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INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ – IFPI

CURSO TÉCNICO EM ZOOTECNIA


DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ZOOTECNIA
PROFA: SILUANA BENVINDO FERREIRA

ZOOTECNIA
Zoon: animal
Tekhe: Técnica ou arte de criar animais

É o ramo das ciências biológicas que estuda os métodos de criação dos animais
domésticos visando aumentar a produtividade e consequêntemente o lucro. Para que isso
seja possível, ela se fundamenta em 5 itens:

1. NUTRIÇÃO
2. MANEJO
3. GENÉTICA
4. SANIDADE
5. AMBIÊNCIA

1. NUTRIÇÃO
Estuda o conjunto de processos físicos, químicos e biológicos mediante os quais o
animal utiliza o alimento a fim de repor tecidos gastos, promover crescimento ou atender
produções, ou seja, visa fornecer aos animais todos os nutrientes necessários para o bom
desempenho.
 INGREDIENTE ou ALIMENTO: É o alimento em si. Toda substância que contem
um ou mais nutrientes que dado ao animal sacia a fome ou a sede.(EX: grão de
milho, arroz, soja)
 NUTRIENTE: É o componente do alimento, substancia química com estrutura
definida, capaz de desempenhar uma função do processo de manutenção da vida
ou da produção(EX: lisina(amnoácido), ácido acético(AGU) e glicose(CNO)).
 PROTEÍNA DE ORIGEM VEGETAL: Farelo de soja, farelo de canola, farelo de
amendoim, farelo de girassol. Tem que ser torrado para eliminar a surgina(deixa os
ossos quebradiços).
 PROTEÍNA DE ORIGEM ANIMAL: Farinha de carne, farinha de sangue, farinha de
vísceras, farinhas de penas. Altamente protéico porém de baixa digestibilidade;
Não é feita para alimentação animal devido a vaca louca.
 ENERGÉTICO DE ORIGEM VEGETAL: Milho, trigo, arroz, sorgo, aveia.
 ENERGÉTICO DE ORIGEM ANIMAL: Sebos, gorduras.
 CÁLCIO: farinha de ossos calcinada, calcário calcítico, farinha de ostras.
 FÓSFORO: fostato bicálcico(fornece fósforo e cálcio).
 VITAMINAS E MINERAIS: Premix de vitaminas e minerais(pastagens, fenos e
grãos).
A nutrição é diferenciada por categoria animal e por fase de vida:
. Categoria: Bovino de corte, leite, frango de corte, postura, suíno de corte, reprodução,
matriz, ovinos de corte e lã.
. Fase de vida: Inicial, crescimento, final, gestação, lactação(Proteína para crescer;
energia para manter).
O objetivo final da nutrição é obter excelente taxa de conversão alimentar(CA)
Quantidade de alimento consumido para se produzir 1kg de produto:
- Carne: kg-kg.
- Leite: kg-L
- Ovos: kg-dz
2. MANEJO
O criador deve conhecer os princípios de criação de cada espécie para trabalhar de
acordo com os animais.
2.1 Lotação por área:
- Suínos em crescimento 1:m²
- Cama sobre posta 1,2 – 1,4 m²/animal
- Bovinos a campo 0,5 – 0,8 cabeça/há
- Voizin 1,5 – 2,0 cabeça/há
-Lotação de frango de corte Verão: 12m² Inverno: 15 – 18m²

3. GENÉTICA
É o melhoramento das raças e dos vários propósitos a que os animais se
destinguem(carne, leite, ovos, lã)
- Melhorar o ganho médio diário: - bovino: 1,2 kg/dia
- suíno: 900 g/dia
- frango: 70g/dia
- Conversão, quantidade de leite, etc
- Melhorar ossos, grãos, órgãos internos e qualidade de carcaça.

3. SANIDADE
Para que a criação tenha sucesso é importante fazer a prevenção das doenças, pois
somente o animal saudável poderá responder plenamente ao manejo, à genética, nutrição
e ambiente, além do que é muito mais barato fazer uso de medidas preventivas do que
curativas, pois além do custo do medicamento, há também a redução de ganhos pelo
próprio animal.

4. AMBIÊNCIA
A melhor raça ou o melhor animal é aquele que melhor se adapta ao meio em que
vive. Cada espécie possui uma zona de conforto térmico ideal para melhor produzir.
Ex.: Uma vaca leiteira em temperatura acima de 35º pode perder até 40% da produção
diária.
Um galinha poedeira em estresse calórico(calor excessivo) diminui a postura, os ovos são
de tamanho menor, casca mole e as aves podem morrer.

