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Avaliação da incidência dos índices de Hassel e Farman de maturação óssea por meio de vértebras cervicais

aplicados em indivíduos do sexo masculino ARTIGO


e feminino DE PESQUISA

Avaliação da incidência dos índices de Hassel


e Farman de maturação óssea por meio de
vértebras cervicais aplicados em indivíduos
do sexo masculino e feminino*

Evaluation of Hassel and Farman bone maturation index incidence by


cervical vertebrae applied in male and female individuals

Bruno Andrade ALVES**


Eduardo Kazuo SANNOMIYA***

RESUMO
O presente estudo teve por objetivo analisar a incidência dos índices de Hassel e Farman de maturação óssea por meio
de vértebras cervicais aplicados em indivíduos do sexo masculino e feminino na faixa etária dos 10 aos 16 anos de idade.
Para tanto, este estudo foi realizado a partir de uma amostra composta de 150 telerradiografias padronizadas de indivíduos
pacientes do sexo masculino e feminino, dos 10 aos 16 anos de idade com oclusão normal. De acordo com os resultados
obtidos pudemos concluir :1.Nos indivíduos do sexo masculino , a maior incidência ocorreu no índice 3 ou fase de transição
(37,7%).2.Nos indivíduos do sexo feminino , a maior incidência ocorreu no índice 5 ou fase de maturação (30,5%).
Palavras-chave: maturação óssea, vértebras cervicais, idade óssea.

ABSTRACT
The goal of this research is evalauted the bone maturation by cervical vertebrae images analysed from lateral cephalometric
radiographies using Hassel and Farman methodology.The sample was composed by 150 lateral cephalometric radiographies
of male and female individuals from 10 to 16 years old. The results showed: 1.In male individuals group the highest
incidence was detected in phase 3 or transition phase(37,7%).2. In female individuals group the highest incidence was
detected in phase 5 or maturation phase (30,5%).
Key-words: Bone maturation, cervical vertebrae, bone age

* Trabalho de conclusão do PIBIC/Metodista.


** Aluno do Curso de Graduação em Odontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Metodista de São Paulo. Aluno de
Iniciação Científica da Universidade Metodista São Paulo-PIBIC/Metodista.
*** Professor Titular da Disciplina de Imaginologia e Radiologia I e II da Faculdade de Odontologia da Universidade Metodista de São
Paulo. Prof Dr. do Programa de Pós Graduação em Odontologia- Área de Concentração em Ortodontia na Metodista.

Revista Odonto • Ano 15, n. 29, jan. jun. 2007, São Bernardo do Campo, SP, Metodista • 40
ALVES, B. A.; SANNOMIYA, E. K.

