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Direito Administrativo I Planos de Aula 1
Direito Administrativo I Planos de Aula 1
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AVALIAÇÃO
Sugestão de gabarito:
O mecanismo de distribuição de competência é a desconcentração, pois a delegação é
feita a órgão(unidade despersonalizada) da
pessoa jurídica da União e não à pessoa jurídica da Administração Indireta. Esta
última hipótese caracterizaria a descentralização. A
Secretaria especial em questão pertencerá à Administração Direta. (art. 4.º, I, do
Decreto-Lei 200/67).
Questão objetiva:
C"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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AVALIAÇÃO
Sugestão de gabarito:
1. De acordo com a Lei 7.347/85, que disciplina a Ação civil pública, em seu artigo
5°, possui legitimidade ativa ad causam para a
propositura da ação o Ministério Público, sendo inequívoca a sua legitimidade.
2. Atentando ao preceito contido no artigo 23 da Lei 8429/92, que prevê a
prescrição das ações que se destinam a levar a efeito as
sanções previstas na Lei de Improbidade em 5 anos após o término do mandato. Ocorre
que, não obstante, a CRFB/88 em seu artigo 37
,§ 5° , preconiza serem imprescritíveis a ações de ressarcimento. Ora, por força do
mandamento Magno, não é legítima a alegação
preliminar do réu já que , como ensina CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, "a ação
civil por responsabilidade do servidor em razão de
danos causados ao erário é imprescritível."Cotejando os dois dispositivos, o legal
e o constitucional, chega-se a conclusão que o único
entendimento possível da Lei 8.429/92, é que o prazo prescricional que estabelece
refere-se somente as demais sanções previstas em
seu contexto, mas não atinge, o ressarcimento dos danos , que permanece incólume.
GABARITO – "A"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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AVALIAÇÃO
GABARITO ?
Cabe ação judicial, especialmente mandado de segurança, para compelir a autoridade
competente a se pronunciar. O Judiciário não
pode se substituir à Administração para deferir a licença, mas pode ordenar que ela
aprecie o pedido, deferindo-o o indeferindo-o. Todo
pedido administrativo deve ser respondido (dever de decidir) por força do direito
constitucional de petição (art. 5º, XXXIV, a, CF). A
decisão deve ser proferida dentro do prazo fixado pela legislação (no âmbito
federal, na ausência de lei específica, o prazo é de cinco
dias - art. 24, LPAF). Fora do âmbito da União, inexistindo lei específica, a
resposta deve ser dada em prazo razoável, que certamente
deve ser inferior a seis meses para uma licença de funcionamento.
GABARITO ? "D"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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AVALIAÇÃO
Relatório - Plano de Aula
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GABARITO ?
A questão trabalha com o conceito de poder de polícia da atribuído à Administração
Pública. O candidato deve explicitar, inicialmente, o
conceito de poder de polícia a fim de enquadrar juridicamente a hipótese de fato
trazida na questão. Deve o candidato expor que se trata
de um poder discricionário, porém, não arbitrário. E deve indicar todas as
características do poder de polícia, tais como: autoexecutoriedade, legitimidade e
presunção de legalidade. Logo, como não se trata de um poder arbitrário, deve o
candidato expor que a
conduta do fiscal em destruir os produtos que, ainda, estavam dentro do prazo de
validade, extrapolou os limites da razoabilidade e da
proporcionalidade que devem informar a Administração Pública e seus agentes ao
praticar atos que constituam poder de polícia.
E desta forma, deve indicar que o dono do estabelecimento comercial deverá ajuizar
uma ação judicial com o objetivo de postular o
pagamento pelos prejuízos materiais, consistente no valor de todos os produtos
destruídos e que se encontravam dentro do prazo de
validade.
Distribuição dos pontos
GABARITO ? "E"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/FGV) Com relação aos diversos aspectos que regem os atos administrativos,
assinale a opção correta.
(A) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do
ato deve sempre guardar compatibilidade com a
situação de fato que gerou a manifestação de vontade, pois, se o interessado
comprovar que inexiste a realidade fálica mencionada no
ato como determinante da vontade, estará ele irremediavelmente inquinado de vício
de legalidade.
|B| Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito
administrativo.
(C) Nos atos administrativos discricionários, todos os requisitos são vinculados.
(D) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de
jure, ou seja, uma presunção absoluta.
Relatório - Plano de Aula
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AVALIAÇÃO
GABARITO ?
