Preços de Serviços de Engenharia MBA IBEC PDF

PREÇOS DE SERVIÇOS DE
ENGENHARIA E ARQUITETURA
CONSULTIVA
Engº Fernando José da Rocha Camargo, MSc, CRK

PREÇOS DE SERVIÇOS
DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CONSULTIVA
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
- TRABALHO EM GRUPO, DESENVOLVIDO EM
SALA DE AULA E DEFENDIDO POR UM OU
MAIS COMPONENTES DO GRUPO;
- LISTAS DE EXERCÍCIOS;
- FREQUÊNCIA;
Prof. Fernando Camargo

REGRAS PARA O TRABALHO EM GRUPO

- Dados e informações em documento anexo;
- A apresentação deverá conter a solução do
exercício;
- Cada grupo deverá ter pelo menos 01 (um)
computador para realização do trabalho com
pacote Office ou equivalente para solução do
trabalho de forma mais eficiente;

BIBLIOGRAFIA
- Preço de Venda e Serviços de Engenharia e Arquitetura
Consultiva
Engº Paulo Roberto Vilela Dias, 4ª Edição, 2011;
- Engenharia de Custos – Uma Metodologia de

Orçamentação para Obras Civis
Paulo Roberto Vilela Dias, 9ª Ed, 2011;
- Orçamento na Construção Civil –Consultoria, Projeto e
Execução
Maçahico Tisaka, 2013
- Como Preparar Orçamento de obras
Aldo Dorea Matos, 2014
- www.Jusbrasil.Com.Br
-www.Sinaenco.Com.Br/convencoes.Asp

CONTRATO
Que eu quero que esteja O que eu quero que fique O que eu quero levar
presente ? de fora ? daqui?
Participação Celulares tocando Troca de Experiência
Alegria... Preconceitos... Novas idéias...

SUMÁRIO
1. Introdução ( Classificação dos Profissionais );
2. Custo de MO ( Referências Salariais ) e ES;
3. Custo de bens patrimoniais;
4. Custo de veículos e equipamentos;
5. Impostos nos serviços de consultoria;
6. Cálculos do preço de venda de serviços de
engenharia;
7. Trabalho em grupo.

SUMÁRIO
engenharia;

Introdução

Custos, preço ... afinal, o que é isto?

Custo x Preço
$
OPORTUNIDADES
CUSTO - corresponde ao total de recursos

medidos em termos monetários previstos
para um objetivo específico. Representa o
valor da soma dos insumos: mão de obra,
materiais, equipamentos, tributos e etc,
necessários à realização de um serviço.

PREÇO - corresponde à soma dos CUSTOS

acrescido do LUCRO PREVISTO.

Formação do Preço de Venda

• Projetos
• Consultoria
• Gerenciamento
• Serviços Profissionais

Modalidade de contratação
• A modalidade de contratação utilizada para
PROJETOS é:
– Mão de Obra – Preço Global
– Serviços – Preços Unitários
Modalidade de contratação
• contratação indicada para GERENCIAMENTOS
é a dos Preços Unitários.
Fluxograma pag 14
• Memorial descritivo
• Edital ou condições de participação
– Estudo dos dados fornecidos pelo cliente
– Visita operacional ao local dos serviços
– Elaboração da planilha de quantidades
– Definição dos insumos básicos (pesquisa de mercado)
– Calculo do custo da proposta
– Calculo dos valores de K
– Montar a planilha de venda
• CUSTO + LUCRO = PREÇO ou PREÇO DE VENDA
• CUSTO = CUSTO DIRETO + CUSTO INDIRETO,

onde :


Custo direto : consumo de itens facilmente
mensuráveis na sua unidade de medição e
remuneração, tais como mobilização e
desmobilização da obra, instalações provisórias,
administração local e todos os serviços que se
consiga quantificar a partir dos projetos.


• Custo Indireto : serviços que não se consegue
quantificar, tais como custos financeiros ,
administração central, seguros, garantias,
margem de incerteza e eventuais, tributos
(municipais, estaduais e federais) e lucro bruto.


