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GLOSSÁRIO EUBIÓTICO Laurentus

A F K P V A A

B G L R Z

C H M S

D I N T

E J O U

(Sânscrito) - No sânscrito, o prefixo A tem um sentido negativo, como no grego.

Ab (Hebreu) - Raiz significando pai nas línguas semíticas aba, abu, abau, abauna
que azem lembrar, em nosso idioma, o termo avô , e no tupi, diversos vocábulos,
todos eles com o sentido de antepassado. O termo Abraham, ou Abraão, que poderia
significar o nascido ou descendente de Ram , decompondo-se em A-Braham, como já o
disse Roso de L una, quer dizer Não-Brahmã , ou melhor, não-brâhmane , o que
modifica completamente o senti que se quer dar a um dos personagens mais
importantes da Bíblia. Abatur Termo gnóstico, que significa no sistema nazareu
(Jesus era nazareno , por per tencer à seita dos nazar , e não por ter nascido na
cidade de Nazaré, como é geralmente adm itido): o Ancião das Idades, o Pai do
Demiurgo, o Altus Antiquuos, análogo ao tercei ro Logos. Abhavara Abhijina Abhijit
Classe dos 64 Devas ou deuses da Luz . (Sânscrito) Os seis dons naturais que
caracterizam a Suprema Iniciação do Buda

(Sânscrito) - 28ª casa ou asterismo lunar.

Abracadabra Palavra mágica de origem persa, que tinha a propriedade de afastar as


doenças e toda influência de ordem maléfica. Abraxas Pedras talhadas onde os
gnósticos gravavam a palavra Abraxas ou Abrasax, o u ainda IAO. Eram consideradas
amuletos mágicos. Tal palavra acabou por significar o Ser Supremo. A raiz AB, por
si só, demonstra a razão disso, pois o Ser Supremo é, d e fato, o Pai de todos os
Pais . Acácia Uma das árvores sagradas do simbolismo iniciático. Sua madeira era
reputada com o incorruptiível, idêntica ao carvalho, sândalo, etc. Outrora era
dedicada a Hermes-Me rcúrio. Seus ramos floridos lembram o célebre ramo de ouro dos
antigos mistérios, como a alegoria da entrada de Ram na planície do Eufrates , da
qual foi copiada a entrada de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos . Ram ou Ramo
outra coisa não significa senão u m ramo racial com seu Manú à frente ... Acácia
mimosa , cujas flores fazem também lembrar s de ouro , como as 777 do Fio de
Sutratmã, ou das encarnações da Mônada. A lenda de Osíris, no velho Egito, e o rito
maçônico do grau 33, de Mestre, envolvem o simbolismo dess a flor. Ad Em arameu, o
Um, o Único, Divindade assíria e fenícia, esposo de Adargatis, nome qu e faz
lembrar muitos outros sagrados, inclusive o de Agharta. Adam Do sânscrito Adinath:
gêmeos. Nome aração dos sexos . Envolve o mistério dos ne, Adam-Heve. Adamita,
feminino de Adam, e todos afirmam ser a primeira, mas que é coletivo da humanidade,
antes e depois da sep gêmeos espirituais: Castor e Pollux, Hélios e Sele ainda em
sânscrito, refere-se à raça adâmica , qu realmente a terceira, na qual teve lugar
a referida

separação dos sexos , e conseqüente queda ...

Adam-Adami ou Admi Em caldeu tem o significado de terra vermelha . Refere-se aos ho


mens dessa cor, os Rutas , ou antepassados ários, isto é, à semente atlante
escolhida pel o Manu na formação da mesma raça.

Adam-Kadmon De acordo com a Cábala, o homem celeste, o Homem Cósmico, mas no


sentido dual. Princípio dos Sephiroth, sua entidade primordial. Na metafísica
judaica, como o Homem é a imagem, o reflexo de Deus, acha-se representado no cume
ou parte mais alta do cosmos: Adam-Kadmon, no Alto: Adam-Heve, no meio; e Adam-
Chevaoth, na b ase ou parte inferior. Chevaoth é o contrário de Jehovah, para fazer
jus ao axioma c abalístico: Daemon est Deus Inversus. Sendo o Homem o reflexo de
Deus como dizem os metafísicos hebreus está representado no cume, ou parte mais
alta , o que faz lembrar a quela nossa interpretação do termo Kumara , quando o
ligamos a cume . E a prova está em que essa hierarquia é representada pelo signo de
Capricórnio, cuja expressão totêmica é o bode (o cabrito, etc.) animal este que
prefere os altos cume das montanhas ou penhas cos. Adepto Adharma justa. Homem
Perfeito, Iniciado, Guru (sânscrito), Instrutor, Mestre.

(Sânscrito) O contrário de Dharma (v.), isto é, aquilo ou aquele que se opõe à Le


Viver a Vida Una é estar em equilíbrio perfeito com a Lei.

Adi (Sânscrito) Primeiro plano cósmico ou Adi-tatwa, fundamento do Universo e plano


de Consciência do Logos. Adi-Budha (Sânscrito) Causa primordial, o deus oculto, o
Supremo Buda.

Aeon (ou Eon) Seres metafísicos dos gnósticos, ou idades cósmicas. Um Eon
representa d ez milhões de anos. Eon, em grego, é ainda a manifestação da Divindade
na Terra . Aplica-se , pois, ao Manu e a qualquer Avatara. Eon, lido
anagramaticamente, dá o Noé bíblico, q ue era em verdade, um Manú, à frente de sua
família ou povo. Tudo o mais não passa de in terpretações errôneas. Agnisv-Attas-
Pitris (Sânscrito) Senhores da Chama, antepassados solares, que as fa lsas
escrituras ocultistas e pseudoteosóficas denominam erroneamente de Kumaras, q uando
estes, sendo Senhores de Vênus , jamais poderiam ser antepassados solares . Os Bha
rishadspitris estão ligados à primeira raça; os Agnisvatas, à segunda; os Kumaras,
à terce ira. Foi esta última hierarquia divina que forneceu o mental e o sexo aos
homens, ou melhor, à Humanidade, quando esta começou a fazer jus a tal nome.

Akasha (Sânscrito) Quinto tatwa Éter. Causa psíquica e espiritual (não-material) do


Som Este tatwa é a manifestação do terceiro Logos sobre o plano átmico. Está
relacionado com V s... Dele procedem os outros elementos. É a matéria primordial.
Em outras palavras: através dele se manifestam os outros dois tatwas superiores,
que estão ocultos: Anupad aka-Tatwa e Adi-Tatwa. Os nomes dos cinco tatwas em
função, com as respectivas cores, são: Akasha (éter) ligado a Vênus, azul ou índigo
e não preto, como assinalam as escritura s orientais; Vayú (ar) ligado a Saturno,
verde; Tejas (fogo) ligado a Marte, verme lho; Apas (água) ligado à Lua de cor
violeta e não branca, como rezam as mesmas escrit uras; e Prithivi (terra) ligado
ao Sol alaranjado. O branco e o preto não são cores, mas começo e fim de todas
elas, isto é, no alto elas terminam com a cor branca, pra teada, e em baixo (nos
reinos inferiores da matéria, ou in-fera , que originou o infer no de certas
religiões), como o preto, negro, trevoso.

Amenti (Egípcio) Região dos mortos e que equivale ao Mundo de Duat . Não deve ser
confun ido com o Kama-Loka das escrituras hindus e que se refere às regiões do
astral, nas quais, o homem é obrigado a permanecer até que desapareçam
completamente os elementos passionais que integram o seu corpo astral, e que são da
natureza do mundo de paixõe s que ele habita. Se o discípulo, no Egito, em uma das
suas provas, quando ia ao p aís de Amenti, onde tinha de vencer inúmeros
obstáculos, inclusive os dos 4 elementos , s
aía vitorioso, passava a um grau superior. Se fracassasse, porém, na prova,
tornavase escravo do Templo. Assim, o Amenti ou Mundo de Duat representa o mundo
dos Imo rtais , embora que para os seres da face da Terra, estejam mortos , para
todos os efe itos, aqueles que para lá dirigem os seus passos... A questão da
imortalidade deve con tinuar, por muito tempo ainda, um mistério. Por isso, paremos
aqui, pois já falamos demais... Anti-Cristo Síntese das forças negras, em oposição
às brancas, durante todo um ciclo evolu tivo da Mônada. Assim como tal Ser
representa a síntese de todos os males ocasionados durante esse mesmo ciclo
evolutivo , surge, também, por lei de matemática, matemática d ivina, portanto de
acordo com os astros, suas conjunções adequadas, etc., um Buda Pe rfeito. Este é o
Avatara do Espírito de Verdade , que assim se chama, por ter sido Aquel e que deu o
impulso na tônica da Verdade , no começo das coisas... Cosmicamente faland o, o
Anti-Cristo, como representação do mal, ou avatara negro , identifica-se com o Sol
negro ou o oposto ao Branco ou luminoso. Outro assunto a ser discutido de boca p
ara ouvido ... Nesse caso, o Buda integral, o Avatara do Espírito de Verdade ,
represen ta, por sua vez tudo quanto de Bom, de Bem e de Belo foi realizado no
referido c iclo. Apsaras (Sânscrito) Ondinas, ninfas, também chamadas, em
sânscrito, Sumadat-Majas (ou Mayas), ou mulheres ilusórias . Daí as lendas das
sereias, seres metade mulher, metade peixe, e que atraem os homens para o fundo do
mar. Sua função, segundo as escrituras do Oriente, seria a de servir os Gandharvas,
e por isso, estes se apresentam co mo músicos , e elas como bailadeiras .

Apta Palavra sânscrita, mas já empregada na Atlântida, designando a 8ª Cidade,


Lugar dos Regentes Espirituais de todo o continente. Cada cidade atlante, ou cantão
era dirigid a por um rei . Os famosos Reis de Edom (ou Edem, Paraíso Terrestre,
Garden, Jardim) r epresentam os filhos, príncipes ou regentes das sete cidades. Na
8ª Cidade viviam os s eus Progenitores, em forma-dual, como representação do Adam-
Heve. Em sânscrito, APTA s ignfica Aquele que atinge a consciência do Eu , ou do
Oitavo Princípio, que os gnósticos davam o nome de CAIJAH. Em verdade, o 8o.
Princípio é o Atmã Universal, do qual seu re flexo, como 7o., é aquele que vibra
internamente no homem como Jivatmã. Mas isso enq uanto ele não se afastar de todo
esse 8o. Princípio, isto é, enquanto seus maus atos e pensamentos não destruírem
por completo todos os vestígios espirituais que nele exist am. Com tal procedimento
provocaria a segunda morte , por ter a alma se afastado do Espírito. APTA também
tem o significado de creche , manjedoura , presépio , e ainda luga nasce o Sol . O
nascimento de Cristo não podia ter deixado de obedecer ao mito solar ou de Mitra,
pois o ciclo de Sol é de 608 anos, idêntico ao referido termo, cabalis ticamente
falando. Os Ioguis da Índia, quando procuram ligar-se àquele 8o. Princípio, o fazem
através do chakra coronal, Brahmananda , Sahashara , que é, como indica o primeiro
nome, a coroa que cinge a cabeça do Iniciado. Coroa da qual paarte o Sutratmã ou
fio de Ouro das 777 pérolas ou contas... O próprio termo sânscrito Sutra , que
significa fio ido anagramaticamente, dá o nome ARTUS, o rei ao redor do qual se
assentavam os Doz e Cavaleiros da Távola Redonda . Sim, o Sol e suas doze casas ou
signos do Zodíaco... A tradução literal de SUTRATMÃ é o fio que liga o Homem ao
Atmã Universal .

Ashvatta (Sânscrito) A árvore Banyan, a Árvore da Vida do Bhagavad-Gitâ , símbolo


da vid sível. Em zende é chamada Godard. É a árvore de Bo, Bod ou Bodi, sob a qual
meditava Gau tama, o Buda. Poderia ter, em botânica, o nome de ficus religiosa.
Astral O sexto plano cósmico, em ordem descendente, após o qual vem o físico. Seu
nome provém da natureza translúcida ou estrelada de sua matéria, ou, resumindo, de
aster, qu e pode ser traduzido por astro, astros. Essa é a razão por que transmite,
especialme nte, as influências astrológicas. No homem influi em sua psique ou alma,
que está dire tamente ligada ao sistema nervoso. Tal é o motivo de a medicina estar
hoje aplican do, com resultados satisfatórios, o tratamento psicossomático. No
plano astral a con sciência é influenciada pelo desejo ou Kama . Atmã (Pali) Sopro
de Vida, Movimento, etc. Em alemão, com pronúncia mais ou menos idênti
ca, significa respirar , respiração . É o mais elevado dos sete princípios do
homem, pois o tavo, que está fora dele, é como já foi dito, o Atmã Universal. Aum É
o vocábulo que designa, no Hinduísmo, o Ser Supremo, Deus, Brahmã. Esta palavra, q
ue se compõe de três letras, representa o Verbo nos três mundos. Por isso,
pronunciada por um Adepto ou Iniciado, ao chegar à ponta dos lábios, transforma-se
em OM, ou na Unidade. Este é um ritual que deve ser feito no período de S ushumnâ,
ou das duas narin as em função, pois, de acordo com a ciência dos Tattwas ou forças
sutis da Natureza, o ar flui em determinado tempo, pela narina esquerda (Idâ ou
lunar), a seguir pela nari na direita (Pingalâ ou solar), e, finalmente, pelas duas
narinas ou S ushumnâ, o que e quivale ao androginismo perfeito ou equilíbrio da
Balança da Vida. Em terminologia méd ica, poderíamos dizer que se dá então o
equilíbrio do Vago (sistema lunar) com o Simpático (sistema solar). O rito da
missa, embora a Igreja desconheça o seu real significa do, obedece ao mesmo
critério. O sacerdote, em frente ao altar e de joelhos, execu ta um ato que
corresponde ao começo da respiração. Dirige-se depois à esquerda, fazendo a leitura
do Evangelho, etc., como se respirasse por Idâ ou pelo conduto lunar. Ve m ao
centro para glorificar a Deus, o que equivale a S ushumnâ, ao Mercúrio, como se a
tingisse o androginismo perfeito, o equilíbrio da Balança da Vida. Passa à direita
com o se a sua respiração fosse agora solar, ou de Pingalâ. Estes movimentos são
efetuados d iversas vezes, até que finalmente o padre pronuncia o Ita missa est ,
pois a cerimônia está terminada, bem como a Ioga pelo seu consciente praticante.