Os atos administrativos, inclusive os praticados na administração tributária, são
dotados de presunção de legitimidade e de autoexecutoridade. Pelo primeiro
atributo, presume-se que os fatos que justificaram a lavratura do auto de infração
e a inscrição em dívida
ativa do débito fiscal são verdadeiros (presunção de legitimidade) e que estão de
acordo com a legislação (presunção de legalidade). Em
razão do segundo atributo, tem-se que a Administração não carece de decisão
judicial para a prática de atos que interfiram na esfera
jurídica dos administrados. Desse modo, a pretensão de Tício, formulada em embargos
à execução, deve ser rejeitada, pois não há
necessidade de o Fisco obter uma decisão judicial que declare o inadimplemento do
contribuinte em relação aos tributos federais uma
vez que a certeza, liquidez e exigibilidade do título executivo estão asseguradas
pela presunção de legitimidade e pela autoexecutoriedade.
GABARITO ? "A"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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1. Mérito Administrativo.
1.1. Controle do Mérito;
1.2. O Controle do Poder Judiciário por Ato Administrativo Discricionário;
1.3. O Mérito Administrativo Pode se Submeter ao Controle pelo Poder Judiciário?
1.4. Teoria dos Motivos Determinantes;
1.5. Teoria do Conceito Jurídico ou Legal Indeterminado;
1.6. Teoria da Razoabilidade.
2. Formação e Efeitos.
2.1. Perfeição;
2.2. Eficácia;
2.3. Exeqüibilidade;
2.4. Validade;
2.5. Ato inexistente;
2.6. Ato Nulo e Anulável;
3. Classificação.
3.1. Atos Simples;
3.2. Atos Compostos;
3.3. Atos Complexos;
3.4. Diferença Entre Ato Administrativo Complexo e Procedimento.
3.5. Atos de Império, de Gestão e de Expediente.
4. Espécies.
4.1. Atos Normativos.
4.2. Atos Ordinatórios.
4.3. Atos Negociais.
4.4. Diferença Básica Entre Permissão, Autorização e Licença;
4.5 Atos Enunciativos.
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula
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AVALIAÇÃO
GABARITO –
1. O ato administrativo é composto basicamente por cinco elementos, a saber: agente
competente, objeto, forma, motivo e finalidade.
No caso em exame, o elemento "agente competente" encontra-se viciado, tendo em
vista que o servidor público competente não é
capaz de expressar a própria vontade.
2. Sim. Apesar de não ser capaz, o ato de concessão de licença é ato administrativo
vinculado, onde a vontade do Estado é manifestada
por intermédio do ato legislativo. Se o particular reúne as condições elencadas
pela lei, deve o agente conceder a licença, razão pela qual
os atos de PÉRICLES deverão ser ratificados por agente capaz e competente.
GABARITO – "A"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
(OAB CESPE) Ao revogar ato administrativo, a autoridade competente desconstitui
todos os efeitos que gerou, tendo em vista ter
constatado ilegalidades. O destinatário do direito atacado pela revogação provoca o
poder judiciário para fins de apreciação, visando
obter a anulação da revogação, considerando que o efeito da revogação é ex nunc. O
ente público instado a se manifestar, argui em
preliminar, a impossibilidade jurídica do pedido, posto que o ato ilegal gera
efeitos ex tunc. Diante do caso apresentado, discorra sobre o
problema apresentado, resolvendo a preliminar.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/Exame Unificado - 2011.2) O prefeito de um determinado município resolve, por
decreto municipal, alterar unilateralmente as vias
de transporte de ônibus municipais, modificando o que estava previsto nos contratos
de concessão pública de transportes municipais
válidos por vinte anos. O objetivo do prefeito foi favorecer duas empresas
concessionárias especificas, com que mantém ligações
políticas e familiares, ao lhes conceder os trajetos e linhas mais rentáveis. As
demais três empresas concessionárias que também
exploram os serviços de transporte de ônibus no município por meio de contratos de
concessão sentem-se prejudicadas. Na qualidade
advogado dessas últimas três empresas, qual deve ser a providência tomada?
(A) Ingressar com ação judicial, com pedido pa que os benefícios concedidos ás duas
primeiras empresas também sejam extensivos às
três empresas clientes.
(B) Ingressar com ação judicial, com pedido de indenização em face do Município
pêlos prejuízos de ordem financeira causados.