INTRODUÇÃO da fase vertebral. Salientando essas últimas obser-


vações fica comprovado que pesquisas mais
O mistérios que envolvem a vida do ser hu- acuradas envolvendo as vértebras cervicais as fa-
mano sempre foram e serão objetos de interesse zem necessárias visando a oferecer maior
e estudo. O crescimento e o desenvolvimento credibilidade a esse método alternativo. Baseado
são fenômenos que estão asssociados a uma série nestes dados o presente estudo teve por finalidade
de mudanças físicas. A idade cronológica ,ou avaliar a incidência dos índices de Hassel e
seja, o período de tempo compreendido entre a Farman13 de maturação óssea por meio de vérte-
fecundação e a idade em que o individuo se en- bras cervicais aplicados em indivíduos do sexo
contra ,por si só, não é um critério suficiente para masculino e feminino.
a análise do crescimento e desenvolvimento.
Dentre a diversidade de métodos para estimar REVISÃO DE LITERATURA
o nível de maturação e crescimento facial do
individuo podem se destacar: altura, peso, idade GREULICH & PYLE 12 (1949), elaboraram
dentária e mental, manifestação das características um Atlas utilizando uma amostra de indivíduos
sexuais secundárias, superposição de cefalogramas norte – americanos, na faixa etária do recém nas-
seriados e a idade óssea. cido até os 19 anos de idade do sexo masculino e
Dos métodos acima citados a idade óssea é a feminino, para estabelecer padrões de maturação
mais utilizada, na qual pode ser realizada por óssea por meio de radiografias de mão e punho.
meio de radiografias a partir de diversas regiões LAMPARSKI17 (1972) pesquisou 200 pacientes
do corpo como tornozelo, bacia e cotovelo, no caucasianos com classe I sendo 100 do sexo mas-
entanto a mais reconhecida e utilizada é a da mão culino e 100 do sexo feminino, para correlacionar
e punho. Estudos tem demonstrado que uma a maturação óssea das vértebras cervicais com a
outra região do corpo humano pode ser utilizado idade óssea. Periodicamente foram realizadas radi-
como indicador da maturação óssea do individuo: ografias cefalométricas laterais para observar a
a região de vértebras cervicais. forma e tamanho da segunda a sétima vértebras
LAMPARSKI17 (1972), HELLSING14 (1991) e cervicais. As radiografias da mão e punho foram
Kucukkeles et al.16 (1999) afirmaram que a vanta- utilizadas para determinar a idade óssea baseando-
gem de se utilizar o desenvolvimento vertebral se no método de GREULICH& PYLE12. Após as
como alternativa para estimar a maturidade inspeções radiográficas foram descritos seis estági-
esquelética seria a de evitar obtenção de radiogra- os de maturação óssea para as vértebras cervicais,
fias adicionais além das que são rotineiramente baseados em suas alterações morfológicas. Os seis
utilizadas nas documentações ortodônticas . estágios foram assim descritos:
Estudos como os de ARMOND et al.2 (2001), Fase 1 – Iniciação: neste estágio, o cresci-
SCHUSTERCHITZ &NETO23(2002) GENERO- mento e o desenvolvimento puberais do paciente
SO et al.11 (2003) apresentaram dados aos quais a estão no seu início, existindo uma expectativa de
avaliação das vértebras cervicais é um método crescimento de 80% a 100%. As bordas inferiores
confiável mas, baseia-se somente nas mudanças de C2 ,C3 e C4 estão achatadas ou planas.As bor-
morfológicas dos corpos vertebrais. Esses autores das superiores dessas vértebras encontram-se
verificaram que há fases intermediárias nas altera- afuniladas de posterior para anterior.
ções morfológicas, além das seis descritas por Fase 2 – Aceleração: o crescimento e o desen-
LAMPARSKI17(1972) e HASSEL & FARMAN13 volvimento puberais do paciente já se iniciaram
(1995), dificultando algumas vezes a identificação existindo uma expectativa de crescimento de 65%