Avatara Encarnação ou Manifestação do Espírito de Verdade , quando cíclico e total,


pois t e aplica a outras manifestações deíficas. Embora não o falem as escrituras,
os avataras são de três categorias: totais, parciais e momentâneos. O resto é...
Mistério. B

Baal O Deus Principal dos antigos povos da Ásia Menor. Terceira Pessoa da Trindade
caldaica ANÚ, HEA, e BEL), equivalente à Trimurti hindu (de Tri, três; e Murti,
corpo ), isto é, Brahmã, Shiva e Vishnú, e que em nada difere da Santíssima
Trindade católica, P ai, Filho e Espírito Santo. A palavra Baal , em linguagem
semítica, tem o significado d e Mestre, Senhor. O plural Baelim , usado
freqüentemente no Velho Testamento, serve p ara designar as divindades
estrangeiras, Bad também é derivado de Baal , como se pode v er no termo fenício
Badezir , encontrado nas inscrições da Pedra da Gávea, decifradas por B ernardo
Ramos: YETHBAAL ( deus branco ) TÍRIO FENÍCIO PRIMOGÊNITO DE BADEZIR ( o deus maior
, ou pai). Portanto, a Pedra da Gávea é ao mesmo tempo, túmulo do filho, na sua
forma-du al (o casal, os esposos, o andrógino separado), e templo do Pai. BADEZIR,
BAAL-SIL ou BRASIL. Bey Al Bordi (Árabe) Entre os persas tinha o mesmo significado,
isto é, o de Primordial . É o filho mais velho ou primogênito . montanha

Bhakti Termo sânscrito com o significado de devoção . Jnana, Bhakti e Karma são os
três ca hos de Vedanta. Jnana (e daí a palavra Jina , ou Djin , da qual também
procede gênio , no do de ilustre, sábio, imortal), corresponde ao Conhecimento,
Sabedoria, Inteligência . Bhakti, ao Amor, à Mística, à Devoção. Karma, à Ação, à
Realização. Em verdade, Karma deve centro, tendo Jnana e Bhakti por colunas, pois
suas duas iniciais são as mesmas da s Duas Colunas do Templo de Salomão. Jakim e
Bohaz. As cidades do nascimento e mor te de Jeoshua, ou Jesus, Belém e Jerusalém,
possuem ainda essas iniciais, assim como João Batista, o Arauto, o Jokanan, aquele
que batizou o referido Ser no Rio Jordão. .. O mesmo mistério se verificou com um
êmulo, sósia ou tulku , como se diz no Tibet, de Cagliostro, que usou o pseudônimo
de José Bálsamo, pois, além do mais, era o referido Ca gliostro Grão Copta da
Maçonaria Egípcia ... Infelizmente, o escritor lusitano Camillo Ca stello Branco
dedicou uma de suas obras com aquele título, ao charlatão Cagliostro , co mo até
hoje também o chamem as duvidosas enciclopédias. Isto, logo se vê, por conta dos
que cometem os maiores crimes escudados no Ad Majorem Dei Gloriam e o Perinde Ac
Cadaver. E sobreveio o suicídio, que muitas vezes se torna moral, mas desta vez não
foi apenas dessa natureza... O mesmo aconteceu com quem escreveu A Mão do Finado ,
t ambém pago por aquela gente para destruir os valores iniciáticos de O Conde de
Monte Cr
isto . E in memoriam ficaram os dois ilustres escritores, pois a mão que surgiu das
trevas não foi propriamente a de um finado , mas a de Karma, como lei de causa e
efeit o . Continuam assim jogando, na mesa quadrangular do mundo , os Quatro
Senhores do Bar alho julgador: MANÚ, YAMA, KARMA e ASTAROTH. São eles o Codificador
das Leis , o Senhor d o Mundo dos Mortos , o Senhor da Balança , que se transforma
em ampulheta, como Juiz de todas as coisas , e, finalmente, o das interjeições
diabólicas . Copas, Espadas, Paus e Our os, do Grande Jogo da Vida. Mas não é para
qualquer um a interpretação desta cartada...

Bijam Vocábulo sânscrito que poderia ser traduzido por semente . Aplica-se ainda no
fim das orações, mantrans , para confirmar a prece ou evocação. Equivale ao amém da
Igreja Ca e até ao AUM, que numa das suas sete interpretações cabalísticas,
significa a saudação, espé ie de Ave, Salve. No Tibet, por exemplo, saúda-se a
Amitâbha, veículo de Adi-Budha, co m a seguinte frase: OM (ou AUM) MANI PADME HUM,
isto é, Salve, ó Jóia Preciosa do Loto . É que Amitâbha também é chamado de Loto
das Mil Pétalas . Bodhi (Sânscrito) Iluminação, Sabedoria Perfeita.

Brahmã-Vach (Sânscrito) Brahmã no seu aspecto feminino. É a própria deusa Lakshimi,


aquel que traz por umbigo um Loto Sagrado, na sua representação alegórica de Mãe
Universal. Brahmã-Vidya, Gupta-Vidya, Sanatana-Dharma Nomes que também se aplicam à
Sabedoria Div ina ou Teosofia. Vach é a deusa Sarâsvati, o Verbo, a Inteligência ou
essa mesma Sabed oria.

Budhi-Taijasi (Sânscrito) A alma humana iluminada pela Divina. Recorde-se que o es


tado de consciência atual do homem, sendo Manas, ou mental, tem como plano ou esta
do de consciência imediata, Budhi. É o plano da Inteligência, da Intuição, do
Espírito. Nele , e não no astral , como pensam os falsos clarividentes , é que se
lêem as vidas anteriores C Cadeia Chama-se cadeia , em Teosofia, a um sistema de
globos, compondo um Sistema P lanetário. Uma cadeia compõe-se de 7 globos em
diferentes estados de densidade. Noss o Sistema Solar contém os 7 Sistemas
Planetários de Vulcano, Vênus, Terra, Júpiter, Satu rno, Urano e Netuno. Nosso
Sistema Planetário contém 1 globo físico, 2 de matéria astral , 2 de matéria mental
inferior, e 2 de matéria mental superior.

Caijah (Hebreu) Segundo princípio de Neschmah que se torna Oitavo Princípio , como
vimo s quando estudamos o termo Apta . É um nome também dado a certa região
francamente astral , mas que serve de intermediária ou veículo do mundo humano para
a sua representação do Di vino, no Seio da Terra. Eis porque alguns a confundem com
a Agharta e outros com Shamballah. A Agharta está ligada às sementes humanas do
passado, sendo uma espécie d e reserva para quando os ciclos entram em declínio,
como está acontecendo agora. Shamb allah, sendo a cidade dos deuses (Sham, Soma e
Allah), jamais poderia ser confundi da com qualquer outra região da Terra. É como
se disséssemos que ela existe na 4ª dimensão . Shamballah e Walhalla ( O Vale dos
Deuses das tradições nórdicas), são termos que se con udem...

