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SUPERINTENDENTE
Sérgio Augusto Soares Mattos
CONSELHO EDITORIAL
Alexandre Américo Almassy Júnior
Celso Luiz Borges de Oliveira
Geovana da Paz Monteiro
Jeane Saskya Campos Tavares
Josival Santos Souza
Rubens da Cunha
Sérgio Augusto Soares Mattos (presidente)
Silvana Lúcia da Silva Lima
Wilson Rogério Penteado Júnior
SUPLENTES
Carlos Alfredo Lopes de Carvalho
Robério Marcelo Ribeiro
Rosineide Pereira Mubarack Garcia
EDITORA FILIADA À
MÔNICA DE ALMEIDA SANTOS
ISBN 978-85-5971-071-7
INTRODUÇÃO......................................................................................................................11
REFERÊNCIAS..................................................................................................................205
Nesse sentido, Moura (2014, p.4) afirma que tais classes “caracte-
rizam-se como um “tipo” de organização escolar que reúne alu-
nos de várias “séries”/“anos” e idade num mesmo espaço, e tem
sido historicamente sustentada por políticas compensatórias”. E
ainda acrescenta que:
ciatura tal processo não foi diferente. Nesse ponto, nas palavras
de Molina e Sá (2011, p.15) “há inúmeras questões que esses cur-
sos suscitam. Seja no âmbito pedagógico, epistemológico, insti-
tucional ou político, muito ainda há para se extrair da experiência
das Licenciaturas em Educação do Campo”. Nessa mesma pers-
pectiva, a existência de tais cursos traz consequências para todo
um contexto educacional vigente, pois configuram-se como um
marco de suma importância e contribuem sobremaneira no de-
senvolvimento do cenário social e cultural.
Diante disso, ao observar os aspectos da Educação do
Campo no Brasil, associando-os com a formação de professores
para atuar frente a essa realidade e, sobretudo, com os cursos
de licenciatura direcionados ao Campo, é muito importante pro-
blematizar os mais diversos elementos envolvidos, visando a
construção de reflexões críticas sobre todo um contexto histó-
rico e atual. Portanto, corroborando com Molina e Sá (2011, p.
14) o maior desafio que nós temos é o de que no cotidiano dos
processos educacionais vivenciados, seja garantida “a contínua
vinculação das práticas formativas com a realidade de origem
desses docentes em formação e, principalmente, com a realida-
de na qual estarão inseridos seus educandos”. Esse, sem dúvida,
é um desafio de grande relevância no processo de formação e
até mesmo na própria atuação dos docentes, mostrando o quan-
to o processo de formação inicial é importante, mas também o
quanto a formação continuada e a reflexão sobre cada uma das
práticas pedagógicas utilizadas são fundamentais.
ABORDAGEM QUALITATIVA
INSTRUMENTOS UTILIZADOS
LEVANTAMENTO TEÓRICO
ANÁLISE DOCUMENTAL
PESQUISA DE CAMPO
OBSERVAÇÃO
ENTREVISTA
mente nesse sentido que Brito Júnior e Feres Júnior (2011, p. 240)
reiteram que:
QUESTIONÁRIO
Fonte: https://ufrb.edu.br/cfp/
86 Mônica de Almeida Santos
Fonte: http://www.seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/viewFile/22437/14806
OS PARTICIPANTES DA PESQUISA
ANÁLISE DE DADOS
O PROJETO PEDAGÓGICO
que fica evidente é que por mais que esses elementos estejam
acontecendo, se tratam de coisas que não devem parar por aí,
independente de já terem acontecido ou não, pelo contrário,
são coisas que devem ser intensificadas cada vez mais, pois a sua
existência efetiva traz mais visibilidade à Educação do Campo, à
sua importância e aos impactos que ela possui de uma maneira
geral, tanto para a universidade, quanto para toda a sociedade.
Além disso, uma série de outras questões surgem no de-
correr do desenvolvimento do curso e evidenciam a necessidade
de novos alvos a serem buscados nos anos que se seguirão. Nes-
sa direção, faz-se necessário atentarmo-nos para o fato de que o
curso deve definir mecanismos que possibilitem a sua expansão
efetiva no interior da universidade e fora dela, permitindo assim
avançar em termos metodológicos, financeiros, organizacionais,
estruturais e pedagógicos e ampliando a sua possibilidade de atu-
ação. Para tanto, é preciso lutar por recursos humanos, físicos e
tecnológicos adequados, expandir os acervos de pesquisa e as
possibilidades de permanência qualificada, além de aumentar, in-
tensificar e fortalecer os grupos de estudo e as linhas de pesquisa
no tocante à Educação do Campo e à formação dos professores
que irão atuar frente a essa realidade.
É extremamente importante que haja uma atenção devi-
da a esses aspectos e a todos os demais que vão gradativamente
surgindo, pois o curso é uma produção em construção e, nesse
processo, é fundamental saber que ele está posto não apenas no
documento que o guia, mas está posto também em cada um dos
discursos e das ações efetivas que o definem no dia a dia, a partir
da relação entre os discentes, docentes, técnicos e demais envol-
vidos, tanto da universidade, quanto das comunidades associa-
das. Com base nisso, é evidente que as metas a serem propostas,
pensadas, repensadas e seguidas estão constantemente imersas
em profundas complexidades, complexidades essas, que devem
ser levadas em consideração a todo o momento e em todas as
direções a que o curso vier a seguir em seu cotidiano.
No que se refere aos critérios de ingresso, o PPC ressal-
ta que o processo seletivo deve ocorrer em duas etapas de ca-
108 Mônica de Almeida Santos
OS COMPONENTES CURRICULARES
A ORGANIZAÇÃO DO CURSO
tantes para os rumos que o curso segue. Tendo em vista essa re-
alidade, ao tratar sobre o contexto do curso da licenciatura aqui
em análise, o Professor B (2017, entrevista) nos aponta o fato de
que:
O PERFIL DO EGRESSO
www.if.ufrgs.br/ienci/artigos/Artigo_ID165/v12_n1_a2007.pdf.
Acesso em 05 de Março de 2017.
www.partes.com.br/educacao/educacaodocampo.asp. Acesso em 01
de janeiro de 2016.
FORMA%C3%87%C3%83O%20DE%20LICENCIADOS%20
EM%20CI%C3%8ANCIAS%20AGR%C3%8DCOLAS%20
AGR%C3%81RIAS.pdf. Acesso em: 02 de Março de 2017.
ISBN 978-85-5971-071-1