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a 85%. As bordas inferiores de C2 e C3 começam autor enfatizou que a idade esquelética constitui
a apresentar concavidades,porém a borda inferior bom parâmetro de avaliação do estágio de cresci-
de C4 ainda se apresenta plana ou achatada. Os mento corporal geral, no sexo masculino, mas que
corpos vertebrais de C3 e C4 mostram-se com poderia ser substituída pela idade cronológica, no
formato retangular. sexo feminino não se justificando, portanto, sua
Fase 3 –Transição: o crescimento puberal esta indicação rotineira para este último grupo.
diminuindo sua acelaração mas ainda se constata FARMAN& ESCOBAR8 (1982) asseguram que
de 25% a 65% de expectativa de crescimento . C2 e imprescindível o conhecimento da anatomia
e C3 distinguem concavidades distintas em suas cervical para identificar diferentes anomalias que
bordas inferiores e C4 assinalam um início de acometem esta região , uma vez que a maioria e
concavidade nos bordos inferiores. Os corpos assintomática. Afirmaram que as radiografias
vertebrais de C3 e C4 apresentam-se com forma- cefalométricas em norma lateral, utilizadas rotinei-
to retangular. ramente por ortodontistas e cirurgiões bucomaxilo-
Fase 4 – Desaceleração: ocorre o início de uma facias são viáveis para detectar tais anomalias.
desacelaração do crescimento puberal neste estágio FISCHMAN9 (1987) relata que cada criança pa-
e a expectativa de crescimento e de 10% a 25% . rece ter padrões específicos de velocidade e incre-
Os bordos inferiores de C2, C3 e C4 estão com mento no crescimento, próprios e únicos para aque-
concavidades distintas . Os corpos vertebrais de C3 la pessoa, sendo extremamente improvável que
e C4 aproximam-se do formato quadrado. qualquer criança se adapte a uma curva de velocida-
Fase 5 – Maturação: o final da maturação ver- de de crescimento exibida pelo total da população.
tebral ocorre nesta fase e a expectativa de cresci- HUGGARE 15(1989) realizou um estudo as-
mento e de apenas 5% a 10%. Os bordos inferi- sociado a morfologia da primeira vértebra cervical
ores de C2, C3 e C4 encontram-se com com a direção de crescimento da mandíbula a
concavidades mais acentuadas. O formato dos partir da análise de radiografias cefalometricas
corpos vertebrais de C3 e C4 apresentam-se com laterais.Sua amostra foi composta por pacientes
formato quadrado. tratados e não tratados ortodonticamente. Os
Fase 6 – Finalização: O crescimento é consi- resultados evidenciaram nítida associação das al-
derado completo nesta fase e a expectativa de terações morfológicas do arco dorsal do atlas com
crescimento puberal é nula ou mínima. Os bor- a direção de crescimento da mandibula.
dos inferiores de C2, C3 e C4 apresentam-se HELLSING 14 (1991) pesquisou as vertebras
com concavidades bem definidas. Os corpos ver- cervicais correlacionando suas alterações de altura e
tebrais de C3 e C4 revelam-se maiores em altura largura com o crescimento estatural puberal.O estu-
do que em largura. do consistiu em telerradiografias laterais de 107
O autor observou que as mudanças relativas a pacientes do sexo masculino e feminino com faixa
maturação que ocorrem entre a segunda e a sexta etária de 8 , 11 e 15 anos de idade. Foram realizadas
vértebras cervicais poderiam ser utilizadas para a as mensurações da altura total da segunda vértebra
estimativa da idade esquelética de um indivíduo cervical, das alturas anterior e posterior da terceira a
,apresentando o mesmo valor clínico que a que a sexta vértebras cervicais, assim como as respectivas
avaliação radiográfica da mão e punho. larguras, que foram mensuradas em suas porções
SMITH 22 (1980) destacou sua preocupação inferiores , além do registro da altura. Os resultados
sobre o uso indiscriminado da radiografia de mão mostraram que o aumento dos corpos vertebrais nos
e punho. Relatou que deve-se evitar a exposição pacientes do sexo feminino foi maior do que o obser-
excessiva dos pacientes a radiação ionizante. O vado para o sexo masculino em cada idade estudada.

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GARCIA –FERNANDEZ et al.10(1998) utili- As descobertas deste estudo cefalométrico de


