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Curso Básico de SAP 2000

CURSO BÁSICO
SAP 2000

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Curso Básico de SAP 2000

CURSO BÁSICO DE SAP 2000

SAP2000 é um programa baseado no método dos elementos finitos utilizado para análise de
estruturas de quaisquer dimensões e carregamentos. O programa oferece uma interface gráfica
em ambiente Windows com ferramentas de fácil utilização que auxiliam na construção dos mais
complexos modelos.

O programa SAP200 dispõe de recursos para análise de estruturas de barras (frames), placas
(shell) e sólidos (solid). Análise dinâmica, não linear, efeito Pdelta e dimensionamento de barras
estão também disponíveis.

OBS:

1) Sempre que se julgou necessário, uma janela do programa foi disponibilizada nesse
manual para facilitar o leitor no entendimento do item. As explicações de cada componente
dessa janela estão logo abaixo da mesma e correspondem a itens dispostos de cima para
baixo na mesma;

2) Em todas as janelas de criação (de materiais, barras, placas, etc....) a opção


“Modify/Show........” mostra e possibilita a modificação do material ou da seção definida
previamente. A opção “Delete” apaga o que estiver selecionado;

3) Em todas as janelas de criação é possível associar uma cor ao item que está sendo criado.

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ÍNDICE

1. JANELA PRINCIPAL.................................................................................................................3
2. COMEÇANDO UM MODELO NOVO.......................................................................................3
2.1. Definição da unidade.........................................................................................................3
2.2. Definição de Grid ou de um modelo pré-definido..............................................................3
3. DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS.................................................................................................3
4. DEFINIÇÃO DE SEÇÕES TRANSVERSAIS DE VIGAS E COLUNAS....................................3
5. EIXOS GLOBAIS E EIXOS LOCAIS........................................................................................3
6. DEFINIÇÃO DE GRUPO.......................................................................................................... 3
7. DEFINIÇÃO DE CARGAS........................................................................................................3
8. ANÁLISE DE CARGAS............................................................................................................ 3
9. DEFINIÇÃO DE COMBINAÇÕES............................................................................................3
10. DEFINIÇÃO DE SEÇÕES TRANSVERSAIS DE LAJES.........................................................3
10.1. Definição de sólidos:.....................................................................................................3
10.2. Link Properties:.............................................................................................................3
11. DESENHANDO A ESTRUTURA..............................................................................................3
11.1. Desenhando as barras..................................................................................................3
11.2. Nós Especiais................................................................................................................ 3
11.3. Selecionando, Limpando Seleção e apagando elementos............................................3
11.4. Elemento Frame (barras e cabos).................................................................................3
11.5. Elemento Shell (placas):................................................................................................3
11.6. Elemento Solid (sólidos)................................................................................................3
11.7. Replicando elementos...................................................................................................3
11.8. Movendo Elementos......................................................................................................3
11.9. Unindo nós.................................................................................................................... 3
11.10. Discretizando elementos...............................................................................................3
12. APOIOS.................................................................................................................................... 3
13. CARREGANDO A ESTRUTURA..............................................................................................3
13.1. Pelos nós:..................................................................................................................... 3
13.2. Pelas barras..................................................................................................................3
13.3. Pelas placas:................................................................................................................. 3
14. RENUMERANDO/RENOMEANDO A ESTRUTURA................................................................3
15. ANALISANDO A ESTRUTURA................................................................................................3
16. VISUALIZAR RESULTADOS...................................................................................................3
16.1. Para resultados em barras............................................................................................3
16.2. Para resultados em placas............................................................................................3
16.3. Para resultados em sólidos:..........................................................................................3

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1. JANELA PRINCIPAL

Contém todos os recursos do programa. Esta janela pode ser movida, restaurada, maximizada e
minimizada ou fechada usando operações padrão do Windows.

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2. COMEÇANDO UM MODELO NOVO

1. Definição da unidade

No canto inferior direito da tela deve ser definida a unidade com a qual irá se trabalhar. Essa pode
ser trocada a qualquer momento, porém, a unidade a partir da qual o modelo é criado será sempre
a unidade padrão. Sempre que o modelo for reaberto ou processado a unidade corrente será a
unidade padrão.

Dica: Na criação do modelo, a unidade será padrão se esta for definida na janela principal do
programa. A definição da unidade na janela “New Model” não a torna padrão.

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2. Definição de Grid ou de um modelo pré-definido

No Menu “File” selecionar a opção “New Model”, ou clicar no botão “New Model” .

Observe que as unidades que aparecem no campo acima são aquelas determinadas previamente.

Este quadro permite a geração de modelos baseados em parâmetros pré-definidos ou iniciar


apenas com as linhas de grade. Dessa forma, pode-se escolher entre as opções: vazio; somente o
grid; viga; treliça em 2D; treliça em 3D; pórtico 2D; pórtico 3D; parede; laje; coberturas; escadas;
reservatórios; fundação; modelos sólidos; pontes e tubos.

 Blank: a tela entra automaticamente sem a necessidade de especificar o grid.

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 2D Trusses:

Nesta janela determina-se o número de divisões a altura e o comprimento da treliça. Pode-se


também, escolher as propriedades da seção.
Caso haja necessidade de definir vãos de diferentes tamanhos marca-se a opção “Edit Grid”.
Para diferentes tipos de treliças utiliza-se o ícone acima da figura, o qual abrirá uma lista de
opções para escolha. Isso também ocorre em outros modelos.

 3D Trusses:

Para este modelo define-se o número de vãos, o comprimento e o número de divisões nas
direções X e Y. Estipula-se a altura e os perfis a serem utilizados.
Para diferentes tipos de treliças

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 2D Frames:

Neste caso define-se o número e a altura dos andares. Em seguida, o número de vãos e sua
largura.

 3D Frames:

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 Grid Only:

Como a maioria dos modelos criados são assimétricos, a melhor opção é “Grid Only”.

Para a opção “Grid Only” tem-se:

Neste quadro há duas opções: “Cartesian” (coordenadas cartesianas) e ”Cylindrical” (coordenadas


cilíndricas).

 “Cartesian”: Nas três primeiras lacunas, entrar com a quantidade de intervalos entre linhas
de grade nas direções X, Y e Z, respectivamente. Nas três seguintes informar o valor desse
intervalo, na unidade já definida, nas direções X, Y e Z respectivamente.

 “Cylindrical”: Similar ao “Cartesian”.

Caso o modelo possua grid assimétrico escolha a opção “Edit Grid”. Aparecerá a janela a seguir.

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Marcada a opção “Ordinates” definem-se as coordenadas globais na unidade métrica escolhida


inicialmente.

Se a opção selecionada for “Spacing”, o mesmo grid será definido conforme a figura a seguir.

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A função “Line Type” permite as seguintes opções “Primary” e “Secondary”. A opção “Primary”
ativa as indicações de eixo da figura e a opção “Secondary” as desativa.

