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Azevedo
Bibliografia.
ISBN: ___________________
CDD - _________________
http://www.domingosdeazevedo.com/
mailto:domingos_prof@yahoo.com.br
ANSYS Workbench, Static Structural e Design Modeler são marcas
registradas da SAS IP, Inc. Autodesk Inventor é marca registrada da Autodesk.
Outras marcas citadas são marcas registradas dos seus respectivos proprietários.
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
INTRODUÇÃO ............................................................................................... 10
Símbolos de Status.................................................................................. 57
ETAPAS DA ANÁLISE COM ANSYS W ORKBENCH................................................. 63
PRÉ-PROCESSAMENTO NO ANSYS W ORKBENCH............................................... 64
Malha (Mesh) ........................................................................................... 64
Qualidade da Malha ..............................................................................................................85
Qualidade dos Elementos (10) ..............................................................................................86
INTRODUÇÃO
O programa Ansys Workbench é um dos vários programas de análises pelo
método de elementos finitos existentes no mundo. Outros programas, por exemplo,
são: Abaqus, Comsol, MSC Software, Visual Nastran, Adina, Lisa, etc.
O Ansys Workbench se enquadra na categoria de programas de Engenharia
Auxiliada por Computadores (CAE), Computer Aided Engineering e tem a finalidade
de auxiliar o engenheiro nas decisões de algumas das etapas do desenvolvimento
de projeto, em particular para o dimensionamento e a validação de projetos.
De maneira geral os programas de CAE permitem:
A redução do custo e tempo necessário no processo de
desenvolvimento do projeto, pois é acelerado pela rapidez de análise.
A melhoria coerente da peça ou conjunto antes da sua fabricação
reduzindo os custos associados ao material, á manufatura e final.
A redução da probabilidade de falha dos componentes, pois uma
eventual falha pode ser percebida antes de sua execução.
O programa Ansys Workbench mostra os resultados graficamente na tela
permitindo identificação visual da geometria e resultados facilitando a interpretação
do que está ocorrendo na peça ou conjunto.
Breve Histórico
Segundo Robert D. Cook (1989 e 1994), citando outros autores, menciona
que a partir de 1906, pesquisadores sugeriram uma “rede análoga” para análise de
tensão. O contínuo foi substituído pelo padrão regular de barras elásticas. As
propriedades das barras foram escolhidas de modo que causasse deslocamentos
das juntas para aproximar os deslocamentos do contínuo. O método tentou
aproveitar os bem conhecidos métodos de análise estrutural. R. Courant parece ter
sido o primeiro a propor o método de elementos finitos, como o conhecemos hoje.
Em uma palestra matemática de 1941 e publicada em um artigo de 1943, o
matemático Courant usou o princípio da energia potencial estacionária e descreveu
uma solução de interpolação polinomial por partes sobre sub-regiões triangulares
para estudar o problema de torção de Saint-Venant. O seu trabalho não foi notado
pelos engenheiros e o procedimento era impraticável no momento, devido à falta de
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
Evolução de hardware
O aumento significativo da utilização destes tipos de programas na execução
de análises se deve principalmente á crescente velocidade de processamento dos
computadores nas ultimas décadas e á facilidade de acesso aos computadores pela
redução de seu custo.
Segundo Budynas, entre os principais avanços na tecnologia
computacional tivemos a rápida expansão dos recursos de hardware
dos computadores, eficientes e precisas rotinas para resolução de
matrizes, bem como computação gráfica, para facilitar a visualização
dos estágios de pré-processamento da construção do modelo, até
mesmo na geração automática de malha adaptativa e nos estágios
de pós-processamento de revisão dos resultados obtidos. (3)
Domingos F. O. Azevedo
±1 Bilhão de
transistores
Haswell
DEZ/2013
I3, i5 e i7 - 2008
731 milhões de
transistores
®
Figura 1: Quantidade de transistores de cada processador Intel ao longo do tempo.
(Fora de escala).
Número de transistores
dobrando a cada 18 meses
Número de transistores
dobrando a cada 24 meses
Frequência de processamento
(3)
(MHz)
em 1965, a MSC foi envolvida fortemente com a NASA (National Aeronautics and
Space Administration) desenvolvendo o software NASTRAN. A MSC é a
desenvolvedora do software Adams de simulação estática e dinâmica.
Em 1970, é fundada a ANSYS (Analysis Systems Incorporated) para
desenvolvimento de softwares para uso de MEF em análise estrutural, sendo uma
das maiores empresas do ramo.
Fundada em 1975, a Computers and Structures, Inc. (CSI) desenvolveu
diversos softwares para análises estruturais, inclusive o SAP2000 software muito
utilizado na engenharia civil.
Em 1978, a HKS Inc. desenvolve o programa Abaqus para análise estrutural e
em 2005 é adquirida pela Dassault Systemes, empresa desenvolvedora dos
softwares de desenho Catia para aeronáutica e Solid Works para desenhos em
geral.
Atualmente grande quantidade de empresas desenvolvem softwares que
utilizam o método.
A análise por elementos finitos que, originalmente foi desenvolvida para
sólidos, atualmente é utilizada também na mecânica dos fluídos, transferência de
calor, magnetismo, acústica, etc.
Existem softwares especializados em um tipo especifico de tarefa ou análise,
e softwares multi-físicos que permitem combinar análises de tipos diferentes, por
exemplo, análise de tensões e de transferência de calor ou análise magnética e de
transferência de calor, entre diversos outros tipos de combinações.
