Você está na página 1de 14

Ambientes Sonoros Imersivos

Uma proposição

Thelmo Cristovam

thelmocristovam.net/ambientessonorosimersivos
cristovam.thelmo@gmail.com
Objeto

A oficina consiste em um programa de aprofundamento intensivo, teórico e prático, sobre


arte sonora, um assunto específico e importante nas práticas artísticas contemporâneas,
área que o proponente, Thelmo Cristovam, vem atuando nos últimos doze anos, como
artista sonoro, assim como educador em varias oficinas de artes visuais, cinema e música.

Além da prática pessoal do proponente, a escolha do tema se deve ao crescente


aparecimento desta manifestação em importantes eventos e instituições como nas últimas
edições das Bienais de Veneza, São Paulo, Mercosul e na Documenta de Kassel, como
também em museus como MOMA/PS1, Tate Gallery, ZKM, Whitney Museum e New
Museum que vêm desenvolvendo na última década programações específicas voltadas
para este tipo de produção artística.

Com o objetivo de possibilitar um aprofundamento teórico e produção inicial de trabalhos


em arte sonora por artistas visuais, através de debates, pesquisa e gravações em campo e
proposições teóricas e práticas, queremos contribuir para a formação sonoro/poética dos
participantes nessa área da arte contemporânea bastante desconhecida e ainda
pouquíssimo explorada. A oficina irá explorar questões e conceitos inerentes a arte
sonora, assim como o acompanhamento, desenvolvimento dos trabalhos e projetos
realizados pelos participantes ao longo do programa e exposição coletiva ao final do
curso. Os participantes também contarão com uma grande quantidade de material de
pesquisa como vídeos, textos e áudios.

A partir de uma perspectiva de criação, lado a lado com a experiência, discussão e


interação, essa oficina trabalhará com a exploração do meio ambiente sonoro, ou
ambiente acústico total, com suas características intrínsecas de potencial como fonte de
material sonoro para criação de “novos mundos sonoros” e de seu uso.

O principal objetivo dessa oficina é a exploração criativa desse meio ambiente sonoro. A
oficina está interessada no largo espectro dentro das áreas da criação sonora, exploração
da natureza ou aproximação fenomenológica da realidade e desse dialogo com outras
artes.

A oficina irá incluir aspectos técnicos na prática de gravações de campo, o que irá nos
servir como trabalho introdutório para tais, sem necessidade de experiência prévia nessa
área. Utilizaremos computadores como ferramentas para composição, ou seja, uma forma
de criação de música e de abordagem de conceitos musicais e acústicos. Para tal,
usaremos softwares livres, de código aberto (open source), como o Audacity, e trataremos
do conceito de tecnologia livre, generosidade intelectual e da interação social decorrente.
Cada etapa consistirá em uma série de pequenos projetos de escuta e composição,
usando tipos específicos de hardware e software de formas claramente definidas. Isso
envolverá (de forma ampla) gravação ao vivo e edição digital, processamento digital,
síntese de som analógico e criação de ambientes interativos.
Justificativa

Não existe mais distinção entre os diversos campos das artes, todas as áreas se
interconectam e interagem de formas às vezes mais, às vezes menos, mas é impossível
separar a ação artística de todos os sentidos envolvidos para a percepção de uma obra.
Mesmo em um museu tradicional, ao contemplar um quadro estático pendurado em uma
parede, todos nossos sentidos estão alerta e mesmo o aparente silencio em volta é parte da
apreensão da obra.

Com o advento das novas mídias e formas de expressão artística, como a performance,
instalações, vídeo-arte, vídeo dança, e cada vez mais o uso da tecnologia e da intersecção
com outras áreas da expressão, como a música/som principalmente, por parte dos artistas
visuais se torna um aspecto inseparável de suas obras. Infelizmente, esse aspecto, que
poderiam fazer parte da poética de cada artista, tem se tornado somente um uso de mídia
de apoio, sem conceitualização ou reflexão sobre, com o caminho mais curto, o simples
“usar sons/música dos outros” pra ilustrar, como muleta, alguma obra, que de resto na
maioria esmagadora, usadas sem permissão dos artistas que a criaram,uma simples
apropriação sem valor estético ou poético, quando poderia a criação sonora de uma obra
fazer parte do rol do artista.