(C) Nenhuma medida merece ser tomada na hipótese tendo em vista que um dos poderes
conferidos à Administração Pública nos
contratos de concessão é a modificação unilateral das suas cláusulas.
(D) Ingressar com ação judicial, com pedido de liminar, para que o Poder Judiciário
exerça o controle do ato administrativo expedido pelo
prefeito e decrete a sua nulidade ou suspensão imediata, já que eivado de vício e
nulidade, por configurar ato fraudulento e atentatório
aos princípios que regem a Administração Pública.
AVALIAÇÃO
GABARITO
A questão nos traz à tona os efeitos da revogação e anulação dos atos
administrativos, considerando serem as formas mais comuns de
desfazimento do ato administrativo. O ato administrativo discricionário quando
revogado pela administração pública gera efeitos ex
nunc, considerando que o mesmo não é mais oportuno e conveniente, de sorte que até
aquele momento ele era perfeito e por uma
questão de mérito administrativo não convém mais ao administrador a manutenção do
mesmo na órbita administrativa. Diante disso, ao
alegar ilegalidade do ato administrativo, o agente público obrou mal, pois deveria
tê-lo anulado gerando ai os efeitos ex tunc, logo a
preliminar argüida pelo ente público deve ser rejeitada e a anulação da revogação
deve ser, no mérito, julgada procedente,
considerando a prática ilegal do administrador público.
GABARITO ? "D"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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AVALIAÇÃO
Relatório - Plano de Aula
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GABARITO –
A inexigibilidade de licitação, em tal hipótese, encontraria fundamento na norma do
artigo 25, inciso II, que prevê a inviabilidade de
competição para a contratação de serviços técnicos enumerados no artigo 13, dentre
os quais o patrocínio de causas judiciais (artigo 13,
inciso V) da Lei n. 8.666./93. Entretanto, para configurar tal hipótese de
inexigibilidade de licitação, exige-se a natureza singular dos
serviços, o que não ocorre na situação proposta, em que se pretende a contratação
direta de escritório de advocacia para o patrocínio
de causas de massa (contencioso trabalhista de massa).
Quanto ao item b, a responsabilidade solidária do agente público e do prestador do
serviço nos casos de superfaturamento em contratos
decorrentes de inexigibilidade ou dispensa de licitação encontra previsão expressa
na norma do artigo 25, §2º, da Lei n. 8.666/93.
GABARITO – "C"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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(OAB / CESPE) - O Governo do Estado "X" deflagra licitação para a construção de uma
rodovia, concluindo o procedimento licitatório em
maio/2009. Em curso os procedimentos para a subscrição do ajuste, o Governador tem
a notícia de que os recursos que lhe tinham sido
prometidos por agência internacional, destinados ao custeio parcial dessa mesma
obra, não seriam oferecidos – e por conta disso,
determina a anulação da licitação.
Inconformado, o licitante vencedor atravessa pedido de reconsideração ao argumento
de que: 1) incabível seria a anulação, posto que o
certame não se via revestido de qualquer vício; 2) vinculado o procedimento
licitatório, incabível seria, igualmente, qualquer juízo de
revogação, pelo que, seria de lhe ser reconhecido direito subjetivo à celebração da
contratação.
Analise os argumentos do licitante, (re)qualificando – se for a hipótese – a
atuação da Administração, e manifestando-se acerca do
alegado direito subjetivo à contratação.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/Exame Unificado - 2011.3) Sendo o contrato administrativo nulo, é correto
afirmar que
(A) seu reconhecimento não exonera a Administração do dever de indenizar o
contratado de boa-fé, por tudo o que este houver
executado e por outros prejuízos comprovados.
(B) a declaração de nulidade não opera retroativamente, obrigando o contratado a
indenizar a Administração pêlos danos por esta
sofridos.
(c) a declaração não opera retroativamente, respeitando o direito adquirido ao
término do contrato, caso tenha o contratado iniciado
sua execução.
(D) que essa nulidade só produzirá efeitos se o contrato for de valor superior a
100 (cem) salários mínimos, caso o contratado tenha
iniciado a sua execução.
AVALIAÇÃO
GABARITO –
Nos termos do enunciado, o aporte de recursos oferecidos pela agência internacional
se constituía elemento indispensável ao custeio da
obra licitada – e portanto, frustrados os recursos, inviável seria a realização da
referida rodovia. Impunha-se, portanto, a interrupção dos
procedimentos relacionados à contratação, posto que ela se revelaria insustentável
financeiramente.
