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Apanhadão Comunicação e Expressão

1 – O trecho a seguir foi retira do texto “A ética ajuda ser mais competitivo”. Leia-o e
responda: O termo argumentativo “portanto” pode ser substituído sem perda de sentido por
qual outro termo? “O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a
veracidade, a disposição de honrar compromissos de cumprir contratos. Quanto mais ele se
desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso do brasileiro, a evolução do ambiente
de negócios tende a favorecer as corporações mais integras”.

D – Por conseguinte

2 – Nós acessamos a internet constantemente e fazemos leitura de diversos textos e, como


leitores experientes, sabemos reconhecer os objetivos do produtor do texto. Assinale o único
texto cujo objetivo é informar, não vender algum produto:

A – Senhores usuários, não é permitido ocupar os elevadores comendo lanches ou ingerindo


líquidos, como água, refrigerantes ou café. Nosso objetivo é manter os elevadores limpos.

3 – Em textos acadêmicos, como monografia, artigo, resenha faz-se uso de mostrar a


finalidade da pesquisa. Da lista de verbos a seguir, qual não demonstra finalidade científica?

D – Apreciar, lembrar, ver, envolver.

4 – Em uma resenha crítica, constatamos elementos essenciais que formam o texto, exceto:

B – Apresentação da obra lida, detalhando seu conteúdo.


5 – Quanto ao tema do texto ”A moda concretiza”, que conhecimento de mundo prévio o
leitor precisa ter para entender esse texto?

PT

Cueca

PT

Eca

Peteca

Te

Peca

Cloaca]

E – O leitor precisa conhecer a história da corrupção política e os escândalos advindos da


corrupção, tal como o escândalo do político que escondeu dinheiro não declarado na cueca.

6 – A intertextualidade é a presença de um texto dentro do outro. No texto de Reinaldo


Azevedo há referencias a outro texto. Veja: Qual, dos textos a seguir, serviu de base para
Reinaldo Azevedo?

Texto/imagens:

Beba coca cola

Babe cola

Beba coca

Babe cola caco

Cola

Cloaca

C – (alternativa)
7- Leia o texto 1 e 2:

Texto 1: Canção do exílio – Gonçalves Dias

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o sabiá;

As aves que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,

Texto 2 : Hino Nacional (Parte II) – Joaquim Osório Duque Estrada

Deitado eternamente em berço explêndido,

Ao som do mar e à luz do céu profundo,

Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do Novo Mundo !

Do que a terra, mais garrida,

Teus risonhos, lindos campos tem mais flores;

“Nossos bosques tem mais vida”,

A relação estabelecida entre os textos é:

D – De proximidade, porque ambos os textos valorizam o país e há trechos no texto 1 copiado


no texto 2.

8 – Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta:

A massa é bem violeta, mas depois de assada, ela fica marrom, só a parte de cima continua um
pouco colorida, já no fundo, bem no fundo, ainda há um pouco de gosto de beterraba. Mas
dificilmente alguém advinha qual ingrediente secreto do bolo. O máximo que pode ser dito é
que há algo diferente, pois o chocolate também não aparece muito. Preferi usar formas de
muffins porque fica mais fácil congelar e guardar o bolo, só polvilhei um pouco de açúcar de
confeiteiro para esconder um pouco o tom Pink, mas a Ana Beatriz faz sugestões interessantes
da cobertura.A beterraba pode ser substituída pela cenoura sem problemas, a textura da
massa é muito boa (já ia esquecendo, usei farinha de trigo integral).

E – A expressão “Preferi usar formas de muffins” leva-nos a deduzir que a forma recomendada
na receita não é de muffins.
9 – O operador de coesão em negrito no texto abaixo pode ser substituído por qual outro no
mesmo sentido ?

Em algum lugar do Oriente, onde o clima é ameno e não são necessárias muitas roupas, havia
um homem que resolveu desistir de todas as questões materiais e retirou-se para a floresta,
onde construiu uma choça para morar”.

