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MUNICÍPIO DE COLOMBO

SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS E PLANEJAMENTO

3.2 Estudo Hidrológico

Hidrologia segundo a definição contida no Dicionário Aurélio


“Hidrologia é o estudo da água nos estados, sólidos, liquido e gasoso, da sua
ocorrência, distribuição e circulação na natureza”.
O estudo hidrológico tem por objetivo a obtenção de elementos e
o estabelecimento de critérios para a determinação das vazões para o
dimensionamento das obras de drenagem novas e verificação de suficiência
das obras de drenagem existentes.
Com o estudo hidrológico, buscam-se obter as precipitações mais
severas ocorridas ao longo dos anos, e a intensidade das chuvas mais críticas,
as quais serão submetidas os dispositivos de drenagem projetados e existentes.
A partir dessas informações torna-se possível calcular a vazão a ser
recebida por cada dispositivo de drenagem a ser implantado no local e
também os existentes.
O Estudo Hidrológico que apresentamos possui os resultados da
coleta e processamento dos dados pluviométricos e fluviométricos obtidos de
estações meteorológicas de órgão oficiais, com objetivo de definir as vazões
e níveis d’água para o dimensionamento das obras de arte e dispositivos de
drenagem. Também foi efetuada visita “in-loco”, visando obter junto a
funcionários da prefeitura municipal de Colombo e a moradores mais
próximos da obra, informações do histórico das ocorrências mais significativas,
tais como:
Máxima cheia;
Transbordamento das obras existentes
Saídas D’agua
Pontos de alagamentos
Entre outras.

3.2.1 Coleta de Dados

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Para este estudo a consultoria utilizou os seguintes dados:


Imagem de satélite do Google Earth;
Cartas digitais IBGE – Esc. 1:50.000;
Dados Pluviométricos da estação são apresentados a seguir:

Figura 3-2 – Localização da Estação Pluvimétrica


Fonte: Hidroweb

A Figura acima mostra a localização da estação pluviométrica para


o trecho em estudo, a distância entre a estação e o traçado do projeto em
questão é de aproximadamente 1 Km.
As informações a respeito desta estação são apresentadas na
Tabela abaixo, tais informações foram retiradas do Sistema de Informações
Hidrológicas da Agência Nacional de Águas – ANA.

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Tabela 3-3 – Dados da Estação Analisada para o Trecho

Fonte: Hidroweb

Os dados de chuva (Leituras pluviométricas e pluviográficas) podem


ser obtidos através da Agencia Nacional de Águas ANA no endereço
http://hidroweb.ana.gov.br.
Foi escolhida a estação pluviométrica de Colombo por estar
localizada próxima da área de intervenção do projeto e conter uma série
história satisfatória para o dimensionamento dos itens do projeto.
Para projetos desta magnitude é necessário no mínimo uma série de
15 anos, sendo que a referida estação contém uma série de 29 anos, o que
possibilitou o descarte de 7 anos que não estavam completos, restando para
os cálculos 29 anos.

3.2.2 Pluviometria

Pluviometria é o ramo da climatologia que se ocupa da distribuição


das chuvas em diferentes épocas e regiões, representa-se a quantidade de
chuva pela altura de água caída e acumulada sobre uma superfície plana e
impermeável. Ela é avaliada por meio de estações meteorológicas da ANA,

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utilizando-se aparelhos chamados pluviômetros ou pluviógrafos, conforme


sejam simples receptáculos da água precipitada ou registrem essas alturas no
decorrer do tempo.
Nesse estudo, visou-se construir uma obra que seja adequada para
escoar a vazão de projeto. No caso normal, pode-se correr o risco, assumido
após considerações de ordem econômica, de que a estrutura venha a falhar
durante a sua vida útil, sendo necessário, então, conhece-lo.
Para isso analisamos estatisticamente as observações realizadas nos
postos hidrométricos, verificando-se com que frequência elas assumiram dada
magnitude. Em seguida, podem-se avaliar as probabilidades teóricas de
ocorrência das mesmas.
Os dados observados podem ser considerados em sua totalidade, o
que constitui uma série total, ou apenas os superiores a um certo limite inferior
(série parcial), ou, ainda, só o máximo de cada ano (série anual).
Eles são ordenados em ordem decrescente e a cada um é atribuído
o seu número de ordem m (m variando de 1 a n, sendo n = número de anos
de observação).
A frequência com que foi igualado ou superado um evento de
ordem m (precipitação maior que 100 mm/d) é:
Método da Califórnia:

4
= = = 0,18 18%
22

Considerando-a como uma boa estimativa da probabilidade


teórica (P) e definindo o tempo de recorrência (período de recorrência,
tempo de retorno) como sendo o intervalo médio de anos em que pode
ocorrer ou ser superado um dado evento, tem se a seguinte relação:

1 1
= = = 5,55
0,18

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Conclusão eventos de precipitações maiores que 100 mm tem a


probabilidade de ser igualada ou superada de 15% e o seu tempo de
recorrência é de 05 anos.

