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6.

ESTUDOS HIDROLÓGICOS

6.1
Introdução

Todas as informações hidrológicas necessárias ao projeto hidráulico do


sistema de drenagem de águas pluviais das vias projetadas, foram obtidas na
publicação da Universidade Federal do Espírito Santo (Centro Tecnológico) –
“Altura X Duração x Freqüência das Chuvas Intensas no Estado do Espírito
Santo”, de autoria do professor Robson Sarmento.

Com a finalidade de determinar os elementos interferentes nos projetos


executivos do sistema proposto, mais especificamente para o projeto de
drenagem superficial, foram estudados:

- bacias de contribuição;
- índices pluviométricos;
- tempo de recorrência das chuvas;
- tempo de concentração ;

Por se tratar de uma área que sofre influência direta das variações de marés,
foram consultados os dados de marés obtidos pelo DHN do Ministério da
Marinha, através do marégrafo situado na ilha do Urubu, na baía de Vitória,
no período de observações de 1933 a 1988, exceto nos anos de 1983 a 1986.

Analisando-se os dados das máximas premares mensais de Vitória, no


período citado, verifica-se que a maré máxima “maximorum” foi observada
em março de 1976, com altura de 2,35 metros em relação ao nível de redução
da DHN, considerando o zero hidrográfico (NR-DHN). Tendo em vista que as
vias encontram-se em cotas inferiores à máxima maré "maximorum" o sistema
de drenagem foi projetado um tanto quanto sacrificado, tendo seus
lançamentos trabalhando em boa parte afogado, porém satisfatório para
maior parte do tempo.
6.2
Intensidade da Chuva

Para o estudo de intensidade de chuva, foi utilizada a Equação Geral das


Chuvas Intensas da Cidade de Vitória, obtida do trabalho anteriormente
citado:

onde ,

i = intensidade de chuva mm/hora;


T = período de ocorrência em anos;
t = duração da chuva em minutos.

6.3
Período de Recorrência

Foram adotados os tempos de recorrência de 5 e 10 anos, para os sistemas


de micro e macro drenagem, respectivamente.

6.4
Tempo de Concentração

O tempo de concentração mínimo considerado foi de 5 minutos para a


drenagem superficial (sarjetas) e 10 minutos para o dimensionamento da
macrodrenagem.
6.5
Coeficiente de Deflúvio

Considerando-se as características da pavimentação projetada (blocos


intertravados) foi adotado os seguintes valores do coeficiente de deflúvio
para o cálculo da capacidade das sarjetas:

Blocos de concreto - 0,80;


Sarjeta de concreto - 1,00;
Calçadas - 1,00;

Para os dispositivos de drenagem superficial utilizou-se o coeficiente médio, e


devido ao tipo de ocupação urbana e inserção da área do projeto, adotou-se
0,60 para a demonstração das vazões da rede coletora e dispositivos de
lançamento.

6.6
Determinação das Vazões Afluentes

Para o cálculo das vazões de escoamento foi adotado o Método Racional,


detalhado conforme descrição à seguir:

Q = vazão afluente em m3 /s;


C = Coeficiente de deflúvio;
i = intensidade de chuva em mm/min;
A = área em ha;

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