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PREVENÇÃO E COMBATE A

INCÊNDIOS FLORESTAIS

Módulo II - FEA´s, EPI´s e Organização das GCIF´s

Conteudistas:

1º Ten. QOBM Guilherme Renato Hreczuck


1º Ten. QOBM Roberson Costa Spagnol
Ferramentas, Equipamentos e Acessórios (FEA´s)

Para um melhor entendimento, todos os materiais utlizados no Combate Incêndio


Florestal serão divididos entre Ferramentas, Equipamentos e Acessórios (FEA´s):

• Ferramentas – objeto manual que serve para realizar uma tarefa, com a energia
diretamente do operador;
• Equipamentos – máquina, aparelho ou objeto de certa complexidade, que serve
para realizar uma tarefa e que consiste na transformação de energia para
aumentar a capacidade de trabalho;
• Acessórios – objetos que individual ou coletvamente, podem complementar um
equipamento ou ferramenta, permitndo ganho da capacidade operacional;
Ferramentas, Equipamentos e Acessórios (FEA´s)

Ferramentas
• Facão
• Machado
• Pulaski
• Rastelo
• Pá e Cortadeira
• Enxada
• McLeod
• Foice
• Abafador
• Gorgui
Ferramentas
NOME: Facão

CATEGORIA: Ferramenta Manual

FUNÇÃO: Corte/Poda da Vegetação baixa, empregado para se marcar


a linha de aceiro a ser seguida.

MANUTENÇÃO: afação após uso, ou a se perceber a perda do fo da


lâmina de corte.
Foto: Cap. Marco Antonio

OBSERVAÇÕES: - procurar utlização em conjunto com bainha;


- manter distância de segurança entre militares.
Ferramentas
NOME: Foice

CATEGORIA: Ferramenta Manual

FUNÇÃO: Similar ao facão porém para Corte/Poda de arbustos de


maior porte ou árvores de pequeno diâmetro. Empregado para se
marcar a linha de aceiro a ser seguida.

MANUTENÇÃO: afação após uso, ou a se perceber a perda do fo da


lâmina de corte.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: - manter distância de segurança entre militares.


- Pode ser empregada após a confecção do aceiro para se roçar a vegetação em ambos os lados a
fm de diminuir a carga do material combustível a ser queimado.
Ferramentas
NOME: Machado

CATEGORIA: Ferramenta Manual

FUNÇÃO: Corte/ abate de árvores em que o uso da foice é inefciente.


Utlizado também para raspar solos rígidos.

MANUTENÇÃO: afação após uso, ou a se perceber a perda do fo da


lâmina de corte. Afar a lâmina em ambos os lados.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: o Machado Pulaski é um dos mais utlizados no C.I.F., sendo uma combinação de machado e picareta
em uma só peça. Tem a fnalidade de cortar e picar materiais em brasa além de cavar pequenas linhas impedindo o
avanço do fogo.
Ferramentas
NOME: Rastelo

CATEGORIA: Ferramenta Manual

FUNÇÃO: Limpar/ retrar elementos que possam servir de


combustível ao fogo.

MANUTENÇÃO: os rastelos reforçados (com dentes laminados)


devem ser afados.
FONTE: htp://www.guaranuind.com.br/equipamento/ - acessado em
30 maio 19.

OBSERVAÇÕES: devido a variedade de vegetais existentes no C.I.F. o rastelo recomendado é um que seja reforçado e
que corte e rastele materiais combustíveis. Rastelos comuns “de jardim” acabam sendo menos resistentes.
Ferramentas
NOME: Pá e Cortadeira

CATEGORIA: Ferramenta Manual

FUNÇÃO: cavar, juntar materiais, corte de raízes (pá cortadeira),


São úteis tanto para abertura de aceiros quanto para combate (abafar
o fogo cobrindo de terra)

MANUTENÇÃO: as pás com função de corte devem ser levemente


afadas.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: existem pás especiais para C.I.F. que tem lâmina de duplo corte e desenho para uso em operações
florestais.
Ferramentas
NOME: Enxada

CATEGORIA: Ferramenta Manual

FUNÇÃO: para construir aceiros raspando solo, cavar e cortar


vegetação leves.

MANUTENÇÃO: a lâmina da enxada deve ser afada de um só lado. O


lado da lâmina oposto ao da afação deve ser somente
alinhado/assentado sendo retradas possíveis rebarbas/dentes.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES:
Ferramentas
NOME: McLeod

CATEGORIA: Ferramenta manual combinada

FUNÇÃO: combina enxada e rastelo em uma só ferramenta. Serve


para construir aceiros raspando solo, cavar e cortar vegetação leves e
limpeza/retrada de materiais combustíveis.

MANUTENÇÃO: a lâmina da face da enxada deve ser afada de um só


lado. O lado da lâmina oposto ao da afação deve ser somente
alinhada/assentada com a retrada possíveis rebarbas/dentes.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Como padronização, o McLeod deve ser transportado com a lâmina da enxada voltada para baixo.
Ferramentas
NOME: Gorgui

CATEGORIA: Ferramenta manual combinada

FUNÇÃO: Gorgui é uma ferramenta desenhada exclusivamente para


incêndios florestais. Combina várias ferramentas em uma. O Gorgui
pode ser utlizado como enxada, machado pulaski e rastelo.