C – Como também

10- Quando falamos que a coerência depende também de conhecimento lingüístico,


especificamos que esse conhecimento:

D- Abrange conhecimento ortográfico, gramatical e lexical da língua.

11 – O texto a seguir é um fragmento de pesquisa realizada por Tania Maas:

Estresse é definido por Smeltzer e Bare (1998) como “um estado produzido por uma mudança
no ambiente que é percebido co desafiador, ameaçador ou perigoso para o balanço ou
equilíbrio dinâmico da pessoa”. Há um desequilíbrio real ou percebido na capacidade de uma
pessoa de atender às demandas da nova situação. Nesse caso estressor, o que gera a
mudança, a doença crônica e as sucessivas hospitalizações.

Com base no texto, podemos afirmar:

I – No tocante è intertextualidade, há referência explícita de outro texto por meio de aspas.

A – Apenas a afirmativa I é verdadeira

12 – Na interpretação de texto, o leitor faz um conjunto de suposições. Assim, baseado em


nossos saberes, qual alternativa sugere informações adequadas ao texto? O texto é um
anúncio da série “Pode imaginar. Aqui tem.” do site de vendas Submarino.

“Seu _____________ de pulso tocou. Ainda zonzo pelas doses de ____________ da noite
anterior, Luís abriu os olhos. Ouviu o barulho do ________________ elétrico ligado vindo do
banheiro. Opa, acho que me dei bem ontem, pensou. Olhou as peças de _____________
espalhadas pelo chão. Que corpinho é esse pensou. Viu os ________________ de pingente,
delicados que orelhinha é essa, pensou. Viu o ________________ de barbear ... peraí,
____________ de barbear?! Que pernão é esse? ... pensou. De repente o __________ tocou.
De dentro do banheiro uma voz grossa disse: ‘Atende pra mim, garanhão” .

B – Relógio, uísque, chuveiro, roupas, brincos, aparelho, aparelho, celular.


13 – Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está interpretada de forma
incorreta:

D – Esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira
(ALHEAMENTO).

14 – Durante o desenvolvimento do texto, o produtor lança um referente e, para evitar a


repetição retoma o referente, substituindo-os por outros termos da língua. Identifique os
termos que retomam respectivamente, os referentes grifados:

Entre os hebreus há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional. No entanto,


somente cerca de 2000 anos depois, por volta de 70 d.C. o médico Areteu da Capadócia na
Grécia, conseguiu descrever diabetes. Areteu observou que aquele silencioso problema
desenvolvia quatro complicações: muita fome (Polifagia muita sede (polidipsia), muita urina
(poliúria) e fraqueza (poliastenia). Areteu observou também que, quase sempre as pessoas
com esse sintomas entravam em coma antes da morte.

E – Aquele problema silencioso; Areteu.

15 – No último verso da primeira estrofe da poesia abaixo, a palavra “bem” poderia ser
substituída, sem prejuízo de sentido por:

B – Que não é exatamente o mal de toda gente.

16 – O fragmento a seguir é do texto A vaguidão específica, de Millôr Fernandes: Maria


ponha isso lá fora, em qualquer parte. – Junto com as outras? – Não ponha junto com as
outras, não. Se não pode vir alguém e querer fazer coisas com elas. Ponha no lugar do outro
dia. Leia as considerações seguintes sobre a conversa e assinale a alternativa incorreta:

D – O texto de Millôr Fernandes não tem coerência, pois o leitor não pode saber se ele é ficção
ou não, se tem humor ou não, fatores (ficção e humor) que dariam coerência a ele.

17 – No breve diálogo entre colegas do curso de letras:

- A faculdade comprará Patativa do Assaré? – Está no provão.

Qual é a informação implícita contida na conversa?

C – O livro de Assaré será comprado, pois consta na bibliografia do provão.