Chakra (Sânscrito) Loto, Roda. Em verdade, os sete chakras situados no duplo


etérico d o homem são centros vitais que recebem nas suas campânulas a força
primordial, ou a que emana do plano imediato, que é o astral. O duplo etérico é, a
bem dizer, a sede vital do homem. Na maioria das sessões de espiritismo , são esses
restos vitais do defunto , ain da ligados ao corpo físico em decomposição e ao
astral ou kama-rupa , que se apresentam... por esse motivo que os hindus preferem a
cremação dos corpos, que, além de evitar os i nestéticos cemitérios que infestam e
entristecem as cidades, destrói completamente aqu eles vestígios vitais, auxiliando
assim a rápida evolução da alma. Os chakras ou centros d e força são sete. O
primeiro deles, em ordem ascendente, é o muladhara ou raiz , situado no cóccix, e
chamado também de plexus sagrado (região sacra, em medicina). É o lugar em q ue
dorme o poder Kundalini, espécie de Bela Adormecida no Bosque e da Branca de Neve
no seu leito de cristal , ambas à espera do príncipe encantador, que, no caso
vertente , é o próprio despertar dessa Força. Tal despertar só se alcança através
de SABEDORIA e AMO elo próximo. De nada servem os métodos se quem os pratica não
estiver nessas condições. Ao contrário, como os domadores de feras, será por elas
um dia devorado ... Seguem-se o S vadisthana, plexo hipogástrico ou esplênico;
Manipura, plexo solar, ou umbilical; An ahata, plexo cardíaco; Vishuda, plexo
braquial ou laríngeo; Ajna, plexo frontal, cor responde à hipófise (as escrituras
orientais o dão como Olho de Shiva ou 3o. Olho , como s pode verificar pelas
imagens de Buda e das sacerdotizas; no antigo Egito era re presentado pelo ureus
mágico , ou uma serpente de bote armado , o que se pode apreciar n as figuras dos
Faraós, que eram Reis e Deuses daquele país); e, finalmente, o 7o. ou Sahashara,
chamado ainda Brahmananda, Coronal , situado no vértice ou cume . Esse nome c
oronal indica que é a coroa que os Iluminados trazem sobre a cabeça, coroa que a
Igre ja copiou, não só para os santos, através da auréola, como para os seus
sacerdotes, na co roa ou tonsura... Na língua tupi existem inúmeros vocábulos de
origem sânscrita, dentre e les, COARACY, que, tanto eufônicamente, como no
significado, muito se assemelham: Sol, Flor (Loto), Roda, etc. Como este nosso
último asserto reveste-se de grande i mportância para os estudantes de teosofia e
ocultismo, vamos inserir aqui alguns t rechos de um estudo de H.J. Souza, publicado
no número 124 da revista Dhâranâ , série dedic ada à São Lourenço, no qual ele cita
e comenta a obra do eminente historiador e filósofo Ludovico Schwennagen, Antiga
História do Brasil : Uma única restrição devemos fazer às conclusões de Onffroy de
Thoron. É certo que os judeus undaram nas regiões do Alto Amazonas, onde
negociavam, algumas colônias que ali se m antiveram durante muitos séculos (falam
bem alto as inscrições rupestres desta região, r epletas de caracteres hebreus).
Estas deixaram, indubitavelmente, rastros da civ ilização e da língua hebraica.
Também o nome Solimões, para o curso médio do grande rio, tem a sua origem no nome
do rei Salomão, cuja forma popular era sempre Solimão . Mas isto não justifica que
a antiga língua brasílica, o tupi, fosse muito influenciada pela língu a hebraica.
O tupi é muito mais antigo, e pertence à grande família das línguas pelágicas, que
foram faladas em todos os países do litoral mediterrâneo. Os povos da antiga At
lântida falaram essa língua, e a mesma língua sumeriana dos antigos Babilônios,
pertenceu a essa língua geral dos Cários resp. dos Pelasgos. Os diversos ramos
dessa língua dife renciaram-se entre si, como no tempo moderno, as línguas romanas.
O laço comum dos povos pelasgos era a organização da ordem sacerdotal dos Cários e
o comér cio marítimo dos Fenícios. Os sacerdotes e os mercadores entendiam-se com
todos, e p or isso formou-se, já no segundo milênio A.C., uma língua geral que foi
falada desde a Ásia Menor até a América Central, e deveria ser chamada pelasgo-tupi
. Essa língua, que ch amaram os antigos brasileiros nhenhen-catú ( o bom
andamento , o caminho para determinad o ponto da civilização , e mais do que isto,
usando da linguagem esotérica, o Itinerário de IO , ou Ísis), falaram os mercadores
fenícios, bem como os sacerdotes (sumés e piagas) d os povos tupis. O hebraico é
muito mais novo; quando Moisés apareceu com seu povo em Canaã, não trazia ainda uma
língua organizada. Os tijolos com os dez mandamentos, rec ebeu Moisés na Caldéia, e
foram escritos em língua babilônica. Depois, aprenderam os jud eus a língua popular
dos fenícios, e muito mais tarde, elaboraram os levitas, com os elementos da língua
fenícia, uma língua hierática, que ficou chamada hebraica . A língua tu i do Brasil
não tem ligação com essa formação posterior . E mais adiante: Os Fenícios não
ficaram muito tempo indecisos. Já conheciam as ilhas da América Central, as
Antilhas, quer dizer, Atlantilhas (pequenas Atlântidas). Mil anos antes de Cristo ,
essas ilhas eram ainda maiores, e no lugar onde hoje está o Mar do Caribe, havia
ainda um grande pedaço de terra firme, chamado Caraíba (isto é, terra dos cários ou
car is , etc.). Nessa Caraíba e nas ilhas em redor, viviam, naquela época, as sete
tribos da nação tupi, que foram refugiados da desmoronada Atlântida. Chamaram-se
Caris (ou Cári os), e eram ligados aos povos cários do Mar Mediterrâneo. Os
sacerdotes deram-lhe o nome Tupi , que significa Filho de Tupã . Em outro trecho:
Varnhagen (Visconde de Porto Seguro) confirma, na sua História Brasileira , que
essa t radição a respeito da emigração dos Caris-Tupis, de Caraíba para o Norte do
Continente sul -americano, vive ainda entre o povo indígena da Venezuela. O padre
Antônio Vieira, o grande apóstolo dos indígenas brasileiros, assevera em diversos
pontos de seus livr os que os Tupinambás, como os Tabajaras, lhe contaram que os
povos Tupis emigraram
para o Norte do Brasil, pelo mar, vindos de um país que não mais existia (a
Atlântida , portanto). Os Tabajaras diziam-se o povo mais antigo do Brasil . Isto
quer dizer que eles foram aquela tribo dos Tupis que primeiro chegou ao Brasil, e
que conse rvou sempre as suas primeiras sedes entre o Rio Parnaíba e a Serra do
Ibiapaba. Es sa tradição confirma, também, que a primeira imigração dos Tupis
passou pela foz do Rio Pa ranaíba. Os Tupis que imigraram mais tarde pela Baía de
S. Marcos, e fizeram seu cen tro na ilha Tupaôn, hoje S. Luís, tornaram-se menos
estimados pelos Tabajaras, Potig uaras e Cariris. Por isto, aqueles se chamavam
orgulhosamente Tupi-nambás , que quer dizer homens da legítima raça tupi . Pagaram
o desprezo de parte dos outros Tupis, pelo insulto de Tupi-niquins e Tupi-
nambaranas , que quer dizer Tupis de segunda classe . Se mpre conservou-se também a
tradição de que os Tupis tinham Sete tribos (o grifp é de ago ra). E explica o
erudito Schwennagen qual o fim desejado pelos fenícios com a imigração dos Tupis
para o Brasil. Um povo auxiliador para a sua grande empresa; um povo inteiro que
assim identific ou os seus interesses com os da pátria. Os outros que chegaram do
Mediterrâneo perma neceram sempre estrangeiros; ficaram em contato com a pátria e
pensavam voltar par a a mesma, logo que fosse possível. Os Tupis não podiam voltar;
seu país fora vítima da fúria do mar (ou melhor, dizemos hoje, sofreu o merecido
castigo da revolta contra a verdadeira Lei, a Divina). Procuravam uma nova Pátria,
uma Terra de Promissão des tinada a eles por Tupãm como disseram seus sacerdotes.
Os Fenícios tinham simpatias pelos Tupis, que eram da mesma estirpe dos povos
cários ; entenderam a sua língua geral do bom andamento (sempre a idéia de marchar,
caminhar, revelada também nas inscrições rupestres do Brasil, inclusive nas de São
Tomé das Letras; um simples R ou os termos Cri, Cra, etc., indicam caminhar,
marchar , seguir para a fr ente ... ) Eram eles brancos, um pouco amarelados, como
todos os povos do Sul da E uropa e da Ásia Menor, e tinham uma religião com
sacerdotes, semelhantes à organização rel igiosa dos Fenícios. Além disso, eram
agricultores e possuíam o caráter guerreiro. Um ta l povo, transferido para o
continente brasileiro e nele domiciliado com o auxílio dos Fenícios, poderia
tornar-se um bom aliado para estes. Os antigos historiadores citam diversos outros
exemplos de emigração de povos, com o auxílio dos navios dos Fe nícios. Isto foi um
dos meios mais eficazes de que se serviam para segurar as suas espalhadas colônias.
Tudo isso, dizemos nós, vem provar a veracidade da decifração das inscrições
fenícias da Ped ra da Gávea, por Bernardo Ramos, embora que tal Pedra, que
denominamos de Templo e Túmulo, seja um monumento muito anterior à época em que
aqui estiveram os Fenícios. Mais adiante: Tupi é o nome coletivo de todos quantos
adoram Tupã, como Deus Supremo e Único, signifi cando a palavra Filho ou crente de
Tupã . A religião Tupi apareceu no Norte do Brasil n a época de 1050 a 100 anos
antes de Cristo, simultaneamente, com os fenícios. Essa r eligião foi propagada por
sacerdotes Cários, emissários da Ordem dos Piagas, sob a dir eção de um sacerdote
chamado Sumer, cujo nome mudou, pelo abrandamento da letra R , em Sumé (e mais
tarde com Tomé, como aconteceu com um dos lugares da sua passagem, que foi São Tomé
das Letras, no Sul de Minas Gerais). A língua Tupi é um ramo da língua sumeriana,
formada e falada pela Ordem dos Magos, na Caldéia, desde os tempos do Rei Ur-Gana
(Ur, fogo, e Gana, garden, jardim, região p aradisíaca juntamos hoje, neste
Glossário, por conta própria), isto é, 4.000 anos antes d e Cristo. O Sumer, chefe
espiritual (ou Manu) da nação, era o Mestre Supremo da legíti ma e sagrada língua
da religião, por isso chamada língua sumeriana (ou Sumérica, como quer em outros).
Os primeiros documentos escritos, e que constam do Museu de Londres, são leis do
Rei Urgana (leis ou mandamentos , tanto vale), escritas em placas de bar ro
queimado, assinadas pelo mesmo rei. O texto dessas leis contém inúmeras palavras
Tupis. O teor da primeira lei começa assim: JAR UGANA, AGAD TE SUMER MURU. Jar é
sen hor, rei, chefe temporal. No mesmo tupi temos as palavras Taba-Jaras, senhores
da s tabas e Goia-Jaras, senhores de Goiás . Na Pérsia ficaou sempre este título:
Jâr Dario, a o último Shar ou Shah ) da Pérsia (hoje Irã), destronado pelos
comunistas. O Tzar da Rús ha o mesmo título. Agad é o nosso Agatu, acatu, bom , no
grego, agathos . No título do Rei rgana, significa Agad, majestade (E Agharta,
dizemos nós, é a Região onde se acha a mais alta ou elevada de todas as
Majestades , ou seja, Aquele ao qual o Oriente inteiro denomina de "O Rei do
Mundo ...) A conjunção te é igual nas línguas antigas: no grego et
latim te , no Tupi ité , como em ita-té , no Tupi ité , com em ita-té (pedras),
baturNas antigas línguas formou-se o plural pelo sufixo te , com se se dissesse:
uma pedra e mais uma pedra . E assim por diante. Mais à frente: Na época de 1800 a
1700 anos antes de Cristo, saiu da Caldéia, como emissário da Ordem dos Magos, o
progenitor resp. organizador e legislador dos povos cários (um Manú, po rtanto)
chamado K. A. R. Esse nome (como sempre, formado de 3 letras...) é uma fórmu la
cabalística, cuja significação pertencia aos segredos da Ordem (como aquele L. P. D
. que trazia no peito o Conde de Cagliostro...). CAR fundou a confederação dos
povos Cários, com a capital Hali-Karnassos (donde Parnaso), isto é, Jardim Sagrado
de CAR ( na mesma razão do de Ur-Gardan, Urgana, etc.) na ponta sudoeste da
península da Ásia M enor. Heródoto nasceu na mesma cidade, e deixou-nos na sua
História Universal os traços principais da vida e da grande obra civilizadora de
Car. A religião propagada por Car era baseada na crença em um Deus Onipotente, a
quem e le chamou de P. A. N., também uma palavra cabalística, que significa Senhor
do U niverso . Séculos depois pregava Moisés a mesma crença a um Deus Onipotente, a
quem ele chamou de Je-ho-vah. O nome PAN, com o significado de Senhor , ficou nos
países orien tais, em todos os tempos. Alexandre Magno foi chamado na Ásia Pany
Alexandros ( Pani e P adme , dizemos nós, são termos usados até hoje por tibetanos
e mongóis; daí a frase sagrada Om Mani PADME Hum). Na Tcheco-Eslováq uia, Polônia,
Rússia e outros países, é usado, a té hoje, o Pane e Panje, como alocução: Pane
Antony é o mesmo que o nosso Sir Antônio . No , também que a palavra panis (pão)
vem de Pan. É a dádiva de Deus ( o Pão nosso de cada dia zemos nós, mas tanto no
sentido de alimento físico, como no de espiritual, e, neste caso, maná caído do céu
). Tu-PAN , o Deus onipotente na religião dos antigos brasileiros, nifica: Adorado
Pan (ou Pai). Na língua dos Cários, Fenícios e Pelasgos, significa o su bstantivo
thus, thur e thu (resp. tus, tur e tu), sacrifício de devoção ou incenso . Tudo
quanto o homem oferece a Deus é, na língua dos sacerdotes cários, T. U., fórmula,
por s ua vez, cabalística. O infinito do verbo sacrificar é, no fenício , Tu-ran ;
no germânico, no grego, thu-ein e thy-ein ; no latim, tu-eri (venerar, contemplar,
olhar, mirar, g uardar, etc.). Thus, também no latim, é o incenso que se oferece a
Deus, resp. aos deuses. A origem de TUPAN, como Deus Onipotente, recua à religião
monoteísta de CAR . Finalmente, para terminar esta já longa digressão, digamos que
a fusão ibero-americana , na formação da nova raça, da nova civilização, só podia
ser feita através da nobre e guerre ra raça dos Tupis. Sem falar que, provenientes
dos Cários, os termos caris, calcis, kalkis, caldeus, fazem lembrar o de Kalki-
Avatara , para o qual, em verdade, trabal ha a Sociedade Brasileira de Eubiose. E
como os próprios Deuses falam no Canto do P iaga , é nosso dever honrar também os
guerreiros da tribo Tupi ... Mais uma vez, OROIMOETÊ CABRAL, mas também OROIMOETÊ
COLOMBO! Honremos Cabral, honremos Colombo! Este, como descobridor do Novo Mundo, o
continente americano. O outro, pelo codicilo de tão e spiritual testamento, que foi
o Brasil, Terra da Brasa , do Fogo Sagrado, verdadeir o Santuário da Iniciação do
gênero humano, a caminho da sociedade futura . Chenrezi ou Chenrazi Termo tibetano,
análogo a Avalokiteshwara e Padmapani (Padmapani-Chenrazi) e que tem o significado
de Espírito Misericordioso da Montanha . Está re lacionado com as aparições que
precedem a um avatara . O Manú de um ciclo tem direito a e sse título. D Deva ou
Daiva Em sânscrito significa, literalmente, brilhante . É um nome dados às entida
des que vivem no Além Akasha , isto é, nos planos superiores do astral. Cada plano,
com o se sabe, possui 7 subdivisões, formando ao topo 49 sub-planos, o que
corresponde aos 49 Fogos de Kundalini , 49 Filhos de Fohat , etc. Os Devas
equivalem aos anjos da s religiões ocidentais.

Deva-Matri (Sânscrito) Expressão que se aplica à Mãe Universal, Mãe de todos os


Deuses, i clusive os próprios avataras . Por essa razão, a mãe de Krishna era
chamada Devaki, para não falar nas Mães ou Marias das religiões do Ocidente,
inclusive a de Jesus ou Jeoshu a. Tal ainda a razão por que as escrituras orientais
denominam de MITRA-DEVA o mai s importante dos avataras , nome que, por sua vez,
faz lembrar os de MAITRI e MAITRÉI
A. Quanto ao termo MATRA-DEVA, é dado também aos devas do Além Akasha, pois estes
cons tituem a verdadeira Corte Espiritual dos referidos avataras. Matra-Deva quer
diz er deuses da medida , isto é, do ciclo, da região, da latitude onde alcançou a
Evolução da M da, no momento por Lei indicado... E basta. Dhârana (Sânscrito) É o
sexto passo da Yoga de Patanjali, e consiste na intensa e perfe ita concentração da
mente, em determinado objeto interno, com a completa abstração do mu ndo exterior
ou dos sentidos . Em síntese: o sumo controle do pensamento . Eis a razão de ter
sido este o primitivo nome da Sociedade Brasileira de Eubiose, quando ainda ligada
ao Oriente, de acordo com o fenômeno cíclio atual, isto é, do Oriente, se fund ir
espiritualmente com o Ocidente. Para tanto, tiveram os seus dois Fundadores d e
fazer uma viagem ao Norte da Índia, passando por transcendentes Rituais, que os
investiram de tal mandato. Em homenagem a essa época, a referida Sociedade mantém,
a té hoje, o nome de Dhâranâ ao seu órgão oficial.

Dharma (Sânscrito) Esta palavra significa, ao mesmo tempo, Dever e Princípio. É


justam ente o afastamento do Dever, da Lei, do Princípio ou Unidade das coisas, que
exige a manifestação de um avatara . Daí a promessa de Krishna a Arjuna, no
Bhagavad-Gitã: Todas as vezes, ó filho de Bharata! que Dharma (a Lei Justa, o
Dever) declina, e Adharma (o contrário) se levanta, Eu me manifesto para a salvação
dos bons e destruição dos maus. Para restabelecimento da Lei, Eu nasço em cada Yuga
(idade, ciclo).