As principais vantagens do método dos elementos finitos sobre o cálculo pelo
método analítico são as seguintes:
Componentes com geometria complexa podem ser analisados,
independente de sua complexidade, diferente do que ocorre com o
cálculo analítico que é limitado a resolução apenas de geometrias
simples.
Componentes de diferentes formas e tamanhos podem ser associados
formando uma geometria complexa e serem analisados considerando-se
também o comportamento pelo contato entre os componentes.
Possibilidade de análise de componentes sobrepostos que possuam
propriedades físicas diferentes.
Domingos F. O. Azevedo
A ANÁLISE ESTRUTURAL
A análise estrutural é provavelmente a mais comum das
aplicações do método de elementos finitos. O termo estrutural (ou
estrutura) implica não só estruturas de engenharia civil como pontes
e prédios, mas também naval, aeronáutica, estruturas mecânicas,
cascos de navios, corpos de aeronaves, casas de máquinas, bem
como componentes mecânicos como pistões, peças de máquinas e
ferramentas. Tradução do autor, (7).
Existem vários tipos de análises estruturais, entre estes os mais comuns são:
análise estática, modal, harmônica, dinâmica transiente, etc. O presente trabalho se
restringirá á aplicação do MEF em análise estrutural estática.
A análise estrutural estática calcula os efeitos de condições de carregamento
estático na estrutura, ignorando efeitos de inércia e amortecimento, tais como
aquelas causadas por cargas que variam em função do tempo. A análise estática
pode, entretanto, incluir cargas de inércia estática, como a aceleração gravitacional
ou a velocidade rotacional.
A análise estática pode ser usada para determinar os deslocamentos,
tensões, deformações específicas e forças nas estruturas ou componentes
causadas por cargas que não induzem significantes efeitos de inércia ou
amortecimento. Assume-se que os carregamentos estáticos e respostas são
aplicados lentamente em relação ao tempo. Os tipos de carregamentos que podem
ser aplicados em análise estática incluem:
Forças e pressões aplicadas externamente;
Forças inerciais estáticas (como gravidade ou velocidade rotacional);
Imposição de deslocamentos diferentes de zero;
A análise estática pode ser linear ou não linear. Todos os tipos de não
linearidades são permitidos, por exemplo, grandes deformações, plasticidade,
tensão de rigidez, elementos hiper-elásticos e assim por diante.
Além dos carregamentos estáticos, ou seja, que não variam com o tempo,
pode-se aplicar cargas estáticas que são repetitivamente retiradas totalmente ou
parcialmente e criam ciclos de tensões ao longo do tempo de maneira pulsante,
variada ou alternada. Sabe-se que tais variações cíclicas de tensões causam fadiga
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nos materiais e falhas catastróficas, mesmo quando as tensões são bem menores
que os limites para condições puramente estáticas.
Portanto:
𝐸. 𝐴
𝐹=( ) . ∆𝑙 é 𝑠𝑖𝑚𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑎 𝐹 = 𝑘. 𝑥
𝑙
Figura 5: Similaridade entre as equações que determinam a força de um objeto e
uma mola carregada axialmente.
Cada um dos elementos é analisado como se fosse uma mola e contribui para
a formação das matrizes nos termos de carregamento, deslocamento e rigidez.
Sendo que a rigidez depende das propriedades do material e geometria da peça.
Vide figura abaixo.
O conjunto dos elementos através dos nós comuns a eles formam a matriz
global, com dois elementos, os nós de cada elemento e um grau de liberdade. Vide
figura a seguir.
ETAPAS DO MÉTODO
A análise pelo método de elementos finitos se divide em três etapas distintas
são elas: o pré-processamento, processamento (ou análise propriamente) e pós-
processamento.
No pré-processamento se deve definir: a geometria, tipo de análise, malha,
propriedades dos materiais e condições de contorno.
No processamento (ou análise) se deve definir (configurar) o tipo de análise
desejada (utilizando equações lineares ou não lineares, e outras configurações) para
obter os deslocamentos nodais.
No pós-processamento se podem obter os resultados tais como, tensões,
fluxo de calor, convergência, fatores de segurança, etc.
Pré-processamento
Denomina-se pré-processamento todas as definições estabelecidas antes da
simulação que determinam o que será analisado e em que condição será feita a
análise.
Na análise estrutural com MEF, o pré-processamento inclui a definição da
geometria das peças, os materiais, a malha e as condições de contorno (principais e
naturais).
N N
Objeto bidimensional
N N
Figura 10: Objeto bidimensional único com seus nós e graus de liberdade de um
destes. N
N
N
Objeto tridimensional Elemento
N N
Figura 11: Objeto tridimensional único com seus nós e graus de liberdade de um
destes.
A formação da malha se denomina discretização e na análise estrutural
compreende a subdivisão dos objetos sejam peças ou conjuntos de peças em
pequenas partes denominados elementos e dos respectivos nós interligando-os.
Após a discretização tornam-se conhecidas as quantidades e tipos de elementos e
nós.
A discretização com a definição de forma, tamanho, posição e quantidade de
elementos pode ser determinada pelo usuário do software, executada por um
software específico para esta função ou pelo próprio software que realizará a
análise.