3.2.2.1 Tipos de Chuva

Precipitação é a queda de água na superfície do solo, não somente


no estado líquido – chuva – como também no estado sólido – neve e granizo.
A chuva é resultado do resfriamento que sofre uma massa de ar ao
expandir-se, quando se eleva a temperatura, aumentando gradativamente a
umidade relativa dessa massa de ar. Atingida a saturação, poderá iniciar-se
a condensação e a formação das nuvens ou mesmo a precipitação, que se
apresenta tanto mais intensa quanto maior for resfriamento e a quantidade
de água contida no ar ascendente.
A ascensão do ar úmido é o processo que produz condensação e
precipitações consideráveis; deste modo, as chuvas são classificadas
segundo as causas do movimento ascendente, a saber:
Chuva orográfica – É causada pela elevação do ar ao subir e
transpor cadeias de montanhas, produzindo precipitações locais, mais
elevadas e frequentes no lado dos ventos dominantes.
Chuva ciclônica – É causada por ciclones com depressões centrais
provocando movimentos atmosféricos ascendentes.
Chuva de convecção – Resulta dos movimentos ascendentes do
ar quente mais leve do que o ar mais denso e frio que o rodeia.

3.2.3 Processamento de Dados Pluviométricos e Pluviográficos

A partir da obtenção dos dados de chuva (Pluviométricos e


pluviográficos), foi realizado o processamento com auxílio do software Hidro
1.2 disponibilizado no site http://hidroweb.ana.gov.br, para avaliação da
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precipitação (P = mm) e a intensidade pluviométrica (I = mm/h) relacionado


com o tempo adotado no projeto e o cálculo de concentração das bacias.
Com o processamento dos dados indicado acima foi possível obter
os seguintes dados: Quadro Resumo das máximas precipitações Mensais, Dos
dias de chuva, precipitação total mensal e precipitação máxima de 24 horas;
A intensidade pluviométrica/precipitação, relacionadas com o tempo de
recorrência (Tr) Adotado no projeto e o tempo de concentração das bacias
(Tc), A curva de intensidade x Duração x Frequência.

3.2.3.1 Precipitação Total Mensal

Tabela 3-4 – Tabela do Total de Precipitações


PRECIPITAÇÃO TOTAL MENSAL

Ano Ja Fev Ma Ab Ma Jun Jul Ag Set Ou No De Tot Mé Míni Máxi


n r r i o t v z al dia mo mo
1988 154 133 111 107 320 53, 8,2 0 81 136 28 133 12 106 0 320
,1 ,8 ,9 ,2 ,2 2 ,2 ,2 67
1989 187 120 69, 114 74, 68, 140 43, 168 89, 64, 201 13 112 43 202
,1 ,6 4 ,2 2 6 ,1 3 ,5 1 9 ,8 42
1990 361 106 183 134 91 86, 235 146 113 125 185 63, 18 153 64 361
,3 ,1 ,9 2 ,7 ,1 ,8 ,4 ,1 9 33
1991 165 115 169 76, 39, 138 5,2 58, 29, 210 78, 210 12 108 5 211
,5 ,4 ,1 6 1 ,7 2 2 ,7 8 ,4 97
1992 56, 125 180 35, 246 20, 142 101 53, 76, 101 55, 11 100 20 246
1 ,4 ,1 3 ,1 3 ,4 ,6 9 8 ,9 9 96
1993 206 162 140 104 236 82, 166 26, 459 206 111 101 20 167 27 459
,2 ,8 ,4 ,9 ,7 9 ,6 5 ,2 ,6 ,4 05
1994 210 152 95, 104 93, 121 131 3,5 9 164 194 165 14 121 4 210
,3 ,9 2 ,9 9 ,2 ,4 ,3 ,5 ,1 46
1995 459 236 136 59, 53, 112 116 58 167 143 70, 203 18 152 54 460
,6 ,6 ,5 6 8 ,6 ,5 ,2 ,5 5 ,7 18
1996 205 203 240 37, 2,3 105 71, 93, 183 229 101 205 16 140 2 240
,8 ,2 ,4 8 ,2 5 8 ,2 ,2 ,9 79
1997 266 99, 55, 13, 54, 170 66 58, 170 197 217 132 15 125 14 266
,4 5 7 5 6 ,5 1 ,9 ,4 ,4 ,6 03
1998 218 91, 293 149 49, 101 152 179 332 198 18, 166 19 162 19 332
9 ,1 ,8 4 ,5 ,1 ,3 5 50
1999 264 323 88, 51, 41, 88, 163 5,2 99, 141 80, 97, 14 121 5 324
,4 ,9 6 1 5 8 ,9 8 ,6 2 2 46
2000 113 163 54 7 27, 156 73, 108 206 114 110 254 13 116 7 254
,4 4 ,6 2 ,8 ,6 ,8 ,4 89
2001 138 191 198 80, 122 124 145 63, 91 233 66 124 15 132 64 233
,6 ,2 8 ,8 ,6 ,2 8 ,6 80
2002 172 149 82, 49 98 38 54, 95, 171 101 188 104 13 109 38 188
,4 ,2 8 2 6 ,8 ,4 04
2003 140 139 154 101 32, 97, 100 17, 135 65, 169 287 14 120 17 287
,8 ,4 ,4 ,2 8 8 ,8 4 ,8 2 ,8 ,4 43
2005 133 87, 127 84, 91, 78, 78 71, 245 181 77, 51, 13 109 52 245
8 ,8 8 2 4 6 ,2 ,2 2 6 08

