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Estudio de Materia Seca e Fresca PDF
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PERÍODO: 2016 – 2
LAVRAS – MG
Conteúdo
1. MATÉRIA VERDE E MATÉRIA SECA DA PLANTA.......................................................................... 2
1.1. Introdução. ......................................................................................................................... 2
2. MARCO TEÓRICO ....................................................................................................................... 3
2.1. PESO DA MATERIA VERDE DA PLANTA, SEGUNDO (VIERA & CARVALHO, 1994)................ 3
2.1.1. Objetivo ........................................................................................................................... 3
2.1.2. Principio........................................................................................................................... 3
2.1.3. Descrição da metodologia ............................................................................................... 3
2.1.4. Precauções ...................................................................................................................... 4
2.2. PESO DA MATÉRIA SECA DA PLANTA ...................................................................................... 4
2.2.1. Objetivo ........................................................................................................................... 4
2.2.2. Principio........................................................................................................................... 4
2.2.3. Descrição da metodologia ............................................................................................... 4
2.2.4. Precauções ...................................................................................................................... 5
3. PESO DA MATÉRIA SECA DA PLÂNTULA, SEGUNDO (KRZYZANOWSKY, 1999). ......................... 5
3.1. Introdução .......................................................................................................................... 5
3.1.1 Materiais e Equipamentos................................................................................................ 5
3.1.2. Procedimento .................................................................................................................. 6
3.1.3. Interpretação dos Resultados .......................................................................................... 7
4. PESQUISAS DESENVOLVIDAS (ULTIMOS TRÊS ANOS) ................................................................ 8
4.1. ARTIGO 1: DESEMPENHO DE PLÂNTULAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA SUBMETIDA A
DIFERENTES TRATAMENTOS QUÍMICOS NAS SEMENTES .............................................................. 8
4.1.1. Material e métodos ......................................................................................................... 8
4.2. ARTIGO 2: QUALIDADE FISIOLÓGICA INICIAL DE SEMENTES DE TRIGO TRATADAS COM
THIAMETHOXAM. .......................................................................................................................... 8
4.2.1. Material e métodos ......................................................................................................... 8
4.3. ARTIGO 3: RESPOSTA DE PLANTAS AO CONDICIONAMENTO OSMÓTICO DE SEMENTES DE
GIRASSOL. ...................................................................................................................................... 9
4.3.1. Material e métodos ......................................................................................................... 9
4.4. ARTIGO 4: TESTES DE VIGOR EM SEMENTES BASEADOS NO DESEMPENHO DE PLÂNTULAS.9
4.4.1. Revisão bibliográfica........................................................................................................ 9
4.5. ARTIGO 5: TESTES DE VIGOR PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES
DE FEIJOEIRO. .............................................................................................................................. 10
4.5.1. Material e métodos ....................................................................................................... 10
4.6. ARTIGO 6: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE Amburana cearensis
(Allemão) A.C. Smith ................................................................................................................... 10
4.6.1. Material e métodos ....................................................................................................... 10
5. CONGRESSO: VIGOR DE PLÂNTULAS DE MILHO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE
SEMENTES COM PRODUTO ENRAIZADOR................................................................................... 10
5.1. Material e métodos .......................................................................................................... 10
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 11
7. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 12
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1. MATÉRIA VERDE E MATÉRIA SECA DA PLANTA
1.1. Introdução.
Ressaltando que são testes diretos, para avaliar o vigor relativo do lote de sementes, é
preciso lembrar alguns dados históricos e conceitos sobre o tema.
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2. MARCO TEÓRICO
2.1.1. Objetivo
Determinar o vigor relativo do lote de sementes avaliando se o peso médio da matéria
verde da parte aérea da planta, em teste conduzido em condições de campo.
2.1.2. Principio
Os lotes de sementes que produzem plantas, com os maiores pesos médios de matéria
verde da parte aérea ou em sua fase inicial de desenvolvimento em condições normais
de campo são considerados mais vigorosos.
Para este teste são empregados 400 sementes de cada lote, em quatro repetições de 100
sementes. Cada repetição é semeada em sulco, a profundidade uniforme e recomendada
para a cultura, em terreno bem preparado. Para espécies de grandes culturas, cujas
sementes são maiores, devem-se utilizar sulcos de 5 metros de comprimento, para
garantir a uniformidade de distribuição em um espaçamento adequado entre sementes e
evitar, com este procedimento, que a emergência de uma plântula interfira em outra
vizinha. Às vezes empregam-se quatro repetições de 50 sementes em vez de 4 x 100
sementes, em caso de pesquisa.