A função “Visibility” permite as seguintes opções “Show” e “Hide”, que deixará o grid visível ou
invisível respectivamente.

“Bubble Loc.” relaciona-se diretamente com a posição de indicação do eixo e fila do grid. O
tamanho desta indicação pode ser indicado no “Bubble Size”, onde o “default” é 1,25.

A opção “Hide All Grid Lines” oculta as linhas do grid. A opção “Glue to Grid Lines” permite ao
usuário modificar as cotas do grid simultaneamente a relocação dos nós.

O comando “Reset to Default Color” permite que as cotas acrescentadas ao grid fiquem com a cor
das demais. E o comando “Reorder Ordinates” ordena as cotas de forma crescente caso não
tenham sido digitadas em ordem.

Clicando em OK, o Grid será mostrado em duas janelas dispostas verticalmente como na figura
abaixo. O número e a forma das janelas podem ser alterados clicando em “Options” na barra de
menu e selecionando a opção “Windows”, sendo possível as seguintes opções: uma janela, duas
janelas verticais, duas janelas horizontais, três ou quatro.

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Dica: Normalmente, nesse momento, o ideal é definir um conjunto de linhas de grade que
circunscreva toda a estrutura. A partir desse limite é que serão lançadas todas as demais
linhas de grade necessárias à confecção do modelo. A tecla “F7” coloca ou retira o grid na
janela que estiver ativa.

Depois de pronto, o Grid poderá ser editado sempre que necessário. Para isso, pode-se dar um
click duplo sobre qualquer uma das linhas do mesmo ou através do menu “Define” “Cordinates
Systems/Grids”

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3. DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS

No menu “Define” selecionar a opção “Materials...”. Os materiais “ALUM” (alumínio), “CONC”


(concreto), “STEEL” (aço), “OTHER” (outro) são padrões do programa. A opção “Add New
Material...” possibilita a criação de novos materiais. “Modify/Show Material...” modifica ou mostra
as propriedades de um material já definido. “Delete Material” apaga o material selecionado.

Os comandos “Add New Material” ou “Modify/Show Material” abrem a seguinte janela:

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Todos os itens da esquerda são de preenchimento obrigatório e significam:


 Nome do material (Qualquer);
 Tipo (Isotrópico ou ortotóprico);
 Massa por unidade de volume;
 Peso por unidade de volume;
 Modulo de elasticidade;
 Coeficiente de Poisson;
 Coeficiente de expansão térmica;
 Modulo de cisalhamento (Calculado pelo programa – G=E/(2*(1+))).

Uma cor para o material também pode ser definida apenas para fins ilustrativos. “Display Color”.

Caso seja de interesse o dimensionamento do material, na opção “Type Design” deve ser definido
o tipo de dimensionamento que será utilizado (concrete, steel, etc......).

Em “Design Property Data” os dados do material a ser dimensionado devem ser fornecidos.

Para dimensionamento de concreto, na ordem, fck, fy do aço para flexão e fy do aço para
cisalhamento. Para dimensionamento de aço, fy (tensão de escoamento) e fu (tensão de ruptura).

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4. DEFINIÇÃO DE SEÇÕES TRANSVERSAIS DE VIGAS E COLUNAS

No menu “Define” selecionar a opção “Frame/Cable Sections...”.

No campo “Choose Property Type for Add”, a primeira opção “Import I/Wide Flange” importa
seções de vigas já existentes em uma biblioteca disponível.
A segunda opção possibilita a criação de novas seções. Pode-se optar por perfis tipo I, L, C, etc.
de acordo com o desejado.
As seções existentes, que não serão utilizadas, podem ser apagadas através do comando “Delete
Property”.
Escolhido o tipo da nova seção, um click em “Add New Property...” abre-se uma janela nas quais
as características geométricas da seção devem ser fornecidas. Por exemplo, na criação de uma
nova seção I:

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 Um nome qualquer para a seção;

 Em “Properties” estarão calculadas todas as propriedades geométricas necessárias para os


cálculos dos esforços atuantes na peça com estas dimensões transversais (não é permitida ao
usuário a modificação de quaisquer dessas propriedades);

 Em “Property Modifiers” é possibilitada ao usuário a determinação de um valor o qual irá


multiplicar uma determinada propriedade geométrica da seção;

 Em “Dimensions“ são fornecidas as dimensões da seção em eixos locais na unidade métrica


especificada inicialmente;

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 Caso o material escolhido para a seção esteja definido para dimensionamento como concreto,
em “reinforcement...” é necessário, então, definir qual o tipo de peça será dimensionada (Viga
ou coluna). Para viga, basta fornecer o d’ (cobrimento + estribo + ½ barra longitudinal). Se for
coluna, além do d’ é necessário a definição da disposição da armadura. Ainda para coluna,
dois tipos de cálculos são disponíveis: - “Reiforcement to be Checked” Checa a armadura
fornecida e – “Reiforcement to be Designed” Dimensiona uma armadura para aquela
disposição. Se a opção “Reiforcement to de checked” for a escolhida, o diâmetro da armadura
(“Bar Size”) é desprezado. Caso contrário, não.

Assim como na janela de definição dos materiais, existe aqui a opção “Modify/Show Property...”
para modificar ou mostrar as propriedades de uma seção criada; a opção “Delete Property” para
exclusão de uma seção e a opção “Add Copy Property” cria uma cópia de um perfil existente.

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5. EIXOS GLOBAIS E EIXOS LOCAIS

O programa trabalha em eixos globais (X, Y e Z) ou eixos locais (1, 2 e 3). A entrada dos
carregamentos, por exemplo, é feita em quaisquer dos dois sistemas de eixos. Já a saída dos
resultados ocorre toda ela no sistema local de unidades.
A direção de cada um dos eixos do sistema global é facilmente visualizada na própria tela do
programa. No menu principal “Vew” pode-se habilitar ou não o aparecimento do sistema de
coordenadas globais na tela pelo comando “Show Axes”.
Cada elemento desenhado tem seu próprio sistema de eixos locais. Para a visualização desse
sistema basta no menu principal “Vew” escolher “Set Display Options...” ou na barra de
ferramentas da parte superior do vídeo clicar no ícone .

Escolher, então, para quais elementos quer que apareça o sistema de eixos locais. Nesse sistema
de eixos a direção 1 tem a cor vermelha, a direção 2 a cor branca e a direção 3 a cor azul.
Para nós, inicialmente, os eixos locais 1, 2 e 3 coincidem com os eixos globais X, Y e Z,
respectivamente.
Para elementos de placas o eixo 3 (azul) é sempre normal ao elemento. Os eixos 1 e 2 estão
sempre no plano da placa e formam entre si um ângulo reto.
Para elementos de barras o eixo 1 (vermelho) está sempre na direção longitudinal do elemento.
Os dois outros eixos (2 e 3) são sempre perpendiculares ao eixo da barra e normais entre si.
Para Links os eixos locais são como nas barras.