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2006 79 115 77, 24, 13, 30, 47 48, 191 58, 163 80, 93 78 14 192
,4 2 2 8 6 6 ,6 8 ,4 4 0
2011 261 185 85, 68, 30, 111 130 261 28, 184 64, 96, 15 126 29 262
,2 ,6 2 6 8 ,6 ,4 ,8 8 ,6 8 8 10
2012 181 170 64, 156 63, 208 100 8,8 63, 120 37, 267 14 120 9 267
,2 ,6 2 6 ,6 ,4 4 6 ,2 42
2014 183 164 197 80 88, 144 43, 50, 180 108 130 270 16 137 43 271
,8 ,6 ,8 6 ,6 4 8 ,6 ,8 43
2015 136 277 89 58, 125 58 194 28, 162 220 184 175 17 142 28 277
,6 ,2 4 ,6 ,2 2 ,8 ,4 ,2 10
VALOR DE ORDEM MENSAL
Médi 195 160 132 77 91 100 108 69 152 150 111 157
a
MÍNI 56 88 54 7 2 20 5 0 9 59 19 52
MO
MÁXI 460 324 293 156 320 209 236 262 459 233 217 287
MO
Fonte: Hidroweb

Figura 3-3 – Gráfico da Precipitação Total Mensal


Fonte: Arquivo Pessoal

3.2.3.2 Precipitação Máxima Mensal

Tabela 3-5 – Tabela da Precipitação Máxima Mensal


PRECIPITAÇÃO MÁXIMA MENSAL

Ano Ja Fe Ma Ab M Ju Jul Ag Set O No De Tot Méd Míni Máxi


n v r r ai n o ut v z al ia mo mo
1988 27, 36, 29, 33, 94, 20, 6,2 0 21 54, 17, 36, 378 31 0 95
7 2 6 4 6 4 2 6 7
1989 37 23, 16, 36, 34 20, 41, 16, 49, 27, 19, 73, 397 33 16 74
8 8 7 8 6 2 5 8 3 7

