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Curso Técnico em

Eletrônica
Etapa 1
Autoridades Expediente
Ultramig
CGP Solutions Ltda – EPP
Editoração, Impressão e Acabamento
Liza Prado
Presidenta Três Criativos
Diagramação
Francisco José da Fonseca
Diretor de Planejamento, Gestão e Rafael Malagoli
Pesquisa de Imagens
Finanças

Lindomar Gomes
Diretor de Ensino Pesquisa

Vera Victer
Diretora de Qualificação e
Extensão

Tatiane Soares de Paula


Diretora de Ensino a Distância

Antônio Lúcio Utramig – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

Gerente Responsável pelo Projeto Matemática Aplicada / Desenho Técnico /


Eletrotécnica CC/ Laboratorio Eletrotécnica CC/
Eletrônica Analógica/ Laboratorio Eletrônica
Michele Afonsa Analógica/ Eletrônica Digital/ Laboratorio
Supervisora Pedagógica Eletrônica Digital /. Belo Horizonte: 2016.
Responsável pelo Projeto 450 páginas.
Curso Técnico em

Eletrônica
Etapa 1

Professores Organizadores de Conteúdo

Guilherme Francisco da Silva


João Paulo Resende Rosa
Lana Paula Ricotta Nery
Luciano Machado Tomaz
Marcos Luiz de Andrade
Vânia Fazito R. Teixeira
Curso Técnico em

Análises Clínicas
Etapa 1


Conteúdos Específicos Página

Disciplinas Instrumentais
Matemática Aplicada................................................................................. 7

Disciplinas Profissionalizantes
Desenho Técnico..................................................................................... 85
Eletrotécnica CC.................................................................................... 107
Laboratorio Eletrotécnica CC ............................................................... 167
Eletrônica Analógica.............................................................................. 233
Laboratorio Eletrônica Analógica.......................................................... 287
Eletrônica Digital................................................................................... 343
Laboratorio Eletrônica Digital................................................................ 403
Curso Técnico em

Eletrônica
Etapa 1

MATEMÁTICA APLICADA
Matemática Aplicada

Sumário

1- Sistema métrico decimal .................................................................................. 12


1.1- Medida de comprimento ...................................................................................................... 12
1.1.1- Quadro da medida de comprimento . ......................................................................... 12
1.1.2- Transformar unidades ........................................................................................................ 12
1.1.3- Equivalências . ............................................................................................................. 13
1.1.4 - Exercícios . .................................................................................................................. 14
1.2- Medida de superfície ou área ............................................................................................... 15
1.2.1 - Quadro da medida de superfície ou área.................................................................... 15
1.2.2.- Transformar unidades ................................................................................................ 15
1.2.3.- Exercícios .................................................................................................................... 16
1.3- Medida de volume................................................................................................................. 17
1.3.1 - Quadro da medida de volume . .................................................................................. 17
1.3.2- Transformar unidades ................................................................................................. 17
1.3.3 - Exercícios . .................................................................................................................. 18
1.4- Medida de capacidade . ........................................................................................................ 18
1.4.1 -Quadro da medida de capacidade .............................................................................. 19
1.4.2 - Transformar unidades ................................................................................................ 19
1.4.3 - Relação entre as medidas de capacidade e as medidas de volume............................ 19
1.4.4 - Exercícios . .................................................................................................................. 20
1.5 - Medida de massa . ............................................................................................................... 20
1.5.1 - Quadro da medida de massa ..................................................................................... 20
1.5.2 - Transformar unidades ................................................................................................ 21
1.5.3- Exercícios . ................................................................................................................... 21
1.6 - Unidades do sistema MKS ................................................................................................... 22

2 - Potência de dez ............................................................................................... 22


2.1 - Operações com potência de dez: . ....................................................................................... 23
2.1.1 - Adição e Subtração . ................................................................................................... 23
2.1.2 - Multiplicação . ............................................................................................................ 23
2.1.3 - Divisão . ...................................................................................................................... 24
2.1.4 -Potenciação . ............................................................................................................... 24
2.1.5 - Radiciação .................................................................................................................. 25
2.2 - Expressões com potência de dez . ................................................................................. 26
2.2.1 -Exercícios . ................................................................................................................... 26

3 - Ordem de grandeza ......................................................................................... 27


3. 1 - Exercícios ............................................................................................................................ 28

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8
Matemática Aplicada
4- Razão, proporção e fatoração ........................................................................... 29
4.1- razão ..................................................................................................................................... 29
4.1.1 – Exercícios ................................................................................................................... 30
4.2 - proporção ............................................................................................................................ 32
4.2.1 – Propriedade Fundamental das Proporções................................................................ 33
4.2.2 - Resolução de uma proporção . ................................................................................... 33
4.2.3 – Exercícios ................................................................................................................... 35
4.3 – Fatoração ............................................................................................................................ 36
4.3.1 – Exercícios ................................................................................................................... 38
5 – Sistemas lineares ........................................................................................... 39
5.1- Equações lineares ................................................................................................................. 39
5.2 – Sistema de equações lineares ............................................................................................. 40
5.2.1 - Solução de um sistema linear . ................................................................................... 41
5.2.2 – Sistemas lineares homogêneos ................................................................................. 41
5.2.3 - Classificação dos Sistemas Lineares ........................................................................... 42
5.3 - Sistemas lineares 2 x 2 ......................................................................................................... 42
5.3.1 - Resolução pelo método da adição.............................................................................. 42
5.3.2 - Interpretação geométrica dos sistemas lineares 2 X 2................................................ 43
5.3.2.1 – Exercícios . ........................................................................................................ 44
5.3.3 – Sistemas Lineares 3X3 ............................................................................................... 44
5.4 – Regra de cramer .................................................................................................................. 45
5.4.1 – Resolução de sistemas pela regra de Cramer............................................................. 45
5.5 – Exercícios . ........................................................................................................................... 46

6- Trigonometria no triângulo retângulo................................................................ 48


6.1 – Noções fundamentais ......................................................................................................... 48
6.2 – Razões trigonométricas no triângulo retângulo . ................................................................ 49
6.3 - Exercícios ............................................................................................................................ 50

7 – Funções .......................................................................................................... 54
7.1- Função polimonial do 1º grau . ............................................................................................. 54
7.1.1 – Zero da Função Polimonial do 1º Grau ...................................................................... 54
7.1.1.1 – Exercícios . ........................................................................................................ 55
7.1.2 – Gráfico da Função Polimonial do 1º Grau . . .............................................................. 55
7.1.2.1 - Exercícios : ........................................................................................................ 56
7.2 – Função quadrática . ............................................................................................................. 56
7.2.1 – Zeros da função quadrática ....................................................................................... 57
7.2.2 – Exercícios ................................................................................................................... 57

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9
Matemática Aplicada
8 – Ciclo trigonométrico ....................................................................................... 57
8.1 - Função circulares ................................................................................................................. 58
8.1.1 – Função Seno .............................................................................................................. 58
8.1.1.1 – Exercícios . ....................................................................................................... 60
8.1.2 – Função cosseno ......................................................................................................... 61
8.1.2.1 - Exercícios: ......................................................................................................... 63
8.1.3 – Função tangente . ...................................................................................................... 63
8.1.3.1 – Exercícios: . ....................................................................................................... 65

9– Números complexos ........................................................................................ 65


9.1- Conjuntos numéricos ............................................................................................................ 65
9.2 – Numero Imáginario.............................................................................................................. 66
9.3 – Identificação de um número complexo............................................................................... 68
9.4 – Plano de Argand – Gauss . ................................................................................................... 68
9.4.1 – Exercícios ................................................................................................................... 69
9.5 Operações com números complexos ..................................................................................... 70
9.5.1 – Exercícios ................................................................................................................... 71
9.6 Outras formas para representar os números complexos ....................................................... 73
9.7 Módulo de um número complexo.......................................................................................... 74
9.7.1 - Exercícios: . ................................................................................................................. 74
9.8 Forma trigonométrica de um número complexo................................................................... 75
9.8.1 Exercícios . .......................................................................................................................... 77

Leitura complementar: ......................................................................................... 79

Referência bibliográfica ........................................................................................ 84

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10
Matemática Aplicada

Conjunto de objetivos da disciplina:

• Aplicar o conteúdo matemático Sistema Métrico Decimal no curso Técnico de Teleco-


municações com o propósito de o aluno identificar e efetuar as mudanças das unidades
das medidas de comprimento, superfície ou área, volume, capacidade e massa.
• Compreender potência de dez, efetuar as operações de potência de dez e rela-
cionar esse conteúdo com as disciplinas técnicas do curso Técnico de Telecomunicações.
• Saber o significado de ordem de grandeza e efetuar suas operações
• Interpretar o conceito de razão, identificar os termos de uma razão, representar
matematicamente, a razão de dois números racionais a e b (b≠0), identificar proporção
como a igualdade de duas razões, resolver problemas aplicando as propriedades da pro-
porção, com o propósito de aluno relacionar esse conteúdo com as disciplinas do curso de
Telecomunicações.
• Determinar, corretamente a forma fatorada de um número, reconhecer e aplicar
os diversos casos de fatoração, tais como, colocação de um fator comum em evidência,
agrupamento, diferença de dois quadrados, trinômio quadrado perfeito, com objetivo de
aplicar esses conteúdos nas disciplinas técnicas do curso de Telecomunicações.
• Identificar uma equação algébrica com duas e três variáveis.
• Compreender, classificar e interpretar geometricamente um sistema linear, resol-
ver o sistema de ordem 2 utilizando os processos de adição, substituição e comparação,
relacionar esse conteúdo com as disciplinas técnicas.
• Efetuar o sistema linear de ordem 3 utilizando os processos de Escalonamento,
Regra de Cramer e Substituição, relacionar esse conteúdo com as disciplinas técnicas do
curso de Telecomunicações Identificar os elementos de um triângulo retângulo e associar
a cada um a sua medida, aplicar as definições do seno, cosseno e tangente de um ângulo,
num triângulo retângulo, relacionar esse conteúdo com as disciplinas técnicas.
• Conceituar funções, distinguir função do primeiro grau, reconhecer função qua-
drática e aplicar esses conteúdos nas disciplinas da área técnica de Telecomunicações.
• Reconhecer um ciclo trigonométrico, compreender funções circulares, identificar
gráfico do seno, cosseno e tangente de um ângulo e efetuar as operações desses conteú-
dos, relacionar seus conteúdos com as disciplinas técnicas do curso de Telecomunicações.
• Compreender números complexos, identificar os tipos de complexos: retangular,
polar, exponencial e trigonométrica.
• Efetuar as operações do complexo na forma retangular, polar e trigonométrica.
• Transformar os complexos da forma retangular para polar e vice versa, forma
retangular para trigonométrica e vice versa, relacionar esses conteúdos nos conteú-
dos técnicos.

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11
Matemática Aplicada
1- SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
1- Na
SISTEMA
França, emMÉTRICO DECIMAL
1793, foi adotado um sistema de medidas mais prático e eficiente.
É o sistema métrico decimal dividido das seguintes medidas: comprimento, superfície ou área,
Nacapacidade
volume, França, em e1793, foi O
massa. adotado um sistema
Brasil aderiu de medidas
este sistema mais prático e eficiente.
em 1862.
É o sistema métrico decimal dividido das seguintes medidas: comprimento, superfície ou área,
volume, capacidade e massa. O Brasil aderiu este sistema em 1862.
1.1- Medida De Comprimento
Serve para medir distância. A unidade padrão é o metro, obtendo múltiplos e seus submúltiplos.
1.1- Medida De Comprimento
Serve para medir distância. A unidade padrão é o metro, obtendo múltiplos e seus submúltiplos.
Múltiplos: km (quilômetro), hm (hectômetro), dam (decâmetro).
Múltiplos: km (quilômetro), hm (hectômetro), dam (decâmetro).
Submúltiplos: dm (decímetro), cm(centímetro) e mm(milímetro).
Submúltiplos: dm (decímetro), cm(centímetro) e mm(milímetro).

1.1.1 Quadro
1.1.1 Quadro da
da medida
medida de
de comprimento
comprimento

Km hm dam M Dm cm Mm
1000 m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m

As sucessivas unidades
As sucessivas variam
unidades de de
variam 10 10
emem
10,10,
istoisto
é, de uma
é, de unidade
uma para
unidade outra
para se multiplica
outra ou ou
se multiplica se
se divide
divide 10 10 unidades.
unidades.

1.1.2- Transformar unidades


1.1.2- Transformar unidades
Exemplos:
Exemplos:
a) Transforme 17,475hm em m.
a) Para
Transforme 17,475hm
transformar em m.
hm (hectômetro) em m (metro) - observe que são duas casas à direita - multi-
plicamos por 100, ou seja, (10 x 10).
Para transformar hm (hectômetro) em m (metro) - observe que são duas casas à direita -
Assim:
multiplicamos por 100, ou seja, (10 x 10).
17,475 x 100 = 1747,50  17,475 hm = 1747,50m
Assim:
b) Transforme 186,8m em dam.
17,475
Paraxtransformar
100 = 1747,50 Æ 17,475
m (metro) emhm = 1747,50m
dam (decâmetro) – observe que é uma casa à esquerda – divi-
dimos por 10.
b) Transforme 186,8m em dam.
186,8 ÷ 10 = 18,68
Para transformar m (metro) em dam (decâmetro) – observe que é uma casa à esquerda –
dividimos
Ou seja: por 10.
186,8m = 18,68dam

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12
Matemática Aplicada
c) Transforme 2,462 dam em cm
Para transformar dam (decâmetro) em cm (centímetro) – observe que são três casas à direita –
multiplicamos por 1000, ou seja, (10 x 10 x 10).
2,462 x 1000 = 2462

Ou seja:
2,462dam = 2462cm

1.1.3- Equivalências
1 polegada = 1” = 25,4 mm = 0,0254 m
1 pé = 1’ = 30,4799 cm = 0,304799 m
1 jarda = 1 yd = 0,914399 m
1 milha terrestre = 1.609,3 m
1 milha marítima = 1852 m

Múltiplo Nome Símbolo Múltiplo Nome Símbolo

100 metro m 100 metro m

101 decâmetro dam 10–1 decímetro dm

hectômetro//
102 hm 10–2 centímetro cm
hectómetro

quilômetro//
103 km 10–3 milímetro mm
quilómetro

106 megametro Mm 10–6 micrômetro µm

109 gigametro Gm 10–9 nanômetro nm

1012 terametro Tm 10–12 picômetro pm

1015 petametro Pm 10–15 femtômetro fm

1018 exametro Em 10–18 attômetro am

1021 zettametro Zm 10–21 zeptômetro zm

1024 yottametro Ym 10–24 yoctômetro ym

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1.1.4- Exercícios
1) Faça as transformações: 13

a) 2 m = cm
b) 25 cm = mm
Matemática Aplicada
1.1.4- Exercícios

1) Faça as transformações:
a) 2 m = cm
b) 25 cm = mm
c) 0,05 dm = km
d) 68 mm = cm
e) 8,3 cm = dm
f) 3,45 km = m
h) 1 mm = km
g) 0,003 cm = mm
i) 0,34 dm= dam
h) 1 mm = km
j) 5,33 hm= cm
i) 0,34 dm= dam
k) 54,32 km= m
j) 5,33 hm= cm
l) 845,78 mm= dam
k) 54,32 km= m
m) 3,3 mm = hm
l) 845,78 mm= dam
n) 87,45 dam = mm
m) 3,3 mm = hm
o) 543,2 cm= km
n) 87,45 dam = mm
o) 543,2 cm= km
2) Dê o resultado em cm:
34,3 km + 0,05 hm + 0,001 mm + 78,63 dam
2) Dê o resultado em cm:
34,33)km + 0,05 hm + 0,001 mm + 78,63 dam
Responda:
a) Uma aeronave voa a uma altura de 9 400 m. Qual é a altura da aeronave em km?
3) Responda:
b) A rua de uma cidade X tem 4,25 km de extensão. Qual é o comprimento da rua, em m?
a) Uma aeronave voa a uma altura de 9 400 m. Qual é a altura da aeronave em km?
c) O formato de um laboratório de eletrônica é descrito conforme a figura abaixo, calcule seu
b) A rua de uma cidade X tem 4,25 km de extensão. Qual é o comprimento da rua, em m?
perímetro em metros.
c) O formato de um laboratório de eletrônica é descrito conforme a figura abaixo, calcule seu
perímetro em metros.
5m
1

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4) Determinar o perímetro de um quadrado14cujo lado mede 3,2 cm. Dê o resultado em metros.
Matemática Aplicada
4) 5)
Determinar o perímetro
Para se fazer de um
um trabalho dequadrado
instalaçãocujo
de lado mede um
interfone, 3,2 cm. Dê oem
técnico resultado em precisou
eletrônica metros. de
cabos eletrônicos. Cada rolo contém 10 m deste fio e ele utilizará 10 rolos. Quantos metros foi
5) Para se
utilizado nofazer um trabalho de instalação de interfone, um técnico em eletrônica precisou de
total?
cabos eletrônicos. Cada rolo contém 10 m deste fio e ele utilizará 10 rolos. Quantos metros foi
utilizado no total?

1.2- Medida De Superfície Ou Área


Serve
1.2- para medir
Medida área. A unidade
De Superfície padrão é o metro ao quadrado
Ou Área
Serve para medir área. A unidade padrão é o metro ao quadrado
Múltiplos: km², hm² e dam²
Múltiplos: km², hm² e dam²
Submúltiplos: dm²,dm²,
Submúltiplos: cm²cm²
e mm²
e mm²

1.2.1 Quadro da medida de superfície ou área


1.2.1 Quadro da medida de superfície ou área
km² hm² dam² m² dm² cm² mm²
1 000 000 m² 10 000 m² 100 m² 1 m² 0,01 m² 0,0001 m² 0,000001 m²

As sucessivas unidades variam de 100 em 100, isto é, de uma unidade para outra se multiplica
ouAs
sesucessivas
divide 100unidades
unidades.variam de 100 em 100, isto é, de uma unidade para outra se multiplica ou
se divide 100 unidades.

1.2.2. - Transformar unidades


1.2.2. - Transformar unidades
Exemplos:
Exemplos:
a) Transforme 23,275 em m²
a) Transforme 23,275hm²
Para transformar em (hectômetro
m² ao quadrado) em m² (metro ao quadrado) - observe que são
duas casas à direita - multiplicamos por 10000,
Para transformar hm² (hectômetro ao quadrado) ou seja,
em (100 x 100).ao quadrado) - observe que são
m² (metro
duas casas à direita
Assim, 23,275- xmultiplicamos por23,275
10000 = 232 750 10000, ouhm²
seja, (100750
= 232 x 100).
m
Assim, 23,275 x 10000 = 232 750 Æ23,275 hm² = 232 750 m
b) Transforme 186,8m² em dam².
b) Transforme 186,8m² em dam².
ParaPara transformar
transformar m² m² (metro
(metro ao ao quadrado)
quadrado) emem dam²
dam² (decâmetroaoaoquadrado)
(decâmetro quadrado)––observe
observeque
queéé
uma casa à esquerda – dividimos por 100
uma casa à esquerda
186,8 – dividimos por 100
÷ 00 = 1,868
186,8 ÷ 00 = 1,868
Ou seja:
186,8m² = 1,868 dam²

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15
Matemática Aplicada

Obs.: Para se medir fazendas, sítios, etc., usam-se as medidas agrárias


centiare (ca) = m²
are (a) = dam²
hectare (há) = hm²

1.2.3. - Exercícios

1) Faça as transformações:

a) 3 m2= cm2
b) 5 cm2 = mm2
c) 405 dm2 = km 2
d) 77m 2= cm2
e) 93 cm2 = dm2
f) 245 km 2= hm2
g) 1, 2 dam2= cm2
h) 1 mm2 = km2
i) 0,34 dm2= dam2
j) 5,33 hm2= cm2
k) 54,32 km2 = m2
l) 845,78 mm2= dam 2
m) 3,3 mm2 = hm2
n) 87,45 dam 2= mm2
o) 543,2 cm2= km2

2) O piso de uma sala de aula do curso de eletrônica é formado por 3000 tacos retangulares de 21
cm por 7 cm cada um. Qual é, em m2, a área desta sala?

3) O lado de um quadrado mede 5 cm, calcule sua área.

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16
3) O lado de um quadrado mede 5 cm, calcule sua área.
Matemática
3) O lado de um quadrado mede Aplicada
5 cm, calcule sua área.

4) 4)
Calcule a área
Calcule hachurada
a área hachuradadadafigura
figuraabaixo:
abaixo:
4) Calcule a área hachurada da figura abaixo:
10cm
10cm

1.3- Medida De Volume


1.3- Medida De Volume
Serve para medir sólidos. A unidade padrão é o metro cúbico, obtendo múltiplos e seus
1.3- Medida De medir
Serve para Volumesólidos. A unidade padrão é o metro cúbico, obtendo múltiplos e seus
submúltiplos.
submúltiplos.
Serve para medir sólidos. A unidade padrão é o metro cúbico, obtendo múltiplos e seus submúl-
tiplos.
Múltiplos: km³ (quilômetro cúbico), hm³ (hectômetro cúbico), dam³ (decâmetro cúbico).
Múltiplos: km³
Múltiplos: km³ (quilômetro
(quilômetro cúbico),
cúbico), hm³
hm³ (hectômetro
(hectômetrocúbico),
cúbico),dam³
dam³(decâmetro
(decâmetrocúbico).
cúbico).
Submúltiplos: dm³ (decímetro cúbico), cm³ (centímetro cúbico) e mm³ (milímetro cúbico).
Submúltiplos: dm³ (decímetro cúbico), cm³ (centímetro cúbico) e mm³ (milímetro cúbico).
Submúltiplos: dm³ (decímetro cúbico), cm³ (centímetro cúbico) e mm³ (milímetro cúbico).

1.3.1 -- Quadro
1.3.1 Quadrodada
medida de volume
medida de volume
1.3.1 - Quadro da medida de volume
km³ hm³ dam³ m³ dm³ cm³ mm³
km³ hm³ dam³ m³ dm³ cm³ mm³
1000 000 000 1000 000 1000 1 0,001 0,000001 0,000000001
1000 000 000 1000 000 3
1000 1 0,001 0,000001 0,000000001
m³ m³ m 3
m³ m³ m³ m³
m³ m³ m m³ m³ m³ m³

As sucessivas unidades variam de 1000 em 1000, isto é, de uma unidade para outra se multiplica
As
As sucessivas
sucessivasunidades
unidadesvariam
variamde
de1000
1000em
em1000,
1000,isto é, é,
isto dede
uma unidade
uma para
unidade outra
para se multiplica
outra se multiplica
ouse
ou sedivide
divide1000
1000unidades.
unidades.
ou se divide 1000 unidades.

1.3.2- Transformar unidades


1.3.2- Transformar unidades
1.3.2- Transformar unidades
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
a) Transforme
a) Transforme 6 m³6 em
m³ em
dm3dm33
Para transformar m³em
a) Transforme 6 m³ (metro
dm cúbico) em dm³ (decímetro cúbico) - observe que é uma casa à di-
Para
reita transformar m³
- multiplicamos por(metro
1000. cúbico) em dm³ (decímetro cúbico) - observe que é uma casa à
Para transformar m³ (metro cúbico) em dm³ (decímetro cúbico) - observe que é uma casa à
direita - multiplicamos por 1000.
direitaAssim, 6 x 1000 = 6 por
- multiplicamos 000 1000.
 6 m³ = 6 000 dm³

b) Transforme 8,2 m³ em dam³.


Para transformar m³ (metro cúbico) em dam³ (decâmetro cúbico) – observe que é uma casa à

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17
Matemática Aplicada
esquerda – dividimos por 1000
8,2 ÷ 1000 = 0,0082

Ou seja:
8,2 m³ = 0,0082 dam³

1.3.3 – Exercícios

1) Faça as transformações:
a) 78,5 m³ = mm³
b) 0,003 cm³ = km³
c) 2 mm³ = hm³
d) 0,34 cm³= km³
e) 22,7 dm³ = dam³
f) 887,3 km³ = dm³
g) 3,3 cm³ = mm³
h) 0,0001 mm³= km³
i) 54,32 hm³ = dm³
j) 5 km³ = cm³
k) 67,98 km³ = dam³
l) 9 cm³ = dm³
m) 7,6 dam³ = hm³
n) 8 km³ = dam³
o) 0,00043 mm³ = dm³

2) Determine o volume de um paralelepípedo retângulo de dimensões 40cm, 30 cm e 15 cm.

3) Um peso de um fio de prumo tem a forma cônica com 2 cm de diâmetro e 6 cm de altura. Calcu-
le seu volume.

1.4- Medida De Capacidade


Serve para medir líquidos. A unidade fundamental é o litro (ℓ) obtendo múltiplos e seus submúl-
tiplos.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

18
Serve para medir líquidos. A unidade fundamental é o litro (ℓ) obtendo múltiplos e seus
submúltiplos.
Matemática Aplicada
Litro é a capacidade de um cubo que tem 1dm de aresta.
Litro é a capacidade de um cubo que tem 1dm de aresta.
Múltiplos: kl (quilolitro), hl (hectolitro), dal (decalitro).
Múltiplos: kl (quilolitro), hl (hectolitro), dal (decalitro).
Submúltiplos:
Submúltiplos: dl(decilitro),
dl(decilitro), cl(centilitro)
cl(centilitro) e ml(mililitro).
e ml(mililitro).

1.4.1 -Quadro da medida de capacidade


1.4.1 -Quadro da medida de capacidade

kilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro


kℓ hℓ daℓ ℓ dℓ cℓ mℓ
1000 ℓ 100 ℓ 10 ℓ 1ℓ 0,1 ℓ 0,01 ℓ 0,001 ℓ

As sucessivas
As sucessivas unidades
unidades variamvariam de 10
de 10 em 10,em 10,é,isto
isto é, deunidade
de uma uma unidade para outra
para outra se multiplica
se multiplica ou seou
se divide 10 unidades.
divide 10
unidades.

1.4.2 - Transformar unidades


1.4.2 - Transformar unidades
Exemplo:
Exemplo:
a) Transforme 18,4275 em ℓ
Para transformar
a) Transforme 18,4275klem
(quilolitro)
ℓ em ℓ (litro) - observe que são três casas à direita - multiplicamos
por 1000 ou seja, (10 x 10 x 10).
Para transformar kl (quilolitro) em ℓ (litro) - observe que são três casas à direita - multiplicamos
por 1000Assim:
ou seja, (10 x 10 x 10).
18,4275 x 1000 = 18427,5 18, 4275 kℓ = 18427,5 ℓ
Para transformar mℓ (mililitro) em ℓ (litro) – observe que são três casas à esquerda – dividimos
por b) Transforme 3,2 mℓ em ℓ
1000.
Assim:
3,2Para
18,4275÷ 1000 = 0,0032
x transformar
1000 = 18427,5 Æ18, 4275
mℓ (mililitro) kℓℓ=(litro)
em 18427,5 ℓ
– observe que são três casas à esquerda – dividimos
por 1000.
3,2 ÷ 1000 = 0,0032
b) Ou seja:
Transforme 3,2 mℓ em ℓ
3,2Ou
mℓseja:
= 0,0032 ℓ
3,2 mℓ = 0,0032 ℓ

1.4.3 - Relação entre as medidas de capacidade e as medidas de volume
1.4.3 - Relação entre as medidas de capacidade e as medidas de volume

1 ℓ = 1dm³
1 mℓ = 1cm³

Exemplo: Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
a) Transformar 2 m³ em ℓ 19
2 m³ = (2 x 1 000) dm³ = 2 000 dm³ = 2 000 ℓ
b) Transformar 6 ℓ em cm³
Matemática Aplicada
Exemplo:
a) Transformar 2 m³ em ℓ
2 m³ = (2 x 1 000) dm³ = 2 000 dm³ = 2 000 ℓ

b) Transformar 6 ℓ em cm³
6 ℓ = 6 dm³ = (6 x 1 000) cm³ = 6 000 cm³

1.4.4 – Exercícios

1) Transforme as medidas abaixo:


a) 10 m³ = ℓ
b) 9,3 daℓ = cl
c) 4 k ℓ = mℓ
d) 33,72 hℓ = ℓ
e) 0,987 cm³ = mℓ
f) 8 kℓ = m³
g) 23,8 daℓ = mm³
i) 6,32 hℓ = km³
h) 56,87 cℓ = dam³

1.5 - Medida De Massa


1.5 - Medida
Serve paraDe Massa
medir peso. A unidade fundamental e legal é o quilograma (kg) e a unidade principal é
o grama (g).
Serve para medir peso. A unidade fundamental e legal é o quilograma (kg) e a unidade principal
é o grama (g).
Múltiplos: kg (quilograma), hg (hectograma), dag (decagrama).
Múltiplos: kg (quilograma), hg (hectograma), dag (decagrama).
Submúltiplos: dg
Submúltiplos: dg (decigrama),
(decigrama),cg(centigrama), mg (miligrama).
cg(centigrama), mg (miligrama).

1.5.11.5.1
- Quadro da da
- Quadro medida dedemassa
medida massa

quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama

kg hg dag g dg cg mg
1 000 g 100 g 10 g 1 0,1 g 0,01 g 0,001 g

As sucessivas unidades variam de 10 em 10, isto é, de uma unidade para outra se multiplica ou se
divide 10 unidades.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

20
1.5.2 - Transformar unidades

Exemplo:
Matemática Aplicada
As sucessivas unidades variam de 10 em 10, isto é, de uma unidade para outra se multiplica ou
se divide 10 unidades.

1.5.2 - Transformar unidades

Exemplo:
a) Transforme 1,9475 em g.

Para transformar kg (quilograma) em g (grama) - observe que são três casas à direita - multipli-
camos por 1000, ou seja, (10 x 10 x 10).

Assim:
1,9475 x 1000 = 1947,5 1,9475 kg = 1947,5 g

b) Transforme 186,8 dg em g.

Para transformar dg (decigrama) em g (grama) – observe que é uma casa à esquerda – dividimos
por 10.
186,8 ÷ 10 = 18,68

Ou seja:
186,8dg = 18,68 g

1.5.3- Exercícios

1) Transforme as medidas abaixo:


a) 10 g = kg
b) 9, 3 kg = g
c) 4 mg = cg
d) 33,72 hg = mg
e) 0,987 dg = dag
f) 8 hg = mg
g) 23, 8 dag = g
i) 6, 32 kg = mg
h) 56,87 mg = kg

2) Uma bola de futebol, oficial, deve pesar 420 g. Se juntarmos 6 bolas iguais a esta, quanto tere-
mos de peso?

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

21
2) Uma bola de futebol, oficial, deve pesar 420 g. Se juntarmos 6 bolas iguais a esta, quanto
teremos de peso? Matemática Aplicada
1.6 - Unidades No Sistema Mks
1.6 - Unidades No Sistema Mks
Quantidade Unidade Quantidade Unidade
Comprimento metro m Carga coulomb C
Massa quilograma kg Potencial volt (vóltio) V
Tempo segundo s Corrente ampére A
Força newton N Resistência R ohm (ômio) Ω
Energia joule J Indutância L henry (hênrio) II
Potência watt W Capacitância C farad F

2 - POTÊNCIA DE DEZ

É a forma compacta de se expressar números grandes ou pequenos demais acompanhado com


a potência de dez.

Exemplo:
750 000 = 75 x 104
750 x 10³
7,5 x 105
0,75 x 106

Número na notação científica de potência de dez: é aquele número que pode ser expresso como
o produto de um número compreendido entre 1 e 10, por uma potência de dez adequada.

Exemplo:
750 000 = 7,5 x 105

Valores aproximados de algumas distâncias em metros.

1, 8 x 10 23 - Distância à mais longínqua galáxia já fotografada.


1, 6 x 1022 - Distância à grande nebulosa de Andrômeda (galáxia mais próxima).

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22
Matemática Aplicada
3, 8 x 10 20 - Distância do Sol ao centro de nossa galáxia.
9, 6 x 10 15 - Um ano-luz (distância que a luz percorre em um ano).
1,5 x 10 11 - Distância da Terra ao sol.
6 x 10 6 - Raio da Terra.
8 x 10 3 - Altura do Monte Everest.
2 - Altura de um homem.
5 x 10 -3 - Tamanho de uma formiga.
1, 5 x 10 -5 - Tamanho de um vírus.
5 x 10 -7 - Comprimento de onda da luz.
10 – 10 - Diâmetro do átomo de hidrogênio.
10 -15 - Diâmetro do próton.

2.1 - Operações Com Potência De Dez:

2.1.1 - Adição e Subtração


Para adicionar ou subtrair potências de dez é necessário que os expoentes estejam iguais.

Exemplo:
a) 4,3 x 10³ + 0,25 x 10³ = 4,55 x 10³ (Adiciona os números decimais e conserva a potência).
b) 85,6 x 10³ + 0,062 x 105 (Quando os expoentes estiverem diferentes é necessário igualá-los):

1° modo: conserva-se a primeira potência de dez e transforma a segunda no mesmo


expoente da primeira potência.
85,6 x 10³ + 6,2 x 10³ = 91,8 x 10 ³
= 9,18 x 104 (resultado em notação científica de potência de dez)
Ou
2° modo: conserva-se a segunda potência de dez e transforma a primeira no mesmo expoente
da segunda potência.
0,856 x 105 + 0,062 x 105 = 0,918 x 105
= 9,18 x 104 (resultado em notação científica de potência
de dez)

2.1.2 - Multiplicação
Para multiplicar potências de dez, é necessário multiplicar os números e depois as potências.

Exemplo:
(56,7 x 107) (2,1 x 10³) =
56,7 x 2,1 = 119,07
107 x 10³ = 107 + 3 = 1010
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

23
2.1.3 - Divisão
Matemática Aplicada
Logo,
Para dividir potências de dez, é necessário dividir os números e em seguida as potências.
(56,7 x 107) (2,1 x 10³) = 119,07 x 1010
Exemplo: = 1,1907 x 1012 (notação científica de potência de dez)
6
45,2 x 10 =
2.1.3 - Divisão
Para2,35 x 10²
dividir potências de dez, é necessário dividir os números e em seguida as potências.
Exemplo:
Então:45,2 x 106 =
45,22,35
x 106x =19,23
10² x 106-2 = 19,23 x 104 = 1,923 x 105 (notação científica de potência de dez)
Então:
2,35 x 10²
45,2 x 106 =19,23 x 106-2 = 19,23 x 104 = 1,923 x 105 (notação científica de potência de dez)
2,35 x 10²

2.1.4 -Potenciação
2.1.4 -Potenciação
Lembrando algumas propriedades da potência:
Lembrando algumas propriedades da potência:

a) an. am = an+m
b) an: am = an-m , a ≠ 0
c) (a. b) n = an. bn
d) (a n) m = an.m

a
  an
e)  b  n
,b≠0= n
b
1
n
e) a-n = a , a≠ 0
f) a° = 1
g) a1 = a

AApotenciação
potenciação da potência dedez,
potência de dez,éénecessário
necessárioaplicar
aplicar a propriedade
a propriedade (a.b)enem
(a.b)n e em seguida
seguida a (an)m.
a (an)m.
Exemplo:
Exemplo:
3.2
(3,4
(3,4xx10³)
10³)² ²==3,4²
3,4²xx(10³)
(10³)² ²==11,56
11,56xx10
103.2
= 11,56 x 106
= 1,156 x 107 (resultado em notação cientifica de potência de dez)

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

24
6
11,56x x10106
= =11,56
= 11,56 x 106
67 7
== 11,56
=1,156
1,156xx 10
x1010 (resultado
(resultadoem
emnotação
notaçãocientifica
cientificadedepotência
potênciadededez)
dez)
= 1,156 x 107 (resultado em notação cientifica de potência de dez)
= 1,156Matemática
x 107 (resultado em Aplicada
notação cientifica de potência de dez)
2.1.5
2.1.5- Radiciação
- Radiciação
2.1.5 - Radiciação
2.1.5 - Radiciação
2.1.5 - Radiciação
Lembrando
Lembrando algumas
algumaspropriedades
propriedadesdadaradiciação:
radiciação:
Lembrando
Lembrando algumas
algumas propriedades
propriedades da
da radiciação:
radiciação:
Lembrando algumas propriedades da radiciação:
n n mm
a)a) naaam = =am/n
m/n
am/n
a)n m = a
a) a = am/n

b)b) n nna ann= =a a


n
b) a =a
b) n a = a
n

((( ))) mm
c)c) n nna a m = =n.nn.a. amm
c) am = a
m

( )
c) n a = a
n. m

n n n n n n
d)d) n a.a.a.
b b= = n a a. . n b b
d) b = a . b
n n n
d) a.b = a . b
n nm m
e)e) n maaa= =n.nmn.m.ma a
e)n m = a
e) a = n.m a

aa
n n
n
a n na a
b
f)f) a bb= = nn a, b≠0
, b≠0
f)n = n nnb b , b≠0
a
f) b = n b, b≠0
b
AAradiciação
radiciaçãodadapotência
potênciadededez
dezé énecessária
necessáriaaplicar
aplicara apropriedade b b= =n na a. .n nb b
propriedaden na.a.
A radiciação da potência de dez é necessária aplicar a propriedade n a.b = n a . n b
A radiciação m m potência de dez é necessária aplicar a propriedade n a.b = n a . n b
n n da
eeedepois
depois
depois naaam = =a am/n
m/n
m/n
e depoisn m = a
Exemplo:a = am/n
eExemplo:
depois
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
2,25,x510³³
x10
2,5x10³ = = 2525x10 x10²²
= 25 x10 ²
2,5x10³
=== 25 2525xx10
x ²1010
²²
= 25 x 10 ²
== =5 25
5x x1010
x 10 ²
= 5 x 10
= 5 x 10

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

25
Matemática Aplicada
2.2 - Expressões com Potência de Dez
Para efetuar uma expressão com potência de dez é necessário seguir as regras de expressões
numéricas ou algébricas:

Efetuar por ordem de:


1°) potenciação e radiciação
2°) multiplicação ou divisão
3°) adição e subtração

E se tiver parênteses, colchetes e chaves, é necessário efetuar as operações primeiro em parên-


teses em seguida em colchetes e depois as chaves.
Exemplo:
(3,2 x 10³) (5,1 x 10²) + (4,3 x 10³)
(1 x 10²) ²
1º - No numerador é necessário resolver a multiplicação e depois a adição. No denominador,
resolva-se a potenciação.
2° - O resultado do numerador divide-se com o resultado do denominador.

= (16,23 x 105) + (4,3 x 10³)


1 x 104
= (16,23 x 105) + (0,043 x 105)
1 x 104

= 16,273 x 105 = 6,273 x 10 = 1,6273 x 10² (resultado em notação


1 x 104 científica de potência de dez)

Obs: Existem outras formas de solucionar.

2.2.1 - Exercícios
1) Efetue as operações aplicando as respectivas propriedades:

a) 10² x 10³ x 106 =


b) 108: 10² =
c) 105 : 10-4 =
d) (10²) ³. 10-8 =
e) (3 x 10²) ³ =

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

26
x 10³ x 106 =
a) 10² 8:
1,6x10²
b) 10 10³=
f)b) 108:510² = -4 =
c) 10 : 10 =
c) 105 : 10-4 =

g)d)d)(10²)
(10²) -8 -8
³.x10
2³.410 = == Matemática Aplicada
16

e)
e)(3(3x x10²)
10²)³ =³ =
i) 10 x 10² x 10³ =
f)f) 1,16,x610x10
³
=³ =
f) 10³ x 10 = -7
g)g) 2 x10 ==
4 16

2 4 x1016
i)i)g)
10
10 xx10²
10²x 10³ = ==
x 10³
2)i) Efetue
1010³ x 10as
x 10² operações
x 10³
-7
= com potência de dez e dê o resultado em notação científica de potência
10³ x 10-7
de dez: 2) 10³ x 10-7
Efetue as operações com potência de dez e dê o resultado em notação científica de potência
2) Efetue as operações com potência de dez e dê o resultado em notação científica de potência
de 7,54
dez: x 10 8 - 6,432 x 106 =
dea)dez:
2) Efetue 8as operações
6 com potência de dez e dê o resultado em notação científica de potência
a)
7,54 x 10x -10
b)a)7,54
0,532 6,432+x 1,543
x 10 8 -³6,432
10 = x 10³
x 106 = =
de b)dez:
0,532 x 10 ³ + 1,543 x 10³ =
-4 -6
c)c)0,532
b) 5,7x x1010
x–10
-4 8–³2,456
+x 10-6 x 10
1,543 x 10³==
a)5,7
7,54 x 10 2,456
- 6,432 x= 106 =
5 x 1011) = -611
c)
d)d)b)5,7
(8,23x x10
(8,23
0,532xx 10 10– ³)2,456
1,543xxx10
+(3,23
105-4) (3,23
10³ ==) =
10
e) (5,345 x 10-10): (23,5 x 10-6) =
d)
e)c)(8,23
(5,345 x x10
5,7 x 10 -4 5) -10
10 (3,23 x x1010
): (23,5
– 2,456 -6 11) =-6
x= 10 ) =
f) (0,42 x 10²) ³
e) (5,345
(8,23xxx10²)
f)d)(0,42 1010
5 -10): (23,511
) (3,23
³ x 10 x) 10
= )=
-6

f)3)e)(0,42 x 10²)
(5,345 x 10
Determine ³ ): (23,5dax 10
o -10
resultado -6
) = seguinte
expressão e dê o resultado em notação científica de
potência de dez:
f) (0,42 x 10²) ³
3)a) [(3,3
Determine 20
) (58,7 o resultado
(1,45 x 10da
15 expressão seguinte e dê o resultado em notação científica de
3)x 10Determine x 10²)]o+ resultado ) da expressão seguinte e dê o resultado em notação científica de po-
tência de dez:
potência (2,1 x 10²) (1,2 x 10)
3) Determine o resultado
9 da expressão seguinte e dê o resultado em notação científica de
(5, 4 x10 ²)³( 2 ,5 x10 )
20
a)b)[(3,3
a) [(3,3
potência
( 24 ,8dex 10
xx10 10 ( 6 ,5)(58,7
³) : 20)
dez: x(58,7
10 ²) xx10²)]
10²)]++(1,45 101515) )
(1,45xx10
a) [(3,3 x 10 (2,1
20
(2,1 xx 10²)
) (58,7 10²) (1,2+xx(1,45
(1,2
x 10²)] 10) x 1015)
10)
(5, 4 x10(2,1
²)³( x 210²),5 x(1,2
10 9 )x 10)
b) ((24
b) 5, 4,8x10
x10²)³(³) :2(,6
5 ,x510x10) ²)
9

b) ( 24 ,8 x10 ³) : ( 6,5 x10 ²)


c) (2,65 x 10³) ²
1,5 x 10³

3 - ORDEM DE GRANDEZA

Ordem de grandeza de um número é a potência de dez mais próxima desse número.


Exemplo:
900 = 10 < 900 < 1000 = 10³

Existe outra maneira mais fácil de resolver:


Coloca-se o número em notação científica de potência de dez e depois analisa se este número
acompanhado da potência está mais perto da potência 10° ou 10. Em seguida faz a multiplicação das
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

27
Matemática Aplicada
potência alcançando o resultado.
Exemplo:
a) 900 = 9 x 10² = 10 x 10² = 10³
b) 0,000045 = 4,5 x 10-5 = 10° x 10-5 = 10-5
c) 880.000 = 8,8 x 105 = 10 x 105 = 106

3. 1 - Exercícios

1) Calcule a ordem de grandeza dos seguintes números:


a) 0,00067=
b) 987 000=
c) 0,0034=
d) 534.000.000=
e) 345,67 x 10³=
f) 0,0000895 x 10-7=
g) 985,23 x 10²=
h) 3,3 x 10=
i) 220=
j) 77,34 =

2) Calcule a ordem de grandeza do número de gotas de água que cabem em uma banheira.

3) A massa da terra é 5 980 000 000 000 000 000 000 000, calcule a ordem de grandeza desse nú-
mero.

4) O diâmetro do núcleo de urânio é 0,000 000 000 000 001. Calcule sua ordem de grandeza.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

28
4) O diâmetro do núcleo de urânio é 0,000 000 000 000 001. Calcule sua ordem de grandeza.

Matemática Aplicada
4 - RAZÃO, PROPORÇÃO
4 - RAZÃO, E FATORAÇÃO
PROPORÇÃO E FATORAÇÃO
4.1-4Razão
- RAZÃO, PROPORÇÃO E FATORAÇÃO
4.1- Razão
- RAZÃO, PROPORÇÃO E FATORAÇÃO
Razão deRazão
dois números racionaisracionais
de dois números (com o segundo diferentediferente
(com o segundo de zero)de
é ozero)
quociente do primeiro
é o quociente do primeiro
.1- Razão
pelo segundo.
pelo segundo.
4.1-
Razão de dois Razãoracionais (com o segundo diferente de zero) é o quociente do primeiro
números a a
A razãoA de doisde números
razão racionaisracionais
dois números a e b a pode e b ser poderepresentada na forma
ser representada na bforma
elo segundo. Razão de dois números racionais (com o segundo diferente de zero) é o quociente do primeiro b
pelo
ou na segundo.
forma
ou naa:forma
b; em a:
ambos
b; emosambos
casosos
lê-se: “razão
casos lê-se:de a paradeb”a ou
“razão “a b”
para para
ou b.
“a para b.a
A razão de dois números
A razão de doisracionais
númerosaracionais
e b pode ser ser
a e b pode representada
representadanana forma
forma b
O primeiro
O na
ou número
primeiro denomina-se
forma número
a: antecedente
b; em denomina-se
ambos os casos e o “razão
lê-se: segundo,
antecedente consequente.
a para b”consequente.
e odesegundo, ou “a para b.
u na forma a: b; em ambos os casos lê-se: “razão de a para b” ou “a para b.
O primeiro número denomina-se antecedente e o segundo, consequente.
O primeiro número denomina-se antecedente e o segundo, consequente.

a a
b
Antecedente
Antecedente
b
a
b
Antecedente
Exemplos:Exemplos:
Exemplos:
Exemplos: 1) Determinar a razãoade
1)1)Determinar
Determinar 20 para
arazão
razão 16.
dede20
20para
para16.
16.
�� �
1) Determinar = ��de
a razão �
= 20
para Fração
16. irredutível que corresponde
Fração irredutível à razão pedida
que corresponde à razão pedida
�� � �� �
�� �
erode
ero de questões
= questõesque
que2)acertou
acertou
Uma prova
Fração parade
para oonúmero
irredutível número totaltem
matemática
total deàquestões:
de
que corresponde questões:
10 questões.
razão pedida Um aluno acertou 8 destas questões.
�� �
Determinar:
2) Uma prova
2) Umaa)deaprova
matemática
razãode tem 10
domatemática
número dequestões.
tem Um
quealuno
10 questões.
questões Umacertou
acertou para o8acertou
aluno destas8questões.
número destas
total Determinar:
dequestões.
questões:Determinar:
a)�a razão
a) a razão
2) Uma prova de matemática do número
do� número de questões
de questões que acertou
que acertou para opara o número
número total
total de de questões:
questões:
=tem
10 questões. Um aluno acertou 8 destas questões. Determinar:
��� � �
ero de questões que errou = o número de questões que acertou:
para
ero de questões que errou para� o número de questões que acertou:
��

b) a razão
b) a do número
razão de questões
do número que errou
de questões que para
errouo para
número de questões
o número que acertou:
de questões que acertou:
b)�a razão� do número de questões que errou para o número de questões que acertou:
=
� � � �
e 50 alunos, 10 forma =
reprovados. Pede-se aa razão
razãododo número
número de de reprovados
reprovados
e 50 alunos, 10 forma reprovados.
c) Numa

Classe Pede-se

de 50 alunos, 10 forma reprovados. Pede-se a razão do número de reprovados
unos da classe.
nos da classe.para o número de alunos
c) Numa da de
Classe classe.
50 alunos, 10 forma reprovados. Pede-se a razão do número de reprovados
c)10Numa 11 Classe
10
para o=número
de de 50 alunos,
alunos 10 forma reprovados. Pede-se a razão do número de reprovados
da classe.
50= 55
50
para o número de alunos da classe. 10 1
=
1050 15
d)deNa minha2 casa, a área construída2 é de 120 m2, e = ada área
a área construída
a área construída ééde 120
120 mm2
, ,e e aa área
área livre
livre éé de
de 80
80 mm2
. . Qual
Qual ééaa razão
50 da
razão árealivre é de 80 m2. Qual é a razão da
5área
área construída para a área livre?
ea livre?
a livre? d) Na minha casa, a área construída é de 120 m2, e a área livre é de 80 m2. Qual é a razão da área
120
d)
120 Na minha
construída 33paracasa,
a áreaa área construída é de 120 m2, e a área livre é de 80 m2. Qual é a razão da área
livre?
=
80 = 22
80
construída para a área livre? 120 3
=
12080 32
e aa área
área do
do quadrado
quadrado éé igual Fundação
igual ao de
ao quadradoEducação
quadrado da para o
da medidaTrabalho
medida do de Minas
do lado.
lado. Dois
Dois =– Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
Gerais
terrenos
80terrenos 2
29
ectivamente,10m
ectivamente, 10mee20
20mm3)deVocê
de lado.sabe
lado. Qualque
Qual ééaarazão
razão
a áreadado
da área do1º
1ºterreno
quadrado
área do terreno para
é igualpara aa
ao quadrado da medida do lado. Dois terrenos
3) Você sabe
quadrados têm, que a área do quadrado
respectivamente, 10m e 20é igual
m de ao quadrado
lado. Qual é ada medida
razão do lado.
da área do 1º Dois terrenos
terreno para a
120 3
=
80 2

Matemática
3) Você sabe que a área Aplicada
do quadrado é igual ao quadrado da medida do lado. Dois terrenos
quadrados
3) Você têm,
saberespectivamente, 10m e 20
que a área do quadrado ém de ao
igual lado. Qual é adarazão
quadrado da área
medida do 1ºDois
do lado. terreno para a
terrenos
quadrados têm,
área do 2º respectivamente, 10m e 20 m de lado. Qual é a razão da área do 1º terreno para a
terreno?
área do 2º terreno?

Área do 1º terreno = (10m)2 = 100m2 �� �


=
Área do 2º terreno = (20m)2 = 400m2 ��� �

4.1.1 – Exercícios
4.1.1 – Exercícios
1) Determine a razão do primeiro número para o segundo:
1) Determine
a) 1 e 3= a razão do primeiro número para o segundo:
a) 1 eb)3=2 e 8=
b) 2 ec)8=12 e 24=
c) 12 d)
e 24=
6e3=
d) 6 e 3 =
e) 10 e 50=
f) 48 e 72=

2) Resolva os problemas:
a) Uma mercadoria, acondicionada numa embalagem de papelão, possui 200g de peso líquido
e 250g de peso bruto. Qual a razão do peso líquido para o peso bruto?
b) Um retângulo A tem 10cm e 15cm dimensões, enquanto as dimensões de um retângulo B são
10cm e 20cm. Qual é a razão entre a área do retângulo A e a área do retângulo B?
c) Numa prova de Matemática, um aluno acertou 12 questões sobre as 20 questões que foram
dadas. Qual é a razão do número de questões que ele acertou para o número de questões
da prova?
d) O volume de um cubo é igual ao cubo da medida da aresta. Qual é a razão entre os volumes
de dois cubos cujas arestas medem 4cm e 8cm, respectivamente?
e) Uma equipe de futebol apresenta o seguinte retrospecto durante o ano de 2013: 30 vitórias,
18 empates e 12 derrotas. Qual a razão do número de vitórias para o número de partidas
disputadas?

3) Em uma classe de 36 alunos, 28 foram aprovados. Determine a razão entre o número de alunos
aprovados e o total da classe.

4) Determine a razão entre os preços de uma par de sapatos e um livro que custam respectivamen-

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

30
Matemática Aplicada
te, R$80,00 e R$14,00.

5) Qual é a razão entre o comprimento e a largura de uma sala de aula, que medem respectiva-
mente 14m e 8m?

6) Determine as razões:
a) 0,4km e 6hm=
b) 24,3cm e 2m=
c) 8m2 e 12dm2 =
d) 0,150kg e 850g=

7) Escreva a razão de 3 toneladas para 4.500kg.

8) Qual é a razão entre a altura de Beatriz (altura 150cm) e a altura de Clóvis (altura: 120cm)?

9) Qual é a razão entre as áreas de um quadrado A com 4cm de lado e de um quadrado B com
8mm de lado?

10) Se com 40 laranjas é possível fazer 26 litros de suco, quantos litros de suco serão obtidos com
25 laranjas?

11) Um fio de cobre, ao ser submetido a uma tensão de 12V, deixa passar uma corrente de 0,2A.
Determinar a resistência do fio.

12) Qual é a resistência de um ferro de soldar que solicita 0,40 A em 127V?

13) A resistência de um condutor é 20Ω. Calcule a corrente no condutor quando este for submeti-
do a uma tensão de 9V.

14) Qual é a corrente que atravessa a resistência de aquecimento de um chuveiro elétrico, quando
está apresenta um valor de 13,83Ω e está sujeita a uma tensão de 220V?

15) Qual é a corrente que atravessa a resistência de aquecimento de um ferro de passar roupa,
quando está apresenta um valor de 10,75Ω e está sujeita a uma tensão de 127V?

16) A resistência de um condutor é 20000Ω. Calcular a tensão aplicada se a corrente tiv’er intensi-
dade igual a 0,0012A.

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31
4.2 - Proporção
4.2 - Proporção Matemática Aplicada
Sejam os números 6,9,12 e 18.
4.2 - Proporção
4.2 - Proporção
4.2 -Sejam
Proporção Nessa 6,9,12
os números ordem,e calcula-se:
18.
Sejam os números 6,9,12 e 18.
Sejam
Nessa os números
ordem, 6,9,12
- Acalcula-se:
razão e 18.
do 1º para o 2º:
Sejam
Nessa ordem, calcula-se: e 18.
os números 6,9,12
Nessa
-Nessa
A razão ordem,଺ calcula-se:
ordem,
do 1º calcula-se:
ଶ o 2º:
para
-- AA razão
razãodo 1º=para
do1º paraoo2º:
2º:
-଺A razão ଽ para
do 1º ଷ o 2º:

଺= ଶ
ଽ =ଶ
଺ ଷ - A razão do 3º para o 4º:
ଽ= ଷ
-ଽ A razão
ଷ ଵଶ para
do 3º ଶ o 4º:
- A razão do 3º=para o 4º:
-ଵଶA razão ଵ଼ ଷ
ଶ do 3º para o 4º:
ଵଶ= ଶ
ଵ଼ =ଶ
ଵଶ ଷ
ଵ଼= ଷ
ଵ଼ ଷ Observando que a razão do primeiro para o segundo é igual a razão do terceiro para o quarto
Observando
Observando pode-se
que aaescrever:
razão dodo primeiro para
para o segundoééigualigualaarazão
razãododoterceiro
terceiropara
para o quarto,
Observando que que arazãorazão doprimeiro
primeiro parao osegundo
segundo é igual a razão do terceiro o quarto,
para o quarto,
Observando
pode-se
pode-se escrever: que a razão do primeiro
escrever: ଺ ଵଶ para o segundo é igual a razão do terceiro para o quarto,
pode-se escrever: 6: 9 = 12: 18 ou =
pode-se escrever: ଺ ଵଶ ଽ ଵ଼
6: 9 = 12: 18 Nesseou ଺caso,
= ଵଶ dizemos que os números 6,9, 12 e 18, nessa ordem, formam uma proporção.
6: 9 = 12: 18 ou଺ଽ =ଵଶ ଵ଼
6: 9 = 12: 18 ou ଽ= ଵ଼
Nesse caso, dizemos ଽ queଵ଼ os números 6,9, 12 ଺e 18, nessa ordem, formam uma proporção.
Nesse caso,Na proporção
dizemos 6: números
que os 9 = 12: 186,9,
ou12 e=,18,
destaca-se:
nessa ordem, formam uma proporção.
Nessecaso,
Nesse caso,dizemos
dizemosque queososnúmeros
números

6,9,12
6,9, 12ଽee18,
18,nessa
nessaordem,
ordem, formam
formam umauma proporção.
proporção.
Na proporçãoI) 6: 9 = 12: 18 ou ଺=, destaca-se:
Na proporçãoA6:sua 9 =leitura
12: 18é:ou6 está
ଽ =,para
଺ 9, assim como 12 está para 18;
destaca-se:
Na proporção 6: 9 = 12: 18 ou ଽ=, destaca-se:
I) A sua leitura II) é:
Os6números
está para6,9,12ଽ e 18
9, assim são denominados
como 12 está para 18;termos da proporção;
I) A sua leitura é: 6 está para 9, assim como 12 está para 18;
I) Asua
I) sualeitura
leituraé: é:66está
estápara
para9,
9,assim
assim como 12 12 está
está para
para 18;
18;
II)AOs números III)6,9,12
O primeiro quartocomo
e odenominados
e 18 são termos termos
são denominados
da proporção;extremos, enquanto o segundo e o terceir
II)
II) Os
Os números
números 6,9,12
6,9,12ee18 18 são denominados termos
são denominados termosda daproporção;
proporção;
II) Os números e6,9,12 e 18 termos
são denominados termos da proporção;
III) OO primeiro
III) primeiro
termos osão
quarto termos são
denominados
quarto denominados
meios.
são denominados extremos,
extremos, enquanto
enquantoo osegundo
segundoe o e terceiro
o terceiro
III) O primeiro e o quarto termos são denominados extremos, enquanto o segundo e o terceiro
termos
III)são
Osãodenominados
primeiro meios.termos são denominados extremos, enquanto o segundo e o terceiro
e o quarto
termos denominados meios.
termos são denominados meios.
termos são denominados meios.
Extremos
Extremos Meios
Extremos
Extremos Extremos Meios
Extremos Extremos ଺ ଵଶ
Meios
6 : 9 = 12 : 18 Extremos =
Meios
Meios
଺ ଵଶ ଽ ଵ଼
6 : 9 = 12 : 18 ଺= ଵଶ
6 : 9 = 12 : 18 Meios Meios ଽ =ଵଶ
଺ ଵ଼ Extremos
6 : 9 = 12 : 18 Meios ଽ= ଵ଼
Meios
Meios ଽ ଵ଼ Extremos
Meios Extremos
Meios Extremos
De uma forma Degeral:
uma forma geral:
De uma forma Quatro
geral: números racionais a, b, c, d, diferentes de zero, nessa ordem, formam uma proporçã
De umanúmeros
Quatro forma geral:
racionais a, b, c, d, diferentes de zero, nessa ordem, formam uma proporção
De uma números
Quatro forma geral:
quando a razão doa,
racionais primeiro
b, c, d, para o segundo
diferentes é igual
de zero, à razão
nessa do
ordem, terceiro
formampara
umao proporção
quarto.
quando a razão do primeiro
Quatro números racionaispara oa,segundo
b, c, d, édiferentes
igual à razão
de do terceiro
zero, nessapara o quarto.
ordem, formam uma proporção
Quatro
quando números
a razão racionais
do primeiro a, b,
para c, d, diferentes
o segundo é igual àde zero,
razão donessa ordem,
terceiro para oformam
quarto.uma proporção
quando aObservação:
razão do primeiro para
Sendo para o segundo
a proporção é igual
umaé igual à
igualdade razão
de dodo
duasterceiro para
razões,para o quarto.
os antecedentes
quando a razão do primeiro o segundo à razão terceiro o quarto. e os
consequentes das razões iguais são chamados antecedentes e consequentes da proporção.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

32
consequentes
Observação:dasSendo
razõesaiguais são chamados
proporção antecedentes
uma igualdade de eduas
consequentes da proporção.
razões, os antecedentes e os
4.2.1 – Propriedade
consequentes Fundamental
das razões das Proporções
iguais são chamados antecedentes e consequentes da proporção.
4.2.1Considerando seguintes Matemática
– PropriedadeasFundamental das Proporções
proporções, Aplicada
complete o que se pede:
4.2.1
4.2.1 – Propriedade
Considerando
–1)Propriedade Fundamental
଺ ଵହ asFundamental
seguintes das Proporções
proporções,
das complete o que se pede:
Proporções
=
଼ ଶ଴
଺ ଵହ as seguintes proporções, complete o que se pede:
Considerando
Considerando
1) = as seguintes proporções, complete o que se pede:
Produto
଼ ଶ଴ dos extremos = 6 X 20 = 120.
଺ ଵହ
1)Produto
Produto = dos
dosextremos
meios = =8 6x 15
X 20 = 120.
= 120.
଼ ଶ଴
Produto dos
O produto meios = 8 =x 615Xe=20120.
Produto
Produto dosdos
dos extremos
extremos
extremos = 6 Xo20 produto
120. dos meios são: iguais.
==120.
OProduto
produto
Produto dos
dos
dos meios ==88xx15
extremos
meios e15o==produto
120. dos meios são: iguais.
120.
O produto dos extremos e o produto dos meios são: iguais.
O2) ଵ ସ
produto
= dos extremos e o produto dos meios são: iguais.
ଵ ଷ ସଵଶ
2) =
Produto
ଷ ଵଶdos extremos = 1 X 12 = 12.
ଵ ସ
2)
Produto= dos
Produto dosextremos
meios = =3=1x14XX=12 = 12.
12.
ଷ ଵଶ
Produto dos extremos 12 = 12.
Produto
Produto dosdos
dos
O produto
Produto dos meios
meios ==33=xx144X
extremos
extremos =e=12.
o12.
12produto
= 12. dos meios são: iguais.
O produto dos extremos e o produto dos meios são: iguais.
O produto
Produto dos
dos extremos
meios = 3 x 4e =o 12.
produto dos meios são: iguais.

OEntão:
produto dos extremos e o produto dos meios são: iguais.
Então:
଺ ଵହ
= 6 x 20 = 8 x 15
଺ ଼ ଵହଶ଴
Então:
= 6 x 20 = 8 x 15
଼ ଶ଴ Produto dos Produto dos
଺ ଵହ
= 6 x 20 = 8 x 15
extremos meios
଼ ଶ଴ Produto dos Produto dos

ଵ ସ extremos meios
= Produto
1 dos
x 12 = 3Produto
x 4 dos
ଵ ଷ ସଵଶ extremos meios
= 1 x 12 = 3 x 4
ଷ ଵଶ Produto Produto
ଵ ସ
= 1Produto
x extremos
dos 12 = 3 x 4 Produto
dos meios
ଷ ଵଶ
dos extremos dos meios
Daí,aapropriedade
Daí, propriedade
Produto fundamental:
Produto
fundamental:
Em toda dos
proporção,
extremos o produto dos extremos é igual ao produto dos meios, e vice-versa.
dos meios
Em toda proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios, e vice-versa.
� �
= axb = bxc
� �

Produto Produto
dos extremos dos meios

4.2.2 - Resolução de uma proporção


4.2.2 - Resolução de uma proporção
Resolver uma proporção significa determinar o valor do termo desconhecido dessa proporção.
Resolver uma proporção significa determinar o valor do termo desconhecido dessa proporção.
Exemplos:
Exemplos:
�� �
1) Resolver a proporção: =
�� �
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
�� �
= 33
�� �

20 x Y = 25 x 8 Æ aplica-se a propriedade fundamental


20Y = 200 Æ equação do 1º grau em Y
4.2.2 - Resolução de uma proporção
4.2.2 - Resolução de uma proporção
Resolver
4.2.2 uma proporção
- Resolução significa
de umasignifica
proporçãodeterminar o valor do termo desconhecido dessa proporção.
Resolver uma proporção determinar o valor do termo desconhecido dessa proporção.
Exemplos:
Resolver
Exemplos:uma proporção Matemática
significa determinar o valor do termo desconhecido dessa proporção.
Aplicada
�� �
1) Resolver
Exemplos: a proporção: �� � =
1) Resolver a proporção: �� = �
��
�� � �
�� �
1)
�� �Resolver
= a proporção: =
�� �
�� = �
��
�� � �
20 = x Y = 25 x 8 Æ aplica-se a propriedade fundamental
20 x Y = 25 x 8 Æ aplica-se a propriedade fundamental
�� �
20Y = =200
20 Æ equaçãoado 1º grau em Y
20Yx =Y20025 x 8 ÆÆ aplica-se
equação dopropriedade
1º grau em Yfundamental
���
Y=���= 200
20Y Y=
Æ 10
equação do 1º grau em Y
Y= �� Y= 10
��
���
Y= Y= 10
��
� �
�� ��
2) Resolver a proporção:
proporção � = �� (Y≠ 0)
2) Resolver a proporção: ���= � �� (Y≠ 0)
��
2) �Resolver

a proporção: �
= ��� (Y≠ 0)
��
�� � �
� = ���
���= � ��
��

= ���
�� � �
2Y x�� = x�
Æ aplica-se a propriedade fundamental
2Y x �= x �Æ aplica-se a propriedade fundamental
� �
2Y x = x Æ aplica-se a propriedade fundamental
� �
�� �
�� =� Æ equação do 1º grau em Y
� = � Æ equação do 1º grau em Y

�� �
= Æ equação do 1º grau em Y
� �
��� ��
��� =�� Æ m.m.c (5,8) = 40
�� = �� Æ m.m.c (5,8) = 40
�� = 15
���
16Y ��
16Y== 15 Æ m.m.c (5,8) = 40
�� ��
16Y = 15
��
Y=Y= ��
��
����
Y=
��
���
��� � �
3)3)Resolver proporção: ��� = =�
Resolveraaaproporção:
3) Resolver proporção: ��� � �
���
3) Resolver a proporção: =
��� �
5 5x x(Y(Y+ +3)3)= =3 3x x(Y+
(Y+1)1)ÆÆaplica-se
aplica-sea apropriedade
propriedadefundamental
fundamental
5Yx +(Y+15
5 5Y = =3=3Y3Y+x+3(Y+
+153) 3ÆÆ1)equação dodo1º1º
Æ aplica-se
equação agrau
grauem
emY Y fundamental
propriedade
5Y
5Y5Y–+ –3Y
153Y== =33 3–Y –15
+ 15
3 Æ equação do 1º grau em Y
2Y
5Y2Y–= =3Y
- 12= 3 – 15
- 12
����
Y2YY===- -- 12 Y Y= =- 6- 6

���
Y=- Y=-6

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
4.2.3
4.2.3– –Exercícios
Exercícios
34
1)1)Calcule
4.2.3 –CalculeY Ynas
Exercíciosnasproporções:
proporções:
�� � �
1)
a)a)Calcule
= = Y nas proporções:
2Y = - 12
5Y – 3Y = 3 – 15
��
Y ==- - 12
2Y Y=-6

��
Y=-

Y=-6 Matemática Aplicada
4.2.3 – Exercícios
4.2.3 – Exercícios
1) Calcule
4.2.3 Y nas proporções:
– Exercícios
1) Calcule Y nas proporções:
� �
a) =
1) Calcule Y nas proporções:
� �
� �
a) =
� �

�� �
b) =
� ��
�� �
b) =
� ��
� �
c) =
� �
� �
c) =
� �
� ��
d) =
�� �
� ��
d) =
�� �

�� �

e) =
� � �,�
�� �

e) =

�,���� �,��
f) =
���,� �


�,���…� �

g) =
� ��

��� ��
h) =
�� ��

2) Resolva os problemas:
2) Resolva os problemas:
a)a)AA soma de dois
doisnúmeros,
números,x xe y,
e éy,42. A razão
é 42. de x para
A razão de x ypara
é de y4 épara
de 3.
4 Calcule
para 3. os dois núme-
Calcule os dois
ros.
números.
b) A soma de dois números é 55. O maior deles está para 7, assim como o menor está para 4.
b) A soma
Quais de
sãodois números
os dois é 55. O maior deles está para 7, assim como o menor está para 4.
números?
Quais
c) são os dois
A razão números?
entre dois números é de 5 para 3. Se a sua soma é 96, determine os dois números.
c)d)ADois
razãonúmeros
entre dois números
estão entre ési de 5 para
como 3. Separa
2 está a sua
1. soma é 96,que
Sabendo determine os dois
a diferença números.
entre eles é 40,
d) Dois números estão entre si como 2 está para 1. Sabendo que a diferença entre eles é 40,
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
calcule os dois números. 35
e) A diferença entre dois números é 75. O maior deles está para 5, assim como o menor está
para?
Matemática Aplicada
calcule os dois números.
e) A diferença entre dois números é 75. O maior deles está para 5, assim como o menor está
para?

3. Quais são esses números?

4.3 – Fatoração
Fatorar um número ou uma expressão significa decompor o número ou a expressão num pro-
duto indicado

Fatorar um polinômio significa transformar esse polinômio num produto indicado de polinômios
ou de monômios e polinômios.

Casos simples de fatoração de polinômios:


1º) Colocação de um fator comum em evidência:
1º)o Colocação
Seja polinômio deax um
+ bxfator comum em evidência:
Seja o polinômio ax + bx
ax + bx = x (a + b) Æ pela propriedade distributiva da multiplicação.
ax + bx = x (a + b)  pela propriedade distributiva da multiplicação.
Nesta igualdade, destaca-se:
Nesta igualdade, destaca-se:
a) x (a + b) é a forma fatorada do polinômio ax + bx.
b) xa)éxchamado forma
(a + b) é afator fatorada
comum aosdo polinômio
termos ax + bx. ax + bx e que foi colocado em evidência.
do polinômio
b) x é chamado fator comum aos termos do polinômio ax + bx e que foi colocado em evidência.
c) (a +b) é o quociente do polinômio ax + bx pelo fator comum x.
c) (a +b) é o quociente do polinômio ax + bx pelo fator comum x.
Exemplo:
Exemplo:

Fator comum colocado em evidência

Quociente do polinômio pelo fator comum

5x + 5y = 5 (x + y)

Forma fatorada de 5x + 5y

2º)2º) Agrupamento:
Agrupamento:
Seja um polinômio ax + bx + ay + by
Seja um polinômio ax + bx + ay + by
Não há um fator comum aos quatro termos do polinômio, mas:
- x é um fator comum aos dois primeiros termos
Não- yháé um
um fator
fator comum aos quatro
dois últimos termos
termos do polinômio, mas:
- x é um fator comum aos dois primeiros termos
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
- y é um fator comum aos dois últimos termos36

Então:
Não há um fator comum aos quatro termos do polinômio, mas:
- x é um fator comum aos dois primeiros termos
- y é um fator comum aos dois últimos termos
Matemática Aplicada
Então:
ax + bx + ay + by =
Coloca-se em evidencia os
fatores comuns x e y
= x (a + b) + y (a + b) =

= (a + b) (x + y) Coloca-se em evidencia o
fator comum (a+b)
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
ab – ac + 2b – 2c = a ( b - c) + 2 (b - c) = (b - c) (a + 2)
ab – ac + 2b – 2c = a ( b - c) + 2 (b - c) = (b - c) (a + 2)
ab – ac + 2b – 2c = a ( b - c) + 2 (b - c) = (b - c) (a + 2)

Forma fatorada de
Forma fatorada de
ab-ac+2b-2c
Forma fatorada de
3º ) Diferença de dois quadrados: ab-ac+2b-2c
3º ) Diferença de dois quadrados: ab-ac+2b-2c
3º ) Diferença de
Considerando dois quadrados:
a igualdade:
3º) Diferença
Considerando de dois quadrados:
a igualdade:
Considerando
Considerandoa igualdade:
a igualdade:
(a + b)(a – b) = a22 – b22
(a + b)(a – b) = a2 – b2
(a + b)(a – b) = a – b Diferença de dois quadrados
Diferença de dois quadrados
Diferença de dois quadrados

Produto da soma pela


Produto da soma pela
diferença deda
Produto dois termos
soma pela
diferença de dois termos
diferença de dois termos

Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
x22 – y22 = (x + y) (x – y) Æ √x � = x e �y � = y
x2 – y2 = (x + y) (x – y) Æ √x � = x e �y � = y
x – y = (x + y) (x – y) Æ √x � = x e �y � = y
4º) Trinômio quadrado perfeito:
4º) Trinômio quadrado perfeito:
4º)Considerem-se
Trinômio quadrado as igualdades,
perfeito: já estudadas nos produtos notáveis:
4º) Trinômio quadrado
Considerem-se perfeito:
as igualdades, já estudadas nos produtos notáveis:
Considerem-se as igualdades, já estudadas nos produtos notáveis:
Considerem-se
(a + b)22 = a22as igualdades,
+ 2ab + b22 já estudadas nos produtos notáveis:
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
(a + b) = a + 2ab + b Trinômio quadrado perfeito
Trinômio quadrado perfeito
Trinômio quadrado perfeito
Fundação de Educação para o Trabalho deQuadrado
Minas Geraisda
– Curso
somaTécnico
de emdois
Eletrônica– Etapa 1
Quadrado da soma de dois
37
(a - b)22 = a2 - 2ab + b2
2 2 Quadrado da soma de dois
(a - b)2 = a2 - 2ab + b2
(a - b) = a - 2ab + b
Trinômio quadrado perfeito
x2 – y2 = (x + y) (x – y) Æ √x � = x e �y � = y

4º) Trinômio quadrado perfeito:


Matemática Aplicada
Considerem-se as igualdades, já estudadas nos produtos notáveis:
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
Trinômio quadrado perfeito

Quadrado da soma de dois

(a - b)2 = a2 - 2ab + b2

Trinômio quadrado perfeito

Quadrado da diferença de dois termos

É importante saber reconhecer quando um trinômio que possui dois termos quadrados, como
nasÉÉigualdades
importante
importante saberéreconhecer
saber
acima, reconhecer quando
um trinômioquando um trinômio
trinômioque
umperfeito.
quadrado quepossui
possuidois
doistermos
termosquadrados, como
quadrados, como
nas igualdades acima, é um trinômio quadrado perfeito.
nasAssim:
igualdades acima, é um trinômio quadrado perfeito.
Assim:
O trinômio x2 + 10y + 25y2 é um trinômio quadrado perfeito, pois:
Assim:
O trinômio x2 + 10y + 25y2 é um trinômio quadrado perfeito, pois:
O trinômio x2 + 10y + 25y2 é um trinômio quadrado perfeito, pois:

√x � = x
2 . x. 5y = 10xy Æ termo não quadrado
√x � = x� = 5y
�25 y
2 . x. 5y = 10xy Æ termo não quadrado
�25 y � = 5y
4.3.1 – Exercícios
4.3.1 – Exercícios
4.3.1 – Exercícios
1) Efetue as expressões algébricas:
1) Efetue
1) as3 –expressões
Efetue
a) (2x 5x algébricas:
as2 +expressões
6x + 1) 3
+ 6x2 +1)
algébricas:
+ (3x
3 2
a)
b) (2x 10x+2 –6x20x
(4x –+ 5x (3x–3 (2x
+ 1)– +12) 32 2
+ 6x– +1)
x + 6x – 8)
(4x23 –+ 2x
b) (3x
c) 10x+25)
– 20x – 12) – (2x3 – x2 + 6x – 8)
(x - 3)
2
���
c) (3x – 2x�+ 5) (x - 3)
d) -
���
��� � � �

d) -
e) 26 + {12
��� – [ ( 30 – 18) + (4 – 1) -6] -1}
� � �

f) {122 –. (-3)
e) 426– +{(-2) [ ( 30
– [–-11
18)++(-3)
(4 –. 1) -6]–-1}
(-4)] (-1)}
2
f) 453––{(-2)
g) (7 ––8)[ 2-11
[ 10 +. (-3) ]2 –+4(-3)
+ 23. (-4)] – (-1)}
g) 53 – [ 10 + (7 – 8)2 ]2 – 4 + 23
2) Fatore as seguintes expressões algébricas:
4
2) – 45asx2seguintes expressões algébricas:
Fatore
a) 5x
4 2
a) 24y–2x45
b) 5x 4
– x6y2 de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Fundação
5 2 4 4 2
b) 24y
c) 7x –x42x y + 63 x3y2
– 6y 38
5 4 3 2
c) x2 +–942x
d) 7x + x +y 3+ +636xx y
d) x62 +– 9y6+ x + 3 + 6x
e)
e) 26 + {12 – [ ( 30 – 18) + (4 – 1) -6] -1}
f) 4 – {(-2)2 . (-3) – [ -11 + (-3) . (-4)] – (-1)}
g) 53 – [ 10 + (7 – 8)2 ]2 – 4 + 23
Matemática Aplicada
2) Fatore as seguintes
2) Fatore expressões
as seguintes algébricas:
expressões algébricas:
a) 5x4 – 45 x2
b) 24y2x4 – 6y2
c) 7x5 – 42x4y + 63 x3y2
d) x2 + 9 + x + 3 + 6x
e) x6 – y6
f) m2 – 9 +mn + 3n
g) 81 a6b4 – a2b2
h) x2 – y2 + 3x + 3y
i) ax2 + x – 4a – 2

3) Fatore as seguintes
3) Fatore expressões
as seguintes elétricas:
expressões elétricas:
a) aI12 + I 1 – 2aI1 – 2
b) 121 I16 I 210 – 49 I14 I2 6
c) 2R1 4 – 2R2 4
d) I1 I2 + I2 I3 + I4 I1 + I4 I3
e) (R1)2 – (R2)2

5 – SISTEMAS LINEARES
Do grego, systemas (sy significa ‘junto’ e sta ‘permanecer’), sistema, em matemática, é o
5 – SISTEMAS LINEARES
conjunto de equações que devem ser resolvidas “juntas”, ou seja, os resultados devem satisfazê-las

simultaneamente.
Do grego, systemas (sy significa ‘junto’ e sta ‘permanecer’), sistema, em matemática, é o con-
junto de equações que devem ser resolvidas “juntas”, ou seja, os resultados devem satisfazê-las simul-
taneamente.
5.1- Equações lineares
De modo geral, denomina-se equação linear toda equação que pode ser escrita na forma:
5.1- Equações lineares
a1x1 + a2x2 + a3x3 + ... + anxn = b
De modo geral, denomina-se equação linear toda equação que pode ser escrita na forma:
Na qual:
a1x1 + a2x2 + a3x3 + ... + anxn = b
-Na
x1,qual:
x2, x3, ..., xn são as incógnitas;
- x1, x2, x3, ..., xn são as incógnitas;
- a1, a2, a3, ..., an são números reais chamados coeficientes das incógnitas;
- b é o termos independente.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

39

Observe as seguintes equações lineares:


1º) 3x + 2y = 18
Matemática Aplicada
- a1, a2, a3, ..., an são números reais chamados coeficientes das incógnitas;
- b é o termos independente.

Observe as seguintes equações lineares:

1º) 3x + 2y = 18

Dizemos que:

- o par (4, 3) é uma solução da equação, pois 3. 4 + 2 . 3 = 18;


- o par (6, 0) é uma solução da equação, pois 3. 6 + 2 . 0 = 18;
- o par (5, 1) não é solução da equação, pois 3. 5 + 2. 1 ≠ 18.
Dizemos
Dizemos que:
1º) 3x + yque:
– 2z = 8
-- oo terno (2, 4,
terno (2, 4, 1)
1) éé uma
uma solução
solução da
da equação,
equação, pois
pois 3.
3. 2
2 ++ 4
4 -- 2
2 .. 1
1 == 8;
8;
Dizemos que:
-- o
o terno
terno (6,
(6, 0,
0, -1)
-1) éé uma
uma solução
solução da
da equação,
equação, pois
pois 3.
3. 0
0 ++ 6
6 -- 2
2 .. (-1)
(-1) == 8;
8;
--- oo
o terno
terno (2,
terno (5, 4,
(5, -2,1)3)
-2, 3)énão
umaéé solução
não solução da
solução da equação,
da equação,pois
equação, pois3.
pois 3.25
3. 5++(-2)
4 - 2-2
+(-2) -2. 1.. 3
3= ≠≠8;8.
8.
- o terno (6, 0, -1) é uma solução da equação, pois 3. 0 + 6 - 2 . (-1) = 8;
- o terno (5, -2, 3) não é solução da equação, pois 3. 5 +(-2) -2 . 3 ≠ 8.
5.2 – Sistema de equações lineares
5.2 – Sistema de equações lineares
Denomina-se sistema
Denomina-se sistema linear m xx n
linear m noo conjunto
conjunto de
de SS de
de m
m equações
equações lineares
lineares em
em n
n incógnitas,
incógnitas, que
que
Denomina-se sistema linear m x n o conjunto de S de m equações lineares em n incógnitas, que
pode
pode ser representado assim:
pode ser ser representado
representado assim:
assim:

aa11
11x
x11 ++ aa12
12x
x22 ++ aa13
13x
x33 ++ ...
... ++ aa1n
1nx
xnn == bb11
aa21 x11 ++ aa22
21x x22 ++ aa23
22x x33 ++ ...
23x ... ++ aa2nxnn == b
2nx b22
SS
...........................................................................
...........................................................................
aam1m1xx11 ++ aam2
m2xx22 ++ aam3
m3xx33 ++ …
… ++ aamn
mnx xnn == b
b22

Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
o
1o)) 3x
1 3x –– 2y
2y == 6
6
xx ++ 3y
3y == 10
10 éé um
um sistema
sistema linear
linear 2x2
2x2 nas incógnitas xx ee y.
nas incógnitas y.
2º)
2º) xx –– 2y
2y –– zz == 0
0
2x
2x –– yy –– zz == -1
-1
xx –– yy ++ zz == 8
8 éé um
um sistema
sistema linear
linear 3x3
3x3 nas incógnitas x,
nas incógnitas x, yy ee z.
z.

5.2.1
5.2.1 -- Solução
Solução de
de um
um sistema
sistema linear
linear
Dizemos
Dizemos que
que (α
(α11 ++ α
α22 ++ α
α33 ++ ...
... ++ α
αnn)) éé solução
solução de
de um
um sistema
sistema linear
linear quando
quando (α
(α11 ++ α
α22 ++ α
α33 ++ ...
... ++ α
αnn))
Fundação de Educação para o Trabalhodo
de Minas Geraisou
– Curso
seja,Técnico em simultaneamente
Eletrônica – Etapa 1 todas as
éé aa solução de cada
solução de cada uma das
uma das equações
equações sistema,
do sistema, ou seja, satisfaz
satisfaz simultaneamente todas as
40
equações
equações do
do sistema.
sistema.
Veja:
Veja:
2x – y – z = -1
x –x y– +y z+ =z 8= 8 é um
é um sistema
sistema linear
linear 3x3
3x3 nas
nas x, x,
incógnitas
incógnitas y ey z.
e z.

Matemática Aplicada
5.2.1
5.2.1 - Solução
- Solução dedeumum sistema
sistema linear
linear
5.2.1 - Solução de um sistema linear
Dizemos
Dizemos queque(α(α 1 + α2 + α3 + ... + αn) é solução de um sistema linear quando (α1 + α2 + α3 + ... + αn)
1 + α2 + α3 + ... + αn) é solução de um sistema linear quando (α1 + α2 + α3 + ... + αn)
éa Dizemos
asolução
solução que (α1
decada + α2uma
cada + α3das
+ ...equações
+ αn) é solução de um ou
dosistema,
sistema, sistema linear
seja,satisfaz quando
satisfaz (α1 + α2 + α3todas
simultaneamente + ... as
+ αn) é a solução de cada uma das equações do sistema, ou seja, satisfaz simultaneamente todas as as
é de uma das equações do ou seja, simultaneamente todas
equações
equações
equações dodo do sistema.
sistema.
sistema.
Veja:
Veja:
Veja:
1º)
1º)
1º) (5,
(5,
(5, 1)1)
1) ésolução
solução
éésolução dodo
do sistema 2x2x
sistema
sistema + 3y
+ 3y = 13,
= 13, pois 2. 2.
pois 5 +5 3+ .31. =1 13
= 13

3x3x - 5y
- 5y = 10 3. 3.
= 10 5 –5 5– .51. =1 10
= 10

2º)2º)
(2,(2,
3)3) não
não é solução
é solução dodo sistema 2x2x
sistema + 3y
+ 3y = 13,
= 13, pois 2. 2.
pois 2 +2 3+ .33. =3 13
= 13
2º) (2, 3) não é solução do sistema
3x3x - 5y
- 5y = 10
= 10 3. 3.
2 –2 5– .53. ≠3 10
≠ 10

5.2.2 – Sistemas lineares homogêneos

5.2.2 Se num sistema


– Sistemas linear
lineares todos os termos independentes são nulos, o sistema é denominado
homogêneos
sistema linear homogêneo.
Se num sistema linear todos os termos independentes são nulos, o sistema é denominado sistema
linearAssim,
homogêneo.
são sistemas lineares homogêneos:
Assim, são sistemas lineares homogêneos:

2x – y = 0 x + 2y – z = 0
x+y =0 3x – 2y + z = 0
x - 4y + 2z = 0
Convém notar que
Convém notar que um
umsistema
sistemalinear homogêneon xn nx (com
linearhomogêneo n ( comn ≥ 2)n é≥ sempre
2) é sempre possível,
possível, pois
pois ad-
mite pelo menos
admite a solução
pelo menos (0, 0,(0),
a solução 0, denominada solução
0, 0), denominada trivial,trivial,
solução nula ou imprópria.
nula ou imprópria.
Esses sistemas homogêneos, como são sempre possíveis, são os únicos que podem ser classifi-
cadosEsses
apenassistemas homogêneos,
a partir do como são sempre
cálculo do determinante. Como nãopossíveis,
há chance sãode os únicos homogêneo
o sistema que podemserser
SL,classificados
se o determinante
apenasforanulo, o sistema
partir homogêneo
do cálculo será SPI. Mesmo
do determinante. Comoassim,
não háparachance
resolver
deo o
sistema
sistema
quando D = 0, teremos que escaloná-lo.
homogêneo ser SL, se o determinante for nulo, o sistema homogêneo será SPI. Mesmo assim, para
resolver o sistema quando D = 0, teremos que escaloná-lo.

5.2.3 - Classificação dos Sistemas Lineares

Os sistemas lineares são classificados, quanto ao número de soluções, da seguinte forma:

SISTEMA
LINEAR

POSSÍVEL OU IMPOSSÍVEL OU
COMPATÍVEL INCOMPATÍVEL
Fundação de Educação
Quandopara o Trabalho
admite de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
solução Quando não admite
41

DETERMINADO INDETERMINADO
homogêneo ser SL, se o determinante for nulo, o sistema homogêneo será SPI. Mesmo assim, para
resolver o sistema quando D = 0, teremos que escaloná-lo.

Matemática Aplicada
5.2.3 - Classificação dos Sistemas Lineares
5.2.3 - Classificação dos Sistemas Lineares
Os sistemas lineares são classificados, quanto ao número de soluções, da seguinte forma:

SISTEMA
LINEAR

POSSÍVEL OU IMPOSSÍVEL OU
COMPATÍVEL INCOMPATÍVEL
Quando admite solução Quando não admite

DETERMINADO INDETERMINADO
Admite uma única Admite infinitas
solução soluções
5.3 – Sistemas Lineares 2 X 2

5.3.1 - Resolução pelo método da adição


5.3 – Sistemas Lineares 2 X 2
Resolver um sistema linear significa descobrir o seu conjunto solução S, formado por todas as
5.3.1 - Resolução
soluções pelo método da adição
do sistema.
AResolver umdos
resolução sistema linear
sistemas significa
lineares 2 X descobrir
2, em R X o
R,seu conjunto
já foi vista nosolução S, formado por
ensino fundamental portodas
meio as
de
soluções do sistema.
alguns métodos dos
A resolução como adição,lineares
sistemas substituição,
2 X 2,comparação
em R X R, jáefoi
outros.
vista no ensino fundamental por meio
de alguns métodos como adição, substituição, comparação e outros.

Vamos
Vamosretornar,
retornar,com
comexemplos,
exemplos,aaresolução
resoluçãopelo
pelométodo
métododa
daadição:
adição:

3x – y = 10 . (5) 15x – 5y = 50
2x + 5y = 1 2x + 5y = 1
..................................
ହଵ
17x = 51 x= = 3 (valor único de x)
ଵ଻
3x – y = 10 . (-2) -6x + 2y = -20
2x + 5y = 1 . (3) 6x + 15y = 3
..................................
ିଵ଻
17y = -17 x= = -1 (valor único de y)
ଵ଻

Obs.: Há outras formas de resolver.


Obs.: Há outras formas de resolver.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

5.3.2 - Interpretação geométrica dos sistemas 42


lineares 2 X 2

Os pares de números reais que são soluções de uma equação linear com duas incógnitas
Matemática Aplicada
5.3.2 - Interpretação geométrica dos sistemas lineares 2 X 2
Os pares de números reais que são soluções de uma equação linear com duas incógnitas de-
terminam, no gráfico uma reta. A interseção das duas retas das equações determina sua solução, se
existir. Veja a representação gráfica dos três sistemas resolvidos por edição:

Veja a representação gráfica dos três sistemas resolvidos por edição:

1º)
1º)3x
3x –– yy == 10
10 Æ (4,2),
(4,2), (2,
(2, -4),
-4), ...
...
2x + 5y = 1  (-2, 1), (3,
2x + 5y = 1 Æ (-2, 1), (3, -1), ...-1), ...
3x-
a a representação gráfica dos três sistemas resolvidos por edição:
2x+
As retas concorrentes indicam que existe um único par que é a solução do sistema (sistema
possível
As retaseconcorrentes
determinado). indicam
(3,
que existe um único par que é
3x – y = 10 Æ (4,2), (2, -4), ...
a solução do sistema (sistema
ja a2xrepresentação
+ 5y = 1 Æ (-2, 1), (3,dos
gráfica -1),três
... sistemas resolvidos por edição: 3x-
possível e determinado). 2x+

retas concorrentes indicam


(3,
2º) x – 2y = 5 Æ (1 , -2), (-1, -3), ...
e) existe um único par que é
3x – y = 10 Æ (4,2), (2, -4), ...
2x -4y = 2 Æ (1, 0), (3, 1), ...
olução2x +do5ysistema (sistema
= 1 Æ (-2, Veja a representação
1), (3, -1), ... gráfica dos três sistemas resolvidos por edição:
3x-
As retas paralelas e distintas indicam
sível e determinado). 2x+
que Não existe par que seja solução
2x +
retas concorrentes indicam
do sistema (3,
x – 2y um
e existe = 5 único
Æ (1 ,par
-2),
1º)(-1, 3x
que -3),– ...
é y = 10 Æ (4,2), (2, -4), ...
2º) x – 2y = 5  (1 , -2), (-1, -3), ...
(sistema impossível) x -
2x -4y
olução do=sistema
2 Æ (1,(sistema 2x...
0), (3, 1),
2x +-4y
5y==21 Æ(1,
(-2,0),
1),(3,
(3,1), ... ...
-1), 3x-

retas
ssívelparalelas e distintas
e determinado).
As retasindicam 2x+
paralelas e distintas indicam que não existe par que seja solução do sistema
(sistema
e Não existe par que Assejaretas impossível)
solução
concorrentes indicam2x +
3º) 2x – 6y = 8 Æ (4 , 0), (1, -1), ... (3,
)sistema que(-1,
x – 2y = 5 Æ (1 , -2), existe um único par que é
-3), ...
3x -9y = 12 Æ (1, -1), (-2, -2), ...
tema2ximpossível) (3, 1), ...do sistema (sistema x -
a solução
-4y = 2 Æ (1, 0), 3x + 9y

possível
retas paralelas e distintas e determinado).
indicam
As retas coincidentes indicam
e Não existe par que seja solução
que existem infinitos pares que 2x +
) sistema
2x – 6y = 8 Æ (4 , 2º)
0), (1,x -1),
– 2y...= 5 Æ (1 , -2), (-1, -3), ... 2x -
são soluções do sistema
stema3x -9y = 12 Æ (1, -1), (-2,
impossível) 2x-2),
-4y...= 2 Æ (1, 0), (3, 1),x ...-
(sistema possível e indeterminado). 3x + 9y
As retas paralelas e distintas indicam
retas coincidentes indicam
que Não existe par que seja solução
2x +
e) existem
2x – 6yinfinitos
= 8 Æ (4pares
,do queFundação
-1), ... de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
0),sistema
(1,
2x -
soluções
3x -9y =do
12sistema
Æ (1,(sistema impossível)
-1), (-2, -2), ... 43 x -

tema possível e indeterminado). 3x + 9y


x – 2y = 5 Æ (1 , -2), (-1, -3), ...
Veja a representação gráfica dos três sistemas resolvidos por edição:
2x -4y = 2 Æ (1, 0), (3, 1), ...
tas paralelas e distintas indicam
Matemática Aplicada
Não existe par que seja solução
2x +
1º) 3x
3º) 2x––y6y
= 10
= 8Æ(4,2),
(4 ,(2,
0),-4),
(1, ...
-1), ...
stema
2x + 5y = 1 Æ (-2, 1), (3, -1), ... ...
3x -9y = 12  (1, -1), (-2, -2),
3x-
ma impossível) x -

As retas coincidentes indicam que existem infinitos pares2x+


que são soluções do sistema
(sistema
As retas possível e indeterminado).
concorrentes indicam
(3,
que existe um único par que é
2x – 6y = 8 Æ (4 , 0), (1, -1), ...
a solução do sistema (sistema
3x -9y = 12 Æ (1, -1), (-2, -2), ...
possível e determinado). 3x + 9y

tas coincidentes indicam


2º) x – 2y = 5 Æ (1 , -2), (-1, -3), ...
existem infinitos pares que
2x -4y = 2 Æ (1, 0), (3, 1), 2x...-
soluções do sistema
As retas paralelas e distintas indicam
ma possível e indeterminado).
que Não existe par que seja solução
2x +
do sistema

5.3.2.1 – Exercícios
(sistema impossível)
Veja a representação gráfica dos três sistemas resolvidos por edição:
x -

Resolva cada sistema linear 2 X 2 usando o método da adição; classifique-os quanto ao número de
soluções e faça sua representação gráfica.
Veja a representação gráfica dos três sistemas resolvidos por edição:
3º) 2x – 6y = 8 Æ (4 , 0), (1, -1), ...
1º)
a) 3x 4x–+y2y= =104Æ (4,2), (2, -4), ...
Veja a 2x 3x -9y =gráfica
representação 12 Æ (1,
dos-1),
três(-2, -2), ... resolvidos por edição:
sistemas
2x++5yy ==51 Æ (-2, 1), (3, -1), ... 3x- 3x + 9y
1º)
b) 3x3x–-y2y = 10
= -12Æ (4,2), (2, -4), ... 2x+
As retas coincidentes indicam
2x
As retas ++65yy==18Æ (-2,
5xconcorrentes 1), (3, -1), ...
indicam 3x-
que=existem infinitos pares que (3,
1º) 3x
5x–- y10y
c) existe
que um10 Æ (4,2),
=único
15 (2, -4),
par que é ... 2x+
2x -

As 2xsão
2x
retas
a solução 4ysoluções
+-do
5y
concorrentes
sistema
do1),
== 16 Æ (-2, sistema
indicam
(sistema(3, -1), ... 3x-
(3,
(sistema possível e indeterminado). 2x+
que existe
possível um único par que é
e determinado).
As retas concorrentes
a solução indicam
do sistema (sistema
(3,
5.3.3
que x ––e2y
existe
possível
2º) Sistemas
um Lineares
= 5único par
, -2),que
determinado).
Æ (1 3X3
é-3), ...
(-1,
2xConsiderando
a solução do =sistema
-4y o0),
sistema:
2 Æ (1,(sistema
(3, 1), ...
possível
2º) x – eparalelas
2ydeterminado).
=5Æ
As retas a1x(1 , b1y
-2), +(-1,
e +distintas -3), ...
indicam
c1z = d1
2x -4y
que Não = 2par
existe Æ (1,
a2x que0), (3,
seja
+ b2y 1),=...d2
solução
+ c2z
2x +
2º)
As x – 2y
do retas =5Æ a3x(1
paralelas
sistema , b3y
-2), (-1,
e +distintas -3), ...
indicam
+ c3z = d3
que 2x -4y
Não
(sistema = 2par
existe Æ (1,
impossível)que0),seja
(3, solução
1), ... x -
2x +
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
As
do retas paralelas
sistema e distintas indicam
44
que Não existe
(sistema par que seja solução
impossível) x -
2x +
do
3º)sistema
2x – 6y = 8 Æ (4 , 0), (1, -1), ...
Matemática Aplicada
De três equações com três incógnitas. Geometricamente, cada uma das equações, nessa ordem,
define os planos π1, π2 e π3, respectivamente. O terno (x,y,z) é solução desse sistema quando o ponto
P(x,y,z) pertence à interseção π1 ∩ π2 ∩ π3, ou seja, quando P está simultaneamente nos três planos.

5.4 – Regra de Cramer


A regra de Cramer consiste num método para resolver um sistema linear.