Nesse contexto, podemos concluir que para haver êxito na criação comercial, estes
cinco fatores devem interagir entre si, eles não serão eficientes se tratarmos cada um de
forma isolada.
Ex.: De nada adianta ter genética se a nutrição não for equilibrada, manejo precário,
ambiente inadequado e pouca sanidade.

O estudo da zootecnia divide-se em:


GERAL
Estuda os princípios gerais de criação aplicados a todas as espécies ou raças.
ESPECIAL
Particulariza, estuda os princípios de criação de cada espécie ou raça em particular.
Ex.: Suinocultura bubainocultura, avicultura, cumicultura, bovinocultura, equideocultura,
ostreicultura, sericicultura, apicultura, Estrutiocultura, ramicultura, piscicultura,
anatideocultuar, ovinocultura, caprinocultura, carcinocultura.

Origem da zootecnia
COMO ARTE: 6000 a.C, com o aprisionamento e domesticação dos animais.
Primeiramente foram aprisionados com a finalidade de idolatria, ou seja, os animais
eram oferecidos aos Deuses, da mesma forma eram aprisionados com a finalidade de
aproveitar a pele e o couro para vestimenta, como também para companhia.
Somente mais tarde é que foram aprisionar com a finalidade de alimentação.
COMO CIÊNCIA: Progressos importantes sobre a criação dos animais surgiram em fins
do século XVIII com o aparecimento de ciências como a genética, fisiologia e a
bromatologia. Com a instalação do Instituto Agronômico de Versailles, em 1848 na
França, passa a técnica de criação de animais no ensino de agricultura a ter forma
própria, vindo a constituir um ramo de conhecimento especifico, é criado então naquele
estabelecimento o curso de zootecnia como o conceito atual de que a exploração animal
além de procurar aumentar a produtividade, deve ser baseada em economicidade.
RELAÇÃO DA ZOOTECNIA COM AS DEMAIS CIÊNCIAS: Estabelecido que a zootecnia
é uma ciência, pois constitui-se de um conjunto organizado de conhecimentos sobre a
criação econômica dos animais é evidente seu intercâmbio com as demais ciências,
inclusive com outras que não só da área biológica aonde está inserida.
ZOOTECNIA
 BIOESTATÍSTICA – Matemática(custos, benefícios visando lucratividade)
 MELHORAMENTO ANIMAL – Genética(melhoramento animal)
 TECNOLOGIA DE ALIMENTOS – Engenharia de alimentos(embutidos, Deriv. de leite)
 FISIOLOGIA – Anatomia(entender como funciona o organismo do animal)
 AGROSTOLOGIA – Agronomia(qualidade das pastagens)
 SANIDADE – Medicina veterinária
 BIOCLIMATOLOGIA- Ecologia
 NUTRIÇÃO- Bioquímica
DOMESTICAÇÃO DOS ANIMAIS:
ANIMAL DOMÉSTICO: É o animal que criado e reproduzido pelo homem perpetua tas
condições através de geração por hereditariedade, oferecendo utilidades e prestando
serviços em mansidão.
.atributos dos animais domésticos: Para que haja domesticidade, exige-se que os
animais transmitam hereditariamente seus atributos, enquanto vivem sob a custódia do
homem os quais são agrupados em:
1. Sociabilidade
2. Mansidão
3. Função especializada
4. Reprodução em cativeiro
5. Fácil adaptação ao meio

*Estágios de domesticidade
1. Aprisionamento
2. Amansamento
3. Domesticação

A domesticação surgiu da necessidade de sobrevivência do homem:


1. Alimentação
2. Sobrevivência ambiental
3. Força motriz
4. Inspiração religiosa

De acordo com o grau de domesticação os animais classificam-se em quatro grupos:


1º grupo: Cão, carneiro, cabra, boi, bicho-de-seda, porco, gato, jumento, cavalo e camelo.
2º grupo: Zebra, macaco, ganso, pato, peru, pombo, lhama, cisne, pavão.
3º grupo: Búfalo, rena, galinha d’angola, coelho, avestruz, faisão, alpaca.
4º grupo: Abelha, carpa, tilápia, jundiá.

1º e 2ª grupo não voltam com facilidade a vida selvagem.