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6. DEFINIÇÃO DE GRUPO

No menu “Define” selecionar “Groups...”

Neste momento definem-se todos os tipos de grupos que serão utilizados (pilares, treliças, vigas,
contraventamentos). A criação de grupos facilitará a modelagem, uma vez que, ao adicionar as
barras a eles pode-se facilmente alterar a seção de todos os elementos. Mais adiante será
abordada a forma de adicionar as barras aos grupos e como seleciona-los.
As opções “Add New Group” e “Modify/Show Groups” abrem o quadro abaixo:

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7. DEFINIÇÃO DE CARGAS

No menu “Define” selecionar “Load Cases...”:

Nesse quadro, apenas os nomes de todos os casos de carga são criados.


Na lacuna “Load Name” escrever o nome do carregamento.
Na opção “Type” escolher o tipo do carregamento. Esse “tipo” de carregamento só é utilizado pelo
programa no momento que são geradas as combinações padrão do SAP2000. Por exemplo se um
determinado carregamento for definido como “Wind” (vento), automaticamente, no momento em
que o programa gerar suas combinações, será criada uma combinação com esse carregamento
positivo e uma outra com esse carregamento negativo, simulando a inversão de direção do vento.
Com os respectivos fatores de minoração ou majoração da carga.
“Self Weight Multiplier” é o valor pelo qual o peso próprio da estrutura será multiplicado naquele
aquele caso de carregamento.

Dica: O ideal é o usuário criar um carregamento chamado PP com o fator de multiplicação do


peso (“Self Weight Multiplier”) igual a 1. Para os demais carregamentos, usar o fator igual a
0. Isso evita que durante a composição das combinações o peso próprio da estrutura entre
duas ou mais vezes.

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8. ANÁLISE DE CARGAS

São os casos de análise que o programa ira processar e os tipos de análises que serão
processadas pelo programa. Análise linear, não linear, modal, histórico do tempo, pdelta e carga
móvel são algumas das mais utilizadas.
Sempre que um carregamento é feito, é criado automaticamente um caso de análise linear
daquele carregamento. Porém, se depois de criado esse carregamento for apagado ou seu nome
modificado, o caso de análise referente, não sofre alteração. Nesses casos, o usuário deve fazer
essa modificação ou exclusão manualmente.
Normalmente como as análises são lineares, cada carregamento pode ser processado
individualmente e depois somado os seus resultados. Isso já que é válido, neste caso, o princípio
da superposição dos efeitos (PSE).
Numa análise não linear, como o PSE não é válido a combinação dos carregamentos deve ser
feita antes do processamento dos mesmos, ou seja, numa análise não linear são processadas as
combinações da carga e não cada caso de carga isoladamente como na análise linear.
No menu “Define” selecionar “Analysis Cases...”:

É padrão do programa um caso de análise para o carregamento padrão “DEAD” e uma análise
modal. Esses casos poderão ser excluídos pelo comando “Delete Case”.
Para a inclusão de novos casos de análise teclar em “Add New Case...”.

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 “Analysis Case Name”: Nome para o caso de análise (qualquer);


 “Analysis Case Type”: Escolha do tipo de caso de análise. Cada tipo será abordado no
momento oportuno. Agora somente o tipo “Static” será abordado;
 “Analysis Type”: Tipo da análise (Linear ou não linear);
 “Stiffness to use”: É o estado de tensões da estrutura a partir da qual será inicializado o caso
de análise em questão. Para uma análise linear apenas a situação de tensões zero é
permitida. Para uma análise não linear, um determinado caso de análise pode atuar sobre a
estrutura já modificada por um outro caso de análise.
 “Loads Applied” são os carregamentos pertencentes ao caso de análise que está sendo
definido. Em análises lineares, geralmente, apenas um carregamento pertence a cada caso de
análise. Já na analise não linear, é aqui que se deve definir as combinações a serem
processadas.

Dica:
a) É sempre bom depois de criados todos os carregamentos fazer uma verificação dos casos de
análise, independente se a análise será linear ou não e se os carregamentos foram alterados
ou não;
b) Um erro durante o salvamento com a mensagem:

Significa alguma incoerência nos casos de análise existentes.

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9. DEFINIÇÃO DE COMBINAÇÕES

No menu “Define” selecionar “Combinations...”:

A opção “Add New Combo...” possibilita a criação de novas combinações.

 “Response Combination Name”: Nome da combinação (qualquer).


 “Combination Type” são os tipos de combinação:
 ”Linear Add”: soma as respostas da estrutura para cada um dos carregamentos
(multiplicados pelo devido fator de escala) associados a essa combinação;
 “Envelope”: faz a envoltória dos carregamentos ou combinação associados.
 “Define Combination of Case Results”

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 Em “Case Name” escolhe-se as cargas que deverão ser adicionadas à combinação através
do comando “Add”.
 Em “Scale Factor” define-se o fator de escala de acordo com a norma adotada. Para a
norma americana (AISC) este fator é 1 para todas as cargas. Para a norma NBR-8800
utiliza-se um fator de escala de acordo com o Método dos Estados Limites. Para este caso
serão adotados diferentes coeficientes de ponderação para diferentes tipos de ações, já que
as incertezas referentes à carga permanente são menores que aquelas das cargas
variáveis, e entre estas as incertezas também variam. Serão considerados também os
fatores de combinação que leva em consideração a simultaneidade das ações.

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10. DEFINIÇÃO DE SEÇÕES TRANSVERSAIS DE LAJES

No menu “Define” selecionar a opção “Area Sections...”:

A opção “Add New Section...” abre o quadro “Area Section”, para a definição de uma nova seção
de laje.

 Nome qualquer para a seção de placa;


 Escolha do tipo de material dessa placa;
 Tipo de área da placa: “Shell” (Estado tri dimensional de tensões); “Plane” (Estado plano de
deformações); “Axisymmetric Solid (Asolid)” (Simula uma seção de um sólido);
 Espessura da placa. Se a placa só trabalha com esforços axiais, basta o preenchimento do
item “Membrane”. Caso a placa só trabalhe com esforços transversais, basta o preenchimento
do item “Bending”. Caso a placa trabalhe em todas as direções preencher os dois itens
(aconselhável);

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 Tipo da placa. “Shell” Trabalha com esforços em todas as direções; “Membrane” só trabalha
com esforços axiais; “Plate” só trabalha com esforços tanversais. Caso a opção “Thick Plate”
não esteja acionada é utilizada a teoria de placas finas na determinação dos esforços atuante
nos elementos. Essa teoria (normalmente utilizada) não leva em conta as deformações por
cisalhamento da estrutura. Se “Thick Plate” é acionada, a teoria de placas grossas será a
utilizada e as deformações por cisalhamento passam a ser consideradas no cálculo dos
esforços atuantes.
 Assim como nas vigas, em “Set Modifiers...” o usuário pode definir um valor o qual irá
multiplicar determinada propriedade geométrica da seção.

