Você está na página 1de 49

Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 1/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 1
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Administração Direta e Indireta. Função Administrativa. Órgãos Públicos.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Identificar e diferenciar as diversas funções do Estado, com ênfase na função
administrativa;
? Compreender a distinção entre funções típicas e atípicas dos poderes do Estado.
Compreender as principais características dos órgãos
públicos;
? Analisar, de uma maneira geral, a estrutura da Administração Pública Brasileira,
a partir da CRFB/88;
? Solucionar questões relativas à função administrativa e aos órgãos públicos.
TEMA
Administração Direta e Indireta. Função Administrativa. Órgãos Públicos.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1. Administração Direta e Indireta
2. Desconcentração e Descentralização
3. Função Administrativa
3.1. Distinção entre as funções públicas
3.2. Conceito
3.3. Critérios de identificação da função administrativa
3.4. Funções típicas e atípicas
4. Órgãos Públicos
4.1. Criação e extinção
4.2. Teorias de caracterização do órgão
4.3. Capacidade Processual
4.4. Classificação
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 2/42

(ADAPTAÇÃO – ENEM) A Lei n. 10.678, de 23 de maio de 2003, criou a Secretaria


Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial,
da Presidência da República. O artigo primeiro
assim afirma: Art. 1o Fica criada, como órgão de assessoramento imediato ao
Presidente da República, a Secretaria Especial de Políticas
de Promoção da Igualdade Racial. Considerando essa Lei, informe qual a modalidade
de distribuição de competência administrativa
utilizada na criação da referida Secretaria especial. Diga também se a Secretaria
pertencerá à Administração Direta ou Indireta.

(OAB/FGV ) - Marque a alternativa correta:


(A) Na desconcentração, o Estado delega atividade a outra entidade, quer da
administração direta, quer da administração indireta.
(B) Na descentralização, há uma distribuição interna de competência na
administração direta.
(C) Na descentralização, o Estado delega a atividade a outra entidade.
(D) Na descentralização, o Estado delega a atividade tão somente a outra entidade
da administração direta.

AVALIAÇÃO
Sugestão de gabarito:
O mecanismo de distribuição de competência é a desconcentração, pois a delegação é
feita a órgão(unidade despersonalizada) da
pessoa jurídica da União e não à pessoa jurídica da Administração Indireta. Esta
última hipótese caracterizaria a descentralização. A
Secretaria especial em questão pertencerá à Administração Direta. (art. 4.º, I, do
Decreto-Lei 200/67).
Questão objetiva:
C"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 3/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 2
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Princípios Administrativos
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Compreender a importância do estudo dos princípios administrativos como
instrumento de integração das regras e colmatação de
lacunas;
? Identificar na CRFB/88 os princípios expressos e reconhecidos, como
materialização dos valores éticos e morais da sociedade Brasileira.
TEMA
Princípios Administrativos
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1. O Direito como Regras e Princípios
1.1 - Expressos
1.2 - Reconhecidos
2. Princípios Constitucionais da Administração Pública
2.1. Princípio da Legalidade e da Submissão da Administração Pública ao Direito
2.2. Princípio da Impessoalidade
2.3. Princípio da Moralidade e Probidade administrativa
2.4. Princípio da Publicidade
2.5. Eficiência
2.6. Princípios da Supremacia do Interesse Público e Indisponibilidade do Mesmo
pela Administração
2.7. Princípios da Tutela e da Autotutela;
2.8. Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos;
2.9. Princípio da Razoabilidade;
2.10. Princípio da Proporcionalidade/Razoabilidade;
2.11. Princípio da Finalidade;
2.12. Princípio da Motivação;
2.13. Princípio da Eficiência.
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula, de
acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 4/42

quadro, pincel e data show.


APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
(OAB - Nacional) O Ex- Prefeito do município X , à época de seu mandato, terminado
no ano de 2005, recebeu recursos para a construção
de 100 casas populares em um bairro pobre do Município. Ocorre que somente parte
dos recursos destinados à construção das casas
populares foram empregados na obra, restando provado que o Ex-Prefeito concluiu
somente a construção de 30 casas. Defendeu-se o
ex-prefeito dizendo que o restante da verba teria sido aplicado em outras obras
públicas, em favor do bem comum, o que não restou
provado. Sendo assim, o Ministério Público aforou ação civil pública contra ato de
improbidade administrativa do ex-prefeito, que, em
sede de defesa, alegou a prescrição por já ter deixado o cargo há mais de cinco
anos, consoante dispõe a lei 8.429/92, no art.23.
Pergunta-se:
1) O Ministério Público é legitimado para a propositura da presente ação?
2) A alegação preliminar de prescrição é legítima? Por quê?
Questão Objetiva:
(Cespe/UnB/Exame de Ordem) João, objetivando adquirir determinado imóvel no bairro
X, fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa
região, será construída uma nova linha do metrô e, consequentemente, diversos
imóveis serão desapropriados. Tendo em vista referido
fato, pede informações à Companhia do Metrô, que se recusa a fornecê-las. Com tal
atitude, restou preterido o princípio da
Administração Pública denominado:
a) publicidade;
b) imperatividade;
c) supremacia do interesse público;
d) impessoalidade;
e) eficiência.

AVALIAÇÃO
Sugestão de gabarito:
1. De acordo com a Lei 7.347/85, que disciplina a Ação civil pública, em seu artigo
5°, possui legitimidade ativa ad causam para a
propositura da ação o Ministério Público, sendo inequívoca a sua legitimidade.
2. Atentando ao preceito contido no artigo 23 da Lei 8429/92, que prevê a
prescrição das ações que se destinam a levar a efeito as
sanções previstas na Lei de Improbidade em 5 anos após o término do mandato. Ocorre
que, não obstante, a CRFB/88 em seu artigo 37
,§ 5° , preconiza serem imprescritíveis a ações de ressarcimento. Ora, por força do
mandamento Magno, não é legítima a alegação
preliminar do réu já que , como ensina CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, "a ação
civil por responsabilidade do servidor em razão de
danos causados ao erário é imprescritível."Cotejando os dois dispositivos, o legal
e o constitucional, chega-se a conclusão que o único
entendimento possível da Lei 8.429/92, é que o prazo prescricional que estabelece
refere-se somente as demais sanções previstas em
seu contexto, mas não atinge, o ressarcimento dos danos , que permanece incólume.

GABARITO – "A"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 5/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 3
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Poderes Parte I
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Estabelecer a distinção entre poder discricionário e arbitrariedade
;
? Compreender que o Poder Disciplinar cabe à Administração apurar infrações e
aplicar penalidades aos servidores públicos e demais
pessoas sujeitas à disciplina administrativa, em razão da supremacia especial que o
Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à
Administração Pública;
? Entender que o objetivo do Poder Hierárquico é ordenar, coordenar, controlar e
corrigir as atividades administrativas, no âmbito
interno da Administração Pública;
? Identificar em que circunstância é permitida à Administração Pública editar atos
gerais para complementar as leis e permitir a sua
efetiva aplicação.
TEMA
Poderes Parte I
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1. A Competência dos Poderes Orgânicos no Estado Moderno.
1.1. Diferença entre Governo e Administração.
2. O Poder: Generalidades; o Uso e o Abuso do Poder; o Excesso e o Desvio do Poder;
os Poderes e Deveres do Administrador Público.
2.1. As Medidas Legais Cabíveis ao Abuso do Poder.
3. Os Poderes da Administração: Vinculado e Discricionário.
3.1. O Poder Vinculado;
3.1.1. O Ato Vinculado e o Princípio da Legalidade;
3.1.2. A Vinculação da Discricionariedade e a Discricionariedade da Vinculação.
3.2. O Poder Discricionário;
3.2.1. O Discricionário e o Arbitrário;
3.2.2. A Liberdade-Vínculo da Discricionariedade;
3.2.3. A Incidência do Mérito Administrativo sobre o Poder Discricionário: O Limite
da Discricionariedade;
3.2.4. Os Vícios Extensíveis ao Poder Discricionário;
3.2.5. Argumentos Justificáveis à Discricionariedade da Autoridade Administrativa;
3.2.6. A Apreciação do Ato Administrativo Discricionário pelo Poder Judiciário;
4. Poder Hierárquico.
4.1. Desconcentração e Descentralização;
4.2. Objetivos do Poder Hierárquico;
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 6/42