3º e 4º grupo voltam com facilidade a vida selvagem.

DIFERENÇAS ENTRE BOVINOS E ZEBUINOS:


Bos Indicus(zebuínos) Bos Taurus(bovinos)
Presença de Giba ou Cupim Ausência de Giba ou Cupim
48 vértebras 52 vértebras
Chifres erguidos Chifres erguidos acontecem em
poucas espécies bovinas
Orelhas longas e caídas Orelhas geralmente retas
Linha de dorso ascendente até a Linha de dorso reta até a anca,
anca, garupa caída garupa arredondada
Barbela nas papadas Sem barbelas
Maior numero de glândulas Menor numero de glândulas
sudoríparas sudoríparas
Ubre defeituoso, caído tetos ora Ubre bem inserido, tetos simétricos
grossos ora finos
Pele frouxa, pigmentada Pele normal
Comportamento vivo, agressivo Comportamento dócil
Gestação 9,5 meses Gestação 9 meses
Tetos anteriores(frente) produzem Tetos superiores(atrás) produzem
mais mais

MODIFICAÇÕES APRESENTADAS PELOS ANIMAIS APÓS A DOMESTICAÇÃO


Se comparados aos seus congêneres selvagens as modificações são bastante
significativos. Elas são conseqüência dos processos evolutivos dinâmicos que tendem a
acelerar-se cada vez mais, em virtude da ampliação dos conhecimentos de genética e da
incontáveis possibilidades de biotecnologia
MORFOLÓGICAS: Dizem respeito a estrutura do organismos dos animais com
conseqüência sobre suas atividades fisiológicas.

- Qualidade dos pelos: Nos selvagens são grosseiros, mal distribuídos e as vezes com
maior concentração na escápula. Enquanto que nos domésticos são mais finos,
sedosos(alimentação proteínas) distribuídos uniformemente e com características
próprias como nos caprinos, ovinos e coelhos.
- Coloração da pelagem: Nos selvagens geralmente uniforme, discreta, apresentando nos
domésticos, combinações das mais variadas, facilitando muitas vezes a identificação das
raças.
- Tamanho e dimensões corporais: Mais ou menos uniforme nos selvagens havendo
muitas vezes maior desenvolvimento da região escapular que é a pélvica(bacia). Nos
domésticos o tamanho varia com a raça havendo equilíbrio entre as regiões escapular e
pélvica(com exceção da vaca leiteira).
- Orelhas: Em geral são pequenas e bastante móveis nos animais selvagens, devido a
função auditiva aguçada.
Nos domésticos dimensões e posicionamento dos mais variados.
- Defesas: Chifres, garras e dentes fortes nos selvagens com oposição contraria aos
animais domésticos.
- Gordura: Nos animais selvagens reduzidas a suprir períodos de carência alimentar. Nos
animais domésticos o depósito as vezes é exagerado
- Esqueleto ósseo: É sempre forte nos animais que não sofrem seleção artificial ou
natural. Nos animais selecionados pelo homem a estrutura é relativamente fraca e leve.

FISIOLÓGICAS: São sem duvida notáveis, pelo fato da exploração animal depender da
maior intensidade fisiológica. São eles:
- Velocidade de locomoção: De maneira geral é mais desenvolvida nos selvagens pelo
instinto de defesa, nos domésticos é menos desenvolvida com exceção do cavalo e de
algumas raças de cães.
- Vôo: Todas as aves tem capacidade de vôo, com exceção das aves aquáticas e das
adaptadas a vida terrestre(ema, avestruz).
- Fertilidade: Pouco acentuada nos selvagens, pois tendem a ter cios estacionais,
inclusive com anesta(ausência de cio) o que não acorre com os domésticos que são mais
férteis e repetem sucessivamente seu ciclo.
- Proleficidade: Os selvagens tem numero limitado de filhos, devido a necessidade de
proteger a cria, os domésticos são bem mais proléficos.
- Lactação: Os selvagens está restrita a amamentação da cria, tendo sido bastante
aumentada nos animais domésticos, quer na sua quantidade diária quanto na longevidade
produtiva.
- Choco: Característica própria das aves para incubar seus ovos utilizando o calor e a
umidade corporal, ainda existente nas aves caipiras, vem desaparecendo nas aves
comerciais altamente produtivas.
GEN DO CHOCO: Durante os 21 dias de choco, não são colocado ovos, com o calor
aumenta a prolactina.
COR DA CASCA: Depende do caroteno(presente no grão de milho)
- Velocidade de crescimento: É muito letã nos animais selvagens e bastante acelerada
nos animais domésticos principalmente nos destinados a produção de carne que
apresenta ótimo índice de conversão alimentar.