18 – Leia o texto a seguir:

Nós, os brasileiros

Lya Luft

Uma editora européia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil.
Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um
bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das
árvores”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.

Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta e nunca realizada, vontade de
inserir ali um grãozinho de realidade.Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi,
sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários, portanto, gente
razoavelmente culta, fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito
de quem, como e o que somos. – A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de
uma universidade americana famosa. – mas a senhora é loira!

Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus


romances traduzidos em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso,
que segurou comovido minhas duas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil
houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: Escritora
brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica
berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por Lã, acrescentando, a alguns
elogios, a grave restrição: “porem não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas,
nem de índios, nem de bichos.”

Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma
vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação
estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa.
Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.

Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito
bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando o carnaval, futebol, praia e
mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias anteriores de meus
personagens eróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais.
Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer
negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E
nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o
idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nessa
terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo
da palavra?) maravilhosa. (Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record 2005).
1 - Assinale a alternativa que confirma a alegação da autora: a imagem do Brasil, exótico e
folclórico, é exportada pelos próprios brasileiros.

D – “(...) muita caipirinha na mesa e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato.”

Outra questão (mesmo texto)

2 – Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está INCORRETAMENTE


interpretada.

D – “(...) esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação
estrangeira (...) (êxtase)

19 – Leia os enunciados que seguem e assinale aquele em que ocorre incoerência:

A – Daniel em um adolescente encantado por filosofia e contra todas as terapias alternativas.


Quando trouxe uma fotografia de seu quarto para que seus professores o conhecessem, esta
revelava a presença de amuletos, cristais, pirâmides e pêndulos.

20 – Leia o texto a seguir:

Conversinha Mineira:

- Sei dizer não senhor: não tomo café.

- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?

- Sei dizer não senhor: não tomo café.

- Voce é dono do café, não sabe dizer?

- Ninguém tem reclamado dele não senhor.

- Então me dá café com leite, pão e manteiga.

- Café com leite, só se for sem leite

- Não tem leite?

- Hoje não senhor.

- Por que hoje não?

-Porque hoje o leiteiro não veio.

- Ontem ele veio?


- Ontem não.

- Quando é que ele vem?

- Tem dia certo não senhor. As vezes vem, as vezes, não vem. Só que no dia que devia vir no
geral, não vem.

- Mas ali fora está escrito “Leiteria”!

- Ah, isso está, sim senhor.

- Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?

- Sei dizer não senhor: eu não sou daqui.

- E há quanto tempo o senhor mora aqui?

- Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso garantir com certeza: um pouco mais, um pouco
menos.

- Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?

- Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem .

- Para que partido?

- Para todos os partidos, parece.

- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.

- Eu também gostaria.Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida ...

- E o prefeito?

- Que é que tem o Prefeito?

- Que tal o Prefeito daqui?

- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.

- Que é que falam dele?

- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.

- Você, certamente, já tem candidato.

- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.

- Mas tem ali o retrato de um candidato pendurado na parede, que história é essa?

- Aonde, ali? Ué, gente: penduraram isso aí ...

In: A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá 1962


Perguntas texto Conversinha Mineira

1 – Pode-se afirmar, com base no texto Conversinha Mineira, de Fernando Sabino, que o
dono da leiteria se encaixa perfeitamente na expressão “como bom mineiro” que pois
respondeu a quase todas as perguntas de modo:

D – Evasivo

2 – Em relação a linguagem do texto, podemos afirmar que:

D – A linguagem de ambos é inadequada para a situação em que se encontram.

3 – A caracterização do personagem, muitas vezes, não é feita explicitamente pelo autor.


Cabe ao leitor fazer inferência, perceber os implícitos. Tal ocorrência é encontrada na crônica
acima, do respeitado cronista Fernando Sabino. Pode-se afirmar, com base no texto, que o
autor traça um perfil do mineiro. Assinale a alternativa que determina qual seria esse perfil:

A – Um sujeito astucioso, pois prefere não dizer algo que o comprometa ou que possa ser
interpretado como uma tomada de posição.