4.3. Restrições à Delegação e as Delegações não Restringíveis;


4.4. Avocação; Argumentos avocatórios;
5. Poder Disciplinar.
5.1. Pessoas Sujeitas ao Poder Disciplinar;
5.2. Relação entre os Poderes Hierárquico e Disciplinar;
5.3. Princípio da Adequação Punitiva;
5.4. Discricionariedade do Poder Disciplinar;
5.5. A Indispensabilidade da Motivação;
5.6. A Prevalência da Independência dos Poderes.
6. Poder Regulamentar.
6.1. Fundamento Legal;
6.2. Limites do Poder Regulamentar;
6.3. Diferença entre Lei e Regulamento;
6.4. A Legitimidade de Atos Meramente Regulatórios;
6.5. A Independência da Norma Legal perante o Poder Regulamentar;
6.6. Os Graus de Regulamentação.
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 7/42

(OAB/ FGV) - Um empresário requer a renovação da licença de funcionamento de sua


empresa. Passados seis meses da protocolização
desse requerimento, nada foi decidido pela autoridade administrativa competente.
Que medidas e argumentos jurídicos poderiam ser
deduzidos em favor da empresa?
Questão Objetiva:
(OAB) Diz o art. 94 da Constituição Federal: "Um quinto dos lugares dos Tribunais
Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do
Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com
mais de 10 (dez) anos de carreira, e de advogados
de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 (dez) anos de
efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla
pelos órgãos de representação das respectivas classes. Parágrafo único. Recebidas
as indicações, o tribunal formará lista tríplice,
enviando-a ao Poder Executivo, que, nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolherá um
de seus integrantes para nomeação".
Considerando a norma constitucional, para compor certo Tribunal Regional Federal,
dentre os nomes A, B e C, o Presidente da República
nomeou o indicado C. Inconformados com tal escolha, A e B ajuizaram ação em que
alegam a inadequação da opção feita e a
consequente nulidade do ato de nomeação de C. Nesse sentido, de acordo com doutrina
e jurisprudência dominantes, é correto afirmar
que:
(A) por se tratar de exercício do poder discricionário da Administração, este ato
não é passível de qualquer espécie de controle
jurisdicional;
(B) todo e qualquer ato praticado pela Administração Pública é passível de amplo e
irrestrito controle jurisdicional;
(C) por se tratar de exercício de poder vinculado, este ato só é passível de
controle jurisdicional quanto ao chamado mérito
administrativo;
(D) por se tratar de exercício de poder discricionário, o controle jurisdicional
deve se restringir aos aspectos da legalidade e verificar se a
Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade.

AVALIAÇÃO
GABARITO ?
Cabe ação judicial, especialmente mandado de segurança, para compelir a autoridade
competente a se pronunciar. O Judiciário não
pode se substituir à Administração para deferir a licença, mas pode ordenar que ela
aprecie o pedido, deferindo-o o indeferindo-o. Todo
pedido administrativo deve ser respondido (dever de decidir) por força do direito
constitucional de petição (art. 5º, XXXIV, a, CF). A
decisão deve ser proferida dentro do prazo fixado pela legislação (no âmbito
federal, na ausência de lei específica, o prazo é de cinco
dias - art. 24, LPAF). Fora do âmbito da União, inexistindo lei específica, a
resposta deve ser dada em prazo razoável, que certamente
deve ser inferior a seis meses para uma licença de funcionamento.

GABARITO ? "D"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 8/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 4
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Poderes Parte II Poder de Polícia
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Identificar nas atividades do Estado o poder de policia e suas peculiaridades,
inerente ao ordenamento e ao Estado de Direito, em
razão da supremacia do interesse coletivo.
TEMA
Poderes Parte II Poder de Polícia
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1. Considerações Iniciais
2. Conceitos de Poder de Polícia
3. Natureza Jurídica do Poder de Polícia
4. Condições de Validade
5. Polícia Administrativa e Polícia Judiciária
6. Finalidade e Fundamento
7. Poder de Polícia Originário e Poder de Polícia Delegado
8. Formas de Atuação do Poder de Polícia
9. Sanções de Polícia
10. Meios de Execução do Poder de Polícia
11. Remuneração pelo Exercício do Poder de Polícia
12. Limites do Poder de Polícia
13. Competência
14. Discricionariedade ou Vinculação?
15. Auto-Executoriedade
16. Coercibilidade
17. Questões Polêmicas e Atuais que Envolvem o Poder de Polícia;
17.1. As Multas e o Licenciamento Anual dos Veículos
17.2. Redutores Eletrônicos de Velocidade
17.3. Apreensão de Veículos
17.4. Estacionamento Rotativo ? Indenização
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 9/42

? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,


de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
CASO CONCRETO
(OAB/FGV) -Um determinado fiscal de vigilância sanitária do Estado, ao executar uma
operação de fiscalização em alguns restaurantes
situados no centro da cidade do Rio de Janeiro, acabou por destruir todo o estoque
de gêneros alimentícios perecíveis que se encontravam
na câmara frigorífica de um dos estabelecimentos
fiscalizados. A destruição do estoque, alegou o fiscal posteriormente, deveu-se à
impossibilidade de separar os produtos que já estavam
com o prazo de validade vencido, daqueles que, ainda, se encontravam dentro da
validade. O dono do estabelecimento fiscalizado, um
restaurante, procura um advogado com o objetivo de se consultar acerca de possíveis
medidas judiciais em face do Estado, em virtude
dos prejuízos de ordem material sofrido.
Na qualidade de advogado do dono do estabelecimento comercial, indique qual seria a
medida judicial adequada e se ele possui o direito
a receber uma indenização em face do Estado, em razão da destruição dos produtos
que se encontravam dentro do prazo de validade.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB / FGV) Durante fiscalização em determinado estabelecimento comercial foi
constatada a realização de atividade de venda de
remédios manipulados no local, sem autorização dos órgãos estaduais competentes
para tanto. Neste caso, os fiscais estaduais, dentre
outras medidas eventualmente cabíveis em face da natureza da infração, devem:
a) autuar o comerciante, facultada a concessão de prazo para apresentação de
defesa, bem como recolher amostra do medicamento
para análise de sua lesividade;
b) notificar o comerciante a apresentar defesa, no prazo legal, para posterior
análise do cabimento da lavratura do auto de infração, bem
como solicitar as autoridades superiores que requeiram autorização judicial para
apreensão das mercadorias irregulares; c) autuar o
comerciante e comunicar as autoridades superiores para requerimento de ordem
judicial para apreensão das mercadorias;
d) apreender as mercadorias e notificar o comerciante para apresentação de defesa,
no prazo legal, apenas após o que poderá ser
lavrado, se for o caso, o auto de infração das mercadorias;
e) apreender as mercadorias irregulares encontradas no local, lavrando auto de
apreensão, bem como autuar o comerciante pelas
infrações cometidas, concedendo-lhe prazo para apresentação de defesa.