MANUTENÇÃO: afação em todas as suas lâminas conforme


característca da ferramenta.
FONTE: vallfrest.com - acessado em 30 maio 19.

OBSERVAÇÕES: Como padronização, o Gorgui deve ser transportado com a lâmina da enxada voltada para baixo.
Ferramentas
NOME: Abafador

CATEGORIA: Ferramenta manual

FUNÇÃO: O abafador age basicamente pelo princípio do abafamento,


ao batê-lo contra o fogo.

MANUTENÇÃO: limpeza, ajuste do cabo e aperto dos parafusos de


fxação.

Foto: Maj. Lorenzeto

OBSERVAÇÕES: O abafador consiste em um retângulo de borracha flexível com aproximadamente 40 cm de comprimento,


30 cm de largura e 0,6 cm de espessura, presos a uma armação de ferro em formato de T, e fxado a um cabo de madeira
com 2 m de comprimento mínimo (abafadores com cabo mais longo, proporcionam um maior conforto na hora do
combate ao militar) .
Pode também ser feito com cortes de pedaços de mangueira de combate a incêndios, com 40 cm de comprimento, e
fxadas na mesma estrutura acima descrita.
Ferramentas
MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS – CUIDADOS GERAIS

• Após o uso elas devem ser inspecionadas, ter a manutenção realizada e acondicionadas prontas para o
próximo emprego;
• Os cabos das ferramentas devem ser inspecionados a procura de rachaduras. Deverão ser frmes e colocados
nas ferramentas com a utlização de cunhas em madeira para dar aperto;
• Na afação, a lima deve obedecer sempre ao sentdo de corte das mesmas e o fo é feito em um único
sentdo;
• Após afadas as ferramentas é importante proteger o seu fo com a colocação de uma fta aderente (crepe)
no mesmo, pois assim garantremos também proteção contra ferrugem.;
• O movimento deve ser sempre à partr do pé da lâmina para a ponta percorrendo toda a extensão da pedra.
• Deve ser feitos movimentos uniformes e cadenciados mantendo o ângulo de afação;
• Use uma mistura de glicerina, água e álcool para uso e limpeza da parte metálica.
Ferramentas
MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS – CUIDADOS GERAIS

Basicamente, afamos nossas ferramentas de 3 formas:


 Limagem reta: com lima manual fazer movimento longitudinal. A lima é
empurrada sobre a peça diretamente para frente ou ligeiramente na
diagonal ( fg. 1);
 Translimagem: com as mãos segurando as extremidades, a lima é
( fg. 1) ( fg. 2)
empurrada e puxada sobre a peça ( fg. 2);
 Limagem com esmeril de bancada: Ligue o Moto Esmeril e segure e deixe
a lâmina em um ângulo de 45 graus. Mova a lâmina pelo esmeril, da base
até a ponta, com cuidado. Certfque-se que toda a superfcie da lâmina
encoste no esmeril. Repita esse processo três ou quatro vezes. Se a
ferramenta necessitar de afação nos 2 lados da lâmina vire-a e repita o
processo para afar o outro lado ( fg. 3);
 Como assentar o fo: Chairas ou Couro. ( fg. 3)
Ferramentas
TRANSPORTE DE FERRAMENTAS – CUIDADOS GERAIS

• Em veículos não transportar ferramentas e combatentes juntos;


• No transporte em linha por combatentes o fo de corte deverá voltado para o solo e ferramentas devem
ser transportadas do mesmo lado;
• A distância entre homens será de no mínimo 1,5 vez o tamanho do cabo da ferramenta do companheiro
da frente em estrada e pelo menos 2 a 4 metros no campo (construção de aceiros/ combate direto).

ALMOXARIFADO DE FERRAMENTAS: Em campo, quando houver possibilidade, deve ser construído um local
específco para o acondicionamento adequado das ferramentas e equipamentos. Deve ter um encarregado
que irá oferecer suporte logístco de manutenção e reparos.
Ferramentas, Equipamentos e Acessórios (FEA´s)

Equipamentos
• Controlador de Queima (Pinga-fogo)
• Bomba Costal e Mochila Costal
• Bombas hidráulicas
• Mangueiras e esguichos
• Motosserra
• Gerador
• Roçadeira
• Soprador
• Extntor de Explosão
• Agentes Químicos - Retardantes
Equipamentos
NOME: Controlador de Queima – “Pinga-fogo”

CATEGORIA: Equipamento

FUNÇÃO: É utlizado para as prátcas de fogo contrafogo e queimada controlada,


com autonomia para 2.000m de linha de fogo, com tempo de vazão de 35 minutos.
O aparelho possui dois sistemas de regulagem, um para combustível e outro para
ar, portanto é possível dosar a quantdade de combustível a ser lançado na
vegetação, bem como a abertura para entrada de ar.

MANUTENÇÃO/USO: Opera com uma relação de 4:1, ou seja, 80% de óleo Diesel (4 litros) e
20% de gasolina (1 litro). Com querosene a proporção é 3,5: 1,5 ou seja, 3,5 litros de óleo diesel
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck
para 1,5 de querosene.