O que propomos nessa oficina é o uso da capacidade de escutar como principio básico
para a criação sonora para artistas ou não, de quaisquer áreas, mas inclusive e
principalmente artistas visuais, para uso em suas obras ou simplesmente como parte de
uma formação mais ampla. Essa capacidade de escuta atenta, sem distrações e com
extrema concentração, será usada para percepção de mundos sonoros antes desprezados
pela extrema potência e energia sonoras que os habitantes de cidades são bombardeados
todos os dias, perdendo assim a capacidade de escuta, de discernimento dos sons que
ocorrem à sua volta.

A escolha do tema dessa oficina aplicada a área de formação em artes visuais deve-se ao
crescente aparecimento desta manifestação em importantes eventos e instituições como
nas últimas edições das Bienais de Veneza, São Paulo, Mercosul e na Documenta de
Kassel, como também em museus como MOMA/PS1, Tate Gallery, ZKM, Whitney
Museum e New Museum que vêm desenvolvendo na última década programações
específicas voltadas para este tipo de produção.
Além disso, a oficina consiste em um programa de aprofundamento intensivo, teórico e
prático, sobre arte sonora, um assunto específico e importante nas práticas artísticas
contemporâneas, área que o proponente, Thelmo Cristovam, vem atuando nos últimos
doze anos, tanto como artista sonoro, tanto como educador em varias oficinas de artes
visuais, cinema e música.
Com o objetivo de possibilitar um aprofundamento teórico e produção inicial de trabalhos
em arte sonora por artistas visuais, através de debates, pesquisa e gravações em campo e
proposições teóricas e práticas, queremos contribuir para a formação sonoro/poética dos
participantes nessa área da arte contemporânea bastante desconhecida e ainda
pouquíssimo explorada.
A oficina irá explorar questões e conceitos inerentes a arte sonora, assim como o
acompanhamento, desenvolvimento dos trabalhos e projetos realizados pelos
participantes ao longo do programa e exposição coletiva ao final do curso. Os
participantes também contarão com uma grande quantidade de material de pesquisa como
vídeos, textos e áudios.

A oficina será desenvolvida exclusivamente através dos materiais sonoros obtidos nas
gravações de campo, gravações estas feitas pelos próprios alunos, contando com
orientação técnica, sendo estes as únicas e exclusivas fontes sonoras usadas. Aos alunos
será pedido, como conclusão da oficina, a entrega de um trabalho sonoro, individual ou
em grupo, trabalho esse a ser defendido conceitualmente e poeticamente pelo artista.

O desenvolvimento da percepção e atenção extremas dos sons envolvidos no dia a dia


e em processos induzidos ou auto-induzidos é vital para o interessado em qualquer área
que envolva SOM, desde músicos & artistas visuais, até operadores de som direto pra
filmes, passando por desenvolvedores de trilhas sonoras, desenhistas sonoros,
sonoplastas, atores, poetas, performers e vários outros.

Objetivos e metas

Geral:
Discutir, estimular e desenvolver técnicas dentro das perspectivas históricas, teóricas e
práticas no campo da arte sonora para a reflexão e criação tanto de trabalhos autorais,
quanto de desenhos sonoros, paisagens sonoras, trilhas sonoras, música e demais
ambientes sonoros e seu uso nas artes visuais.

Específicos:
• Eliminar o uso de musicas e arquivos sonoros alheios na composição de obras
audiovisuais, estimulando para tal, a criatividade e utilização sonora de técnicas
apreendidas durante a oficina obras próprias.
• Desenvolver a idéia de uma "música dos sons da rua" e de uma "escuta nômade", com o
objetivo de localizar as possíveis idéias sonoras que a atravessam.
• Produção de exercícios de escuta e exercícios de transformação dos sons da rua que nos
permita pensar outras idéias sonoras, sobretudo àquelas que se distinguem da escuta
melódico-harmônica, rítmica ou textural (música), para, principalmente, nos voltarmos à
escuta do movimento e suas aplicações em trabalhos de arte contemporânea.
• Pesquisar ambientes naturais, onde serão digitalizadas as amostras sonoras
captadas durante a pesquisa de campo. Estimular a exploração do potencial
criativo dos locais visitados;
• Pesquisa específica do local que por sua vez envolve toda a plasticidade e
ambiente.
• Uma nova perspectiva de escuta voltada para a apreensão da cena cotidiana,
sobretudo nas grandes cidades, em que os estímulos auditivos em trânsito
favorecem a experiência de uma escuta nômade.
Observação:

