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Henrique
Curso Técnico Superior de Eletrónica e Automação
Naval
Segurança Marítima
Relatório TP01
Triângulo do Fogo
Grupo nº7
Carlos Pólvora Nº:11837
Diogo Palma Nº:11799
Data:
16/03/2018
Índice
FlashPoint
É a menor temperatura a qual um combustível liberta vapor em quantidade suficiente para
formar uma mistura inflamável por uma fonte externa de calor. O flashpoint não é
suficiente para que a combustão seja mantida.Trata-se de um dado importante para
classificação dos produtos combustíveis, em especial no que se refere à segurança, aos
riscos de transporte, armazenagem e manuseamento.
O flashpoint é diferente da temperatura de autoignição, a qual não requer uma fonte de
ignição, ou ponto de combustão a temperatura na qual o vapor continua a queimar após
ter sofrido ignição.
Os Líquidos com um ponto de fulgor menor que 60,5°C ou 37,8°C,
Objetivos:
Com este Trabalho Prático, fizemos 11 experiências, das quais explica as condições de
existir fogo, como pode se deflagrar e podemos ver as diferentes formas de o apagar, as
primeiras experiências, depois podemos ver as coisas que podem acontecer com o mau
manuseamento e os cuidados que devemos ter
1ª) Experiência: Só os gases ardem?
Objetivos:
Nesta experiência vamos verificar a combustão dos seguintes combustíveis.
Descrição:
Colocamos os combustíveis em cada um dos Gobelets e inserimos com o isqueiro
ligado nos gobelets e verificamos o que acontece.
Material usado:
● Gasóleo
● Petróleo
● Gasolina
● 3 gobelets
● Isqueiro
Conclusão:
Obtivemos as seguintes conclusões com esta experiência.
Solução Resultado
Gasolina Começou a arder pois passou dos
seu ponto de ignição
Petróleo Chegou ao seu “FlashPoint” logo
acendeu por instantes não
conseguindo continuar a sua
combustão
Gasóleo Não fez nada pois não se quer
chegou ao seu “FlashPoint”
Pontos Críticos: Há combustíveis que á temperatura ambiente chegam ao
seu ponto de ignição logo o risco é maior do que outros que não conseguem chegar á
mesma temperatura
Objetivos:
Verificar a existência combustíveis ricos (Limite Superior De Explosividade) e pobres
(Limite Inferior De Explosividade).
Descrição:
Com os 3 combustíveis inseridos nos gobelets, foi aplicada uma fonte de ignição
(isqueiro) para ver quais as misturas “ricas” e “pobres”.
Materiais Usados:
● Gasóleo;
● Petróleo;
● Gasolina;
● Isqueiro;
Conclusão:
Aplicado a fonte de ignição nos 3 gobelets, validamos que o gasóleo, e o petróleo estão
abaixo dos limites inferiores de explosividade, fazendo com que não haja combustão.
No caso da gasolina, verificamos que esta está acima dos limites superiores de
explosividade, pois aproximado o isqueiro.
Objetivos:
Nesta 3º experiência tínhamos como objetivo verificar que a temperatura de ignição do
gasóleo e do petróleo é mais alta do que a temperatura ambiente.
Descrição:
Começamos por introduzir os 2 tipos de combustíveis (petróleo, gasóleo) no mesmo
recipiente de metal e de seguida aquecer o mesmo , durante o decorrer do aquecimento,
foi-se aproximando a chama para se verificar o ponto de ignição.
Material usado:
● Gasóleo;
● Petróleo;
● Frigideira;
● Suporte de Ferro;
● Fonte de Calor;
● Isqueiro
Conclusão:
Como se pode verificar na experiência realizada, no início do aquecimento do recipiente
de metal (frigideira) não acontecia o flashpoint pois não existe temperatura suficiente
para que o mesmo aconteça, verificou-se que passado algum tempo os combustíveis
conseguiram superar a temperatura necessária para superar do flashpoint (através do
aquecimento da frigideira e da chama do isqueiro). De seguida com o aumento da
temperatura do recipiente a chama proveniente da combustão conseguiu manter-se logo,
isso significava que tinham conseguido ter a temperatura suficiente para ultrapassar o
seu ponto de ignição.
Objetivos:
Nesta experiência tínhamos como objetivo observar os diferentes formas de extinção
dos incêndios.
Descrição:
Em todos os meios de extinção do “incêndios ” foi colocado os
combustíveis num recipiente de metal a uma temperatura do
ponto de ignição dos mesmos, de seguida foi aproximado um
isqueiro aos combustíveis para que entrassem em
combustão.Depois usar-se-á métodos de apagamento, para ver
qual o melhor.
Material usado:
● Gasóleo;
● Petróleo;
● Frigideira;
● Pó Químico;
● Água;
● Espuma;
Conclusão:
Com esta experiência podemos concluir que com o método de abafamento é um método
muito eficaz na extinção mas o seu reacendimento é muito fácil e a sua extinção era
dada por a falta de oxigênio. O seguinte método foi utilizado a água em que a sua
extinção não é imediata e o seu arrefecimento era fácil e a extinção era dada por causa
do seu arrefecimento. O outro método utilizado foi com o pó químico que era muito
eficiente e o seu reacendimento é fácil a sua extinção deu-se pois o pó químico extingue
grande parte do oxigênio que faz a combustão e sem oxigênio não há fogo e por fim
foi utilizado a espuma sendo de todos os métodos o mais eficiente e o seu
reacendimento sendo muito difícil o contrário de os outros métodos, a sua extinção
deu-se pois criou uma camada de isolante que não permitiu a sua combustão.