zaram um amostra composta por radiografias curto prazo indicam que a melhor época para a
carpais e telerradiografias laterais de 113 jovens terapia da desar monia Classe II com o Twin
mexicanos do sexo masculino e feminino,na faixa Block é durante ou logo após o início do pico de
etária de nove aos 18 anos de idade, para verificar crescimento puberal.
se a maturação das vértebras cervicais apresentava TAVANO et al.24(2000) estudaram por meio da
correlação com a maturação óssea observada por revisão de literatura que a maturação das vértebras
meio das radiografias de mão e punho. Os resul- cervicais e um parâmetro alternativo na prática
tados mostraram que não havia diferenças estatis- clínica da ortodontia e ortopedia facial. Descreve-
ticamente significantes entre os dois métodos de ram que vários métodos tem sido utilizados para
avaliação da idade esquelética e concluíram que as estimar a época em que ocorre o surto de cresci-
vértebras cervicais poderiam ser utilizadas para mento puberal, tais como determinação da idade
determinar o estágio de crescimento do paciente cronológica, idade dentária, variações de altura e
em tratamento ortodôntico. peso. Concluíram que a inspeção radiográfica das
SANTOS et al.20(1998) estudando telerradio- alterações morfológicas das vértebras cervicais vis-
grafias em norma lateral de 77 pacientes do sexo tas nas radiografias cefalometricas laterais consti-
masculino e feminino, na faixa etária de oito a 16 tui um parametro alternativo, confiável e prático na
anos de idade dos arquivos da Faculdade de avaliação esquelética de um indivíduo em cresci-
Odontologia de Araçatuba – UNESP, analisaram mento e desenvolvimento puberal.
as imagens das vértebras cer vicais nas ARMOND et al. 1 (2001) avaliaram as
telerradiografias em norma lateral ,comparando- telerradiografias laterais e radiografias carpais
as com os estágios estabelecidos por HASSEL e iniciais de 110 brasileiros leucodermas dos sexos
FARMAN13(1995). Constataram que a observação masculino e feminino com idade cronológica en-
das mudanças morfológicas das vértebras tre oito a 14,6 anos para as meninas e dos nove
cervicais visualizadas nas telerradiografias laterais aos 15,4 anos para os meninos. O objetivo foi
e um método útil e de fácil aplicação. estimar o crescimento e desenvolvimento
BACETTI et al. 3(2000) realizaram estudos esqueletal observando radiograficamente as alte-
cefalométricos sobre as alterações esqueléticas e rações morfológicas da segunda , terceira e quar-
dento alveolares induzidas pelo aparelho Twin – ta vértebras em pacientes no surto de crescimen-
Block em dois grupos de indivíduos com ma to puberal. Os resultados mostraram que houve
oclusão classe II tratada em estágios de matura- correlação estatisticamente significante entre os
ção esquelética diferentes a fim de se definir a estágios de maturação das vértebras cervicais com
melhor época para este tipo de terapia. O grupo as radiografias carpais, em pacientes no surto de
tratado era composto por 21 indivíduos sendo 11 crescimento puberal. Concluíram que a inspeção
mulheres e 10 homens. De acordo com o estágio radiográfica das vértebras cervicais constitui um
de maturação da vértebra cervical nos tempos 1 e parâmetro confiável.
2, o pico da velocidade do crescimento não foi in- ARMOND 2(2002) comparou as fases de
cluído no período de tratamento para nenhum maturação óssea das vértebras cervicais de acordo
dos indivíduos no grupo anterior. As duas amos- com o método de HASSEL &FARMAN13 (1995),
tras tratadas foram comparadas com as amostras com as mas oclusões Classe I e II de Angle. A ob-
controle constituídas de indivíduos com ma- servação das vértebras cervicais foi realizada por
oclusão Classe II não tratada, selecionados com meio de radiografias cefalometricas laterais, e as
base no estágio de maturação de vértebra cervical. más oclusões por meio de modelos de gesso para

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aplicados em indivíduos do sexo masculino e feminino