Os nós estarão sempre localizados nas extremidades das arestas e
eventualmente sobre as arestas ou faces do elemento, dependendo do seu grau
polinomial.
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
Gráfico de Convergência
350
300
250
Tensão (MPa)
200
MEF
150 Exata
Linear
100 (Exata)
50
0
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
11000
12000
13000
14000
15000
Número de Nós
Preparação da geometria
Uma maneira de reduzir a quantidade de nós da malha e consequentemente
o tempo necessário de processamento é a preparação do modelo para análise. A
esta preparação do modelo que incluem o seu exame crítico do componente ou
conjunto.
Em um modelo de peça, avaliam - se as características da peça, a seguir é
possível remover toda característica de pouca influência na análise, se estiver
posicionada distante dos locais de tensão extrema, e assim reduzir o tempo de
processamento na análise, sem que os resultados sejam comprometidos.
O mesmo se aplica em modelos de conjunto de peças montadas para análise,
avaliam - se os tipos de componentes e o local onde estarão colocados. Se os
componentes estiverem posicionados distantes dos locais de tensão extrema,
provavelmente eles podem ser suprimidos da análise, sem que os resultados sejam
afetados significativamente.
Figura 17: Dados de fratura biaxial do ferro fundido cinzento, comparados a vários
critérios de falha.
Fonte: Dowling, N. E. (1993) apud Norton, 2006 (9).
Domingos F. O. Azevedo
Elipse de energia
de distorção
𝜎𝑒
𝜎𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 = 𝑝𝑎𝑟𝑎 tensões normais de materiais dúcteis
𝑓𝑠𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜
0,5 . 𝜎𝑒
𝜏𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 = 𝑝𝑎𝑟𝑎 tensões cisalhantes de materiais dúcteis
𝑓𝑠𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜
Programas associativos
Os programas podem ser associativos ou não associativos com o Ansys. Os
programas associativos, ou seja, aqueles em que é possível conexão bidirecional,
necessitam estar instalados previamente no mesmo computador que o Ansys.
Para que os programas de CADD associativos ofereçam os recursos
desejados estes requerem que um plug-in para o programa de desenho seja
instalado com o Ansys. As interfaces de geometria associativa permitem que você
faça alterações paramétricas em um sistema CAD ou conduzir essas mudanças de
dentro ANSYS Workbench e quando a geometria atribuída no escopo é atualizada,
ela persistirá se a topologia está presente no modelo atualizado. O Gerenciador de
Seleções Nomeadas, disponíveis na maioria dos sistemas integrados CAD, fornece
um meio para criar seleções personalizadas dentro dos sistemas CAD para uso em
modelagem, discretização, e análise.
CATIA V5 Associative Geometry Interface (*.CATPart, *.CATProduct);
Creo Elements/Direct Modeling (*.pkg, *.bdl, *.ses, *.sda, *.sdp, *.sdac,
*.sdpc);
Creo Parametric (formerly Pro/ENGINEER) Associative Geometry Interface
(*.prt, *.asm);
Autodesk Inventor Associative Geometry Interface (*.ipt, *.iam);
NX Associative Geometry Interface (*.prt);
Solid Edge (*.par, *.asm, *.psm, *.pwd);
SolidWorks Associative Geometry Interface (*.sldprt, *.sldasm) e
Design Modeler (ANSYS) (*.agdb).
A vantagem de utilização de programas associativos é que os programas se
comunicam entre si podendo trocar informações para sua atualização, ou seja, além
de entender as mudanças de geometria da peça, o Ansys também pode importar
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
outras informações, tais como material, por exemplo, ou enviar informações para a
melhoria da peça alterando forma, material, etc.
Em programas de desenhos associativos pode-se trabalhar com Ansys
simultaneamente ou até iniciar o Ansys Workbench através do programa de
desenho. Vide exemplo na figura a seguir.
Programas Não-Associativos:
O Ansys poderá “ler” diversos outros arquivos de desenho, mas com
limitações. Estes arquivos são de programas não associativos e não necessitam
estar instalados no computador.
ACIS (*.sat, *.sab);
Autodesk Inventor Reader (*.ipt, *.iam);
ANSYS BladeGen (.bgd);
CATIA V4 Reader (*.model, *.exp, *.session, *.dlv);
CATIA V5 Reader (*.CATPart, *.CATProduct);
CATIA V6 Reader (*.3dxml);
Creo Parametric (formerly Pro/ENGINEER) Reader (*.prt, *.asm);
GAMBIT (*.dbs);
IGES (*.igs, *.iges);
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JT Reader (*.jt);
Monte Carlo N-Particle (*.mcnp);
NX Reader (*.prt);
Parasolid (*.x_t, *.xmt_txt, *.x_b, *.xmt_bin);
SolidWorks Reader (*.sldprt, *.sldasm);
STEP (*.stp, *.step)Parasolid (14.1);
ACIS (*.sat, *.sab);
Autodesk Inventor Reader (*.ipt, *.iam) e
IGES r 4.0, 5.2, 5.3.
A grande maioria de programas de desenho não associativos requer que se
especifique a unidade de comprimento utilizada no desenho.
Desenhos feitos no próprio Ansys através do Design Modeler, ou seja,
naturais do Ansys possuem a vantagem de serem mais bem compreendidos no
momento da análise e facilmente alterados, embora desenhos complexos sejam
mais difíceis de serem desenhados no Design Modeler, que em softwares
especializados em desenho, pois o processo é mais burocrático.