OBSERVAÇÕES: Possui tanque de aço inoxidável, com capacidade útl total de 5L, com alça externa, peso líquido 2,1kg. Dotado de
tubo de descarga sifonado, ant-retorno, com mecha de papel cerâmico, protegida. Deve ser operado com as regulagens
devidamente calibradas (regulagens de ar e combustível).
Equipamentos
NOME: Bomba Costal / Mochila Costal

CATEGORIA: Equipamento

FUNÇÃO: Equipamento para ataque direto ao fogo, com peso aproximado de


4,20 Kg (sem água), possui uma capacidade aproximada de transporte de 20
litros de água sendo carregada como uma mochila nas costas do combatente.
Possui um sistema manual de pressurização e um esguicho com requinte
ajustável que permite regular a qualidade do jato.

MANUTENÇÃO: Após o uso deve-se lavar com água, todo o equipamento,


secar a sombra e acondicionar em local adequado. FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: A mochila costal, por ser fabricada em um material mais maleável (manta de PVC), proporciona maior conforto no transporte
e no combate. A bomba costal / mochila costal não visa eliminar o incêndio, mas sim diminuir a caloria do local, devendo ser utlizado em
conjunto com abafadores ou outros equipamentos.
Equipamentos
NOME: Bomba Hidráulica

CATEGORIA: Equipamento

FUNÇÃO: Equipamentos hidráulicos destnados a deslocar líquidos para a


extnção de incêndios, poderão fazer parte de uma viatura de combate a
incêndios ou ser independentes. Caso exista alguma fonte de água pode-se
fazer o uso de bombas portáteis, em conjunto com mangueiras e esguichos
(extremamente necessário para o combate em incêndios em turfa).

MANUTENÇÃO: Funcionamento do motor, controle do nível de óleo;


verifcação de fltro.
Foto: Maj. Lorenzeto

OBSERVAÇÕES: Existem bombas portáteis que necessitam estabelecer uma coluna de água para se iniciar o
bombeamento e também bombas autoescorvantes, existndo inclusive bombas flutuantes, que realizam o
bombeamento em fnas lâminas de água.
Equipamentos
NOME: Mangueiras e esguichos

CATEGORIA: Equipamento

FUNÇÃO: Pode ser utlizado no Combate Incêndio Florestal, quando em


conjunto com viaturas de combate a incêndio e sistemas do tpo ”kit pick-up”
– composto por reservatório de água e uma moto-bomba hidráulica.

MANUTENÇÃO: Após o uso deve-se lavar com água, todo o


equipamento, secar a sombra e acondicionar em local adequado.
FONTE: Manual Básico de Combate Incêndio – Módulo III - CBMDF

OBSERVAÇÕES: A água no Combate Incêndio Florestal deve ser utlizada com parcimônia por não ser abundante.
Normalmente em grandes incêndios, é utlizada visando a diminuição da caloria no local do combate assim facilitando
o combate direto através de abafadores, por exemplo.
Equipamentos
NOME: Motosserra

CATEGORIA: Equipamento

FUNÇÃO: Utlizada na confecção de aceiros onde se necessite abater


árvores de grande porte ou para cortar árvores já incendiadas que
estejam em brasa.

MANUTENÇÃO: Limpeza do fltro de ar após cada uso (preferencialmente com a


utlização de ar comprimido, de dentro para fora do fltro), limpeza da tampa do
pinhão, limpeza dos orifcios de entrada de óleo e canaleta do sabre, afação da
corrente e verifcação do tensionamento após cada uso.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Trata-se de um equipamento com motor 2 tempos, portanto deve se atentar para a proporção correta
da mistura de gasolina + óleo de cada motosserra, bem como verifcar o nível de óleo da corrente cotdianamente.
Equipamentos
NOME: Gerador

CATEGORIA: Equipamento

FUNÇÃO: Em Incêndios Florestais de longa duração, com a montagem de


estruturas fxas, os geradores de energia são peças de fundamental
importância, pois garantem a comodidade e o conforto mínimo para o
descanso das equipes empenhadas no combate, bem como o funcionamento
da base e de toda a estrutura necessária para o controle do incidente.

MANUTENÇÃO: Verifcação do nível de óleo e nível de gasolina após


cada uso. FONTE: Imagens da internet – acesso em 25 maio 19.

OBSERVAÇÕES: Trata-se de um equipamento com motor 4 tempos, devendo se ter o cuidado com seus componentes
(vela, fltros, cárter, etc), rotneiramente.
Equipamentos
NOME: Roçadeira

CATEGORIA: Equipamento

FUNÇÃO: Utlizada na construção de aceiros ou diminuição da carga


de incêndio em ambientes que possuam materiais leves.

MANUTENÇÃO: Limpeza do fltro de ar após cada uso


(preferencialmente com a utlização de ar comprimido, de dentro
para fora do fltro), afação do disco de corte ou da quantdade do fo
de nulon no conjunto de corte após cada uso.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Trata-se de um equipamento com motor 2 tempos, portanto deve se atentar para a proporção correta
da mistura de gasolina + óleo, não deixar resíduos de combustível por muito tempo no reservatório para evitar a
carbonização dos componentes do conjunto.
Equipamentos
NOME: Soprador

CATEGORIA: Equipamento

FUNÇÃO: Utlizada no combate a incêndio direto aos Incêndios Florestais,


tendo uma grande efciência em vegetações de pequeno porte, devendo ser
utlizado com cautela e com a devida responsabilidade, pois trata-se de um
equipamento em que como o próprio nome já diz “sopra” ar, ou seja, sopra
oxigênio e se não for corretamente utlizado, ao invés de extnguir, pode
agravar o incêndio a ser combatdo.

