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CÁLCULOS

APLICADOS À
FARMÁCIA

PROFA. DRA. LIZZIANE M. B. DE


FRANCISCO
JOINVILLE
2019
CÁLCULOS
APLICADOS À
FARMÁCIA

 Conversão de unidades
de medida
 Regra de três
 Porcentagem
 Densidade
 Concentração
CONVERSÃO DE UNIDADES DE MEDIDA
CONVERSÃO DE UNIDADES DE MEDIDA
PORCENTAGEM

% - 1 parte em 100 mL ou 100g de material

 Porcentagem (p/V) – expressa o numero de gramas em 100 mL de solução

 Porcentagem (V/V) – expressa o numero de mL em 100 mL de solução

 Porcentagem (p/p) - expressa o numero de gramas em 100 g da preparação


RAZÃO DE CONCENTRAÇÃO
Relação do soluto em relação a preparação total.

 15%

 15:100

Qual a concentração de 6000 mL de uma solução contendo 3 g de um fármaco?

 Razão é de 1:2000 (m/V)


DILUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO

 A concentração de uma preparação farmacêutica é baseada na quantidade de


ingrediente primário pelo total da preparação

 Alteração de uma destas duas quantidades resulta em preparações com MAIOR OU


MENOR CONCENTRAÇÃO

 Diluição: significa diminuir a concentração da preparação pela adição de solventes

 Tornar a preparação menos concentrada aumentando a quantidade de solvente


DILUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO

 Fórmula:

C1.V1 = C2.V2
EXEMPLO

A uma amostra de 100 mL de NaOH de concentração 20 g/L foi


adicionada água suficiente para completar 500 mL. A concentração, em g/L,
dessa nova solução é igual a:
 a) 2.
 b) 3.
 c) 4.
 d) 5.
 e) 8.
EXEMPLO
Diluição é uma operação muito empregada no nosso dia a dia. Um
exemplo é quando preparamos um refresco a partir de um suco
concentrado. Considere 100 mL de determinado suco em que a
concentração do soluto seja de 0,4 mol. L-1. O volume de água, em mL,
que deverá ser acrescentado para que a concentração do soluto caia para
0,04 mol. L-1 será de:
 a) 1000.
 b) 900.
 c) 500.
 d) 400.
DILUIÇÃO E
CONCENTRAÇÃO

Solução estoque:

 Solução relativamente
concentrada utilizada para o
preparo de soluções menos
concentradas.

 Podem ser expressos em: %,


mol/L, eq. g/L, ppm
DENSIDADE

 Relação existente entre a massa (g) e o volume (mL) de um material, a uma dada

pressão e temperatura.

 Essa relação pode ser expressa pela fórmula


d=m
V
FATOR DE CORREÇÃO (FCR)

 É o fator utilizado para corrigir a diluição de uma substância, o teor de princípio

ativo, o teor elementar de um mineral ou a umidade. Essas correções são feitas com

base nos certificados de análise das matérias-primas ou nas diluições feitas na própria

farmácia.
CÁLCULO DO FATOR DE CORREÇÃO (FCR)
CÁLCULO DO FATOR DE CORREÇÃO (FCR)
FATOR DE CORREÇÃO (FCR) PARA UMIDADE

 Para a correção da umidade, a partir do teor de umidade indicado no certificado de

análise:
FATOR DE CORREÇÃO (FCR) PARA UMIDADE
FATOR DE CORREÇÃO (FCR) PARA UMIDADE
FATOR DE EQUIVALÊNCIA (FEQ)

 É o fator utilizado para calcular a massa de um sal, éster ou substância hidratada a ser pesada, quando

a dose for expressa na forma livre (base), anidra, ou ainda em outro sal ou éster de referência.

 O FEq será igual a 1,00, quando as doses forem expressas no próprio princípio ativo utilizado.

Exemplo: Princípio ativo: cloridrato de amitriptilina. As doses são expressas em cloridrato de

amitriptilina, FEq = 1.
FATOR DE EQUIVALÊNCIA (FEQ)

O FEq será maior que 1,00, quando o princípio ativo for um sal, éster ou substância hidratada e as doses
forem expressas na forma livre, anidra, ou ainda em outro sal ou éster de referência.

Exemplos:

1. Princípio ativo: besilato de anlodipino. As doses são expressas em termos de anlodipino base, FEq =
1,39.

2. Princípio ativo: metildopa sesqui-hidratada. As doses são expressas em termos de metildopa anidra,
FEq = 1,13.

3. Princípio ativo: fosfato complexo de tetraciclina. As doses são expressas em termos de cloridrato de
tetraciclina, FEq = 1,13.
CÁLCULO DO FATOR DE EQUIVALÊNCIA

 Para calcular o FEq, deve-se usar o equivalente-grama das substâncias envolvidas.

 Divide-se o equivalente-grama do sal pelo equivalente-grama da base, ou o

equivalente-grama da substância hidratada pelo equivalente-grama da substância

anidra
CÁLCULO DO FATOR DE EQUIVALÊNCIA
REFERENCIAS
 ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN JR, L.V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas
& sistemas de liberação de fármacos. 6 ed. São Paulo: Editorial Premier, 2000.
 AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas . 2 ed. Artmed: 2005. 677p.
Company, 1990.
 FLORENCE, A. T.; ATTWOOD, D. Princípios físico-químicos em farmácia. 1a ed., Sao
Paulo: Editora da Universidade de Sao Paulo, 2003. p.115-125.
 GENNARO, A. R. (ed.). Remington – A ciência e a prática da farmácia. 20a ed., Rio de
janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p. 255-273.
 LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANIG, J. L. Teoria e prática na indústria
farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. 2 v.
 PRISTA, L. N.; ALVES, C. A.; MORGADO, R. Técnica farmacêutica e farmácia galênica .
4.ed. Lisboa: Fundação Calouste-Gulbenkian, 2v. 1996.
 SINKO, J. S. (ed.). Martin – Físico-Farmácia e Ciências Farmacêuticas. 5a ed., Porto
Alegre: Artmed, 2008 . P. 35-72.
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