O acesso à rede passou a ser um direito fundamental do ser
humano, segundo declaração da ONU. Com isso, cada vez mais, pessoas passam a usufruir da internet através de contas em redes sociais e inúmeras plataformas de interação. O que parece ser algo vantajoso para a raça humana pode vir a ser prejudicial para aqueles que desconhecem o limite entre o público e o privado. Nesse cenário, faz-se necessário discutir sobre os limites do direito de publicação e manifestação de ideias na internet. O mundo virtual, em partes, é parecido com o mundo físico pois podemos fazer quase tudo online: interagir com pessoas, fazer compras, pagar contas, estudar, trabalhar, entre outras coisas. Assim as regras da sociedade valem para a internet também. Um bom exemplo é o direito à liberdade de expressão: um indivíduo pode dizer, escrever, publicar o que bem entender. Da mesma maneira que as liberdades que temos na vida real valem para a internet, as leis punitivas podem ser aplicadas aos internautas que cometem infrações. Portanto o sujeito, citado anteriormente, que ao exercer sua liberdade de expressão ofenda alguém ou cometa ato ilícito, pode ser punido de alguma forma. A vida em rede, portanto, deve ser encarada como uma extensão do mundo material. Devemos agir da mesma forma nessas duas realidades e não esquecermos que, por mais que tenhamos a impressão de que há anonimato na internet, todos podemos ser rastreados e identificados.