FONTE: site – www.husqvarna.com.br - acessado


em 25 maio 19.
MANUTENÇÃO: Limpeza com pano umedecido após cada uso.

OBSERVAÇÕES: Existem equipamentos com motor 2 tempos e 4 tempos, portanto nos motores 2 tempos deve-se
atentar para a proporção correta da mistura de gasolina + óleo, e no motor 4 tempos ao nível do óleo, não deixar
resíduos de combustível por muito tempo no reservatório para evitar a carbonização dos componentes do conjunto.
Equipamentos
NOME: Extntor de Explosão

CATEGORIA: Equipamento

FUNÇÃO: Deve ser instalado em um local de vegetação ainda não queimada, colocados a
uma distância segura entre si e entre os militares que estarão no combate direto, pois sua
detonação pode ocasionar ferimentos caso as distâncias de segurança não sejam
respeitadas. O retardante químico de sua composição reduz a temperatura
imediatamente após a explosão, gerando também um forte deslocamento de ar, devido a
explosão, auxiliando no controle do incêndio, diminuindo sua velocidade, facilitando o
combate direto.

MANUTENÇÃO: Deve ser acondicionado e transportado em local apropriado, longe FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck
de fontes de ignição.

OBSERVAÇÕES: Sua consttuição apresenta retardante químico (fosfato de amônia, água e explosivo), o qual age triplamente,
quebrando o triângulo do fogo. É importante a quantfcação do número de extntores de explosão no ato da instalação dos mesmos,
para quando a frente de fogo chegar, ser contabilizado também o número de explosões, visando a segurança do local em caso de
uma futura incursão pela área.
Equipamentos
NOME: Retardantes Químicos

CATEGORIA: Agente Extntor

FUNÇÃO: reduzem a inflamabilidade da vegetação, quando aplicados em


combinação com a água.

TIPOS: Os retardantes químicos mais utlizados são o fosfato diamônico,


fosfato monoamônico, sulfato de amônia e borato de cálcio e sódio.
Existem retardantes líquidos e em pó.
FONTE: www.ci.esapl.pt - acessado em 25 maio 19.

OBSERVAÇÕES: O efeito dos retardantes é independente da umidade, isto é, mesmo depois de seco o material
combustível tratado com os retardantes químicos contnua com sua capacidade de inflamabilidade reduzida. Uma
chuva, porém, pode “lavar” o combustível removendo o retardante químico, reduzindo ou mesmo eliminando seu
efeito protetor
Ferramentas, Equipamentos e Acessórios (FEA´s)

Equipamentos de Campanha
• Lanterna
• Lanterna de cabeça
• Apito
• GPS
• Bússola
• Fire Shelter
• Cantl
• Rádio portátl
• Anemômetro
• Mochila
• Binóculos
Equipamentos de campanha
NOME: Lanterna de mão

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: Iluminação em campanhas noturnas.

MANUTENÇÃO/USO: Para uma lanterna de mão deverá ser previsto


dois focos sobressalentes e dois jogos de bateria, de preferência
alcalina. FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: O foco ajustável é uma excelente característca disponível em algumas lanternas. O refletor gira, permitndo um foco convergente,
o qual permitrá a iluminação de uma distância maior.
Lanternas dotadas de baterias recarregáveis que também podem ser empregadas desde que seja possível a carga das mesmas em campo, com a
utlização de geradores de energia ou viaturas que permitam tal operação.
Equipamentos de campanha
NOME: Lanterna de cabeça

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: Iluminação em campanhas noturnas. Se adapta à cabeça do


combatente, deixando suas mãos livres para trabalhos na linha de
aceiro, dando também mais confança e segurança nos
deslocamentos.

MANUTENÇÃO/USO: Devem ser carregados dois jogos de bateria, de


preferência alcalina.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: A utlização da lanterna de cabeça não desobriga o uso da lanterna de mão, pois todo combatente deve
possuir duas lanternas para sua maior segurança.
Podem ser fxados por trantes elástcos ou também por suportes adaptados no próprio capacete.
Equipamentos de campanha
NOME: Apito

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: Comunicação (principalmente em situações de


emergência).

MANUTENÇÃO/USO: Deve ser testado antes do uso.

FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Os sinais sonoros devem ser convencionados para sua utlização. O desconhecimento dos sinais podem
ocasionar situações graves.
Equipamentos de campanha
NOME: GPS

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: Orientação, marcam em coordenadas os focos do incêndio,


possibilitar a elaboração de rotas e cálculo de distâncias, entre outras
funções.

MANUTENÇÃO/USO: Prever baterias reservas.

FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: nunca deve ser utlizado como único meio de orientação, pois o mesmo perde facilmente o sinal ao adentrar em mata
fechada, que é o meio ambiente normal de ocorrência de incêndios florestais.
O GPS oferece várias possibilidades de formatos e Datum que podem ser alterados pelo seu usuário.
Equipamentos de campanha
NOME: Bússola

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: Orientação, serve para determinação de ângulos horizontais (azimutais) e


eventualmente para medir ângulos vertcais, ou orientar cartas. Nos incêndios
florestais a bússola é importante instrumento de orientação e na confecção de
aceiros.