Equívoca, todavia, a qualificação da hipótese como de anulação do certame. A
anulação pressupõe vício de legalidade, e não é disso que
se cogita na hipótese – a licitação foi corretamente convocada, o que se verificou
foi um fato superveniente que compromete a
viabilidade da contratação.
A hipótese, portanto, a teor do art. 49 da Lei 8666/93, é típica de revogação,
posto que fundada – como já referido – em fato
superveniente.
Descabida a invocação de direito subjetivo à contratação, seja a partir do mesmo
art. 49 da Lei 8666/93, seja tendo em conta que a
hipótese envolve justamente a frustração dos recursos financeiros relacionados ao
custeio do objeto.
GABARITO – "A"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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AVALIAÇÃO
GABARITO –
A resposta é positiva.
De acordo com o art. 24, IV, da lei 8666/93, situações de emergência ou de
calamidade pública, em que se faça necessário o
atendimento em caráter de urgência, dão ensejo à dispensa de licitação para a
contratação de obras, serviços, equipamentos e outros
bens. Contudo, a lei fixa prazo para a conclusão das parcelas de obras e serviços,
qual seja, o de 180 dias, a partir da ocorrência da
emergência ou calamidade, o que significa dizer que, se tais objetivos só puderem
ser concluídos em período superior, obrigatório será o
procedimento de licitação. No caso, como o projeto previu o prazo de 10 meses,
superior, portanto, ao estabelecido na lei, a Prefeitura
teria que providenciar a respectiva licitação para a contratação da parcela
faltante da obra. Quanto ao mandado de segurança, trata-se
de instrumento admissível no caso, já que a matéria relativa à exigência ou não de
licitação no caso é tipicamente de direito, podendo,
então, haver hipótese de direito líquido e certo.
GABARITO – "A"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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AVALIAÇÃO
GABARITO –
a) Considerando o caráter administrativo do contrato, fator que atrai a disciplina
contida na Lei. 8.666/1993, bem como a inclusão da
"terapia infantil" no bem jurídico "saúde pública", a cujo atendimento de dirige o
contrato em questão, age corretamente a
Administração Pública no caso em questão, desde que realmente sejam previstos
ajustes para a manutenção da equação econômica e
financeira do contrato. Aludida alteração está fundada no teor do art. 58, I, e
parágrafo 2º, art. 65, I, b e parágrafo único, todos da lei
8.666/1993.
b) Diante da recusa do contratado, a Administração poderá, após apuração em
processo administrativo em que se observem os cânones
da ampla defesa e do contraditório, aplicar as sanções descritas no art. 87 da lei.
8.666/1993, obedecendo a razão de proporcionalidade
entre os prejuízos verificados para a Administração, devidamente quantificados. Não
é demais consignar que a recusa do contratado
carreia sua responsabilidade civil diante da Administração, pelos danos que a esta
ensejar. A Administração, na hipótese, é tomadora de
serviço, estabelecendo-se uma relação de consumo, fator de reforço da
responsabilidade civil do contratado faltoso.
GABARITO – "B"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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Bens Públicos
1. Introdução.
1.1. Domínio Público;
1.2. Domínio Eminente.
2. Conceito.
3. Classificação.
4. Afetação e Desafetação.
5. Regime Jurídico.
5.1. Alienabilidade Condicionada;
5.2. Impenhorabilidade;
5.3. Imprescritibilidade.
6. Aquisição.
7. Forma de Aquisição.
8. Gestão dos Bens Públicos.
9. Formas de Uso.
10. Alienação.
11. Instrumentos Específicos
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula
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AVALIAÇÃO
GABARITO –
A presença de prazo diferencia a permissão de uso simples e a qualificada, pois nos
dizeres de Cretella Junior a Administração Pública ao
estabelecer prazo gerará para si dever de aguardar o prazo para sua posterior
desconstituição, sob pena de indenização. Após o
vencimento do prazo, ou pagamento da indenização o mero ato de comunicação de
vontade da revogação desse ato negocial, sem a
devolução do imóvel, caracteriza-se o esbulho possessório sanável pela via da
reintegração. Inexistindo prova das alegadas perdas e
danos, que somente no processo de conhecimento pode ser produzida, eis que é defeso
ao juiz proferir sentença
condicional, pois para a fase de liquidação admite-se relegar apenas a apuração do
quantum devido, impõe-se a improcedência do
pedido condenatório.
