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RACIOCÍNIO LÓGICO Central de Concursos / Degrau Cultural

RACIOCÍNIO LÓGICO
1. CONJUNTOS 1.7 - Conjunto unitário
É o conjunto formado por um só elemento.
1.1 - Introdução Ex: Conjunto dos números primos pares e positivos:
A noção de conjuntos é intuitiva. Primitivamente, enten- A={2}
de-se por conjunto todo agrupamento bem determina-
do de coisas, objetos, pessoas etc. 1.8 - Conjunto Vazio
Ex: Conjunto das vogais. É o conjunto que não possui elementos.
Ex: Conjunto dos números inteiros entre 5 e 6.
1.2 - Elementos
B = { } ou B = ‡
São os objetos que formam o conjunto.
Ex: Nos conjuntos das vogais, os elementos são: a, e,
1.9 - Conjunto Universo
i, o, u.
É o conjunto que admitimos existir para o desenvolvi-
mento de certo assunto em matemática. É representa-
1.3 - Representação
do por U.
Podemos representar um conjunto de dois modos: en-
Ex: {Segunda-feira, Sexta-feira, sábado} é o conjunto
tre chaves ou através de uma linha poligonal fechada.
dos dias da semana que começam com a letra “s” .Nes-
Ex: Conjunto das vogais:
te caso o conjunto universo é: U ={x / x é dia da semana}.
V = {a, e, i, o, u }
1.10 - Subconjunto
O conjunto A é subconjunto de um conjunto B se, e so-
mente se, todo elemento de A pertence a B.
Ex: A = {1, 2, 3 } e B = {1, 2, 3, 4, 5}
A é subconjunto de B.

No diagrama:

1.4 - Caracterização
Podemos caracterizar um conjunto por:

a) Extensão: através da designação de todos os ele-


mentos que compõe o conjunto.
Ex: A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}

b) Compreensão: através da indicação de uma propri-


edade de comum a todos os elementos.
Para relacionar subconjuntos, conjuntos, usaremos
Ex: {x / x é algarismo indo-arábico}
os símbolos:
⊂ (está contido)
Obs: / (lê-se assim: tal que).
⊄ (não está contido)
1.5 - Relação de Pertinência ⊃ (contém)
Para indicar que um elemento x pertence ou não a um (não contém)
conjunto A qualquer, escrevemos simbolicamente:
x ∈ A (x pertence ao conjunto A) Se A é subconjunto de B, então: A ⊂ B; B ⊃ A
x ∉ A (x não pertence ao conjunto A)
Ex: Dado o conjunto A = { 0, 1, 2, 3, 4, 5,}, podemos dizer Obs:
que: 1) A ordem dos elementos não altera o conjunto.
3 ∈A Ex: A = {3, 7, 8} é o mesmo que A = {7, 8, 3}
1 ∈A
7∉A 2) Os elementos dos conjuntos não devem ser repetidos.
Ex: B = {1, 4, 4, 5, 4, 9} é o mesmo que B = {1, 4, 5, 9}
1.6 - Tipos de conjuntos
a) Finito: quando possui um número limitado de ele- 3) Representamos os conjuntos por letras maiúsculas:
mentos: A, B, C, ...
Ex: {a, e, i, o, u }
{0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} 4) Os elementos são indicados por letras minúsculas:
a, b, c, ...
b) Infinito: quando possui um número ilimitado de ele-
1.11 - Igualdade de conjuntos
mentos.
Dois conjuntos A e B são iguais, se e somente se, simul-
Ex: {1, 3, 5,... } → {x ∈ IN / x é ímpar} taneamente A é subconjunto de B é subconjunto de A.
{0, 1, 2, 3,... } → {x / x é natural }

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Ou seja, dois conjuntos são iguais quando possuem C) Diferença
os mesmos elementos.
Ex: A = {3, 2, 1} e B = {1, 2, 3} Dados dois conjuntos A e B, chama-se diferença entre A
A=B e B e indica-se por A - B, ao conjunto formado pelos que
pertencem a A e não pertencem a B.
1.12 - Conjuntos Numéricos
a) IN = {0, 1, 2, 3, 4,...} é o conjunto dos números natu- Ex: A – B = {x / x ∈ A e x ∉ B}
rais. Se: A = {1, 2, 3} e B = { 3, 4} então:
b) Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...} é conjunto dos números A – B = {1,2} B – A = {4}
inteiros. Obs: A – B ≠ B - A
c) Q = {x / x = , a ∈ z, b ∈ z, b ≠ 0} é o conjunto dos No diagrama temos:
números racionais.
d) I = {x / x não é quociente de dois números inteiros}
e) IR é o conjunto formado pelos conjuntos dos núme-
ros racionais mais irracionais, chamados de reais.

Em diagramas temos:

No diagrama temos:

D) Complementar
Então: IN ⊂ Z ⊂ Q ⊂ IR Dados dois conjuntos A e B tais que A é subconjunto de
B, chama-se complementar de A em relação a B e indi-
1.13 - União (U)
Dados dois conjuntos A e B, chama-se união de A com ca-se por , ao conjunto dos elementos que perten-
B, o conjunto formado pelos elementos que pertencem cem a B e não pertencem a A.
a A ou a B.
A U B = {x / x ∈ A ou x ∈ B} = B –A
Ex: A = {1, 2, 3} , B = {3, 4, 5} Ex: A = { 1, 2, 3 } e B = { 1, 2, 3, 4, 5 }
A U B = {1, 2, 3, 4, 5}
= B – A = { 4, 5 }
No diagrama temos:
Estruturas Lógicas
Proposição é todo o conjunto de palavras, símbolos
que representam um pensamento completo.

Princípios
A lógica matemática se fundamenta em dois princípi-
os básicos:

B) Intersecção ( ) I) Princípio da não contradição:


Uma proposição não poderá ser ao mesmo tempo fal-
Dados dois conjuntos A e B, chama-se intersecção de sa e verdadeira.
A com B o conjunto formado pelos elementos que II) Princípio do terceiro excluído:
pertencem a A e a B. Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa, não existe
A B = {x / x ∈ A e x ∈ B} um terceiro caso.
Ex: A = {1, 2, 3} e B = {3, 4,}
A B = {3} Valor lógico de uma proposição
Uma proposição poderá ter valor lógico verdade ou fal-
No diagrama temos: sidade.
Toda proposição tem um e, um só dos valores V ou F.

Proposição simples ou proposição atômica


É aquela que não tem nenhuma outra proposição como
parte integrante.
Representaremos pelas letras latinas minúsculas p, q,
r, s...
p: Antonio é alto.
q: 2 é um número ímpar.

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Proposição composta ou proposição molecular. d) Disjunção Exclusiva ( )
É aquela formada pela combinação de duas ou mais Representa a disjunção de duas proposições ligadas
proposições. através do conectivo ou...ou.. (p q). Seus valores lógi-
Representaremos pelas letras latinas maiúsculas P, cos são:
Q, R, S...
P: Antonio é alto ou 2 é um número ímpar.

Conectivos
São palavras usadas para ligar proposições, assim
criando novas proposições.
Os Conetivos são:
p q: lê-se ou p ou q, mas não ambos
ou Carlos é engenheiro ou 5 é primo.

e) Condicional ( )
Representa a conjunção de duas proposições ligadas
através do conectivo se... então (p q). Seus valores
lógicos são:

TABELA-VERDADE
Dispositivo prático na qual figuram todos os possíveis
valores lógicos da proposição composta corresponden-
tes das proposições simples.

p q: lê-se: se p então q; q se p; p somente se q.


Poderemos também, interpretar da seguinte forma:
(a) p é condição suficiente para q
(b) q é condição necessária para p
Se Carlos é engenheiro, então 5 é primo.
Operações Lógicas sobre proposições
Quando analisamos proposições realizamos uma sé- f) Bicondicional ( )
rie de operações, vamos conhecê-las e também as suas Representa a conjunção de duas proposições ligadas
tabelas-verdade. através do conectivo se...então (p q). Seus valores ló-
gicos são:
a) Negação (~)
Representa a negação de uma proposição. Seus valo-
res lógicos são:

p q: lê-se: p se, e somente se, q; p é equivalente a q.