O Design Modeler também pode ser utilizado para simplificar a geometria ou
converter o arquivo nativo em arquivo do Design Modeler (*.agdb).
Outra funcionalidade que eventualmente pode ser interessante Design
Modeler é a possibilidade de criar geometrias simples rapidamente sem necessidade
de qualquer outro programa CADD.
Alguns arquivos de programas, Não associativos, não podem ser utilizados
diretamente no Ansys para análises, necessitando serem abertos e salvos como
arquivos do Design Modeler (*.agdb).
Exportação de Geometrias
Com o Design Modeler é possível exportar arquivos para os seguintes tipos:
Design Modeler (*.agdb);
IGES (*.igs, *.iges);
ANSYS MAPDL (*.anf);
Monte Carlo N-Particle (*.mcnp);
Parasolid (*.x_t, *.xmt_txt, *.x_b, *.xmt_bin) e
STEP (*.stp, *.step).
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
Figura 21: Inserindo uma análise num novo projeto do Ansys Workbench.
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
Área de
Ferramentas
Área do projeto
Área de mensagens
Sistemas de Análises –
são sistemas de análises
prontas para os casos
mais comuns
Componentes de
Sistemas – são
partes de
sistemas que
podem ser usados
separadamente
Sistemas
Personalizados – são
sistemas que podem
ser configurados da
maneira que o analista
preferir
Exploração de
Projeto – são
ferramentas para
melhoria do projeto
e compreender as
respostas
paramétricas
Atualizado.
Atenção requerida.
Resolvendo
Atualização Falhou
Atualização interrompida.
Pré-Processamento
(Pós-processamento)
Caixa de
Tabela da
Ferramentas
propriedade
Lista de Tipos de materiais
conforme características
Gráfico da
Propriedade
Lista de materiais
do tipo selecionado
Propriedades
do material
selecionado
Painel
da
Árvore Simulation
Janela Gráfica
Wizard
Painel de
Detalhes
da Árvore
Barra de ferramentas
Barra de Menus Principal Barra de ferramentas Padrão Gráficas de contorno
Seleção de tipo
Seleção Quantidade e Conversão da quantidade e
unidade Base Seleção de unidade
O ícone Direção não executa uma atividade especifica se clicado, ele apenas
mostra se esta ativa ou não a seleção de uma entidade Face ou aresta de uma peça
para a definição de direção e sentido.
O ícone Box / Simples permite alternar entre os dois métodos de seleção, ou
seja, selecionar uma entidade simples clicando sobre elas ou todas as entidades
dentro de uma caixa.
O ícone Ajuste, quando clicado, coloca todas as peças existentes e ativas do
modelo visíveis e ajustadas na Janela Gráfica.
O ícone Aramado, quando clicado, muda o tipo de Janela Gráfica mostrando
apenas as arestas das peças do modelo.
Quando clicado o ícone Rótulo, permite que os rótulos que aparecem
indicando as condições de contorno, por exemplo, possam ser re-posicionados,
arrastando-os para um outro local da peça.
Os ícones do Filtro de Seleção preestabelecem o tipo de entidades que
serão selecionadas para definir contato, forças, apoios, etc.
Os ícones de manipulação possibilitam selecionar o tipo de movimentação
visual das peças na Janela Gráfica, posicionado, rotacionando, etc.
O ícone Olhar Para, permite a visualização de uma face que já estiver
selecionada, centralizada e á frente na Janela Gráfica.
O ícone Janelas permite a organização e controle da quantidade de Janelas
Gráficas ativas.
A barra de ferramentas de Contexto tem seu conteúdo alterado sempre que
um item diferente da Árvore é selecionado, disponibilizando as ferramentas
relacionadas a este item. Vide figura abaixo.
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
Painel da Árvore
No Painel da Árvore existem várias pastas cada uma contendo as definições
relativas àquele tópico. Estas pastas estão contidas na pasta Project e referem-se
ao projeto ativo. Na pasta Project está a pasta, Model, dentro da pasta Model
encontra-se a pasta Static Structural e dentro desta, a pasta Solution.
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Projeto de Análise
Modelo de Análise
Malha
Condições de Contorno
Detalhes de Contorno
Solução
Resultados Desejados
Símbolos de Status
Como descrito anteriormente, um pequeno ícone é mostrado a esquerda do
objeto na árvore para indicar o seu status.
Tabela 3: Símbolos de status em Outline (Painel da árvore)
Nome do Símbolo Símbolo Exemplo
Status
Underdefined A carga requer magnitude diferente de
Não definido zero.
Error Carga anexas podem parar durante a
Erro atualização.
Falha em Mapped Face não pôde ser mapeada, ou a malha
Face ou Match Control do par de faces não podem ser
combinadas.
Ok
O objeto está definido apropriadamente
ou qualquer ação específica obteve
sucesso.
Needs to be Updated Necessita atualização.
Necessita atualização
Hidden Um corpo ou peça está oculto.
Oculto
Meshed The symbol appears for a meshed body
Discretizado within the Geometry folder, or for a
multibody part whose child bodies are all
meshed.
Suppress Um objeto foi suprimido.
Suprimido
Solve Raio amarelo indica o item não resolvido
Solução ainda.
Raio verde indica que o item está sendo
resolvido.
Marca de checagem indica sucesso na
solução.