Dica: Na maioria absoluta dos casos, usar como “Area type” a opção “Shell”, preencher com o
mesmo valor as opções “Membrane” e “Bending” e em “Type” escolher “Shell” deixando
“Thik Plate” desabilitada.

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3. Definição de sólidos:

No SAP2000 todos os sólidos são gerados a partir de elementos de placas. Como será mostrado
mais adiante.
Para definição do material do sólido, no menu “Define” selecionar a opção “Solid Properties...”:

“Add New Property...”:

 Nome da propriedade do sólido (qualquer);


 Material do sólido;
 Em “Type”, segundo o próprio manual aconselha, caso não tenha certeza se deve ou não
acionar a opção “Incompatible Modes”, deixe-a acionada.

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4. Link Properties:

Links são elementos especiais que o programa SAP2000 disponibiliza ao usuário. A maioria
absoluta deles é não linear e, por isso, está acessível apenas nas versões "top" do programa. São
elementos e não simplesmente propriedades. Devem, assim, receber o mesmo tratamento que
elementos de barra ou placa (definem-se as propriedades do elemento, desenha-se o elemento e
associam-se as propriedades àquele elemento que foi desenhado).
No menu “Define” selecionar “Link Properties...”.

Uma lista com vários tipos de link é disponibilizada. Dentre os mais utilizados destacam-se: Linear;
Gap; Hook.

 LINEAR

Funciona como uma mola linear (trabalha tanto à tração quanto à compressão)

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“Add New Property...”

 Nome para o link (Qualquer);


 Massa do link;
 Peso do link;
 Inércia rotacional 1, 2, 3;
 Propriedades Direcionais. Assim como barras e placas os links possuem eixos locais. Suas
propriedades são definidas separadamente para cada direção. Acionando-se uma direção
qualquer, para esse link em questão, tem-se:

Onde só é possível definirmos uma rigidez e um amortecimento para o link.

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 GAP

Funciona como uma mola não linear trabalhando somente à compressão.

“Add New Property...”:

Por ser um elemento não linear, a não escolha do item “Non-Linear”, fará com que ele funcione
como o elemento “linear”:
 Nome para o link (Qualquer);
 Massa do link;
 Peso do link;
 Inercial rotacional 1, 2, 3;
 Propriedades Direcionais. São iguais às do elemento “linear”. Apenas é possível aqui, a
imposição de um valor de deslocamento (open) a partir do qual o link passará a trabalhar. É
bom lembrar também que é necessário colocar um valor para a rigidez na fase elástica e outro
na fase plástica (não-linear). Valores esses não necessariamente iguais.

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 Hook

Funciona como uma mola não linear trabalhando somente à tração. Os mesmos parâmetros do
“Gap” são necessários.

Dica:

a) O elemento “Linear“ é muito utilizado, por exemplo, na simulação das molas de uma peneira
em uma análise dinâmica.

b) O elemento “Gap” é muito utilizado na simulação de solo.

c) O elemento “Hook” pode ser utilizado na simulação de contraventamento

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11. DESENHANDO A ESTRUTURA

Uma estrutura no programa SAP2000 pode ser desenhada de duas formas distintas. Na primeira
delas o usuário define todas as características geométricas das peças e, à medida que vai
desenhando já vai associando a cada peça sua característica.
Na segunda maneira, o usuário desenha toda a estrutura com as características geométricas
padrão do programa. Depois, então, define as características reais e as associa a cada peça. Se
essa segunda opção for a escolhida, para a associação de determinada característica a
determinado elemento, basta selecionar o elemento selecionar no menu principal “Assign”:
 Para barras “Frame/Cable” – “Section”;
 Para placas “Área” – “Sections”;
 Para sólidos “Solid” – “Properties”;
 Para link “Link” – “Properties”.

Para finalizar qualquer comando de desenho apertar a tecla “Esc” ou menu principal “Draw” “Set
Select Mode” correspondente ao ícone da barra de atalhos da esquerda.

5. Desenhando as barras

Para acrescentar barras ao modelo, aciona-se no menu “Draw” o comando “Draw


Frame/Tendon/Cable ou clicar sobre o ícone .

Este comando abrirá a seguinte janela:

Na opção “Line Object Type” pode-se escolher entre barra reta, barra curva, cabo, etc. Em
“Section” escolhe-se o perfil a ser utilizado dentre àqueles que foram definidos anteriormente. Em
“Moment Releases” pode-se optar por extremidades engastadas (Continuous) ou rotuladas
(Pinned).

Em “Drawing Control Type” há diversas opções para o desenho de barras a partir da definição da
posição dos nós. A opção “None” significa que o nó será determinado aleatoriamente pela pessoa
que estiver modelando. O primeiro ponto da barra é sempre determinado por esta opção. O
segundo ponto da barra poderá ser determinado na direção horizontal, vertical ou paralela a um
determinado ângulo com a horizontal. Pode-se optar também, por definir o tamanho da barra ou o
tamanho e o ângulo da barra. E por fim, pode-se definir o segundo ponto da barra através das
dimensões vertical e horizontal de um triângulo.

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Como exemplo, suponha a necessidade de criar uma barra partindo do ponto destacado, e que
deva fazer um ângulo de 45º com a horizontal. Para tanto se marca o ponto inicial e em seguida
seleciona-se em “Drawing Control Type” a opção “Parallel to Angle”.

Em seguida determina-se o ângulo desejado. O segundo ponto estará necessariamente na


direção indicada, mas o tamanho da barra dependerá da posição especificada para o ponto.

Geralmente os nós são definidos nos cruzamentos do grid ou nos nós de uma estrutura já
desenhada. Por este motivo a opção “None” será a mais utilizada.

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As barras também podem ser desenhadas através do comando “Quick Draw Frame/Cable” do
menu “Draw”, basta o usuário clicar sobre o grid no qual o elemento será desenhado. Os limites do
elemento serão os grid imediatamente anterior e posterior. Esse comando está representado na
barra de atalho da esquerda pelo ícone .

OBS:

a) O eixo local 1 (vermelho) dos elementos de barras não pode mudar de direção apenas de
sentido. Para isso seleciona-se a barra. No menu principal “Assign” escolher “Frame/Cable” –
“Reverse Connectivity…”;

b) Os eixos 2 e 3 sempre serão normais entre si e com o eixo da barra. Porém podem mudar de
direção. Selecinar a barra e no menu principal “Assign” escolher “Frame/Cable...” - “Local
Axes...”:

Fornecer o ângulo de giro em relação à posição de giro zero.