5.4.1 – Resolução
com o métodode dosistemas pela regra
escalonamento, elade Cramer duas vantagens. A primeira delas é que a regra de
apresenta
com Aoregra
Cramer sóde
método seCramer,
do
aplica uma daso regras
escalonamento,
quando mais tradicionais
ela apresenta
determinante da duas
matriz para resolver
vantagens.
do sistema é sistemas
A primeira de
deequações
delas
diferente ézero. linea-de é
que Aa segunda
regra
res, apresenta vantagens e desvantagens sobre outros métodos. A grande vantagem é que ela fornece
com
queo émétodo
Cramer sómais do escalonamento,
se aplica quandopor
trabalhosa; ela apresenta
o determinante
exemplo, dá da duas
matriz
mais vantagens.
do sistema
trabalho Aé primeira
calculardiferentedelas é que
de zero.
quatroMas, a regra
do de
A segunda
determinantes é
que
os valores das incógnitas diretamente como quociente de dois determinantes. em comparação-
Cramer
com
que só se
o émétodo
mais
escalonar um aplica
do quando poro3X3.
escalonamento,
trabalhosa;
único sistema determinante
ela apresenta
exemplo, daduas
dá mais matriz do sistema
vantagens.
trabalho é quatro
diferente
A primeira
calcular de ézero.
delas que Aa regra
determinantes segundaqueé
do de
Cramer só se aplica quando o determinante da matriz do sistema é diferente de zero. A segunda é que
que é mais
escalonar umtrabalhosa;
único sistema por3X3.
exemplo, dá mais trabalho calcular quatro determinantes do que
é mais trabalhosa; por exemplo, dá mais trabalho calcular quatro determinantes do que escalonar um
único sistema
escalonar um3X3.
único sistema ��3X3. �� ��
X= y= z=
Veja��� ��� ���
X= a representação
y= z= gráfica dos três sistemas resolvidos por edição:

�� �
�� �
��
X= y= z=
Exemplo: � � �
Exemplo:
Exemplo:
Resolver o sistema 2x - y = 7
1º) 3x – y = 10 Æ (4,2), (2, -4), ...
Resolveroosistema
Exemplo:
Resolver sistema 2x -yy==77
x2x+ -5y = -2
x ++5y
2x 5y==-21 Æ (-2, 1), (3, -1), ... 3x-
Resolver o sistema x +2x5y- y= =-27
2x+
2 −1x + 5y = -2
ResoluçãoA=
Resolução A= � As retas det A = 11 indicam
� concorrentes
2 1 −15 (3,
Resolução A= � � det A = 11
1 que5 existe um único par que é
2 −1
Resolução A= � � det A = 11
7 −1 1 a solução
5 do sistema (sistema 2 7
A1= � � det A1 = 33 A2= � � det A2 = -11
7−2 −15 possível e determinado). 2 1 7−2
A1= � � det A1 = 33 A2= � � det A2 = -11
−2 5 1 −2
7 −1 2 7
A1= � � det A1 = 33 A2= � � det A2 = -11
−2���5�� �� ���1��−2���
X= = 2º) = x3 – 2y = 5 Æ (1 , -2),
Y=(-1, -3), ...
= = -11
���
��� ��� ���� ������
��� ��� ��
X= = = 3 2x -4y = 2 Æ (1,Y= 0),���
(3, ��
1), = = -11
�����
��� � �� �� ��� � ... ���
��
X= = =3 Y= = = -11
Observe
Observe���
que
que As retas
� oosistema
��
sistema paralelas
éépossível
possível edeterminado.
distintas
���indicam
eedeterminado. � ��
Resposta:
Observe S=o{(3,-1)}
que que Não
sistema existe epar
é possível que seja solução
determinado.
Resposta: S= {(3,-1)} 2x +
Observe que
Resposta: o sistema é possível e determinado.
do sistema
S= {(3,-1)}
Resposta:
5.5 S= {(3,-1)}
– Exercícios (sistema impossível) x -

5.5 – Exercícios
1) Resolva os seguintes
Fundação sistemas
de Educação de equações
para o Trabalho doGerais
de Minas 1º grau comTécnico
– Curso duas em
variáveis:
Eletrônica– Etapa 1
5.51)– Resolva
Exercícios
os seguintes sistemas de equações do 1º grau com duas variáveis:
45
1)a)Resolva 3º)
os =seguintes sistemas de equações(1,
2x – 6y = 8 Æ (4 , 0), do-1), ... com duas variáveis:
1º grau
3x + 2y 5
a) 3x 5x+ 2y = 5= 2 3x -9y = 12 Æ (1, -1), (-2, -2), ...
- 3y
Observe que o sistema é possível e determinado.
Resposta: S= {(3,-1)}

Matemática Aplicada
5.5 – Exercícios
5.5 – Exercícios
1) Resolva os seguintes sistemas de equações do 1º grau com duas variáveis:
1) Resolva os seguintes sistemas de equações do 1º grau com duas variáveis:

a) 3x + 2y = 5
5x - 3y = 2
b) 2x – 5y = 16
X+y=1
c)c) x x+2y
+2y==14
14
x x- -y y==88
d)d) 2x2x+3y
+3y==88
3x3x-4y
-4y==-5-5
୶ ୶ ୷୷
e)e) ++ ==77
ଷଷ ଶଶ
x x- -y y==11
f)f) 3x3x- -7y7y==13
13
4x4x++5y5y==33
୷୷
g)g) x x- - ==-2-2
ଷଷ
3x3x++y y==12
12

2) Resolver os sistemas do 1o grau


o
com duas variáveis:
2)2)Resolver
Resolverosossistemas
sistemasdo
do11ograu
graucom
comduas
duasvariáveis:
variáveis:
a)a) 2x2x++y y==55
x x- -3y3y==66
b)b) x x++4y4y==00
2x2x- -y y==99
୶ ୶ ୷୷
c)c) - - ==10
ହହ ଶଶ 10
x x––y y==29
29
d)d) x x==5y5y
2x2x++3y3y==39
39
e)e) 2R
2R1 1––RR2 2==55
RR1 1++RR2 2==44
௜ଵ௜ଵ ௜ଶ௜ଶ
f)f) + Fundação
=1 de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
ଷଷ +ଶଶ = 1
46
5i5i1 1++i2i2==3(i
3(i2-1)
2-1)

g)g) 2il2il++i2i2==55
d) x = 5y
2x + 3y = 39
e) 2R1 – R2 = 5 Matemática Aplicada
R1 + R 2 = 4
௜ଵ ௜ଶ
f) + =1
ଷ ଶ
5i1 + i2 = 3(i2-1)
g) 2il + i2 = 5
3il – i2 = 10

3) Efetue:
3) Efetue:
a) 3R1 + 2R2 = 10
R1 + R 2 = 4
b) R1 – R 2 = 1
- R1 + 2R2 = 3
c) 3i1 -2i2 = 6
i1 + 3i2 = 13
d) i 1 + i2 = 3
4i1 - 9i2 = -1

4) Resolva o problema:
4) Resolva o problema:
a)a) Num
Numcircuito
circuitoaa tensão
tensão constante
constante aplicada
aplicada éé VV == 45
45 volts.
volts.Achar
Acharaacorrente,
corrente,sabendo
sabendoque
quea a
resistência vale 15 ohms.
resistência vale 15 ohms.
b) Num circuito a soma de duas correntes elétricas é 5 amp e a diferença entre elas é 1 amp.
b) NumQuais são asa correntes?
circuito soma de duas correntes elétricas é 5 amp e a diferença entre elas é 1 amp.
Quaisc) são
A soma de dois resistores R1 e R2 é 10 ohms e a diferença entre eles é 6 ohms. Calcule os
as correntes?
resistores.
c) A soma de dois resistores R1 e R2 é 10 ohms e a diferença entre eles é 6 ohms. Calcule os
e) A idade de pai e filho somam hoje 52 anos; há 10 anos, a idade do pai era 15 vezes a idade do
resistores.
filho. Determine essas idades.
e)f)ADetermine
idade de pai
doise números,
filho somam hoje 52
sabendo queanos; há 10parte
a quinta anos,deaum
idade doépai
deles eraa15
igual vezes do
metade a idade
outro,do
e que a soma dos dois é 28.
filho. Determine essas idades.
g) Num sistema de circuitos, o dobro da primeira corrente somado com o triplo da segunda
f) Determine dois números, sabendo que a quinta parte de um deles é igual a metade do outro, e
corrente é igual a 8amp. A diferença entre o quíntuplo da primeira corrente com o dobro da
que a soma segunda é igual
dos dois é 28.a 1amp. Calcule as correntes.
g) Num sistema de circuitos, o dobro da primeira corrente somado com o triplo da segunda
corrente é igual a 8amp. A diferença entre o quíntuplo da primeira corrente com o dobro da
segunda é igual a 1amp. Calcule as correntes.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

47
5) Resolva o sistema linear:
a) 2x1 + 3x2 – x3 = 0
g) Num sistema de circuitos, o dobro da primeira corrente somado com o triplo da segunda
corrente é igual a 8amp. A diferença entre o quíntuplo da primeira corrente com o dobro da
segunda é igual a 1amp. Calcule as correntes.
Matemática Aplicada
5) Resolva o sistema
5) Resolva linear:
o sistema linear:
a) 2x1 + 3x2 – x3 = 0
x1 – 2x2 + x3 = 5
-x1 + x2 + x3 = 8
b) x + 2y – z = 2
2x– y + 3z = 9
3x + 3y – 2z = 3
c) 2x - y + z = 12
- x+ 3y + z = -10
3x + 2y – 2z = -2
d) x + 2y + z = 12
x– 3y + 5z = 1
2x – y + 3z = 10
e) I 1 – I2 + I3 = 0
4I2 + I2 = 8
I2 + 4I3 = 16
f) 3R1 + R2 – R3 = -2
7R1 – 2R3 = 1
5R2 + 3R3 = -1

6- TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO


6- ATRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO
trigonometria teve sua origem da Grécia antiga eRETÂNGULO
estuda as relações entre as medidas dos lados
e ângulos de um triângulo.

A trigonometria teve sua origem da Grécia antiga e estuda as relações entre as medidas dos lados
e6.1
ângulos de um triângulo.
– Noções Fundamentais
As primeiras noções de trigonometria (do grego, trigonos: “triangulo”; metrein: “medir”) estão
6.1 – Noções Fundamentais
ligadas às relações existentes entre os lados e os ângulos de um triângulo retângulo. A busca de
As primeiras noções de trigonometria (do grego, trigonos: “triangulo”; metrein: “medir”) estão li-
soluções
gadas para problemas
às relações existentesessencialmente
entre os lados epráticos evidenciou
os ângulos algumasretângulo.
de um triângulo relações Asimples entre
busca de esses
soluções
elementos e a partir daí de desenvolveu um importante ramo da matemática.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Sobre triângulos retângulos sabe-se que:
48
- um de seus ângulos tem medida 90º;
- a soma das medidas dos outros dois também é 90º;
Matemática Aplicada
para problemas essencialmente práticos evidenciou algumas relações simples entre esses elementos
e a -partir
o ladodaí de desenvolveu
oposto um90º
ao ângulo de importante
se chamaramo da matemática.
Hipotenusa;
Hipotenusa
- oSobre triângulos
lado oposto retângulos
ao ângulo de 90ºsabe-se
se chamaque:Hipotenusa
Hipotenusa;
- os- um
outros ladosângulos
de seus se chamam Catetos;
Catetos 90º;
tem medida
- os- aoutros
soma lados
das se chamam Catetosdois também é 90º;
Catetos;
- o quadrado demedidas doséoutros
hipotenusa igual à soma dos quadrados dos catetos
- o-quadrado
o lado oposto ao ângulo édeigual
de hipotenusa 90º àsesoma
chamadosHipotenusa;
quadrados dos catetos
(Teoria de Pitágoras).
- os outros lados se chamam Catetos;
(Teoria de Pitágoras).
- o quadrado de hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos
(Teoria de Pitágoras).

6.2 – Razões Trigonométricas No Triângulo Retângulo


6.26.2
– Razões Trigonométricas
– Razões NoNo
Trigonométricas Triângulo Retângulo
Triângulo Retângulo
Para efeito
Para dede
efeito notação tomaremos
notação como
tomaremos base
como o triângulo
base ABC
o triângulo retângulo
ABC A.A.
emem
retângulo
Para efeito de notação tomaremos como base o triângulo ABC retângulo em A.

a) lado oposto ao ângulo reto (90(90º).


º).
a) lado oposto ao ângulo reto (90(90º).
º).
a) lado oposto
b) lado ao ângulo
oposto retoα.(90º).
ao ângulo .
b) lado
b) lado oposto
oposto ao ângulo
ao ao
ângulo α..
α. ß.
c) lado oposto ângulo
c) lado
c) lado oposto ao ângulo ß.
α e ßoposto ao ângulo
são medidas dosß.ângulos agudos do triângulo ABC ( α + ß = 90º ) ângulos complementares.
α eαßesãoß são medidas
medidas dosdos ângulos
ângulos agudos
agudos do triângulo
do triângulo ( α (+αß += ß90º
ABCABC = 90º ) ângulos
) ângulos complementares.
complementares.

Logo:
Logo:
Logo:
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Senα = ������
Senα ������ ������ �
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Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

49
Matemática Aplicada

Obs.:
Obs:: As
Obs.:
Obs As Obs.:
relações acima são
As relações
relações acima são válidas
acima para
sãopara
válidas oo ângulo
válidas ângulo ß, desde
para o ß, desde
ângulo que
ß,que consideremos
desde oo seu
seu lado
que consideremos
consideremos lado
o seuoposto
oposto
(c) olado
(c)eObs.:
eoObs.:
Obs
Obs lado: oposto
lado
: AsAs (c) acima
adjacente
relações
relações
adjacente
e(b).
o lado
acima
(b).
adjacente
são
são (b).
válidaspara
válidas parao oângulo
ânguloß,ß,desde
desdeque
queconsideremos
consideremoso oseuseulado
ladooposto
oposto
(c)(c)
eo eo lado
lado adjacente
adjacente (b).
(b).
ÂNGULO
ÂNGULO SENO
SENO COSSENO
COSSENO TANGENTE
TANGENTE
30º
ÂNGULO
ÂNGULO
30º 11SENO
SENO COSSENO
COSSENO
√√3

√3 33 TANGENTE
TANGENTE
33
√3
√3
21
30º
30º 21 223√3

√3 √3 333√3
√3 3
45º √2 2 √2222 1
45º √√2
√2 √√2
√2 313
45º
45º 22√2
√2
√ √ 222√2

√2 √2 11
60º 1
60º √√3
√2 2
√3 12 2 33
√3
√3
21
60º
60º 22√3
√3
√ √ 21 3√3
√3 3
22 22
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Determine
Exemplo:
Exemplo: oovalor
Determine
Determine valor dodo
o valor
do sen α,,cos
sensen
αα,
α, α, α,,tg
coscos
αα,
α, α, αde
tgαtg de acordo
α de acordo
acordo com
com aafigura
com afigura abaixo.
figura abaixo.
abaixo.
Determine
Determine oo valor
valor dodo sen
sen α,αcos
α,α,, cos
α,α,
α,αtg αα
, tg dedeacordo
acordo com
com a figura
a figura abaixo.
abaixo.

Sendodados
Sendo dadosdo dotriângulo
triânguloretângulo
retânguloem
emA,A,temos:
temos:
Sendo dados do triângulo retângulo em A, temos:
Sendo
Sendo dados
dados dodo �triângulo
� retângulo
triângulo ��
retângulo
emem��
A,A, temos:
temos: �� � �
Senαα= = �� == � ==� Tgαα== �� == � ==�
Cosαα== �� ==�� ==22 Tg
��
Sen �� �� � Cos �� ���� �� �� ��
�� ��
���� � � �� � ��
����
�� �� ��
����
�� � � ��
αα
Sen
Sen = = = = = = Cos
Cos αα= = = = = 2= 2 TgTgαα
== == ==
���� �� �� � � �� ����
�� �� ���� � �
��

6.3--Exercícios
6.3 Exercícios
6.3 - Exercícios
6.3
6.3
1) - Exercícios
1)-No
Exercícios
No triânguloretângulo
triângulo abaixo
retânguloabaixo
abaixo,
,,calcule
abaixo, calculesen
senB, cosBBeetg
B,cos tgB
B
B.
B.
1) No triângulo
1)1)
NoNo retângulo
triângulo
triângulo abaixo,
retângulo
retângulo calcule
abaixo
abaixo,
abaixo
abaixo, sensen
, calcule
, calcule B,
sencos
B,B, Bcos
cos eBtg
B eB.tg
e tg B.B
B B.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

50
sen B =
sen B =
cos
sen B =
Matemática Aplicada
cos B =
tg
cosBB==B =
sen
tg B =
tg B = B =
cos
tg B =
2) No triângulo retângulo abaixo, calcule o valor de c:
2) No triângulo retângulo abaixo, calcule o valor de c:
2) No triângulo
Dados:
2) No senretângulo
triângulo 62º abaixo,
= 0,88;
retângulo cos calcule
62º
abaixo, o valor
= 0,46;
calcule tg 62ºde=de
o valor c:
1,88
c:
Dados: sen 62º = 0,88; cos 62º = 0,46; tg 62º = 1,88
Dados:
Dados: sensen
62º62º = 0,88;
= 0,88; coscos
62º62º = 0,46;
= 0,46; tg 62º
tg 62º = 1,88
= 1,88

3) No triângulo retângulo abaixo, calcule o valor de a:


3) No
3) No triângulo
triângulo retângulo
retângulo abaixo,
abaixo, calcule
calcule o valor
o valor dedea: a:
Dados:
3) sen 30oo retângulo
No triângulo 30oo = 0,86;
= 0,5; cos abaixo, o oovalor
tb 30
calcule = 0,57
de a:
Dados:
Dados: sensen
30 30o
= 0,5;
= 0,5; 30 30o
coscos = 0,86; tb 30
= 0,86; = 0,57
tb 30o = 0,57
o o o
Dados: sen 30 = 0,5; cos 30 = 0,86; tb 30 = 0,57

4) Um
4) Um foguete
foguete é lançado
é lançado sobsob
umum ângulo
ângulo de 30º.
de 30º. A que
A que altura
altura se encontra
se encontra esse
esse foguete
foguete depois
depois de de
4) Um foguete é lançado sob um ângulo de 30º. A que altura se encontra esse foguete depois de
percorrer
4) Um
percorrer 8km em
foguete élinha reta?
lançado sob um ângulo de 30º. A que altura se encontra esse foguete depois de
percorrer 8km em linha reta?
Dados:
percorrer 8km
Dados: emo =linha
sensen
30 0,5; 30o = 0,86;
coscos
reta? tb 30 o
= 0,57
Dados: sen 30o30o = 0,5;
= 0,5; cos 30o30o = 0,86;
= 0,86; tbo 30o
tb 30 = 0,57
= 0,57
Dados: sen 30o = 0,5; cos 30o = 0,86; tb 30o = 0,57

5) Uma torre projeta uma sombra de 40m, quando o Sol se encontra a 64º acima do horizonte (ân-
gulo de elevação). Calcule a altura da torre.
Dados: sen 64o = 0,89; cos 64o = 0,43; tb 64o = 2,05

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

51
5)
5) Uma
Uma torre
torre projeta
projeta uma
uma sombra
sombra de de 40m,
40m, quando
quando o
o Sol
Sol se
se encontra
encontra aa 64º
64º acima
acima do
do horizonte
horizonte
5) Uma torre
(ângulo projeta uma asombra de 40m, quando o Sol se encontra a 64º acima do horizonte
(ângulo de
de elevação).
elevação). Calcule
Calcule a altura
altura dada torre.
torre.
(ângulo de elevação).
o Calcule a altura
o da torre.ooo = 2,05
Dados:
Dados: sen
sen 64
64oo == 0,89; cos Matemática
0,89; cos 64 0,43; tb
64oo == 0,43; 64 =Aplicada
tb 64 2,05
o o o
Dados: sen 64 = 0,89; cos 64 = 0,43; tb 64 = 2,05

6)
6) Uma
6) UmaUma pessoa
pessoa está
pessoa está
está distante
distante 80m
distante 80m
80mda da base
base
da de de
base umum
de um prédio
prédio ee vê
e vê
prédio o
o ponto
o ponto
vê mais
mais
ponto alto
alto
mais dodo
alto prédio
prédio
do sobsob
prédio umum
sob um
6)
ânguloUma pessoa está distante 80m da base de um prédio e vê o ponto mais alto do prédio sob um
ângulo de
de 16º
16º em
em relação
relação àà horizontal.
horizontal. Qual
horizontal. Qualaaaaltura
Qual alturado
altura doprédio?
do prédio?
prédio?
ângulo de 16º
Dados: sen emo relação
16 == 0,27; à horizontal.
cos 16 o Qual
== 0,96; tb a oaltura do prédio?
Dados:
Dados: 16oo16o
sensen = 0,27;
0,27; 16oo16o
coscos tb 16
= 0,96;
0,96; 16 == 0,28
tboo16o = 0,28
0,28
Dados: sen 16o = 0,27; cos 16o = 0,96; tb 16o = 0,28

7)
7) No
No triângulo
triângulo retângulo
retângulo abaixo,
abaixo, calcule
calcule o
o valor
valor d
de
d
deee sen B, cos
sen B, cos B,
B, tg
tg B:
B:
7) No triângulo retângulo abaixo, calcule o valor de
7) No triângulo retângulo abaixo, calcule o valor d sen
de B, cos B, tg B:
e sen B, cos B, tg B:

8) Nos
8) Nos triângulos
triângulos retângulos
retângulos abaixo,
abaixo, calcule
calcule o
o valor
valor de
de x:
x:
8) Nos
8) triângulos retângulos
Nos triângulos abaixo,
retângulos calcule
abaixo,24º o valor de x:
calcule o valor de x:
a)
a) Sen
Sen 24º
24º == 0,40;
0,40; cos
cos 24º
24º == 0,91;
0,91; tg
tg 24º == 0,44
0,44
a) Sen
a) Sen 24º24º = 0,40;
= 0,40; coscos
24º24º = 0,91;
= 0,91; tg 24º
tg 24º = 0,44
= 0,44

b) Sen 40º = 0,64; cos 40º = 0,76; tg 40º = 0,83


b) Sen 40º = 0,64; cos 40º = 0,76; tg 40º = 0,83

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
c) Sen 35º = 0,57; cos 35º = 0,81; tg 35º = 0,70
52
c) Sen 35º = 0,57; cos 35º = 0,81; tg 35º = 0,70
Matemática Aplicada
c) Sen 35º = 0,57; cos 35º = 0,81; tg 35º = 0,70
c) Sen 35º = 0,57; cos 35º = 0,81; tg 35º = 0,70

9) Um satélite artificial S sobrevoa uma cidade A e, nesse instante, um observatório situado a


9) Um satélite artificial S sobrevoa uma cidade A e, nesse instante, um observatório situado a
300km de A,
9) Um o avista
satélite sob um
artificial ângulo (de
S sobrevoa umaelevação)
cidade Adee, 64º. Qual
nesse será aum
instante, distância do satélite
observatório ema
situado
300km de A, o avista sob um ângulo (de elevação) de 64º. Qual será a distância do satélite em
relação
300kmàde cidade
A, o A?
avista sob um ângulo (de elevação) de 64º. Qual será a distância do satélite em
relação à cidade A?
Dados:àsen
relação
o
64 A?
cidade = 0,89; cos 64o = 0,43; tb 64o = 2,05
Dados: sen 64o = 0,89; cos 64o = 0,43; tb 64o = 2,05
Dados: sen 64o = 0,89; cos 64o = 0,43; tb 64o = 2,05
10) Num
10) triângulo
Num triânguloretângulo,
retângulo,a ahipotenusa
hipotenusamede
mede3a
3aeeos
oscatetos
catetos 2a
2a√√2 eea.a.Calcule:
Calcule:
a)10)
a tangente
a)Num do ângulo
a tangente
triângulo oposto
doretângulo,
ângulo aao
oposto menor cateto;
ao menor
hipotenusa cateto;
mede 3a e os catetos 2a
2a√√2 e a. Calcule:
b)a)oab) o seno
seno do
doângulo
do ângulo
tangente oposto
oposto
ângulo do
aomaior
do maior
oposto cateto.
cateto.
menor cateto;
b) o seno do ângulo oposto do maior cateto.
11)
11) Uma
Uma escada
escada apoiada
apoiada em em
umauuma
ma parede,
parede, numnumpontoponto
distante 4m do4m
distante doforma
solo, solo, com
forma com
essa essa
parede
um11)
ângulo
parede um
Uma deescada
60º.deQual
ângulo 60º.éQual
apoiadao comprimento
éou
em da escada
comprimento
uma
ma parede, em
da escada
num m?emdistante
ponto m? 4m do solo, forma com essa
o o o
Dados:
Dados:
parede um sen
60 60o
senângulo= de =60º.
0,86;0,86; cosé=60o
60
cosQual = 0,50;
o0,50; tb 60tb=60o
comprimento da= escada
1,73 1,73 em m?

Dados: sen 60o = 0,86; cos 60o = 0,50; tb 60o = 1,73


12) Um guarda florestal, postado numa torre de 20m no topo da colina de 500m de altura, vê o iní-
cio de um incêndio numa direção que forma com a horizontal um ângulo de 17º. A que distância
aproximada da colina está o fogo?
Dados: sen 17o = 0,29; cos 17o = 0,95; tb 17o = 0,30

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

53
Matemática Aplicada

7. FUNÇÕES

7.1- Função Polinomial do 1º Grau


Dado um número x real, chama-se função polinomial do 1º grau a toda função f : R  R da for-
ma f(x) = ax + b, com a ∈ R* e b ∈ R, onde a é o coeficiente angular e b o coeficiente linear da função.
Exemplos:
a) y = x + 2 , onde a = 1 e b = 2
b) y = 3x, onde a = 3 e b = 0
c) y = x/2 + 1 , onde a = 1/2 e b = 1
d) y = -5/2 – 1/3, onde a = -1/3 e b = -5/2

7.1.1 – Zero da Função Polinomial do 1º Grau


Qual é o valor de x que faz com que a função f(x) = x – 2 seja nula?

A resposta é x = 2, pois neste caso, f(x) = 2 – 2 = f(x) = 0. Então 2 é o zero da função f(x) = x – 2.

O valor de x que faz com que a função f(x) = ax + b seja nula é chamado zero da função polino-
mial do 1º grau.
Exemplos:
Determinar o zero das funções abaixo:
f(x) = 2x – 3

fazendo 2x – 3 = 0 tem-se:
2x = 3  x = 3/2 que é o zero de f(x) = 2x – 3
f(x) = - 1/2 + 3x/5

fazendo - 1/2 + 3x/5 = 0 tem-se:


-5/10 + 6x/10 = 0/10
 -5+6x=0
6x = 5
x = 5/6 que é o zero de f(x) = -1/2 + 3x/5

f(x) = 5x
fazendo 5x = 0 tem-se:
x = 0/5  x = 0 que é o zero de f(x) = 5x

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

54
Matemática Aplicada
7.1.1.1 – Exercícios

Dadas as funções abaixo, pede-se determinar seu coeficiente angular, seu coeficiente linear e seu
zero:

a) f(x) = x + 2
b) f(x) = -1 + x
c) f(x) = -3x + 2
d) y = 3 + 5x
e) y = 2x – 3/2
f) y = x/3 – 4/5
g) y = -1x/2 + 2/3
h) y = -x + 1/3
l) y = x/5 + 3/2
j) y = 3x + 1/5

7.1.2 – Gráfico da Função Polinomial do 1º Grau


Obs.:
1) O gráfico de toda função do 1º grau é uma reta.
2) Dois pontos determinam uma única reta.

Exemplos:
1) Construir a reta que passa pelos pontos:
a) ( -1, 2) e (3, -2)

b) (2,0) e ( 0, -3)
3)

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

55
Matemática Aplicada
b) (2,0)
b) (2,0) e (0,
e ( 0, 3)-3)
-3)

Obs:Obs:
1) O1)ponto
O ponto (2,0)
(2,0) é o éponto
o ponto de interseção
de interseção da reta
da reta comcom o eixo
o eixo dasdas abscissas
abscissas (eixo
(eixo dosdos
x). x).
x)
2) O ponto (0, -3) é o ponto de interseção da reta com o eixo das ordenadas (eixo dos y).
2) O ponto (0, -3) é o ponto de interseção da reta com o eixo das ordenadas (eixo dos y). y)

7.1.2.1
7.1.2.1 -- Exercícios
Exercícios :
1) Construir
Construir o gráfico,
o gráfico, determinar
determinar o domínio
o domínio e a imagem
e a imagem e verificar
e verificar se cadaabaixo
se cada função funçãoé crescen-
abaixo é
crescente ou decrescente:
te ou decrescente:
= -y x=+- 1x + 1
a) ya)
b) yb) y =–2x2 – 2
= 2x
c) y c) y = 2x/3
= 2x/3 +1+1
d) yd)
= 5y =– 52x– 2x

7.2 – Função Quadrática


Dados a ∈ R*, b ∈ R e c ∈ R, chama-se função quadrática à toda função
f : R  R da forma y = ax2 + bx + c.’

Exemplos:
São exemplos de função quadrática:

1) y = -3x2 + 10x – 4 onde a = -3, b = 10 e c = -4


2) y = -5 + 3x – x2 onde a = -1, b = 3 e c = -5

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

56
São exemplos de função quadrática:
1) y = -3x2 + 10x – 4 onde a = -3, b = 10 e c = -4
2) y = -5 + 3x – x2 onde a = -1,Matemática
b = 3 e c = -5 Aplicada
2
-2x++11––xx2onde
3)3)yy==-2x ondea a= =-1,-1,b b= =-2-2e ec c= =1 1

7.2.1
7.2.1 – Zeros
– Zeros dada função
função quadrática
quadrática
Dada
Dadaaa função
função f(x) ax2 ++ bx
f(x) == ax2 bx ++ c,
c, chama-se
chama-se de
dezero
zerode
def(x)
f(x)aos
aosvalores
valoresdedex que
x que anulam
anulam a função,
a função,
onde x éx dado
onde porpor
é dado
�� ± √∆
x= ; ∆ = b2 – 4ac
��

7.2.2 – Exercícios
7.2.2 – Exercícios
1) Determinar os zeros das funções abaixo:
1) Determinar os zeros das funções abaixo:
a)a)yy==xx2 2––2x
2x––88
b)b)yy++- -xx2 ––3x
3x++10
10
2

c)c)yy==3x
3x2 2++4x
4x++11
d) y = x2 – 2x + 2
d) y = x2 – 2x + 2
e) y = x2 – 4x + 4
e) y = x2 – 4x + 4
f) f(x) = -x2 -6x -5
f) f(x) = -x2 -6x -5
g) f(x) = x2 + 4x + 4
g) f(x) = x2 2+ 4x + 4
h) f(x) = x – 9
h) f(x) = x22 – 9
i) f(x) = x – 7x
2
f(x)==x-x–2 +7x16
i)j)f(x)
j) f(x) = -x2 + 16

8 – CICLO TRIGONOMÉTRICO

É uma circunferência orientada à qual se associa um sistema de coordenadas ortogonais coinci-


dindo o centro da circunferência com a origem do sistema cartesiano, tendo como raio a unidade de
medida dos eixos.
Para trabalhar com medida de arcos no ciclo trigonométrico devemos adotar as seguintes con-
venções:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

57
coincidindooocentro
coincidindo centroda
dacircunferência
circunferênciacom
comaaorigem
origemdo
dosistema cartesiano,tendo
sistemacartesiano, tendocomo
comoraio
raioaa
unidadede
unidade demedida
medidados
doseixos.
eixos.
Paratrabalhar
Para trabalharcom Matemática
commedida
medida dearcos
de arcosno Aplicada
nociclo
ciclo trigonométricodevemos
trigonométrico devemosadotar
adotarasasseguintes
seguintes
convenções:
convenções:

anti-horário
anti-
anti
++anti- -horário
horário
horário
- - horário
horário

- -OOsistema
sistemacartesiano
cartesianodivide
divideoociclo
cicloem
emquatro
quatropartes
partesdenominadas
denominadasquadrantes;
quadrantes;
- O sistema cartesiano divide o ciclo em quatro partes denominadas quadrantes;
- Aorigem
origemdos
dosarcos
arcosééooponto
pontoA,A,para
para opercurso
percursodedequalquer
qualquerarco trigonométrico.
arcotrigonométrico
trigonométrico
-- AA origem dos arcos é o ponto A, para oo percurso de qualquer trigonométrico.
arco trigonométrico.
-- OsOsarcos
-Os arcospositivos
arcos positivosdevem
positivos devemser
devem sertrabalhados
ser trabalhadosno
trabalhados nosentido
no sentidoanti-horário
sentido anti horárioeeeos
anti-horário
anti
anti-horário
horário ososarcos
arcosnegativos
arcos negativosno
negativos nosen-
no
tido horário.
sentidohorário.
sentido horário.
Obs: Obs:
Obs:Na Na trigonometria
Natrigonometria
trigonometria podemos
podemos
podemos tersósó
ternão
ter não não só maiores
arcos
arcos arcos maiores
maiores que(arcos
que360º
que 360º 360º (arcos
(arcos deuma
demais
de mais mais
uma
uma volta), mas arcos negativos (menoso oque 0o).
volta),mas
volta), masarcos
arcosnegativos
negativos(menos
(menosque
que00).).
Exemplos:
Exemplos:
Determineem
Determine
Exemplos: emqual
qualquadrante
quadranteestá
estálocalizada
localizadaaaextremidade
extremidadede
deum
umarco de1590º.
arcode 1590º.

Determine em qual quadrante está localizada a extremidade de um arco de 1590º.


Resolução:
Resolução:
Resolução:
1590º 360º
1590º 360º
- -1440
1440 44(número
(número
(númerode
(número voltas)
devoltas)
150º
150º

Então1590º
Então
Então 1590º 4.4.360º
1590º===4. 360º 150
360º+++150º
150
150ººº(2º
150º (2(2º
(2ººquadrante)
(2º quadrante)
quadrante)

8.1 - Função Circulares


Por meio de um bom domínio das funções circulares seno, cosseno e tangente é possível chegar
as demais funções (cotangente, secante e cossecante) sem maiores problemas.
Numa função circular procura-se associar cada arco do ciclo trigonométrico a um número real.

8.1.1 – Função Seno


É a função que associa a cada arco AM seu seno

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

58
8.1.1
.1.1 – Função Seno
É a8.1.1
.1.1 – Função Seno
função que associa a cada arco AM seu seno.
8.1.1
.1.1 – Função Seno
É a função que associa a cada arco AM seu seno.
Matemática Aplicada
É a função que associa a cada arco AM seu seno.

Sen AM = OP note que OP é a ordenada do ponto M.


Sen AM = OP note que OP é a ordenada do ponto M.M.
Sen AM = OP note que OP é a ordenada do ponto M.
Resumo para a variação da função seno.
Resumo para a variação da função seno.
Resumo
X para a0variação
Iq da função
ߨ
� seno.IIq π IIIq 3�
� IVq 2π
ResumoX para a variação
0 da
Iq função
2 �
ߨ seno. IIq π IIIq 2 3�
� IVq 2π
SenXX 0 0 2
1�
ߨ 0 π -13�
2� - 0 2π
Iq IIq IIIq IVq
Sen X 0+ 21 + 0 - 2-1 - 0
Sen X 0 + 1 + 0 - -1 - 0
+ + -

crescente
crescente
crescente
decrescente
decrescente
Resumo de sinais. decrescente
Resumo de sinais.
Resumo de sinais.
Resumo de sinais.

Gráfico da função Seno.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

59
Matemática Aplicada
Gráfico da função Seno.

Observeque
Observe queooperíodo
períododa
da função sen xx éé 22π,
função yy == sen π, pois
2π, poisde
de2π
2πem
em2π mesmacurva
2πa amesma curvaseserepete
repete
indefinidamente.
indefinidamente.

Exemplo:
Exemplo:
1) Calcule sen 180º + sen 270º - sen 90o
1) Calcule sen 180º + sen 270º - sen 90o
Resolução:
Resolução:
Basta encontrar os valores separadamente e somar.
(0) + (-1)
Basta – (+1) = 0os-1valores
encontrar -1 = -2 separadamente e somar.
(0) + ((-1) 1 -1
1) – (+1) = 0 -1 1 = -2
2
2) Esboce o gráfico da função y = 2sen x
Resolução: Esta função simplesmente dobra os valores da função y = sen x, mas o período per-
manece o mesmo.
2) Esboce o gráfico da função y = 2sen x
Resolução: Esta função simplesmente dobra os valores da função y = sen x, mas o período
x Sen x = y
permanece o mesmo.
0 0
� 2
2
π 0
3�
3 -
-2
2
2π 0

8.1.1.1
.1.1.1 – Exercícios
8.1.1.1 – Exercícios
1)) Sendo
1) Sendo x = 90º, calculex =o 90º,
valorcalcule o valor dasen
da expressão: expressão: sen
5x –sen 2x 5x ––sen
+ sen sen 2x + sen ((-3x).
(-3x). 3x).
��
� ��
���� �
2) Calcule sen - sen + sen ((-- )
� � �
Fundação
3) Faça odegráfico
Educação
dapara o Trabalho
função f(x) =de
3 Minas
sen x Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
(use tabela).
60

8.1.2
.1.2 – FUNÇÃO COSSENO
8.1.1.1
.1.1.1 – Exercícios
8.1.1.1
.1.1.1 – Exercícios
8.1.1.1
1)) Sendo 90º, calcule o valorMatemática
.1.1.1x –= Exercícios da expressão: senAplicada
5x ––sen
sen 2x + sen ((-3x).
3x).
1)) Sendo x = 90º, �� calcule o ��valor
� da expressão: sen 5x ––sen
sen 2x + sen ((-3x).
3x).
1)) Sendo
2) Calcule sen x =�90º,
- sen
���
calcule sen ((--da )expressão: sen 5x ––sen
o+ valor �
sen 2x + sen ((-3x).
3x).
��
� � ��
��� �� � �
2) Calcule
2) Calcule sensen - sen
��
� +��
sen
��� � ((-- ) �
2) Calcule � - �sen f(x) =+ 3sen
senda função � ((-- )
3) Faça o gráfico � � sen x �(use tabela).
3) Faça o gráfico da função função f(x)
f(x) == 33 sen
senxx(use
(usetabela).
tabela).
3) Faça o gráfico da função f(x) = 3 sen x (use tabela).
8.1.2
.1.2 – FUNÇÃO COSSENO
8.1.2
.1.2 – FUNÇÃO COSSENO
8.1.2uma– Função
É8.1.2
.1.2 –funçãoCosseno
FUNÇÃOqueCOSSENO
associa a cada arco AM o seu cosseno.
É uma função que associa a cada arco AM o seu cosseno.
ÉÉ uma
uma função
função que
que associa
associa aa cada
cada arco
arco AM
AM oo seu
seu cosseno.
cosseno.

cos AM = 0Q
cos AM = 0Q
note
cosque
AM0Q é a abscissa do ponto M.
= 0Q
note que 0Q é a abscissa do ponto M.
note que 0Q é a abscissa do ponto M.
Resumo
Resumo para
para variação
variação de função
de função cosseno
cosseno
X 0 Iq ߨ IIq π IIIq 3� IVq 2π
2 2
Cos 1 0 -1 0 + 1
X + - -

crescente

decrescente

Resumo dos sinais.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

61
decrescente
decrescente

Matemática Aplicada
Resumo dos sinais.
Resumo dos sinais.
Resumo dos sinais.

Gráfico da função Cosseno.


Gráfico
Gráficodadafunção
funçãoCosseno.
Cosseno.

Observe que o período da função y = cos x é 2π, pois de 2π em 2π a mesma curva se repete in-
definidamente.

Exemplo:
1) Calcule cos 90º + cos 360º - cos 450º .

Resolução:
Basta encontrar os valores separadamente e somar
0+1–0=1

2) Esboce o gráfico da função y = 2 cos x

Resolução:
Esta função simplesmente dobra os valores da função y = cos x, mas o período permanece o
mesmo.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

62
Resolução:
Esta função simplesmente dobra os valores da função y = cos x, mas o período permanece o
Esta função simplesmente dobra os valores da função y = cos x, mas o período permanece o
mesmo.
mesmo.
Matemática Aplicada
x Cos x = y
x Cos x = y
x Sen x = y 0 2
0ߨ 2
0 0 0
ߨ 2 0
� 0 2 2 π -2
2 0
π -2
π 0 3� 0
3� 2 0
-
3�
3 -
-2 2 2π
- 2
2
2π 2
2π 0

8.1.2.1 - Exercícios:
.1.2.1 - Exercícios:
8.1.2.1
8.1.1.1
.1.2.1 –- Exercícios:
.1.1.1
8.1.2.1 Exercícios
1) Sendo
1) Sendo180º,
x = calcule
x = 180º, o valor
calcule da expressão
o valor : :
da expressão
1)) Sendo
1) Sendo xx == 90º,
180º,calcule
calcule oovalor dada
valor expressão: : 5x ––sen
expressãosen sen 2x + sen ((-3x).
3x).

�cos 4x + cos
cos 3x – �� ��
���
୶� �
2) Calcule
cos 3xsen cos � ସ+ sen ((-- � )
– cos�4x- +sen

2) Faça o gráfico da função f(x) = 3 cos x (use tabela).
3) Faça o gráfico da função f(x) = 3 sen x (use tabela).
2) Faça o gráfico da função f(x) = 3 cos x (use tabela).
8.1.3
2)–Faça
.1.3 FUNÇÃO TANGENTE
o gráfico da função f(x) = 3 cos x (use tabela).
8.1.3
8.1.2
.1.2 –– FUNÇÃO
Função
É a função queTangente
COSSENO
associa a cada arco AM a sua tangente.
É a função
É uma função que
que associa
associa aa cada
cada arco
arco AM
AM ao sua
seu tangente.
cosseno.

cos
Eixo AM
das = 0Q
tangentes
tg AM = AT
Eixo das tangentes
note que 0Q é a abscissa do ponto M.

Resumo para variação da função tangente.


X 0 Iq ߨ IIq π IIIq 3� IVq 2π
2 2
tg X 0 ∃ 0 0 0

Fundação de+Educação para o Trabalho


- de Minas Gerais+– Curso Técnico em Eletrônica–
- Etapa 1

63

rescente
crescente
tg AM = AT
Eixo das tangentes Matemática Aplicada
Resumo para variação da função tangente.
Resumo para variação da função tangente.
X 0 Iq ߨ IIq π IIIq 3� IVq 2π
2 2
tg X 0 ∃ 0 0 0
+ - + -

rescente
crescente
decrescente
Resumo dos sinais.

GráficoGráfico da função
da função tangente.
tangente.

Gráfico da função tangente.


x Tg x = y
x Tg x = y
0 0
0 0

� ∃ ∃
2
2
π 0
π 0

3� ∃

3� ∃
2
2
2π 0
2π 0

Exemplo Exemplo
Exemplo
π
1) 1) Calcule
1) Calcule
Calcule valoroda
oo valor valor
da da expressão
expressão
expressão tg
tg 2ππ ++tg
22π 33 tg
tg π π+ +3+2tg2tg tg5+5π2πtg 5 π
22π
4
4
Resolução:
Resolução:
Basta encontrar
Basta encontrar os valores
os valores separadamente
separadamente e somar.
e somar.
0Fundação
+ +3.2.0
0 + 3. (+1) (+1)=de
+3 Educação
2.0 = 3 para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
64

.1.3.18.1.3.1
8.1.3.1 –.1.3.1 – Exercícios:
Exercícios:
� �
Exemplo
Exemplo
π
1) Calcule
Calcule o
o valor
valor da
da expressão
expressão tg
tg 2
22π

π ++ 3 tg π ++ 2
3 tg tg 5
2 tg 5ππ
1) π
Matemática
4 4 Aplicada
Resolução:
Resolução:
Resolução:
Basta encontrar
Basta encontrar os os valores
valores separadamente
separadamente ee somar.
somar.
Basta encontrar os valores separadamente e somar.
0 ++ 3.
0 3. (+1)
(+1) ++ 2.0
2.0 == 3
3
0 + 3. (+1) + 2.0 = 3

8.1.3.1
.1.3.1
8.1.3.1
.1.3.1 –– Exercícios:
8.1.3.1 Exercícios:
– Exercícios:
� �
1) Sendo
1) cos xxx == � ee 0
Sendo cos 0 << xx << � ,, calcule
calcule tg x.
1) Sendo cos �
� � calcule tg

tg x.
x.
� �
2)
2) Sendo
2) Sendo sen xxx == � ee 0
Sendo sen
sen 0 << xx << � ,, calcule
calcule tg
calcule tg x.
tg x.
x.

� �

9 –9NÚMEROS COMPLEXOS
– NÚMEROS COMPLEXOS
Conjunto dos Números Complexos
Conjunto dos Números
A necessidade de um Complexos
novo conjunto de números nasceu com intuito de dar solução às equações
doAtipo x2 + 1 = 0.de um novo conjunto de números nasceu com intuito de dar solução às equações
necessidade
do tipo x2 + 1 = 0.

9.1-9.1
.1- Conjuntos
Conjuntos Numéricos
Numéricos
a) Conjunto
a) Conjunto dos
dos números
números Naturais
Naturais 
Æ NN == {0,
{0, 1,
1, 2,
2, 3, 4, 5,
3, 4, 5, ...∞}
... ∞}
...∞}
b) Conjunto
Conjunto dos
dos números -∞...,-5,
Inteiros ÆZ Z= ={ -∞...,
números Inteiros {∞..., 5,-5,-4,
- -4,--3, 2,-2,-1,
3,-3,-2, 1,-1,0,0,1,1,2,2,3,3,4,4,5,5,...
...∞}∞}
...∞}
c)
c) Conjunto
Conjunto dos
dos números
números Racionais ÆQ
Racionais  Q == {{ xx || xx == p/q,
p/q, com
com pp ∈
∈ Z, q ∈
∈ Z e qq≠0}
≠0}
d)
d) Conjunto
Conjunto dos
dos números
números Irracionais Æ II
Irracionais 

Número
Númeroirracional
irracionalééoonúmero
númeroque
quetem
temuma
umarepresentação
representaçãodecimal
decimalinfinita
infin itaeenão
infinita nãoperiódica.
periódica.

Ex:
Ex: √3 √ = -2,236067978...
√ = 1, 732... ; - √5 √2 = 1,414...; π = 3,14159...
2,236067978... ; √

e) Conjunto dos números Reias  R = Q ∪ I


e) Conjunto dos números Reias Æ R = Q ∪ I
f) Conjunto dos números Complexos (C), onde R C [Lê-se: o conjunto R está contido no conjunto
de números
f) Conjunto Complexos].
dos números Complexos (C), onde R ⊂ C [Lê
[Lê-se:
e: o conjunto R está contido no
conjunto de números Complexos].

Fundação de
Para facilitar a Educação para o Trabalho
visualização destes deconjuntos
Minas Geraisnuméricos,
– Curso Técnicopode
em Eletrônica–
pode--se
se Etapa 1 los
representá-los
representá
65
graficamente, como abaixo:
f) Conjunto dos números Complexos (C), onde R ⊂ C [Lê
[Lê-se:
e: o conjunto R está contido no
conjunto de números Complexos].
Matemática Aplicada
Para facilitara visualização
Para facilitar a visualização destes
destes conjuntos
conjuntos numéricos,
numéricos, pode-
pode-sepode -se
se representá-los
representá
representá-los los
graficamente,
como abaixo: como abaixo:
graficamente,

Donde: N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ [[R = Q ∪ I] ⊂ C
9.2 – Número Imaginário
Unidade Imaginária: é a denominação dada ao número √−1

9.2 A– forma
Númerode simplificar
Imaginário a notação, criou-se o número i ( na matemática) ou j ( na engenharia
9.2 – Número
9.2elétrica)
– Número Imaginário
Imaginário
de forma que o seu quadrado fosse igual a – 1. Portanto:
Unidade Imaginária: é a denominação dada ao número √−1
UnidadeImaginária:
Unidade Imaginária:ééaadenominação
denominaçãodada dadaao aonúmero
número √−1
AAforma de simplificar a notação, criou-se
forma de simplificar a notação, criou-se o número i ( na matemática)
matemática) ou
ou jj (na
( naengenharia
engenhariaelé-
2
= -1 ouoojnúmero
A forma de simplificar a notação, Jcriou-se √−1 i i(na
=número ( na matemática) ou j ( na engenharia
trica) de forma
elétrica) que oque
de forma seu oquadrado fosse fosse
seu quadrado igual aigual
– 1. aPortanto:
– 1. Portanto:
elétrica) de forma que o seu quadrado fosse igual a – 1. Portanto:
Exemplos: J2 = -1 ou j = √−1
J2 = -1 ou j = √−1
1) Fazendo uso das informações fornecidas até o momento [. Imaginário j] efetue a operação
Exemplos:
indicada:
Exemplos:
Exemplos:
1)
(4jFazendo
+ 5j) j = uso das informações fornecidas até o momento [. Imaginário j] efetue a operação
1) Fazendo
indicada: uso das informações fornecidas até o momento [. Imaginário j] efetue a operação
Resolução: ouso
1) Fazendo das informações
j fora dos parênteses fornecidas até o momento
está multiplicando [. Imaginário
os termos, também j] efetue a operação
em j, dentro dos
indicada:
(4j + 5j) j =
indicada: portanto ficará:
parênteses,
(4j + 5j) j =
Resolução:
5j) jj == o
(4j ++ 5j)
(4j 4j.j Jfora
+ 5j.dos parênteses
j =4j 2 está multiplicando
+ 5j2 = Obs.: j2 = -1 os termos, também em j, dentro dos pa-
Resolução: o
rênteses, portanto ficará: j fora dos parênteses está multiplicando os termos, também em j, dentro dos
Resolução:
(4j++5j)
(4j 5j)jj==4j. o
4 (-1)j fora dos
+ 5j (-1)
J + 5j. parênteses
=4j =+-4
2
5j-5= = Obs.:
2 está
-9 j = -1
2 multiplicando os termos, também em j, dentro dos
parênteses, portanto ficará:
(4j + 5j) j =portanto
parênteses, 4 (-1) + 5ficará:
(-1) = -4 -5 = -9
(4j + 5j) j = 4j. J + 5j. j =4j2 + 5j2 = Obs.: j2 = -1
2
(4jResolva
2)
2) + 5j) j =aa4j.
Resolva J + 5j. j do
equação
equação =4j
do2º 5j2 = x2
2º+grau:
grau: xObs.:
2
+ 2x j2+=2-1
=0 a=1 Lembrete:
(4j + 5j) j = 4 (-1) + 5 (-1) = -4 -5 = -9
(4j + 5j) j = 4 (-1) + 5 (-1) = -4 -5 = -9 b=2
2
ax + bx + c =0
2 c=2 Lembrete:
2) Resolva a equação do 2º grau: x + 2x + 2 = 0 a=1
2) Resolva a equação do 2º grau: x2 + 2x + 2 = 0 a=1 Lembrete:
Então:
b=2 x = -b ± √∆
x = -b ± √∆ b=2 2
ax + bx + c =0
c=2 2 2a
ax + bx + c =0
c=2
Então: 2aFundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Então:
∆ = b2 – 4ac Æ ∆ = 22 – 4 . 1 . 2 = 4 - 8 = -4 66
x = -b ± √∆
x = -b ± √∆ x = -b ± √∆
2a
x = -b ± √∆ =
2a √∆ √−4 2a
2a
∆Então:
= b2 –-4 =�
4ac Æ�4∆�.=�−1)
22 – 4=. 14 . 2-1==42j- 8 = -4
2) Resolva a equação do 2º grau: x2 + 2x + 2 = 0 a=1 Lembrete:

b=2
Matemática Aplicada 2
ax + bx + c =0
c=2
Então:
x = -b ± √∆
x = -b ± √∆ 2a
2a
∆ = b2 – 4ac Æ ∆ = 22 – 4 . 1 . 2 = 4 - 8 = -4

√∆ = √−4

Então: -4 = ��4�. �−1) = 4 . -1 = 2j

Aplicou-se a propriedade 3 da radiciação


x = -b ± √∆ = -2 ± (-4) = -2±2j
2a 2 .1 2
Daí pode-se tirar: x1 = ( -2 + 2j) / 2 Æ x1 = 2 (-1 + j) /2 Æ x1 = -1 + j
x = ( -2 - 2j) / 2 Æ x = 2 (-1 - j) /2 Æ x = -1 – j
Daí pode-se tirar: x1 =2 ( -2 + 2j) / 2  x1 = 2 (-1
2
+ j) /2  x1 = -1 + j2
x2 = ( -2 - 2j) / 2  x2 = 2 (-1 - j) /2  x2 = -1 – j

Resposta: VV= ={-1{-1


Resposta: –j, –j,
-1 +-1j} +
ouj}ainda pode ser
ou ainda podedada como
ser resposta:
dada como Sresposta:
= {-1-j , -1 S
+ j}= {-1-j , -1 + j}

Lembrete
Potenciação Radiciação

m n m+n � n
1) a . a = a 1) ( √a) = a, com n ∈ N*
m n m-n � ��
2) a : a = a (a≠0) 2) √a = √a�
m n m.n � � � �
3) (a ) = a 3) ) √a. b. c = √a . √b . √c
n n n � � �
4) (ab) = a . b 4) �a⁄b = ( √a ) . ( √b )
� � n
5)� � = a (b≠0 )

n
b

9.3 – Identificação De Um Número Complexo


Número Complexo: é todo número de forma x + yj ou x + jy ( Forma Algébrica ou
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
retangular ), tal que x e y sejam números67 reais e j é sua unidade imaginária.
Exemplos:
Matemática Aplicada
9.3 – Identificação De Um Número Complexo
Número Complexo: é todo número de forma x + yj ou x + jy ( Forma Algébrica ou retangular ), tal
que x e y sejam números reais e j é sua unidade imaginária.

Exemplos:
Identificar a parte real e imaginária dos números complexos abaixo listados:

a) 4 + 2j  4 é sua parte Real e +2j a sua parte imaginária.


b) 1 + 3j  1 é sua parte Real e +3j a sua parte imaginária.
c) -5 + 4j  -5 é sua parte Real e +4j a sua parte imaginária.
d) 5 – 3j  5 é sua parte Real e -3j a sua parte imaginária.
e) -10 – 20j -10 é sua parte Real e -20j a sua parte imaginária.
f) 8 8 é sua parte Real e 0 a sua parte imaginária [ é um real puro].
g) 5j  0 é sua parte Real e -5j a sua parte imaginária [ é um imaginário puro].

9.4
.4 ––Plano
9.4 PlanoDe
DeArgand
Arg and ––Gauss
Argand Gauss
À luz
À do
luz plano cartesiano,
do plano pode
cartesiano, –se
se–se
pode facilmente entender
facilmente entender PlanoComplexo
o oPlano ComplexodedeArgand
Argand–– Gauss,
no qualnoo qual
Gauss, número complexo
o número z = x + zyj=pode
complexo x + yjser representado
pode da seguinte
ser representado forma: forma:
da seguinte

Exemplos:
Exemplos:
1) Indicar os números complexos no Plano Complexo:
1) Indicar os números complexos no Plano Complexo:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

68
Exemplos:
Exemplos: Matemática Aplicada
1) Indicar
1) os números
Indicar complexos
os números no PlanonoComplexo:
complexos Plano Complexo:

a) z1 = 4a)
+ 3j
z1 = 4 + 3j
b) z2 = -2
2b)+z5j
2 = -2
2 + 5j
c) z3 = -3
3c)–z2j
3 = -3
3 – 2j
– 4j
d) z4 = 3d) z4 = 3 – 4j
e) z5 = 6e) z5 = 6
f) z6 = -4
4f) z6 = -4
4
g) z7 = 6jg) z7 = 6j
h) z8 = - h)
4j z8 = - 4j

9.4.1 – Exercícios

1) Fazendo uso das informações fornecidas até o momento [imaginário j] efetue as operações
indicadas:
a) (2j + j) j2 =
b) (j + j) j =
c) (2 + 3j). (1 – 2j) =

2) Resolva a equação do 2º grau: x2 + 2x + 5 = 0

3) Resolva a equação do 2º grau: x2 + 3x + 9 = 0

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

69
Matemática Aplicada
4) Resolva a equação do 2º grau: x2 + 2x + 10 = 0

5) Indicar, no Plano Complexo, os números complexos abaixo listados:

a) 4 + 2j
b) 1 + 3j
c) -5 + 4j
d) 5 – 3j
e) -10 – 20j
f) 8
g) 5j
h) -3j
i) -4

OPERAÇÕES COM NÚMEROS COMPLEXOS

a) Igualdade a + bj = c + dj a=ceb=d
b) Adição ( a + bj ) + ( c + dj) = ( a + c) + ( b + d)j
c) Multiplicação ( a + bj ) . ( c + dj) = a ( c + dj) + bj (c + dj) = ac + adj + bcj + bdj2Æ mas j2=1
( a + bj ) . ( c + dj) = (ac – bd) + ( ad + bc)j
d) Conjugado Seja z= x + yj então o seu conjugado (z* ou z, z barra) será: z* = x - yj
e) Divisão Sejam z1 = a + bj e z2 = c + dj Æ z1/z2 = ( a + bj) / (c + dj)
z1 = a + bj = ( a + bj) ( c – dj) = daí resolve-se estas multiplicações
z2 c + dj (c + dj) (c – dj)

9.5
9.5 -- Operações
Operações Com
Com Números
Números Complexos
Complexos
Exemplos:
Exemplos:
1) Dados z1 =z 3=+32j+ e2jze2 =z 1=–14j– ,4jencontre:
1) Dados , encontre:
1 2
a) z1 + z2 Æ = (3 + 2j) + (1 – 4j) = 3 + 1 + 2j – 4j = 4 – 2j
b) z1 – z2 Æ = (3 + 2j) - (1 – 4j) = 3 - 1 + 2j + 4j = 2 + 6j
c) z2 – z1ÆFundação
= (1 - 4j)de- (3 +2j) = 1 – 4j - 3 – 2j = -2 – 6j
Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
d) z1 . z2 Æ ( 3 + 2j) . ( 1 – 4j) = 3 . 1 + 3 (-4j) + 2j70(1) + 2j (-4j) = 3 – 12j + 2j – 8j2 =
como j2 = -1 Æ z1 . z2 = 3 – 8 (-1) – 10j = 11 – 10j
e) z1 Æ = (3 + 2j) = (3 + 2j)(1 + 4j) =3(1) + 3(4j) + 2j(1) + 2j(4j)
9.5 - Operações Com Números Complexos
Exemplos:
Matemática Aplicada
1) Dados z1 = 3 + 2j e z2 = 1 – 4j , encontre:
a) z1 + z2 Æ = (3 + 2j) + (1 – 4j) = 3 + 1 + 2j – 4j = 4 – 2j
b) z1 – z2 Æ = (3 + 2j) - (1 – 4j) = 3 - 1 + 2j + 4j = 2 + 6j
c) z2 – z1Æ = (1 - 4j) - (3 +2j) = 1 – 4j - 3 – 2j = -2 – 6j
d) z1 . z2 Æ ( 3 + 2j) . ( 1 – 4j) = 3 . 1 + 3 (-4j) + 2j (1) + 2j (-4j) = 3 – 12j + 2j – 8j2 =
como j2 = -1 Æ z1 . z2 = 3 – 8 (-1) – 10j = 11 – 10j
e) z1 Æ = (3 + 2j) = (3 + 2j)(1 + 4j) =3(1) + 3(4j) + 2j(1) + 2j(4j)
z2 (1 – 4j) = (1 - 4j)(1 + 4j) 1(1) + 1(4j) – 4j(1) – 4j(4j)
z1 = 3 + 12j + 2j + 8j2 = 3 – 8 + 12j + 2j = -5 + 14j = -5 + 14 j
z2 1 + 4j – 4j – 16j2 1 + 16 + 4j -4j 17 17 17

2)2)Determine
Determinex x∈∈RReeyy∈∈RRde demodo
modoque
que(x(x++2y)
2y)++(3(3––yj)
yj)==55–j–j
Solução : Aplicando a definição de igualdade, tem-se:
Solução : Aplicando a definição de igualdade, tem-se:
( x+ 3) + ( 2 – y)j = 5 – j Æ x + 3 = 5 Æ x=2
( x+ 3) + ( 2 – y)j = 5 – j 
Æ x2 +– 3y == 5-1 
Æ x=2
y=3
 2 – y = -1  y=3

9.5.1 – Exercícios

1) Efetuar:
a) ( 1 + 2j) + ( 3 – 5j) =
b) ( 5 – 2j ) + ( 2 + 8j) =
c) ( 1 – 2j) – ( 1 + j) =
d) ( 4 – 3j) – (3 + j) + 2j =

2) Efetuar:
a) ( 1 + 2j) . ( 3 – 5j) =
b) ( 2 – 3j) . ( 3 + j) =
c) ( 4 + 3j) . ( 4 – 3j) =
d) ( 5 + j) . ( 2 – 3j) . j =

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

71
Matemática Aplicada

3) Calcular:
a) (2 + 3j)2 =
b) (1 – 3j)2 =
c) (3 – j)2 =
d) (-j)2 =

4) Determine x e y de modo que:


a) ( 3 + 5xj) = y – 15j
b) ( 3 + yj) + ( x – 2j) = 7 – 5j
c) (x + yj) . ( 2 + 3j) = 1 + 8j
d) (x + yj)2 = -5 – 12j

5) Efetuar:
5) Efetuar:

a)

����
b)
���
����
c)
����

d)
�� �

9.6- OUTRAS FORMAS PARA REPRESENTAR OS NÚMEROS COMPLEXOS


OUTRAS FORMAS PARA OS NÚMEROS COMPLEXOS
Forma Representação Operações
1) Forma Algébrica ou Retangular z = x + yj Já foram apresentadas anteriormente.

Multiplicação:
z1 .z2 = r1 Ѳ1 . r2 Ѳ2 = r1.r2 Ѳ1 + Ѳ2

Divisão:
z1 = r1 Ѳ1 = (r1 / r2) Ѳ1 – Ѳ2
2) Forma Polar ou de Steinmetz z=r Ѳ
z2 r2 Ѳ2

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica


Conjugado: se z =– rEtapa
Ѳ é :1z* = r - Ѳ

72

3) Forma Exponencial z = r e jѲ Não será tratada neste curso.



d)
�� �

Matemática Aplicada

9.6- OUTRAS FORMAS PARA REPRESENTAR OS NÚMEROS COMPLEXOS

9.6- Outras formas para representar osPARA


OUTRAS FORMAS números complexos
OS NÚMEROS COMPLEXOS
Forma Representação Operações
1) Forma Algébrica ou Retangular z = x + yj Já foram apresentadas anteriormente.

Multiplicação:
z1 .z2 = r1 Ѳ1 . r2 Ѳ2 = r1.r2 Ѳ1 + Ѳ2

Divisão:
z1 = r1 Ѳ1 = (r1 / r2) Ѳ1 – Ѳ2
2) Forma Polar ou de Steinmetz z=r Ѳ
z2 r2 Ѳ2

Conjugado: se z = r Ѳ é : z* = r - Ѳ


3) Forma Exponencial z=re Não será tratada neste curso.
4) Forma Trigonométrica z = r ( cos Ѳ + j sen Ѳ ) Conjugado:
Se: z = r ( cos Ѳ + j sen Ѳ ) Æ
z* = r ( cos Ѳ – j sem Ѳ)

Exemplos:
a) Seja z1 = 10 30º e z2 = 5 -45º, então calcule a 1) z1 .z2 =
Exemplos:
2) z1 / z2 =
Resolução:
a1) z1 . z2 = 10 30º . 5 -45º = 10 . 5 30º + (-45º ) = 50 -15º

a2) z1 / z2 = 10 30º / 5 -45º = 10 / 5 30º - (-45º ) = 2 75º

b) Dados z1 = 8 -30º e z2 = 2 -60º encontrar:

b1) z1 . z2 =
b2) z1 / z2 =

Resolução:
b1) z1 . z2 = 8 -30º . 2 -60º = 8. 2 30º + (-60º) = 16 -90º

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
a2) z1 / z2 = 8 -30º / 2 -60º = 8 / 2 -30º - (-60º ) = 4 30º
73
Resolução:
b1) z1 . z2 = 8 -30º . 2 -60º = 8. 2 30º + (-60º) = 16 -90º
Resolução:
b1) z1 . z2 = 8 -30º . 2 -60º =Matemática
8. 2 30º + (-60º) = Aplicada
16 -90º
a2) z1 / z2 = 8 -30º / 2 -60º = 8 / 2 -30º - (-60º ) = 4 30º

a2) z1 / z2 = 8 -30º / 2 -60º = 8 / 2 -30º - (-60º ) = 4 30º

9.7- Módulo De Um Número Complexo

9.7-Seja
9.7-
o número z = x + jy plotado no plano complexo como mostrado abaixo:
Módulo
Módulo De Um
De Um Número
Número Complexo
Complexo
SejaSeja o número
o número z = zx =+ xjy+plotado
jy plotado no plano
no plano complexo
complexo como
como mostrado
mostrado abaixo:
abaixo:

Onde: r = módulo de z e = argumento z

Chama-
Chama
Chama- se rr de
Chama-- se de módulo
módulo do
do número complexo z,
número complexo ee daí
daír pode
z,Onde: pode-se
pode se
pode-se retirar
se de
= módulo retirar as
as seguintes
z e = argumento
conclusões:
z conclusões:
seguintes
Chama- se r de módulo do número complexo z, e daí pode-se retirar as seguintes conclusões:
� �
z
z =
= rr = � ��
= �x

�x � y
y� e cos Ѳ
e cos Ѳ==x
x /r
/r e sen Ѳ
e sen Ѳ= y/ rr
= y/

9.7.1- Exercícios:
9.7.1
.7.1-
.7.1
.7.1 Exercícios:
9.7.1
.7.1- Exercícios:
1) Determinar
1) o módulo e o argumento e dar a representação gráfica dos seguintes números com-
1) Determinar
Determinar o o módulo
módulo ee o
o argumento
argumento ee dar
dar aa representação
representação gráfica
gráfica dos
dos seguintes
seguintes números
números
plexos:
complexos:
complexos:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:

a)
a) 2
2 ++ 2
2√
2
2√ 3 jj Æ
3
√3
√3 Æ rr == �
�2

� ��3
2� � �

�3� == 4
���3
��
�3� 4 cos
cos Ѳ
Ѳ == 1/2
1/2 Ѳ
Ѳ == arc cos (( 1/2)
arc cos 1/2) == 60
60º
60
60º

sen Ѳ
sen 22√
Ѳ == (( 2 √3 )) // 4
√3
2√ 4 == √
√3 /2
√3
√ /2 Ѳ
Ѳ == arc sen (((√
arc sen √3
(√ /2 )) == 60º
√3 /2 60º

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

74

b)
b) 3j
3j
c) -2
2 + 2j

a) 2 + 2
2√ 3j Æ
√3 r = �2� � ���3
�3� = 4 cos Ѳ = 1/2
� Ѳ = arc cos ( 1/2) = 60
60º

Matemática √3Aplicada
sen Ѳ = ( 22√ )/4=√
√3 /2 Ѳ = arc sen ((√
√3 /2 ) = 60º

b)3j
b) 3j
c) -2 + 2j
c) -22 + 2j
d) -3
d) -3
e) - √6 - √2 j
e) - √6√ - √2 √ j
f) – 3j
f)g)– 23j– 2j
g) 2 – 2j

Lembrete: Relações Trigonométricas básicas


o o o
sen ß = cateto oposto Lembrete: Relações Trigonométricas básicas 30 45 60 90
hipotenusa Tg ß = cateto oposto = sen ß o o o o
sen ß = cateto oposto 30 45 60 90
hipotenusa
cateto
Tg ß = cateto adjacente
oposto = sen ß cos ß sen 1 o
2
√2 √3
1
cateto adjacente cos ß 2 √22 2 2
cos ß = cateto adjacente sen 1 √3
1
2 2 cos2 √3 2 22
√2 1
cos ß = cateto adjacente
hipotenusa sen ß + cos ß = 1 0
2 21 2
2 2 cos √3 √22
hipotenusa sen ß + cos ß = 1 0
tg 2 √3 2 2
3 1 3
√3 ∞
tg √3
3 1 3
√3 ∞

9.8-
.8-Forma
9.8 FormaTrigonométrica
TrigonométricaDe
DeUm
UmNúmero
Número Complexo
Complexo
9.8
.8- Forma Trigonométrica De Um Número Complexo
Seja
Seja o número
o número complexo
complexo z =zx=+xjy+ plotado
jy plotado
no no plano
plano complexo,
complexo, como
como mostra
mostra abaixo:
abaixo:
Seja o número complexo z = x + jy plotado no plano complexo, como mostra abaixo:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
�x � �� y � e �que x = r cos Ѳ e y = r sen Ѳ
Sendo: z = r = �
�x � y e que x = r cos Ѳ e y =75r sen Ѳ
Sendo: z = r = �
Portanto: z = x + jy = r cos Ѳ + j r sen Ѳ = r ( cos Ѳ + j sen Ѳ)
Ѳ
Portanto: z = x + jy = r cos Ѳ + j r sen Ѳ = r ( cos Ѳ + j sen Ѳ)
Ѳ
Ou z = r ( cos Ѳ + j sen Ѳ ), que é a forma trigonométrica
Ou z = r ( cos Ѳ + j sen Ѳ ), que é a forma trigonométrica
Matemática Aplicada

�x � � y � e que x = r cos Ѳ e y = r sen Ѳ


Sendo: z = r = �
Sendo: z = r = � �x � � y � e que x = r cos Ѳ e y = r sen Ѳ
Portanto: z = x + jy = r cos Ѳ + j r sen Ѳ = r ( cos Ѳ + j sen Ѳ)
Ѳ
Portanto: z = x + jy = r cos Ѳ + j r sen Ѳ = r ( cos Ѳ + j sen Ѳ)
Ѳ
Ou z = r ( cos Ѳ + j sen Ѳ ), que é a forma trigonométrica
Ou z = r ( cos Ѳ + j sen Ѳ ), que é a forma trigonométrica

Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
1) Escrever na forma trigonométrica o seguinte número complexo na forma retangular z =
1) Escrever na forma
1) Escrever trigonométrica
na forma o seguinte
trigonométrica número
o seguinte complexo
número nana
complexo forma
formaretangular
retangularzz==
3
√3 + j
j
√33 +j
� j
� � � y � = ����3
z = r = �x �
�3� � 1�� = √3 � 1 = √4√ =2 1 z
� � y = ���3
z = r = �x � � � �
�3� �
� 1 = √3 � 1 = √4 √ =2 r
1 z
cos Ѳ = √3 3 / 2 Æ Ѳ = arc cos (√33 / 2) = 30º ou π/6 Ѳ r
cos Ѳ = √33 / 2 Æ Ѳ = arc cos (√3 3 / 2) = 30º ou π/6 √3 Ѳ x
√ + j = 2 ( cos 30º + j sen 30º )
então: √3 √3 x
√ + j = 2 ( cos 30º + j sen 30º )
então: √3

2) Transformar da forma polar para forma retangular o número complexo


2)) Transformar da forma polar para forma retangular o número complexo
z = 10 30º

Como: x = r cos Ѳ e y = r sen Ѳ


3 / 2 = 5 √3
x = 10 cos 30º = 10 √3 3
r = 10, Ѳ=3 0º
Ѳ=30º
y = 10 sen 30º = 10 . 1/2 = 5
Então: z = 10 30º = 5 √3
3 + j5

3) Transformar da forma retangular para a forma polar o seguinte número complexo:


z = √3 + j para adeforma
√ Fundação trigonométrica
Educação para o Trabalhojá
deestá resolvido
Minas no exercício
Gerais – Curso 1 Eletrônica
Técnico em – Etapa 1 Ѳ = 30º e
acima, portanto:
76 polar fica: z = 2 30º
r = 2, então este número complexo na forma
Matemática Aplicada
3) Transformar
Transformarda daforma
formaretangular
retangular paraaaforma
forma polarooseguinte
seguintenúmero
númerocomplexo:
complexo:
3) Transformar da forma retangular parapara
a forma polarpolar
o seguinte número complexo:
3)z =Transformar
√ + j para ada
√3 forma
forma retangular para
trigonométrica a forma
já está polar onoseguinte
resolvido número
exercício complexo:
1 acima, portanto: Ѳ = 30º e
√ ++ jj para
z = √3 para aa forma
forma trigonométrica
trigonométrica jájá está
estáresolvido
resolvidononoexercício
exercício11acima,
acima,portanto:
portanto:ѲѲ==30º
30ºee
rzr == 2,
√ então
√3
2, então este
+ j para a número
este forma
número complexo
complexona
trigonométricanaforma
já estápolar
forma fica:
fica:zno
resolvido
polar z==exercício
2 30º 1 acima, portanto: Ѳ = 30º e
r = 2, então este número complexo na forma polar fica: z = 2 30º
r = 2, então este número complexo na forma polar fica: z = 2 30º

9.8.1
.8.1-
.8.1 Exercícios :
9.8.1
.8.1-
.8.1 Exercícios
9.8.1- Exercícios : :
9.8.1
.8.1-
.8.1
1) Escrever na:forma trigonométrica os seguintes números complexos:
Exercícios
1) Escrever na forma trigonométrica os seguintes números complexos:
1) Escrever na forma trigonométrica os seguintes números complexos:
1)
a) Escrever
√ j =na forma trigonométrica os seguintes números complexos:
1 + √3
a) 1 + √3
√ j=
a)
b) 1-2
2++√3
√2 j j==
b) -2
2+2j=
b) -2
c) √222 + +2 √6
j =6 j =
c) √22 + √6 6 j =
c) √2 2 + √6 6 j =
2) Escrever na forma algébrica ou retangular os seguintes números complexos:
2) Escrever na forma algébrica ou retangular os seguintes números complexos:
2) Escrever
2) z = na4 ( forma
a) Escrever algébrica
cosna45º
forma ou retangular
algébrica
+ j sen 45º) os seguintes
ou retangular números
os seguintes complexos:
números complexos:
a) z = 4 ( cos 45º + j sen 45º)
a) zz == 44 (( cos
a) cos 45º
45º ++ jj sen
sen 45º)
45º)
b) z = √3 ( cos π + j sen π)
b) z = √3 (( cos
cos π ++ jj sen
sen π)π)
c)b)) zz == √3
√2 ( cos π90º + j sen 90º)
b) ) zz==√3
c) ( (cos
cosπ +
90º j sen
+ j π)
sen
√2 ( cos 90º + j sen 90º) 90º)
c) Transformar
3) ) z = √2 os números complexos abaixo da forma polar para a forma retangular:
c) Transformar
3) )Transformar
3) Transformar z = √2 (números
cosos
90º
os + j sencomplexos
números 90º)abaixoabaixo
complexos abaixo da forma
forma polarapara
para aa forma
forma retangular:
3)
a) z = 12,3os30º = númeroscomplexos da forma
da polar para
polar forma retangular:
retangular:
3)zzTransformar
a)
a) = 12,3 30º =os números complexos abaixo da forma polar para a forma retangular:
12,3 30º
b) z==25 -45º ==
a) z=
b)
b) z =25
z= 12,3-45º
25 30º===
-45º
b) z= 25 -45º =
4) Transformar os números complexos abaixo da forma retangular para a forma polar:
4) Transformar
4) Transformar
4) os números
Transformar os complexos
os números
números abaixoabaixo
complexos
complexos da forma
abaixo retangular
da forma
da forma para apara
retangular
retangular forma
para polar:polar:
aa forma
forma polar:
a) z = 2 + j2
4)zzTransformar
a)
a) = 22 ++ j2
j2 os números complexos abaixo da forma retangular para a forma polar:
b) z == 5√3 + j5
a) z = 5√3
b) 2 + j2+ j5
b)
5)Dadoz = 5√3 + j5
os números complexos
b) z = 5√3
5)Dado + j5
os números
números complexos
z5)Dado os complexos
1 = 10 -45º , z2 = 5 30º , z3 = 15 60º , z4 = 20 -60º
5)Dadoz5)Dado
os números
10 os complexos
números
z11 == 10 -45º
-45º ,, zz22 == 55 complexos
30º ,, zz33 == 15
30º 15 60º
60º ,, zz44 == 20
20 -60º
-60º
z1 = 10 -45º , z2 = 5 30º , z3 = 15 60º , z4 = 20 -60º
Efetue o que se pede abaixo:
Efetue oo que
Efetue que se
se pede
pede abaixo:
abaixo:
a) transforme-os para a forma retangular.
Efetue
a)
a) o que se pede
transforme-os
transforme-os paraabaixo:
para a forma
forma retangular.
retangular.
b) transforme-os para aa forma trigonométrica.
a) transforme-os para
b) para aa forma retangular.
forma trigonométrica.
trigonométrica.
c)b)ztransforme-os
1 . z2 =
b)zztransforme-os
c) . zFundação
= para a forma
de Educação para otrigonométrica.
Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
c)
d) z111.. zz322==
c) zz1 .. zz23 ==
d)
d)
77
e) z11. z43=
d) z 1 . z 3 =
e)
f)e)z2z11. .z3z44==
e) z . z =
Matemática Aplicada
Efetue o que se pede abaixo:
a) transforme-os para a forma retangular.
b) transforme-os para a forma trigonométrica.
c) z1 . z2 =
d) z1 . z3 =
e) z1 . z4 =
f) z2 . z3 =
g) z2 . z4 =
h) z3 . z4 =
i) z1 / z2 =
j) z1 / z3 =
k) z1 / z4 =
l) z2 / z3 =
m) z2 / z4 =
n) z3 / z4 =
o) z1 . z1 =
q) z1 / z1 =

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

78
Matemática Aplicada

Leitura Complementar:

1.- Introdução à problemática da telefonia


Já no final do séc. XX a telefonia tinha transcendido em muito sua concepção inicial:
comunicação à distância da voz humana. Hoje, é enorme a quantidade e a diversidade dos
serviços baseados em telefonia e que diariamente são usados no cotidiano do até mais
simples cidadão: fax, acesso a serviços bancários, Internet, etc.
Para que esses serviços fossem disseminados, foi necessário construir gigantescas
redes telefônicas, alastrando-se pelos mais remotos pontos do planeta e composta de
fios de cobre, de fibras ópticas, cabos submarinos e outros meios de conexão. Além disso,
para que esses serviços tivessem um funcionamento seguro e eficiente, foram necessários
muitos estudos matemáticos e simulações computacionais para que chegássemos a en-
tender como essas redes imensas devem ser projetadas e podem ser controladas.
A complexidade das atuais redes telefônicas torna difícil isolar os fatores determi-
nando seu comportamento. Ao longo do dia poderemos ter períodos de ociosidade e de
congestionamento. Para os engenheiros, é impossível prever o programa de TV que re-
solveu fazer uma votação premiada por telefone e que acabará produzindo a sobrecarga
de alguma estação na rede. Igualmente impossível saber prever a amplitude dos estragos
provocados pelo trator que, trabalhando numa estrada, acidentalmente arrebentou um
cabo telefônico.
A saída foi usar uma abordagem probabilista para viabilizar os estudos e simulações
necessárias. Os engenheiros encontraram na Teoria dos Processos Estocásticos, e em par-
ticular nos processos de Markov, os conceitos e instrumentos matemáticos apropriados
para tal.
Posteriormente, ao longo do séc. XX, os engenheiros constataram que a natureza
matemática de muitos dos problemas associados às redes telefônicas são essencialmente
iguais aos encontrados em várias áreas da engenharia, como no estudo e projeto de redes
de computadores, das malhas rodo e ferroviárias, bem como no agenciamento de tarefas
industriais. As ideias e métodos correspondentes foram abstraídas e hoje constituem uma
importante disciplina da Matemática Aplicada, chamada de Teoria das Filas.Nosso objeti-
vo aqui é dar uma rápida ideia da contribuição da Matemática na área da telefonia, sem
entrar em tecnicalidades.

2.- O problema básico da telefonia


Sob um ponto de vista muito ingênuo, a tarefa do projeto de uma central telefônica
parece ser muito simples: desde que conhecêssemos a demanda de ligações, tudo o que
o engenheiro teria de fazer seria calcular o número de linhas (ou canais, ou troncos tele-
fônicos) que seriam suficientes para atender a tal demanda.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

79
Matemática Aplicada

Dizemos que esse ponto de vista é ingênuo pois que vivemos num mundo de recur-
sos limitados e, mesmo que conseguíssemos colocar um número de linhas capaz de cobrir
totalmente a atual demanda, a tendência é essa demanda crescer no tempo e superar
essa capacidade. Além disso, conforme já observamos no início, temos mil e um fatores
imprevisíveis que podem provocar um pico inesperado de demanda a ponto de ultrapas-
sar a atual capacidade de atendimento da central, estabelecendo-se um estado de con-
gestionamento.

Assim que, no mundo real, o engenheiro que projeta uma central telefônica con-
tenta-se em achar um número de linhas que garanta que a probabilidade de haver um
excesso de demanda, ou congestionamento da central, não seja maior do que um valor
considerado razoável.
Consequentemente, o projeto de uma central telefônica envolverá três variáveis e
não duas. Explicitemos mais cuidadosamente todas essas variáveis:
Exemplo: O número de linhas (ou canais, ou troncos telefônicos) que estarão à disposição dos
usuários da central telefônica em projeto.
Numa central telefônicadacom
A demanda 100 ou
central, linhas,
seja:qual a demanda
o volume de tempoproduzida se cada
- expresso linha -recebe,
em horas do totalem
das2 ligações
média, chamadas solicitadas à central
/ hora e essas temem uma hora;
duração oude
média seja: a unidade de medida da demanda
3 minutos?
é quantidade de horas de ligações por hora, sendo que os engenheiros deram o nome de
Solução:
erlang a essa unidade de medida.
Exemplo:
Chegam à central 100 x 2 = 200 chamadas por hora, que ocupam 200 x 3 = 600 minutos = 10
Numa central telefônica
horas. Consequentemente, a demanda comé 100
de 10linhas,
horasqual a demanda
por hora, ou seja:produzida
10 erlang.se cada linha
recebe, em média, 2 chamadas / hora e essas tem duração média de 3 minutos?
o congestionamento
Solução: provável da central, ou seja: o provável percentual de chamadas que
encontrarão Chegam à central
a central 100 x 2 = 200 chamadas por hora, que ocupam 200 x 3 = 600 minu-
ocupada.
tos = 10 horas. Consequentemente, a demanda é de 10 horas por hora, ou seja: 10 erlang.
O congestionamento provável da central, ou seja: o provável percentual de chama-
das que encontrarão a central ocupada.

número de linhas da central = L

demanda na central = d

congestionamento provável = c

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

80
Posto isto, vemos que o projeto de uma central telefônica estará resolvido se conseguirmos
expressar o número L de linhas em termos da demanda d a ser atendida e do
Matemática Aplicada
Copenhagen. Os resultados que ele conseguiu ainda hoje são usados na telefonia.
Para viabilizar esses
Posto isto, estudos,
vemos que oErlang fezde
projeto as uma
seguintes idealizações
central telefônica de comportamento
estará da central
resolvido se con-
seguirmos expressar o número L de linhas em termos da demanda d a ser atendida e do
telefônica:
congestionamento provável c que estamos dispostos a aceitar. Assim que o problema bá-
sico da telefonia é: achar a função L = L (c, d).

As chamadas telef ônicas chegam aleatoriamente na central. Elas produzem ou não


telefônicas
3. - A solução idealizada de Erlang
conexão com seu destino, dependendo da disponibilidade momentânea da central.
Os primeiros estudos teóricos das redes telefônicas foram feitos no início do séc. XX,
Havendo linha disponível, a ligação é feita instantaneamente; caso contrário, quando
pelo matemático dinarmaquês A. K. Erlang, quando esse trabalhava na central telefônica
de Copenhagen.
todos Os resultados
os canais estiverem que
dos,ele
ocupados,
ocupa conseguiudo
a chamada ainda hojerecebe
usuário são usados nade
o sinal telefonia.
"ocupado"
Para viabilizar
e a mesma esses estudos,
é imediatamente Erlang
perdida fez asela
(ou seja: seguintes
não ficaidealizações
esperando de
atécomportamento
a liberação de
da central telefônica:
uma linha; ao contrário, posteriormente, o usuário deverá tentar outra ligação).
As chamadas telefônicas chegam aleatoriamente na central. Elas produzem ou não
conexão com seu destino, dependendo da disponibilidade momentânea da central. Ha-
vendo linha disponível, a ligação é feita instantaneamente; caso contrário, quando todos
osTrabalhando com essas
canais estiverem idealizações
ocupados, de central
a chamada telefônica
do usuário , ooprimeiro
recebe sinal de resultado
“ocupado”importante
ea
mesma é imediatamente perdida (ou seja: ela não fica esperando até a liberação
que Erlang conseguiu ocorreu em 1909, quando descobriu que as chamadas podiam muito bem de uma
linha; ao contrário, posteriormente, o usuário deverá tentar outra ligação).
ser aproximadas por uma distribuição de probabilidades do tipo de Poisson. Isso so foi feito no
Trabalhando
trabalho: "The Theorycomof essas idealizações
Probabilities de centralConversations"
and Telephone telefônica, o primeiro
Conversations". . resultado im-
portante que Erlang conseguiu ocorreu em 1909, quando descobriu que as chamadas po-
diam muito bem ser aproximadas por uma distribuição de probabilidades do tipo de Pois-
son. Isso foidesse
A partir feito no trabalho:mais
resultado, “Thealguns
Theoryanos
of Probabilities
de trabalho and Telephone
lhe Conversations”.
permitiram relacionar as três
variáveis básicas: c, L e d. Esse resultado, ainda hoje fundamental tanto para ttelefoniaelefonia clássica
A partir desse resultado, mais alguns anos de trabalho lhe permitiram relacionar as
como para telefonia
três variáveis celular,
básicas: c, L e d.foiEsse
publicado no artigo
resultado, "Solution
ainda hoje of some tanto
fundamental parain
Problems the Theory of
telefonia
clássica como
Probabilities ofpara telefoniaincelular,
Significance foi publicado
Automatic Telephoneno Exchanges",
artigo “Solution of some
1 913 e podeProblems
ser resumido
in the Theory of Probabilities of Significance in Automatic Telephone Exchanges”, 1 913 e
pela
podeseguinte fórmula:
ser resumido pela seguinte fórmula

Serve
serve queque se trata
se trata de de
umauma relação
relação dodo tipoc c==cc(L(L,, d)
tipo d) eenão
nãodo
dotipo
tipoL =L L= (c, d),, confor-
L (c d), conforme
me estávamos esperando. Adiante, trataremos de enfrentar esse pequeno problema. Por
estávamos esperando.
enquanto, tratemos Adiante, o trataremos
de entender de enfrentar
significado dessa fórmula: esse pequeno problema. Por
enquanto, tratemos de entender o significado dessa fórmula:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

81
10) = 0.036, ou seja: 3.6% das chamadas receberão o sinal de ocupado.

Exemplo:
Matemática
Exemplo: Aplicada
Uma central com L = 15 linhas e demanda d = 10 erlang terá um congestionamento de c = c (15,
Verifiquemos o que ocorre com o congestionamento de uma central telefônica de 10
10) = 0.036, ou seja: 3.6% das chamadas receberão o sinal de ocupado.
Exemplo: medida que a demanda aumenta rapidamente, sucessivamente dobrando de valor. P
Verifiquemos overifique
Exemplo: que ocorre com o da
os valores congestionamento de uma central
tabela abaixo e identifique telefônica
qual gráfico de
representa a curva c = c (1
10 linhas à medida que a demanda aumenta rapidamente, sucessivamente dobrando de
Verifiquemos o que ocorre com o congestionamento de uma central telefônica de 10 linhas à
valor. Para tal, verifique os valores da tabela abaixo e identifique qual gráfico representa
a curva
medida que ca=demanda
c (10, d):aumenta rapidamente, sucessivamente dobrando de valor. Para tal,
verifique os valores da tabela abaixo e identifique qual gráfico representa a curva c = c (10, d):

Exemplo:

Exemplo: Podemos escrever d = dA + d r , onde dA = demanda atendida e d r = demanda recusada. A


Exemplo:
Podemos
Podemos escrever dA +razão
d =escrever d u= =dddA+A= d
d r , onde
A r
/demanda
L ,representa o grau
ondeatendida
A
e d r =de
d = demanda utilização
atendida
demanda e da
d rcentral.
recusada.= Ademanda recu-
sada.
razão u = dAA razão u = dA Tomando
/ L representa /oLgrau
representa
c = dro/grau
de utilização de utilização
dda, mostre
central. que: da central.
Tomando Tomando c = dr /que:
c = d / d , mostre
r
d , mostre que:

Exemplo:
Exemplo:
Preencha os quadros abaixo:
Preencha os quadros abaixo:

Verifique Fundação de Educação


que os gráficos de upara
(10,o Trabalho de Minas
d) e u (20, Geraisentre
d) estão – Curso
osTécnico em Eletrônicaacima.
três desenhados – Etapa 1

Interprete-os. 82
Matemática Aplicada

Verifique que os gráficos de u (10, d) e u (20, d) estão entre os três desenhados


acima. Interprete-os.

4.- Aplicação ao projeto de centrais telefônicas


Já observamos que a fórmula de Erlang nos dá uma relação do tipo c = c (L, d), en-
quanto que o problema do projeto consiste em achar o número L de linhas em função
do grau de congestionamento aceitável e da demanda envolvida; ou seja: para projeto, o
conveniente é trabalharmos com relação da forma L = L (c, d). A tentativa de transformar,
algebricamente, a relação c = c (L, d) em uma relação tipo L = L (c, d) não frutifica. Isso nos
deixa duas alternativas:
- tratar c = c (L, d) como uma equação na incógnita L.
- ou fazermos uma tabela de valores L para uma grande quantidade de possibilida-
des de d e c, e então usar interpolação.
matematicamente mais natural, tratemos da primeira alternativa. Para facilitar, raciocinemos
em cima de um exemplo numérico:
A maioria dos engenheiros prefere a segunda alternativa acima. Contudo, por ser
matematicamente maisde
Seja calcular o número natural,
linhas Ltratemos
necessáriasda primeira
para alternativa.
construir uma centralPara facilitar,
telefônica capazraciocine-
de
mos em uma
atender cimademanda
de um exemplo
de d = 55numérico:
erlang com congestionamento de c = 0.01 (ou seja: nessa
Seja
central, calcular
apenas o número
1 % das chamadasde linhasresultar
deverão L necessárias para construir uma central telefônica
ocupadas).
capaz de atender uma demanda de d = 55 erlang com congestionamento de c = 0.01 (ou
seja: nessa central, apenas 1 % das chamadas deverão resultar ocupadas).
A equação c (L, 55) = 0.01 terá de ser resolvida por processo iterativo. Para isso usa-se que,
A equação c (L, 55) = 0.01 terá de ser resolvida por processo iterativo. Para isso usa-
segundo obtemos calculando via a formula de Erlang, para d < 75 erlang e com c = 0.01 os L são
-se que, segundo obtemos calculando via a formula de Erlang, para d < 75 erlang e com c
=dados
0.01 os L são dados aproximadamente
aproximadamente por 6 + d / 0.85.por 6 + d / 0.85. Consequentemente,
Consequentemente, para d = 55, temos paraqued = 55,
temos que aproximadamente
aproximadamente L = 70. A partirL disso,
= 70. A partir disso,
obtemos obtemosdeuma
uma sequência sequência
intervalos de intervalos
envolvendo o
envolvendo o valor exato de L e que vão diminuindo sucessivamente:
valor exato de L e que vão diminuindo sucessivamente:

c (70, 55) = 0.0074

c (60, 55) = 0.0532

c (65, 55) = 0.0228

c (67, 55) = 0.0151



c (69, 55) = 0.0095

c (68, 55) = 0.0128

de modo que, como L tem de ser um número inteiro, devemos ter L = 69 linha.
De modo que, como L tem de ser um número inteiro, devemos ter L = 69 linha.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

83
Matemática Aplicada
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ALVARENGA, B., MÁXIMO, A. Curso de Física, vol. 1, 3ª ed. Editora Harbra Ltda: São Paulo, 1992.
ANDRINI, A., VASCONCELLOS, M.J. Praticando Matemática, 5ª. série do 1º. Grau, Editora do Brasil: São
Paulo, 2002.
CASTRUCCI, B., GIOVANNI, J.R. A Conquista da Matemática, 5ª à 8ª séries do 1º grau. Editora FTD S.A.:
São Paulo, 2005.
DANTE, L.R. Matemática Contexto & Aplicações, 2 Ensino Médio. Editora Ática: São Paulo, 2008.
EDMINISTER, J.A. Circuitos Elétricos. Editora McGraw-Hill do Brasil Ltda: Rio de Janeiro, 1971.
GIOVANNI, J.R, BONJORNO, J.R, Matemática 2, 2ª série do 2º grau. Editora FTD S.A.: São Paulo, 1992.
NETTO, S. P. Matemática 2, 2ª série do 2º grau. Editora Scipione: São Paulo, 1984.
OLIVEIRA, M. Matemática Viva, 5ª à 8ª séries do 1º grau. Livraria Cultura Brasileira Editora: Belo Hori-
zonte, 1974.
YOUSSEF, A.N., SOARES, E., FERNANDEZ, V.P. Matemática: de Olho no Mundo do Trabalho – 2º grau.
1ªed. Editora Scipione: São Paulo, 2006.
http://www.mat.ufrgs.br/~portosil/erlang.html

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

84
Curso Técnico em

Eletrônica
Etapa 1

DESENHO TÉCNICO
Desenho Técnico

SUMÁRIO

Desenho técnico................................................................................................... 88
Norma ............................................................................................................................................... 88
Lápis e lapiseira................................................................................................................................. 88
Estudo e prática de traços................................................................................................................. 89
Esquadros.......................................................................................................................................... 89
Folha ............................................................................................................................................... 89
Caracteres.......................................................................................................................................... 90
Linhas ............................................................................................................................................... 90
Escala ............................................................................................................................................... 91

Simbologia eletrônica........................................................................................... 92
Exercícios........................................................................................................................................... 95

Diagrama esquemático......................................................................................... 96

Regras para confecção de placas de circuito impresso........................................... 97

Espelhamento de placas....................................................................................... 99
Processo de fabricação artesanal passo-a-passo . ............................................................................ 99
Preparação do Percloreto................................................................................................................ 100
Prática de solda............................................................................................................................... 101
Prática de confecção de circuito impresso...................................................................................... 102
Layout da placa de circuito impresso..........................................................................................................103
Fonte de tensão estabilizada 12v 500ma....................................................................................................104

Referencias......................................................................................................... 105

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

86
 Empregar os termos técnicos adequados e os dados necessários à especificação
do diodo semicondutor.
 Compreender o processo de transformação do sinal alternado em
Desenho Técnico
contínuo pela aplicação dos diodos semicondutores.
Conteúdo: Desenvolvimento de os
 Reconhecer projetos
tipos de técnicos
processos de retificação e suas respectivas
características. Empregar corretamente as equações matemáticas que
descrevem os processos de retificação.
Objetivos da disciplina:
 Conhecer o transistor de junção bipolar, componente que revolucionou a
Capacitar o estudante a compreender e interpretar desenhos técnicos eletrônicos, e realizar
tecnologia.
uma introdução à etapa de elaboraçãoCompreender o placas
e confecção de funcionamento
de circuitoeimpresso.
a operação do transistor em
diversas aplicações práticas.
CARGA HORÁRIA TOTAL DA DISCIPLINA: 40 AULAS
Carga horária total da disciplina: 40 aulas

DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS


1º BIMESTRE
ATIVIDADES PONTUAÇÃO
CRITÉRIO DO PROFESSOR 20 pts.
PROVA BIMESTRAL 20 pts.

2º BIMESTRE
ATIVIDADES PONTUAÇÃO
CRITÉRIO DO PROFESSOR 20 pts.
MOSTRA TECNOLÓGICA 10 pts.
PROVA BIMESTRAL 30 pts.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

87
Desenho Técnico

DESENHO TÉCNICO

O desenho técnico é usado pelos projetistas para transmitir uma ideia de produto, que deve ser
feito da maneira mais clara possível. Do outro lado, uma pessoa que esteja lendo um desenho deve
compreender seus símbolos básicos, que são usados para simplificar a linguagem gráfica, permitindo
que haja o maior número de detalhes possível.
Atualmente o uso de ferramentas de CAD (Computed Aided Design – desenho auxiliado por
computador) tornou obsoleto o uso de pranchetas e salas de desenhos nas empresas. Um dos progra-
mas mais conhecidos é o AutoCAD, criado pela empresa Autodesk, bastante difundido no mercado.
Existem outros programas de desenho, alguns usados para aplicações especificam, como o Eagle da
Cadsoft, usado para desenho layout de placas de circuito impresso e o Proteus, um dos softwares mais
difundidos na área de eletrônica para simulação e desenho do layout de placas de circuito impresso.

Norma
São guias para a padronização de procedimentos. Dependendo do âmbito de seu projeto, você
pode encontrar normas internacionais, nacionais e internas de sua empresa, que buscam padronizar
os desenhos.

Exemplos:

• NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;


• NBR 10126 – Cotagem em Desenho Técnico;
• NBR 8402 – Execução de Caracteres para Escrita em Desenhos Técnicos;
• NBR 8403 – Aplicação de Linhas em Desenho Técnico;
• NBR 12296 – Representação de Área de Corte por Meio de Hachuras em Desenho Técnico;

Lápis e lapiseira
Ambos possuem vários graus de dureza: um grafite mais dura permite pontas finas, mas traços
muito claros. Um grafite mais macio cria traços mais escuros, mas as pontas serão grossas.
Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com estilete. Para lapiseiras, recomen-
da-se usar grafites de diâmetro 0,5 ou 0,3 mm.
Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com estilete. Para lapiseiras, recomen-
da-se usar grafites de diâmetro 0,5 ou 0,3 mm.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

88
Desenho Técnico
Estudo e prática de traços
Nos desenhos a relação linha grossa/média/fina deve ser aproximadamente de 4:2:1. Primeira-
mente, é estabelecida a espessura da linha grossa e, depois, determina-se - de acordo com a relação
recomendada - a espessura das demais linhas.
Na prática, nos desenhos a lápis frequentemente só se usam duas espessuras:

• Linha grossa e média 0,7 mm;


• Linha fina 0,5 ou 0,3 mm.

Esquadros
São usados em pares: um de 45º e outro de 30º / 60º. A combinação de ambos permite obter
vários ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas paralelas e perpendiculares.
Para traçar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o segundo esquadro através do
papel.
Utilização dos esquadros:

Folha
Folha
O formato usado é o baseado na norma NBR 10068, denominado A0 (A-zero). Trata-se de uma
folha cujas proporções
O formato usado é oda altura na
baseado e largura são10068,
norma NBR 841 mm x 1189 mm,
denominado todos os
A0 (A-zero). formatos seguintes são
Trata-se
proporcionais ao formato A0 e esta proporção corresponde a 1: √2.
de uma folha cujas proporções da altura e largura são 841 mm x 1189 mm, todos os
formatos seguintes são proporcionais ao formato A0 e esta proporção corresponde a 1:
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
√2.
89
O formato usado é o baseado na norma NBR 10068, denominado A0 (A-zero). Trata-se
de uma folha cujas proporções da altura e largura são 841 mm x 1189 mm, todos os
formatos seguintes são proporcionais ao formato A0 e esta proporção corresponde a 1:
Desenho Técnico
√2.

Ilustração
"Formatos NBR 10068" - Ilustração por Rafael Malagoli, por2016
26 Jan. Rafael Malagoli, 26 Jan. 2016
Caracteres
Caracteres
Assim como o resto do desenho técnico, as letras e algarismos também seguem uma
Assim como o resto do desenho técnico, as letras e algarismos também seguem uma forma
forma
definida por definida
norma. por norma.

Linhas
Linhas
O tipo e espessura de linha possuem uma função no desenho.
O tipo e espessura de linha possuem uma função no desenho.
Exemplos:

Exemplos:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

90
Linhas

O tipo e espessura de linha possuem uma função no desenho.


Desenho Técnico
Exemplos:

Escala

Como o desenho técnico é utilizado para representação de máquinas, equipamentos,


prédios e até unidades inteiras de processamento industrial, é fácil concluir que nem
sempre será possível representar os objetos em suas verdadeiras grandezas. Assim, para
viabilizar a execução dos desenhos, os objetos grandes precisam ser representados com
suas dimensões reduzidas, enquanto os objetos, ou detalhes, muito pequenos
Escalanecessitarão de uma representação ampliada. Para evitar distorções e manter a
Como o desenho técnico
proporcionalidade entreéoutilizado
desenho para
e orepresentação
tamanho real dedomáquinas, equipamentos,foi
objeto representado, prédios e
até unidades inteiras de processamento industrial, é fácil concluir que nem sempre será possível re-
normalizado
presentar os objetosque
emas reduções
suas ou ampliações
verdadeiras grandezas.devem
Assim, ser
parafeitas respeitando
viabilizar umados
a execução razão
desenhos,
os objetos
constante entre as dimensões do desenho e as dimensões reais do objeto representado.objetos,
grandes precisam ser representados com suas dimensões reduzidas, enquanto os
ou detalhes, muito pequenos necessitarão de uma representação ampliada. Para evitar distorções e
manterA arazão existente entre
proporcionalidade as odimensões
entre desenho edo desenho real
o tamanho e asdodimensões reais do objeto
objeto representado, é
foi normaliza-
do quechamada
as reduções ou ampliações
de escala devem ser feitas respeitando uma razão constante entre as dimen-
do desenho.
sões do desenho e as dimensões reais do objeto representado. A razão existente entre as dimensões
do desenho
A normae asNBR
dimensões
8196 dareais do objeto
ABNT é chamada
recomenda, para de
o escala
Desenho do desenho.
Técnico, a utilização das
A norma NBR 8196 da ABNT recomenda, para o Desenho Técnico, a utilização das seguintes
seguintes escalas:
escalas:

Simbologia eletrônica

Para cada componente eletrônico existe um símbolo, estes símbolos podem variar
conforme a norma
Fundação adotada,
de Educação ouovariações
para Trabalho dedo componente.
Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

91
Exemplo: Um capacitor pode ser representado pelas seguintes simbologias;
Desenho Técnico

SIMBOLOGIA ELETRÔNICA

Para cada componente eletrônico existe um símbolo, estes símbolos podem variar conforme a
norma adotada, ou variações do componente.
Exemplo: Um capacitor pode ser representado pelas seguintes simbologias;

“Circuitos Integrados” - Ilustração por Rafael Malagoli, 26 Jan. 2016

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

92
Desenho Técnico

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

93
Desenho Técnico

"Circuitos Integrados"
Fundação - Ilustração
de Educação por de
para o Trabalho Rafael
MinasMalagoli, 26 Jan.
Gerais – Curso 2016
Técnico em Eletrônica – Etapa 1

94
Exercícios
Desenho Técnico
1) Qual a finalidade do desenho técnico?
Exercícios
2) O que é norma? Para que serve?
1) Qual a finalidade do desenho técnico?
3) Qual o formato de folha originou as demais folhas? Qual a proporção entre os
2) O que é norma? Para que serve?
formatos?
3) Qual o formato de folha originou as demais folhas? Qual a proporção entre os formatos?
4)
4) Qual
Qualaafunção
funçãoda
daescala?
escala?Cite
Citeduas
duasescalas
escalasde
deredução
reduçãoeeampliação.
ampliação.
5)
5) Nos
Noscircuitos
circuitosabaixo
abaixoidentifique
identifiqueos
oscomponentes:
componentes:

6) Pesquise um circuito eletrônico com 6 componentes diferentes, desenhe este circuito e


identifique seus componentes.