AVALIAÇÃO
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 10/42

GABARITO ?
A questão trabalha com o conceito de poder de polícia da atribuído à Administração
Pública. O candidato deve explicitar, inicialmente, o
conceito de poder de polícia a fim de enquadrar juridicamente a hipótese de fato
trazida na questão. Deve o candidato expor que se trata
de um poder discricionário, porém, não arbitrário. E deve indicar todas as
características do poder de polícia, tais como: autoexecutoriedade, legitimidade e
presunção de legalidade. Logo, como não se trata de um poder arbitrário, deve o
candidato expor que a
conduta do fiscal em destruir os produtos que, ainda, estavam dentro do prazo de
validade, extrapolou os limites da razoabilidade e da
proporcionalidade que devem informar a Administração Pública e seus agentes ao
praticar atos que constituam poder de polícia.
E desta forma, deve indicar que o dono do estabelecimento comercial deverá ajuizar
uma ação judicial com o objetivo de postular o
pagamento pelos prejuízos materiais, consistente no valor de todos os produtos
destruídos e que se encontravam dentro do prazo de
validade.
Distribuição dos pontos
GABARITO ? "E"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 11/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 5
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Ato Administrativo Parte I
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Compreender o ato administrativo como instrumento jurídico de atuação do gestor
público, seus limites e características;
? Identificar as diversas espécies de atos administrativos e sua classificação.
TEMA
Ato Administrativo ? Parte I
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1. Considerações Iniciais.
2. Aspectos Relevantes na Conceituação de Ato Administrativo.
3. Conceito.
3.1. Elementos do Ato Administrativo;
3.2. Ato Administrativo Inexistente.
4. Requisitos.
4.1. Competência; Competência Distribuída;
4.1.2. Subdelegação;
4.1.3. Avocação;
4.1.4. Agente de Fato;
4.1.5. O Ato do Agente de Fato Produz Efeito?
4.1.6. Ato Praticado pelo Agente de Fato Causando Danos a Terceiros;
4.1.7. Agente Necessário;
4.1.8. Usurpador da Função Pública.
5. Finalidade.
5.1. Conceituando Finalidade;
5.2. Finalidade em Sentido Estrito;
5.3. Conseqüência da Inobservância da Finalidade nos Sentido Estrito e Amplo;
5.4. Finalidade como Elemento Vinculado;
5.5. Desvio de Finalidade do Agente.
6. Forma.
6.1. Quanto ao Rigor;
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 12/42

6.2. Quanto à Concepção;


6.3. O Silêncio Administrativo.
7. Motivo.
7.1. Teoria dos Motivos Determinantes;
7.2. Motivação;
7.3. Requisitos da Motivação;
7.4. Motivação e Controle de Legalidade.
8. Objeto.
9. Atributos.
9.1. Imperatividade;
9.2. Presunção de Legitimidade, Legalidade e Veracidade;
9.3. Auto-Executoriedade;
9.4. Eficácia e Exeqüibilidade.
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
(OAB ?CESPE) - Tício, contribuinte da Receita Federal, foi autuado pelo Fisco por
ter sido apurado, em procedimento denominado
"malha-fina" que deixou de declarar no exercício-financeiro de 2004 rendimentos
auferidos de pessoa jurídica. Mesmo após a inscrição
em divida ativa e notificação de lançamento fiscal, Tício não paga o imposto
devido, em razão do que a Fazenda Nacional ajuíza ação de
Execução Fiscal. Em embargos à execução, Tício alega que a conduta da Administração
está errada, pois ainda não há título executivo, o
que só aconteceria se a União propusesse Ação de Conhecimento a fim de declarar o
direito (existência ou não de crédito fiscal) e só
depois partir para ação de execução fiscal na hipótese de ser julgado procedente o
pedido da Fazenda Federal. Analise a pretensão de
Tício.

QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/FGV) Com relação aos diversos aspectos que regem os atos administrativos,
assinale a opção correta.
(A) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do
ato deve sempre guardar compatibilidade com a
situação de fato que gerou a manifestação de vontade, pois, se o interessado
comprovar que inexiste a realidade fálica mencionada no
ato como determinante da vontade, estará ele irremediavelmente inquinado de vício
de legalidade.
|B| Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito
administrativo.
(C) Nos atos administrativos discricionários, todos os requisitos são vinculados.
(D) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de
jure, ou seja, uma presunção absoluta.
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 13/42

AVALIAÇÃO
GABARITO ?
Os atos administrativos, inclusive os praticados na administração tributária, são
dotados de presunção de legitimidade e de autoexecutoridade. Pelo primeiro
atributo, presume-se que os fatos que justificaram a lavratura do auto de infração
e a inscrição em dívida
ativa do débito fiscal são verdadeiros (presunção de legitimidade) e que estão de
acordo com a legislação (presunção de legalidade). Em
razão do segundo atributo, tem-se que a Administração não carece de decisão
judicial para a prática de atos que interfiram na esfera
jurídica dos administrados. Desse modo, a pretensão de Tício, formulada em embargos
à execução, deve ser rejeitada, pois não há
necessidade de o Fisco obter uma decisão judicial que declare o inadimplemento do
contribuinte em relação aos tributos federais uma
vez que a certeza, liquidez e exigibilidade do título executivo estão asseguradas
pela presunção de legitimidade e pela autoexecutoriedade.
GABARITO ? "A"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 14/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 6
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Ato Administrativo Parte II Espécies de ato.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Identificar as diversas espécies de atos administrativos e sua classificação;
? Entender as diversas modalidades de extinção dos atos administrativos do cenário
jurídico pátrio e suas peculiaridades;
? Compreender o mérito e o uso correto da discricionariedade.
TEMA
Ato Administrativo Parte II Espécies de ato.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 15/42

1. Mérito Administrativo.
1.1. Controle do Mérito;
1.2. O Controle do Poder Judiciário por Ato Administrativo Discricionário;
1.3. O Mérito Administrativo Pode se Submeter ao Controle pelo Poder Judiciário?
1.4. Teoria dos Motivos Determinantes;
1.5. Teoria do Conceito Jurídico ou Legal Indeterminado;
1.6. Teoria da Razoabilidade.
2. Formação e Efeitos.
2.1. Perfeição;
2.2. Eficácia;
2.3. Exeqüibilidade;
2.4. Validade;
2.5. Ato inexistente;
2.6. Ato Nulo e Anulável;
3. Classificação.
3.1. Atos Simples;
3.2. Atos Compostos;
3.3. Atos Complexos;
3.4. Diferença Entre Ato Administrativo Complexo e Procedimento.
3.5. Atos de Império, de Gestão e de Expediente.
4. Espécies.
4.1. Atos Normativos.
4.2. Atos Ordinatórios.
4.3. Atos Negociais.
4.4. Diferença Básica Entre Permissão, Autorização e Licença;
4.5 Atos Enunciativos.
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 16/42

(OAB / CESPE) ASDRUBAL, servidor público lotado na Secretaria de Governo do


Município, é o agente responsável pela expedição das
licenças para construir. Após denúncias dos administrados, foi confirmado que
ASDRUBAL havia sido declarado louco há mais de 15
(quinze) meses pela junta médica da municipalidade, e que por um erro de
comunicação, a Secretaria na qual ele estava lotado não foi
informada. Tendo em vista a situação de ASDRUBAL, responda, justificadamente:
1. Qual o elemento do ato administrativo foi atingido pela situação de ASDRUBAL?
2. É possível afirmar que os atos praticados por ele nos últimos quinze meses são
considerados válidos?
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/Exame Unificado - 2011.1) Um ministro de Estado, após o recebimento de parecer
opinativo da consultoria jurídica do Ministério
que chefia, baixou portaria demitindo determinado servidor público federal.
Considerando essa situação hipotética e o conceito de ato
administrativo, assinale a opção correia.
(A) O ato opinativo, como o parecer da referida consultoria jurídica, por não
produzir efeitos jurídicos imediatos, não é considerado ato
administrativo propriamente dito. Dessa forma, será ato administrativo o ato
decisório que o acolha ou rejeite, mas não o parecer, que é
considerado ato da administração.
(B) O ato de demissão é ilegal por ter sido proferido por autoridade incompetente,
haja vista que a delegação de poderes, nessa
hipótese, é vedada.
(C) O motivo, na hipótese, é o parecer da consultoria jurídica do Ministério.
(D) O ato de demissão do servidor não é passível de anulação pelo Poder Judiciário,
visto que a valo-ração acerca da existência, ou não,
da infração è tema que compete exclusivamente ao Poder Executivo.

AVALIAÇÃO
GABARITO –
1. O ato administrativo é composto basicamente por cinco elementos, a saber: agente
competente, objeto, forma, motivo e finalidade.
No caso em exame, o elemento "agente competente" encontra-se viciado, tendo em
vista que o servidor público competente não é
capaz de expressar a própria vontade.
2. Sim. Apesar de não ser capaz, o ato de concessão de licença é ato administrativo
vinculado, onde a vontade do Estado é manifestada
por intermédio do ato legislativo. Se o particular reúne as condições elencadas
pela lei, deve o agente conceder a licença, razão pela qual
os atos de PÉRICLES deverão ser ratificados por agente capaz e competente.