Raio vermelho indica que houve falha na
solução. Um ícone de pausa sobreposto
que a solução poderá ser reiniciada.
Seta verde para baixo indica sucesso na
solução e pronta para download.
Seta vermelha para baixo indica falha na
solução e pronta para download.
Domingos F. O. Azevedo
Painel de Detalhes
Depois de estabelecidas a geometria, as condições de contorno, materiais e
soluções desejadas, pode-se verificar ou definir detalhes do modelo da análise,
seleciona-se o item desejado e aparecerão no Painel de detalhes da árvore todos os
detalhes relativos àquele item. Vide figura abaixo.
Janela Gráfica
Na janela gráfica são mostrados além da geometria das peças da análise,
também as condições de contorno ou os resultados, correspondente ao item que
estiver selecionado na árvore ou a aba do documento. Durante a exibição da
imagem da geometria é possível interagir com a vista movendo, rotacionando,
aumentando ou reduzindo sua visualização, também se pode selecionar arestas,
superfícies ou corpos para defini-los como referências de apoios ou cargas.
Etapas Requeridas
Verificar Material
Inserir Cargas
Inserir Apoios
Resolver
Inserir Resultados
Desejados
Ver Resultados
Ver Relatório
Barra de Status
Na Barra de Status podem ser mostrados os valores das áreas de superfície,
comprimentos, etc. das entidades selecionadas. Vide figura a seguir.
suas propriedades.
Static Structural.
locais adequados.
material.
O programa pode não realizar a análise por motivos tais como: Má formação
dos elementos (devido geralmente aos erros geométricos), insuficiente espaço em
disco ou memória RAM e informações insuficientes para o pré-processamento que,
geralmente ocorre nas condições de contorno.
Domingos F. O. Azevedo
Malha (Mesh)
A malha pode ser criada a partir de configurações globais ou locais.
Em detalhes da malha pode-se configurar como a malha deve ser criada e
tem efeito sobre todos os corpos da análise, pois são configurações globais.
Ao clicar com botão direito do mouse sobre Mesh no menu de opções
aparece Generate Mesh, que ao clicar inicia o processo de discretização conforme
as configurações padrão e a peça que a princípio era contínua torna-se sub-dividida
em elementos e nós. Vide figura a seguir.
Defeaturing (Descaracterização)
Na configuração realizada em Defeaturing (Descaracterização) em Detalhes
da Malha pode se remover todas as pequenas características de uma peça de uma
só vez, mas que atendam a configuração estabelecida pelo analista. As opções para
configuração e valores comuns são: Pinch Tolerance (Tolerância de Arranque) =
0,05mm, Generate Pinch on Refresh (Gerar Arranque na Atualização) = Yes,
Automatic Mesh Based Defeaturing (Discretizar a Malha Automaticamente Baseada
na Descaracterização) = On e Defeaturing Tolerance (Tolerância de
Descaracterização) igual ou maior que a altura da característica. Vide exemplo na
figura a seguir.
Função avançada de
Padrão desligado
dimensionamento
Sizing
(Dimensionamento) Fonte do tamanho inicial Conjunto ativo, Completo ou peça base.
Opções avançadas de
Não (padrão) ou Sim.
visualização
Patch Conforming
Options (Opções Discretizador triangular de Controlado pelo programa (padrão) ou
do arranjo de superfície frente de avanço.
conformação)
Defeaturing
(Descaracterização) Descaracterização baseada
Ligada (padrão) ou desligada.
em malha automática
Tolerância de
Zero (padrão) ou qualquer valor maior
descaracterização
Statistics
(Estatísticas) Desligada (padrão), Qualidade do
Métrica da malha elemento, Relação de aspecto e vários
outros.
São eles: Method (Método), Mesh Group (Grupo de malha – Para interface
Fluído/Sólido), Sizing (Dimensionamento), Contact Sizing (Dimensionamento de
Contato), Refinament (Refinamento), Mapped Face Meshing (Discretização
Mapeada de Face), Match Control (Controle de Início), Pinch (Fisgar) e Inflation
(Inflação).
Method (Método)
Em Method (Método) pode-se definir como a malha será criada para toda
peça. No padrão Automático dependendo do formato da peça será feita uma
varredura, caso contrário, Será criada uma malha conforme a região da peça com
tetraedros.
Sizing (Dimensionamento)
Sizing (Dimensionamento) é uma configuração que pode ser realizada com
duas opções, Element Size (Tamanho de elemento) e Sphere of influence (Esfera de
influência).
Element Size (Tamanho de elemento) de Sizing (Dimensionamento) é uma
opção que permite definir o tamanho dos elementos para corpos, faces ou arestas.
Se um corpo for selecionado o tamanho do elemento será válido para todo corpo.
Se uma aresta for selecionada pode-se estabelecer o tamanho do elemento
(Edge Size – Element Size) ou número de divisões da aresta (Number of Divisions).
Também é possível configurar Suave ou Forçada.
Refinament (Refinamento)
O Refinament (Refinamento) pode ser aplicado em vértices, arestas e faces
de uma peça e o seu efeito sobre a malha inicial é sua subdivisão nas proximidades
do local selecionado.
O método de refinamento geralmente oferece menos controle ou
previsibilidade sobre a malha final, pois uma malha inicial é simplemente dividida.
Este processo de divisão pode afetar adversamente outros controles de malha
também.