6) Pesquise um circuito eletrônico com 6 componentes diferentes, desenhe este


circuito e identifique seus componentes.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

95
Essa informação é importante quando realizamos reparos ou ajustes.

Desenho
Não é possível montar qualquer Técnico
aparelho eletrônico sem um diagrama esquemático
completo, ou seja, em que todos os valores dos componentes são detalhados com seus
valores. Em especial, isso é relevante no caso de transmissores e circuitos que possuam
DIAGRAMA ESQUEMÁTICO
bobinas.
O diagrama esquemático nada mais é do que a “planta” de um equipamento eletrônico ou
circuito. Nele, os componentes são representados com seus símbolos e, além disso, de que modo
eles são interligados. Em alguns diagramas temos informações adicionais como formas de onda e
as tensões
Placaencontradas em determinados pontos do circuito. Essa informação é importante quando
de circuito impresso
realizamos reparos ou ajustes.
Não é possível montar qualquer aparelho eletrônico sem um diagrama esquemático completo,
A conexão entre os componentes no circuito esquemático é feito por uma linha contínua
ou seja, em que todos os valores dos componentes são detalhados com seus valores. Em especial, isso
que indica
é relevante umdeponto
no caso comum entres
transmissores os terminais
e circuitos dos componentes
que possuam bobinas. que participam da
mesma conexão.
Placa de circuito impresso
A conexão entre os componentes no circuito esquemático é feito por uma linha contínua que
Numa
indica um placa
ponto de circuito
comum entresimpresso, a conexão
os terminais dos componentes
dos componentes é feito por
que participam dauma trilha
mesma de
conexão.
Numa
cobre,placa de que
sendo circuito impresso,
estas a conexãoser
trilhas precisam dosfeitas
componentes
seguindoé as
feito por uma
ligações dotrilha de cobre,
circuito
sendo que estas trilhas precisam ser feitas seguindo as ligações do circuito esquemático.
esquemático.

Figura – Circuito Esquemático


Figura – Circuito Esquemático

Figura – Layout do circuito impresso


Figura – Layout do circuito impresso

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Regras para confecção de placas de circuito impresso
96
1. Trilhas distintas não devem ser sobrepostas.
Figura – Layout do circuito impresso
Figura – Layout do circuito impresso
Desenho Técnico

REGRAS
RegrasPARA CONFECÇÃO
para confecção de placasDE
de PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO
circuito impresso
Regras para confecção de placas de circuito impresso

1. Trilhas distintas não devem ser sobrepostas.


1.1. Trilhas
Trilhasdistintas
distintasnão
nãodevem
devemser
sersobrepostas.
sobrepostas.

Roteamento errado. Trilhas


Roteamento errado. Trilhas
em curto.
em curto.

Roteamento correto.
Roteamento correto.

2. Os componentes devem estar alinhados.


2. Os componentes devem estar alinhados.
2. Os componentes devem estar alinhados.

Componentes sem
Componentes sem
alinhamento
alinhamento

Componentes alinhados
Componentes alinhados

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

97
Desenho Técnico
3. A placa deve ser a menor possível respeitando o tamanho dos componentes e
3. A placa deve ser
distância a menor
mínima entrepossível respeitando o tamanho dos componentes e distância
as trilhas.
mínima entre as trilhas

Placa não compactada.

Placa compacta.

4. Entrada e saída devem estar nas extremidades da placa, assim como componentes com
dissipador
4. Entradadeecalor,
saídacom o dissipador
devem estar nasvoltado para foradadaplaca,
extremidades placaassim
para não aquecer
como o restante
componentes
dos componentes.
com dissipador de calor, com o dissipador voltado para fora da placa para não
aquecer o restante dos componentes.

“Placa serial Arduino” - Nicholas Zambetti. <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Arduino316.jpg> Acessado


em 26 Jan. 2016.

"Placa serial Arduino" - Nicholas Zambetti.


<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Arduino316.jpg> Acessado em 26 Jan. 2016.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

98
Desenho Técnico
5. Não utilizar trilhas curvas, exceto em circuito de rádio frequência.
5. Não
6. Quanto utilizar
maior trilhas curvas,
a corrente maior aexceto em circuito
espessura de rádio frequência.
da trilha.
6. Quanto maior a corrente maior a espessura da trilha.
7. Não deixar fazer trilhas com ângulos de 90º, neste caso fazer uma reta com ângulo
7. Não deixar fazer trilhas com ângulos de 90º, neste caso fazer uma reta com ângulo de 45º
de 45º aproximadamente.
aproximadamente.
8. Usar
8. a Usar
menor quantidade
a menor de jumper
quantidade possível.
de jumper possível.

Muitas vezes, reorganizando os componentes ou refazendo algumas trilhas é possível eliminar


Muitas vezes, reorganizando os componentes ou refazendo algumas trilhas é possível eliminar
alguns jumpers.
alguns jumpers.

Espelhamento de placas
ESPELHAMENTO DE PLACAS

Processo de fabricação artesanal passo-a-passo


Processo de fabricação artesanal passo-a-passo
 • Inicialmente,
Inicialmente, efetuamos
efetuamosoodesign
designdas
dastrilhas emem
trilhas uma folha
uma de papel
folha vegetal.
de papel Devem-se utilizar
vegetal.
duas folhas de papel vegetal, sendo uma para desenhar os componentes em tamanho real, e outra
Devem-se utilizar duas folhas de papel vegetal, sendo uma para desenhar os
para desenhar as trilhas e ilhas que irão compor a PCI.
componentes em tamanho real, e outra para desenhar as trilhas e ilhas que irão
• Antes de transferir o desenho para a placa de fenolite, devemos limpar a placa de fenolite com
o auxíliocompor
de umaa PCI.
esponja de aço, a fim de eliminar gorduras e elementos que possam prejudicar o
processo de corrosão do cobre.

 Antes de transferir o desenho para a placa de fenolite, devemos limpar a placa


de fenolite com o auxílio de uma esponja de aço, a fim de eliminar gorduras e
elementos que possam prejudicar o processo de corrosão do cobre.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

99
Desenho Técnico

“Como Construir uma Placa de Circuito” - WikiHow. <http://pt.wikihow.com/Construir-uma-Placa-de-Circuito>


Acessado em 26 Jan. 2016.

• Após o design das trilhas e ilhas da PCI, deve-se transferir o desenho efetuado no papel vegetal
para a placa de fenolite com o auxílio de papel carbono. Para facilitar a localização dos furos, podemos
marcar a posição dos mesmos com o auxílio de uma punção ou mesmo de um prego pequeno.
• Um aspecto de grande importância é lembrar-se de espelhar o desenho feito no papel vegetal
a fim de garantir a correta conexão dos componentes, tendo em vista que as trilhas são em uma das
faces da PCI e os componentes deverão ficar na outra face da mesma.
• Depois de transferir o desenho para a placa, temos que pintar as trilhas com a caneta de re-
troprojetor. Vale lembrar que as regiões que forem pintadas com a caneta não irão sofrer corrosão e
permanecerão com o cobre.

Preparação do Percloreto:
• Despeje em um recipiente de plástico uma quantidade de água necessária para cobrir a placa,
posteriormente adicione o percloreto com cuidado até obter a concentração desejada.
Nota: O tempo de corrosão varia de acordo com a solução, portanto, deve-se verificar a PCI con-
tinuamente para que não haja um enfraquecimento da tinta, e consequentemente, corrosão das ilhas.

• Depois de finalizado o processo de corrosão, deve-se lavar com água a PCI


a fim de retirar toda solução de percloreto de ferro da mesma.

• Neste passo, a placa ficará apenas com a tinta da caneta. Para retirar a tinta da caneta, deve-se

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

100
Desenho Técnico
limpar a placa com álcool isopropílico, ou passando uma esponja de aço até que a tinta seja removida.

• Depois de limpa, devemos furar a PCI nos lugares demarcados com o auxílio de um furador de
PCI ou de uma furadeira provida de broca específica de acordo com a espessura do terminal do com-
ponente (as mais utilizadas são as brocas de 1,0 mm, 1,5 mm e 2,0 mm de diâmetro).

Prática de solda
Corte 22 fios jumper de cobre de 10 centímetros, desencape-os e depois faça uma moldura com
4 fios, soldando suas extremidades.
Para executar a solda, coloque a ponta do ferro sobre os arames alguns segundos para aquecê-
-los e depois venha com a solda, encostando-a nos arames. Desta forma os arames terão aproximada-
mente a mesma temperatura do ferro evitando que a solda grude no ferro e não nos arames, e ainda,
que ocorra a solda fria.

Solde o restante dos fios a uma distância de 1 cm entre os fios.


Solde o restante dos fios a uma distância de 1 cm entre os fios.
Solde o restante dos fios a uma distância de 1 cm entre os fios.

Não aqueça a solda


Não aqueça a por
soldamuito tempotempo
por muito para que
paraessa
quenão
essaqueime e perca
não queime e sua
percacaracterística
sua de
condutora.
Nãocaracterística
aqueça a solda por muito tempo para que essa não queime e perca sua
de condutora.
Fundaçãode
característica decondutora.
Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

101
Desenho Técnico
Não aqueça a solda por muito tempo para que essa não queime e perca sua
característica de condutora.

Prática de confecção de circuito impresso

Prática de confecção de circuito impresso


Desenhe na placa de cobre, o circuito de um oscilador estável, utilizando a caneta de
Desenheem
desenho naretroprojetor,
placa de cobre,
ou,ouma
circuito
tintade umnão
que oscilador estável,
seja solúvel emutilizando
água. a caneta de desenho
em retroprojetor, ou, uma tinta que não seja solúvel em água.

CIRCUITO
Circuito ESQUEMÁTICO
esquemático

LAYOUT DA PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

102
Desenho Técnico
Layout da placa de circuito impresso

“Arduino Diecimila PDB” - Remko van Dokkum. <https://www.flickr.com/photos/24034951@N00/2666709721>


Acessado em 26 Jan. 2016.

“Arduino Diecimila PDB” - Remko van Dokkum. <https://www.flickr.com/photos/24034951@N00/2666709721>


Acessado em 26 Jan. 2016.

Dependendo do método de impressão da placa, é necessário o espelhamento do circuito. Alguns


programas já fornecem a opção de espelhamento do circuito. Após a impressão em papel, confira se
os componentes colocados na parte superior terão correspondência correta nas trilhas por baixo.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

103
impressão em papel, confira se os componentes colocados na parte superior terão
correspondência correta nas trilhas por baixo.

Desenho Técnico
Fonte de tensão estabilizada 12V 500mA
Fonte de tensão estabilizada 12V 500mA
Construa uma fonte de tensão estabilizada representada pelo diagrama esquemático:
Construa uma fonte de tensão estabilizada representada pelo diagrama esquemático:

REFERÊNCIAS:

MALVINO, A. P.. Eletrônica. vol. 1. Makron Books: São Paulo, 1997.

Saber Eletrônica: http://www.sabereletronica.com.br/artigos-2/2302-lio-6-simbologia-


e-interpretao-de-diagramas. Último acesso em: 30/12/13.

Confecção de Placas de Circuito Impresso Artesanais:


http://pessoal.utfpr.edu.br/illafont/arquivos/PCI.pdf. Último acesso em: 06/01/14.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

104
Desenho Técnico
REFERÊNCIAS:

MALVINO, A. P.. Eletrônica. vol. 1. Makron Books: São Paulo, 1997.


Saber Eletrônica: http://www.sabereletronica.com.br/artigos-2/2302-lio-6-simbologia-e-interpretao-
-de-diagramas. Último acesso em: 30/12/13.

Confecção de Placas de Circuito Impresso Artesanais: http://pessoal.utfpr.edu.br/illafont/arquivos/


PCI.pdf. Último acesso em: 06/01/14.

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105
Curso Técnico em

Eletrônica
Etapa 1

ELETROTÉCNICA
CORRENTE CONTÍNUA
Eletrotécnica Corrente Contínua

Sumário

Introdução......................................................................................................... 110
Múltiplos................................................................................................................................ 110
Submúltiplos.......................................................................................................................... 111
Operações com potência base 10.......................................................................................... 111
Multiplicação.......................................................................................................................... 112
Divisão.................................................................................................................................... 112
Potenciação............................................................................................................................ 112

Estrutura atômica.............................................................................................. 113


Núcleo.................................................................................................................................... 113
Elétrons.................................................................................................................................. 114

Condutor e isolante........................................................................................... 114


Condutores............................................................................................................................ 115
Isolantes . .............................................................................................................................. 115
A resistividade dos semicondutores...................................................................................... 115
Semicondutores..................................................................................................................... 116

Elementos de um circuito elétrico...................................................................... 116


Grandezas elétricas................................................................................................................ 116
Corrente elétrica.................................................................................................................... 117
Resistência elétrica................................................................................................................ 118
Gerador de tensão................................................................................................................. 119
Representação de uma fonte de tensão contínua (DC)......................................................... 121
Associações de geradores...................................................................................................... 121
Tensão ou diferença de potencial.......................................................................................... 123
Como representar um multímetro no circuito....................................................................... 124

Circuito elétrico................................................................................................. 124


1ª Lei de OHM........................................................................................................................ 125
2ª Lei de OHM........................................................................................................................ 127
Tabela de resistividade de alguns materiais........................................................................... 128

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

108
Eletrotécnica Corrente Contínua

Resistores.......................................................................................................... 129
Identificação do valor nominal do resistor............................................................................ 132
Resistores de 4 anéis............................................................................................................. 133
Método de leitura................................................................................................................. 134
Tolerância.............................................................................................................................. 136
Associação de Resistores....................................................................................................... 137
Associação de Resistores em Série........................................................................................ 137
Associação de Resistores em Paralelo................................................................................... 138
Associação mista................................................................................................................... 139
Associação Estrela Triângulo................................................................................................. 143
Conversões............................................................................................................................ 144
Ponte de Wheatstone............................................................................................................ 147

Potência elétrica................................................................................................ 149


Cavalo Vapor.......................................................................................................................... 151
Divisor de corrente................................................................................................................ 152
Introdução às leis de Kirchhoff.............................................................................................. 154
Lei de Kirchhoff para correntes – LKC.................................................................................... 154
Leis de Kirchhoff para tensão – LKT....................................................................................... 157
Teorema de Thévenin............................................................................................................ 159
Procedimento para a obtenção do circuito equivalente de Thévenin,
a partir do resistor R2............................................................................................................ 160
Teorema de Norton............................................................................................................... 163

Referências bibliográficas................................................................................... 166

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

109
Eletrotécnica Corrente Contínua

INTRODUÇÃO

Em eletricidade e eletrônica costumamos trabalhar com números muito pequenos ou números


muito grandes, por exemplo: Imagine se tivéssemos que representar números de elétrons que tem
corpo, ou massa da terra. Percebe-se não ser nada prático escrever esse número por extenso, sendo
ser muito mais prático utilizar a notação científica. Qualquer número pode ser representado em po-
tência de dez, mas para tanto devemos representar os múltiplos e submúltiplos de dez.

Múltiplos:
Potência de base 10 Nome Simbolo
Potência de base 10 Nome Simbolo
10 deca da
10 deca da
102 2 hecto h
10 hecto h
103 3 kilo k
10 kilo k
106 6 mega M
10 mega M
109 9 giga G
10 giga G
101212 terá T
10 terá T
101515 peta P
10 peta P
101818 exa E
10 exa E
102121 zetta Z
10 zetta Z
102424 yotta Y
10 yotta Y

Submúltiplos:
Potência de base 10 Nome Simbolo
Potência de-1 base 10 Nome Simbolo
10 -1 deci d
10 deci d
10-2-2 centi c
10 centi c
10-3-3 mili m
10 mili m
10-6-6 micro μ
10 micro μ
10-9-9 nano n
10 nano n
10-12-12 pico p
10 pico p
10-15-15 femto f
10 femto f
10-18-18 atto a
10 atto a
10-21-21 zepto z
10 zepto z
10-24-24 yocto y
10 yocto y

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

110
Eletrotécnica Corrente Contínua

As potências de base dez são mais fáceis de efetuar, pois se o expoente é positivo, então te-
remos como resultado da potência o algarismo 1 seguido de tantos zeros quantos o expoente indica;
assim vejamos alguns exemplos:

102 = 100; 103 = 1 000; 107 = 10 000 000; etc.

Por outro lado, se o expoente é negativo, então teremos como resultado da potência o algaris-
mo 1 com tantos zeros à sua esquerda quantos os indicados no expoente e uma vírgula no zero mais
à esquerda; vejamos também aqui alguns exemplos:

10-1 = 0,1; 10-2 = 0,01; 10-5 = 0,000 01

Esta facilidade é útil, por exemplo, na representação de números grandes (ou muito pequenos)
com a chamada “notação científica” que consiste em escrever os números como o produto de um
número compreendido entre 1 e 10 e uma potência de base dez, como nos dois exemplos que se
seguem:

34 500 000 000 podemos escrever 3,45 x 1010

0 000 000 0127 podemos escrever 1,27 x 10-8

Operações com potência base 10

Indicada e adiciona-se (ou subtrai-se) os valores que antecedem a adição e a subtração:


NOTA: A adição ou a subtração com potências só pode ser realizada quando se tem expoentes
iguais. Conserva-se a potência.

Exemplos:
9 x 107 - 3 x 107 = (9-3) x 107 = 6 x 10 7
2,3 x 10-4 + 1,4 x 10-4 = (2,3+1,4) x 10-4 = 3,7 x 10

NOTA: Caso a adição (ou a subtração) se apresente entre valores que não tem mesmo expoente,
é necessário arrumar um (ou mais) números para que os mesmos fiquem com potências iguais.

Exemplos
9 x 105 + 3 x 107 =0,09 x 107 + 3 x 107 = 3,09 x 107
ou
9 x 10 + 3 x 10 =9 x 10 + 300 x 105 = 309 x 105 = 3,09 x 107
5 7 5

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

111
Eletrotécnica Corrente Contínua

Multiplicação
Efetua-se a multiplicação entre os números que antecedem a potência e também se multiplicam
as potências da base 10, pelo método simplificado: conserva-se a base e adicionam-se, algebricamen-
te, os expoentes.

Exemplos

9 x 107 x 3 x 103 = (9x3) x (107x 103) = 27 x 1010 = 2,7 x 1011


9 x 10-7 x 3 x 103 = (9x3) x (10-7x 103) = 27 x 10-4 = 2,7 x 10-3

Divisão
Efetua-se a divisão entre os números que antecedem a potência e também se divide as potên-
cias da base 10, pelo método simplificado: conserva-se a base e subtraem-se os expoentes.

Exemplos
9 x 107: 3 x 103 = (9:3) x (107: 103) = 3 x 104
9 x 10-7: 3 x 103 = (9:3) x (10-7: 103) = 3 x 10(-7-3) = 3 x 10-10

Potenciação
Efetua-se a potência entre os números que antecedem a potência de base 10 e também se faz
a potência da potência de base 10, pelo método simplificado: conserva-se a base e multiplicam-se os
expoentes.

Exemplos
(9 x 107)2 = 92 x 10(7x2) = 81 x 1014 = 8,1 x 1015
(3 x 10-4)3 = 33 x 10(-4x3) = 27 x 10-12 = 2,7 x 10-11

Exercícios propostos

Resolva os cálculos com potências de base 10:


a) 2 x 1010 x 8 x 103 =
b) 5 x 10-4 x 4 x 105 =
c) 4 x 10-7 x (-3 x 10-2) =
d) 4 x 10-2 x 6 x 103 =
e) 1,5 x 104: 5 x 103 =

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112
Eletrotécnica Corrente Contínua

f) 3 x 107: 3 x 10-2=
g) (-2 x 102)4 =
h) (7 x 10-6)2 =
i) 1,2 x 10-3 + 3 x 10-3=
j) 3 x 104 + 1,0 x 104 =
k) 1,2 x 10-3 - 3 x 10-3 =
l) 3 x 104 - 1,0 x 104 =
m) 2 x 105 - 1,0 x 104 =
n) 5 x 10-2 + 1,0 x 10-4 =
o) 7,8 x 103 + 1,2 x 104 =

ESTRUTURA ATÔMICA

Alguns fenômenos elétricos e magnéticos tais como o raio e o imã, sempre foram objetos de
curiosidade do ser humano. Muitas tentativas foram feitas para justificá-los, mas a explicação correta
só aconteceu quando da descoberta do átomo e suas partículas atômicas.
Hoje, sabemos que todos os corpos são constituídos de moléculas e de átomos.
O modelo mais simples para representar um átomo é o modelo de Bohr, o qual considera o áto-
mo como tendo um núcleo onde se localizam os prótons e os nêutrons, e uma região ao redor do nú-
cleo chamada de coroa ou eletrosfera, onde giram os elétrons em órbitas bem definidas. Este modelo
é semelhante ao sistema solar, que tem o sol ao centro e os planetas girando ao seu redor.

Distinguimos duas regiões nos átomos:

a) uma com carga elétrica positiva, e muito pesada, que concentra quase todo o peso do átomo:
é chamada núcleo.

b) uma região ocupada por elétrons, que giram ao redor do núcleo.

Núcleo
É constituído por nêutrons e prótons. O nêutron não tem carga elétrica. O próton tem carga
elétrica positiva, que se representa por +e. Representa-se por Z o número de prótons de um átomo. A
carga positiva do núcleo é então +Ze.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

113
Eletrotécnica Corrente Contínua

Elétrons
Possuem carga elétrica negativa, de mesmo valor absoluto que a dos prótons, e que se repre-
senta por - e. Como o átomo é neutro, concluímos que o número de elétrons é igual ao de prótons.
Há Z prótons, cuja carga total é +Ze, e Z elétrons, cuja carga total é -Ze. A carga total do átomo é nula.

Os elétrons giram ao redor do núcleo dispostos em várias órbitas. A distância dos elétrons ao
núcleo é muito grande, relativamente ao tamanho do núcleo. Por isso se diz que o átomo parece um
sistema solar em miniatura.

As órbitas dos elétrons são representadas, de dentro para fora, pelas letras K, L, M, N, O, P, Q. A
órbita K é a mais interna, Q é a mais externa. A distribuição dos elétrons nessas órbitas é conhecida
para cada elemento (exemplo: hidrogênio, ouro, urânio etc.). Para cada órbita há um número máximo
de elétrons admissível, que nunca é ultrapassado, em nenhum elemento.

Fonte das imagens: Google, 2016

CONDUTOR E ISOLANTE

A condutividade elétrica baseia-se no fato de os elétrons da última camada de cada átomo ter
facilidade em saltar entre átomos vizinhos (funções de onda comuns).
Para entender melhor o que é um semicondutor, é importante ter claro em mente a ideia de
condutor e isolante.
Vamos ver o que acontece quando diferentes materiais são atritados com um tecido de lã e de-
pois aproximados a outro bastão móvel de vidro previamente eletrizado positivamente.

Fonte das imagens: Google, 2016

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

114
Eletrotécnica Corrente Contínua

O plástico move o bastão de vidro. Isso prova que ele, após o atrito, se carrega. O metal, porém,
não exerce nenhuma força sobre o vidro. Isso nos mostra que ele não permanece eletrizado.
Através desta experiência, vemos que as cargas fornecidas ao metal (pelo atrito) conseguem
fluir por este “escapando” pelo corpo da pessoa que o segura e as cargas fornecidas ao plástico não.

Conclui-se, então, que o metal é um bom condutor de eletricidade, pois deixou as cargas esca-
parem. E o plástico é um mal condutor, pois nele as cargas não se moveram.

Condutores
O que caracteriza o material bom condutor é o fato de os elétrons de valência (por exemplo,
o cobre possui um elétron na última camada) estar fracamente ligados ao átomo, podendo ser facil-
mente deslocados do mesmo. Ora, consideremos, por exemplo, uma barra de cobre que possui um
número extremamente elevado de átomos de cobre e apliquemos uma diferença de potencial entre
os extremos desta barra. Os elétrons da camada de valência de todos os átomos facilmente se deslo-
carão sob a ação do campo elétrico produzido pela diferença de potencial aplicada, originando-se uma
corrente elétrica no material.
Outros materiais que possuem uma constituição semelhante à do cobre, com um único elétron
na camada de valência, são o ouro e a prata, dois outros excelentes condutores de eletricidade.

Isolantes
Obviamente, os materiais isolantes devem corresponder aos materiais que apresentam os elé-
trons de valência rigidamente ligados aos seus átomos. Entre os próprios elementos simples, existem
vários que apresentam os elétrons de valência rigidamente ligados aos átomos. Entretanto, verifica-se
que se consegue uma resistividade muito maior com substâncias compostas, como é o caso da bor-
racha, mica, teflon, baquelite etc. (é mais ou menos intuitivo que os átomos se combinam, formando
estruturas complexas, os elétrons ficam mais fortemente ligados a estas estruturas).

A resistividade dos semicondutores


Todo material, seja ele isolante ou condutor apresenta uma resistividade, ou seja, resistência ao
fluxo de corrente. Essa resistividade é o oposto da condutividade: quanto maior a resistividade, menor
a condutividade.
Usa-se o termo resistividade quando se quer comparar níveis de resistência dos materiais. A
unidade de resistividade de um material é o ohm-m ou ohm-cm.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

115
Eletrotécnica Corrente Contínua

Semicondutores
Assim como existem materiais condutores e materiais isolantes, existe um tipo de material que
é um meio termo entre esses dois primeiros. Esse material é o semicondutor.
O semicondutor, portanto, possui um nível de condutividade entre os extremos de um isolante
e um condutor.
Os materiais semicondutores mais usados na indústria eletrônica são o Germânio (Ge) e o Silício
(Si), apesar do Silício predominar a produção atualmente. Seu comportamento se deve à sua ligação
química, chamada ligação covalente (por compartilhar elétrons).
Cada átomo do silício se liga a quatro átomos vizinhos através da ligação covalente, ou seja,
pares de elétrons (da última camada do Si) são compartilhados entre dois átomos. Os elétrons das
camadas internas giram em torno do núcleo.

ELEMENTOS DE UM CIRCUITO ELÉTRICO

Uma das principais atividades do técnico “eletrônico” é analisar circuitos. Analisar um circui-
to consiste em determinar as tensões e correntes presentes nos componentes deste circuito, assim,
quando estiver frente a um equipamento com defeito, o primeiro passo para consertar este equipa-
mento é entender como ele funciona, para isto o técnico deverá abrir o diagrama e analisar o circuito
do equipamento, depois de entendido o circuito o técnico deverá escolher os melhores pontos de
medição do circuito em função do sintoma apresentado pelo equipamento a fim de determinar a peça
defeituosa. Concluímos que: para consertar um equipamento eletrônico o técnico precisa do diagra-
ma do equipamento, do instrumento correto e do conhecimento para análise do circuito.
Sabendo as três leis básicas (Lei de Ohm , Leis de Kirchhoff – Lei das Malhas e Lei dos Nós) o
restante do estudo da eletrônica consiste em conhecer os diversos tipos de componentes e a sua in-
fluência no circuito, que significa o seu comportamento com respeito à tensão e a corrente.

Grandezas elétricas
Antes de iniciar o estudo da análise de circuitos faremos uma introdução sobre as grandezas
tensão, corrente e resistência.
As grandezas tensão e corrente estão associadas ao conceito de Energia Potencial e Energia
Cinética, para entendermos melhor esta relação vamos mostrar este conceito de energia aplicado no
nosso dia a dia.
Na eletricidade a energia elétrica deverá ser armazenada em cargas elétricas, na maioria das
vezes estas cargas serão os elétrons livres, presentes nos metais, em outros casos poderão ser íons,
presentes nos gases, nos líquidos.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

116
Eletrotécnica Corrente Contínua

Corrente elétrica:
A corrente elétrica é o movimento ordenado das cargas elétricas. A carga elétrica mais comum é
o elétron livre e está presente nos metais, assim não basta o corpo ter elétrons, alias todos os corpos
o possuem, para termos uma corrente elétrica estes elétrons devem ser do tipo livres, é por isto que
a madeira é um isolante, apesar de ter elétrons eles não são livres, a ligação química é forte bastante
para prendê-los, já os metais possuem uma ligação química e esta permite que os elétrons fiquem
livres no material, são estes elétrons que serão usados para gerar uma corrente elétrica. Não basta
também só termos o movimento dos elétrons livres, isto pode ocorrer com o aumento da tempera-
tura, para termos uma corrente elétrica estes elétrons devem movimentar-se em ordem, todos no
mesmo sentido.
Para que os elétrons se movimentem é preciso aplicar uma força sobre eles, em eletricidade
esta força é chamada de Campo Elétrico. A fonte de energia elétrica é a responsável por criar este
campo elétrico. Esta força aparece entre cargas elétricas de tipos diferentes, assim, a fonte de energia
elétrica cria uma região com excesso de cargas negativas, chamado de polo negativo e outra com falta
de cargas negativas, chamadas de polo positivo. Assim quando um condutor é conectado entre o polo
negativo e o positivo o excesso de cargas presentes no polo negativo fluem para completar a falta de
elétrons do polo positivo.
Em eletrônica, devido a fatos históricos, o sentido da corrente foi adotado como “sentido con-
vencional” da corrente por motivo de consideramos que as cargas elétricas que se movimentam no
circuito são as cargas positivas que saem do polo positivo em direção ao polo negativo.
A unidade de medida da corrente é o ampére e sua representação no circuito deve ser na forma
de uma seta, pois a corrente tem direção e sentido. Em eletrônica o ampére é uma unidade muito
grande, uma fonte de alimentação normal para laboratório de eletrônica fornece 2A no máximo, as-
sim, a unidade mais usada é o mA (A/1000 ou 10-3) ou μ A (A/1000000 ou 10-6).

Intensidade média da corrente elétrica I.

Unidade de medida da corrente elétrica no SI é o ampère (A)

i = ∆q / ∆t onde ∆q = n.e

i = Fundação
correntedeelétrica (A) n = número de cargas
Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

∆q = carga elétrica (C) e = carga


117 elementar (C)

∆t = tempo (s) e = 1,6.10-19 C


Eletrotécnica Corrente Contínua
Intensidade média da corrente elétrica I.
Intensidade média Intensidade
da corrente média daI.corrente elétrica I.
elétrica
Unidade de medida da Unidade
Unidadecorrente de medida
elétrica
de medida SIda
é ocorrente
danocorrenteampère elétrica no SI é o ampère (A)
(A)
elétrica no SI é o ampère (A)
i = ∆q / ∆t onde ∆q = n.e
i = ∆q / ∆t onde ∆q = n.e
i = corrente elétrica (A) n = número de cargas
i = corrente elétrica (A) n = número de cargas
∆q = carga elétrica (C) e = carga elementar (C)
∆q = carga elétrica (C) e = carga elementar (C)
∆t = tempo (s) e = 1,6.10-19 C
∆t = tempo (s) e = 1,6.10-19 C
O instrumento usado para medir a corrente elétrica é chamado de amperím
O instrumento
O instrumento usado para ausado
medir percorre para
corrente medir
elétrica a corrente
é chamado elétrica é chamado de amperímetro.
corrente um circuito elétrico,defazendo
amperímetro.
com queUmaa corrente
corrente elétrica pas
corrente
percorre um circuito elétrico, percorre
fazendo comum quecircuito elétrico,
a corrente elétricafazendo
passe porcom
ele eque a corrente
então registre oelétrica
seu passe po
e então registre o seu valor. É exatamente por isso que num amperíme
valor. É exatamente pore isso que registre
então num amperímetro ideal aÉresistência
o seu valor. exatamente interna
pordeve
issoser nula,
que já que
num o
amperímetro ide
resistência
mínimo valor existenteresistência
de resistência interna
mudará deve
o resultadoser nula,
marcado já que o mínimo valor existente de resistênc
interna deve ser nula, já que no amperímetro.
o mínimo valor existente de resistência mu
o resultado marcado no amperímetro.
o resultado marcado no amperímetro.
Como representar um amperímetro no circuito um amperímetro no circuito
Como representar
Como representar um amperímetro no circuito

Resistência elétrica:
Resistência elétrica:
Como o nome está Resistência elétrica:elétrica é a grandeza elétrica daquele componente que
dizendo, resistência
se opões (resiste) a passagem da corrente
Como o nome elétrica.
estáQuanto maiorresistência
dizendo, a resistência,elétrica
maior a éoposição à
a grandeza elétric
Como o
passagem da corrente, menorcomponentenome está dizendo, resistência elétrica é a grandeza
a corrente. que se opões (resiste) a passagem da corrente elétrica. elétricaQuan
daq
componente
Em eletrônica o componente, que se opões
com resistência
resistência, (resiste) a
elétrica, mais
maior a oposição passagem
usado é oda
à passagem da corrente
resistor. elétrica.
A função
corrente, menor corrente. ma
doare- Quanto
resistência,
sistor é controlar a corrente elétricamaior a oposição à passagem da corrente, menor a corrente.
no circuito.
A unidade de resistênciaEm eletrônica
elétrica o componente,
é o ohm e o seu símbolo com resistência
é a letra elétrica,
grega Ômega: Ω mais usado é o resisto
Em eletrônica
do resistor é controlar a corrente elétrica no circuito. usado é o resistor. A fu
Esquematicamente: o componente, com resistência elétrica, mais
do resistor é controlar a corrente elétrica no circuito.
Esquematicamente:
A unidade de resistência elétrica é o ohm e o seu símbolo é a letra grega Ôme
A unidade de resistência elétrica é o ohm e o seu símbolo é a letra grega Ômega: 
RESISTOR

ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA TÉRMICA

Esse fenômeno de transformação é conhecido como Efeito Joule e é resultado de


choques entre os elétrons que constituem a corrente elétrica e os átomos, o que
ocasiona um aquecimento do condutor. Existem alguns eletrodomésticos que possuem
Fundação
comode Educação
função para
básica o Trabalho de de
a transformação Minas Gerais
energia – Curso
elétrica emTécnico
energiaem Eletrônica
térmica, tais –como:
Etapa 1
ferro elétrico, chuveiro elétrico, aquecedores, etc.
118
Em eletrônica a maioria das resistências é da ordem de quilo ohms (k) ou mega
ohms (M), assim em nossos exemplos vamos procurar usar resistores de K.
ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA TÉRMICA

Eletrotécnica Corrente Contínua


Esse fenômeno de transformação é conhecido como Efeito Joule e é
choques entre os elétrons que constituem a corrente elétrica e os áto
Esse fenômeno de transformação
ocasionaéum conhecido como Efeito
aquecimento Joule e é resultado
do condutor. Existemde choques
alguns entre
eletrodomésticos q
os elétrons que constituem a corrente elétrica e os átomos, o que ocasiona um aquecimento do
como função básica a transformação de energia elétrica em energia térmic con-
dutor. Existem alguns eletrodomésticos que possuem
ferro elétrico, chuveirocomo função
elétrico, básica a transformação
aquecedores, etc. de energia
elétrica em energia térmica, tais como: ferro elétrico, chuveiro elétrico, aquecedores, etc.
Em eletrônica a maioriaEmdas eletrônica
resistênciasaémaioria
da ordem dasde resistências
quilo ohms (kΩ)
é daouordem
mega ohms (MΩ),
de quilo ohms (k) o
assim em nossos exemplos vamos ohms procurar usar resistores
(M), assim em nossosde KΩ.exemplos vamos procurar usar resistores de K
O símbolo da resistência é mostrado abaixo, na figura (a) temos o símbolo da resistência e que
ainda é usado em alguns livros O para representar
símbolo o resistor,
da resistência o símbolo abaixo,
é mostrado do resistor
na descrito natemos
figura (a) normao símbolo d
brasileira é mostrado na figurae(b).
que ainda é usado em alguns livros para representar o resistor, o símbo
descrito na norma brasileira é mostrado na figura (b).

Gerador de tensão
Gerador de tensão
A eletrodinâmica estudaAaseletrodinâmica
cargas elétricas emestuda as cargas
movimento em umelétricas em movimento
circuito elétrico. Chamamosem um circ
de circuito elétrico a um caminho fechado, constituído de condutores pelo qual passam asconstituído
Chamamos de circuito elétrico a um caminho fechado, cargas de con
qual passam as cargas elétricas.
elétricas.
Para que haja deslocamento de cargas (corrente elétrica) é necessário que exista uma d.d.p (
Para que haja deslocamento de cargas (corrente elétrica) é necessário qu
tensão elétrica entre dois pontos de um condutor). Um gerador de tensão é um dispositivo que man-
d.d.p ( tensão elétrica entre dois pontos de um condutor). Um gerador de
tém por meio de uma ação química (pilha),que
dispositivo mecânica
mantém (alternador)
por meioou deoutra
umaqualquer, uma d.d.p
ação química entremecânica (a
(pilha),
dois pontos chamados polos. O pontoqualquer,
outra de menor potencial
uma d.d.p é chamado
entre doisde polo negativo.
pontos Uma caracte-
chamados polos. O pon
rística importante de um gerador é sua força eletromotriz (f.e.m), que é a d.d.p gerada
potencial é chamado de polo negativo. Uma característica importanteinternamente e de u
cujo valor só depende da sua construção ( do material que é feito ). É importante dizer que
sua força eletromotriz (f.e.m), que é a d.d.p gerada internamente e c o Gerador
como sendo um dispositivo elétrico
dependeestádasujeito a resistência (elétrica,
sua construção ou seja,
do material queenergia
é feitodissipada. Até
). É importante dizer q
agora não considerávamos esta dissipação.
como sendo um dispositivo elétrico está sujeito a resistência elétrica, ou
A realmente
A d.d.p d.d.p realmente criadadodentro
criadadissipada.
dentro gerador do
Até agora gerador
é chamada é força
de chamada
não considerávamos de força
eletromotriz
esta (ε).eletromotriz
Para sabermos(ε).
dissipação.
Para sabermos
quanto é liberada quanto
para fora do Geradoré liberada
devemospara fora do
descontar Gerador
a parte devemos
dissipada descontarinterna
pela resistência a parte
dissipada
(r), logo teremos: pela resistência interna (r), logo teremos:

V =  - ri
Esta equação é chamada
Esta equação de Equação
é chamada de Característica do Gerador, onde:
Equação Característica do Gerador, onde:
Nomenclatura:
NOMENCLATURA:
V → d.d.p fornecida pelo gerador
ε → força eletromatriz do V → d.d.p
gerador fornecida pelo gerador
(fem)
r → resistência interna do gerador
→ força eletromatriz do gerador (fem)
i → corrente elétrica que atravessa o gerador.
r → resistência interna do gerador
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
i → corrente elétrica que atravessa o gerador.
119

Esquematicamente temos: Circuito Simples


r → resistência interna do eletromatriz
 → força gerador do gerador (fem)

i → corrente elétrica que atravessa o gerador.


Eletrotécnica rCorrente
→ resistência interna do gerador
Contínua
Esquematicamente temos: Circuito
i → corrente Simples
elétrica que atravessa o gerador.
Esquematicamente temos: Circuito Simples
Esquematicamente temos: Circuito Simples

i +
P
+
i +
I
P
+ U
L  r R
I U
H
L   r R
A
H
Curva Característica do Gerador -

B
A
Curva Característica do Gerador -
Curva Característica do Gerador
B
V

i Equação do gerador V =  - ri

i Equação do gerador V =  - ri

Se, i = 0 (circuito aberto)  V = 

Se, i = 0 (circuito aberto)  V = 

Se, V = 0 (curtoSe,
circuito)  0 circuito)
V = 0 (curto =  - r.i 
 0i =
=  /- rr.i  i =  / r

A função de uma fonte (pilha, bateria, etc.) é manter uma d.d.p constante entre dois pontos,
mesmo que uma corrente esteja fluindo no circuito. Como há dissipação de energia elétrica num
circuito (Efeito Joule) em calor, a função da fonte de tensão é converter outra forma de energia em
energia elétrica.

Energia química: Pilhas e baterias


Energia mecânica: dínamos e alternadores
Energia térmica: termopares
Energia luminosa: células fotovoltaicas

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

120
Energia luminosa: células fotovoltaicas

Eletrotécnica Corrente Contínua


Representação de uma fonte de tensão contínua (DC)

Representação de uma fonte de tensão contínua (DC)

Terminal positivo: maior potencial elétrico (VA) – traço maior e fino


Terminal positivo: maior potencial elétrico (VA) – traço maior e fino
Terminal negativo: menor potencial elétrico (VB) – traço menor e grosso
Terminal negativo: menor potencial elétrico (VB) – traço menor e grosso
No circuito (fora da fonte) os portadores de carga (positivos no sentido convencional da corren-
Nodeslocam-se
te) circuito (fora da para
do maior fonte) os potencial,
o menor portadoresou de
seja, carga (positivos
a corrente no sentido
flui do terminal positivo para
convencional da corrente) deslocam-se do maior para o menor potencial, ou seja, a
o negativo da fonte. Para que o circuito se feche, é necessário que dentro da fonte os portadores de
corrente flui do terminal positivo para o negativo da fonte. Para que o circuito se
carga sejam trazidos do potencial menor (-) para o maior (+) pela ação de um campo não eletrostático
feche, por
(devido, é necessário
exemplo, à que dentro
reação da dentro
química fonte os
da portadores
bateria). de carga sejam trazidos do
potencial menor (-) para o maior (+) pela ação de um campo não eletrostático
(devido, por exemplo, à reação química dentro da bateria).

Associações de geradores
Associações de geradores
Associação em série: a corrente que passa por cada bateria é a mesma, mas as f.e.m em cada
bateria se somam (são elevações de potencial). Usamos esse tipo de associação para conseguir altas
tensões. O termo
Associação empilha ou abateria
série: vem que
corrente dessapassa
característica.
por cada bateria é a mesma, mas as
f.e.m em cada bateria se somam (são elevações de potencial). Usamos esse tipo
de associação para conseguir altas tensões. O termo pilha ou bateria vem dessa
característica.

Associação em paralelo: a f.e.m da associação é a mesma f.e.m de cada bateria. No entanto, a


corrente na associação
Associação é a somaa das
em paralelo: correntes
f.e.m em cada bateria.
da associação Usamos
é a mesma essede
f.e.m tipocada
de associação
bateria. para
conseguir altas correntes.
No entanto, a corrente na associação é a soma das correntes em cada bateria.
Usamos esse tipo de associação para conseguir altas correntes.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

121
Associação em paralelo: a f.e.m da associação é a mesma f.e.m de cada bateria.
Associação em paralelo: a f.e.m da associação é a mesma f.e.m de cada bateria.
No entanto, a corrente na associação é a soma das correntes em cada bateria.
No entanto, a corrente na associação é a soma das correntes em cada bateria.
Eletrotécnica
Usamos esse tipo
Usamos esse tipo Corrente
de associação para
de associação para conseguirContínua
conseguir altas correntes.
altas correntes.

Associação Mista:
Associação Mista:
Associação Mista:

Exercício

Tem-se um gerador de f.e.m E=12V e resistência interna r = 2,0 Ω.

Determine:
a) a d.d.p em seus terminais para que a corrente que o atravessa, tenha intensidade i = 2,0A;
b) a intensidade da corrente i para que a d.d.p no gerador seja V = 10V

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

122
Eletrotécnica Corrente Contínua

Tensão ou diferença de potencial


Para que possamos entender como um gerador atua em um circuito vamos usar uma analogia
prática, vamos comparar o circuito elétrico a uma instalação hidráulica. Uma instalação hidráulica
simples possui uma caixa de água, uma torneira e os canos que servem para conduzir a água da caixa
de água até a torneira. Em eletrônica a caixa de água é a gerador, o cano é o condutor elétrico (fio) e a
torneira é a resistência, assim quanto mais aberta a torneira menor a resistência a passagem da água.
A corrente elétrica é representada pelo fluxo de água, a água é a carga elétrica.
Para a água fluir pela torneira, não basta termos a caixa de água é preciso que esta caixa esteja
posicionada acima da torneira, para que haja pressão suficiente para empurrá-la para baixo, quanto
mais alta a caixa, maior a pressão que empurra a água. A pressão é proporcional a diferença de altura
entre a caixa de água e a torneira. Em eletrônica tensão é a grandeza equivalente a pressão, é uma es-
pécie de pressão elétrica que empurra os elétrons. A caixa de água é a fonte de tensão em eletrônica.
Em eletrônica a tensão é proporcional a diferença de potencial elétrico, que é na verdade a diferença
de número de cargas elétricas entre os polos da fonte de tensão. Assim a tensão é a diferença de po-
tencial entre os polos da fonte de tensão. Note que a diferença de potencial é essencial para que haja
corrente elétrica, mas, não é o suficiente, assim como no circuito hidráulico só a caixa de água alta
não basta. Para que haja corrente elétrica (fluxo de elétrons) é preciso que haja um caminho entre o
polo positivo e o polo negativo.
A tensão está associada à energia potencial, que é uma energia que está presente pronta para
ser usada, mas, somente será aproveitada quando o circuito for fechado. A corrente está associado a
energia cinética, isto é, a energia do movimento dos elétrons livres.
A unidade de tensão elétrica é chamada de Volt (V) e a letra que usamos para representar ten-
são é U ou V. Desta forma escrevemos que a tensão entre dois pontos vale U=12V ou V=12V. A tabela
a seguir mostra os múltiplos e submúltiplos do volt.

O instrumento usado para medir tensão elétrica é chamado de voltímetro. Deve


O instrumento usado umpara medir tensão
voltímetro elétrica ao
em paralelo é chamado
resistor de
quevoltímetro.
queremosDevemos ligard.d.p,
medir sua um fazendo
voltímetro em paralelo aonenhuma
resistor que queremos
corrente medir sua
elétrica d.d.p,
passe fazendo
por ele. Écom que nenhuma
exatamente por corren-
isso que no ca
te elétrica passe por ele. Édevemos
exatamente por isso
possuir que no caso
resistência ideal devemos
elétrica possuir resistência
infinita, fazendo com que elétrica
a corrente elétrica
infinita, fazendo com queoa caminho
corrente elétrica
de menorprocure o caminho de menor resistência.
resistência.

Como para
Fundação de Educação representar um
o Trabalho de multímetro
Minas no
Gerais – Curso circuito
Técnico em Eletrônica – Etapa 1

123
nenhuma corrente elétrica passe por ele. É exatamente por isso que no caso
devemos possuir resistência elétrica infinita, fazendo com que a corrente elétrica p
o caminho de menor resistência.
Eletrotécnica Corrente Contínua
O instrumento usado para medir tensão elétrica é chamado de voltímetro. Devemos ligar
umnovoltímetro
Como representar
Como representar um multímetro em paralelo
circuito um ao resistor
multímetro que queremos medir sua d.d.p, fazendo com que
no circuito
nenhuma corrente elétrica passe por ele. É exatamente por isso que no caso ideal
devemos possuir resistência elétrica infinita, fazendo com que a corrente elétrica procure
o caminho de menor resistência.

Como representar um multímetro no circuito

Circuito elétrico

Um circuito elétrico é composto por uma fonte de energia elétrica e por elemento
CIRCUITO ELÉTRICO
irão utilizar esta energia elétrica, a interligação entre a fonte de energia e o ele
será feito através de condutores elétricos.
Circuito elétrico
Um circuito elétrico
O édiagrama
compostoelétrico
por uma é afonte de energia elétrica
representação gráfica e por elementos que A irão
Um circuito elétrico é composto por uma fontedodecircuito elétrico.
energia elétrica e porfigura
elementosabaixa
que m
utilizar esta energia elétrica, a interligação
o diagrama de umentre a fonte
circuito comde energia
uma e
fonte o elemento
e uma será feito
resistência. através
A fonte de
deve
irão utilizar esta energia elétrica, a interligação entre a fonte de energia e o elemento ter a ind
condutores elétricos. do polo será positivo, paradepermitir
feito através determinar
condutores elétricos. a sentido da corrente elétrica. A co
O diagrama elétrico é a representação
elétrica é indicadagráficapor umado circuito
seta elétrico.
indicando A figura abaixa convencional
o sentido mostra o dia- e a direçã
grama de um circuito com O diagrama elétrico é a representação gráfica do circuito
eletrônica o sentido da corrente elétrica é do polo positivo parapositivo,
uma fonte e uma resistência. A fonte deve ter a indicação elétrico.
do polo Aofigura
polo abaixa mostra
negativo.
o diagrama de um circuito com uma fonte e uma resistência.
para permitir determinar a sentido da corrente elétrica. A corrente elétrica é indicada por uma seta A fonte deve ter a indicação
do polo positivo, para permitir determinar a sentido da corrente elétrica. A corrente
indicando o sentido convencionalelétricae a direção. Em eletrônica
é indicada o sentido
por uma seta da corrente
indicando o sentidoelétrica é do polo
convencional e a direção. Em
positivo para o polo negativo. eletrônica o sentido da corrente elétrica é do polo positivo para o polo negativo.

Exercícios
1) Durante 10 segundos um condutor foi atravessado por 0,2C de carga. Qual a intensidade média da
corrente no condutor?
2) Durante 1 minuto um condutor foi atravessado por 9 x 10²³ elétrons. Qual a intensidade média de
corrente?
3) Defina tensão elétrica. O que são geradores de tensão? Dê exemplos.
4) O que é corrente elétrica convencional? Qual a diferença entre corrente real e convencional?
5) Durante 1h um condutor foi atravessado por 72 x 10²² elétrons. Qual a intensidade média de corrente?

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

124
Eletrotécnica Corrente Contínua

6) Converter para mV
a)0,052V
b) 750 μ v

1ª Lei de OHM
Esta é a primeira das três leis básicas, você usará muito esta lei para determinar a corrente,
tensão e resistência em circuito simples. Esta lei ainda ajudará a determinar estas grandezas quando
estiver analisando circuitos usando a lei das malhas e lei dos nós.
Você pode entender a Lei de Ohm usando a analogia com a instalação hidráulica, respondendo
a seguinte questão: O que você pode fazer para aumentar o fluxo de água na sua torneira?
Você deve ter notado que existe uma relação entre a corrente, a resistência presente no circui-
to e a tensão da fonte de alimentação. A corrente é diretamente proporcional a tensão isto significa
que se você aumentar a tensão da fonte de energia elétrica em um circuito sem alterar a resistência
presente neste circuito, a corrente irá aumentar também. E também que a corrente é inversamente
proporcional a resistência, isto significa que se você aumentar a resistência de um circuito, mantendo
a mesma fonte de energia, a corrente irá diminuir.
George Ohm verificou experimentalmente, que a relação entre tensão aplicada em determina-
dos condutores e a intensidade da corrente correspondente era uma constante qualquer que fosse a
tensão. Assim ele descreveu este conceito na forma de uma equação, como é mostrado abaixo:
Onde:
V=RxI
V é a Tensão elétrica - volt (V)
Onde:
I é a Corrente elétrica - ampère (A)
V é a Tensão elétrica - volt (V)
R é a Resistência
I é a Corrente elétrica - ampère (A) elétrica - ohm (Ω)
R é a Resistência elétrica - ohm (Ω)

Exemplo
Exemplo
Observe
Observe o diagrama abaixo eo determine
diagrama aabaixo e determine a corrente?
corrente?

Solução
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Usando a Lei de Ohm V=RI isolando o I temos I=V/R, o “R” que está multiplican
125
passa para o outro lado da igualdade dividindo o “V”.

I1=V1/R1 portanto I1 = 20/5k então I1= 4. 10-3A ou 4mA


Eletrotécnica Corrente Contínua

Solução
Usando a Lei de Ohm V=RI isolando o I temos I=V/R, o “R” que está multiplicando o “I” passa
para o outro lado da igualdade dividindo o “V”.

I1=V1/R1 portanto I1 = 20/5k então I1= 4. 10-3A ou 4mA

Note que em eletrônica fica mais prático você usar as unidades de medida de tensão em volt (V),
corrente em miliampère (mA) e resistor em quilo ohm (kΩ).

Exercícios
1) Um fio de cobre ao ser submetido à uma tensão de 24 v, deixa passar uma corrente (I) de 0,2 A.
Qual o valor da resistência do fio?

2) A resistência de um condutor é 20Ω. Calcule a intensidade corrente no condutor quando for sub-
metido a uma tensão de 9 v.

Condutância
É definida como o inverso da resistência

G=1/R = I/V

A unidade de condutância é o Siemens (S)

Exercícios
1) Calcule a condutância de um fio cuja resistência é 125Ω.
2) Ao aplicar-se uma tensão de 15 v a um condutor verificou-se que a corrente que o percorria era
de 3mA, calcule:
a) A resistência do fio.
b) A condutância do fio.
3) A resistência de um condutor é de 20KΩ, calcule:
a) A condutância do condutor.
b) Tensão aplicada se a corrente tiver intensidade igual a 0,6mA.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

126
a) b) do
A resistência A condutância
fio. do fio.
b) 3) A resistência
A condutância do fio. de um condutor é de 20KΩ, calcule:
3) a) de
A resistência A condutância
um condutor do condutor.
é de 20KΩ, calcule:
a) b) Tensão aplicada
A condutância do condutor. se a corrente tiver intensidade igual a 0,6mA.
b)
Eletrotécnica Corrente Contínua
Tensão aplicada se a corrente tiver intensidade igual a 0,6mA.

2ª Lei de OHM
2ª Lei de OHM
2ª Lei de OHM
Um aspecto
Um aspecto importante,
importante, levantadolevantado
por Ohm,porfoi aOhm, foi a descoberta
descoberta de fatores quede influem
fatores no
quevalor
influem no
Um daaspecto valor
resistência da resistência
elétrica
importante, de elétrica
um resistor,
levantado por são defoi
eles:
Ohm, aum resistor,
dimensão do são
a descoberta deeles:
resistor a dimensão
(área
fatores eque dono
comprimento)
influem resistor
e o ma- (área e
valor da que
terial comprimento)
resistência
constitui elétrica edeo material
este resistor. um que são
resistor,
Consideremos constitui
um eles: este resistor.
a dimensão
fio condutor Consideremos
do resistor
de comprimento umde
L e(área
área efioseção
condutor de
comprimento) comprimento
e
transversal A. o material L
quee área de
constitui seção
este transversal
resistor. A.
Consideremos um fio condutor de
comprimento L e área
Enunciado: de seção transversal
“A resistência A. condutor homogêneo de secção transversal constante
elétrica de um
é diretamente proporcional ao seu comprimento ede
Enunciado: “A resistência elétrica um condutor
inversamente homogêneo
proporcional à suade secção
área transversal
de secção
Enunciado: constante
“Ae resistência
transversal é diretamente
elétrica do
depende do material proporcional
dequal
um ele
condutor ao seu comprimento e inversamente
é feito”. homogêneo de secção transversal proporcional à
sua área de
constante é diretamente secção transversal
proporcional e depende do
ao seu comprimento e material do qual
inversamente ele é feito”.à
proporcional
sua área de secção transversal e depende do material do qual ele é feito”.
L
L
L
L

Área A
Área A

Através da realização de vários ensaios e usando resistências construídas com fio,


Através da deduziu que:
realização de vários ensaios
Através da realização de vários ensaiosee usando resistências
usando resistências construídas
construídas com
com fio, fio, que:
deduziu
deduziu que:
 O valor da resistência aumenta com o comprimento do fio.
 O valor da• resistência
OOvalor dada
valor resistência aumenta
resistência
aumenta com comcom
diminui
o o comprimento
comprimento o aumento do fio.
do fio. da seção.
 O valor da OFios
valoridênticos
• resistênciada diminui geometricamente,
com
resistência o aumento
diminui com o da porém deseção.
seção.da
aumento materiais diferentes, dão valores diferentes
 de resistência.
Fios idênticos geometricamente, porém de materiais diferentes, dão valores diferentes
• Fios idênticos geometricamente, porém de materiais diferentes, dão valores diferentes de
de resistência.
resistência.

Logo podemos escrever que:


Logo podemos escrever que:
Logo podemos escrever que:
Onde:
Onde:
R  Resistência elétrica - ohm (Ω)
R  Resistência elétrica - ohm (Ω)
ρ  Resistividade do material (Ω.mm2)/m ou Ω.m (rô)
ρ  Resistividade do material (Ω.mm2)/m ou Ω.m (rô)
L  Comprimento do condutor
L  Comprimento do condutor
A  Área da seção transversal do condutor

A  Área da seção transversal do condutor

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

127
Eletrotécnica Corrente Contínua

Tabela de resistividade de alguns materiais

A resistividade é uma característica do material usado na constituição do condutor.


tabela abaixo temos a resistividade de alguns metais mais utilizados nas indústr
Tabela de resistividade de Tabela
alguns de
eletroeletrônicas. materiais
resistividade de alguns materiais
A resistividade é uma característica do material usado na constituição do condutor. Na tabela
abaixo temos a resistividade deAalguns
Considera-se resistividade é uma
a resistividade
metais mais característica
elétrica
utilizados do como
do indústrias
nas material material
umausado na constituição
constante
eletroeletrônicas. do
dele, porém
varia com tabela
a abaixo
temperatura. temos a resistividade de alguns metais mais
Considera-se a resistividade elétrica do material como uma constante dele, porém ele varia com utilizados na
eletroeletrônicas.
a temperatura.
Considera-se a resistividade elétrica do material como uma constante del
varia com a temperatura.

Lembrete
Para calcular a resistência em Ω, você deve entrar com comprimento do fio em m,
a área em mm2Lembrete
e a resistividade em Ω.mm2/m.
Para calcular o comprimento do fio em m, você deve entrar com a resistência em Ω,
a área em mm2Para calcular a resistência
e a resistividade em Ω mm2/m. em  , você deve entrar com comprimento do fio em m
área em mm e a resistividade em .mm2/m.
2
Para calcular a área Lembrete
em mm2 você deve entrar com o comprimento do fio em m, a
resistência em Ω, e a resistividade emΩ.mm2/m.
Para calcular o comprimento do fio em m, você deve entrar com 2a resistência em 
Para calcular a resistividade
Para em
calcularΩ.mm
a
área em mm e a resistividade em
2
2
/m, você
resistência deve
.em
mm entrar
, vocêcom
2/m. a área
deve em mm
entrar com, comprimento do
o comprimento do fio emárea m e aem
resistência
mm2 e aem Ω.
resistividade em .mm2/m.
Para calcular a área em mm2 você deve entrar com o comprimento do fio em m
resistênciaPara calcular
em , o comprimento
e a resistividade do fio 2/m.
em .mm em m, você deve entrar com a resistê
área em mm e a resistividade em . mm2/m.
2
Exercícios Para calcular a resistividade em .mm2/m, você deve entrar com a área em mm
comprimento
1) Explique a diferença Paradocalcular
fio eem
entre resistência a área
m em mm2 em
e a resistência
resistividade você
. deve entrar com o comprimento do
resistência em , e a resistividade em .mm2/m.
2) Qual deve ser o comprimento de um fio de alumínio de 4 mm de diâmetro, para que ele apresente
uma resistência de 1Ω Para calcular a resistividade em .mm2/m, você deve entrar com a áre
3) Um condutor tem 200m decomprimento
comprimento, do fio de
2 mm emdiâmetro.
m e a resistência em . a uma tensão de
Ao ser submetido

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

128
Eletrotécnica Corrente Contínua

8 v é percorrido por uma corrente de 400mA. Qual a resistividade do material do fio?


4) Um fio de cobre tem 2 mm de diâmetro. Aplicando-se uma tensão de 10 v resulta uma corrente
de 1A. Qual o comprimento do fio ? ( A= ¶ x R²)
5) Um fio de manganina de 10m de comprimento é submetido a uma tensão de 220 v. Sabendo-se
que o diâmetro do fio é 1 mm, calcule:
a) Intensidade de corrente.
b) Condutância do fio.

RESISTORES

Um resistor pode ser definido como sendo um dispositivo eletrônico que tem duas funções
básicas: ora transforma energia elétrica em energia térmica (efeito joule), ora limita a quantidade de
corrente elétrica em um circuito, ou seja, oferece resistência à passagem de elétrons.

Os resistores são fabricados basicamente de carbono, podendo apresentar resistência fixa ou


variável. Quando os resistores apresentam resistência variável passam a ser chamados de potenciô-
metros ou reostatos.
Resistores variáveis geralmente são constituídos por uma faixa/pista resistiva de carbono e um
contato que se move ao longo da pista. Há três terminais, um em cada extremidade da pista e um para
o contato (cursor). O potenciômetro e o trimpot são exemplos de resistores variáveis que permitem
um ajuste manual, girando o eixo até o ponto desejado. Funcionalmente o potenciômetro e o trimpot
são iguais. O potenciômetro é usado em situações onde o usuário mexe constantemente no seu ajus-
te, como em um controle de volume por exemplo. Já o trimpot é usado para calibrar um circuito, ou
seja, assim que o valor ideal é obtido “não se mexe mais” no seu ajuste.

Encontramos resistências mais comumente nos chuveiros elétricos, nos filamentos das lâmpa-
das incandescentes, em aparelhos eletrônicos, etc.

Basicamente os resistores são representados da seguinte maneira:

Fonte das imagens: Google, 2016

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

129
Eletrotécnica Corrente Contínua

Representação de resistores

Representação de resistores

Fonte da imagen: Google, 2016

Podemos então definir a resistência elétrica da seguinte maneira:


Podemos então definir a resistência elétrica da seguinte maneira:

Onde:

R– é a resistência elétrica med


Onde:
U– é a tensão medida
i –ohm
R – é a resistência elétrica medida em é a (Ω)
corrente elétrica medida em ampère (A)

U – é a tensão medida em volt (V)


i – é a corrente elétrica medida em ampère (A)

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

130
Eletrotécnica Corrente Contínua
Pode-se calcular a resistência elétrica de um elemento a partir do gráfico V x I, que
Pode-se recebe
calcularoanome
resistência elétrica de um
de característica elemento a partir do gráfico V x I, que recebe o
elétrica.
nome de característica elétrica.
Levantando-se experimentalmente
Levantando-se a curva da tensão
experimentalmente a curvaemdafunção da em
tensão corrente para
função daum bipolo para um
corrente
ôhmico, teremos umaôhmico,
bipolo característica linear,
teremos uma conforme mostra alinear,
característica figura conforme
abaixo: mostra a figura abaixo:

Da característica temos: tgα = ∆V/∆I, onde concluímos que a tangente do ângulo α representa a
resistência elétrica do bipolo, portanto, podemos escrever:

tgα = R
Da característica temos: tg = V/I, onde concluímos que a tangente do ângulo 
representa
Para levantarmos a resistência
a curva elétrica
característica do bipolo,
de um portanto, podemos
bipolo, precisamos escrever: da cor-
medir a intensidade
rente que o percorre e a tensão nele aplicada, bastando para tal aplicar a fórmula adequada da 1ª Lei
de Ohm.

A figura tg = R a curva característica de um bipolo ôhmico.


2 mostra

Para levantarmos a curva característica de um bipolo, precisamos medir a intensidade


da corrente que o percorre e a tensão nele aplicada, bastando para tal aplicar a fórmula
adequada da 1ª Lei de Ohm.

A figura 2 mostra a curva característica de um bipolo ôhmico.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

131
Observa-se a característica linear da referida curva, que foi obtida a partir do circuito
experimental, constituído por uma fonte variável, onde o bipolo utilizado é um resistor de
100.
Observa-se a característica linear da referida curva, que foi obtida a partir do circuito
Observa-se a característica linear da referida curva, que foi obtida a partir d
Eletrotécnica
experimental,Corrente
experimental, constituído por uma fonte variável, Contínua
constituído por
onde o bipolo utilizado é um resistor de
uma fonte variável, onde o bipolo utilizado é um re
100.
100.
Observa-se
Para cada avalor
característica
de tensão linear da referida
ajustado, curva, que
obtém-se umafoicorrente,
obtida a partir do circuito em
que colocados experi-
uma
mental, constituído por umaPara
fontecada valor
variável, de otensão
onde bipolo ajustado,
utilizado é obtém-se
um resistor uma
de corrente, que colocados
100Ω.
tabela permitem o levantamento da curva característica.
tabela
Para cada valor de tensão permitem
ajustado, o levantamento
obtém-se da que
uma corrente, curva característica.
colocados em uma tabela per-
mitem o levantamento da curva característica.

E(V) I(Ma)
E(V) I(Ma)
0 0
0 0
4 40
4 40
8 80
8 80
12 120
12 120
16 160
16 160
20 200
20 200

Da curva temos:
Da curva temos:

Identificação do valor nominal do resistor


Identificação do valor nominal do resistor
Os resistores são identificados por um código de cores ou por um carimbo
Os resistores sãoidentificação
identificados impresso
por um código de cores
no seu corpo.ou por um carimbo de identificação im-
presso no seu corpo.
O código de cores O consiste
código dede cores
4 ou 5consiste
anéis coloridos
de 4 ouque seguem
5 anéis a norma que
coloridos de código
seguem de cores
a norma de códig
para resistores fixos IEC-62, como segue abaixo:
cores para resistores fixos IEC-62, como segue abaixo:

Resistores de 4 anéis
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

132
identificação impresso no seu corpo.

O código de cores consiste de 4 ou 5 anéis coloridos que seguem a norma de código de


cores para resistores fixos IEC-62, como segue abaixo:
Eletrotécnica Corrente Contínua

Resistores de 4 anéis
Resistores de 4 anéis

QUANDO NÃO FOR IMPRESSO O ANEL DE TOLERÂNCIA (SEM COR), A


TOLERÂNCIA DO RESISTOR SERÁ DE 20%

COR 1º ANEL 2º ANEL 3º ANEL


Preto - 0 x1
Marrom 1 1 x10
Vermelho 2 2 x100
Laranja 3 3 x1000
Amarelo 4 4 x10.000
Verde 5 5 x100.000
Azul 6 6 x1.000.000
Violeta 7 7 x10.000.000
Cinza 8 8 x100.000.000
Branco 9 9 x1.000.000.000

Ao fator multiplicativo ou quantidade de zeros, pode ser associado a potência de 10, conforme
mostrado a seguir:


PRETO x 1 = 100
MARROM x 10 = 101
VERMELHO x 100 = 102
LARANJA x 1000 = 103
AMARELO x 10.000 = 104
VERDE x 100.000 = 105
AZUL x 1.000.000 = 106
VIOLETA x 10.000.000 = 107
CINZA x 100.000.000 = 108
BRANCO x 1.000.000.000 = 109

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

133
Eletrotécnica Corrente Contínua

Observa-se que o expoente da base 10 coincide com a quantidade de zeros a serem acrescenta-
dos após os dígitos (ou algarismos) significativos.

Método de leitura

Resistores de 4 anéis
A leitura do valor nominal da resistência do resistor deve ser feita através da tabela do código de
cores, segundo o seguinte procedimento:

a) Lê-se o valor dos dois primeiros anéis do resistor através da tabela. Os valores encontrados
irão formar um número entre 10 e 99.
b) Lê-se o terceiro anel e através da tabela determina-se o valor multiplicativo ou número de
zeros ou ainda, o expoente da potência de dez que irá se juntar ao número obtido e com
isso, determinar a ordem de grandeza do resistor.
c) Lê-se o quarto anel para determinar o valor da tolerância do resistor.

d) Representa-se o valor nominal do resistor da seguinte maneira: valor encontrado na leitura


dos três primeiros anéis, acrescido da tolerância.

AB x 10X ± Tolerância
Onde: A é o primeiro dígito

Onde: B é o segundo dígito


A é o primeiro dígito X é o fator multiplicativo ou quantidade de zeros
B é o segundo dígito
X é o fator multiplicativo ou quantidade de zeros
Se por exemplo, o 3º anel for laranja, multiplica-se AB por 1.000 ou acrescenta-se 3
zeros uma vez que o expoente da base 10 é 3 (10 3).
Se por exemplo, o 3º anel for laranja, multiplica-se AB por 1.000 ou acrescenta-se 3 zeros uma
Consideremos
vez que o expoente da base 10 é 3 (103). ainda como exemplo um resistor que apresenta os seguintes anéis
coloridos: 1º anel = marrom, 2º anel = preto, 3º anel = vermelho, 4º anel = dourado:
Consideremos ainda como exemplo um resistor que apresenta os seguintes anéis coloridos: 1º
anel = marrom, 2º anel = preto, 3º anel = vermelho, 4º anel = dourado:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Seu valor nominal será então igual a 1.000  5%, o que significa que a tolerância
poderá estar 5% acima 134ou abaixo do valor nominal. Ao se medir um resistor nessas
condições, será aceitável um valor entre 950 e 1.050.

No caso de aparecerem as cores ouro e prata no terceiro e quarto anéis, os mesmos se


Eletrotécnica Corrente Contínua

Seu valor nominal será então igual a 1.000 Ω ± 5%, o que significa que a tolerância poderá estar
5% acima ou abaixo do valor nominal. Ao se medir um resistor nessas condições, será aceitável um
valor entre 950 e 1.050 Ω.
No caso de aparecerem as cores ouro e prata no terceiro e quarto anéis, os mesmos se tornam
divisores, ou seja, ao invés de multiplicar os algarismos significativos, deve-se dividir os mesmos da
seguinte maneira:

DOURADO: divide-se por 10 ou multiplica-se por 0,1


PRATEADO: divide-se por 100 ou multiplica-se por 0,01

Exemplos

Exemplo 1: 0,56 Ω ± 5%
Exemplo 2: 2,7 Ω ± 5% Exemplo 1: 0,56  5%
Exemplo 3: 2,58 Ω ± 2%
Exemplo 2: 2,7  5%
Exemplo 4: 13,7 Ω ± 1%
Exemplo 3: 2,58  2%

Exemplo 4: 13,7  1%

Fundação de Educação
É muito comum para
aoo Trabalho
invés de de Minas Gerais
se usar o –símbolo
Curso Técnico
ômegaem Eletrônica – Etapaa1 letra
(), utilizar
R (maiúscula
como unidade de medida de 135 resistência elétrica, principalmente para resistores com
valores abaixo de 1000, que devem ter seus valores impressos no corpo, como n
caso os resistores de fio e de alta potência.
Eletrotécnica Corrente Contínua

É muito comum ao invés de se usar o símbolo ômega (Ω), utilizar a letra R (maiúscula) como uni-
dade de medida de resistência elétrica, principalmente para resistores com valores abaixo de 1000 Ω,
que devem ter seus valores impressos no corpo, como no caso os resistores de fio e de alta potência.
Desta forma no exemplo 1, podemos escrever 0,56R ou 0R56; no exemplo 2, podemos escrever
2,7R ou 2R7 e assim por diante.
Para valores de resistência mais elevados, normalmente acima de 1.000 Ω, costuma-se escrever
a unidade de medida utilizando os seus múltiplos.

Os mais usados são o kilo (103) e o Mega (106).

Assim:
1.000 = 1kΩ ou simplesmente 1k
1.000.000 = 1MΩ ou simplesmente 1M

Tolerância
A tolerância do resistor indica a variação que o componente possui em função de seu valor
nominal. Esta variação dará a faixa de valores possíveis que o componente pode assumir, isto é, qual
seriam os valores de resistência que o componente pode apresentar sem que o mesmo esteja fora do
valor especificado pelo fabricante.
Por exemplo, um resistor de 100 Ω ± 10%, significa que esse componente possui uma resistência
que pode variar entre 90 Ωe 110 Ω. Com isto pode-se notar que não há necessidade de se fabricar
resistores de 93 Ω, 94 Ω, 98 Ω, 99 Ω, 106 Ω etc., pois qualquer um destes valores estarão cobertos pelo
resistor de 100 Ω ± 10%, citado como exemplo.
Com uma tolerância de 5% para o mesmo valor nominal de resistor, estariam cobertos valores
entre 95 Ω e 105 Ω.

Exercícios
1) Quais as três primeiras faixas que devem ter os resistores de 270 Ω, 27Ω, 330 Ω, 1M Ω, 1 Ω, 12 Ω.
2) Qual a diferença entre resistor e resistência?
3) Qual a vantagem em se usar a codificação do valor de uma resistência, em relação ao método no
qual vem impresso o valor no resistor?
4) O que é um potenciômetro?

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

136
Eletrotécnica Corrente Contínua

Associação de Resistores
Na prática teremos circuitos com vários resistores ligados entre si, constituindo o que chama-
Um grupo
mos de uma associação de resistores. Portanto de resistores
a partir está trabalhar
de agora iremos associado em série
com quando estiverem
Um grupo de resistores está associado em dois tipos
série bási- estiverem
quando
que sejam percorridos pela mesma corrente elétrica.
quee asejam
cos de associação: a associação em série percorridos
associação pela mesma
em paralelo. corrente
Após o estudo elétrica.
minucioso desses
dois tipos passaremos a resolver problemas com associações mistas (série mais paralelo).
Consideremos três resistores, associados em série:
Um grupo Consideremos
de resistorestrêsestáresistores,
associadoassociados em série:
em série quando estiverem ligados
que sejam percorridos pela mesma corrente elétrica.
Um grupo de resistores está associado em série quando estiverem ligad
Associação de Resistores emque Série
sejam percorridos pela mesma corrente elétrica.
Consideremos três resistores, associados em série:
Um grupo de resistores está associado em série quando estiverem ligados de tal forma que se-
Consideremos três resistores, associados em série:
jam percorridos pela mesma corrente elétrica.
Consideremos três resistores, associados em série:
Os três resistores serão percorridos pela mesma corrente elétr
Os três resistores serão percorridos pela mesma corrente elétric
resistor possuíra uma d.d.p correspondente ao valor de sua resistên
resistor possuíra uma d.d.p correspondente ao valor de sua resistênc

Os três resistores serão percorridos pela mesma corrente elétrica e, po


resistor possuíra uma d.d.p correspondente ao valor de sua resistência.
Os três resistores serão percorridos pela mesma corrente elétrica e
Os três resistores serão percorridos
resistor pela mesma
possuíra corrente
uma d.d.p elétrica e, portanto
correspondente aocada resistor
valor de sua pos-
resistência.
suíra uma d.d.p correspondente ao valor de sua resistência.

Para determinarmos a resistência equivalente R , ou seja, aqu


Para determinarmos a resistência equivalente Reqeq, ou seja, aque
mesma tensão V é atravessada pela mesma corrente i, devemos
mesma tensão V é atravessada pela mesma corrente i, devemos p
maneira:
maneira:
Para determinarmos
Para determinarmos a resistência equivalente Raeq,resistência equivalente
ou seja, aquela Req, aou
que submetida seja,ten-
mesma aquela que
são V é atravessada pela mesma corrente
mesma i, devemos
Paratensão proceder
V é atravessada
determinarmos dapela
seguinte
a resistência maneira:
mesma corrente
equivalente Reqi,, devemos proceder
ou seja, aquela q
maneira:
mesma tensão V é atravessada pela mesma corrente i, devemos proce
maneira:

Portanto
Portanto para associações em série, para associações
calculamos em série, calculamos a resistência eq
Portanto para aassociações
resistência equivalente
em série,da seguinte forma:
calculamos a resistência equ
forma:
forma:

Portanto para associações em série, calculamos a resistência equivalente


forma:
Portanto para associações em série, calculamos a resistência equivale
Saiba que na associação série a intensidade de corrente elétr
forma:Saiba que na associação série a intensidade de corrente elétri
resistores ou seja: I = I = I = I e a tensão elétrica é a soma d
resistores ou seja: I = I1 1= I2 2= I3 3e a tensão elétrica é a soma da
resistor ou seja: V = V + V + V
resistor ou seja: V = V1 1+ V2 2+ V3 3
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Saiba que na associação série a intensidade de corrente elétrica é igu
resistores ou seja: 137I = I1 = I2 = I3 e a tensão elétrica é a soma das tensõ
Saiba que na associação série a intensidade de corrente elétrica é
resistor ou seja: V = V1 + V2 + V3
resistores ou seja: I = I1 = I2 = I3 e a tensão elétrica é a soma das te
resistor ou seja: V = V1 + V2 + V3
Eletrotécnica Corrente Contínua

Saiba que na associação série a intensidade de corrente elétrica é igual nos três resistores ou
seja: I = I1 = I2 = I3 e a tensão elétrica é a soma das tensões em cada resistor ou seja: V = V1 + V2 + V3

Um grupo de resistores está associado em paralelo quando todos


submetidos a uma mesma diferença de potencial elétrico (d.d.p).
Associação de Resistores Um
em Paralelo
Umgrupo
grupodederesistores
Consideremosresistoresestá associado
associadoem
estáassociados
3 resistores paralelo
paraleloquando
emparalelo:
em quandotodos
todoseles
el
submetidos
Um grupo de resistores está associadoa a
submetidos uma
emuma mesma
mesma
paralelo diferença
todosdede
diferença
quando potencial
elespotencialelétrico
estiverem (d.d.p).
elétrico (d.d.p).
submetidos a
uma mesma diferença de potencial elétrico (d.d.p).
Consideremos
Consideremos 3 resistores associados em3paralelo:
Consideremos 3resistores
resistoresassociados
associadosem emparalelo:
paralelo:

A intensidade de corrente elétrica é dividida para cada resistor de acord


cada resistência elétrica, mas a d.d.p é igual para todos os resistores.

A intensidade de corrente A Aintensidade


intensidade
elétrica dedecorrente
é dividida corrente
para cadaelétrica
elétricaé éde
resistor dividida
acordopara
dividida paracada
com ocadaresistor
valor dedeacordo
resistor
de cada acordocom
co
cada
cada resistência
resistênciaelétrica, mas
elétrica, mas
resistência elétrica, mas a d.d.p é igual para todos os resistores. a d.d.p
a d.d.pé éigual para
igual todos
para todosos osresistores.
resistores.

A resistência equivalente Req, será a representada abaixo:


A resistência equivalente Req, será a representada abaixo:
A Aresistência equivalenteRR
resistênciaequivalente , será
eqeq , seráa arepresentada
representadaabaixo:
abaixo:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

138
Eletrotécnica Corrente Contínua
I = I1 + I2 + I3 e as tensões V1, V2, V3 correspondem às resistências R
Saiba que na associação em paralelo a intensidade de corrente elétrica total no circuito é a soma
I = I1 + I2 portanto:
respectivamente, + I3 e as
V =tensões
V1 = V2 =V1V, 3V2, V3 correspondem às resistên
da corrente elétrica em cada resistor, ou seja:
respectivamente, portanto: V = V1 = V2 = V3
Portanto para associações em paralelo, calculamos a resistência equ
I = I1 + I2 + I3 e as tensões V1, V2, forma:
seguinte V3 correspondem às resistências R1, R2 e R3, respectivamente,
Portanto para associações em paralelo, calculamos a resistênc
portanto: V = V1 = V2 = V3
seguinte forma:
Portanto para associações em paralelo, calculamos a resistência equivalente da seguinte forma:

Associação de Resistores Mista


Associação de Resistores MistaAssociação de Resistores Mista
Na maioria dos exercícios e na prática do dia-a-dia encontraremos associaçõ
Na maioria dos exercícios e naNaprática
e paralelo no do
maioria dia-a-dia
mesmo encontraremos
dos circuito, este
exercícios associações
tipoprática
e na em série
de associação e para- mista. Pa
é chamada
do dia-a-dia encontraremos as
lelo no mesmo circuito, este do
tipocircuito
de eassociação
faremos é chamada
a mista.
resolução dasPara resolução
associações do circuito
conforme faremos
cada caso.
paralelo no mesmo circuito, este tipo de associação é chamada mis
a resolução das associações conforme docada caso.faremos a resolução das associações conforme cada caso.
circuito

Exemplo de associação de resistores mista:


Exemplo de associação de resistores mista
Exemplo de associação de resistores mista

Note que [(R1//R2 +R3) // (R4 + R5)]+ R6


Note que [(R1//R2 +R3) // (R4 + R5)]+ R6
Note que [(R1//R2 +R3) // (R4 + R5)]+ R6

Exercícios
Exercícios
Associação emdesérie
Fundação de Educação para o Trabalho Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Associação em série
139
Eletrotécnica Corrente Contínua

Exercícios
Associação em série 1- Calcule o resistor equivalente do circuito da figura 1 e complete a tabela abaixo:
1- Calcule o resistor equivalente do circuito da figura 1 e complete a tabela abaixo:
1- Calcule o resistor equivalente do circuito da figura 1 e complete a tabela abaixo:
1- Calcule o resistor equivalente do circuito da figura 1 e complete a tabela abaixo:

Tabela 1: associaçãoTabela
em série1: associação em série
Tabela 1: associação em série
RESISTÊNCIAS
Tabela 1: associação emVALOR série CALCULADO VALOR MEDIDO
RESISTÊNCIAS Pontos A e C VALOR CALCULADO VALOR MEDIDO
Pontos A e Pontos
CRESISTÊNCIAS
CeE VALOR CALCULADO VALOR MEDIDO
Pontos C e Pontos
EPontosEAe eGC
Pontos E e Pontos
GPontosFCe eHE
Pontos F e Pontos
HPontosAEe eHG(Req)
Pontos A e HPontos(Req) F e H
Associação
Pontos A e H em (Rparalelo
eq)
Associação em paralelo
Associação em paralelo2-Associação
Calcule o resistor equivalente do circuito da figura2 e complete a tabela abaixo.
em paralelo
2- Calcule o resistor equivalente do circuito da figura2 e complete a tabela abaixo.
2- Calcule o resistor equivalente
2- Calculedoo circuito
resistorda figura2 e complete
equivalente a tabela
do circuito abaixo. e complete a tabela abaixo.
da figura2

Tabela 2: associação em paralelo


Tabela 2: associação
Fundação em oparalelo
de Educação para Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
RESISTÊNCIAS 140VALOR
Tabela 2: associação em paraleloCALCULADO VALOR MEDIDO
RESISTÊNCIAS VALOR
Pontos A e J (Req) CALCULADO VALOR MEDIDO
Pontos A e JRESISTÊNCIAS
(Req) VALOR CALCULADO VALOR MEDIDO
Pontos A e J (Req)
Tabela 2: associação em paralelo
Tabela 2: associação em paralelo
RESISTÊNCIAS VALOR CALCULADO
RESISTÊNCIAS VALOR CALCULADO VALOR MEDIDO
VALOR MEDIDO
Pontos A e J (ReqEletrotécnica
Pontos A )e J (Req ) Corrente Contínua
Pontos
Pontos B e I B e I
Pontos
e H emCparalelo
eH
TabelaPontos C
2: Tabela
associação
2: associação
Pontos
Pontos D e G D e G em paralelo
Pontos EPontos
eF EeF
RESISTÊNCIAS VALOR CALCULADO VALOR MEDIDO
Pontos A e J (Req)
Pontos B e I
Pontos CeH
Associação
Associação mista mista
Pontos D e G
Pontos E e F
3- Calcule
3- Calcule o resistoro equivalente
resistor equivalente doda
do circuito circuito
figura da
3 efigura 3ea
complete complete a tabela abaixo
tabela abaixo

Associação mista
Associação mista
3- Calcule o resistor equivalente do circuito da figura 3 e complete a tabela abaixo
3- Calcule o resistor equivalente do circuito da figura 3 e complete a tabela abaixo

Tabela 3: associação mista


Tabela 3: associação mista
Tabela 3: associação mista
RESISTÊNCIAS VALOR CALCULADO VALOR MEDIDO
RESISTÊNCIAS
Pontos A e H (Req) VALOR CALCULADO VALOR MEDIDO
Pontos B
TabelaPontos A e H (Req
e3:Gassociação )
mista
Pontos
Pontos C e F B e G
Pontos DPontos
eE CeF
RESISTÊNCIAS VALOR CALCULADO VALOR MEDIDO
PontosPontos
A e HD(Reeq)E
Pontos B e G
4- Qual o Pontos C e Fa corrente ao aumentarmos a quantidade de resistores em uma associação em
efeito sobre
Pontos D e E
paralelo? Justifique.
5- Calcule e resistência equivalente dos circuitos das figuras 4, 5 e 6.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

141
Eletrotécnica Corrente Contínua

RT AB =
RTAB = ____________________
____________________

RTAB
RT = ____________________
AB = ____________________

RTAB = ____________________

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

142

Associação Estrela Triângulo


Eletrotécnica Corrente Contínua
Associação Estrela Triângulo

Associação
TambémEstrela Triângulo
conhecidas como delta (∆) e ípsilon (Y), tem por finalidade auxiliar na
resolução de circuitos mais complexos. Os sistemas trifásicos usam esse tipo de
Também conhecidas como delta (∆) e ípsilon (Y), tem por finalidade auxiliar na resolução de
ligação.
circuitos mais complexos. Os sistemas trifásicos usam esse tipo de ligação.
AAfigura
figura aa seguir
seguirilustra
ilustrauma
umaligação emem
ligação triângulo ou delta.
triângulo ou delta.

A figura a seguir ilustra uma ligação em estrela ou “Y”.

Observa-se nas figuras acima que o nome dado a esses circuitos deve-se a sua
semelhança
A figura com figuras
a seguir ilustra e letras,
uma ligação no entanto,
em estrela ou “Y”.podem ser dispostos de forma
Observa-se nas figuras acima que o nome dado a esses
diferente sem modificar sua concepção, conforme circuitos deve-se
ilustram a sua semelhança
as figuras a seguir. com
figuras e letras, no entanto, podem ser dispostos de forma diferente sem modificar sua concepção,
conforme ilustram as figuras a seguir.

Observa-se nas figuras acima que o nome dado a esses circuitos deve-se a sua
semelhança com figuras e letras, no entanto, podem ser dispostos de forma
diferente sem modificar sua concepção, conforme ilustram as figuras a seguir.

Conversões
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Na resolução de circuitos, precisamos
143 aplicar conversões para facilitar ou permitir
certos cálculos, como por exemplo, converter uma configuração estrela em
triângulo e vice-versa.
Eletrotécnica Corrente Contínua

Conversões
Na resolução de circuitos, precisamos aplicar conversões para facilitar ou permitir certos cálcu-
los, como por exemplo, converter uma configuração estrela em triângulo e vice-versa.

Conversão ∆ - Y

O circuito em delta é composto por R1, R2 e R3 e queremos converter em um


circuito estrela composto por Ra, Rb e Rc. Aplica-se então uma regra geral.
Conversão ∆ - Y
Conversão ∆ - Y η = R1 + R2 + R3
Conversão
O circuito em
Conversão ∆∆ --delta
YY é composto por R1, R2 e R3 e queremos converter em um
O circuito em delta é composto
circuito estrela composto por Ra, por Rb
R1,eR2Rc.
e R3 e queremos
Aplica-se converter
então em geral.
uma regra um circuito estrela
O
O circuito
composto por Ra,em
circuito Rb edelta
em éé composto
Rc. Aplica-se
delta então por
composto umaR1,
por regraR2
R1, ee R3
geral.
R2 R3 ee queremos
queremos converter
converter em
em um
um
Teremos:
circuito estrela composto por Ra,
circuito estrela composto por Ra, ηRb Rb e
= R1 Rc. Aplica-se
+ R2
e Rc. então uma regra geral.
+ R3 então uma regra geral.
Aplica-se
ηη ==Ra
R1=++R1.R2/η
R1 R2
R2 ++ R3
R3

Teremos:
Teremos: Rb = R2.R3/η

Teremos:
Teremos: Rc == R1.R2/η
Ra R3.R1/η

Ra
Ra == R1.R2/η
Rb R2.R3/η
R1.R2/η
Observe que o cálculo de Ra resulta Rb no produto dos dois resistores que são
Rc == R2.R3/η
Rb R3.R1/η
R2.R3/η
adjacentes a ele (no caso R1 e R2), dividido pela soma de todos os resistores (que
no caso é η). Rc == R3.R1/η
Observe que o cálculo de Ra resulta noRc R3.R1/η
produto dos dois resistores que são adjacentes a ele (no
caso R1 e R2), dividido
O cálculoque de Rb pela soma de todos os resistores (que no caso
queédois
η). adjacentes a ele (no
Observe o resulta
cálculo no deproduto dos dois
Ra resulta no resistores
produto dos são resistores que são
O cálculo de Rb resulta no produto dos dois resistores que são adjacentes a ele (noécaso
η) eR2 e
adjacentes a ele (no caso R1 e R2), dividido pela soma de todos os no
caso R2 e R3), dividido pela soma de todos os resistores (que caso
resistores (que
R3), dividido pela soma
finalmente, de todosde os Rc
resistores (queno noproduto
caso é η)dos
e finalmente, o cálculoque
de
queRcsão
resulta
Observe
no caso éque
Observe η).o oocálculo
que cálculo
cálculo de
desãoRa
Ra resulta
resulta no
resulta no produto
produto dos dois resistores
resistores
doisdividido
resistores que são
são
no produto dos dois
adjacentesaaaele
adjacentes resistores
ele(no(nocasoque
casoR1 adjacentes
R3eeeR2), a
R1),dividido ele (no
divididopela caso
pelasoma R3
somade e R1),
detodos
todosos pela soma
osresistores de
resistores(que todos
(que
adjacentes
os resistores (que ele (no
no caso é η). caso R1 R2), dividido pela soma de todos os resistores (que
no
Onocálculo
no caso
caso
caso ééédeη).
η).
η). Rb resulta no produto dos dois resistores que são adjacentes a ele (no
caso R2 e R3), dividido pela soma de todos os resistores (que no caso é η) e
O Exemplo
cálculo
cálculo de
finalmente,
Exemplo
O deoRb resulta
Rbcálculo
resulta deno
no produto
Rc resulta
produto dos
dos dois resistores
no produto
dois resistores que
dos são
são adjacentes
quedois resistores aque
adjacentes a ele (no
ele são
(no
caso R2
adjacentes e
caso R2 e aR3), R3), dividido
ele (no pela
caso pela
dividido soma
R3 esoma de
R1), divididotodos
de todos os
pela resistores
ossoma (que
de todos
resistores no
(queosno caso é
resistores η)
η) ee
caso é (que
Converter paraéestrela
Converter para oestrela
circuito
o delta mostrado anoseguir.
finalmente,
no caso
finalmente, oo cálculo
η). cálculo decircuito
de Rc delta mostrado
Rc resulta
resulta no produto a seguir.
produto dos
dos dois
dois resistores
resistores que
que são
são
adjacentes
adjacentes a ele (no caso R3 e R1), dividido pela soma de todos os resistores (que
a ele (no caso R3 e R1), dividido pela soma de todos os resistores (que
no
no caso
caso éé η).
Exemplo η).
Exemplo
Converter
Exemplo para estrela o circuito delta mostrado a seguir.
Converter
Converter para
para estrela
estrela oo circuito
circuito delta
delta mostrado
mostrado aa seguir.
seguir.

Resolvendo
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

144

Resolvendo
Calculando η:
Eletrotécnica Corrente Contínua
68 + 20 + 12η:
Calculando = 100
Calculando η:
Resolvendo
68 + 20 + 12 = 100 68 + 20 + 12 = 100
Calculando η:
68 + 20 + 12 = 100


Ra = 68.20/100 = 13,6

Rb = 20.12/100 = 2,4 Ra = 68.20/100 = 13,6


Ra = 68.20/100 = 13,6
Rc = 12.68/100 = 8,16 Rb = 20.12/100 = 2,4
Rb = 20.12/100 = 2,4


Rc = 12.68/100 = 8,16 Rc==68.20/100
Ra 12.68/100= = 8,16
13,6 Ω
Rb = 20.12/100 = 2,4 Ω
Rc = 12.68/100 = 8,16 Ω

Conversão Y - ∆
Conversão Y - ∆
Da mesma forma que anteriormente,
Conversãotemos Y - ∆ agora um circuito estrela composto por
Conversão Y - ∆
Ra,
Da mesma forma que anteriormente, temos agora umdelta
Rb e Rc e queremos converter no equivalente formado
circuito estrelapor R1, R2por
composto e R3.
Ra, Rb e Rc
e queremos converter no equivalente delta formado por anteriormente,
R1, R2 e R3.
Da mesma forma que anteriormente, temos agora um circuito estrela composto por circuito estrela com
Da mesma forma que temos agora um
Como no caso
caso anterior, aplica-se uma regra geral. converter no equivalente delta formado por R1, R
Ra, Rb Como
e Rc enoqueremos
anterior, aplica-se
converterRa,noRbuma regra
e Rc geral.
e queremos
equivalente delta formado por R1, R2 e R3.
Como
Como no caso anterior, aplica-se uma no caso
regra anterior, aplica-se uma regra geral.
geral.
 = (Ra.Rb)+(Rb.Rc)+(Rc.Ra)

Teremos:
Teremos:  = (Ra.Rb)+(Rb.Rc)+(Rc.Ra)  = (Ra.Rb)+(Rb.Rc)+(Rc.Ra)

Teremos: Teremos: R1 = /Rb

R2 = /Rc R1 = /Rb
R1 = /Rb
R3 = /Ra R2 = /Rc
R2 = /Rc
R3 = /Ra
Fundação de Educação para oR3 = /Ra
Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

145
Eletrotécnica Corrente Contínua

Observe atentamente a figura acima e veja que, o cálculo de R1 resulta na divisã


de  pelo resistor perpendicular a este, no caso Rb; no cálculo de R2 temos
divisão de  pelo resistor perpendicular ao mesmo, no caso Rc e finalmente,
Observe cálculo de acima
R3 temos a divisão de  pelo
deresistor perpendicular ao mesmo, que
Observeatentamente
Observe atentamenteaaafigura
atentamente figura
figura acima
acima eeeveja
veja
veja que,o ocálculo
que,
que, ocálculo
dede
cálculo R1 R1
R1resulta
resulta
resulta na
nadivisão
divisão
na divisão de α pelo
de pelo
peloresistor caso é Ra.
deperpendicular
resistor a perpendicular
resistor perpendicular
este, no caso Rb; aano
este,
este, no
nocaso
cálculo caso
de R2Rb;
Rb;no
temosnoacálculo
divisão de
cálculo deαR2
de R2 temos
pelotemos aa per-
resistor
divisão
pendicular de
divisãoao
de pelo resistor
pelono
mesmo, caso Rcperpendicular
resistor perpendicular
e finalmente, noao mesmo,
aocálculo
mesmo, de no caso
casoRc
notemos
R3 aRc eefinalmente,
de α pelono
finalmente,
divisão no
resistor
cálculo de R3 temos Exemplo
a divisão de  pelo resistor perpendicular ao mesmo, que no
cálculo deaoR3
perpendicular temosque
mesmo, a divisão
no caso édeRa. pelo resistor perpendicular ao mesmo, que no
caso
casoééRa.
Ra.
Converter para delta o circuito em estrela mostrado a seguir. Observe que farem
Exemplo
Exemplo agora o processo inverso com o intuito de elucidar qualquer dúvida.
Exemplo
Converter para delta o circuito em estrela mostrado a seguir. Observe que faremos agora o pro-
Converter para delta
deltaode
ocircuito em estrela mostrado
mostradoaaseguir.
seguir.Observe
Observequequefaremos
cessoConverter para
inverso com o intuito circuito
elucidarem estreladúvida.
qualquer faremos
agora o processo inverso com o intuito de elucidar qualquer dúvida.
agora o processo inverso com o intuito de elucidar qualquer dúvida.

