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Ila Tratamento Agua Industria PDF
Ila Tratamento Agua Industria PDF
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GE Infrastructure
Water & Process Techonologies
Tratamento de Águas
Industriais
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TRATAMENTO DOS
GERADORES DE VAPOR
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1. GERADORES DE VAPOR
Chamamos de gerador de vapor (caldeira), todo equipamento usado para aquecer a água até
que esta entre em ebulição e passe para a forma de vapor.
Quando começamos a aquecer a água, esta inicialmente tem sua temperatura elevada até ser
atingido o ponto de ebulição. A partir deste ponto, a água começa a ser transformada do estado
líquido para o estado de vapor.
1.1. GENERALIDADES
1.1.1. ALCALINIDADE
Quando tivermos evaporado 100 gramas de água a proporção passa a ser de 100 gramas de
água que restou para as mesmas 10 gramas de sólidos ou seja uma proporção de 10 para 1.
Isto ocorre até um ponto em que a água não consegue mais dissolver todos os sólidos presentes
no copo e quantidade excedente precipita formando lama.
Se quisermos manter nossa caldeirinha operando precisamos repor a água que evaporou e
retirar a lama formada constantemente.
Estas caldeiras são constituídas de um cilindro de grande diâmetro fechado nas extremidades
por chapas chamadas de espelhos. Os tubos da caldeira são fixados nos espelhos.
Nessas caldeiras a chama passa por dentro dos tubos e a água fica por fora dos tubos, dentro
do cilindro grande.
Como essas caldeiras produzem uma pequena quantidade de vapor por m2, estão limitadas
para produzir na maioria dos casos no máximo 10.000 Kg/h de vapor, a uma pressão não
maior que 12 Kgf/cm2.
Essas caldeiras são constituídas de dois ou três balões interligados por tubos. A água circula
dentro dos tubos e a chama externamente.
O balão superior é chamado de balão de vapor e o balão inferior de balão de lama, porque a
lama formada nos tubos vai acumular-se nele devido ao seu peso e a circulação da água.
Essas caldeiras permitem produzir uma grande quantidade de vapor a grandes pressões.
O vapor produzido nessas caldeiras pode passar em uma serpentina colocada na fornalha e
receber mais calor, ou seja, aumentar a energia carregada por ele.
Essa serpentina é chamada de superaquecedor e o vapor após sair da serpentina é chamado
de vapor superaquecido.
Esquema Simplificado
No Brasil, dois tipos principais de caldeiras elétricas foram colocadas no mercado pelas
empresas fornecedoras:
1. ELETRODO
2. BLINDAGEM NEUTRA
3. ISOLADOR CO CONTROLE DE CARGA
4. CONJUNTO CONDUTOR DO ELETRODO
5. CILINDRO HIDRÁULICO ELEVADOR
6. CONJUNTO ELEVADOR
7. TUBO DE JATO
8. BOMBA DE CIRCULAÇÃO
9. COLUNA DE ÁGUA
10. SAÍDA DE VAPOR
11. VASO DE PRESSÃO
12. TUBO DE DISTRIBUIÇÃO
R. TRAJETO DE CORRENTE
Estas caldeiras operam com corrente alternada fluindo de fase para fase através do neutro
para fase usando a água como condutor. Desde que a água tem resistência elétrica o fluxo
de corrente gera calor diretamente na água. A quantidade de água em contato com os
eletrodos determina a produção de vapor e é controlada, a depender do tipo de caldeira,
pela variação do tipo de água ou do movimento vertical de uma blindagem de isolamento.
Este modelo de caldeira de alta voltagem gera calor pela passagem de uma corrente elétrica
através da água e usa a mesma como resistor.
A água retirada do fundo do vaso pela bomba de recirculação (9) é forçada pelo tubo
coletor do centro para os bocais de pulverização (5) de onde ela é descarregada através
dos múltiplos bicos para atingir o eletrodo (11). A corrente elétrica agora flui através de R1
e o fluxo da água se dirige para o cilindro de injetores (4). O fluxo de água excede em muito
a taxa de vaporização e a água nåo vaporizada vai ao coletor do eletrodo e atravessa a
placa perfurada (13) a qual forma o fundo do eletrodo. Quando a água sai do eletrodo ela
atinge o contra-eletrodo (12) e um segundo trajeto de corrosão, R2 é estabelecido. O
movimento vertical (ascendente ou descendente) do defletor de jatos resulta numa mudança
quase linear da vazão de vapor.
A água para o gerador de vapor pode provir de rios, lagos, poços ou ainda da própria rede de
água potável.
Seja qual for a fonte, contém impurezas. Existem vários meios de se reduzir ou remover as
impurezas contidas na água. A escolha de qualquer um ou de um conjunto de diversos deles
depende da concentração das impurezas, da qualidade desejável da água e outras considerações
de ordem econômica.
Não é intuito desse trabalho estudar com profundidade esses itens. Para dar uma idéia
generalizada dos diversos meios de remoção ou redução de impurezas apresentamos, a seguir
na tabela abaixo, uma síntese dos métodos usados com mais freqüência:
M = Matéria orgânica
F = Ferro
D = Dureza
A = Alcalinidade do carbonato
S = Sílica
SD = Sólidos dissolvidos
SS = Sólidos em suspensão
Consideramos os conceitos abaixo aplicáveis à caldeiras que trabalham com pressão menor
que 450 psig.
Basicamente podemos dizer que os três principais problemas causados pelas impurezas contidas
na água são os seguintes:
- Depósitos e incrustações;
- Corrosão;
- Arraste.
Em caldeiras convencionais do tipo aquatubular e flamatubular, nas quais temos de um lado a
queima do combustível e do outro, o vapor sendo gerado, esses problemas terão como
conseqüência custos adicionais, tais como: diminuição na transferência de calor, danos no
equipamento, vapor com qualidade abaixo do necessário, danos em equipamentos de secção
pós-caldeira, perdas por parada de produção, etc.
O isolamento térmico causado pela incrustação pode chegar a tal ponto, que a água não
consegue mais refrigerar o metal do tubo. Neste estágio a temperatura do metal ultrapassa o
ponto de amolecimento, causando a ruptura da tubulação.
3.2. CORROSÃO
Em sistemas geradores de vapor, o metal da caldeira pode sofrer corrosão por pH baixo e
pelo ataque devido a presença de oxigênio dissolvido na água da caldeira.
3.2.3. EROSÃO
A corrosão por erosão está associada a velocidade do fluido sobre a superfície metálica.
Tubulações e cotovelos são exemplos de áreas onde esse problema ocorre com mais
intensidade.
CONTROLANDO O pH
Mantendo o pH da caldeira na faixa menos corrosiva ao ferro (10,5 a 11,5), conforme já vimos
no item 3.2.1.
TRATAMENTO CONVENCIONAL
Trata-se de um programa baseado em polifosfatos e álcalis. Os polifosfatos revertem a
ortofosfato e juntamente com álcali, reagem com a dureza da água para formar uma lama
pouco aderente chamada de hidroxiapatita de cálcio. Paralelamente, a sílica reage com álcali
e forma outra lama também pouco aderente chamada de serpentina. A hidroxiapatita de
cálcio e serpentina são expulsas do interior da caldeira por descarga de fundo.
Esse tratamento, também chamado “FORMADOR DE LAMAS”, necessita do auxílio de um
dispersante para condicionar a lama e facilitar a sua retirada da caldeira.
CONTROLE DE DOSAGEM
As quantidades de produtos químicos presentes na caldeira, deverão ser avaliados pelos testes
analíticos. De acordo com estes resultados deve-se dosar os produtos.
CUIDADOS
O tanque de produtos químicos, deve estar sempre limpo.
Nunca se deve preparar solução para mais de 24 horas.
A solução deve ser gasta no tempo estabelecido.
Ao prepara a solução, é necessário tomar cuidados com os olhos e as mãos, usando óculos de
proteção e luvas de borracha para evitar acidentes.
6. DESCARGAS
Existem dois tipos de descargas em uma caldeira: a descarga de nível e a descarga de fundo.