Esse pré-projeto é uma proposta, como bem explicita o sub-titulo, e a oficina em si é


bastante flexível como objeto.
Por exemplo, segue uma adaptação desta oficina para surdos, cujo titulo foi dado pela
equipe que me contactou para realiza-la.

http://arteparadaroquefalar.wordpress.com/artitas-residentes/

Arte para dar o que falar

Thelmo Cristovam

Proposta de ação/oficina

Pesquiso psicoacustica, um ramo multidisciplinar, que envolve áreas transversais como


matemática, física, biologia e musica. A intenção seria entender como funcionam os
processos cognitivos, físicos e biológicos da escuta.

Sou um artista sonoro e uso a psicoacustica como umas das minhas


ferramentas/processos poéticos. Há alguns anos venho pensando e compondo com
freqüências sub-graves, algumas dessas obras usam de tal modo esses sons, que eles não
estão dentro do campo perceptivo auditivo, porem podem ser percebidos pelo tato, devido
a energia envolvida no processo de propagação.

Nunca pensei especificamente esse trabalho sendo direcionados a surdos, mas a partir do
convite do projeto, venho pesquisando alguns meios poéticos de compartilhamento de
obras de arte sonora para surdos, inclusive pela aparente contradição.

A ação/oficina em si:

Queria esclarecer que não será uma oficina construtiva e sim uma ação de busca e
gravação de sons sub-graves, infra-sons, nas cidades envolvidas no projeto (Nazaré da
Mata, Tracunhaem, Lagoa do Carro e Lagoa de Itaenga) com microfone especial. Esses
sons de tão graves, tem a possibilidade de serem apreendidos como sons, mesmo por
pessoas surdas, já que será possível perceber o movimento da energia acústica através da
pele, do tato. Como objeto dessa pesquisa em conjunto com os alunos (os alunos irão usar
fones de ouvidos durante as gravações de campo), será organizado um objeto sonoro,
mostrado aos alunos e discutido como poderá ser divido com as outras pessoas da cidade,
por exemplo, tocando o cone das caixas de som, para perceber sons que não podem ser
ouvidos.

Em uma frase, minha intenção é mostrar que existem sons que somente os surdos podem
escutar e os ouvintes não.

Os quatro primeiros dias da semana, serão dedicados as gravações, um dia em cada uma
das cidades envolvidas no projeto. No ultimo dia, iremos construir algo com esses sons,
para serem compartilhados com os ouvintes.
Histórico da Oficina

• Vila das Artes, Fortaleza, Ceará. 2013. (20 horas /aula)


• Programa Aula, Capacete, Rio de Janeiro. 2012. (32 horas /aula)
• Museu Murilo la Greca. Recife, Pernambuco. Nov./Dez 2011. (16 horas / aula)
• Nação Xambá. Olinda, Pernambuco. Agosto, 2011. (90 horas / aula)
• Oi Kabum. Recife, Pernambuco. Julho, 2011. (16 horas / aula)
• CFAV. Recife, Pernambuco. Julho, 2011. (90 horas / aula)
• Escola Engenho. Recife, Pernambuco. 2011. (96 horas / aula)
• Nazaré da Mata, Pernambuco. Nov. 2010. (40 horas / aula)
• II Festival Ibrasotope de Musica Experimental. São Paulo. 31 de julho, 2010.
• CFAV. Recife, Pernambuco. Junho, 2010. (48 horas / aula)
• Oi Kabum. Recife. 2009. (72 horas / aula)
• Professores com a palavra, TIM Musica nas Escolas. Recife. 16 de Junho, 2007.
• SPA 2006. Recife, Pernambuco. Agosto, 2006 (20 horas / aula)
• Oficina Elefante Brilhante. Olinda, Pernambuco. Janeiro de 2006 (20 horas / aula)

Ementa:

A oficina “Ambientes sonoros imersivos”, visa discutir, estimular e desenvolver


técnicas e perspectivas históricas, teóricas e práticas no campo da arte sonora para a
reflexão e criação tanto de trabalhos autorais, quanto de desenhos sonoros, paisagens
sonoras, trilhas sonoras, música e demais ambientes sonoros e seu uso.

Estratégia de ação:

- 1o MÊS

Objetivo: Preparação pedagógica, divulgação das inscrições, Seleção de Alunos.