ETOLÓGICAS: Dizem respeito ao comportamento individual e social dos animais.


- Instinto de defesa: Bastante aguçado nos animais selvagens, com audição, visão e
olfato muito evoluídos e adaptados, sendo o contrário dos animais domésticos como
algumas espécies capazes de sobreviver em habitat selvagem.
- Comportamento sexual: Nos animais selvagens a monogamia acontece na maioria das
espécies mantendo seu instinto reprodutivo limitado a temporada de reprodução. Nos
domésticos a população geralmente tem a reprodução orientada pelo homem, não
existindo uma hierarquia social, com exceção das aves.
Ex.:
Galinha 1masculino / 10-12 femininos
Marreca 1masculino / 4-5 femininos
Bovinos 1masculino / 25 femininos
Ovinos 1masculino / 25 femininos
Suínos 1masculino / 20-25 femininos
- Relacionamento com o homem: Totalmente ausente nos selvagens, nos domésticos a
interação é constante, podendo haver dependência particularmente em espécies que
alcançaram os mais altos índices de produtividade.
Os principais fatores responsáveis por todas essas modificações foram a seleção, o
regime de criação e alimentação.
FUNÇÕES ECONÔMICAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS:
- Produção de alimentos: Carnes, vísceras e toucinho. Derivados como os enlatados,
embutidos, pastas, banha, óleos, tendões(gelatinas).
Leite: leite condensado, leite em pé. Derivados como manteiga, queijo, ricota.
Ovos: de galinha, marreca e pata.
- Produção de alimentos não comestíveis: Quase todos são obtidos como subprodutos de
abatedouros, são destinados ao preparo de material não destinado a alimentação humana
e mesmo animal.
Ex.: Cerdas, crinas, pelos, chifres, cascos, peles e couros, gorduras não
comestíveis(sebos e graxas) penas e plumas, bile, cálculo bilear.
- Alimento para animais: Subprodutos da industria de carnes, como farinha de carnes,
sangue, vísceras, penas(80% proteínas) e ossos.
- Trabalho e esporte: Animal de carga(lhama)
Animal de tração(boi)
Animal de Cela(camelo ou cavalo)
Esporte: galos, cães, burro, peixes, cavalo.
- Elementos científicos: Serviços prestados a humanidade por intermédio da ciência e
tecnologia.
- Elementos decorativos e de companhia: Não considerados de exploração econômica,
porém de comercialização muito proveitosa, principalmente como aves(ex.: faisão), peixes
ornamentais, cães e gatos.
Cães guias de cego: Companhia e serviço
-Capital vivo: Função de todas as espécies, pois no final da vida produtiva são vendidas
para o abate. O produtor nunca deve deixar o animal atingir a velhice zootécnica.

Terminologia Zootécnica
A terminologia técnica empregada deve ser perfeitamente conhecida de forma a
evitar confrontações e dúvidas, assim teremos que entender:
- Indivíduo: Unidade biológica básica do serviço, constitui-se do animal isoladamente em
relação a espécie. Um indivíduo nunca é igual ao outro com exceção dos gêmeos
univitelíneos e dos clones.
- Genótipo: Conjunto de genes que ocupam os “blocos” cromossômicos de um
determinado indivíduo. Resulta da capacidade genética e potencial hereditário.
- Fenótipo: É tudo aquilo que em relação a uma determinada característica pode ser vista.
É o resultado da ação conjunta do genótipo e do meio ambiente.
- Espécie: É o agrupamento de indivíduos suficientemente diferenciados de outros para
receber um nome em comum(zebuíno e bovino).
- Raça: É dentro da espécie um conjunto com determinadas características morfológicas e
fisiológicas em comum e que quando acasalados entre si as transmitem aos seus
descendentes. Algumas raças são consideradas naturais por terem surgido
espontaneamente no espaço geográfico que ocuparam, não são espécies especializadas,
são mais rústicas, resistentes com maior robustez.
Ex.: Caracu(bovino) e cavalo pantaneiro
As raças artificiais ou programadas são as que se originaram de várias outras e
sobre elas incidiram trabalhos de melhoramento genético, altamente criteriosos podendo
ser consideradas melhoradas.
*APERFEIÇOADA QUANDO:
- Boa conversão alimentar
- Precocidade
- Volume de produção
- Qualidade de carcaça
Ex.: Bovino de corte: Arbuden Angus
Zebuínos: Nelore
Leiteira bovina: Holandesa e Jersey
Suínos: Large White: orelha erguida
Landrace: orelha caída
Frango de corte: Ross
Poedeira: Leghorn
Cavalo de corrida: PSI
Cavalo de carga: Percheron