A descarga de nível tem a finalidade de retirar os sólidos dissolvidos da água. Algumas caldeiras
não possuem esta descarga instalada. Esta descarga é dada continuamente e regula-se a vazão
para conservar os sólidos dissolvidos no máximo em 3.000 ppm, ou conforme o limite permitido.
DESCARGAS INSUFICIENTES
Com descargas insuficientes aumentam as impurezas no interior da caldeira, possibilitando a
formação de depósitos.
Os produtos químicos concentram-se exageradamente alterando todo o tratamento.
DESCARGAS EXCESSIVAS
Com descargas excessivas eleva-se o custo da produção de vapor porque perde-se o calor que
sai junto com a água descarregada além de diminuir o residual de produtos químicos no interior
da caldeira pondo em risco o tratamento.
Assim vemos que as descargas precisam ser dadas exatamente na quantidade requerida pela
caldeira de acordo com a recomendação do laboratório.
O número de descargas pode variar de caldeira para caldeira, mesmo que elas trabalhem juntas.
7.1. PARTIDAS
Quando uma caldeira estiver sendo preparada para operar, após uma parada para manutenção,
deve-se verificar se nåo foi esquecido material em seu interior, ferramentas, parafusos, estopas,
etc.. Verifica-se também se todos os equipamentos estão funcionando normalmente:
ventiladores, borboletas, válvulas, bombas...
Deve-se observar se nenhuma bomba foi montada ao contrário.
Após esta inspeção inicia-se o enchimento da caldeira.
A caldeira deve ser enchida pela bomba de alimentação até o nível normal de operação.
A água usada já deve conter o tratamento químico e deve ser fria se a caldeira estiver fria.
Está provado que a freqüência e a rapidez em tirar e colocar uma caldeira em funcionamento
estraga mais do que o número de horas em operação. Para diminuir os estragos deve-se
fazer mudanças de temperatura lenta e uniforme, em torno de 60 oC por hora.
7.2. PARADAS
Durante as paradas deve-se tomar cuidado para prevenir que a lama formada pelo tratamento
cole na superfície do metal. Para isto procede-se da seguinte forma:
• Dois dias antes da parada dobrar o número de descargas de fundo.
• Dobra-se também a dosagem do condicionador de lama para impedir a aderência de
partículas sólidas na parte de menor circulação.
• Quando a pressão cair a zero e a temperatura estiver baixa, deve-se drenar a caldeira,
abri-la e lavá-la, de preferência com água quente.
• Inspecionar toda a caldeira.
• Quando a caldeira vai ficar fora de operação deve ser posto em prática imediatamente as
recomendações para caldeiras fora de operação.
PADRÕES DA ABMA
ESQUEMA SIMPLIFICADO:
R = água de reposição
A = água de alimentação
C = Retorno de condensado
D = Descargas necessária
V = Vapor produzido
P = Perdas pelo processo
1.2.1. pH
É uma medida empregada para avaliar a agressividade da água do circuito de resfriamento.
O pH varia entre 0 (zero) e 14 (quatorze).
Quanto mais baixo for o pH, mais agressiva será a água.
A água pura tem pH igual a 7,0 e dizemos que é neutra.
Quando o pH é menor do que 7,0, dizemos que o meio é ácido.
Ex.: o suco de limão tem pH = 4,0.
ÁCIDO ALCALINO pH
*_______________ _______________*
0 7 14
NEUTRO
1.2.3.Dureza
Expressa a concentração (g/m3) de cálcio e magnésio na água.
Diz-se que uma água é muito dura quando ela contém uma alta quantidade de cálcio e
magnésio, porque estas substâncias formam incrustações muito duras.
Resumo:
Qualquer substância presente na água, irá precipitar quando sua concentração atingir um
valor tal que a água não tenha mais condições de dissolvê-la.
A quantidade precipitada será somente o que exceder a capacidade de dissolução da água.
Ex.: para o sal de cozinha (cloreto de sódio), o limite de dissolução é de 30 gramas de sal
para cada 100 gramas de água.
Se tivermos num copo 100 gramas de água e colocarmos 35 gramas de sal, teremos
que 5 gramas de sal ficarão precipitados no fundo.
1.3.1. Ozônio é uma forma gasosa instável de O3, obtida pela ação ionizante de um campo
elétrico sobre o oxigênio.