Atividades: A equipe pedagógica avaliará cartas de motivação de alunos interessados a


participar da oficina.

Metodologia: As inscrições serão feitas pelo site oficial da oficina, a seleção seguirá
critérios, tais como: Carta de motivação com os anexos (informar área da atuação
profissional, apresentar habilidades na informática (quais programas está capacitado),
histórico, para qual finalidade está buscando o aprendizado dessas técnicas,
disponibilidade semanal para acompanhar todo o cronograma de aula, apresentar como e
para quem poderá multiplicar o conteúdo do aprendizado (no caso de um arte educador) .

-2o ao 6o MÊS

Objetivo: realização da oficina (180 horas)


Atividades: Apresentação da oficina, seus conceitos, metodologia e aspectos teóricos,
técnicos e prática;
Metodologia:

Programa de aprofundamento intensivo, teórico e prático, sobre arte sonora, um assunto


específico e importante nas práticas artísticas contemporâneas, com o objetivo de
possibilitar um aprofundamento teórico e produção inicial de trabalhos em arte sonora
por artistas visuais, através de debates, pesquisa e gravações em campo e proposições
teóricas e práticas, queremos contribuir para a formação sonoro/poética dos participantes
nessa área da arte contemporânea. Questões e conceitos inerentes a arte sonora, assim
como o acompanhamento, desenvolvimento dos trabalhos e projetos realizados pelos
participantes ao longo do programa e exposição coletiva ao final do curso. Contaremos
com uma grande quantidade de material de pesquisa como vídeos, textos e áudios.

A dinâmica de trabalho prático traçada consistirá em dotar os alunos de conhecimentos


básicos dos elementos usados habitualmente para as gravações de campo e dos programas
computacionais necessários para a edição dos sons gravados, para posteriormente pedir
lhes que desenvolvam suas próprias composições. Serão combinadas sessões práticas,
sessões teóricas e sessões de gravações de campo, organizados passeios, em diferentes
horários, destinadas a reconhecer e detectar sons para sua posterior gravação. Os
equipamentos de gravação serão usados nos locais recolhendo sons e no dia seguinte se
recupera, analisam e trabalham as composições. Os dias finais estarão dedicados à edição
e composição final dos projetos sonoros, serão feitos debates sobre o trabalho que estava
se realizando e sobre o processo de trabalho e criação de cada um dos alunos. O último
dia se realizará uma audição geral na qual cada participante explicará o processo e os
critérios de trabalho que haviam feito e o resultado que haviam chegado.

A principal ferramenta dessa oficina é o uso da concentração como expansão da


consciência e capacidade auditiva (de resto, o aparelho mais sensível, de maior precisão e
com o maior alcance do ser humano, entre 16 e 20.000 Hertz, mil vezes mais largo do
que o da visão. Por exemplo). Uso do discernimento acústico como forma de coleta de
sons concretos; Confrontação com a quantidade de sons e quais diferentes níveis de
intensidade são percebidos em locais não-urbanos. Isso envolverá (de forma ampla)
gravação ao vivo e edição digital, processamento digital, síntese de som analógico e
criação de ambientes interativos.

Utilizaremos computadores e a tecnologia de computação como ferramentas para


composição, ou seja, uma forma de criação de música e de abordagem de conceitos
musicais e acústicos. Além disso, usaremos softwares livres (open source) para
manipulação digital, (Audacity, por exemplo), por acreditarmos que devemos estimular o
uso das novas tecnologias que podem ser acessadas por todos e legalmente.
Discutiremos o papel de programas de código aberto no desenvolvimento de novos
ambientes sonoros. Os dois pontos acima definem toda a abordagem de técnicas de
estúdio, desde a pré-produção, passando pela produção ate a pós produção, necessárias.
Direitos autorais e direito sobre obra(s), domínio publico, licença creative commons e
LURC (licença no qual o autor de qualquer obra, abre mão de alguns, ou todos, direitos
autorais), apropriação de obras como conceito (sampling, assembling, etc.) também serão
abordados na medida do desenvolvimento da oficina. Os alunos irão ouvir e reagir às
músicas uns dos outros e de outros compositores, históricos e contemporâneos. A oficina
culminará com uma composição de cada aluno ou de um pequeno grupo de alunos em
conjunto e sua performance pública no último dia. Aos alunos será pedido, como
conclusão da oficina, a entrega de uma trabalho sonoro, individual ou em grupo.