Resolvendo, calculando :

Resolvendo,calculando
Resolvendo,
Resolvendo, calculando
calculandoα:
::
Ra.Rb + Rb.Rc + Rc.Ra =
Ra.Rb + Rb.Rc + Rc.Ra =
32,64 + 19,584 + 110,976 = 163,2
32,64 + 19,584 + 110,976 = 163,2
Ra.Rb
Ra.Rb++Rb.Rc
Rb.Rc++Rc.Ra
Rc.Ra==
Portanto,α= 163,2 Portanto,  = 163,2
32,64
32,64++19,584
19,584++110,976
110,976==163,2
163,2

Portanto,
Portanto,==163,2
163,2

R1 = /2,4 = 68

R2 = /8,16 = 20
R1
R1==/2,4
/2,4==68
68
R3 = /13,6 = 12
R2
R2==/8,16
/8,16==20
20
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
R3
R3==/13,6
/13,6==12
12
146
Eletrotécnica Corrente Contínua

Ponte de Wheatstone
Ponte de Wheatstone
PonteA ponte
dede de Wheatstone é um circuito eletrônico de vasta aplicação em aparelhos
Wheatstone
Ponte
de Wheatstone
medição tais como medidores de resistência,
A ponte de Wheatstone é um circuito eletrônicotermômetros, etc. Elaem
de vasta aplicação permite uma
aparelhos
medida
A ponte mais
de precisa
Wheatstone do
é que
um o ohmímetro.
circuito eletrônico A
de ponte
vasta de Wheatstone
aplicação em não
aparelhos é
de só
medição
A de medição
ponte
importante
tais como medidores
de Wheatstone
na medida é um
da
de resistência,
circuito
resistência eletrônico
em conjunto
termômetros,
de vasta
com
etc. Ela
aplicação
outros empermite uma
aparelhos
circuitos, permite aque o
tais como medidores de resistência, termômetros, etc. Ela permite
ponte uma medida mais precisa édosó
demedida
medição
medida
mais
tais precisa
como do que
medidores odeohmímetro.
resistência, Atermômetros,de Wheatstone
etc. Ela não uma
permite
ohmímetro. Ade
importante qualquer
ponte parâmetro
de Wheatstone nãofísico
é sócomo temperatura,
importante comdedeslocamento,
na medida da resistência pressão.
em conjuntoa com
medida maisnaprecisa
medida dodaque
resistência em conjunto
o ohmímetro. A ponte outros circuitos,
Wheatstone permite
não é só
outros circuitos,
medida denapermite aparâmetro
qualquer medida de físico
qualquer
comoparâmetro físico como
temperatura, temperatura,
deslocamento, deslocamento,
pressão.
importante medida da resistência
Seu circuito básico é mostrado a seguir: em conjunto com outros circuitos, permite a
pressão.
medida de qualquer parâmetro físico como temperatura, deslocamento, pressão.
Seucircuito
Seu circuito básico
básico éémostrado
mostradoa seguir:
a seguir:
Seu circuito básico é mostrado a seguir:

Quando a ponte está em equilíbrio, obedecendo a certa relação entre seus


Quando aa ponte
resistores,
Quando aponte está
tensão emsaída
na
está equilíbrio,
(VOUTobedecendo
em equilíbrio, igual aàcerta
) seráobedecendozero.relação entre
a certa seus resistores,
relação entre seusa tensão
na saída (VOUT)
resistores, será igual
a tensão à zero.
na em (VOUT) será
saídaequilíbrio, igual à zero.a certa relação entre seus
Quando
Para a ponte está obedecendo
Paraque
que isso ocorra
isso ocorra devemos
devemos ter:ter:
resistores, a tensão na saída (VOUT) será igual à zero.
Para que isso ocorra devemos ter:
Para que isso ocorra devemos ter:

Daí podemos então deduzir como fica a relação entre esses resistores:
Daípodemos
Daí podemos então
entãodeduzir
deduzircomo
comofica a relação
fica entre
a relação esses
entre resistores:
esses resistores:
Daí podemos então deduzir como fica a relação entre esses resistores:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

147
Eletrotécnica Corrente Contínua

Desta forma, para qualquer tensãopara


Desta forma, de entrada,
qualqueratensão
tensãode naentrada,
saída será sempre
a tensão na saída será s
zero, desde que obedecidas as relações
zero, desde deduzidas
que obedecidas as acima.
relaçõesNestas condições,
deduzidas acima. Nestas con
dizemos que a ponte está em equilíbrio.
dizemos que a ponte está em equilíbrio.
Desta forma, para qualquer tensão de entrada, a tensão na saída será sempre
Para desequilibrar a ponte,
Para basta alterar o
desequilibrar a valor
ponte, debasta
qualquer umo dos
alterar valorresistores.
dezero,
qualquer
Desta
zero, forma,
desde quepara qualquer
obedecidas tensão de entrada,
as relações a tensão
deduzidas na saída
acima. será sempre
Nestas condições,desde um
quedos resistore
obedecidas
dizemos queas relações
a pontededuzidas
está em acima. Nestas condições, dizemos que a ponte está em equilíbrio.
equilíbrio.
A tensão VOUT então Apoderá tensãoassumir valores
VOUT então negativos
poderá assumirou valores
positivosnegativos
(supondoouo positivos (supo
Para desequilibrar a ponte, basta alterar o valor de qualquer um dos resistores.
ponto D como referência).ponto Em uma
Dalterar ponte de
como oreferência). Wheatstone
Em uma em equilíbrio, o produto
ParaA desequilibrar
tensão VOUT a ponte,
então basta
poderá assumir valor
valores de qualquer
negativos ou umponte
dos
positivos
de Wheatstone
resistores.
(supondo o ponto
em equilíbrio, o p
Dpor
como
das resistências opostas é igual. Se uma
das resistências opostasdas éresistências
igual. Se umaé desconhecida,
das resistências é desconhecid
referência). Em uma
exemplo ponte
R3, no de Wheatstone
equilíbrio o seu em equilíbrio,
valor pode ser o produto das
calculado por:resistências opostas é igual.
exemplo R3, no equilíbrio o seu valor pode ser calculado por:
SeAuma
tensão VOUT então
das resistências poderá assumir
é desconhecida, valores R3,
por exemplo negativos ou positivos
no equilíbrio o seu valor(supondo o
pode ser calculado
ponto D como referência). Em uma ponte de Wheatstone em equilíbrio, o produto
por:
das resistências opostas é igual. Se uma das resistências é desconhecida, por
exemplo R3, no equilíbrio o seu valor pode ser calculado por:
R3= R2xR4 R3= R2xR4

R1 R1
R3= R2xR4

R1
Exercício
Exercício Exercício

1) No
1) No circuito da circuito
ponte deda ponte
Wheatstonededacircuito
1) No Wheatstone
figura abaixo ada
da ponte figura
ponte
deestá abaixo a ponte
em equilíbrio.
Wheatstone estáRx,
da Calcule
figura emIx, I1 a ponte es
abaixo
equilíbrio. Calcule Rx,equilíbrio.
e cada tensão. Ix, I1 e cada tensão.
Calcule Rx, Ix, I1 e cada tensão.
Exercício

1) No circuito da ponte de Wheatstone da figura abaixo a ponte está em


equilíbrio. Calcule Rx, Ix, I1 e cada tensão.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

148
Potência
intervalo deé atempo.
medida da variação de energia ou trabalho, dentro de um determinado
Potência é a medida da variação de energia ou trabalho, dentro
intervalo de tempo.
intervalo de tempo.
A unidade de medida para a potência elétrica no SI é o watt (W). Um watt de potência é
Ao unidade
trabalho de medidadurante
para a potência elétrica no SIvolt
é o watttensão
(W). Um watt de potência é
ocarga
trabalho Eletrotécnica
realizado
realizado
de um Coulomb. durante
umunidade
A
um Corrente
segundo,
segundo,
de por
por
um
medida
um Contínua
parade
volt de
a potênciapara
tensão para
movimentar
elétrica no SI é ouma
movimentar
watt (W). Um
uma
o trabalho realizado durante um segundo, por um volt de tensão pa
carga de um Coulomb.
carga de um Coulomb.
Como um Coulomb por segundo é um ampère, a potência em watts é igual ao produto
Como um Coulomb por segundo é um ampère, a potência em watts é igual ao produto
volt x elétrica
ampère.
Potência
volt x ampère.
Como um Coulomb por segundo é um ampère, a potência em watts
volt x ampère.
Assim:
Assim:
Potência é a medida da variação de energia ou trabalho, dentro de um determinado intervalo
Assim:
de tempo. P = V.I
A unidade de medida para a potência P = V.I
elétrica no SI é o watt (W).PUm watt de potência é o
= V.I
Onde:durante um segundo, por um volt de tensão para movimentar uma carga de um
trabalho realizado
Coulomb. Onde: Onde:
P é a potência em watts
Como um Coulomb por segundo é um ampère, a potência em watts é igual ao produto volt x
P é a potência em watts
ampère. P é a potência em watts
V é a tensão em volts
V é a tensão em volts
Assim: V é a tensão em volts
I é a corrente em ampéres
I é a corrente emP ampéres
= V.I
Onde: I é a corrente em ampéres
P é a potência em watts
V é a tensão em volts
Aplicando-se uma tensão nos terminais de um resistor, circulará pelo mesmo uma

Aplicando-se uma I é a corrente
tensão em ampéres
nosmovimento
terminais de cargas
um resistor, circulará pelorealizado
mesmo pelas
uma
corrente, que é o resultado doAplicando-sede uma tensão elétricas. O trabalho
nos terminais de um resistor, circulará
corrente, que é o resultado
cargas elétricas do movimentointervalo
em um determinado de cargas de elétricas.
tempo O trabalho
gera uma realizado
energia pelasé
que
Aplicando-se uma corrente, deque é o resultado dopelo
movimento de cargas
corrente,elétricas.
que é O trab
cargas
transformada em tensão
elétricas em
calorum nosdeterminado
por terminais
EFEITO
cargas
um
JOULE resistor,
intervalo
e é em
elétricas
circulará
de
definida
um
tempo
como mesmo
gera uma
POTÊNCIA
determinado
umaenergia
ELÉTRICA.
intervalo de
que
é o resultado
transformadado movimento
em calor deporcargas
EFEITOelétricas.
JOULE O trabalho realizado
e é definida comopelas cargas elétricas
POTÊNCIA em tempo
ELÉTRICA. um gera u
determinado intervalo
Desta forma, de tempo
podemos geratransformada
uma energia que
escrever:
emécalor por EFEITO
transformada JOULE
em calor por e é definida
EFEITO JOULEcomo
e POTÊN
é definida
Destacomo POTÊNCIA
forma, podemos ELÉTRICA.
escrever:
Desta forma, podemos escrever:
Desta forma, podemos escrever:
 / t = P = V.I
 / t = P = V.I
 / t = P = V.I
Onde:
Onde:
Onde:
Onde:  representa a variação de trabalho
 representa
representa a variação
variaçãode detrabalho
trabalho
 representa a variação de trabalho
t representa
representa oo intervalo detempo
intervalo de tempo
t representa o intervalo de tempo
t representa o intervalo de tempo
P Pa apotência
potênciaelétrica
elétrica
P a potência elétrica
P a potência elétrica
Como múltiplos da unidade de potência, temos:
Como múltiplos da unidade de potência, temos:
Como múltiplos da unidade de potência,
kilo-watt 103temos:
(kW) =múltiplos
W da unidade de potência, temos:
Como
kilo-watt (kW) = 10 W 3
kilo-watt (kW) = Mega-watt
103 W (MW) = 106 W
kilo-watt (kW) = 103 W
O submúltiplo mais usado é o:

mili-watt (mW) = 10-3 W

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

149
Eletrotécnica Corrente Contínua

Utilizando a fórmula básica para calcular a potência, podemos obter outras relações:

P = R.I2
P = E2/R

O efeito térmico produzido pela geração da potência pode ser aproveitado em muitos dispositi-
vos, dentre os quais: chuveiro elétrico, aquecedores, secadores, ferro de engomar, etc. Esses dispositi-
vos são construídos basicamente por resistências que alimentadas convenientemente produzem calor
pela ação do efeito Joule, isto é, quando percorridas por uma corrente elétrica transformam a energia
elétrica em energia térmica. Se você comparar a temperatura de uma lâmpada incandescente de 40
w com a de uma lâmpada de 100 w verificará que a segunda lâmpada funciona com uma temperatura
muito maior. Isto acontece porque o filamento da lâmpada apresenta certa resistência e ao circular
uma corrente pela mesma é liberada uma energia em forma de calor. No caso do filamento quanto
mais calor mais luz.
Daí concluiu que a lâmpada de 100 w trabalha muito mais do que a de 40 w no mesmo intervalo
de tempo.

Tabela de cálculo Lei de OHM e Potência

BRAGA, Newton C.. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experimentais (Revista Saber
Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

150
Eletrotécnica Corrente Contínua
Exercícios
1) A corrente através de um resistor de 100Ω a ser usado em um circuito é de 0,02A. Calcule a potên-
cia do resistor
2) Quantos quilowatts de potência de potência são liberados a um circuito por um gerador de 240 v
que fornece 20 A ao circuito?
3) Se a tensão através de um resistor de 25kΩ é de 500 v, qual a potência dissipada no resistor?

Cavalo Vapor

Um motor é um dispositivo que converte potência elétrica em potência mecânica num eixo de
rotação. A potência elétrica fornecida ao motor é medida em watts ou quilowatts; a energia mecânica
liberada por um motor é medida em cavalo-vapor (hp, “horse power”). Um cavalo vapor é equivalente
a 746 w de potência elétrica. Na maioria dos casos precisamos considerar 1hp= 750 w ou 1hp=3/4KW.
Para a conversão entre cavalo-vapor e quilowatts, utilizaremos as seguintes equações.

Hp = 1000 x Kw/750 = 4/3 x Kw

Kw = 750 x hp/1000 = 3/4 x hp

Exercícios
1) Converta as seguintes unidades de medidas:
a) 7,5 Kw para cavalo-vapor
b) 3/4 hp para watts

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

151
1) Converta as seguintes unidades de medidas:
ExercíciosConverta as seguintes unidades de medidas:
a) 1)7,5 Kw para cavalo-vapor
b) a)3/4 hp
7,5para
Kw watts
para cavalo-vapor
1) Converta as seguintes unidades de medidas:
b) 3/4 hp para watts
a) 7,5 Kw para cavalo-vapor
b) 3/4 hp para
Eletrotécnica
watts
Corrente Contínua
Divisor de tensão
Divisor de tensão
Divisor de tensão
Vimos que, quando resistores são ligados em série, a tensão total aplicada na
Divisor
associação de tensão
Vimos que,
se quando
dividia pelosresistores
resistoressão ligados em Podemos
da associação. série, a escrever
tensão total aplicada
a tensão em na
Vimos que, quando resistores são ligados em dasérie, a tensão total aplicadaescrever
na associação se divi-em
cadaassociação
resistor em se dividia
função da pelos
tensãoresistores
total. associação. Podemos a tensão
Vimos
dia pelos
cadaque, quando
resistores
resistor da resistores
emassociação.
função são ligados
daPodemos
tensão escrever em
total. série,
a tensão em acada
tensão
resistortotal aplicada
em função na
da tensão
associação se dividia pelos resistores da associação. Podemos escrever a tensão em
total.
cada resistor em função da tensão total.

V
Na figura acima temos que V1 = R1 x I/R1+R2V
Na figura acima temos que V1 = R1 x I/R1+R2
V
Na figura acima temos que V1 = R1 x I/R1+R2
Portanto
Portanto
Portanto V1 = R1 x V/R1+R2 V2 = R2 x V/R1+R2
V1 = R1 x V/R1+R2 V2 = R2 x V/R1+R2
Portanto
V1 = R1 x V/R1+R2 V2 = R2 x V/R1+R2

Divisor de corrente
Divisor de corrente
Um divisor de corrente nada mais é do que uma associação paralela de resistores. Mostrar que
uma associação paralela de dois resistores , a corrente em cada resistor, em função da corrente total,
Um divisor de corrente nada mais é do que uma associação paralela de resistores.
é dada pelas expressões:
Mostrar que uma associação paralela de dois resistores , a corrente em cada resistor,
em função da corrente total, é dada pelas expressões:
I1= R2/R1+R2 x IT
I2= R1/R1+R2 x IT

Exercícios

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

152
1) Encontre os valores das correntes e tensões indicadas e cada um dos circuitos a
seguir:
1) Encontre os valores das correntes e tensões indicadas e cada um dos circuitos a
seguir: Exercícios
Eletrotécnica Corrente Contínua
a)
Exercícios 1) Encontre os valores das correntes e tensões indicadas e cada um dos c
seguir:
1) Encontre os valores das correntes e tensões indicadas e cada um dos circuitos a seguir:
a)

a)

b)

b) b)

c)

c)

Introdução às leis de Kirchhoff

As Leis de Kirchhoff são assim denominadas em homenagem ao físico alemão


Gustav Kirchhoff. Formuladas em 1845, estas leis são baseadas no Princípio da
Conservação da Energia, no Princípio de Conservação da Carga Elétrica e no fato
de que o potencial elétrico tem o valor original após qualquer percurso em uma
trajetória fechada.

As Leis de Kirchhoff são empregadas em circuitos elétricos mais complexos,


como por exemplo circuitos com mais de uma fonte de resistores estando em série
ou em paralelo. Para estuda-las vamos definir o que são Nós e Malhas:

Nó: é deum
Fundação ponto
Educação onde detrês
para o Trabalho (ou – Curso
Minas Gerais mais) condutores
Técnico são 1 ligados.
em Eletrônica – Etapa
Malha: é qualquer caminho condutor 153
fechado.

Ramo: trecho de circuito de um ou mais bipolos ligados em série.


Eletrotécnica Corrente Contínua
Introdução às leis de Kirchhoff

Introdução às leis
As Leis de de Kirchhoff
Kirchhoff são assim denominadas em homenagem ao físico alemão
Gustav Kirchhoff. Formuladas em 1845, estas leis são baseadas no Princípio da
As Leis de Kirchhoff
Conservação são assim
da Energia, no denominadas
Princípio de em homenagemdaaoCarga
Conservação físico alemão
ElétricaGustav
e no Kirchhoff.
fato
Formuladas
de que o potencial elétrico tem o valor original após qualquer percurso em uma de
em 1845, estas leis são baseadas no Princípio da Conservação da Energia, no Princípio
Conservação
trajetóriada Carga Elétrica e no fato de que o potencial elétrico tem o valor original após qualquer
fechada.
percurso em uma trajetória fechada.
As Leis de Kirchhoff são empregadas em circuitos elétricos mais complexos,
como porde
As Leis exemplo
Kirchhoffcircuitos com mais
são empregadas emde uma fonte
circuitos de resistores
elétricos estando
mais complexos, comoem série
por exemplo
ou em
circuitos comparalelo.
mais dePara
uma estuda-las vamos definir
fonte de resistores estandooem quesérie
sãoouNós
emeparalelo.
Malhas:Para estuda-las va-
mos definir o que são Nós e Malhas:
Nó: é um ponto onde três (ou mais) condutores são ligados.
Malha: é qualquer
Nó: é um caminho
ponto onde condutor
três (ou fechado.são ligados.
mais) condutores

Ramo:
Malha:trecho de circuito
é qualquer caminhodecondutor
um ou mais bipolos ligados em série.
fechado.

Analisando a figura
Ramo: trecho a seguir,
de circuito de umvemos que
ou mais os pontos
bipolos ligadosaem
e dsérie.
são nós, mas b, c, e f não
são. Identificamos neste circuito 3 malhas definidas pelos pontos: afed, adcb e
badc.
Analisando a figura a seguir, vemos que os pontos a e d são nós, mas b, c, e f não são. Identifica-
mos neste circuito 3 malhas definidas pelos pontos: afed, adcb e badc.

LeiLei
de de
Kirchhoff para correntes - LKC
Kirchhoff para correntes - LKC
Também conhecida como lei dos nós tem o seguinte enunciado: A soma das correntes que
entram emTambém conhecida
um nó é igual a soma como lei dos que
das correntes tem o seguinte enunciado: A soma das
nós saem
correntes que entram em um nó é igual a soma das correntes que saem.

∑I = 0

Veja o circuito a seguir:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

154
Também conhecida como lei dos nós tem o seguinte enunciado: A soma das
correntes que entram em um nó é igual a soma das correntes que saem.

Eletrotécnica ∑I
Corrente
=0 Contínua


VejaVeja o circuito
o circuito a seguir:
a seguir:

As correntes I1,I1,
As correntes I3 I3
e eI4I4estão
estãoentrando na junção
entrando na junção(nó)
(nó)e ea corrente
a corrente I2 está
I2 está saindo.
saindo.
Para escrever a equação, representaremos as correntes que saem do nó com o sinal (-) e as cor-
Paraque
rentes escrever
entramacom
equação,
o sinal representaremos
(+). as correntes que saem do nó com o
sinal (-) e as correntes que entram com o sinal (+).
Assim:
Assim:
I1+(+I3)+(+I4)+(-I2) = 0

I1+I3+I4-I2 = 0
I1+(+I3)+(+I4)+(-I2) = 0
Levando em conta o enunciado, então:

I1+I3+I4== 0I2
I1+I3+I4-I2

Pois a soma das correntes que entram deve ser igual a soma das correntes que saem.
Levando em conta o enunciado, então:
Quando o sinal da corrente for negativo significa que o sentido da corrente é anti-horário. Nem
sempre é possível prever o sentido da corrente, por isso devemos adotar uma orientação arbitrária
para as correntes, permitindo dessa forma que montemos tantas equações quantas forem as corren-
tes desconhecidas. I1+I3+I4 = I2

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

155
Exercício resolvido

Calcule o valor da corrente I5, no circuito abaixo, sabendo-se que:


Eletrotécnica Corrente Contínua
I1 = 1A
Exercício resolvido
I2 = sabendo-se
Calcule o valor da corrente I5, no circuito abaixo, 1,5A que:

I3 = 0,5A
I1 = 1A
I2I4= =1,5A
2A
I3 = 0,5A
I5 = ?
I4 = 2A
I5 = ?

Equação:
Equação: I1 - I2 + I3 - I5 + I4 = 0

I1 - I2 + I3 - I5 + I4 = 0
1 - 1,5 + 0,5 - I5 + 2 = 0

3,5 - 1,5 - I5 = 0
1 - 1,5 + 0,5 - I5 + 2 = 0

2 - I5 = 0

2 = I5

I5 = 2A

Correntes que entram: I1, I3, I4 = 1 + 0,5 + 2 = 3,5A


Correntes que saem: I2, I5 = 1,5 + 2 = 3,5A

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

156
Correntes que saem: I2, I5 = 1,5 + 2 = 3,5A

Leis de Kirchhoff para tensão - LKT


Leisaplicada
A tensão a um Eletrotécnica
de Kirchhoff para tensão
circuito - LKT
fechado Corrente
é igual Contínua
a soma das quedas de tensão
daquele circuito.
A tensão aplicada a um circuito fechado é igual a soma das quedas de tensão
A Leis deKirchhoff
Kirchhoff
daquele
lei de para
circuito.
para tensão
tensão - LKTé também conhecida como lei das malhas.
ou LKT,

A somaA Alei
tensão aplicadapara
detensões
Kirchhoff a umtensão
circuito ou
fechado
LKT, éé igual a soma
também das quedas
conhecida comode tensão
lei dasdaquele
malhas.circuito.
Adas
lei de empara
Kirchhoff uma malha
tensão oufechada, sejam
LKT, é também elas de bipolos
conhecida como leigeradores
das malhas.ou
receptores é igual a zero. em uma malha fechada, sejam elas de bipolos geradores ou receptores é
A Asoma
soma das tensões
das tensões em uma malha fechada, sejam elas de bipolos geradores ou
igualreceptores
a zero. é igual a zero.

∑E = 0
∑E = 0

Exercícios Resolvidos
Exercícios Resolvidos
Exercícios
No circuito abaixoResolvidos
determinar as correntes nos ramos, seus verdadeiros sentidos.
No circuito abaixo determinar as correntes nos ramos, seus verdadeiros sentidos.
No circuito abaixo determinar as correntes nos ramos, seus verdadeiros sentidos.

Dados Dados
do problema
do problema

• R 1 Dados
= •0,5
R 1Ω;
do problema
= 0,5 Ω;
•R
• R1 2==0,5
0,5Ω;
Ω;
• R 3 = 1 Ω;
• R 4 = 0,5 Ω;
• R 5 = 0,5 Ω;
• R 6 = 3 Ω;
• R 7 = 1 Ω.
• E 1 = 20 V;
• E 2 = 20 V;
• E 3 = 6 V.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

157
de corrente. No ramo EFAB temos a corrente i 1 no sentido horário, no ramo BE a
corrente i 2 de B para E e no ramo EDCB a corrente i 3 no sentido anti-horário. Em
Solução
segundo lugar para cada malha do circuito atribuímos um sentido, também
aleatório, para seEletrotécnica Corrente
percorrer a malha. MalhaContínua
α (ABEFA) sentido horário e malha β
Em primeiro lugar a cada ramo do circuito atribuímos, aleatoriamente, um sentido
(BCDEB) também
de corrente. sentido
No ramo horário.
EFAB temos Vemos todos
a corrente i 1 noestes elementos
sentido horário, nona figura
ramo a seguir.
BE a
corrente i 2 de B para E e no ramo EDCB a corrente i 3 no sentido anti-horário. Em
Solução
segundo lugar para cada malha do circuito atribuímos um sentido, também
Em primeiro
aleatório, lugar
para seapercorrer
cada ramoadomalha.
circuitoMalha
atribuímos, aleatoriamente,
α (ABEFA) um sentido
sentido horário de corrente.
e malha β
No ramo
(BCDEB) também sentido horário. Vemos todos estes elementos na figura a seguir.ramo
EFAB temos a corrente i 1 no sentido horário, no ramo BE a corrente i 2 de B para E e no
EDCB a corrente i 3 no sentido anti-horário. Em segundo lugar para cada malha do circuito atribuímos
um sentido, também aleatório, para se percorrer a malha. Malha α (ABEFA) sentido horário e malha β
(BCDEB) também sentido horário. Vemos todos estes elementos na figura a seguir.

Aplicando a Lei
Aplicando a Leidos
dos Nós,
Nós, asas correntes
correntes i 1 e i i3 chegam
1 e i 3 no
chegam
nó B e a no nó Bi 2esaia dele:
corrente corrente i 2 sai
dele:Aplicando a Lei dos Nós, as correntes i 1 e i 3 chegam no nó B e a corrente i 2 sai
dele: a Lei das Malhas
Aplicando
(I)
Para a malha α a partir do ponto A no sentindo
(I) escolhido, esquecendo a malha β
temos: Aplicando a Lei das Malhas
Aplicando a Lei das Malhas
Para a malha α a partir do ponto A no sentindo escolhido, esquecendo a malha β
temos:
Para a malha α a partir do ponto A no sentindo escolhido, esquecendo a malha β temos:

Substituindo os valores do problema, temos:


Substituindo os valores do problema, temos:
Substituindo os valores do problema, temos:

(II)
(II)
Para a malha β a partir do ponto B no sentindo escolhido, esquecendo a malha α,
temos: ParaFundação
a malha deβEducação
a partirpara
dooponto
Trabalho
Bde
noMinas Gerais –escolhido,
sentindo Curso Técnicoesquecendo
em Eletrônica –aEtapa 1 α,
malha
temos: 158
temos:
(II)

Para a malha β a partir do ponto B no sentindo escolhido, esquecendo a malha α,


temos: Eletrotécnica Corrente Contínua

Para a malha β a partir do ponto B no sentindo escolhido, esquecendo a malha α, temos:

Substituindo os valores:
Substituindo os
Substituindo osvalores:
valores:

(iii)
(iii)
As equações (I), (II) e (III) formam um sistema de três equações a três incógnitas
1, i 2 eAsi3)
equações (I), (II) e (III) formam um sistema de três equações a três incógnitas (i 1, i 2 e i3)

Teorema de Thévenin
Teorema de Thévenin
O teorema de Thévenin estabelece que qualquer circuito linear visto de um pon
pode ser representado
O teorema por uma
de Thévenin estabelece fonte circuito
que qualquer de tensão (igual
linear visto à tensão
de um ponto, pode serdo
re- ponto
presentado por uma fonte de tensão (igual à tensão do ponto em circuito aberto) em série com uma
circuito aberto) em série com uma impedância (igual à impedância do circuito vi
impedância (igual à impedância do circuito vista deste ponto).
deste ponto).
A esta configuração chamamos de Equivalente de Thévenin em homenagem a Léon Charles
A Thévenin
esta configuração chamamos
, e é muito útil para de Equivalente
reduzirmos circuitos de Thévenin
maiores em um circuito emapenas
equivalente com homenagem
dois elementos a partir de um 1determinado ponto, onde se deseja por exemplo, saber as grandezas
Léon Charles Thévenin , e é muito útil para reduzirmos circuitos maiores em
elétricas como tensão, corrente ou potência.
circuitoResumindo:
equivalente
qualquer com apenas
rede linear doisdeelementos
com fonte a partir
tensão e resistências, podede
ser um determinado
transformada em pon
onde se deseja por exemplo, saber as grandezas elétricas como tensão, corre
ou potência.Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
159

Resumindo: qualquer rede linear com fonte de tensão e resistências, pode


transformada em uma Rth (resistência equivalente de Thévenin) em série com u
onde se deseja por exemplo, saber as grandezas elétricas como tensão, corrente
ou potência.

Resumindo: qualquer rede linear com fonte de tensão e resistências, pode ser
transformada Eletrotécnica Corrente
em uma Rth (resistência Contínua
equivalente de Thévenin) em série com uma
fonte Vth (tensão equivalente de Thévenin), considerando-se dois pontos
uma Rthquaisquer.
(resistência equivalente de Thévenin) em série com uma fonte Vth (tensão equivalente de
Thévenin), considerando-se dois pontos quaisquer.

Vejamos um circuito básico:


Vejamos um circuito básico:

Procedimento para a obtenção do circuito equivalente de Thévenin, a partir


Procedimento para R3.
do resistor a obtenção do circuito equivalente de Thévenin, a partir do resistor R3.

1. considerando-se que R3 é uma carga qualquer, elimina-se o mesmo do


circuito obtendo-se
1. considerando-se assim
que R3 é uma os pontos
carga a eelimina-se
qualquer, b; o mesmo do circuito obtendo-se
2. coloca-se
assim os pontos aa fonte
e b; E em curto;
2. coloca-se a fonte E em curto;
3. com a fonte em curto, calcula-se a resistência equivalente vista através dos
3. com apontos
fonte em
a ecurto,
b; calcula-se a resistência equivalente vista através dos pontos a e b;

4. elimina-se o curto da fonte, e calcula-se agora a tensão entre os pontos a e


Fundação
b, ondedese
Educação
observapara o Trabalho
tratar-se dedeum
Minas Gerais
divisor de– tensão.
Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

160
Eletrotécnica Corrente Contínua
4. elimina-se o curto da fonte, e calcula-se agora a tensão entre os pontos a e
b, onde se observa tratar-se de um divisor de tensão.
4. elimina-se o curto da fonte, e calcula-se agora a tensão entre os pontos a e b, onde se ob-
serva tratar-se de um divisor de tensão.

Procedimento para a obtenção do circuito equivalente de Thévenin, a partir


do resistor R2.
Procedimento para a obtenção do circuito equivalente de Thévenin, a partir do resistor R2.

1. o procedimento é idêntico ao anterior, só que agora eliminaremos o resistor


Voltando
R2;ao circuito inicial, a título de aprendizado e fixação de conceito, veremos como ficaria
Voltando ao circuito inicial, a título de aprendizado e fixação de conceito, veremos
o circuito
como equivalente
2. calcula-se dea Thévenin
resistência
ficaria o circuito a partir do
deresistor
equivalente
equivalente R2. a partirvista
de Thévenin
Thévenin a partir dos
do resistor R2. pontos a e
b;
1. o procedimento é idêntico ao anterior, só que agora eliminaremos o resistor R2;
2. calcula-se a resistência equivalente de Thévenin vista a partir dos pontos a e b;

3. como anteriormente descrito, elimina-se o curto da fonte e calcula-se a


Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
tensão equivalente de Thévenin. Neste caso, Vth é a tensão nos extremos
de R3, que será a mesma entre os161 pontos a e b.
Eletrotécnica Corrente Contínua

3. 3. como
como anteriormente
anteriormente descrito,
descrito, elimina-se
elimina-se o curto dao fonte
curtoe calcula-se
da fonte aetensão
calcula-se a
equivalente
tensão equivalente de Thévenin. Neste caso, Vth é a tensão nos extremos
de Thévenin. Neste caso, Vth é a tensão nos extremos de R3, que será a mesma entre os
de R3,
pontos a e que
b. será a mesma entre os pontos a e b.

Exercícios
Exercícios
Exercícios
a) Calcule o equivalente Thévenin no circuito abaixo:
a) Calcule o equivalente Thévenin
a) Calcule o equivalente no circuito
Thévenin abaixo: abaixo:
no circuito

b) Calcular a tensão, corrente e potência na carga utilizando o teorema de


b) Calcular a Thévenin:
tensão,
b) Calcular a tensão, corrente
corrente e potência
e potência nautilizando
na carga carga utilizando o teorema
o teorema de
de Thévenin:
Thévenin:

Teorema de Norton
Teorema de Norton
Serve para simplificar redes em termos de correntes e não de tensões, como é o
Serve para caso do método
simplificar deem
redes Thévenin.
termosdede correntes e não de em
tensões,
Fundação de Educação para o Trabalho Minas Gerais – Curso Técnico Eletrônicacomo
– Etapaé1 o
caso do método de Thévenin.
O teorema de Norton tal como 162o Teorema de Thévenin permite simplificar redes
elétricas lineares, reduzindo-as
O teorema de Norton tal como o Teorema apenas a um circuito
de Thévenin permitemais simples:redes
simplificar um gerador de
correntereduzindo-as
elétricas lineares, com uma resistência
apenas aemumparalelo.
circuito mais simples: um gerador de
corrente com uma resistência em paralelo.
Teorema de Norton
Eletrotécnica Corrente Contínua
Serve para simplificar redes em termos de correntes e não de tensões, como é o
caso do método de Thévenin.
Teorema de Norton
O teorema de Norton tal como o Teorema de Thévenin permite simplificar redes
Serve para simplificar redes em termos de correntes e não de tensões, como é o caso do método
elétricas lineares, reduzindo-as apenas a um circuito mais simples: um gerador de
de Thévenin.
corrente com uma resistência em paralelo.
O teorema de Norton tal como o Teorema de Thévenin permite simplificar redes elétricas line-
ares, reduzindo-as apenas a um circuito mais simples: um gerador de corrente com uma resistência
em paralelo.

Procedimento para a obtenção do circuito equivalente de Norton, a partir do


resistor R3.
Procedimento para a obtenção do circuito equivalente de Norton, a partir do resistor R3.

1. 1. Considerando-se
Considerando-se queque
R3 éR3
umaé carga
uma carga qualquer,
qualquer, elimina-se
elimina-se o mesmoodo
mesmo
circuitodoobtendo-se
circuito obtendo-se
assim os pontos a e b; assim os pontos a e b;
2. Coloca-se a fonte E em curto;
2. 3. Coloca-se a fonte
Com a fonte emE em curto;
curto, calcula-se a resistência equivalente vista através dos
pontos a e b;
3. Com a fonte em curto, calcula-se a resistência equivalente vista através dos pontos a e b;

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

163
Observa-se que o procedimento para calcular a resistência equivalente de Norton é
idêntico ao usado no método de Thévenin.
Eletrotécnica Corrente Contínua

Observa-se que o procedimento para calcular a resistência equivalente de Norton é idêntico ao


usado no método de Thévenin.

4. Elimina-se o curto da fonte, coloca-se a carga em curto e calcula-se agora a corrente entre os
pontos a e b. Observa-se que os resistores R2 e R3 estão em curto devido ao curto colocado
na carga.

Assim, os pontos a e b deslocam-se para os extremos de R2 e a corrente equivalente de Norton


é a corrente que circula no circuito devido a R1.

E
IN = 
R1

Exercícios

a) Calcule o equivalente Norton no circuito abaixo: (este exercício foi resolvido


no capitulo anterior pelo método de Thévenin)

b) Calcular a tensão, corrente e potência na carga utilizando o teorema de


Norton: (este exercício foi resolvido no capitulo anterior pelo método de
Thévenin)
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

164
Eletrotécnica
IN =
E
 Corrente Contínua
E R1
IN = 
R1
Exercícios Exercícios
Exercícios
a) Calcule o equivalente Norton no circuito abaixo: (este exercício foi resolvido
a) a)
Calcule o equivalente
Calcule Norton
no capitulo
o equivalente no circuito
anterior
Norton abaixo:
pelo (estede
método
no circuito abaixo: exercício foi resolvido
Thévenin)
(este exercício no capitulo anterior
foi resolvido
pelonométodo de Thévenin)
capitulo anterior pelo método de Thévenin)

b) Calcular a tensão, corrente e potência na carga utilizando o teorema de


b) b)
Calcular a tensão,
Calcular Norton:
corrente
a tensão, (este exercício
e potência
corrente foina
na carga
e potência resolvido
utilizando no capitulo
o teorema
carga utilizando ode anterior
Norton:pelo
teorema (estemétodo
de exercíciode
foi
resolvido
Norton:no(este Thévenin)
capitulo anteriorfoipelo
exercício métodono
resolvido decapitulo
Thévenin) anterior pelo método de
Thévenin)

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

165
Eletrotécnica Corrente Contínua

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, Rômulo. Análise de circuitos em corrente contínua. Erica: São Paulo, 1987. Disponí-
vel em: http://www.nossoslivros.com.br/Eletricidade/R%C3%B4mulo%20Oliveira%20Albuquerque/
An%C3%A1lise%20de%20circuitos%20em%20corrente%20cont%C3%ADnua.pdf.

BOYLESTAD, Robert. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8ª Ed. LTC, Livros Técnicos e Científi-
cos Editora LTDA.: Rio de Janeiro, 1998. Disponível em: http://www.nossoslivros.com.br/Eletricidade/
ROBERT%20L.%20BOYLESTAD/8%C2%AA%20Edi%C3%A7%C3%A3o/Sum%C3%A1rio%20e%20Pref%-
C3%A1cio.pdf

ZUIM, Edgar. Eletricidade Básica. Disponível em: www.ezuim.com/downloads.html


Site Brasil Escola.com

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

166
Curso Técnico em

Eletrônica
Etapa 1

ELETROTÉCNICA
CC. LABORATÓRIO
Sumário

Apresentação ...................................................................................................169
1 Utilização do laboratório. ........................................................................... 170
2 Uso do multímetro e matriz de contatos...................................................171
2.1 Multímetro digital et-2082b.....................................................................172

2.2 Matriz de contatos ..................................................................................183

3 Decodificação e medição de resistores......................................................187


4 1ª lei de OHM............................................................................................... 191
5 Associação série de resistores.....................................................................193
6 Associação paralela de resistores...............................................................196
7 Associação mista de resistores. ..................................................................199
8 Ponte de Wheatstone...................................................................................201
9 Análise de malhas.........................................................................................203
10 Análise nodal.............................................................................................. 205
11 Teorema da superposição......................................................................... 206
12 Teorema de Thévenin / equivalente de Norton.....................................208
13 Máxima transferência de potência. .........................................................211
14 Identificação e medição de capacitores e indutores.............................213
15 Circuito transitórios RC..............................................................................227
Referências. ......................................................................................................229
Eletrotécnica CC Laboratorio

Apresentação

No material didático de Eletrotécnica CC – Laboratório você encontrará práticas que


lhe ensinarão técnicas de montagem de circuitos, código dos componentes, manuseio
de equipamentos e instrumentos na realização de medidas elétricas. Dentre as práticas,
estão:

• Código de Cores para Resistores;


• Associação de Resistores;
• Aplicação da Lei de Ohm;
• Comprovação da Lei das Malhas e da Lei das Correntes;
• Aplicação do Teorema da Superposição;
• Solução de Circuitos com Teorema de Thévenin; e
• Codificação e Circuitos com Capacitores e Indutores.

Aluno: este material didático é necessário, mas não é suficiente. Ele não deve ser
sua única fonte de estudos e aprendizagem além de seu professor. Sempre que julgar
necessário consulte um livro da área para complementar seus estudos.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

169
Eletrotécnica CC Laboratorio

1 UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO

Instruções gerais para as aulas de laboratório

• Exposição teórica do conteúdo da prática pelo professor.


• Desenvolvimento da tarefa prática para comprovação e fixação de conteúdo, ou seja, o
aluno deverá se apresentar ao laboratório com todos os cálculos matemáticos referentes à
prática do dia.

Cuidados gerais no uso do laboratório

• Não mexer nos aparelhos, instrumentos e objetos sem que lhe seja dada autorização;
• Quando autorizado utilize o aparelho, instrumento ou objeto de forma consciente;
• Seja responsável: tome muito cuidado ao utilizar os equipamentos para não danificá-los;
• Todo o material referente à prática do dia deverá estar sobre a bancada. Caso você note a
ausência de algum elemento notifique o professor;
• Com relação aos instrumentos de medição você deve observar os seguintes cuidados:
• Não bata no instrumento;
• Não toque com os dedos nas superfícies de vidro, lentes, escalas e ponteiros;
• Não aperte demasiadamente parafusos de ajustes;
• Não force peças que se movam com facilidade – desloque-as suavemente;
• Não utilize de violência ao girar seletores ou botões.
• Somente energize o circuito após a autorização do professor.
• Mantenha sempre ORDEM, LIMPEZA, HIGIENE, ATENÇÃO, PRECISÃO E HONESTIDADE.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

170
Eletrotécnica CC Laboratorio

2 USO DO MULTÍMETRO E MATRIZ DE CONTATOS

Objetivo:
O instrumento utilizado pra realizar várias medidas diferentes, tais como resistência, corrente e
2 USO DO MULTÍMETRO E MATRIZ DE CONTATOS
tensão, é chamado de MULTÍMETRO.

Lista deObjetivo:
Material:O instrumento utilizado pra realizar várias medidas diferentes, tais como
resistência, corrente e tensão, é chamado de MULTÍMETRO.
Um multímetro digital, matriz de contato de uma via e diversos fios.
Lista de Material: um multímetro digital, matriz de contato de uma via e diversos
fios.
Introdução ao Multímetro:
Introdução ao Multímetro: existem diversos tipos de multímetros, dentre os quais,
Existem diversos tipos de multímetros, dentre os quais, destacamos:
destacamos:

Multímetro Multímetro Alicate Alicate

LABorATÓrio eLeTrÔniCA AnALÓgiCA


Analógico Digital Analógico Digital

Multímetro de Bancada

- “Multímetros” - Fonte das imagens: Google, 2016


Independente do tipo multímetro as medidas são realizada basicamente da
mesma forma. Em nosso curso você irá utilizar o multímetro digital ET-2082B do
Fundação
fabricante de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Minipa.
171

A seguir você verá as características técnicas deste instrumento e a forma


correta de utilizá-lo para realização de diversas medidas.
Eletrotécnica CC Laboratorio

Independentemente do tipo multímetro as medidas são realizada basicamente da mesma for-


ma. Em nosso curso você irá utilizar o multímetro digital ET-2082B do fabricante Minipa.

A seguir vocêSEMPRE
verá asQUE
características técnicas
VOCÊ NÃO TIVER desteDEinstrumento
CERTEZA e a Oforma correta de utilizá-lo
COMO UTILIZAR
para realização de diversas medidas.
INSTRUMENTO CONSULTE ESTA APOSTILA.
- Display:
- Taxa de
- Indicaçã
2.1 Multímetro Digital ET-2082B - Indicaçã
2.1 Multímetro Digital ET-2082B bateria es
- Auto Po
- Peak Ho
- Tempera
- Tempera
- Coeficie
28°C.
- Uso Inte
- Altitude
- Alimenta
- Consum
- Seguran
- Dimensõ

Tensão D

Corrente
DC

Resistên

Tensão A

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

78
“Fundação de Educação para
Sempre que você não tiver certeza de como utilizar o instrumento consulte esta
o Trabalho de Minas Gerais”

apostila.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

172
Eletrotécnica CC Laboratorio

Características Técnicas
- Display: 3 ½ Dígitos (2000 Contagens) com iluminação de fundo.
- Taxa de Medição: 3 vezes / s.
- Indicação de Sobre-faixa: OL.
- Indicação de Bateria Fraca: O símbolo de bateria aparece quando a tensão da bateria
estiver abaixo da nominal para operação.
- Auto Power Off: Aprox. 20±10 minutos.
- Peak Hold.
- Temperatura de Operação: 0°C a 40°C, RH < 80%.
- Temperatura de Armazenamento: -10°C a 60°C, RH < 80%.
- Coeficiente de Temperatura: 0,1 x (Precisão Especificada) por °C, < 18°C ou > 28°C.
- Uso Interno.
- Altitude Máxima: 2000m.
- Alimentação: 1 x 9V (6LF22, NEDA1604A).
- Consumo: Aprox. 3mA (típico para medidas de tensão, corrente e resistência).
- Segurança: IEC 1010 Categoria de Instalação II 1000V.
- Dimensões: 189(A) x 97(L) x 35(P)mm.
Faixas: 200mV, 2V, 20V, 200V, 1000V
- Precisão: 200mV ~ 200V ± (0,5%+3D); 1000V ± (1,0%+5D)
Tensão DC - Resolução: 0,1mV, 1mV, 10mV, 100mV, 1V
-
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC na faixa 200mV; 1000V DC /
Pico AC nas outras faixas.
- Faixas: 2mA, 20mA, 200mA, 20A
- Precisão: 2mA ~ 20mA ± (0,8%+3D); 200mA ± (1,2%+4D); 20A ±
(2,0%+5D)
Corrente DC - Resolução: 1µA, 10µA, 100µA, 10mA
- Queda de Tensão: 200mV (Máximo)
- Proteção de Sobrecarga: Fusível de Ação Rápida 0,2A/250V para a
Entrada mA, Fusível Ação Rápida 12A/250V para Entrada 20A (20A
máximo por 10 segundos).
-
- Precisão: 200W ± (0,8%+5D); 2kW ~ 2MW ± (0,8%+3D); 20MW ±
Resistência (1,0%+15D); 2000MW ± [5,0% (Leit.-10D) +20D]
-
- Tensão de Circuito Aberto: < 3V
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC
- Faixas: 200mV, 2V, 20V, 200V, 750V
- Precisão: 200 mV ± (1,2%+3D); 2V ~ 200V ± (0,8%+5D); 750V ± (1,2%+5D)
- Resolução: 0,1mV, 1mV, 10mV, 100mV, 1V
-
Tensão AC - Resposta em Frequência: 40Hz a 100Hz p/ faixa 750V; 40Hz a 400Hz p/
outras faixas.
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC na faixa 200mV; 1000V DC /
Pico AC nas outras faixas.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

173
Eletrotécnica CC Laboratorio

- Faixas: 2mA, 20mA, 200mA, 20A


- Precisão: 2mA ~ 20mA ± (1,0%+5D); 200mA ± (2,0%+5D); 20A ±
(3,0%+10D)
- Resolução: 1µA, 10µA, 100µA, 10mA
Corrente AC - Queda de Tensão: 200mV (Máximo)
- Resposta em Frequência: 40Hz a 200Hz
- Proteção de Sobrecarga: Fusível de Ação Rápida 0,2A/250V para a
Entrada mA, Fusível Ação Rápida 12A/250V para Entrada 20A (20A
máximo por 10 segundos).
- Faixas: 20nF, 200nF, 2µF, 20µF, 200µF
- Precisão: 20nF ~ 20µF ± (2,5%+20D); 200µF ± (5,0%+5D)
Capacitância - Resolução: 10pF, 100pF, 1nF, 10nF, 100nF
- Proteção de Sobrecarga: 36V DC / Pico AC
- Faixas: 2mH, 20mH, 200mH, 2H, 20H
- Precisão: ± (2,5%+20D)
Indutância - Resolução: 1µH, 10µH, 100µH, 1mH, 10mH
- Proteção de Sobrecarga: 36V DC / Pico AC
- Faixa: Diodo
- Descrição: Display mostra a queda de tensão aproximada do diodo
Diodo - Condição de teste: Corrente direta aproximada de 1mA DC
- Tensão reversa aproximada de 3V DC
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC
- Faixa: Buzina
-
Continuidade - Condição do teste: Tensão de circuito aberto de aprox. 3V DC
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC
- Faixas: 2kHz, 20kHz, 200kHz, 2000kHz, 10MHz
- Precisão: ± (0,5%+4D)
Frequência - Resolução: 1Hz, 10Hz, 100Hz, 1kHz, 10kHz
(Autorange) - Sensibilidade de Entrada: 3,5Vpp
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC (< 15 segundos)
- Faixa: -40ºC ~ 1000ºC
- Precisão: -40ºC ~ 400ºC ± (0,8%+4D); 400ºC ~ 1000ºC ± (1,5%+15D)
Temperatura - Resolução: 1ºC
- Tipo de Sensor: Termopar Tipo K
- A especificação não inclui a precisão e a faixa de operação do termopar
- Faixa: 0 ~ 1000
Teste de hFE - Ib: 10µA
- Vce: 3V DC
- Par de Pontas de Prova (Vermelho e Preto)
- Manual de Instruções
Acessórios - Bateria
- Holster Protetor
- Termopar Tipo K
- Adaptador Multi Funções

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174
Eletrotécnica CC Laboratorio

LABorATÓrio eLeTrÔniCA AnALÓgiCA

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

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81
175

Curso TéCniCo em eLeTrÔniCA / PrÁTiCAs De LABorATÓrio


Eletrotécnica CC Laboratorio

Estrutura do instrumento
1. Display LCD.
2. Tecla POWER: Liga e desliga o instrumento.
3. Tecla PK HOLD: Pressione para congelar o valor máximo medido no LCD. O indicador PH acen-
de. Pressione novamente para sair deste modo.
4. Tecla B/L: Acende a iluminação do display, que se desliga automaticamente após cerca de 10
segundos.
5. Tecla DC/AC: Utilizada para alternar entre os modos DC e AC nas medidas de tensão e cor-
rente.
6. Terminal de Entrada 20A: Entrada positiva para medidas de corrente na escala de 20A.
7. Terminal de Entrada mA: Entrada positiva para medidas de corrente nas escalas de mA, e
entrada negativa para medidas de capacitância, indutância, temperatura e hFE.
8. Terminal de Entrada COM: Entrada negativa para as medidas de tensão, resistência, frequên-
cia e corrente, e para os testes de diodo e continuidade. Também é a entrada positiva para
as medidas de capacitância, indutância, temperatura e hFE.
9. Terminal de Entrada VΩHz: Entrada positiva para medidas de tensão, resistência e frequên-
cia, e para os testes de diodo e continuidade.
10. Chave Rotativa.
11. Adaptador Multi Funções: Para medida de temperatura, capacitância, indutância e hFE de
transistor.
12. Indicador da medida de hFE de transistor.
13. Indicador AC: Para medida de tensão e corrente AC.
14. Indicador de Polaridade Negativa (positiva é implícita).
15. Unidades de medida de frequência (kHz e MHz).
16. Unidades de medida de indutância (mH e H).
17. Unidades de medida de resistência (Ω, kΩ e MΩ).
18. Unidades de medida de tensão (mV e V).
19. Unidades de medida de corrente (mA e A).
20. Unidades de medida de capacitância (nF e µF).
21. Dígitos do Display de Cristal Líquido.
22. Unidade de medida de temperatura (°C).
23. Indicador de Bateria Fraca.
24. Indicador PH do modo Peak Hold.

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176
Eletrotécnica CC Laboratorio
24. Indicador PH do modo Peak Hold.
25. Indicador do teste de continuidade.
25. Indicador do teste de continuidade.
26. Indicador do teste de diodo.
26. Indicador do teste de diodo.

Medidas de Tensão

Contínua Alternada

Posicione a chave rotativa em uma das faixas V (200mV, 2V, 20V, 200V ou 1000V).
Para medidas de tensão contínua a tecla Para medidas de tensão alternada a tecla
DC/AC não deve estar pressionada. DC/AC deve estar pressionada. O símbolo
AC irá aparecer no visor LCD. A tensão AC é
mostrada como o valor eficaz para onda
senoidal (RMS).

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


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177
Eletrotécnica CC Laboratorio

Medidas de Resistência e Continuidade

Resistência Continuidade

Posicione a chave rotativa em umas faixas Ω


Posicione a chave rotativa e m .
2000MΩ). As pontas de prova podem O LCD mostra apenas o dígito mais
significativo (OL) para indicar que o circuito
de resistência. em teste está aberto.
Para medidas de resistência o resistor deve Para testes de continuidade o circuito deve
estar fora do circuito ou pelo menos um de estar desligado e todos os elementos
seus terminais deve estar desconectado. armazenadores de energia (capacitores e
indutores) devem estar descarregados.

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


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178
Eletrotécnica CC Laboratorio

Medidas de Capacitância e Indutância

Capacitância Indutância

Posicione a chave rotativa em umas das Posicione a chave rotativa em umas das
faixas F (20nF, 200nF, 2µF, 20µF ou 200µF). faixas L (2mH, 20mH, 200mH, 2H ou 20H). E
E utilize o adaptador multi funções ou as utilize o adaptador multi funções ou as
pontas de prova, nas polaridades corretas pontas de prova, nas polaridades corretas
(COM - positivo e mA - negativo). (COM - positivo e mA - negativo).
Para o teste de capacitores com polaridade,
conecte a ponta de prova da entrada COM
ao lado positivo e a ponta de prova da
entrada mA ao lado negativo. Tenha a
mesma cautela ao usar o adaptador.
Para medidas de capacitância e indutância estes elementos devem estar descarregados.

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

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179
Eletrotécnica CC Laboratorio

Teste de Diodos

Posicione a chave rotativa em .


Utilize o teste de diodo para testar não só diodos, mas também transistores e outros
dispositivos semicondutores. O teste de diodo envia uma corrente através da junção do
semicondutor, e então mede a queda de tensão sobre a junção. Uma junção de silício boa
fornece uma queda de 0.5V a 0.8V.
Em um circuito, um diodo bom ainda deve produzir uma leitura de queda de tensão direta
de 0.5V a 0.8V; entretanto, a leitura da queda de tensão reversa pode variar dependendo
da resistência de outros caminhos entre as extremidades das pontas de prova.
“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/
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180
Eletrotécnica CC Laboratorio

Medida de Ganho de Transistores

Posicione a chave rotativa em hFE. Identifique o tipo de transistor (NPN ou PNP) e


conecte os terminais emissores, base e coletor aos pontos correspondentes do adaptador
multi funções.

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


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Eletrotécnica CC Laboratorio

Medida de Frequência e de Temperatura

Frequência Temperatura

Posicione a chave rotativa na faixa 10MHz Posicione a chave rotativa em °C. Observe
(2kHz, 20kHz, 200kHz, 2000kHz ou 10MHz a polaridade correta, COM - positivo
autorange). Para obter leituras estáveis, (vermelha) e mA - negativo (preta). A
observe a sensibilidade de medida em ponta de prova de temperatura inclusa
frequência descrita nas Especificações pode ser usada somente até 200°C. Para
Técnicas no item Frequência. Só é possível medidas de temperaturas maiores, outras
medir a frequência da rede se o nível de ruído pontas de prova devem ser utilizadas.
for menor que a sensibilidade do instrumento.

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

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182
Eletrotécnica CC Laboratorio

Operação do modo PEAK HOLD


O modo Peak Hold é aplicável a todas as funções de medida, mas sua maior aplicação é nas
medidas de tensão e corrente.

• Pressione PK HOLD para entrar no modo Peak Hold e congelar o valor máximo.
• Pressione PK HOLD novamente para sair do modo Peak Hold.
• No modo Peak Hold, PH é mostrado no display.

Auto POWER OFF


Para preservar a vida útil da bateria, o instrumento desliga-se automaticamente após aproxima-
damente 20 minutos. Para retornar do modo de Auto Power Off, pressione a tecla POWER duas vezes.

Iluminação do display
Pressione a tecla B/L para acender a iluminação de fundo do display. A iluminação desliga-se
automaticamente após cerca de 10 segundos (caso a tecla não seja pressionada novamente). Evite
utilizar a iluminação do display, pois esta função gasta energia da bateria. Lembre-se que uma bateria
fraca num multímetro acarreta na obtenção de valores incorretos.

2.2 Matriz de Contatos

A matriz de contatos (popularmente conhecida como protoboard) é o local onde serão realiza-
das nossas montagens práticas. Dentre as vantagens que uma matriz de contatos apresenta, podemos
citar:

• garantia de contato pela simples introdução dos terminais dos componentes nas garras da
matriz;
• não utiliza solda para fixação dos componentes;
• trabalha com circuitos integrados;
• possibilidade de realização de montagens bem complexas;
• facilidade de alteração, a qualquer momento, do projeto pela simples retirada do compo-
nente, por desencaixe, por religação de conectores (fios ou cabinhos) ou colocação de outro
componente.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

183
componente, por desencaixe, por religação de conectores (fios ou cabinhos) ou
colocação de outro componente.

Eletrotécnica CC Laboratorio
Existem diversos fabricantes e modelos de matriz de contatos:

Existem diversos fabricantes e modelos de matriz de contatos:

“Matriz de Contatos”. BRAGA, Newton C. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experi-
mentais (Revista Saber Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.
A seguir veremos como conectar componentes discretos e circuitos integrados nas
matrizes de contato.
Tomaremos como exemplo uma matriz de contatos de uma via com 5550 pontos.
A seguir veremos como conectar componentes discretos e circuitos integrados nas matrizes de
contato.Observe a constituição da matriz de contatos: linhas verticais (diversas) e linhas horizontais
Tomaremos como
(2). Cada ponto queexemplo
pertenceuma
a uma matriz de contatos
linha vertical decontato
está em uma via comcom 5550ponto
o outro pontos.
queObserve a
constituição da matriz de contatos: linhas verticais (diversas) e linhas horizontais (2). Cada ponto que
pertence a esta mesma linha vertical. As duas linhas horizontais são geralmente utilizadas para
pertence a uma linha vertical está em contato com o outro ponto que pertence a esta mesma linha
vertical.alimentação dos circuitos
As duas linhas (VCC esão
horizontais GND).
geralmente utilizadas para alimentação dos circuitos (VCC e
GND).

“Matriz de Contatos”. BRAGA, Newton C. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experi-
mentais (Revista Saber Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.
Repare que a via tem um espaço central dividindo-a em duas. Este espaço é a distância
Fundação
exata para de Educação
conexão para integrados
de circuitos o Trabalho de
deMinas GeraisDIL.
invólucro – Curso Técnico
Quanto em Eletrônica
à conexão – Etapa 1
de diodos,
transistores, resistores, etc... Você deve seguir184
a seguinte regra: NUNCA CONECTE MAIS DE
UM TERMINAL DO COMPONENTE NUMA MESMA LINHA VERTICAL, OU SEJA, NUNCA CONECTE
MAIS DE UM TERMINAL DE UM COMPONENTE NUM MESMO PONTO.
Eletrotécnica CC Laboratorio

Repare que a via tem um espaço central dividindo-a em duas. Este espaço é a distância exata
Repare que a via tem um espaço central dividindo-a em duas. Este espaço é a distância
para conexão de circuitos integrados de invólucro DIL. Quanto à conexão de diodos, transistores, re-
exata
sistores, para
etc... conexão
Você de circuitos
deve seguir integrados
a seguinte regra: de invólucro DIL. Quanto à conexão de diodos,
transistores, resistores, etc... Você deve seguir a seguinte regra: NUNCA CONECTE MAIS DE
Nunca conecte mais de um terminal do componente numa mesma linha vertical, ou
UMseja, nunca DO
TERMINAL conecte mais de um
COMPONENTE terminal
NUMA de um
MESMA componente
LINHA VERTICAL,num mesmo
OU SEJA, ponto.
NUNCA CONECTE
MAIS DE UM TERMINAL DE UM COMPONENTE NUM MESMO PONTO.

“Matriz de Contatos”. BRAGA, Newton C. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experi-
mentais (Revista Saber Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.
Uma vez conectados os componentes utilize os fios para realizar a interligação entre
os componentes.
Uma vez conectados os componentes utilize os fios para realizar a interligação entre os componentes.

“Matriz de Contatos”. BRAGA, Newton C. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experi-
Algumas dicas: mentais (Revista Saber Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
 Sempre utilize as linhas horizontais para os pontos de alimentação (VCC e GND).
185

 Utilize fios vermelhos para conectar todos os pontos que devem ser ligados ao VCC.
Eletrotécnica CC Laboratorio

Algumas dicas:

• Sempre utilize as linhas horizontais para os pontos de alimentação (VCC e GND).


• Utilize fios vermelhos para conectar todos os pontos que devem ser ligados ao VCC.
• Utilize fios pretos para conectar todos os pontos que devem ser ligados ao GND.
• Utilize fios de mesma cor (exceto vermelho e preto) para conectar os pontos de entrada;
• Utilize fios de mesma cor (exceto vermelho, preto e a cor utilizada para os fios de entrada)
para conectar os pontos de saída;
• Procure fazer com que sua montagem fique semelhante ao diagrama do circuito a ser montado.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

186
Eletrotécnica CC Laboratorio

3 DECODIFICAÇÃO E MEDIÇÃO DE RESISTORES

Objetivo:
Decodificar e medir resistores.

Material/Bancada:
Um multímetro digital e diversos resistores.

Código de Cores para Resistores


A maioria dos componentes utilizado em eletrônica são codificados. Com os resistores não é
diferente. A figura a seguir ilustra o código de cores para resistores.

“Código de Cores para Resistores”. BRAGA, Newton C.. Curso Básico de Eletrônica. Editora Saber, 5ª Edição. São
Paulo, 2004. Ilustração: Rafael Malagoli, 24 Jan. 2016

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

187
Eletrotécnica CC Laboratorio

Você deve observar que existem resistores de 4, 5 e 6 faixas. Os resistores de 4 faixas são for-
mados por DÍGITO, DÍGITO, MULTIPLICADOR E TOLERÂNCIA. Já os resistores de 5 faixas são formados
por DÍGITO, DÍGITO, DÍGITO, MULTIPLICADOR E TOLERÂNCIA Os resistores de 5 e 6 faixas possuem a
mesma série de valores, diferindo, apenas, pela informação do coeficiente de temperatura (6ª faixa).
Vejamos alguns exemplos.

Você deve observar que existem resistores de 4, 5 e 6 faixas. Os resistores de 4 faixas


são formados por DÍGITO, DÍGITO, MULTIPLICADOR E TOLERÂNCIA. Já os resistores de 5 faixas
são formados por DÍGITO, DÍGITO, DÍGITO, MULTIPLICADOR E TOLERÂNCIA Os resistores de 5
e 6 faixas possuem a mesma série de valores, diferindo, apenas, pela informação do
coeficiente de temperatura (6ª faixa). Vejamos alguns exemplos.

1ª Faixa = Vermelho = 2
2ª Faixa = Violeta = 7
3ª Faixa = Laranja = x 1k
4ª Faixa = Ouro = 5%
± 5%

1ª Faixa = Amarelo = 4
2ª Faixa = Vermelho = 2
3ª Faixa = Vermelho = 2
4ª Faixa = Laranja = x 1k
“Código de Cores para Resistores”. BRAGA, Newton C.. Curso
5 ªBásico
Faixa =de Eletrônica.
Marrom = 1%Editora Saber, 5ª Edição. São
Paulo, 2004. Ilustração: Rafael Malagoli, 24 Jan. 2016
± 1%

ExistemExistem
diversas séries de valor comercial dentre as quais podemos citar:
diversas séries de valor comercial dentre as quais podemos citar:
4 FAIXAS
SÉRIE E12 – 10%
1,0 1,2 1,5 1,8 2,2 2,7 3,3 3,9 4,7 5,6 6,8 8,2
SÉRIE E24 – 5%
1,0 1,1 1,2 1,3 1,5 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,7 3,0
3,3 3,6 3,9 4,3 4,7 5,1 5,6 6,2 6,8 7,5 8,2 9,1
5 e 6 FAIXAS
SÉRIE E48 – 2%
1,00 1,05 1,10 1,15 1,21 1,27 1,33 1,40 1,47 1,54 1,62 1,69
1,78 1,87 1,96 2,05 2,15 2,26 2,37 2,49 2,61 2,74 2,87 3,01
3,16 3,32 3,48 3,65 3,83 4,02 4,22 4,42 4,64 4,87 5,11 5,36
5,62 5,90 6,19 6,49 6,81 7,15 7,50 7,87 8,25 8,66 9,09 9,53

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

188
Observe que cada série indica o número de resistores que a série contém. Existem ainda as

Eletrotécnica
séries E96 (96 resistores) CC Laboratorio
e E192 (192 resistores). Veja ainda que os resistores da série E12
fazem parte
Observe que da série
cada E24;
série queoanúmero
indica série E24
defaz parte daque
resistores série E48, contém.
a série e assim por diante.
Existem ainda as
Observe que cada série indica o número de resistores que a série contém. Existem ainda as sé-
séries E96 (96 resistores) e E192 (192 resistores). Veja ainda que os resistores da série E12
ries E96 (96 resistores) e E192 (192 resistores). Veja ainda que os resistores da série E12 fazem parte
Procedimento:
fazem
da série E24;parte
que da sérieE24
a série E24;faz
que a série
parte E24 faz
da série parte
E48, da série
e assim porE48, e assim por diante.
diante.

1) Utilizando o código de cores determine o valor dos resistores presentes em sua bancada.
Procedimento:
Procedimento:
R Sequência de Cores Valor Comercial Tolerância Valor Medido
1)
1) Utilizando
Utilizandooocódigo
códigode
decores
coresdetermine
determineo o
valor dos
valor resistores
dos presentes
resistores emem
presentes suasua
bancada.
bancada.
1
2
R3 Sequência de Cores Valor Comercial Tolerância Valor Medido
14
25
36
4
7
5
8
6
9
7
10
8
9
2) 10
Utilizando o multímetro na função de ohmímetro meça e anote o valor da resistência de
cada resistor.
2) Utilizando o multímetro na função de ohmímetro meça e anote o valor da resistência de
2) Utilizando
cada resistor.o multímetro na função de ohmímetro meça e anote o valor da resistência de cada resistor.
3) De acordo com os valores comerciais e medidos algum resistor está fora da faixa de
tolerância?
3) De
3) De acordo
acordocomcomosos
valores comerciais
valores e medidos
comerciais algum
e medidos resistor
algum está fora
resistor estádafora
faixadadefaixa
tolerância?
de
tolerância?

4) Para os resistores de 4 faixas


faixas determine
determine aa sequência
sequência de
de cores:
cores:

Resistor
4) Para os resistores 1ª Faixa a sequência
de 4 faixas determine 2ª Faixa de cores:
3ª Faixa 4ª Faixa
1 ± 10%
Resistor
10 ± 5% 1ª Faixa 2ª Faixa 3ª Faixa 4ª Faixa
1 ± 10%
4700 ± 5%
10 ± 5%
75k ± 2%
4700
130k±±5% 1%
75k ± 2%
2,2M ± 10%
130k ± 1%
2,2M ± 10%

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

189
Eletrotécnica CC Laboratorio
5) Para os resistores de 5 faixas determine a sequência de cores:
5) Para os resistores de 5 faixas determine a sequência de cores:

Resistor 1ª Faixa 2ª Faixa 3ª Faixa 4ª Faixa 5ª Faixa


100 ± 10%
1960k ± 1%
10500 ± 2%
61,9k ± 0,5%
787k ± 0,1%
2,87M ± 10%

6) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.


6) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

190
Eletrotécnica CC Laboratorio

4 1ª LEI4 DE1ªOHM
Lei de Ohm

4 1ª
Objetivo: Objetivo: comprovar a 1ª Lei de Ohm.
Lei de Ohm
Lista de Material: dois multímetros digitais e resistores nos valores de 1k, 1k2, 1k5, 2k2, 3k3,
Comprovar a 1ª Lei de Ohm.
4k7, comprovar
Objetivo: 5k6 6k8, 8k2
a 1ªe Lei
10kde Ohm.

Lista de Procedimento
ListaMaterial:
de Material: dois multímetros digitais e resistores nos valores de 1k, 1k2, 1k5, 2k2, 3k3,
4k7, 5k6 6k8, 8k2 e 10k
Dois multímetros digitais e resistores nos valores de 1k, 1k2, 1k5, 2k2, 3k3, 4k7, 5k6 6k8, 8k2 e 10k
Procedimento
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
para 12V. Após o ajuste, desligue a fonte.
Procedimento
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte para
para 12V. Após o ajuste, desligue a fonte.
12V. Após o ajuste, desligue a fonte.

2) Monte o circuito proposto utilizando inicialmente R1=1k. Coloque o amperímetro na escala


de 20mA e o voltímetro na escala de 20V. Ligue a fonte, faça a leitura e anote os resultados
2)
2) Monte
Monte oocircuito
circuito proposto
proposto utilizando
utilizando inicialmente
inicialmente R1=1k. R1=1k.
ColoqueColoque o amperímetro
o amperímetro na escala na escala
de 20mA na
de 20mA tabela correspondente.
e o voltímetro na escala
e o voltímetro de 20V.
na escala Ligue
de 20V. a fonte,
Ligue a fonte,faça
façaaaleitura
leitura e anoteos
e anote osresultados
resultados na tabela
correspondente.
na tabela correspondente.
3) Repita
3) Repita o procedimento
o procedimento do item
do item 2) para
2) para os outros
os outros resistores
resistores dede acordo
acordo coma atabela.
com tabela.
3) Repita o procedimento do item 2) para os outros resistores de acordo com a tabela.
CALCULADO MEDIDO
R V
CALCULADO
A V
MEDIDO
A
R 1K V A V A
1K 1k2
1k2 1K5
1K5 2K2
2K2 3K3
3K3 4K7
4K7 5K6
5K6 6K8
6K8 8K2
8K2 10K
10K

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

191
4) Utilizando os valores medidos monte um gráfico da corrente em função da resistência.

Eletrotécnica CC Laboratorio

4)5)Utilizando os valores
Ligue a fonte medidos monte
de alimentação e zere um
seugráfico da corrente
valor. Desligue em função
a fonte. da resistência.
Utilizando um resistor fixo
(5k6) ajuste a fonte de alimentação para cada valor de tensão sugerido e anote o valor de
5) Ligue a fonte de alimentação e zere seu valor. Desligue a fonte. Utilizando um resistor fixo
(5k6) ajuste a fonte
corrente de alimentação para cada valor de tensão sugerido e anote o valor de corrente
obtido.
obtido.

CALCULADO MEDIDO
V R A V A
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0 5K6
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0

6) Utilizando os valores medidos monte um gráfico da corrente em função da tensão.


6) Utilizando os valores medidos monte um gráfico da corrente em função da tensão.
7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

192
Eletrotécnica CC Laboratorio

5 ASSOCIAÇÃO
5 ASSOCIAÇÃOSÉRIE DERESISTORES
SÉRIE DE RESISTORES

Objetivo:
Objetivo: verificar o comportamento da corrente, tensão e resistência numa associação série
deVerificar o comportamento da corrente, tensão e resistência numa associação série de resistores.
resistores.
Lista de Material: um multímetro, 4 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Lista de Material:
Um multímetro, 4 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Procedimento

Procedimento
1) Monte os arranjos série sugeridos e meça a resistência equivalente.
1) Monte os arranjos série sugeridos e meça a resistência equivalente.

Calculado Medido

Calculado Medido

Calculado Medido

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

193
2) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fon

Eletrotécnica
2) Ligue a fonte de alimentação CCdoLaboratorio
para 12V. Após o ajuste, desligue a fonte.
e com auxílio voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
para 12V.
2) Ligue Após
a fonte deoalimentação
ajuste, desligue
e coma fonte.
auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
2) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte para
para
12V. 12V.
ApósApós o ajuste,
o ajuste, desligue
desligue a fonte.
a fonte.

3) Monte o circuito proposto. Desconecte a fonte e meça a resistência nos pontos sugerid

3) Monte
3) Monte o circuito
o circuito proposto.
proposto. Desconecte
Desconecte a fonte
a fonte e meça
eResistência
meça a resistência
a resistência nosnos pontos
pontos
Calculado sugeridos:
sugeridos:
Medido
3) Monte o circuito proposto. Desconecte a fonte e meçaRaABresistência nos pontos sugeridos:
Resistência Calculado RBC Medido
RAB RCD
Resistência Calculado RAD Medido
RBC
RAB
RCD
RBC
RAD
RCD
Qual RaAD
relação entre as resistências medidas?

Qual a relação entre as resistências medidas?


Qual a relação entre as resistências medidas?
4) Ligue a fonte e utilizando o voltímetro na escala de 20V faça a leitura das tensões nos pon
Qual a4) Ligue aentre
relação fonteaseresistências
utilizando omedidas?
voltímetro na escala de 20V faça a leitura das tensões nos pontos
sugeridos: sugeridos:
4) Ligue a fonte e utilizando o voltímetro na escala de 20V faça a leitura das tensões nos pontos
sugeridos:
4) Ligue a fonte e utilizando o voltímetro
Tensão na escala de 20V faça aMedido
Calculado leitura das tensões nos pontos
sugeridos: VAB
Tensão Calculado VBC Medido
VAB VCD
Tensão Calculado VADMedido
VBC
VAB
VCD
VBC Qual a relação entre as tensões medidas?
QualVAD
VCD a relação entre as tensões medidas?
VAD
Qual a relação entre as tensões medidas?
Qual a relação entre as tensões medidas?

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

194
Eletrotécnica CC Laboratorio
5) Utilizando os valores medidos de resistência e tensão determine o valor medido
5) Utilizando osindiretamente
valores medidos
paradearesistência
corrente noe circuito.
tensão determine o valor medido indiretamen-
te para a corrente no circuito.

Corrente Calculado Medido


IAB
IBC
ICD
IAD

Qual a relação entre as correntes medidas?


Qual a relação entre as correntes medidas?
6) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
6) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

6 ASSOCIAÇÃO PARALELA DE RESISTORES

Objetivo: verificar o comportamento da corrente, tensão e resistência numa associação


paralela de resistores.
Lista de Material: um multímetro, 4 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.

Procedimento

1) Monte os arranjos paralelos sugeridos e meça a resistência equivalente.


Calculado Medido

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

195
6) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Eletrotécnica CC Laboratorio

6 ASSOCIAÇÃO PARALELA DE RESISTORES


6 ASSOCIAÇÃO PARALELA DE RESISTORES

Objetivo:
Verificar o comportamento da corrente, tensão e resistência numa associação paralela de resistores.
Objetivo: verificar o comportamento da corrente, tensão e resistência numa associação
paralela de resistores.
Material/Bancada:
Lista de Material: um multímetro, 4 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Um multímetro, 4 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.

Procedimento
Procedimento
1) Monte os arranjos paralelos sugeridos e meça a resistência equivalente.
1) Monte os arranjos paralelos sugeridos e meça a resistência equivalente.
Calculado Medido

Calculado Medido

Calculado Medido

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

196
Calculado Eletrotécnica CC Laboratorio
Medido

Calculado Medido

2) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a


2) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte para
12V. Após o fonte
ajuste,para 12V. Após
desligue o ajuste, desligue a fonte.
a fonte.

2) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a


fonte para 12V. Após o ajuste, desligue a fonte.

3) Monte o circuito proposto. Desconecte a fonte e meça a resistência nos pontos sugeridos:

3) Monte o circuito proposto. Desconecte a fonte e meça a resistência nos pontos sugeridos:
Resistência Calculado Medido
RAH
3) Monte o circuito proposto.RDesconecte
BG a fonte e meça a resistência nos pontos sugeridos:
RCF
RDE

Qual a relação
Qual entre
a relação as resistências
entre medidas?
as resistências medidas?

4) Ligue a fonte e utilizando o voltímetro na escala de 20V faça a leitura das tensões nos pontos
sugeridos:
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Tensão Calculado Medido
197
VAH
VBG
VCF
Qual a relação entre as resistências medidas?
4) Ligue a fonte e utilizando o voltímetro na escala de 20V faça a leitura das tensões nos pontos
sugeridos: Eletrotécnica CC Laboratorio
4) Ligue a fonte e utilizando o voltímetro na escala de 20V faça a leitura das tensões nos pontos
4)Tensão eCalculado
sugeridos:
Ligue a fonte Medidona escala de 20V faça a leitura das tensões nos pontos
utilizando o voltímetro
sugeridos:VAH
VBG
Tensão Calculado Medido
VCF
VAH
VDE
VBG
VCF
Qual a relação entre as tensõesVDE medidas?

Qual a relaçãoQual
entrea as tensões
relação medidas?
entre as tensões medidas?
5) Utilizando os valores medidos de resistência e tensão determine o valor medido
5) Utilizando
indiretamente paraosa valores
correntemedidos de resistência e tensão determine o valor medido indiretamen-
no circuito.
te para a corrente no5)circuito.
Utilizando os valores medidos de resistência e tensão determine o valor medido
indiretamente
Correntepara a corrente no circuito.
Calculado Medido
IAH
IBG
Corrente Calculado Medido
ICF
IAH
IDE
IBG
ICF
Qual a relação entre as correntes medidas? IDE
Qual a relação entre as correntes medidas?
6) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Qual a relação entre as correntes medidas?


6) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

6) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

198
Eletrotécnica CC Laboratorio

7 ASSOCIAÇÃO MISTA DE RESISTORES


77 ASSOCIAÇÃO MISTA
ASSOCIAÇÃO MISTA DE RESISTORES
DE RESISTORES

Objetivo:
Objetivo: verificar o comportamento da corrente, tensão e resistência numa associação mista
Objetivo: verificar o comportamento da corrente, tensão e resistência numa associação mista
deVerificar
resistores.
o comportamento da corrente, tensão e resistência numa associação mista de resistores.
de resistores.
Lista de Material: um multímetro, 4 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Lista
Listade
deMaterial:
Material:um multímetro, 4 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.

Um multímetro, 4 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.


Procedimento
Procedimento
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
Procedimento
1) Ligue
para a12V.
fonte de alimentação
Após e coma auxílio
o ajuste, desligue fonte. do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
para 12V. Apósa ofonte
1) Ligue ajuste,
de desligue a fonte.
alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte para
12V. Após o ajuste, desligue a fonte.

2) Monte o circuito proposto. Desconecte a fonte e meça a resistência nos pontos sugeridos:
2) Monte
2) Monte o circuito
o circuito proposto.
proposto. Desconecte
Desconecte a fonte
a fonte e meçae meça a resistência
a resistência nos pontos
nos pontos sugeridos:
sugeridos:
Resistência Calculado Medido
RAB
Resistência Calculado Medido
RAB RBC
RBC RCD
RCD RAD
RAD

Qual
Qual a relação
a relação entre
entre asas resistências
resistências medidas?
medidas?
Qual a relação entre as resistências medidas?
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

199
3) Ligue a fonte e utilizando o voltímetro na escala de 20V faça a leitura das tensões nos pontos
sugeridos:
Eletrotécnica CC Laboratorio
Tensão Calculado Medido
3) Ligue a fonte e utilizandoVAB o voltímetro na escala de 20Va faça
o voltímetro
3) Ligue a fonte e utilizando na escala de 20V faça leitura das tensões
a leitura nos pontos
das tensões nos pontos
sugeridos:
sugeridos: VBC
VCA
Tensão Calculado Medido
VAD
VAB
VBC
VCA medidas?
Qual a relação entre as tensões
VAD

QualQual a relação
a relação entreentre as tensões
as tensões medidas?
medidas?
4) Utilizando o valores medidos de resistência e tensão determine o valor medido
4) Utilizando o valores medidos de resistência e tensão determine o valor medido indiretamente
indiretamente para a corrente no circuito.
para a corrente no circuito.
4) Utilizando o valores medidos de Calculado
Corrente resistência e tensão determine o valor medido
Medido
indiretamente para a corrente IR1 no circuito.
IR2R3
IR4R5
Corrente Calculado Medido
IR5
IR1
IR6
IR2R3
IR4R5
QualQual
a relação entre as correntes medidas?
a relação entre asIR5correntes medidas?
IR6
5) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
5) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
Qual a relação entre as correntes medidas?

5) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

200
Eletrotécnica CC Laboratorio

8 PONTE DE WHEATSTONE
8 PONTE DE WHEATSTONE
8 PONTE DE WHEATSTONE

Objetivo: verificar o comportamento da corrente, tensão e resistência numa ponte de


Objetivo:
Objetivo:
Wheatstone verificar o seu
e determinar comportamento da corrente, tensão e resistência numa ponte de
ponto de equilíbrio.
Verificar o comportamento da corrente, tensão e resistência numa ponte de Wheatstone e
ListaWheatstone
de Material:
determinar
eum
seu ponto
determinar seu ponto de equilíbrio.
demultímetro,
equilíbrio. 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2, 1 x potenciômetro 47k.
Lista de Material: um multímetro, 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2, 1 x potenciômetro 47k.
Procedimento
Lista de Material:
Procedimento
Um multímetro, 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2, 1 x potenciômetro 47k.
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
Procedimento
para 1) Ligue
15V. a fonte
Após de alimentação
o ajuste, e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
desligue a fonte.
para
1) 15V.
Ligue Apósde
a fonte o ajuste, desligue
alimentação a fonte.
e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte para
15V. Após o ajuste, desligue a fonte.

2) Monte o circuito proposto e meça a resistência entres os pontos sugeridos:


2)
2)Monte
Monteoocircuito
circuitoproposto
propostoeemeça
meçaaaresistência
resistênciaentres
entresos
ospontos
pontossugeridos:
sugeridos:

Resistência Calculado Medido


RAC
Resistência Calculado Medido
RBC
RAC
RBD
RBC
RBD
Qual o valor de RAD para que a ponte fique em equilíbrio? Transporte o valor teórico de RAD
Qual o valor de RAD para que a ponte fique em equilíbrio? Transporte o valor teórico
para o item 4.
de RAD para Qual
o itemo 4.
valor de RAD para que a ponte fique em equilíbrio? Transporte o valor teórico
de RAD para o item 4.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

201
pontos A e B até que esta fique igual à zero. Obs.: Inicialmente utilize o voltímetro na escala
de 20V. Quando o valor lido ficar menor que 2V passe para a escala de 2V. O mesmo
3) Ligue a fonte, gire o potenciômetro e com o auxílio do voltímetro meça a tensão entre os
procedimento deve ser Eletrotécnica
pontos A e B até que esta
executado quando CC
fique igual à zero. Laboratorio
o valor
Obs.:
lido ficar menor que 200mV. Quando
Inicialmente utilize o voltímetro na escala
encontrar o ponto de equilíbrio meça as tensões entre os pontos sugeridos:
de 20V. Quando o valor lido ficar menor que 2V passe para a escala de 2V. O mesmo
3) Ligue a fonte, gire o potenciômetro e com o auxílio do voltímetro meça a tensão entre os
procedimento
pontos deveestá
A e B até que serfique
executado quando
igual à zero. o valor
Obs.: lido ficar
Inicialmente menor
utilize que 200mV.
o voltímetro Quando
na escala de 20V.
Quando o valor
encontrar lido ficar
o ponto menor que
de equilíbrio
Tensão 2Vas
meça passe paraentre
tensões
Calculado a escala de 2V. sugeridos:
os pontos
Medido O mesmo procedimento deve ser
executado quando o valor lido ficar menor que 200mV. Quando encontrar o ponto de equilíbrio meça
VCD
as tensões entre os pontos sugeridos:
VCA
VAD
Tensão Calculado Medido
VVCB
CD
VVBD
CA
VAD
VCB
Qual a relação entre as tensões medidas?
VBD

QualQual a relação
a relação entre
entre as tensões
as tensões medidas?
medidas?
4) Ainda para o ponto de equilíbrio, desligue a fonte, desconecte-a e meça a resistência
4) Ainda para o ponto de equilíbrio, desligue a fonte, desconecte-a e meça a resistência entre
entre os pontos
os pontos A e D. A e D.

4) Ainda para o ponto de equilíbrio, desligue a fonte, desconecte-a e meça a resistência


Resistência Calculado Medido
entre os pontos A e D.
RAD

Resistência
O valor calculado de RAD para Calculado Medidoencontrado na prática?
o equilíbrio foi o mesmo
O valor calculado de RAD para o equilíbrio foi o mesmo encontrado na prática? Justifique possí-
RAD
veis divergências
Justifique nosdivergências
possíveis resultados? nos resultados?

5) Utilizando o formulário
O valor calculado de padrão apresente
RAD para o relatório
o equilíbrio foi o técnico
mesmopara esta prática.
encontrado na prática?
Justifique possíveis divergências nos resultados?
5) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

5) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

202
Eletrotécnica CC Laboratorio

9 ANÁLISE DE MALHAS
9 ANÁLISE DE MALHAS
9 ANÁLISE DE MALHAS
Objetivo:
Objetivo:
Verificarverificar o comportamento
o comportamento das correntes
das correntes e tensões
e tensões através através da de
da análise análise de malhas.
malhas.
ListaObjetivo: verificar
de Material: um omultímetro,
comportamento das1correntes
1 x 10k, x 6k8, 1 xe8k2.
tensões através da análise de malhas.
Lista de Material:
Lista de Material: um multímetro, 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Um multímetro, 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Procedimento
Procedimento
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste as duas
Procedimento
1) Ligue
fontes com oa valor
fonte de
de 8V.
alimentação e comdesligue
Após o ajuste, auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste as duas
a fonte.
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste as duas fon-
fontes com o valor de 8V. Após o ajuste, desligue a fonte.
tes com o valor de 8V. Após o ajuste, desligue a fonte.

2) Monte
2) Monte o circuito
o circuito proposto
proposto e meça
e meça as as correntes
correntes dede acordo
acordo comcom o sentido
o sentido proposto:
proposto:
2) Monte o circuito proposto e meça as correntes de acordo com o sentido proposto:
Corrente Calculado Medido
Corrente Calculado Medido
I1
I1
I2
I2
I3 I
3

Qual a relação entre as correntes medidas?


QualQual
a relação entre
a relação as correntes
entre medidas?
as correntes medidas?

3) Meça as tensões
3) Meça nosnos
as tensões resistores dede
resistores acordo com
acordo o sentido
com dedeentrada
o sentido entradadas
dascorrentes:
correntes:
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Tensão
Tensão Calculado
Calculado Medido
Medido
203
V R1V R1
V R2V R2
V R3V R3
I3

Eletrotécnica
Qual a relação entre as correntes medidas?CC Laboratorio

3) Meça as tensões
3) Meça nosnos
as tensões resistores de acordo
resistores comcom
de acordo o sentido de entrada
o sentido dasdas
de entrada correntes:
correntes:

Tensão Calculado Medido


V R1
V R2
V R3

De acordo com a Lei de Kirchhoff para Tensões qual a relação entre as tensões VR1, VR2, VR3 e
as fontes?

4) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

204
Eletrotécnica CC Laboratorio

10 ANÁLISE NODAL
10 ANÁLISE NODAL
10 ANÁLISE NODAL
10 ANÁLISE
Objetivo: verificar oNODAL
comportamento das correntes e tensões através da análise nodal.
Objetivos:
Lista de Material: um multímetro, 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Verificarverificar
Objetivo: O comportamento das correntes
o comportamento e tensões
das correntes através
e tensões dadaanálise
através análisenodal.
nodal.
ListaObjetivo: verificar
de Material: o comportamento
um multímetro, 1 x 10k,das
1 x correntes e tensões através da análise nodal.
6k8, 1 x 8k2.
Procedimento
Lista deLista
Material:
de Material: um multímetro, 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste as duas
Um multímetro, 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Procedimento
fontes com o valor de 8V. Após o ajuste, desligue a fonte.
Procedimento
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste as duas
Procedimento:
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste as duas
fontes com o valor de 8V. Após o ajuste, desligue a fonte.
1) fontes
Ligue acom
fonte de alimentação
o valor de 8V. Após oe ajuste,
com auxílio doavoltímetro
desligue fonte. na escala de 20V ajuste as duas fon-
tes com o valor de 8V. Após o ajuste, desligue a fonte.

2) Monte o circuito proposto e meça os potenciais sugeridos:

Potencial
2) Monte o circuito proposto Calculado
e meça os potenciais sugeridos: Medido
2) 2)
Monte o circuito proposto e meça os potenciais sugeridos:
V C e meça os potenciais sugeridos:
Monte o circuito proposto
VB
Potencial Calculado Medido
VA
VPotencial
C Calculado Medido
VB VC
Qual a relação entre os potenciais medidos?
V A VB
Qual a relação entre VA
os potenciais medidos?
Qual3)a relação entre os potenciais medidos?
Determine através dos potenciais medidos o valor da corrente nos resistores:
Qual a relação entre os potenciais medidos?
3) Determine através dos potenciais medidos o valor da corrente nos resistores:
3) Determine através dos potenciais medidos o valor da corrente nos resistores:
Corrente Calculado Medido
3) Determine através
I 1 dos potenciais medidos o valor da corrente nos resistores:
I2
Corrente Calculado Medido
I3
I 1Corrente Calculado Medido
I2 I1
De acordo com a Lei de Kirchhoff para Correntes qual a relação entre I1, I2 e I3?
De acordo com a LeiI de 3 Kirchhoff
I2 para Correntes qual a relação entre I1, I2 e I3?
I3
De 4) Utilizando o formulário padrão apresentequalo arelatório técnico
I1, I2para
e I3?esta prática.
4) Utilizando o formulário padrãopara
acordo com a Lei de Kirchhoff Correntes
apresente o relatório relação
técnicoentre
para esta prática.
De acordo com a Lei de Kirchhoff para Correntes qual a relação entre I1, I2 e I3?
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
4) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
4) Utilizando o formulário padrão apresente205
o relatório técnico para esta prática.
11 11TEOREMA DADA
TEOREMA Eletrotécnica
SUPERPOSIÇÃO CC Laboratorio
SUPERPOSIÇÃO

11 TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO
11 TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO
Objetivo: verificar
Objetivo: o comportamento
verificar dasdas
o comportamento correntes e tensões
correntes através
e tensões do do
através teorema da da
teorema
superposição.
superposição.
Objetivo: verificar o comportamento das correntes e tensões através do teorema da
Objetivo:
Lista de Material:
Lista umum
de Material: multímetro, 1 x 110k,
multímetro, 1 x 16k8,
x 10k, 1 x 18k2.
x 6k8, x 8k2.
superposição.
Verificar o comportamento das correntes e tensões através do teorema da superposição.
Lista de Material: um multímetro, 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Procedimento
Procedimento
Lista de Material:
1) Ligue
1) Um amultímetro,
Liguefonte de de
a fonte alimentação
x 10k, 1 x e6k8,
1 alimentação com xauxílio
e 1com do do
auxílio
8k2. voltímetro na na
voltímetro escala de de
escala 20V20V
ajuste duas
ajuste duas
Procedimento
fontes comcom
fontes o valor de 8V.
o valor Após
de 8V. o ajuste,
Após desligue
o ajuste, a fonte.
desligue a fonte.
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste duas
Procedimento
fontes com o valor de 8V. Após o ajuste, desligue a fonte.
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste duas fontes
com o valor de 8V. Após o ajuste, desligue a fonte.

2) Desconecte E2 ligue
2) Desconecte a fonte
E2 ligue e meça
a fonte as correntes
e meça de acordo
as correntes comcom
de acordo o sentido proposto:
o sentido proposto:
2) Desconecte E2 ligue a fonte e meça as correntes de acordo com o sentido proposto:
2) Desconecte E2 ligue a fonte e meça as correntes de acordo com o sentido proposto:

Corrente
Corrente Calculado
Calculado Medido
Medido
I 11 I 11
I 21 Corrente
I 21 Calculado Medido
I 31 I 31 I 11
I 21
I
Fundação de Educação31para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

206
3) Desconecte E1, conecte E2, ligue a fonte e meça as correntes de acordo com o sentido

3)proposto:
Eletrotécnica CC Laboratorio
Desconecte E1, conecte E2, ligue a fonte e meça as correntes de acordo com o sentido
3) Desconecte E1, conecte E2, ligue a fonte e meça as correntes de acordo com o sentido
proposto:
3) Desconecte E1, conecte E2, ligue a fonte e meça as correntes de acordo com o sentido pro-
proposto:
posto:

Corrente Calculado Medido


I 11
Corrente
I 21 Calculado Medido
I I1131
Corrente Calculado Medido
I 21I 11
I 31I 21
I 31
4) Determine através do teorema da superposição o valor das correntes nos resistores.
4) Determine através do teorema da superposição o valor das correntes nos resistores.
4) Determine através do teorema da superposição o valor das correntes nos resistores.
4) Determine através do teorema da superposição o valor das correntes nos resistores.
Corrente Calculado Medido
I1
Corrente
I2 Calculado Medido
I I1 3
Corrente Calculado Medido
I 2I 1
I I2
5) Utilizando o formulário3 padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
I3
5) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

5) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.


5) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

207
12 TEOREMA DEEletrotécnica
THÉVENIN / EQUIVALENTE DE NORTON
CC Laboratorio

12 TEOREMA DE THÉVENIN / EQUIVALENTE DE NORTON


12 TEOREMA DE THÉVENIN / EQUIVALENTE DE NORTON
Objetivo: verificar o comportamento das correntes e tensões através do teorema de Thévenin
e do equivalente de Norton.
Objetivo:
Lista de Material:
Objetivo: verificar dois multímetros,das
o comportamento 1 x correntes
100k, 1 x e6k8, 1 x 8k2,
tensões 1 x do
através 22kteorema
e um potenciômetro
de Thévenin de
Verificar o comportamento das correntes e tensões através do teorema de Thévenin e do equi-
47k.
e do equivalente de Norton.
valente de Norton.
Lista de Material: dois multímetros, 1 x 100k, 1 x 6k8, 1 x 8k2, 1 x 22k e um potenciômetro de
ListaProcedimento
de Material:
47k.

1)Dois multímetros,
Ligue 1 x 100k, 1 xe6k8,
a fonte de alimentação com1 auxílio
x 8k2, 1dox 22k e um potenciômetro
voltímetro de 47k.
na escala de 20V ajuste a fontes
Procedimento
com o valor de 15V. Após o ajuste, desligue a fonte.
Procedimento
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fontes
1) Ligue
com a fonte
o valor de Após
de 15V. alimentação
o ajuste,edesligue
com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fontes com
a fonte.
o valor de 15V. Após o ajuste, desligue a fonte.

2) Monte o circuito proposto e a com auxílio do amperímetro na escala de 2mA e do voltímetro


na2)
2)escala
Montede
Monte 20V meça
o ocircuito
circuito a corrente
proposto
proposto a acom
e a ecom tensão donoamperímetro
auxílio
auxílio resistor
do R2.na escala
amperímetro na de
escala
2mAde 2mA
e do e do voltímetro
voltímetro
na escala de 20V meça a corrente a tensão no resistor R2.
na escala de 20V meça a corrente a tensão no resistor R2.

Resistor Calculado Medido


Resistor Corrente
CalculadoTensão Corrente
Medido Tensão
R2 Corrente Tensão Corrente Tensão
R2
3) Desligue a fonte, retire o resistor R2 e o voltímetro, ligue a fonte e com auxílio do amperíme-
3) escala
tro na Desligue a fonte,
de 20mA anoteretire o resistor
a corrente R2 ecircuito
de curto o voltímetro,
(IN): ligue a fonte e com auxílio do
3) Desligue a fonte, retire o resistor R2 e o voltímetro, ligue a fonte e com auxílio do
amperímetro na escala de 20mA anote a corrente de curto circuito (IN):
amperímetro na escala de 20mA anote a corrente de curto circuito (IN):

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
IN Calculado Medido
208
4) Desligue a fonte, passe o multímetro para a função de voltímetro na escala de 20 V, ligue
a fonte e meça a tensão de circuito aberto.
IN Eletrotécnica
Calculado CC Laboratorio
Medido

4) Desligue
I a fonte, passe o multímetro para a função de
Calculado voltímetro na escala de 20 V, ligue
Medido
N
a fonte e meça a tensão de circuito aberto.
IN a fonte,
4) Desligue Calculado
passe o multímetro para a função Medido
de voltímetro na escala de 20 V, ligue

4)a4)
fonte e meça
Desligue
Desligue a tensão
a fonte, passe
a fonte, de
passe circuito
o multímetroaberto.
o multímetropara a função
para de voltímetro
a função na escala
de voltímetro de 20
na escala deV,
20ligue
V, ligue a
fonte e meça a tensão de circuito aberto.
a fonte e meça a tensão de circuito aberto.

VTH Calculado Medido

VTH Calculado Medido


5) Desconecte a fonte do circuito, substitua seus pontos por um curto circuito e meça
VTH equivalente
resistência Calculadode Thévenin: Medido
5) Desconecte a fonte do circuito, substitua seus pontos por um curto circuito e meça resistência
5) Desconecte a fonte do circuito, substitua seus pontos por um curto circuito e meça
equivalente de Thévenin:
5)resistência
Desconecteequivalente de Thévenin:
a fonte do circuito, substitua seus pontos por um curto circuito e meça
resistência equivalente de Thévenin:

RTH Calculado Medido

6) Com Rauxílio
TH doCalculado
voltímetro ajuste a fonte para o valorMedido
obtido de VTH; com auxílio do ohmíme-
tro ajuste o potenciômetro para o valor obtido de RTH e monte o circuito equivalente de Thévenin.
RTHmeça aCalculado
Neste circuito corrente e a tensão no resistor R2. Medido

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

209
6) Com auxílio do voltímetro ajuste a fonte para o valor obtido de VTH; com auxílio do
ohmímetro ajuste o potenciômetro para o valor obtido de RTH e monte o circuito equivalente
Eletrotécnica CC Laboratorio
de Thévenin. Neste circuito meça a corrente e a tensão no resistor R2.

Resistor Calculado Medido


Corrente Tensão Corrente Tensão
R2

Os valores obtidos no item 2 são iguais aos do item 6? Justifique possíveis diferenças.
Os valores obtidos no item 2 são iguais aos do item 6? Justifique possíveis diferenças.

7) Qual a relação entre VTH, RTH e IN?


7) Qual a relação entre VTH, RTH e IN?
8) Calcule através do equivalente de Norton a corrente e a tensão no resistor R2. Compare seus
resultados com os obtidos no item 6.
8) Calcule através do equivalente de Norton a corrente e a tensão no resistor R2. Compare
9) Utilizando
seus o formulário
resultados padrãonoapresente
com os obtidos item 6. o relatório técnico para esta prática.

9) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

210
Eletrotécnica CC Laboratorio

13 MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA

13 MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA


Objetivo:
Verificar o comportamento da potência de saída em função de uma carga variável.
Objetivo: verificar o comportamento da potência de saída em função de uma carga variável.
Lista
Lista dedeMaterial:
Material:
13 MÁXIMA dois multímetros digitais,
TRANSFERÊNCIA um wattímetro digital e uma década resistiva.
DE POTÊNCIA

Dois multímetros digitais, um wattímetro digital e uma década resistiva.


Objetivo: verificar o comportamento da potência de saída em função de uma carga variável.
Procedimento
Procedimento:
Lista de Material: dois multímetros digitais, um wattímetro digital e uma década resistiva.
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
1) 15V.
para Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.1) Ligue a fonte de alimentação e com au-
Procedimento
xílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte para 15V.
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
para 15V.

2) Monte o circuito proposto (considere inicialmente R=100Ω, ligue a fonte e anote os valores
medidos demedidos
medidos tensão,
de decorrente
tensão, corrente
tensão, e potência.
e potência.
corrente e potência.

RESISTOR CALCULADO MEDIDO


RESISTOR CALCULADO MEDIDO
V A W V A W
100 V A W V A W
100 200
200 300
500
300 700
500 1000
700 1500
1000 2000
2500
1500 3000
2000 4000
2500 5000
3000 6000
8000
4000 10000
5000
6000
Para qual resistor o valor de potência foi máximo?
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
8000
10000 211

Para qual resistor o valor de potência foi máximo?


Eletrotécnica CC Laboratorio

Para qual resistor o valor de potência foi máximo?


3) Utilizando os valores medidos construa um gráfico Corrente x Tensão; um gráfico
3) Utilizando os valores medidos construa um gráfico Corrente x Tensão; um gráfico
Corrente
Correntex Potência e um
x Potência gráfico
e um Resistência
gráfico x Potência.
Resistência x Potência.

4)4)Utilizando
Utilizandoo o
formulário padrão
formulário apresente
padrão o relatório
apresente técnico
o relatório para
técnico esta
para prática.
esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

212
Eletrotécnica CC Laboratorio

14 IDENTIFICAÇÃO E MEDIÇÃO DE CAPACITORES E


INDUTORES

14 IDENTIFICAÇÃO E MEDIÇÃO DE CAPACITORES E INDUTORES


Objetivo:
14 IDENTIFICAÇÃO E MEDIÇÃO DE CAPACITORES E INDUTORES
14 IDENTIFICAÇÃO
Identificar E MEDIÇÃO
o tipo e reconhecer valoresDEdeCAPACITORES E INDUTORES
capacitores e indutores bem como medir tais valores
em associação série e paralela.
Objetivo:
Objetivo: identificar
identificar ootipo
tipoeereconhecer
reconhecer valores
valores de de capacitores
capacitores e indutores
e indutores bem bem
comocomo
medirmedir
tais
Lista de valores
Objetivo: em associação
associação
identificar
taisMaterial:
valores em esérie
o tipo série e eparalela.
paralela.
reconhecer valores de capacitores e indutores bem como medir
tais
Listavalores
Lista de em associação
de Material:
Material: um série e paralela.
ummultímetro
multímetro digital,
digital, dois
dois capacitores
capacitores cerâmicos
cerâmicos nos valores
nos valores 102, 223,
102, 223,
um multímetro
Lista de Material:digital, dois
umpoliéster capacitores
multímetro digital, cerâmicos
dois nos valores 102, 223, 474; dois capacitores
474;
474; dois
dois capacitores
capacitores poliéster nosvalores
nos valoresµ1Kµ1Kecapacitores
e dois
dois cerâmicos
capacitores
capacitores nos valores
eletrolíticos
eletrolíticos 102,valor
no
no valor de223,
1µ.de 1µ.
poliéster nos valores µ1K e dois capacitores eletrolíticos no valor de 1µ.
474; dois capacitores poliéster nos valores µ1K e dois capacitores eletrolíticos no valor de 1µ.