A contagem das plantas emergidas é feita em uma única vez aos 14 ou 21 ou 28 dias
após a data de semeadura, em função da espécie, as plantas são cortadas rentes, ao nível
do solo, com tesoura ou lamina cortante (bisturi), as partes aéreas das plantas cortadas
(sem cotilédones, se estes ainda persistirem) são colocados em sacos plásticos para
evitar a perda de água, e levadas ao laboratório.
No laboratório, as partes aéreas, por repetição são pesadas em balança com precisão de
0,1 g ou de maior sensibilidade se o volume do material for pequeno. O peso obtido é
dividido pelo numero de plantas da repetição, calculando-se, assim, o peso médio por
planta. A media das quatro repetições é o peso médio da matéria verde da planta do lote.
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2.1.4. Precauções
Se as plantas estiveram com terra aderida à parte aérea, estas devem ser limpas ou
lavadas, tomando-se cuidado de eliminar a água, enxugando-as com papel toalha para, a
seguir, realizar a pesagem. A coleta do material será feito em período sem chuva, pois o
solo seco torna a avaliação mais facilitada.
O controle das pragas necessita ser realizado sempre que necessário, para evitar que
estas, alimentando-se da parte aérea das plantas, interfiram no resultado do teste.
2.2.1. Objetivo
Determinar o vigor relativo do lote de sementes avaliando o peso médio da matéria seca
da parte aérea da planta, em teste conduzido em condições de campo.
2.2.2. Principio
Os lotes de sementes que produzem plantas, com os maiores pesos médios de matéria
seca da parte aérea em sua fase inicial de desenvolvimento, em condições normais de
campo, são considerados mais vigorosos. As sementes mais vigorosas, mesmo em
condições não favoráveis de ambiente, apresentam melhor capacidade de originar
plantas com maior desenvolvimento inicial, refletindo-se em maior translocação e
acumulo de matéria seca em suas partes.
O material seco é pesado, por repetição, em balança com precisão de 0,01 g ou de maior
sensibilidade em função da amostra. O peso obtido é divido pelo número de plantas que
compõem a repetição, obtendo-se o peso médio da matéria seca por planta. A media,
aritmética das quatro repetições avaliadas constitui o peso médio da matéria seca da
planta do lote.
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2.2.4. Precauções
Os mesmos cuidados adotados para o teste de avaliação de matéria verde da planta
quanto à aderência da terra às plantas e ao controle de pragas, necessitam ser tomadas, e
com maior rigor, tendo em vista a sensibilidade da balança empregada. Face a, esta
sensibilidade, o emprego de um número definido de plantas por repetição, para
avaliação, em vez de todas, poderá comprometer os resultados, se a amostragem não for
bem feita ou representativa.
Neste teste fica também prejudicada a comparação entre os resultados, para os mesmos
lotes, obtidos em testes instalados em épocas distintas, face ao efeito do ambiente no
desenvolvimento das plantas.
Comparando com o teste anterior, este relata melhor o acumulo de matéria translocada
ou sintetizada na planta, pois no peso da matéria verde da planta há a interferência do
conteúdo da água nas plantas que pode ser diferente de uma para outra.
Assim, por este teste, as amostras que apresentam maiores pesos médios de matéria seca
de plântulas normais são consideradas mais vigorosas. As sementes vigorosas
proporcionam maior transferência de matéria seca de seus tecidos de reserva para o eixo
embrionário, na fase da germinação, originando plântulas com maior peso, em função
com maior acumulo de matéria seca.
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dessecador, preferivelmente com suporte de metal espesso para favorecer o esfriamento
dos recipientes; sílica gel, pentóxido de fosforo ou alumina ativa como dessecantes para
serem colocados no dessecador e balança mecânica ou eletrônica com precisão de 0,001
g ou 0,0001 g em função das plântulas.
3.1.2. Procedimento
Este teste é instalado com a mesma metodologia descrita para comprimento de
plântulas, diferindo apenas na avaliação. Pode-se, deste modo, utilizar o mesmo teste
para obtenção dos dados de peso médio da matéria seca e de comprimento médio da
plântula, como segui:
“Este teste pode ser realizado em (RP) ou (SP) ou Gerbox, empregando no mínimo 4
repetições por amostra. Deve-se lembrar que quanto maior o numero das repetições há
maior representatividade da amostra.
Para confeccionar o rolo, empregam-se três folhas de papel toalha de 28 x 38 cm, duas
debaixo das sementes e uma cobrindo-as. No gerbox, utiliza-se uma folha de papel
mata-borrão ou duas de papel filtro.