Resultado Final: Instalação sonora dos alunos, Banco de dados sonoro, Website como
suporte do material finalizado;

Publico alvo:

Artistas visuais e demais interessados nas área da arte sonora, como desenho sonoro para
vídeo e cinema, espacialização sonora de instalações artísticas e arquitetônicas, trilhas
sonoras para vídeo, vídeo-arte, teatro e espetáculos de dança, performances, instalações
urbanas e in site. Artistas de todas as áreas.

Conteúdo:

Conteúdo Carga Horária


História da arte sonora. Áudio arte. Futurismo, Dadaísmo e Fluxus, 27 horas
Música Eletroacústica, Música Eletrônica
Paisagens Sonoras. Radio arte, Escuta profunda (deep listening) 27 horas

Imersão sonora. Fonografia. Espacialidade sonora 27 horas

Auralidade / Monoauralidade /Binauralidade. Estereofonia. 27 horas


Esquizofonia
Mobilidade. Instalações sonoras. Ruído. Cinema para os ouvidos. 27 horas
Filmes sonoros.

Carga horária total do conteúdo (A) 135hrs

Avaliação

1. INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO CURSO.

Monitoramento, Freqüência
Questionário com indicadores específicos de avaliação por escrito (ver anexo I)

2. INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DOS ESTUDANTES.

Monitoramento, Freqüência
Questionário por escrito com indicadores específicos de avaliação (ver anexo II)

Carga horária total da avaliação (B) 45 hrs

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO (A+B) 135hrs + 45hrs = 180 hrs


BIBLIOGRAFIA Básica

• Tomás, Lia – Musica e filosofia, estética musical. Editora Irmãos Vitale.


• Fonterrada, Marisa Trench de Oliveira – Musica e meio ambiente, ecologia
sonora. Editora Irmãos Vitale. Coleção Conexões Musicais.
• Zuben, Paulo – Musica e tecnologia, o som e seus novos instrumentos. Editora
Irmãos Vitale. Coleção Conexões Musicais.
• Schafer, R. Murray – A afinação do mundo. Editora UNESP.
• Schafer, R. Murray – O ouvido pensante. Editora UNESP.
• Wisnik, Jose Miguel - O som e o sentido. companhia das letras. São Paulo, 1989
• Menezes, Flo - A acústica musical em palavras e sons. Ateliê Editorial, 2004
• Roederrer, Juan G. - Introdução a física e a psicofísica da musica. EDUSP,1998
• Santos, Ubiratan de Paula (Org.) - Ruído, riscos e prevenção. Editora Hucitec.