Dhyan ou Dhyana (Sânscrito) O sentido literal, em sânscrito, é o de meditação . É o


séti ou passo da Yoga. Em outras palavras, é o conhecimento direto pela meditação.
Constitui uma das Paramitas budistas.

Dhyan-Choan (Sânscrito) Senhor da Luz . Entidades espirituais que têm o nome de


Espírit Planetários , e que equivalem aos Arcanjos da Igreja. Por isso, possui esta
em seus templos os candelabros de sete velas, número dos referidos Seres. São os
dirigentes d e cada globo ou astro de um Sistema Planetário .

Djin (Árabe) Elemental. Vide o conto Aladim e a Lâmpada Maravilhosa , das Mil e Uma
Noi es . Aladim equivale a Allah-Djin, isto é, o Gênio de Allah (ou de Deus).

Dragão de Sabedoria O Deus Um dos Logos. EKA. Nome dado aos Senhores de Vênus que
vi eram instruir a Humanidade em pleno domínio da 3ª Raça. São também chamados
Kumaras. As te ogonias orientais, falando dos Senhores de Vênus , dizem que foram
portadores de Me l, Trigo e Formiga. Esse asserto tem sido pessimamente
interpretado até por muitos dos mais conspícuos ocultistas e teósofos. O mel é a
Amrita, a Bebida da Imortalidade , a Ambrósia dos Deuses , ou Sabedoria Divina (a
Teosofia). Nesse caso, alimento espirit ual ou Maná caído do céu, como aconteceu ao
povo de Israel, que, ouvindo a Palavra Divin a ou o Verbo inflamado de Moisés
(Deva-vani, no sânscrito, ou Verbo-Divino), depois d e ter contemplado a Luz face a
face, no Monte Sinai, pronunciou: Man-hu? (que ve m a ser isto?). Essa expressão
hebraica também se confunde com os termos Manú e Maná ... Q to ao trigo, ele sim
que é o alimento físico, e não o maná , como interpreta a Igreja. Mas, sendo o pão
nosso de cada dia , deve ser ganho pelos nossos próprios esforços, com o suor do
nosso rosto , assim como obtemos o Mel da Sabedoria , pelo aperfeiçoamento da intel
igência e do caráter. A formiga é o Karma, que destrói esses mesmos esforços,
quando o hom em não possui o verdadeiro conhecimento, isto é, a consciência de quem
é, de onde vem e p ara onde vai . Eis porque ele, como o Cavaleiro da Triste
Figura, o Don Quixote do imortal Cervantes, trava verdadeiras lutas contra moinhos
de vento. É que não é fácil d istinguir a nuvem de Juno... E Egrégoras Entidades
ocultas, semelhantes a uma classe de devas , e que podem ser form adas pela
intensidade de correntes mentais realizadas nos centros verdadeirament e
espiritualistas, pois nos falsos, inclusivve nos centros de baixo espiritismo, tais
criações psico-mentais se transformam em autênticos monstros, perseguindo os fre
qüentadores desses centros...
Elohim (Hebreu) - Plural de EL, ou Ele nos seus Sete Filhos. São análogos aos
DhyanChoans ou Arcanjos da Igreja. Como diz o Livro de Dzyan, um dos mais antigos
do Oriente: Do Uno-Trino surgiram os Sete Auto-Gerados . Eossisma Sistema maçônico
composto atualmente de 33 graus (Rito antigo e aceito), di vididos em 4 seções (o
Budismo também adota 4 etapas ou graus: Sarttagamim, Sakurttaga min, Anagamim e
Arhat), a saber: a) Maçonaria chamada azul (Lojas simbólicas); b) Maçona ria
vermelha (Lojas capitulares); c) Maçonaria preta , que termina pelo grau de
templário ou Cavaleiro Kadosch; d) Maçonaria branca , com seus graus
administrativos, etc. O Ri to Escocês é um amálgama dos chamados graus simbólicos,
com graus históricos, templários, he rméticos, etc., etc. A Grande Loja Escocesa da
Suíça não reconhece os mais altos graus. A Gr... L... de F... foi fundada em 1897.
Esoterismo (Do grego: interior, oculto) Nome também dado à Doutrina Secreta ou
Esotéri ca. Opõe-se a Exoterismo (do grego: exterior), que significa o que pode ser
exposto aos olhos de todos . Esta mesma distinção não podia deixar de ser observada
por Jesus, que falava aos seus apóstolos de modo revelado , e ao povo por meio de
parábolas, o que equivale à Maya Budista, ou método de iniciar por meio de véus
(Maya, malha, tecido) que encobrem o verdadeiro sentido das coisas... É que, de há
muito, a Verdade se acha por trás da Mentira . Como reminiscência desse prodigioso
método de ensinar as coisas q ue não podem chegar às claras ao domínio público,
empregam-se hoje os chamados testes .

Faquir (do árabe: mendigo) Asceta da religião muçulmana, e que não deve ser
confundido c omo o Iogue hindu. Os faquires pertencem, algumas vezes, à seita
Shiva, sendo Shiv aítas, portanto. Costumam pedir esmolas para tais templos, e não
faltam fanáticos que se deixem levar por sua Maya-Vada ou Maya hipnótica . Não são,
pois, Adeptos, no verdadeir sentido dessa palavra, mas praticantes da magia
grosseira e desnecessária, portanto , ao seu próprio progresso espiritual.
Domesticar najas e fazê-las bailar ao som de um a flauta, espetar o corpo com
punhais e outros instrumentos perfurantes, fechar a mão para nunca mais abri-la,
atirar-se debaixo das rodas do carro de Shiva , jamais conduziu alguém pelo
Verdadeiro Caminho da Iniciação, para encontrar a Meta ou a Salv ação. Fohat Nome
dado ao poder criador do pensamento cósmico, que se manifesta em todos os planos. É
Daiva-Prakriti, a energia do Logos. No universo objetivo, é a eletricid ade uma das
formas de atividade de Fohat. Fohat provoca no Koilon as bolhas que se agregam para
construir os átomos. É o agente que liga indissoluvelmente o espírito à substância.
Como diz H.P.B. na Doutrina Secreta , é o cavalo cujo cavaleiro é o pensamento
Fraternidades Eis os Mosteiros, Lamaserias e outros Centros Iniciáticos que, sob a
jurisdição espiritual de Agharta, estiveram em ligação com a Sociedade Brasileira
de Eu biose, na fase em que ainda tinha o nome de Dhâranâ: Simla, Srinagar, Gartok,
Ladak e Leh, ao Norte da Índia; o mosteiro de Lhassa, na capital tibetana, quando
ainda dirigido pelo último Dalai-Lama, o 13o. da série; o de Tjigad-Jé, a Oeste do
Tibet, so b a direção, por sua vez, do Traichi-Lama; o famoso mosteiro de Urga, na
cidade do m esmo nome, capital da Mongólia, ainda sob a jurisdição do 31o. ou
último Buda Vivo da séri e representativa, na face da Terra, do excelso e
misterioso Ser conhecido no Ori ente pelo nome de Rei do Mundo . Em verdade, o
Dalai-Lama e o Traichi-Lama eram 2 Colunas Vivas do Buda-Vivo da Mongólia, como
expressões fidedignas do referido Rei do Mundo , Senhor da Agharta, ou de Erdemi ,
como é chamado na Mongólia, e, por sua vez, po ssuidor de duas tradicionais Colunas
Vivas, que têm os nomes de Mahima e Mahinga. São, pois, verdadeiros Três Reis
Magos, em cujas mãos se acham os Dois Poderes: o Temp oral e o Espiritual. Isto
para não falar no fenômeno que se dá em certos ciclos, em qu e o Temporal fica em
baixo, e o Espiritual se firma em cima, isto é, o Governo Ocu
lto do Mundo se biparte... Foi no Mosteiro de Narabanchi-Kuri, ou simplesmente N
arabanchi, que o Rei do Mundo , há mais de meio século, fez as profecias que
transcreve mos no capítulo A Bomba Atômica , do Livro Ocultismo e Teosofia . A
seguir, surge, em plen o deserto de Gobi, o glorioso Mosteiro de Naringol, que
também teve importante pap el na história da S.T.B. Falemos ainda em duas
Fraternidades Secretíssimas: uma no M onte Líbano e outra em Baalbeck. A primeira é
a mesma da misteriosa tradição de O Velho d a Montanha e é um Mosteiro francamente
solar . A de Baalbeck, antiga cidade de Heliópoli s, foi outrora, como indicava o
nome, solar , mas hoje é lunar . E a prova é que a primeir a se firma no alto,
enquanto a segunda no baixo ou planície... No Cairo, um Ser de elevada hierarquia,
conhecido pelo nome de Bey Al Bordi ou Montanha Primordial , r epresenta sozinho
diversas Fraternidades, entre as quais as de Kaleb (em árabe sig nifica cão , mas
está relacionada com a constelação de Sirius), aos 23o. de latitude norte, no
Deserto da Líbia, e as de Karnack e Luxor, no Egito, todas elas jinas ... Outra i
mportantíssima é a que está numa região oculta do Novo México, isto é, a verdadeira
Rosacruz americana, e não as que se intitulam como tais... pois essa é formada por
Adeptos d a mais alta hierarquia. Há ainda outra em Yucatan, no México, e as de
Machu-Pichu (M anú Piscus ou Piscis? O Manú Peixe?), no Peru; e no Brasil, aquela
que está estreitame nte ligada ao mistério da Serra do Roncador. Em resumo, todas
essas Fraternidades, Mosteiros, Centros Iniciáticos, prestaram o devido concurso na
construção do Novo Edifíc io Espiritual do Mundo , que era Dhâranâ, naquele tempo,
e é hoje a Sociedade Brasileira de Eubiose (antes, Sociedade Teosófica Brasileira,
cujas iniciais, S.T.B., como e ra então conhecida por toda parte, principalmente no
continente americano, para on de é a sua Missão além de outras interpretações,
poderia ter ainda a de Sublime Templo Bra sileiro). Todas elas juntas, formaram o
expressivo número 22 dos Arcanos Maiores, em torno da referida instituição, ou
melhor, os VINTE E DOIS TEMPLOS DOS TACHUS-MARÚS (o u Maruthas), rodeando Aquela
que, na face da Terra, representa a AGHARTA, na sua integral expressão, e a própria
SHAMBALLAH, como coroa real do mistério... Agora se p ode compreender o motivo pelo
qual a S.T.B. construiu um Templo sobre determinad a colina, ou Montanha Sagrada ,
que é, em verdade, o marco precioso do Movimento em q ue está empenhada. Não é Ele,
pois, um Sublime Templo Brasileiro, como outrora o foi o de Srinagar (Srinagar
Templo Budista), quando ali estiveram os Dois Fundadores da referida instituição?
Mas não só o majestoso Templo da S.B.E. que se firma na cidade mineira de São
Lourenço, como lugar em que ela nasceu, e sim também sua Sede e Foro. D aí a
obrigatoriedade de seus Irmãos Maiores residirem naquela estância, e aí firmarem os
s eus negócios comerciais e profissionais, equilibrando assim o Tesouro Espiritual,
que é a Obra à que pertencem, com a vida material, o seu modus vivendi , a
manutenção do co rpo físico. Para isso, receberam o Mel (a Sabedoria Divina ou o
alimento espiritual ) , o Trigo (o alimento físico) e a Formiga (a luta que já
tiveram de atravessar na vi da, inclusive através de múltiplas encarnações), como
já vimos... Eis ainda o motivo pelo qual Roso de Luna, referindo-se a São Lourenço,
chamou-a de Capital Espiritual do Bra sil , e outros Homens de hierarquia superior,
a Meca do Mundo . G Gaea ou Gaia (Grego) Personificação da Terra, mãe da Natureza,
equivalente a Aditi. Mãe Terra, Matéria e até Maitréia, na mais sublime de todas as
eufonias , para expressar o se u Salvador, o Espírito de Verdade . Geon designa a
Terra, mas considerada com um Ser V ivo .

Gelugpas (Em tibetano: bonés amarelos ) Seita que se opõe à dos Dugpas ( bonés
vermelhos tica a Boa Magia ou Branca, enquanto a dos Dugpas emprega a Má, ou Negra.
Tamas em oposição à Satwa, pois o azul de Rajas fica oculto no próprio termo
religião , que ambas ad tam. Goro Palavra que se confunde com a sânscrita Guru. É o
nome dado aos Sacerdotes do Re i do Mundo , que, como os signos do Zodíaco e as
Hierarquias Criadoras, são em número de doze. Serviram de origem à história do Rei
Artus e os Doze Cavaleiros da Távola Redond a , Carlos Magno e os Doze Pares de
França e Jesus e seus Doze Apóstolos ...
Guna Em sânscrito, quer dizer, literalmente, corda . Segundo a filosofia Sankya,
desi gna as três qualidades de matéria, ou as três modalidades de manifestação
cósmica: Rajas, a atividade, a energia, a força centrípeta; Tamas, a inércia, a
obscuridade, a força centríp eta; Satwa, o ritmo, o equilíbrio que daí resulta.
Donde: Verdade, Pureza e Luz, ou antes, Amor, Verdade e Justiça. As suas cores são
o Amarelo, o Azul e o Vermelho, is to é, as de Satwa, Rajas e Tamas. Atualmente, o
que predomina no mundo é Tamas, liga do a Rajas, vermelho e azul, portanto, dando o
violeta lunar, que é justamente o c iclo que começou em 1945 e que terminou em
1980. A interpretação é a seguinte: predomínio religioso-militar, confusão,
anarquia, queda da civilização, miséria, fome... Foi o peso da matéria tamásica que
concorreu, em outras épocas, para a destruição de cidades, como a s de Sodoma e
Gomorra (pois as questões sexuais estão fortemente incluídas em Tamas... como as
dos crimes, suicídios, etc.), de países e até de continentes, como os da Lemúri a e
Atlântida... A interpretação de Moisés passar a pé enxuto, com seu povo, o Mar
Vermelho não é, como dissemos, a material ou grosseira que lhes dão as próprias
religiões. Signifi ca que o Manú e o seu povo não podiam pisar no mar de matéria
tamásica (ou vermelha), poi sso seria destruir a própria semente que ele levava
para a Terra da Promissão.