21 – Charge o pinheiro:

Dois pinheiros conversando e um diz : - Ufa ... O Natal passou!

Para entender a fala do pinheiro, na tira abaixo é preciso que o leitor traduza que :

C – Pelos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para
se tornar árvore de Natal.

22 – O anúncio publicitário a seguir foi publicado na Folha de São Paulo em 5 de setembro


2005, e é sobre uma famosa marca de cerveja. Leia-o:

“Olé é deixar nossos adversários vendo estrelas. Seis, de preferência. Brahma, patrocinadora
oficial da seleção, parabeniza o Brasil pela classificação. O enunciado “Seis, de preferência” é
compreendido pelo leitor :

D – O leitor relaciona o enunciado com o conhecimento que tem sobre a Copa do Mundo de
Futebol e a chance de o Brasil obter o sexto título de campeão.
23 – Dados os textos 1 e 2 a seguir, considere as afirmações sobre ambos:

Texto 1

Robert Recorde, matemático inglês, terá sempre seu nome apontado na história da
Matemática por ter sido o primeiro a empregar o sinal de (igual) para indicar igualdade. Em
seu primeiro livro, publicado em 1540, Recorde colocava o símbolo em duas expressões iguais;
o sinal =.

Texto 2

- E paaunvg, cnael HTCR CBOM xoOe.

Assinale a alternativa correta:

III – A compreensão dos textos exige do leitor conhecimento mínimo em língua portuguesa e
língua turca.

E – Apenas a afirmativa III é a verdadeira .

24 – No primeiro quadrinho, o garoto diz que não se casaria com a menina da tira a menos que
ela fosse a última garota da Terra. De acordo com a continuidade da conversa entre eles, não
podemos considerar:

C – A fala final deixa implícita a possibilidade de casamento entre ambos.

25 – Assinale a alternativa que não ocorre a linguagem metafórica:

E – Univercidade

26 – As frases a seguir são da famosa escritora Raquel de Queiroz, em cuja linguagem impera a
metáfora, Assim, nós encontramos inúmeros pensamentos metafóricos e raros não
metafóricos.

Assinale a opção que não apresenta metáfora:

D – Mas voltando ao assunto da vocação literária: para escrever, tem que haver o dom da
escrita, tal como para o cantor é preciso o dom da voz.
27 – Certas frases são ambíguas e nem o contexto permite uma interpretação unívoca. Veja o
caso: “O policial viu o ônibus acelerando em sua direção.” Podemos entender que: Indique a
frase que pode ser entendida pelo contexto, apesar da ambigüidade.

A – Ao chegar à cidade, o jovem dirigiu-se a um banco, pois precisava de dinheiro.

28 – Segundo Ernani Terra: “Numa situação de caráter informal, como num bate papo
descontraído entre amigos, é ‘certo’, isto é, adequado que se utilize a língua de maneira
espontânea, em seu nível coloquial, portanto. Já numa situação formal, como num discurso de
formatura, por exemplo, não seria ‘certo’, isto é, não seria adequado utilizar-se a língua de
forma coloquial. Tal situação exige não somente uma vestimenta, mas também uma
linguagem adequada.” Conclui-se, diante do exposto, que a cada situação comunicativa é
necessário selecionar um uso da língua portuguesa. Assinale a alternativa que não cumpre
essa necessidade de adequar a língua a uma determinada situação.

D – Sou seu pai, por isso perdoar-lhe-ei. – O pai conversa com o filho.

29 – Leia o texto argumentativo a seguir:

“A leitura é uma atividade que solicita intensa participação do leitor, pois, se o autor apresenta
um texto incompleto, é preciso que o leitor complete por meio de inferências. Nesse processo
ressalta-se que a compreensão não requer que os conhecimentos do texto e do leitor
coincidam, no entanto, devem agir dinamicamente.