• É importante salientar que :
• custos financeiros, administração central,
seguros, garantias, margem de incerteza
incidem sobre o CUSTO DIRETO
• tributos (municipais, estaduais e federais), lucro
bruto incidem sobre o PREÇO DE VENDA


• Custos Diretos
– Mão de Obra
– Equipamentos
– Veículos
– Materiais
• Custos Indiretos
– Tributos sobre a Receita
– Lucro Bruto (IRPJ + CSLL)

• Salários ou Remuneração
• Faixas por Experiência Profissional
– Master ... Acima de 15 anos de experiência
– Senior .... De 10 a 15 anos de experiência
– Pleno ..... De 5 a 10 anos de experiência
– Junior .... De 2 a 5 anos de experiência
– Trainee ... Até 2 anos de experiência

Master
• Profissional de nível superior dos diversos
ramos da engenharia com no mínimo 15 anos
de experiência. Deve possuir capacidade e
liderança de equipes de trabalhos técnicos,
sendo apto a assumir cargo de chefia.
http://www.dnit.gov.br/custos-e-pagamentos/tabela-de-precos-de-
consultoria/tabela-de-consultoria-dezembro-2017.pdf/view
Prof. Fernando Camargo e

Referencias salariais
• Master ... R$ 20.449,00
• Senior .... R$ 14.278,00
• Pleno ..... R$ 10.470,00
• Junior ..... R$ 8.833,30
• Trainee ... R$ (8,5 S.Mínimo)
R$954,00*8,5=R$ 8.109,00

http://www.dnit.gov.br/custos-e-pagamentos/tabela-de-precos-de-
consultoria/tabela-de-consultoria-fevereiro-2018.pdf/view

CLASSES DOS PROFISSIONAIS

TÉCNICOS & GRADUADOS
QUALIFICAÇÃO EXIGIDA PARA A EQUIPE
C - CONSULTOR ESPECIAL (Engenheiro ou Profissional com, no mínimo,

Doutorado na área de interesse, e/ou Experiência Profissional >= 15 anos)
- P0 - COORDENADOR (Engenheiro ou Profissional - Experiência Profissional >=

10 anos)
- P1 - ENGENHEIRO/PROFISSIONAL SÊNIOR (Experiência Profissional >= 8
anos)
- P2 - ENGENHEIRO/PROFISSIONAL PLENO (Experiência Profissional >= 5
anos)
- P3 - ENGENHEIRO/PROFISSIONAL JÚNIOR (Experiência Profissional >= 2
anos)
- P4 - ENGENHEIRO/PROFISSIONAL AUXILIAR (Formação 3º Grau)

CLASSES DOS PROFISSIONAIS

TÉCNICOS & GRADUADOS
QUALIFICAÇÃO EXIGIDA PARA A EQUIPE
-T0 - TÉCNICO ESPECIAL (2º Grau Completo - Experiência Profissional >= 10 anos)
-- T1 - TÉCNICO SÊNIOR (2º Grau Completo - Experiência Profissional >= 8 anos)
-T2 - TÉCNICO PLENO (2º Grau Completo - Experiência Profissional >= 5 anos)
-
-T3 - TÉCNICO JÚNIOR (2º Grau Completo - Experiência Profissional >= 2 anos)
- T4 - TÉCNICO AUXILIAR (Formação - 2º Grau Completo)
- A0 - CHEFE DE ESCRITÓRIO (2º Grau Completo - Experiência Profissional >= 5

anos)

• GRAU DE EQUIVALÊNCIA:
• Mérito Técnico na Especialidade Corresponde
a um acréscimo em anos de experiência
profissional em função de cursos e títulos
obtidos.

• Pós-graduação ...... + 2 anos
• Mestrado ............... + 3 anos
• Doutorado .............. + 4 anos
• Pós-doutorado ........ + 5 anos

• Vantagem financeira:
• Pós-graduado ........ 10%
• Mestre ................... 15%
• Doutor .................... 20%
• Pós-doutorado ........ 25%

Títulos de pós-graduação
• Pontuação em concursos públicos
• Fator de desempate em concursos públicos

SUMÁRIO
engenharia;

REFERENCIAS SALARIAIS
Deve-se adotar a escala de salário do mercado ou indicado pelo órgão

contratante. Também, deve-se dar o devido cuidado aos acordos coletivos
e dissídios existentes na região onde irá trabalhar.
 ORIENTAÇÃO DA ENTIDADE PROFISSIONAL( CREA, CAU,
CRA, OUTROS )
 TABELA DE REFERENCIA DNIT,
 TABELA DE REFERÊNCIA CCT SINAENCO
 REVISTAS TÉCNICAS ( PINI )
 SINAPI ( CEF )
 ETC