ambos os lados. A amostra constou de 194 pacien- SCHURSTERCHITZ & NETO23 (2002) estu-
tes brasileiros sem tratamento ortodôntico/ortopé- daram 240 brasileiros dos sexos masculino e femi-
dico facial prévio, sendo 90 meninos e 104 meni- nino com idade variando dos sete aos 15 anos de
nas , na faixa etária dos dez aos 14 anos de idade. idade para avaliar a aplicabilidade e confiabilidade
Os resultados mostraram que na medida em que a de dois métodos de estimativa da maturação ós-
idade cronológica aumenta, os estágios de sea. Foram utilizados radiografias cefalométricas
maturação das vértebras cervicais aumentam, sen- laterais para observar as mudanças morfológicas
do mais precoces nos pacientes do sexo feminino. ocorridas na 2 , 3 e 4 vértebras cervicais , e ra-
CRUZ 7 (2002) avaliou a correlação entre os diografia de mão e punho para avaliar a idade
estágios de maturação das vértebras cervicais (C2, óssea .Os resultados demonstraram que o método
C3 e C4) com os estágios de desenvolvimento dos que se utilizou da mão e punho,para determinar o
dentes 43 e 47, segundo a classificação de Nolla, estágio de maturação óssea apresentou correla-
considerando o sexo e idade cronológica. A ções maiores do sexo e idade do individuo.Os
amostra constou de 252 pacientes, de ambos os autores concluíram que foi possível correlacionar
sexos, nas faixas etárias entre 8 e 15 anos de ida- os dois métodos de estimativa da maturação óssea
de, na cidade de Salvador, Bahia.As mudanças , porem um estágio cervical pode corresponder a
morfológicas das vértebras cervicais foram anali- mais de um estágio da mão e punho.
sadas em telerradiografias laterais, e os estágios de GENEROSO11 (2001) correlacionaram a ida-
desenvolvimento dental, em radiografias panorâ- de cronológica com a maturação das vértebras
micas. Os resultados mostraram que a medida que cervicais por meio de telerradiografias laterais de
a idade cronológica aumenta os estágios de 380 brasileiros leucodermas dos sexos masculino
maturação também aumentavam. A avaliação do e feminino, com faixa etária entre seis aos 16
grau de correlação entre as fases de maturação anos. Os resultados evidenciaram que a idade
das vértebras cervicais e estagio de desenvolvi- cronológica apresentou correlação direta com a
mento dental demostrou uma correlação positiva maturação das vértebras cervicais, ou seja, a me-
e moderado. Os resultados indicaram uma fraca dida que a idade aumentava, as fases de matu-
correlação entre os estágios de maturação das ração das vértebras cervicais era maior.
vértebras cervicais e os estágios de desenvolvi- MITO et al. 18 (2005) avaliaram radiografias
mento dental. cefalométricas laterais e da mão e punho obtidas no
SAN ROMAN et al. 19 (2002) estudaram a Departamento de Ortodontia da Universidade de
validez da avaliação radiográfica das vértebras Tohoku, Japão, para predizer o potencial do cresci-
cervicais para predizer a maturação esqueletal. As mento mandibular. Os pacientes foram divididos em
radiografias da mão e punho e cefalometricas late- dois grupos de 20 meninas japonesas jovens: um
rais de 958 crianças espanholas de cinco a18 anos grupo para derivar uma formula a fim de predizer o
de idade foram medidas. Nas radiografias de mão potencial do crescimento mandibular, e outro para
e punho foram utilizados a classificação da Grave comparar com os valores preditos da formula do
e Brown para avaliar a maturação esqueletal. A referido autor, que estima a idade óssea das vérte-
maturação das vértebras cervicais foi avaliada com bras cervicais. Este estudo produziu um método
as radiografias cefalométricas laterias usando os para se predizer o potencial do crescimento mandi-
estágios de Lamparski e Hassel Farman. Concluí- bular apenas com radiografias cefalometricas e pode
ram que o melhor parâmetro vertebral morfológico ser útil para pacientes em crescimento puberal.
capaz de estimar a maturação é a concavidade da SANTOS et al. 21 (2005) avaliaram a
borda mais inferior do corpo vertebral. reprodutibilidade do método de Lamparski mo-

