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VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O

PÚBLICO E O PRIVADO

O acesso à rede passou a ser um direito fundamental do ser


humano, segundo declaração da ONU. Com isso, cada vez mais,
pessoas passam a usufruir da internet através de contas em redes
sociais e inúmeras plataformas de interação. O que parece ser algo
vantajoso para a raça humana pode vir a ser prejudicial para aqueles
que desconhecem o limite entre o público e o privado. Nesse cenário,
faz-se necessário discutir sobre os limites do direito de publicação e
manifestação de ideias na internet.
O mundo virtual, em partes, é parecido com o mundo físico pois
podemos fazer quase tudo online: interagir com pessoas, fazer
compras, pagar contas, estudar, trabalhar, entre outras coisas. Assim
as regras da sociedade valem para a internet também. Um bom
exemplo é o direito à liberdade de expressão: um indivíduo pode
dizer, escrever, publicar o que bem entender. Da mesma maneira
que as liberdades que temos na vida real valem para a internet, as
leis punitivas podem ser aplicadas aos internautas que cometem
infrações. Portanto o sujeito, citado anteriormente, que ao exercer
sua liberdade de expressão ofenda alguém ou cometa ato ilícito,
pode ser punido de alguma forma.
A vida em rede, portanto, deve ser encarada como uma
extensão do mundo material. Devemos agir da mesma forma nessas
duas realidades e não esquecermos que, por mais que tenhamos a
impressão de que há anonimato na internet, todos podemos ser
rastreados e identificados.

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