Obs.: a ação esporicida e bactericida do ozônio é de 300 a 3000 vezes mais rápida que a
do cloro.
1.3.3. Microbiocidas são produtos tóxicos, usados para inibir a atividade microbiana.
1.5.2. Deionização
Implica na remoção dos constituintes ionizados dissolvidos na água.
Trocador
Fonte de água
de outro uso
calor
Figura 7-2 - A torre atmosférica alimentada por nebulização possui bicos que nebulizam a água para baixo.
O fluxo de ar que atravessa a água em queda depende das condições do vento. A nebulização densa
melhora a eficiência, colocando mais gotículas de água em contato com o ar. A nebulização confinada
diminui a perda de água.
Figura 7-3 - A torre atmosférica com enchimento nebuliza para baixo a água sobre os obstáculos, o que au-
menta a eficiência de refrigeração pelo fracionamento adicional das gotículas e exposição de mais superfície
à ventilação. Venezianas abertas permitem que o ar exterior passe através da torre, ao longo de toda a sua
altura.
2.3. LAVADORES DE AR
Em algumas instalações industriais, é crítico o controle da umidade e da temperatura do
processo ou do ambiente da produção. Lavadores industriais de ar são utilizados para garantir
condições regulamentares nessas situações e adicionalmente, remover contaminantes
carregados pelo ar.
Estes contaminantes variam muito de composição, incluindo óleos lubrificantes e do processo,
fibras têxteis e sujeira comum carregada pelo ar. As seções seguintes, contém abordagens
sobre a operação de unidade típica lavadora de ar por nebulização de água, bem como os
problemas de corrosão, entupimento e controle microbiológico a ela inerentes.
Em uma unidade lavadora de ar típica por nebulização de água, o ar entra no lavador a partir
dos ductos de retorno ou por aberturas que permitem entrada de ar externo. Não obstante,
antes de alcançar a câmara de nebulização, o ar deve ser filtrado para remoção de
contaminantes.
3.1. CORROSÃO
Corrosão é um ataque da água ao metal (serpentina e tubulação) ou madeira do circuito de
resfriamento. A corrosão vai diminuindo a resistência do metal, chegando a provocar o
rompimento da tubulação e deterioração da madeira. A extensão da corrosão vai depender
3.2. DEPOSIÇÃO
As impurezas contidas na água, podem depositar-se e ficar presas nas tubulações, provocando
as chamadas “incrustações”.
CAUSAS: • Impurezas como cálcio, magnésio, ferro, sílica, sólidos suspensos (material
biológico);
• Contaminações do processo;
• Tratamento inadequado;
• Ausência de tratamento.
EFEITOS: • Redução do rendimento térmico;
• Corrosão por deposição;
• Aumento de custo e paradas não programadas;
• Diminuição da vida útil dos equipamentos.
Como evitar?
Como evitar?
- Verificar problemas mecânicos;
- Inspeções periódicas nos bicos e canaletas.
Como evitar?
- Adição de biocidas apropriados no circuito;
- Água de reposição de boa qualidade (desinfectada);
- Limpeza mecânica (nas regiões de baixa velocidade ou respingo de água).
Como evitar:
- Eliminar fonte de contaminação;
- INSPEÇÕES periódicas;
- Parada para manutenção e limpeza das canaletas e bicos distribuidores;
- Uso de dispersantes (polímeros).
NOTA:
O quadro de controle acima é apenas orientativo, deve-se elaborar um quadro específico para cada
caso, baseando-se nos materiais de construção do sistema e tipo de tratamento recomendado.
Uma parte da água de refrigeração sofre evaporação e os sólidos dissolvidos e em suspensão
permanecem na bacia. A medida que a evaporação continua, a concentração de sólidos totais na
água aumenta e quando atinge o limite máximo de solubilidade, ocorre a formação de depósito/
incrustação.
Note:
DESCARGA
É a remoção de uma pequena porção de água concentrada da torre, para manter no sistema
o nível máximo permitido de impurezas.
A PURGA DE FUNDO
É muito eficiente na remoção de lodo, recomendamos uma purga de 1 minuto a cada turno
por torre.
