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A realização da maioria das coisas é hoje facilitada com o decorrente

avanço da tecnologia que nos proporcionou a famosa Internet. Com ela


tudo é mais fácil e acessível, e acredito que ela seja sim um instrumento
que contribui muito para a vida das pessoas no cotidiano,
principalmente para estudos e trabalho, e claro, um recurso para a
liberdade de expressão. O problema de tudo isso, são as pessoas
erradas resolverem utilizar esse recurso.
Nas mãos da pessoa certa, até as redes sociais têm algo construtivo
para absorver e aprender, mas nas mãos da pessoa errada, uma
imensidão de palavras pode não fazer sentido nenhum.
E é da mesma forma que acontece com a liberdade de expressão. Nas
mãos da pessoa certa, a internet pode ser sim um âmbito para mostrar
novas concepções para o mundo, expor ideias, se pronunciar contra
algo do cotidiano, manifestar-se em defesa de algo, tudo de forma
prudente.
Mas nas mãos da pessoa errada, a internet pode ser um mundo infinito
de possibilidades para discriminações, xingamentos e desrespeito.
Atualmente vemos isso frequentemente por estarmos vivendo um
período em que a sociedade é extremamente presente na internet.
Facilmente consegue-se criar uma rede social, e inclusive sem
identificar-se, e publicar algo vergonhoso de alguém ou fazer
xingamentos, e isso repercutir.
E assim pode ser para grupos sociais que almejam espalhar pelas
nações, a idealização de algum sistema ou partido político, utilizam a
internet como uma ferramenta de maldade para fazerem seus discursos
da forma mais atraente possível, para convencer o maior número de
pessoas possíveis a serem seus adeptos.
Em concordância com a opinião exposta acima, Ilderlandio Teixeira
(2020) afirma que a sociedade prossegue com hábitos antigos e dão
palpites inadequados que não se adequam à ética e a moral.
Teixeira discorre sobre o “Marco Civil da Internet” (MCI), que tem como
fundamento o respeito a liberdade de expressão do usuário em suas
exposições nas redes sociais e a garantia de poder praticá-las, e de que
suas comunicações privadas e armazenadas, sendo invioláveis e
sigilosas perante a terceiros não autorizados. E discorre sobre a LGPD
“Lei Geral da Proteção de Dados”, lei que também garante as
manifestações dos usuários via redes sociais.
Porém, além das leis que garantem a prática da Liberdade de
Expressão na Internet, há necessidade de controle, justamente por
haver muitas expressões de opinião e troca de informações que incitam
a violência, a intolerância e o abuso de poder. Até porque Liberdade de
Expressão é um direito humano, mas abusar do poder desse direito,
infringe outros direitos humanos, direito à vida, à intimidade, à
igualdade, à segurança, à propriedade, isto é, direitos da personalidade.
Em função disso, segundo o IDP BLOG, estas são as seguintes
jurisprudências sobre a temática:
Retirada de Publicação da rede mundial de computadores (Internet);
Divulgação de imagem e texto com expressões agressivas e
desrespeitosas; Ponderação; Direito fundamental a liberdade de
expressão vs direito fundamental à intimidade, prevalência do último;
Abuso de direito; Violação aos direitos da personalidade.

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