Grupo (Alma) A Teosofia e o Ocultismo (que são a mesma coisa, pois, como dizia Ros
o de Luna, o Teósofo não precisa dizer que é Ocultista, mas o Ocultista que não
disser qu e é Teósofo, não é nem uma coisa, nem outra ) admitem que os seres não
individualizados, com o as plantas e os animais, não possuem um princípio
permanente e independente, mas a lguns desses princípios, ou tríades, são reunidos
num tríplice invólucro de essência monádica e constituem a alma-grupo . Entre os
vegetais, a alma-grupo anima um número vultoso de indivíduos, talvez, todos da
mesma espécie; ela vivifica um número cada vez mais re strito de seres, à medida
que vai evoluindo, enquanto os animais mais evoluídos pode m, por um esforço
psíquico, se individualizar, isto é, tornar independente a sua tríade (a mônada
humana é formada por uma tríade ), para reencarnarem, da próxima vez, sob a forma
humana. Mas as skhandas de determinadas almas (no reino hominal, portanto), pod em
concorrer para formar, em famílias, coletividades, etc., o que também poder-se-ia
chamar de alma-grupo. Foi por isso que Gautama, o Buda, afirmou que ninguém nasce
em família, país ou lugar que não lhe esteja destinado pelo Karma . É, aliás, uma
atração nat l, por força de Lei, para aqueles e aquilo que conosco já conviveram em
outras existên cias ou encarnações. Disse também o mesmo Iluminado: Luta em
primeiro lugar pelos do te u sangue (a Família), e os da tua raça (a Pátria).
Guarda os teus siddhis (poderes psíqu icos) para a vida futura . E, no entanto,
raro é aquele que não quer possuir poderes p síquicos para desperdiçá-los
inutilmente. Assim, um só ensinamento de Gautama poderia se r desenvolvido num
volumoso tratado de Filosofia! Pátria, Família e Religião, mas esta seria, em
verdade, o próprio Ser que dera tal conselho. H

Hamsa Em sânscrito quer dizer cisne . Simboliza a Sabedoria e a Iniciação. Daí o


simbolism do Pelicano, na Maçonaria, pois este pássaro carrega nas asas o
companheiro ferido, possuindo pois um espírito de fraternidade , como o que deveria
unir todos os maçons . É c amado também de Montaria de Brahmã . Como diz A Voz do
Silêncio , traduzido por H.P.Blavats y, cavalga a Ave da Vida, se queres saber ...
Tat Twan Asi ( Eu Sou Ele , Eu Sou Brahmã ), rase pronunciada pelos Iogues no
momento de S ushumnâ, quando a respiração se faz pelas duas narinas, equivale a A-
Ham-SA. Hamsa é ainda o Eu, o Jivatmã, o Viajo. Nas duas sílabas, Ham-sa significa
a inspiração e a expiração, na ciência do Sopro.

Hexagrama Símbolo da Iniciação e Esquema de um dos fatos que ela prepara,


principalmente se levar um ponto no centro. O Hexagrama é ainda o símbolo do Macro
e do Microcosmo . Representa também a União do Fogo e da Água, na Cosmogênese. Na
religião do povo de Isra el é o Signo de Salomão , a Cruz Judaica , etc. O Compasso
e o Esquadro, entrelaçados, form m na Maçonaria, o Hexagrama.
Hina-Yana (Em sânscrito: Pequena Barca ) Escola budista do Sul da Índia (Ceilão).
Ao Nor e, existe a Maha-Yana, a Grande Barca . No Egito já se falava na Barca de
Osíris e de Ísi s. Foi destes termos que a Igreja copiou a Barca de São Pedro ...
Hiram Nome do Arquiteto do Templo de Salomão. Segundo a tradição, Hiram era filho
de u m Tírio chamado Ur (ou Aur, Fogo, Agni) e de uma mulher da tribo de Dan. Esta
mulh er logo se tornou viúva, e daí o título de filhos da viúva que se dá a Hiram e
a todos os m ns . No Egito, Ísis também fica viúva de seu esposo Osíris (Lua e
Sol), que deve ressuscit ar em seu filho Hórus. Mas isto depois de encontrado o
último dos seus 14 pedaços (os signos do Zodíaco, os doze conhecidos mais dois
secretos), que Ísis finalmente achou no buxo de um Peixe ou Piscis ), pois sendo o
sexual , está relacionado com o referido signo. Eis também o motivo por que Jesus
traçou no solo um peixe , quando lhe apresenta ram a mulher adúltera, e disse:
Aquele que estiver isento deste pecado, que lhe ati re a primeira pedra . A
Maçonaria é, pois, a mãe dos maçons , como a Igreja (e daí a Santa M e Igreja) o é
para seus sacerdotes. I Io (ou Ísis) O grande princípio feminino, mãe de toda a
Vida, entre os gregos e os egípc ios. Equivale ainda à Aditi das escrituras hindus,
à Lua e ao cteis , simbolizando as f unções femininas da geração. Ishvara (Do
sânscrito: Senhor) O Ser Supremo, o Logos donde emanam todas as indivi dualidades.
É o Centro de Consciência imutável que existe no Seio da Existência Única. Se se
interpretar esta palavra, desdobrando-a em ISH (ou IHS), e SVARA, ter-se-á: o Háli
to de Io ou Ísis , como aspecto feminino da Divindade. J Jehovah - (Hebreu) Nome do
Deus Criador entre os hebreus. Os Gnósticos o denomina ram simplesmente Eon.
Esotericamente é um dos sete Elohim (v.), uma das Sete Intel igências Criadoras.
Mas... desde que se saiba interpretar o termo JOVE (de Júpiter), JEOVE ou JEHOVAH,
como um astro (digamos, o 4o. de nosso sistema...). E isto, n o mais alto sentido
iniciático.

Jiva Palavra sânscrita que significa existência . É a Vida absoluta, a vida


cósmica, as vi as particulares (princípios vitais permanentes, Jivatmãs, Egos),
emanadas da Vida Un iversal. É ainda o Fluido Vital ou Prâna.

J.H.S. Chave cabalística da qual se serviu Jesus, ou melhor, Jeoshua Ben Pandira, o
Filho do Homem , para seu nome secreto. O Talmud diz que Jesu roubou a Palavra
Sagra da do Templo , mas não sabe interpretar o sentido que toma aqui o verbo
roubar ... Desc onhece igualmente o valor da referida Palavra, principalmente
quando acrescida d e determinado número de vogais... Prometeu também roubou aos
Deuses o Fogo, que introd uziu na sua cana, isto é, o Fogo da Sabedoria, fornecido
por Kundalini no momento d a sua manifestação . Cana, bastão, bengala, idêntica ao
Caduceu de Mercúrio , mas, em verdad a coluna verterbral, onde se acham os nadis ,
ou lugar da semente dos sete chakras exis tentes no duplo etérico. O sétimo,
contando de cima para baixo (como a queda do Espírit o na matéria ), é o Muladhara,
que é a sede de Kundalini ... Na coluna termométrica, por sua vez, o azougue ou
Mercúrio indica a verdadeira temperatura ou calor que acusa o doen te. E o calor de
Kundalini equivale a 40o. K Kabiris Divindades fenícias que correspondem aos
Kumaras ou Senhores de Vênus .

Kalki-Avatara Em sânscrito, significa cavalo branco , como décimo Avatara de


Vishnu. É a manifestação esperada sob o signo de AQUARIUS ( Era de Aquarius ), no
começo do século XXI, e não para o fim da idade atual, como o dizem algumas
tradições orientais. O fenômeno do s Avataras já o proclamava H.P.B. é dos mais
misteriosos . Entretanto, dizer-se que o m esmo é o décimo , exige a seguinte
pergunta: E quantos décimos ter-se-iam já manifestado? ataras se repetem em todas
as idades, de Um a determinado número... para serem ren ovados nas seguintes. Com
vistas às idades ou Yugas, e também ao mistério da rotação das e strelas fixas.
Este é outro mistério que só pode ser desvendado no interior de um Colégi
o Iniciático... Kalpa (Sânscrito) Entende-se por Kalpa um período inteiro de
atividade ou de repouso . O Maha-Kalpa ou Grande Idade de Brahmã (100 anos de
Brahmã) atinge um total de 311 .040.000.000.000 anos. É o período de atividade do
Universo inteiro. Cada ano de Bra hmã comprende 360 dias e o mesmo em noites. Cada
dia equivale a 4.320.000.000 de a nos. Para termos uma idéia clara dos ciclos
esotéricos que regem as etapas da evolução d a Mônada, podemos tomar por base a
duração da precessão dos equinócios, que ocultamente co rresponde a 27.000 anos, e
não como vulgarmente se julga. Quatro períodos destes nos dão o ciclo de 108.000
anos, o ciclo da vida do apex solar . Quatro destes ciclos no s dão 432.000 anos,
ou seja, o equivalente à chamada Idade Negra ou Kali-Yuga, e que é a quela que
estamos atravessando. Duas vezes esta idade nos dá uma Dwapara-Yuga, ou Idade de
Bronze, com 864.000 anos. Três períodos correspondentes à Kali-Yuga nos dão 1.2
96.000 anos ou Tetra-Yuga, Idade de Prata. Quatro períodos iguais à Kali-Yuga dão
uma Satya-Yuga, ou Idade de Ouro ( Eterna Primavera ), isto é, 1.728.000 anos. Em
resumo: Ciclo de precessão 27.000 anos Ciclo solar 108.000 anos ou 27.000 X 4 Kali-
Yuga 432.000 anos ou 108.000 X 4 Dwapara-Yuga 864.000 anos ou 432.000 X 2 Tetra-
Yuga 1.296.000 anos ou 432.000 X 3 Satya-Yuga 1.728.000 anos ou 432.000 X 4 Estas 4
Yugas somam 4.320.000 anos ou uma Maha-Yuga. Setenta e uma Maha-Yugas são o reinado
de um Manú (não se deve confundir, entretanto, com os Manús terrenos, que são
ramificações dos cósmicos, o que está simbolizado na Árvore de Kuma-Mara, Árvore
dos Kumaras ou Árvore da Vida...) ou 306.720.000 anos. O reinado de 14 Manús, ou o
período de dur ação de 994 Maha-Yugas, correspondem a 4.294.080.000 anos ou o
período de valor dos Sh andis, ou seja, os intervalos entre o reinado de cada um
dos Manús, e que equivale m a seis Maha-Yugas, ou 25.920.000 anos. Teremos então um
Kalpa, isto é, 4.320.000.0 00 de anos, período correspondente a 1.000 Maha-Yugas.

Karma ou Karman (Do sânscrito: ação) Conseqüência da Lei de Causa e Efeito. Donde a
expre ssão mais apropriada: Lei de Causa e Efeito. Donde a expressão mais
apropriada: Lei de Causalidade. Jesus referia-se ao Karma quando disse: Quem com
ferro fere, com ferro será ferido . Maomé o expressou na frase: Dente por dente,
olho por olho ... Graças à ei de Karma, como já dissemos, o homem nasce nesta ou
naquela família, neste ou naqu ele país ou lugar, e com as tendências ou skhandas
de suas vidas anteriores, incluin do-se no fenômeno o karma patológico ou da
hereditariedade . Por exemplo: alguém que tenha de esgotar um karma sexual, ligado
à Lues (ou sífilis), não pode deixar de nascer numa f amília que possui essa tara.
A ciência oficial, infelizmente, bem como as religiões oc identais, não se
enveredaram ainda por este setor mais do que transcendente, se as sim se pode
dizer. O fenômeno, por sua vez, da simpatia (e também do amor à primeira v ista,
sem os exageros passionais de muitos... que se servem do termo para tirare m
proveitos), e da antipatia, figuram no mesmo quadro. Velhos conhecimentos... c
onservados como bagagem de vidas anteriores . Karma e Skhandas são palavras que se
co mpletam.

Kundalini (Do sânscrito: o poder inflamado ) No homem é a força magnética ou


fohática la no fundo da matéria. Por isso é que ela tanto se manifesta no Seio da
Terra ou Laboratór io do Espírito Santo , como no homem, no chamado chakra raiz ou
Muladhara. Este poder só pode ser despertado à custa de longos sacrifícios, na
aquisição da Pureza da Inteligência e do Coração (Doutrina do Olho e do Coração,
como chamam as escrituras orientais). Quem pratica Yogas e outros exercícios para
despertar tal poder , sem estar nessas condições, vai de encontro a graves perigos,
inclusive o de se passar para a Magia Negra , e até morrer de um choque de
retorno . O fenômeno é idêntico ao do domesticador que acaba sen do vítima da fera
que procurou domesticar... L
Lama

(Tibetano)

Sacerdote do Lamaísmo ou Budismo.