Os elementos coesivos em negrito podem ser substituídos, sem alterar o sentido do texto por:

B – Porque – porém.

30 – Leia o texto a seguir:

Texto 1

“Ler é o mais civilizado dos atos.”

(Jorge Luis Borges, escritor)

Texto 2

“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os
nossos filhos serão incapazes de escrever, inclusive a sua própria história.”

(Bill Gates, fundador da Microsoft).

D – A leitura contribui para a formação do cidadão e da vida social.


31 – “Pode-se viver sem estudos, produtos industrializados, obras de arte e, nos tópicos, até
sem roupa. Impossível é prescindir de comida e bebida. A bailarina e o papa, o Nobel de
Química e o encanador, o marajá e o indígena, todos diferem quanto a hábitos e costumes,
equipamentos e interesses, mas coincidem num ponto: dependem de sua ração diári. (Frei
Betto, o Estado de S. Paulo). O conectivo mas na frase “mas coincidem num ponto” pode ser
substituído por:

B – Entretanto.

32 – Leia com atenção as estrofes a seguir:

(...)

Goza, goza da flor da mocidade,

Que o tempo trata a toda ligeireza,

E imprime em toda flor sua pisada.

Ó não aguardes, que a madura idade,

Te converta essa flor, essa beleza.

Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.

Com relação às estrofes, pode-se afirmar que elas apresentam:

B – Metáforas a respeito da fugacidade da vida.


33 – Leia com atenção o texto:

(...)

E se somos Severinos

Iguais em tudo na vida,

Morremos de morte igual,

Mesma morte Severina:

Que é a morte de que se morre

De velhice antes dos trinta,

De emboscada antes dos vinte,

De fome um pouco por dia

(Morte e Vida Severina – João Cabral de Mello Neto)

Identifique, entre os quadros a seguir, aquele que mais se aproxima da temática do trecho do
poema acima:

Resposta B (imagem de alguém morto e pessoas velando)

34 – Leia o texto a seguir:

“As florestas tropicais estão entre os maiores, mais diversos e complexos biomas do planeta.
Novos estudos sugerem que elas sejam potentes reguladores do clima, ao provocarem um
fluxo de umidade para o interior dos continentes, fazendo com que essas áreas da floresta
não sofram variações externas de temperatura e tenham umidade o suficiente para promover
a vida.”

Em relação ao texto acima, pode-se afirmar que:

D – As florestas tropicais tem relação com o clima.


35 – Cidade Grande (Carlos Drummond de Andrade)

Que beleza Montes Claros

Como cresceu Montes Claros

Quanta indústria em Montes Claros

Montes Claros cresceu tanto,

Ficou urbe tão notória,

Prima-rica do Rio de Janeiro,

Que já tem cinco favelas

Por enquanto, e mais promete.

Questão 1 -

O poeta repete o nome Montes Claros várias vezes PORQUE :

Pretende dar a impressão de monotonia e estagnação da cidade.

A – A primeira afirmação é uma preposição verdadeira, e a justificativa é uma proposição falsa.

Questão 2 –

Entre os recursos expressivos empregados no texto há:

D – Ironia, que demonstra a intenção crítica do poeta.

36 – Assinale a alternativa correta em relação aos elementos da comunicação:

B – O código é um sistema de signos organizados de acordo com regras específicas.


37 – Leia com atenção os provérbios a seguir:

I – “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

II – “Nem tudo que reluz é ouro”.

III – “Uma andorinha só não faz verão”.

O sentido de cada um dos provérbios acima, pode ser relacionado, respectivamente com:

E – Perseverança, ilusão, união.

38 – Leia as afirmações a seguir:

II – Os argumentos, em um artigo de opinião, devem sustentar uma tese.

III – Elementos coesivos são importantes em um artigo de opinião.

B – Somente as informações II e III estão corretas.

39 – Em relação as idéias implícitas em um texto, observe as informações a seguir:

I – Os subentendidos são insinuações que podem se inferidas pelo leitor.