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dificado por Hassel e Farman13 . Para tanto utili- dentárias –relação mesial das incisais e pontas de
zaram uma amostra de 100 teleradiografias em cúspide com a porção cervical das coroas no
norma lateral de pacientes triados para tratamento sentido mésio-distal.3.3 o Chave de Oclusão: in-
ortodôntico na Faculdade de Odontologia de clinações dentárias- relação positiva dos incisivos
Araçatuba –UNESP nos períodos de 2000 e 2001. superiores, ou seja, superfície incisal para a ves-
Foram incluídos pacientes dos sexos masculino e tibular em relação à porção cervical;4. 4 O Chave
feminino na faixa etária de 6 aos 16 anos de de Oclusão : rotações – ausências de giroversões.
idade.Três examinadores devidamente calibrados 5. 5O Chave de Oclusão: contatos interproximais
realizaram a avaliação das radiografias classifican- – presença de contatos justos;6.6 OChave de
do-as em escores de 1 a 6. Após a análise dos Oclusão:curva de Spee- curva suave ou plana.
resutados , os mesmos foram tabulados e subme- Os pacientes são brasileiros , leucodermas , não
tidos ao coeficiente Kappa de concordância para portadores de anomalias das vértebras cervicais
avaliação intra e inter observadores.O método de e sem história prévia de tratamento ortodôntico
determinação da maturação esquelética por meio ou ortopédico funcional.
das vértebras cervicais mostrou-se reproduzível
na avaliação do estágio em que o individuo se 2. Análise das radiografias:
encontra na curva de crescimento. As radiografias foram analisadas por um único
observador em uma sala apropriada , com uso de
MATERIAL E MÉTODO negatoscópio da marca Unitek do próprio pesquisa-
dor . Esta análise foi realizada aleatoriamente, sem
O presente estudo será dividido nas seguintes que o observador tenha conhecimento do sexo ou
etapas de execução: faixa etária do paciente. Posteriormente, foi realiza-
do o desenho das vértebras cervicais para posterior
1. Seleção da Amostra: comparação com a classificação abaixo citada.
Este estudo foi realizado a partir de uma Conforme classificação de Lamparski (1972) e
amostra composta de 150 telerradiografias pa- modificação de Hassel &Farman (1995), as radi-
dronizadas em norma lateral direita do arquivo ografias foram divididas em seis fases da
do curso de pós-graduação em Odontologia, maturação óssea vertebral:
área de Concentração Ortodontia, da Universida- Fase 1 – Iniciação: neste estágio, o crescimen-
de Metodista de São Paulo. As radiografias fo- to e o desenvolvimento puberais do paciente es-
ram selecionadas e distribuídos proporcional- tão no seu início, existindo uma expectativa de
mente em pacientes do sexo masculino e crescimento de 80% a 100%.As bordas inferiores
feminino, dos 10 aos 16 anos de idade com de C2 ,C3 e C4 estão achatadas ou planas.As bor-
oclusão normal. Estas radiografias foram obtidas das superiores dessas vértebras encontram-se
de acordo com as normas de segurança radioló- afuniladas de posterior para anterior.
gica sugeridas pela Vigilância Sanitária do esta- Fase 2 – Aceleração: o crescimento e o desen-
do de São Paulo não trazendo risco algum ao volvimento puberais do paciente já se iniciaram
paciente. Avental plumbífero e protetor de existindo uma expectativa de crescimento de 65%
tireóide foram empregados durante o exame a 85%. As bordas inferiores de C2 e C3 começam
radiográfico. Os critérios utilizados para a a apresentar concavidades,porém a borda inferior
seleção da amostra foram: indivíduos portadores de C4 ainda se apresenta plana ou achatada. Os
de oclusão normal analisados de acordo com a corpos vertebrais de C3 e C4 mostram-se com
metodologia preconizada por Andrews (1972) formato retangular.
confor me descritas abaixo:1. 1 o Chave de Fase 3 – Transição: o crescimento puberal esta
oclusão: relação dos molares , caninos e linha diminuindo sua aceleração mas ainda se constata de
média ; 2. 2 o Chave de Oclusão: angulações 25% a 65% de expectativa de crescimento. C2 e C3

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Avaliação da incidência dos índices de Hassel e Farman de maturação óssea por meio de vértebras cervicais
aplicados em indivíduos do sexo masculino e feminino