Lha (Tibetano) Espírito, mas no sentido de Seres de categoria superior, como os Ba


rishads, os Agnisvatas, etc. Lipikas Em sânscrito, significa escribas , ou melhor,
escritores , juízes . Representam es incumbidos de escrever no Livro Oculto do
Karma , estreitamente ligados aos Anai s Acásicos (ou do Akasha), estes por sua vez
influenciados por Vênus. Isto faz admiti r a hipótese... dos Lipikas serem uma
hierarquia ligada aos Senhores de Vênus , ou Kuma ras. É natural, pois, que a
hierarquia que deu mental e sexo aos homens , tenha o dir eito de julgá-los...

Lourenço-Prabasha-Dharma Nome da Montanha Sagrada, em São Lourenço, Minas, ligando


o n ome do Lugar , ou od Manú da 7ª Sub-Raça. Daí a Missão dos 7 Raios de Luz, em
que está emp a S.B.E., desde que isolada da América do Norte; ligadas uma à outra,
têm o nome de Mis são Y , pois as suas duas hastes, lunar e solar, estão na razão
Norte e Sul do mistério... Foi em São Lourenço que o Oriente e o Ocidente se
fundiram, pois em 1899 os dois Di rigentes desse Movimento, tendo ido ao Norte da
Índia, subiam em 1921 aquela Monta nha, para serem investidos no referido cargo
(Vide a Série da revista Dhâranâ , dedicada a S. Lourenço, onde se fala em toda a
História do Movimento em que está empenhada a S. B.E.). Quanto às três iniciais do
termo Lourenço-Prabasha-Dharma, ou L... P... D..., já o Conde de Cagliostro as
trazia no peito, pois era Grão-Copta da Maçonaria Egípcia, e s ervia, ao mesmo
tempo de escudo ou cobertura ao Conde de São Germano. É que, embora os Dois Poderes
se apresentem juntos, o espiritual está sempre disfarçado por uma máscara , como de
fato, se apresentava o segundo, mesmo na presença dos maçons mais graduados d a
França, Inglaterra, etc. O próprio nome secreto do Conde de S.Germano (de quem mui
to se fala, mas em verdade, nada se sabe...) era Lorenzo Paolo Domiciani... O Go
verno Oculto do Mundo, como poucos o sabem, é representado por uma Flor de Lis ou
Loto egípcio (a paarte espiritual), e por uma Suástica (a parte temporal). Ou,
integ ralmente, por um Candelabro de 3 Velas ou a letra Shin hebraica... Ora, a
falsa Flor de Lis, dos Bourbons, contrariando os desígnios da Lei, fazendo sofrer o
Povo, não podia deixar de cair ou ser esmagada. Por essa razão, a interpretação
política das 3 ini ciais era: LILIUM PEDIBUS DESTRUE, isto é, destruir (esmagar,
pisar) tal símbolo caóti co, que não fazia jus à sua própria dignidade iniciática.
E é assim que também se justifica, ainda hoje, a palavra de passe maçônica, Libre
Droit (de) Passer , formada com as mesma s iniciais, passando a última para segundo
lugar e vice-versa (Vide ainda o número 1 10 de Dhâranâ , onde se fala de
Paracelso, Cagliostro e São Germano).

Loto ou Lotus (Grego) Planta sagrada que tem tido um papel muito importante nas
artes e na decoração religiosa e iniciática dos países do Oriente, do Egito à
Índia, e desta ao Tibet, Mongólia e China. O Loto Sagrado é uma planta aquática do
gênero Nelumbium , e q ue se apresenta com 3 cores: branco, rosa e azul. O branco
exprime a alvura imac ulada ou Perfeição da Mônada ao alcançar a meta final da
Evolução. É por isso que têm essa co s faixas e vestes dos verdadeiros Arhats de
Fogo. Com os grãos do Loto, que também s ervem de alimento... preparam-se perfumes
de grande transcendência. Tocando a terr a com a sua raiz, a água com seu talo ou
pedúnculo, o ar com a flor (saturando-o com as vibrações magníficas de seu
incomparável perfume), e o éter pela influência espiritual d e suas emanações, foi
considerado, além do mais, como símbolo dos quatro elementos. Tais elementos estão
diretamente ligados aos Maha-Rajahs ou Seres Cósmicos, representand o os 4 pontos
cardeais e que tomam a forma de Kumaras, pois estes se apresentam com o mesmo
número. M Magia e Mágica Não se deve confundir os dois termos. O praticante da
Magia Natural, ou que age com as forças da Natureza e para tanto possui esse
direito é um verdadeir o Mago. Aquele que ilude seu público, embora podendo ser um
artista muito habilido so na arte da prestidigitação, etc., é um mágico. O
tradutor, por exemplo, da obra de Al exandra David-Neel, Mystiques et Magiciens du
Thibet , deveria ter dito Místicos e Mag
os do Tibet e não Mágicos . Mas, como a própria autora incorreu nesse erro, a sua
falta é m ito menos grava do que a da Sra. David-Neel... Manas (Sânscrito)
Corresponde ao mental, princípio do discernimento. É o princípio intel igente.
Manas, Manú ou Pensamento, o Pensador, como já foi dito alhures, demonstra o estado
de consciência por que está atravessando o ser humano, embora que num dos ci clos
de decadência da 5ª raça, a Ária, para o ressurgimento no ciclo imediato. Do termo
sânscrito manas se derivam o man inglês e alemão, que equivalem ao português homem
ou ho-m em (ho-man).

Mantra ou Mantran Em sânscrito, significa hino , discurso cantado , etc. Todo


mantra é fe to de maneira a produzir resultados benéficos àquele que o recita, bem
como aos que estiverem presentes ao ato. Há mantrans ainda para se realizar curas,
os quais tomam o nome de dhâranis . Tais cânticos agem sobre os devatas ou
espíritos (elementais) que ntam as moléstias, pois os micróbios, no caso, seriam as
almas (ou seres psicofísicos) d a doença, que é a parte verdadeiramente física ou
visível. É só esta última que permite aos m cos fazer o diagnóstico, muitas vezes
falso, pois a Medicina oficial desconhece to das estas coisas. Já dizia o grande
Paracelso, em seu tempo: Não se pode estudar anat omia, e muito menos fisiologia,
num cadáver . Realmente, como encontrar com o bistur i o duplo etérico no homem, e
tudo quanto nele se oculta aos olhos físicos? Mayâ Em a última. r trás da razão do

sânscrito, quer dizer matéria ou ilusão , pois a primeira é considerada como fon Se
quereis encontrar a verdade, já o dissemos mais de uma vez, buscai-a po mentira.
Aquilo que não se vê, é justamente o que existe, o que é verdadeiro (na fenômeno
para o númeno ...).

Maya-Deva Nome dado à garganta do Nepal, pois sendo uma estrada relativamente fácil
para se alcançar Lhassa, a capital do Tibet, os profanos não se atrevem a palmilhá-
la, tais os obstáculos e perigos (ilusórios, portanto) com que têm de se defrontar.
É que e xistem nos seus arredores alguns mosteiros ou colégios iniciáticos , não
sendo permitido a profanos deles se aproximarem, muito menos devassá-los. Conta-se
mesmo de um cas o passado um pelotão de soldados ingleses que andavam em busca de
um criminoso, e dando ingresso num desses mosteiros, depois de passar por mil
peripécias, ficaram aterrorizados com o que tiveram ocasião de presenciar: monges e
discípulos pairavam, de cabeça para baixo, no espaço, confundindo-se com seres do
astral, e animais fero zes... Inútil dizer que os soldados dali fugiram
espavoridos, alguns deixando as p róprias armas... Quanto aos praticantes do Lung-
loom , no Tibet, já descritos pela auto ra de Místicos e Magos do Tibet , e por
Mario Roso de Luna na sua última obra, O Tibet e a Teosofia , escrita de parceria
com o Prof. Henrique José de Souza, diretor cultur al e espiritual da então
Sociedade Teosófica Brasileira, são autênticos homens-pássaros , po s viajam
centenas de léguas pelos ares, como portadores de correspondência, objetos, etc.,
através do Deserto de Gobi, indo de Lhassa à Mongólia exterior e vice-versa. Os que
praticam o Lung-loom , quando estacionam em qualquer lugar, colocam pesadas ca
deias com uma bola de ferro na extremidade, para não se elevarem nos ares. Esse po
der passa de pai para filho, e é adquirido por um determinado ritual psíquico, no
qu al tem um importante papel o chakra umbilical, assim como um mantran especial,
dedic ado a certa estrela que o viajor do espaço toma como guia. Quando um desses
magos do espaço aparece ao longe, em pleno Deserto de Gobi, as caravanas e os
viajantes que por aí passam se prostram por terra, em sinal de respeito por um Ser
que é tido em t oda aquela região como a encarnação de um deus qualquer . Em
verdade, tal poder não é privil o deste ou daquele, mas exige um longo período de
treinamento e despreocupação completa do mundo exterior ou dos sentidos . Quando se
diz que tais poderes passam de pai a filho , quer se referir aos sidhis formados
por essa alma-grupo , que é a própria família ao fato do referido treinamento
continuar sempre, assim como a ligação com o cosmos , através da estrela-guia ...
Algo, portanto, que afasta completamente o mental das coi sas da Terra. Não falemos
da egrégora desse deserto, onde tudo é silêncio, magia, encantam ento... Para se
ter uma idéia mais ampla dos valores psico-mentais dos naldjorpas ti betanos,
magos, etc., deve-se ler, primeiramente, as seguintes obras: Dans le Thi bet , Dans
la Tartarie , Dans la Chine , do Reverendo Huc; Mon Voyage Secret à Lhassa , de
ntgomery; El Corazón de Ásia , de Nicholas Roerich; A L Ombre des Monastères
Thibétains , e
utras obras do Marquês de Rivière sobre o Oriente; a seguir, Bêtes, Hommes et Dieux
, de Ferdinand Ossendowsky; Mystiques et Magiciens du Thibet , de Alexandra David-
Neel e O Tibet e a Teosofia , vasada na obra anterior, de autoria de Roso de Luna e
H.J. Souza e publicada na revista Dhâranâ .

Moksha Termo sânscrito que significa liberação . Trata-se da liberação fora da


matéria , esma salvação das religiões do Ocidente. Moksha é o contrário de Tanhã
(sânscrito e pâl ima palavra significa apego à vida , desejo de viver , tornando0se
a verdadeira causa do s renascimentos.

Mônada (Do grego: um , unitário ) A Mônada é um centro de consciência, centelha na


Cham ipando das qualidades do Todo, por ser uma fração sua. Por isso é ela
onisciente e onipo tente em seu próprio plano. A Mônada é limitada, porém, em seus
meios de ação, pelos veículos de que ela se serve para agir nos mundos inferiores.
Ela é o grande Eu, o Purusha , o Espírito no Homem. Por essa razão, só se podem ler
as vidas passadas dos indivíduos no c orpo causal , que é o Budhi , da Intuição, ou
do Espírito. A Mônada vai adquirindo, gradativ nte, a auto-consciência, graças à
evolução da matéria, que se aproxima, progressivamente, ao s fins do Espírito.
Isto, de acordo com as suas skhandas ou tendências, que não fazem se não
desenvolver as possibilidades ilimitadas, que nele se acham por toda a eternid ade.
Mu, Muth ou Mouth Nome do continente atlante, na sua própria língua e em outras que
daquela se derivam. Este nome também é dado a Ísis, Io, etc. Isto explica muitas
coisa s, inclusive porque, desde então, a marcha da Mônada é pelo Itinerário de
Io , ou de Ísis. Mula-Prakriti Em sânscrito, significa a raiz da natureza
material . É a Matéria-virgem ou primordial, que se acha na base de toda a
manifestação (daí Muladhara, ou chakra raiz, na base da coluna vertebral) e que
preenche todo o Espaço cósmico. Mula-prakriti é a sub stância pré-cósmica, o véu de
Parabraham, o substractum da matéria nos seus diversos graus e manifestação. N Naga
Serpente ou cobra capelo . Alegoricamente, entretanto, é o símbolo dos Homens Perf
eitos, tanto no Oriente, como nos antigos povos da América Central: Mayas,
Aztecas , Toltecas, etc. No Norte da Índia, a própria cidade de SRINAGAR (Sri
senhor; nagar ou naga serpente) quer dizzer, de modo iniciático: os Senhores da
Sabedoria Perfei ta . Como vimos, no principal mosteiro dessa cidade, estiveram, em
1899, os dois F undadores da Obra em que a S.B.E. está empenhada.