~p , lê-se: não p; não é verdade que p; não sucede p Poderemos também, interpretar da seguinte forma:
p: Antonio é professor p é condição necessária e suficiente para q
~p: Antonio não é professor. Carlos é engenheiro se e somente se 5 é primo.

∧)
b) Conjunção (∧ ER1. (FT_98) De três irmãos – José, Adriano e Caio –,
Representa a conjunção de duas proposições ligadas sabe-se que ou José é o mais velho, ou Adriano é o
através do conectivo e (p ∧q) . Seus valores lógicos são: mais moço. Sabe-se, também, que ou Adriano é o mais
velho, ou Caio é o mais velho. Então, o mais velho e o
mais moço dos três irmãos são, respectivamente:
a) Caio e José
b) Caio e Adriano
c) Adriano e Caio
d) Adriano e José
p ∧ q: lê-se: p e q; p mais q. e) José e Adriano
Carlos é engenheiro e 5 é primo.
Resolução:
c) Disjunção (∨) Temos as seguintes proposições:
Representa a disjunção de duas proposições ligadas Ou José é o mais velho, ou Adriano é o mais moço. (I)
através do conectivo ou (p ∨ q). Seus valores lógicos são: Ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais velho. (II)
Considerando a proposição:
Ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais velho.
Essa proposição será verdadeira se somente uma das
proposições for verdadeira.
Considerando que Caio é o mais velho, então Adriano
não é o mais velho.
p ∨ q: lê-se: p ou q. Considerando a proposição:
Carlos é engenheiro ou 5 é primo. Ou José é o mais velho, ou Adriano é o mais moço.

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Essa proposição será verdadeira se pelo menos uma Logo, essa proposição representa uma tautologia.
das proposições for verdadeira.
José é o mais velho é falso pela (II), então Adriano é o Alternativa: A
mais moço.
Lógica de Argumentação
Alternativa: B Chama-se de argumento toda afirmação de que uma
dada seqüência finita de proposições tem como con-
ER2. (FT_98) A negação da afirmação condicional “se seqüência uma proposição final.
estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva” é: As proposições iniciais são as premissas do argumen-
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva
to, e a proposição final é a conclusão do argumento.
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva
c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva Poderemos usar os termos hipótese no lugar de pre-
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva missa e tese no lugar de conclusão.
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva P1: Todos os diplomatas são gordos.
P2: Nenhum gordo sabe nadar.
Resolução:
A negação da de uma proposição do tipo C: Logo, os diplomatas não sabem nadar.
“Se A então B” (A B),
é a afirmação da primeira e negação da segunda. Um argumento que consiste em duas premissas e uma
~ (A B) ⇔ A ∧ B conclusão chama-se silogismo.
Logo, a negação de:
“Se estiver chovendo, (então) eu levo o guarda-chuva”. Validade de um argumento
“Está chovendo, eu não levo o guarda-chuva”. Um argumento P1, P2,...,Pn |----- C diz-se válido, se e
somente se a conclusão C é verdadeira todas as vezes
Alternativa: E que premissas P1, P2,...,Pn são verdadeiras.
Um argumento não-válido recebe o nome de sofisma.
ER3. (FT_98_ESAF) Dizer que “Pedro não é pedreiro ou
Paulo é paulista” é, do ponto de vista lógico, o mesmo Critério de validade de um argumento
que dizer que: Um argumento P1, P2,...,Pn |------ C é válido, se e somen-
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista te se a condicional:
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro (P1 ∧ P2, ∧....∧Pn) ⇒ C é tautológica.
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista ER5. (ICMS_SP_02)
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista Todos os diplomatas são gordos.
Nenhum gordo sabe nadar.
Resolução: Segue-se que:
Do ponto de vista da lógica, a negação da primeira ou a) Algum diplomata não é gordo
afirmação da segunda (~A ∨ B), é equivalente a dizer b) Algum diplomata sabe nadar
que a afirmação da primeira implica na afirmação da c) Nenhum diplomata sabe nadar
segunda (A B). d) Nenhum diplomata é gordo
~A ∨ B ⇔ A B e) Algum gordo sabe nadar

Logo: Resolução:
“Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista” ⇔ Poderemos usar a teoria dos conjuntos para a resolu-
“se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista” ção do exercício.
Vamos representar cada frase por diagramas de con-
Alternativa: A juntos

TAUTOLOGIAS
Sentenças moleculares que são sempre verdadeiras,
independentemente do valor lógico das proposições
que a constituem, são chamadas tautologias.

ER4. (FT_98) Chama-se tautologia a toda proposição


que é sempre verdadeira, independentemente da ver-
dade dos termos que a compõem. Um exemplo de tau-
tologia é:
a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é
gordo
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é
gordo
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Gui-
lherme é gordo
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é
alto e Guilherme é gordo Como não há intersecção entre o conjunto dos Gordos
e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é e o dos Nadadores, então não existe a possibilidade
gordo de algum diplomata saber nadar, logo nenhum diplo-
mata sabe nadar.
Resolução:
Analisando a proposição se João é alto, então João é Alternativa: C
alto ou Guilherme é gordo

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REGRAS DE INFERÊNCIA EXERCÍCIOS

As tabelas que se seguem contém alguns dos argu- 01. (TTN) Se é verdade que “Alguns A são R” e que
mentos válidos mais importantes da lógica. O conheci- “Nenhum G é R”, então é necessariamente verda-
mento da validade destes dez argumentos permite-nos deiro que:
inferir a validade de muitos outros argumentos. Por esse a) algum A não é G d) algum G é A
motivo eles são chamados de b) algum A é G e) nenhum G é A
c) nenhum A é G
Regras de Inferência.
02. (TTN) Considere dois conjuntos, A e B, tais que A =
{4, 8, x, 9, 6} e B = {1 , 3, x, 1 0, y, 6}. Sabendo que a
interseção dos conjuntos A e B é dada pelo con-
junto {2, 9, 6}, o valor da expressão y - (3x + 3) é
igual a
a) -28 d) 6
b) -19 e) 0
c) 32

03. (Fiscal do Trabalho/98) De um grupo de 200 estu-


dantes, 80 estão matriculados em francês, 110 em
inglês e 40 não estão matriculados nem em in-
glês, nem em francês. Seleciona-se, ao acaso, um
dos 200 estudantes. A probabilidade de que o es-
tudante selecionado esteja matriculado, em pelo
menos uma dessas disciplinas (isto e, em inglês
ou em francês) é igual a:
a) d)

b) e)

c)

04. (AFC/96) Se Beto briga com Glória, então Glória vai


ao cinema. Se Glória vai ao cinema, então Carla
fica em casa. Se Carla fica em casa, então Raul
briga com Carla. Ora, Raul não briga com Carla.
Logo,
a) Carla não fica em casa e Beto não briga com Gló-
ria.
b) Carla fica em casa e Glória vai ao cinema.
c) Carla não fica em casa e Glória vai ao cinema.
d) Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória.
Exemplo: e) Glória não vai ao cinema e Beto briga com Glória.
1) Vamos usar a regra modus ponens para verificar a
validade do argumento: 05. (AFC/96) Três irmãs – Ana, Maria e Cláudia – fo-
Se Maria é francesa, então Guilherme é italiano. ram a uma festa com vestidos de cores diferentes.
Se Guilherme é italiano, então Orlando é chinês. Uma vestiu azul, a outra branco, e a terceira preto.
Mas Maria é francesa. Chegando à festa, o anfitrião perguntou quem era
------------------------------------------------------------------------- cada uma delas. A de azul respondeu: “Ana é a que
Logo Orlando é chinês. está de branco”. A de branco falou: “Eu sou Maria”.
E a de preto disse: “Cláudia é quem está de bran-
Representando simbolicamente as proposições por A: co”. Como o anfitrião sabia que Ana sempre diz a
Maria é francesa, B: Guilherme é italiano e C: Orlando é verdade, que Maria às vezes diz a verdade, e que
chinês, o argumento dado é da forma: Cláudia nunca diz a verdade, ele foi capaz de iden-
(1) Se A, então B tificar corretamente quem era cada pessoa. As
(2) Se B, então C cores dos vestidos de Ana, Maria e Cláudia eram,
(3) A respectivamente,
------------------------ a) Preto, branco, azul.
(4) C b) Preto, azul, branco.
c) Azul, preto, branco.
onde (1), (2) e (3) são as premissas e (4) é a conclusão; d) Azul, branco, preto
das premissas (1) e (3) podemos concluir, via “modus e) Branco, azul, preto.
ponens”, que a proposição B é verdadeira e assim, no
nosso argumento, podemos usar a proposição 06. (AFC/96) Se Carlos é mais velho do que Pedro,
proposição B como uma nova premissa. Temos então então Maria e Júlia têm a mesma idade. Se Maria
verdadeira as seguintes proposições (1), (2), (3) e (4), e Júlia têm a mesma idade, então João é mais
mostrando que o argumento é válido. moço do que Pedro. Se João é mais moço do que

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Pedro, então Carlos é mais velho do que Maria. posições e os símbolos , e são operado-
Ora, Carlos não é mais velho do que Maria. Então, res lógicos que constroem novas proposições e
a) Carlos não é mais velho do que Júlia, e João é significam não, e e então, respectivamente. Na ló-
mais moço do que Pedro. gica proposicional que trata da expressão do raci-
b) Carlos é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia ocínio por meio de proposições que são avalia-
têm a mesma idade. das (valoradas) como verdadeiras (V) ou falsas
c) Carlos e João são mais moços do que Pedro.
(F), mas nunca ambos, esses operadores estão
d) Carlos é mais velho do que Pedro, e João é mais
definidos, para cada valoração atribuída às letras
moço do que Pedro.
e) Carlos não é mais velho do que Pedro, e Maria e proposicionais, na tabela abaixo.
Júlia não têm a mesma idade.

07. (AFC/96) Os dois círculos abaixo representam, res-


pectivamente, o conjunto S dos amigos de Sara e
o conjunto P dos amigos de Paula.

11. Suponha que P represente a proposição Hoje cho-


veu, Q represente a proposição José foi à praia e
R represente a proposição Maria foi ao comércio.
Com base nessas informações e no texto, julgue
os itens seguintes.
Sabendo que a parte sombreada do diagrama não a) A sentença Hoje não choveu então Maria não foi
possui elemento algum, então: ao comércio e José não foi à praia pode ser corre-
a) Todo amigo de Paula é também amigo de Sara. tamente representada por P ( R Q).
b) Todo amigo de Sara é também amigo de Paula. b) A sentença Hoje choveu e José não foi à praia pode
c) Algum amigo de Paula não é amigo de Sara. ser corretamente representada por P Q.
d) Nenhum amigo de Sara é amigo de Paula.
c) Se a proposição Hoje não choveu for valorada como
e) Nenhum amigo de Paula é amigo de Sara.
F e a proposição José foi à praia for valorada como
08. (AFC/96) Com relação a dois conjuntos quaisquer, V, então a sentença representada por P Qé
Z e P, é correto afirmar que: falsa.
a) Se (Z P) = P, então P ⊂ Z d) O número de valorações possíveis para (Q R) P
b) Se (Z P) = Z, então Z⊂ P é inferior a 9.
c) Se (Z P) = φ , então (Z ∪ P) = φ
d) Se (Z P) = φ, então Z = ou P = φ 12.
e) Se (Z P) = P, então Z = φ

09. (ICMS_2002) Indique a alternativa em que as pro-


posições formam um conjunto inconsistente.
a) Se o avião tem problema de motor, então pousa
em Campinas. Se o avião tem problema de motor,
então pousa em Bauru. O avião não pousa em
As letras P, Q e R representam proposições, e os
Campinas.
b) Se o avião tem problema de motor, então pousa esquemas acima representam quatro formas de de-
em Campinas. Se o avião não tem problema de dução, nas quais, a partir das duas premissas (pro-
motor, então pousa em Bauru. O avião não pousa posições acima da linha tracejada), deduz-se a con-
em Bauru. clusão (proposição abaixo da linha tracejada). Os sím-
c) Se o avião tem problema de motor, então não pou- bolos e são operadores lógicos que significam,
sa em Campinas. Se o avião não tem problema de respectivamente, não e então, e a definição de V é
motor, então pousa em Bauru. O avião não pousa dada na seguinte tabela verdade.
em Campinas.
d) Se o avião tem problema de motor, então pousa
em Campinas. Se o avião não tem problema de
motor, então pousa em Bauru. O avião não pousa
em Campinas nem em Bauru.
e) Se o avião tem problema de motor, então não pou-
sa em Campinas. Se o avião não tem problema de Considerando as informações acima e as do texto,
motor, então não pousa em Bauru. O avião pousa julgue os itens que se seguem, quanto à forma de
em Campinas. dedução.
a) Considere a seguinte argumentação. Se juízes fos-
10. De quantas maneiras cinco pessoas: A, B, C, D e sem deuses, então juízes não cometeriam erros.
E, podem ser dispostas em fila indiana começan- Juízes cometem erros. Portanto, juízes não são
do por A ou B? deuses. Essa é uma dedução da forma IV.
a) 120. d) 60.
b) Considere a seguinte dedução. De acordo com a
b) 24. e) 42.
c) 48. acusação, o réu roubou um carro ou roubou uma
motocicleta. O réu roubou um carro. Portanto, o
Texto para os itens de 11 e 12 (TCU/2004) réu não roubou uma motocicleta. Essa é uma de-
Considere que as letras P, Q e R representam pro- dução da forma II.

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c) Dadas as premissas P Q; Q; R P, é possí-
uma figura ou ser uma carta de paus é igual a .
vel fazer uma dedução de R usando-se a forma
de dedução IV.
d) Na forma de dedução I, tem-se que a conclusão 16. (AFTN/98) Considere as afirmações:
será verdadeira sempre que as duas premissas A) se Patrícia é uma boa amiga, Vítor diz a verdade;
forem verdadeiras. B) se Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga;
C) se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma
13. (TCU/2004) A seguinte forma de argumentação é boa amiga.
considerada válida. Para cada x, se P(x) é verdade,
então Q(x) é verdade e, para x = c, se P(c) é verda- A análise do encadeamento lógico dessas três afir-
de, então conclui-se que Q(c) é verdade. Com base mações permite concluir que elas:
nessas informações, julgue os itens a seguir. a) são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa
a) Considere o argumento seguinte. amiga.
Toda prestação de contas submetida ao TCU que b) implicam necessariamente que Patrícia é uma boa
expresse, de forma clara e objetiva, a exatidão dos amiga.
demonstrativos contábeis, a legalidade, a legiti- s) implicam necessariamente que Vítor diz a verda-
midade e a economicidade dos atos de gestão do de e que Helena não é uma boa amiga.
responsável é julgada regular. A prestação de con- d) são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma
tas da Presidência da República expressou, de boa amiga, quer Patrícia não seja uma boa
forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrati- amiga.
vos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a eco- e) são inconsistentes entre si.
nomicidade dos atos de gestão do responsável.
Conclui-se que a prestação de contas da Presi- 17. (MPOG/2002) M = 2x + 3y, então M = 4p + 3r. Se M
dência da República foi julgada regular. = 4p + 3r, então M = 2w - 3r. Por outro lado, M = 2x
Nesse caso, o argumento não é válido. + 3y, ou M = 0. Se M = 0, então M + H = 1. Ora, M +
b) Considere o seguinte argumento. H 1. Logo,
Cada prestação de contas submetida ao TCU que a) 2w -3r = 0 d) 2x + 3y 2w - 3r
apresentar ato antieconômico é considerada irre- b) 4p + 3r 2w - 3r e) M = 2w - 3r
gular. A prestação de contas da prefeitura de uma c) M2x + 3y
cidade foi considerada irregular. Conclui-se que a
prestação de contas da prefeitura dessa cidade 18. (MPOG/2002) Em um grupo de amigas, todas as
apresentou ato antieconômico. meninas loiras são, também, altas e magras, mas
Nessa situação, esse argumento é válido. nenhuma menina alta e magra tem olhos azuis. To-
das as meninas alegres possuem cabelos crespos,
e algumas meninas de cabelos crespos têm tam-
14. (TCU/2004) Em geral, empresas públicas ou pri-
bém olhos azuis. Como nenhuma menina de cabe-
vadas utilizam códigos para protocolar a entrada e
los crespos é alta e magra, e como neste grupo de
a saída de documentos e processos. Considere amigas não existe nenhuma menina que tenha ca-
que se deseja gerar códigos cujos caracteres per-
belos crespos, olhos azuis e seja alegre, então:
tencem ao conjunto das 26 letras de um alfabeto,
a) pelo menos uma menina alegre tem olhos azuis.
que possui apenas 5 vogais. Com base nessas b) pelo menos uma menina loira tem olhos azuis.
informações, julgue os itens que se seguem.
c) todas as meninas que possuem cabelos crespos
a) Se os protocolos de uma empresa devem conter 4
são loiras.
letras, sendo permitida a repetição de caracteres, d) todas as meninas de cabelos crespos são alegres.
então podem ser gerados menos de 400.000 pro-
e) nenhuma menina alegre é loira.
tocolos distintos.
b) Se uma empresa decide não usar as 5 vogais em 19. (MPOG/2002) Na formatura de Hélcio, todos os que
seus códigos, que poderão ter 1, 2 ou 3 letras,
foram à solenidade de colação de grau estiveram,
sendo permitida a repetição de caracteres, então
antes, no casamento de Hélio.- Como nem todos
é possível obter mais de 11.000 códigos distintos. os amigos de Hélcio estiveram no casamento de
c) O número total de códigos diferentes formados por
Hélio, conclui-se que, dos amigos de Hélcio:
3 letras distintas é superior a 15.000.
a) todos foram à solenidade de colação de grau de
Hélcio e alguns não foram ao casamento de Hélio.
15. (TCU/2004) 20. Um baralho comum contém 52
cartas de 4 tipos (naipes) diferentes: paus (♣), b) pelo menos um não foi à solenidade de colação
espadas (♠), copas (♥) e ouros (♦). Em cada nai- de grau de Hélcio.
pe, que consiste de 13 cartas, 3 dessas cartas c) alguns foram à solenidade de colação de grau de
contêm as figuras do rei, da dama e do valete, res- Hélcio, mas não foram ao casamento de Hélio.
pectivamente. Com base nessas informações, jul- d) alguns foram à solenidade de colação de grau de
gue os itens subseqüentes. Hélcio e nenhum foi ao casamento de Hélio.
a) A probabilidade de se extrair aleatoriamente uma e) todos foram à solenidade de colação de grau de
carta de um baralho e ela conter uma das figuras Hélcio e nenhum foi ao casamento de Hélio.

citadas no texto é igual a . 20. (MPOG/2002) Um juiz de futebol possui três car-
tões no bolso. Um é todo amarelo, o outro é todo
b) Sabendo que há 4 ases em um baralho comum, vermelho e o terceiro é vermelho de um lado e
sendo um de cada naipe, conclui-se que a proba- amarelo do outro. Num determinado jogo, o juiz
bilidade de se extrair uma carta e ela não ser um retira, ao acaso, um cartão do bolso e mostra, tam-
bém ao acaso, uma face do cartão a um jogador.
ás de ouros é igual a . Assim, a probabilidade de a face que o juiz vê ser
c) A probabilidade de se extrair uma carta e ela conter vermelha e de a outra face, mostrada ao jogador,
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ser amarela é igual a: a) todo responsável é artista.
a) 1/6. d) 4/5. b) tudo responsável é filósofo ou poeta.
b) 1/3. e) 5/6. c) todo artista é responsável.
c) 2/3. d) algum filósofo é poeta.
e) algum trabalhador é filósofo.
21. (MPOG/2002) Cinco amigas, Ana, Bia, Cati, Dida e
Elisa, são tias ou irmãs de Zilda. As tias de Zilda 27. Se é verdade que “Alguns escritores são poetas” e
sempre contam a verdade e as irmãs de Zilda sem- que “Nenhum Músico é poeta’’, então, também e
pre mentem. Ana diz que Bia é tia de Zilda. Bia diz necessariamente ver que:
que Cati é irmã de Zilda. Cati diz que Dida é irmã a) nenhum músico é escritar.
de Zilda. Dida diz que Bia e Elisa têm diferentes b) algum escritor é músico.
graus de parentesco com Zilda, isto é: se uma é c) algum músico é escritor.
tia a outra é irmã. Elisa diz que Ana é tia de Zilda. d) algum escritor não é músico.
Assim, o número de irmãs de Zilda neste conjunto e) nenhum escritor é músico.
de cinco amigas é dado por:
a) 1. d) 4. 28. Se Beraldo briga com Beatriz, então Beatriz briga
b) 2. e) 5. com Bia. Se Beatriz briga com Bia, então Bia vai ao
c) 3. bar. Se Bia vai ao bar, então Beto briga com Bia.
Ora. Beto não briga com Bia. Logo,
22. Seis pessoas - A, B, C, D, E, F - devem sentar-se a) Bia não vai ao bar e Beatriz briga com Bia.
em tomo de uma mesa redonda para discutir um b) Boa vai ao bar e Beatriz ouga com Bia.
contrato. Há exatamente seis cadeiras em tomo c) Beatriz não briga com Bia e Beraldo não briga com
da mesa, e cada pessoa senta-se de frente para o Beatriz.
centro da mesa e numa posição diametralmente d) Beatriz briga com Bia e Beraldo briga com Beatriz.
oposta à pessoa que está do outro lado da mesa. e) Beatriz não briga com Bia e Beraldo briga com Beatriz.
A disposição das pessoas à mesa deve satisfazer
às seguintes restrições: 29. Se Flávia é filha de Fernanda, então Ana não é filha
F não pode sentar-se ao lado de C de Alice. Ou Ana é filha de Alice, ou Ênia é filha de
E não pode sentar-se ao lado de A Elisa. Se Paula não é filha de Paulete, então Flávia
D deve sentar-se ao lado de A é filha de Fernanda. Ora, nem Ênia é filha de Elisa
Então uma distribuição aceitável das pessoas em nem Inês é filha de Isa.
tomo da mesa é: a) Paula é filha de Paulete e Flávia é filha de Fernanda.
a) F, B, C, E, A, D. d) F, D, A, C, E, B. b) Paula é filha de Paulete e Ana é filha de Alice.
b) A, E, D, F, C, B. e) F, E, D, A, B, C. c) Paula não é fllna de Paulete e Ana é filha de Alice.
c) A, E, F, C, D, E. d) Ênia é filha de Elisa ou Flávia é filha de Fernanda.
e) Se Ana é filha de Alice, Flávia é filha de Fernanda.
23. Ou Celso compra um carro, ou Ana vai à Africa, ou
Rui vai a Roma. Se Ana vai à África, então, Luís 30. A partir das seguintes premissas:
compra um Livro. Se Luís compra um livro, então Premissa 1: “X é A e B, ou X é C”
Rui vai a Roma. Ora, Rui não vai a Roma, logo: Premissa 2: “Se Y não é C, então X não é C”
a) Celso compra um carro e Ana não vai à África. Premissa 3: “Y não é C”
b) Celso não compra um carro e Luís não compra o Conclui-se corretamente que X é:
livro. a) A e B.
c) Ana não vai à África e Luís compra um livro. b) não A ou não C.
d) Ana vai à África ou Luís compra um livro. c) A ou B.
e) Ana vai à África e Rui não vai a Roma. d) A e não B.
e) não A e não B.
24. Dizer que é verdade que para todo x, se x é uma rã
e se x é verde, então x está saltando é logicamente 31. Maria é magra ou Bemardo é barrigudo. Se Lúcia
equivalente a dizer que não é verdade que: é linda, então César não é careca. Se Bernardo é
a) “algumas rãs que não são verdes estão saltando”. barrigudo, então César é careca. Ora, Lúcia é lin-
b) “algumas rãs verdes estão saltando”. da. Logo:
c) “nennuma rã verde não esta saltando”. a) Maria é magra e Bernardo não é barrigudo.
d) “existe uma rã verde que não está saltando”. b) Bernardo é barrigudo ou César é careca.
e) “algo que não seja uma rã verde está saltando”. c) César é careca e Maria é magra.
d) Maria não é magra e Bernardo é barrigudo.
25. Dizer que “André é artista ou Bemardo não é enge- e) Lúcia é linda e César é careca.
nheiro” é logicamente eqüivalente a dizer que:
a) André é artista se e somente se Bernardo não é 32. As seguintes afirmações, todas elas verdadeiras,
engenheiro. foram feitas sobre a ordem de chegada dos convi-
b) Se André é artista, então Bemardo não é enge- dados a uma festa:
nheiro. A) Gustavo chegou antes de Alberto e depois de Danilo.
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro B) Gustavo chegou antes de Beto e Beto chegou an-
d) Se Bemardo é engenheiro, então André é artista. tes de Alberto se e somente se Alberto chegou
e) André não é artista e Bemardo é engenheiro. depois de Danilo.
C) Carlos não chegou junto com Beto se e so-mente
26. Em uma comunidade, todo trabalhador é respon- se Alberto chegou junto com Gustavo. Logo.
sável. Todo artista, se não for filósofo, ou é traba- a) Carlos chegou antes de Alberto e depois de Danilo.
lhador ou é poeta. Ora, não há filósofo e não há b) Gustavo chegou junto com Carlos.
poeta que não seja responsável. Portanto, tem-se c) Alberto chegou junto com Carlos e depois de Beto.
que, necessariamente, d) Alberto chegou depois de Beto e junto com Gustavo.

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e) Beto chegou antes de Alberto e junto com Danilo. c) Se a segunda resposta for sim, o interpelado é
Pedro.
33. Se Vera viajou, nem Camite nem Carla foram ao d) As respostas obtidas foram não e não.
casamento. Se Carla não foi ao casamento, Van- e) As respostas obtidas foram não e sim.
derléia viajou. Se Vandertéia viajou, o navio afun-
dou. Ora, o navio não afundou. Logo. 39. Num país há apenas dois tipos de habitantes: os
a) Vera não viajou e Carla não foi ao casamento. verds; que sempre dizem a verdade e os falcs, que
b) Camile e Carla não foram ao casamento. sempre mentem. Um professor de Lógica, recém
c) Carla não foi ao casamento e Vanderléia não viajou. chegado a este país, é informado por um nativo
d) Carla não foi ao casamento ou Vanderléia viajou. que glup e plug, na língua local, significam sim e
e) Vera e Vanderléia não viajaram. não mas o professor não sabe se o nativo que o
informou é verd ou falc. Então ele se aproxima de
34. Em uma pequena comunidade, sabe-se que “ne- três outros nativos que estavam conversando jun-
nhum filósofo é rico” e que “alguns professores tos e faz cada um deles duas perguntas:
são ricos”. Assim, pode-se afirmar, corretamente, 1º Os outros dois são verds?
que nesta comunidade: 2º Os outros dois são falcs?
a) alguns filósofos são professores. A primeira pergunta é respondida com glup pelos
b) alguns professores são filósofos. três mas à segunda pergunta os dois primeiros
c) nenhum filósofo é professor. responderam glup e o terceiro respondeu plug.
d) alguns professores não são filósofos.
Assim, o professor pode concluir que:
e) nenhum professor é filósofo.
a) todos são verds.
35. Uma escola de arte oferece aulas de canto, dança, b) todos são falcs.
teatro, violão e piano. Todos os professores de c) somente um dos três últimos é falc e glup, signifi-
canto são, também, professores de dança, mas ca não.
nenhum professor de dança é professor de teatro. d) somente um dos três últimos é verd e glup signifi-
Todos os professores de violão são, também, pro- ca sim.
fessores de piano e alguns professores de piano e) há dois verds e glup significa sim.
são, também, professores de teatro. Sabe-se que
nenhum professor de piano é professor de dança 40. (Adaptação do texto da revista seleções) Cada um
e como as aulas de piano, violão e teatro não têm dos membros dessa família tem um carro de cor
nenhum professor em comum então: diferente. As pessoas são Adão, Ângela, George,
a) nennum professor de violão é professor de canto. Júlia, Mila, Ronaldo e Stela. As cores dos carros
b) pelo menos um professor de violão é professor de são (não necessariamente nessa ordem): preto,
teatro. azul, marrom, verde, cinza, rosa e vermelho. Quem
c) pelo menos um professor de canto é professor de é quem na árvore genealógica e qual a cor do car-
teatro. ro de cada um?
d) todos os professores de piano são professores
de canto.
e) todos os professores de piano são professores
de violão.

36. Ou Anais será professora, ou Anelise será canto-ra,


ou Anamélia será pianista. Se Ana for atleta, então
Anamélia será pianista. Se Anelise for cantora,
então Ana será atleta. Ora, Anamélia não será pia-
nista. Então:
a) Anais será professora e Anelise não será cantora.
b) Anais não será professora e Ana não será atleta.
c) Anelise não será cantora e Ana será atleta.
d) Anelise será cantora ou Ana será atleta. a) A irmã de Ronaldo tem um carro azul.
e) Anelise será cantora e Anamélia não será pianista. b) Ângela tem um carro cinza, e seu pai, um carro
preto.
37. Se é verdade que “Nenhum artista é atleta”, então
c) A filha de Mila tem um carro rosa. O marido de Mila
também será verdade que:
(cujo carro não é marrom) não é George.
a) todos não-artistas são não-atletas.
b) nenhum atleta é não-artista. d) Júlia às vezes pede emprestado o carro de sua
c) nenhum artista é não-atleta. prima, quando o dela está no conserto.
d) pelo menos um não-atleta é artista e) Stela não é da mesma geração (de pais ou de
e) nenhum não-atleta é artista. filhos) que Adão (cujo carro não é nem marrom
nem vermelho).
38. Em uma cidade há dois irmãos gêmeos, Pedro e Com base nas afirmações acima (todas verdadei-
Paulo. Pedro sempre mente e Paulo sempre diz a ras), julgue os itens que se seguem:
verdade. Uma pessoa fez duas perguntas a eles; I – A pessoa A é Ronaldo e tem o carro azul.
um dos irmãos respondeu à primeira, e o outro, à II – A pessoa B é Mila e tem o carro marrom se, e so-
segunda. As perguntas foram: mente se, a pessoa C for George e tiver o carro
I) seu nome é Pedro? cinza.
II) como seu irmão responderia à primeira pergun- III – A pessoa D é Júlia e tem o carro rosa.
ta? Pode-se afirmar que: IV – Se a pessoa F é Adão e tem o carro verde, então a
a) As respostas obtidas foram sim e sim. pessoa G é Ângela e tem o carro cinza.
b) As respostas obtidas foram sim e não.
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V – A pessoa E é Mila e a pessoa D é Stela. verdadeira quando ao supor P ∧ ¬ Q verdadeira,
obtém-se uma contradição.
(Papiloscopista/2004) Texto para os itens 41 e 44. b) Considere que, em um pequeno grupo de pesso-
as — G — envolvidas em um acidente, haja ape-
Sejam P e Q variáveis proposicionais que podem nas dois tipos de indivíduos: aqueles que sempre
ter valorações, ou serem julgadas verdadeiras falam a verdade e os que sempre mentem. Se, do
(V) ou falsas (F). A partir dessas variáveis, podem conjunto G, o indivíduo P afirmar que o indivíduo Q
ser obtidas novas proposições, tais como: a pro- fala a verdade, e Q afirmar que P e ele são tipos
posição condicional, denotada por P Æ Q, que será opostos de indivíduos, então, nesse caso, é corre-
F quando P for V e Q for F, ou V, nos outros casos; to concluir que P e Q mentem.
a disjunção de P e Q, denotada por P ∨ Q, que será
F somente quando P e Q forem F, ou V nas outras 43. Considere as quatro sentenças enumeradas a
situações; a conjunção de P e Q, denotada por P∧ ∧ seguir.
Q, que será V somente quando P e Q forem V, e, I - Para cada y, existe algum x, tal que x < y.
em outros casos, será F; e a negação de P, deno- II - Para cada x e para cada y, se x < y então existe
tada por ¬P, que será F se P for V e será V se P for algum z, tal que x < z e z < y.
F. Uma tabela de valorações para uma dada pro- III - Para cada x, se 0 < x, então existe algum y tal que x
posição é um conjunto de possibilidades V ou F = y × y.
associadas a essa proposição. IV - Existe algum x tal que, para cada y, x < y.
Suponha que, nessas sentenças, x, y e z sejam
41. A partir das informações do texto acima, julgue os variáveis que podem assumir valores no conjunto
itens subseqüentes. dos números naturais (IN), no dos números intei-
a) As tabelas de valorações das proposições P ∨ Q e ros (Z), no dos números racionais (Q) ou no con-
Q Æ ¬ P são iguais. junto dos números reais (IR).
b) As proposições (P v Q) ÆS e (PÆ ÆS) (QÆ ÆS) pos- Em cada linha da tabela a seguir, são atribuídas
suem tabelas de valorações iguais. valorações V e F, para cada uma das quatro senten-
c) O número de tabelas de valorações distintas que ças enumeradas acima, de acordo com o conjunto
podem ser obtidas para proposições com exata- no qual as variáveis x, y e z assumem valores.
mente duas variáveis proposicionais é igual a 24.

42. Denomina-se contradição uma proposição que é


sempre falsa. Uma forma de argumentação lógica
considerada válida é embasada na regra da con-
tradição, ou seja, no caso de uma proposição ¬R
verdadeira (ou R verdadeira), caso se obtenha uma
contradição, então conclui-se que R é verdadeira Julgue os itens subseqüentes, a respeito dessas
(ou ¬R é verdadeira). Considerando essas infor- sentenças.
mações e o texto de referência, e sabendo que a) As avaliações dadas para as sentenças I e III es-
duas proposições são equivalentes quando pos- tão corretas.
suem as mesmas valorações, julgue os itens que b) As avaliações dadas para as sentenças II e IV
se seguem. estão corretas.
a) De acordo com a regra da contradição, PÆ ÆQ é

44. Dadas as proposições: p: Pedro é pedreiro; q: Paulo é paulista. E as tabelas verdades:

Julgue os itens a seguir:


I– “Se Pedro é pedreiro então Paulo é paulista” é equivalente a dizer “Se Paulo não é paulista então Pedro não é
pedreiro”.
II – p ⇔ ~p é uma contradição.
III – (p q) (p q) é tautologia.
IV – p q é equivalente a p q.
V– Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista tem como negação Pedro é pedreiro e Paulo não é paulista.

GABARITO

01. A 02. E 03. B 04. A 05. B 06. E 07. A 08. A 09. D 10. C
11. C, C, E, C 12. C, E, C, C 13. E, E 14. E, E, C 15. C, E, C
16. D 17. E 18. E 19. B 20. A 21. D 22. D 23. A 24. D 25. D
26. C 27. D 28. C 29. B 30. A 31. A 32. A 33. E 34. D 35. A
36. A 37. D 38. C 39. C 40. E, E, E, C, E 41. E, E, C 42. C, C
43. E, E 44. C, C, C, E, C

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PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES • Ao todo, 18 nunca haviam ido ao parque Sonho

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pode-se afirmar que a professora levou ao parque


NOSSA CAIXA NOSSO BANCO - 2002 Sonho.
a) 60 alunos. d) 36 alunos.
01. Ao final de uma corrida com 5 atletas, sabe-se que: b) 48 alunos e) 32 alunos.
Antônio chegou depois de Carlos. c) 42 alunos.
Ricardo e Jurandir chegaram ao mesmo tempo.
Dirceu chegou antes de Carlos. 06. Indique a alternativa que mostra uma conclusão
O corredor que ganhou, chegou sozinho. correta a partir da premissa. Todas as irmãs de
Vera são loiras.
Pode-se dizer que quem ganhou a corrida foi: a) Se Ana é irmã de Vera, então Ana não é loira.
a) Antônio. d) Jurandir. b) Se Joana é loira, então ela é irmã de Vera.
b) Carlos. e) Ricardo. c) Se Alice não é loira, então ela não é irmã de Vera.
c) Dirceu. d) Vera é loira.
e) Vera é morena.
02. A tira a seguir foi composta, a partir do 3º número,
por uma regra. 07. Todo torcedor do time A é fanático. Existem torce-
dores do time B que são fanáticos. Marcos torce
pelo time A e Paulo é fanático. Pode-se, então, afir-
mar que:
a) Marcos é fanático e Paulo torce pelo time A.
Os três números que continuam essa seqüência b) Marcos é fanático e Paulo torce pelo time B.
são, respectivamente: c) Marcos também torce pelo time B e Paulo torce
a) 47, 76, 123. pelo time A.
b) 38, 49, 58.
d) Marcos também torce pelo time B e o time de Pau-
c) 31, 43, 57.
lo pode não ser A nem B.
d) 58, 71, 97.
e) 36, 72, 144. e) Marcos é fanático e o time de Paulo pode não ser
A nem B.
03. Analise a seqüência de triângulos abaixo:
08. Antônio tem alguns cartões. Cada cartão tem uma
letra em uma das faces e um número em outra.
Antônio disse a Pedro: “se na face de um cartão
está escrita uma vogal, então no verso há um nú-
mero par”. Antônio mostrou três cartões: o primei-
O triângulo que continua essa seqüência é: ro tinha a letra A e o número 4, o segundo tinha a
letra B e o número 6, e o terceiro, a letra C e o
número 7. Para esses três cartões, pode-se afir-
a) d) mar que a informação dada por Antônio estava:
a) Incorreta, pois no verso do cartão da letra B deve-
ria haver um número ímpar.
b) e) b) Incorreta, pois no verso do cartão da letra A deveria
haver um número ímpar.
c) c) Incorreta, pois no verso do cartão da letra C deve-
ria haver um número par.
d) Correta, pois no verso do cartão com vogal deve
04. Analise a seqüência: haver um número par.
e) Correta, pois no verso do cartão com vogal deve
haver um número ímpar.

09. Todos os estudantes de medicina são estudiosos.


Alguns estudantes de medicina são corintianos.
Baseando-se apenas nessas duas afirmações,
pode-se concluir que:
a) Nenhum estudioso é corintiano.
O número de quadrinhos claros na figura que ocupa a b) Nenhum corintiano é estudioso.
10ª posição dessa seqüência é: c) Todos os corintianos são estudiosos.
a) 100 d) 40 d) Todos os estudantes de medicina são corintianos.
b) 90 e) 10 e) Existem estudiosos que são corintianos.
c) 50
10. Veja a seqüência dos chamados números
05. Uma professora levou alguns alunos ao parque triangulares:
de diversões chamado Sonho. Desses alunos:
• 16 já haviam ido ao parque Sonho, mas nunca
andaram de montanha russa.
• 6 já andaram de montanha russa, mas nunca ha-
viam ido ao parque Sonho.
• Ao todo, 20 já andaram de montanha russa.

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O quinto, o sexto e o sétimo termos dessa seqüên- quer seqüência das teclas A e B, é
cia são: a) 87. d) 85.
a) 15, 21 e 28. b) 95. e) 96.
b) 16, 23 e 31. c) 92.
c) 20, 40 e 80.
d) 14, 18 e 23. 05. Você está à frente de duas portas. Uma delas con-
e) 17, 23 e 28. duz a um tesouro; a outra, a uma sala vazia. Cos-
GABARITO me guarda uma das portas, enquanto Damião
guarda a outra. Cada um dos guardas sempre diz
01. C 02. A 03. D 04. B 05. B a verdade ou sempre mente, ou seja, ambos os
06. C 07. E 08. D 09. E 10. A guardas podem sempre mentir, ambos podem
sempre dizer a verdade, ou um sempre dizer a ver-
dade e o outro sempre mentir. Você não sabe se
TÉCNICO DO MPU – APLICADA EM 04/07/2004 ambos são mentirosos, se ambos são verazes,
ou se um é veraz e o outro é mentiroso. Mas, para
01. Em torno de uma mesa quadrada, encontram-se descobrir qual das portas conduz ao tesouro, você
sentados quatro sindicalistas. Oliveira, o mais pode fazer três (e apenas três) perguntas aos guar-
antigo entre eles, é mineiro. Há também um pau- das, escolhendo-as da seguinte relação:
lista, um carioca e um baiano. Paulo está sentado P1: O outro guarda é da mesma natureza que você
à direita de Oliveira. Norton, à direita do paulista. (isto é, se você é mentiroso ele também o é, e se
Por sua vez, Vasconcelos, que não é carioca, en- você é veraz ele também o é)?
contra-se à frente de Paulo. Assim, P2: Você é o guarda da porta que leva ao tesouro?
a) Paulo é paulista e Vasconcelos é baiano. P3: O outro guarda é mentiroso?
b) Paulo é carioca e Vasconcelos é baiano. P4: Você é veraz?
c) Norton é baiano e Vasconcelos é paulista.
d) Norton é carioca e Vasconcelos é paulista. Então, uma possível seqüência de três perguntas
e) Paulo é baiano e Vasconcelos é paulista. que é logicamente suficiente para assegurar, seja
qual for a natureza dos guardas, que você identifi-
02. Quando não vejo Carlos, não passeio ou fico de- que corretamente a porta que leva ao tesouro, é
primida. Quando chove, não passeio e fico depri- a) P2 a Cosme, P2 a Damião, P3 a Damião.
mida. Quando não faz calor e passeio, não vejo b) P3 a Damião, P2 a Cosme, P3 a Cosme.
Carlos. Quando não chove e estou deprimida, não c) P3 a Cosme, P2 a Damião, P4 a Cosme.
passeio. Hoje, passeio. Portanto, hoje d) P1 a Cosme, P1 a Damião, P2 a Cosme.
e) P4 a Cosme, P1 a Cosme, P2 a Damião.
a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e chove, e faz
calor. 06. Carlos sabe que Ana e Beatriz estão viajando pela
b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e chove, e faz Europa. Com as informações que dispõe, ele esti-
calor. ma corretamente que a probabilidade de Ana es-
c) vejo Carlos, e não estou deprimida, e não chove, e tar hoje em Paris é 3/7, que a probabilidade de
faz calor. Beatriz estar hoje em Paris é 2/7, e que a probabi-
d) não vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e lidade de ambas, Ana e Beatriz, estarem hoje em
não faz calor. Paris é 1/7. Carlos, então, recebe um telefonema
de Ana informando que ela está hoje em Paris.
e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e faz Com a informação recebida pelo telefonema de
calor. Ana, Carlos agora estima corretamente que a pro-
babilidade de Beatriz também estar hoje em Paris
03. Se Fulano é culpado, então Beltrano é culpado. Se é igual a
Fulano é inocente, então ou Beltrano é culpado, ou a) 1/7. d) 5/7.
Sicrano é culpado, ou ambos, Beltrano e Sicrano, b) 1/3. e) 4/7.
são culpados. Se Sicrano é inocente, então Beltra- c) 2/3.
no é inocente. Se Sicrano é culpado, então Fulano
é culpado. Logo, 07. A operação ∇ x é definida como o triplo do cubo
a) Fulano é inocente, e Beltrano é inocente, e Sicrano de x, e a operação Ω x é definida como o inverso
é inocente. de x. Assim, o valor da expressão
b) Fulano é culpado, e Beltrano é culpado, e Sicrano
é inocente.
c) Fulano é culpado, e Beltrano é inocente, e Sicrano é igual a:
é inocente. a) 15. d) 45.
d) Fulano é inocente, e Beltrano é culpado, e Sicrano b) 20. e) 30.
é culpado. c) 25.
e) Fulano é culpado, e Beltrano é culpado, e Sicrano
é culpado. 08. Sejam as matrizes
04. Uma curiosa máquina tem duas teclas, A e B, e um
visor no qual aparece um número inteiro x. Quan-
do se aperta a tecla A, o número do visor é substi-
tuído por 2x + 1. Quando se aperta a tecla B, o e seja xij o elemento genérico de uma matriz X tal
número do visor é substituído por 3x – 1. Se no que X =(A.B)t , isto é, a matriz X é a matriz trans-
visor está o número 5, o maior número de dois posta do produto entre as matrizes A e B. Assim, a
algarismos que se pode obter, apertando-se qual-
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RACIOCÍNIO LÓGICO Central de Concursos / Degrau Cultural
razão entre x31 e x12 é igual a: 03. Paulo possui três quadros de Gotuzo e três de Por-
a) 2. d) 1/3. tinari e quer expô-los em uma mesma parede, lado
b) 1/2. e) 1. a lado. Todos os seis quadros são assinados e
c) 3. datados. Para Paulo, os quadros podem ser dis-
postos em qualquer ordem, desde que os de Go-
09. A matriz S = sij, de terceira ordem, é a matriz resul- tuzo apareçam ordenados entre si em ordem cro-
tante da soma das matrizes A = (aij) e B=(bij). Sa- nológica, da esquerda para a direita. O número de
bendo-se que (aij) = i2 +j2 e que bij = ij, então a razão diferentes maneiras que os seis quadros podem
entre os elementos s22 e s12 determinante da ma- ser expostos é igual a:
triz S é igual a: a) 20. d) 120.
a) 1. d) 2. b) 30. e) 360.
b) 3. e) 6. c) 24.
c) 4.
04. Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus, Secun-
10. Um sistema de equações lineares é chamado dus, Tertius, Quartus e Quintus. Ele sorteará, en-
“possível” ou “compatível” quando admite pelo tre seus cinco filhos, três entradas para a peça
menos uma solução; é chamado de “determina- Júlio César, de Sheakespeare. A probabilidade de
do” quando a solução for única, e é chamado de que Primus e Secundus, ambos, estejam entre os
“indeterminado” quando houver infinitas soluções. sorteados, ou que Tertius e Quintus, ambos, este-
Assim, sobre o sistema formado pelas equações jam entre os sorteados, ou que sejam sorteados
Secundus, Tertius e Quartus, é igual a:
a) 0,500. d) 0,072.
b) 0,375. e) 1,000.
c) 0,700.
em que a e b são as incógnitas, é correto afirmar que
a) se m 0 e a = 2, qualquer valor de b satisfaz o
05. Uma empresa produz andróides de dois tipos: os
sistema.
de tipo V, que sempre dizem a verdade, e os de
b) se m = 0, o sistema é impossível.
c) se m = 6, o sistema é indeterminado. tipo M, que sempre mentem. Dr. Turing, um espe-
d) se m 0 e a 2, qualquer valor de b satisfaz o cialista em Inteligência Artificial, está examinando
sistema. um grupo de cinco andróides – rotulados de Alfa,
e) se m 0 e m 6, o sistema é possível e determi- Beta, Gama, Delta e Épsilon –, fabricados por essa
nado. empresa, para determinar quantos entre os cinco
são do tipo V. Ele pergunta a Alfa: “Você é do tipo
GABARITO M?” Alfa responde mas Dr. Turing, distraído, não
ouve a resposta. Os andróides restantes fazem,
01. A 02. C 03. E 04. B 05. D então, as seguintes declarações:
06. B 07. C 08. A 09. D 10. E Beta: “Alfa respondeu que sim”.
Gama: “Beta está mentindo”.
TÉCNICO ADMINISTRATIVO DO MPU Delta: “Gama está mentindo”.
APLICADA 17/10/2004 Épsilon: “Alfa é do tipo M”.
Mesmo sem ter prestado atenção à resposta de
01. Um avião XIS decola às 13:00 horas e voa a uma Alfa, Dr. Turing pôde, então, concluir corretamente
velocidade constante de x quilômetros por hora. que o número de andróides do tipo V, naquele gru-
Um avião YPS decola às 13:30 horas e voa na po, era igual a
mesma rota de XIS, mas a uma velocidade cons- a) 1. d) 4.
tante de y quilômetros por hora. Sabendo que y>x, b) 2. e) 5.
o tempo, em horas, que o avião YPS, após sua de- c) 3.
colagem, levará para alcançar o avião XIS é igual a:
a) 2 / (x+y) horas. d) 1/ 2y horas. 06. Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan
b) x / (y-x) horas. e) x / 2 (y-x) horas. coloca Luís à frente de três portas e lhe diz: “Atrás
c) 1 / 2x horas. de uma destas portas encontra-se uma barra de
ouro, atrás de cada uma das outras, um tigre feroz.
02. Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro de- Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher
las de prata e cinco delas de ouro. Maria ganhou uma porta qualquer. Feita tua escolha, abrirei uma
de Pedro onze pulseiras, oito delas de prata e três
das portas, entre as que não escolheste, atrás da
delas de ouro. Maria guarda todas essas pulsei-
qual sei que se encontra um dos tigres, para que
ras – e apenas essas – em sua pequena caixa de
tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres,
jóias. Uma noite, arrumando-se apressadamente
poderás mudar a tua escolha”. Luís, então, esco-
para ir ao cinema com João, Maria retira, ao aca-
lhe uma porta e o imperador abre uma das portas
so, uma pulseira de sua pequena caixa de jóias.
não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre.
Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata.
Luís, após ver a fera, e aproveitando-se do que
Levando em conta tais informações, a probabilida-
dissera o imperador, muda sua escolha e diz: “Te-
de de que a pulseira de prata que Maria retirou seja
mível imperador, não quero mais a porta que es-
uma das pulseiras que ganhou de João é igual a:
colhi; quero, entre as duas portas que eu não ha-
a) 1/3. d) 4/5.
via escolhido, aquela que não abriste”. A probabili-
b) 1/5. e) 3/5.
dade de que, agora, nessa nova escolha, Luís te-
c) 9/20.
nha escolhido a porta que conduz à barra de ouro
é igual a:

14
Central de Concursos / Degrau Cultural RACIOCÍNIO LÓGICO
a) 1/2. d) 2/5. 01. Complete a série: BDGLQ ......
b) 1/3. e) 1. a) R d) X
c) 2/3. b) T e) Z
c) V
07. Ricardo, Rogério e Renato são irmãos. Um deles
é médico, outro é professor, e o outro é músico. 02. ADFI : CFH......
Sabe-se que: 1) ou Ricardo é médico, ou Renato é a) I d) N
médico, 2) ou Ricardo é professor, ou Rogério é b) J e) P
músico; 3) ou Renato é músico, ou Rogério é mú- c) L
sico, 4) ou Rogério é professor, ou Renato é pro-
fessor. Portanto, as profissões de Ricardo, Rogé- 03. Relacione as séries que possuem a mesma se-
rio e Renato são, respectivamente, qüência lógica e assinale a opção que mantém a
a) professor, médico, músico. numeração correta.
b) médico, professor, músico.
(1) A F B E ( ) HNLJ
c) professor, músico, médico.
(2) B G E D ( ) LPNL
d) músico, médico, professor.
e) médico, músico, professor. (3) L H E B ( ) HNIM
(4) G L I G ( ) UROL
08. Ana e Júlia, ambas filhas de Márcia, fazem aniver-
sário no mesmo dia. Ana, a mais velha, tem olhos a) 2413 d) 1432
azuis; Júlia, a mais nova, tem olhos castanhos. b) 2143 e) 1423
Tanto o produto como a soma das idades de Ana e c) 2431
Júlia, consideradas as idades em número de anos
completados, são iguais a números primos. Se- 04.
gue-se que a idade de Ana – a filha de olhos azuis
–, em número de anos completados, é igual:
a) MSOQ d) JQOM
a) à idade de Júlia mais 7 anos.
b) JMOQ e) GOMJ
b) ao triplo da idade de Júlia.
c) à idade de Júlia mais 5 anos. c) JQPL
d) ao dobro da idade de Júlia.
e) à idade de Júlia mais 11 anos. 05.

09. Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é


médico e Sílvio não é sociólogo. Dessa premissa
pode-se corretamente concluir que,
a) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é
médico ou Sílvio é sociólogo. a) 9 d) 48
b) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é b) 36 e) 64
médico ou Sílvio não é sociólogo. c) 42
c) se Pedro é pintor e Carlos é cantor, Mário é médico
e Sílvio não é sociólogo. 06.
d) se Pedro é pintor e Carlos é cantor, Mário é médico
ou Sílvio é sociólogo.
e) se Pedro não é pintor ou Carlos é cantor, Mário
não é médico e Sílvio é sociólogo.

10. O determinante da matriz:

x= 07.

onde a e b são inteiros positivos tais que a > 1 e b


> 1, é igual a: a) d)
a) - 60a. d) 20ba2.
b) 0. e) a(b-60).
c) 60a.
b) e)
GABARITO

01. E 02. A 03. D 04. C 05. B c)


06. C 07. E 08. D 09. B 10. A

BANCO CENTRAL - 1994 08. Sabendo-se que se somarmos dois números pa-
RACIOCÍNIO LÓGICO-NUMÉRICO res encontraremos um número par; se somarmos
dois números ímpares, também encontraremos
Atenção: nas questões desta prova que envolvem se- um número par e somente, se somarmos um nú-
qüências de letras, utilize o alfabeto oficial que não in- mero par com um número ímpar, encontraremos
clui as letras k, w e y. um número ímpar, é correto pensar que, em um
jogo de par-ou-ímpar:

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RACIOCÍNIO LÓGICO Central de Concursos / Degrau Cultural
a) terá maior probabilidade de vencer o jogador que abaixo.
pedir ímpar e colocar um número ímpar I - a bola amarela está depois da branca
b) terá maior probabilidade de vencer o jogador que II - a bola azul está antes da verde.
pedir impar e colocar um número par. III - a bola que está imediatamente após a azul é
c) terá maior probabilidade de sair vitorioso o joga- maior do que a que está antes desta.
dor que pedir par e colocar um número par. IV - a bola verde é a menor de todas.
d) terá maior probabilidade de sair vitorioso o joga-
dor que pedir par e colocar um número ímpar a) branca, amarela, azul e verde
e) os dois jogadores terão sempre a mesma probabi- b) branca, azul, amarela e verde
lidade de vencer. c) branca, azul, verde e amarela.
d) azul, branca, amarela e verde.
09.
e) azul, branca, verde e amarela.

15.

10. Considerando as afirmativas abaixo, marque a


única opção logicamente possível:
I - Assinale a letra A, se E estiver certa.
II - Assinale a letra C, se B for incorreta.
III - a letra E será o gabarito, se D for a opção verdadeira.
IV - se D estiver correto, B também estará.

a) A d) D
b) B e) E
c) C

11.

a)

12. Três dados idênticos, com as faces numeradas


de 1 a 6, são sobrepostos de modo que as faces
unidas tenham o mesmo número, como ilustrado
abaixo. Desta forma, a soma dos números conti-
dos nas faces traseiras dos dados é igual a:
b)

c)
a) 4 d) 10
b) 5 e) 12
c) 7

13.

d)

a) 5 d) 8
b) 6 e) 9
c) 7
e)
14. Assinale a opção que contém a seqüência correta
das quatro bolas, de acordo com as alternativas

16
Central de Concursos / Degrau Cultural RACIOCÍNIO LÓGICO
16. Considere a seguinte equivalência. a) 21 d) 35
b) 25 e) 40
c) 30
Agora, relacione a coluna da esquerda com a
coluna da direita e assinale a opção que contém a
numeração correta.
(1) J3#XV ( ) %LH5X
(2) 2H@L8 ( ) 2H3?@
(3) J&7V? ( ) J#V&X
(4) %#L85 ( ) %L78@

a) 3421 d) 4321
b) 2432 e) 1432
c) 3241

17.

a) 160 d) 108
b) 135 e) 100
c) 120

18.

a) d)

b) e)

c)

19.

a) 19 T d) 22 X
b) 20 U e) 23 Z
c) 21 V

20. Se considerarmos que cada valor expresso nos


círculos representa a soma dos números que es-
tão nos 2 vértices que delimitam o respectivo lado GABARITO
do triângulo, a soma dos valores correspondentes
aos vértices deste triângulo será igual a:
01. D 02. C 03. A 04. D 05. D
06. E 07. B 08. E 09. E 10. C
11. E 12. B 13. A 14. B 15. C
16. A 17. B 18. C 19. A 20. A

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