A umidade do papel substrato deve ser padronizada, devendo-se empregar de duas a três
vezes o peso de papel em função da espécie. No teste de germinação recomenda-se de
duas a duas e meia vezes o peso do substrato para as sementes de gramíneas e de duas a
três vezes para as leguminosas (Brasil, 1992) […]
[…] Ao empregar gerbox, este deve ser colocado formando um ângulo de 45o (ou
maior) com a bandeja do germinador.
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É importante fazer um escalonamento das amostras a serem colocadas no germinador,
de modo que no haja um intervalo de tempo muito grande entre a primeira e ultima
amostra avaliada.
O valor do peso médio da matéria seca da plântula da amostra, será a media aritmética
das repetições.
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4. PESQUISAS DESENVOLVIDAS (ULTIMOS TRÊS ANOS)
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4.3. ARTIGO 3: RESPOSTA DE PLANTAS AO CONDICIONAMENTO OSMÓTICO
DE SEMENTES DE GIRASSOL.
A instalação deste teste pode tanto ser realizada da mesma forma que a do teste anterior,
como no campo, sulcos ou em bandejas, seguindo a metodologia utilizada para o teste
porcentagem de emergência de plântulas. Além disto, o peso da matéria seca da plântula
pode ser obtido após a realização da determinação do peso da massa fresca da plântula.
Para obtenção do peso da matéria seca da plântula, são retiradas as plântulas normais do
substrato e removidos os cotilédones, restante de sementes e/ou qualquer tipo de
reserva, obtendo apenas as plântulas, que são colocadas em estufa a 80ºC por 24 horas,
logo após, são colocadas para resfriar em dessecador e pesadas em uma balança de
precisão 0,001g ou 0,0001g, depois de determinado o peso da matéria seca total divide-
se pelo numero de plântulas para se ter o peso médio da matéria seca (mg/plântula).
Vários autores utilizam essa metodologia, para diferentes culturas, como Bezerra et al.
(2004) para sementes de moringa, Moraes & Menezes (2003), para sementes de soja e
Faria et al. (2003) para algodão. Contudo existem variações da metodologia, como
Balbinot & Lopes (2006) com sementes de cenoura onde utilizaram temperatura de
70ºC, Posse et al. (2004) em sementes de pimentão utilizaram 70ºC por 48 horas,
Catunda (2001) em sementes de maracujá utilizou 70ºC por 48 horas, Bias et al. (1999)
em feijão vigna, utilizaram 75ºC por 72 horas e Muniz et al. (2004) utilizaram a
temperatura de 70ºC (OLIVEIRA et al., 2009).
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4.5. ARTIGO 5: TESTES DE VIGOR PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE FEIJOEIRO.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Este teste é utilizado nas diferentes pesquisas para avaliar o vigor relativa do lote de
sementes mediante peso médio da matéria fresca e seca da plântula, apresenta duas
formas de desenvolver este teste:
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7. REFERÊNCIAS
1. CONCEIÇÃO, G. M. et al. Desempenho de plântulas e produtividade de soja
submetida a diferentes tratamentos qu??micos nas sementes. Bioscience
Journal, v. 30, n. 6, p. 1711–1720, 2014.
2. FERREIRA, C. V; JUNIOR, C. V. Vigor de Plântulas de Milho Submetidas ao
Tratamento de Sementes com Produto Enraizador RODRIGO B. SANTOS1,
ISABEL C. VINHAL-FREITAS 2 , DIEGO A. F. FRANCO 3 , CARLA V.
FERREIRA 4 e HELVIO C. VIEIRA JUNIOR 5. p. 3738–3742, 2010.
3. GARCIA, R.; CESAR, R. Testes de vigor para avaliação da qualidade
fisiológica de sementes de Sebastiania commersoniana ( Baill .) Smith & Downs
. Vigor tests to evaluate the physiological quality of Sebastiania commersoniana
( Baill .) Smith & Downs seeds. v. 38, n. 3, p. 7–16, 2009.
4. GEWEHR, E. et al. QUALIDADE FISIOLÓGICA INICIAL DE SEMENTES
DE TRIGO TRATADAS COM THIAMETHOXAM. p. 1596–1605, 2014.
5. GUEDES, R. S. et al. Avaliação do potencial fisiológico de sementes de
Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith. Bioscience Journal, v. 29, n. 4, p.
859–866, 2013.
6. MORAIS, C. S. B. DE et al. Resposta de plantas ao condicionamento osmótico
de sementes de girassol. Semina: Ciências Agrárias, v. 35, n. 5, p. 2261, 2014.
7. OLIVEIRA, A. C. S. et al. Testes De Vigor Em Sementes Baseados No
Desempenho De Plântulas. Revista Ci~entífica Internacional, v. 2, p. 1–21,
2009.
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