Mão de Obra
• Profissional com Vínculo Empregatício
• Profissional Liberal
– RPA
– Pessoa Jurídica

Mão de Obra
• Profissional com Vínculo Empregatício
– Salário
– Encargos Sociais
– Benefícios
– Vale Transporte
– Encargos Complementares

Mão de Obra
• Benefícios
– Alimentação
– Assistência Médica
– Previdência Privada

Mão de Obra
• Encargos Complementares
– EPI
– EPC
– Benefícios (Assistência Médica, Cesta Básica, Dentista,
Exames)
– Engenharia de Segurança do Trabalho
– Consultas e Exames Médicos
– Seguro de Vida
– Participação nos Resultados
– Auxílio Previdência
Mão de Obra
• LEIS SOCIAIS:
• impostos incidentes sobre a folha de
pagamento dos salários, sendo na maioria das
vezes, embutido nos próprios salários, através
de um percentual de acréscimo.
• deve representar todos os direitos trabalhistas
do funcionário, definidos pela legislação
vigente e pelos acordos sindicais.
Mão de Obra
• LEIS SOCIAIS:
• o engenheiro de custos deve estar sempre atento às
alterações de legislação e acordos sindicais, mesmo
que o percentual seja calculado pelo RH da empresa.
• são específicas e diferentes a situação de horistas e
mensalistas, com itens que são constantes por se
tratarem de legislação e itens que são variáveis, pois
dependem das situações que ocorrem na empresa, e
que devem ser levadas em conta no momento do
cálculo dos encargos sociais.

Mão de Obra
• LEIS SOCIAIS:
• Os encargos sociais incidentes sobre a mão de
obra são classificados nos seguintes grupos:
• Grupo A (previdenciários sobre a folha)
• Encargos básicos correspondentes às obrigações
que por lei incidem diretamente na folha de
pagamento de salários, englobando entre outros,
os seguintes encargos: INSS, FGTS, SESI ou SESC,
SENAI ou SENAC, INCRA, SEBRAE, SALÁRIO
EDUCAÇÃO e SEGURO DE ACIDENTES DO
TRABALHO.
Mão de Obra
• LEIS SOCIAIS:
• Grupo B (provisionamento)
• São considerados os direitos salariais relativos a
dias em que não há prestação de serviços, os
quais, sofrem a incidência de encargos
classificados no GRUPO A. São pagos diretamente
ao empregado. Para cálculo dos mesmos é
necessário que, inicialmente, se estabeleça a
quantidade de dias ou de horas efetivamente
trabalhados por ano.
Mão de Obra
• LEIS SOCIAIS:
• Grupo C (verbas indenizatórias)
• Os encargos deste grupo são pagos
diretamente aos empregados, mas, neste
caso, não são onerados pelas leis do GRUPO
A. Outros casos são: o INSS sobre o 13° salário
e FGTS sobre o 13° salário.

Mão de Obra
• LEIS SOCIAIS:
• Grupo D
• Taxa de reincidência de A sobre B.
• Recebem incidência de A.

Mão de Obra
• LEIS SOCIAIS:
• Encargos Complementares
• São aqueles definidos em convenções
coletivas dos trabalhadores e são pagos
diretamente aos funcionários.

Mão de Obra

Mão de Obra
• LEIS SOCIAIS (alterações):
• FAP-FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO
• O FAP está normatizado no Regulamento da
Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto
3.048/1999, atualizado pelo Decreto 6.957/2009.
• O Decreto 6.957/2009, em seu Anexo V,
promoveu a revisão de enquadramento de risco
das alíquotas RAT (Riscos Ambientais do
Trabalho), com aplicabilidade também a partir da
competência
Mão de Obra
• LEIS SOCIAIS (alterações):
• Lei 12.844/2013 - INSS passou de 20% sobre a
Folha de Pagamento para 2% sobre o
Faturamento da Obras contratadas após
04/04/2013. Vigência Dez 2014.
• Lei 13.043/Nov 2014 - que converteu com
alterações, a Medida Provisória nº 651/2014,
está sofrendo recursos no Poder Executivo.
Mão de Obra
• Profissional Liberal
• RPA
– IRRF-PF
– ISS
– INSS
• Contratante
– 20% INSS sobre RPA