Nephelim (Hebreu) Filhos dos Anjos ou Seres de Hierarquias superiores que na 3ª


Raça tiveram de se unir com as filhas dos homens , do que fala mui vagamente a
própria Bíbl ia (Gênesis, VI, 4). Este grande mistério só é conhecido dos Seres de
maior hierarquia e m função espiritual no mundo, como verdadeiros Guias da
Humanidade . Chamemo-los de Mah atmas, se o quisermos, mas no sentido de Seres
Superiores, e não, segundo a definição de Blavatsky, de Homens Representativos ,
pois ela não quis entrar em detalhes. Tais Seres, em verdade, são bem outros, e
vivem nos reinos subterrâneos da Agharta... e do Mundo de Duat . Os Todes ou Jinas
das Montanhas Sagradas podem, por sua vez, ser ch amados de Mahatmas (Maha grande;
atma alma), ou Grandes Almas . A Gandhi foi dado est e título pelo próprio povo
devido à sua dedicação à causa da Índia, lutando pela sua independ ia e por Ela
morrendo nas mãos de um fanático político, verdadeiro agente inconsciente das
forças do mal. Gandhi não foi o primeiro, nem será o último...

Nirvana (Sânscrito) É um equivalente hindu do céu católico. Em verdade, é um estado


de co sciência, em que as formas não existem. É a este aniquilamento que se referia
Gautama, o Budha. Os adversários da sua doutrina, não tendo a suficiente cultura
filosófica para interpretar o verdadeiro significado desse termo, acusam Gautama de
apresentar uma doutrina materialista , nihilista . Entre eles estão alguns
espíritas, que chegam ao p onto de afirmar que o mesmo Ser, de tão elevada
hierarquia, já se apresentou em algu mas sessões , e garantira que na sua próxima
encarnação seria espírita ... (Vide Revelaçõe . Isto é o mesmo que dizer que um Ser
da 6ª Ronda, segundo o afirmou o Mahatma Gulab
Sing (erroneamente chamado Kut-Humi), aspirava tornar-se um mísero mortal do noss o
planeta... Fica mais uma vez provado, como disse o próprio Allan Kardek, que de c
em comunicações, noventa e nove são falsas ... Nivritti-marga (Em sânscrito: o
caminho de volta ) A volta da Alma individual, o Ego, à sua fonte de existência.
Era a este regresso que se referia Cristo na parábola do fi lho pródigo que volta à
casa paterna , e S. Agostinho na frase Vimos da Divindade e par a Ela havemos de
voltar . O referido termo significa ainda o arco ascendente da evo lução . É a
salvação por Vairagya , o desligamento completo do mundo. Opõe-se, portanto, a ti-
Marga , que quer dizer, involução , o arco descendente , etc. O Ogham ou Ogam
Língua sagrada dos celtas, divinizada entre os gauleses. É um alfabeto
hieroglífico, empregado pelos druidas, portanto, usado pelos Magos ou Iniciados d
aquela época. A prova está em que na nossa língua, hoje o primor da manifestação do
Pensame nto Humano no presente ciclo , OGAM, lido anagramaticamente, oferece o
termo MAGO.

Omphalos Umbigo ou seio da Terra . No Monte Athos, construído no umbigo ou omphalos


d ra , apareceu, no começo do século XVI, uma seita de monges (Omphalo-Psíquicos)
que proc uravam atingir a iluminação pela meditação e contemplação do umbigo. O
motivo de tal prática stá, além do mais, em que o chakra ou centro de força situado
nessa região do corpo está li ado ao mundo astral ou psíquico. O feto, quando ainda
no seio materno, está ligado à mãe pelo cordão umbilical, e por aí se alimenta, de
modo psíquico, astral ou lunar... Tem que passar, contudo, por todo o ciclo de
Vênus, que, como se sabe, é de nove meses. A mulher passa mensalmente pelo fenômeno
catamenial ou lunar, mas logo que fecund a, passa à categoria venusiana, de acordo
com o período de gestação. P Parabrahm ou Parabrahman (Sânscrito) O Absoluto, o Não
Manifestado. Parabrahman, na realidade, apresenta um duplo aspecto: o da não
existência e o da existência perfeita. Literalmente, é Aquele ou Aquilo que está
acima de Brahmã. Interpelado Gautama sobre o que estava além de Brahmã, respondeu:
Parabrahman. E não me perguntem mais nada ... Paramatmã (Em sânscrito: o Atmã
Superior) - O Espírito Supremo do Universo.

Paranirvana Termo sânscrito que significa o que está além do Nirvana . É o plano
superior o nirvânico ou átmico. É o plano da Mônada, chamado Anupadaka , e está
acima de toda a conce humana. Para-Nishpana (Sânscrito) O perfeito estado do Não-
Manifestado, a Absoluta perfeição que atingem todas as existências no fim do Maha-
Manuantara , e no qual repousam durante o pralaya (estado de sono) superveniente.
Parsis Nome dado aos antigos persas. Os parsis são os continuadores do culto
Mazdeís ta dos adoradores do Fogo. São ainda chamados Guebras .

Pax Este termo não tem apenas o significado latino de paz , como em pax vobiscum
( a paz esteja convosco ). Em sânscrito, quer dizer comunhão mental , isto é, estar
em Paz com a co nsciência e com os altíssimos deveres de amor fraternal para com os
irmãos em humanidad e , e muitos mais, com aqueles que formam um grupo, um centro,
um Colégio Iniciático. Na S.B.E., por exemplo, logo que o neófito dá entrad nas
suas fileiras, é a Palavra qu e se lhe entrega, acompanhada de instruções
esotéricas , para que o mesmo viva em comunhão mental com todos os Irmãos de que se
compõe o seu quadro social, etc. Cadeia de União já e ra o nome dado, na Franco-
Maçonaria , ao elo fraternal que unia todos os Irmãos. Tal si nal era, portanto, um
símbolo de concórdia e solidariedade (do qual é o Pelicano a sua mais alta
expressão) do Ideal comum de todos os seus Membros ou Irmãos . Por isso, em volta
do túmulo de um Irmão desaparecido , formava-se a referida cadeia que, entre nós,
te
o nome de corrente mental . O mundo profano já adota alguns minutos de silêncio em
hom enagem a um personagem importante que tenha falecido... Durante a 1a Guerra
Mund ial, o Presidente Wilson, que pertencia à Unity , chegava a mandar para o
trânsito nas cidades norte-americanas, para que se fizesse alguns minutos de
silêncio a favor d a PAZ.

Pituitária Órgão mediano que se encontra na parte inferior do cérebro, localizado


na sel a túrcica. Dá-se-lhe também o nome de hipófise. Anatomicamente falando, é
uma dependência da primitiva faringe. Fisiologicamente, é uma glândula endócrina
que influi profundament e no crescimento (daí o gigantismo e o nanismo).
Esotericamente, seu papel é de por em relação direta uma à outra, a consciência
astral e a física. Pode ser desenvolvida prog ressivamente para produzir a
clarividência. O Ajna ou frontal é o seu chakra equivalent Prakriti A substância
original, Matéria que constitui os planos cósmicos inferiores.

Prana (Em sânscrito: sopro, hálito) Designa a vida universal que se manifesta em
tod os os planos. No microcosmo é o terceiro princípio do homem, a força vital ou
corpo as tral. Dá-se ainda este nome à vida ascendente , uma das cinco funções
vitais do Atharva-Dev a função da respiração e da oxidação, e ao sopro, o movimento
respiratório. Em geral, prana igna a força vital específica em determinado plano.
Em resumo: prana está em tudo e em t odos. Push-Adonis ou Poseidonis É a Morada de
Adonis, do 7o. Princípio, etc. Designa a par te do continente atlante que submergiu
9.564 anos antes de J.C. O nome dessa ilha , a que ficou da primeira destruição do
continente atlante, há perto de 850.000 anos, n os foi transmitido por Platão.
Existem, entretanto, em lugares vedados ao conhecim ento do mundo profano, a
respeito desse continente e do que sofreu catástrofe mais ou menos idêntica, isto
é, a Lemúria. Na Lemúria (destruída pelo Fogo), e na Atlântida (des truída pela
Água) floresceram, respectivamente, a 3ª e a 4ª Raças-mãe. Em verdade, a atlant e
foi a equilibrante para as sete que têm de se desenvolver durante toda a evolução
da Mônada em nosso globo.

Purusha (Em sânscrito: o homem, o Macho) O Espírito, por oposição à Prakriti , a


Matéri dualidade responde à noção da Essência e da Substância, da Forma e da
Matéria. Purusha é a e ergia, o princípio metafísico da existência e da
manifestação, o princípio criador ativo e m asculino. No ser humano, Purusha
representa o Espírito, a Mônada. O termo Purusha , da filosofia Sankhya,
corresponde à Pashyanti-vâch dos vedantinos. Pushkara (Em sânscrito: Flor do Loto)
Nome do futuro e sétimo continente ou dvipa de n osso globo, que é, em verdade, a
América do Sul. E o Brasil será o seu Santuário, pois c omo seu próprio nome o diz,
é nele onde crepitam as BRASAS de Agni, o FOGO SAGRADO ... Por essa razão, Chave de
Pushkara é o nome do precioso símbolo que esteve na S.B.E. (en tão S.T.B.) durante
sete longos anos, para depois volver ao Lugar de sua Origem, i sto é, a AGHARTA.
Tal Símbolo, depois de ter percorrido a cidade de S. Lourenço, onde permaneceu
durante todo esse tempo, veio para a então Capital da República, percorre ndo suas
principais artérias. Esteve durante três dias na então Matriz, à Rua Buenos Air es,
81, 2o. andar, quando foi visitado por vultoso número de pessoas, inclusive não
pertencentes às fileiras dessa mesma Instituição, tendo a seguir o destino
anteriormen te apontado... R

Raças Os Antropólogos dividem a Humanidade em quatro ou cinco grandes raças, nas


quais englobam os principais tipos humanos. Segundo o Ocultismo e a Teosofia, a
alma humana, em sua evolução, no decorrer da Ronda, sobre o mesmo planeta, passa
por sete tipos sucessivos, que são as raças-mães ou raça-raízes. Evoluem, portanto,
sete raças-mães e cada globo, em cada Ronda, sobre sete continentes ou dvipas
determinados. A prime ira raça humana, a Adâmica, teria sido astral; a segunda, a
Hiperbórea, possuía um corpo etérico; a terceira, a Lemuriana, em cujos meados se
deu a separação dos sexos, foi d
otada de um corpo físico (as raças negras descendem dos lemurianos); a quarta, a
Atl ante, deixou como representantes os tártaros, os chineses e os mongóis, que
constitu em uma grande parte da população do globo; a quinta, a Ária, é aquela a
que pertencemos. A sexta e a sétima sub-raças, como ramos da referida raça-mãe,
Ária, surgirão, respectivame nte, na América do Norte e América do Sul. Cada raça-
mãe, portanto, desenvolve-se através de sete sub-raças, ramos, famílias, clãs, etc.
A Sociedade Brasileira de Eubiose traba lha, ao mesmo tempo, pelo Advento do
Avatara do Ciclo de Aquarius (começo do século XXI), e da 7ª Sub-Raça Ária, que,
sendo um fenômeno posterior, ou subseqüente ao primeiro, coloca a S.B.E. à frente
da missão Y. Esta, como já o declaramos, abrange a sexta e a sétima sub-raças ou as
civilizações que florescerão na América do Norte e do Sul, pois como acontece no
final de todos os ciclos raciais, as duas últimas se interpenetram. O utrossim,
antes desse acontecimento, manifesta-se um 8o. Ramo Racial, que é aquele em que
aparecem todos esses avataras integrais. O lema da S.B.E., Spes Messis in S emine
(A Esperança da Colheita reside na Semente) demonstra tudo o que possa esclar ecer
o seu papel no momento atual da humanidade.