MANUTENÇÃO/USO:

FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: A bússola tem como limitação a sua sujeição a interferência eletromagnétca, que pode desviar a agulha.
Distâncias consideradas para perfeito funcionamento: linhas de força e alta tensão (60 m), linhas telegráfcas (20 m), radiotransmissores (depende
da potência, mas recomenda-se pelo menos 20 m de distância da antena), cercas de arame (10 m), estruturas metálicas (30 m), carros e
caminhões (20 m), telefones celulares (5 m).
Equipamentos de campanha
NOME: Carta

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: Orientação e estudo tátco, pois é nela que são locados os


focos de incêndio e avaliados o relevo da região e característcas de
vegetação

MANUTENÇÃO/USO: se possível guardar em tubos/canudos.

Foto: Maj. Lorenzeto

OBSERVAÇÕES: Cada quartel deve possuir previamente cartas de toda sua região de atendimento.
Equipamentos de campanha
NOME: Cantl

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: Hidratação

MANUTENÇÃO/USO:

FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Água de fontes naturais devem ser desinfectadas para consumo. Ferver destrói pratcamente todos os organismos potencialmente
patôgenicos para o homem (bactérias, parasitas, etc). Também podem ser usados na desinfecção da água produtos à base de cloro ou de iodo.
Recomenda-se o consumo mínimo de 4 litros de água por dia nas atvidades de C.I.F. (considerando 10 horas de atvidade)
ATENÇÃO!!
Durante a prátca de exercícios o corpo dissipa o calor produzido para o
ambiente, regulando a temperatura do organismo através da
transpiração, gerando uma perda de água e eletrólitos (sódio, potássio,
magnésio e cloro). A média da taxa de sudorese é 500ml/hora e pode
chegar até 2.000ml/ hora em climas quentes. O sódio perdido resulta
em uma reidratação incompleta e favorece o aparecimento de
câimbras durante a pratca do exercício. Ocorre um prejuízo no
desempenho quando o indivíduo desidrata em 2% do seu peso
corpóreo e perdas maiores que 6% podem levar a uma exaustão por
calor, coma e até morte. Por isso é ESSENCIAL a reposição rápida e
completa do balanço hídrico. Uma insufciente ingestão, má absorção,
ou uma alta perda, causa uma redução no trabalho muscular. No
combate incêndio florestal devemos pensar não somente na
hidratação mas também pensar na reposição desses eletrólitos
Soluções prontas podem ser obtdas em farmácias e
supermercados(isotônicos). O soro caseiro é uma solução mais simples
para a reposição:
Equipamentos de campanha
NOME: Fire Shelter / Abrigo de Incêndio de Emergência

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: proteção ao combatente que esteja ameaçado pelo fogo na mata


refletndo o calor radiante e aprisionando ar respirável, tendo duas camadas
de tecido.

COMO USAR: limpar uma pequena área, abrir a manta e deita-se coberto por
ela. O combatente fca deitado de decúbito ventral e a manta o cobre formando
uma “cabana”. UTILIZAR APENAS COMO ÚLTIMO RECURSO, SE AS ROTAS DE
FUGA PLANEJADA OU ZONAS DE SEGURANÇA TORNEM-SE INADEQUADAS E O
APRISIONAMENTO É IMINENTE. FONTE: Slides de Disciplina de FEA’s do CPCIF Ofciais 2018 -
Ten.-Cel. QOBM Fernando Raimundo Schunig

OBSERVAÇÕES: A camada exterior é uma folha de alumínio ligada ao pano de tecido de sílica. A folha reflete calor radiante e o material de
sílica diminui a passagem de calor para o interior do abrigo. Uma camada interna de uma folha de alumínio laminada com fbra de vidro
impede que o calor passe para a pessoa no interior do abrigo. Quando essas camadas são costuradas, o espaço de ar entre eles oferece
mais isolamento.
Equipamentos de campanha
NOME: Rádio Comunicador

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: Comunicação.

MANUTENÇÃO/USO: Prever baterias extras, ou meios de energia


para baterias recarregáveis.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Comumente são utlizados rádios HT ou walkie-talkie. Funcionam através de ondas VHF e UHF.
Equipamentos de campanha
NOME: Anemômetro

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: equipamento que consiste em medir ou aferir a velocidade


e a direção do vento.

MANUTENÇÃO/USO: prever baterias extras.

Foto: Maj. Lorenzeto

OBSERVAÇÕES: Os dados são obtdos instantaneamente e facilitará na tátca a ser empregada e no estudo do
comportamento do fogo. Alguns anemômetros medem também a temperatura ambiente e a umidade relatva do ar.
Equipamentos de campanha
NOME: Binóculos

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: Utlizado na observação de focos de incêndios, bem como


para se orientar no terreno.

MANUTENÇÃO/USO: manter protetores de lentes durante


armazenamento.
FONTE: Manual de CIF - CBMGO, 2016

OBSERVAÇÕES:
Equipamentos de campanha
NOME: Mochilas / Coletes tátcos

CATEGORIA: Equipamento de campanha

FUNÇÃO: transportar artgos de uso pessoal, provisões, material e


itens variados.

MANUTENÇÃO: verifcação de costuras e zíperes.