6. Nós Especiais
na barra
Para a criação de um nó especial, basta clicar sobre o ícone de atalhos da
esquerda ou ir ao menu principal em “Draw” – “Draw especial joint”:

Os valores indicados nessa tela são valores de offset que serão atribuídos às coordenadas do
ponto de escolha na tela para a criação do nó. Ou seja, o nó será criado deslocado desses offsets
em relação ao ponto de escolha na tela. Caso o ponto de escolha na tela seja o local correto de
criação desse ponto, basta deixar os valores acima iguais à zero.

OBS:
a) Os eixos locais dos nós podem ser girados em torno de qualquer um dos três eixos globais do
programa.
b) Selecionar o nó. No menu principal selecionar “Assign” – “Joint” – “Local axes”:

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Dica: O giro que será indicado nesse quadro será sempre em relação à posição de giro zero. Ou
seja, se for necessário girar a estrutura em mais de uma direção, esse giro deve ser feito
em todas essas direções ao mesmo tempo.

7. Selecionando, Limpando Seleção e apagando elementos

A seleção de um elemento é feita por um click sobre o mesmo. Um segundo click sobre esse
elemento limpa a seleção.
Para selecionar vários elementos ao mesmo tempo, fazer uma janela que englobe todos esses
elementos. Se esta janela é feita da esquerda para a direita apenas os elementos que forem
completamente internos a ela serão selecionados. Se a se janela for feita da direita para a
esquerda basta que uma parte do elemento seja interna a ela para o elemento ser selecionado
(como é no AUTOCAD).

Para limpar a seleção de vários elementos ao mesmo tempo clicar no ícone da barra de
atalhos da esquerda. Ou no menu principal escolher “Select” – Deselect” – “All”.
Para apagar um elemento basta selecioná-lo e apertar a tecla “Delete”, no teclado ou no menu
principal escolher “Edit” – “Delete”.

Dica: Sobre qualquer tipo de elemento, um click com o botão direito do mouse, abre uma janela
que contém todas as propriedades e carregamentos do elemento.

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8. Elemento Frame (barras e cabos)

Para a criação de elementos tipo frame existem dois comandos:


a) No primeiro deles, o usuário define o nó inicial e o nó final da barra (geralmente esses nós são
o cruzamento de dois grids ou nós de uma estrutura já desenhada). O comando está
representado na barra de atalho da esquerda pelo ícone ;
b) No segundo basta o usuário clicar sobre o grid no qual o elemento será desenhado. Os limites
do elemento serão os grid imediatamente anterior e posterior. Esse comando está
representado na barra de atalho da esquerda pelo ícone .

Ambos os comandos estão também disposto no menu principal “Draw”. São “Draw frame/cable” e
“Quick Draw Frame/Cable”, respectivamente.

OBS:
a) O eixo local 1 (vermelho) dos elementos de barras não pode mudar de direção apenas de
sentido. Para isso seleciona-se a barra. No menu principal “Assign” escolher “Frame/Cable” –
“Reverse Connectivity…”;
b) Os eixos 2 e 3 sempre serão normais entre si e com o eixo da barra. Porém podem mudar de
direção. Selecinar a barra e no menu principal “Assign” escolher “Frame/Cable...” - “Local
Axes...”:

Fornecer o ângulo de giro em relação à posição de giro zero.

9. Elemento Shell (placas):

Para a criação de elementos tipo shell existem três comandos. No primeiro comando, o usuário
define os três ou quatro nós que compõem o elemento. No caso de elementos triangulares, o
primeiro e o último nós são coincidentes. O comando está representado na barra de atalho da
esquerda pelo ícone . Esse comando funciona em vistas 2D ou 3D.

No segundo comando, o usuário define dois nós em diagonal do elemento (geralmente esses nós
são o cruzamento de dois grids ou nós de uma estrutura já desenhada). Nesse comando, o
elemento é obrigatoriamente formado por 4 ângulos retos. O comando está representado na barra
de atalho da esquerda pelo ícone . É um comando que só funciona em vistas 2D.

No terceiro e último comando basta o usuário clicar numa área, na qual será desenhado o
elemento, delimitada por um conjunto de quatro grids. Apenas lajes retangulares são desenhadas.
Esse comando está representado na barra de atalho da esquerda pelo ícone . Também é um
comando que só funciona em vistas 2D.

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Todos os três comandos também estão dispostos no menu principal “Draw”. São “Draw Quad
Área”, “Draw Retangular Área” e “Quick Draw Área”, respectivamente.

Elementos de placa podem ser gerados diretamente a partir de elementos de barra.

Selecionar uma barra qualquer e no menu principal selecionar “Edit” – “Extrude”. Três opções são
disponibilizadas:
 “Extrude Lines to areas”

Dentro desse comando existem duas opções de extrusão disponíveis:


 Linear: Nessa opção escolhe-se em qual direção ocorrerá a extrusão, qual o valor total
dessa extrusão e em quantos elementos será dividida essa extrusão;
 Radial: Aqui se escolhe em torno de qual eixo se dará a extrusão, as coordenadas do
centro do giro, o ângulo, o número total de elementos da extrusão e o deslocamento
na direção do eixo em torno do qual se dá o giro.

 “Convert Lines to Áreas”


Converte a seção transversal da barra em placas

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OBS:
a) O eixo local 3 (azul) dos elementos de placa não pode mudar de direção apenas de sentido.
Para isso seleciona-se a placa. No menu principal “Assign” escolher “Area” – “Reverse Local
3…”;
b) Os eixos 1 e 2 sempre serão normais entre si e com o plano da placa. Porém podem mudar de
direção. Selecionar a placa e no menu principal “Assign” escolher “Área” – “Local Axes...”:

c) Fornecer o ângulo de giro em relação à posição de giro zero.

10. Elemento Solid (sólidos)

Elementos sólidos não são desenhados diretamente como elementos de placa ou barra. Os
sólidos são sempre gerados a partir de elementos de placas. Defini-se inicialmente por elementos
de placa uma região que represente a seção transversal do sólido. Selecionam-se, então, todos
esses elementos de barra e no menu principal “Edit” – “Extrude” . Duas opções são
disponibilizadas:

 “Extrude Área to Solid”

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Dentro desse comando existem três opções de extrusão disponíveis:


 Linear: Nessa opção escolhe-se em qual sentido do eixo 3 da placa ocorrerá a extrusão,
qual o valor total dessa extrusão e em quantos elementos será dividida essa
extrusão;
 Radial: Aqui se escolhe em torno de qual eixo se dará a extrusão, as coordenadas do
centro do giro, o ângulo, o número total de elementos da extrusão e o deslocamento
na direção do eixo em torno do qual se dá o giro.

11. Replicando elementos

No caso de elementos simétricos o SAP2000 dispõem de um comando muito parecido com o


comando “array” do AutoCAD.
Depois de criado o elemento de origem (elemento a partir do qual todos os demais serão criados),
selecionar o mesmo.
No menu “Edit” clicar na opção “Replicate”.

