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Índice ......................................................................................................................................... 2
Índice de Figuras ....................................................................................................................... 3
1. Introdução .............................................................................................................................. 5
2. Resolução .............................................................................................................................. 6
2.1. Preparação dos ficheiros para maquinar ......................................................................... 6
2.2. Resolução 1º setup.......................................................................................................... 7
2.3. Resolução 2º setup.........................................................................................................25
2.4. Conclusão da Resolução ................................................................................................35
3.Conclusão ..............................................................................................................................36
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Índice de Figuras
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Figura 45 Erro de colisão ..........................................................................................................29
Figura 46 Limitação do curso do corte ......................................................................................29
Figura 47 Limitação do cursor de corte .....................................................................................30
Figura 48 Criação da feature "Thread" ......................................................................................31
Figura 49 Feature "Cosmetic Thread1" .....................................................................................32
Figura 50 Criação da operação "tap" ........................................................................................32
Figura 51 Especificação da ferramenta "tap”.............................................................................33
Figura 52 Alteração do comprimento da rosca ..........................................................................33
Figura 53 Geração do "Toolpath" ..............................................................................................34
Figura 54 Simulação final ..........................................................................................................34
Figura 55 "Post Process" ..........................................................................................................35
Figura 56 Geração do "Post Process" .......................................................................................35
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1. Introdução
Para além da peça também nos foi fornecida a seguinte lista de especificações para a resolução
do caso de estudo:
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2. Resolução
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2.2. Resolução 1º setup
O primeiro passo efetuado para a realização do 1º setup foi a seleção da máquina a usar,
o torno de 2 eixos como especificado anteriormente (Figura 3 e Figura 4). Depois de selecionado,
abriu-se o “Tool Crib” e removeu-se todas as ferramentas existentes. De seguida criou-se uma
“Tool Crib” específica para este caso de estudo.
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Posteriormente, definiu-se o sistema de coordenadas tendo em conta os sistemas de
eixos criados anteriormente. Neste caso selecionou-se o sistema “Setup 1” (Figura 5).
O próximo passo foi a criação do “stock”. Neste passo definiu-se o material e o formato
do mesmo tendo em conta as tolerâncias (2mm) especificadas anteriormente (Erro! A origem
da referência não foi encontrada.).
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Figura 6 Definição do Stock
Uma vez que os
parâmetros estavam todos definidos, extraiu-se as “Machinable Features” (Figura 7).
Após uma análise às features criadas, achou-se por bem eliminar o “Turn Setup2” (Figura
8 Eliminação do "Turn Setup2"Figura 8), uma vez que apenas queremos usar o “Setup 1” nesta
parte, e eliminou-se também a função de “CutOff” (Figura 9),uma vez que a peça irá
posteriormente ser torneada pelo “Setup 2” tornando esta operação incompatível com o plano.
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Figura 8 Eliminação do "Turn Setup2"
Ao realizar este plano percebeu-se que foram gerados erros na árvore de operações
uma vez que temos o “Tool Crib” vazio. Desta forma, procedeu-se à limpeza destes erros
(Figura 11).
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Figura 11 Limpeza dos erros gerados na árvore de operações
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Depois da execução da última função foi realizada uma simulação do torneamento, com
análise de colisões, de forma a detetarmos erros e incompatibilidades (Figura 13).
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De seguida ao fechar a simulação o software direcionou automaticamente à operação
de desbaste (Figura 15) e fizemos os ajustes necessários.
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De seguida foi necessário repetir os mesmos parâmetros para a operação de acabamento
associada (Figura 17).
Voltou-se a correr a simulação e verificou-se que o erro foi resolvido. No entanto surgiu
um novo erro de colisão na operação de desbaste para o primeiro Groove (Figura 18).
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Para corrigir este erro colocou-se o “Groove style” como “Zigzag” e uma quantidade de
primeiro corte de 1mm (Figura 19). Posto isto, voltou-se a gerar o “toolpath” apenas para esta
operação.