BIBLIOGRAFIA Complementar

• ABDOUNUR, João Oscar – Matemática e Musica: o pensamento analógico na


construção de significados. (Serie Ensaios Transversais). São Paulo, Escrituras,1999.
• ADORNO, Teodor W. – Filosofia da nova musica. São Paulo: Perspectiva
• BARRAUD, H. – Para compreender as musicas de hoje. São Paulo: Perspectiva
• CAMPOS, Augusto de. - Música de Invenção. São Paulo: Perspectiva (Coleção Signos
Musica), 1998.
• CAESAR, Rodolfo – Círculos ceifados. Rio de Janeiro, 7Letras
• CAZNOK, Yara Borges – Musica, entre o audível e o visível. UNESP.
• CHION, Michael – Musicas, Media e Tecnologias. Instituto Piaget (Coleção
Biblioteca Básica de Ciência e Cultura). Portugal, 1994.
• COSTA, Fernando Morais da – O som no cinema brasileiro. Rio de Janeiro,
7Letras (Coleção Trinca-Ferro), 2008.
• DINIZ, Clarissa – Crachá, aspectos da legitimação artística. FUNDAJ.
• EL HAOULI, Janete – Demetrio Stratos, em busca da voz - musica. Londrina,
2002.
• FABRIS, Annateresa – Futurismo: Uma poética da modernidade. Perspectiva.
• FERRAZ, Silvio. - Livro das sonoridades [notas dispersas sobre composição] –
um livro de música para não-músicos ou de não-música para músicos. 7Letras, 2005.
• FERREIRA, Gloria; COTRIM, Cecília [ORGS.] – Escritos de Artistas. Rio de
Janeiro. Jorge Zahar Editor, 2006.
• FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira - O lobo no labirinto: uma incursão à
obra de Murray Schafer. São Paulo: UNESP, 2004.
• FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira – Musica e meio ambiente, ecologia
sonora. Editora Irmãos Vitale. Coleção Conexões Musicais.
• FRITSCH, Eloy F. – Musica Eletrônica, uma introdução ilustrada. Editora
UFRGS. Porto Alegre, 2008.
• GRIFFITHS, Paul – A musica moderna, uma historia concisa e ilustrada de
Debussy a Boulez. Jorge Zahar Editor.
• HENRIQUE, Luis L. - Acústica musical. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
• IAZZETA, Fernando – Musica e mediação tecnológica. São Paulo: Perspectiva
• MENEZES, Flo – A acústica musical em palavras e sons. Ateliê Editorial, São
Paulo, 2004.
• MENEZES, Flo – Atualidade estética da musica eletroacústica. UNESP.
• MENEZES, Flo – Musica eletroacústica, estórias e estéticas. EDUSP.
• NASCIMENTO, Guilherme – Musica menor, a avant-garde e as manifestações
menores na musica contemporânea. São Paulo, Annablume, 2005.
• OBICI, Giuliano – Condição de escuta: mídia e territórios sonoros. Rio de
Janeiro, 7Letras (Coleção Trinca-Ferro), 2008.
• PAES, Rui Eduardo – A orelha perdida de Van Gogh (Musica e multimídia).
Hugin, Portugal.
• RIDLEY, Aaron – A filosofia da musica. São Paulo, Edições Loyola, 2008.
• ROEDERRER, Juan G. – Introdução a física e a psicofísica da musica. EDUSP,
São Paulo, 1998.
• RODRIGUES, Rodrigo Fonseca – Musica eletrônica, a textura da maquina.
Annablume.
• ROSA, Ronel Alberti da – Musica e mitologia do cinema, na trilha de Adorno &
Eisler. Editora UNIJUI. Ijuí, RS. 2003.
• SANTOS, Fátima Carneiro dos. - Por uma escuta nômade: a música dos sons da rua.
São Paulo: EDUC: FAPESP, 2002.
• SANTOS, Ubiratan de Paula (Org.) – Ruído, riscos e prevenção. Editora Hucitec.
• SCARASSATTI, Marco – Walter Smetak: o alquimista dos sons. São Paulo:
Perspectiva (Coleção Signos Musica)
• SCHAEFER, R. Murray – O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991.
• SCHAEFER, R. Murray – A afinação do mundo. São Paulo: UNESP, 2001.
• SCHAEFFER, Pierre – Tratado dos objetos musicais. Editora UNB.
• SCHAEFFER, Pierre – Ensaio sobre o radio e o cinema: estética e técnica das
artes-relé, 1941-1942. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2010.
• SMETAK, Walter – O retorno ao futuro. Salvador, Associação Amigos de
Smetak, 1982.
• STOCKHAUSEN, Karlheinz; MACONIE, Robin – Stockhausen sobre a Musica.
São Paulo, Madras, 2009.
• TAYLOR, Roger – Arte, inimiga do povo. São Paulo, Conrad, 2005.
• TERRA, Vera. - Acaso e aleatório na música: um estudo da indeterminação nas
poéticas de Cage e Boulez. São Paulo: EDUC: FAPESP, 2000.
• TOMAS, Lia – Ouvir o lógos: Musica e filosofia. UNESP.
• TOMAS, Lia – Musica e filosofia, estética musical. Editora Irmãos Vitale.
Coleção Conexões Musicais.
• TRAGTENBERG, Livio – Musica de cena. São Paulo: Perspectiva
• TRAGTENBERG, Livio – Artigos musicais. São Paulo: Perspectiva
• VALENTE, Heloísa de Araújo Duarte – Os cantos da voz, entre o ruído e o
silencio. Annablume Editora. São Paulo. 1999.
• WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história da música. Ed. 2.
São Paulo: Cia. das Letras / Círculo do Livro, 1999.
• ZUBEN, Paulo – Musica e tecnologia, o som e seus novos instrumentos. Editora Irmãos
Vitale. Coleção Conexões Musicais.
Anexo I

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

INDICADORES:

• O que foi relevante com relação aos facilitadores e participantes;