distinguem concavidades distintas em suas bordas anos foram avaliadas segundo a maturação óssea
inferiores e C4 assinalam um início de concavidade por meio das vértebras cervicais à partir de radi-
nos bordos inferiores. Os corpos vertebrais de C3 e ografias laterais pela metodologia de Hassel
C4 apresentam-se com formato retangular. Farman. Por se tratar de um estudo observacional
Fase 4 – Desaceleração: ocorre o início de foram criadas tabelas descritivas com as porcen-
uma desacelaração do crescimento puberal neste tagens observadas de cada categoria do índice de
estágio e a expectativa de crescimento e de 10% Hassel Farman em cada idade separadas por sexo
a 25% . Os bordos inferiores de C2,C3 e C4 estão sendo que os dados das tabelas foram ilustrados
com concavidades distintas . Os corpos vertebrais por meio de gráficos de barras.
de C3 e C4 aproximam-se do formato quadrado. Para o sexo masculino, observou-se na amos-
Fase 5 – Maturação: o final da maturação verte- tra que até os 12 anos de idade, encontrou-se ín-
bral ocorre nesta fase e a expectativa de crescimento dices de Hassel Farman 2, de 12 a 14 anos predo-
e de apenas 5% a 10%. Os bordos inferiores de C2, minou o índice 3, aos 15 anos houve a
C3 e C4 encontram-se com concavidades mais acen- predominância do índice 4 e aos 16 anos obser-
tuadas. O formato dos corpos vertebrais de C3 e C4 vou-se a predominância do índice 5.
apresentam-se com formato quadrado. Para o sexo feminino, observou-se que nenhu-
Fase 6 – Finalização: O crescimento é considera- ma das pessoas apresentou índice de Hassel
do completo nesta fase e a expectativa de crescimen- Farman 1, sendo que aos 10 anos todas as pesso-
to puberal e nula ou mínima. Os bordos inferiores de as apresentaram índice 2, de 11 a 13 anos houve
C2, C3 e C4 apresentam-se com concavidades bem a predominância do índice 3, aos 14 anos predo-
definidas. Os corpos vertebrais de C3 e C4 revelam- minou o índice 4 e aos 15 e 16 anos a predomi-
se maiores em altura do que em largura. nância foi do índice 5.
As observações serão realizadas por um único
observador sendo os dados anotados em fichas pró- DISCUSSÃO
prias e encaminhados para tratamento estatístico.
A idade cronológica do ser humano não reflete
RESULTADOS o verdadeiro estágio de desenvolvimento. Existem
diversos parâmetros como por exemplo: peso, es-
Para realização deste estudo foram observadas tatura, idade dentária, idade circunpumberal e a
150 pessoas dos sexos masculino e feminino com idade óssea que são utilizadas como indicadores
oclusão normal, com faixa etária entre 10 a 16 da idade biológica. O conhecimento do exato está-

TABELA 1 – Porcentagens observadas dos índices de Hassel Farman para o sexo masculino

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GRÁFICO 1 – Porcentagens observadas dos índices de GRÁFICO 2 – Porcentagens observadas dos índices de
Hassel Farman para o sexo masculino Hassel Farman para o sexo feminino

TABELA 2 – Porcentagens observadas dos índices de Hassel Farman para o sexo feminino.

gio do desenvolvimento em que a face encontra-se para a determinação da maturação óssea como a
é de extrema importância no diagnóstico, análise das vértebras cervicais. Isto porque as vér-
planejamento e tratamento de algumas especialida- tebras cervicais são visualizadas nas radiografias
des odontológicas. No caso da ortodontia, a esco- cefalométricas laterais que fazem parte das docu-
lha do tipo de aparelho ortodôntico a ser usado é mentações ortodônticas. Este fato é de grande re-
a necessidade da realização de procedimentos cirúr- levância ao paciente, uma vez que diminui-se a
gicos como a extração dentária são baseados na dose de radiação aplicada ao paciente bem como
análise da maturação óssea1,2. reduz se o custo conforme relatam HELLSING14
Segundo os autores como GREULICH & (1991);GARCIA-FERNANDEZ 10 (1998);
PYLE 12 (1939); MITO et al 18. (2005); ARMOND2 (2001);.
KUCUKKELES et al16. (1999); os métodos de ava- Vários estudos como os de SMITH22 (1980);
liação da idade óssea são o indicador mais TAVANO & ARMOND & GENEROSO 24
confiável para analisar o desenvolvimento ósseo de (2000); SCHUSTERCHITZ & NETO23 (2002);
um indivíduo. A radiografia de mão e punho é o tem comparado as vértebras cervicais com a ida-
método mais conhecido e utlizado pela comunida- de dentária, crescimento mandibular, incremento
de médica –odontológica. Entretanto, hoje existe de estatura, idade cronológica, menarca entre
uma tendência que sugere métodos alternativos outros. Conforme os dados obtidos observamos