A DESCARGA CONTÍNUA
É o meio mais eficiente e econômico de desconcentrar os sistemas; esta purga deve ser
instalada no lado oposto a entrada de água de reposição, e é controlada mediante a
determinação diária do teor de cloreto nos sistemas.
B) ⊄ MgSiO3 =
35000 .
(Mg) rep. x SiO2 rep.
C) ⊄ Ca = 1000 .
(Ca) rep.
D) ⊄ Fe = 2 .
(Fe) Rep.
2. BALANÇO MATERIAL
A = A% Q
100
R=E+A+D R= E .
1-1
C
CT = E + A. PL = A + D = E .
A C-1
D= E -A E=%ExQ
C-1 100
1. INTRODUÇÃO
Estudiosos criaram caminhos para determinação de índices que determinam a tendência do
comportamento da água de resfriamento. Esses índices, baseados nos produtos de solubilidade
dos sais e pH da água, são bastantes úteis na compreensão do processo corrosivo e incrustante.
A verificação das tendências da água, com base nos índices de estabilidade (tendência a pitting)
e agressividade ao fibrocimento, é de grande importância na diagnose de problemas e na
recomendação e controle de um programa de tratamento.
Conhecendo os limites de solubilidade para determinada água, sob condições conhecidas de
temperatura de película em equipamentos, é possível, prever ou diagnosticar as causas de
deposição/incrustação que não dependem do tipo de fluxo.
2. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
As avaliações de corrosividade consideradas referem-se, sobretudo, a metais ferrosos (ferro
fundido e aço-carbono). Por outro lado, as tendências incrustantes avaliadas referem-se,
principalmente, à formação de carbonato de cálcio (CaCO3).
É necessário que fique bem clara a distinção entre as formações de uma INCRUSTAÇÃO e de
um DEPÓSITO SEDIMENTAR. Segundo o esquema apresentado na página seguinte, um
processo incrustante envolve necessariamente a passagem por uma etapa de NUCLEAÇÃO
(formação do cristal-semente) a partir da qual ocorrerá o crescimento da formação cristalina,
desenvolvendo-se um tipo de DEPÓSITO denominado INCRUSTAÇÃO VERDADEIRA (“TRUE
SCALE”).
Entretanto na maioria dos casos de águas superficiais, as deposições (cristalinas ou não)
observadas são de natureza sedimentar. Nestes casos sólidos em suspensão, inicialmente
dispersos na água, separam-se da fase aquosa, depositando-se sobre as superfícies metálicas,
formando os chamados DEPÓSITOS SEDIMENTARES. Em algumas oportunidades, como
nos casos que envolvem produtos de corrosão, como o óxido férrico (Fe2O3), podem ocorrer
DEPOSIÇÕES envolvendo os dois mecanismos citados, originado DEPÓSITOS TIPO
INCRUSTAÇÃO (“SCALELIKE DEPOSITS”) de natureza mista.
Portanto, embora a maioria dos depósitos observados, em caso de águas superficiais, seja de
natureza sedimentar (lama argilosa, “fouling” microbiano, etc) ou mista (lama argilosa com
produtos de corrosão, etc), é importante que se possa avaliar o potencial corrosivo ou incrustante,
sobretudo o primeiro, para um dado meio aquoso.
LSI = pH - pHs
RSI = 2pHs - pH
INTERPRETAÇÃO
LSI RSI/PSI CONDIÇÃO
3.0 3.0 Extremamente severa
2.0 4.0 Muito severa
1.0 5.0 Severa
0.5 5.5 Moderada
0.0 6.0 Água estável
- 0.2 6.5 Sem incrustação, tendência muito leve para dissolver
- 0.5 7.0 Sem incrustação, leve tendência para dissolver
- 1.0 8.0 Sem incrustação, tendência moderada para dissolver
- 2.0 9.0 Sem incrustação, forte tendência para dissolver
- 3.0 10.0 Sem incrustação, tendência muito forte para dissolver
INTERPRETAÇÃO
• Se IC < 1/2 ==> processo de corrosão uniforme
• Se IC > 1/2 ==> processo de corrosão por pites
BIBLIOGRAFIA