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Para colmatar este erro alterou-se a ferramenta. Colocou-se um offset de 0.1mm
da pastilha para o suporte e alterou-se a orientação para “Down left” (Figura 22).
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Figura 24 Falha de geometria na parte arredondada da peça
Para resolver este problema decidiu-se criar uma operação de acabamento para além
das existentes.
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Selecionou-se a face que se pretende tornear e o software cria a “feature” (Figura 26).
Depois colocou-se no sítio correto, ou seja, depois da operação de acabamento da “Feature1”
(Figura 27).
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Depois disto gerou-se o plano de operação e novamente colocou-se as operações pela
ordem de funcionamento que achamos correta (Figura 28 e Figura 29).
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Eliminou-se a operação de desbaste desta nova “feature” pois torna-se desnecessária
uma vez que já se fez o desbaste e acabamento anteriormente na “Feature 1” (Figura 30).
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Figura 32 Alteração da pastilha
Por fim gerou-se novamente o “toolpath” e verificamos que não houve interferências e
que temos o corte com o acabamento pretendido na simulação (Figura 33).
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Figura 33 Geração do "Toolpath" e simulação
Por último, adicionou-se uma nova “ID feature” para fazer a rosca interna da peça (Figura
34).
Para a criação desta “feature” colocou-se como estratégia o “Thread” e selecionou-se a
face cilíndrica interna (Figura 36).
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Figura 36 Adicionamento de nova feature- "Thread"
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Desta forma ficou-se a saber que se trata de um furo roscado M16 com um comprimento
de rosca de 32mm.
Para a criação da operação de rosca e consequentemente escolha da ferramenta onde
se selecionou a “Turn Bore Operation” de “Tap”. Logo de seguida, colocou-se a ferramenta na
edição da operação que neste caso é um macho de 16.0x1.5 (Figura 37).
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Depois, editou-se o comprimento da rosca (Figura 38) e geramos o novo “Toolpath”.
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Figura 39 Criação de "Tool Crib setup2”.
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Neste setup usou-se como stock o stl que se exportou anteriormente no final do 1º
setup (Figura 41).
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Posto isto, gerou-se o plano de operações e limpou-se os erros, tal como feito
anteriormente (Figura 43).
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De seguida, correu-se novamente a simulação dos cortes para verificar eventuais erros
ou colisões.
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Figura 47 Limitação do cursor de corte
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Seguidamente, criou-se o processo para a criação de rosca interna do furo de maior
diâmetro. Este processo é no todo semelhante ao processo de criação de rosca utilizado na
resolução do 1º setup. Desta forma, primeiramente criou-se a “feature” de “thread” (Figura 48).
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De seguida, verificou-se o tipo e comprimento da rosca através da feature “Cosmetic
Thread".
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Figura 51 Especificação da ferramenta "tap”
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Por último gerou-se o “Toolpath” (Figura 53) e verificou-se a conclusão da simulação
com o roscado (Figura 54).
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2.4. Conclusão da Resolução
Deste modo, obteve-se dois ficheiros,um no formato .set e o outro em formato txt. , onde pode-
se fazer uma análise manual ao “G-Code”.
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3.Conclusão
Para concluir, o Solidworks CAM é extremamente importante para ter uma melhor
compreensão dos processos de fabrico e prever eventuais erros. Permite a elaboração de
simulações de movimento que vão dando informações sobre erros que acontece na peça, como
aconteceu ao longo do caso de estudo da peça em questão.
Contudo, a utilização do CAM não resolve todos os problemas de produção e é preciso
que as pessoas envolvidas tenham experiência prática para o seu desenvolvimento, até porque
é necessário adaptá-lo aos processos de fabrico de cada empresa.
Em suma, esta ferramenta facilita o trabalho dos engenheiros e é uma ferramenta que
para além de poder aumentar a eficiência dos seus ativos, pode aumentar a qualidade dos
produtos produzidos, diminuindo o tempo e dinheiro investidos na produção.
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