Existem três tipos de “replicate”.


 O primeiro deles faz uma réplica linear do elemento em questão. Para tanto, é necessário que
o usuário forneça a distância, nas três direções (x, y, z), entre os elementos e o número de
elementos a serem criados. Abilitando a opção “Delete Original Objects” o elemento que deu
origem aos demais é apagado.
 O segundo faz uma réplica radial do elemento. Para tanto é necessário que o usuário forneça
o eixo em torno do qual se dará a réplica, o ponto central desse giro, o número de elementos a
serem criados e o ângulo entre cada um dos elementos originados. Abilitando a opção “Delete
Original Objects” o elemento que deu origem aos demais é apagado.
 O terceiro comando não é muito utilizado já que todos os tipos de replicas podem ser
resolvidos pelos dois últimos comandos.

OBS: Se um elemento é replicado ele “leva” consigo todas as suas características geométricas
inclusive seus carregamentos.

Dica: Se uma placa, barra, sólido ou link possui cargas em algum de seus nós, numa réplica,
para que essa cargas acompanhem o elemento é necessário que o nó esteja também
selecionado. Caso o nó não esteja selecionado, a réplica será feita assim mesma, porém
sem as características daquele nó específico.

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12. Movendo Elementos

Para mover um conjunto de elementos no espaço, selecionar os elementos a serem movidos. No


menu principal escolher “Edit” – “move...”:

Fornecer, então, os deltas de deslocamento.

Dica: Tomar muito cuidado quando for mover uma estrutura que possua nós comuns com outra.
Se duas estruturas possuírem nós comuns e apenas uma delas for ser movida, o correto é
não selecionar os nós comuns, afim de evitar que esses se desloquem e prejudiquem a
outra estrutura. Caso esses nós possuam alguma característica especial que é interessante
também ser movida o ideal é, então não usar o comando “move”, mas sim o “replicate”
apagando a estrutura original.

13. Unindo nós

O SAP2000 dispõe de um comando que conecta todos os nós que estiverem a uma distância
menor que uma tolerância pré-definida. É o comando “Merge Joints...” Selecionar os nós que
deseja juntar. No menu principal escolher “Edit” – “Merge Joints...”:

Especificar o valor da tolerância na unidade corrente.

OBS: O nó que foi criado por último será sempre o que se deslocará. Ou seja, a posição final dos
nós será a mesma do nó criado primeiro.

Dica: Sempre que se finalizar o lançamento de uma estrutura, selecionar toda ela e usar o
comando “Merge Joints...” com uma tolerência menor que a distância entre quaisquer nós
pertencentes a um mesmo elemento, afim de se juntar todos os nós que por acaso tenham
ficados separados.

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14. Discretizando elementos

Em programas de elementos finitos, quanto menor for o elemento mais precisa é a solução do
problema. Claro que além do número de elementos, é de suma importância a forma desses
elementos.

Elemento de barra, placa ou sólido pode ser dividido de forma automática pelo programa.

Para barras e placas existem dois tipos de divisões. Uma divisão real (física) e uma divisão
apenas para efeito de cálculo (uma divisão interna ao programa).

Para elementos sólidos só é possível a divisão real (física).

 Dividindo uma barra

 Divisão Física:
Selecionar o elemento. No menu principal selecionar “Edit” – “Divide Frames...”:

a) “Divide into” – Número de elementos em que a barras será quebrada;


b) “Last/First into” – Razão entre um elemento e seu anterior;
c) A opção “Break at intersections..........” divide a barra nos nós que existirem sobre ela e
estiverem selecionados no momento em que está opção for escolhida.

 Divisão Interna:
Selecionar o elemento. No menu principal selecionar “Assign” – “Frame/Cable” – Automatic
Frame Subdivide...”.

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Se a primeira opção for a escolhida, não será feita divisão interna do elemento. Caso se opte pela
segundo opção, o elemento será dividido internamente em quantas partes forem definidas pelo
usuário.
a) “at intermediate joints” – A divisão se dará em todos os nós que existirem sobre a barra.
b) “at intersections with other frames” – A divisão ocorre no cruzamento entre vigas;
c) “Minimum Number of Segments” – Número mínimo de elementos na qual a barra será dividida;
d) “Maximum Number of Segments” – Tamanho máximo dos elementos depois da divisão;
e) “Maximum Subtended Degrees” – Valor máximo do ângulo entre elementos (apenas para
elementos curvos)

 Dividindo uma placa

 Divisão Física:
Selecionar o elemento. No menu principal “Edit” – “Mesh Areas...”:

a) “Mesh into....... by.......” – Número de elementos em que a placa será dividida numa
direção e na outra;
b) “Mesh using selected..........” – A placa é dividida nos nós selecionados. Para utilização
dessa opção, a quantidade e a direção dos nós selecionados em lados paralelos da placa
devem ser iguais.
c) “Mesh at intersection………” – A placa é dividida no cruzamento de grids.

 Divisão Interna:
Selecionar o elemento. No menu principal selecionar “Assign” – “Area” – “Automatic Área
Mesh...”.

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Se a primeira opção for a escolhida, não será feita divisão interna do elemento. Caso se opte pela
segundo opção, o elemento será dividido internamente em quantas partes forem definidas pelo
usuário, numa direção e na outra.

 Dividindo um sólido
Selecionar o elemento. No menu principal “Edit” – “Mesh Solids...”:

 Número de elementos entre as faces 2 e 4;


 Número de elementos entre as faces 1 e 3;
 Número de elementos entre as faces 5 e 6

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12. APOIOS

O SAP2000 permite que as estruturas sejam fixadas através dos nós por apoios fixos ou elásticos
e através das vigas, placas e/ou sólidos por apoio elástico.

 Fixação pelos nós:

Apoio fixo: Selecionar o nó onde será colocado o apoio. No menu principal clicar em “Assign” –
“joints” – “restraints”:

Escolher dentre os seis graus de liberdade do nó aquele(s) que será(ão) restringido(s).

Apoio elástico: Selecionar o nó onde será colocada a mola. No menu principal clicar em “Assign” –
“joints” – “springs”:

Escolher dentre os seis graus de liberdade do nó aquele(s) onde será(ão) aplicada(s) a(s)
constante(s) de mola (Força / Unidade de comprimento). Observar que essas constantes de molas
podem ser aplicadas nos eixos locais ou globais.

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 Fixação pelas barras:

Apoio elástico: Selecionar a barra na qual será aplicado o coeficiente de mola. No menu principal
clicar em “Assign” – “Frame/Cable” – “Line Springs...”:

Escolher a direção de atuação da mola (1, 2 ou 3 – eixos locais da barra). Fornecer o valor da
constante de mola que atua naquela direção (Força / Unidade de comprimento2).