GABARITO – "A"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 17/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 7
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Ato Administrativo Parte III
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Entender as diversas modalidades de extinção dos atos administrativos do cenário
jurídico pátrio e suas peculiaridades;
? Compreender o controle do Poder Judiciário no ato administrativo discricionário.
TEMA
Ato Administrativo Parte III
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1. Procedimento Administrativo.
2. Extinção do Ato Administrativo.
2.1. Anulação do Ato Administrativo: Sanatória (Convalidação) e Invalidação;
2.2. Anulação;
2.3. Se a Administração se Depara com Ato Ilícito, em Respeito ao Princípio da
Legalidade Pode ou Deve Anulá-lo?
2.4. Quais são os Vícios que Não Admitem Convalidação?
2.5. Qual o Prazo que a Administração tem para Anular Ato, sob Pena de
Convalidação Deste?
2.6. Pode a Administração Pública Impugnar Judicialmente seus Próprios Atos?
2.7. Desfazimento do Ato Administrativo;
2.8. Atos Administrativos que Não Podem Ser Revogados;
2.9. Quanto à Administração, Existe Coisa Julgada Administrativa? Ela Pode Alterar
Administrativamente em Seu Próprio Benefício?
2.10. De que Forma a Administração Revogará Ato Vinculado, se a Revogação Incide
Apenas para Ato Discricionário?
2.11. Revogação e Indenização;
3. Prescrição.
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 18/42

RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
(OAB CESPE) Ao revogar ato administrativo, a autoridade competente desconstitui
todos os efeitos que gerou, tendo em vista ter
constatado ilegalidades. O destinatário do direito atacado pela revogação provoca o
poder judiciário para fins de apreciação, visando
obter a anulação da revogação, considerando que o efeito da revogação é ex nunc. O
ente público instado a se manifestar, argui em
preliminar, a impossibilidade jurídica do pedido, posto que o ato ilegal gera
efeitos ex tunc. Diante do caso apresentado, discorra sobre o
problema apresentado, resolvendo a preliminar.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/Exame Unificado - 2011.2) O prefeito de um determinado município resolve, por
decreto municipal, alterar unilateralmente as vias
de transporte de ônibus municipais, modificando o que estava previsto nos contratos
de concessão pública de transportes municipais
válidos por vinte anos. O objetivo do prefeito foi favorecer duas empresas
concessionárias especificas, com que mantém ligações
políticas e familiares, ao lhes conceder os trajetos e linhas mais rentáveis. As
demais três empresas concessionárias que também
exploram os serviços de transporte de ônibus no município por meio de contratos de
concessão sentem-se prejudicadas. Na qualidade
advogado dessas últimas três empresas, qual deve ser a providência tomada?
(A) Ingressar com ação judicial, com pedido pa que os benefícios concedidos ás duas
primeiras empresas também sejam extensivos às
três empresas clientes.
(B) Ingressar com ação judicial, com pedido de indenização em face do Município
pêlos prejuízos de ordem financeira causados.
(C) Nenhuma medida merece ser tomada na hipótese tendo em vista que um dos poderes
conferidos à Administração Pública nos
contratos de concessão é a modificação unilateral das suas cláusulas.
(D) Ingressar com ação judicial, com pedido de liminar, para que o Poder Judiciário
exerça o controle do ato administrativo expedido pelo
prefeito e decrete a sua nulidade ou suspensão imediata, já que eivado de vício e
nulidade, por configurar ato fraudulento e atentatório
aos princípios que regem a Administração Pública.

AVALIAÇÃO
GABARITO
A questão nos traz à tona os efeitos da revogação e anulação dos atos
administrativos, considerando serem as formas mais comuns de
desfazimento do ato administrativo. O ato administrativo discricionário quando
revogado pela administração pública gera efeitos ex
nunc, considerando que o mesmo não é mais oportuno e conveniente, de sorte que até
aquele momento ele era perfeito e por uma
questão de mérito administrativo não convém mais ao administrador a manutenção do
mesmo na órbita administrativa. Diante disso, ao
alegar ilegalidade do ato administrativo, o agente público obrou mal, pois deveria
tê-lo anulado gerando ai os efeitos ex tunc, logo a
preliminar argüida pelo ente público deve ser rejeitada e a anulação da revogação
deve ser, no mérito, julgada procedente,
considerando a prática ilegal do administrador público.
GABARITO ? "D"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 19/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 8
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Licitação Parte I
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Compreender a licitação como meio formal preliminar aos contratos
administrativos, como forma de garantir a impessoalidade,
moralidade e igualdade nas aquisições por parte da Administração Pública.
? Entender o funcionamento do procedimento administrativo licitatório por meio da
percepção de suas modalidades;
? Solucionar as questões em concurso público e prova de qualificação da OAB
referentes ao tema.
TEMA
Licitação – Parte I
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1. Conceito.
3. Princípios da Licitação.
4. Disciplina Específica das Obras e Serviços.
4.1. Programação Total, Parcelamento e Fracionamento;
4.2. Padronização;
4.3. Serviços Técnicos Profissionais Especializados;
4.4 Pessoas Impedidas de Participar da Licitação;
4.5 Da Disciplina Específica das Compras;
4.6 Da Disciplina Específica das Alienações;
5. Das Modalidades de Licitação.
5.1. Da Concorrência;
5.2. Da Tomada de Preços;
5.3. Do Convite;
5.4. Do Concurso;
5.5. Do Leilão;
6. Comentários ao Desenvolvimento do Procedimento Licitatório.
6.1. Fase Interna.
6.2. Fase Externa.
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 20/42

? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,


de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? Acompanhar um Pregão, identificado cada uma de suas fases;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
QUADRO, PINCEL E PILOT
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
(OAB / FGV) O presidente de uma sociedade de economia mista estadual prestadora de
serviço público, preocupado com o significativo
aumento de demandas judiciais trabalhistas ajuizadas em face da entidade (duas
mil), todas envolvendo idêntica tese jurídica e com
argumentação de defesa já elaborada, decide contratar, por inexigibilidade de
licitação, renomado escritório de advocacia para realizar o
patrocínio judicial das causas.
Nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao
caso.
a) Na qualidade de assessor jurídico da presidência da estatal, analise a
viabilidade jurídica da contratação direta.
b) Nas hipóteses de contratação direta, em sendo comprovado superfaturamento
durante a execução contratual, é juridicamente
possível responsabilizar solidariamente o agente público e o prestador do serviço
pelo dano causado ao erário?
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/Exame Unificado - 2010.1) Com base nas modalidades de licitação previstas na
Lei n.° 8.666/1993, julgue os itens abaixo.
I - Leilão é a modalidade de licitação realizada entre quaisquer interessados para
a venda de bens móveis inservíveis para a
administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados. Não é cabível,
entretanto, para bens semoventes e bens imóveis.
lI - Concorrência é a modalidade de licitação que permite a participação de
interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar,
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para a
execução de seu objeto.
III - Convite é a modalidade de licitação entre, no mínimo, três interessados do
ramo, escolhidos e convidados pela unidade
administrativa, e da qual podem participar também aqueles que, mesmo não estando
cadastrados, manifestem seu interesse com
antecedência de até 48 horas da apresentação das propostas.
IV - Tomada de preços é a modalidade de licitação realizada entre interessados
devidamente cadastrados ou que preencham os
requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação.
Estão certos apenas os itens
(A) l e II.
(B) l e III.
(C) II e IV.
(D) III e IV.