Mão de Obra
• Serviços de Terceiros (PJ)
– São considerados os profissionais sem vínculo
empregatício com a empresa, porém, que tenham
firma individual ou qualquer tipo de vínculo com uma
pessoa jurídica, que emitirá nota fiscal ou fatura, para
o recebimento da remuneração pelo serviço prestado.
– Para os serviços terceirizados não existe a incidência
de outros custos ou impostos para a empresa
contratante, desde que acordado entre as partes.
– Os impostos sobre o faturamento (ISS, COFINS, PIS, IR,
CSLL e CPMF) devem estar embutidos no preço
ofertado pela empresa contratada
Mão de Obra
• Cooperativa – Pág 54
– Taxa administração (Cooperativa) - 12%
– Impostos s/ N.Fiscal (Cooperativa) – 6%
• Contratante
– INSS sobre Nota Fiscal – 15%
• Total 33%

ENCARGOS SOCIAIS – HORISTAS

Ver tabela no arquivo Exercícios(excel) – aba Encargos MO HOR

ENCARGOS SOCIAIS – MENSALISTA

Ver tabela no arquivo Exercícios(excel) – aba Encargos MO Mensal

SUMÁRIO
engenharia;

Bens Patrimoniais
• Conceito: São itens de consumo que não
desgastam num único contrato, são reutilizáveis
em vários serviços distintos.
• Tipos de bens:
• Computadores, impressoras, plotters, softwares,
móveis, telefones, equipamentos de topografia,
de laboratório de solos, de asfalto ou de
concreto, filtro de água, máquina de café,
veículos próprios, etc.
• Tabela Vida útil- Vide Pág. 57

CUSTO DE BENS PATRIMONIAIS
Tipos de bens:
Computadores, impressoras, ploters, softwares, móveis, telefones, equipamentos de
topografia, de laboratório de solos, de asfalto ou de concreto, filtro de água, máquina
de café, veículos próprios, etc.


Dois casos para cálculo do custo relativo ao patrimônio:
a) A empresa possui os bens. O cálculo é realizado como aluguel

ao contratante pelo período contratado;
b) A empresa não possui os bens que irá utilizar no contrato. A

equipe que irá compor os custos patrimoniais deverá considerar
a cotação de locação no mercado pelo período de contrato;


Para calcular o custo relativo ao patrimônio no Primeiro caso:
CBP = DPr + J + M + Cop
Onde:
CBP – Custo do bem do patrimônio;
DPr – Depreciação do bem;
J – juros (= SELIC ou adotar 12% - 14% aa);
M – custo de manutenção;
COp – Custo da operação. Ex.: cartuchos para impressora, tinta
ou papel para plotter;


• Variáveis:
– Vu = Vida Útil
– VA = Valor de Aquisição
– D = Depreciação
– J = Juros
– M = Manutenção
– CO = Custo Operacional


• D = VA /Vu
• J = VA x i%/12
• M = 0,5 x VA/Vu
• CO = ex. eletricidade está na Administração
Central


Depreciação: (pag 57)
ITEM PATRIMONIAL VIDA UTIL (meses) VIDA UTIL (meses)
MEDIA MÁXIMA
Micro computador ou impressora 24 48
Plotter 24 48
Software 18 24
Aparelhos de fax ou telefone 60 60
Móveis e utensílios 48 60
Equipamentos de topografia ou 60 60
laboratório
Maquina de café, tv, antena, filtro 60 60

SUMÁRIO
engenharia;

CUSTOS DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
Tipos:
Veículos leves, caminhonetes, caminhões tipo cavalo mecânico
com pranchas, carros comerciais, motos, equipamentos de
construção, etc.

CUSTOS DE VEÍCULOS (pag 78)

Veículos = D + J + C + OC + OD + LIC + ST + LAV + PN + MAN + AM + MOT
Onde:
C = Combustível
LIC = Licenciamento e Seguro Obrigatório
D = Depreciação
J = Juros
MAN = Manutenção
OD = Óleo Cambio e Diferencial
OC = Óleo Carter
ST = Seguro Total
LAV = Lavagem
PN = Pneus
AM- Amortecedor
MOT- Motorista com Encargos Sociais

CUSTOS DE VEÍCULOS (cap 7 pag 63)
Os custos a serem calculados podem ser:
 Custo por Hora;

 Custo Mensal;
 Custo por quilômetro rodado;