 Fixação pelas placas:

Apoio elástico: Selecionar a placa na qual será aplicado o coeficiente de mola. No menu principal
clicar em “Assign” – “Area” – “Area Springs...”:

Escolher a face da placa (1, 2, 3, 4 , 5 ou 6) e direção de atuação da mola (1, 2 ou 3 – eixos locais
da placa). Fornecer o valor da constante de mola que atua naquela direção (Força / Unidade de
comprimento3).

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 Fixação pelos sólidos:

Apoio elástico: Selecionar o sólido na qual será aplicado o coeficiente de mola. No menu principal
clicar em “Assign” – “Solid” – “Surface Springs...”:

A partir desse ponto repete-se o que foi descrito para placas.

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13. CARREGANDO A ESTRUTURA

 Joint Patten

Joint Pattern é um recurso que o SAP2000 dispõe que permite ao usuário a definição de uma
equação linear de variação de uma determinada grandeza em uma ou mais direção (X, Y ou Z).
Um Joint Pattern só pode ser aplicado em nós, uma vez que é uma equação e, por isso, necessita
de coordenadas (x, y, z) que por sua vez são características nodais. Depois de criada essa “lei de
variação”, um carregamento que atue em qualquer elemento pode ser associado a essa lei,
variando conforme a mesma.
Joint Pattern, por si só, NÃO É UM CARREGAMENTO. Ele é, simplesmente, a lei de variação de
um carregamento. Depois de definido, ele tem que ser, impreterivelmente, associado a um
carregamento se tiver tal característica.
Por exemplo: Para aplicação de um carregamento triangular em placas é necessário a definição
de um JP.
Para definir um JP:
No menu principal “Define” – “Joint Patterns...”

Nesse ponto apenas escolhe-se um nome para o JP. Digitar o nome escolhido no campo
“Patterns” e clicar em “Add New Pattern Name”
Escolher, então, os nós onde será criado o JP. Escolhidos os nós, no menu principal escolher
“Assign” – “Joit Patterns...”

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Escolher primeiramente um nome, dentre os já criados, para o JP em questão. Para a


determinação das variáveis dessa equação é necessário o conhecimento das condições de
contorno do problema, ou seja, o valor da grandeza estudada em determinadas coordenadas
estratégicas e a(s) direção (ões) de variação dessa grandeza.

Por exemplo: Suponha que exista uma parede (placa) na qual atua um carregamento triangular
devido a um empuxo de terra. Sabe-se, a priori, que a variação desse carregamento só ocorre ao
longo da altura da parede (direção do eixo Z). Como não há variação nas direções de X e Y, os
valores de A e B na equação acima já são conhecidos e valem 0 (zero). No topo da parede sabe-
se que o empuxo é 0 (zero). Um clique com o botão direito sobre qualquer nó no topo dessa
parede, fornece o valor da variável Ztopo. Tem-se, então o par (Ztopo;0).

No pé da parede, sabe-se que o empuxo vale E =  * (Ztopo – Zpé) * Ka. Um clique como botão
direito em qualquer nó no pé da parede, fornece o valor da variável Zpé. Tem-se o par (Zpé;E).

Valor do empuxo = Ax + By + Cz + D
A=0;
B=0;

Valor do empuxo = Cz + D

Dois pares (Z;ValorDoEmpuxo) já foram determinados ((Ztopo;0);(Zpé;E)). Resolve-se um sistema


de equações de duas variáveis e duas incógnitas e determinam-se os valores de C e D.

15. Pelos nós:

Selecionar o nó a ser carregado. No menu principal clicar em “Assign” – “Joint loads” – “forces”:

a) Escolher dentre os carregamentos já definidos aquele que conterá as cargas que serão
adicionadas ao nó selecionado;
b) Escolher as unidades das cargas;
c) Escolher o sistema de eixos (global ou local);
d) Aplicar as cargas.

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16. Pelas barras

Selecionar a barra a ser carregada. No menu principal clicar em “Assign” – “Frame loads” –
“Gravity...”:

Aqui simplesmente coloca-se um fator para multiplicação do peso próprio. Por exemplo, indicar o
valor –1 em X significa que o peso próprio atuará na direção negativa de X. Se não for utilizado
esse comando o peso próprio passará a atuar na direção padrão do programa (-Z).

 “Assign” – “Frame Loads” - “Point”:

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a) Escolher dentre os carregamentos já definidos aquele que conterá as cargas pontuais que
serão adicionadas à barra selecionada;
b) Escolher as unidades das cargas;
c) Escolher o tipo de carga (força ou momento);
d) Escolher o sistema de eixos (global ou local);
e) Escolher a direção;
f) Aplicar as cargas.

OBS:
a) Caso a opção “Relative Distance from End-I” estiver selecionada, a distância a ser fornecida
deverá ser uma distância relativa em relação ao final do elemento. Ou seja essa distância deve
ser um número entre 0 e 1;
b) Caso a opção “Absolute Distance from End-I” estiver selecionada, a distância a ser fornecida
deverá ser uma distância absoluta (número real)

 “Assign” – “Frame Loads” - “Distributed”

a) Escolher dentre os carregamentos já definidos aquele que conterá as cargas distribuídas que
serão adicionadas à barra selecionada;
b) Escolher as unidades das cargas;
c) Escolher o tipo de carga (força ou momento);
d) Escolher o sistema de eixos (global ou local);
e) Escolher a direção;
f) Aplicar as cargas.

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OBS:
a) Caso a opção “Relative Distance from End-I” estiver selecionada, a distância a ser fornecida
deverá ser uma distância relativa em relação ao final do elemento. Ou seja essa distância deve
ser um número entre 0 e 1.
b) Caso a opção “Absolute Distance from End-I” estiver selecionada, a distância a ser fornecida
deverá ser uma distância absoluta (número real)

 “Assign” – “Frame Loads” - “Temperature…”

a) Escolher dentre os carregamentos já definidos aquele que conterá a variação de temperatura


no elemento;
b) Type:
 Temperature: Para uma variação de temperatura em todo o elemento;
 Temperature Gradient 2-2: Para uma diferença de temperatura entre as faces do elemento
perpendiculares ao eixo 2;
 Temperature Gradient 3-3: Para uma diferença de temperatura entre as faces do elemento
perpendiculares ao eixo 3;
c) Temperature:
 By Element: Fornecer o valor da diferença de temperatura caso esse seja constante;
 By Joint Pattern: Permite um variação linear de temperatura em qualquer uma das três
direções (X, You Z).

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17. Pelas placas:

Selecionar a placa a ser carregada. No menu principal clicar em “Assign” – “Area loads” –
“Gravity...”:

Aqui simplesmente coloca-se um fator para multiplicação do peso próprio. Por exemplo, indicar o
valor –1 em X significa que o peso próprio atuará na direção negativa de X. Se não for utilizado
esse comando o peso próprio passará a atuar na direção padrão do programa (-Z).