Pontos Críticos:A água e o Pó Químico são mais usuais em inícios de
incêndios, pois são bons métodos de apagamento para fogos de pequenas dimensões.
Objetivos:
Observar a força explosiva da gasolina
Descrição:
Foi inserido gasolina (3 gotas) dentro de um tubo
metálico juntamente com a corrente de esferas,
foi introduzido a tampa da estrutura e foi agitada de modo a espalhar a gasolina pelo
tubo.
Material usado:
● Estrutura de metal cilíndrica;
● Gasolina;
● Corrente de esferas;
● Ignição;
● Rolha de Borracha para a estrutura;
Conclusão:
Como se pode observar, a gasolina tem uma grande força de explosão pois pode
originar pressões altas o que pode provocar explosão quando em contacto com certos
níveis de oxigênio capazes de provocar combustão mesmo que a quantidade de gasolina
seja pequena.
Pontos Críticos:
A gasolina tendo um poder de explosão alto assim temos de ter cuidado como a
manuseamos e onde fazemos pois podem originar grandes explosões quando não é
devidamente controlada.
6º) Experiência: Densidade dos vapores
combustíveis- Cuidados a ter
Objetivos:
Observar a reação do vapor de gasolina em relação ao ar
Descrição:
Foi colocada uma fonte de ignição no final da estrutura inclinada, o pano foi encharcado
em gasolina, introduziu-se dentro da estrutura e esperou-se pela evaporação do
combustível, à medida que o mesmo evaporou, foi descendo pelo tubo inclinado até
chegar à fonte de ignição
Materiais usados
● Estrutura Metálica com vidro inclinado
● Pano
● Gasolina
● Ignição
Conclusão:
Possível concluir que a densidade dos vapores emitidos pelos combustíveis são mais
pesados do que o ar, os gases mais pesados costumam ficar a abaixo dos que têm uma
densidade mais baixa, como foi observado nesta experiência quando os gases desceram
o tubo.
Objetivos:
Observar a potência explosiva do gás butano
Descrição:
Foi introduzido dentro da estrutura o gás e foi ligada a vela de ignição
Material usado:
● Butano;
● Vela de ignição
● Estrutura com um fusível de alumínio;
Conclusão:
Pode-se ver que mesmo pequenas quantidades de gás butano, podem gerar uma
explosão de grande amplitude.
Ponto Crítico:
Uma pequena quantidade deste gás é capaz de gerar uma explosão grande e perigosa,
com isto podemos perceber o perigo que pode estar presente tanto nas habitações como
nas fábricas, podendo representar um perigo para as pessoas.
8ª) Experiência: Fogo em Aerossóis/Serradura
(Líquidos/Sólidos)
Objetivos:
Observar o efeito que um pedaço de madeira tem com uma fonte
de calor e depois com Serradura feita da mesma madeira só que
desta vez em partículas menores perante a mesma fonte de calor,
depois verificar o efeito que o petróleo num aerossol tem com uma
fonte de ignição.
Descrição:
Começamos por aquecer a madeira durante um espaço de tempo de
10s, de seguida fazemos o mesmo com a Serradura. Por fim
pulverizamos o isqueiro ligado com o aerossol.
Material usado:
Aerossol;
● Pedaço de Madeira;
● Serradura;
● Isqueiro;
Conclusão:
Com esta experiência podemos concluir que a ignição do combustível, torna-se muito
mais rápida e fácil quando se encontra dividido em pequenas partículas, pois assim as
mesmas encontram-se com muito menos massa e para além disso envolvidas por
comburente (oxigénio).
Objetivos:
Exemplificar o que pode acontecer numa fábrica de pós, quando não tem os devidos
cuidados.
Descrição:
Espalhar Farinha Maizena pela estrutura
Material usado:
● Estrutura de Ferro;
● Farinha Maizena;
● Ignição
Conclusão:
Verificamos que devido a “falta” de manutenção, limpeza das fábricas pode originar
explosões.
Pontos Críticos:
As fábricas deste ramo de pós combustíveis, podem ter grandes prejuízos quando não
tem a devida manutenção nas câmaras de produção e nas ventilações, pois pode originar
uma explosão numa das câmaras e como a ventilação não tem uma regular
manutenção/limpeza a explosão pode se propagar.
10ª) Experiência:
Combustão Espontânea
Objetivos:
Ver o efeito que uma mistura de dois produtos químicos quando se juntam.
Descrição:
Juntar dois produtos químicos num recipiente e esperar pela reação que vai originar.
Material usado:
● Recipiente;
● Glicerina
● Permanganato de Potássio;
Conclusão:
Verificamos que quando os dois produtos se juntam, acabam por reagir provocando uma
autoignição.
Pontos Críticos:
Foi feito esta experiência para mostrar o que pode acontecer num barco que transporte este tipo
de produtos químicos quando tem um acidente nos porões de transporte, acabando com que os
produtos se misturem originando uma autoignição que pode gerar temperaturas acima das
centenas de graus centígrados.
11ª) Experiência
Redes Dissipadoras
Objetivos:
Perceber o comportamento da chama perante um obstáculo
Descrição:
Aproximar o isqueiro ligado da Rede de Metal e verificar o efeito.
Material usado:
● Rede de Metal;
● Isqueiro;
Conclusão:
Podemos concluir que assim que aproximarmos a chama do isqueiro a Rede de Metal a
chama não passa para o outro lado, devido a Rede dissipar o calor, fazendo com que a
Rede não aqueça.
Pontos Críticos:
Se usarmos outro isqueiro do outro lado da Rede a chama acaba para passar devido a ter
outra fonte de calor. Também pode ser utilizado a rede de metal para a proteção de
vários bens pois tem a particularidade de não arder.