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1990 79, 44, 40, 30, 40, 25, 63, 34, 43, 35, 54, 22, 515 43 22 80
8 5 3 2 5 7 7 1 6 5 8 2
1991 34, 34, 37, 18, 18, 65, 4,9 18, 9,2 42, 43, 36, 363 30 5 65
5 4 6 2 5 4 3 6 3 1
1992 18, 17, 35 11, 61, 9,9 71, 32, 16, 22 25, 37, 360 30 10 71
8 1 6 8 4 3 4 9 7
1993 39 33, 30, 53, 14 34, 57, 14 107 49, 19, 50, 632 53 14 142
9 5 1 2 9 6 ,6 1 6 6
1994 67, 24, 53, 32, 49, 33, 65 3,5 4,1 37, 39, 40, 451 38 4 68
9 7 5 3 9 4 4 2 1
1995 97, 73, 30, 52, 15, 45, 83, 26, 40 23, 31, 34, 554 46 16 97
4 6 2 9 5 7 6 2 3 1 7
1996 39, 78, 38, 11, 0,8 31, 35, 46, 47, 51, 31, 39, 452 38 1 78
5 1 5 1 7 2 8 9 4 1 6
1997 81, 19, 16, 6,7 19, 37, 25, 18, 53, 37, 53, 61, 432 36 7 81
2 3 7 9 6 5 7 5 2 8 8
1998 76, 20, 55, 60, 25, 77, 65 45, 83, 45, 10, 41, 608 51 11 84
8 9 1 4 5 4 3 8 1 8 6
1999 66, 94, 52 17, 16, 25, 121 4,6 33, 47, 21, 23, 524 44 5 121
1 5 2 2 4 ,1 9 4 6 6
2000 26, 49, 13, 4,4 16, 53, 43, 38, 58, 21, 19, 48 393 33 4 59
6 2 4 6 4 8 6 8 2 4
2001 43, 34, 104 13 45, 54, 31, 20, 17, 55 29, 45, 494 41 13 104
2 2 ,4 8 4 4 6 8 2 2
2002 54, 36, 40 23, 22 25 22, 27 51, 29, 45 15, 392 33 15 54
4 8 2 4 2 4 2
2003 32, 68, 53 57, 17 59, 43,
7 50, 26, 44, 51, 511 43 7 69
6 6 4 2 8 6 6 4 2
2005 32, 34, 37, 24, 55, 32, 24,
32, 50, 44, 33, 18, 420 35 19 56
2 6 6 6 8 2 4
2 2 4 4 6
2006 28, 29, 25, 7 8 23, 33,
19, 38, 14, 23, 18, 269 22 7 38
4 4 2 4 4
4 4 2 2 8
2011 65 53, 21, 18 14, 39, 23,
95, 10 33, 15, 29 420 35 10 96
8 2 6 6 8
6 6 8
2012 41 44, 33, 68, 38 10 35,
4,8 25, 34, 12, 68, 507 42 5 100
4 2 6 0 6 2 8 6 8
2014 58 52, 49, 19, 23, 45, 16
17, 30, 35, 22, 90, 460 38 16 90
8 2 4 6 6 2 2 4 8 2
2015 17, 58, 19, 25, 36, 29, 49, 17, 49, 45, 37, 22, 407 34 17 59
2 6 8 6 4 2 2 2 2 2 2 6
VALOR DE ORDEM MENSAL
MÉDIA 48 44 38 28 36 40 44 25 41 37 30 41
MÍNIM 17 17 13 4 1 10 5 0 4 14 11 15
O
MÁXI 97 95 104 69 14 10 121 96 108 55 55 90
MO 2 0
Fonte: Hidroweb

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Figura 3-4 – Gráfico da Precipitação máxima mensal


Fonte: Arquivo Pessoal

3.2.3.3 Dias de Chuva

Tabela 3-6 – Tabela dos Dias de Chuva


DIAS DE CHUVA
Ano Ja Fe M Ab M Ju J Ag Se Ou No De Tot Médi Mínim Máxim
n v ar r ai n ul o t t v z al a o o
1988 15 14 12 14 20 6 5 0 9 8 9 12 124 10 0 20
1989 23 19 15 10 9 12 9 7 11 11 9 14 149 12 7 23
1990 24 8 19 15 6 7 1 8 11 13 15 8 146 12 6 24
2
1991 15 11 20 9 7 11 2 8 8 15 11 19 136 11 2 20
1992 12 19 17 7 12 5 1 12 12 11 11 10 139 12 5 19
1
1993 18 16 15 13 11 10 1 7 22 17 12 11 163 14 7 22
1
1994 17 23 17 17 9 11 9 1 7 15 18 17 161 13 1 23
1995 24 22 18 9 10 13 6 7 12 14 13 15 163 14 6 24
1996 21 22 24 14 6 15 1 4 15 17 17 21 187 16 4 24
1
1997 22 15 11 6 8 11 1 13 10 20 18 11 155 13 6 22
0
1998 14 16 17 11 6 10 1 14 15 13 8 14 151 13 6 17
3
1999 21 14 12 14 9 13 9 2 14 23 13 11 155 13 2 23
2000 19 15 14 4 8 8 1 9 14 11 13 15 140 12 4 19
0
2001 13 19 12 10 11 8 1 8 12 11 6 14 135 11 6 19
1

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2002 13 12 11 8 12 6 7 12 13 12 21 15 142 12 6 21
2003 17 12 13 7 10 15 1 10 9 13 18 18 153 13 7 18
1
2005 20 13 15 15 13 14 1 12 19 20 12 8 179 15 8 20
8
2006 20 17 14 7 10 1 14 13 14 19 17 155 14 7 20
0
2011 23 21 23 16 8 7 1 16 11 16 14 16 183 15 7 23
2
2012 20 16 7 12 10 18 1 4 11 16 13 19 160 13 4 20
4
2014 17 13 21 16 11 13 1 9 17 14 15 19 176 15 9 21
1
2015 20 22 18 12 16 17 1 8 14 16 27 25 213 18 8 27
8
VALOR DE ORDEM MENSAL
MÉDIA 18 16 16 12 10 11 1 8 13 15 14 15
0
MÍNIM 12 8 7 4 6 5 2 0 7 8 6 8
O
MÁXIM 24 23 24 17 20 18 1 16 22 23 27 25
O 8
Fonte: Hidroweb

Figura 3-5 – Gráfico dos dias de Chuva


Fonte: Arquivo Pessoal

3.2.4 Relação Intensidade-Duração-Frequência

Analisando os dados de precipitação observa-se que, quanto maior


a duração da chuva, menor é a sua intensidade. Também se observa que os
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maiores valores de intensidade são menos frequentes. Estas relações podem


ser traduzidas por curvas de intensidade-duração com determinação da
frequência. Nesse caso utilizamos o método das Isozonas, junto ao roteiro do
Eng.º Taborga Torrico, indicados na Instrução de Serviço, onde:
Analisando estatisticamente os dados de precipitações máximas da
série histórica (1988 a 2015), desconsiderando os anos que não possuem dados
completos, temos 22 anos de registro.
Assim temos:

22 1.781,20 40,48 43,18


Eventos SOMA MÉDIA DESVIO

Podemos assim finalizar a Equação que permite calcular as alturas


de chuvas em função do Tempo de Recorrência e duração do evento.
Os valores de K (Fator de Freqüência) segundo Lei de Gumbel,
corrigem as alturas de precipitação.

Tabela 3-7 – Valores de K (GUMBEL)


Valores de K (GUMBEL)
Tr -Tempo de Recorrência em anos
5 10 15 25 50 100
0,905 1,603 1,992 2,484 3,138 3,787
Fonte: Arquivo Pessoal

Com os dados acima foram construídas as curvas de Altura de


chuva – Duração – Tempo de Recorrência adotando as relações:

= ( , )
Onde:
H = altura da Precipitação em mm
t = Tempo de duração da chuva em hs
T = Tempo de Recorrência, em anos
.
=
( + )

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Onde:
i = Intensidade média máxima da chuva, em mm
T = Período de retorno em anos
t = Duração da chuva, em minutos
K, m, b, n = parâmetros da equação determinados para cada local.

Transformando os valores conhecidos das chuvas máximas de um


dia em chuvas de 24 h, 1 h e 6 min de duração, (Izoma C) temos os valores
desagregados de chuva apresentados na tabela abaixo:

Tabela 3-8 – Relação de Intensidade pelo tempo de recorrência


Média K Desvio
40,48 + ( 0,905 x 43,18 ) = 79,56 mm Max. 1 dia
1,095 x 79,56 = 87,11 mm Max. 24 h
Tr - 5 Anos
0,401 x 87,11 = 34,93 mm Max. 1h
0,098 x 87,11 = 8,54 mm Max. 0,1h

40,48 + ( 1,603 x 43,18 ) = 109,69 mm Max. 1 dia


Tr - 10 1,095 x 109,69 = 120,11 mm Max. 24 h
Anos 0,397 x 120,11 = 47,69 mm Max. 1h
0,098 x 120,11 = 11,77 mm Max. 0,1h

40,48 + ( 1,992 x 43,18 ) = 126,49 mm Max. 1 dia


1,095 x 126,49 = 138,50 mm Max. 24 h
Tr -15 Anos
0,395 x 138,50 = 54,71 mm Max. 1h
0,098 x 138,50 = 13,57 mm Max. 0,1h

40,48 + ( 2,484 x 43,18 ) = 147,73 mm Max. 1 dia


1,095 x 147,73 = 161,77 mm Max. 24 h
Tr -25 Anos
0,392 x 161,77 = 63,41 mm Max. 1h
0,098 x 161,77 = 15,85 mm Max. 0,1h

40,48 + ( 3,138 x 43,18 ) = 175,97 mm Max. 1 dia


Tr - 50 1,095 x 175,97 = 192,69 mm Max. 24 h
Anos 0,388 x 192,69 = 74,76 mm Max. 1h
0,098 x 192,69 = 18,88 mm Max. 0,1h

40,48 + ( 3,787 x 43,18 ) = 203,99 mm Max. 1 dia


Tr - 100 1,095 x 203,99 = 223,37 mm Max. 24 h
Anos 0,384 x 223,37 = 85,77 mm Max. 1h
0,088 x 223,37 = 19,66 mm Max. 0,1h
Fonte: Arquivo Pessoal

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200,00
180,00 Curva de Intensidade
160,00
PRECIPITAÇÃO EM MM/H