Procedimento
Procedimento
Procedimento:
Procedimento
1)Utilizando
1) Utilizando as tabelas
tabelasde
as tabelas decódigos
códigosdede
capacitores
de determine
capacitores o tipo
determine e seue valor nominal:
1)
1)Utilizando
Utilizando as
as tabelas de
de códigos
códigos capacitores
de capacitores determine
determine ootipo
o tipo
tipo
e seu
seu valor
e seu
valorvalor
nominal:
nominal:
nominal:

Capacitor
Capacitor Tipo
Tipo Nominal
Nominal
Capacitor
102 Tipo Nominal
102
102
223
223
223
474
474
474
µ1K
µ1K
µ1K

1µ1µ

2)2)Com
Comauxílio
auxílio do
do multímetro
multímetrona
nafunção
funçãocapacitância verifique
capacitância o valor
verifique real real
o valor dos capacitores.
dos capacitores.
2) Com
2) Com auxílio
auxílio do
domultímetro
multímetronanafunção capacitância
função verifique
capacitância o valor
verifique real dos
o valor realcapacitores.
dos capacitores.
Capacitor Nominal
Capacitor
102
Capacitor Nominal
Nominal
102
223
102
223
474
223
474
µ1K
474
µ1K

µ1K


3)3)Monte
Monte o arranjo a seguir e meça o ovalor
o arranjo a seguir e meça valordada capacitância
capacitância equivalente:
equivalente:
3) Monte o arranjo a seguir e meça o valor da capacitância equivalente:
3) Monte o arranjo a seguir e meça o valor da capacitância equivalente:

Capacitância
Fundação de EducaçãoCpara CBC Gerais – Curso Técnico
AB o Trabalho de Minas CAD em EletrônicaC–CDEtapa 1
Capacitância
Calculado CAB CBC CAD CCD
Calculado 213
Medido
Capacitância
Medido CAB CBC CAD CCD
Calculado
Medido
Eletrotécnica CC Laboratorio

Capacitância CAB CBC CAD CCD


4) Agora feche
Calculado um curto de C para D e meça o valor da capacitância CAD.
Medido

4) Agora feche
4) Agora umum
feche curto de de
curto C para D eDmeça
C para o valor
e meça da da
o valor capacitância CADC.AD.
capacitância

Capacitância CAD
Calculado
Medido

Capacitância CAD
Calculado
Medido
5) Utilizando todos os capacitores em sua bancada qual o maior valor de capacitância que
pode ser obtido? E o menor valor? Desenhe e monte os circuitos esperados e meça o valor
5) Utilizando todos os capacitores em sua bancada qual o maior valor de capacitância que pode
das capacitâncias equivalentes.
ser5)
obtido? E o menor
Utilizando todosvalor? Desenhe eem
os capacitores monte
sua os circuitos
bancada esperados
qual o maiorevalor
meçadeo valor das capacitâncias
capacitância que
equivalentes.
pode ser obtido? E o menor valor? Desenhe e monte os circuitos esperados e meça o valor
Capacitância
das capacitâncias equivalentes. CMAIOR CMENOR
Calculado
Medido

Capacitância CMAIOR CMENOR


Calculado
6) Identifique o tipo eMedido
as informações básicas de cada capacitor a seguir.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

214
Eletrotécnica CC Laboratorio
6) Identifique o tipo e as informações básicas de cada capacitor a seguir.

7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.


7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

215
Eletrotécnica CC Laboratorio

TIPOS DE CAPACITORES

Eletrolítico: são polarizados, isto é, só podem ser usados em corrente contínua ou pulsatória
unidirecional, não sendo permitido inverter a polaridade, sob pena de destruição da película
isolante pela eletrólise. As tensões de serviço variam entre 25 a 500 volts, no máximo. A sua
capacitância se altera com o tempo, devido às elevadas perdas através do dielétrico. Podem ser
de:

Alumínio: componentes normalmente utilizados para grandes capacitâncias (1 µF a 20.000 µF)


O dielétrico consiste em uma película de óxido de alumínio (Al2O3) finíssima que se forma sobre
o polo positivo, quando sobre o capacitor se aplica uma tensão contínua. As principais
desvantagens deste tipo de componente são a sua elevada tolerância (chegando a 100 % maior
que o valor nominal, e 10 % no sentido negativo) e o fato de ser altamente influenciado pela
temperatura tanto na capacitância como na resistência de perda.

Tântalo: componentes de constituição idêntica aos Capacitores eletrolíticos de alumínio. O


dielétrico utilizado é o óxido de tântalo (Ta2O5) que reduz a dimensão destes capacitores em
relação aos outros eletrolíticos. Estes componentes apresentam baixas tolerâncias (20 %), tem
baixa dependência com a temperatura com máxima tensão de operação de 120 V, mas são mais
caros.

Cerâmicos: são fabricados em forma de placas, tubos e copos. Os revestimentos são


constituídos de uma camada de prata, utilizando-se a cerâmica como dielétrico. Eles são
fabricados com diversos coeficientes de temperatura, para que possam ser bem ajustados a
qualquer ligação. O fator de perdas é muito pequeno. São os mais próximos aos capacitores
ideais, pois apresentam: indutância parasitária praticamente nula, fator de potência nulo, alta
constante dielétrica, capacitâncias entre frações de pF a 1 nF e ideais para circuitos
sintonizadores.

Papel: são fabricados enrolando-se uma ou mais folhas de papel entre folhas metálicas. Todo o
conjunto é envolvido em resina termoplástica. Esse tipo de componente é barato e é aplicado
em usos gerais. Para melhorar as características o papel pode ser impregnado com óleo, o que
ocasiona: aumento da rigidez dielétrica, aumento da margem de temperatura de aplicação do
capacitor e aplicação de altas tensões. As capacitâncias variam de 0,001 a 1 microfarad.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

216
Eletrotécnica CC Laboratorio

TIPOS DE CAPACITORES

Plástico: também são capacitores enrolados. O seu dielétrico é geralmente constituído de


polistirol ou de stiroflex. As vantagens perante os capacitores de papel são um menor fator de
perdas e a capacitância que permanece quase constante no caso de oscilação de temperatura. É
o primeiro capacitor a utilizar o plástico como dielétrico, neste caso o poliestireno. Este material
apresenta a constante dielétrica mais baixa entre os plásticos e não sofre influência das
frequências altas. São enroladas folhas de poliestireno entre folhas de alumínio. As principais
vantagens deste tipo de capacitor são: o reduzido fator de perda, alta precisão, tolerância baixa
(0,25%), tensões de trabalho entre 30 e 600 V.

Polipropileno: o polipropileno é um plástico com propriedades análogas ao polietileno, e


apresenta maior resistência ao calor, aos solventes orgânicos e a radiação. O modo de fabricação
é o mesmo utilizado no capacitor de poliestireno. Estes componentes são ideais para aplicação
em circuitos de filtros ou ressonantes.

Poliéster: estes componentes foram criados para substituir os capacitores de papel, tendo como
principais vantagens sobre os constituídos de papel: maior resistência mecânica, não é um
material higroscópico, suporta ampla margem de temperatura (-50 °C a 150 °C) com grande
rigidez dielétrica. Por apresentar variações de sua capacitância com a frequência, não são
recomendados para aplicação em dispositivos que operem em frequências superiores a MHz. Os
valores típicos são de 2pF a 10 µF com tensões entre 30 e 1000 V.

Policarbonato: idênticos aos de poliéster com valores típicos entre 1 nF e 10 µF com tensões de
trabalho entre 60 e 1200V.

Ajustáveis: uma categoria importante é a dos capacitores variáveis. Nestes dispositivos, pode-se
controlar a área das superfícies condutoras submetidas ao campo elétrico, o que efetivamente
controla a capacitância.

Trimmers: são capacitores variáveis com pequenas dimensões normalmente utilizados em rádios
portáteis e em diversos dispositivos eletrônicos. Tem capacitâncias máximas em torno de 500 pF.
São utilizados principalmente para o ajuste do valor correto da capacitância total de um circuito.
O ajuste pode ser obtido: variando-se a superfície das placas, variando-se a distância entre as
placas ou variando o material do dielétrico.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

217
Eletrotécnica CC Laboratorio

“Tipos de Capacitores”. Fonte das imagens: Google, 2016

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

218
Eletrotécnica CC Laboratorio

VALORES COMERCIAIS DE CAPACITORES


Eletrolíticos Poliéster, disco cerâmico, tântalo.
Valor Valor Valor Valor Valor
em F em F em F em F em KF
12 000 F 1 F - - -
10 000F 68 ou .680 680F - 680 KF
6800 F 47 ou .470 470 F - 470 KF
4700 F 33 ou .330 330 F - 330 KF
3300 F 22 ou .220 220 F - 220 KF
2200 F 1 ou .100 100 F - 100 KF
1000 F 068 ou .068 68 F - 68 KF
680 F 047 ou .047 47 F - 47 KF
470F 033 ou .033 33 F - 33 KF
330 F 022 ou .022 22F - 22 KF
220F 01 ou .01 10 F - 10 KF
100 F - 6,8 F 6800 F 6,8 KF
68 F - 4,7 F 4700 F 4,7 KF
47 F - 3,3 F 3300 F 3,3 KF
33 F - 2,7 F 2700 F 2,2 KF
22 F - 2,2 F 2200 F 2,2 KF
10 F - 1,8 F 1800 F 1,8 KF
6,8 F - 1,5 F 1500 F 1,5 KF
4,7 F - 1,2 F 1200 F 1,2 KF
3,3 F  001 F ou .001 1 F 1000F 1 KF
2,2 F - - 680 F -
1 F - - 470 F -
68 ou .680 - - 330 F -
47 ou .470 - - 220 F -
33 ou .330 - - 100 F -
22 ou .220 - - 68 F -
1 ou .100 - - 47 F -
068 ou .068 - - 33 F -
047 ou .047 - - 22 F -
033 ou .033 - - 10 F -
022 ou .022 - - 6,8 F -
01 ou .01 - - 4,7 F -
 001 F ou .001 - - 3,3 F -
- - - 2,2 F -
- - - 1 F -
- - - - -

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

219
Eletrotécnica CC Laboratorio

VALORES COMERCIAIS DE CAPACITORES


Eletrolíticos Poliéster, disco cerâmico, tântalo.
Valor Valor Valor Valor Valor
em F em F em F em F em KF
12 000 F 1 F - - -
10 000F 68 ou .680 680F - 680 KF
6800 F 47 ou .470 470 F - 470 KF
4700 F 33 ou .330 330 F - 330 KF
3300 F 22 ou .220 220 F - 220 KF
2200 F 1 ou .100 100 F - 100 KF
1000 F 068 ou .068 68 F - 68 KF
680 F 047 ou .047 47 F - 47 KF
470F 033 ou .033 33 F - 33 KF
330 F 022 ou .022 22F - 22 KF
220F 01 ou .01 10 F - 10 KF
100 F - 6,8 F 6800 F 6,8 KF
68 F - 4,7 F 4700 F 4,7 KF
47 F - 3,3 F 3300 F 3,3 KF
33 F - 2,7 F 2700 F 2,2 KF
22 F - 2,2 F 2200 F 2,2 KF
10 F - 1,8 F 1800 F 1,8 KF
6,8 F - 1,5 F 1500 F 1,5 KF
4,7 F - 1,2 F 1200 F 1,2 KF
3,3 F  001 F ou .001 1 F 1000F 1 KF
2,2 F - - 680 F -
1 F - - 470 F -
68 ou .680 - - 330 F -
47 ou .470 - - 220 F -
33 ou .330 - - 100 F -
22 ou .220 - - 68 F -
1 ou .100 - - 47 F -
068 ou .068 - - 33 F -
047 ou .047 - - 22 F -
033 ou .033 - - 10 F -
022 ou .022 - - 6,8 F -
01 ou .01 - - 4,7 F -
 001 F ou .001 - - 3,3 F -
- - - 2,2 F -
- - - 1 F -
- - - - -

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

220
Eletrotécnica CC Laboratorio

SIMBOLOGIA DE CAPACITORES

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

221
Eletrotécnica CC Laboratorio

TIPOS DE INDUTORES

PARÂMETROS RELEVANTES

 o valor nominal;
 a tolerância do valor nominal;
 o tipo de material constituinte do núcleo;
 a resistência do enrolamento (d.c.);
 a corrente máxima;
 o fator de qualidade;
 a frequência de ressonância própria.

ENCAPSULAMENTO

RADIAL TOROIDAL

ENCAPSULADO BLINDADO

TIPOS DE NÚCLEOS

Fonte das imagens: Google, 2016

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

222
Eletrotécnica CC Laboratorio

TIPOS DE INDUTORES

NÚCLEO DE AR

São componentes utilizados em frequências altas (radio frequências) ou em equipamento


especial, em que se deseja evitar não linearidades ou efeitos de temperatura associados
com os núcleos magnéticos;

Os indutores com núcleo de ar consistem basicamente no enrolamento de um fio condutor


num suporte de material não magnético, como o plástico ou a fibra de vidro. O material e a
espessura do fio condutor determinarão o tipo de aplicação do indutor com núcleo de ar.
Em baixas frequências utiliza-se fio de cobre isolado por um verniz, mas em aplicações de
alta frequência é comum utilizar-se técnicas especiais de enrolamento dos fios condutores,
com o intuito de se reduzir o efeito pelicular.

A dimensão dos indutores com núcleo de ar pode variar entre a fração e a centena de
espiras, em geral enroladas em camadas sobrepostas. É também usual impregnar os
indutores com um material isolador resistente aos agentes químicos presentes no ar
(umidade, por exemplo). O uso de agentes químicos garante ainda uma maior resistência
mecânica.

NÚCLEO FERROMAGNÉTICO

São componentes adequados quando se quer indutância elevada, em frequências não


muito altas. É comum agrupar os núcleos ferromagnéticos em três classes: de ferro maciço
(raros) ou laminado, de pó metálico e de ferrite.
Para se eliminar o problema de correntes parasitas utilizam-se núcleos de chapa laminada
de ferro, as quais se encontrarem isoladas umas das outras e interrompem e reduzem a
dimensão dos caminhos percorridos pelas correntes.

Uma alternativa à solução laminada é a utilização de um núcleo de pó metálico de


dimensões micrométricas, aglutinado e comprimido com um material sintético isolador.
Os ferrites são basicamente cristais mistos que apresentam, simultaneamente, elevadas
permeabilidade magnética relativa e resistividade elétrica. As soluções mais comuns são os
ferrites de níquel, de cobalto, de manganésio e de magnésio.

Para frequências de áudio ou menores são utilizados normalmente núcleos laminados de


ferro-silício ou análogos e para frequências acima dessa faixa utiliza-se núcleos sintetizados
de ferrete.

TIPOS DE INDUTORES
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

223
permeabilidade magnética relativa e resistividade elétrica. As soluções mais comuns são os
ferrites de níquel, de cobalto, de manganésio e de magnésio.

Para frequências de áudio ou menores são utilizados normalmente núcleos laminados de


Eletrotécnica CC Laboratorio
ferro-silício ou análogos e para frequências acima dessa faixa utiliza-se núcleos sintetizados
de ferrete.

TIPOS DE INDUTORES

Indutor com Núcleo de Ar Indutor de Uso Geral Moiled coil

Commom mode choke coil Toroid coil Open core coil

Hash choke coil Adjustable RF Coil RF choke

Micro-choque Micro choque Micro choque


Fonte das imagens: Google, 2016

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

224
Eletrotécnica CC Laboratorio

SIMBOLOGIA DE INDUTORES

Fundação de EducaçãoVALORES COMERCIAIS


para o Trabalho DE –INDUTORES
de Minas Gerais Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

225
Eletrotécnica CC Laboratorio

VALORES COMERCIAIS DE INDUTORES

1,0 H 1,1 H 1,2 H 1,3 H


1,5 H 1,6 H 1,8 H 2,0 H
2,2 H 2,4 H 2,7 H 3,0 H
3,3 H 3,6 H 3,9 H 4,3 H
4,7 H 5,1 H 5,6 H 6,2 H
6,8 H 7,5 H 8,2 H 9,1 H
Para obter os demais valores basta multiplicar por: 10 – 3 (mili) e 10 – 6 (micro).

CÓDIGO DE CORES PARA INDUTORES


(resultado em µH)

BRAGA, Newton C.. Curso Básico de Eletrônica. Editora Saber, 5ª Edição. São Paulo, 2004. Ilustração: Rafael Mala-
goli, 24 Jan. 2016

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

226
15 CIRCUITO TRANSITÓRIOS RC
Eletrotécnica CC Laboratorio

15 Objetivo:
CIRCUITO
15 CIRCUITO TRANSITÓRIOS
verificar oTRANSITÓRIOS eRC
tempo de cargaRC descarga de um capacitor num circuito RC.
Lista de Material: um multímetro digital, um capacitor eletrolítico de 1000 µF/25V e um
Objetivo:
resistor de 27k. Para esta prática você precisará também de um cronômetro.
Objetivo: verificar o tempo de carga e descarga de um capacitor num circuito RC.
Verificar o tempo de carga e descarga de um capacitor num circuito RC.
Lista de Material: um multímetro digital, um capacitor eletrolítico de 1000 µF/25V e um

ListaProcedimento
de Material:
resistor de 27k. Para esta prática você precisará também de um cronômetro.
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
Um multímetro digital, um capacitor eletrolítico de 1000 µF/25V e um resistor de 27k. Para esta
prática
para Procedimento
você precisará também de um cronômetro.
15V.
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte
Procedimento:
para 15V.
1) Ligue a fonte de alimentação e com auxílio do voltímetro na escala de 20V ajuste a fonte para 15V.

2)2)Monte
Monteoocircuito
circuitoproposto,
proposto,ligue
liguea afonte,
fonte,feche
fechea chave
a chaveS eS com
e com auxílio
auxílio dodo cronômetro
cronômetro anote
anote
2) Monte o circuito proposto, ligue a fonte, feche
o tempo em que cada tensão sugerida na tabela foi atingida. a chave S e com auxílio do cronômetro anote
o tempo em que cada tensão sugerida na tabela foi atingida.
o tempo em que cada tensão sugerida na tabela foi atingida.

VC VC 0 0 1 1 2 2 3 3 44 55 66 77 8 8 9 9 10 1011 11 12 1213 1413 1514 15


tCALC tCALC
tMED tMED
3) Utilizando os valores medidos no item 2 trace a curva de carga do capacitor.

3) Utilizando
4)Utilizando
Modifique os valoresproposto
medidos no item 2 traceda
a curva de carga do capacitor.
4)3)
Modifique oso valores
circuito
o circuito medidos
proposto inicialmente
no item 2da
inicialmente trace aseguinte
curva
seguinte deforma:
forma:carga do capacitor.

5) Ligue a Fundação
fonte, feche a chavepara
de Educação S e oaguarde
Trabalho até que oGerais
de Minas capacitor
– CursoseTécnico
carregue completamente.
em Eletrônica – Etapa 1
Quanto isto acontecer abra a chave S e com auxílio
227 do cronômetro anote o tempo em que
cada tensão sugerida na tabela foi atingida.
Eletrotécnica CC Laboratorio
5) Ligue a fonte, feche a chave S e aguarde até que o capacitor se carregue completamente.
5) Ligue aisto
Quanto fonte, feche aabra
acontecer chave S e aguarde
a chave S e comaté que odocapacitor
auxílio se carregue
cronômetro anote o completamente.
tempo em que
Quanto isto acontecer abra a chave S e com auxílio do cronômetro anote o tempo em que cada tensão
cada
sugerida na tensão sugerida
tabela foi na tabela foi atingida.
atingida.

VC 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
tCALC
tMED

6)
6)Utilizando
Utilizandoos
osvalores
valoresmedidos
medidosno
noitem
item44trace
traceaacurva
curvade
dedescarga
descargado
docapacitor.
capacitor.
7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

228
Eletrotécnica CC Laboratorio

REFERÊNCIAS

BRAGA, Newton C.. Curso Básico de Eletrônica. Editora Saber, 5ª Edição. São Paulo, 2004.

BRAGA, Newton C.. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experimentais (Re-
vista Saber Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.

FILHO, Solon de M. Fundamentos de Medidas Elétricas. Editora Guanabara Dois, 2ª edição. Rio de
Janeiro, 1981.

MARKUS, Otávio. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada. Editora Érica, 6ª edição.
São Paulo, 2001.

MINIPA. Multímetro Digital ET-2082B – Manual de Instruções.

QUEVEDO, Carlos P.. Circuitos Elétricos e Eletrônicos. Editora LTC, 2ª edição. Rio de Janeiro, 2000.

TORRES, Gabriel. Fundamentos de Eletrônica. Editora Axcel Books 1ª edição. Rio de Janeiro, 2002.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

229
Eletrotécnica CC Laboratorio

Relatório Técnico – Pratica Nº___

Nomes:_________________________________ Turma:________

Objetivo:
________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

Procedimento pratico (Descrição dos materiais e equipamentos utilizados e da metodologia


adotada, contendo esquemas e diagramas quando necessário; se houver algum esquema ou
diagrama deverá ser anexado):
________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

Resultados obtidos (Apresentação clara dos resultados):

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

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Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

230
Eletrotécnica CC Laboratorio

Relato técnico (Principais conclusões):

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________________________________________________________________

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Espaço do professor:

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Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

231
Curso Técnico em

Eletrônica
Etapa 1

ELETRÔNICA ANALÓGICA
Eletrônica Analógica

Sumário

1.Introdução a Eletrônica..........................................................................................237

2.Física dos semicondutores . ...................................................................................238


2.1. Estrutura Atômica .............................................................................................................238
2.2. Materiais Condutores .......................................................................................................240
2.3. Materiais Isolantes ...........................................................................................................240
2.4. Materiais Semicondutores . ..............................................................................................241
2.4.1. Níveis de Energia .................................................................................................242
2.4.2. Estrutura Atômica do Germânio e do Silício ........................................................242
2.4.3. Semicondutor Intrínseco (Materiais intrínsecos) . ...............................................243
2.4.4. Semicondutor Extrínseco (Materiais Extrínsecos) ...............................................244
2.4.5. Fluxo de Elétrons X Lacunas . ...............................................................................245
2.4.6. Carregadores Majoritários e Carregadores Minoritários......................................245

3. Diodo ................................................................................................................... 246


3.1. Camada de Depleção e Barreira de Potencial . .................................................................247
3.2. Polarização do Diodo ........................................................................................................248
3.3. Dispositivos Lineares e Não Lineares ................................................................................249
3.4. Curva Característica do Diodo ..........................................................................................250
3.4.1. Tensão de Joelho .................................................................................................250
3.4.2. Especificações de Potência do Diodo . .................................................................251
3.4.3. Resistor limitador de corrente .............................................................................252
3.5. Aproximações com diodos . ..............................................................................................252
3.5.1. Diodo Ideal (1ª Aproximação) . ............................................................................252
3.5.2. Diodo (2ª Aproximação ) . ....................................................................................253
3.5.3. Diodo (3ª Aproximação ) . ....................................................................................254
3.6. Reta de Carga ou Linha de Carga ......................................................................................254
3.7. Resistência CC do diodo . ..................................................................................................256
3.7.1. Potências de Dez . ................................................................................................256
3.8. Configuração Série de Diodos com entrada DC(contínua) . ..............................................256
3.9. Configuração em paralelo de Diodos com entrada DC(contínua) . ...................................257

4. Transformador ......................................................................................................259
4.1. A Onda Senoidal ...............................................................................................................260

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

234
Eletrônica Analógica

5. Retificadores .........................................................................................................263
5.1. Introdução ........................................................................................................................263
5.2. Retificador de Meia Onda . ...............................................................................................263
5.3. Retificador de Onda Completa com Tap Central (ou Center Tap ou Derivação Central)....266
5.4. Retificador de Onda Completa em Ponte .........................................................................268

6. Capacitores (como Filtro) .....................................................................................270


6.1. Tipos de Capacitores . .......................................................................................................271

7. Retificadores com filtro capacitivo .......................................................................272


7.1. Retificador de Meia Onda com Filtro Capacitivo ..............................................................272
7.2. Retificador de Onda Completa em Ponte com Filtro Capacitivo . .....................................274

8. Diodo Zener . .........................................................................................................275


8.1. Curva Característica (V x I) do Diodo Zener ......................................................................276
8.2. Diodo Zener como Regulador de Tensão (Circuito característico) ....................................277

9. Transistores ...........................................................................................................278
9.1. Introdução ........................................................................................................................278
9.2. Aspectos da construção do Transistor ..............................................................................279
9.3. Transistor Bipolar de Junção (TBJ) ....................................................................................280
9.3.1 Símbolos de Transistores _ NPN e PNP .................................................................280
9.3.2. Modos de Operação - Polarização de Transistor ( NPN ) .....................................281
9.3.3. Correntes no Transistor .......................................................................................281
9.3.4. Transistor em Configuração Emissor Comum ......................................................282
9.3.5. Regiões de Operação dos Transistores ................................................................283
9.4. Utilização dos Transistores . ..............................................................................................284
9.4.1. Transistor como chave .........................................................................................284
9.4.2. Transistor como fonte de corrente ......................................................................285

Referências bibliográficas .........................................................................................286

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

235
Eletrônica Analógica
CONTEÚDO: Eletrônica Analógica

CONTEÚDO: Eletrônica Analógica


OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
 Compreender o conceito de eletrônica. Conhecer as principais descobertas que
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
contribuíram para a evolução, aplicações práticas da eletrônica.
• Compreender o conceito de eletrônica. Conhecer as principais descobertas que contribuí-
 Compreender
ram para a evolução, a estrutura
aplicações práticas do átomo e suas partículas elementares. Reconhecer
da eletrônica.
• Compreender a estrutura do átomo edos
as características suasmateriais
partículascondutores,
elementares. Reconhecer
isolantes as caracte-
e semicondutores de
rísticas dos materiais condutores, isolantes e semicondutores de eletricidade e os processos
eletricidade e os processos de dopagem.
de dopagem.
Compreender
• Compreender a estrutura básicaado
estrutura básica do diodo
diodo semicondutor de semicondutor de junção.
junção. Reconhecer Reconhecer
as curvas
características de operação
as curvas do diodo semicondutor
características de junção.
de operação do diodo semicondutor de junção.
• Empregar os termos técnicos adequados e os dados necessários à especificação do diodo
 Empregar os termos técnicos adequados e os dados necessários à especificação
semicondutor.
do diodo semicondutor.
• Compreender o processo de transformação do sinal alternado em
 Compreender
contínuo pela aplicação o processo
dos diodos de transformação do sinal alternado em
semicondutores.
contínuo
• Reconhecer os tipos pela aplicação
de processos dos diodos
de retificação e suassemicondutores.
respectivas
características. Empregar corretamente
 Reconhecer as equações
os tipos matemáticas
de processos que descrevem
de retificação os processos
e suas respectivas
de retificação.
características. Empregar corretamente as equações matemáticas que
• Conhecer o transistor de junção bipolar, componente que revolucionou a
descrevem os processos de retificação.
tecnologia. Compreender o funcionamento e a operação do transistor em diversas aplicações
práticas.  Conhecer o transistor de junção bipolar, componente que revolucionou a
tecnologia. Compreender o funcionamento e a operação do transistor em
CARGA HORÁRIA TOTAL DA diversas
DISCIPLINA: 40 AULAS
aplicações práticas.
CARGA HORÁRIA TOTAL DA DISCIPLINA: 40 AULAS

DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS


1º BIMESTRE
ATIVIDADES PONTUAÇÃO
CRITÉRIO DO PROFESSOR 20 pts.
PROVA BIMESTRAL 20 pts.

2º BIMESTRE
ATIVIDADES PONTUAÇÃO
CRITÉRIO DO PROFESSOR 20 pts.
MOSTRA TECNOLÓGICA 10 pts.
PROVA BIMESTRAL 30 pts.


Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

236

1
Eletrônica Analógica

1. INTRODUÇÃO A ELETRÔNICA

Eletrônica é o campo da ciência e da engenharia que estuda a forma de controlar a energia elé-
trica através de dispositivos e meios condutores ou semicondutores. É a parte da física que estuda e
utiliza as variações de grandezas elétricas para captar, transmitir e processar informações.

A eletrônica tem como um de seus marcos inicial, a descoberta dos raios catódicos por Hittorf
em 1869 e, com a verificação, em 1886, da existência dos raios positivos cujo estudo logo revelou a
sua natureza corpuscular. A teoria eletromagnética de Maxwell previa, por meio de cálculos, a exis-
tência de ondas eletromagnéticas e Hertz as detectou e estudou em 1888. A invenção da antena por
Popov permitiu a Marconi a realização, de uma transmissão de sinais de telegrafia sem fio (TSF) atra-
vés de uma distancia de varias dezenas de quilômetros. Pode-se dizer que essa foi á primeira aplicação
pratica da eletrônica. A invenção das válvulas eletrônicas, o diodo (Fleming, 1904) e o tríodo (Lee De
Forest, 1906) permitiram a produção permanente de ondas, sua amplificação, sua modulação e sua
recepção, tornando possível a radiodifusão. O emprego de células fotoelétricas e o oscilógrafo de
raios catódicos, inventado em 1897 por Braun, permitiram a criação do cinema falado, da televisão,
do microscópio eletrônico, do radar e de outros.

Atualmente, são as novas invenções da tecnologia as condicionantes do desenvolvimento da


eletrônica. A fase da miniaturização dos equipamentos se iniciou após a descoberta do transistor por
Bardeen, Brattain e Shockley em 1947 e a utilização dos semicondutores. Nos anos 60, desenvolveu-se
a fabricação de vários transistores em um mesmo substrato de silício, os chamados wafers (fig.1.1).
Surge, então, a integração de componentes eletrônicos em larga escala, diminuindo o tamanho e o
custo dos equipamentos e aumentando consideravelmente a sua confiabilidade.

“Circuitos de um processador atual sob um Wafer de Silício” - ExtremeTech. <http://www.extremetech.com/wp-


-content/uploads/2014/02/EM8R5.jpg> Acessado em 27 Jan. 2016.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

237
Eletrônica Analógica

O desenvolvimento da integração permitiu a implantação, sobre uma peça única de silício, de


sistemas mais complexos, assim como a diminuição dos custos. Isso explica a revolução tecnológica
iniciada ao longo dos anos 70, com o aparecimento dos microprocessadores.
No inicio dos anos 80, desenvolve-se uma nova fase com o tratamento automático da palavra,
que confere as máquinas voz (síntese automática) e audição (reconhecimento automático), ao passo
que os avanços realizados nos reconhecimentos de formas levam a feitura de máquinas de capacidade
análoga a do olho humano.

A aplicação da eletrônica estende-se a numerosas técnicas e campos: áudio, vídeo, informática,


telecomunicações, tratamento de sinais, eletrônica médica, automação, eletrodomésticos, entreteni-
mento, etc.

2. FÍSICA DOS SEMICONDUTORES

A estrutura atômica e a compreensão das partículas elétricas básicas são fundamentais para o
entendimento da Eletrônica.

2.1. Estrutura Atômica


Qualquer substância é formada por partículas muito pequenas e invisíveis, mesmo com auxílio
de microscópios, chamadas de moléculas. Estas apresentam todas as suas características desta subs-
tância. As moléculas são constituídas por átomos.
A estrutura atômica de diversos tipos de materiais é amplamente estudada pela química, porém
não é o foco específico para o estudo da eletrônica, porém é de fundamental importância o conhe-
cimento da estrutura do átomo, baseada no Modelo atômico de Bohr (Fig.2.1). O físico dinamarquês
Niels Bohr (1885 – 1962) propôs um modelo atômico para o átomo de hidrogênio que depois foi es-
tendido para outros elementos. O seu modelo baseia-se no Sistema Solar, no qual os planetas giram
ao redor do Sol (tentava dar continuidade ao trabalho feito por Rutherford). Para Bohr, os elétrons
giram em órbita ao redor do núcleo atômico agrupados em níveis energéticos.

As leis da física clássica não se enquadram neste modelo. Quando um elétron salta de um nível
menor para um nível mais elevado, ele absorve energia e quando ele retorna para um nível menor,
o elétron emite uma radiação em forma de luz. Bohr organizou os elétrons em camadas ou níveis de
energia. Cada camada possui um nome e deve ter um número máximo de elétron. Existem sete cama-
das ou níveis de energia ao redor do núcleo: K, L, M, N, O, P e Q.

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238
Eletrônica Analógica

Figura 2.1
“Modelo atômico de Bohr e representação do átomo” - Ilustração por Rafael Malagoli, 27 Jan. 2016

Hoje se sabe que os elétrons giram ao redor do núcleo, mas não em órbita. Para ser considera-
da uma órbita, o movimento do elétron deveria ser sempre num mesmo plano, o que na prática não
acontece. O movimento dos elétrons ao redor do núcleo é parecido ao de uma nuvem que envolve
esse núcleo atômico.
O átomo é formado basicamente por três tipos de partículas elementares: elétrons, prótons e
nêutrons.
A carga do elétron tem polaridade negativa, enquanto a do próton é positiva. Os elétrons giram
em torno do núcleo distribuindo-se em diversas camadas. Em cada átomo, a camada mais externa
e chamada de Camada de Valência (ou nível mais energético), e geralmente e ela que participa das
reações químicas (Fig.2.2).

Figura 2.2
“Camadas de valência de um átomo” - Rafael Malagoli, 27 Jan. 2016

Todos os materiais encontrados na natureza são formados por diferentes tipos de átomos, dife-
renciados entre si pelos seus números de prótons, elétrons e nêutrons. Cada material tem uma infini-
dade de características. Para a eletrônica uma característica é considerada especial: o comportamento
quanto á “passagem” (circulação) de corrente elétrica. Em relação a esta característica os materiais
podem ser divididos em três tipos: os condutores, os isolantes e os semicondutores.

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239
Eletrônica Analógica

2.2. Materiais Condutores


Em todos os átomos existe uma forca de atração entre prótons e elétrons que mantém a orbi-
ta dos elétrons em torno do núcleo. Entretanto, existem átomos cujos elétrons estão firmemente
ligados as suas orbitas e outros com condições de se deslocarem de uma orbita para outras. Aos
primeiros elétrons denominamos elétrons presos e os outros elétrons livres.

Os materiais condutores são aqueles que permitem com facilidade a “passagem” (circulação)
de corrente elétrica (Fig.2.3). O material será um bom condutor quanto mais fácil for a “passagem”
de corrente elétrica. O que caracteriza o material como um bom condutor e o fato de os elétrons de
valência estarem fracamente ligados ao átomo, encontrando grande facilidade para abandonar seus
átomos e se movimentarem livremente no interior dos materiais. Ou seja, o elétron torna-se um
elétron livre.
Como exemplos de materiais bons condutores, podemos citar o ouro, a prata, o cobre, o alumí-
nio, o ferro e o mercúrio.

Figura 2.3
“Fluxo de cargas em um material condutor” - Ilustração por Rafael Malagoli, 27 Jan. 2016

2.3. Materiais Isolantes


Materiais isolantes são aqueles que possuem uma resistividade elétrica muito alta, bloqueando
a “passagem” da corrente elétrica. Os elétrons de valência estão rigidamente ligados aos seus átomos,
sendo que poucos elétrons conseguem desprender-se de seus átomos para se transformarem em
elétrons livres.

Consegue-se um maior efeito isolante nas substancias compostas como a borracha, a mica, a
baquelita, madeira, o vidro, a porcelana, o papel, os termoplásticos, etc.

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240
Eletrônica Analógica

2.4. Materiais WW
O termo semicondutor sugere algo entre os condutores e os isolantes, pois o prefixo “semi” é
aplicado a algo no meio, entre dois limites. A propriedade atribuída aos semicondutores que define
sua relação com isolantes e condutores é a condutividade elétrica, que é a capacidade de conduzir
cargas elétricas (corrente elétrica) quando submetido a uma diferença de potencial elétrico (tensão
elétrica). A resistência que um material apresenta ao fluxo de uma corrente elétrica (resistividade elé-
trica) é inversamente proporcional à sua condutividade elétrica.

“A resistência elétrica do condutor e diretamente proporcional ao seu com-


primento (L), inversamente proporcional a sua secção (A) e depende ainda do
material com que e feito este condutor (r)”.

R=ρ. L
A

Onde: ρ é a resistividade ou resistência especifica. Seu valor depende exclusivamente da nature-


za da substância da qual o condutor é feito, da temperatura e das unidades utilizadas.
Enfim, um semicondutor é um material que possui valores típicos de condutividade elétrica e
resistividade elétrica numa faixa entre os extremos definidos por materiais considerados isolantes ou
condutores. Apesar de se conhecer bastante o comportamento dos condutores e dos isolantes, as
características dos materiais semicondutores como Germânio e Silício são relativamente novas.

Em eletrônica estes dois materiais têm recebido a maior parcela de atenção no desenvolvimen-
to de dispositivos a semicondutores. Nos últimos anos o uso do Silício tem aumentado muito, princi-
palmente na fabricação de chips para microprocessadores.
Algumas das qualidades raras do Germânio e do Silício são devidas às suas estruturas atômicas.
Os átomos de ambos os materiais formam um modelo bem definido que se repete por natureza, um
modelo periódico (se repetem mutuamente). Um modelo completo é chamado Cristal que é o arran-
jo periódico dos átomos. Um modelo completo é chamado cristal e o arranjo repetitivo dos átomos,
de estrutura cristalina. Examinando a estrutura do átomo em si pode-se notar como ela afeta as
características do material.

O potencial necessário para remover qualquer elétron da camada de valência é menor que o
potencial para remover qualquer outro elétron da estrutura.

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241
Eletrônica Analógica

2.4.1. Níveis de Energia


Se um átomo for bombardeado com energia externa como calor, luz ou outra radiação poderá
haver um acúmulo desta energia em um dos elétrons. Este será elevado a um nível de energia mais
alto (para uma órbita maior), dizemos que este elétron está excitado. Este estado não dura muito por-
que o elétron logo volta a seu nível de energia original, “devolvendo” a energia adquirida em forma
de calor, luz ou outra radiação.

Quando a energia externa eleva um elétron de valência (elétron da última camada) para um
nível mais alto (órbita maior) este elétron que sai deixa um vazio na órbita mais externa, a este vazio
damos o nome de Lacuna.

2.4.2. Estrutura Atômica do Germânio e do Silício


O átomo de Germânio é composto de 32 elétrons (e-) e do átomo de Silício (Si) de 14 elétrons
(e-). Si e Ge são átomos Tetravalentes, pois possuem 4 elétrons (e-) na última camada ou também cha-
mada Camada de Valência (Fig.2.4).
Toda a ação dos semicondutores depende desta última camada ou Camada de Valência.

Figura 2.4
“Estrutura atômica dos átomos de Silício e Germânio” - LANA, P.R. Nery (Autora). Ilustração: Rafael Malagoli, 27
Jan. 2016

Quando átomos de Ge ou Si se combinam se combinam para formar um sólido, eles se arranjam


em uma configuração ordenada chamada Cristal. As forças que matem os átomos unidos são chama-
das Ligações Covalentes (nelas os 4 elétrons de valência estão ligados a quatro elétrons de ligação).

O tipo de ligação química que ocorre entre átomos de semicondutores é a ligação covalente. Na
ligação covalente não há doação de elétrons de um átomo para o outro, como ocorre na ligação entre
átomos de Sódio e de Cloro, que forma o sal (ligação iônica). As ligações covalentes são mais fracas
que as ligações iônicas, o que favorece a liberação de elétrons livres, necessários para a circulação

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Eletrônica Analógica

de corrente elétrica. A necessidade de se quebrar ligações entre átomos de semicondutores para a


liberação de elétrons, mesmo que sejam ligações fracas (covalentes), é uma situação bem menos fa-
vorável à circulação de corrente elétrica do que em condutores, onde a liberação de elétrons ocorre
com muito mais facilidade.
Ligações Covalentes são as ligações baseadas no compartilhamento de elétrons
(cada átomo vizinho compartilha outro elétron com o átomo central).

Figura 2.5
“Cristal puro de Silício” - LANA, P.R. Nery (Autora). Ilustração: Rafael Malagoli, 27 Jan. 2016

É possível que materiais semicondutores absorvam, a partir de fontes externas, energia sufi-
ciente para quebrar ligações covalentes, o que aumenta o número de elétrons livres e diminui a resis-
tividade elétrica do material. Assim sendo, os semicondutores puros têm uma variação muito grande
de sua resistividade com a variação da temperatura, luz ou qualquer outro tipo de energia irradiante e
quanto maior for à temperatura maior será o número de elétrons livres na camada de valência e nos
metais isto acontece ao contrário.
Um cristal para ser quimicamente estável precisa ter 8 elétrons na órbita de valência, por isso, é
necessária a combinação de um átomo com outro para completar esta órbita.

Um Cristal Puro é conhecido como semicondutor Intrínseco, ou seja,


praticamente são livres de impurezas (Fig.2.5).

2.4.3. Semicondutor Intrínseco (Materiais intrínsecos)


Um Cristal Puro é conhecido como Semicondutor Intrínseco. Para a maioria das aplicações não
há elétrons livres e nem causas suficientes para produzir uma corrente utilizável.

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Eletrônica Analógica

As características do cristal puro podem ser alteradas com a adição de certos átomos a ele. Estes
átomos adicionados são chamados de Impurezas.

O processo de introdução de impurezas a um cristal de forma a aumentar o número de elétrons


livres e de lacunas é chamado de Dopagem, ou seja, é a maneira de aumentarmos a condutividade de
um semicondutor intrínseco.

Um semicondutor dopado é chamado de Semicondutor Extrínseco.

2.4.4. Semicondutor Extrínseco (Materiais Extrínsecos)


Existem dois tipos de materiais extrínsecos importantes para a fabricação de um dispositivo se-
micondutor, são os materiais do tipo N e os do tipo P.
Tanto os materiais do tipo N quanto os do tipo P são formados pela adição de um número pre-
determinado de átomos de impurezas em uma base de Germânio ou de Silício.

Materiais do Tipo N - O tipo N é criado introduzindo-se átomos de impureza que têm cinco
elétrons de valência (átomos Pentavalentes) (fig. 2.6), como por exemplo, o Antimônio, o Arsênio e o
Fósforo. Depois de acrescentadas as impurezas ao cristal puro de silício ou germânio, ainda teremos
grande quantidade de átomos de silício ou germânio. Depois de formar ligações covalentes com os
quatro vizinhos, este átomo central terá um elétron a mais de sobra, uma vez que o silício tem quatro
elétrons de valência. Como a órbita de valência não pode conter mais de oito elétrons, o elétron que
sobra precisa viajar numa órbita da Banda de Condução.

Impurezas dispersas com cinco elétrons de valência são chamados átomos ou íons doadores.

Figura 2.6
“Exemplo de material tipo N” - LANA, P.R. Nery (Autora). Ilustração: Rafael Malagoli, 27 Jan. 2016

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Eletrônica Analógica

Materiais do Tipo P - O material tipo P é criado introduzindo-se elementos de impureza que têm três
elétrons de valência (átomos Trivalentes) (Fig. 2.7), como o boro, o gálio e o índio. Depois de acres-
centadas impurezas no cristal puro de silício ou germânio, ainda teremos grande quantidade de áto-
mos de silício ou germânio. Depois de formar ligações covalentes com os vizinhos, como cada átomo
trivalente tem somente três elétrons na sua camada de valência aparecerá uma lacuna (ou “buraco”)
em cada átomo.
Impurezas dispersas com três elétrons de valência são chamados de átomos ou íons aceitadores.

Figura 2.7. “Exemplo de material tipo P” - LANA, P.R. Nery (Autora). Ilustração: Rafael Malagoli, 27 Jan. 2016

Existirá um buraco ou lacuna. Esta lacuna aceitará com facilidade um elétron livre.

2.4.5. Fluxo de Elétrons X Lacunas


Se um elétron de valência adquire energia cinética suficiente para quebrar sua ligação covalente
e preencher o vazio criado por uma lacuna, então uma lacuna será criada na ligação covalente que
liberou o elétron. Existe, portanto uma transferência de lacunas para um determinado lado, e de elé-
trons para outro lado. Este fluxo indicado pela direção das lacunas é chamado de Fluxo Convencional.

2.4.6. Carregadores (Portadores) Majoritários e Carregadores Minoritários


Em um semicondutor intrínseco (puro), o número de elétrons livres no Ge ou no Si é devido so-
mente aos poucos elétrons na banda de valência que tenham adquirido energia suficiente de fontes
térmicas ou luminosas para quebrarem as ligações covalentes, do mesmo modo as lacunas deixadas
para trás representam uma fonte muito limitada de buracos. Nos materiais do tipo N o que muda é o
número de elétrons que excedem o número de buracos sendo assim:

Em materiais do Tipo N os portadores de carga Majoritários (ou seja, que estão em maioria)
são os elétrons e os portadores de carga Minoritários (em menores quantidades) são as Lacunas (Fig.
2.8.a).
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245
Eletrônica Analógica

Em materiais do Tipo P os buracos ou lacunas (excedem o número de elétrons) serão os Porta-


dores de carga Majoritários e os elétrons serão os Minoritários (Fig.2.8.b)

Quando o 5° elétron de um átomo doador deixa o átomo de origem, este átomo adquire uma
carga positiva líquida, por consequência recebe o sinal positivo na representação de íon doador. Por
motivos semelhantes o sinal negativo aparece no íon aceitador.

Figura 2.8. Portadores de carga majoritários e minoritários em materiais do tipo N (a) e do tipo P (b).
Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

Os materiais dos Tipos N e P são de extrema importância para a construção de dispositivos se-
micondutores no ramo da eletrônica.
O Dispositivo mais simples é o Diodo Semicondutor.

3. DIODO

A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtêm-se uma junção PN (Fig.3.1), que é um
dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção.
O elemento não linear fundamental de circuito e também o mais simples da eletrônica é o
diodo. Assim como um resistor, o diodo tem dois terminais; mas diferentemente do resistor, o qual
tem uma relação linear (lei de Ohm V = I ⋅ R) entre a corrente que circula por ele e a tensão nele apli-
cada, o diodo tem uma característica V-I (tensão-corrente) não linear.

Figura 3.1_Representação do diodo semicondutor de junção. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

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Eletrônica Analógica

3.1. Camada de Depleção e Barreira de Potencial


Devido à repulsão mútua os elétrons livres do lado N espalham-se em todas as direções, alguns
atravessam a junção e se combinam com as lacunas. Quando isto ocorre, a lacuna desaparece e o
átomo associado torna-se carregado negativamente (um íon negativo).

Cada vez que um elétron atravessa a junção ele cria um par de íons.

Os íons estão fixos na estrutura do cristal por causa da ligação covalente. À medida que o núme-
ro de íons aumenta a região próxima à junção fica sem elétrons livres e lacunas. Esta região é chamada
de Camada de Depleção (Fig.3.2)

Figura 3.2. Representação da Camada de depleção do diodo. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

Além de certo ponto, a camada de depleção age como uma barreira impedindo a continuação
da difusão dos elétrons livres. A intensidade da camada de depleção aumenta com cada elétron que
atravessa a junção até que se atinja um equilíbrio. A diferença de potencial através da camada de de-
pleção é chamada de Barreira de Potencial. A 25º, esta barreira é de 0,7V para o silício e 0,3V para o
germânio.

Símbolo do Diodo:

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247
Eletrônica Analógica

3.2. Polarização do Diodo


Como o diodo é um dispositivo de dois terminais, a aplicação de uma tensão através de seus
terminais, conduz a três possibilidades: nenhuma polarização (VD = 0), polarização direta (VD > 0) e
polarização reversa (VD < 0).

Polarizar um diodo significa aplicar uma diferença de potencial às suas extremidades.


Supondo uma bateria sobre os terminais do diodo, há uma polarização direta se o
pólo positivo da bateria for colocado em contato com o material tipo P e o polo negativo
em contato com o material tipo N.

• Diodo sem polarização (VD = 0)


Na ausência de uma tensão de polarização aplicada, o fluxo líquido de carga em qualquer dire-
ção para um diodo semicondutor é zero.

O símbolo para o diodo pode ser representado conforme abaixo, onde a seta está associada com
o componente tipo P, e a barra com a região tipo N.

VD = 0 V; ID = 0mA

Onde: VD => Tensão no diodo


ID => corrente no diodo

• Diodo polarizado diretamente (VD > 0)

Uma condição de polarização direta é estabelecida aplicando-se o potencial positivo ao material


tipo P, e o potencial negativo ao material tipo N, conforme indicado a seguir.

No material tipo N os elétrons são repelidos pelo terminal da fonte de energia e “empurrados”
para a junção. No material tipo P as lacunas também são repelidas pelo terminal e tendem a penetrar
na junção, e isto diminui a camada de depleção. Para haver fluxo livre de elétrons a tensão da fonte
tem de sobrepujar o efeito da camada de depleção.

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248
Eletrônica Analógica

• Diodo polarizado reversamente (VD < 0)


Se um potencial externo de tensão é aplicado através da junção P–N, tal que o terminal positivo
é conectado ao material negativo tipo N e o terminal negativo é ligado ao material tipo P, dizemos que
o diodo está polarizado reversamente.

Quando isto ocorre os elétrons livres do lado N se afastam da junção em direção ao pólo positivo
da bateria (fonte); as lacunas da região P também se afastam da região de junção, aumentando a lar-
gura da camada de depleção. Com o aumento da tensão reversa aplicada sobre a junção, mais larga se
torna a camada de depleção. A camada somente pára de aumentar quando a tensão sobre a camada
de depleção for igual à tensão da fonte.

O aumento da camada de depleção não é infinito, pois na maior parte das vezes ela se rompe
destruindo o componente. Somente alguns tipos de diodos especiais podem conduzir reversamente
polarizados sem que haja danificação da junção. Quando polarizada reversamente, uma junção PN
possui uma corrente de fuga no sentido reverso produzido pelos portadores minoritários.

3.3. Dispositivos Lineares e Não Lineares


A maioria dos dispositivos eletrônicos é linear, ou seja, sua corrente é diretamente proporcional
à sua tensão.
Exemplo de dispositivo linear é o Resistor comum. Estes dispositivos apresentam uma Curva
Característica (V x I) que é uma reta (Fig.3.3).

I (amper)
Reta

V (Volts)

Figura 3.3 _ Representação gráfica V x I de um dispositivo linear. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

Já o diodo, por causa da barreira de potencial, seu gráfico é não linear.

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249
Eletrônica Analógica

3.4. Curva Característica de um Diodo


A curva característica de um diodo é um gráfico que relaciona cada valor da tensão aplicada com
a respectiva corrente elétrica que circula através do diodo.

Diodo polarizado diretamente

Conforme a curva característica do diodo ao contrário de, por exemplo, um resistor, não é um
componente linear.

3.4.1. Tensão de joelho


Ao se aplicar a polarização direta, o diodo não conduz intensamente até que se ultrapasse a
barreira potencial. À medida que a tensão da fonte se aproxima do potencial da barreira, os elétrons
livres e as lacunas começam a atravessar a junção em grandes quantidades. A tensão para a qual a
corrente começa a aumentar rapidamente é chamada de tensão de joelho.

Para os diodos de Si (Silício) a tensão de joelho é de aproximadamente 0,7V.


Para os diodos de Ge (Germânio) a tensão de joelho é de aproximadamente 0,3V.

Diodo polarizado reversamente

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250
Eletrônica Analógica

Quando o diodo estiver polarizado reversamente, haverá a circulação de uma corrente elétrica
extremamente pequena denominada corrente de fuga.

Ao se aumentar a tensão reversa aplicada sobre o diodo, existirá um momento em que se atinge
a tensão de ruptura (este valor de tensão de ruptura varia muito de diodo para diodo) a partir da qual
a corrente aumenta sensivelmente.

Curva Característica dos diodos (Gráfico completo)

3.4.2. Especificações de Potência do Diodo


Em qualquer componente, a potência dissipada é a tensão aplicada multiplicada pela corrente
que circula pelo diodo.
P=V∗I
A potência máxima do diodo, especificada pelo fabricante, não pode ser ultrapassada, pois ha-
verá um aquecimento excessivo. Os fabricantes em geral indicam a potência máxima ou corrente
máxima suportada por um diodo.

Exemplo: Diodo => 1N914 ------------ PMAX = 250mW


Diodo => 1N4001 ---------- IMAX = 1A

Usualmente os diodos são divididos em duas categorias, os diodos para pequenos sinais (potên-
cia especificada abaixo de 0,5W) e os retificadores (PMAX > 0,5W).

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251
Eletrônica Analógica

3.4.3. Resistor limitador de corrente


Em um diodo polarizado diretamente, uma pequena tensão aplicada pode gerar uma alta inten-
sidade de corrente. Em geral um resistor é usado em série com o diodo para limitar a corrente elétrica
que passa através deles. RS é chamado de resistor limitador de corrente (Fig.3.4).
Quanto maior o RS, menor a corrente que atravessa o diodo e o RS.

Figura 3.4 _Circuito característico com diodo e resistor limitador de corrente. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

3.5. Aproximações com Diodos

3.5.1. Diodo ideal (1ª Aproximação)


O diodo ideal é um dispositivo de dois terminais, age como um condutor perfeito (tensão zero)
quando polarizado diretamente, e como isolante perfeito para corrente zero quando polarizado re-
versamente. O diodo ideal é um componente ilustrativo que serve para entender com facilidade o
funcionamento de um diodo real.

No gráfico a seguir (Fig.3.5), no lado esquerdo da curva ocorre a polarização reversa da junção.
Supõe-se que quando operando no lado direito da curva o diodo conduza intensamente, quando ope-
rando do lado esquerdo ele não conduza, idealmente não possuindo corrente reversa.

Figura 3.5_Curva característica do Diodo Ideal. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

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252
Eletrônica Analógica

Em termos de circuito o diodo ideal age como uma chave:

- Aberta p/ polarização reversa (Fig.3.6 a)


- Fechada p/ polarização direta (Fig.3.6 b)

Figura 3.6 – a: Diodo polarizado reversamente. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

Figura 3.6 – b: Diodo polarizado diretamente. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

3.5.2. Diodo (2ª Aproximação)


Nesta situação é necessário que a tensão de polarização aplicada seja superior ao valor da bar-
reira de potencial para que o diodo comece a conduzir plenamente. Para os diodos de silício, o limiar
de condução é próximo aos 0,7V. Se aplicada uma tensão menor que 0,7V não fluirá nenhuma cor-
rente e o diodo funciona como uma chave aberta. Se a tensão aplicada for superior a 0,7V a chave se
fecha e a tensão no diodo será de 0,7V.
Para os diodos de germânio este valor é de aproximadamente 0,3V.

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253
Eletrônica Analógica

Normalmente para circuitos envolvendo diodos a 2ª aproximação é a utilizada.

3.5.3. Diodo (3ª Aproximação)


Para esta situação, inclui-se ao circuito referente à 2ª aproximação, uma resistência ligada em
série a fonte, que representa uma resistência linear das regiões P e N (resistência de corpo_RD). A cor-
rente direta flui através desta resistência e origina uma queda de tensão, que varia proporcionalmente
ao aumento da corrente, isto é, quanto maior a corrente maior será a queda e tensão através de RD.

Normalmente para circuitos envolvendo diodos


a 2ª aproximação é a utilizada.

3.6. Reta de Carga ou Linha de Carga


A carga aplicada terá normalmente um impacto no ponto ou região de operação de um disposi-
tivo. Se a análise é feita de maneira gráfica, uma reta pode ser desenhada sobre a curva característica
do dispositivo, representando a carga aplicada.
Sendo a curva característica do diodo não linear, torna-se complexo determinar através de equa-
ções o valor da corrente e tensão sobre o diodo e resistor. Um método para determinar o valor exato
da corrente e da tensão sobre o diodo, é o uso da reta de carga. Baseia-se no uso gráfico das curvas
do diodo e da curva do resistor.

A interseção da reta de carga com a curva característica determina o Ponto de operação do sis-
tema, ou Ponto Quiescente (Q). (Fig.3.8)

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Eletrônica Analógica

Figura 3.7 _ Circuito série com diodo e equação da reta de carga. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

No circuito em série a corrente é a mesma no diodo e no resistor (Fig.3.7). Se forem dados a


tensão da fonte e a resistência RS, então são desconhecidas a corrente e a tensão sob o diodo.

Figura_3. 8_Interseção entre a Curva Característica do Diodo e a Reta de Carga. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015
Exemplo:
Para um circuito série onde VS = 2 v e R = 100Ω, pode-se montar uma linha de carga para o diodo
nestas condições:

• P/ o diodo em curto VD = 0, temos:


I D= 2 – 0 = 20mA
100
Este ponto P (0, 20mA) é chamado ponto de Saturação.

• P/ o diodo aberto VD = 2V, temos:


ID = 2 – 2 = 0 A
100
Este ponto T (2, 0) é chamado ponto de Corte.

• O ponto Q é chamado ponto de OPERAÇÃO e é a interseção da linha de


carga com a curva do diodo.

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255
Eletrônica Analógica

3.7. Resistência CC de um Diodo


Se considerar a razão entre tensão total do diodo e a corrente total do diodo, terá a resistência
cc do diodo. No sentido direto é simbolizada por RD e no sentido reverso por RR.

RD => Resistência direta do diodo

RD = V D A resistência apresentada pelo diodo quando


ID polarizado diretamente será um valor pequeno.
(poucos ohms ).

RR => Resistência reversa do diodo

RD = VDR A resistência apresentada pelo diodo quando


IDR polarizado reversamente será um valor muito
grande. ( > Mega ohms ).

3.7.1. Potências de Dez


As potências de dez mais utilizadas na eletrônica são aquelas cujos expoentes são múltiplos de
3, e estão destacadas a seguir:

3.8. Configuração Série de Diodos com entrada DC(contínua)


Considerando o circuito a seguir (Fig.3.9), onde:

V = Tensão da fonte (V)


VD = Tensão sobre o diodo (V)
VR = Tensão sobre o resistor (V)
I = corrente no circuito (A)

Figura 3.9 _ Circuito série de diodos. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

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256
Eletrônica Analógica

Podem-se determinar os valores de VD, VR e I á partir dos valores da tensão de alimentação do


circuito, do diodo e do resistor a serem utilizados.

Considerando V = 10V, R = 150Ω e o diodo de silício, então:


VD = 0,7V

Cálculo de VR
V = V D + VR
10V = 0,7V + VR
VR = 10V – 0,7V
VR = 9,3V

Cálculo de I (corrente)
Obs.: Como não se tem o valor da resistência direta do diodo, o cálculo da corrente deve ser
feito em função do valor da queda de tensão do resistor.

Assim, de acordo com a Lei de Ohm (V = R x I).



VR = R x I
I = VR => I = 9,3 V => I = 0,062 A
R 150 Ω
ou
I = 62 x 10-3 A => I = 62 mA

3.9. Configuração em Paralelo de Diodos com entrada DC (contínua)


Considerando o circuito a seguir (Fig.3.10), onde:

V = Tensão da fonte (V)


VD = Tensão sobre o diodo (V)
VR = Tensão sobre o resistor (V)
I = corrente no circuito (A)
ID1 = corrente no diodo 1
ID2 = corrente no diodo 2

Figura 3.10 _ Circuito em paralelo de diodos. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

Pode-se determinar os valores de VD em cada diodo, VR, I, ID1 e ID2 á partir dos valores da tensão
de alimentação do circuito, do diodo e do resistor a serem utilizados.

Considerando V = 8V, R = 220Ω e os diodos sendo de germânio, então:

VD1 = 0,3V e VD2 = 0,3V

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257
Eletrônica Analógica

Importante: Como os diodos estão em paralelo, deverá ser considerado apenas uma única queda de tensão.

Cálculo de VR
V = V D + VR
8V = 0,3V + VR
VR = 8V – 0,3V
VR = 7,7V

Cálculo de I (corrente)
Obs.: Como não se tem o valor da resistência direta do diodo, o cálculo da corrente deve ser
feito em função do valor da queda de tensão do resistor.

Assim, de acordo com a Lei de Ohm (V = R x I).



VR = R x I
I = VR => I = 7,7 V => I = 0,035 A
R 220 Ω
ou
I = 35 x 10-3 A => I = 35 mA

Cálculo das correntes nos diodos – ( ID1 e ID2 )

Obs.: Como os diodos são iguais e estão em paralelo a corrente I se dividirá através dos 2 diodos.
Conforme a Lei de Kirchhoff: A soma das corrente que chegam em um nó é igual à soma das
correntes que saem do nó.

Assim:

I = 35 x 10-3 A => I = 35 mA
Como são 2 diodos idênticos :
ID1 = ID2 = I => ID1 = ID2 = 35 mA
2 2
ID1 = ID2 = 17,5 mA

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258
Eletrônica Analógica

4. TRANSFORMADOR

São equipamentos elétricos que tem a função de transformar grandezas elétricas, além de for-
necer isolamento elétrico entre seus enrolamentos. Como os valores de tensões utilizados na maioria
das vezes em eletrônica são inferiores aos valores de distribuição das concessionárias de energia,
faz-se o uso de transformadores com fim de reduzir o valor da tensão da rede.

Os transformadores podem ser utilizados para elevar ou abaixar a tensão da linha, dependendo
de sua aplicação (Fig.4.1.a).

Figura 4.1.a _ “Transformador” - Ilustração: Rafael Malagoli, 01 Fev. 2016

A relação fundamental de um transformador é a relação de transformação α ou N1: N2 (relação


entre o número de espiras ou enrolamentos do primário com o número de espiras ou enrolamentos
do secundário), que especifica em quantas vezes foi alterada a tesão do secundário em relação à do
primário (Fig.4.1.b e c). O funcionamento de um transformador ideal pode ser entendido pelas seguin-
tes relações entre tensão e corrente a seguir.

Figura 4.1 b e c _Transformadores e relação de espiras. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

V2 = N2 I1 = N2

V1 N1 I2 N1

Onde,
V1 = tensão do primário, eficaz ou de pico.
V2 = tensão do secundário, eficaz ou de pico.
N1 = nº de espiras do enrolamento primário.
N2 = nº de espiras do enrolamento secundário.

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259
Eletrônica Analógica

Obs.: Enrolamento Primário do transformador é o enrolamento ligado à rede e o


enrolamento Secundário do transformador é o enrolamento ligado à carga.

4.1. A Onda Senoidal


A tensão de alimentação residencial e industrial é uma onda senoidal de baixa freqüência, o que
permite uma grande eficiência e praticidade na geração, transmissão e distribuição de energia elétri-
ca. Uma onda senoidal é um sinal periódico, pois possui um ciclo, ou período, de variação que se re-
pete indefinidamente. A onda senoidal apresenta ao longo de um ciclo pelo seguinte gráfico (Fig. 4.2)

Figura. 4.2_ Onda senoidal. Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

Valor de Pico – VP - É o valor máximo que o sinal atinge.

Valor Pico a Pico – VPP - O valor pico a pico de qualquer sinal é a diferença entre o seu máximo e
mínimo algébrico.
Vpp = Vmax - Vmin

P/ a senóide: Vpp = Vp – (- Vp) = 2Vp Vpp = 2 Vp

Valor Eficaz (RMS) – Vef - O valor rms (raiz média quadrática), de uma senóide, também chama-
do valor eficaz ou valor de aquecimento, é definido como a tensão cc que produz a mesma
quantidade de calor que a onda senoidal.

Vrms = √ 2 Vp = 0,707 Vp ou V ef = 0,707 . Vp


2

Valor Médio – Vm - O valor médio é quantidade indicada em um voltímetro quando na escala


cc. O valor médio de um sinal periódico é igual à média aritmética de todos os valores que este sinal
assumiu em um ciclo. Como as senóides apresentam simetria perfeita em seus valores negativos e
positivos, seu valor médio é nulo.
Tensão de linha – É a tensão que está sendo fornecida, por exemplo, por uma companhia de
energia.

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260
Eletrônica Analógica

Data Sheet – “Família” 1N4001 á 1N4007

“Data Sheet: Família 1N4001 a 1N4007” - Morotola. Disponível em <http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheet/


motorola/1N4002.pdf>, Acessado em 01 Fev. 2016

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261
Eletrônica Analógica

“Data Sheet: Família 1N4001 a 1N4007” - Morotola. Disponível em <http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheet/


motorola/1N4002.pdf>, Acessado em 01 Fev. 2016

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262
Eletrônica Analógica

5. RETIFICADORES

5.1. Introdução
Quase todos os circuitos eletrônicos requerem uma fonte de energia CC(contínua) que na maio-
ria das vezes é baseada na conversão de uma tensão de CA (alternada) para CC (contínua). Os circuitos
responsáveis por esta conversão são denominados, RETIFICADORES.

5.2. Retificador de Meia Onda


O circuito mais simples de retificação é denominado: RETIFICADOR DE MEIA ONDA. (Fig.5.1)

Figura. 5.1_ Retificador de Meia Onda - Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

Toda a análise será efetuada considerando o diodo como ideal. A saída do secundário tem dois
ciclos de tensão: Um semiciclo positivo e um negativo.

• No semiciclo positivo da tensão do secundário o diodo está polarizado diretamente para


todas as tensões instantâneas maiores do que a Barreira de Potencial. Isto produz aproxi-
madamente uma meia onda senoidal de tensão através do resistor de carga (RL). O pico da
tensão retificada é igual à tensão de pico do secundário (V2pico), tendo em mente um diodo
ideal.
• Na metade negativa do ciclo (semiciclo negativo), o diodo está com a polarização reversa.
Assim, ignorando as correntes de fuga, a corrente de carga cai à zero (IR). É por esta razão que
a tensão da carga cai à zero entre 180º e 360º.

Importante:
Pode-se observar que neste retificador, é efetuada a conversão da tensão de entrada AC em uma
tensão pulsante CC.
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263
Eletrônica Analógica

A tensão da carga é sempre positiva ou zero, dependendo de qual metade do ciclo ela se encontra.
Desprezando a queda de tensão no diodo, a Tensão Média ou o valor CC do sinal de meia onda
é dada por:

Vm = V2pico ou Vm = 0,318 V2pico ou Vm = 0,318 V2P

V m = Tensão Média ou V cc

Como o Retificador de Meia Onda é um circuito com uma única malha, a corrente cc do diodo é
igual a corrente cc(ou I m) da carga:

I m = Vm e ID = I R

No Retificador de Meia Onda, no instante em que a tensão do secundário atinge o seu pico má-
ximo negativo, o diodo está com polarização reversa.
Esta tensão máxima inversa é chamada de Tensão de pico inversa.

PIV = V2pico ou PIV = V2P

A freqüência do sinal de Meia Onda é igual à frequência da rede (frequência da linha) que é de
60 Hz (valor da nossa concessionária), assim:

T = 1 = 1 = 0,0167 segundos = 16,7 ms

f 60 Hz

T = Período
f = Frequência
Vef = V2pico Vef = Vmax

Outras considerações: 2 2
-Tensão Eficaz na carga: ou
I ef = I max

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264
Eletrônica Analógica

- Corrente Eficaz na carga e no Diodo:

Formas de Onda resultantes:

Desenhe as formas de onda de Tensão para o Retificador de Meia Onda

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265
Eletrônica Analógica

5.3. Retificador de Onda Completa com Tap Central (ou Center Tap ou Derivaçâo
Central)

Figura 5.2_Retificador de Onda Completa com Derivação Central - Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

Neste retificador (Fig.5.2), o enrolamento do secundário do Transformador é dividido exatamen-


te na metade (através da tomada central). Sendo assim, este retificador irá funcionar como se fossem
2 retificadores de meia onda.

Funcionamento:
• Durante o semiciclo positivo da tensão do secundário, o diodo D1 está polarizado diretamen-
te e o diodo D2 está polarizado reversamente; portanto, a corrente passa pelo diodo D1, pelo
resistor de carga RL e pela metade superior do enrolamento.
• Durante o semiciclo negativo, a corrente passa pelo diodo D2, pelo resistor de carga RL e pela
metade inferior do enrolamento.

Como a tensão de carga VRL tem a mesma polaridade, independente de qual diodo (D1 ou D2)
esteja conduzindo, a tensão de carga é sinal com retificação de onda completa (Ver gráfico de tensão
sobre a carga).

Devido ao enrolamento do secundário com derivação central, cada circuito do diodo recebe
apenas metade da tensão do secundário.

V2 ou V 2 = 0,5 . V2Pico
1 2

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266
Eletrônica Analógica

O Valor Médio ou cc da saída é o dobro da saída do retificador de meia onda:

VCC ou Vm = 2 . V2Pico VCC ou Vm = 0,636 . V2Pico


ou
π 2

Já a corrente em cada diodo, agora é a metade da corrente cc na carga, visto que cada diodo
está em condução em seu momento e contribuindo com a metade da corrente da carga.

I D = I cc

O período T de uma onda repetitiva é o tempo entre pontos equivalentes ou correspondentes


da onda. A frequência f é o inverso do período.

Já em um retificador de onda completa, o período de saída é a metade do período de entrada,


com isso a frequência de saída é o dobro da frequência de entrada.

T saída = T entrada f saída = 2 . f entrada


Assim:
2

TPI - Tensão de Pico Inversa ou TPR - Tensão de Pico Reversa: É o maior valor de tensão reversa
que o diodo pode suportar sem entrar na região de avalanche Zener.

Para o Retificador de Onda Completa com Tap Central:

TPI ou TPR = 2 . V 2pico

Desenhe as formas de onda de Tensão para o Retificador de Onda Completa com Center Tap

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267
Eletrônica Analógica

5.4. Retificador de Onda Completa em Ponte


O Retificador de Onda Completa em Ponte (Fig.5.3) é a forma mais simples de se retificar um
sinal, pois alcança a tensão de pico completa de um Retificador de Meia onda e o Valor Médio mais
alto de um Retificador de Onda Completa.

Figura 5.3. _ Retificador de Onda Completa em Ponte - Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

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268
Eletrônica Analógica

• Durante o semiciclo positivo da tensão do secundário, os diodos D2 e D4 estarão polarizados


diretamente, assim, estarão conduzindo. Os diodos D1 e D3 estarão polarizados reversamente
(não conduzindo).

• Durante o semiciclo negativo da tensão do secundário, os diodos D1 e D3 é que estarão con-


duzindo, pois estarão polarizados reversamente. Os diodos D2 e D4 não conduzirão.

• Em qualquer um dos dois semiciclos, a tensão de carga (V RL) tem a mesma polaridade , por-
que a corrente de carga estará circulando no mesmo sentido independentemente de qual
(quais) diodo esteja conduzindo, sendo assim, a tensão de carga é um sinal com retificação
completa da onda.

Desprezando as quedas nos diodos:

Vspico = V2pico

V S pico ou VRL ---- Tensão de pico na saída do retificador

V cc = 0,636 .V 2pico

Vcc ou V m ------- Tensão Média sobre a carga

Importante:
Um dos motivos do Retificador em Ponte ser mais utilizado que o Retificador com Tap
Central, é que a tensão de pico do secundário (V 2 pico ) aparece toda através do resistor de carga
(Vspico ou VRL). Além disso, um transformador com Derivação Central (ou de Tap Central) que pro-
duza tensões iguais em cada metade do enrolamento secundário é difícil e caro de ser fabricado.

• Cada Diodo conduz durante um semiciclo (metade do ciclo) assim, a especificação da corren-
te que circula por cada diodo será a metade da corrente CC de carga.

I D = 0,5 . I cc ou I D = 0,5 . I m

ID -- Corrente cc do Diodo
Icc ou I m ---- Corrente média sobre carga RL

• Tensão de Pico Inversa ou Tensão de Pico Reversa (TPI ou PIV)


TPI = 2 .V2 pico

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269
Eletrônica Analógica

• A Freqüência do Sinal de Saída é o dobro da freqüência do sinal de entrada.


f saída = 2 . f ent

fsaída - frequência de saída.


fent - frequência de entrada.

Desenhe as formas de onda de Tensão para o Retificador de Onda Completa em Ponte.

6. CAPACITORES (COMO FILTRO)

O capacitor é um componente eletrônico, constituído por duas placas condutoras, separadas


por um material isolante, chamado dielétrico (Fig.6.1).

Figura 6.1 _Representação e simbologia do capacitor- Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

270
Eletrônica Analógica

Ao ligar uma bateria com um capacitor descarregado, haverá uma distribuição de cargas e após
determinado tempo As tensões na bateria e no capacitor serão as mesmas. E deixa de “circular” cor-
rente elétrica.

Se o capacitor for desconectado da bateria, as cargas elétricas acumuladas permanecem no ca-


pacitor, portanto é mantida a diferença de potencial no capacitor.

O capacitor pode armazenar carga elétrica.


O capacitor se opõe a variação de tensão elétrica.
A capacidade que tem um capacitor para armazenar cargas depende da sua capacitância.

onde:
C=ε.S ε = constante dielétrica (F/m)
S = área de uma das placas (são iguais) (m2)
d d = Espessura do dielétrico em metro (m)
C = Capacitância em Farads (F)

Em geral se usa submúltiplos do Farad: μF, nF, PF

6.1. Tipos de Capacitores


Alguns tipos de capacitor apresentam suas peculiaridades, vantagens e desvantagens:
• Cerâmicos: Capacitores pequenos, de baixo custo, adequados para altas frequências. São
fabricados com valores de capacitância de picofarads (pF) até 1 microfarad (µF). Sua capaci-
tância pode variar dependendo da tensão aplicada.
• Poliéster: Muito utilizados para sinais AC de baixa frequência, mas inapropriados para altas
frequências. Seu valor típico de capacitância reside na ordem dos nanofarads (nF).
• Tântalo: Alta capacitância, tamanho reduzido, ótima estabilidade. Existem modelos pola-
rizados e não polarizados. Possuem maior custo de produção em relação aos capacitores
eletrolíticos e tensão máxima de isolamento em torno de 50V.
• Mica: São inertes, ou seja, não sofrem variação com o tempo e são muito estáveis, porém,
de alto custo de produção.
• Óleo: Possuem alta capacitância e são indicados para aplicações industriais, pois suportam
altas correntes e picos de tensão elevados. Possuem tamanho superior em relação a outros
tipos de capacitores e seu uso é limitado a baixas frequências.
• Eletrolíticos: Nome comumente empregado aos capacitores cujo dielétrico é o óxido de alu-
mínio imerso em uma solução eletrolítica. São capacitores polarizados de alto valor de ca-
pacitância, muito utilizados em fontes de alimentação. Possuem custo reduzido em relação
ao valor da capacitância, porém, proporcionam grandes perdas e seu uso é limitado a baixas
frequências.
• Variável (distância / área) entre outros.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

271
Eletrônica Analógica

Figura 6.2 _ “Capacitores” - Eric Schrader. Disponível em <https://en.wikipedia.org/wiki/Capacitor#/media/File:-


Capacitors_%287189597135%29.jpg>, Acessado em 01 Fev. 2016

7. RETIFICADORES COM FILTRO CAPACITIVO

A saída de um retificador médio é uma tensão cc (contínua) pulsante. Porém o que se neces-
sita realmente para a maioria dos circuitos eletrônicos é de uma tensão cc constante, ou seja, após a
retificação, a tensão aplicada à carga, apesar de unidirecional, possui ainda uma ondulação bastante
acentuada, dificultando o seu aproveitamento em circuitos eletrônicos.

Para que ela se torne mais uniforme é necessário o uso de algum tipo de filtro. Este filtro é feito
com a adição de um capacitor em paralelo a Carga.

7.1. Retificador de Meia Onda com Filtro Capacitivo


Considerando um retificador de meia onda com filtro capacitivo (Fig.7.1).

Figura 7.1 _Retificador de Meia Onda com Filtro Capacitivo - Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

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272
Eletrônica Analógica

• Em um retificador com filtro, durante o primeiro quarto do ciclo de tensão da fonte CA, o
diodo está com polarizado diretamente. Como o diodo está “ligado” a fonte diretamente
através do capacitor, o capacitor se carrega até a tensão de pico VP.

• Logo depois de passado o pico positivo, o diodo pára de conduzir. Porque o capacitor tem a
tensão de pico por meio dele. Como a tensão da fonte é ligeiramente menor que a tensão
de pico, o diodo passa para a polarização reversa. Com o diodo agora aberto, o capacitor
se descarrega através da resistência de carga. Como a constante de tempo de descarga do
capacitor é muito maior do que o período T o sinal de entrada o capacitor perde somente
uma pequena parte da sua carga. E quando a tensão da fonte atinge novamente o seu pico,
o diodo volta a conduzir durante um breve intervalo de tempo e recarrega o capacitor, man-
tendo sua tensão aproximadamente igual à tensão de pico da fonte.

• A tensão de carga agora é uma tensão cc quase perfeita. O único desvio são as pequenas
ondulações causadas pelas constantes cargas e descargas do capacitor.

Importante:
Existem algumas formas de se reduzir esta ondulação, uma delas é aumentar a constante
de tempo da descarga (RC) do capacitor, outra é usar um retificador de onda completa.

As mesmas considerações feitas para o retificador de meia onda, podem ser efetuadas ago-
ra para os retificadores de onda completa, lembrando que para estes retificadores (onda completa)
(Fig.7.2) como o próprio nome indica a retificação será feita tanto no semiciclo positivo quanto no
semiciclo negativo .

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273
Eletrônica Analógica

7.2. Retificador de Onda Completa em Ponte com Filtro Capacitivo

Figura 7.2 _Retificador de Onda Completa em Ponte com Filtro Capacitivo- Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

A frequência de ondulação de um retificador de meia onda é 60Hz, e de onda completa é 120


Hz. A tensão de ondulação VOND pode ser determinada conforme a seguir:

VOND = I

F.C

Onde :
VOND = Tensão de ondulação (Volts – V)
I = Corrente na Carga (corrente média) (Ampere – A)
F = frequência de ondulação (ou f S) (Hertz)
C = Capacitância (Farad – F)

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274
Eletrônica Analógica

Para se projetar Retificadores com filtro capacitivo, esta ondulação (VOND) poderá ser estimada
em 10% da tensão de pico.

Idealmente, a tensão de carga cc (V CC ou V m) é igual à tensão de pico (V2P). Como existe a ondu-
lação provocada pela descarga do capacitor, pode-se dizer que:
V CC = V 2P - V OND

2

No instante em que o circuito é energizado, o capacitor se parece com um curto, portanto a cor-
rente inicial de carga será muito grande. Esta corrente é chamada de corrente de surto, e é dada por:

Isurto = Vp / RTH

Esta resistência é denominada resistência de Thevenin (RTH) e é vista do capacitor em direção ao


retificador.

8. DIODO ZENER

Diodo Zener é um tipo especial de diodo, que por construção, intencionalmente, opera na re-
gião de ruptura. Este diodo é o elemento principal dos reguladores de tensão, circuitos que mantêm
a tensão na carga quase constante, independentemente da alta variação de tensão de linha e na re-
sistência da carga (ou seja, utilizado para garantir tensão constante independente da corrente requisi-
tada pela carga do circuito), ele é um diodo de silício otimizado para operar na região de ruptura, por
isso algumas vezes ele é conhecido como diodo de ruptura (Fig.8.1)

Símbolo do Diodo Zener

“Díodo de Zener” – Ilustração: Ted Pavlic. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Diodo_Zener#/media/


File:Zener_3D_and_ckt.png>, Acessado em 01 Fev. 2016

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275
Eletrônica Analógica

O diodo zener é também é chamado de diodo regulador de tensão, por que ele mantém uma
tensão de saída constante, embora a corrente nele varie. Normalmente utiliza-se um resistor R em
série para limitar a corrente de Zener em um valor abaixo de sua corrente máxima nominal. Caso
contrário, o diodo Zener queimaria como qualquer outro dispositivo submetido a uma dissipação de
potência muito alta.

Logo, sua principal aplicação é a de conseguir uma tensão estável (tensão de ruptura) e normal-
mente ele está polarizado reversamente e em série com um resistor limitador de corrente.

8.1. Curva Característica (V x I) do Diodo Zener

Onde:
VZmax = Tensão zener máxima especificada
VZmin = Tensão zener mínima especificada
IZmaz = Corrente zener máxima especificada
IZmin = Corrente zener mínima especificada

OBS.: Um dos parâmetros importantes a ser considerado é o de potência dissipada pelo diodo
zener (Pz), a potência máxima (PZmax) que pode dissipar sem se danificar (parâmetro especificado pelo
fabricante) e a corrente máxima (Izmax).
PZ = VZ x IZ

PZmax = VZmax x IZmax

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276
Eletrônica Analógica

Características elétricas

• São especialmente concebidos para funcionar na zona de ruptura. Podem ser encontrados
numa vasta variedade de tensões de operação, as quais estão associadas às tensões de rup-
tura.
• Assim como todos os diodos, os diodos zener também apresentam uma resistência interna
nas regiões PN. Esta resistência pode provocar uma queda de tensão, além da tensão de
ruptura.
• Comercialmente, podemos encontrar diodos zener, como reguladores de tensão, na faixa de
1,8 a 200 V.
• Quando polarizado diretamente o diodo zener opera como um diodo retificador normal.
• Pode estar a funcionar em qualquer das regiões: Direta ou Reversa (Fuga e Ruptura)

8.2. Diodo Zener como Regulador de Tensão (Circuito Característico)

Onde:
V = Tensão da Fonte
RS = Resistor Limitador de corrente
RL = Resistência de carga (carga)
VRs = Tensão sobre o resistor RS
VRL = Tensão sobre o resistor de carga
VZ = Tensão Zener
IRs = Corrente no resistor RS
IRL = Corrente no resistor RL
IZ = Corrente Zener

Objetivo:
Manter a tensão sobre a carga constante e de valor Vz (Tensão zener).

Verificar a Tensão na carga


• Enquanto o diodo cortado
V RL = RL x V

( RL + RS )

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277
Eletrônica Analógica

• Com o diodo conduzindo reversamente

VRL = VZ

• Corrente sob RS. (IRS)

I Rs = V - VZ ou I Rs = VRs

RS RS

• Corrente sob RL (IRL)

I RL = VRL

RL

• Corrente sob o zener (IZ)

IRs = IZ + IRL IZ = IRs – IRL

9. TRANSISTORES

9.1. Introdução
Á partir de 1951 as válvulas passaram a ser substituídas pelos Transistores (dispositivo semicon-
dutor) alterando assim todo o Desenvolvimento da eletrônica mundial. Foram desenvolvidos á partir
da tecnologia utilizada no diodo de junção obtendo assim grandes avanços na indústria em diversas
áreas como projeto, aplicação em altas frequências e miniaturização.

Vantagens com relação às antigas válvulas (em geral):


• Menores.
• Mais leves.
• Tem menores perdas por aquecimento.
• Mais eficientes (absorvem menos potência).
• Sua utilização é instantânea, não necessitando de um período de aquecimento.
• Utilizam tensões de operação menores.

Os Transistores podem ser utilizados em diversas aplicações como amplificadores, detecção,


osciladores entre outros.

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278
Eletrônica Analógica

Principais Transistores:
Bipolares (os mais comuns) semelhantes aos diodos já estudados com a
diferença de apresentarem 2 junções PN.

9.2. Aspectos da Construção do Transistor


O Transistor é um dispositivo semicondutor que tem uma camada (cristal) de material do tipo
“P” (cristal tipo P) entre duas camadas do tipo “N” (cristal Tipo N) e vice versa.
São conhecidos como Transistores: Tipo NPN e PNP (Fig. 9.1).

Figura 9.1_ Tipos de Transistores – NPN e PNP Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

Os Terminais do Transistor (normalmente indicados por letras maiúsculas) são conhecidos como:

• E – Emissor
- Principal função: “Emitir” ou injetar portadores de carga para a base.
- Fortemente dopado

• B – Base
- É levemente dopada.
- É a camada mais fina, permitindo que a maioria dos portadores de carga lançados do emissor
para a base dirijam-se ao coletor.

• C – Coletor
- “Recebe” ou coleta os portadores de carga que vem da Base.
- Mediamente dopado.
- É a maior das três camadas, por isso deve dissipar mais calor que a base ou emissor. Nele é
dissipada a maior parte da potência gerada pelos circuitos transistorizados.

Nas camadas mais externas dos transistores, os materiais são mais fortemente dopados, com
“larguras” maiores.
A camada mais interna recebe o nome de Base e é mais levemente dopada e mais fina (terá
assim a condutividade reduzida e por consequência maior resistência, diminuindo o número de por-
tadores livres – “controlando” assim a passagem de corrente entre as duas camadas externas). É se-
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

279
Eletrônica Analógica

guido da camada denominada Coletor que tem uma dopagem média e finalmente, Emissor, a mais
fortemente dopada.

O Transistor tem duas junções PN - 1ª entre Emissor e Base e 2ª entre Base e Coletor, se asse-
melhando a dois diodos.

A difusão de cargas através da junção produz duas camadas de depleção, cada uma com aproxi-
madamente uma barreira de potencial de 0,7Volts (silício) á 25°C.

9.3. Transistor Bipolar de Junção


Dentre os Transistores temos o TJP (sigla) - Transistor Bipolar de Junção, que é o mais comum. O
Termo Bipolar indica que as lacunas (ou buracos) e os elétrons participam do processo de injeção de
material opostamente polarizado.
(Unipolar – Refere-se a quando um só portador é empregado, elétron ou lacuna. Exemplo :
Diodo Schotty)

“Transistores TJP do tipo NPN” - WiseGeek. Disponível em <http://www.wisegeek.com/what-is-an-npn-transistor.


htm#>, Acessado em 01 Fev. 2016

O funcionamento de um Transistor NPN é similar ao do PNP, bastando que sejam levados em


conta os portadores majoritários do emissor. Os portadores majoritários de emissor do tipo “P” são
as lacunas e do Tipo “N” são os elétrons. Significando tensões e correntes invertidas nos transistores
NPN e PNP.

9.3.1 Símbolos de Transistores _ NPN e PNP

Símbolos de Transistores - Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

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280
Eletrônica Analógica

9.3.2. Modos de Operação - Polarização de Transistor (NPN)


As junções do Transistor podem ser polarizadas direta ou reversamente.
Junções com :

Polarização de Transistor - Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

9.3.3. Correntes no Transistor (considerando o fluxo de corrente convencional)

Correntes no Transistor - Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

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281
Eletrônica Analógica

OBS.: Normalmente a corrente de Base IB é muito pequena em relação às correntes de coletor


IC e de emissor I E .

Assim, pela Lei de Kirchhoff:

IE = I B + I C

IMPORTANTE: O que torna um Transistor muito útil é que basicamente I C (corrente no coletor)
é aproximadamente igual a I E (corrente no emissor), pois I C é muito maior que I B (corrente na base),
propiciando um ganho de corrente denominado β CC (ou hFE) .


I C ≈ I E pois I C » I B

β CC = IC

IB

9.3.4. Transistor em Configuração Emissor Comum

Transistor em Configuração Emissor Comum - Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

Onde:
V BE - Tensão entre Base / Emissor
V CE - Tensão entre Coletor / Emissor
V CB - Tensão entre Coletor / Base
R C - Resistência limitadora de corrente
V BB - Tensão de alimentação ( varia normalmente entre 5V á 15V )

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282
Eletrônica Analógica

IB = V BB - V BE

RB

V CE = V CC – I C x R C

V CE = V C - VE etc.

Dissipação de Potência

P D = V CE x IC

Esta Potência é a causa do aumento da temperatura na junção do diodo coletor. Valores aproxi-
mados de 150 °C á 200 °C.

9.3.5. Regiões de Operação dos Transistores

- Região Ativa - Onde o diodo emissor está diretamente polarizado e o coletor reversamente
polarizado.
- Região de Ruptura
- Região de Saturação - O diodo coletor não está polarizado reversamente (V CE ~ 0 á 1V)
- Região de Corte - Quando a corrente de base I B = 0 , mas ainda existe uma corrente de coletor
I C (muito pequena).

“Regiões de operação dos Transistores” - Ilustração: Rafael Malagoli, 01 Fev. 2016

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283
Eletrônica Analógica

Aproximações:
1ª Aproximação: Transistor Ideal
Não existirão as regiões de ruptura nem de corte.
2ª Aproximação: V BE = 0,7 V
3ª Aproximação: V BE ≈ 1,0 V

Relação entre ganhos


O ganho α (ganho alfa) é o ganho de corrente entre coletor e emissor.

α CC = I C

IE

β CC = α CC α CC = β CC

( 1 - α CC ) β CC + 1

9.4. Utilização dos Transistores


Várias são as utilizações dos transistores, dentre as mais importantes estão:

9.4.1. Transistor como chave


A forma mais simples de se usar um transistor é como uma chave (Fig.), significando uma opera-
ção na saturação ou no corte e em nenhum outro lugar ao longo da reta de carga.

Quando o transistor está saturado, é como se houvesse uma chave fechada do coletor para o
emissor. Quando o transistor está cortado, é como uma chave aberta.

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284
Eletrônica Analógica

9.4.2. Transistor como fonte de corrente


Nesta configuração tem-se um resistor de emissor RE entre o emissor e o ponto comum. A cor-
rente de emissor circula por esse resistor produzindo uma queda de tensão de IE x RE.

A soma das tensões da malha de entrada da é:

VBE + IE x RE – VS = 0
logo,
IE = VBB - VBE

RE

Assim, a corrente no emissor é constante independe de βCC, RC ou da corrente de base, pois VBE,
VBB, e RE são aproximadamente constantes. A razão de se usar o transistor como fonte de corrente está
no fato de que nesta configuração, o transistor é capaz de amplificar sinais CA.

Circuito característico - Fonte: Lana Paula Ricotta Nery, 01 Jun. 2015

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285
Eletrônica Analógica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Básica
MALVINO, Albert Paul. Eletrônica – vol. 1 e 2, 4ª ed. Makron Books: São Paulo, 1995.

BOYLESTAD, Robert & NASHELSKI, Louis. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. 5ª ed. Pren-
tice – Hall do Brasil Ltda: Rio de Janeiro, 1997.

Complementar
PERTENCE JÚNIOR, Antônio. Amplificadores Operacionais e Filtros Ativos. 5ª ed. McGraw Hill: São
Paulo, 1996.

CRUZ, Eduardo Cesar Alves; CHOUERI Jr, Salomão; MARQUES, Ângelo Eduardo. Dispositivos Semicon-
dutores-Diodos e Transistores: Eletrônica Analógica. 12ª ed. Érica:

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286
Curso Técnico em

Eletrônica
Etapa 1

LABORATORIO
ELETRÔNICA ANALÓGICA
Sumário

Apresentação.......................................................................................................289

1 Utilização do laboratório...................................................................................290

2 Uso do multímetro e matriz de contatos............................................................291

3 A fonte de alimentação......................................................................................307

4 Curva caracterísitica de um diodo......................................................................310

5 Circuitos com diodos..........................................................................................312

6 Uso do osciloscópio e gerador de funções..........................................................314

7 Retificador de meia onda...................................................................................317

8 Retificador de onda completa com Tap central...................................................320

9 Retificador de onda completa com filtro capacitivo............................................323

10 Dobrador de tensão.........................................................................................328

11 Curva caraterística do diodo Zener...................................................................330

12 Regulador Zener..............................................................................................332

13 Transitor como chave.......................................................................................334

14 O transitor como fonte de corrente..................................................................336

15 Porta lógica com diodos e transistores.............................................................337

Referências ..........................................................................................................339
Laboratorio Eletrônica Analógica

Apresentação

No material didático de Laboratório para Eletrônica Analógica você encontrará prá-


ticas que lhe ensinarão técnicas de montagem de circuitos, código de componentes como
o diodo retificador, diodo de sinais, diodo zener e transistores, manuseio de equipamen-
tos e instrumentos na realização de medidas elétricas. Dentre as práticas, estão:

• Curva característica do diodo comum, do diodo zener e do transistor;


• Circuitos retificadores de meia onda e onda completa;
• Filtro capacitivo;
• Polarização direta e reversa de diodos comuns e diodos zener;
• Circuitos típicos com diodos;
• Circuitos típicos com transistores.
• Polarização de transistores.

Aluno: este material didático é necessário, mas não é suficiente. Ele não deve ser
sua única fonte de estudos e aprendizagem além de seu professor. Sempre que julgar
necessário consulte um livro da área para complementar seus estudos.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

289
Laboratorio Eletrônica Analógica

1 UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO

Instruções gerais para as aulas de laboratório

• Exposição teórica do conteúdo da prática pelo professor.


• Desenvolvimento da tarefa prática para comprovação e fixação de conteúdo, ou seja, o
aluno deverá se apresentar ao laboratório com todos os cálculos matemáticos referentes à
prática do dia.

Cuidados gerais no uso do laboratório

• Não mexer nos aparelhos, instrumentos e objetos sem que lhe seja dada autorização;
• Quando autorizado utilize o aparelho, instrumento ou objeto de forma consciente;
• Seja responsável: tome muito cuidado ao utilizar os equipamentos para não danificá-los;
• Todo o material referente à prática do dia deverá estar sobre a bancada. Caso você note a
ausência de algum elemento notifique o professor;
• Com relação aos instrumentos de medição você deve observar os seguintes cuidados:
• Não bata no instrumento;
• Não toque com os dedos nas superfícies de vidro, lentes, escalas e ponteiros;
• Não aperte demasiadamente parafusos de ajustes;
• Não force peças que se movam com facilidade – desloque-as suavemente;
• Não utilize de violência ao girar seletores ou botões.
• Somente energize o circuito após a autorização do professor.
• Mantenha sempre ORDEM, LIMPEZA, HIGIENE, ATENÇÃO, PRECISÃO E HONESTIDADE.

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290
Laboratorio Eletrônica Analógica

2 USO DO MULTÍMETRO E MATRIZ DE CONTATOS

Objetivo:
O instrumento utilizado pra realizar várias medidas diferentes, tais como resistência, corrente e
2 USO DO MULTÍMETRO E MATRIZ DE CONTATOS
tensão, é chamado de MULTÍMETRO.

Lista deObjetivo:
Material:O instrumento utilizado pra realizar várias medidas diferentes, tais como
resistência, corrente e tensão, é chamado de MULTÍMETRO.
Um multímetro digital, matriz de contato de uma via e diversos fios.
Lista de Material: um multímetro digital, matriz de contato de uma via e diversos
fios.
Introdução ao Multímetro:
Introdução ao Multímetro: existem diversos tipos de multímetros, dentre os quais,
Existem diversos tipos de multímetros, dentre os quais, destacamos:
destacamos:

Multímetro Multímetro Alicate Alicate

LABorATÓrio eLeTrÔniCA AnALÓgiCA


Analógico Digital Analógico Digital

Multímetro de Bancada

- “Multímetros” - Fonte das imagens: Google, 2016


Independente do tipo multímetro as medidas são realizada basicamente da
mesma forma. Em nosso curso você irá utilizar o multímetro digital ET-2082B do
Fundação
fabricante de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
Minipa.
291

A seguir você verá as características técnicas deste instrumento e a forma


correta de utilizá-lo para realização de diversas medidas.
Laboratorio Eletrônica Analógica

Independentemente do tipo multímetro as medidas são realizada basicamente da mesma for-


ma. Em nosso curso você irá utilizar o multímetro digital ET-2082B do fabricante Minipa.
SEMPRE QUE VOCÊ NÃO TIVER CERTEZA DE COMO UTILIZAR O
A seguir você verá as características técnicas deste instrumento e a forma correta de utilizá-lo
INSTRUMENTO CONSULTE ESTA APOSTILA.
para realização de diversas medidas. - Display:
- Taxa de
- Indicaçã
- Indicaçã
2.1 Multímetro Digital ET-2082B
2.1 Multímetro Digital ET-2082B
bateria es
- Auto Po
- Peak Ho
- Tempera
- Tempera
- Coeficie
28°C.
- Uso Inte
- Altitude
- Alimenta
- Consum
- Seguran
- Dimensõ

Tensão D

Corrente
DC

Resistên

Tensão A

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

78
“Fundação de Educação para
SEMPRE QUE VOCÊ NÃOoTIVER
TrabalhoCERTEZA DE COMO UTILIZAR O INSTRUMENTO CON-
de Minas Gerais”
SULTE ESTA APOSTILA.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

292
Laboratorio Eletrônica Analógica

Características Técnicas
- Display: 3 ½ Dígitos (2000 Contagens) com iluminação de fundo.
- Taxa de Medição: 3 vezes / s.
- Indicação de Sobre-faixa: OL.
- Indicação de Bateria Fraca: O símbolo de bateria aparece quando a tensão da bateria
estiver abaixo da nominal para operação.
- Auto Power Off: Aprox. 20±10 minutos.
- Peak Hold.
- Temperatura de Operação: 0°C a 40°C, RH < 80%.
- Temperatura de Armazenamento: -10°C a 60°C, RH < 80%.
- Coeficiente de Temperatura: 0,1 x (Precisão Especificada) por °C, < 18°C ou > 28°C.
- Uso Interno.
- Altitude Máxima: 2000m.
- Alimentação: 1 x 9V (6LF22, NEDA1604A).
- Consumo: Aprox. 3mA (típico para medidas de tensão, corrente e resistência).
- Segurança: IEC 1010 Categoria de Instalação II 1000V.
- Dimensões: 189(A) x 97(L) x 35(P)mm.
Faixas: 200mV, 2V, 20V, 200V, 1000V
- Precisão: 200mV ~ 200V ± (0,5%+3D); 1000V ± (1,0%+5D)
Tensão DC - Resolução: 0,1mV, 1mV, 10mV, 100mV, 1V
-
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC na faixa 200mV; 1000V DC /
Pico AC nas outras faixas.
- Faixas: 2mA, 20mA, 200mA, 20A
- Precisão: 2mA ~ 20mA ± (0,8%+3D); 200mA ± (1,2%+4D); 20A ±
(2,0%+5D)
Corrente DC - Resolução: 1µA, 10µA, 100µA, 10mA
- Queda de Tensão: 200mV (Máximo)
- Proteção de Sobrecarga: Fusível de Ação Rápida 0,2A/250V para a
Entrada mA, Fusível Ação Rápida 12A/250V para Entrada 20A (20A
máximo por 10 segundos).
-
- Precisão: 200W ± (0,8%+5D); 2kW ~ 2MW ± (0,8%+3D); 20MW ±
Resistência (1,0%+15D); 2000MW ± [5,0% (Leit.-10D) +20D]
-
- Tensão de Circuito Aberto: < 3V
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC
- Faixas: 200mV, 2V, 20V, 200V, 750V
- Precisão: 200 mV ± (1,2%+3D); 2V ~ 200V ± (0,8%+5D); 750V ± (1,2%+5D)
- Resolução: 0,1mV, 1mV, 10mV, 100mV, 1V
-
Tensão AC - Resposta em Frequência: 40Hz a 100Hz p/ faixa 750V; 40Hz a 400Hz p/
outras faixas.
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC na faixa 200mV; 1000V DC /
Pico AC nas outras faixas.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

293
Laboratorio Eletrônica Analógica

- Faixas: 2mA, 20mA, 200mA, 20A


- Precisão: 2mA ~ 20mA ± (1,0%+5D); 200mA ± (2,0%+5D); 20A ±
(3,0%+10D)
- Resolução: 1µA, 10µA, 100µA, 10mA
Corrente AC - Queda de Tensão: 200mV (Máximo)
- Resposta em Frequência: 40Hz a 200Hz
- Proteção de Sobrecarga: Fusível de Ação Rápida 0,2A/250V para a
Entrada mA, Fusível Ação Rápida 12A/250V para Entrada 20A (20A
máximo por 10 segundos).
- Faixas: 20nF, 200nF, 2µF, 20µF, 200µF
- Precisão: 20nF ~ 20µF ± (2,5%+20D); 200µF ± (5,0%+5D)
Capacitância - Resolução: 10pF, 100pF, 1nF, 10nF, 100nF
- Proteção de Sobrecarga: 36V DC / Pico AC
- Faixas: 2mH, 20mH, 200mH, 2H, 20H
- Precisão: ± (2,5%+20D)
Indutância - Resolução: 1µH, 10µH, 100µH, 1mH, 10mH
- Proteção de Sobrecarga: 36V DC / Pico AC
- Faixa: Diodo
- Descrição: Display mostra a queda de tensão aproximada do diodo
Diodo - Condição de teste: Corrente direta aproximada de 1mA DC
- Tensão reversa aproximada de 3V DC
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC
- Faixa: Buzina
-
Continuidade - Condição do teste: Tensão de circuito aberto de aprox. 3V DC
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC
- Faixas: 2kHz, 20kHz, 200kHz, 2000kHz, 10MHz
- Precisão: ± (0,5%+4D)
Frequência - Resolução: 1Hz, 10Hz, 100Hz, 1kHz, 10kHz
(Autorange) - Sensibilidade de Entrada: 3,5Vpp
- Proteção de Sobrecarga: 250V DC / Pico AC (< 15 segundos)
- Faixa: -40ºC ~ 1000ºC
- Precisão: -40ºC ~ 400ºC ± (0,8%+4D); 400ºC ~ 1000ºC ± (1,5%+15D)
Temperatura - Resolução: 1ºC
- Tipo de Sensor: Termopar Tipo K
- A especificação não inclui a precisão e a faixa de operação do termopar
- Faixa: 0 ~ 1000
Teste de hFE - Ib: 10µA
- Vce: 3V DC
- Par de Pontas de Prova (Vermelho e Preto)
- Manual de Instruções
Acessórios - Bateria
- Holster Protetor
- Termopar Tipo K
- Adaptador Multi Funções

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

294
Laboratorio Eletrônica Analógica

LABorATÓrio eLeTrÔniCA AnALÓgiCA

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
81
295

Curso TéCniCo em eLeTrÔniCA / PrÁTiCAs De LABorATÓrio


Laboratorio Eletrônica Analógica

ESTRUTURA DO INSTRUMENTO
1. Display LCD.
2. Tecla POWER: Liga e desliga o instrumento.
3. Tecla PK HOLD: Pressione para congelar o valor máximo medido no LCD. O indicador PH acen-
de. Pressione novamente para sair deste modo.
4. Tecla B/L: Acende a iluminação do display, que se desliga automaticamente após cerca de 10
segundos.
5. Tecla DC/AC: Utilizada para alternar entre os modos DC e AC nas medidas de tensão e cor-
rente.
6. Terminal de Entrada 20A: Entrada positiva para medidas de corrente na escala de 20A.
7. Terminal de Entrada mA: Entrada positiva para medidas de corrente nas escalas de mA, e
entrada negativa para medidas de capacitância, indutância, temperatura e hFE.
8. Terminal de Entrada COM: Entrada negativa para as medidas de tensão, resistência, frequên-
cia e corrente, e para os testes de diodo e continuidade. Também é a entrada positiva para
as medidas de capacitância, indutância, temperatura e hFE.
9. Terminal de Entrada VΩHz: Entrada positiva para medidas de tensão, resistência e frequên-
cia, e para os testes de diodo e continuidade.
10. Chave Rotativa.
11. Adaptador Multi Funções: Para medida de temperatura, capacitância, indutância e hFE de
transistor.
12. Indicador da medida de hFE de transistor.
13. Indicador AC: Para medida de tensão e corrente AC.
14. Indicador de Polaridade Negativa (positiva é implícita).
15. Unidades de medida de frequência (kHz e MHz).
16. Unidades de medida de indutância (mH e H).
17. Unidades de medida de resistência (Ω, kΩ e MΩ).
18. Unidades de medida de tensão (mV e V).
19. Unidades de medida de corrente (mA e A).
20. Unidades de medida de capacitância (nF e µF).
21. Dígitos do Display de Cristal Líquido.
22. Unidade de medida de temperatura (°C).
23. Indicador de Bateria Fraca.
24. Indicador PH do modo Peak Hold.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

296
Laboratorio Eletrônica Analógica
24. Indicador PH do modo Peak Hold.
25. Indicador do teste de continuidade.
25. Indicador do teste de continuidade.
26. Indicador do teste de diodo.
26. Indicador do teste de diodo.