• Tempo das aulas x abordagem dos conteúdos;
• Registro de aula/diários, faltas e atrasos;
• Objetivos alcançados;
• Dificuldades verificadas;
• Resultados alcançados;
• Aspectos positivos;

Anexo II

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DOS ESTUDANTES

INDICADORES:

• O que foi relevante com relação aos educadores;


• Tempo das aulas x abordagem dos conteúdos;
• Registro de aula/diários + faltas + atrasos;
• Objetivos alcançados;
• Dificuldades verificadas;
• Resultados alcançados ;
• Aspectos positivos;
• Autonomia (iniciativa, pró-atividade, defender posicionamentos e
idéias);

Organograma

- quantidade de turmas: 01 turma


- alunos por turma: ?? alunos por turma
- módulos: Apresentação e práticas, Contextualizações, Gravações de campo,
Composição
- disciplinas: Sensibilização Auditiva; teorias e práticas sonoras, Técnicas de
gravação de som, Aprofundamento do som, histórico das praticas sonoras.
- carga horária: 180 horas
- periodicidade: dois dias por semana, alternados
- locais de realização: ???
Conteúdo Programático

Primeiro módulo

Tema 01

Apresentação da oficina, seus conceitos, metodologia e aspectos teóricos;

Apresentação de trabalhos desenvolvidos em conjunto com outros artistas plásticos e


áudio visuais.

Tema 02

Discussão sobre a entrega do trabalho ao final da oficina e apresentação de exemplos.

Radio arte. Filmes sonoros. Cinema para os ouvidos. Áudio documentários. Bibliografia.

Tema 03

Apresentação do softwares utilizado (Audacity), exemplos de manipulações das


ferramentas dos programas.

Tema 04

Exercícios de sensibilização auditiva, em sala e fora dela, após a aula, a ser


desenvolvidos até a aula seguinte.

Tema 05

Discussão sobre os exercícios. Mais exercícios de escuta. Gravações de campo.

Segundo módulo

Tema 01

Som direto. Microfones e cabos. Gravadores e mixers.


Mais exercícios de escuta. Mais gravações de campo.

Tema 02

Gravação em campo, discussões e considerações acerca do trabalho concomitantemente.

Tema 03

Imersão sonora. Fonografia. Espacialidade.


Tema 04

Auralidade/Monoauralidade/Binauralidade. Estereofonia. Surround.

Tema 05

Esquizofonia. Mobilidade. Caminhada sonora. Poluição sonora.

Mais exercícios de escuta. Mais gravações de campo.

Terceiro módulo

Tema 01

Escuta profunda (deep listening) do material coletado.

Mais exercícios de escuta. Mais gravações de campo.

Tema 02

”Decupagem”. Mais exercícios de escuta.

Tema 03

Discussões e considerações acerca do trabalho dos dias anteriores, esclarecimentos de


dúvidas acerca do trabalho de composição com as gravações de campo, trabalho de
manipulação dos sons captados.

Mais gravações de campo.

Tema 04

Placas de som e interfaces.

Roteiro e desenho sonoro de filmes/vídeos e animação/desenhos animados. Sonoplastia.

Mais exercícios de escuta. Mais gravações de campo.

Tema 05

Edição de som. Mixagem e masterização. Trilha sonora e direitos autorais.

Áudio instalações/performances sonoros/happenings.


Quarto módulo

Tema 01

Acompanhamento técnico/teórico sobre o software.

Mais exercícios de escuta. Mais gravações de campo.

Trabalho individual e/ou em grupo nos computadores. Inicio das composições.

Tema 02

Andamento dos projetos. Exercícios com o Audacity.

Acompanhamento técnico/teórico sobre o software.

Tema 03

Mais gravações de campo.

Tema 04

Trabalho duro nas composições.

Acompanhamento técnico/teórico sobre o software.

Tema 05

Amadurecimento e finalização das composições.

Acompanhamento técnico/teórico sobre o software.

Quinto módulo

Tema 01

Finalização das composições, masterização e gravação dos CD-R’s com as composições


para os alunos e como back up para a oficina.

Tema 02

Apresentação das composições, discussão sobre as mesmas, considerações e críticas


sobre a oficina e sobre todo o processo de criação, desde a introdução teórica, passando
pela escuta atenta para as gravações de campo até a manipulação dos sons para uma
composição, considerações finais.

Você também pode gostar