140,00
120,00
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
0,00
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50
TEMPO EM HORAS

Tr 10 ANOS Tr 15 ANOS Tr 25 ANOS Tr 50 ANOS

Figura 3-6 – Gráfico de Intensidade da Precipitação


Fonte: Arquivo Pessoal

250,00

Curva de Precipitação: Duração Vs Frequencia


200,00
PRECIPITAÇÃO EM MM/H

150,00

100,00

50,00

0,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00
TEMPO EM HORAS

Tr 10 ANOS Tr 15 ANOS Tr 25 ANOS Tr 50 ANOS

Figura 3-7 – Gráfico de Duração e Frequência da Precipitação


Fonte: Arquivo Pessoal

3.2.5 Tempo de Recorrência

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Tempo de Recorrência é o inverso da probabilidade de um


determinado evento hidrológico ser igualado ou excedido em um ano
qualquer. Ao se decidir, portanto, que uma obra será projetada para uma
vazão com período de retorno T anos, automaticamente, decide-se o grau de
proteção conferido à população. Trata-se, portanto, de escolher qual o “risco
aceitável” pela comunidade.
O tempo de recorrência de uma obra está relacionado à sua
importância, ou seja, quanto mais importante à obra, maior deverá ser a
segurança dessa obra contra chuvas de elevada magnitude, e, assim, maior
deve ser o seu tempo de recorrência.
Sendo assim, com o tempo de recorrência maior, o risco de falhas
no sistema de drenagem para essas obras mais importantes tende a ser
menor.
Em outras palavras, podemos dizer que o tempo de recorrência "Tr"
está relacionado ao grau de proteção a ser conferido à obra, quanto a
precipitações de elevada magnitude que ocorrem a cada “Tr” anos.
Níveis altos de segurança implicam, portanto, custos elevados e
grandes interferências no ambiente urbano. Minimizar custos e interferências
é um objetivo importante em projetos de drenagem urbana, mas não deve
ser alcançado pela escolha de períodos de retorno inadequadamente
pequenos. Caso isso aconteça, as consequências, muito provavelmente,
serão perversas, pois a ocupação das áreas “protegidas” será encorajada
pela falsa sensação de segurança que as obras propiciam.
Além disso, vale destacar que, dentro de uma mesma obra, os
tempos de recorrência serão diferentes a depender do dispositivo de
drenagem projetado. Por exemplo, um bueiro de rodovia com capacidade
de vazão insuficiente pode causar a erosão dos taludes junto à boca de
jusante, ruptura do aterro por transbordamento das águas, ou inundação de
áreas a montante.
Sendo assim, a escolha dos tempos de recorrência será
determinada por meio de análises técnico-econômicas, e deverá abranger:
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Tipo, importância e segurança da obra;


Classe da obra;
Estimativa de custos de restauração na hipótese de destruição;
Estimativa de outros prejuízos resultantes de ocorrência de descargas
maiores que as de projeto;
Comparativo de custo entre a obra para diferentes tempos de
recorrência;
Risco para as vidas humanas em face de acidentes provocados pela
destruição da obra.

Ressalta-se, por fim, que o tempo de recorrência de projeto deve ser


analisado em cada caso particular. Em linhas gerais são adotados pelo DNIT
os seguintes valores usuais:

Tabela 3-9 – Tempo de Retorno para Sistemas Urbanos


SISTEMA DE DRENAGEM CARACTERÍSTICAS INTERVALOS (ANOS)
Microdrenagem: Residencial 2a5
Comercial 2a5
Áreas de prédio público 2a5
Aeroporto 5 a 10
Áreas comercias e avenidas 5 a 10
Macrodrenagem - 10 a 25
Zoneamento de áreas ribeirinhas - 5 a 100
Fonte: Adaptado de C.M.Tucci, 2005

Para este estudo será utilizado o Tempo de Recorrência de 25 anos,


atendendo as condições apresentadas acima.
É importante, neste ponto, enfatizar a diferença entre os conceitos
de período de retorno e risco.
Entende-se por risco a probabilidade, a possibilidade de uma
determinada obra vir a falhar pelo menos uma vez durante sua vida útil. Esse
conceito leva em conta que uma obra projetada para um período de retorno
T expõe-se, todo o ano, a uma probabilidade 1/T de vir a falhar. É intuitivo que,
ao longo de sua vida útil, essa obra terá um risco de falha maior do que 1/T,
porque se ficará exposta, repetidamente, a essa probabilidade de insucesso.
Após definido o Tr, calculamos o risco pela expressão a seguir que
pode ser deduzida da teoria das probabilidade.

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1
= 100 . 1 1

1
= 100 . 1 1 = 63,58%
50

Onde:
R = risco em porcentagem;
T = período de retorno em anos;
N = vida útil da obra em anos.

Tabela 3-10 – Probabilidade de ocorrência em função do período de retorno

Fonte: Back, 2002

Tabela 3-11 – Séries de Precipitação Máxima


Precipitação Precipitação
Ano m F T
Máxima Anual Ordenada
1988 95 142 1 6,45 22,00
1989 74 121 2 5,50 11,00
1990 80 104 3 4,75 7,33
1991 65 100 4 4,55 5,50
1992 71 97 5 4,43 4,40
1993 142 96 6 4,35 3,67
1994 68 95 7 4,30 3,14
1995 97 90 8 4,10 2,75
1996 78 84 9 3,81 2,44
1997 81 81 10 3,69 2,20
1998 84 80 11 3,63 2,00
1999 121 78 12 3,55 1,83
2000 59 74 13 3,35 1,69
2001 104 71 14 3,25 1,57
2002 54 69 15 3,12 1,47
2003 69 68 16 3,09 1,38

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2005 56 65 17 2,97 1,29


2006 38 59 18 2,67 1,22
2011 96 59 19 2,66 1,16
2012 100 56 20 2,54 1,10
2014 90 54 21 2,47 1,05
2015 59 38 22 1,75 1,00
Fonte: Arquivo Pessoal

3.2.6 Estudo da Bacia Hidrográfica

Segundo Paulo Sampaio Wilken, “A bacia contribuinte de um curso


de água ou bacia de drenagem é a área receptora da precipitação que
alimenta parte ou todo o escoamento do curso de água e de seus afluentes”.
Do ponto de vista hidrológico, o escoamento de um curso de água
ou deflúvio, pode ser considerado como um produto do ciclo hidrológico,
influenciando por dois grupos de fatores:
Fatores Climáticos: Incluem os efeitos da chuva e da evapotranspiração, os
quais apresentam variações ao longo do ano, de acordo com a
climatologia local.
Fatores Fisiológicos: Relativos às características da bacia contribuinte e do
leito dos cursos de água.

Os limites de uma bacia contribuinte podem ser definidos pelos


divisores de água ou espigões que a separam das bacias adjacentes ou no
caso de áreas urbanas por diversos motivos a área de contribuição pode
sofrer algumas alterações do seu caminho natural.
De acordo com a literatura a bacia hidrográfica em áreas urbanas
deve ser definida observando-se as ruas adjacentes ao local do projeto,
conforme pode ser observado na fig. abaixo.

3.2.7 Planta da Bacia de Contribuição:

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A área da bacia foi obtida através de mosaicagem da imagem SRTM


SG-22-X-D disponível em
http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/download/pr/sg-22-x-d.htm com a
utilização de software de geoprocessamento. Após o download a carta foi
importada no Software Auto Cad Civil 3D 2018, e a partir das curvas de nível
da carta o programa pode gerar sua própria superfície o que facilitou na hora
de delimitar a bacia de contribuição.
Uma vez que a bacia foi calculada de forma automatizada pelo
software obtemos uma grande precisão e eliminamos os erros operacionais.
Características da Bacia de Contribuição:
Forma Retangular
Topografia Ondulada
Vegetação Pouca, com algumas áreas sem edificação
Declividade media da bacia 5,45%
O estudo hidrológico mostra que há uma diferença marcante entre
a pequena e a grande bacia de drenagem, que não depende
exclusivamente do seu tamanho. Para uma pequena bacia de drenagem, os
caudais são principalmente influenciados pelas condições climáticas da
localidade, físicas do solo e da cobertura sobre a qual o homem tem algum
controle; assim, no seu estudo hidrológico é dada maior atenção à própria
bacia.
Para uma bacia grande, o efeito do armazenamento no leito do
curso d’água torna-se muito pronunciado, de tal modo que nela predomina
o estudo hidrológico do curso d’água efetuando-se medidas diretas dos
caudais em pontos predeterminados e estudos estatísticos das vazões, os
quais são muitas vezes estendidos e extrapolados. No caso de bacias
pequenas, ao contrário das bacias grandes, as medidas diretas não têm valor
significante porque o homem, alterando no tempo as condições físicas da
cobertura do solo, por onde a água se escoa, modifica as condições de
escoamento independentemente de variações dos fatores climáticos locais.