Custo por hora (CH) Método do DNIT (ou antigo DNER): Manual
de Custos Rodoviários. Volume 01. Pelo método atual, o custo de
equipamentos e veículos é determinado pelo somatório de três
parcelas:
- Custo de propriedade (CPr)

- Custo de manutenção (CM);
- Custo de operação (COp);
CH= CPr + CM + COp

CUSTOS DE VEÍCULOS (cap 7 pag 63)
DEPRECIAÇÃO E JUROS (DJ) – depreciação é a parcela referente a

perda de valor do equipamento em decorrência de uso ou
obsolescência, enquanto juros corresponde à remuneração do capital
investido;
MANUTENÇÃO (M) – é a parcela por meio da qual se mantém o
equipamento em perfeitas condições de uso;
OPERAÇÃO – é a utilização do equipamento, compreendendo duas
parcelas, isto é, materiais e mão de obra:
MATERIAIS (MAT) – é o conjunto de materiais necessários a operação
dos equipamentos;
MÃO-DE-OBRA (MO) – é a mão de obra necessária à operação do
equipamento, ou seja, operador de máquinas e auxiliares, quando for o
caso.






Custo de Operação (COp – R$/h = CF + MO):
Está baseado no consumo dos seguintes materiais:
1 – Combustível;
2 – Óleo lubrificante do carter;
3 – Óleos lubrificantes para sistemas hidráulicos, CF
transmissão e comandos finais;
4 – Graxas;
5 – Filtros para combustíveis e para lubrificantes;
6 – Mão de obra. MO
Dois modos de calcular os gastos com combustíveis e lubrificantes:

1 – Através de coeficiente de consumo por hora, baseado na potência do motor e no tipo de
combustível;
2 – Através da quantificação dos gastos com os materiais de operação, seguindo as
premissas indicadas no livro do Prof Paulo Roberto Dias, 3ª Ed.

Combustível e lubrificantes (CF – R$/h):

No 1º modo, obtém-se os valores do custo através de coeficiente de
consumo por hora tabelado.
a) Motores a gasolina, álcool e diesel em HP – tabela pag. 88, 89 e 90

livro do Prof. Paulo Roberto Dias, 3ª Ed.
b) Os mesmos tipos de motores, porém a potência em KWH – tabela

pag. 71 do Manual de Custos Rodoviários do DNIT, V1, 2003.
Motores a Diesel:

Combustível e lubrificantes (CF – R$/h):
Premissas para quantificação dos gastos com os materiais de
operação, seguindo o livro do Prof. Paulo Roberto Dias, 3ª Ed, pag. 67.
• preço médio único para todos os óleos lubrificantes utilizados pelos
equipamentos;
• o preço do óleo lubrificante é igual aproximadamente a 6 vezes o do
óleo diesel e 5 vezes o da gasolina, admitindo-se, inclusive, que esta
proporção se mantenha constante;
• o preço unitário da graxa equivale ao dobro do de óleo lubrificante;
• a despesa horária com filtros corresponde a 50% do valor total dos
óleos lubrificantes consumidos por hora, no caso de motores a diesel.

Custo de Mão de Obra (MO – R$/h):

Baseado no preço com tributos e encargos do salário hora do
operador ou motorista. Vide tabela, pág. 73 do Manual de
Custos Rodoviário, DNIT, V1, 2003;
ou ainda seguindo o livro do Prof. Paulo Roberto Dias, 3ª Ed,
pag. 40 e 41;
ou Convenção Coletiva Regional

SUMÁRIO
1. Introdução;
2. Custo de MO;
engenharia;

IMPOSTOS NOS SERVIÇOS DE CONSULTORIA
IMPOSTO SIGNIFICADO E VALORES CORRESPONDENTES
É de origem municipal, varia entre 2% e 5%, dependendo do

ISS - Imposto Sobre Serviços município. O pagamento é devido no início do mês subsequente
ao da emissão da nota fiscal. Deve-se identificar no município
sede da empresa ou no de realização dos serviços, conforme o
caso, o valor do ISS;
COFINS - Contribuição para É de origem Federal e regida pela Lei 9.718/98. Equivale a 3%
Financiamento da sobre o faturamento e é devido sempre no início do mês
Seguridade Social seguinte ao fato gerador.
PIS - Programa de É de origem Federal e destina-se a formar fundo para o seguro-
Integração Social desemprego, abono e participação na receita de órgão e
entidades. Equivale a 0,65% sobre o faturamento e é devido
sempre no início do mês seguinte ao fato gerador.