(TJ.-RJ -- unân. da 3.a Câm., - Ap 9600105301 - Juiz Nametala Jorge - Município do
Rio de Janeiro x Maria Amélia Pereira).
GABARITO – "B"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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AVALIAÇÃO
GABARITO –
A ECT é uma empresa pública federal criada para prestar o serviço postal no País de
titularidade da União, conforme art. 21, X da CRFB.
Ressalta-se que o art. 173, § 1º, II da CRFB submete a empresa pública ao regime
próprio das empresas privadas e, desta forma, seria
possível penhorar seus bens de acordo com o art. 737, I do CPC.
Contudo, o STF vem entendendo que os bens são impenhoráveis em virtude da
continuidade do serviço público pelo fato de explorar um
serviço exclusivo da União no exercício do monopólio estatal, além da CRFB não ter
mencionado os serviços postais como passíveis de
concessão e permissão.
Destaca-se o fato do seu orçamento ser aprovado previamente pelo Ministério do
Planejamento e Orçamento, sendo sua receita
constituída de subsídio do Tesouro Nacional.
Assim, seus bens não podem ser penhorados, devendo à execução observar o disposto
no art. 100 da CRFB – pagamento mediante
precatório.
GABARITO – "C"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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3. Característica fundamental.
4. Objeto.
5. Criação e Extinção.
6. Regime Jurídico.
6.1. Prerrogativas;
6.2. Privilégios Tributários.
7. Patrimônio.
8. Pessoal.
9. Controle.
10. Foro dos litígios.
11. Atos e Contratos.
12. Responsabilidade Civil.
Outras Pessoas Jurídicas Vinculadas ao Estado
1. Introdução.
2. Pessoas de Cooperação Governamental (Serviços Sociais Autônomos).
2.1. Recursos Financeiros;
2.2. Outros Aspectos do Regime Jurídico;
2.3. Privilégios Tributários.
3. Organizações Colaboradoras (ou Parceiras).
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula
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AVALIAÇÃO
GABARITO –
As pessoas administrativas, quer de direito público, quer de direito privado,
guardam vinculação mais ou menos estreita com a pessoa
política instituidora, conforme o grau
de autonomia de que gozam.
A rigor, doutrinária e legalmente (aplicando-se o Decreto-lei 200/67, enquanto não
editada a lei a que alude o art. 173 da C.R.), o
controle das entidades paraestatais é feito a partir de supervisão por parte da
entidade política.
Com o advento da EC 19/98, conferiu-se à lei a função de estabelecer genericamente
as regras de controle e vinculação entre as
sociedades de economia mista e o Estado (art. 173, §1º, I e IV).
Por outro lado, é possível que a lei que autoriza a criação de entidade paraestatal
(como também a lei supra-referida, a ser editada),
autorize a entidade política a realizar um controle direto sobre os atos da pessoa
administrativa, tanto de legalidade, quanto de mérito.
Trata-se de limitação legal à autonomia da paraestatal, por meio de controle, como
já dito, direto, sobre a própria atividade da entidade.
Em rega, porém, o controle se opera por supervisão, por meio da qual a
Administração Direta (controladora) coordena e fiscaliza a
atuação da entidade controlada, resguardando-se, destarte, a autonomia
administrativa desta.
Como já dito, o controle se dá de modo indireto (supervisão), não interferindo a
entidade controladora na própria gestão da sociedade
de economia mista. Entretanto, havendo permissão expressa da lei autorizativa da
criação da entidade (ou até que editada a lei a que
alude o art. 173 da C.R.), será possível operar-se um controle direto (de
legitimidade ou mérito) sobre a entidade.
Assim, salvo expressa chancela legal, pode-se concluir que é possível à autoridade
administrativa interferir no âmbito da entidade
controlada, somente por meio dos órgãos internos da mesma.
GABARITO – "A"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula
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Relatório - Plano de Aula
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1. Introdução.
2. Conceito.
3. Características.
4. Classificação.
4.1. Serviços Delegáveis e Indelegáveis;
4.2. Serviços Administrativos e de Utilidade Pública;
4.3. Serviços Coletivos e Singulares;
4.4. Serviços Sociais e Econômicos.
5. Titularidade.
5.1. Competência, Regulamentação e Controle.
6. Princípios.
6.1. Princípio da Generalidade;
6.2. Princípio da Continuidade;
6.3. Princípio da Eficiência;
6.4. Princípio da Modicidade.
7. Remuneração.
8. Usuários.
8.1. Direitos;
8.2. Deveres.
Execução do Serviço
1. Execução Direta.
2. Execução Indireta.
2.1. Noção;
2.2. Descentralização;
2.2.1. Delegação Legal;
2.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração.
3. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos.
3.1. Desestatização e Privatização;
3.2. Gestão Associada;
3.3. Regimes de Parceria;
3.3.1. Regime de Convênios Administrativos;
3.3.2. Regime dos Contratos de Gestão (as Organizações Sociais).
3.3.3. Gestão por Colaboração (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público).
Relatório - Plano de Aula
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PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
(OAB/FGV) OAB - Uma pessoa recebeu duas cobranças de 2 contas de água de meses
subsequentes. O Proprietário do imóvel em
questão promoveu processo administrativo para que tais cobranças fossem revistas,
visto que não havia ninguém no imóvel, que está
fechado sendo certo então a cobrança somente da tarifa mínima. Ele teria documentos
comprobatórios de que o imóvel estaria fechado.
Foi feita uma vistoria no imóvel e constatado que o hidrômetro estava ok, e
mediante isto, a administração negou o pedido de revisão
das contas. Qual seria a medida judicial cabível.
(OAB/FGV) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso). Marque a seqüência correta:
A) os serviços uti universi são aqueles que a Administração presta sem ter usuários
determinados, para atender à coletividade no seu
todo, como os de polícia;
B) os serviços industriais não produzem renda para quem os presta, são
indivisíveis, geralmente cobrados por imposto;
C) os serviços uti singuli são os que têm usuários determinados e utilização
particular mensurável para cada destinatário, não podendo
ser remunerados por imposto;
D) os serviços uti universi são mantidos por imposto, taxa e preço público.
(A) V V F F;
(B) V F V V;
(C) F F V F;
(D) V F V F.
AVALIAÇÃO
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GABARITO –
Na hipótese, será necessário deflagrar ação de conhecimento, uma vez que a matéria
é fática. Sua correta identificação demandará
dilação probatória.
Sob outro aspecto, não se pode dizer que a Administração agiu com violação do
devido processo legal, conforme prevê o art. 5º, LIV e LV
da Constituição Federal, uma vez que houve diligência consubstanciada na aferição
dos instrumentos de medição.
O examinando (a) deve mencionar que a medida judicial cabível é a ação de
conhecimento sob o rito ordinário, com a finalidade de obter
provimento declaratório da inexistência de relação jurídica quanto aos débitos dos
meses de junho e julho, bem como a devolução, em
dobro, dos valores indevidamente cobrados. Para tanto, deve destacar que a
presunção de veracidade dos atos administrativos não é
absoluta, mas relativa, podendo ser afastada mediante prova em contrário (presunção
juris tantum).
No caso, a referida presunção pode ser elidida pela comprovação, por parte do
autor, do fato de o imóvel ter permanecido fechado
durante o período questionado. A mera constatação de que o hidrômetro estaria em
bom estado de funcionamento não constitui
elemento bastante para atribuir ao ato a presunção absoluta de veracidade.
Assim, se de um lado não houve a demonstração, por parte da companhia de água, da
regularidade do ato, de outro, o autor fez prova
de que, nos meses de junho e julho, o imóvel permanecera fechado, circunstância
apta a elidir a presunção relativa de veracidade do ato
administrativo, mormente em face dos elevados valores atribuídos às contas e do
visível excesso em relação à média de consumo.
Nesse sentido, o (a) examinado (a) deverá fazer presente que os serviços públicos
de natureza econômica também estão disciplinados
pelo Código de Defesa do Consumidor e um dos fatores do sistema de proteção ao
Consumidor é a possibilidade de inverter o ônus da
prova para aquele que preta o serviço.
Em que pese a presunção juris tantum dos atos administrativos, é preciso que se
entenda que a Administração, na hipótese, está
atuando como agente econômico, enquanto prestador direto do serviço público (o que
pode fazer diretamente, nos termos do art. 175
da Constituição Federal). Nessa condição, o Poder Público age nas mesmas condições
da iniciativa privada, o que recomenda, uma vez
mais, a aplicação dos dispositivos de proteção da lei 8.078/1990, de forma a
aceitar-se a prova feita pelo proprietário interessado
GABARITO – "D"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL