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língua”
(Evanildo Bechara)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 3
4. CONCLUSÃO........................................................................................ 12
1. INTRODUÇÃO
A comunicação é uma ferramenta indispensável desde a antiguidade e
principalmente nos dias atuais, e é por meio dela que os homens evoluem, questionam
e criam.
O Brasil, por ser um país tão grande e com uma enorme variedade cultural, é
afetado por inúmeras diferenças, sejam elas de classes sociais, étnico-raciais, e
diferenças em relação a língua, contudo, foi nesse último ponto que o trabalho
focalizou e essas variantes linguísticas são definidas pela forma que determinada
comunidade se comunica.
Foram estudadas todas as variações linguísticas existentes atualmente e elas
foram dividias em dois tópicos: Variações em seus níveis da língua e Variações de
fatores extralinguísticos.
Em variações em seus níveis da língua foram estudadas: variação fonético-
fonológica, morfológica, sintática, semântica, lexical e estilístico-pragmática.
Em variações de fatores extralinguísticos: variações diafásicas, diatópicas,
diastráticas e diacrônicas.
Nos estudos da linguística, se toma conhecimento que a língua não é algo
pronto e fixo, pois ela está em constante evolução conforme os mais variados fatores
que uma sociedade traz em seu uso, sejam baseados em uma região, profissão, nível
social ou época em que são analisados.
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Importante ressaltar que a mudança jamais ocorre de maneira brusca, mas sim
de forma gradual trazendo alguns períodos de transição entre uma forma e outra.
4.1. Roteiro
A atendente está no guichê de atendimento enquanto chega a primeira
passageira, a cearense.
ATENDENTE - Boa noite, como posso ajudá-la?
CEARENSE - Vim aqui pá cidade grande visita meus Fi, ma agora já bateu
saudade da minha terrinha.
ATENDENTE - Entendo, e qual seria o seu destino, por favor?
CEARENSE - ***Cordel***
Te digo em poucas palavras se aperrei não
Da terrinha só tem o que é bom
Bateu uma saudade danada do meu amado sertão
CARIOCA - De onde tu é?
CAIPIRA - Lá de onde Judas perdeu as bota, no interior do interior de São
Paulo. É uma disgracera, deusolivre.
Ao ver o que está ocorrendo entre os passageiros que estão na fila, a atendente
intervém.
ATENDENTE - Senhoras, de acordo com as normas do aeroporto é vetada a
utilização de objetos para demarcar lugar na fila.
CARIOCA – Tá de zoação? “Vetada”?
CURITIBANA - Não seja Tonga guria, é o mesmo que “proibido”.
CARIOCA - Fala sério, mermão. Mas aê, na moral, tu qué um biscoito?
PAULISTA - Qui biscoito o que mano, isso aqui é bolacha.
CURITIBANA - Ah que povo mais jacu, essa discussão ainda existe. Ainda bem
que eu trouxe minha broa, porque aqui um sanduba deve ser uns 30 pila.
ATENDENTE – Com tantas variações em nossa língua, uma aula com Evanildo
Bechara seria uma boa ideia. Tem uma frase bem famosa dele, como é
mesmo?
4. CONCLUSÃO
Conclui-se com este trabalho que toda variação linguística que pertença a
dialetos, regionalismo, socialetos, e gírias, certamente faz parte da língua Portuguesa.
Sendo assim a maneira de falar de norte a sul do país é diferente uma da outra,
essa variação ocorre de acordo com sotaques e entonações que cada indivíduo é
submetido ao longo da vida.
Entretanto devemos salientar que todas essas variações devem ser aceitas, e
nenhum tipo de linguagem deve ser considerada superior ou a mais correta em
relação a outra.
As variações linguísticas nos trazem características que enriquecem a cultura
do país, e é através das variações linguísticas que conseguimos nos expressar, em
diversos contextos sociais.
Fica claro, portanto que todas as variações são de igual importância e podem
ser utilizadas por qualquer falante de determinada língua, cabe ao indivíduo, portanto,
adequar sua linguagem conforme o contexto e interlocutor.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS