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Unidade - 4 - Aguas Pluviais PDF
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Área de contribuição: soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva,
conduzem as águas para determinado ponto da instalação.
Caixa de areia: caixa utilizada nos condutores horizontais destinados a recolher detritos
por deposição.
Perímetro molhado: linha que limita a seção molhada junta as paredes e ao fundo do
condutor ou calha.
Ralo: caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a receber águas pluviais.
4.3 Dimensionamento
A ação dos ventos deve ser levada em conta através da adoção de um ângulo de
inclinação da chuva em relação à horizontal igual a arc tg²θ, para o cálculo da quantidade
de chuva a ser interceptada por superfícies inclinadas ou verticais. O vento deve ser
considerado na direção que ocasionar maior quantidade de chuva interceptada pelas
superfícies consideradas (Figura 4.2).
A inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser uniforme, com valor mínimo
de 0,5%. As calhas de água-furtada têm inclinação de acordo com o projeto da cobertura.
Quando não se pode tolerar nenhum transbordamento ao longo da calha,
extravasores podem ser previstos como medida adicional de segurança. Nestes casos,
eles devem descarregar em locais adequados.
Em calhas de beiral ou platibanda, quando a saída estiver a menos de 4 m de uma
mudança de direção, a Vazão de projeto deve ser multiplicada pelos coeficientes da
Tabela 4.2.
Curva a menos
Curva entre 2 e 4 m
Tipo de Curva de 2 m da saída
da saída da calha
da calha
Canto reto 1,2 1,1
Canto
1,1 1,05
arredondado
A figura 4.4 ilustra uma calha de seção retangular. O cálculo do raio hidráulico é
obtido dividindo-se a área molhada pelo perímetro molhado.
a ⋅b
RH = Equação 4.4
b + 2a
A seção retangular mais favorável ao escoamento ocorre quando a base é o dobro
da altura d’água no canal, isto é, para valores de b = 2a.
4.3.7 Ralos
Nos locais de onde se pretende esgotar águas pluviais, usam-se ralos que coletam
a água de áreas cobertas ou de calhas, canaletas e sarjetas, permitindo sua entrada em
condutores e coletores. O ralo compreende duas partes:
a) caixa, e
b) grelha (ralo propriamente dito). As grelhas podem ser planas ou
hemisféricas (também chamadas “cogumelo” ou “abacaxi”).
Nas tubulações aparentes, devem ser previstas inspeções sempre que houver
conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a
cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos.
Nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia sempre que
houver conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e
ainda a cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos.
A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva de
raio longo, com inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal aparente ou
enterrado.
Uso interno
Vaso Sanitário – Volume L/descarga 6 a 15
Vaso Sanitário – Freqüência Descarga/hab/dia 3a6
Lavagem de roupas – Volume L/ciclo 108 a 189
Lavagem de roupas – Freqüência Carga/hab/dia 0,2 a 0,37
Uso externo
Gramado ou Jardim – Volume L/dia/m² 2
Gramado ou Jardim – Freqüência Lavagem/mês 8 a 12
Lavagem de carro – Volume L/lavagem/carro 80 a 150
Lavagem de carro – Freqüência Lavagem/mês 1a4
Lavagem de área impermeável – Volume L/lavagem/carro 80 a 150
Lavagem de área impermeável – Freqüência Lavagem/mês 1a4
Manutenção de piscinas L/dia/m² 3
Fonte: Adaptado de TOMAZ, 2003.
Tabela 4.8. – Estimativas médias de consumo de água não potável em uma residência.
Aparelho/uso % do Consumo
Descargas nas bacias sanitárias 14 a 41%
Chuveiros e banheiras 24 a 47%
Máquinas de lavar roupas 8 a 9%
Tanque 4 a 18%
Jardins 0 a 3%
Outros 0 a 7%
Fonte: Adaptado de ZANCHETTA & LINDNER, 2006.
b) Volume do reservatório
Para determinação do volume de reservação deve ser calculado o volume
precipitado em função de dados meteorológicos de precipitação da região. Para efeito de
cálculo, o volume de água que pode ser aproveitado não é o mesmo que o precipitado.
Para isto usa-se um coeficiente de escoamento superficial chamado de coeficiente de
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