AVALIAÇÃO
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 21/42

GABARITO –
A inexigibilidade de licitação, em tal hipótese, encontraria fundamento na norma do
artigo 25, inciso II, que prevê a inviabilidade de
competição para a contratação de serviços técnicos enumerados no artigo 13, dentre
os quais o patrocínio de causas judiciais (artigo 13,
inciso V) da Lei n. 8.666./93. Entretanto, para configurar tal hipótese de
inexigibilidade de licitação, exige-se a natureza singular dos
serviços, o que não ocorre na situação proposta, em que se pretende a contratação
direta de escritório de advocacia para o patrocínio
de causas de massa (contencioso trabalhista de massa).
Quanto ao item b, a responsabilidade solidária do agente público e do prestador do
serviço nos casos de superfaturamento em contratos
decorrentes de inexigibilidade ou dispensa de licitação encontra previsão expressa
na norma do artigo 25, §2º, da Lei n. 8.666/93.
GABARITO – "C"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 22/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 9
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Licitação Parte II
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Identificar os casos de licitação dispensável e inexigível;
? Identificar, no caso concreto, os casos que a Administração pode dispensar oi
inexigir a licitação em razão de ser muito comum
colocarem, na 2ª. Fase da OAB, questões relativas às hipóteses de dispensabilidade
e inexigibilidade de licitação.
? Compreender a dinâmica de revogação e anulação dos certames licitatórios,
conforme explicitado na Lei n. 8.666/93;
? Identificar os recursos cabíveis, bem como as penas e crimes tipificados na Lei
Geral de Licitações.
TEMA
Licitação Parte II
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 23/42

7. Dos Tipos de Licitação.


8. Dispensa da Licitação.
9. Da Inexigibilidade da Licitação.
10. Das Formalidades para a Contratação Direta.
11. Da Licitação Internacional.
12. Do pregão
12.1. Introdução.
12.2.Da Subsidiariedade do Regime da Lei nº 8.666/93 ao Pregão.
12.3. As Principais Características do Pregão.
12.4. Limitação do Uso a Compras e Serviços Comuns.
12.5. Da Fase Interna do Pregão.
12.5.1. O Pregoeiro e a Equipe de Apoio;
12.5.2. Exigências de Habilitação;
12.5.3. Parecer da Assessoria Jurídica.
12.6. Fase Externa do Pregão.
12.6.1. Momento da Abertura da Sessão;
12.6.2. Da Entrega dos Envelopes de Documentação;
12.6.3. Seleção dos que Participarão dos Lances Verbais;
12.6.4. Da Instauração da Fase de Lances Verbais;
12.6.5. Do Lance com Preço Inexeqüível;
12.6.6. Da Abertura do Envelope de Habilitação;
12.6.7. Da Fase Recursal;
12.6.8. Da Adjudicação e Homologação
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 24/42

(OAB / CESPE) - O Governo do Estado "X" deflagra licitação para a construção de uma
rodovia, concluindo o procedimento licitatório em
maio/2009. Em curso os procedimentos para a subscrição do ajuste, o Governador tem
a notícia de que os recursos que lhe tinham sido
prometidos por agência internacional, destinados ao custeio parcial dessa mesma
obra, não seriam oferecidos – e por conta disso,
determina a anulação da licitação.
Inconformado, o licitante vencedor atravessa pedido de reconsideração ao argumento
de que: 1) incabível seria a anulação, posto que o
certame não se via revestido de qualquer vício; 2) vinculado o procedimento
licitatório, incabível seria, igualmente, qualquer juízo de
revogação, pelo que, seria de lhe ser reconhecido direito subjetivo à celebração da
contratação.
Analise os argumentos do licitante, (re)qualificando – se for a hipótese – a
atuação da Administração, e manifestando-se acerca do
alegado direito subjetivo à contratação.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/Exame Unificado - 2011.3) Sendo o contrato administrativo nulo, é correto
afirmar que
(A) seu reconhecimento não exonera a Administração do dever de indenizar o
contratado de boa-fé, por tudo o que este houver
executado e por outros prejuízos comprovados.
(B) a declaração de nulidade não opera retroativamente, obrigando o contratado a
indenizar a Administração pêlos danos por esta
sofridos.
(c) a declaração não opera retroativamente, respeitando o direito adquirido ao
término do contrato, caso tenha o contratado iniciado
sua execução.
(D) que essa nulidade só produzirá efeitos se o contrato for de valor superior a
100 (cem) salários mínimos, caso o contratado tenha
iniciado a sua execução.

AVALIAÇÃO
GABARITO –
Nos termos do enunciado, o aporte de recursos oferecidos pela agência internacional
se constituía elemento indispensável ao custeio da
obra licitada – e portanto, frustrados os recursos, inviável seria a realização da
referida rodovia. Impunha-se, portanto, a interrupção dos
procedimentos relacionados à contratação, posto que ela se revelaria insustentável
financeiramente.
Equívoca, todavia, a qualificação da hipótese como de anulação do certame. A
anulação pressupõe vício de legalidade, e não é disso que
se cogita na hipótese – a licitação foi corretamente convocada, o que se verificou
foi um fato superveniente que compromete a
viabilidade da contratação.
A hipótese, portanto, a teor do art. 49 da Lei 8666/93, é típica de revogação,
posto que fundada – como já referido – em fato
superveniente.
Descabida a invocação de direito subjetivo à contratação, seja a partir do mesmo
art. 49 da Lei 8666/93, seja tendo em conta que a
hipótese envolve justamente a frustração dos recursos financeiros relacionados ao
custeio do objeto.
GABARITO – "A"
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 25/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 10
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Contratos Administrativos Parte I
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Entender o funcionamento dos diversos negócios celebrados pela Administração
Pública e materializados por intermédio de contratos administrativos;
? Identificar as cláusulas exorbitantes em cada contrato administrativo,
compreendendo sua inserção e sua importância;
? Analisar a necessidade de se manter o equilíbrio financeiro do contrato;
? Entender as características dos contratos administrativos e suas diferenças em
ralação aos contratos privados da Administração;
? Compreender as formas de extinção dos contratos e identificar as possíveis
sanções aplicáveis aos contratantes.
TEMA
Contratos Administrativos Parte I
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
Contratos Administrativos
1. Noção de Contrato.
2. Conceito de Contrato Administrativo.
3. Contratos Administrativos e Contratos da Administração.
4. Características do Contrato Administrativo.
4.1. Cláusulas Exorbitantes;
4.2. Alteração Unilateral das Cláusulas de Execução (art. 58, I, Lei nº 8.666/93);
4.3. Rescisão Unilateral (art. 58, II);
4.4. Amplo Poder de Fiscalização (art. 58, III);
4.5. Aplicação de Penalidades (art. 58, IV);
4.6. Ocupação Temporária (art. 58, V).
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 26/42

(OAB-CESPE) Em virtude da decretação do estado de calamidade pública no Município


Vila Forte, tendo como base as intensas chuvas
que acometeram o local, o Prefeito, a pedido de seu Secretário de Obras, autorizou
a contratação direta da empresa CONSTRUTORA Z l
LTDA, com o objetivo de construir a parcela final de habitações para a população de
l baixa renda afetada pela enchente. À empresa
apresentou o projeto de construção, e o prazo improrrogável seria de 10 (dez)
meses. Interessadas na contratação, as empresas OBRAS
ACABADAS e CATANCONSTRUÇÕES S/A ingressaram com mandado de segurança preventivo
visando a não celebração do contrato,
alegando que teria de ser realizada licitação. O Prefeito, no entanto, sustentou,
nas informações, que se tratava de situação de
emergência e que, além disso, o valor proposto estava abaixo dos preços praticados
no mercado. O juiz denegou o pedido, e as empresas
recorreram ao T J.
Pergunta-se:
l- O recurso merece provimento?
2- Pela natureza da lide, seria adequado o mandado de segurança?
3- Quais as formalidades indispensáveis para contratação direta, sempre que estiver
configurada a situação de dispensa ou
inexigibilidade de licitação?
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/Exame unificado-2010.1) Acerca do contrato administrativo, assinale a opção
correta.
(A) Mediante acordo entre as partes, pode a supressão de um objeto contratado ser
superior a 25% do valor atualizado do contrato.
(B) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos que se fizerem nas obras, serviços, compras
ou reforma de edifício, até o limite de 25% do valor inicial atualizado do
contrato.
(C) Em atenção ao princípio da supremacia do interesse público, a majoração dos
encargos do contratado advinda de alteração unilateral
do contrato não implica o restabelecimento do equilíbrio econômico-fínanceiro
inicial.
(D) A responsabilidade do contratado pela reparação ou correção dos vícios
encontrados no objeto contratado somente ocorrerá se
houver previsão expressa nesse sentido no contrato firmado entre a administração
pública e o fornecedor.