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Avaliação da incidência dos índices de Hassel e Farman de maturação óssea por meio de vértebras cervicais
aplicados em indivíduos do sexo masculino e feminino

que todos os pacientes tinham potencial de cres- De acordo com os resultados analisados po-
cimento puberal diversificado segundo a classifi- demos observar que o índice 2 do sexo masculino
cação dos indicadores de maturação das vértebras teve seu início aos 10 anos de idade com seu tér-
cer vicais. No gráfico 1 podemos obser var a mino aos 12 anos de idade diferentemente do
maior expectativa de quantidade de crescimento sexo feminino na qual verificamos o seu término
puberal que corresponde de 80% a 100% (fase aos 13 anos de idade. Com relação ao índice 3, no
de iniciação) foi encontrado em apenas 1 indiví- sexo masculino, verificamos o início aos 11 anos
duo na faixa etária de 10 anos de idade (12,5%). de idade e término aos 15 anos de idade, diferen-
Na fase de aceleração do Índice de Maturação temente no sexo feminino com término aos 14
Vertebral (IMVC) que correponde a expectativa anos de idade em nossa amostra. A desaceleração
moderada de crescimento puberal ( 85 a 65%) foi (10 a 25% do crescimento) iniciou-se no sexo
encontrada nas faixas etárias de 10, 11, 12 anos masculino aos 11 anos de idade, diferentemente
de idade (87,5% ;75%; 10% respectivamente). Na do sexo feminino que se inicia aos 13 anos de
fase 3 de Transição (65% a 25% de crescimento) idade com término aos 16 anos de idade tanto
foi observado seu início na idade de 11 anos com para o sexo masculino como para o sexo femini-
maior porcentagem verificada na idade de 12 anos no. A fase de finalização (índice 6) no sexo mas-
e menor porcentagem aos 15 anos de idade. A culino e feminino e encontrado na idade de 16
fase 4 teve seu início em nossa amostra aos 13 anos de idade. Estes dados vem de encontro com
anos de idade e término aos 16 anos de idade. Já os descritos no trabalho de CANALLI et al 6.
os índices 5 e 6 têm o seu inicio e fim nas faixas (2003) na qual relatam que indivíduos de mesma
etárias de 15 e 16 anos de idade respectivamente. idade cronológica mas de gêneros diferentes po-
Os dados citados para os indivíduos do sexo dem apresentar certa variabilidades quanto aos
masculino vem de encontro com os de índices de crescimento. Segundo BHAMBA4
ARMOND1 (2000); BACETTI 3 (2000) e CRUZ 7 (1961), BURSTONE5 (1963); FISCHMAN9 (1979)
(2003). Nos indivíduos do sexo masculino o mostram que somente a idade cronológica não
indice 3 foi o de maior incidência (37,7%) seguido serve como parâmetro estanque para uma analise
do índice 4 (19,7%). Estes dados não coinicidem individual da maturidade esquelética. É fato in-
com os estudos de LAMPARSKI 17 (1972) e discutível na literatura1,2,6, a inviabilidade de se
HASSEL & FARMAN 13 (1995) na qual o índice obter um método absoluto para se estimar com
de maior incidência foi o 2 e 5 respectivamente. segurança o crescimento e desenvolvimento
A análise do gráfico 2, dos indivíduos do sexo esqueletal esperado para um determinado pacien-
feminino não observamos nenhum individuo na te. O procedimento clínico correto é associar os
fase 1, o índice 2 inicia-se dos 10 aos 13 anos de diferentes indicadores da maturação para um di-
idade, o índice 3 varia dos 11 aos 14 anos de idade, agnóstico mais próximo do real.
os quais são concordantes com os resultados de
ARMOND1 (2002). Na fase de desaceleração (10% CONCLUSÃO
a 25% de crescimento) a faixa etária ficou compre-
endida entre 11 e 16 anos de idade. O índice 6 De acordo com os resultados obtidos pode-
(finalização) restringiu-se aos 16 anos de idade. A mos concluir:
maior incidência no grupo de sexo feminino foi
para o índice 1 sendo os dados coincidentes aos 1. Nos indivíduos do sexo masculino , a mai-
obtidos por LAMPARSKI17 (1972) e discordantes or incidência ocorreu no índice 3 ou fase de tran-
aos de HASSEL & FARMAN13 (1995). sição (37,7%).

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ALVES, B. A.; SANNOMIYA, E. K.

2. Nos indivíduos do sexo feminino , a maior 11.GENEROSO,R.Avaliação radiográfica comparativa das fases
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Recebimento: 4/8/2007
Aceito: 10/9/2007

Eduardo Kazuo Sannomiya


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