Foto: Maj. Lorenzeto

OBSERVAÇÕES: preferencialmente procurar mochilas que tenham compartmento para bolsa de hidratação, chamados de
camel bag ou camel bak. Procurar por mochilas que tenham melhor ergonomia.
Ferramentas, Equipamentos e Acessórios (FEA´s)

Equipamentos Pesados
• Trator
• Viatura do tpo ABTF
• Viatura do tpo ATT
• Viatura do tpo ABS / ACF (kit pick-up)
• Viatura do tpo Caminhão transporte de tropa
• Aeronaves (helicópteros e aviões)
• Drones
Viaturas
NOME: ABTF – Auto Bomba Tanque Florestal

CATEGORIA: Viatura

FUNÇÃO: viatura preparada para combate a incêndio florestais, com


tanque de água, materiais de C.I.F e transporte de pessoal.

ESPECIFICAÇÕES: grandes quantdade de água são incompatível com incêndios


florestais, pois a viatura trânsita em áreas de difcil acesso. Necessitando ser
relatvamente leve e curta para facilitar as manobras. Não necessita de uma
bomba com muita vazão de água. Veículos 4x4 são essenciais para tal atvidade.
FONTE: Comunicação Social 3ºGB

OBSERVAÇÕES: A fm de se evitar acidentes, deve-se evitar o transporte de ferramentas, materiais e equipamentos junto com o efetvo.
Os equipamentos e ferramentas devem ser acondicionados presos e travados.
Viaturas
NOME: ATP – Auto Transporte Pessoal / ATT – Auto Transporte de Tropa

CATEGORIA: Viatura

FUNÇÃO: caminhão/ veículo preparado para transporte de pessoal.

ESPECIFICAÇÕES: Veículos 4x4 são essenciais para tal atvidade.


Projetadas e modifcadas para levar grande quantdade de efetvo na
carroceria.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: A fm de se evitar acidentes, deve-se evitar o transporte de ferramentas, materiais e equipamentos junto
com o efetvo.
Viaturas
NOME: ABS – Auto Busca Salvamento / ACF – Auto Combate Florestal

CATEGORIA: Viatura

FUNÇÃO: camionete/picape preparada para combate a incêndio


florestais, com tanque de água, materiais de C.I.F e transporte de
pessoal. Mais leve que o caminhão acessa locais que o ABTF não
chega.

ESPECIFICAÇÕES: Veículos 4x4 são essenciais para tal atvidade. Se


possível deve ser previsto no compartmento de carga a utlização de
“kits pick-up” que consiste em um conjunto com reservatório de água
pequeno, com motobomba, mangueira e esguicho.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: A fm de se evitar acidentes, deve-se evitar o transporte de ferramentas, materiais e equipamentos junto
com o efetvo.
Viaturas
NOME: Trator

CATEGORIA: Viatura

FUNÇÃO: Em geral para execução de linhas de aceiro.

ESPECIFICAÇÕES: Deve-se adotar os tratores com esteiras para execução


da linha de aceiro, mas pode-se também empregar tratores com rodas
desde que as condições de terreno assim permitam.
Foto: Maj. Lorenzeto

OBSERVAÇÕES: Devem ser operados por pessoal especializado. A utlização de tratores deve prever pessoal especializado,
sendo o tratorista e o localizador, que o orientará sobre o caminho correto a ser seguido na construção da linha de aceiro.
Prever ainda combustível sobressalente.
Aeronaves
NOME: Avião

CATEGORIA: Aeronaves

FUNÇÃO: Transporte de tropa, transporte de grande capacidade de


água e material de combate.

VANTAGENS: Rápida mobilização, grande capacidade de transporte de pessoal e


material, localização de focos de incêndio facilitada, evita desgaste desnecessário
de equipes de terra. FONTE: Comunicação Social CBMDF

OBSERVAÇÕES: Necessita de pista para pouso;


Previsão de meios para reabastecimento (caminhão ou cisterna com moto-bomba);
Reabastecimento de combustível;
Operação limitada à condições de visibilidade.
Aeronaves
NOME: Helicópteros

CATEGORIA: Aeronaves

FUNÇÃO: transporte de tropa, transporte de água e material de


combate.

VANTAGENS: Rápida mobilização; o Agilidade no transporte de pessoal e material; o


Localização de focos facilitada; Evita desgaste desnecessário de equipes de terra; Não
necessita de pista para pouso; Abastecimento do “ Bambi Bucket “ pode ser feito em
pontos com pequenas capacidades de água e pouca lâmina; Permite rápida evacuação
de feridos; Vistoria grandes áreas em curto espaço de tempo;
FONTE: Comunicação Social BPMOA

OBSERVAÇÕES: Necessita de pessoal especializado; Heliponto; Reabastecimento de combustível; Uso limitado à luz do dia;
Operação limitada a condições de visibilidade.
Aeronaves
NOME: Helicópteros

CUIDADOS:

- Mantenha-se afastado no mínimo a 20m do helicóptero quando ele estver próximo ao solo. Procure fcar agachado
para maior proteção
- Aproximar-se somente pela frente do helicóptero, para que o piloto tenha sua visualização. Jamais se aproxime do
rotor de cauda;
- Use proteção para vistas, pois objetos podem ser lançados devido ao deslocamento de ar ocasionado pelo
movimento do rotor;
- Ao aproximar-se do helicóptero com equipamentos e ferramentas, mantê-los próximo ao solo e segurá-los
frmemente;
- Somente pessoal qualifcado deve colocar cargas e pessoas no helicóptero. Seguir as orientações do Comandante da
Aeronave;
- Mantenha entulhos, material cortado nos incêndios florestais e qualquer tpo de objeto no mínimo a 30 metros da
área de manobra dos helicópteros.
Aeronaves
NOME: V.A.N.T. ( Veículo Aéreo Não Tripulado)

CATEGORIA: Aeronaves

FUNÇÃO: Fornecem informações como localização exata, direção,


velocidade e forma de propagação dos incêndios em tempo real.

