• Porque a austenita retida se forma?

E qual tratamento deve-se realizar para sua

transformação?

A austenita retida se forma pela expansão volumétrica da martensita e assim não transformar
de fase. No tratamento subzero, o que a transformação de fase da austenita retida.

• O que difere a têmpera da martêmpera em questão de curva de resfriamento? Quais

são as vantagens da martêmpera ao final no processo e por que?

A diferença da curva esta antes de ocorrer a transformação da martensíta, na qual material

fica em uma temperatura constante (isotérmica) para que ocorra a homogeneização da peça
inteira, isto é da superfície ao centro.

A grande vantagem do processo está no seguinte: o esfriamento relativamente rápido – ao

ar – de uma temperatura logo acima de Mi (início de formação da martensita) não produz
grande diferença de temperatura entre a superfície e o centro da peça, de modo que a
formação da martensita ocorre a uma velocidade uniforme através de toda a peça;
eliminam-se, assim, praticamente todas as tensões residuais, o empenamento e as fissuras
de têmpera.

• Porque se deve manter uma temperatura acima da "Temperatura MS" durante algum
tempo no processo da martêmpera convencional?

Para que ocorra a homogeneização da peça inteira, da superfície ao centro.

• Como se apresentam a Bainita inferior e superior?

A bainita apresenta algumas variações estruturais. A chamada “bainita superior”, em aços

hipoeutetóides, apresenta-se como uma pilha de tiras ou agulhas de ferrita; o excesso de
carbono que resulta da transformação da austenita, fica acumulado nesta austenita, sendo
que uma parcela desta, enriquecida de carbono da austenita, na forma de cementita,
resultando um agregado não lamelar de ferrita e cementita, o qual constitui a “bainita”.

A chamada “bainita inferior” forma-se a temperaturas abaixo de aproximadamente

350°C. Sua estrutura difere da correspondente à bainita superior. No lugar de tiras de ferrita,
surgem placas. A fase carboneto que se forma inicialmente é epsilon e não propriamente a
cementita. Contudo, durante o tempo que o aço fica na temperatura de formação da bainita,
esse epsilon muda para cementita. Essa mudança depende do teor de liga presente nos aços.