III – Os pressupostos são inferidos por meio de elementos lingüísticos como alguns advérbios.

Responda:

Somente estão corretas as afirmativas I e III.

40 – No enunciado “pessoas que se automedicam”, a palavra que pode ser substituída por :

D – As quais

41 –Leia com atenção a manchete do jornal The Observer (2002).

O pitt Bull está à solta.

Os Estados Unidos anunciaram vasta verba militar. Mas Bush quer ainda mais.

Assinale a alternativa correta quanto à manchete:

D – O jornalista fez uma comparação implícita para tornar a mensagem mais persuasiva.
42 – Leia com atenção as informações a seguir :

I – Os fonemas de uma língua não podem ser confundidos com letras.

II – Na comunicação eficaz deve haver um código comum para o emissor e para o receptor.

A – Apenas as afirmações I e II estão corretas.

43 – No fragmento “Se os homens deixassem o egoísmo de lado, o mundo seria mais unido”, a
palavra expressa:

D – Condição

44 – “Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos nos revelando, seja
para os mesmo, seja abertamente. Daí porque a troca de idéias nos acrescente, permite
dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores.
Tanto sabia disso Sócrates como sabe o artista de rua.”

(Recepção e Interação – Edna Yunes)

A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação
texto-leitor:

B – Para a leitura como descobrimento ser eficaz, é necessária a troca de idéias para nos
conhecermos.

45- Leia com atenção as alternativas e assinale a incorreta:

D – A linguagem coloquial e a ironia não devem ser utilizadas em uma crônica.

46 – Leia com atenção e assinale a alternativa incorreta:

D – Em placas de trânsito encontram-se apenas elementos não verbais.

47 – No texto argumentativo a seguir, fragmentado nas alternativas, não se obedeceu à ordem


original das idéias. Indique a alternativa que contenha o parágrafo conclusivo do texto. Para
isso, observe os elementos coesivos:

C – É necessário que as autoridades tomem medidas eficazes para minimizar os índices de


violência.
48 – Leia com atenção o parágrafo argumentativo a seguir:

Cerca de quarenta por cento das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras,
destinam-se a pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de menor porte e
importância, retira oitenta por cento de seu faturamento da venda “livre” de seus produtos,
isto é, das vendas realizadas sem receita médica.”

De acordo com o texto:

B – Menos da metade das vendas nas grandes cidades brasileiras é feita para pessoas que se
automedicam.

49 – “Pode-se viver sem estudos, produtos industrializados, obras de arte e, nos trópicos, até
sem roupa. Impossível é prescindir de comida e bebida. A bailarina e o Papa, o Nobel de
Química e o encanador, o marajá e o indígena, todos diferem quanto a hábitos e costumes,
equipamentos e interesses, mas coincidem num ponto: dependem de sua ração diária. (Frei
Betto, O Estado de S. Paulo – adaptado).

De acordo com o autor do texto, pode-se afirmar que as pessoas:

D – Tem as mesmas necessidades de alimentação e bebida, apesar de suas diferenças


culturais.

50 – As citações de textos de outros autores em um trabalho acadêmico, estabelecem com


este uma relação:

C – Intertextual

51 – Assinale a alternativa que não está de acordo com um artigo de opinião:

E – Trechos coerentes mas não coesos.

52 – Aponte a alternativa que indique o que não contribui para a clareza de um texto
argumentativo:

E – Períodos muito extensos.

53 – Elementos de ligação (como conjunções) devem ser utilizados adequadamente em textos


argumentativos, para não provocar efeitos de incoerência. Assinale a alternativa em que isso
pode ser verificado:

B – Não fomos ao parque, uma vez que o dia estava lindo e agradável.
54 – Observe o texto a seguir para inferir o que está implícito:

No centro dessa cidade só há edifícios de até oito andares. Raquel mora no décimo segundo
andar, portanto:

D – Raquel não mora no centro da cidade.