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3.2.8 Tempo de Concentração

É o intervalo de tempo entre o início da precipitação e o instante


em que toda a bacia contribui para a vazão na seção estudada.
Existem várias fórmulas indicadas para a determinação dos tempos
de concentração das bacias hidrográficas. No Manual de Projeto de
Engenharia- capitulo III- Hidrologia – DNER recomenda-se que o projetista
deverá escolher a fórmula do tempo de concentração tendo em vista:
a) a mais compatível com a forma da bacia;
b) a mais adaptável à região do interesse da rodovia;
c) a que contenha o maior número de elementos físicos: declividade de
talvegue, natureza do solo, recobrimento vegetal, etc.;
d) a distinção entre áreas rurais e urbanas.

Para esse caso optamos por executar os cálculos pelo método de


Kirpich, indicado para o método racional que é o método de cálculo da
vazão de projeto para bacia de contribuição adotada neste estudo.
O tempo de concentração é calculado pela expressão:

,
0,294 .
=

Onde:
Tc = Tempo de Concentração em hora
L = Extensão do talvegue principal, em Km
i = Declividade efetiva do talvegue em %

3.2.9 Coeficiente de Deflúvio

Coeficiente de deflúvio ou coeficiente de escoamento superficial


ou ainda coeficiente de “run-off”, é a relação entre o volume de água
escoado superficialmente e o volume precipitado.

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A água de chuva precipitada sobre a superfície de uma bacia


hidrográfica tem uma parcela considerável de seu volume retida através das
depressões do terreno (mais ou menos dependendo da geomorfologia), da
vegetação, da interceptação para uso na agricultura, consumo humano e
infiltração no solo que formam e alimentam os lençóis freáticos. O percentual
do volume restante que escoa até o local da área em estudo é chamado de
coeficiente de deflúvio.
A tabela de coeficiente de deflúvio a ser utilizada deverá ser
compatível com o método de cálculo de vazão e da área da bacia.

Tabela 3-12 – Valores de Coeficiente de Deflúvio para regiões

Fonte: WILKEN,1978 APPUD PORTO,1995.

Após uma análise mais criteriosa constatamos que todas as bacias


estudadas nesse projeto estão classificadas com área de EDIFICAÇÃO
NÃOMUITO DENSA, porém ainda várias ruas encontram-se sem pavimentação
por este motivo optamos por escolher como Coeficiente de Deflúvio C = 0,60

3.2.10 Área Mínima

Define-se como área mínima, a porção bidimensional de solo, a


partir da qual, qualquer área menor que esta não implicará na redução do

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diâmetro da tubulação mínima normalmente adotado que é de Ø 0,40m,


diâmetro este que se mostra eficiente na manutenção das obras.
Portanto, a área mínima, é função do diâmetro mínimo estipulado
para ser usado no projeto. Para este caso, utilizou-se como diâmetro mínimo
Ø 0,40m para as galerias pluviais longitudinais, e Ø 0,30m para as travessias,
onde haverá função exclusiva de esgotamento de uma ou no máximo duas
caixas coletoras.

3.2.11 Resumo das Bacias Hidrográficas

Após os estudos da bacia hidrográfica chegamos aos seguintes


resultados a respeito da bacia.

Tabela 3-13 – Resumo das Bacias Hidrográficas


Características das Bacias
Declividade Coef. Intensidade
Bacia Área L Tc (horas) Tc (minutos)
Média Deflúvio (C) Pluvimétrica
1 55,73 729,26 6,30 0,150 54,15 0,60 67,70
2 3,44 584,15 6,18 0,128 45,99 0,60 74,80
3 3,18 585,16 6,55 0,125 45,03 0,60 75,80
4 4,08 564,01 6,80 0,120 43,14 0,60 78,00
5 5,18 565,36 6,78 0,120 43,27 0,60 78,00
6 2,83 533,11 7,17 0,112 40,48 0,60 81,40
7 3,13 554,65 6,89 0,118 42,38 0,60 79,10
8 3,08 553,56 6,91 0,117 42,26 0,60 79,10
9 2,98 525,52 7,08 0,112 40,23 0,60 81,40
10 2,94 524,77 7,65 0,108 39,00 0,60 82,60
11 2,17 518,98 8,10 0,105 37,83 0,60 85,20
12 2,06 526,47 7,53 0,109 39,34 0,60 82,60
13 2,17 337,89 4,80 0,092 33,25 0,60 91,00
14 1,95 280,03 3,42 0,091 32,79 0,60 92,60
15 1,50 248,28 3,01 0,087 31,39 0,60 94,30
16 1,25 198,54 1,32 0,101 36,30 0,60 86,60
17 0,91 125,49 0,65 0,093 33,49 0,60 91,00
18 0,45 68,24 0,98 0,050 17,89 0,60 127,40
Total 99,03
Fonte: Arquivo Pessoal

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