Medidas de Tensão

Contínua Alternada

Posicione a chave rotativa em uma das faixas V (200mV, 2V, 20V, 200V ou 1000V).
Para medidas de tensão contínua a tecla Para medidas de tensão alternada a tecla
DC/AC não deve estar pressionada. DC/AC deve estar pressionada. O símbolo
AC irá aparecer no visor LCD. A tensão AC é
mostrada como o valor eficaz para onda
senoidal (RMS).

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

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297
Laboratorio Eletrônica Analógica

Medidas de Resistência e Continuidade

Resistência Continuidade

Posicione a chave rotativa em umas faixas Ω


Posicione a chave rotativa e m .
2000MΩ). As pontas de prova podem O LCD mostra apenas o dígito mais
significativo (OL) para indicar que o circuito
de resistência. em teste está aberto.
Para medidas de resistência o resistor deve Para testes de continuidade o circuito deve
estar fora do circuito ou pelo menos um de estar desligado e todos os elementos
seus terminais deve estar desconectado. armazenadores de energia (capacitores e
indutores) devem estar descarregados.

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

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298
Laboratorio Eletrônica Analógica

Medidas de Capacitância e Indutância

Capacitância Indutância

Posicione a chave rotativa em umas das Posicione a chave rotativa em umas das
faixas F (20nF, 200nF, 2µF, 20µF ou 200µF). faixas L (2mH, 20mH, 200mH, 2H ou 20H). E
E utilize o adaptador multi funções ou as utilize o adaptador multi funções ou as
pontas de prova, nas polaridades corretas pontas de prova, nas polaridades corretas
(COM - positivo e mA - negativo). (COM - positivo e mA - negativo).
Para o teste de capacitores com polaridade,
conecte a ponta de prova da entrada COM
ao lado positivo e a ponta de prova da
entrada mA ao lado negativo. Tenha a
mesma cautela ao usar o adaptador.
Para medidas de capacitância e indutância estes elementos devem estar descarregados.

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

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299
Laboratorio Eletrônica Analógica

Teste de Diodos

Posicione a chave rotativa em .


Utilize o teste de diodo para testar não só diodos, mas também transistores e outros
dispositivos semicondutores. O teste de diodo envia uma corrente através da junção do
semicondutor, e então mede a queda de tensão sobre a junção. Uma junção de silício boa
fornece uma queda de 0.5V a 0.8V.
Em um circuito, um diodo bom ainda deve produzir uma leitura de queda de tensão direta
de 0.5V a 0.8V; entretanto, a leitura da queda de tensão reversa pode variar dependendo
da resistência de outros caminhos entre as extremidades das pontas de prova.
“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/
files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

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300
Laboratorio Eletrônica Analógica

Medida de Ganho de Transistores

Posicione a chave rotativa em hFE. Identifique o tipo de transistor (NPN ou PNP) e


conecte os terminais emissores, base e coletor aos pontos correspondentes do adaptador
multi funções.

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

301
Laboratorio Eletrônica Analógica

Medida de Frequência e de Temperatura

Frequência Temperatura

Posicione a chave rotativa na faixa 10MHz Posicione a chave rotativa em °C. Observe
(2kHz, 20kHz, 200kHz, 2000kHz ou 10MHz a polaridade correta, COM - positivo
autorange). Para obter leituras estáveis, (vermelha) e mA - negativo (preta). A
observe a sensibilidade de medida em ponta de prova de temperatura inclusa
frequência descrita nas Especificações pode ser usada somente até 200°C. Para
Técnicas no item Frequência. Só é possível medidas de temperaturas maiores, outras
medir a frequência da rede se o nível de ruído pontas de prova devem ser utilizadas.
for menor que a sensibilidade do instrumento.

“Manual Multímetro Digital ET-2082B”. Disponível em: <http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/


files/Et-2082b-1100.pdf>, acessado em 24 Jan. 2016

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

302
Laboratorio Eletrônica Analógica

Operação do modo PEAK HOLD


O modo Peak Hold é aplicável a todas as funções de medida, mas sua maior aplicação é nas
medidas de tensão e corrente.

• Pressione PK HOLD para entrar no modo Peak Hold e congelar o valor máximo.
• Pressione PK HOLD novamente para sair do modo Peak Hold.
• No modo Peak Hold, PH é mostrado no display.

Auto POWER OFF


Para preservar a vida útil da bateria, o instrumento desliga-se automaticamente após aproxima-
damente 20 minutos. Para retornar do modo de Auto Power Off, pressione a tecla POWER duas vezes.

Iluminação do DISPLAY
Pressione a tecla B/L para acender a iluminação de fundo do display. A iluminação desliga-se
automaticamente após cerca de 10 segundos (caso a tecla não seja pressionada novamente). Evite
utilizar a iluminação do display, pois esta função gasta energia da bateria. Lembre-se que uma bateria
fraca num multímetro acarreta na obtenção de valores incorretos.

2.2 Matriz de Contatos

A matriz de contatos (popularmente conhecida como protoboard) é o local onde serão re-
alizadas nossas montagens práticas. Dentre as vantagens que uma matriz de contatos apresenta,
podemos citar:

• garantia de contato pela simples introdução dos terminais dos componentes nas garras da
matriz;
• não utiliza solda para fixação dos componentes;
• trabalha com circuitos integrados;
• possibilidade de realização de montagens bem complexas;
• facilidade de alteração, a qualquer momento, do projeto pela simples retirada do compo-
nente, por desencaixe, por religação de conectores (fios ou cabinhos) ou colocação de outro
componente.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

303
componente, por desencaixe, por religação de conectores (fios ou cabinhos) ou
colocação de outro componente.

Laboratorio Eletrônica Analógica


Existem diversos fabricantes e modelos de matriz de contatos:

Existem diversos fabricantes e modelos de matriz de contatos:

“Matriz de Contatos”. BRAGA, Newton C. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experi-
mentais (Revista Saber Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.
A seguir veremos como conectar componentes discretos e circuitos integrados nas
matrizes de contato.
Tomaremos como exemplo uma matriz de contatos de uma via com 5550 pontos.
A seguir veremos como conectar componentes discretos e circuitos integrados nas matrizes de
contato.Observe a constituição da matriz de contatos: linhas verticais (diversas) e linhas horizontais
Tomaremos como
(2). Cada ponto queexemplo
pertence uma
a umamatriz de contatos
linha vertical decontato
está em uma via com
com 5550ponto
o outro pontos.
queObserve a
constituição da matriz de contatos: linhas verticais (diversas) e linhas horizontais (2). Cada ponto
pertence a esta mesma linha vertical. As duas linhas horizontais são geralmente utilizadas para
que pertence a uma linha vertical está em contato com o outro ponto que pertence a esta mesma
alimentação
linha vertical. dos circuitos
As duas (VCC e GND).são geralmente utilizadas para alimentação dos circuitos
linhas horizontais
(VCC e GND).

“Matriz de Contatos”. BRAGA, Newton C. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experi-
mentais (Revista Saber Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.
Repare que a via tem um espaço central dividindo-a em duas. Este espaço é a distância
Fundação
exata para de Educação
conexão para integrados
de circuitos o Trabalho de
deMinas GeraisDIL.
invólucro – Curso Técnico
Quanto em Eletrônica
à conexão – Etapa 1
de diodos,
transistores, resistores, etc... Você deve seguir304
a seguinte regra: NUNCA CONECTE MAIS DE
UM TERMINAL DO COMPONENTE NUMA MESMA LINHA VERTICAL, OU SEJA, NUNCA CONECTE
MAIS DE UM TERMINAL DE UM COMPONENTE NUM MESMO PONTO.
Laboratorio Eletrônica Analógica
Repare que a via tem um espaço central dividindo-a em duas. Este espaço é a distância
Repare que a via tem um espaço central dividindo-a em duas. Este espaço é a distância exata
para exata
conexão para
de conexão
circuitos de circuitosdeintegrados
integrados de invólucro
invólucro DIL. Quanto à DIL. Quanto
conexão à conexão
de diodos, de diodos,
transistores, resis-
tores, etc... Você deve seguir a seguinte regra: NUNCA CONECTE MAIS DE UM TERMINAL DO COMPO-
transistores, resistores, etc... Você deve seguir a seguinte regra: NUNCA CONECTE MAIS DE
NENTE NUMA MESMA LINHA VERTICAL, OU SEJA, NUNCA CONECTE MAIS DE UM TERMINAL DE UM
COMPONENTE
UM TERMINAL NUMDO MESMO PONTO. NUMA MESMA LINHA VERTICAL, OU SEJA, NUNCA CONECTE
COMPONENTE
MAIS DE UM TERMINAL DE UM COMPONENTE NUM MESMO PONTO.

“Matriz de Contatos”. BRAGA, Newton C. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experi-
mentais (Revista Saber Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.

Uma vez conectados os componentes utilize os fios para realizar a interligação entre
Uma
os vez conectados os componentes utilize os fios para realizar a interligação entre os componentes.
componentes.

“Matriz de Contatos”. BRAGA, Newton C. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experi-
Algumas dicas: mentais (Revista Saber Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
 Sempre utilize as linhas horizontais para os pontos de alimentação (VCC e GND).
305

 Utilize fios vermelhos para conectar todos os pontos que devem ser ligados ao VCC.
Laboratorio Eletrônica Analógica

Algumas dicas:

• Sempre utilize as linhas horizontais para os pontos de alimentação (VCC e GND).


• Utilize fios vermelhos para conectar todos os pontos que devem ser ligados ao VCC.
• Utilize fios pretos para conectar todos os pontos que devem ser ligados ao GND.
• Utilize fios de mesma cor (exceto vermelho e preto) para conectar os pontos de entrada;
• Utilize fios de mesma cor (exceto vermelho, preto e a cor utilizada para os fios de entrada)
para conectar os pontos de saída;
• Procure fazer com que sua montagem fique semelhante ao diagrama do circuito a ser montado.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

306
Laboratorio Eletrônica Analógica
3 A FONTE DE ALIMENTAÇÃO
3 A FONTE DE ALIMENTAÇÃO
Objetivo: conhecer e verificar o funcionamento de uma fonte de alimentação.

Objetivo:
Material/Bancada: um multímetro digital, 4 x cabos banana – banana e uma fonte de
Conhecer e verificar o funcionamento de uma fonte de alimentação.
alimentação MPL-1303.
Material/Bancada:
Um multímetro digital,
Fundamentos: Uma4 x fonte
cabos de
banana – banana
alimentação e umapara
é usada fontetransformar
de alimentação MPL-1303.
a energia elétrica
sob a forma de corrente alternada da rede em uma energia elétrica de corrente contínua, mais
Fundamentos:
adequada para alimentar determinados circuitos eletrônicos que são circuitos que necessitam
Uma fonte de alimentação é usada para transformar a energia elétrica sob a forma de corrente
alternadaalimentação
de da rede em em
umatensão contínua.
energia elétrica de corrente contínua, mais adequada para alimentar deter-
minados circuitos eletrônicos que são circuitos que necessitam de alimentação em tensão contínua.

Observe nas formas de onda apresentadas que a tensão alternada apresenta uma oscilação, ou
seja, apresenta uma frequência
Observe nas formasdedeoscilação. A cada período
onda apresentadas queaaforma
tensãodealternada
onda se repete. Assim,
apresenta umapo-
demos dizer que para cada instante de tempo dentro de um período existe uma oscilação de valores
oscilação,
fornecidos ou seja, apresenta uma frequência de oscilação. A cada período a forma de onda se
de tensão.
repete. Fundação
Assim, podemos dizer
de Educação paraque para cada
o Trabalho instante
de Minas Gerais de tempo
– Curso dentro
Técnico de um período
em Eletrônica – Etapa 1existe
uma oscilação de valores fornecidos de tensão.
307
Laboratorio Eletrônica Analógica

Já a tensão contínua apresenta


Já a tensão um valor
contínua apresenta um constante para
valor constante para todo
todo ootempo,
tempo, ou para
ou seja, seja, para cada instan-
te de tempo apenas um valor
cada instante de apenas
de tempo tensão umévalor
fornecido.
de tensão é fornecido.

Veja a seguir o Veja a seguir o painel frontal e a descrição da fonte de alimentação MPL-1303:
painel frontal e a descrição da fonte de alimentação MPL-1303:

1. Display Indicador da Tensão de Saída.


1. Display Indicador da Tensão de Saída.
2. Display Indicador da Corrente de Saída.
2. Display Indicador da Corrente de Saída.
3. Controle para Ajuste da Tensão de Saída.
3. Controle para Ajuste da Tensão de Saída.

4. Controle para Ajuste


4. Controle da da
para Ajuste Corrente deSaída.
Corrente de Saída.

5. Tecla de5. Seleção do Modo


Tecla de Seleção dedeConexão
do Modo Independente
Conexão Independente / Tracking.
/ Tracking.

6. Tecla de6. Seleção do Modo


Tecla de Seleção dedeConexão
do Modo Série
Conexão Série / Paralelo.
/ Paralelo.

7. Indicador do Modo
7. Indicador de Operação
do Modo Corrente
de Operação Corrente Constante
Constante (C.C.). (C.C.).

8. Indicador do Modo de Operação Tensão Constante (C.V.).

9. Tecla Liga / Desliga.

10. Terminal de Saída Negativo.

11. Terminal Terra (Ground).

12. Terminal de Saída Positivo.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

308
Laboratorio Eletrônica Analógica

Ajuste da Corrente Limite

Um fator relevante com relação a alguns tipos de fontes de alimentação está relacionado com
o ajuste da corrente limite. Esta operação é realizada por questões de segurança para os circuitos a
serem montados.

A seguir temos o roteiro para ajuste da corrente limite da fonte MPL-3303:

• Determine a corrente máxima ainda segura para o dispositivo ou circuito a ser alimentado.
• Certifique-se de que a tensão da linha de alimentação é a mesma da selecionada pela cha-
ve de seleção da tensão de alimentação. Então conecte o cabo de alimentação entre a rede
(tomada) e a fonte, e ligue-a.
• Ajuste o controle VOLTAGE para uma tensão entre 0.5 e 5V.
• Temporariamente curto-circuito (ligue um cabo banana-banana) os terminais (+) e (-) da
fonte com os cabos de conexão.
• Ajuste o controle CURRENT para obter o limite de corrente determinado anteriormente
(item 1), através da leitura no display indicador de corrente.
• O limite de corrente (proteção de sobrecarga) já está ajustado. Não altere mais o controle
CURRUENT após este passo.
• Remova o curto-circuito entre os terminais (+) e (-) e ajuste a tensão desejada.
• A fonte agora está ajustada e pronta para alimentar o circuito.

Notas:
Os procedimentos acima podem ser feitos para cada uma das fontes ajustáveis da
MPL-3303 individualmente.

Lembre-se de que quando a sua carga exigir uma corrente maior que o limite ajus-
tado, a fonte começa a diminuir automaticamente a tensão fornecida, e mantém a cor-
rente de limite ajustada (corrente constante, mostrada pelo indicador C.C.).

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

309
Laboratorio Eletrônica Analógica

4 CURVA CARACTERÍSITICA DE UM DIODO


4 CURVA CARACTERÍSITICA DE UM DIODO
4 CURVA CARACTERÍSITICA DE UM DIODO
Objetivos:
Verificar a polarização
Objetivos: verificardireta e reversa
a polarização de um
direta diododebem
e reversa um como levantar
diodo bem comoalevantar
curva característica
a curva de
um diodo num circuito
Objetivos: em corrente
verificar contínua.
a polarização direta e reversa de um diodo bem como levantar a curva
característica de um diodo num circuito em corrente contínua.
característica de um diodo num circuito em corrente contínua.
Material/Bancada:
Material/Bancada: dois multímetros digitais, 1 x MPL-3303, 6 x cabos banana, 1 x diodo
Material/Bancada:
Dois multímetros dois 1multímetros
digitais, x MPL-3303,digitais, 1 x MPL-3303,
6 x cabos banana,61xxcabos
diodobanana,
1N4007,1 x 1diodo
x 1k.
1N4007, 1 x 1k.
1N4007, 1 x 1k.

Fundamentos:
Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre a curva característica, polarização
Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre a curva característica, polarização
Na apostila
direta de teoriadofaça
e reversa uma revisão sobre a curva característica, polarização direta e reversa
diodo.
do diodo. direta e reversa do diodo.
Procedimento:
Procedimento:
Procedimento:

1) Monte o circuito
1) Monte a seguir.
o circuito a seguir.
1) Monte o circuito a seguir.

2) Para cada valor de tensão da fonte de alimentação sugerido na Tabela 1, meça e anote as
2) Para
2) Para cadacada
tensões
valor
valor
nodiododedeetensão
diodo
tensão da
resistor da fonte de de
fonte
e corrente
a corrente
alimentação
no
sugerido
alimentação
diodo.
na Tabela
sugerido na1,Tabela
meça e anote as e anote as
1, meça
tensões no e resistor e a
tensões no diodo e resistor e a corrente no diodo. no diodo.

Tabela
Tabela 1 –1 Polarização
– Polarização Direta
Direta
VSVS VDVD ID ID VR VR
0V0V
0,5V
0,5V
1,0V
1,0V
2,0V
2,0V
4,0V
4,0V
6,0V
6,0V
8,0V
8,0V
10,0V
10,0V
15,0V
15,0V

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

310
Laboratorio Eletrônica Analógica

3) Explique os resultado obtidos na tabela 1.


3) Explique os resultado obtidos na tabela 1.

4)4) Agora
Agora inverta
inverta aapolaridade
polaridadedada
fonte de de
fonte tensão comcom
tensão relação ao circuito.
relação Para cada
ao circuito. Paravalor
cadadevalor de
tensãotensão da de
da fonte fonte de alimentação
alimentação sugerido
sugerido na Tabela
na Tabela 2, meça
2, meça e anote
e anote as tensões
as tensões no diodo
no diodo e
e resistor ea
resistor e a
corrente no diodo. corrente no diodo.

Tabela
3) Explique os resultado obtidos 2 – 1.Polarização
na tabela Reversa
VS VD ID VR
-1V
-5V
-10V
4) Agora inverta a polaridade da fonte de tensão com relação ao circuito. Para cada valor de
-15V tensão da fonte de alimentação sugerido na Tabela 2, meça e anote as tensões no diodo e
resistor e a corrente no diodo.

5) Explique os resultado obtidos na tabela 2.


5) Explique os resultadoV obtidos na tabela
Tabela 2 – 2.
V
Polarização Reversa
I VR
S D D
-1V
-5V
-10V
-15V

5) Explique os resultado obtidos na tabela 2.

6) Utilizando os dados obtidos nas tabelas 1 e 2 desenhe o gráfico V D X ID.


6) Utilizando os dados obtidos nas tabelas 1 e 2 desenhe o gráfico VD X ID.
6) Utilizando os dados obtidos nas tabelas 1 e 2 desenhe o gráfico V D X ID.

7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.


Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

311
Laboratorio Eletrônica Analógica

5 CIRCUITOS COM DIODOS

5 CIRCUITOS COMCOM
5 CIRCUITOS DIODOS
DIODOS
Objetivo:
Verificar o comportamento do diodo em alguns circuitos com corrente contínua.
Objetivo: verificar o comportamento do diodo em alguns circuitos com corrente contínua.
Objetivo: verificar o comportamento do diodo em alguns circuitos com corrente contínua.

Material/Bancada:
Material/Bancada: dois multímetros digitais, 1 x 1k, 1 x 2k2, 2 x 1n4007.
Material/Bancada: dois multímetros digitais, 1 x 1k, 1 x 2k2, 2 x 1n4007.
Dois multímetros digitais, 1 x 1k, 1 x 2k2, 2 x 1n4007.

Procedimento
Procedimento
Procedimento

1) Com auxílio do multímetro na escala de 20V ajuste a fonte de alimentação para 12V.
1) Com auxílio
1) Com auxíliodo
domultímetro naescala
multímetro na escaladede 20V
20V ajuste
ajuste a fonte
a fonte de alimentação
de alimentação para 12V.
para 12V.

2)2)Monte
Monte o circuito
o circuito da figura
da figura a seguir:
a seguir:
2) Monte o circuito da figura a seguir:

3) Com auxílio do multímetro na escala de 20V e o amperímetro na escala de 20mA anote os


3) Com
3) Com
valores
auxílio
auxílio
de tensão
do
domultímetro
multímetro
e corrente nanaescala
no circuito.
escala de 20V
de 20V e o amperímetro
e o amperímetro nadeescala
na escala de 20mA
20mA anote os anote os
valores devalores
tensão deetensão
corrente no circuito.
e corrente no circuito.
Tabela 1: Valores Calculados
Vs ( V) I (mA) Tabela 1:
VD1Valores Calculados
VD2 VR
12 V s ( V) I (mA) VD1 VD2 VR
12 Tabela 2: Valores medidos
Vs ( V) I (mA) TabelaV2:
D1 Valores medidosVD2 VR
12 Vs ( V) I (mA) VD1 VD2 VR
12
4) Compare os resultados medidos com os resultados calculados.
4) Compare os resultados medidos com os resultados calculados.
4) Compare os resultados medidos com os resultados calculados.

5) Determine de acordo com seus resultados qual o valor total das tensões sobre os diodos?
É o mesmo valor que
5) Determine deem apenas
acordo comum? Justifique
seus suas
resultados respostas.
qual o valor total das tensões sobre os diodos?
É o mesmo valor que em apenas um? Justifique suas respostas.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

312
Laboratorio Eletrônica Analógica

5) Determine de acordo com seus resultados qual o valor total das tensões sobre os diodos? É o
mesmo valor que em apenas um? Justifique suas respostas.

6) Agora monte o circuito a seguir:


6)6)Agora
Agora monte
monte oocircuito
circuito a seguir:
a seguir:

7) Com auxílio do multímetro na escala de 20V e o amperímetro na escala de 20mA anote os


7) Comvalores
auxíliodedo multímetro
tensão e correntena
noescala
circuito.de 20V e o amperímetro na escala de 20mA anote os
valores 7)
deCom auxílio
tensão do multímetro
e corrente na escala de 20V e o amperímetro na escala de 20mA anote os
no circuito.
valores de tensão e corrente no circuito.
Tabela 3: Valores calculados
VS ID1 ID2 VD1 VD2 VR1 VR2 IR1 IR2
12 V Tabela 3: Valores calculados
VS ID1 ID2 VD1Tabela 4:VValores
D2 medidos
VR1 VR2 IR1 IR2
12 V VS ID1 ID2 VD1 VD2 VR1 VR2 IR1 IR2
12 V Tabela 4: Valores medidos
VS ID1 ID2 VD1 VD2 VR1 VR2 IR1 IR2
12 V
8) Compare os resultados medidos com os resultados calculados.
8) Compare os resultados medidos com os resultados calculados.

8) Compare os resultados medidos com os resultados calculados.

9) O que
9) aconteceria comcom
O que aconteceria a corrente nono
a corrente resistor
resistorR2
R2 se
se o
o resistor R1fosse
resistor R1 fosse aumentado
aumentado parapara 10k?
Justifique sua resposta.
10k? Justifique sua resposta.
9) O que aconteceria com a corrente no resistor R2 se o resistor R1 fosse aumentado para
10k? Justifique sua resposta.

10) Utilizando o formulário


10) Utilizando padrão
o formulário apresente
padrão apresente oo relatório
relatório técnico
técnico parapara
esta esta prática.
prática.

10) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

313
6 USO DO OSCILOSCÓPIO E GERADOR DE FUNÇÕES

Laboratorio
Objetivo: verificar funcionamento Eletrônica
e calibração Analógica
de um osciloscópio bem como de um gerador
de funções.

6 USO DO OSCILOSCÓPIO E GERADOR DE FUNÇÕES


Material/Bancada: um osciloscópio, um gerador de funções e 2 pontas de prova.

Objetivo:
Procedimento
Verificar funcionamento e calibração de um osciloscópio bem como de um gerador de funções.

1Material/Bancada:
a Parte - Após a explicação do professor sobre o funcionamento e calibração do osciloscópio

siga osUm
passos abaixo: um gerador de funções e 2 pontas de prova.
osciloscópio,

Procedimento
 Pressione o botão POWER, e verifique se o LED de alimentação acendeu. Decorridos
cerca de 20 seg., deverá surgir um traço na tela do CRT.
1a Parte - Após a explicação do professor sobre o funcionamento e calibração do osciloscópio siga os
passos abaixo:
 Regule o traço para um brilho apropriado e para uma imagem bem nítida por meio dos
• controles
Pressione o botão
INTEN POWER, e verifique se o LED de alimentação acendeu. Decorridos cerca
e FOCUS.
de 20 seg., deverá surgir um traço na tela do CRT.
• Regule o traço para um brilho apropriado e para uma imagem bem nítida por meio dos
 Conecte a ponta
controles deeprova
INTEN (ajustada em 1:1) ao terminal CH1 INPUT, e aplique o sinal
FOCUS.
• de 2,0
Conecte a ponta de prova
Vpp proveniente (ajustada emà1:1)
do CALIBRATOR ao terminaldaCH1
extremidade INPUT,
ponta e aplique o sinal de 2,0
de prova.
Vpp proveniente do CALIBRATOR à extremidade da ponta de prova.
• Coloque o botão AC-GND-DC na posição AC. Surgirá na tela do CRT, uma forma de onda
 Coloque
como o botãoa AC-GND-DC
mostra figura abaixo.na posição AC. Surgirá na tela do CRT, uma forma de
onda como mostra a figura abaixo .
OBS: Para visualização de sinais, ajuste os controles VOLTS / DIV e TIME / DIV.

OBS: Para visualização de sinais, ajuste os controles VOLTS / DIV e TIME / DIV.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

314
Laboratorio Eletrônica Analógica
Anote a forma de onda obtida no osciloscópio.

Anote
Anoteaaforma
formadedeonda
ondaobtida
obtidanono
osciloscópio.
osciloscópio.

Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece


quando Ainda
o ajuste de tempo
com relação (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? Eacontece
quando
Ainda com relação à formaàde forma
ondade onda
provenienteproveniente do CALIBRATOR
do CALIBRATOR o quequando
o que acontece o ajuste
de tempo
oquando(Time/div.)
ajuste de fica
amplitude
o ajuste maior que o período
(Volts/div.)
de tempo ficadamaior
fica menor
(Time/div.) forma de
que aque onda?
amplitude Eda
quando
o período forma
da ode
formaajuste
onda?
de de amplitude
onda? E quando(Volts/
div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:
Ajuste
2a Parte- Após a saída dodo
a explicação gerador de funções
professor sobre o paraobter
gerador deuma ondasiga
funções senoidal de 2Vabaixo:
os passos PP (pico a

 pico),
Ajuste1kHZ. Esboce
a saída a formade
do gerador de funções
onda encontra no oscilograma
paraobter abaixo; de 2V PP (pico a
uma onda senoidal
•  Ajuste
pico),aos
Anote saída do das
valores
1kHZ. gerador
Esboce de do
aescalas
forma funções
de paraobter
CH1 eencontra
onda nouma
Times / Div; onda senoidal
oscilograma abaixo;de 2VPP (pico a pico),
1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;
•  Anote
Com osos valores
valores anotados
das escalasdodo CH12 ee Times
ítem / Div;
a forma de onda esboçada, calcule o valor da
• Com os valores
pico anotados do ítem 2 e a forma de onda esboçada, calcule o valor da tensão
 tensão
Com osdevalores e anotados
da frequência.
do ítem 2 e a forma de onda esboçada, calcule o valor da
de pico e da frequência.
tensão de pico e da frequência.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

315
Laboratorio Eletrônica Analógica

Compare os valores ajustados no gerador de sinais e os valores teóricos.

Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece


quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
Agora, ajuste a saída do gerador de funções para obter uma onda quadrada alternada de 15kHZ
cuja oamplitude
ajuste de seja
amplitude (Volts/div.)
5V. Esboce a forma fica
demenor que a amplitude
onda encontra da formaabaixo
no oscilograma de onda?
Anote os valores das
Anote a forma de onda
escalas do CH1 e Times / Div. obtida no osciloscópio.

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;

 Com os valores anotados do ítem 2 e a forma de onda esboçada, calcule o valor da


tensão de pico e da frequência.
Ainda
De acordo comcom relação
a forma à forma
de onda de onda
obtida, proveniente
calcule do CALIBRATOR
o valor da tensão de pico e odaque acontece
frequência.
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:
Compare os valores ajustados no gerador de sinais e os valores teóricos.

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;

Utilizando
 Com o formulário padrão apresente
os valores anotados do ítem 2oerelatório técnico
a forma de onda para esta prática.
esboçada, calcule o valor da
tensão de pico e da frequência.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

316
Laboratorio Eletrônica Analógica

7 RETIFICADOR DE MEIA ONDA


7 RETIFICADOR DE MEIA ONDA
Objetivo: 7 RETIFICADOR DE MEIA ONDA
Verificar o comportamento de um circuito retificador de meia onda.
Objetivo: verificar o comportamento de um circuito retificador de meia onda.

Material/Bancada:
Objetivo: verificar o comportamento de um circuito retificador de meia onda.
Material/Bancada: um osciloscópio, 1 multímetro digital, 1 x 1n4007, 1 x 1k.
Um osciloscópio, 1 multímetro digital, 1 x 1n4007, 1 x 1k.
Material/Bancada: um osciloscópio, 1 multímetro digital, 1 x 1n4007, 1 x 1k.
Procedimento
Procedimento
1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.
1) ComProcedimento
a bancada desligada monte o circuito abaixo:
1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.

OBS: NUNCA LIGUE A REDE DIRETAMENTE NO PROTOBOARD


OBS: Nunca ligue
A rede de OBS: aNUNCA
rede diretamente
alimentação (127 V)
LIGUE REDEno
A deve ser Protoboard
ligada no primário
DIRETAMENTE do transformador.
NO PROTOBOARD
A redeAde alimentação
rede (127(127
de alimentação V) deve serser
V) deve ligada
ligadano
noprimário
primário do transformador.
do transformador.
2) Após a autorização do professor ligue a bancada, faça as medidas com o voltímetro e
complete
2) Após aaautorização
tabela a seguir:
do professor ligue a bancada, faça as medidas com o voltímetro e
2) Após a autorização do professor ligue a bancada, faça as medidas com o voltímetro e comple-
te a tabela acomplete
seguir: a tabela a seguir:
GRANDEZA VALOR
TENSÃO EFICAZ NO SECUNDÁRIO
GRANDEZA VALOR
TENSÃO
TENSÃOMÉDIA
EFICAZNO
NOSECUNDÁRIO
SECUNDÁRIO
TENSÃO
TENSÃOMÉDIA
MÉDIANA
NOSAÍDA
SECUNDÁRIO
TENSÃO MÉDIA NA SAÍDA

3) Siga o roteiro adotado na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.


3) Siga o roteiro
3) Siga adotado
o roteiro adotadonanaprática
prática nº
nº 55 eecalibre
calibreo o osciloscópio.
osciloscópio.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

317
Laboratorio Eletrônica Analógica

4) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize a forma de onda no secundário do transforma-


dor. Esboce a forma
Anote a formade
deonda encontrada
onda obtida no oscilograma abaixo.
no osciloscópio.

5) Coloque o osciloscópio
Ainda com relaçãono modode
à forma DConda
e visualize a forma
proveniente de onda noosecundário
do CALIBRATOR do transforma-
que acontece
dor. Esboce a forma
quando
Anote de
o ajuste
a forma onda encontrada
de tempo
de onda (Time/div.)
obtida no oscilograma abaixo.
fica maior que o período da forma de onda? E quando
no osciloscópio.
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;

6) Coloque
 Ainda
Como osciloscópio
com relação
os valores àno modo
forma
anotados AC
dodeítem
ondae2 visualize
a forma adeforma
eproveniente do de onda onos
CALIBRATOR
onda esboçada, queterminais
calculeacontece da carga. Esbo-
o valor da
ce a forma de
quando onda
Anote aotensão
formaencontrada
de
ajustede onda
depico no
e obtida
tempo oscilograma
no osciloscópio.
(Time/div.)
da abaixo.
fica maior que o período da forma de onda? E quando
frequência.
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;

Ainda
Com os com
 Fundação relação
valores àpara
forma
anotados
de Educação de 2onda
doo ítem
Trabalho proveniente
e adeforma
Minasde ondado
Gerais CALIBRATOR
–esboçada,
Curso o oEletrônica
calcule
Técnico em que acontece
valor da – Etapa 1
quando o ajuste
tensão de tempo
de pico (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
e da frequência. 318
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?
Laboratorio Eletrônica Analógica

7) Coloque o osciloscópio no modo DC e visualize a forma de onda nos terminais da carga. Esbo-
Anote a forma de onda obtida no osciloscópio.
ce a forma de onda encontrada no oscilograma abaixo.

8) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize a forma de onda nos terminais do diodo. Es-
Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece
boce a Anote
forma a forma de onda
de onda obtida
encontrada nono
osciloscópio.
oscilograma abaixo.
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote o
9) Coloque ososciloscópio
valores das escalas do CH1DC
no modo e Times / Div; a forma de onda nos terminais do diodo.
e visualize
Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece
Esboce a forma
Anote a forma de onda
de onda obtidaencontrada no oscilograma abaixo.
no osciloscópio.
quando
 Como ajuste de tempo
os valores (Time/div.)
anotados do ítemfica2maior que ode
e a forma período da forma de
onda esboçada, onda?oEvalor
calcule quando
da
o ajuste de amplitude
tensão de pico e(Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?
da frequência.

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;
Ainda com
10) Utilizando relação à forma
o formulário de onda
padrão proveniente
apresente do CALIBRATOR
o relatório o queesta
técnico para acontece
prática.
 Com os valores anotados do ítem 2 e a forma de onda esboçada, calcule o valor da
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
tensão de pico
Fundação e da frequência.
de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?
319
Laboratorio Eletrônica Analógica

8 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM TAP CENTRAL


8 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM TAP CENTRAL
8 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM TAP CENTRAL
Objetivo:
Objetivo:
Verificar verificar o comportamento
o comportamento de um circuito
de um circuito retificador
retificador de ondade completa
onda completa
comcom
tap tap
central.
Objetivo: verificar o comportamento de um circuito retificador de onda completa com tap
central.
central.

Material/Bancada:
Material/Bancada: um osciloscópio, 1 multímetro digital, 2 x 1n4007, 1 x 1k.
Material/Bancada: um osciloscópio, 1 multímetro digital, 2 x 1n4007, 1 x 1k.
Um osciloscópio, 1 multímetro digital, 2 x 1n4007, 1 x 1k.
Procedimento
Procedimento
Procedimento

1) Com a abancada
1) Com bancada desligada monte
desligada monte o circuito
o circuito abaixo.
abaixo.
1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.

OBS: NUNCA LIGUE A REDE DIRETAMENTE NO PROTOBOARD


A rede
Obs: Nunca OBS:
de NUNCA
ligue LIGUE
alimentação
a rede (127AV)REDE
deveDIRETAMENTE
diretamentesernoligada NO PROTOBOARD
no primário
Protoboard do transformador.
A redededealimentação
A rede alimentação (127
(127 V)
V)deve
deveser
serligada nono
ligada primário do transformador.
primário do transformador.
2) Após a autorização do professor ligue a bancada, faça as medidas com o voltímetro e
2)complete
Após a autorização do professor ligue a bancada, faça as medidas com o voltímetro e
a tabela a seguir:
2) Após a autorização do professor ligue a bancada, faça as medidas com o voltímetro e comple-
complete a tabela a seguir:
te a tabela a seguir:
GRANDEZA VALOR
TENSÃO EFICAZ NO SECUNDÁRIO
GRANDEZA VALOR
TENSÃOEFICAZ
TENSÃO MÉDIANONO SECUNDÁRIO
SECUNDÁRIO
TENSÃOMÉDIA
TENSÃO MÉDIA NO
NA SECUNDÁRIO
SAÍDA

TENSÃO MÉDIA NA SAÍDA

3) Siga o roteiro adotado na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.


3) Siga o roteiro adotado na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.
3) Siga o roteiro adotado na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

320
Laboratorio Eletrônica Analógica

4) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize a forma de onda no secundário do transforma-


Anote a forma de onda obtida no osciloscópio.
dor. Esboce a forma de onda encontrada no oscilograma abaixo.

5) Coloque o osciloscópio no modo DC e visualize a forma de onda no secundário do transforma-


dor. EsboceAnote
a forma decom
aAinda
forma onda encontrada
relação
de onda à forma
obtida no
deoscilograma abaixo.
onda proveniente
no osciloscópio. do CALIBRATOR o que acontece
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;
6) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize a forma de onda nos terminais da carga. Esbo-
Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece
ce a formaAnote
de onda encontrada
a forma no oscilograma
de onda obtida abaixo.
no osciloscópio.
 Com
quando os valores
o ajuste de tempoanotados do ítem
(Time/div.) fica2maior
e a forma
que ode onda esboçada,
período calcule
da forma de onda?oEvalor da
quando
o ajustetensão de pico e(Volts/div.)
de amplitude da frequência.
fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;

Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece


Fundação
 Com osde valores
Educação para o Trabalho
anotados do ítemde2 Minas Gerais
e a forma de–onda
Cursoesboçada,
Técnico emcalcule
Eletrônica – Etapa
o valor da 1
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
tensão de pico e da frequência. 321
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?
Laboratorio Eletrônica Analógica

7) Coloque o osciloscópio no modo DC e visualize a forma de onda nos terminais da carga. Esbo-
Anote a forma de onda obtida no osciloscópio.
ce a forma de onda encontrada no oscilograma abaixo.

8) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize a forma de onda nos terminais do diodo. Es-
Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece
boce a forma
Anote de onda
a forma deencontrada noosciloscópio.
onda obtida no oscilograma abaixo.
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;

9) Coloque o osciloscópio
Ainda com relação àno modo
forma DC e proveniente
de onda visualize a do
forma de ondao nos
CALIBRATOR que terminais
acontece do diodo.
 aCom os de
valores anotados do ítem 2 e a forma de onda esboçada, calcule o valor da
Esboce a forma de onda encontrada no oscilograma abaixo.
Anote forma onda obtida no osciloscópio.
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
tensão de pico e da frequência.
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;

10) Utilizando o formulário


Ainda com padrão
relação à forma deapresente o relatório
onda proveniente técnico para
do CALIBRATOR esta
o que prática.
acontece
 Com os valores anotados do ítem 2 e a forma de onda esboçada, calcule o valor da
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
tensão de pico e da frequência.
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

322

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:
Laboratorio Eletrônica Analógica

9 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM FILTRO


CAPACITIVO

Objetivo:
9 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM FILTRO CAPACITIVO

Verificar o comportamento de um circuito retificador de onda completa com tap central.


Objetivo: verificar o comportamento de um circuito retificador de onda completa com tap
9 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM FILTRO CAPACITIVO
Material/Bancada:
central.
Material/Bancada: um osciloscópio, 1 multímetro digital, 2 x 1n4007, 1 x 1k.
Um osciloscópio, 1 multímetro digital, 2 x 1n4007, 1 x 1k.
Objetivo: verificar o comportamento de um circuito retificador de onda completa com tap
Procedimento
Procedimento
central.
Material/Bancada: um osciloscópio, 1 multímetro digital, 2 x 1n4007, 1 x 1k.
1) Com a bancada
1) Com desligada
a bancada desligada monte
monte oocircuito
circuito abaixo.
abaixo.

Procedimento

1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.

OBS: NUNCA LIGUE A REDE DIRETAMENTE NO PROTOBOARD

Obs:ANunca
rede deligue
alimentação (127 V) deve ser
a rede diretamente noligada no primário do transformador.
Protoboard
A rede de alimentação (127 V) deve ser ligada no primário do transformador.
2) Após a autorização do professor ligue a bancada, faça as medidas com o voltímetro e
OBS: NUNCA LIGUE A REDE DIRETAMENTE NO PROTOBOARD
complete a tabela a seguir:
A rede de alimentação (127 V) deve ser ligada no primário do transformador.
2) Após a autorização do professor ligue a bancada, faça as medidas
GRANDEZA VALOR com o voltímetro e comple-
te a tabela a seguir:
2) Após a autorização do professor ligue a bancada, faça as medidas com o voltímetro e
TENSÃO EFICAZ NO SECUNDÁRIO
complete a tabela a seguir:
TENSÃO MÉDIA NO SECUNDÁRIO
TENSÃO MÉDIA NA SAÍDA
GRANDEZA VALOR
TENSÃO EFICAZ NO SECUNDÁRIO
3) Siga o roteiroTENSÃO
adotadoMÉDIA
na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.
NO SECUNDÁRIO
TENSÃO MÉDIA NA SAÍDA

3) Siga o roteiro adotado na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.


3) Siga o roteiro adotado na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

323
Laboratorio Eletrônica Analógica

4) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize a forma de onda no secundário do transforma-


Anote a forma de onda obtida no osciloscópio.
dor. Esboce a forma de onda encontrada no oscilograma abaixo.

5) Coloque o osciloscópio no modo DC e visualize a forma de onda no secundário do transforma-


dor. EsboceAnote
a forma decom
aAinda
forma onda encontrada
relação
de onda à forma
obtida no
deoscilograma abaixo.
onda proveniente
no osciloscópio. do CALIBRATOR o que acontece
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;
6) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize a forma de onda nos terminais da carga. Esbo-
Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece
ce a formaAnote
de onda encontrada
a forma no oscilograma
de onda obtida abaixo.
no osciloscópio.
 Com
quando os valores
o ajuste de tempoanotados do ítem
(Time/div.) fica2maior
e a forma
que ode onda esboçada,
período calcule
da forma de onda?oEvalor da
quando
o ajustetensão de pico e(Volts/div.)
de amplitude da frequência.
fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;

Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece


Fundação
 Com os devalores
Educação para o Trabalho
anotados do ítemde
2 eMinas Gerais
a forma de –onda
Cursoesboçada,
Técnico em Eletrônica
calcule – Etapa
o valor da 1
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
tensão de pico e da frequência. 324
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?
Laboratorio Eletrônica Analógica

7) Coloque o osciloscópio no modo DC e visualize a forma de onda nos terminais da carga.


Anote a forma de onda obtida no osciloscópio.
Esboce a forma de onda encontrada no oscilograma abaixo.

8) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize a forma de onda nos terminais do diodo.


Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece
Esboce
Anote aaforma
formadede onda
onda encontrada
obtida no oscilograma abaixo.
no osciloscópio.
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;

9) Coloque o osciloscópio
Ainda com relação àno modo
forma DC e proveniente
de onda visualize a do
forma de ondao nos
CALIBRATOR que terminais
acontece do diodo.
 Com os valores anotados do ítem 2 e a forma de onda esboçada, calcule o valor da
Esboce
Anoteaaforma
forma dedeonda
onda encontrada
obtida no oscilograma abaixo.
no osciloscópio.
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
tensão de pico e da frequência.
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;

Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece


 Com os valores anotados do ítem 2 e a forma de onda esboçada, calcule o valor da
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
tensão de pico e da frequência.
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

325

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:
Laboratorio Eletrônica Analógica
10) Com a10)
10) Combancada
a bancadadesligada,
desligada,
Com a bancada modifique
modifique
desligada, oocircuito
circuito
modifique original
original
o circuito colocando
colocando
original umumcapacitor
um capacitor
colocando de 100de
capacitor F100
de F
100 F
em10)
emCom
paralelo a paralelo
bancada
emcom
paralelo a carga,
com desligada,
com aconforme
a carga, conforme modifique o circuito
indicaoindica
indica
carga, conforme ocircuito
circuito original
abaixo:
abaixo:
o circuito abaixo:
colocando um capacitor de 100 F
em paralelo com a carga, conforme indica o circuito abaixo:

11)Coloque
11) Coloque ooosciloscópio
osciloscópio
11) Coloque nono
modo
o osciloscópio noDC
modo eDC
modovisualize a forma
e visualize
DC e visualize de ondade
aaforma
forma denaonda
carga.
onda Esboce
nana carga.
carga. a forma
Esboce
Esboce a forma de
a forma
onda encontrada no encontrada
oscilograma
de ondadeencontrada abaixo
no oscilograma abaixo.
11) Coloque oonda
osciloscópio nonomodo
oscilograma abaixo. a forma de onda na carga. Esboce a forma
DC e visualize
de onda encontrada no oscilograma abaixo.

12) Meça com o voltímetro a tensão média na carga e compare com o valor encontrado no item
12) Meça
12)com o com
Meça voltímetro a tensão
o voltímetro média na
a tensão carga
média naecarga
compare com o com
e compare valoroencontrado no
valor encontrado no
anterior.
item anterior.
item anterior.

12) Meça com o voltímetro a tensão média na Valor


cargaMédio
e compare
Valor Médio com o valor encontrado no
item anterior. de Tensão na Carga
de Tensão na Carga
Calculado
Calculado
MedidoMedido
no itemno
11item 11 Valor Médio
MedidoMedido
no itemno
12item 12 de Tensão na Carga
Calculado
Medido no item 11
Medido no item 12

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

326
Laboratorio Eletrônica Analógica

13) Coloque o osciloscópio


11) Coloque nomodo
o osciloscópio no modoDCAC e visualize
e visualize a forma
a forma denaonda
de onda carga.na cargaa (ajuste
Esboce forma a escala
Volts / Div para uma melhor visualização. Esboce a forma de onda encontrada no oscilograma abaixo.
de onda encontrada no oscilograma abaixo.

14) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
12) Meça com o voltímetro a tensão média na carga e compare com o valor encontrado no
item anterior.

Valor Médio
de Tensão na Carga
Calculado
Medido no item 11
Medido no item 12

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

327
Laboratorio Eletrônica Analógica

10 DOBRADOR DE TENSÃO
10 DOBRADOR DE TENSÃO

10 DOBRADOR DE TENSÃO
Objetivo: verificar o comportamento de um circuito dobrador de tensão.
Objetivo:
Objetivo:overificar
Verificar comportamento de um de
o comportamento circuito dobrador
um circuito de tensão.
dobrador de tensão.
Material/Bancada: um multímetro, 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Material/Bancada:
Material/Bancada: um multímetro, 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Procedimento
Um multímetro, 1 x 10k, 1 x 6k8, 1 x 8k2.
Procedimento
Procedimento
1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.
1)1)Com
Com aa bancada desligada
bancada desligada monte
monte o circuito
o circuito abaixo.
abaixo.

OBS: NUNCA LIGUE A REDE DIRETAMENTE NO PROTOBOARD


OBS: NUNCA LIGUE A REDE DIRETAMENTE NO PROTOBOARD
Obs: Nunca ligue a rede diretamente no Protoboard
A rede
redede
dealimentação
alimentação (127 V) deve ser ligada no primário do transformador.
A Arede de alimentação (127
(127V)V)deve
deveserser
ligada no primário
ligada do transformador.
no primário do transformador.

2) Após aa autorização
2) Após autorizaçãododoprofessor
professor ligue
ligue a bancada,
a bancada, façafaça as medidas
as medidas com com o voltímetro
o voltímetro e e
2)complete
Após a autorização
complete aatabela do professor ligue a bancada, faça as medidas com o voltímetro e comple-
tabelaaaseguir:
seguir:
te a tabela a seguir:

GRANDEZA
GRANDEZA VALOR
VALOR
TENSÃO
TENSÃOEFICAZ NONO
EFICAZ SECUNDÁRIO
SECUNDÁRIO
TENSÃO
TENSÃONONO
CAPACITOR C1 C1
CAPACITOR
TENSÃO NO CAPACITOR C2
TENSÃO NO CAPACITOR C2
TENSÃO NA CARGA
TENSÃO NA CARGA

3) Siga o roteiro adotado na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.


3) Siga o roteiro adotado na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.
3) Siga o roteiro adotado na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

328
Laboratorio Eletrônica Analógica

4) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize a forma de onda no secundário do transforma-


Anote a forma de onda obtida no osciloscópio.
dor. Esboce a forma de onda encontrada no oscilograma abaixo.

5) Coloque o osciloscópio no modo DC e visualize a forma de onda na carga. Esboce a forma de


onda encontrada no oscilograma
Anote aAinda
formacom relação
de onda abaixo.
à forma
obtida de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece
no osciloscópio.
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote os valores das escalas do CH1 e Times / Div;
6) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize a forma de onda nos terminais da carga. Esbo-
Anote aAinda
formacom relação
de onda à forma
obtida de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece
no osciloscópio.
ce a forma de onda encontrada no oscilograma abaixo.
 Com
quando os valores
o ajuste de tempoanotados do ítem
(Time/div.) fica2maior
e a forma
que ode onda esboçada,
período calcule
da forma de onda?oEvalor da
quando
o ajustetensão de pico e(Volts/div.)
de amplitude da frequência.
fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
 Anote
7) Utilizando os valores das
o formulário escalas
padrão do CH1 e Times
apresente / Div; técnico para esta prática.
o relatório
Ainda com relação à forma de onda proveniente do CALIBRATOR o que acontece
Fundação
 Com
quando de valores
os
o ajuste Educação para o Trabalho
anotados
de tempo ficade
do ítem
(Time/div.) 2 Minas Gerais
e a forma
maior que de–onda
Cursoda
o período Técnico
forma em
esboçada, Eletrônica
decalcule
onda? – Etapa
oE valor
quandoda 1
o ajustetensão de pico(Volts/div.)
de amplitude e da frequência.
fica menor329
que a amplitude da forma de onda?
Laboratorio Eletrônica Analógica
7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

11 . CURVA CARATERÍSTICA DO DIODO ZENER


11 . CURVA CARATERÍSTICA DO DIODO ZENER

Objetivos:
Objetivos:
Verificarverificar a polarização
a polarização diretadireta e reversa
e reversa de umde diodo
um diodo zener
zener bembem comolevantar
como levantaraacurva caracterís-
tica de umcaracterística
curva diodo zener denum circuito
um diodo em
zener corrente
num circuito contínua.
em corrente contínua.

Material/Bancada:
Material/Bancada: dois multímetros digitais, 1 x MPL-3303, 6 x cabos banana, 1 x diodo
Dois multímetros
1N4135, 1 x 1k. digitais, 1 x MPL-3303, 6 x cabos banana, 1 x diodo 1N4135, 1 x 1k.

Fundamentos:
Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre a curva característica, polarização
Na apostila
direta e reversade
do teoria faça uma revisão sobre a curva característica, polarização direta e reversa
diodo zener.
do diodo zener.

Procedimento:
Procedimento:
1) Monte o circuito a seguir.
1) Monte o circuito a seguir.

2) Para cada valor de tensão da fonte de alimentação sugerido na Tabela 1, meça e anote as
2) Para
tensões nocada valor
diodo de tensão
zener da fonte
e resistor e a de alimentação
corrente sugerido na Tabela 1, meça e anote as
no diodo.
tensões no diodo zener e resistor e a corrente no diodo.

Tabela 1 – Polarização Direta


VS (V) VD ID VR
0,1
0,3
0,6
0,8
1,0
2,0
3,0
5,0

3) Explique os resultado
Fundação obtidos
de Educação nao tabela
para Trabalho1.de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

330
0,8
1,0
2,0
3,0
5,0 Laboratorio Eletrônica Analógica

3) Explique os resultado obtidos na tabela 1.


3) Explique os resultado obtidos na tabela 1.

4) Agora inverta a polaridade da fonte de tensão com relação ao circuito. Para cada valor de
tensão da4)fonte
Agorade
inverta a polaridade
alimentação da fonte
sugerido de tensão
na Tabela com relação
2, meça e anoteaoas
circuito.
tensõesPara
nocada valor
diodo de
e resistor ea
corrente no diodo.
tensão da fonte de alimentação sugerido na Tabela 2, meça e anote as tensões no diodo e
resistor e a corrente no diodo.
Tabela 2 – Polarização Reversa
VS (V) VD ID VR
0 Explique os resultado obtidos na tabela 1.
3)
0,5
1,0
2,0
4,0
6,0
4) Agora inverta a polaridade da fonte de tensão com relação ao circuito. Para cada valor de
tensão da fonte de alimentação sugerido na Tabela 2, meça e anote as tensões no diodo e
8,0
resistor e a corrente no diodo.
10,0
Tabela 2 – Polarização Reversa
VS VD ID VR
5) Explique os resultado obtidos na tabela 2.
-1V
-5V
5) Explique os resultado
-10V obtidos na tabela 2.
-15V

5) Explique os resultado obtidos na tabela 2.

6) Utilizando os dados obtidos nas tabelas 1 e 2 desenhe o gráfico VD X ID.


6) Utilizando os dados obtidos nas tabelas 1 e 2 desenhe o gráfico V D X ID.

7) Utilizando o formulário
7) Utilizando padrão
o formulário apresente
padrão apresente o relatório
o relatório técnico
técnico para esta prática. para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

331
7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Laboratorio Eletrônica Analógica

12. REGULADOR
12. REGULADOR ZENER
ZENER

Objetivo:
Objetivo: verificar o comportamento de um circuito regulador utilizando um diodo zener e
Verificar
também oimplementar
comportamento de um
uma fonte circuito regulador utilizando um diodo zener e também im-
simétrica.
plementar uma fonte simétrica.

Procedimento
Procedimento
1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.
1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.

OBS: NUNCA LIGUE A REDE DIRETAMENTE NO PROTOBOARD


Obs: NUNCA
A rede LIGUE A REDE
de alimentação (127DIRETAMENTE NO Protoboard
V) deve ser ligada no primário do transformador.
A rede de alimentação (127 V) deve ser ligada no primário do transformador

2)
2) Após a autorização
autorizaçãodo
doprofessor
professor ligue
ligue a bancada,
a bancada, façafaça as medidas
as medidas comcom o voltímetro
o voltímetro e e comple-
te a tabela a seguir:
complete a tabela a seguir:

GRANDEZA VALOR
TENSÃO EFICAZ NO SECUNDÁRIO
TENSÃO MÉDIA NO CAPACITOR
TENSÃO MÉDIA NA CARGA

3) Siga o roteiro adotado na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.


3) Siga o roteiro adotado na prática nº 5 e calibre o osciloscópio.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

4) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize


332 a forma de onda na carga. Esboce a forma
de onda encontrada no oscilograma abaixo.
Laboratorio Eletrônica Analógica

4) Coloque o osciloscópio no modo AC e visualize a forma de onda na carga. Esboce a forma de


onda encontrada
Anote no oscilograma
a forma abaixo.
de onda obtida no osciloscópio.

5) ModifiqueAinda
o circuito anterior
com relação para implementação
à forma de uma
de onda proveniente fonte simétrica.
do CALIBRATOR o que acontece
quando o ajuste de tempo (Time/div.) fica maior que o período da forma de onda? E quando
o ajuste de amplitude (Volts/div.) fica menor que a amplitude da forma de onda?

2a Parte - Após a explicação do professor sobre o gerador de funções siga os passos abaixo:

 Ajuste a saída do gerador de funções paraobter uma onda senoidal de 2V PP (pico a


pico), 1kHZ. Esboce a forma de onda encontra no oscilograma abaixo;
6) Faça as medidas com o voltímetro e complete a tabela a seguir:
Anote oscom
valores das escalasedocomplete
CH1 e Times / Div; a seguir:
6) Faça asmedidas o voltímetro a tabela
6) Faça as medidas com o voltímetro e complete a tabela a seguir:
 Com os valores anotados do ítem 2 e a forma de onda
GRANDEZA esboçada, calcule o valor da
VALOR
tensão de TENSÃO GRANDEZA
pico e daEFICAZ
frequência.
NO SECUNDÁRIO VALOR
TENSÃOMÉDIA
TENSÃO EFICAZNO
NOCAPACITOR
SECUNDÁRIOC1
TENSÃO
TENSÃO MÉDIA
MÉDIA NO
NO CAPACITOR C1
CAPACITOR C2
TENSÃO MÉDIAMÉDIA
TENSÃO NO CAPACITOR
EM R2 C2
TENSÃO
TENSÃO MÉDIA EM R4
MÉDIA EM R2
TENSÃO MÉDIA EM R4

7) Utilizando
7) Utilizandoooformulário padrão
formulário padrão apresente
apresente o relatório
o relatório técnico
técnico para
para esta esta prática.
prática.
7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

333
13. TRANSITOR COMO CHAVE
13. TRANSITOR COMO CHAVE
Laboratorio Eletrônica Analógica

13. TRANSITOR COMO CHAVE

Objetivo:
Verificar o funcionamento do transistor como chave.

Procedimento:
1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.

2) Considerando a chave S aberta faça as medições sugeridas e complete a tabela a seguir:


2) Considerando a chave S aberta faça as medições sugeridas e complete a tabela a seguir:

2)VBB
Considerando a chave S aberta
VCC VRB faça as medições
VRC sugeridas
VCE e complete
IB a tabela a seguir:
IC

2) Considerando
VBB a chave
VCCS aberta faça
VRBas medições sugeridas e VCE
VRC complete a tabela
IB a seguir: IC
3) Faça as medições pedidas e complete a tabela com a chave S fechada.
3) Faça as medições pedidas e complete a tabela com a chave S fechada.

VBB VCC VRB VRC VCE IB IC


3) Faça as medições pedidas e complete a tabela com a chave S fechada.

2) Considerando
VBB a chave
VCCS aberta faça
VRBas mediçõesVRCsugeridas e VCE
complete a tabela
IB a seguir: IC
4) Troque o transistor BC337 pelo BC 548 e faça as medições com a chave S aberta.
3)
4) Faça
Troqueas omedições pedidas
transistor BC337 epelo
complete
BC 548aetabela
faça ascom a chavecom
medições S fechada.
a chave S aberta.
VBB
VBB VCC
VCC VRB
VRB VRC
VRC VCE
VCE IB
IB IC
IC
4) Troque o transistor BC337 pelo BC 548 e faça as medições com a chave S aberta.

VBB VCC VRB VRC VCE IB IC


3)
5) Faça
4) Faça as
as omedições
Troque pedidas
transistor
medições BC337
com epelo
complete
a chave SBC 548aetabela
fechada.faça ascom a chavecom
medições S fechada.
a chave S aberta.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1
VBB
VBB VCC
VCC VRB
VRB VRC
VRC
334
VCE
VCE IB
IB IC
IC
5)VBB
Faça as medições
VCC com a chave
VRB S fechada.
VRC VCE IB IC
Laboratorio Eletrônica Analógica
2) Considerando a chave S aberta faça as medições sugeridas e complete a tabela a seguir:
5) Faça as medições com a chave S fechada.

VBB VCC VRB VRC VCE IB IC

3) Faça as medições
6) Utilizando pedidas epadrão
o formulário complete a tabelaocom
apresente a chave
relatório S fechada.
técnico para esta prática.

VBB VCC VRB VRC VCE IB IC

4) Troque o transistor BC337 pelo BC 548 e faça as medições com a chave S aberta.

7)VBB
Utilizando o VCC
formulário padrão
VRB apresente
VRCo relatório técnico
VCE para esta
IB prática. IC

5) Faça as medições com a chave S fechada.

VBB VCC VRB VRC VCE IB IC

6) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

335
7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Laboratorio Eletrônica Analógica


14. O TRANSITOR COMO FONTE DE CORRENTE
14. O TRANSITOR COMO FONTE DE CORRENTE
7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Objetivo: verificar o funcionamento de um transistor como fonte de corrente.


7) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Objetivo:14. O TRANSITOR COMO FONTE DE CORRENTE


Procedimento:

Verificar o funcionamento
1) Com a bancada desligada demonte
um transistor como fonte de corrente.
o circuito abaixo.
14. O TRANSITOR
Objetivo: COMO FONTE
verificar o funcionamento DE CORRENTE
de um transistor como fonte de corrente.

Procedimento:
Objetivo: verificar o funcionamento de um transistor como fonte de corrente.
Procedimento:
1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.
1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.
Procedimento:

1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo.

2) Faça as medições pedidas e complete a tabela

VB VCC VBE VRE VCE VR IC

2) Faça as medições pedidas e complete a tabela


2) Faça as medições pedidas e complete a tabela

VB VCC VBE VRE VCE VR IC


VBas medições
2) Faça VCC VBE
pedidas e complete VRE
a tabela VCE VR IC

VB VCC VBE VRE VCE VR IC

4) Utilizando
3) Troque o formulário
o resistor R=10Ω,padrão
paraapresente
R=100Ωo erelatório
completetécnico para esta prática.
a tabela.
VB VCC VBE VRE VCE VR IC

VB VCC VBE VRE VCE VR IC


4) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

4) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.


4) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

336
Laboratorio Eletrônica Analógica

15 PORTA LÓGICA COM DIODOS E TRANSISTORES


15 PORTA LÓGICA COM DIODOS E TRANSISTORES
15 PORTA LÓGICA COM DIODOS E TRANSISTORES
Objetivo:
Objetivo: verificar o comportamento de um circuito à base de diodos e transistores
Objetivo: verificar
Verificar o comportamento
o comportamento de umà circuito
de um circuito base de àdiodos
base ede diodos e funcionando
transistores transistores como
funcionando como porta lógica.
funcionando
porta lógica. como porta lógica.

Procedimento:
Procedimento:
Procedimento:
1) Com a bancada desligada monte o circuito abaixo:
1) Com a bancada
1) Com desligada
a bancada monte
desligada o circuito
monte abaixo:
o circuito abaixo:

2)2)Faça
Façaasasmedições
mediçõesno
nocircuito
circuitocompletando
completando aatabela.
tabela.
2) Faça as medições no circuito completando a tabela.
V1 V2 VA VB VR2 V SAIDA
V1 V2 VA VB VR2 V SAIDA
0V 0V
0V 0V
0V 5V
0V 5V
5V 0V
5V 0V
5V 5V
5V 5V

3)3)Qual
Qualporta
portalógica
lógicaeste
estecircuito
circuitorepresenta?
representa?____________
3) Qual porta lógica este circuito representa? ____________
4) Explique o funcionamento deste circuito.
4) Explique o funcionamento deste circuito.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

337

5) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.


Laboratorio Eletrônica Analógica

4) Explique o funcionamento deste circuito.

5) Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

338
Laboratorio Eletrônica Analógica

REFERÊNCIAS

BRAGA, Newton C.. Curso Básico de Eletrônica. Editora Saber, 5ª Edição. São Paulo, 2004.

BRAGA, Newton C.. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experimentais (Re-
vista Saber Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.

FILHO, Solon de M. Fundamentos de Medidas Elétricas. Editora Guanabara Dois, 2ª edição. Rio de
Janeiro, 1981.

MARKUS, Otávio. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada. Editora Érica, 6ª edição.
São Paulo, 2001.

MINIPA. Multímetro Digital ET-2082B – Manual de Instruções.

QUEVEDO, Carlos P.. Circuitos Elétricos e Eletrônicos. Editora LTC, 2ª edição. Rio de Janeiro, 2000.

TORRES, Gabriel. Fundamentos de Eletrônica. Editora Axcel Books 1ª edição. Rio de Janeiro, 2002.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

339
Laboratorio Eletrônica Analógica

Relatório Técnico – Pratica Nº___

Nomes:_________________________________ Turma:________

Objetivo: ________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________

Procedimento pratico (Descrição dos materiais e equipamentos utilizados e da metodologia


adotada, contendo esquemas e diagramas quando necessário; se houver algum esquema ou
diagrama deverá ser anexado):
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

Resultados obtidos (Apresentação clara dos resultados):


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

340
Laboratorio Eletrônica Analógica

Relato técnico (Principais conclusões):


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

Espaço do professor:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

341
Curso Técnico em

Eletrônica
Etapa 1

ELETRÔNICA
DIGITAL
Eletrônica Digital

Sumário

Introdução . .........................................................................................................347
O que são circuitos digitais? ........................................................................................................347

Sistemas de numeração .......................................................................................347


Sistema decimal ...........................................................................................................................347
Sistema binário ............................................................................................................................348
Conversão binário-decimal .....................................................................................................350
Conversão decimal-binário .....................................................................................................350
Sistema octal . ..............................................................................................................................352
Conversão octal-decimal .........................................................................................................352
Conversão octal-binário ..........................................................................................................353
Conversão binário-octal ..........................................................................................................354
Sistema Hexadecimal .................................................................................................................. 354
Conversão hexadecimal-decimal . .......................................................................................... 355
Conversão hexadecimal-binário ..............................................................................................355
Conversão binário-hexadecimal...............................................................................................356
Códigos binários . .........................................................................................................................356
Código BCD . ............................................................................................................................356
Código Gray .............................................................................................................................357

Portas lógicas e álgebra Booleana ........................................................................358


Porta AND (E) ...............................................................................................................................358
Porta OR (OU) ..............................................................................................................................360
Porta NOT (Não) . .........................................................................................................................362
Porta NAND (Não-E) . ...................................................................................................................364
Porta NOR (Não-OU) ....................................................................................................................366
Porta EXOR (OU EXCLUSIVA) ........................................................................................................367
Porta EX-NOR (Não OU EXCLUSIVA) .............................................................................................369
Teoremas booleanos . ..................................................................................................................371
Obtenção de expressões lógicas a partir de circuitos lógicos.......................................................373
Obtenção dos circuitos a partir de expressões lógicas ................................................................374
Obtenção das expressões lógicas a partir da tabela verdade ......................................................375
Método da Soma de produtos (ou Mintermos) ......................................................................375
Método do Produto de somas (ou Maxtermos) . ....................................................................376
Simplificações ..............................................................................................................................377

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

344
Eletrônica Digital

Famílias lógicas . ..................................................................................................378

Projeto de circuitos combinacionais . ...................................................................381


Método do mapa de Karnaugh . ..................................................................................................381
Codificadores e decodificadores . ................................................................................................385

Circuitos sequenciais ...........................................................................................386


Latch com portas NAND . ............................................................................................................ 386
Latch com portas NOR..................................................................................................................389
Flip-Flop SC ..................................................................................................................................390
Flip-Flop J-K . ................................................................................................................................392
Flip-Flop tipo D . ...........................................................................................................................394
Flip-Flop tipo T .............................................................................................................................395
Entradas Assíncronas ...................................................................................................................395

Contadores ..........................................................................................................397

Contadores Assíncronos ..............................................................................................................397


Contadores Síncronos ..................................................................................................................398

Memórias ............................................................................................................400

Referências ..........................................................................................................402

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

345
as curvas características de operação do diodo semicondutor de junção.
 Empregar os termos técnicos adequados e os dados necessários à especificação
Eletrônica
do diodo semicondutor. Digital
 Compreender o processo de transformação do sinal alternado em
Conteúdo: Eletrônicacontínuo
digital pela aplicação dos diodos semicondutores.
 Reconhecer os tipos de processos de retificação e suas respectivas
características. Empregar corretamente as equações matemáticas que
Objetivos da disciplina:
descrevem os processos de retificação.
Introduzir os conceitos fundamentais da eletrônica digital e fornecer ao aluno as fer-
Conhecer
 para
ramentas básicas o transistor de
o desenvolvimento dejunção bipolar,
projetos componente
de eletrônica digital.que revolucionou a
tecnologia. Compreender o funcionamento e a operação do transistor em
diversas aplicações práticas.
CARGA HORÁRIA TOTAL DA DISCIPLINA: 40 AULAS
Carga horária total da disciplina: 80 aulas
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS

1º BIMESTRE
ATIVIDADES PONTUAÇÃO
CRITÉRIO DO PROFESSOR 20 pts.
PROVA BIMESTRAL 20 pts.

2º BIMESTRE
ATIVIDADES PONTUAÇÃO
CRITÉRIO DO PROFESSOR 20 pts.
MOSTRA TECNOLÓGICA 10 pts.
PROVA BIMESTRAL 30 pts.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

346
Eletrônica Digital

INTRODUÇÃO

A eletrônica está dividida em duas grandes áreas: a eletrônica analógica e a eletrônica digital.
A eletrônica digital tem vem se tornando uma das áreas mais promissoras da eletrônica nas últimas
décadas e está presente em grande parte das áreas, tais como: ciência da computação, automação
de sistemas, equipamentos médicos, áudio e vídeo, etc. O objetivo desta apostila é fornecer ao aluno
os conceitos básicos com os quais operam todos os sistemas digitais, dos mais simples aos mais com-
plexos. Ao final do estudo, espera-se que o aluno esteja apto a reconhecer os diversos componentes
básicos da eletrônica digital; executar simplificações; construir tabelas-verdade; e executar pequenos
projetos de eletrônica digital.

O que são circuitos digitais?


Diferentemente dos circuitos analógicos, que utilizam grandezas continuamente variáveis ao
longo do tempo, os circuitos digitais trabalham com grandezas que tem um número limitado de (em
geral somente dois) de valores possíveis. Os sinais digitais, desse modo, são caracterizados por varia-
ções discretas ou “saltos” em seus valores.
Os circuitos digitais possuem algumas vantagens em relação aos circuitos analógicos, por exem-
plo: maior facilidade de projeto; maior facilidade para armazenar informações; maior capacidade de
integração e miniaturização; maior imunidade a ruídos.
Em sistemas reais são frequentemente híbridos, ou seja, possuem tanto componentes digitais
quanto componentes analógicos.

SISTEMAS DE NUMERAÇÃO

Para entender os circuitos digitais e a lógica envolvida em suas operações, é necessário ter em
mente alguns fundamentos dos sistemas de numeração. Os mais usados são: o decimal (o mais fami-
liar), o binário, o octal e o hexadecimal.

Sistema decimal
É aquele que todos nós utilizamos no dia a dia, composto por 10 algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
8, 9). Com esses 10 dígitos pode-se facilmente expressar qualquer quantidade, a depender da maneira
como eles estão arranjados, ou seja, o valor que determinado dígito assume, depende da posição que
ele ocupa no número. Por isso diz-se que se trata de um sistema de valor posicional. Tome-se, por

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

347
Sistema decimal
Sistema decimal
É aquele
É aquelequeque
todos nósnós
todos utilizamos no no
utilizamos diadia
a dia, composto
a dia, composto porpor
10 10
algarismos
algarismos(0, (0,
1, 2,
1,3,2, 3,
4, 5, 6, 7, 8,9). Com esses 10 dígitos pode-se facilmente expressar qualquer
4, 5, 6, 7, 8,9). Com esses 10 dígitos pode-se facilmente expressar qualquer quantidade, quantidade, a a
depender
depender da da
maneira
maneiracomo
como Eletrônica
eleseles
estão arranjados,
estão Digital
ou ou
arranjados, seja, o valor
seja, queque
o valor determinado
determinado dígito
dígito
assume, depende da posição que ele ocupa no número. Por isso diz-se
assume, depende da posição que ele ocupa no número. Por isso diz-se que se trata de umque se trata de um
sistema
sistemade devalor posicional.
valor posicional.Tome-se,
Tome-se, porpor
exemplo,
exemplo, o número
o número 432. Sabe-se
432. Sabe-se quequenesse
nesse
exemplo,
número, o
número,número
o dígito 432.
4 não
o dígito Sabe-se
valevale
4 não que nesse
4 unidades,
4 unidades, número,
masmas
simsimo dígito
quatro
quatro 4 não
centenas. vale
centenas. 4
Do Do unidades,
mesmo
mesmomodo, mas sim
o dígito
modo, quatro
o dígito
centenas.
3, vale Do mesmo
trêstrês
3, vale dezenasmodo,
dezenas o dígito
e oe dígito 3, vale
2 vale
o dígito três
2 valeduasdezenas e
unidades.
duas o
unidades.dígito 2
TaisTais vale
números duas
números unidades.
podem
podem Tais
também
também números
serser
podem também
expressos
expressosememser expressos
potências
potências em
de 10. potências
Onde
de 10. Onde de 10.
os valores Onde os
os seguintes
os valores valores
os seguintes os
valores seguintes
posicionais:
valores valores
posicionais: posicionais:

Milhar
Milhar Centena
CentenaDezena
DezenaUnidade
UnidadeDécimo
DécimoCentésimo
CentésimoMilésimo
Milésimo
10³10³ 10²10² 10¹ 10¹ 100100 10-110-1 10-210-2 10-310-3
0 0 0 0 0 0 2 2 6 6 3 3 2 2
1 1 4 4 9 9 0 0 0 0 0 0
1 1 0 0 5 5 3 3 2 2 0 0 0 0
0 0 1 1 5 5 7 7 0 0 3 3 0 0
Tabela 1: Tabela de valores posicionais do sistema decimal
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
Tabela 1: Tabela
Tabela de valores
1: Tabela posicionais
de valores do sistema
posicionais decimal
do sistema decimal São Paulo: Érica, 1998.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols.vols.
1 e 2.
1 eSão Paulo:
2. São McGraw-Hill,
Paulo: 1987.
McGraw-Hill, CAPUANO,
1987. CAPUANO,F. G.;
F. IDOETA, I. V.I.Elementos
G.; IDOETA, de eletrônica
V. Elementos digital.
de eletrônica digital.
Na tabela anterior, estão representados São São
Paulo: os números:
Érica,
Paulo: 1998.
Érica, 1998.2,632; 149; 1053,2 e 157,03. Tais números
também podem ser expressos através da soma de cada dígito multiplicado pelo seu valor posicional
(potência de 10 equivalente):
Na Na
tabela anterior,
tabela estão
anterior, representados
estão representadosos números: 2,632;
os números: 149;
2,632; 1053,2
149; e 157,03.
1053,2 TaisTais
e 157,03.
números também podem ser expressos através da soma de cada dígito multiplicado
números também podem ser expressos através da soma de cada dígito multiplicado pelo pelo seuseu
valor posicional
valor (potência
posicional de 10
(potência de equivalentes):
10 equivalentes):

Repita o mesmo procedimento para os outros números da tabela.


Repita o mesmo
Repita procedimento
o mesmo para
procedimento os outros
para números
os outros da tabela.
números da tabela.

Sistema binário
Os circuitos digitais, no entanto, não trabalham com o sistema decimal, pelo fato de que seria
muito complicado implementar circuitos que tivessem capacidade de reconhecer 10 níveis de tensão
diferentes. Já no caso de apenas dois níveis diferentes, essa implementação torna-se mais fácil. Por
isso, a maioria dos circuitos digitais opera com o sistema de numeração binário.
O sistema binário utiliza dois dígitos (0 e 1) para representar qualquer quantidade. Cada um dos
dígitos do sistema binário é chamado de BIT (do inglês binary digit, ou dígito binário) e cada conjunto
de 8 bits é chamado de Byte.
A tabela a seguir apresenta as representações de 0 a 31 no sistema binário:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

348
implementação
implementação torna-semaistorna-se
mais fácil.mais fácil.
isso,aPor
Porisso, isso, ados
amaioria
maioria maioria dos digitais
circuitos circuitosopera
digitais
com opera com o
implementação torna-se fácil. Por dos circuitos digitais opera com oo
sistemadede sistema
numeraçãode numeração
binário. binário.
sistema numeração binário.
sistemaO
OOsistema
sistemautiliza
binário
binário
binário
dois
utiliza dois
utiliza dois(0dígitos
dígitos
dígitos
(0 erepresentar
(0 e e1)1)para
para 1) para representar qualquer
qualquerquantidade.
representar qualquer quantidade. quantidade.
Cadaum
Cada umdos Cada um
dosdígitos dos dígitos
dígitosdodosistema do Eletrônica
sistema
sistemabinário
binário binário
e echamado
chamadoDigital
e chamado
dedeBIT
BIT(do de BIT
(doinglês (do
inglêsbinaryinglês binary
binarydigit, digit,
dígito ou dígito
digit,ououdígito
binário)
binário)e ecada e cada de
cadaconjunto
conjunto conjunto dechamado
8 bits é chamado
Byte. de Byte.
binário) de 8 8bits
bitsé échamado dedeByte.
A tabela a seguir apresenta as representações de 0sistema
a 31 nobinário:
sistema binário:
AAtabela
tabelaa aseguir
seguirapresenta
apresentaasasrepresentações
representaçõesdede0 0a a3131no nosistema binário:

Número NúmeroValor
Número emValor emNúmero
Valorem Número NúmeroValor emValor em
Valorem
Binário Binário decimal decimal Binário Binário decimal decimal
Binário decimal Binário decimal
0 0 10000 10000 1616 16
00 00 10000
1 1 10001 10001 1717 17
11 11 10001
10 2 10010 18
1010 22 10010
10010 1818
11 3 10011 10011 1919 19
1111 33 10011
100 100 4 10100 10100 2020 20
100 44 10100
101 101 5 10101 10101 2121 21
101 55 10101
110 110 6 10110 22
110 66 10110
10110 2222
111 111 7 10111 10111 2323 23
111 77 10111
1000 1000 8 11000 11000 2424 24
1000 88 11000
1001 1001 9 11001 11001 2525 25
1001 99 11001
1010 1010 10 11010 26
1010 1010 11010
11010 2626
1011 1011 11 11011 11011 2727 27
1011 1111 11011
1100 1100 12 11100 11100 2828 28
1100 1212 11100
1101 1101 13 11101 29
1101 1313 11101
11101 2929
1110 1110 14 11110 11110 3030 30
1110 1414 11110
1111 1111 15 11111 11111 3131 31
1111 1515 11111

Assim como no caso dos números decimais, os números binários também podem ser represen-
Assim Assim
como como no caso dos números decimais, os números binários podem
tambémser
podem ser
Assim
tados por uma como
soma nonopotências
de casodos
caso dos números
números
de decimais,
base 2,decimais,
por ososnúmeros
exemplo: números bináriostambém
binários também podem ser
representados
representadosporporuma por
umasoma uma soma de
somadedepotências potências
potênciasdedebase de
base2,2,porbase 2, por
porexemplo:
exemplo: exemplo:
representados

O número acima corresponde a:


Oacima
número acima corresponde a:
OOnúmero
númeroacima corresponde
corresponde a:a:

101,01 101,012 = (1 x 212) + (0 x 201) + (1 x 2-10) + (0 x 2-1-2) + (1 x 2-2) = 5,2510


101,01 2=
2= (1(1x x222) +)2 +(0(0x x212) +) +(1(1x x202) +) +(0(0x x2-12) +) +(1(1x x2-22) =) =5,25
5,251010

Doo número
Do mesmo modo, mesmo binário
modo,1100100,
o número binário
pode 1100100,
ser expresso, em pode serdaexpresso,
decimal, em decimal, da
seguinte forma:
seguinte forma:

1100100 = 1 . 26 + 1 . 25 + 0 . 24 + 0 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 0 . 20
1100100 = 64 + 32 + 0 + 0 + 4 + 0 + 0
1100100 = 100

Em outras palavras, o número 1100100(2) é igual a 100(10). Os números subscritos entre


parêntesis indicam a base (sistema de numeração) na qual o número está representado.
Com um número N de bits, é possível representar qualquer quantidade entre 0 e 2 N-1. Por
exemplo, com 8 bits, podemos representar de 0 (00000000) até 2 8-1=256-1= 255
(11111111). O bit com menor valor posicional é chamado de LSB (do inglês Least Significant
Bit,deou
Fundação bit menos
Educação para osignificativo) e o Gerais
Trabalho de Minas bit com maior
– Curso valoremposicional
Técnico é chamado
Telecomunicações – Etapade
1 MSB (Most
Significant Bit, ou bit mais significativo).
349

Conversão binário-decimal
seguinte forma:

1100100 = 1 . 26 + 1 . 25 + 0 . 24 + 0 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 0 . 20
1100100 = 64 + 32 + 0 + 0 + 4 + 0 + 0
Eletrônica Digital
1100100 = 100

Em outras palavras, o número 1100100(2) é igual a 100(10). Os números subscritos entre


Em outras palavras, o número
parêntesis 1100100(2)
indicam é igual a 100(10).
a base (sistema Os números
de numeração) subscritos
na qual entreestá
o número parên-representado.
tesis indicam a baseCom(sistema de numeração) na qual o número está representado. Com um número
um número N de bits, é possível representar qualquer quantidade entre 0 e 2 N-1. Por
N de bits, é possívelexemplo,
representar comqualquer quantidade
8 bits, podemosentre 0 e 2N-1. Por
representar de exemplo, com 8 bits,
0 (00000000) até pode-
2 8-1=256-1= 255
mos representar de (11111111).
0 (00000000)Oaté bit28-1=256-1= 255 (11111111).
com menor valor posicional éOchamado
bit com menor
de LSBvalor posicional
(do inglês Least Significant
é chamado de LSB (do inglês Least Significant Bit, ou bit menos significativo) e o bit com maior valor
Bit, ou bit menos significativo) e o bit com maior valor posicional é chamado de MSB (Most
posicional é chamado de MSB (Most
Significant Bit, ouSignificant Bit, ou bit mais significativo).
bit mais significativo).

Conversão binário-decimal
Conversão binário-decimal
Para converter um número binário em
Para converter umseu equivalente
número bináriodecimal,
em seu basta somarem-se
equivalente aosbasta
decimal, pesossomarem-se
de os
todas as posições nas quaisdehouverem
pesos o dígito 1.
todas as posições nasPor exemplo,
quais houver o dígito 1. Por exemplo,

1 1 0 1 1 (binário)

= 2710 (decimal)

1 0 1 1 0 1 0 12 =

= 18110

Exemplos:
Exemplos:
Converter para decimal o número binário 11101001
a) Converter para decimal o número binário 11101001
Converter para decimal o número binário 1100110
b) Converter para decimal o número binário 1100110

Conversão decimal-binário
Há basicamente dois métodos para converter números da base 10 (decimal) para a base 2 (bi-
Conversão decimal-binário
nário). O primeiro deles, mais intuitivo, é feito basicamente o número decimal como uma soma de
Há basicamente
potências de 2. Nas posições que tiverem dois métodosdepara
potências converter
2, será números
colocado 1 e nasda base0,10como
outras (decimal)
no para a
seguinte exemplo:base 2 (binário). O primeiro deles, mais intuitivo, é feito basicamente o número decimal
como uma soma de potências de 2. Nas posições que tiverem potências de 2, será colocado
1 e nas outras 0, como no seguinte exemplo:

4510 = 32 + 8 + 4 + 1 = 25 + 0 + 23 + 22 + 0 + 20
= 1 0 1 1 0 12

Na posição 24 e 21 são colocados zeros, já que estas não aparecem na decomposição


do número em potências de 2. Há abaixo outro exemplo do mesmo método de conversão:
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

7610 = 64 + 8 + 4 = 26 + 0 +3500 + 23 + 22 + 0 + 0
= 1 0 0 1 1 0 02

O outro dos dois métodos mencionados é o método das divisões sucessivas por 2. O
Há basicamente dois métodos para converter números da base 10 (decimal) para a
base 2 (binário). O primeiro deles, mais intuitivo, é feito basicamente o número decimal
Conversão
como umadecimal-binário
soma de potências de 2. Nas posições que tiverem potências de 2, será colocado
Há basicamenteEletrônica
1 e nas outras 0, como dois métodos
no seguinte Digital
para converter números da base 10 (decimal) para a
exemplo:
base 2 (binário). O primeiro deles, mais intuitivo, é feito basicamente o número decimal
como uma
4510 soma
= 32 +de 4 + 1 = 25de
8 +potências 23 + posições
+ 02.+ Nas 22 + 0 + 20
que tiverem potências de 2, será colocado
Na posição 24 e 21 são colocados zeros, já que estas não aparecem na decomposição do número
1 e nas outras 0, como no seguinte
= 1 0 1 1 exemplo:
0 12
em potências de 2.
4510 = 32 + 8 +44 + 11 = 25 + 0 + 23 + 22 + 0 + 20
Há abaixo outro exemplo do mesmo
Na posição 2 e 2 método de conversão:
são colocados zeros, já que estas não aparecem na decomposição
= 1 0de 2.
do número em potências 1 Há1abaixo0 outro
12 exemplo do mesmo método de conversão:

4 1 6
Na posição
7610 = 64 + 28 +e42 = são 0 + 0 + 23 +zeros,
2 +colocados 22 + 0já+ que
0 estas não aparecem na decomposição
do número em potências= de 1 2.0Há0abaixo
1 outro
1 0exemplo02 do mesmo método de conversão:

76 = 64 +dos
O10outro 8 +dois 26 + 0 + 0 mencionados
4 = métodos + 23 + 22 + 0 + é0 o método das divisões sucessivas por 2. O
método consiste em dividir = 1 o0 número
0 1 a 1ser convertido
0 02 por 2 e depois o resto que se obtiver
também deve ser dividido por 2 e assim sucessivamente até que se atinja um quociente 0.
O outro dos dois métodos
OOoutro
exemplomencionados
dos adois métodos
seguir é o método
ilustra dasdas
mencionados
o método divisões sucessivas
édivisões
o método porpara
2. Osucessivas
das divisões
sucessivas método opor
converter 2. O
número
consiste em dividirmétodo
o número
25 a ser convertido
(10): consiste em dividir opor 2 e depois
número a seroconvertido
resto que se obtiver
por também
2 e depois deveque
o resto ser se obtiver
dividido por 2 e assim
tambémsucessivamente até que
deve ser dividido porse2atinja
e assimumsucessivamente
quociente 0. até que se atinja um quociente 0.
O exemplo a seguir O ilustra
exemploo método
a seguirdas divisões
ilustra sucessivas
o método para converter
das divisões o número
sucessivas 25(10):
para converter o número
25(10):

Exemplos:
Converta o número 29(10) para binário
Converta o número 128(10) para binário
Exemplos:
Exemplos: Converta o número 29(10) para binário
Converta o número 128(10) para binário
a) Converta o número 29(10) para binário
b) Converta o número 128(10) para binário

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

351
Eletrônica Digital

Sistema
Sistema octaloctal
O sistema
O sistema octaloctal de numeração
de numeração é umé sistema
um sistema de base
de base 8 no8qual
no qual existem
existem 8 algarismos
8 algarismos (0 a (0
7). A
a 7).
figura A figura
a seguir mostra Sistema
a seguir
as mostraoctal
sequenciasas sequencias de 0a abase
de 0 a 16 para 16 para
dez ea para
baseadez e para
base oito:a base oito:
O sistema octal de numeração é um sistema de base 8 no qual existem 8 algarismos (
a 7). A figura a seguir mostra as sequencias de 0 a 16 para a base dez e para a base oito:
DECIMAL OCTAL
0 0
1 DECIMAL1 OCTAL
2 0 2 0
3 1 3 1
4 2 4 2
5 3 5 3
6 4 6 4
7 5 7 5
8 6 10 6
9 7 11 7
10 8 12 10
11 9 13 11
12 10 14 12
13 11 15 13
14 12 16 14
15 13 17 15
16 14 20 16
15 17
16 octal
Figura 1: Base decimal x base 20
Figura 1: Base decimal x base octal
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica
MALVINO, digital,
A. P.; LEACH, D.princípios
P. Eletrônicae aplicações.
digital, princípios e aplicações.
vols. 1vols.
e 2.1São
e 2.Paulo:
São Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987.1987. CAPUANO,
CAPUANO, F. G.;F.IDOETA,
G.; 1:
Figura IDOETA, I. V. Elementos
Elementos
I. V.decimal
Base de eletrônica
de eletrônica
x base octal digital.
digital.
São Paulo: Érica, 1998. São Paulo: Érica, 1998.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
Conversão
Conversão octal-decimal
octal-decimal
Para converter da base 8 para a base 10 o procedimento é análogo ao da conversão
Para converter da
binário-decimal. base 8 para
Bastando somar a base 10 o procedimento
as potências é análogo
de 8 nas posições ao da conversão
pertinentes. binário-de-
Por exemplo:
Conversão octal-decimal
cimal. Bastando
3728 =somar
3 x (82as
) +potências 2dex 8(8nas
(81) +converter
7 xPara 0 posições pertinentes. Por exemplo:
) da base 8 para a base 10 o procedimento é análogo ao da conversã
= 3 x 64binário-decimal.
+ 7 x 8 + 2 x 1Bastando somar as potências de 8 nas posições pertinentes. Por exemplo:
= 25010 372 = 3 x (82) + 7 x (81) + 2 x (80)
8
= 3 x 64 + 7 x 8+ 2x1
Outro exemplo: = 25010
24,68 = 2 x (81) + 4 x (80) + 6 x (8-1)
= 20,7510 Outro exemplo:
Fundação de Educação24,6
para o=Trabalho
2 x (81)de
+ Minas
4 x (80Gerais
) + 6 x– Curso
(8-1) Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
8
= 20,7510 352
Conversão octal-decimal
Para converter da base 8 para a base 10 o procedimento é análogo ao da con
binário-decimal. Bastando somar as potências de 8 nas posições pertinentes. Por exem
3728 =Eletrônica
3 x (82) + 7 x (8Digital
1
) + 2 x (80)
= 3 x 64 + 7 x 8 + 2 x 1
= 25010
Outro exemplo:
Outro exemplo:
24,68 = 2 x (81) + 4 x (80) + 6 x (8-1)
= 20,7510

Conversão octal-binário
Conversão
Conversão octal-binário
octal-binário Uma das principais vantagens do sistema octal é a facilidade com q
convertido
Uma das principais vantagens do sistema paraoctal
o sistema binário.com
é a facilidade A conversão
que este époderealizada
ser simplesmente
Uma das principais vantagens do sistema
cada octal é a facilidade com que este pode ser convertido
convertido para o sistema binário. A dígito octalénos
conversão três bitssimplesmente
realizada binário equivalentes. Como o sistema octal p
convertendo-se
para o sistema binário. A conversão éderealizada simplesmente convertendo-se cada dígito octal nos 3
cada dígito octal nos três bits binário equivalentes. Como o sistema octal possui algarismos de 0 até 2
0 a 7 e com 3 bits podemos representar quantidades
três bits binário equivalentes. Como oapresentada
sistema octal possui algarismos de 0 a 7 3e com 3entre
bits podemos
de 0 a 7 e com 3 bits podemos representaruma figura
quantidades com dea0equivalência
até 2 -1=7. A seguir os éalgarismos do s
representar quantidades de 0 até 23-1=7. A seguir é apresentada uma figura com a equivalência entre
apresentada uma figura com a equivalente
equivalênciatríade
entrede os
bits:
algarismos do sistema octal e a
os algarismos do sistema octal e a equivalente tríade de bits:
equivalente tríade de bits:
Dígito Octal O 1 2 3 4 5
Dígito Octal O 1 2 3 4 5 6 7
Equivalente Binário OOO OO1 O1O O11 1OO 1O1
Equivalente Binário OOO OO1 O1O O11 1OO 1O1 11O 111
Figura 2: Conversão octal binário
Figura 2: Conversão octal binárioA. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO,
Figura 2: Conversão octal binário
vols.
D. P.1Eletrônica
MALVINO, A. P.; LEACH,MALVINO, e 2. São Paulo: McGraw-Hill,
digital, princípios e 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de elet
aplicações.
A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. F.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, SãoG.;Paulo: McGraw-Hill,
IDOETA, 1987.de
I. V. Elementos CAPUANO,
eletrônicaF.digital.
G.; IDOETA,
São Paulo: Érica, 1998.
Desse modo, para converter, por exemplo, o número 472(8) para binário basta fazer a equivalên-
cia com a Figura 2 da seguinte maneira: Desse modo, para converter, por exemplo, o número 472 (8) para biná
Desse modo, para converter,equivalência como anúmero
por exemplo, Figura 2472
da seguinte maneira:
para binário, basta fazer a
(8)
equivalência com a Figura 2 da seguinte maneira:

Agora converta o número 5431(8) para binário:


Agora converta o número 5431(8) para binário:
Agora converta o número 5431(8) para binário.

Conversão binário-octal
Conversão binário-octal A conversão binário-octal é muito similar à conversão octal-binário,
A conversão binário-octal éprocesso inverso
muito similar e utilizando
à conversão também a Figura
octal-binário, 2 para
bastando realizar
fazer o as equivalên
convertermos para a base 8 o número 11010110 dividirmos
processo inverso e utilizando também a Figura 2 para realizar as equivalências. Assim, para tal número em
em seguida
convertermos para a base 8 o número consultador
11010110 dividirmosa tabela de conversão:
tal número em tríades de bits e
em seguida consultador a tabela de conversão:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

353
Agora converta o número 5431(8) para binário:
Eletrônica Digital

Conversão binário-octal
Conversão binário-octal
A conversão binário-octal éA muito similar
conversão à conversão
binário-octal octal-binário,
é muito bastando octal-binário,
similar à conversão fazer o processo
bastando fazer o
inverso e utilizando também a Figura 2 para realizar as equivalências. Assim, para convertermos para
processo inverso e utilizando também a Figura 2 para realizar as equivalências. Assim, para
a base 8 o número 11010110 dividirmospara
convertermos tal número
a base 8 oem tríades11010110
número de bits edividirmos
em seguida consultador
tal número a
em tríades de bits e
tabela de conversão: em seguida consultador a tabela de conversão:

Note que o 0 à esquerda foi adicionado no intuito de formarem-se 3 grupos de 3 bits.


Note que o 0 à esquerda foi adicionado no intuito de formarem-se 3 grupos de 3 bits.

Sistema Hexadecimal
Sistema Hexadecimal
O sistemaOde numeração
sistema hexadecimal
de numeração hexadecimal (ou
(oude
de base 16)
base 16) possui
possui 16 símbolos
16 símbolos possíveispossíveis
(de (de 0 a 15):
0 a 15): os dígitos de 0 a 9 e as letras A, B, C, D, E F. A tabela a seguir mostra as relações
os dígitos de 0 a 9 e as letras A, B, C, D, E F. A tabela a seguir mostra as relações entre hexadecimal,
entre hexadecimal, decimal e binário:
decimal e binário:

Hexadecimal Decimal Binário


0 0 0000
1 1 0001
2 2 0010
3 3 0011
4 4 0100
5 5 0101
6 6 0110
7 7 0111
8 8 1000
9 9 1001
A 10 1010
B 11 1011
C 12 1100
D 13 1101
E 14 1110
F 15 1111

Tabela 2: Relações entre Tabela


o sistema2:hexadecimal,
Relações decimal
entre oe sistema
binário. hexadecimal, decimal e binário.
MALVINO, A. P.; LEACH,MALVINO, A. P.;
D. P. Eletrônica LEACH,
digital, D. P.e Eletrônica
princípios aplicações. digital, princípios e aplicações.
vols.
vols.11ee2. SãoPaulo:
2. São Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,
1987. CAPUANO, F. G.;
F. G.; IDOETA, I. V.IDOETA,
ElementosI.deV.eletrônica
Elementos de eletrônica digital.
digital.
São Paulo: Érica, 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
Como é possível perceber, cada dígito hexadecimal equivale a 4 bits.
354

Conversão hexadecimal-decimal
Para converter um número na base 16 para a base 10 o processo é análogo ao visto
Eletrônica Digital

Como é possível perceber, cada dígito hexadecimal equivale a 4 bits.