O refinamento em determinada região crítica da peça pode trazer benefícios
como a convergência de resultados, mas também aumenta a quantidade de nós no
local e isto impõe que mais tempo de processamento e memória serão necessários
do que sem o refinamento. Uma vez que o aumento da quantidade de nós da malha
é apenas local pode ser bastante interessante na maioria dos casos.
Domingos F. O. Azevedo
Pinch (Arrancar)
O recurso para arrancar “Pinch” permite remover pequenas características
(tais como bordas curtas e regiões estreitas) ao nível de malha, a fim de gerar
elementos de melhor qualidade em torno dessas características. O recurso para
Domingos F. O. Azevedo
arrancar “Pinch” fornece uma alternativa à topologia virtual, que funciona no nível de
geometria. As duas características funcionam em conjugação um com o outro para
simplificar as restrições de malha devido a pequenas características em um modelo
que de outra forma tornam difícil a obtenção de uma malha satisfatória.
Quando os controles de arranque (Pinch) são definidos, as pequenas
características no modelo que atendam aos critérios estabelecidos pelos controles
serão "arrancados", removendo as características da malha.
Na configuração realizada em Pinch (Arrancar) para sólidos devem-se
selecionar todas as arestas de contorno numa das faces que gera a característica á
remover como “Master Geometry” e as arestas de contorno no limite á ser mantido
como “Slave Geometry”. Em Tolerance (Tolerância) o valor deve ser igual ou maior
que a altura da característica. Vide exemplo na figura a seguir.
Inflation (Inflação)
O controle de Inflação é usado para criar camadas sucessivamente mais
espaçadas ao longo de fronteiras escolhidas. As fronteiras devem ser arestas da
peça e uma ou mais faces de referência. As arestas devem ser fronteira da face
escolhida e podem ser curvas ou retas.
Seleção de geometria
Método de escopo (padrão) ou seleção
Escopo nomeada.
Method (Método Todos os Geometria Peças inteiras
automático) corpos
Suprimida Não (padrão) ou Sim.
Definição
Método Automático
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
Usar configuração
Nós intermediários
global (padrão),
dos elementos
Verter ou manter.
Mesh Group (1) Corpos ou Apenas para
Definição Atribuído pelo usuário.
(Grupo de malha) partes Fluido/Sólido
Seleção de geometria
Método de escopo (padrão) ou seleção
Escopo nomeada.
Restrição de
Não (padrão) ou Sim.
fronteira
Vértices atribuídos pelo
Especificar lados
usuário.
Arestas selecionadas
Fronteira
pelo usuário.
Transição suave
(padrão), Espessura
Opção de Inflação
total ou primeira camada
da espessura.
0,272 (padrão) ou de 0 a
Taxa de transição
1.
Taxa de
1,2 (padrão) ou 0,1 a 5.
crescimento
Algoritmo de
Pré (automático)
Inflação
(1) Nota: Mais usuais em análise de fluidos.
Qualidade da Malha
A qualidade da malha dos elementos depende do arranjo destes elementos
na peça e também da qualidade dos próprios elementos que a compoem.
Sabe-se que quanto mais refinada for a malha, mais estará próxima do
contínuo e portanto, melhores serão os resultados. Também que, elementos
menores ou de ordem superior adaptam-se melhor a geometria da peça e com isto,
fornecem melhores resultados.
Entretanto, como mencionado anteriormente, malhas refinadas possuem mais
elementos e nós, maior quantidade de cálculos e consequentemente mais tempo
para obter os resultados.
Estratégias bem elaboradas para a geração da malha podem dar o equilíbrio
entre a qualidade com bons resultados e o tempo de espera para obtê-los.
Entre as estratégias comuns destacam-se:
Domingos F. O. Azevedo
Realizar uma primeira análise da peça ou conjunto com uma malha mais
grosseira para fazer um juízo aproximado do comportamento das tensões e depois
refinar a malha ou definir uma estratégia mais adequada para aquela situação.
Simplificação ponderada da geometria, com supressão de características nas
peças ou supressão de peças num conjunto, que irão influenciar pouco os
resultados.
Refinamento em regiões onde se percebe valores críticos de tensão.
Após análises sucessivas com malhas diferentes, verificar se ocorre a
convergência de resultados.
Figura 83: Aspect Ratio Calculation for Triangles (relação de aspecto para
triângulos). Comparação de elementos.
Aspect Ratio Calculation for Quadrilaterals (relação de aspecto para
quadriláteros). A melhor relação possível de aspecto para quadriláteros, para um
quadrado, é 1. Um quadrilátero possuindo uma relação de aspecto de 1 e outro de
20 são mostrados na figura a seguir.
CONDIÇÕES DE CONTORNO
CARREGAMENTOS
A análise estrutural estática determina os deslocamentos, tensões,
deformações e forças em estruturas ou componentes causadas por cargas que não
induzem inércia significativa e efeitos de amortecimento. Condições de carga e
resposta estáveis são assumidas, isto é, as cargas e as respostas da estrutura são
assumidas variam lentamente com respeito ao tempo. A carga estrutural estática
pode ser realizada utilizando o ANSYS ou solucionador Samcef. Os tipos de carga
que podem ser aplicadas em uma análise estática incluem:
Forças e pressões aplicadas externamente;
Forças inerciais no estado de equilíbrio (como a gravidade ou a
velocidade de rotação);
Deslocamentos impostos (diferente de zero);
Temperaturas (para tensão térmica).
