as Fadas e os Elfos…» (Inês Botelho)
80