Conversão hexadecimal-decimal
Para converter um número na base 16 para a base 10 o processo é análogo ao visto para a base
8 e a base 2. Basta somarem-se as potências de 16 (160,161, 162,etc) multiplicadas pelo dígito que
ocupada àquela posição, lembrando que
multiplicadas peloA=10, B=11,
dígito que C=12, D=13,
ocupada E=14,posição,
àquela F=15. Oslembrando
seguintes exemplos
que A=10, B=11, C=
ilustram o processo: D=13, E=14, F=15. Os seguintes exemplos ilustram o processo:
multiplicadas pelo dígito 2
que ocupada
1
àquela
0
posição, lembrando que A=10, B=11, C=12,
356
D=13, E=14, 16 = 3Os
F=15. x 16 + 5 x 16exemplos
seguintes + 6 x 16ilustram o processo:
= 768 + 80 + 6
35616 = 3 x=16 854
2 10
+ 52x 161 + 6 x1 160 0
2AF 16 = 2
= 768 + x8016+ 6+ 10 x 16 + 15 x 16
= 854= 512 + 160 + 15
10
2AF = 2 x=16
16
687
2 10
+ 10 x 161 + 15 x 160
= 512 + 160 + 15
= 68710
Conversão hexadecimal-binário
Assim como no sistema octal, o sistema hexadecimal é bastante utilizado pelo fato
Conversão hexadecimal-binário
ter uma
Conversão fácil conversão para o sistema binário. O processo de conversão hexadecim
hexadecimal-binário
binário écomo
análogo
Assimoctal,
Assim como no sistema ono ao dahexadecimal
sistema
sistema conversão octal-binário.
octal, o sistema A únicaépelo
hexadecimal
é bastante utilizado mudança,
bastante que
terpode
utilizado
fato de ser intuída
umapelo fato dep
fácil conversão parater Tabela 2,
uma fácil
o sistema é que no
conversão
binário. sistema hexadecimal,
para de
O processo o sistema
conversão cada
binário. digito é substituído
O processo de
hexadecimal-binário por um
conversão
é análogo conjunto de 4 b
hexadecimal-
ao da
conversão octal-binário.AAaplicação
binário é análogo
única doaométodo
mudança,da que pode
podeser
conversão ser vista no pela
intuída exemplo
octal-binário. ATabelaa seguir:
única mudança,
2: Relaçõesque pode
entre ser intuída pela
o siste-
Tabela e2,Tabela
ma hexadecimal, decimal é que2,noé sistema hexadecimal,
que no sistema cada digito
hexadecimal, cadaé digito
substituído por um conjunto
é substituído por um de 4 bits.
conjunto de 4 bits. A aplicação9F2
do =
16método 9 pode ser vista F
no exemplo a 2
seguir:

9F216 = = 91 0 0 1 1F 1 1 1 20 0 1 0
2
= 1 0= 100111110010
0 1 1 1 1 1 0 0 1 0

Faça a conversão para


= 100111110010 2 binário do número BA6(16).

Faça a conversão para binário do número BA6(16).


Conversão binário-hexadecimal
Faça a conversão para binário do número
A conversão BA6(16).
binário-hexadecimal é realizada fazendo o inverso da conver
hexadecimal-binário,
Conversão ou seja, dividindo-se o número binário em “conjuntos” de 4 bit
binário-hexadecimal
fazendo a equivalência destes com os
A conversão binário-hexadecimal é dígitos hexadecimais.
realizada fazendo o Oinverso
exemplo
daabaixo ilustr
conversão
método de conversão:
hexadecimal-binário, ou seja, dividindo-se o número binário em “conjuntos” de 4 bits e
fazendo a equivalência destes com 2os dígitos hexadecimais. O exemplo abaixo ilustra o
método de1 conversão:
1 1 0 1 0 0 1 1 0 = 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0

1 1 1 0 1 0 0 1 1 02 = 0 0 1 31 1 0 1 0A 0 1 1 06
= 3ª616
3 A 6
Fundação de Educação Agora,
para o Trabalho
convertade Minas Gerais – Curso Técnico
para hexadecimal em Telecomunicações
o número – Etapa 1
binário 101011111.
= 3ª616
355
Agora, converta para hexadecimal o número binário 101011111.
=1 0 0 1 1 1 1 1 0 0 1 0

= 1001111100102

Eletrônica
Faça a conversão para binário do númeroDigital
BA6(16).

Conversão binário-hexadecimal
Conversão binário-hexadecimal
A conversão binário-hexadecimal é realizada fazendo o inverso da conversão hexadecimal-biná-
A conversão binário-hexadecimal é realizada fazendo o inverso da conversão
rio, ou seja, dividindo-se o número
hexadecimal-binário, binário
ou seja, em “conjuntos”
dividindo-se o númerode binário
4 bits eem
fazendo a equivalência
“conjuntos” destes
de 4 bits e
com os dígitos hexadecimais. O exemplo abaixo ilustra o método de conversão:
fazendo a equivalência destes com os dígitos hexadecimais. O exemplo abaixo ilustra o
método de conversão:

1 1 1 0 1 0 0 1 1 02 = 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0

3 A 6
= 3ª616

Agora, converta para hexadecimal o número binário 101011111.


Agora, converta para hexadecimal o número binário 101011111.

CódigosCódigos binários
binários
Através da utilização de códigos que permitem a representação dos nossos familiares
Através da utilização
algarismos decimaisde códigos
como que permitem
combinação de bits,aos
representação dosconseguem
circuitos digitais nossos familiares
unir as algarismos
decimais vantagens
como combinação
do sistema de bits,eos
binário circuitos
decimal. digitaismais
Os códigos conseguem
utilizados unir as vantagens
são apresentados do sistema biná-
abaixo:
rio e decimal. Os códigos mais utilizados são apresentados abaixo:

Código BCD
Código BCD
O código BCD (do inglês Binary-Coded Decimal, ou Decimal codificado em binário) é
O código
um dosBCD (do inglês
códigos Binary-Coded
mais utilizados Decimal,
e consiste ou Decimal
em representar cadacodificado em binário)
dígito decimal por 4 bits,é um dos có-
digos mais utilizados
como mostra aetabela
consiste em representar cada dígito decimal por 4 bits, como mostra a tabela
abaixo.
abaixo.
Decimal BCD
0 0000
1 0001
2 0010
3 0011
4 0100
5 0101
6 0110
7 0111
8 1000
9 1001

Tabela 3: Decimal x BCD


MALVINO, A. P.; LEACH,
Tabela 3: Decimal x BCD D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
MALVINO, A. P.; CAPUANO,
LEACH, F. G.;digital,
D. P. Eletrônica IDOETA, I. V. Elementos
princípios de elerôiaiil.São Paulo: Érica, 1998.
e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
São Paulo: Érica, 1998.
356

Desse modo, para representar o número 1256 na base 10 em BCD, basta fazermos as
equivalencies a seguir:
Eletrônica Digital

Desse modo, para representar o número 1256 na base 10 em BCD, basta fazermos as equivalên-
cias a seguir:
1= 0001, 2=0010, 5=0101, 6=0110, assim, o número 1256 codificado em BCD pode ser expresso
por: 0001001001010110.
Os zeros à esquerda não podem ser desconsiderados porque cada dígito binário deve equivaler
a exatamente 4 bits no código BCD.
Converta agora os números decimais (a)1469, (b)1034 e (c)932.

Código Gray
Código Gray
O código Gray também é muito utilizado. Ele não representa um número decimal e sua
O código Gray
utilização está tambéma ésistemas
vinculada muito utilizado. Ele não
de contagem emrepresenta um byte
que primeiro número decimal
segue e suaEle
o último. utiliza-
çãotambém
está vinculada
será usado para as simplificações através do mapa de Karnaugh que serão vistas será
a sistemas de contagem em que primeiro byte segue o último. Ele também
usado para as simplificações
posteriormente. através
O objetivo do mapa
do código de éKarnaugh
Gray que serão
que a cada vistassóposteriormente.
transição haja mudança em
O objetivo do código Gray
apenas um bit, como se segue: é que a cada transição só haja mudança em apenas um bit, como se
segue:

Decimal Código Gray

0 000

1 001

2 011

3 010

4 110

5 111

6 101

7 100

Tabela 4: Código Gray


Tabela 4: Código
MALVINO, Gray D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
A. P.; LEACH,
vols. 1 e 2. São Paulo:
MALVINO, A.McGraw-Hill,
P.; LEACH, D.1987. CAPUANO,
P. Eletrônica F. G.;princípios
digital, IDOETA, eI. aplicações.
V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.

PORTAS LÓGICAS E ÁLGEBRA BOOLEANA


A eletrônica digital é baseada em um sistema matemático de análise lógica
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
desenvolvida pelo filósofo e matemático britânico George Boole (1815-1864). Esse sistema
ficou conhecido como álgebra de Boole ou álgebra 357 booleana. A álgebra booleana se apoia
em determinadas funções básicas que são conhecidas por AND (E), OR (OU) e NOT (NÂO).
Ao contrário da álgebra matemática que trata de variáveis numéricas, a álgebra
booleana trata de proposições ou variáveis que tem apenas dois valores possíveis
Eletrônica Digital

PORTAS LÓGICAS E ÁLGEBRA BOOLEANA

A eletrônica digital é baseada em um sistema matemático de análise lógica desenvolvida pelo fi-
lósofo e matemático britânico George Boole (1815-1864). Esse sistema ficou conhecido como álgebra
de Boole ou álgebra booleana. A álgebra booleana se apoia em determinadas funções básicas que são
conhecidas por AND (E), OR (OU) e NOT (NÂO).
Ao contrário da álgebra matemática que trata de variáveis numéricas, a álgebra booleana trata
de proposições ou variáveis que tem apenas dois valores possíveis (verdadeiro/falso, ligado/desliga-
As funções básicas (AND, OR e NOT) são operadas por circuitos eletrônicos chamados
do, alto/baixo, aberto/fechado, etc.).
portas lógicas. As portas lógicas são os blocos fundamentais para a construção de circuitos
As funções básicas (AND, OR e NOT) são operadas por circuitos eletrônicos chamados portas
digitais mais complexos. Além das funções básicas mencionadas, existem portas lógicas que
lógicas. As portas lógicas são os blocos fundamentais para a construção de circuitos digitais mais com-
implementam funções derivadas (NAND, NOR, EXOR e EXNOR).
plexos. Além das funções básicas mencionadas, existem portas lógicas que implementam funções
derivadas (NAND, NOR, EXOR e EXNOR).

Porta AND (E)


A porta lógica AND (E) é um circuito que possui duas (ou mais) entradas e uma saída,
Porta ANDde(E)maneira que a saída só vai para ON (nível lógico “alto” ou 1) se TODAS as entradas
estiverem
A porta lógica ANDem(E)ON.
é umCaso pelo
circuito menos
que possuiuma
duas das entradas
(ou mais) esteja
entradas DESLIGADO
e uma saída, de (nível lógico
maneira
que a saída “baixo” ou ON
só vai para 0), a(nível
saídalógico
também vaiou
“alto” para DESLIGADO.
1) se TODAS as entradas estiverem em ON. Caso pelo
A expressão booleana para a porta AND
menos uma das entradas esteja OFF (nível lógico “baixo” ou é: 0), a saída também vai para OFF.

A expressão booleana para a porta AND é:

Onde o sinal. Expressa a operação


Q=A.B AND. A e B são as entradas (ou variáveis
independentes) e Q é a saída (ou variável dependente).
Onde o sinal. Uma das aformas
Expressa operaçãodeAND.
visualizar
A e B sãooasfuncionamento da função
entradas (ou variáveis lógica AND,
independentes) eQ é
é a saída (ourepresentando-a como uma combinação de chaves em um circuito elétrico como mostra a
variável dependente).
Figura 3.
Uma das formas de visualizar o funcionamento da função lógica AND, é representando-a como
uma combinação .de chaves em um circuito elétrico como mostra a Figura 3

Figura 3: Representação da função AND através de um conjunto de chaves em um circuito elétrico


Figura 3: Representação da função AND através de um conjunto de chaves em um circuito elétrico
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols.vols.
1 e 12.eSão
2. São Paulo:
Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987.
1987. CAPUANO,
CAPUANO, F. G.;F.IDOETA,
G.; IDOETA, V. Elementos
I. V. I.Elementos de eletrônica
de eletrônica digital.
digital.
São Paulo: Érica, 1998. São Paulo: Érica, 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
Nesse circuito, a saída Q, representada
358 pela lâmpada, só é acesa quando as chaves A e
B estão fechadas e, consequentemente, a tensão V é aplicada aos terminais de Q. Caso uma
das chaves seja aberta, a corrente é interrompida e a lâmpada se apaga.
Eletrônica Digital

Nesse circuito, a saída Q, representada pela lâmpada, só é acesa quando as chaves A e B estão
fechadas e, consequentemente, a tensão V é aplicada aos terminais de Q. Caso uma das chaves seja
aberta, aAcorrente é interrompida
tabela verdade e a lâmpada
para a operação se apaga.
(e para a porta) AND é mostrada abaixo:
As operações lógicas podem ser também traduzidas em uma tabela chamada TABELA VERDADE.

A tabelaverdade
A tabela verdadepara
paraaaoperação
operação (e para
para aaporta)
porta)AND
ANDé émostrada
mostradaabaixo:
abaixo:

Tabela 5: Tabela Verdade para a porta (função AND)


MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital,
Tabelaprincípios
5: Tabela eVerdade
aplicações.
para a porta (função AND)
Tabela 5: Tabela
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, Verdade
1987. MALVINO, paraA.aF.
CAPUANO, porta
P.; (função
LEACH,
G.; IDOETA,D. P.AND)
V. Elementos
I.Eletrônica de eletrônica
digital, princípios digital.
e aplicações.
vols. 1 eMALVINO,
2. São Paulo: McGraw-Hill,São1987. CAPUANO,
Paulo: Érica, F.
1998. G.; IDOETA, I. V.
A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.São Paulo: Érica, 1998.

Uma das propriedades daSão Paulo: Érica, 1998.


função AND é a comutatividade, isto é, se A e B tiverem sua
ordem
Umatrocada, a saída Q não
das propriedades se altera,
da função ANDouéseja:
a comutatividade, isto é, se A e B tiverem sua ordem
Uma das propriedades da função AND é a comutatividade, isto é, se A e B tiverem sua
trocada,
ordem atrocada,
saída Qanão
saídaseQaltera,
não seou seja:ou seja:
altera,

Q=A.B=B.A
Outra propriedade da função AND é a associatividade. Suponha um circuito como o da
Figura
Outra3, propriedade
porém com 3da chaves A,ANDB e C. Se primeiramenteSuponha fizermos uma operação AND entre A e 3,
Outra propriedade dafunção
função AND éé aa associatividade.
associatividade. Suponha um circuitocomo
circuito como o da Figura
o da
B, obtemos
porém
Figuracom como
3 chaves
3, porém comA,resultado
e C. SeA,uma
3 Bchaves variável
primeiramente
B e C. lógica, quefizermos
fizermos
Se primeiramente apor suaavez
operação poderá
AND
operaçãoentreformar
AND e B, o
Aentre Aproduto
obtemos
e como
lógico com C obtendo (A.B). C. Se, ao invés disso, formássemos primeiro
resultado uma variável lógica, que por sua vez poderá formar o produto lógico com C obtendo (A.B). C.
B, obtemos como resultado uma variável lógica, que por sua vez poderá formar oo produto
produto B.C,
poderíamos,
Se,lógico comdisso,
ao invés a formássemos
seguir,(A.B).
C obtendo obterC.primeiro
A.Se,
(B.C). oPortanto,
ao invés oformássemos
modo
disso,B.C,
produto como primeiro
poderíamos, asavariáveis estão
o obter
seguir, produto A. associadas
B.C, Portanto,
(B.C).
não faz diferença.
poderíamos, a Pode-se
seguir, obter então
A. dizer
(B.C). que:
Portanto, o modo como as
o modo como as variáveis estão associadas não faz diferença. Pode-se então dizer que:variáveis estão associadas
não faz diferença. Pode-se então dizer que:
Q=(A.B)C=A(B.C)
A figura
A figura abaixo
abaixo mostra
mostra os os símbolos
símbolos para
para o circuito
o circuito que
que executa
executa a função
a função AND
AND com
com duase três
duas
e Aentradas:
três figura abaixo mostra os símbolos para o circuito que executa a função AND com duas
entradas:
e três entradas:

Figura 4: Símbolos para as portas AND de 2 e 3 entradas


Figura Símbolos
4: SímbolosMALVINO,
para A. P.;
as portas LEACH,deD.2P.e Eletrônica
3 entradasdigital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. SãoFigura
Paulo:4:McGraw-Hill,para1987.
as portas AND AND
CAPUANO, deF.2 G.;
e 3 IDOETA,
entradas I. V. Elementos de eletrônica digital.
MALVINO,
MALVINO, A. P.;
A. P.; LEACH,
LEACH, P. Eletrônica
D. P.D.Eletrônica digital,
digital, princípios
princípios e aplicações. São Paulo: Érica, 1998
e aplicações.
vols.11ee2.2.São
vols. SãoPaulo:
Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987.
1987. CAPUANO,
CAPUANO, F. G.;F.IDOETA,
G.; IDOETA, I. V. Elementos
I. V. Elementos de eletrônica
de eletrônica digital. digital.
São Paulo: Érica, 1998.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
São Paulo: Érica, 1998.

359
Eletrônica Digital
As portas
As portas lógicas
lógicas sãosão implementadas
implementadas em em circuitos
circuitos integrados
integrados (CI’s).
(CI’s). CadaCada CI possui
CI possui
As portas
várias portas
várias lógicas
portas
lógicas. são
lógicas. implementadas
A seguir,
A seguir, emesquema
circuitos
é mostrado
é mostrado esquemaintegrados
do doSN7408
CI (CI’s).
CI SN7408queCada
que CI possui
possui
possui várias
4 portas
4 portas portas
ANDAND
lógicas.
de A2seguir, é
entradas mostrado
cada
de 2 entradas cada uma: uma: esquema do CI SN7408 que possui 4 portas AND de 2 entradas cada uma:

Figura 5: Esquema do CI SN7408


MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill,Figura
Figura 5: Esquema
5:1987. do CIdoSN7408
CAPUANO,
Esquema F.CIG.;
SN7408
IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
MALVINO,
MALVINO, A. P.;A.LEACH,
P.; LEACH, P. Eletrônica
D. P.D.Eletrônica digital,
digital, princípios
princípios e aplicações. São Paulo: Érica, 1998.
e aplicações.
vols.vols. 1 eSão
1 e 2. 2. Paulo:
São Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987.
1987. CAPUANO,
CAPUANO, F. G.;F.IDOETA,
G.; IDOETA, V. Elementos
I. V. I.Elementos de eletrônica
de eletrônica digital.
digital.
São Paulo:
São Paulo: Érica,
Érica, 1998.1998.

Porta OR (OU)
A porta
Porta
Porta OR OR lógica
(OU)(OU)OR (OU) é um circuito que possui duas (ou mais) entradas e uma saída, de manei-
ra que a saída vai
A porta para ONOR
lógica (nível
(OU)lógico
é um “alto” ou 1)
circuito quesepossui
uma ou mais(ou
duas entradas
mais) estiverem
entradas em ON.
e uma Caso
saída,
todasde A porta
as entradaslógica OR
estejam (OU) é
em OFF um circuito
(nível ON
lógicoque possui
“baixo” duas
ou 0), (ou mais)
a saída entradas
também e uma
vai para saída,
OFF.entradas
maneira
de maneira queque a saída
a saída vai vai
parapara
ON (nível(nível lógico
lógico “alto”
“alto” ou ou 1)
1) se se uma
uma ou ou
maismais
entradas
estiverem
estiverem em em
ON.ON.
CasoCaso todas
todas as entradas
as entradas estejam
estejam em em
OFFOFF (nível
(nível lógico
lógico “baixo”
“baixo” ou a0),saída
ou 0), a saída
também
também vai para
vai para OFF.OFF. para a função OR é:
A expressão
A booleana
expressão booleana
A expressão booleana parapara a função
a função OR OR
é: é:
Q=A+B

A representação da função
A representação lógicalógica
da função OR como
OR uma combinação
como uma de chaves
combinação em umem
de chaves circuito
um elétrico
circuito
A
é mostrado representação
abaixo: da função lógica OR como uma combinação de chaves em um circuito
elétrico
elétrico é mostrado
é mostrado abaixo:
abaixo:

FiguraFigura 6: Representação
Figura
6: Representação da função
6: Representação
da função OR OR através
da através
função OR de conjunto
um de
através
de um conjunto de chaves
umdeconjunto
chaves em circuito
umem
de chaves
em um circuito
um elétricoelétrico
circuito
elétrico
MALVINO, MALVINO, A. P.; LEACH,
P. Eletrônica D.
digital,P. Eletrônica
princípios digital, princípios
e aplicações. e aplicações.
MALVINO, A. P.;A.LEACH,
P.; LEACH,
D. P.D.Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols.vols. 1 eSão
1 e 2. 2. Paulo:
São Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987. 1987. CAPUANO,
CAPUANO, F. G.;F.IDOETA,
G.; IDOETA, V. Elementos
I. V. I.Elementos de eletrônica
de eletrônica
São digital.
digital.
Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica,
São Paulo: Érica, 1998. 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

360
Eletrônica Digital
Nesse circuito, a saída Q, representada pela lâmpada, é acesa quando uma das chaves
Nesse
(ANesse
ou circuito,
B)circuito,
está a asaída
fechada saída Q,representada
e, Q, representadapela
consequentemente, pela lâmpada,
alâmpada,
tensão Véééacesa
acesaquando
quando
aplicada umadas
daschaves
aos terminais
uma chaves
de (A ou B)
Q. Caso
está fechada
(A ouasB)duas e,
estáchavesconsequentemente,
fechadasejam a tensão V é
abertas, a corrente aé tensão
e, consequentemente, aplicada
interrompida aos terminais
e a lâmpada
V é aplicada de Q. Caso
de Q. Caso chaves
se apaga.
aos terminais as duas
assejam abertas,
A tabela
duas chaves a corrente
verdade
sejam épara
abertas, interrompidaé einterrompida
a operação
a corrente a lâmpada
(e see apaga.
para a porta) OR é mostrada
a lâmpada abaixo:
se apaga.
A tabela verdade para a operação (e para a porta) OR é mostrada abaixo:
A tabela verdade para a operação (e para a porta) OR é mostrada abaixo:

Tabela 6: Tabela verdade para a função OR


Tabela 6: Tabela
MALVINO,verdade
A. P.;para
LEACH,a função OR
D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo:
MALVINO, McGraw-Hill,
Tabela
A. P.;6:LEACH, 1987.
TabelaD.verdade CAPUANO, F.
para adigital,
P. Eletrônica G.; IDOETA,
funçãoprincípios
OR e aplicações. de eletrônica digital.
I. V. Elementos
São Paulo: Érica, 1998.
MALVINO,
vols. 1 e 2. São A. P.; LEACH, D.
Paulo: McGraw-Hill, P. Eletrônica
1987. CAPUANO, digital,
F. G.; princípios
IDOETA, I.eV.aplicações.
Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, São Paulo: Érica,
F. G.; 1998.I. V. Elementos de eletrônica digital.
IDOETA,
A função OR, assim como São Paulo: Érica, 1998.
a AND é possui de associatividade e comutatividade. Desse modo,
A função
pode-se dizer que:OR, assim como a AND é possui de associatividade e comutatividade. Desse
modo, pode-se
A função dizer que:
OR, assim como a AND é possui de associatividade e comutatividade. Desse
A+B=B+A
modo, pode-se dizer que: É
A+(B+C)=(A+B)+C

A figura abaixo mostra os símbolos para o circuito que executa a função OR com duas e três
entradas:
A figura abaixo mostra os símbolos para o circuito que executa a função OR com duas e
três entradas:
A figura abaixo mostra os símbolos para o circuito que executa a função OR com duas e
três entradas:

Figura 7: Símbolos para as portas Figura


OR de 7: 2Símbolos para as portas OR de 2 e 3 entradas
e 3 entradas
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
Figura 7:A.Símbolos
MALVINO, para
P.; LEACH, D. as
P. portas OR de
Eletrônica
CAPUANO, 2F.eG.;
digital,3princípios
entradas
IDOETA, eI. aplicações.
V. Elementos de eletrônica digital.
MALVINO,
vols. 1 e 2. São A. P.; LEACH, D.
Paulo: McGraw-Hill, P. Eletrônica
1987. CAPUANO, digital,
F. G.; princípios
IDOETA, I.eV.aplicações. São Paulo:
Elementos de eletrônica Érica, 1998.
digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,São Paulo: Érica,
F. G.; 1998.I. V. Elementos de eletrônica digital.
IDOETA,
São Paulo: Érica, 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

361
Eletrônica Digital
Um dos circuitos integrados que implementam a função OR é
a
Um Um doscircuit
dos circuitos integrados
os integr que implem
ados que entam
implementam
consti tui ade função
a função
4 portas
OROR ORSN743
CI
o SN7432
é éo CI
lógicas 2 que
entrad
de 2que se constitui de 4 como mostr
assecada uma,
Um dos circuitos integrados que implementam uma, comoa função ORa aé figura
mostr o CI SN7432
abaixo: que se
portas lógicas OR de 2 entradas
lógicas OR decada uma,ascomo
2 entrad cada mostra a figura abaixo:
consti
constitui de44portas
tui de portas lógicas OR de 2 entradas cada uma, como mostra a figura abaixo:

Figura 8: Esquema do CI SN7432


Figura 8: Esquema do CI SN7432 MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicaç
Figura 8: Esquema do CI SN7432 Figura 8: Esquema do CI SN7432
aplicaçõ es.-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. MALVINO, digital,
Eletrônicavols.
A. e princípi P. eEletrônica
os
2. SãoD.Paulo:
P.;1LEACH, McGraw digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações. Paulo: Érica, 1998.
vols. vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,
1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA F., G.;
I. Elemen
IDOETA,
V. tos
I. V. de eletrônica
Elementos deSão
digital.
eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,
São F. G.;
Paulo: Érica, IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica
1998. digital.Érica, 1998.
São Paulo:
São Paulo: Érica, 1998.

Porta NOT (Não)


Porta NOT (Não)
NOT (Não)
Porta NOT
Porta (Não) A função NOT ou complementar é aquela que inverte o estad
A funçãoNOTNOTou oucompl
complementar
ementar éé aquela
aquela que inverte
seinvert
que
seja, e oelestado
a variáv estado lógico
lógico
de entrad da
davariável,
a estive r emel,
variáv ouseja,
ou
OFF (“zerose” aou nível lógico
A função
A função NOT ou complementar é aquela que inverte o lógico
estado lógico da variável, ouA ou
variávelaade entrada
variáv el deestiver
entradem OFF r(“zero”
a estive em OFFouON nível
(“zero ”lógico
(“um” baixo)
nível
ou ou nível a saída vaiapara
baixo)
lógico alto) esaídaON para
vai(“um”
vice-ve rsa. nívelsão booleana
expres
seja,
seja, se
se variável de entrada estiver em OFF (“zero” ou nível lógico baixo) a saída vai para
lógico alto)oue nível
vice-versa.
lógicoAalto)
expressão booleana
e vice-ve para
expres
rsa. Aseguin a função
te: NOTna
são boolea é apara a função NOT é a
seguinte:
ON (“um” ou nível lógico
ON (“um” alto) e vice-versa. A expressão booleana para a função NOT é a
seguinte:
seguinte: Q=

A barra sobre a letra A significa que está sofrerá uma inversão


A barra sobre a letrano seu que esta sofrerá uma inversão n
estadoa lógico.
A signific
O circuito elétrico representando
a letra A significa quea esta
função NOT
sofrer podeinvers
Oá uma ser
circuit visto
ão no
o elétric onarepres
figura
seu abaixo:
estado
entand lógico .
o a função NOT pode ser visto n
AA barra sobre
barra sobre a letra A significa que esta sofrerá uma inversão no seu estado lógico.
elétrico representando a função NOT pode ser visto na figura abaixo:
circuito elétrico
O circuito
O representando a função NOT pode ser visto na figura abaixo:

em
Figura 9: Representação da função NOT através de um conjunto de chaves
Figura 9: Representação
ntação da função NOT função de
daatravés NOT conjunt
umatravés de chaves
deo um conjunto
MALVIN emdeO,um
A.
chaves emelétrico
circuito
P.; LEACH, P. Eletrôn
umD.circuito ica digital, princípios e aplica
elétrico
Figura 9: Represe
Figura 9: Representação da função NOT através de um conjunto de chaves em um circuito elétrico
MALVINO, A.digital,
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônicavols.
P.; LEACH, D. P.
1 e princípi
2. São osEletrônica
Paulo:e aplicaçõ
McGraw digital,
es.-Hill,princípios O, F. G.; IDOETA, I. V. Elemento
e aplicações.
1987. CAPUAN
vols. 1 e 2. São MALVINO, A. P.; LEACH,
Paulo: McGraw-Hill, 1987. P. Eletrônica
D. CAPUANO, digital,
F. G.; princípios
IDOETA, e aplicações.
I. V. Elementos de eletrônica digital.São Paulo:1998.
tos de eletrônica digital. Érica,
São Paulo:
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elemen Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. São
CAPUANO, IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
F. G.; 1998.
Paulo: Érica,
São Paulo: Érica, 1998.
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362
Eletrônica Digital
Nesse circuito, a saída Q, representada pela lâmpada, é acesa (Q=1) quando a chave A
está aberta (A=0) e, consequentemente, a tensão V é aplicada aos terminais de Q. Caso a
Nesse
chave
Nesse circuito,
A circuito,
seja a saída
fechada Q,Q,
(A=1),
a saída arepresentada
corrente em
representada Qpela
pela lâmpada,
élâmpada,
interrompida é acesa
é acesa(Q=0) (Q=1)
(Q=1) quando
e aquando
lâmpada sea apaga.
a chavechave A aber-
A está
taestá aberta
(A=0) (A=0)verdade
e, consequentemente,
e,Aconsequentemente,
tabela paraaatensão V é aaplicada
porta NOT étensão V é terminais
a seguinte:
aos aplicada aos
de Q.terminais de Q.ACaso
Caso a chave a
seja fechada
chave A seja fechada (A=1), a corrente em Q é interrompida
(A=1), a corrente em Q é interrompida (Q=0) e a lâmpada se apaga. (Q=0) e a lâmpada se apaga.
AAtabela
tabelaverdade
verdadepara
paraa aporta
portaNOT
NOTé éa aseguinte:
seguinte:

Tabela 7: Tabela verdade para a função NOT


MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
Tabela 7:1987.
TabelaCAPUANO,
verdade paraG.;a IDOETA,
função Tabela
NOT 7: Tabela verdade para a função NOT
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, MALVINO, A. P.;F.LEACH, I. V. Elementos
D. P. Eletrônica deprincípios
digital, eletrônicaedigital.
aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.
SãoEletrônica
Paulo: digital,
Érica, princípios
1998. e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica São Paulo: Érica, 1998.
digital.
São Paulo: Érica, 1998.

A figura abaixo
A figura mostra
abaixo o símbolo
mostra do circuito
o símbolo NOT,NOT,
do circuito também chamado
também inversor:
chamado inversor:

A figura abaixo mostra o símbolo do circuito NOT, também chamado inversor:

Figura 10: Símbolo da porta lógica (função) NOT


MALVINO,
Figura 10: Símbolo da A. P.; LEACH,
porta D. P. Eletrônica
lógica (função) NOT digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
São Paulo: Érica, 1998.
Figura 10: Símbolo
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, da porta lógica
1987. CAPUANO, (função) I.NOT
F. G.; IDOETA, V. Elementos de eletrônica digital.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.SãoEletrônica digital,
Paulo: Érica, princípios e aplicações.
1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
ParaPara
ilustrar o inversor
ilustrar implementado
o inversor em um
implementado emcircuito integrado,
um circuito abaixoabaixo
integrado, é mostrado o esquema
é mostrado o
do CIesquema
SN7404,do queCIéSN7404,
um exemplo
que típico
é um de circuitotípico
exemplo digital
deinversor,
circuito apresentando umapresentando
digital inversor, total de 6 portas
NOTum emPara
um único
totalilustrarCI.o inversor
de 6 portas NOT emimplementado
um único CI. em um circuito integrado, abaixo é mostrado o
esquema do CI SN7404, que é um exemplo típico de circuito digital inversor, apresentando
um total de 6 portas NOT em um único CI.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

363
Eletrônica Digital

Figura 11: EsquemaMALVINO,do CI SN7404 FiguraFigura 11: Esquema


11: Esquema do CI SN7404
do CI SN7404
MALVINO,
Figura 11: A. P.; LEACH,
Esquema CID.SN7404 A. P.; digital,
P. Eletrônica
dodigital, LEACH, D. P. Eletrônica
princípios digital, princípios e ap
e aplicações.
MALVINO, A.
vols.
P.; LEACH,
1 e LEACH,
D.
2. São Paulo:
P. Eletrônica
vols. 1 e 1987.
2. São princípios
Paulo: e aplicações.
McGraw-Hill, I. 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I.
vols. 1MALVINO, A. P.;
e 2. São Paulo: D. P.McGraw-Hill,
McGraw-Hill, Eletrônica
1987. CAPUANO,
CAPUANO,
digital, G.;
F. G.;eIDOETA,
F.princípios
IDOETA, aplicações.
I.São
V. Elementos
Elementos
V.Paulo:
de
de Érica, 1998.
eletrônica digital.digital.
eletrônica SãoÉrica, 1998.
Paulo:
vols. 1 e 2. São Paulo:eletrônica
McGraw-Hill, 1987.
digital. SãoCAPUANO,
Paulo: Érica, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de
1998.
eletrônica digital. São Paulo: Érica, 1998.

Porta NAND (Não-E)


Porta NAND (Não-E)
PortaEssa
NANDfunção é uma composição da
(Não-E) função AND com a função NOT, ou seja, teremos uma AND
invertida.
Porta NAND A expressão
(Não-E) booleana que representa
Essaa função NAND
é umaécomposição
a seguinte: da função AND com a função NOT,
Essa função é uma composiçãoumada função AND com
AND invertida. a função
Aaexpressão NOT, ou seja,
booleana teremos
queteremos
representa a função NAND é
Essa função é uma composição da função AND com função NOT, ou seja,
uma AND invertida. A expressão booleana que representa a função NAND é a seguinte:
uma AND invertida. A expressão booleana que representa a função NAND é a seguinte:

O traço sob a AND de A e B indica que está serásob


O traço invertida.
a AND Adeseguir,
A e B éindica
mostrada a tabela
que está será verdade
invertida. A seguir, é m
O
da porta traço
NAND. sob a AND de A e B indica que está será invertida. A seguir, é mostrada a tabela
O traço
verdade AND de A e B indicaverdade
sob aNAND.
da porta que estádaserá
porta NAND. A seguir, é mostrada a tabela
invertida.
verdade da porta NAND.
A B
A B
A B
0 0 1
0 0 1
0 0 1
0 1 1
0 1 1
0 1 1
1 0 1
1 0 1
1 0 1
1 1 0
1 1 0
1 1 0

Tabela 8: Tabela Verdade da porta NAND


Tabela 8: Tabela Verdade da porta NAND
Tabela 8: Tabela Verdade da porta MALVINO, A. P.; 8:
NAND Tabela LEACH, P. Eletrônica
TabelaD.Verdade digital,
da porta NAND princípios e aplicações.
P. Eletrônica
MALVINO, A. P.; LEACH, D.MALVINO, A. digital,
P.; LEACH, princípios
D. P. e aplicações.
Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2.digital,
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica São Paulo: McGraw-Hill,
princípios 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de elet
e aplicações.
vols.
vols. 1 e 2. São1Paulo:
e 2. São Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,
1987. CAPUANO, I. V. Elementos
F. G.; IDOETA,
F. G.; IDOETA, de São
eletrônica
I. V. Elementos digital.
de eletrônica
Paulo: digital.
Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. São
CAPUANO, IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica
F. G.; 1998.
Paulo: Érica, digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.

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364
Eletrônica Digital
O símbolo da porta NAND é mostrado em seguida:
O símbolodadaporta
O símbolo portaNAND
NANDé émostrado
mostradoem
emseguida:
seguida:

Figura 12: (a) Símbolo da porta NAND (b) circuito equivalente utilizando uma porta AND e uma porta
Figura 12: (a) Símbolo
NOT. MALVINO,da porta
A. P.;NAND
LEACH,(b)D.circuito equivalente
P. Eletrônica digital,utilizando
princípiosuma porta AND
e aplicações. e uma
Vols. porta
1 e 2. São Paulo:
NOT.
Figura 12:MALVINO, A. P.;
(a) Símbolo da LEACH,
porta D.
NAND P. Eletrônica
(b) circuito digital, princípios
equivalente e aplicações.
utilizando uma Vols.
porta 1
AND e 2.
e São
uma Paulo:
porta
McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
McGraw-Hill,
NOT. MALVINO, 1987.
A. CAPUANO, P. Eletrônica
F. G.;
P.; LEACH, D. V. Elementos
IDOETA, I.digital, de eletrônica
princípios digital.
e aplicações. Vols.São
1 e Paulo:
2.São Érica,
SãoPaulo: 1998.1998.
Paulo:Érica,
McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital. São Paulo: Érica, 1998.

Um circuito integrado que implementa portas NAND’s é o SN7400, cujo esquema é


UmUmcircuito
mostrado integrado
circuito queque
integrado
a seguir: implementa portas
implementa NAND’s
portas é o SN7400,
NAND’s cujo esquema
é o SN7400, é mostrado
cujo esquema é a
seguir:
mostrado a seguir:

Figura 13: Esquema do CI SN7400 Figura 13: Esquema do CI SN7400


MALVINO, A. P.; LEACH,13:
Figura D. Esquema
MALVINO, A. do CI SN7400
P.; LEACH,
P. Eletrônica digital, D. P. Eletrônica
princípios digital, princípios e aplicações.
e aplicações.
vols. 1 e 2. São
MALVINO,Paulo:
A. McGraw-Hill,
P.; LEACH, D. 1987.
P. CAPUANO,
Eletrônica F.
digital, G.; IDOETA,
princípios e I. V. Elementos
aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica de eletrônica
digital.digital.
São Paulo: F. Érica, São Paulo:
1998. I. V. Elementos de eletrônica digital. Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, G.; IDOETA,
São Paulo: Érica, 1998.

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365
Eletrônica Digital

Porta NOR (Não-OU)


Porta NOR (Não-OU) Porta NOR (Não-OU)
De maneira análoga
De(Não-OU) à função NAND,
maneira análoga à função NAND, a função NOR éNOR
a função a composição da função
é aà composição OR com acom
daafunção função
Porta NOR De maneira análoga função NAND, funçãoORNOR é a composição da
NOT,aou seja,
função é o inverso
NOT, ou da função OR.
seja, éà ofunção Sua
inversoNAND, representação booleana é a seguinte:
De maneira análoga ada função
função OR.ou
NOT,
a função Sua
NORrepresentação
seja,
é éa ocomposiçãobooleana
inverso da função éOR.
da funçãoa seguinte:
Suacom
OR representação boolean
a função NOT, ou seja, é o inverso da função OR. Sua representação booleana é a seguinte:

A tabela verdade da função NOR éAmostrada logo abaixo:


tabela verdade da função NOR é mostrada logo abaixo:
A tabela verdade da função NOR é mostrada logo abaixo:
A tabela verdade da função NOR é mostrada logo abaixo:
A B A B
A B
0 0 1 0 0 1
0 0 1
0 1 0 0 1 0
0 1 0
1 0 0 1 0 0
1 0 0
1 1 0 1 1 0
1 1 0
Tabela 9: Tabela verdade da função NORTabela 9: Tabela verdade da função NOR
MALVINO, A. P.; LEACH,
Tabela Eletrônica
D. P.verdade
9: Tabela digital,
da função
MALVINO, princípios
NOR Tabela
A. e9:aplicações.
P.; LEACH,Tabela verdade
D. P. da função
Eletrônica digital,NOR
princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, MALVINO,
1987. CAPUANO, A. P.;
F.LEACH,
G.; D.
IDOETA, P. Eletrônica
I. V. digital,
Elementos de princípios
eletrônicae aplicações.
digital.
vols. 1 eMALVINO, A. P.;
2. São Paulo: LEACH, D. P.
McGraw-Hill, Eletrônica
vols.
1987. digital,
1 eCAPUANO,
2. São F. princípios
Paulo: e aplicações.
G.;McGraw-Hill,
IDOETA, I. V.1987. CAPUANO,
Elementos digital.I. V. Elementos de eletrô
F. G.; IDOETA,
de eletrônica
São Paulo: Érica, 1998. São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.
O símbolo da função NOR é:
O símbolo da função NOR é: O símbolo da função NOR é:
O símbolo da função NOR é:

Figura 14: (a) Símbolo da porta NOR (b) circuito equivalente da função NOR
Figura 14: (a) Símbolo da porta NOR (b) circuito equivalente dadafunção
portaNOR
MALVINO, A. P.;Figura
LEACH,14: D. (a) Símbolo
P. Eletrônica digital, NOR (b) circuito
princípios equivalente da função NOR
e aplicações.
vols. Figura MALVINO,
1 e 2. São
14: Paulo: A. P.;
(a) Símbolo LEACH,
McGraw-Hill, D. P.
da porta1987. Eletrônica
CAPUANO,
NOR (b) digital, princípios
F. G.; IDOETA,
circuitoMALVINO,
equivalente e aplicações.
daI.LEACH,
A. P.; V. Elementos
função NOR
D. de eletrônica
P. Eletrônica digital.
digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de São Paulo: Érica,
eletrônica 1998.
digital.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica
vols. digital,
1 e 2. São Paulo:princípios
McGraw-Hill,e aplicações.
1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrô
São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos deSão Paulo: Érica,
eletrônica 1998.
digital.
Fundação de Educação para o Trabalho
São Paulo:deÉrica,
Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
1998.
366
Eletrônica Digital

Para ilustrar umumcircuito que Para ilustrar


implementa um NOR,
a função circuito que implementa
pode-se citar o CI a função NOR, pode-se c
SN7402,
Para ilustrar
Para um
ilustrar circuito que
circuito implementa
que a
implementafunção
a NOR,
função pode-se
NOR, citar
pode-se o
cujo esquema é mostrado na figura abaixo: CI SN7402,
citar o CI cujo esque-
SN7402,
cujo
ma é esquema
mostrado é
namostrado
figura na figura
abaixo: abaixo:
cujo esquema é mostrado na figura abaixo:

Figura
Figura15:
15:Esquema
EsquemadodoCICI7402
7402
Figura 15:15:
Figura Esquema
Esquema do doCI 7402
CI 7402
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 MALVINO, A. P.;
e 2.MALVINO,
São Paulo: LEACH,
P.; D. P.
A.McGraw-Hill,
LEACH, Eletrônica
D.1987. digital,
CAPUANO,
P. Eletrônica F.princípios
G.;princípios
digital, IDOETA, e aplicações.
I.e V. Elementos de eletrônica digital.
aplicações.
vols. 1 e12.e São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,
CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V.I. Elementos
V. Elementos de de
F. G.;Érica,
São Paulo:
eletrônica digital.
eletrônica 1998.I. V. Elementos de elet
IDOETA,
vols. 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, São Paulo: Érica,digital.
1998.
SãoSão
Paulo: Érica,
Paulo: 1998.
Érica, 1998.

Porta EXOR (OU EXCLUSIVA)


Porta EXOR (OU EXCLUSIVA) Porta EXOR (OU EXCLUSIVA)
Outra
Porta EXORfunção
(OU que desempenha um relevante papel nos circuitos lógicos é a EXOR (do inglês,
EXCLUSIVA)
Exclusive OR),função
Outra também que conhecida
desempenhacomoumOU Outra função
EXCLUSIVA.
relevante papelque
Trata-se
nosdesempenha
decircuitos um relevante
uma função
circuitos lógicosrelacionada
é aé EXOR papel
à(do
(do nos circuitos lógi
compa-
Outra função que desempenha um
inglês, relevante
Exclusive papel
OR), nos
também lógicos
conhecida comoa EXOR
OU EXCLUSIVA. Trata-se
ração deExclusive
inglês,
inglês,duas variáveis.
ExclusiveOR), Pois
OR),tambéma saída
também é igual acomo
conhecida
conhecida zero quando
como A=B e igualTrata-se
OUOUEXCLUSIVA.
EXCLUSIVA. aTrata-se
um quando
dedeumaA≠B.
uma A represen-
função
função
tação booleana relacionada à acomparação dea duas variáveis.A=B
Pois a saída
a aé igual a zero qua
relacionada
relacionada àda função EXOR
à comparação
comparação dede éduas
duasmostrada
um
abaixo:
variáveis. Pois
variáveis.
quando Pois saída
a saída
. A
é igual
é igual zero quando
a zero
representação quando A=B
booleana da
e igual
e igual
função EXOR é mostrada a
umumquando
quando . A. representação
A representação booleana
booleana dadafunção
função EXOR
EXORé mostrada
é mostrada abaixo:
abaixo:

Abaixo
Abaixo éémostrada
mostrada aatabela
tabelaverdade
verdade Abaixo
para
para é mostrada
aaporta
portaEXOR:
EXOR: a tabela verdade para a porta EXOR:
Abaixo é mostrada a tabela verdade para a porta EXOR:
A B
A A B B
0 0 0
0 0 0 0 0 0
0 1 1
0 0 1 1 1 1
1 0 1
1 1 0 0 1 1
1 1 0
1 1 1 1 0 0

Tabela 10: Tabela verdade para a porta EXOR


Tabela
Tabela 10:10:
Tabela verdade
Tabela verdadepara a porta
para EXOR
Tabela
a porta EXOR10: Tabela verdade para a porta EXOR
MALVINO, A. P.; MALVINO,
LEACH, D. P. A. P.; LEACH,
Eletrônica digital, Eletrônicaedigital,
D. P. princípios princípios e aplicações.
aplicações.
MALVINO,
MALVINO,A. P.;
A. LEACH,
P.; LEACH,D. P.
D. Eletrônica
P. Eletrônicadigital, princípios
digital, princípios e aplicações.
e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
vols. 1 eCAPUANO,
2. São Paulo: F. G.; IDOETA, I. V.1987.
McGraw-Hill, Elementos
CAPUANO,de eletrônica digital.I. V. Elementos de elet
F. G.; IDOETA,
vols. 1 e12.e São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V.I. Elementos
V. Elementos de de
eletrônica digital.
eletrônica digital.
vols. 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, São Paulo: Érica, 1998. 1998.
São Paulo: Érica,
SãoSão
Paulo: Érica,
Paulo: 1998.
Érica, 1998.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

367
Eletrônica Digital
Em seguida é mostrado o símbolo para a porta EXOR:
Em seguida é mostrado o símbolo para a porta EXOR:
Em seguida é mostrado o símbolo para a porta EXOR:

Figura 16: Símbolo da porta EXOR Figura 16: Símbolo da porta EXOR
MALVINO, A. P.; LEACH, MALVINO,
Figura 16:
D. Símbolo
P. A.daP.;porta
Eletrônica LEACH,EXOR
digital, D. P. Eletrônica
princípios digital, princípios e aplicações.
e aplicações.
vols. 1 e 2. São
vols. 1 e 2. São MALVINO, Paulo: McGraw-Hill,
A. P.; LEACH,
Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,
P. Eletrônica
D. CAPUANO,
1987. F. digital,F. G.; IDOETA,
princípios
G.; IDOETA, I. V.
I. V. ElementosElementos
e aplicações. de eletrônica
de eletrônica digital.digital.
São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. São Paulo: Érica,
CAPUANO, F. G.; 1998.
IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
Um circuito integrado que implementa a função EXOR é o CI SN7486, cujo diagrama é
Um circuito
mostrado integrado que implementa a função EXOR é o CI SN7486, cujo diagrama é
abaixo:
mostrado abaixo:
Um circuito integrado que implementa a função EXOR é o CI SN7486, cujo diagrama é
mostrado abaixo:

Figura 17: Esquema do CI SN 7486


MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
Figura 17:
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, Esquema
1987. do CI SN
CAPUANO, 7486
F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
Figura 17:
MALVINO, A. P.; LEACH, Esquema
D. P. do digital,
Eletrônica CI SN 7486
princípios e aplicações. São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São MALVINO, A. P.; LEACH,
Paulo: McGraw-Hill, P. Eletrônica
D. CAPUANO,
1987. F. digital, princípios
G.; IDOETA, e aplicações.
I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

368
Porta EX-NOR (Não OU EXCLUSIVA)
Eletrônica Digital
A função EX-NOR é a função EXOR negada. Com essa função a saída só é um quando
Porta
PortaEX-NOR
A=B e (Não OUEXCLUSIVA)
é sempre
EX-NOR (Não OU EXCLUSIVA)
zero quando . A tabela verdade da EX-NOR é mostrada logo abaixo:
A função
A função EX-NOR
EX-NOR é aéfunção
a função EXOR
EXOR negada.
negada. ComCom
essaessa função
função a saída
a saída só équando
só é um um quando
A=BA=B
e é sempre zero quando . A tabela verdade
e é sempre zero quando . A tabela Averdade da EX-NOR é mostrada logo abaixo:
B da EX-NOR é mostrada logo abaixo:

0 0 1
A B
0 1 0
0 0 1
1 0 0
0 1 0
1 1 1
1 0 0

1 1 1
Tabela 11: Tabela verdade para a porta EX-NOR
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
Tabela 11: Tabela verdade para a porta EX-NOR
vols. 1 e 2. São Paulo:
TabelaMcGraw-Hill,
11: Tabela 1987.
MALVINO, CAPUANO,
A.
verdade P.;
paraLEACH, F.D.
a porta G.;P. IDOETA, I. V.
Eletrônica
EX-NOR Elementos
digital, de eletrônica
princípios digital.
e aplicações.
vols. 1 e MALVINO,
2. São Paulo: São Paulo: Érica, 1998.
A. McGraw-Hill, 1987.
P.; LEACH, D. P. CAPUANO,
Eletrônica F. G.;
digital, IDOETA,eI.aplicações.
princípios V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
O símbolo da função EX-NOR é mostrado logo abaixo:
O símbolo da função EX-NOR é mostrado logo abaixo:

O símbolo da função EX-NOR é mostrado logo abaixo:

Figura 18: Símbolo da porta EX-NOR


Figura 18: Símbolo da porta EX-NOR
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital,
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios princípios e aplicações.
e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,
Figura 18: Símbolo F. G.; IDOETA, I. V. Elementos
da porta EX-NOR de eletrônica
São Paulo: digital.
Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
A seguir, é mostrado o esquema Sãodo circuito
Paulo: Érica,integrado
1998. 4077 que contem 4 portas EX-NOR:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

369
Eletrônica Digital
A seguir, é mostrado o esquema do circuito integrado 4077 que contem 4 portas EX-
NOR:
A seguir, é mostrado o esquema do circuito integrado 4077 que contem 4 portas EX-
NOR:

Figura 19: Esquema do CI 4077 Figura 19: Esquema do CI 4077


MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
Figura 19: Esquema do CI 4077
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.

Resumode
Resumo deportas
portaslógicas:
lógicas:
Resumo de portas lógicas:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

370
Eletrônica Digital

Teoremas
Teoremas booleanos
booleanos
Toda a álgebra de Boole está baseada nos seguintes postulados:
Toda a álgebra de Boole está baseada nos seguintes postulados:
1. Sendo A uma variável booleana, para todo A, A=0 ou A=1.
1 Sendo A uma variável booleana, para todo A, A=0 ou A=1.
2. 0. 0 (zero
2 0 and
(zerozero)
and =zero)
0 =0
3 1and
3. 1. 1 (um (umum)
and=um)
1 =1
4 0 + 0 (zero or zero) = 0
4. 0 + 0 (zero or zero) = 0
5 1 + 1 (um ou um) = 1
5. 1 + 16(um0 ou
(umum)
and= zero)
1 =0
7 1+0 (um ou
6. 1. 0 (um and zero) = 0 zero) =1

7. 1+0 (um ou zero) = 1

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

371
Os teoremas da álgebra booleana são os seguintes:

1. Comutatividade:
Eletrônica Digital
𝐴𝐴 + 𝐵𝐵 = 𝐵𝐵 + 𝐴𝐴
Os teoremas da álgebra booleana são os seguintes:
𝐴𝐴. 𝐵𝐵 = 𝐵𝐵. 𝐴𝐴
1. Comutatividade:
2. Associatividade:
A+B=B+A
(𝐴𝐴 + 𝐵𝐵) + 𝐶𝐶 =A.B=B.A
𝐴𝐴 + (𝐵𝐵 + 𝐶𝐶)
(𝐴𝐴. 𝐵𝐵). 𝐶𝐶 = 𝐴𝐴. (𝐵𝐵. 𝐶𝐶)
2. Associatividade:
(A+B)+C=A+(B+C)
3. Distributividade:
(A.B).C=A.(B.C)

3. Distributividade: 𝐴𝐴. (𝐵𝐵 + 𝐶𝐶) = 𝐴𝐴. 𝐵𝐵 + 𝐴𝐴. 𝐶𝐶


𝐴𝐴 + (𝐵𝐵. 𝐶𝐶) = (𝐴𝐴 + 𝐵𝐵). (𝐴𝐴. 𝐶𝐶)
4. Identidade: A.(B+C)=A.B+A.C
A+(B.C)=(A+B).(A.C)
𝐴𝐴 + 𝐴𝐴 = 𝐴𝐴
4. Identidade:
𝐴𝐴. 𝐴𝐴 = A+A=A
𝐴𝐴
A.A=A
5. Negação:
5. Negação:
(𝐴𝐴) = 𝐴𝐴

6. Redundância:
6. Redundância:
A+A.B=A
𝐴𝐴 + 𝐴𝐴. 𝐵𝐵 = 𝐴𝐴
A.(A+B)=A
𝐴𝐴. (𝐴𝐴 + 𝐵𝐵) = 𝐴𝐴

7. Sétimo:
1. 𝐴𝐴 = 𝐴𝐴
0+A=A
7. Sétimo:
1 +1.A=A
𝐴𝐴 = 1
0 + 𝐴𝐴 = 𝐴𝐴
0.1+A=1
𝐴𝐴 = 0

0.A=0
8. Oitavo:
8. Oitavo: 𝐴𝐴 + 𝐴𝐴 = 1
𝐴𝐴 + 𝐴𝐴 = 0

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
9. Nono:
372
𝐴𝐴 + 𝐴𝐴. 𝐵𝐵 = 𝐴𝐴 + 𝐵𝐵
𝐴𝐴. (𝐴𝐴 + 𝐵𝐵) = 𝐴𝐴. 𝐵𝐵
8. Oitavo:

𝐴𝐴 + 𝐴𝐴 = 1

Eletrônica
𝐴𝐴 + 𝐴𝐴Digital
=0

9. Nono:
9. Nono:
𝐴𝐴 + 𝐴𝐴. 𝐵𝐵 = 𝐴𝐴 + 𝐵𝐵
𝐴𝐴. (𝐴𝐴 + 𝐵𝐵) = 𝐴𝐴. 𝐵𝐵
10. Teorema de “de Morgan”
10. Teorema de “de Morgan”
𝐴𝐴 + 𝐵𝐵 = 𝐴𝐴. 𝐵𝐵

𝐴𝐴. 𝐵𝐵 = 𝐴𝐴 + 𝐵𝐵

Obtenção de expressões lógicas a partir de circuitos lógicos


Obtenção de expressões lógicas a partir de circuitos lógicos
Obtenção
Através de expressões
de umdecircuito lógicas
lógico,lógico,
podemos a partir
chegar de circuitos
à expressão lógicos
booleana parapara
a sua saída de de ma-
Através um circuito podemos chegar à expressão booleana a sua saída
neira Através desimples.
razoavelmente um circuito lógico, podemos
Porlógicas
exemplo, comocomochegar aà expressão
descobrir expressãoque
booleana paraabaixo
o circuito a suaexecuta:
saída
Obtenção
maneira derazoavelmente
de maneira expressões
razoavelmente simples. aPor
partir
Por exemplo,
simples. de circuitos
exemplo, descobrir lógicos
a expressão
como descobrir que o que
a expressão circuito
o circuito
Através
abaixoabaixo de um circuito lógico, podemos chegar à expressão booleana para a sua saída
executa:
executa:
de maneira razoavelmente simples. Por exemplo, como descobrir a expressão que o circuito
abaixo executa:

Uma das formas de se obter a expressão lógica do circuito é dividi-lo em dois blocos,
da
Umaseguinte maneira:
das formas de se obter a expressão lógica do circuito é dividi-lo em dois blocos, da seguinte
maneira:Uma das formas de se obter a expressão lógica do circuito é dividi-lo em dois blocos,
Uma das formas de se
da seguinte maneira: obter a expressão lógica do circuito é dividi-lo em dois blocos, da
seguinte maneira:

Na saída S1 tem-se a saída da AND A.B, logo S1=A.B Como S1 é à entrada de outra AND
S1. C, pode-se concluir que S= S1.C, ou seja, S=A.B.C
Na Agora
saída Sfaça
1 tem-se a saída
o mesmo da AND A.B,para
procedimento logoobter
S1=A.B Como S1 éde
a expressão à entrada de outra
S no seguinte AND
circuito:
S1. C, pode-se concluir que S= S1.C, ou seja, S=A.B.C
Agora faça o mesmo procedimento para obter a expressão de S no seguinte circuito:
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

373
Eletrônica Digital
Na saída S1 tem-se a saída da AND A.B, logo S1=A.B Como S1 é à entrada de outra AND
NaSsaída
1. C, S1 tem-se
pode-se a saída
concluir quedaS=AND
S1.C,A.B, logo S=A.B.C
ou seja, S1=A.B Como S1 é à entrada de outra AND S1. C,
pode-se concluir que S= S1.C, ou seja, S=A.B.C
Agora faça o mesmo procedimento para obter a expressão de S no seguinte circuito:
Agora faça o mesmo procedimento para obter
Na saída a expressão
S1 tem-se a saída de
da SAND
no seguinte
A.B, logocircuito:
S1=A.B Como S1 é à entrada de
S1. C, pode-se concluir que S= S1.C, ou seja, S=A.B.C
Agora faça o mesmo procedimento para obter a expressão de S no seguinte

Obtenção dos circuitos a partir de expressões lógicas


Já foi visto o processo de obtenção da expressão lógica (booleana) a partir do circuito
Obtenção doso circuitos
lógico, a partir
próximo passo de expressões
é aprender lógicasobter o circuito a partir da expressão
como é possível
Obtenção dos circuitos a partir de expressões lógicas
lógica. Por exemplo, desenhar o circuito que corresponda à expressão:
Já foi visto o processo de obtenção davisto
Já foi expressão lógicade
o processo (booleana)
obtençãoadapartir do circuito
expressão lógico,
lógica o
(booleana) a partir
próximo passo é aprender comológico,
é possível obter o circuito a partir da expressão lógica. Por exemplo,
o próximo passo é aprender como é possível obter o circuito a partir da
desenhar o circuito que corresponda à expressão:
lógica. Por exemplo, desenhar o circuito que corresponda à expressão:

Os Os
parêntesis determinam
parêntesis quaisquais
determinam operações são executadas
operações primeiramente.
são executadas Assim, tem-se
primeiramente. Assim, uma
ORtem-se
de A e B e uma NOR de C e D. Depois há uma AND cujas entradas são as saídas
uma OR de A e B e uma NOR de C e D. Depois há uma AND cujas entradas sãoda OR e daasNOR,
da saídas
seguinte
damaneira:
OR e da NOR, da seguinte maneira:

Agora desenhe os circuitos para as seguintes expressões:

a)
b)

Obtenção dasdeexpressões
Fundação Educação para lógicas
o Trabalhoadepartir da tabela
Minas Gerais verdade
– Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
Para mostrar como é possível obter a expressão
374 lógica a partir da tabela verdade para
um circuito digital, observe o seguinte exemplo, que ilustra a tabela verdade de um circuito
com 3 (A, B e C) entradas e uma saída:
Agora desenhe os circuitos para as seguintes expressões:

a)
b) Eletrônica Digital

Obtenção das expressões lógicas a partir da tabela verdade


Obtenção das expressões lógicas a partir da tabela verdade
Para mostrar como é possível obter a expressão lógica a partir da tabela verdade para um cir-
Para mostrar como é possível obter a expressão lógica a partir da tabela verdade para
cuito digital, observe o seguinte exemplo, que ilustra a tabela verdade de um circuito com 3 (A, B e C)
um circuito digital, observe o seguinte exemplo, que ilustra a tabela verdade de um circuito
entradas e uma saída:
com 3 (A, B e C) entradas e uma saída:

A B C S
0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 1
0 1 1 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1

Existem
Existem doisdois métodos
métodos parapara obter
obter diretamente
diretamente a expressão
a expressão de S,desão
S, são
eles:eles:

• Somade produtos
Soma de produtos (ou Mintermos)
(ou Mintermos)
 de
• Produto Produto
somas de
(ousomas (ou Maxtermos)
Maxtermos)

Método da Soma de produtos (ou Mintermos)


O procedimento é o seguinte:

1. Observam-se os casosMétodo
em queda SomaSde
a saída produtos
é igual a 1 e,(ou Mintermos)
nesses casos, faz-se uma AND das va-
O procedimento
riáveis de entrada que devem é o seguinte:
ser barradas quando forem zero.
2. Somam-se os produtos
1. Observam-se os casos em que a saída S é igual a 1 e, nesses casos, faz-s
das variáveis de entrada que devem ser barradas quando forem zero.
2.
O resultado então é o seguinte: Somam-se os produtos obtidos em todas as posições de S igual a 1.

O resultado então é o seguinte:

A partir dessa expressão, é possível montar o circuito, da seguinte maneira:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

375
O resultado então é o seguinte:

Eletrônica Digital
A partir dessa expressão, é possível montar o circuito, da seguinte maneira:
A partir dessa expressão, é possível montar o circuito, da seguinte maneira:
A partir dessa expressão, é possível montar o circuito, da seguinte maneira:

Método do Produto de somas (ou Maxtermos)


Método do Produto de somas (ou Maxtermos)
O procedimento é o seguinte:
Método
Método dodaProduto de produtos
Soma de somas (ou(ou
Maxtermos)
O procedimento é o seguinte:
Mintermos)
1. O Observam-se
procedimento osé casos em1.que
oéseguinte: Observam-se os casos
a saída S é igual a zeroem que
e faz saída das
se a soma S évariáveis
igual a zero e faz se a soma
de entra-
O procedimento o seguinte:
da1.emObservam-se
cada caso, negando
os casos variáveis
as em
queque de
tiverem entrada em cada
valorS 1éeigual
a saída mantendo caso, negando
a zeroaseque as
faz tiveremque tiverem
zero. valor 1 e mante
valordas
se a soma
variáveis de ascada
que tiverem valor zero.
2. 1.Iguala-se
Observam-se osentrada
S ao produto
casosdasem
em somas caso,
saída negando
que aencontradas as
a 1que
no passo
S é igual tiverem
e,anterior. valor 1faz-se
nesses casos, e mantendo
uma AND
as que tiverem 2. zero.
valor Iguala-se S ao produto das somas encontradas no passo anterior.
das variáveis de entrada que devem ser barradas quando forem zero.
2. 2. Iguala-se
Somam-se osSprodutos
ao produto das somas
obtidos encontradas
em todas as posiçõesno depasso anterior.
S igual a 1.
Desse modo, tem-se que S é:
Desse modo, tem-se que S é:
O resultado então é o seguinte:
Desse modo, tem-se que S é:

O circuito lógico correspondente é:


O circuito lógico correspondente
O circuito é: é:
A partirlógico
dessa correspondente
expressão, é possível montar o circuito, da seguinte maneira:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

376
Método do Produto de somas (ou Maxtermos)
O procedimento é o seguinte:
1. Observam-se os casos em que a saída S é igual a zero e faz se a soma das
Eletrônica Digital

Simplificações
Suponha-se que a saída de um circuito
Suponha-se que adigital
saída deseja
umdada pela digital
circuito expressão:
seja dada pela expressão:
Aplicando-se os teoremas e postulados booleanos podemos simplificar equações lógicas e com
isto Suponha-se
minimizar a que a saída de um
implementação decircuito
circuitosdigital sejaPor
lógicos. dada pela expressão:
exemplo:
Suponha-se que a saída de um circuito digital seja dada pela expressão:
Suponha-se que a saída de um circuito digital seja dada pela expressão:

Como é possível perceber,


Comooécircuito
possíveléperceber,
compostoopor 1 porta
circuito OR (de 3 entradas),
é composto por 1 portaduas portas
OR (de 3 entradas), duas p
AND
Comoe éduas portas
possível NOT.
ANDA erepresentação
perceber, oduas
circuito do circuito
é composto
portas NOT. poré1mostradadoabaixo:
porta OR
A representação (de 3 entradas),
circuito duasabaixo:
é mostrada portas
Como é possível perceber, o circuito é composto por 1 porta OR (de 3 entradas),
Como é possível perceber, o circuito é composto por 1 porta OR (de 3 entradas), duas portas
AND e duas portas NOT. A representação do circuito é mostrada abaixo:
AND e duas portas NOT. A representação
AND e duas doportas
circuito é mostrada
NOT. abaixo: do circuito é mostrada abaixo:
A representação

Pode-se, nono
Pode-se, entanto, simplificar
entanto, noaentanto,
simplificar
Pode-se, expressão através
a expressão atravésdos
simplificar teoremas,
ados dadaseguinte
teoremas,
expressão atravésseguinteforma:
forma: da seguinte forma:
dos teoremas,
Pode-se, no entanto, simplificar a expressão através dos teoremas, da seguinte forma:
Pode-se, no entanto, simplificar a expressão através dos teoremas, da seguinte fo

OOresultado
resultadodadasimplificação ééapenas
O resultado
simplificação uma
uma porta
da simplificação
apenas OR
porta éOR cujas entradas
apenas
cujas entradas
uma são
porta
são AAecujas
OR eB.B.O entradas
O circuito
circuito são A e B. O cir
resul-
tante
O da simplificação
resultante
resultadodada é mostrado
simplificação
simplificação
resultante éabaixo:
é mostrado
apenas
da abaixo:
uma porta
simplificação OR cujasabaixo:
é mostrado entradas são A e B. O circuito
O resultado da simplificação é apenas uma porta OR cujas entradas são A e B
resultante da simplificação é mostrado abaixo:
resultante da simplificação é mostrado abaixo:

Assim, vê-se que através dosvê-se


Assim, teoremas da álgebra
que através dos booleana
teoremas édapossível
álgebrachegar a expressões
booleana é possível chegar a expressõ
Assim, vê-se que através dos teoremas da álgebra booleana é possível chegar a expressões me-
menos vê-se
complexasatravés
e consequentemente eaconsequentemente
circuitos mais simples.
nos Assim,
complexas e que doscomplexas
menos
consequentementeteoremas
Assim,a vê-se
da
circuitosálgebrasimples.
quemais
booleana éapossível
circuitoschegar a expressões
mais simples.
através dos teoremas da álgebra booleana é possível chegar a ex
menos complexas e consequentemente a circuitos mais simples.
menos complexas e consequentemente a circuitos mais simples.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

377

FAMÍLIAS LÓGICAS FAMÍLIAS LÓGICAS


FAMÍLIAS LÓGICAS
Eletrônica Digital

FAMÍLIAS LÓGICAS

Os circuitos integrados são divididos classificados em relação à densidade de integração, ou


seja, o número de portas encapsuladas em um único CI. Assim, eles podem ser classificados como:

• SSI – do inglês Small Scale Integration, ou integração em pequena escala (até 11 portas);
• MSI – do inglês Medium Scale Integration, ou integração em média escala (12 até 100 por-
tas);
• LSI – do inglês Large Scale Integration, ou integração em grande escala (101 até 1000 por-
tas);
• VLSI – do inglês Very Large Scale Integration, ou integração em escala muito grande (mais
de 1000 portas).

Na construção dos circuitos integrados, são utilizadas basicamente duas tecnologias:

• Bipolar – utiliza transistores bipolares de junção (SSI e MSI).


• MOS – utiliza transistores de efeito de campo (MOSFET’s) (LSI e VLSI).

Para que dois circuitos digitais pertençam à mesma família, eles devem ser compatíveis entre si,
como os mesmos níveis lógicos e tensões de alimentação.
A família mais utilizada de CI’s bipolares é a TTL (do inglês, Transistor-Transistor Logic).
A maioria dos CI’s da família TTL pertence às séries 54 e 74 (Portas, Flip-Flop’s, decodificadores,
contadores, etc.). A série 54 é utilizada em aplicações militares e a 74 em aplicações comerciais. As
características da série 74 são:
A maioria dos CI’s da família TTL pertencem às séries 54 e 74 (Portas, Flip-Flop’s,
decodificadores, contadores, etc.). A série 54 é utilizada em aplicações militares e a 74 em
aplicações comerciais. As características da série 74 são:

Parâmetro Mínimo Máximo


Temperatura 0º C 70º C
Alimentação 4.75 V 5.25 V

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

378

Abaixo segue o esquemático de um circuito inversor TTL:


aplicações
aplicações
comerciais.
comerciais.
As As
características
características
da da
série
série
74 74
são:são:

Parâmetro
Parâmetro Mínimo
Mínimo Máximo
Máximo
Temperatura
Temperatura 0º C0º C Eletrônica Digital 70º70º
C C
Alimentação
Alimentação 4.754.75
V V 5.255.25
V V

Abaixo segue
Abaixo segue
Abaixo o esquemático de de
o esquemático
segue umde
o esquemático circuito
um inversor
circuito
um TTL:TTL:TTL:
inversor
circuito inversor

Figura 20: Circuito inversor TTL. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
Figura
Figura
20: 20:
Circuito
Circuito
inversor
inversor
TTL.TTL.
MALVINO,
MALVINO,
A. P.;
A. LEACH, D. P.D.Eletrônica
P.; LEACH, P. Eletrônica
digital,
digital,
princípios
princípios
Sãoe Paulo:
aplicações.
e aplicações.
Érica, 1998.
vols.vols.
1 e 12.eSão
2. São
Paulo:
Paulo:
McGraw-Hill,
McGraw-Hill,
1987.
1987.
CAPUANO,
CAPUANO,F. G.;
F. IDOETA, I. V.I.Elementos
G.; IDOETA, V. Elementos
de eletrônica
de eletrônica
digital.
digital.
SãoSão
Paulo:
Paulo:
Érica,
Érica,
1998.
1998.
A principal família de circuitos integrados que utilizam a tecnologia MOS é a CMOS, sigla de
Complementary Metal-Oxide-Semiconductor. O C, de Complementary, vem do fato de que essa tecno-
A principal
A principal
família
família
de de
circuitos
circuitos
integrados
integrados
queque
utilizam
utilizam
a tecnologia
a tecnologia
MOSMOSé aéCMOS,
a CMOS,
logia utiliza dois tipos de transistores MOSFET (canal N e canal P). As principais séries da família CMOS
sigla
sigla Complementary
de de Complementary Metal-Oxide-Semiconductor.
Metal-Oxide-Semiconductor. O C,
O de
C, de
Complementary,
Complementary, vemvemdo do
fatofato
são 54C/74C e 4000. Os CI’s CMOS podem ser alimentados com tensões de 3V a 15V para a série A e
de 3V a 18V para a série B. Os circuitos CMOS apresentam uma alta imunidade a ruídos e baixo con-
sume de potência. Abaixo é mostrado um circuito inversor da família CMOS:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

379
de que essa tecnologia utiliza dois tipos de transistores MOSFET (canal N e canal P). As
com tensões de 3V a 15V para a série A e de 3V a 18V para a série B. Os circuitos CMOS
principais séries da família CMOS são 54C/74C e 4000. Os CI’s CMOS podem ser alimentados
apresentam uma alta imunidade a ruídos e baixo consume de potência. A próxima imagem
com tensões de 3V a 15V para a série A e de 3V a 18V para a série B. Os circuitos CMOS
amostra um circuito inversor da família CMOS:
apresentam uma alta imunidade a ruídos e baixo consume de potência. A próxima imagem
Eletrônica
amostra um circuito inversor da família CMOS: Digital

Figura 21: Circuito inversor CMOS


Figura 21: Circuito inversor CMOS
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
Figura 21: Circuito A.
MALVINO, inversor CMOS
P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. vols.
São Paulo: McGraw-Hill,
1 eMALVINO,
2. São Paulo: 1987. CAPUANO,CAPUANO, V. Elementos
F. G.; IDOETA,G.;I. IDOETA, de eletrônica digital. digital.
A. P.;McGraw-Hill,
LEACH, D. P.1987.
Eletrônica digital,F. princípios I. V. Elementos
e aplicações. de eletrônica
São Paulo: Érica, 1998. São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.

AArelação
relaçãoentre os níveis
entre lógicos
os níveis e os níveis
lógicos e os de tensão
níveis de nos circuitos
tensão nos CMOS São CMOS
circuitos mostrado
Sãoa seguir:
mostrado a seguir:
A relação entre os níveis lógicos e os níveis de tensão nos circuitos CMOS São
mostrado a seguir:

Figura 22: Níveis lógicos para circuitos CMOS. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios
e aplicações. vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de
Figura 22: Níveis lógicos para circuitos
eletrônicaCMOS. MALVINO,
digital. A.Érica,
São Paulo: 1998.D. P. Eletrônica digital, princípios
P.; LEACH,
e aplicações.
Figuravols.
22: 1 e 2. São
Níveis Paulo:
lógicos paraMcGraw-Hill, 1987.MALVINO,
circuitos CMOS. CAPUANO, A. F.
P.;G.; IDOETA,
LEACH, V. Elementos
D. P.I.Eletrônica de princípios
digital,
e aplicações. vols.eletrônica
1 e 2. Sãodigital. São Paulo: Érica,
Paulo: McGraw-Hill, 1998.
1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de
eletrônica digital. São Paulo: Érica, 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

380
Eletrônica Digital

PROJETO DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS


PROJETO DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS
Circuitos combinacionais são circuitos construídos a partir da combinação de portas
lógicas. Eles levam esse nome devido ao fato de que, em qualquer instante de tempo, o nível
lógicoCircuitos
da saída combinacionais são circuitos
do circuito depende da construídos
combinação a partir da combinação
dos níveis de portas lógicas.
lógicos presentes nas Eles
levam esseOsnome
entradas. devido
circuitos ao fato de que,
combinacionais nãoem qualquer
possuem instantee,depor
memórias tempo, o nível
isso, sua saídalógico da saída do
depende
circuito depende da combinação dos
apenas dos valores atuais das entradas. níveis lógicos presentes nas entradas. Os circuitos combinacio-
nais não
Parapossuem
projetarmemórias
circuitos e, por isso, sua saída
combinacionais dependeobter
é necessário apenas dos valores
a expressão daatuais
saída das entradas.
a partir
Para projetar circuitos combinacionais é necessário obter a expressão da saída
da tabela verdade e em seguida simplifica-la ao máximo no intuito de obter o circuito mais a partir da tabela
verdade e em seguida simplifica-la ao máximo no intuito de obter o circuito mais simples possível.
simples possível.
A seguir será apresentado um poderoso método para simplificação de circuitos.
A seguir será apresentado um poderoso método para simplificação de circuitos.

Método do mapa de Karnaugh


Método do mapa
O mapa de Karnaugh
de Karnaugh é um método gráfico usado para simplificar equações booleanas
ou para converter
O mapa uma tabela-verdade
de Karnaugh no seuusado
é um método gráfico circuito
paralógico correspondente,
simplificar de modoou para
equações booleanas
simples e uma
converter ordenado. Embora no
tabela-verdade umseumapa de Karnaugh
circuito possa se usado
lógico correspondente, de em
modo problemas
simples eque
ordenado.
envolvem
Embora umqualquer
mapa denúmero
Karnaugh depossa
variáveis de entrada,
se usado sua utilidade
em problemas prática está
que envolvem limitada
qualquer a seisde vari-
número
variáveis,
áveis no entanto,
de entrada, nesse estudo
sua utilidade práticaveremos somente
está limitada atévariáveis,
a seis quatro variáveis.
no entanto, nesse estudo veremos
somenteAssim
até como
quatroavariáveis.
tabela-verdade fornece o valor da saída X para cada combinação dos
valores de como
Assim entrada, o mapa de Karnaugh
a tabela-verdade fornece
fornece o valor a mesma
da saída X parainformação num formato
cada combinação dos valores de
diferente. Cada linha da tabela-verdade corresponde a um quadro no mapa
entrada, o mapa de Karnaugh fornece a mesma informação num formato diferente. Cada linha da de Karnaugh.
Desse modo, o corresponde
tabela-verdade número de quadros do mapa
a um quadro de Karnaugh
no mapa corresponde
de Karnaugh. ao número
Desse modo, de linhas
o número de quadros
da tabela verdade.
do mapa de Karnaugh corresponde ao número de linhas da tabela verdade.
Abaixo são
Abaixo sãomostrados
mostrados exemplos
exemplos de mapas
de mapas de Karnaugh
de Karnaugh detrês
de duas, duas, três evariáveis:
e quatro quatro
variáveis:

Figura 23: Mapa de Karnaugh de duas variáveis


Figura 23: Mapa de Karnaugh de duas variáveis
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1MALVINO, A. P.;McGraw-Hill,
e 2. São Paulo: Eletrônica
LEACH, D. P. 1987. digital,F.princípios
CAPUANO, e aplicações.
G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica São Paulo: Érica, 1998.
digital.
São Paulo: Érica, 1998.

Analisando o mapa de Karnaugh de duas variáveis, é possível notar que o mapa pode
Analisando o mapaonde
ser dividido em regiões de Karnaugh de duas(ou
A está barrado variáveis, é possível
seja, A=0, primeiranotar que
linha) o mapa
e onde podeestá
A não ser dividi-
do em regiões
barrado ondeA=1,
(ou seja, A está barradolinha).
segunda (ou seja, A=0, primeira
Também se tem linha) e onde
a região em AquenãoBestá
estábarrado
barrado(ou seja,
(primeira coluna) e em que B não está barrado (segunda coluna).
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

381
Eletrônica Digital

A=1, segunda
Vamos linha).primeiramente
construir Também se temumaa região emverdade
tabela que B está barradosuas
e numerar (primeira
linhas:coluna) e em que B não
está barrado (segunda coluna).
Vamos
Vamos construir
construir primeiramente
primeiramente uma uma tabela
tabela verdade
verdade e numerar
e numerar suassuas linhas:
linhas:
Linha A B S
0Linha A0 B0 S 𝐵𝐵
0 - 𝐴𝐴.
01 00 0 1 0 -
1 - 𝐴𝐴. 𝐵𝐵
12 01 1 0 1 -
1 - 𝐴𝐴. 𝐵𝐵
23 11 0 1 11 -- 𝐴𝐴. 𝐵𝐵
3 1 1 1-

Em seguida, monta-se o mapa de Karnaugh da seguinte forma. O mapa deverá ter 4 posições
EmEm
seguida, monta-se
seguida, o mapa
monta-se de Karnaugh da seguinte forma.forma.
O mapa deverádeverá
ter 4 posições
ter 4 (=
(= número de linhas da tabelao verdade).
mapa de Karnaugh da seguinte O mapa
número de linhas
posições da tabela
(= número verdade).
de linhas da tabela verdade).

Os 1’sOs
do1’s
mapa estão estão
do mapa respectivamente nas posições
respectivamente 𝐴𝐴. 𝐵𝐵, 𝐴𝐴. 𝐵𝐵 e 𝐴𝐴.
nas posições , 𝐵𝐵 (linhas
e 1,( 2linhas
e 3 da1,tabela
2e3
da tabela everdade)
verdade) o zero nae posição
o zero na 𝐴𝐴. posição
𝐵𝐵 (linha 0 da (linha
tabela0verdade).
da tabelaOverdade). O próximo
próximo passo passoem
é agrupar é
agrupar em os 1’s do mapa. O número de 1’s em cada grupo deve ser sempre uma potência
os dois,
de 1’s dooumapa.
seja, O
1, número de 1’s
2, 4, 8, etc. Umem cada grupo
mesmo elementodevepode
ser sempre uma
pertencer potência
a mais degrupo.
de um dois, ou
E
não
seja,pode
1, 2,haver nenhum
4, 8, etc. 1 que não
Um mesmo esteja em
elemento algum
pode grupo. a mais de um grupo. E não pode
pertencer
haverDesse
nenhum 1 que
modo, os não esteja
grupos do em
casoalgum
acimagrupo.
são o seguinte:

Desse modo, os grupos do caso acima são o seguinte:

Assim, têm-se dois grupos com dois 1’s cada um. A partir daí, basta constrói-se a
expressão da saída S, fazendo-se uma soma dos produtos entre os termos que não variam
em cadaFundação
um dosdegrupos.
Educação para oaTrabalho
Assim, de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
saída será:
382
Eletrônica Digital

Assim, têm-se dois grupos com dois 1’s cada um. A partir daí, basta constrói-se a expressão da
saída S, fazendo-se uma soma dos produtos entre os termos que não variam em cada um dos grupos.
Assim, a saída será: É importante notardeque a ordemé de representação no mapa de K
É importante notar que a ordem de representação S=A+B no mapa Karnaugh a do código
Gray. Isso é feito para que a cada transição
Gray. Isso é feito para que a cada transição de uma célula para a outra no mapa, haja a de uma célula para a o
variação de somentenotar
um bit. variação de somente um bit.
É importante que a ordem de representação no mapa
Para 3 variáveis, de Karnaugh
o processo é a docomo
é análogo, código Gray. a figura aba
mostra
É importante notar que a éordem de representação ano mapa de Karnaugh é a do código
Isso éPara
feito3para
variáveis,
que a ocada
processo análogo,
transição de umacomo
célulamostra figura
para a outra no abaixo:
mapa, haja a variação de somente
Gray. Isso é feito para que a cada transição de uma célula para a outra no mapa, haja a
um bit.
variação de somente um bit.
Para 3 variáveis, o processo é análogo, como mostra a figura abaixo:
Para 3 variáveis, o processo é análogo, como mostra a figura abaixo:

Figura 24: Mapa da Karnaugh de três variáveis


Figura 24: Mapa da Karnaugh de três variáveis
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicaçõ
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos d
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
Figura 24:São
Mapa da Karnaugh de trêsFigura
variáveis São Paulo:
24: Mapa da Karnaugh Érica,
de três 1998.
variáveis
Paulo: Érica, 1998.
MALVINO, A. P.; LEACH, D.MALVINO, A. P.;digital,
P. Eletrônica LEACH,princípios
D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São
O próximo passo é formar os grupos de 1’s: Paulo: O
Érica, próximo
1998. passo é formar os grupos de 1’s:
O próximo passo é formar os grupos de 1’s:

O próximo passo é formar os grupos de 1’s:

Agora se encontra a saída a partir do queAgora se encontra


não variou a saída
em cada a partir
grupo. Assim,doa que
saídanão variou em cada
será: será:

Agora se encontra a saída a partir do que não variou em cada grupo. Assim, a saída
será:
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

383
Eletrônica
A figura abaixo mostra o mapa de Digital
Karnaugh para 4 variáveis. O método é análogo.

A figura abaixo mostra o mapa de Karnaugh para 4 variáveis. O méto


AAfigura
figuraabaixo
abaixomostra
mostrao omapa
mapadedeKarnaugh
Karnaughpara
para4 4variáveis.
variáveis.OOmétodo
métodoé éanálogo.
análogo.

Figura 25: Mapa de Karnaugh de quatro variáveis


MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital,Figura
princípios e aplicações.
25: Mapa de Karnaugh de quatro variáveis
MALVINO, F.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, A. G.;
P.; LEACH,
IDOETA,D.I. P.V.Eletrônica
Figura digital,
Elementos deMapa
25: princípios
eletrônica e aplicações.
digital.
de Karnaugh de quatro variáveis
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill,
Figura 25: Mapa
São de1987. CAPUANO,
Karnaugh
Paulo: F. G.; IDOETA,
de quatro
Érica, 1998. variáveisI. V. Elementos de eletrônica digital.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações. São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de el
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.
Identificandoos
Identificando osgrupos,
grupos,tem-se:
tem-se:

Identificando os grupos, tem-se:


Identificando os grupos, tem-se:

Assim, a saída será:


Assim, a saída será:
Assim, a saída será:
Assim, a saída será:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

384
Eletrônica Digital
Codificadores e decodificadores
Codificadores e decodificadores
Vamos, agora, tratar de circuitos que efetuam a passagem de um determinado código
para Vamos,
outro. Primeiramente,
agora, tratar de vamos
circuitosfazer
queuma análise
efetuam do significado
a passagem de umdas palavras codificador
determinado código para ou-
e decodificador.
tro. Primeiramente, vamos fazer uma análise do significado das palavras codificador e decodificador.
Chamamosdedecodificador
Chamamos codificador o circuito
o circuito combinacional
combinacional queque
tornatorna possível
possível a passagem
a passagem de um decódigo
um códigopara
conhecido conhecido para um desconhecido.
um desconhecido. Como exemplo, Como exemplo,
podemos citarpodemos
o circuitocitar o circuito
inicial de umainicial
calculadora
de uma calculadora que transforma uma entrada decimal, através do
que transforma uma entrada decimal, através do sistema de chaves de um teclado, em sistema de chaves
saídadebinária
um teclado,
para em saída
que o circuito binária
interno para que
processe o circuito
e faça interno processe e faça a operação.
a operação.
Chamamos de decodificador o circuito que fazfaz
Chamamos de decodificador o circuito que o inverso
o inverso do codificador,
do codificador, ou seja,
ou seja, passapassa
um código
um código desconhecido para um conhecido. No exemplo citado é o circuito que
desconhecido para um conhecido. No exemplo citado é o circuito que recebe o resultado da operação recebe o
resultado
em binário edao transforma
operação em embinário e o transforma
saída decimal, na formaem saída decimal,
compatível para umnamostrador
forma compatível
digital apresen-
para um mostrador
tar os algarismos. digital apresentar os algarismos.
A figura a seguir ilustra o exemplo:
A figura a seguir ilustra o exemplo:

Figura 26: Exemplo do uso de decodificadores


MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
Figura 26: Exemplo do uso de decodificadores
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações. São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
Os termos codificador e decodificador,
São Paulo: porém, diferenciam-se em função do referencial. Se para
Érica, 1998.
o usuário da calculadora o sistema de entrada é um codificador, para o processador será um decodi-
ficador,Os
poistermos
passa de um código edesconhecido
codificador paraporém,
decodificador, ele (decimal), para um conhecido
diferenciam-se em função (binário).
do Na
prática,
referencial. Se para o usuário da calculadora o sistema de entrada é um codificador, para ocódigo
é comum se utilizar a denominação de decodificador para o sistema que passa de um
para outro, quaisquer
processador será um quedecodificador,
sejam. pois passa de um código desconhecido para ele
(decimal), para um conhecido (binário). Na prática, é comum se utilizar a denominação de
decodificador para o sistema que passa de um código para outro, quaisquer que sejam.

CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS
Os circuitos digitais vistos até agora são puramente combinacionais, ou seja, sua saída
depende exclusivamente dos estados atuais das entradas em cada instante de tempo.
Quaisquer condições de entrada anteriores não tem qualquer efeito na saída atual. Dizemos
então que os circuitos combinacionais não tem memória. No entanto, existem elementos
cuja saída depende dos estados anteriores das entradas. Esses dispositivos possuem

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

385
Eletrônica Digital

CIRCUITOS SEQUENCIAIS

Os circuitos digitais vistos até agora são puramente combinacionais, ou seja, sua saída depende
exclusivamente dos estados atuais das entradas em cada instante de tempo. Quaisquer condições de
entrada anteriores não tem qualquer efeito na saída atual. Dizemos então que os circuitos combina-
cionais não tem memória. No entanto, existem elementos cuja saída depende dos estados anteriores
das entradas. Esses dispositivos possuem memória.
memória. O elemento mais importante de memória é o flip-flop que é construído a partir de
O uma
elemento maisde
combinação importante
portas de Abaixo
lógicas. memória é o flip-flop
é mostrado o símboloquepara
é construído
um flip-flop a partir de uma combi-
genérico:
memória. O elemento mais importante de memória é o flip-flop que é construído a partir de
nação de
umaportas lógicas.
combinação Abaixo
de portas é mostrado
lógicas. Abaixo é o símboloo símbolo
mostrado para um flip-flop
para genérico:
um flip-flop genérico:

FiguraFigura 27: Flip-flop


27: Flip-flop genérico.
genérico. MALVINO,MALVINO, A.D.P.;P.LEACH,
A. P.; LEACH, D.digital,
Eletrônica P. Eletrônica
princípiosdigital, princípios e aplicações.
e aplicações.
vols.
Figura
vols.
1
1 e27:
e 2. São
2. Flip-flop
Paulo: McGraw-Hill,
genérico.
São Paulo: MALVINO,
McGraw-Hill,
1987.
A.CAPUANO,
1987.
CAPUANO,
P.; LEACH, D.
F. P.
F.
G.;Eletrônica
G.; IDOETA,
IDOETA, I.digital,
I. V.
princípios
V. Elementos
Elementos
deeeletrônica
aplicações. de eletrônica digital.
digital.
São Paulo:F.Érica,
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, 1998. I. V. Elementos de eletrônica digital. Paulo: Érica, 1998.
G.; IDOETA, São
São Paulo: Érica, 1998.

Note que o Flip-Flop (doravante chamado de FF) possui sempre duas saídas, uma
Note que
Note
normal oque
(Q) Flip-Flop
e uma (doravante
o Flip-Flop (doravante
invertida chamado umade
chamado
( ), quando é FF)
de a possui
0FF) sempre
possui ésempre
outra duas
duas
1 e assim saídas,
saídas, umauma normal (Q) e
reciprocamente.
uma invertida
Quando(¯Q),
normal (Q) e quando
uma
a saída Q estáuma
invertida (
em 1, é 0dizemos
), a outraque
quando é 1oeFFassim
uma é 0 a reciprocamente.
outra
está em estado alto (ou Quando
é 1 e assim estado deaSET).
reciprocamente. saída Q está em 1,
dizemosQuando
que o aFF
Quando Qsaída
estáQem
está emestá0, em
estado1, dizemos
dizemosaltoque(ouoque
FF oestá
estado FF de
está em estado
emSET). Quando
estado baixoaltoQ(ou
(ou estado
está
estado deRESET
emde0, SET). ou que o FF está
dizemos
Quando
CLEAR). Q está em 0, dizemos que o FF está em estado baixo (ou estado de RESET ou
em estado baixo (ou estado de RESET ou CLEAR).
CLEAR).
Os FF’s são também conhecidos por outros nomes, como latch e multivibrador biestável. A se-
Os FF’s são também conhecidos por outros nomes, como latch e multivibrador
guir, serão apresentados
Os FF’s
biestável. A seguir, alguns
são também
serão dos FF’s mais
conhecidos
apresentados por importantes
algunsoutros
dos FF’snomes, como latch e multivibrador
mais importantes.
biestável. A seguir, serão apresentados alguns dos FF’s mais importantes.

Latch com portas


Latch com NAND
Latch portas NAND
com portas NAND
Trata-se do FF mais básico e possui uma operação bastante simples e didática. O
Trata-se do FF mais básico e possui uma operação bastante simples e didática. O
Trata-se
circuitodo
com FFdomais
latchbásico e possui
com portas NANDuma operação
é mostrado bastante simples e didática. O circuito com do
abaixo:
circuito com do latch com portas NAND é mostrado abaixo:
latch com portas NAND é mostrado abaixo:

Figura 28: Latch com portas NAND


Figura
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
Figura 28:28: Latch
Latch com
com portas
portas NAND
NAND
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
MALVINO,
MALVINO, A.A.
P.;P.; LEACH,
LEACH, D. D.
P. P. Eletrônica
Eletrônica digital,
digital, princípios
princípios e aplicações.
e aplicações. São Paulo: Érica, 1998.
vols.1 1e e2.2.São
vols. SãoPaulo:
Paulo:McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987.
1987. CAPUANO,
CAPUANO, F. G.;
F. G.; IDOETA,
IDOETA, V. Elementos
I. V.I. Elementos de eletrônica
de eletrônica digital.
digital.
Fundação de Educação para o São Trabalho
São deÉrica,
Paulo:
Paulo: Minas
Érica, Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
1998.
1998.

386
Eletrônica Digital
Como mostra a Figura 28, 28,
o latch é constituído porpor
duas portas NAND e possui duas
Como mostraComoComo
a mostra
Figuramostra
28, oalatch
a Figura Figura o latch
28,éoconstituído
latch é constituído
por
é constituídoduaspor
portas duas
duasNAND
portas eportas
possuiNAND
NAND e duas e possui
possui duas
duas entradas
entradas (SET e CLEAR) e duas saídas ( ). Ambas as entradas estão normalmente em
entradas (SET entradas
CLEAR)e(SET
ee CLEAR) eduas e saídas
duas CLEAR)
saídas( e( duas ).saídas
). Ambas
Ambas ( as entradas
). Ambasestão
as entradas
estão estão em
normalmente
normalmente normalmente
emnível lógico em
alto e
nível lógico
nível altoalto
lógico e umae delas
uma é pulsada
delas é pulsadaparapara
baixo sempre
baixo semprequequese deseja
se alterar
deseja as saídas
alterar as do do
saídas
nível lógico
umaalto e uma
delas delas épara
é pulsada pulsadabaixopara baixoque
sempre sempre que alterar
se deseja se deseja alterardo
as saídas as latch.
saídasAnalisando
do o circuito
latch. Analisando
latch. Analisando o circuito
o acima,
circuito é possível
acima, é perceber
possível queque
perceber quando
quandoas entradas
as estiverem
entradas estiverem
latch. Analisando o circuito acima, é possível perceber que quando as entradas
acima, é possível perceber que quando as entradas estiverem ambas em nível lógico 1, não se podeestiverem
ambasambas em emnível lógico 1, não se pode dizer qualqual
o estado da saída, podendo haver assim
ambas emdizernível lógico
qual 1,nível
o estado não lógico
dase pode
saída, 1, não
dizer
podendo se
qualpode
haver dizer
o estado
assimduas o estado
da saída, da saída,
podendo
situações: haverpodendo
assim haver assim
duas situações:
duas situações:duas situações:

Figura 29: Estados


Figura possíveis quando
29: Estados Figura 29: Estados possíveis quando SET=CLEAR=1
SET=CLEAR=1
Figura 29: Estados possíveis quandopossíveis
SET=CLEAR=1quando SET=CLEAR=1
MALVINO, A. P.;A.LEACH, MALVINO, A.
D. P.D.Eletrônica P.; LEACH, D. P. Eletrônica
digital, princípios digital, princípios e aplicações.
e aplicações.
MALVINO,
vols. 1A.e P.; MALVINO,
LEACH,
2. São D. P.
Paulo: P.; LEACH,
Eletrônica
McGraw-Hill, P. Eletrônica
digital,
1987. princípiosdigital,
CAPUANO, princípios
eF.aplicações.
G.; IDOETA, e aplicações.
I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols.vols.
1 e 2.
1 eSão
2. Paulo: McGraw-Hill,
São Paulo: McGraw-Hill,1987. CAPUANO, F. G.;F.IDOETA, I. V. I.Elementos
V. Elementosde eletrônica
deSão digital.
Paulo:
eletrônica Érica, 1998.
digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,1987. F. G.; CAPUANO,
IDOETA, I. V. G.; IDOETA,
Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, São
1998.Paulo: Érica, 1998.

Esse estado,
EsseEsse
estado, nonoqual SET=1
qual e CLEAR=1
SET=1 e CLEAR=1é chamado
sãosão de estado
chamados de de repouso
estado de ou de memória
repouso de do
ou ou FF.
EsseQuando
estado,essa estado,
no situação
qual SET=1 noe qual SET=1
CLEAR=1
acontece, e
são CLEAR=1
chamados de chamados
estado de de estado
repouso de
ou derepouso de
memória
memória do doFF. FF.
Quando essa osituação
latch matem a saídaoque
acontece, tinha
latch no momento
mantém a saídaanterior.
queque
tinha no no
memória do FF. Quando essa Quando
situação essa situação
acontece, acontece,
o latch mantém o latch mantém
a saída a saída
que tinha no tinha
momento
momento anterior.
anterior.
momento anterior.
OOestado dedeSET sesedádáquando a entrada SET é pulsada para baixo (com CLEAR mantido em alto),
estado
O estado SET
de SET se quando
dá a entrada
quando a SET
entrada é pulsada
SET é para
pulsada baixo
para (com
baixo CLEAR
(com mantido
CLEAR mantido
O estado
como de SET
mostra se dá quando
a figura a
abaixo: entrada SET é pulsada para baixo (com CLEAR mantido
em alto), como mostra a figura abaixo:
em alto), comoem alto),
mostra acomo
figuramostra
abaixo:a figura abaixo:

Figura 30: Estado de SET


de do latch com portas
Figura 30: NAND
Estado de SET do latch com portas NAND
Figura 30: EstadoFigura
de SET30: doEstado
latch com SET do latch
portas NAND com portas NAND
MALVINO, A. P.;A.LEACH, MALVINO, A.
D. P.D.Eletrônica P.; LEACH, D. P.
digital, princípios Eletrônica digital, princípios e aplicações.
e aplicações.
MALVINO, MALVINO, P.; LEACH,
Eletrônica P. Eletrônica
digital, princípiosdigital, princípios
eF.aplicações. e aplicações.
vols. 1A.e P.; LEACH,
2. São D. P.
Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols.vols.
1 e 2.
1 eSão
2. Paulo: McGraw-Hill,
São Paulo: McGraw-Hill,1987. CAPUANO, F. G.;F.IDOETA, I. V. I.Elementos de eletrônica
V. Elementos deSão digital.
eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,1987. F. G.; CAPUANO,
IDOETA, I. V. G.; IDOETA,
Elementos de eletrônica digital. Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, São
1998.Paulo: Érica, 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

387
Eletrônica Digital
Note que assim que SET vai para zero, Q vai para 1 e mesmo depois que SET volta para
Note
Note que
que assim que SET vai para zero, Q vai para e1mesmo
e mesmo depoisqueque
SETSET volta para
1, Q não seassim
altera.que
PorSET
issovaidiz-se
para zero,
que Q vai
tais para
circuitos1 têm depois
memória. O exemplo volta para
foi dado 1, Q onão
para
se1,altera.
Q nãoPorse isso
altera. Porque
diz-se issotais
diz-se que tais
circuitos têm circuitos
memória. têmO memória.
exemplo O dado
foi exemplo
para
caso em que Q estava inicialmente em 0. Caso Q estivesse em nível lógico 1, não se alteraria.
foi
o dadoem
caso para o Q es-
que
caso em que
tava inicialmente Q estava inicialmente
em 0. negativo
Caso Q estivesse em 0. Caso
em nível Q estivesse
lógico em
1, nãoQse nível lógico
alteraria. 1, não se alteraria.
Ou seja, um pulso negativo
Ou seja, um pulso em SET leva sempre a saída para 1.
Ou seja,
em SET leva um pulso negativo em SET leva sempre a saída Q para 1.
O sempre
estado de a saída
RESSETQ para 1.
ou CLEAR ocorre de maneira análoga, porém o pulso negativo é
O estado de RESSET ou CLEAR ocorre de maneira análoga, porém o pulso negativo é na
acontece na entrada CLEAR e oocorre
O estado de RESSET ou CLEAR de maneira
resultado é que Q análoga, porém
vai sempre parao0,pulso
como negativo
mostraéaacontece
figura:
acontece na entrada CLEAR e o resultado é que Q vai sempre
entrada CLEAR e o resultado é que Q vai sempre para 0, como mostra a figura: para 0, como mostra a figura:

Figura 31: CLEAR para o latch com portas


Figura 31:NAND
CLEAR para o latch com portas NAND
Figura 31: CLEAR para o latch com portas NAND
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 eMALVINO, A. P.;
2. São Paulo: LEACH, D. P.
McGraw-Hill, Eletrônica
1987. digital,
CAPUANO, princípios
F. G.; IDOETA,eI.aplicações.
V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos deSão eletrônica
Paulo: digital.
Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.