Figura 91: a) Objeto com uma carga aplicada em uma das faces (Force); b)
Cargas tabeladas
Em Analysis Settings pode-se acrescentar etapas ou tempos, bem como,
excluir ou editar valores, a partir do painel de detalhes ou na tabela. Vide figura a
seguir.
Isto permite que se construam tabelas de valores de carga.
Pode-se digitar um sinal de igual [=] antes da expressão ou não, para que o
programa entenda que é uma expressão.
cos(x) cos(3.1415926535/2)
Calcula o cosseno (cos) ou o cosseno hiperbólico (cosh).
cosh(x) cosh(3.1415926535/2)
tan(x) tan(3.1415926535/4)
Calcula a tangente (tan) or a tangente hiperbólica (tanh).
tanh tanh(1.000000)
atan(x) atan(-862.42)
Calcula o arco-tangente de x (atan) ou o arco-tangente de y/x (atan2).
atan2(-
atan2(y,x) (x, y Quaisquer números).
862.420000,78.514900)
sqrt(x) sqrt(45.35) Calcula a raiz quadrada. ( x deve ser um valor não negativo).
floor(2.8) Calcula piso de um valor. Ele retorna um valor de ponto flutuante que
floor(x) representa o maior inteiro que é menor do que ou igual a x. (x - valor
floor(-2.8)
de ponto flutuante)
Força Remota
Pressão – na direção Normal
Linha de Pressão - na direção Tangencial (1)
Tubo Pressurizado (1)
Deslocamento para Faces, Arestas, ou Vértices
Deslocamento Remoto
Velocidade (1)
Força (Force)
Podem ser definidas como Vetor – Especificando-se Magnitude e direção ou
Componentes – Especificando-se a Magnitude de cada componente da força com
sistema de coordenadas em X, Y e Z.
A força pode ser aplicada em faces, arestas ou vértices de um objeto.
Quando uma força é aplicada em várias faces, arestas ou vértices, esta força
é distribuída entre todos aqueles locais selecionados.
Forças aplicadas em arestas ou vértices não são realistas e conduz a tensões
singulares. Neste caso, tensões e deformações nas proximidades devem ser
ignoradas.
Domingos F. O. Azevedo
Pressão (Pressure)
A pressão pode ser aplicada em Faces planas ou Curvas e pode ser definida
positiva ou negativa como: Normal a face, Vetor ou componentes em X, Y e Z.
Na configuração da pressão é necessário especificar a magnitude para
normal a face, especificar a magnitude e direção para vetor ou é necessário
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
Momento (Moment)
O momento pode ser aplicado em Faces Planas ou Curvas, Arestas e
Vértices.
Assim como a Força comum, o Momento pode ser definido através de vetor
ou componentes. Usa-se a Regra da Mão Direita para orientação. Vide figura a
seguir.
Normal, Vetor
Estático ou A geometria de aplicação
Pressure (Pressão) Faces ou
harmônico (Local) e Intensidade
componentes
Pipe Pressure A geometria de aplicação
Apenas Estático ou
(Pressão de Vetor (Local), Direção, sentido e
Linhas harmônico
tubulação) (1) magnitude.
A geometria de aplicação
Hidrostatic (Local), Direção, sentido e
Vetor ou
Pressure (Pressão Faces Estático magnitude da aceleração do
componentes
hidrostática) fluído e
Densidade do fluído.
A geometria de aplicação
Bolt Pretension Faces
Carga, ajuste (Local) e Magnitude para
(Pré-carga de cilíndricas ou Estático
ou aberto. carga, deformação para
parafuso) corpos
ajuste ou aberto.
Magnitude constante,
Pipe Temperature Apenas
tabelada ou função.
(Temperatura de linhas de Estático Temperatura
Carregamento interno ou
tubulação) (1) corpos
externo.
Apenas para
Joint Load (Carga Apenas entre análise Carga Seleção da junta e
de junta) corpos transiente ou cinemática magnitude
dinâmica
Apenas para
Fluid solid
análise fluído
interface (Interface Apenas faces ------- Seleção de interfaces
dinâmica ou
sólida de fluido)
térmica.
Detonation Point Apenas para Através de
Apenas Coordenadas X, Y e Z do
(Ponto de Dinâmica material
pontos ponto
detonação) (1) Explícita explosivo
(1) Nota: Não disponíveis em análise estática para 3D (sólidos). Como
indicados na tabela, podem ser aplicados apenas em arestas, linhas de corpos ou
pontos.
Restrições
Deslocamento (Displacement)
Deslocamento Remoto (Remote Displacement)
Apoio Sem Atrito (Frictionless Support)
Apoio Apenas a Compressão (Compression Only Support)
Apoio Cilíndrico (Cylindrical Support)
Destacam-se: Apoio fixo, Apoio sem atrito, Apoio apenas à compressão e
Apoio cilíndrico, que são muito utilizados.
Apoio Fixo
O Apoio fixo restringe integralmente o local de aplicação retirando todas as
possibilidades de movimentação, sendo equivalente ao apoio de engastamento visto
na disciplina de resistência de materiais. Geralmente, aplicado em faces do objeto,
não permite que esta se desloque ou se deforme, tendo um comportamento
semelhante a uma face soldada.
Figura 107: Objeto com uma face plana sem atrito (Frictionless Support).