AVALIAÇÃO
GABARITO –
A resposta é positiva.
De acordo com o art. 24, IV, da lei 8666/93, situações de emergência ou de
calamidade pública, em que se faça necessário o
atendimento em caráter de urgência, dão ensejo à dispensa de licitação para a
contratação de obras, serviços, equipamentos e outros
bens. Contudo, a lei fixa prazo para a conclusão das parcelas de obras e serviços,
qual seja, o de 180 dias, a partir da ocorrência da
emergência ou calamidade, o que significa dizer que, se tais objetivos só puderem
ser concluídos em período superior, obrigatório será o
procedimento de licitação. No caso, como o projeto previu o prazo de 10 meses,
superior, portanto, ao estabelecido na lei, a Prefeitura
teria que providenciar a respectiva licitação para a contratação da parcela
faltante da obra. Quanto ao mandado de segurança, trata-se
de instrumento admissível no caso, já que a matéria relativa à exigência ou não de
licitação no caso é tipicamente de direito, podendo,
então, haver hipótese de direito líquido e certo.
GABARITO – "A"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 27/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 11
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Contratos Administrativos Parte II
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Entender o funcionamento da inexecução e revisão contratual;
? Identificar a espécie de álea extraordinária ao lado da alteração unilateral do
contrato, o "Fato do Príncipe";
? Compreender a Teoria da Imprevisão e interferências imprevistas e a necessidade
de se manter o equilíbrio financeiro do contrato;
? Compreender as formas de extinção dos contratos e identificar as possíveis
sanções aplicáveis aos contratantes.
TEMA
Contratos Administrativos Parte II
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
5. Formalização e Execução do Contrato Administrativo.
5.1. Formalização do Contrato;
5.2. Cláusulas dos Contratos Administrativos;
5.3. Exceptio Non Adimpleti Contractus;
5.4. Execução do Contrato Administrativo.
6. Garantias para a Execução do Contrato.
7. Prazo, Prorrogação, Renovação e Reajuste Contratual.
8. Revisão e Inexecução Contratual.
8.1. Fato do Príncipe;
8.2. Teoria da Imprevisão;
8.3. Fato da Administração;
8.4. Caso fortuito e Força Maior.
9. Anulação do Contrato Administrativo.
10. Responsabilidade pela Execução do Contrato.
11. Direitos do Contratado.
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 28/42

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA


(OAB-CESPE) A administração pública decidiu alterar unilateralmente o contrato
firmado com uma empreiteira para a construção de um
hospital público, com vistas a incluir, na obra, a construção de uma unidade de
terapia infantil. As alterações propostas representavam
um acréscimo de 15% do valor inicial atualizado do contrato, tendo a administração
assumido o compromisso de restabelecer por
aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial pactuado. Entretanto, a
empreiteira contratada recusou-se a aceitar as alterações
propostas, demonstrando desinteresse em permanecer desenvolvendo a obra.
Em face dessa situação hipotética, pode-se dizer que a Administração tem o direito
de exigir que a empreiteira se submeta às alterações
impostas? Diante da recusa da empresa, que tipo de providência pode a Administração
adotar? Justifique suas respostas.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/Exame unificado - 2010.2) Os motivos para rescisão determinada por ato
unilateral e escrito da administração não incluem
(A) Razão de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento,
justificada e determinada pela máxima autoridade da esfera
administrativa a que está subordinado o contratante e exarada no processo
administrativo a que se refere o contrato.
(B) A supressão, por parte da administração, de obras, serviços ou compras,
acarretando modificação do valor inicial do contrato além
do limite previsto em lei,
(C) A lentidão do cumprimento de uma obra, em que a administração comprove a
impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou
do fornecimento, nos prazos estipulados.
(D) O atraso injustificado no início de obra, serviço ou fornecimento.

AVALIAÇÃO
GABARITO –
a) Considerando o caráter administrativo do contrato, fator que atrai a disciplina
contida na Lei. 8.666/1993, bem como a inclusão da
"terapia infantil" no bem jurídico "saúde pública", a cujo atendimento de dirige o
contrato em questão, age corretamente a
Administração Pública no caso em questão, desde que realmente sejam previstos
ajustes para a manutenção da equação econômica e
financeira do contrato. Aludida alteração está fundada no teor do art. 58, I, e
parágrafo 2º, art. 65, I, b e parágrafo único, todos da lei
8.666/1993.
b) Diante da recusa do contratado, a Administração poderá, após apuração em
processo administrativo em que se observem os cânones
da ampla defesa e do contraditório, aplicar as sanções descritas no art. 87 da lei.
8.666/1993, obedecendo a razão de proporcionalidade
entre os prejuízos verificados para a Administração, devidamente quantificados. Não
é demais consignar que a recusa do contratado
carreia sua responsabilidade civil diante da Administração, pelos danos que a esta
ensejar. A Administração, na hipótese, é tomadora de
serviço, estabelecendo-se uma relação de consumo, fator de reforço da
responsabilidade civil do contratado faltoso.
GABARITO – "B"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 29/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 12
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Consórcio Público e Bens Públicos
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Entender que Estado pode dar aos bens integrantes do seu patrimônio diferentes
destinações, desde que não seja contrária à
Constituição Federal e atendam ao interesse da sociedade;
? Identificar as cláusulas exorbitantes em cada contrato administrativo,
compreendendo sua inserção e sua importância;
? Analisar Conhecer, paralelamente, os institutos da afetação e da desafetação;
? Entender as características dos bens públicos, conforme a categoria que eles
integram.
? Entender os contratos administrativos e suas diferenças em relação aos contratos
privados da Administração;
? Compreender o tema Consórcio Público.
TEMA
Consórcio Público e Bens Públicos
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1. Origem.
2. A Constitucionalidade da Lei.
3. A Análise do Art. 241 da Constituição Federal com Redação dada pela EC 19/98.
4. A Igualdade Jurídica.
5. A Composição Heterogênea do Consórcio Público.
6. Gestão Associada de Serviço Público.
7. A Composição de Uma Nova Pessoa Jurídica.
8. O Cumprimento das Cláusulas pelos Partícipes: da Opção à Obrigatoriedade.
9. A Retirada do Ente do Consórcio Público.
10. A Necessidade de Autorização Legislativa para Celebrar o Consórcio.
11. A Personalidade Jurídica do Consórcio Público.
12. A Materialização dos Atos dos Consórcios Públicos.
13. Admissão de Pessoal.
14. Exigibilidade de Licitação
15. Competência.
16. A Análise dos Principais Instrumentos Criados pela Lei nº 11.107/05.
17. Protocolo de Intenções.
18. Contrato de Rateio.
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 30/42

19. Contrato de Programa.

Bens Públicos
1. Introdução.
1.1. Domínio Público;
1.2. Domínio Eminente.
2. Conceito.
3. Classificação.
4. Afetação e Desafetação.
5. Regime Jurídico.
5.1. Alienabilidade Condicionada;
5.2. Impenhorabilidade;
5.3. Imprescritibilidade.
6. Aquisição.
7. Forma de Aquisição.
8. Gestão dos Bens Públicos.
9. Formas de Uso.
10. Alienação.
11. Instrumentos Específicos

PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 31/42

(OAB-CESPE) Um certo bem público foi concedido a particular, mediante permissão de


uso. Ocorre, que após certo tempo a
Administração Pública alegando interesse público revoga a permissão, justificando
seu ato , sob a afirmação que a ocupação de bem
público municipal, mesmo remunerada, caracteriza simples permissão de uso,
outorgada em caráter precário, e revogável
unilateralmente pela Administração, sempre que o interesse público assim o exigir.
Irresignado, o permissionário alega que sua permissão não poderá se considerada
mero ato, pois foi estabelecida, nos moldes de
contrato de adesão, inclusive com prazo e taxa de ocupação.Decida o caso em
epígrafe de forma fundamentada.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/Exame unificado-2010.1) O bem imóvel público de uso especial:
(A) somente poderá ser hipotecado em ação de execução de sentença proposta contra o
Estado;
(B) poderá ser entregue pela Administração como dação em pagamento, desde que
previamente desafetado da destinação originária,
através de lei, passando à categoria de bem dominical;
(C) poderá ser adquirido por usucapião extraordinário, devendo o cidadão comprovar
o período de vinte anos de posse, na ação
proposta para o reconhecimento de seu domínio;
(D) poderá ser adquirido por usucapião especial, devendo o cidadão demonstrar a boa
fé e a destinação específica do bem;
(E) poderá ser penhorado para a satisfação de débito através da adjudicação do bem,
por determinação judicial.

AVALIAÇÃO
GABARITO –
A presença de prazo diferencia a permissão de uso simples e a qualificada, pois nos
dizeres de Cretella Junior a Administração Pública ao
estabelecer prazo gerará para si dever de aguardar o prazo para sua posterior
desconstituição, sob pena de indenização. Após o
vencimento do prazo, ou pagamento da indenização o mero ato de comunicação de
vontade da revogação desse ato negocial, sem a
devolução do imóvel, caracteriza-se o esbulho possessório sanável pela via da
reintegração. Inexistindo prova das alegadas perdas e
danos, que somente no processo de conhecimento pode ser produzida, eis que é defeso
ao juiz proferir sentença
condicional, pois para a fase de liquidação admite-se relegar apenas a apuração do
quantum devido, impõe-se a improcedência do
pedido condenatório.
(TJ.-RJ -- unân. da 3.a Câm., - Ap 9600105301 - Juiz Nametala Jorge - Município do
Rio de Janeiro x Maria Amélia Pereira).
GABARITO – "B"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 32/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 13
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Administração Pública. Administração Direta e Indireta. Estrutura, composição e
princípios.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Compreender a dinâmica e estruturação da Administração Pública Brasileira,
conforme estabelecido pela Constituição de 1988;
? Identificar os setores que compõem a estrutura da Administração Pública
Brasileira;
? Contextualizar as autarquias no cenário juspolítico brasileiro;
? Compreender as peculiaridades do regime jurídico aplicável às autarquias;
? Identificar as diversas formas de autarquias, conforme disposto no regime público
nacional;
? Solucionar questões relativas às características autárquicas.
TEMA
Administração Pública. Administração Direta e Indireta. Estrutura, composição e
princípios.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 33/42

Administração Pública Direta e Indireta


1. Noções Introdutórias.
2. Federação e Autonomia.
3. Administração Pública.
4. Organização Administrativa: Centralização e Descentralização.
5. Princípios Regedores da Administração Pública.
Administração Direta
1. Conceito.
2. Natureza da Função.
3. Composição.
Autarquias
1. Introdução.
2. Conceito.
3. Referências Normativas.
4. Personalidade Jurídica.
5. Criação, Organização e Extinção.
6. Objeto.
7. Patrimônio.
8. Pessoal.
9. Controle judicial.
10. Foro dos litígios judiciais.
11. Atos e contratos.
12. Responsabilidade Civil.
13. Prerrogativas Autárquicas.
14. Agências Autárquicas Reguladoras e Executivas.
15. Associações Públicas.
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 34/42

(OAB) Particular promove ação de execução fundada em título judicial em face da


Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT
(Empresa Pública Federal), requerendo a penhora de tantos bens quanto necessários
para a cobertura do quantum exeqüente.
Em defesa, a empresa pública alega a impossibilidade de serem penhorados seus bens
por estar equiparada a Fazenda Pública e,
conseqüentemente, gozando dos privilégios da Administração Direta – tais como:
impenhorabilidade dos seus bens e rendas e
pagamento dos débitos mediante precatórios – por exercer serviço público exclusivo
da União.
Decida a questão de maneira fundamentada.
QUESTÃO OBJETIVA
(FGV/ OAB/Exame unificado-2010.1) Não è uma característica comum às entidades da
Administração Indireta:
(A) criação e extinção por lei
(B) controle interno pelo Poder Executivo.
(C) desempenho de atividade de natureza econômica.
(D) contratação de obras e serviços mediante licitação
pública.
(E) exigência de prévio concurso público para
ingresso de pessoal efetivo.

AVALIAÇÃO
GABARITO –
A ECT é uma empresa pública federal criada para prestar o serviço postal no País de
titularidade da União, conforme art. 21, X da CRFB.
Ressalta-se que o art. 173, § 1º, II da CRFB submete a empresa pública ao regime
próprio das empresas privadas e, desta forma, seria
possível penhorar seus bens de acordo com o art. 737, I do CPC.
Contudo, o STF vem entendendo que os bens são impenhoráveis em virtude da
continuidade do serviço público pelo fato de explorar um
serviço exclusivo da União no exercício do monopólio estatal, além da CRFB não ter
mencionado os serviços postais como passíveis de
concessão e permissão.
Destaca-se o fato do seu orçamento ser aprovado previamente pelo Ministério do
Planejamento e Orçamento, sendo sua receita
constituída de subsídio do Tesouro Nacional.
Assim, seus bens não podem ser penhorados, devendo à execução observar o disposto
no art. 100 da CRFB – pagamento mediante
precatório.
GABARITO – "C"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 35/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 14
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Administração Indireta: Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Fundações
Públicas. Outras Pessoas Jurídicas Vinculadas ao
Estado.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Contextualizar as Estatais no cenário juspolítico brasileiro;
? Entender as principais características do regime jurídico próprio das Estatais;
? Entender as diferenças entre as entidades privadas da Administração Pública
Indireta, seu patrimônio, regime de seu pessoal e sua
responsabilidade civil;
? Resolver as questões que versem sobre Empresas Públicas e Sociedades de Economia
Mista.
? Solucionar questões que envolvam as Estatais.
TEMA
Administração Indireta: Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Fundações
Públicas. Outras Pessoas Jurídicas Vinculadas ao
Estado.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista
1. Introdução.
2. Conceito.
3. Personalidade Jurídica.
4. Criação e extinção.
4.1. Subsidiárias.
5. Objeto.
6. Regime jurídico.
6.1. Regime Tributário.
7. Diferenças entre as Entidades.
8. Patrimônio.
9. Pessoal.
10. Atos e Contratos.
11. Falência e Execução.
12. Responsabilidade Civil.
Fundações Públicas
1. Introdução.
2. A Polêmica Sobre a Natureza Jurídica das Fundações.
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 36/42

3. Característica fundamental.
4. Objeto.
5. Criação e Extinção.
6. Regime Jurídico.
6.1. Prerrogativas;
6.2. Privilégios Tributários.
7. Patrimônio.
8. Pessoal.
9. Controle.
10. Foro dos litígios.
11. Atos e Contratos.
12. Responsabilidade Civil.
Outras Pessoas Jurídicas Vinculadas ao Estado
1. Introdução.
2. Pessoas de Cooperação Governamental (Serviços Sociais Autônomos).
2.1. Recursos Financeiros;
2.2. Outros Aspectos do Regime Jurídico;
2.3. Privilégios Tributários.
3. Organizações Colaboradoras (ou Parceiras).
PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 37/42

(OAB/-CESPE) Determinada sociedade de economia mista federal adota política


salarial de seus agentes incompatível com as
determinações governamentais de contenção de gastos e cumprimento de metas
orçamentárias, o que desagrada sobremodo ao
governo, que, embora sabedor do grau de autonomia conferida à referida entidade,
resolve coibir tal prática.
O Chefe do Executivo edita, então, decreto por meio do qual:
a) Afasta toda a diretoria da entidade, nomeando novos diretores de sua confiança
para cumprimento das metas estabelecidas,
b) Revoga todos os atos editados pela diretoria afastada, relativos à política
salarial referida.
Analise o acerto ou não das providências adotadas pela Administração Direta, tendo
em vista a autonomia das paraestatais, a forma de
controle administrativo a que se submetem e a relação que mantêm com a
Administração.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB / FGV-2010) No direito brasileiro, existem duas diferenças fundamentais entre
as sociedades de economia mista e as empresas
públicas. Assinale a alternativa que explicita essas diferenças.
(A) composição do capital e forma jurídica
(B) personalidade jurídica e forma de extinção.
(C) forma jurídica e controle estatal
(D) forma de criação e personalidade jurídica.
(E) controle estatal e composição do capital.