IMPOSTO SIGNIFICADO E VALORES CORRESPONDENTES
CSLL - Contribuição Social Fonte: http://www.portaltributario.com.br/tributos/csl.html.

sobre o Lucro Líquido Também de origem Federal e a cobrança acompanha o regime
de tributação de empresa com relação ao IR. Em geral,
corresponde a 9% sobre o lucro líquido. Para o regime de lucro
presumido a alíquota de 12% sobre o faturamento. Assim, CSLL
= 9%*12% = 1,08% sobre o faturamento. No caso de serviços de
engenharia CSLL = 9%*32% = 2,88%
IR - Imposto de Renda Também é um imposto Federal sobre o lucro real. Será de 15%
sobre o lucro real até o máximo de R$ 20.000,00/ mês. Será de
25% sobre o lucro real que exceder os R$ 20.000,00 /mês. Para
lucro presumido, deve-se calcular a incidência sobre o
faturamento de acordo com a tabela de alíquotas do livro texto,
páginas 123 e 124 (Lucro Presumido ou Arbitrário).

IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE SERVIÇOS DA ENGENHARIA CONSULTIVA (PROJETOS NA CIDADE DO
RIO DE JANEIRO)
IMPOSTOS
DESCRIÇÃO PARTICIPAÇÃO NO CUSTO PERCENTUAL DE IMPOSTOS
SOBRE PV
Mão de Obra 63% 47,80% 30,11%
Equipamentos 4% 26,00% 1,04%
Materiais 10% 26,90% 2,69%
Impostos sobre a Nota Fiscal 12,65% 100,00% 12,65%
Lucro Previsto 10% 0,00% 0,00%
TOTAL >>> 46,49%
Memória de cálculo dos valores no capítulo 08 pag 86 do livro: Preço de Venda de Serviços
de Engenharia e Arquitetura Consultiva

SUMÁRIO
1. Introdução;
2. Custo de MO;
6. Cálculos do preço de venda de serviços de engenharia;

FÓRMULA DE CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA
São muitas as maneiras e as fórmulas de cálculo do

preço de venda de serviços de engenharia e arquitetura,
entretanto, conclui-se que o melhor método a ser
adotado é o do coeficiente multiplicador e de acordo
com a fórmula apresentada adiante.

CÁLCULOS DO PREÇO DE VENDA DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA
• Conceito K
• K é o multiplicador correspondente ao Custo

Indireto a ser aplicado sobre as Despesas
Diretas.

K x BDI
BDI (DNIT) K SIGLAS
ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO AC
CENTRAL CENTRAL
ADMINISTRAÇÃO ENCARGOS EC
LOCAL COMPLEMENTARES
CUSTOS OU ENCARGOS FINANCEIROS EF
ENCARGOS
FINANCEIROS
SEGUROS E SEGUROS E GARANTIAS SE/GA/EC
GARANTIAS CONTRATUAIS
CONTRATUAIS
RISCOS - XXX
LUCRO OPERACIONAL LUCRO OPERACIONAL LB /LL
PIS PIS TR
CONFINS CONFINS TR
ISS ISS TR
IRPJ TR /LB
CSLL TR/LB
FATOR “ K ”
Podemos ter vários multiplicadores “K”, sempre

em função do tipo de custo direto envolvido, ou
ainda, pela alteração dos custos indiretos
incidentes a considerar sobre os custos diretos.

FATOR “ K ”
De um modo geral poderemos ter os seguintes tipos de
multiplicadores “K”:
• aplicável sobre a mão de obra;
• aplicável sobre despesas gerais ( qualquer despesa a
ser efetuada que não exija o pagamento de encargos
sociais);
• aplicável sobre custos reembolsáveis;
• outros, conforme contrato.