Ramayana (Em sânscrito: o caminho de RAMA ) Poema hindu, atribuído a Valmiki, que
descr ve as aventuras de Rama. O roubo de Sita, sua esposa, pelo gigante Ravana,
Rei d e Lanka, e a guerra subseqüente, fazem lembrar, de perto, a Guerra de Tróia,
dos gre gos, onde não falta um Ulisses, como herói , e uma Helena, como pomo de
discórdia . É ainda vitória dos ários sobre a raça atlante, e povos de origem
lêmuro-atlante. Quando os dois Fundadores da S.B.E. passaram por Ceilão (hoje Sri-
Lanka), na sua viagem ao Norte da Índia, comemorava-se essa vitória (vide os 4
números de Dhâranâ que formam a Seção Especi l dedicada à São Lourenço). Na Índia,
a Ramayana é uma das maiores comemorações religiosas, o assisti-las ou nelas tomar
parte, milhares de pessoas de todas as regiões. Esses festejos têm lugar
anualmente, no primeiro dia da Lua Nova de Maio. Rishi Os Rishis são os patriarcas
divinos da Mitologia hindu, dividindo-se em MahaRishis ou Grandes Rishis e Deva-
Rishis ou Rishis Divinos. Os Rishis, em número de s ete, são os Filhos de Brahmã,
os Prajapatis. São os Instrutores das Sub-Raças de cada raça humana, estando as
raças sob a direção de um Manú. Quando isso se dá, é como se dissesse qu e todas as
hierarquias criadoras se acham presentes em forma humana. Aos Dhyan-C hoans também
se dá o nome de Grandes Rishis ou Maha-Rishis . S

Samadhi Estado de meditação obtido por concentração, no qual o Adepto se torna


conscient e no plano mental superior, e perde a noção de toda individualidade, como
se ele fos se o próprio Todo. Poder-se-ia dizer, entretanto, que o Samadhi também
poderia ser rea lizado em cada plano, até se atingir um Samadhi total no mais
elevado de todos ele s... O Samadhi representa em vida a posse do Nirvana depois da
morte. Descrever tal estado em linguagem humana é coisa inteiramente impossível.
Que cada um procure atingi-lo para que o possa compreender! E como tudo que é
sublime e grandioso, nec essário é, para alcançá-lo, obter antes o equilíbrio
perfeito entre o Caráter e a Inteligênci . Sephirot (Em hebreu: os números )
(Cábala) Princípios divinos formativos, emanados do -Suph (o Absoluto) em uma
década primordial: 1o. Kether, a Coroa, a Causa das caus as, o Pensamento; 2o.
Chochmah, a Sabedoria; 3o. Binah, a Inteligência; 4o. Chesed , a Graça; 5o.
Geburah, o Rigor; 6o.- Tipheret, a Beleza; 7o. Netzah, a Vitória; 8o. Hod, a
Glória; 9o. Yesod, o Fundamento, e 10o. Malchut, o Reino. As três primeiras
Sephiroth (Kether, Chochmah e Binah) são chamadas superiores . Formam o Ternário
Divino (ou Tríade Superior teosófica) e correspondem às 3 hipóstases da Trindade.
As outras 7 são inferiores , representando a Construção. Segundo Ezra-Ariel, um dos
grandes Mestres d a Cábala, as Sephiroth representam tudo quanto existe . O seu
conjunto é a MERCABAH, o Carro (visão de Ezequiel), conduzindo Deus (como Sol
Espiritual haja vista Apolo de scendo ao mundo no seu carro de Ouro, e na razão
inversa, Elias subindo aos céu dessa maneira...) para sobre a Terra. Siddhi
(Sânscrito) ou Iddhi (pâli) Poder oculto. Os livros hindus mencionam oito des
ses poderes ou abhutis : LAGHIMA (neutralização do peso, possibilitando a levitação
e até o , como acontece com a prática do lung-loom tibetano); MAHIMAN
(possibilidade de muda r de altura ou comprimento); VASHITA (poder hipnótico e
magnético); ANIMAN, PRAPTI, PRAKÂMYA, ISHITA e KAMAVA-SAYIITA. Tais poderes estão
relacionados com as Oito Pétala s do chakra cardíaco inferior ou pêndulo do relógio
cardíaco . A parte superior do chakra o possui doze pétalas (como os signos
zodiacais conhecidos) e mais duas que aparec em quando o discípulo se torna um
Adepto. Eis outro assunto que não é pemitido falar p ublicamente... Pois, além do
mais, não se deve fazer mau uso dos siddhis ou poderes ocu ltos, seja em detrimento
do próximo, como para fins egoístas, e, principalmente, par a questões sexuais . É
a LOUCURA o que devem esperar aqueles que procuram adquirir "si ddhis ou poderes
ocultos por simples divertimento ou para fins egoístas. Skhandas Na filosofia
budista, as 5 Skhandas são as tendências ou atributos do Ser. De nominam-se: 1)
Rupa-Skandha , ramo ou divisão das formas; 2) Vijnana-Skandha, divi são do
conhecimento, pensamento associado a uma consciência; 3) Vedana-Skandha, as i
mpressões provocadas pelos objetos agradáveis ou desagradáveis; 4) Sandjna-Skandha,
a divisão dos julgamentos baseados sobre as palavras ou sinais simbólicos; 5)
Samskara -Skandha, as tendências ou ações, as paixões provenientes das modificações
do pensamento e d a imaginação. As 12 Nidhanas ou causas da miséria (os sofrimentos
físicos e morais, fina lmente o Karma) decorrem dessas 5 Skandhas. Por isso se diz
a cada passo que as skandhas de A ou B é que lhe dão essas tendências (para o bem
ou para o mal). Em resum o, o homem é o que faz e o que pensa , e por essa razão, é
ele mesmo que se premia ou cas tiga. Jesus já dizia que não deveis pecar nem por
atos, nem por pensamentos , e com tai s palavras estava dizendo tudo... Sthula-
Sharira (Sânscrito) Expressão que serve para indicar o corpo físico do homem.

Surya (Em sânscrito: o Sol Espiritual com seus Sete Raios de Luz, sendo o último,
Sv araj) A União Mística Nárada , realizaada em Dhâranâ , primitivo nome da S.B.E.,
foi um R e grande transcendência, e se relacionava com este termo. A Missão dos
Sete Raios de Luz confere ao Movimento que realiza a Sociedade Brasileira de
Eubiose a tônica des se sétimo ou último raio de Surya. Eis o motivo por que o seu
Hino Social foi escrit o com a tônica SI, ou sétima nota da escala do Dó. Suástica
e Sovástica Cruz gamada, que assim se denomina por possuir 4 gamas ou braços
recurvados, em sentido de movimento. De fato, a Suástica aponta e segue o moviment
o da esquerda para a direita, ou da evolução, que é aquele dos astros em torno do
Sol, da maneira de dar corda numa máquina, abrir uma porta, etc... A Sovástica, ao
contrár io, é um autêntico símbolo de involução, pois o seu movimento é o oposto.
Os Jainos e Budist as da Índia o reconhecem como símbolo nefasto, perigoso, etc. .
Foi justamente aquele q ue escolheu Adolf Hitler, que era a representação do Mal no
fim de um ciclo apodrecid o e gasto . Que tal símbolo foi fatal à Alemanha, ao
próprio Hitler, nenhuma dúvida resta. T

Tala (Sânscrito) Este termo designa a resistência à evolução sobre um plano


cósmico. Opõe Loka (lugar, região superior, etc.), que expressa a força evolutiva
sobre um plano cósmico. Como força de resistência em obstáculo, a Tala é, na
realidade, um inferno . Como udo mais, há sete Talas, correspondendo aos planos
cósmicos: Vitala, Sutala, Talatal a, Kasatala, Nitala, Mahatala e Patala. Talmud
Estudo e interpretação da Lei Judaica na sua completa significação: halachach (ju
rídica ou exotérica) e haggadah (espiritual ou esotérica). O ensinamento talmúdico
foi d ado de modo rigoroso, de boca para ouvido até que os judeus se formaram em
nação. Depois da tomada de Jerusalém por Titus (70 anos depois de J.C.), e a
dispersão definitiva do povo, tal ensinamento foi recolhido e depositado num livro,
o Talmud, no qua l a Mischna, Lei Oral, foi devidamente corrigida e comentada. O
Tchagrama é a base
do seu esoterismo, assim como as combinações múltiplas dos números e dos cultos.
Nesses ensinamentos se inclui o da TORA, TARO ou ROTA, vasado no próprio alfabeto
hebrai co, que se compõe de 22 letras, que são ao mesmo tempo, os 22 Arcanos
Maiores.

Taro O Taro completo, dos quais se servem charlatanescamente as cartomantes, é de


78 arcanos e não de 74, como afirmam enciclopédias e dicionários ocultistas e
teosóficos . Compõe-se de 22 Arcanos Maiores e 56 Menores. O fato de o baralho
vulgar ter 52 cartas, 13 para cada naipe, nada significa. Verdadeiramente, cada
naipe deveria ser constituído de 14 cartas: Rei, Dama, Valete (Conde ou Príncipe),
Coringa, e mais 10 cartas brancas, representando o povo ou mesmo o exército. Quatro
ou bobos da Co rte deveriam, pois existir no baralho, um para cada naipe... Quando
a primeira lev a de ciganos chegou à Paris, em 1427, o seu chefe, interpelado sobre
quem eles eram e qual a sua procedência, respondeu: Eu sou o Rei, ela é a Dama,
este é o Conde, e aqu ele o que nos faz rir . Quanto aos outros dez, são os nossos
servidores ... Existem duas espécies de Taros: o Sacerdotal ou Aghartino (hoje só
do domínio dos Iniciados nos Gr andes Mistérios) e o dos Boêmios. Ambos compõem-se
de 22 Lâminas. O jogo deve ser feito com 3 cartas de cada vez, até chegar ao fim do
baralho, como se fosse a Mônada ou Tría de Superior passando pelas 7 Raças ou
Estados de Consciência. Três vezes sete dá um tota l de 21, e acrescido de mais 1
síntese, perfaz o número 22. Esta lâmina-síntese, a que n os referimos, representa
o Mundo, e foi por nós denominada de LAURENTA. Mostra uma mulher completamente
despida e cercada de lauréis (Laurus, Louros, Laurentus, Lau renta, etc.), tendo em
cada canto um dos animais da Esfinge. Esses animais repre sentam também os 4 Maha-
Rajahs, nas 4 direções cósmicas, e têm como representações humanas os 4 Kumaras.
Sem entrarmos na sua interpretação mais profunda, pois ela constitui um s egredo
iniciático, oferecemos aos leitores os números e as letras hebraicas correspo
ndentes a cada lâmina, bem como os seus termos cabalísticos e os da interpretação
do gra nde Iniciado Cagliostro:

Números 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Letras Hebraicas Nomes Interpretação de Cagliostro Aleph O PELOTIQUEIRO Vontade


Beth A PAPISA Sabedoria Ghimel A IMPERATRIZ Atividade Daleth O IMPERADOR Realização
Hé O PAPA Inspiração Vau (ou Vaf) O AMOROSO Prova Zaim O CARRO Vitória Heth A
JUSTIÇ Justiça Teth O ERMITÃO Prudência Iod A RODA DA FORTUNA Fortuna Caph A FORÇA
Força Lamed O ENFORCADO Sacrifício Mem A MORTE Transformação Num A TEMPERANÇA
Iniciativa Samech O DIABO Destino Gnain A CASA DE DEUS Ruína Phé AS ESTRELAS
Esperança Tzad A LUA Decepção Coph O SOL Felicidade Resh O JULGAMENTO Julgamento
Shim O LOUCO Expiação Thau O MUNDO Recompensa

U Upadhi (Sânscrito: o que oculta )

Limitação na manifestação da vida e da consciência. Ex


classes de Upadhis , correspondendo à matéria física, ao plano intermediário
(astro-mental ) e ao plano superior (budhi-átmico). Os planos em que evolui a
Mônada, a Consciência, são os seguintes: Físico, Astral, Mental, Búdico, Nirvânico,
Paranirvânico e Maha-Paranir vânico. Upassaka (Sânscrito) Discípulo devoto. No
feminino: Upasika.

V________________________________________ Vach O seu significado literal, em


sânscrito, é ode a Palavra . Eis um dos motivos por que os Brâmanes tanto respeitam
a Vaca, considerando-a um animal sagrado. O catoli cismo, fiel a esta arcaica
tradição, incluiu a vaca no Presépio de Belém... Metafisicame nte falando, Vach é o
próprio Logos, o Verbo, o aspecto plástico, feminino, do Segundo Logos.

Vaga de Vida Chama-se Vaga de Vida , uma emissão de Vida do Logos. Podemos
distinguir 3 Vagas de Vida: 1ª Vaga de Vida proveniente do 3o. Logos dá-se-lhe o
nome de Mônada do Átomo, pois é graças à sua ação que se formam os átomos. 2ª Vaga
de Vida ou Mônada da Fo oveniente do 2o. Logos. Dá aos átomos formados pelo 3o.
Logos o poder de coesão que lh es dará a possibilidade de se agregarem em formas
mais ou menos estáveis.; 3ª Vaga de Vida ou Mônada da Individualização proveniente
do 1o. Logos dá o Eu-Consciência, pela u do Espírito mais alto com a forma animal
proveniente dos reinos inferiores. Um out ro sentido que se dá ao termo é de
projeção ou transferência de vida de um globo para outr o, em uma Ronda. Poderíamos
ainda chamar de Vaga de Vida à nova emissão de Vida do Log os, no começo de uma
Ronda, e que entra no primeiro reino elemental.

Vaham (Em sânscrito: que transporta , que serve de veículo ) Manifestação objetiva
de u io mais elevado. Um avatara , por exemplo, está nessas condições, o que
constitui a mais transcendente de todas as interpretações do referido termo. Por
isso, uma das Frater nidades do Norte da Índia, a de SIMLA, diretamente ligada à
S.B.E. nas mensagens que lhe enviava na sua primeira fase, ainda com o nome de
Dhâranâ , usava sempre como sine te expressivo da própria Missão para o Ocidente
dessa Instituição, a frase: ADI-BUDHA VA HAM-BUDHA, isto é, Buda Veículo de Adi-
Budha. O mesmo se verificou com a de SRINAGAR , que conferiu ao Chefe dessa mesma
Missão ou Movimento, o título de o único representa nte no Ocidente do Movimento em
prol do Advento do Instrutor do Mundo , que é, em ve rdade, o próximo avatara , sob
o ciclo de Aquarius. Este é motivo da S.B.E. ter feito d eclarações condenando a
propaganda (como ainda hoje acontece) em torno de um Messias , Instrutor, inclusive
com Krishnamurti, que, por sua própria boca, dissolveu a Or dem da Estrela, da qual
lhe tinham feito Chefe. Z ________________________________________ Zeus (Grego) O
Pai dos Deuses, regente do Céu, análogo a Brihaspati e a Júpiter. Zeus, Jove,
Jeove, Júpiter ou Jeovah. Zohar (Cábala) O Livro da Luz, o mais importante da
Cábala. Foi redigido por Moisés de Leão, sob a inspiração de Simeão Bem Jochai. O
nome de Zo Har se estende igualmente a tod os os livros esotéricos que o comentam e
completam.

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