AVALIAÇÃO
GABARITO –
As pessoas administrativas, quer de direito público, quer de direito privado,
guardam vinculação mais ou menos estreita com a pessoa
política instituidora, conforme o grau
de autonomia de que gozam.
A rigor, doutrinária e legalmente (aplicando-se o Decreto-lei 200/67, enquanto não
editada a lei a que alude o art. 173 da C.R.), o
controle das entidades paraestatais é feito a partir de supervisão por parte da
entidade política.
Com o advento da EC 19/98, conferiu-se à lei a função de estabelecer genericamente
as regras de controle e vinculação entre as
sociedades de economia mista e o Estado (art. 173, §1º, I e IV).
Por outro lado, é possível que a lei que autoriza a criação de entidade paraestatal
(como também a lei supra-referida, a ser editada),
autorize a entidade política a realizar um controle direto sobre os atos da pessoa
administrativa, tanto de legalidade, quanto de mérito.
Trata-se de limitação legal à autonomia da paraestatal, por meio de controle, como
já dito, direto, sobre a própria atividade da entidade.
Em rega, porém, o controle se opera por supervisão, por meio da qual a
Administração Direta (controladora) coordena e fiscaliza a
atuação da entidade controlada, resguardando-se, destarte, a autonomia
administrativa desta.
Como já dito, o controle se dá de modo indireto (supervisão), não interferindo a
entidade controladora na própria gestão da sociedade
de economia mista. Entretanto, havendo permissão expressa da lei autorizativa da
criação da entidade (ou até que editada a lei a que
alude o art. 173 da C.R.), será possível operar-se um controle direto (de
legitimidade ou mérito) sobre a entidade.
Assim, salvo expressa chancela legal, pode-se concluir que é possível à autoridade
administrativa interferir no âmbito da entidade
controlada, somente por meio dos órgãos internos da mesma.
GABARITO – "A"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 38/42
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 39/42

Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


Semana Aula: 15
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Serviços Públicos
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
? Compreender a noção de serviço público como uma das atividades do Estado, a fim
de oferecer comodidades e utilidades à
coletividade;
? Identificar as modalidades e espécies de serviços públicos existentes, sua
titularidade e seus princípios;
? Identificar os usuários dos serviços públicos e a forma de remuneração;
? Entender a sistemática de execução dos serviços públicos, de forma direta e
indireta;
? Perceber a tendência de aproximar a sociedade organizada do Estado, a fim de
conferir-lhe a execução de alguns serviços públicos não
exclusivos.
TEMA
Serviços Públicos
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 40/42

1. Introdução.
2. Conceito.
3. Características.
4. Classificação.
4.1. Serviços Delegáveis e Indelegáveis;
4.2. Serviços Administrativos e de Utilidade Pública;
4.3. Serviços Coletivos e Singulares;
4.4. Serviços Sociais e Econômicos.
5. Titularidade.
5.1. Competência, Regulamentação e Controle.
6. Princípios.
6.1. Princípio da Generalidade;
6.2. Princípio da Continuidade;
6.3. Princípio da Eficiência;
6.4. Princípio da Modicidade.
7. Remuneração.
8. Usuários.
8.1. Direitos;
8.2. Deveres.
Execução do Serviço
1. Execução Direta.
2. Execução Indireta.
2.1. Noção;
2.2. Descentralização;
2.2.1. Delegação Legal;
2.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração.
3. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos.
3.1. Desestatização e Privatização;
3.2. Gestão Associada;
3.3. Regimes de Parceria;
3.3.1. Regime de Convênios Administrativos;
3.3.2. Regime dos Contratos de Gestão (as Organizações Sociais).
3.3.3. Gestão por Colaboração (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público).
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 41/42

PROCEDIMENTO DE ENSINO
? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula,
de acordo com a pertinência temática;
? A resolução dos casos faz parte da aula;
? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
RECURSO FÍSICO
quadro, pincel e data show.
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
(OAB/FGV) OAB - Uma pessoa recebeu duas cobranças de 2 contas de água de meses
subsequentes. O Proprietário do imóvel em
questão promoveu processo administrativo para que tais cobranças fossem revistas,
visto que não havia ninguém no imóvel, que está
fechado sendo certo então a cobrança somente da tarifa mínima. Ele teria documentos
comprobatórios de que o imóvel estaria fechado.
Foi feita uma vistoria no imóvel e constatado que o hidrômetro estava ok, e
mediante isto, a administração negou o pedido de revisão
das contas. Qual seria a medida judicial cabível.
(OAB/FGV) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso). Marque a seqüência correta:
A) os serviços uti universi são aqueles que a Administração presta sem ter usuários
determinados, para atender à coletividade no seu
todo, como os de polícia;
B) os serviços industriais não produzem renda para quem os presta, são
indivisíveis, geralmente cobrados por imposto;
C) os serviços uti singuli são os que têm usuários determinados e utilização
particular mensurável para cada destinatário, não podendo
ser remunerados por imposto;
D) os serviços uti universi são mantidos por imposto, taxa e preço público.
(A) V V F F;
(B) V F V V;
(C) F F V F;
(D) V F V F.
AVALIAÇÃO
Relatório - Plano de Aula

01/07/2013 19:58
Página: 42/42

GABARITO –
Na hipótese, será necessário deflagrar ação de conhecimento, uma vez que a matéria
é fática. Sua correta identificação demandará
dilação probatória.
Sob outro aspecto, não se pode dizer que a Administração agiu com violação do
devido processo legal, conforme prevê o art. 5º, LIV e LV
da Constituição Federal, uma vez que houve diligência consubstanciada na aferição
dos instrumentos de medição.
O examinando (a) deve mencionar que a medida judicial cabível é a ação de
conhecimento sob o rito ordinário, com a finalidade de obter
provimento declaratório da inexistência de relação jurídica quanto aos débitos dos
meses de junho e julho, bem como a devolução, em
dobro, dos valores indevidamente cobrados. Para tanto, deve destacar que a
presunção de veracidade dos atos administrativos não é
absoluta, mas relativa, podendo ser afastada mediante prova em contrário (presunção
juris tantum).
No caso, a referida presunção pode ser elidida pela comprovação, por parte do
autor, do fato de o imóvel ter permanecido fechado
durante o período questionado. A mera constatação de que o hidrômetro estaria em
bom estado de funcionamento não constitui
elemento bastante para atribuir ao ato a presunção absoluta de veracidade.
Assim, se de um lado não houve a demonstração, por parte da companhia de água, da
regularidade do ato, de outro, o autor fez prova
de que, nos meses de junho e julho, o imóvel permanecera fechado, circunstância
apta a elidir a presunção relativa de veracidade do ato
administrativo, mormente em face dos elevados valores atribuídos às contas e do
visível excesso em relação à média de consumo.
Nesse sentido, o (a) examinado (a) deverá fazer presente que os serviços públicos
de natureza econômica também estão disciplinados
pelo Código de Defesa do Consumidor e um dos fatores do sistema de proteção ao
Consumidor é a possibilidade de inverter o ônus da
prova para aquele que preta o serviço.
Em que pese a presunção juris tantum dos atos administrativos, é preciso que se
entenda que a Administração, na hipótese, está
atuando como agente econômico, enquanto prestador direto do serviço público (o que
pode fazer diretamente, nos termos do art. 175
da Constituição Federal). Nessa condição, o Poder Público age nas mesmas condições
da iniciativa privada, o que recomenda, uma vez
mais, a aplicação dos dispositivos de proteção da lei 8.078/1990, de forma a
aceitar-se a prova feita pelo proprietário interessado
GABARITO – "D"

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Você também pode gostar