Nota importante: SET e CLEAR não devem ser simultaneamente colocados em nível
Nota
lógico importante: SET e imprevisibilidade
CLEAR não devem da ser simultaneamente colocados em nível
Notabaixo. Pois issoSET
importante: geraria
e CLEAR não devem ser saída. Esse estado écolocados
simultaneamente também chamado
em nível
lógico baixo.
debaixo. Pois
estadoPois isso
proibido geraria
do latch. imprevisibilidade da saída. Esse estado é também chamado de
lógico isso geraria imprevisibilidade da saída. Esse estado é também chamado de
estado proibido do latch.
estado proibido do latch.
Podemos resumir a operação do latch com portas NAND da seguinte forma:
Podemos resumir
Podemos a operação
resumir do latch
a operação comcom
do latch portas NAND
portas da seguinte
NAND forma:
da seguinte forma:

SET CLEAR Q
SET CLEAR Q
1 1 𝑄𝑄𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑄𝑄𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
1 1 𝑄𝑄𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑄𝑄𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
0 1 1 0
0 1 1 0
1 0 0 1
1 0 0 1
0 0 Estado proibido Estado proibido
0 0 Estado proibido Estado proibido

Tabela 12: Latch com portas NAND Tabela 12: Latch com portas NAND
Tabela 12: Latch com
MALVINO, A. P.;portas
LEACH,NAND
D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 eMALVINO,
2. São Paulo: McGraw-Hill,
A. P.; 1987.
LEACH, D. P. CAPUANO,
Eletrônica F. G.;
digital, IDOETA,eI.aplicações.
princípios V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos deSão eletrônica digital.
Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

388
Eletrônica Digital
O símbolo do latch com portas NAND é mostrado abaixo:
OOsímbolo
símbolodo
dolatch
latchcom
comportas
portas NAND
NANDéé mostrado
mostrado abaixo:
abaixo:

Figura 32: Símbolo do latch SC com portas Figura


NAND32: Símbolo do latch SC com portas NAND
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols.MALVINO,
1 e 2. São A. P.; LEACH,
Figura
Paulo: D. P. Eletrônica
32: Símbolo
McGraw-Hill, do latch
1987. digital,
SC com princípios
CAPUANO, portas e aplicações.
NAND
F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill,
MALVINO, 1987. CAPUANO,
A. P.; LEACH, F. G.;digital,
D. P. Eletrônica IDOETA, I. V. Elementos
princípios e aplicações. São digital.
de eletrônica Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.

Latch com portas NOR


Latch com portas NOR
Latch
O com portas
latch com NOR
portas NOR (Figura 33) possui uma operação bastante similar à do latch
OO latch
com portas latch com
NAND.
comNoportas NOR
entanto,
portas (Figura
NORpossui 33)
33)possui
(Figuratambém uma
algumas
possui umaoperação bastante
peculiaridades
operação que
bastantesimilar
serão àvistas.
similardo
à latch com portas
do latch
NAND.
com No No
portas entanto,
latch
NAND. possui
comNoportas também
NOR,
entanto, algumas
o estado
possui peculiaridades
tambémdealgumas
repouso que serão vistas.
ou memóriaque
peculiaridades acontece quando
serão vistas.
No
SET=CLEAR=0 latch
e com
os portas
pulsos NOR,
para SETo estado
e CLEAR de repouso
são pulsosou memória
positivos. acontece
Observe
No latch com portas NOR, o estado de repouso ou memória acontece quando quando
também SET=CLEAR=0
na figura e os
pulsosque
abaixo para
SET=CLEAR=0 SET e CLEAR
a entrada
e os são
Q agora
pulsos pulsosnapositivos.
ficaSET
para eparte
CLEAR Observe
inferior
são também
na saída
pulsos na Observe
da NOR
positivos. figura
2. abaixo que ana
também entrada
figura Q agora
fica na parte inferior na saída da NOR 2.
abaixo que a entrada Q agora fica na parte inferior na saída da NOR 2.

Figura 33: Latch com portas NOR Figura 33: Latch com portas NOR
MALVINO, A. P.; LEACH, P. MALVINO,
D. 33:
Figura Latch comA.
Eletrônica P.; LEACH,
digital,
portas NORD. P. eEletrônica
princípios aplicações.digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e
vols. 1 e 2. São Paulo: 2. São Paulo:
McGraw-Hill, McGraw-Hill,
1987. CAPUANO,1987. CAPUANO,
F. G.;digital,
IDOETA, F. G.; IDOETA, I.
I. V. Elementos V.de eletrônicadedigital.
Elementos eletrônica digital.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica princípios e aplicações.
São Paulo: Érica, 1998. São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

389
Eletrônica Digital

Para
Paraoolatch
Para com
o latch
latch comportas
com NOR,
portas
portas a atabela
NOR,
NOR, é éa aéseguinte:
a tabela
tabela a seguinte:
seguinte:

SET
SET CLEAR
CLEAR QQ
00 00 𝑄𝑄𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑄𝑄𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑄𝑄𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑄𝑄𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
11 00 11 00
00 11 00 11
11 11 Estado
Estado proibido
proibido Estado
Estado proibido
proibido

Tabela Tabela 13: Latch com portas NOR


Tabela 13:13: Latch
Latch comcom portas
portas NOR
NOR
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
2.MALVINO,
vols. 1 eMALVINO, A. A.
São Paulo:P.;P.; LEACH,
LEACH, D. D.
McGraw-Hill, P. Eletrônica
Eletrônica
P.1987. digital,
digital,
CAPUANO, G.;princípios
F. princípios
IDOETA, I.e V.
aplicações.
e aplicações.
Elementos de eletrônica digital.
vols.
vols. 1 e12.e São
2. São Paulo:
Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987.
1987. CAPUANO,
CAPUANO, F. G.;
F. G.; IDOETA,
IDOETA, I. V.
I. V. Elementos
Elementos dede São Paulo:
eletrônica
eletrônica Érica, 1998.
digital.
digital.
SãoSão Paulo:
Paulo: Érica,
Érica, 1998.
1998.

O símbolo
OOsímbolo
símbolode de
deum
umum FF
FFFFcomcom
com portas
portas
portasNORNOR
NOR é mostrado
éémostrado
mostrado abaixo:
abaixo:
abaixo:

Figura
Figura 34:34: Símbolo
Símbolo dodo latch
latch SCSCcomcom portas
portas NOR
NOR
Figura 34: Símbolo do latch SC com portas NOR
MALVINO,
MALVINO, A. A.
P.;P.; LEACH,
LEACH, D.
P. P. Eletrônica
Eletrônica
D.MALVINO, digital,
digital,
A. P.; LEACH, princípios
princípios
D. e aplicações.
e aplicações.
P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols.
vols. vols.
1 e12.
e São 1Paulo:
2. Sãoe Paulo:
2. São Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987.
1987. 1987. CAPUANO,
CAPUANO,
CAPUANO, F. G.;
F. G.; F. G.; IDOETA,
IDOETA,
IDOETA, I. V.
I. V. I. V. Elementos
Elementos
Elementos dede de eletrônica
eletrônica
eletrônica digital.digital.
digital.
SãoSão Paulo:
Paulo: Érica,
Érica, 1998.
1998. São Paulo: Érica, 1998.

Flip-Flop
Flip-Flop
Flip-Flop SCSC
SC
É Éimportante
importantelembrar
lembrarque queaoaoligarmos
ligarmosa aalimentação
alimentaçãoum umFF,FF,é éimpossível
impossívelprever
prevero o
É importante
estadoinicial lembrar
inicialdedesua que
suasaída. ao ligarmos
saída.Portanto,
Portanto,caso a alimentação
casohaja um
hajanecessidade FF, é impossível
necessidadededeque prever
queo oFFFFinicie o estado
inicieem emum inicial
um
estado
de sua saída.
determinado Portanto,
estado,caso
devehaja necessidade de que o FF inicie em um determinado estado, deve ser
determinado estado, deve serser construído
construído um um circuito
circuito externo
externo parapara dar
dar umum pulso
pulso nono SETSET
ouou
construído um circuito externo para dar um pulso no SET ou no CLEAR assim que o FF for ligado.
nono CLEAR
CLEAR assim
assim que
que o FF
o FF forfor ligado.
ligado.
Os latchs vistos até agora são ditos assíncronos, pois suas saídas podem mudar demudar
estado a qual-
OsOslatchs
latchsvistos
vistosatéatéagora
agorasão sãoditos
ditosassíncronos,
assíncronos, pois
pois suassaídas
suas saídaspodem
podem mudar dede
quer momento
estado a depender
a qualquer apenas
momento da entrada.
a depender Grande
apenas parte dos Grande
sistemas,parte
no entanto, trabalham de
estado a qualquer momento a depender apenas dada entrada.
entrada. Grande parte dosdos sistemas,
sistemas, nono
maneira síncrona,
entanto, ou seja,
trabalha existe um sinal, chamado comumente de clock, que define os momentos
entanto, trabalha dedemaneira
maneira síncrona,
síncrona, ououseja,
seja,existe
existeumumsinal,
sinal, chamado
chamado comumente
comumente dede
emclock,
que asque
saídas podem
define os mudar
momentos de estado.
em que as saídas podem mudar de estado.
clock, que define os momentos em que as saídas podem mudar de estado.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

390
O sinal de clock é geralmente Eletrônica Digital
uma onda quadrada como a mostrada abaixo:

O sinal de clock é geralmente uma onda quadrada como a mostrada abaixo:


O sinal de clock é geralmente uma onda quadrada como a mostrada abaixo:

Figura 35: Sinais de clock típicos


MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
FiguraCAPUANO,
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. 35: Sinais F.
deG.;clock Figura
típicosI. V. Elementos
IDOETA, de35: Sinais dedigital.
eletrônica clock típicos
MALVINO,
MALVINO, A. P.; LEACH,São Paulo:
D. P. A. P.; LEACH,
Érica, 1998.
Eletrônica D. P. Eletrônica digital,
digital, princípios e aplicações. princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica São Paulo:digital.
Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.
Com os sinais de clock, as saídas dos FF’s só podem mudar de estado quando houver
umaCom os sinais
transição nodesinal
clock,
deasclock.
saídasAlguns
dos FF’s só podem
circuitos mudar
operam de estado
apenas quando houver
nas transições uma tran-
positivas,
sição no sinal
outros nas de
Com os clock.
sinaisAlguns
transições de circuitos
negativas.
clock, operam
as Existem
saídas apenas
também
dos FF’s nas transições
sócircuitos
podem mudar positivas,
capazes dedeestado
operaroutros nashouver
em ambas
quando transições
as
negativas. Existem
transições também
do clock.
uma transição no circuitos
sinal de clock.capazes
Alguns de operaroperam
circuitos em ambas as transições
apenas do clock.
nas transições positivas,
Abaixo
outros nasé transições
Abaixo mostrado
é mostrado onegativas.
símbolo
o símbolo dodoFFFFSCSC
Existem (também
(também
também chamado
chamado
circuitos dedeRS)
capazes eeaaoperar
RS)de tabela que
tabelaem mostra
queambas
mostraaso seu
comportamento
otransições do em
seu comportamento relação
clock. em às entradas
relação e ao pulso
às entradas depulso
e ao clock.de clock.
Abaixo é mostrado o símbolo do FF SC (também chamado de RS) e a tabela que mostra
o seu comportamento em relação às entradas e ao pulso de clock.

A saída ambígua é o estado proibido do FF e não deve ser usado. Próxima figura
A saída
mostra ambígua é o estado
o comportamento proibidoem
do circuito do FF e nãodo
função deve sereusado.
clock Próxima em
das entradas figura mostradas
termos o com-
portamento do
formasAdesaída circuito
onda em função
de entrada
ambígua é oe do do clock
clock.
estado e das entradas
proibido do FF e em
nãotermos das usado.
deve ser formas Próxima
de onda de entrada
figura
e domostra
clock. o comportamento do circuito em função do clock e das entradas em termos das
formas de onda de entrada e do clock.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

391
Eletrônica Digital

Figura 36: Formas de onda para o FF SC com


Figura 36:clock
Formas de onda para o FF SC com clock
MALVINO,
MALVINO, A. P.; LEACH, A. P.;digital,
D. P. Eletrônica LEACH,princípios
D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
e aplicações.
vols.11e e2.2.
vols. SãoSão Paulo:
Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987.1987. CAPUANO,
CAPUANO, F. G.; IDOETA,
F. G.; IDOETA, I. V. Elementos
I. V. Elementos de eletrônicade eletrônica digital.
digital.
São Paulo: Érica, 1998. São Paulo: Érica, 1998.

É possível notar que


É possível a saída
notar que a só muda
saída quando
só muda há uma
quando transição
há uma (positiva)
transição (positiva)no
nosinal
sinalde
declock (CLK).
clock (CLK).

Flip-FlopFlip-Flop
J-K J-K
O símbolo de um FF J-K é mostrado abaixo:
O símbolo de um FF J-K é mostrado abaixo:

Figura 37: Símbolo do FF J-K


Figura 37: Símbolo
MALVINO, A.doP.;FFLEACH,
J-K D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. SãoMALVINO,
Paulo: McGraw-Hill,
A. P.; LEACH, D. P.1987. CAPUANO,
Eletrônica F. G.; IDOETA,
digital, princípios I. V. Elementos de eletrônica digital.
e aplicações.
São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
A operação do flip-flop J-K é semelhante à do flip-flop R-S. A diferença é que o flip-flop
392
J-K não possui a condição proibida, ou seja, J = K = 1. Nessa situação, a saída será
complementada (valor anterior será invertido), como mostra a tabela abaixo:
Figura 37: Símbolo do FF J-K
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
Eletrônica Digital
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.

A operação do flip-flop
A operação J-K éJ-Ksemelhante
do flip-flop é semelhante à doflip-flop
à do flip-flop
R-S.R-S. A diferença
A diferença é que o éflip-flop
que o flip-flop J-K não
possui a condição proibida,
J-K não possui ou seja,
a condição J = K =ou
proibida, 1. seja,
Nessa J =situação, a saída
K = 1. Nessa será complementada
situação, a saída será (valor ante-
rior será invertido), como mostra a tabela abaixo:
complementada (valor anterior será invertido), como mostra a tabela abaixo:

Figura 38: Comportamento do FF J-K Figura 38: Comportamento do FF J-K


MALVINO, A. P.; LEACH, MALVINO, A.digital,
D. P. Eletrônica P.; LEACH, D. P.
princípios Eletrônica digital, princípios e aplicações.
e aplicações.
vols.
vols. 1
1 ee2.2.São
São Paulo:
Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,
1987. CAPUANO, F. I.G.;
F. G.; IDOETA, IDOETA, de
V. Elementos I. V. Elementos
eletrônica digital.de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998. São Paulo: Érica, 1998.

O circuito interno do J-K, que o impede de ter o estado proibido, é mostrado abaixo:
O circuito interno do J-K, que o impede de ter o estado proibido, é mostrado abaixo:

Figura 39: Circuito interno do FF J-K Figura 39: Circuito interno do FF J-K
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.

Flip-Flop tipo D
O FF tipo D nada mais é do que um FF J-K ligado da seguinte maneira:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

393
Figura 39: Circuito interno do FF J-K

Eletrônica Digital
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.

Flip-FlopFlip-Flop
tipo Dtipo D
O FF tipoO D
FF tipo D nada mais é do que um FF J-K ligado da seguinte maneira:
nada mais é do que um FF J-K ligado da seguinte maneira:

Figura 40: FF tipo D a partir de um J-K Figura 40: FF tipo D a partir de um J-K
MALVINO,
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica A.princípios
digital, P.; LEACH, D. P. Eletrônica
e aplicações. digital, princípios e aplicações.
vols.
vols. 11e e
2. 2.
SãoSão
Paulo:Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987.
1987. CAPUANO, F. G.; CAPUANO, F. G.; IDOETA,
IDOETA, I. V. Elementos de eletrônicaI.digital.
V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.

O Resultado
O Resultado dessa dessa configuração
configuração é que
é que o bitque
o bit quefor
for colocado
colocado nana
entrada D passará
entrada a
D passará a cada tran-
cada transição positiva do clock para a saída Q. O símbolo do FF tipo é mostrado a seguir:
sição positiva do clock para a saída Q. O símbolo do FF tipo é mostrado a seguir:

O Resultado dessa configuração é que o bit que for colocado na entrada D passará a
cada transição positiva do clock para a saída Q. O símbolo do FF tipo é mostrado a seguir:

Figura 41: Símbolo do FF tipo D Figura 41: Símbolo do FF tipo D


MALVINO, A. P.; LEACH, MALVINO, A. digital,
P.; LEACH,
Figura 41: Símbolo
D. P. Eletrônica do FF
D. P.eEletrônica
tipo D
princípios aplicações. digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols.1 1e e2. 2.
vols. SãoSão Paulo:
Paulo: McGraw-Hill,
McGraw-Hill, 1987. CAPUANO,
1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA,F. G.;
I. V.IDOETA,
ElementosI.de V. eletrônica
Elementos de eletrônica digital.
digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: SãoÉrica,
Paulo:1998.
Érica, 1998. São Paulo: Érica, 1998.

As formas de onda abaixo mostram o comportamento do FF tipo D em função do


As formas
As formas de ondadeabaixo
onda abaixo
tempo: mostram
mostram o comportamentodo
o comportamento doFF
FFtipo
tipo D
D em
em função
função do
do tempo:
tempo:

Figura 42: Formas de onda para o FF tipoFigura


D 42: Formas de onda para o FF tipo D
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.SãoCAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.
Figura 42: Formas de onda para o FF tipo D
Fundação deMALVINO,
EducaçãoA. para o Trabalho
P.; LEACH, de Minas
D. P. Eletrônica Gerais
digital, – Curso
princípios Técnico em Telecomunicações – Etapa 1
e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
394
São Paulo: Érica, 1998.
Eletrônica Digital

Flip-Flop
Flip-Flop tipo
tipoTtipo
T T
Flip-Flop
OutroOutro
Outro tipode
tipo de FFde
FF
tipo que
que pode
FFpode serimplementado
que ser
pode implementado aapartir
ser implementado partir doJ-K
a do J-Kdo
partir ééoJ-K
oFFFFétipo
tipo
o FFT T(troca).
(troca).
tipo EsseFFEsse
Esse
T (troca). nada
FF nada
mais mais
éFFdonada
que umé do que um FF J-K que esteja sempre no estado de comutação,
mais é do que um FF J-K que esteja sempre no estado de comutação, ou seja, eleda
FF J-K que esteja sempre no estado de comutação, ou seja, ele ou seja,
trocará o ele
estado
trocará o
saída trocaráestado
sempre oque da
estadosaída
houver sempre
da saída que houver
uma transição
sempre que uma Atransição
no houver
clock. figura
uma no clock.
abaixo
transição A figura
mostra
no clock. um abaixo
flip-flop
A figura mostra
J-K operando
abaixo mostra
um flip-flop
como um J-K
tipoflip-flop
T: operando como tipo T:
J-K operando como tipo T:

Figura 43: FF tipo J-K operando como T (comutação)


Figura 43: FF tipoMALVINO,
J-K operandoA. P.; LEACH,
como D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
T (comutação)
Figura 43: FF tipo
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.J-KCAPUANO,
operandoF.como T (comutação)
G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações. São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.

Entradas
Entradas Assíncronas
Assíncronas
Entradas Assíncronas
TodasTodas
Todas asasentradas
entradas dos
dos
as entradas flip-flops
flip-flops atéaté
agora
dos flip-flops agora vistos
vistos
até agora dependem
dependem
vistos do sinal
do sinal
dependem de clock.
dedoclock.
sinalEstas Estas Estas
entradas
de clock. são
entradas
chamadas são
entradas chamadas
entradas entradas
são síncronas.
chamadas Em síncronas.
muitossíncronas.
entradas Em muitos
flip-flops existem
Em muitosflip-flops
outras existem outras
entradasexistem
flip-flops entradas
que sãooutras
chamadas entra-
entradas
que são chamadas
das assíncronas, entradas
ou seja, não
que são chamadas assíncronas,
dependem
entradas ou seja,
do sinalou
assíncronas, não
de seja, dependem
clock não
paradependem do sinal
atuarem. Essas de clock
entradas
do sinal para
são usadas
de clock para
atuarem.
para Essas
colocar o entradas
flip-flop nosão usadas
estado “0” para
ou colocar
“1”, a o flip-flop
qualquer no
instante. estado
A “0”
tabela ou “1”,
abaixo
atuarem. Essas entradas são usadas para colocar o flip-flop no estado “0” ou “1”, a qualquer a qualquer
mostra as entradas
instante.
assíncronasA tabela
e sua
instante. abaixo
ação
A tabela nosmostra as entradas
FF: mostra
abaixo assíncronas
as entradas e suaeação
assíncronas sua nos
açãoFF:
nos FF:

Tabela 14: Entradas assíncronas Tabela 14: Entradas assíncronas


Tabela 14: Entradas assíncronas
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO,
vols. 1 e 2. São A. P.; LEACH,1987.
Paulo: McGraw-Hill, Eletrônica F.
D. P.CAPUANO, digital, princípios
G.; IDOETA, I. V.eElementos
aplicações.de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
Sãoeletrônica
Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

395
Eletrônica Digital
Para a operação normal do flip-flop, as entradas PRESET e CLEAR devem estar em “1”.
APara
qualquer momento
a operação podemos
normal forçarasa entradas
do flip-flop, saída Q aPRESET
ser “0”eou “1”. devem
CLEAR A última combinação
estar em “1”. Anão
qual-
quer pode ser usada,
momento podemosjá que é contraditória.
forçar a saída Q a serAbaixo
“0” ou é“1”.
mostrado
A últimaocombinação
símbolo de não
um FF J-Kser
pode com as
usada,
entradas assíncronas:
já que é contraditória. Abaixo é mostrado o símbolo de um FF J-K com as entradas assíncronas:

Figura 44: FF J-K com entradas assíncronas


MALVINO,
Figura 44: A. P.;entradas
FF J-K com LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
assíncronas
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
Abaixo segue a lista de alguns CI’s São de Paulo: Érica, 1998.
Flip-Flop’s:

Abaixo
• 7474 segueflip-flop
– Duplo a lista de
D alguns CI’s por
disparado de Flip-Flop’s:
borda (TTL);
• 74LS112 – Duplo flip-flop J-K disparado pela borda (TTL);
 7474 – Duplo flip-flop D disparado por borda (TTL);
•  74C74 – Duplo
74LS112 flip-flop
– Duplo D disparado
flip-flop pela borda
J-K disparado (CMOS);
pela borda (TTL);
•  74HC112
74C74 ––Duplo
Duploflip-flop
flip-flop DJ-Kdisparado
disparadopela
pelaborda
borda(CMOS);
(CMOS).
 74HC112 – Duplo flip-flop J-K disparado pela borda (CMOS).

Contadores
Os FF’s têm inúmeras funções em sistemas digitais. Podemos associá-los, utilizá-los
como contadores registradores e muitos outros circuitos. Os contadores podem ser
assíncronos ou síncronos. Basicamente, a principal diferença entre eles é que o síncrono
utiliza um sinal de clock comum a todos os FF’s e o assíncrono possui um sinal de clock que é
dividido até o último flip-flop. Os registradores também são arranjos de FF’s, mas com o
objetivo de armazenar, manipular e transferir dados entre outros registradores ou circuitos.

Contadores Assíncronos
Os contadores assíncronos, também conhecidos como contadores por pulsação são
bastante utilizados, e se baseiam em uma associação de FF’s onde o sinal de clock só é

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

396
Eletrônica Digital

CONTADORES

Os FF’s têm inúmeras funções em sistemas digitais. Podemos associá-los, utilizá-los como con-
tadores registradores e muitos outros circuitos. Os contadores podem ser assíncronos ou síncronos.
Basicamente, a principal diferença entre eles é que o síncrono utiliza um sinal de clock comum a todos
os FF’s e o assíncrono possui um sinal de clock que é dividido até o último flip-flop. Os registradores
também são arranjos de FF’s, mas com o objetivo de armazenar, manipular e transferir dados entre
outros registradores ou circuitos.

Contadores Assíncronos
Os contadores assíncronos, também conhecidos como contadores por pulsação são bastante
utilizados, e se baseiam em uma associação de FF’s onde o sinal de clock só é fornecido ao primeiro FF.
Os demais recebem
fornecido ao aprimeiro
saída doFF.
FFOs
anterior.
demaisÉ recebem
importante notardo
a saída queFF cada saídaÉde
anterior. cada FF equivale
importante a1
notar que
bit do contador.
cada saídaAssim, emFF
de cada um contador
equivale a 1construído com 4 Assim,
bit do contador. FF’s, podemos contar deconstruído
em um contador 0 a 15. O módulo
com 4
do contador é dado pela relação:
FF’s, podemos contar de 0 a 15. O módulo do contador é dado pela relação:
2N-1,onde N é o número de bits

Abaixo é mostrado um típico contador assíncrono:


Abaixo é mostrado um típico contador assíncrono:

Figura 45: Contador assíncrono (0 a 15)


Figura 45: Contador
MALVINO, assíncrono
A. P.; LEACH, D. P. (0 a 15) digital, princípios e aplicações.
Eletrônica
vols. 1 e 2. SãoMALVINO,
Paulo: McGraw-Hill, 1987.
A. P.; LEACH, CAPUANO,
D. P. EletrônicaF.digital,
G.; IDOETA, I. V. Elementos
princípios de eletrônica digital.
e aplicações.
São Paulo: Érica, 1998.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.

No contador assíncrono mostrado acima, o bit mais significativo (MSB) é D e o bit menos signifi-
cativo (LSB) é o A. Assim, o número binário é DCBA que pode ir de 0000 (zero) a 1111 (quinze). Como
No contador
todas as entradas assíncrono
J e K de todos os FF’smostrado
estão em acima,
1, todoso os
bitFFmais
estãosignificativo (MSB)tipo
operando como é DT, eouoseja,
bit
menosnegativo
a cada pulso significativo (LSB)
em sua é o A.CLK,
entrada Assim,
elesomudam
númerode binário
estado.é DCBA que pode
As formar ir de
de onda 0000ajudarão
abaixo (zero) a
1111
a ilustrar (quinze).deComo
o processo todasdesse
contagem as entradas J e K de todos os FF’s estão em 1, todos os FF estão
contador:
operando como tipo T, ou seja, a cada pulso negativo em sua entrada CLK, eles mudam de
estado. As deformar
Fundação depara
Educação onda abaixo
o Trabalho ajudarão
de Minas Geraisa– Curso
ilustrar o processo
Técnico de contagem
em Telecomunicações – Etapadesse
1
contador:
397
menos significativo (LSB) é o A. Assim, o número binário é DCBA que pode ir de 0000 (zero) a
1111 (quinze). Como todas as entradas J e K de todos os FF’s estão em 1, todos os FF estão
operando como tipo T, ou seja, a cada pulso negativo em sua entrada CLK, eles mudam de
estado. As formar de onda abaixo Eletrônica
ajudarãoDigital
a ilustrar o processo de contagem desse
contador:

Esses dados também podem ser representados em uma tabela da seguinte forma:
Esses dados também podem ser representados em uma tabela da seguinte forma:

Contadores Síncronos
Contadores Síncronos
Os contadores síncronos possuem entradas clock curto-circuitadas, ou seja, o clock
entra Os
emcontadores
todos ossíncronos possuem
flip-flops entradas clockfazendo
simultaneamente, curto-circuitadas, ou seja, ode
todos atuarem clock entra em to-
forma
dos os flip-flops
sincronizada. simultaneamente,
Abaixo fazendo todos atuarem
é mostrado o funcionamento de formasíncrono
de um contador sincronizada. Abaixodeé 0mostrado
que conta
o funcionamento
a 15. de um contador síncrono que conta de 0 a 15.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

398
Contadores Síncronos
Os contadores síncronos possuem entradas clock curto-circuitadas, ou seja, o clock
entra em todos os flip-flops Eletrônica Digital
simultaneamente, fazendo todos atuarem de forma
sincronizada. Abaixo é mostrado o funcionamento de um contador síncrono que conta de 0
a 15.

Figura 46: Contador síncrono


Figura 46:
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica Contador
digital, síncrono
princípios e aplicações. vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-
Hill, digital,
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica 1987. CAPUANO,
princípios eF. aplicações.
G.; IDOETA,vols.
I. V. Elementos de eletrônica
1 e 2. São Paulo: McGraw-digital.
Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital. São Paulo: SãoÉrica,
Paulo: Érica, 1998.
1998.

As portas AND no circuito servem para ativar a comutação nos FF somente quando todos os FF
anterioresAsestiverem
portas AND no circuito
setados. A tabelaservem para ativar
de contagem a comutação
é mostrada abaixo: nos FF somente quando
todos os FF anteriores estiverem setados. A tabela de contagem é mostrada abaixo:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

399
MEMÓRIAS
A principal vantagem dos sistemas digitais sobre os analógicos é a capacidade de
armazenar grandes quantidades de informações. Esta capacidade é que torna os sistemas
Eletrônica Digital

MEMÓRIAS

A principal vantagem dos sistemas digitais sobre os analógicos é a capacidade de armazenar gran-
des quantidades de informações. Esta capacidade é que torna os sistemas digitais tão versáteis e adap-
táveis às diversas situações. Um dispositivo de memória conhecido é o flip-flop. Grupos de flip-flops,
chamados registradores, são elementos de memória de alto desempenho que são muito usados nas
operações internas de um computador. Outro dispositivo de memória pode ser um capacitor onde os
dados são armazenados como cargas. Estes dois dispositivos são os principais elementos que formado-
res das memórias dos sistemas digitais atuais.

A seguir são definidos alguns termos básicos utilizados no estudo das memórias:

• Célula de memória – dispositivo ou circuito capaz de armazenar um bit. Por exemplo, um


flip-flop, um capacitor, etc.
• Palavra de memória – grupo de bits (células) em uma memória que representa instruções ou
dados.
• Byte – conjunto de 8 bits.
• Capacidade – número de bits que podem ser armazenados em um dispositivo de memória.
• Densidade – termo relativo à capacidade. Se um dispositivo é mais denso que outro ele tem
capacidade de armazenar mais bits no mesmo espaço.
• Endereço – número que localiza a posição de uma palavra na memória.
• Leitura ou busca – operação na qual uma palavra binária localizada numa determinada posi-
ção (endereço) de memória é detectada e transferida para outro dispositivo.
• Escrita ou armazenamento – operação na qual uma nova palavra é colocada numa determi-
nada posição de memória.
• Tempo de acesso – tempo necessário entre a memória receber uma nova entrada de ende-
reço e os dados se tornarem disponíveis na saída da memória. Este parâmetro é usado para
medição de desempenho da memória.
• Ciclo de memória – intervalo mínimo entre dois acessos sucessivos à memória.
• Memória volátil – tipo de memória que necessita de aplicação de energia para poder arma-
zenar a informação.
• Memória de acesso aleatório (RAM) – memória onde o tempo de acesso é o mesmo para
qualquer posição.
• Memória de acesso sequencial (SAM) – memória onde, para se localizar uma determinada
posição, é preciso passar por todos os endereços. Por exemplo, fitas magnéticas.
• Memória de leitura e escrita (RWM) – memória que pode ser tanto lida como escrita.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

400
Eletrônica Digital

• Memória
 Memóriasomente de leitura
estática - tipo (ROM) – Memória
de memória onde
onde os as informações
dados permanecemarmazenadas
armazenadossó po-
dem ser lidas.
enquanto existir energia, sem a necessidade de atualização periódica da
• Memória estática - tipo de memória onde os dados permanecem armazenados enquanto
informação.
existir energia, sem a necessidade de atualização periódica da informação.
 Memória dinâmica – tipo de memória onde os dados permanecem
• Memória dinâmica – tipo de memória onde os dados permanecem armazenados enquanto
armazenados enquanto existir energia, mas com periódica atualização da
existir energia, mas com periódica atualização da informação (Refresh).
informação (Refresh).

A figura a seguir ilustra uma memória genérica:


A figura a seguir ilustra uma memória genérica:

Figura 47: Modelo de uma memória Figura


genérica47: Modelo de uma memória genérica
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
MALVINO, A. P.; LEACH, D. P. Eletrônica digital, princípios e aplicações.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
vols. 1 e 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de eletrônica digital.
São Paulo: Érica, 1998.
São Paulo: Érica, 1998.
Independente dos tipos de memórias existentes, o princípio básico de operação é o mesmo:

• Independente
Selecionar o endereço
dos tipos adesermemórias
acessado existentes,
(leitura ou escrita);
o princípio básico de operação é o
mesmo:
• Selecionar o tipo de operação: leitura ou escrita;
 Selecionar o endereço a ser acessado (leitura ou escrita);
• Se a operação for escrita, fornecer os dados de entrada;
• Selecionar
Se a operação forde
o tipo leitura, os dados
operação: estarão
leitura disponíveis na saída;
ou escrita;
• Habilitar a memória para que a operação seja concluída e desabilitar a memória para que
 Se
elaa não
operação for escrita,
responda fornecer
às entradas os dadosede
de endereço aoentrada;
comando de leitura/escrita.
 Se a operação for leitura, os dados estarão disponíveis na saída;

 Habilitar a memória para que a operação seja concluída e desabilitar a memória para
que ela não responda às entradas de endereço e ao comando de leitura/escrita.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

401
Eletrônica Digital

REFERÊNCIAS:

RONALD J. TOCCI AND NEAL S. WIDMER, Sistemas Digitais: princípios e aplicações, 7th ed. Rio de Ja-
neiro, RJ, Brasil: LTC, 2000.

DALE PATRICK, STEPHEN FARDO, AND VIGYAN VIGS CHANDRA, Electronic digital system fundamentals.
London, UK: Fairmont Press, 2008.

A. P. MALVINO and D. P. LEACH, Eletrônica Digital: Princípios e Aplicações. São Paulo: McGraw-Hill,
1987.

F. G. CAPUANO and I. V. IDOETA, Elementos de Eletrônica Digital. São Paulo: Érica.

BARRY PATON, Fundamentals of Digital Electronics. Austin: National Instruments Corporate Headquar-
ters, 1998.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Telecomunicações – Etapa 1

402
Curso Técnico em

Eletrônica
Etapa 1

LABORATORIO
DIGITAL
Laboratorio Digital

Sumário

Apresentação ..................................................................................................... 405

1 Módulo Digital MTTL1 e Conexão de CIs .......................................................... 406

2 Conversores Binários ....................................................................................... 411

3 Portas Lógicas I ................................................................................................ 413

4 Portas Lógicas II ............................................................................................... 415

5 Portas Lógicas III .............................................................................................. 417

6 Famílias Lógicas I.............................................................................................. 419

7 Famílias Lógicas II............................................................................................. 422

8 Famílias Lógicas III ........................................................................................... 425

9 Simplificação Booleana I................................................................................... 428

10 Simplificação Booleana II................................................................................ 431

11 Simplificação Booleana III............................................................................... 434

12 Simplificação Booleana IV............................................................................... 436

13 Somador/Subtrator Completo......................................................................... 439

14 Código Gray.................................................................................................... 443

15 Gerador e Verificador de Paridade.................................................................. 445

Referências.......................................................................................................... 447

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

404
Laboratorio Digital

Apresentação

O material didático de Laboratório Digital foi elaborado de modo a fornecer ao alu-


no a total prática do conteúdo desenvolvido na teoria dada em Eletrônica Digital. Desta
forma você encontrará práticas relacionadas com:

• Conversores binários;
• Famílias Lógicas;
• Simplificação Booleana;
• Somador/Subtrator Completo; e
• Codificação de Dados.

Aluno: este material didático é necessário, mas não é suficiente. Ele não deve ser
sua única fonte de estudos e aprendizagem além de seu professor.
Sempre que julgar necessário consulte um livro da área para complementar seus
estudos.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica – Etapa 1

405
Laboratorio Digital

1 MÓDULO DIGITAL MTTL1 E CONEXÃO DE CIS


1 MÓDULO DIGITAL MTTL1 E CONEXÃO DE CIS

1.1 Objetivos: colocar o aluno em contato com o módulo digital para que o
1.1 Objetivos:
mesmo identifique seus elementos, aprenda a utilizá-lo, verifique seu
Colocarfuncionamento
o aluno emecontato com o módulo
aprenda conectar digital para que o mesmo identifique seus elemen-
CIs no protoboard.
tos, aprenda a utilizá-lo, verifique seu funcionamento e aprenda conectar CIs no protoboard.

1.2 Material/Bancada: 1 módulo digital, 1 módulo digital, 1 multímetro e 1 circuito


1.2 Material/Bancada:
integrado 7408.
1 módulo digital, 1 módulo digital, 1 multímetro e 1 circuito integrado 7408.

1.3 Fundamentos: o módulo digital do laboratório de eletrônica digital apresenta


1.3 Fundamentos:
os seguintes itens:
O módulo digital do laboratório de eletrônica digital apresenta os seguintes itens:

• Entrada para energia


 Entrada (fonte
para energia (fontede
de alimentação);
alimentação);
• Fonte
 TTL;
Fonte TTL;

• Chaves de entrada
 Chaves TTL;
de entrada TTL;

• LEDs deLEDs
saída;
de saída;
 Matriz
• Matriz de contatos;
de contatos;
 Temporizador
• Temporizador (Gatilho,
(Gatilho, Autom., Manual,
Autom., Manual, Adj., Astável,
Adj., Monoestável);
Astável, Monoestável);
 Displays de 7 segmentos (A, B, C, D, BI, LE);
• Displays de 7 segmentos (A, B, C, D, BI, LE);
 Portas NAND.
• Portas NAND.

Em termos de de
Em termos blocos
blocosfuncionais, o MTTL1
funcionais, o MTTL1 é composto
é composto decom
de acordo acordo
a figuracom a figura a seguir:
a seguir:

BRAGA, Newton C.. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experimentais (Revista Saber
Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.

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406
Laboratorio Digital
Veja a seguir o diagrama elétrico do MTTL1:
Veja a seguir o diagrama elétrico do MTTL1:

BRAGA, Newton C.. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experimentais (Revista Saber
Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.

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407
Laboratorio Digital
Em eletrônica, a grande maioria de elementos utilizados na montagem de circuitos é
Em eletrônica, a grande maioria de elementos utilizados na montagem de circuitos é
composta pelos Circuitos Integrados (CIs). Basicamente existem duas formas de se
Em eletrônica, a grande maioria de elementos utilizados na montagem de circuitos é composta
composta pelos Circuitos Integrados (CIs). Basicamente existem duas formas de se
identificar Circuitos
pelos ospinos deIntegrados
um CI: (CIs). Basicamente existem duas formas de se identificar ospinos de um CI:
identificar ospinos de um CI:

a) Bolinha
a) Bolinha b) b)
Chanfrado
Chanfrado c)c)Bolinha
BolinhaeeChanfrado
Chanfrado

BRAGA, Newton C.. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experimentais (Revista Saber
Pela Pela figura
figura acima
acima nota-se
nota-se queque o início
o início da da numeraçãodos
numeração dospinos
pinosocorre
Eletrônica
ocorre do
do lado
nº 196/1989).
lado
Editora Saber. São Paulo.
superior esquerdo do CI (identificado pela bolinha ou chanfrado) e segue o sentido
superior esquerdo do CI (identificado pela bolinha ou chanfrado) e segue o sentido
anti-horário.
anti-horário.
Pela figura acima nota-se que o início da numeração dos pinos ocorre do lado superior esquerdo
A figura anterior ilustra um CI de 14 pinos, entretanto, existem diversas pinagens
do CI
A figura (identificado
anterior ilustra pela
um CIbolinha
de 14ou chanfrado)
pinos, e segue
entretanto, o sentido
existem anti-horário.
diversas pinagens
(6, 8, 16, 18, 24, 32, 40...).
(6, 8, 16, 18, 24, 32,
A figura 40...). ilustra um CI de 14 pinos, entretanto, existem diversas pinagens (6, 8, 16, 18,
anterior
24,figura
A 32, 40...).
a seguir ilustra uma matriz de contatos, a qual popularmente é conhecida
A figura a seguir ilustra uma matriz de contatos, a qual popularmente é conhecida
como Protoboard (mesa de protótipo).
A figura a seguir ilustra uma matriz de contatos, a qual popularmente é conhecida como Proto-
como Protoboard (mesa de protótipo).
board (mesa de protótipo).

BRAGA, Newton C.. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experimentais (Revista Saber
Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.

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408
Laboratorio Digital

1.4 Procedimento

1.4.1 Use a entrada de energia 120V/60Hz. Conecte o cabo de energia do MTTL1 à sua entrada de
energia.

1.4.2 Ligue a chave geral da bancada (posição ON) e verifique se a lâmpada piloto está acesa.

1.4.3 Agora mude a chave geral para a posição OFF (um bom procedimento recomenda não manuse-
ar um módulo, ou qualquer outro aparelho, energizado!).

1.4.4 Verifique as operações 0 e 1 da Chave I1 de entrada. Note que o LED aceso indica a posição 1 e
o LED apagado indica a posição 0.

1.4.5 Desconecte o cabo de energia do MTTL1. Agora ligue um fio do pino AUTOM em um LED de sa-
ída. Posicione as chaves do temporizador na função ASTÁVEL e gire o otenciômetro (Adj.) no sentido
horário. Conecte o cabo de energia do MTTL1 e observe o ED de saída. Desconecte o cabo de ener-
gia do MTTL1. Agora gire o potenciômetro (Adj.) no sentido anti-horário e repita este procedimento.
O que você observou?

1.4.6 Desconecte o cabo de energia do MTTL1 e os fios utilizados até o momento. Agora, utilizando
quatro chaves de entrada, faça as seguintes ligações:

• Interligar a entrada I1 ao pino D do conversor BCD para 7 segmentos


• Interligar a entrada I2 ao pino C do conversor BCD para 7 segmentos
• Interligar a entrada I3 ao pino B do conversor BCD para 7 segmentos
• Interligar a entrada I4 ao pino A do conversor BCD para 7 segmentos

O que você observou? Qual a relação entre as chaves e o display de 7 segmentos?

1.4.7 Agora fala as seguintes conexões de CIs no protoboard.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

409
Laboratorio Digital
1.4.7 Agora fala as seguintes conexões de CIs no protoboard.

BRAGA, Newton C.. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens Experimentais (Revista Saber
Eletrônica nº 196/1989). Editora Saber. São Paulo.

1.4.8 Utilizando
1.4.8 Utilizando o multímetro
o multímetro na funçãona função
teste teste de continuidade
de continuidade verifique severifique se existe
existe Alguma continuida-
de entre os pinos dos CIs. A posição em que não houver nenhuma continuidade é a posição correta.
Alguma continuidade entre os pinos dos CIs. A posição em que não houver nenhuma
Faça um X sobre as posições incorretas.
continuidade é a posição correta. Faça um X sobre as posições incorretas.

1.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

1.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

2 Conversores Binários

2.1 Objetivos: utilizando circuitos integrados o aluno deverá perceber a conversão entre
números binários e números decimais e números octais.

2.2 Material/Bancada: 1 x MTTL1, 1 x 74138.

2.3 Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre conversão entre sistema
binário e decimal e sistema binário e sistema octal. Informações a respeito do CI 74138 você
receberá apenas na segunda etapa do seu curso.
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

410
Laboratorio Digital

2 CONVERSORES BINÁRIOS

2.1 Objetivos:
Utilizando circuitos integrados o aluno deverá perceber a conversão entre números binários e
números decimais e números octais.

2.2 Material/Bancada:
1 x MTTL1, 1 x 74138.

2.3 Fundamentos:
Na apostila de teoria faça uma revisão sobre conversão entre sistema binário e decimal e sis-
tema binário e sistema octal. Informações a respeito do CI 74138 você receberá apenas na segunda
etapa do seu curso.

2.4 Procedimento

2.4.1 Realize as seguintes conexões ao CI 74138:


• A chave I1 ao pino 3;
• A chave I2 ao pino 2;
• A chave I3 ao pino 1;
• O pino 7 ao LED O1.
• O pino 9 ao LED O2.
• O pino 10 ao LED O3.
• O pino 11 ao LED O4.
• O pino 12 ao LED O5.
• O pino 13 ao LED O6.
• O pino 14 ao LED O7.
• O pino 15 ao LED O8.
• Os pinos 6 e 16 ao +VCC;
• Os pinos 4, 5 e 8 ao –VCC.
• A chave I1 ao ponto C do display de 7 segmentos;
• A chave I2 ao ponto B do display de 7 segmentos;

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

411
Laboratorio Digital
2.4.2 Conecte o cabo de energia ao MTTL1 e varie a posição das chaves de entrada
e anote o estado de saída dos LEDs e do display de 7 segmentos.
2.4.2 Conecte o cabo de energia ao MTTL1 e varie a posição das chaves de entrada e anote o estado
de saída dos LEDs e do display de 7 segmentos.

Chaves de Entrada LEDs de Saída Display


I1 I2 I3 O1 O2 O3 O4 O5 O6 O7 O8 7 seg.
(C) (B) (A) (7d) (6d) (5d) (4d) (3d) (2d) (1d) (0d)

0 0 0

0 0 1

0 1 0

0 1 1

1 0 0

1 0 1

1 1 0

1 1 1

0 0 0

0 0 1

Qual a relação entre as chaves de entrada e os LEDs de saída? Qual a relação entre as chaves de
entrada e o display de 7 segmentos?

2.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

412
Qual a relação entre as chaves de entrada e os LEDs de saída? Qual a relação entre as chaves
de entrada e o display de 7 segmentos?

Laboratorio Digital
2.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

3 PORTAS LÓGICAS I
3 Portas Lógicas I
3.1 Objetivos:
3.1 Identificaridentificar
Objetivos: e testar os pinos de
e testar CIs que
os pinos de possuem a funçãoa função
CIs que possuem de porta
delógica.
porta lógica.

3.2 Material/Bancada:
3.2 Material/Bancada: 1 x MTTL1, 1 x 7408, 7432 7486, 7407.
1 x MTTL1, 1 x 7408, 7432 7486, 7407.
3.3 Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre portas lógicas.
3.3 Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre portas lógicas.
O modelo de CI que utilizaremos nesta prática segue a seguinte notação:
O modelo de CI que utilizaremos nesta prática segue a seguinte notação:

3.4 Procedimento
3.4 Procedimento

3.4.1
3.4.1 Realize
Realizeas
asseguintes
seguintes conexões aoCICI7408:
conexões ao 7408:
•  AAchave
chave I1
I1 ao
ao pino
pino 1;
1;

•  AAchave
chave I2
I2 ao
ao pino
pino 2;
2;
 O pino 3 ao LED O1.
• O pino 3 ao LED O1.
 O pino 14 ao +VCC;
• O pino 14 ao +VCC;
 O pino 7 ao –VCC.
• O pino 7 ao –VCC.

3.4.2 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela
3.4.2 Conecte
verdade o caboqual
e determine de energia, varie
é a função a posição
lógica daspelo
executada chaves, complete a tabela verdade e determi-
CI 7408.
ne qual é a função lógica executada pelo CI 7408.

I1 I2 7408
0 0
0 1
1 0
1 1

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
3.4.3 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7408 pelo CI 7432:
413
3.4.3 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7408 pelo CI 7432:
3.4.4 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela verdade
Laboratorio Digital
e determine qual é a função lógica executada pelo CI 7432.

3.4.3 Desconecte
3.4.4 o cabo
Conecte dede
o cabo energia e substitua
energia, o CI 7408
varie a posição daspelo CI 7432:
chaves, complete a tabela verdade
e determine qual é a função lógica executada pelo CI 7432.
3.4.4 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela verdade e determine
qual é a função lógica executada pelo CI 7432.

3.4.5 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7432 pelo CI 7486.

3.4.53.4.6
Desconecte o cabo
Conecte de de
o cabo energia e substitua
energia, o CI 7432
varie a posição daspelo CI 7486.
chaves, complete a tabela verdade
3.4.5 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7432 pelo CI 7486.
e determine qual é a função lógica executada pelo CI 7486.
3.4.6 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela verdade e determi-
ne qual é a função lógica executada pelo CI 7486.
3.4.6 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela verdade
e determine qual é a função lógica executada pelo CI 7486.

3.4.7 Desconecte o cabo de energia. Substitua o CI 7486 pelo CI 7407. Desconecte a chave
3.4.7 Desconecte o cabo de energia. Substitua o CI 7486 pelo CI 7407. Desconecte a chave I2 do
I2 do pino 2 do CI. Conecte o fio do LED O1 ao pino 2 CI 7407.
pino 2 do CI. Conecte o fio do LED O1 ao pino 2 CI 7407.

3.4.8 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela verdade e determi-
3.4.8
ne qualConecte o cabo
é a função deexecutada
lógica energia, varie
peloaCIposição
7407. das chaves, complete a tabela verdade e
determine qual é a função lógica executada pelo CI 7407.
3.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

3.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

414

4 Portas Lógicas II
3.4.8
Laboratorio Digital
Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela verdade e
determine qual é a função lógica executada pelo CI 7407.

4 PORTAS
3.5
LÓGICAS II
Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

4.1 Objetivos:
Identificar e testar os pinos de CIs que possuem a função de porta lógica.
4 Portas Lógicas II

4.2 Material/Bancada:
4.1 Objetivos: identificar e testar os pinos de CIs que possuem a função de porta lógica.
1 x MTTL1, 1 x 7400, 74266, 7402, 7404.
4.2 Material/Bancada: 1 x MTTL1, 1 x 7400, 74266, 7402, 7404.
4.3 Fundamentos:
Na apostila de teoria na
4.3 Fundamentos: faça uma de
apostila revisão sobre
teoria faça portas
uma revisãológicas.
sobre portas lógicas.

O modelo de CI
O modelo de que utilizaremos
CI que nesta
utilizaremos nesta prática
prática segue
segue a seguinte
a seguinte notação:notação:

4.4 Procedimento
4.4 Procedimento

4.4.1 Realize as seguintes conexões ao CI 7400:


4.4.1 Realize as seguintes conexões ao CI 7400:
• A chave I1 ao pino 1;
A chave I1 ao pino 1;
• A chave I2 ao pino 2;
A chave I2 ao pino 2;
• O pino 3 ao LED O1.
O pino 3 ao LED O1.
• O pino 14 ao +VCC;
O pino 14 ao +VCC;
• O
O pino
pino 77 ao
ao–VCC.
–VCC.

4.4.2
4.4.2Conecte
Conecte oo cabo
cabo de
deenergia,
energia,varie
varieaaposição
posiçãodas
daschaves,
chaves,complete
completeaatabela
tabelaverdade
verdadee determine
qual é a função
e determine lógica
qual executada
é a função pelo
lógica CI 7400.pelo CI 7400.
executada

I1 I2 7400
0 0
0 1
1 0
1 1

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
4.4.3 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7400 pelo CI 74266:
415

4.4.4 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela
verdade e determine qual é a função lógica executada pelo CI 74266.
1 0
1 1

Laboratorio Digital
4.4.3 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7400 pelo CI 74266:

4.4.3 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7400 pelo CI 74266:


4.4.4 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela
verdade e determine qual é a função lógica executada pelo CI 74266.
4.4.4 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela verdade e determi-
ne qual é a função lógica executada pelo CI 74266.

I1 I2 74266
0 0
0 1
1 0
1 1
4.4.5 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 74266 pelo CI 7402.
4.4.5
InvertaDesconecte
as ligações oentre
caboosdepinos
energia
1 e e3 substitua o CI 74266 pelo CI 7402.
do CI 7402.
4.4.5 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 74266 pelo CI 7402.
Inverta as ligações entre os pinos 1 e 3 do CI 7402.
Inverta as ligações entre os pinos 1 e 3 do CI 7402.
I1 I2 7402
I10 I20 7402
00 01
01 10
11 01
1 1

4.4.6Conecte
4.4.6 Conecte o cabo
o cabo de de energia,
energia, varie
varie a posição
a posição dasdas chaves,
chaves, complete
complete a tabela
a tabela verdade e determi-
4.4.6
ne qual Conecte
é a função o cabo de
lógicaqual energia,
executada varie
pelo a posição
CI 7402. das chaves, complete a tabela
verdade e determine é a função lógica executada pelo CI 7402.
verdade e determine qual é a função lógica executada pelo CI 7402.
I1 7404
0
I1 7404
01
1

4.4.7 Desconecte
4.4.7 o cabo
Desconecte de energia.
o cabo Substitua
de energia. o CI
Substitua o 7402 pelo
CI 7402 CI CI
pelo 7404. Desconecte
7404. Desconectea aChave I2 do
pino 2 do CI. Transfira a ligação do pino 1 para o pino 2.
4.4.7 Desconecte o cabo de energia. Substitua o CI 7402 pelo CI 7404. Desconecte a
Chave I2 do pino 2 do CI. Transfira a ligação do pino 1 para o pino 2.
Transfira
Chave a ligação
I2 do pino 2 do do
CI. pino 3 para
Transfira o pinodo
a ligação 1. pino 1 para o pino 2.
Transfira a ligação do pino 3 para o pino 1.
Transfira a ligação do pino 3 para o pino 1.
4.4.8 Conecte o cabo de energia e varie a posição das chaves, complete a tabela verdade e deter-
mine qual é a função lógica executada pelo CI 7404.
4.4.8 Conecte o cabo de energia e varie a posição das chaves, complete a tabela
4.4.8 Conecte o cabo de energia e varie a posição das chaves, complete a tabela
verdade e determine qual é a função lógica executada pelo CI 7404.
4.5verdade
Utilizando o formulário
e determine padrão
qual é a função lógicaapresente o relatório
executada pelo CI 7404. técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
4.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
416
4.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
Laboratorio Digital

5 Portas Lógicas III


5 PORTAS LÓGICAS III
5.1 Objetivos: realizar combinações entre portas lógicas, em especial, combinações
com a porta lógica NOT.
5.1 Objetivos:
Realizar combinações entre portas lógicas, em especial, combinações
com Material/Bancada:
5.2 a porta lógica NOT.1 x MTTL1, 1 x 7400, 7404, 7408, 7432, 7486.

5.2 Material/Bancada:
5.3 Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre portas
1 x MTTL1, 1 x 7400, 7404, 7408, 7432, 7486.
lógicas e combinações com a porta NOT.
5.3 Fundamentos:
Na apostila
5.4 de teoria faça uma revisão sobre portas lógicas e combinações com a porta NOT.
Procedimento

5.4 Procedimento
5.4.1 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1.
5.4.1 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1.

5.4.2 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela verdade e determi-
ne qual
5.4.2é a função lógica
Conecte executada
o cabo pelo circuito.
de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela
verdade e determine qual é a função lógica executada pelo circuito.
5.4.3 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7432 pelo CI 7408.

5.4.4 5.4.3 Desconecte


Conecte o cabo de oenergia,
cabo devarie
energia e substitua
a posição o CI 7432
das chaves, pelo CIa7408.
complete tabela verdade e determi-
ne qual é a função lógica executada pelo circuito.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

417
0I1 0I2 LED_O1
00 10 Função lógica:____________
10 01 Função lógica:____________
5.4.4 Conecte o1 cabo
1 10 Laboratorio
de energia, varie a posição das Digital
chaves, complete a tabela
1 qual
verdade e determine 1 é a função lógica executada pelo circuito.

I1 I2 LED_O1
0 0 o cabo de energia, desmonte sua montagem e faça uma nova
5.4.5 Desconecte
0 1 Função lógica:____________
5.4.5 Desconecte
montagem conforme o diagrama
o cabo de energia,
a seguir: desmonte sua montagem e faça uma nova
1 0
1 1 o diagrama a seguir:
montagem conforme

5.4.5 Desconecte o cabo de energia, desmonte sua montagem e faça uma nova montagem confor-
me o diagrama a seguir:

5.4.5 Desconecte o cabo de energia, desmonte sua montagem e faça uma nova
montagem conforme o diagrama a seguir:

5.4.6 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves, complete a tabela
5.4.6 eConecte
verdade o cabo
determine qual de
é a energia, varie executada
função lógica a posição pelo
das chaves,
circuito.complete a tabela
verdade
5.4.6 e determine
Conecte o cabo qual é a função
de energia, varielógica executada
a posição pelo circuito.
das chaves, complete a tabela verdade e determine
qual é a função lógica executada pelo circuito.

I1 I2 LED_O1 LED_O2 LED_O3 Função lógica (LED_O1):____________


5.4.6 Conecte o cabo
0I1 0I2 de energia,
LED_O1 LED_O2 varie a posição
LED_O3 das chaves,
Funçãocomplete
Função lógica a tabela
lógica(LED_O2):____________
(LED_O1):____________
00 10 Função
Funçãológica
lógica(LED_O3):____________
(LED_O2):____________
verdade e determine
10 01 qual é a função lógica executada pelo circuito.
Função lógica (LED_O3):____________
11 10
1 1
5.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
5.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
5.5 I1
Utilizando o formulário
I2 LED_O1 LED_O2padrão apresente
LED_O3 o relatório
Função técnico para esta prática.
lógica (LED_O1):____________
0 0 Função lógica (LED_O2):____________
0 1 Função lógica (LED_O3):____________
1 0
1 1

5.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

418
6 Famílias Lógicas I
6 Famílias Lógicas I
Laboratorio Digital

6.1 Objetivos: observar as características de circuitos pertencentes às famílias


6 FAMÍLIAS LÓGICAS I
Lógicas6.1
TTL eObjetivos:
CMOS. observar as características de circuitos pertencentes às famílias
Lógicas TTL e CMOS.
6.1
6.2 Objetivos:
Material/Bancada: 1 x MTTL1, 2 multímetros digitais, 1 x potenciômetro de 1k,
Observar
1 x 7404, as características de circuitos pertencentes às famílias Lógicas TTL e CMOS.
6.21 x Material/Bancada:
4069. 1 x MTTL1, 2 multímetros digitais, 1 x potenciômetro de 1k,
1 x 7404, 1 x 4069.
6.2 Material/Bancada:
6.3 Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre características das
1 x MTTL1, 2 multímetros digitais, 1 x potenciômetro de 1k,1 x 7404, 1 x 4069.
Famílias
6.3lógicas TTL e CMOS.na apostila de teoria faça uma revisão sobre características das
Fundamentos:
6.3 Fundamentos:
Famílias lógicas TTL e CMOS.
6.4 Na apostila de teoria faça uma revisão sobre características das Famílias lógicas TTL e CMOS.
Procedimento

6.4 Procedimento
6.4 Procedimento
6.4.1 Anote as informações escritas nos CIs utilizados nesta prática.

6.4.1 as Anote
6.4.1 Anote as informações
informações escritas
escritas nos nos CIs utilizados
CIs utilizados nesta prática.
nesta prática.
TTL 7404:__________________ CMOS 4069:__________________

TTL 7404:__________________ CMOS 4069:__________________


6.4.2 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1.

6.4.2 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1.


6.4.2 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

419
6.4.3 Laboratorio
Conecte o cabo de energia, varie Digital
o potenciômetro e monitore o valor da
6.4.3 de
tensão Conecte
entradao(Vcabo de energia, varie o potenciômetro e monitore o valor da
IN). Para cada valor de VIN anote o valor de VOUT.
6.4.3 Conecte o cabo de energia, varie o potenciômetro e monitore o valor da tensão de entrada
tensão de entrada (VIN). Para cada valor de VIN anote o valor de VOUT.
(VIN). Para cada valor de VIN anote o valor de VOUT.

6.4.4 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7404 pelo CI 4069.


6.4.4 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7404 pelo CI 4069.
6.4.4
CARACTERÍSTICAS DE TENSÃO DE ENTRADA E SAÍDA – TTL 7404
VCARACTERÍSTICAS
IN (V) 0,0 DE
0,4TENSÃO
0,8 DE1,0
ENTRADA
1,4 E1,8
SAÍDA2,0
– TTL2,2
7404 2,4 2,6 3,0 4,0 5,0

VVOUT
IN (V)
(V) 0,0 0,4 0,8 1,0 1,4 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 3,0 4,0 5,0
VOUT (V)

6.4.5 Repita o procedimento do item 6.4.3 para o CI 4069:


6.4.5 Repita o procedimento do item 6.4.3 para o CI 4069:
6.4.5 Repita o procedimento do item 6.4.3 para o CI 4069:

6.4.6 Questões:
6.4.6 Questões:
6.4.6 Questões:
CARACTERÍSTICAS DE TENSÃO DE ENTRADA E SAÍDA – CMOS 4069
CARACTERÍSTICAS
VIN (V) 0,0 DE
0,4TENSÃO
0,8 DE1,0
ENTRADA
1,4 E1,8
SAÍDA2,0
– CMOS
2,2 4069
2,4 2,6 3,0 4,0 5,0
VVOUT
IN (V)
(V) 0,0 0,4 0,8 1,0 1,4 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 3,0 4,0 5,0
VOUT (V)
• Até que valor os CIs identificaram como nível baixo a tensão de entrada?
E a tensão de saída

 Até que valor os CIs identificaram como nível baixo a tensão de entrada?
E a tensão de saída?
 Até que valor os CIs identificaram como nível baixo a tensão de entrada?
E a tensão de saída?

• A partir de qual valor os CIs identificaram como nível alto a tensão de entrada?
E a tensão de saída?

 A partir de qual valor os CIs identificaram como nível alto a tensão de entrada?
E a tensão
 Ade saída?
partir de qual valor os CIs identificaram como nível alto a tensão de entrada?
E a tensão de saída?

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

420
Laboratorio Digital

• A partir de qual valor os CIs identificaram como nível alto a tensão de entrada?
E a tensão de saída?

• Determine a margem de ruído dos CIs utilizados nesta prática.

6.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

421
6 Famílias Lógicas I
Laboratorio Digital

7 FAMÍLIAS LÓGICAS II
6.1 Objetivos: observar as características de circuitos pertencentes às famílias
Lógicas TTL e CMOS.
7.1 Objetivos:
Observar as características de
6.2 Material/Bancada: 1 xcircuitos
MTTL1,pertencentes às famílias
2 multímetros digitais, lógicas TTL e CMOS. de 1k,
1 x potenciômetro
1 x 7404, 1 x 4069.
7.2 Material/Bancada:
1 x MTTL1, 1 multímetro digital, 1 x 7404, 1 x 4069.
6.3 Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre características das
7.3 Fundamentos:
Famílias lógicas TTL e CMOS.
Na apostila de teoria faça uma revisão sobre características das famílias lógicas TTL e CMOS.

6.4 Procedimento
7.4 Procedimento

6.4.1 as informações
7.4.1 Anote Anote as informações escritas
escritas nos nos CIs utilizados
CIs utilizados nesta prática.
nesta prática.

TTL 7404:__________________ CMOS 4069:__________________

7.4.26.4.2
De acordo com o diagrama oa diagrama
seguir realize as ligações no ligações
MTTL1. no MTTL1.
7.4.2 De acordo comDe acordo com
o diagrama a seguir realizeaas
seguir realize
ligações as
no MTTL1.
7.4.2 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1.

7.4.37.4.3Conecte o cabo
Conecte dede
o cabo energia,
energia,varie
varieaaposição
posição da chave eecomplete
da chave completea atabela
tabela
7.4.3 Conecte o cabo de energia, varie a posição da chave e complete a tabela verdade:
verdade:
verdade:
Chave
Chave TTL
TTL––7404
7404 (LED)
(LED)
I1I1 IINIIN IOUT
IOUT IVCC
VCC Vo
Vo
00
11

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
7.4.47.4.4Desconecte
Desconecte o cabo
o cabo dedeenergia
energiaeesubstitua
substitua oo CI
CI 7404
7404 pelo
peloCICI4069.
4069.
422

7.4.5 Repita o procedimento do item 6.4.3 para o CI 4069:


7.4.5 Repita o procedimento do item 6.4.3 para o CI 4069:
Chave
Chave TTLTTL – 7404
– 7404 (LED)
(LED)
I1I1 IIN IIN IOUTIOUT IVCCIVCC VoVo
0 0
1 1 Laboratorio Digital
7.4.4 Desconecte
7.4.4 Desconecte o cabo
o cabo dede energia
energia e substitua
e substitua o CI
o CI 7404
7404 pelo
pelo CI CI 4069.
4069.
7.4.4 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7404 pelo CI 4069.

7.4.5
7.4.5 Repita o procedimento
Repita dodo
o procedimento item 6.4.3
item para
6.4.3 o CI
para o 4069:
CI 4069:
7.4.5 Repita o procedimento do item 6.4.3 para o CI 4069:

Chave
Chave CMOS
CMOS – 4069
– 4069 (LED)
(LED)
I1I1 IIN IIN IOUTIOUT IVCCIVCC VoVo
0 0
1 1

7.4.6Desconecte
7.4.6
7.4.6 Desconecte
Desconecte ocabo
oocabocabo deenergia
energia
dedeenergia e emodifique
modifique
e modifique a amontagem
montagem
a montagem inicial inicial
dede com o diagrama
de acordo
inicial
a seguir.
acordocom
acordo como diagrama
o diagrama a seguir.
a seguir.

7.4.7 Repita o procedimento do item 6.4.3 para esta nova montagem com o CI 7404
7.4.7 Repita o procedimento do item 6.4.3 para esta nova montagem com o CI 7404 e anoteos resul-
e anoteos resultados na tabela a seguir:
tados na tabela a seguir:

Chave TTL – 7404 (5 NOT)


I1 IIN IOUT IVCC Vo
0
1

7.4.8 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7404 pelo CI 4069.


Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

423
7.4.9 Repita o procedimento do item 6.4.3 para esta nova montagem com o CI 4069
e anote os resultados na tabela a seguir:
0
1

7.4.8 Desconecte o cabo de energiaLaboratorio Digital


e substitua o CI 7404 pelo CI 4069.

7.4.8 Desconecte o cabo de energia e substitua o CI 7404 pelo CI 4069.


7.4.9 Repita o procedimento do item 6.4.3 para esta nova montagem com o CI 4069
7.4.9 Repita o procedimento do item 6.4.3 para esta nova montagem com o CI 4069 e anote os
eresultados
anote os resultados
na tabela ana tabela a seguir:
seguir:

Chave CMOS – 4069 (5 NOT)


I1 IIN IOUT IVCC Vo
0
1

7.4.10 Compare os resultados obtidos nos itens 6.4.3 e 6.4.5. Os resultados obtidos
7.4.10 Compare os resultados obtidos nos itens 6.4.3 e 6.4.5. Os resultados obtidos estão de acordo
com ade
estão teoria?
acordoQual
comdasaduas portas
teoria? lógicas
Qual consome
das duas mais
portas energia?
lógicas Justifique
consome maissuas respostas.
energia? Justifique suas respostas.

7.4.11 Compare os resultados obtidos nos itens 6.4.7 e 6.4.9. Os resultados obtidos estão de acordo
com a teoria? Qual das duas portas lógicas consome mais energia? Justifique suas respostas.

7.5 Utilizando
7.4.11 Compare oso resultados
formulário padrão
obtidos nosapresente
itens 6.4.7 eo 6.4.9.
relatório técnico para
Os resultados esta prática.
obtidos
estão de acordo com a teoria? Qual das duas portas lógicas consome mais
energia? Justifique suas respostas.

7.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

424
8 Famílias Lógicas III

Laboratorio Digital
8.1 Objetivos: interfacear circuitos pertencentes às famílias lógicas TTL e CMOS.

8 Famílias Lógicas III


8.2 88Material/Bancada:
FAMÍLIAS LÓGICAS
Famílias Lógicas III III
1 x MTTL1, 1 x 7400, 1 x 4050, 1 x 4071, 1 x 2k2.

8.1 Objetivos: interfacear circuitos pertencentes às famílias lógicas TTL e CMOS.


8.3 8.1
Fundamentos:
Objetivos: na apostila circuitos
de teoriapertencentes
faça uma revisão sobre
8.1 Objetivos: interfacear às famílias lógicas TTL e CMOS.
8.2 Material/Bancada:
interfaceamento 1 x lógicas
entre famílias MTTL1, TTL
1 x 7400, 1 x 4050, 1 x 4071, 1 x 2k2.
e CMOS.
Interfacear circuitos pertencentes às famílias lógicas TTL e CMOS.
8.2 Material/Bancada: 1 x MTTL1, 1 x 7400, 1 x 4050, 1 x 4071, 1 x 2k2.
8.4 8.2 Material/Bancada:
8.3 Fundamentos: na apostila
Procedimento de teoria faça uma revisão sobre
interfaceamento
1 x MTTL1, 1 xentre
7400,famílias lógicas
1 x 4050, 1 xTTL e CMOS.
4071, 1 x 2k2.
8.3 Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre
8.4.1
8.3 Anote as informações
Fundamentos:
interfaceamento escritaslógicas
entre famílias nos CIsTTL
utilizados
e CMOS. nesta prática.
8.4 Procedimento
Na apostila de teoria faça uma revisão sobre interfaceamento entre famílias lógicas TTL e CMOS.
TTL8.4
740:_____________
Procedimento CMOS 4050:_____________ CMOS 4071:_____________
8.4.1 Anote as informações escritas nos CIs utilizados nesta prática.
8.4 Procedimento

8.4.28.4.1
De
TTLacordo
Anote com
as o diagramaescritas
740:_____________
informações a seguir realize
CMOS
nos as ligações no MTTL1.
4050:_____________
CIs utilizados nesta CMOS 4071:_____________
prática.
8.4.1 Anote as informações escritas nos CIs utilizados nesta prática.

8.4.2740:_____________
TTL De acordo com o diagrama a seguir
CMOSrealize as ligações no MTTL1.CMOS 4071:_____________
4050:_____________

8.4.2 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1.


8.4.2 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1.

8.4.3 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves e complete a tabela
verdade:

8.4.3
8.4.3 Conecte
Conecte o cabo
o cabo dede energia,varie
energia, varieaaposição
posição das
das chaves
chaves eecomplete
completea atabela
tabela verdade:
verdade:
I1 I2 LED O1 LED 02 LED O3
0 0
8.4.3 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves e complete a tabela
0 I11 I2 LED O1 LED 02 LED O3
verdade: 0 0
1 0
0 1
1 11 0
1 1
Fundação de EducaçãoI1
para oI2Trabalho
LEDdeO1
Minas Gerais
LED 02 – CursoLED
Técnico
O3em Eletrônica– Etapa 1
0 0 425
0 1
1 0
1 1
Laboratorio Digital

8.4.4 Questões:
• O resultado obtido está de acordo com o esperado? Justifique sua resposta.

 Existe algum problema de interfaceamento entre os circuitos utilizados nesta prática?


Justifique sua resposta.

• Existe algum problema de interfaceamento entre os circuitos utilizados nesta prática? Justifi-
que sua resposta.

8.4.5
8.4.5 Desconecte
Desconecte oo cabo
cabode
deenergia
energia e modifique
e modifique a montagem
a montagem inicialinicial de acordo
de acordo com o diagrama a
seguir:
com o diagrama a seguir:

I1 I2 LED O1 LED 02 LED O3


0 0
0 1
1 0
1 1

8.4.6 Repita o procedimento do item 8.4.3 para esta nova montagem.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

426
Laboratorio Digital

8.4.7 Questões:

• O novo resultado obtido está de acordo com o esperado? Justifique sua resposta.

• Qual a função do resistor 2k2 no circuito?

• Qual a função do CI 4050 no circuito?

8.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

427
Laboratorio Digital

9 SIMPLIFICAÇÃO BOOLEANA I

9 Simplificação Booleana I
9.1 Objetivos:
Aplicar os teoremas, identidades e propriedades básicas da álgebra de boole na simplificação
9.1 Objetivos: aplicar os teoremas, identidades e propriedades básicas da álgebra
de circuitos.
de boole na simplificação de circuitos.
9.2 Material/Bancada:
9.2 Material/Bancada:
1 x MTTL1, 1 x MTTL1,
1 x 7404, 1 x 7408, 1 x 7404, 1 x 7408, 1 x 7432.
1 x 7432.

9.3 Fundamentos:
9.3 Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre os teoremas,

Na apostila de teoriaefaça
identidades uma revisão
propriedades sobre
básicas da os teoremas,
álgebra identidades e propriedades básicas
de boole.
da álgebra de boole.

POSTULADOS
COMPLEMENTAÇÃO MULTIPLICAÇÃO ADIÇÃO
__ 0 x 0=0 0+0=0
A = 0 → A =1
__
0 x 1=1 0+1=1
A = 1 → A =0 1 x 0=1 1+0=1
1 x 1=1 1+1=1
PROPRIEDADES
DISTRIBUTIVA ASSOCIATIVA COMUTATIVA
A + BC = (A + B) x (A + C) (A + B) + C = A + (B + C) = A + B + C A+B=B+A
A x (B + C) = A B + A C (A x B) x C = A x (B x C) = A x B x C A x B=B x A

IDENTIDADES PRINCIPAIS
COMPLEMENTAÇÃO MULTIPLICAÇÃO ADIÇÃO

Ax A A x 0=0 A+0=A
A x 1=A A+1=1
ABSORÇÃO
A x A=A A+A=A
A + AB = A __ __
A x A =0 A + A =1
A x (A + B) = A

IDENTIDADES AUXILIARES TEOREMAS DE DEMORGAN


__ __ __ __
A + A •B=A+B A + A • B =A+ B A + B = A .B
__ __ __ __ __ __ A.B = A + B
A +A•B= A +B A +A• B = A + B

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
156
428
“Fundação de Educação para
o Trabalho de Minas Gerais”
9.4 Procedimento Laboratorio Digital
9.4 Procedimento
9.4DeProcedimento
9.4.1 acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1:
9.4.1 De
9.4.1 Deacordo
acordocom
comoodiagrama
diagramaaaseguir
seguirrealize
realizeasasligações
ligaçõesno
noMTTL1:
MTTL1:

9.4 Procedimento

9.4.1 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1:

9.4.2 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves e complete a tabela verdade:
9.4.2 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves e complete a tabela verdade:
9.4.2 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves e complete a tabela verdade:
9.4.2 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves e complete a tabela verdade:

ORIGINAL
I1 I2 LED O1
(A)I1 (B) ORIGINAL
ORIGINAL
(S)
I1 I2 I2 LED O1
LED O1
0(A) (B)0 (S)
(A)
0 0 10 (B) (S)
1 0 0 01 0
0 1
1 1 10
11 1 0
1 1
9.4.3
9.4.3 o circuito
Para Para
9.4.3 Para do item
o circuito
o circuito 9.4.1
dodoitem obtenha
9.4.1
item 9.4.1 a expressão
obtenha
obtenha booleana
a expressão
a expressão e simplifique-a.
booleana
booleana e simplifique-a.
e simplifique-a.

9.4.3 Para o circuito do item 9.4.1 obtenha a expressão booleana e simplifique-a.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

429
I1 I2 LED O1
(A) (B) (S)
0 0
0 1
9.4.4 Laboratorio Digital
Desenhe o diagrama elétrico para
1 a expressão
0 obtida no item 9.4.3.
1 1

9.4.4 Desenhe o diagrama elétrico para a expressão obtida no item 9.4.3.


9.4.3 Para o circuito do item 9.4.1 obtenha a expressão booleana e simplifique-a.

9.4.59.4.5 De acordo
De acordo com ocom o diagrama
diagrama obtidoobtido
realizerealize as ligações
as ligações no MTTL1,
no MTTL1, varie a varie a das chaves e
posição
complete a tabela
posição verdade.
das chaves e complete a tabela verdade.

SIMPLIFICADO
I1 I2 LED O1
(A) (B) (S)
0 0
0 1
1 0
1 1

9.4.6 Compare os resultados obtidos no item 9.4.2 e 9.4.5. Qual a vantagem


9.4.6 Compare os resultados obtidos no item 9.4.2 e 9.4.5. Qual a vantagem obtida com esta simpli-
obtida
ficação? com esta simplificação? Explique.
Explique.

9.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

9.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

430
Laboratorio Digital

10 SIMPLIFICAÇÃO BOOLEANA II
10 Simplificação Booleana II
10.1 Objetivos:
10 Simplificação Booleana II
Verificar 10.1 Objetivos: verificar
a universalidade a universalidade
das portas das portas lógicas NAND.
lógicas NAND.

10.2 Material/Bancada:
10.1
10.2 Objetivos: verificaroamaterial
Material/Bancada: universalidade
deverá das portas lógicas
ser solicitado após NAND.
execução do item 10.4.4.

O material deverá ser solicitado após execução do item 10.4.4.


10.2 Material/Bancada:
10.3 Fundamentos: o material
as portas deveráe NOR
lógicas NAND ser solicitado após execução
são conhecidas do item 10.4.4.
como universais,
10.3 Fundamentos:
pois, com elas, podemos implementar qualquer outra porta lógica.

As portas lógicas
10.3 NAND easNOR
Fundamentos: sãológicas
portas conhecidas
NAND e como universais,
NOR são conhecidaspois,
comocom elas, podemos imple-
universais,
mentar qualquer outra porta lógica.
pois, com elas, podemos implementar qualquer outra porta lógica.

10.4 Procedimento

10.4 Procedimento
10.4.1 Utilizando expressões e teoremas/propriedades booleanas, prove a universalidade das
10.4 Procedimento
portas NAND e NOR, ou seja, prove que com estas portas lógicas podemos
10.4.1 Utilizando expressões e teoremas/propriedades booleanas, prove a universalidade das portas
implementar
NAND e NOR,10.4.1
ou seja, as portas
prove quelógicas NOT, AND
com estas e OR.lógicas podemos implementar as portas lógicas
portas
Utilizando expressões e teoremas/propriedades booleanas, prove a universalidade das
NOT, AND e OR.
portas NAND e NOR, ou seja, prove que com estas portas lógicas podemos
NOT AND OR
implementar
COM NAND as portas lógicas NOT,
COM NOR COMAND
NANDe OR. COM NOR COM NAND COM NOR

NOT AND OR
COM NAND COM NOR COM NAND COM NOR COM NAND COM NOR

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

431
9.4.2 Conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves e complete a tabela verdade:
10.4.2 Para um determinado circuito, um aluno encontrou a seguinte
Expressão booleana de saída: Laboratorio Digital
10.4.2 Para um
10.4.2
10.4.2 determinado
Para um
Para circuito,circuito,
umdeterminado
determinado um alunoum
circuito, umencontrou
aluno a seguinte
alunoencontrou
ORIGINAL encontroua aseguinte
seguinte
I1__ I2
__ LED O1 ________
Expressão booleana
Expressão dedeterminado
saída: S = A.B + (A)
A.C (B)
+ B+C(S)
10.4.2 Parabooleana
Expressão booleana
um dede
saída:
saída:
circuito, um aluno
0 0 encontrou a seguinte Expressão booleana de saída:
__ __ 0 __1 ____ __ ________
Determine quais e quantos CIs seriam necessários para ________
________
implementar esta
S = A.B S+ =SA.C
A.B +1 +A.C
= A.B B+C
0 + +B+C
A.C B+C
função lógica. Desenhe o diagrama elétrico1 correspondente. 1
Determine Determine
quais equais
Determine
Determine quais
quaiseeequantos
quantos quantos CIs
CIs seriam
quantos seriam
CIsCIs necessários
necessários
seriam
seriam para para
necessários
necessários implementar
implementar
para
para estaestaesta
implementar
implementar função
esta lógica. Dese-
nhe o diagrama
função função
lógica. Desenhe
lógica.elétrico correspondente.
o diagrama
Desenhe elétrico
o diagrama correspondente.
elétrico correspondente.
função
9.4.3 lógica.
Para Desenhe
o circuito do itemo9.4.1
diagrama
obtenha elétrico
a expressãocorrespondente.
booleana e simplifique-a.
9.4 Procedimento

9.4.1 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1:

10.4.3 Analisando a expressão booleana ou o circuito obtido complete a tabela


verdade.
10.4.3 Analisando a expressão booleana ou o circuito obtido complete a tabela verdade.
10.4.3 Analisando
10.4.3
10.4.3 a expressão
Analisando
Analisando booleana
a aexpressão
expressão ou o circuito
booleana obtido
ououo ocircuito
booleana complete
circuitoobtido a tabela
obtidocomplete
completea atabela
tabela
verdade.
verdade.
verdade. ORIGINAL
C B A S
0 ORIGINAL 0 0
ORIGINAL
9.4.2 Conecte o cabo de energia, varie a posição das ORIGINAL
chaves e complete a tabela verdade:
C 0 C BC 0 BAB 1 A AS SS
0 0 0 00 1 000 0 0 0
0 0 0 00 1 ORIGINAL 010
1
11
0 1 0 10 I10 1I201 LED 0 O1
00
0 1 (A)0 (B) 1 (S)
0 10 0 1011 11
1 1 1 01 01 0100 0 0 0
1 1 1 01 11 0010 1 1 1
1 1 11 1 1101 00
10.4.4 Utilizando a universalidade 1 das1portas11 NAND
111 substitua
11 cada porta lógica pelo equivalente
10.4.4
NAND. Utilizando
Quantos ao circuito
universalidade
integrados
9.4.3 Para doNAND das
serão
item 9.4.1 portas NAND substitua
necessários?
obtenha a expressão cada porta lógica
booleana e simplifique-a.

pelo equivalente NAND. Quantos integrados NAND serão necessários?


10.4.4 10.4.4
Utilizando a universalidade
10.4.4 Utilizando
Utilizando das portas
a universalidade das
a universalidade NAND
portas
das substitua
NAND
portas NAND cada porta
substitua cada
substitua lógica
porta
cada lógica
porta lógica
pelo equivalente
pelo
pelo NAND. NAND.
equivalente Quantos
equivalente NAND. integrados
Quantos
Quantos NAND serão
integrados NAND
integrados necessários?
serão
NAND necessários?
serão necessários?

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

432
Laboratorio
10.4.5 De acordo com o diagrama Digital dos integrados
obtido da substituição
Originais pelas portas NAND realize as ligações no MTTL1, conecte o cabo de energia,
10.4.5 De acordo com o diagrama obtido da substituição dos integrados Originais pelas portas NAND
varie a posição das chaves e complete a tabela verdade
realize as ligações no MTTL1, conecte o cabo de energia, varie a posição das chaves e complete a ta-
bela verdade.

SIMPLIFICADO
I1 I2 I3 LED O1
(C) (B) (A) (S)
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1

10.4.6
10.4.6 Compare
Compare os resultados
os resultados obtidos
obtidos desde desde o itematé
o item 10.4.2 10.4.2
o itematé o item
10.4.5. O resultado da tabela
verdade
10.4.5. O resultado da tabela verdade é o mesmo? Houve alguma vantagempelas portas
é o mesmo? Houve alguma vantagem na substituição dos integrados originais
NAND? Explique.
na substituição dos integrados originais pelas portas NAND? Explique.

10.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
10.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

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433
Laboratorio Digital

11 SIMPLIFICAÇÃO BOOLEANA III

11 Simplificação Booleana III


11.1 Objetivos:
Aplicar o mapa de karnaugh na simplificação booleana a partir de uma tabela verdade dada.

11.1 Objetivos: aplicar o mapa de karnaugh na simplificação booleana a

11.2 Material/Bancada:
partir de uma tabela verdade dada.

O material deverá ser solicitado após execução do item 11.4.2.


11.2 Material/Bancada: o material deverá ser solicitado após execução do item 11.4.2.

11.3 Fundamentos:
11.3 Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre simplificação
booleana através do mapa de karnaugh.
Na apostila de teoria faça uma revisão sobre simplificação booleana através do mapa de karnaugh.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

434
9.4 Procedimento Laboratorio Digital
11.4 Procedimento
9.4.1 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1:
11.4 Procedimento
11.4.1
11.4.1 De acordoDecom
acordo com averdade
a tabela tabela verdade a seguir,
a seguir, utilizeutilize
o mapa o mapa de karnaugh
de karnaugh para obter a expressão
para obter
booleana de saída:a expressão booleana de saída:

D C B A S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 0
0 0 1 1 1
0 1 0 0 0
0 1 0 1 1
0 1 1 0 0
0 1 1 1 1
1 0 0 0 0
1
9.4.2 Conecte o0cabo de
0 energia,
1 varie
0 a posição das chaves e complete a tabela verdade:
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0
1 1 0 0 0 ORIGINAL
1 1 0 1 0 I1 I2 LED O1
1 1 1 0 1 (A) (B) (S)
1 1 1 1 1 0 0
0 1
1 0
11.4.2 A partir da expressão booleana
1 obtida
1 no item 11.4.1 desenhe o diagrama
11.4.2 A partir da expressão booleana obtida no item 11.4.1 desenhe o diagrama elétrico para esta
elétrico
montagem para esta
contendo montagem
o número contendo
do CI o número do CI e pinagem.
e pinagem.
9.4.3 Para o circuito do item 9.4.1 obtenha a expressão booleana e simplifique-a.

11.4.3 De acordo com o diagrama elétrico obtido no item 11.4.2 realize as


11.4.3 De acordo
ligações no com o diagrama
MTTL1, conecte oelétrico
cabo de obtido
energia,no item
varie 11.4.2 realize
a posição as ligações
das chaves no MTTL1, co-
e verifique
necte o cabo de energia, varie a posição das chaves e verifique se o resultado está correto.
se o resultado está correto.

11.5 Utilizando o formulário


11.5 Utilizando o formuláriopadrão apresente
padrão apresente o relatório
o relatório técnico
técnico para para esta prática.
esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

435
Laboratorio Digital

12 SIMPLIFICAÇÃO BOOLEANA IV

12 Simplificação Booleana IV
12.1 Objetivos:
Aplicar o mapa de karnaugh na simplificação booleana a partir de um caso real.
12.1 Objetivos: aplicar o mapa de karnaugh na simplificação booleana a partir
de um caso real.
12.2 Material/Bancada:
O material
12.2deverá ser solicitado
Material/Bancada: após execução
o material deverá serdo item 12.4.2.
solicitado após execução do item 12.4.2.

12.3 Fundamentos:
12.3 Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre simplificação
Booleana através do mapa de karnaugh.
Na apostila de teoria faça uma revisão sobre simplificação Booleana através do mapa de karnaugh.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

436
12.4.1 A partir do caso real a seguir, complete a tabela verdade e utilize o
mapa de karnaugh para simplificação booleana.
Laboratorio Digital

12.4 Procedimento
Em um laboratório, quatro produtos químicos (D, C, B e A) devem ser guardados
em Adois
12.4.1 depósitos
partir do casodisponíveis.
real a seguir,A complete
natureza dos produtos
a tabela é tal
verdade que é operigoso
e utilize mapa de karnaugh para
simplificação booleana.
guardar os produtos B e C juntos, a não ser que o produto A esteja no mesmo
depósito. Também é perigoso guardar os produtos C e D juntos. Elabore um
circuitoEm
queum laboratório,
dispare quatrosempre
uma sirene produtos
quequímicos (D, combinação
existir uma C, B e A) devem ser guardadosem
perigosa em
dois depósitos disponíveis. A natureza dos produtos é tal que é perigoso guardar os produ-
qualquer
tos B e C depósito.
juntos, a não ser que o produto A esteja no mesmodepósito. Também é perigoso
guardar os produtos C e D juntos. Elabore um circuito que dispare uma sirene sempre que
existir uma combinação perigosa em qualquer depósito.
Considere:
Considere:
Os sensores A, B, C e D detectam a presença dos respectivos
• Os sensores A, B, C e D detectam a presença dos respectivos produtos químicos,
produtos químicos,
enviando nívelenviando nível lógico alto.
lógico alto.
• A sirene
A sirene é acionada
é acionada com
com nível
nível lógico
lógico alto.
alto.

D C B A S
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 0 1
1 1 1 0
1 1 1 1

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

437
ORIGINAL
I1 I2 LED O1
(A) (B) (S)
Laboratorio Digital
0
0
0
1
1 0
1 1
12.4.2 A partir da expressão booleana obtida no item 12.4.1 desenhe o diagrama elétrico para esta
montagem contendo o número do CI e pinagem.
9.4.3 Para o circuito do item 9.4.1 obtenha a expressão booleana e simplifique-a.

12.4.3 De acordo com o diagrama elétrico obtido no item 12.4.2 realize as ligações no MTTL1, co-
necte o cabo de energia, varie a posição das chaves e verifique se o resultado está correto.

12.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

438
Laboratorio Digital

13 SOMADOR/SUBTRATOR COMPLETO

13.1 Objetivos:
Verificar o funcionamento de circuitos somadores e subtratores.

13.2 Material/Bancada:
1 x MTTL1, 1 x 7483, 1 x 7486.

13.3 Fundamentos:
Na apostila de teoria faça uma revisão sobre circuitos somadores e subtratores.

A pinagem do CI 7483
A pinagem é dada
do CI 7483 por:
é dada por:

O CI 7483 é um circuito lógico que possui a função de somador completo.


Conforme descrito na apostila de teoria pode-se adaptar um somador completo para que o
O CI 7483 opere
mesmo como um
é um circuito subtrator
lógico completo.
que possui Estade
a função adaptação
somador écompleto.
obtida através da conexão de portas
lógicas EXOR (7486).
Conforme descrito na apostila de teoria pode-se adaptar um somador completo
para que o mesmo opere como um subtrator completo. Esta adaptação é obtida
através da conexão de portas lógicas EXOR (7486).
Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

439

13.4 Procedimento
Conforme descrito na apostila de teoria pode-se adaptar um somador completo
para que o mesmo opere como um subtrator completo. Esta adaptação é obtida
Laboratorio Digital
através da conexão de portas lógicas EXOR (7486).

13.4 Procedimento
13.4 Procedimento

13.4.1 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1.


13.4.1 De acordo com o diagrama a seguir realize as ligações no MTTL1.

De acordo com o posicionamento das chaves as somas/subtrações serão obtidas


De acordo com o posicionamento das chaves as somas/subtrações serão obtidas
da seguinte forma:
Dedaacordo
seguinte forma:
com o posicionamento das chaves as somas/subtrações serão obtidas da seguinte
forma:
(VAI UM) I1 (A4) I2 (A3) I3 (A2) I4 (A1)
(VAI UM) I1 (A4) I2 (A3) I3 (A2) I4 (A1)
± I5 (B4) I6 (B3) I7 (B2) I8 (B1)
± I5 (B4) I6 (B3) I7 (B2) I8 (B1)
LED_O1 LED_O2 LED_O3 LED_O4 LED_O5
LED_O1 LED_O2 LED_O3 LED_O4 LED_O5

13.4.2 Conecte o cabo de energia, mantenha CLOCK_MANUAL em nível baixo,


13.4.2 Conecte o cabo de energia, mantenha CLOCK_MANUAL em nível baixo,
realize as seguintes somas e anote na tabela verdade o resultado:
realize
13.4.2 as seguintes
Conecte o cabo desomas e anote
energia, na tabela
mantenha verdade o resultado:
CLOCK_MANUAL em nível baixo, realize as seguintes
somas e anote na tabela verdade o resultado:

510 510 910


510 510 910
+ 310 + 910 + 910
+ 310 + 910 + 910

NÚMERO A NÚMERO B RESULTADO


NÚMERO A NÚMERO B RESULTADO
A4 A3 A2 A1 B4 B3 B2 B1 C4 S4 S3 S2 S1
A4 A3 A2 A1 B4 B3 B2 B1 C4 S4 S3 S2 S1
510 + 310
510 + 310
510 + 910
510 + 910
910 + 910
910 + 910

13.4.3 Fundação
Questões:de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
13.4.3 Questões:
440

Os resultados obtidos para a soma estão corretos? Justifique sua resposta.


Os resultados obtidos para a soma estão corretos? Justifique sua resposta.
Laboratorio Digital

13.4.3 Questões:

• Os resultados obtidos para a soma estão corretos? Justifique sua resposta.

De acordo com o posicionamento das chaves as somas/subtrações serão obtidas


da seguinte forma:

• Em algum resultado ocorreu overflow aritmético? Explique.


(VAI UM) I1 (A4) I2 (A3) I3 (A2) I4 (A1)
± I5 (B4) I6 (B3) I7 (B2) I8 (B1)
LED_O1 LED_O2 LED_O3 LED_O4 LED_O5

13.4.2 Conecte o cabo de energia, mantenha CLOCK_MANUAL em nível baixo,

13.4.4realize as seguintes
Posicione somas e anote
CLOCK_MANUAL na tabela
em nível verdade
alto, realize as oseguintes
resultado:
subtrações e anote os resulta-
dos na tabela verdade.

510 510 910


+ 310 + 910 + 910

NÚMERO A NÚMERO B RESULTADO


A4 A3 A2 A1 B4 B3 B2 B1 C4 S4 S3 S2 S1
510 + 310
510 + 910
910 + 910

13.4.513.4.3
Questões:
Questões:

• Os resultados obtidos para subtração estão corretos? Justifique sua resposta.


Os resultados obtidos para a soma estão corretos? Justifique sua resposta.

Em algum resultado ocorreu overflow aritmético? Explique.


Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

441
Laboratorio Digital

• Em algum resultado ocorreu overflow aritmético? Explique.

13.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

442
Laboratorio Digital

14 CÓDIGO GRAY

14.1 Objetivos:
Projetar e verificar o funcionamento de um circuito que utiliza codificação de Dados, em espe-
cial, o código Gray.

14.2 Material/Bancada:
O material necessário deverá ser requisitado após execução do item 14.4.2.

14.3 Fundamentos:
Na apostila de teoria faça uma revisão sobre mapa de Karnaugh e Código Gray.

A tabela verdade do código Gray para informações binárias de três bits é dada por:
A tabela verdade do código Gray para informações binárias de três bits é dada por:
A tabela verdade do código Gray para informações binárias de três bits é dada por:
GRAY – 3 bits Binário
CÓDIGO GRAY
C – 3B bits A B2Binário
B1 B0
CÓDIGO0 C 0 B 0 A0 B20 B10 B0 0
01 0 0 00 01 00 00 01
12 0 0 01 11 00 01 10
23 0 0 11 10 00 11 01
34 0 1 11 00 01 10 10
45 1 1 11 01 11 00 01
56 1 1 10 11 11 01 10
67 1 1 00 10 11 11 01
7 1 0 0 1 1 1
O mapa de karnaugh para três variáveis é dado por:
O mapa de karnaugh para três variáveis é dado por:
O mapa de karnaugh para três variáveis é dado por:

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1
14.4.1 Utilizando o mapa de karnaugh determine a expressão de saída para
443
Cada coluna
14.4.1 binária.
Utilizando o mapa de karnaugh determine a expressão de saída para
Cada coluna binária.
14.4.1 Utilizando o mapa de karnaugh determine a expressão de saída para
Laboratorio Digital
Cada coluna binária.

14.4.1 Utilizando o mapa de karnaugh determine a expressão de saída para Cada coluna binária

14.4.2 De acordo com suas expressões obtidas desenhe o diagrama elétrico para a conversão do
código Gray em código binário. Seu diagrama elétrico deve conter indicação do número do CI e da
pinagem.

14.4.3 Solicite os CIs necessários e monte o circuito obtido para conversão do Código Gray em códi-
go binário. Utilize como entradas chaves I1 (C), I2 (B) e I3 (A), e como saídas os LEDs O1 (B2), O2 (B1)
e O3 (B0). Após sua montagem chame o professor e demonstre o funcionamento do circuito.

14.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

444
Laboratorio Digital
15 Gerador e Verificador de Paridade

15 GERADOR E VERIFICADOR DE PARIDADE


15.1 Objetivos: conhecer e utilizar um circuito integrado que realiza a função
de gerador e verificador de paridade.
15.1 Objetivos:
Conhecer e utilizar um circuito integrado que realiza a função de gerador e verificador de paridade.
15.2 Material/Bancada: 1 x MTTL1, 2 x 74280.
15.2 Material/Bancada:
1 x MTTL1, 2 x 74280.
15.3 Fundamentos: na apostila de teoria faça uma revisão sobre o
funcionamento
15.3 do gerador e verificador de paridade, tanto PAR quanto ÍMPAR.
Fundamentos:
Na apostila de teoria faça uma revisão sobre o funcionamento do gerador e verificador de pari-
dade,
O CItanto PAR équanto
74280 ÍMPAR. integrado que realiza tanto a função de gerador quanto a de
um circuito
O CI 74280
verificador de éparidade
um circuito
paraintegrado que binária
uma palavra realiza tanto a função
de 9 bits. de gerador
A seguir, vemosquanto
sua a de verificador
de paridade para uma palavra binária de 9 bits. A seguir, vemos sua pinagem:
pinagem:

A tabela verdade
A tabela parapara
verdade esteeste
CI éCIdada por:por:
é dada

Número de Entradas em EVEN ODD


Nível Alto (Contador Par) (Contador Ímpar)
0, 2, 4, 6, 8 1 0
1, 3, 5, 7, 9 0 1

Observe pela tabela verdade que as funções EVEN e ODD apenas indicam se o número de níveis
altos é par ou ímpar. Desta forma podemos escolher se utilizaremos a paridade par ou a paridade
ímpar. Observe pela tabela verdade que as funções EVEN e ODD apenas indicam
se o número de níveis altos é par ou ímpar. Desta forma podemos escolher se
utilizaremos a paridade par ou a paridade ímpar.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

15.4 Procedimento 445


Laboratorio Digital

15.4 Procedimento

15.4.1 Descreva como você deve utilizar o CI 74280 como um gerador de Paridade PAR consideran-
do-se palavras binárias de 9 bits incluindo-se o bit de paridade. Dica: na função de transmissor não
utilize a entrada I.

15.4.2 Descreva como você deve utilizar o CI 74280 como um verificador de paridade PAR conside-
rando-se palavras binárias de 9 bits incluindo-se o bit de paridade.
Dica: na função de receptor utilize a entrada I para receber o bit de paridade.

15.4.3 De acordo15.4.3
com sua De acordo com sua descrição, desenhe o diagrama elétrico para ligação de
descrição, desenhe o diagrama elétrico para ligação de dois CIs 742820,
sendo um como transmissor esendo
dois CIs 742820, outro
umreceptor.
como transmissor e outro receptor.

15.4.4 Monte o circuito obtido e após sua montagem chame o professor e demonstre O funciona-
mento do circuito.15.4.4 Monte o circuito obtido e após sua montagem chame o professor e demonstre
O funcionamento do circuito.

15.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.
15.5 Utilizando o formulário padrão apresente o relatório técnico para esta prática.

Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Curso Técnico em Eletrônica– Etapa 1

446
Laboratorio Digital

REFERÊNCIAS

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BRAGA, Newton C.. Matrizes de Contato – Recurso Indispensável para Montagens.Experimentais (Re-
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GARCIA, Paulo A., MARTINI, José S. C.. Eletrônica Digital – Teoria e Laboratório. Editora Érica, 1ª edi-
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REIS, Maurício C.. Eletrônica Digital – Teoria e Aplicações. Editora Letron, 5ª edição.Caraguatatuba,
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