55 – Assinale a alternativa incorreta em relação a um texto argumentativo bem articulado e


coeso:

D – Não se deve usar a norma culta da língua.

56 – Assinale a alternativa incorreta:

A – Os variados gêneros textuais não se relacionam às diversas práticas sociais.

57 – Em uma situação formal de comunicação, o conhecimento lingüístico é estabelecido pela


padronização culta da língua. Assim, em qual das expressões abaixo o nível morfológico atende
ao padrão culto da língua?

D – Os relatórios estão complexos e completos.

58 – Para reproduzir um texto, são necessários alguns conhecimentos, tais como:

I – Conhecimento lingüístico, que é saber ouvir/falar, ler/escrever com base em uma língua;

II – Conhecimento de mundo, que consiste em saber assuntos que nos rodeiam;

III – Conhecimento interacional, que consiste em saber como e em que situação um texto pode
ser veiculado.

A – Todas as afirmações estão corretas.


59 – Leia os poemas abaixo para indicar a resposta correta:

Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo

que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili

que não amava ninguém.

João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,

Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,

Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes

que não tinha entrado na história.

ANDRADE, Carlos Drumond de. – Antologia poética – Rio de Janeiro : Record, 1980.

Quadrilha da sujeira

João joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa, que joga uma latinha de refrigerante na
rua de Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma garrafinha
velha na rua de Lili.

Lili joga um pedacinho de isopor na rua de João, que joga uma embalagenzinha de não sei o
que na rua de Teresa, que joga um lencinho de papel na rua de Raimundo, que joga uma
tampinha de refrigerante na rua de Joaquim, que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto
Fernandes que ainda nem tinha entrado na história.

AZEVEDO, Ricardo. Voce diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: Moderna, 2007.

II – Azevedo trata de uma problemática da nossa sociedade: a falta de cuidado com o planeta
ao criarmos muito lixo.

III – Ambos os poemas tem a mesma estrutura na distribuição das frases.

E – As alternativas II e III estão corretas.

60 – Dentro do conhecimento da língua, há o conhecimento do léxico. Indique a expressão em


que o numeral indica quantidade:

C – Dois litros
61 – Leia o poema:

Cidadezinha qualquer

Casas entre bananeiras, mulheres entre laranjeiras , pomar amor cantar.

Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar.

Devagar ... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980.

Sobre a segunda estrofe do poema, consideramos correta a seguinte afirmação:

B – A estrutura sintática é repetida três vezez (“Um homem vai devagar / Um cachorro vai
devagar / Um burro vai devagar”), mostrando a mesmice da cidade.

62 – Para a semântica, quando alguém enuncia uma sentença, nós sabemos em que situações
a sentença seria verdadeira. Essa relação da referencia a situações externas à língua sugere
que os significados estão, de alguma forma, ligados ao mundo. Diante dessa concepção,
identifique a sentença falsa com base no mapa:

E – Entre os nomes de ruas da Lapa, não existe referencia à religiosidade do povo local.

63 – A pressuposição faz parte dos fenômenos lingüísticos a respeito da construção dos


sentidos na linguagem. Marque a alternativa abaixo que traz um enunciado com
pressuposição.

B – “Pedro não parou de bater na mulher.”


64 – A seguir, temos o início do Hino Nacional na versão original e na ordem direta:

A versão original ...

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heróico o brado retumbante,

E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

... e na ordem direta

As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico, e, nesse


instante, o sol da Liberdade brilhou, em raios fúlgidos, no céu da Pátria.

Sobre as duas versões acima, podemos considerar:

C – A ordem indireta e um recurso poético e causa dificuldade para o entendimento do texto.

65 – O gênero textual divulgação científica:

B – Tem função essencialmente socioeducativa.

66 – O que não podemos pressupor com a frase “Julinha foi minha primeira filha.”