VANTAGENS: Localização de focos facilitada;


Evita desgaste desnecessário de equipes de terra;
Sem riscos para o operador;
Pode ser usado a noite (com câmera infravermelha).

FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Necessita de pessoal especializado e sua operação é limitada pelas condições climátcas.
Ferramentas, Equipamentos e Acessórios (FEA´s)

EPI´s
• Luva
• Capacete
• Bota
• Óculos
• Protetor auricular
• Protetor de vias aéreas
• Roupa resistente a chamas
• Perneira em couro ou bota cano alto para CIF
Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s
NOME: Luva

CATEGORIA: Equipamento de Proteção Individual - EPI

FUNÇÃO: Garantr um nível de proteção adequado para as mãos.

DESCRIÇÃO: Preferencialmente de couro, nomex, kevlar.


Preferencialmente deve possuir fecho no punho para maior
segurança do combatente. FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Deve possuir certfcações que atestem sua qualidade.


Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s
NOME: Capacete

CATEGORIA: Equipamento de Proteção Individual - EPI

FUNÇÃO: Garantr proteção mecânica, além da proteção contra


qualquer acidente com ferramentas e equipamentos.
Preferencialmente deve-se optar por capacete que seja leve e
confortável.
DESCRIÇÃO: Recomenda-se capacetes específcos para o Combate Incêndio
Florestal, com pinturas de cores claras, faixas refletvas, alta absorção de
impactos, possuir fta jugular ajustável, encaixe para lanterna e ribana de
proteção na nuca. FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Podem já vir com óculos acoplados. Deve possuir certfcações que atestem sua qualidade.
Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s
NOME: Bota

CATEGORIA: Equipamento de Proteção Individual - EPI

FUNÇÃO: Garantr um nível de proteção mecânica e contra o calor


adequada para os pés. Foto: Maj. Lorenzeto

DESCRIÇÃO: Preferencialmente antestátca, com biqueira de


composite, resistentes ao calor e palmilha com proteção contra
perfurações.

OBSERVAÇÕES: Deve possuir certfcações que atestem sua qualidade.


Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s
NOME: Óculos

CATEGORIA: Equipamento de Proteção Individual - EPI

FUNÇÃO: Garantr um nível de proteção mecânica e contra o calor


adequada para os olhos.

MANUTENÇÃO: Evitar choques e o acondicionamento correto para se


evitar riscos na lente.

FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Caso o óculos não possua um elástco ou algo parecido, deve-se adaptar uma espécie de cordão para
que não se perca os óculos durante o combate. Deve possuir certfcações que atestem sua qualidade.
Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s
NOME: Protetor Auricular

CATEGORIA: Equipamento de Proteção Individual - EPI

FUNÇÃO: Garantr um nível de proteção sonora e contra sujidades


adequada para os ouvidos.

DESCRIÇÃO: Preferencialmente empregado quando o combatente fzer uso de


equipamentos como motosserras, moto geradores e outros com elevada taxa
de emissão de ruídos.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Deve possuir certfcações que atestem sua qualidade.


Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s
NOME: Protetor de Vias Aéreas

CATEGORIA: Equipamento de Proteção Individual - EPI

FUNÇÃO: Garantr uma proteção facial contra o calor (balaclava) e


respiratória contra a fumaça (máscara com fltros e bandanas),
fltrando a fuligem eliminada junto com a fumaça.

DESCRIÇÃO: Balaclava preferencialmente fabricada com fbra de aramida,


camada dupla, 100% ant-chamas e com alongamento até os ombros. Para a
bandana pode-se ser utlizado um lenço em algodão com as dimensões
adequadas, dobrando na diagonal para se formar um triângulo.
FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Deve possuir certfcações que atestem sua qualidade.


Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s
NOME: Roupa resistente a chamas

CATEGORIA: Equipamento de Proteção Individual - EPI

FUNÇÃO: Proporcionar resistência a ação das chamas e ofereçam


proteção em caso de contato direto com a caloria do incêndio.
Podendo ser macacão ou conjunto capa e calça.

DESCRIÇÃO: Deve ser produzida em material ant-chama,


preferencialmente em cores claras (amarelo, laranja, vermelho claro)
e possuir faixas refletvas. FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: As cores amarelo e laranja comprovadamente facilitam a visualização do combatente em meio ao


ambiente, sendo imprescindível atualmente o seu uso. Deve possuir certfcações que atestem sua qualidade.
Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s
NOME: Perneira em couro

CATEGORIA: Equipamento de Proteção Individual - EPI

FUNÇÃO: Garantr a proteção contra picadas de cobra e animais


peçonhentos na parte inferior da perna.

DESCRIÇÃO: Perneira produzida em couro ou material sintétco,


preferencialmente com a proteção por talas de pvc ou outro material
resistente em sua parte frontal, visando oferecer uma segurança ainda maior
contra picada de cobra e animais peçonhentos. Fechamento em velcro em sua
parte posterior, proporcionando total ajuste a perna do combatente.

FONTE: 1º Ten. Spagnol / 1º Ten. Hreczuck

OBSERVAÇÕES: Deve possuir certfcações que atestem sua qualidade.