 “Assign” – “Area loads” – “Uniform (shell)…”

a) Escolher dentre os carregamentos já definidos aquele que conterá o valor da carga


uniformemente distribuída na placa selecionada;
b) Escolher as unidades da carga;
c) Escolher o sistema de eixos (global ou local);
d) Escolher a direção;
e) Aplicar o valor da carga uniformemente distribuída na face do elemento;

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 “Assign” – “Area loads” – “Surface Pressure (All)…”

a) Escolher dentre os carregamentos já definidos aquele que conterá o valor da pressão


distribuída na placa selecionada;
b) Escolher as unidades da carga;
c) Escolher a face de aplicação da pressão;
d) Aplicar o valor da pressão uniformemente distribuída na face do elemento ou associar uma lei
de variação (JP) caso a distribuição de pressão não seja uniforme.

 “Assign” – “Area loads” – “Temperature (All)…”

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a) Escolher dentre os carregamentos já definidos aquele que conterá a variação de temperatura


no elemento;
b) Type:
 Temperature: Para uma variação de temperatura em todo o elemento;
 Gradient 3-3: Para uma diferença de temperatura entre as faces do elemento
perpendiculares ao eixo 3;
c) Temperature:
 By Element: Fornecer o valor da diferença de temperatura caso esse seja constante;
 By Joint Pattern: Permite um variação linear de temperatura em qualquer uma das três
direções (X, You Z).

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14. RENUMERANDO/RENOMEANDO A ESTRUTURA

Depois de desenhada toda a estrutura o ideal é que toda ela (nós, barras, placas, links e sólidos)
seja renumerada. Essa renumeração facilita a localização de algum elemento caso seja
necessário, uma vez que ordena a numeração da estrutura.
Caso o usuário queira renumerar apenas uma parte da estrutura basta selecionar essa parte. A
não seleção de qualquer elemento significa para o programa, que toda a estrutura deverá ser
renumerada. No menu principal “Edit” – “Change Labels...”.

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a) “Item Type”: Escolher o que se deseja renumerar/renomear;


b) “Auto Relabel Control”:
 “Prefix”: Um prefixo que estará presente no nome de todos os elementos;
 “Next Number”: Primeiro número presente após o prefixo;
 “Increment”: O Incremento;
 “First Relabel Order”: Primeira direção de numeração;
 “Second Relabel Order”: Segunda direção de numeração;

Depois de devidamente escolhidos os itens acima, clicar em “edit” – “auto Relabel” – “All In List”
(caso todos ou nenhum da lista estejam escolhidos) ou “HighLighted in List” (caso apenas alguns
da lista esteja selecionados).
Para finalizar o comando clicar em “OK”.

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15. ANALISANDO A ESTRUTURA

Na barra de menu principal: “Analyze” - “Run Analysis” (F5 ou ):

Nesse quadro são mostrados todos os casos de análise criados. O usuário pode, então, escolher
aquele(s) que quer processar. Depois de escolhido(s) o(s) caso de análise basta clicar em “Run
Now” para iniciar o processamento.

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16. VISUALIZAR RESULTADOS

Depois de processada a estrutura, todos os resultados possíveis de quaisquer tipos de elementos


estarão disponíveis dentro do menu principal “Display”. Para resultados em nós: “Display” - “Show
Forces/Stresses” – “Joints...”:

a) “Case/Combo” – Escolher o caso de análise ou combinação da qual se quer o resultado;


b) “Type”:
 Reactions: Para reações de apoio rígido;
 Spring Forces: Para reações de apoio elástico;

A opção “Show as Arrows” se habilitada mostra os resultados como setas apontadas para suas
respectivas direções. Se não, os resultados saem em forma de tabela.

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18. Para resultados em barras

“Display” - “Show Forces/Stresses” – “Frames/Cables...”:

b) “Case/Combo” – Escolher o caso de análise ou combinação do qual se quer os resultados;


c) “Component” – Escolher o esforço;
d) “Scaling”:
 “Auto”: O próprio programa escolhe uma escala para sida dos dados;
 “Scale Factor”: O usuário informa a escala para saída dos dados;
e) “Options”:
 “Fill Diagram”: O diagrama de esforços é desenhado em cores;
 “Show Values on Diagram”: Mostra os valores dos esforços no diagrama.

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19. Para resultados em placas

“Display” - “Show Forces/Stresses” – “Shells...”:

a) “Case/Combo”: Escolher o caso de análise ou combinação do qual se quer os resultados;


b) “Component Type”: Escolher se saídas de tensões ou esforços;
c) “Component”: Escolher a direção e o tipo de esforço/tensão;
d) “Contour Range”: É uma faixa de tensões que o próprio usuário pode definir. Os resultados na
tela serão mostrados através de cores que estarão variando dentro desta faixa definida. Se a
faixa definida for de 0 (zero) a 0 (zero), o programa, então, defini uma faixa qualquer;
e) “Stress Averaging”:
 “None”: Não é tirada media entre os elementos adjacentes;
 “at All Joints”: É tirada media entre todos os elementos adjacentes;
 “over Object & Groups”: É tirada média apenas dos elementos adjacentes pertencentes a
um mesmo grupo pré definido”.
f) “Show Deformed Shape”: Se acionada, todos os resultados são mostrados com a estrutura na
sua posição deformada;
g) “Show as Arrows”: Se acionada, todos os resultados são mostrados com setas na direção do
esforço resultante;

Dica: Normalmente é tirada média entre todos os elementos adjacentes. Porém, no caso em que
uma placa chega perpendicularmente (mas não na borda) de uma outra (exemplo: parede
chegando ao meio de uma laje), o ideal é que seja tirada a média entre os elementos de
um lado da placa (elementos da laje de um lado da parede) e uma outra média entre os
elementos do outro lado da placa (elementos da laje do outro lado da parede).

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20. Para resultados em sólidos:

“Display” - “Show Forces/Stresses” – “Solids...”:


Para sólidos, o quadro de resultados é praticamente o mesmo daquele de placas. A única
diferença é que em sólidos não é possível a obtenção dos esforços, apenas das tensões.
Ainda no menu “Display” ir em “Show Analisys Results Tables...”

Nesse quadro podem-se escolher quais tabelas de saída de dados o usuário deseja ver. A
vantagem da utilização desse quadro é que ao escolher um determinado item, por exemplo
“Frame Forces”, uma tabela se abre:

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Aparentemente, uma tabela normal. No entanto essas tabelas têm recursos de suma importância
como filtros de resultados. Clicando em “Format”:

No quadro à direita dessa última tela, estão todos os dados que apareciam na tabela acima. Para
cada um desses dados, existem vários operadores dentre os quais o usuário pode escolher um
para fazer uma filtragem nos resultados.

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