E – Eu tenho dois filhos


67 – Leia o texto abaixo :

Aquecimento global pode acabar com o pão francês

Débora Spitzcovsky, 16 de maio de 2011.

Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um estudo
realizado por pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento global,
estamos cada dia mais perto dessa realidade.

A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas
consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que a produção do
trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente ele está em 5,5% menor do
que se os termômetros não tivessem subido, e a tendência é essa porcentagem aumentar
junto com a temperatura global. Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de
trigo – como pães, massas e bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é a fabricação do
pão. Isso porque , de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como
cacetinho, média e carioquinha, entre outros homens, pelo Brasil afora – é uma das que possui
maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.

Ainda segundo os cientistas, por enquanto os avanços nas tecnologias de produção estão
dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricação da iguaria,
mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitar o desaparecimento do pãozinho
francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se animam a lutar contra o aquecimento
global?

Pergunta 1 -

O texto acima apresenta discurso de divulgação científica. Ele é constituído a partir de dois
discursos, que são:

E – O discurso da ciência e do jornalismo.

Pergunta 2 –

O gênero textual divulgação científica utiliza-se de elementos didáticos. No final do terceiro


parágrafo do texto, percebemos um desses elementos (“é uma das que possui maior teor de
glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.”). O elemento aqui utilizado seria a :

A - Definição
68 – Analise a figura abaixo e assinale a alternativa correta:

Figura = (duas) Notas de Dez Reais

B – Trata-se de um texto, porque é uma unidade de sentido com linguagem e permite, aos
indivíduos, a comunicação

69 – A tirinha abaixo é de autoria do paulistano Salvador, sobre ela, afirmamos:

- Olá eu sou Ran.

- Este mês estarei aqui ilustrando dicas da AOL para você.

- Afinal ... de rede eu entendo.

II – O texto é polissêmico, uma vez que a palavra “rede” assume dois significados no texto:
lugar de descanso e ferramenta virtual.

B – Apenas a II é correta.

70 – A ilustração é do site “Tsunami: des images pour le Japon” em solidariedade aos


japoneses. Explica-se que no centro do peito da personagem o círculo está na cor vermelha.

C – Por causa dos elementos formadores da imagem, o texto não exige um leitor com
conhecimento sócio-histórico sobre Tsunami para a construção de sentido do discurso.

71 – Assinale a alternativa em que não ocorre polissemia:

Univercidade

Resposta : E
72 – Abaixo temos uma charge do famoso Angeli. Observe-a e indique a alternativa incorreta.

Fraudulência – Arvore da Família das Maracutaias, suas sementes chegaram ao país com as
caravelas, e hoje, mesmo com raízes espalhadas por todo o território nacional, seu caule
espesso e sua copa frondosa estão fincados no Planalto Central, bem no coração do Brasil.

A – O leitor reconhece nessa charge o contexto imediato, pois é fácil recuperar a notícia à qual
a charge se veicula.

73 – Na tirinha a seguir, a personagem faz referencia a uma das mais conhecidas figuras de
linguagem para :

E – Criticar a falta de perspectiva do pai.


74 – Leia o texto a seguir : NÓS, OS BRASILEIROS – LYA LUFT uma editora européia me pede
que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam da
floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres
de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das arvores, [...] “. Não faltam flores azuis,
rios cristalinos e tigres mágicos. (...) Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está
interpretada de forma incorreta:

B – Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. (PRIMITIVO)

75 – Qual a informação implícita – o subentendido – no cartum abaixo?

A – No mundo dos negócios, o predomínio é masculino. Nesse universo dá-se a uma mulher
um papel inferior, o de buscar um “cafezinho”.
76 – No primeiro quadrinho o garoto diz que não se casaria com a menina da tira a menos que
ela fosse a última garota da terra. De acordo com a continuidade da conversa entre eles NÃO
podemos considerar:

E - ... O termo esperança no ultimo quadrinho, torna o texto incoerente, porque não tem
ligação com o restante da história.

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