CÁLCULOS DO PREÇO DE VENDA DE SERVIÇOS DE
ENGENHARIA
PV Unitário = Custo Unitário x K
K= (1+ES)(1+S+G+AC+CF+ MI)
( 1 – ( TR+LB ))

ONDE
ES – Encargos Sociais
S – Seguros
G - Garantia
AC – Administração Central
CF – Custo Financeiro
MI - Margem de Incerteza
TR - Tributos sobre a Receita
LB - Lucro Bruto

EMPRESAS
Mão de Obra, inclui Encargos Sociais

PV Unitário MO = Custo Unitário x KMO
Serviços Gerais
PV Unitário SG = Custo Unitário x KSG

Custo Financeiro (CF) ou Encargos Financeiros (EF)
Onde:
i% - taxa de juros do mercado, correção monetária ao mês;
n – número de dias decorridos entre a data de execução dos serviços
e desembolso financeiro

ENGENHARIA
KSG (onde não incide ES)

Engloba:
Materiais
Equipamentos
Veículos
Bens Patrimoniais

ENGENHARIA
Fórmulas do K
KMO= (1+ES)(1+S+G+AC+CF+MI)
1 – (TR + LB)
KSG = (1 + S + G + AC + CF + MI)
1 – (TR + LB)

LUCRO LÍQUIDO
Para serviços de projeto e
consultoria o Lucro Líquido varia de
8 a 12% sobre PV

TRIBUTOS SOBRE A NF
ISS = 5%
COFINS = 3%
PIS = 0,65%
IRPJ = 4,8% (Lucro Pres.15%x32%Consultoria)
CSLL = 2,88%(Consultoria-MO)
T O T A L = 16,33 %

VALORES MÉDIOS DO K
Para Mão de Obra : 2,60 a 4,00
Para Serviços Gerais: 1,30 a 1,65

TABELA DE HONORÁRIOS
Deve representar os valores mínimos a

serem adotados pelos profissionais. Não
pode ser utilizada sem critério.
Deve ser considerada mera referência

IMPORTANTE
Código de Ética Profissional(CONFEA)
É vedado ao Profissional:
Artigo 10º, IIIb: apresentar proposta
de honorários com valores vis ou
extorsivos ou desrespeitando
tabelas de honorários mínimos
aplicáveis.

EXEMPLO 05
Calcular o valor médio de KMO e KSG (aba "k" ) para uma empresa com
lucro presumido e com lucro real. Os dados de entrada estão a seguir:
ES = 85,00% Encargos Sociais s/ salário mês, inclui Grupos Sociais
SE = 1,00% Seguros
GA = 0,30% Garantias
AC = 20,00% Administração Central
i% = 8,25% ao ano
n= 40 - 50 Dias
IRPJ = 25,00% Lucro real > 20 mil/mês
IRPJ = 15,00% Lucro presumido
ISS = 5,00%
COFINS = 3,00%
PIS = 0,65%
LL = 10,00%
Trabalho Empreendedorismo
• Drone
• Topografia
• Sondagem
• Consultoria ambiental
• Viabilidade técnica e econômica
• Projeto básico
SUMÁRIO
1. Introdução;
2. Custo de MO;
6. Cálculos do preço de venda de serviços de engenharia;

PARABENS À TODOS!!!!
OBRIGADO PELA ATENÇÃO !!!!!

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PREÇOS DE SERVIÇOS DE

Engº Fernando José da Rocha Camargo, MSc, CRK

Prof. Fernando Camargo

REGRAS PARA O TRABALHO EM GRUPO

Prof. Fernando Camargo

- Engenharia de Custos – Uma Metodologia de

Prof. Fernando Camargo

Prof. Fernando Camargo

Prof. Fernando Camargo

Prof. Fernando Camargo

Prof. Fernando Camargo

Custos, preço ... afinal, o que é isto?

Prof. Fernando Camargo

CUSTO - corresponde ao total de recursos

Prof. Fernando Camargo

PREÇO - corresponde à soma dos CUSTOS

Prof. Fernando Camargo

Formação do Preço de Venda

Prof. Fernando Camargo

Formação do Preço de Venda

• CUSTO + LUCRO = PREÇO ou PREÇO DE VENDA

• CUSTO = CUSTO DIRETO + CUSTO INDIRETO,

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Prof. Fernando Camargo e

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CLASSES DOS PROFISSIONAIS

C - CONSULTOR ESPECIAL (Engenheiro ou Profissional com, no mínimo,

- P0 - COORDENADOR (Engenheiro ou Profissional - Experiência Profissional >=

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CLASSES DOS PROFISSIONAIS

QUALIFICAÇÃO EXIGIDA PARA A EQUIPE

- A0 - CHEFE DE ESCRITÓRIO (2º Grau Completo - Experiência Profissional >= 5

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• Pontuação em concursos públicos

• Fator de desempate em concursos públicos

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Deve-se adotar a escala de salário do mercado ou indicado pelo órgão

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ENCARGOS SOCIAIS – HORISTAS