Organização das GCIF´s
Um Grupamento Bombeiro Militar (GB) possui múltplos encargos
administratvos, operacionais, instruções, entre outros. Para tanto, as
unidades destacadas, ou seja, os Subgrupamentos de Bombeiros e Seções
de Bombeiros deverão possuir um adequado grau de operacionalidade e
treinamento do seu efetvo, além de recursos materiais e equipamentos,
que permitam cumprir as missões a que se destna.
Organização das GCIF´s
No que tange ao Serviço de Combate a Incêndio Florestal, na parte de organização
do pessoal, podemos dividir os militares em:

• Guarnições de Incêndios Florestais e;


• Socorro de Incêndios Florestais;
Organização das GCIF´s
GUARNIÇÕES DE INCÊNDIOS FLORESTAIS

O número de pessoas para se combater um incêndio florestal varia muito de acordo com as
possibilidades de emprego do efetvo das Unidades Operacionais e o tamanho da ocorrência.
As unidades básicas operacionais de combate a incêndios florestais são divididas em:

• Equipe de Reconhecimento;
• Guarnição de Combate a Incêndios Florestais (GCIF);
• Guarnição de Queima (GQ);
• Guarnição de Tombamento (GT).
Organização das GCIF´s
SOCORRO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS

É o conjunto de guarnições de incêndios florestais sob o comando de um chefe


de socorro ou ofcial de área, que exerce a função de Comandante do Incidente
(CI) e, tem por fnalidade dar atendimento a ocorrências de incêndios florestais
em que forem acionadas.
Organização das GCIF´s

Fonte: 2º Ten. QOBM Mariana Michelle Coutnho da Silva


Organização das GCIF´s
No caso da OBM, ter um plano de ação, envolvendo a prevenção, combate e
relatório fnal, para os períodos de maior incidência de incêndios florestais, é
possível criar/acionar algumas funções, passando a responsabilidade da
coordenação desde designação de guarnições para o combate até a
coordenação do próprio combate, para Praças e Ofciais da OBM com
especialização em Prevenção e Combate à Incêndio Florestal.

SUPERVISOR DE OPERAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL – SOCIFA

COORDENADOR DE OPERAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL – COCIFA


Organização das GCIF´s

Fonte: 2º Ten. QOBM Mariana Michelle Coutnho da Silva


Operação QUATI JOÃO

O exemplo de organização de GCIF´s


citados nos slides anteriores, foram de um
projeto piloto lançado no 6º Grupamento
de Bombeiros, durante o ano de 2018,
chamada de Operação QUATI JOÃO, com
uma duração aproximada de 6 meses e
fases distntas, entre a preparação,
planejamento e operacionalização da
Operação.
Operação QUATI JOÃO

Após meses de trabalho, emprego do efetvo operacional do 6ºGB, bem como dos
alunos do Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal (CPCIF), houve a
confecção de um relatório fnal, com as opiniões e impressões do efetvo
empregado, bem como a coleta de dados estatístcos, fatos que, proporcionaram
um feedback sobre os erros e acertos, abrindo uma ferramenta a mais e uma
possibilidade de um planejamento mais adequado para a contnuidade dos
trabalhos nos anos seguintes, demonstrando a importância da organização no
Combate Incêndio Florestal.
Projeto Piloto: OPERAÇÃO QUATI JOÃO

SITUAÇÃO: Observar período relatvo à estação de inverno, de maneira peculiar ao restante do ano, observando
fatores que potencializam a incidência de incêndios florestais e ambientais, como a estagem observada na área
de atuação e a diminuição signifcatva dos índices pluviométricos.

Portanto há necessidade de se realizar planejamento específco nesse período do ano para atendimento à
demanda apresentada, dividindo a operação em 5 (cinco) fases.

A seguir seguirão exemplos de ações de cada uma das fases que podem ser utlizadas e adaptadas a realidade
de cada GB/ SGBI.
Projeto Piloto: OPERAÇÃO QUATI JOÃO

Fase I – INSTRUÇÃO, PREVENÇÃO E PREPARAÇÃO -Fase de capacitação dos militares, de prevenção (campanhas
educatvas palestras para a comunidade, dentre outros) e preparação (disponibilização dos recursos).

Fase II - COMBATE INICIAL -Fase de combate aos primeiros focos de incêndios de maior intensidade, com o início do
período de estagem na região de atuação

Fase III - COMBATE INTERMEDIÁRIO – Fase em que se observa a elevação da quantdade de ocorrências de incêndios
florestais e ambientais juntamente com a intensifcação do período de estagem

Fase IV - COMBATE AVANÇADO - Fase crítca da operação coincide com o auge do período de estagem na área da OBM

Fase V - COMBATE REDUZIDO - Fase de transição entre o período de estagem e chuvoso na área da OBM
Referências
• GOIÁS, Corpo de Bombeiros. Manual Operacional de Bombeiros: Prevenção e
Combate a Incêndios Florestais - Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás - Goiânia, 2017. p. 260;

• PARANÁ, Corpo de Bombeiros. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios


Florestais. Corpo de Bombeiros Militar da Polícia Militar do Paraná. 4ª ed.
Curitba - Paraná, 2014. p. 376.

• SCHUNIG, Fernando Raimundo. Slides de Disciplina de FEA’s do CPCIF Ofciais


2018. Corpo de Bombeiros Militar da Polícia Militar do Paraná – CPCIF 2018

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