Figura 108: Objeto com uma face cilíndrica sem atrito (Frictionless Support).
As faces planas do objeto que surgem no corte devem receber os apoios sem
atrito (Frictionless Support) para a representação do objeto todo. Obviamente, outros
apoios podem ser necessários para a análise.
Este recurso é utilizado para reduzir a quantidade de nós e
consequentemente, diminuir a quantidade de cálculos necessários para obter
resultados mais rapidamente.
Figura 110: Objeto com uma face plana apoiada apenas compressão.
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
Figura 111: Objeto com uma face cilíndrica apoiada apenas a compressão
Figura 112: Objeto com uma face (furo) apoiada apenas a compressão com
deformação.
Domingos F. O. Azevedo
Apoio Cilíndrico
O apoio cilíndrico estará disponível apenas para superfícies cilíndricas. Não
sendo habilitada a seleção de faces planas, arestas ou vértices.
O apoio cilíndrico requer uma configuração que permite restringir ou liberar
movimentos nas direções radial, axial ou tangencial de faces cilíndricas, e
combinações destas opções. Mais de um destes pode ser selecionado. Quaisquer
combinações são permitidas. Todos os outros graus de liberdade serão retirados.
Comparativamente o apoio fixo retira todos os graus de liberdade de
movimentação e o apoio cilíndrico permite selecionar alguns graus para liberar.
Se todos os graus forem liberados NÃO haverá apoio.
Nota: se nenhuma destas opções estiver livre, o apoio se comportará como
fixo. Este tipo de restrição é muito utilizado em mecânica para representar apoios de
mancais para eixos rotativos com tangencial livre, contanto que, estejam distantes
dos locais de maiores valores de tensão.
As superfícies apoiadas reagirão á compressão ou tração, não se deformando
ou deslocando-se, se o grau correspondente NÃO for liberado.
Na figura a seguir são mostrados os graus de liberdade que podem ser
liberados com setas azuis, da esquerda para direita: radial, axial e tangencial.
(Cylindrical Support).
Fonte: ANSYS Help Viewer (10).
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
Deslocamento (Displacement)
O Deslocamento impõe que o local se mova de acordo com o valor da
componente de direção especificado ou Normal a uma Face.
O Deslocamento pode ser aplicado em Faces Planas ou Curvas, Arestas e
Vértices.
Displacement).
O Deslocamento impõe que o local se mova de acordo com o valor da
componente de direção especificado.
Mais de uma direção pode ser especificada, ficando as demais livres (Free)
para mover-se.
Se um mesmo valor diferente de Zero for especificado para X, Y, e Z, o objeto
desloca-se para a nova posição mantendo a sua forma e deformando o objeto.
Se o valor Zero for especificado em uma das componentes não haverá
deslocamento naquela direção, mas o objeto irá se deformar.
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
A geometria de aplicação
Cylindrical
Faces Apoio (Local) e entre Radial, Axial e
Support (Apoio Estático
cilíndricas cilíndrico Tangencial quais destes são
Cilíndrico)
livres ou fixos.
Simply Apenas
Supported arestas ou Apoio com A geometria de aplicação
Estático
(Apoio Simples) vértices de rotação (Local)
(1) superfícies
Apenas
A geometria de aplicação
Fixed Rotation faces,
Apoio contra (Local) e entre Radial, Axial e
(Fixação contra arestas ou Estático
rotação Tangencial quais destes são
Rotação) (1) vértices de
livres ou fixos.
superfícies
Elastic Support A geometria de aplicação
Faces Estático Apoio elástico
(Apoio elástico) (Local) e Rigidez do local.
(1) Nota: Não disponíveis em análise estática para 3D (sólidos). A Velocidade e
A geometria de aplicação
Velocidade Todos os Vetor ou (Local), magnitude e eixo para
Estático
Rotacional corpos componentes vetor e também posição para
componentes.
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
Tipos de contato
No Ansys Workbench existem diferenças nas opções de contato e
determinam como os corpos podem se mover em relação ao outro. A maioria desses
tipos só se aplica a regiões de contato formadas por faces. Os tipos são: Bonded
(Ligado ou colado), No separation (Sem separação), Frictionless (Sem atrito), Rough
(Áspero) e Frictional (Com atrito).
Bonded - Ligado
Rough - Áspero
Face
Carga selecionada
Aplicar a Carga
apenas nesta Face
Definir a Magnitude
da Carga
Vide as figuras a seguir com a malha e os resultados que são mostrados pela
coloração das peças juntos a uma legenda que expõe os valores limites
correspondentes a cada cor.
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
Malha
Tensão de Deslocamento
Cisalhamento
Fator de Margem de
Segurança Segurança
Figura 127: Lista de regiões de contatos entre as peças do conjunto pistão e biela.
Análise Estrutural com ANSYS Workbench V15
mouse e depois em Generate Mesh ou Preview Mesh (Prévia da Malha). Vide figura
abaixo.
Figura 134: Resultado de tensão von Mises visualizado com Iso Surfaces.
Na figura a seguir, se pode ver que as tensões de cisalhamento ocorrem na
mesma região.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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York : John Wiley & Sons, 1995. ISBN 0-471-10774-3.
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Shigley: projeto de engenharia mecânica. [trad.] João B Aguiar e João M. Aguiar. 8.
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14. REDDY, J. N. An introduction to the finite element method. 2. New York :
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Domingos F. O. Azevedo