Diz-se que uma raça é melhorada quando apresenta uma ou outra dessas
características, porém, o melhoramento inenterupto de uma raça pode torná-la
aperfeiçoada.
Ex.: Girolanda

Variedade de uma raça


É uma variação da raça original em que são mantidas as características gerais e
comuns, diferindo apenas por algum ponto particular.
Ex.: Pedangus

Sangue
Está ligado ao conceito de herança e na prática ao referir-se a um animal puro
sangue, refere-se a um animal registrado(raça pura, ex. PO e POI)

P.O – Puro de origem


Termos reservado a animais importados já registrados herdando seus descendentes
tal designação

P.P.C – Puro por cruz


São animais que chegaram a uma raça que absorveu sangue de outra por gerações
sucessivas.
Meio sangue
É reservado a produtos de cruzamentos ou também chamado mestiço

Linhagem
É o grupamento constituído por indivíduos descendentes diretos de um genitor ou
genitora, sendo muitas vezes um indivíduo citado como descendente da linhagem de um
ancestral famoso.

Família
Conjunto de indivíduos, descendentes diretos e colaterais de um casal,
considerando-se para isso até a 5º geração.

Rebanho
Conjunto de famílias e linhagens criados dentro de um mesmo ambiente e sujeitos
as mesmas condições de manejo, alimentação e seleção

Plantel
Animais de um mesmo criador, geralmente formados de indivíduos parentes entre si
e geralmente formados de mesma raça

Monorquideo
Animal que conservou um testículo na cavidade abdominal e o outro na bolsa
escrotal, porém é fértil.

Criptorquideo
Macho que conservou os dois testículos na cavidade abdominal, sendo este infértil.

Machorra
É a fêmea com problemas de ovário ou distúrbio hormonal que impedem a ovulação,
tem comportamento de macho

Toruno
Macho mal castrado, porém é fértil

Rufião
Macho inteiro(dois testículos), com desvio lateral de pênis, caracterizado pela
impossibilidade de monta. Serve para marcar as fêmeas em cio utilizados em bovinos e
ovinos

Cabanha
São as instalações e os animais destinados ao melhoramento genético

Haras
São as instalações e plantel de éguas com garanhões.

Pocilgas
São as instalações destinadas a criação de suínos.

Terminologia das espécies


BOVINOS
- Novilho precoce: Animal abatido até 24 meses.
- Novilho sobre-ano: Tem mais de um ano e menos de dois anos
-Vaca de invernar: Vaca que foi retirada da reprodução por problemas de ovário, idade
avançada ou por problemas físicos.
- Vaca falhada: Vaca que não fertilizou(não pegou cria)
- Vaca seca: É a que não está lactando (não produz leite)
- Vaca solteira ou novilha: É a fêmea em crescimento que ainda não atingiu peso para ser
coberta
EQUINOS
- Garanhão: Macho reprodutor
- Potro: animais em crescimento
- Potrilho: Animal do nascimento ao desmame
OVINOS
- Capão: Animal castrado destinado ao abate(4 D – quatro dentes)
- Cordeiro: Do nascimento ao desmame(D.L – dente de leite)
- Borrego: Acima de 2 dentes(1 ano)
- Carneiro ou chibarro: Macho reprodutor
SUÍNOS
- Cachaço ou barrasco: Macho reprodutor
- Leitão ou bácaro: Do nascimento ao desmame
- Marrão: Fêmea em crescimento
AVES
- Frango de corte(peito duplo): Animal destinado ao abate
- Poedeira comercial: Produz ovos claros(não são férteis)
- Matriz de corte: Mãe do frango de corte
- Matriz de postura: Mãe da poedeira comercial
- Pintainho: Ave na primeira semana de vida
COELHO
- Láparos: Animais do nascimento ao desmame.
NOMENCLATURA ZOOTECNICA EQUINO

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