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Bom Jesus da Serra é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população segundo o censo
de 2010 era de 10.597 habitantes.
Já no ano de 1953, Bom Jesus da Serra passou a sediar o Distrito de Paz, com a extinção do
Distrito de Água Bela, ao qual pertencia o Arraial de Bom Jesus da Serra, que foi elevado à
categoria de Vila de Bom Jesus da Serra, retomando o seu progresso.
Em 1989 a Vila foi elevada à categoria de cidade pela Lei Estadual nº 5008 de 13/06/1989,
que criou o Município de Bom Jesus da Serra, desmembrado de Poções. Os poetas, como
sempre, encarregaram-se de cantar sua Terra que está além das formalidades estadistas ou
de gênero similar. Cantaram na primeira estrofe a chegada dos seus moradores e o
recebimento do pseudo Estrela do Sertão, seguida da Fé no Excelso Senhor Bom Jesus e das
tradições que serviram como bálsamo a este povo tão sofrido. Na terceira estrofe, fazem uma
referência geográfica à Caatinga, traduzido do Tupi no termo Campo Branco, e seus riachos
salobros, fontes que abastecem e aliviam a secura desta Terra.
O 13 de junho, data da emancipação política, cantado na quarta estrofe, lembra o anonimato de tantos
irmãos que doaram suas vidas para o progresso político do Município, mas que por razões diversas
ficaram no esquecimento. Suas contribuições jamais serão negadas à verdadeira história! Na última
estrofe reafirmam o amor dos seus filhos pela Terra Mãe contrastando com a saudade que no peito
tocou, assolando aqueles que se sentem forçados a deixar a Terra Natal sem saber se um dia poderão
ainda voltar. Acima de toda mácula, de qualquer limitação humana, de suas dores e resultados
oriundos da gestão e do interesse, reina uma Pátria inatingível pela ambição, pelas cobiças e disputas
do bem e da posse. Ela se chama Bom Jesus da Serra, minha Estrela do Sertão!!!
Atualmente o município de Bom Jesus da Serra tem Edinaldo Meira Silva como prefeito –
Gestão 2017-2020 – 13 de Junho de 2018 – Bom Jesus da Serra – Bahia – 29 anos de
emancipação política – Essa foi uma homenagem do Blog Bom Jesus Notícias.
Professor e pesquisador Humberto Amaral Carneiro (Informações cedidas pelo senhor Felix
Martiniano Magalhães e disponíveis no site do IBGE).
Área Territorial
467,813 km² [2018]
População estimada
9.880 pessoas [2019]
População no último censo [2010] 10.113 pessoas
Densidade demográfica
23,99 hab/km² [2010]
Escolarização 6 a 14 anos
98,3 % [2010]
IDHM Índice de desenvolvimento humano municipal
0,546 [2010]
Mortalidade infantil
7,87 óbitos por mil nascidos vivos [2016]
Receitas realizadas
25.666,31249 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas
23.623,96399 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita
5.156,33 R$ [2017]
Prefeito
EDINALDO MEIRA SILVA [2017]
Gentílico
bom-jesuense
Salário médio
mensal dos 1,8 salários mínimos
trabalhadores
formais [2017]
Pessoal ocupado [2017] 483 pessoas
População ocupada [2017] 4,6 %
Percentual da população
com rendimento nominal
mensal per capita de até 1/2 53,5 %
salário mínimo [2010]
EDUCAÇÃO
Taxa de
escolarização de 6 a
14 anos de
98,3 %
idade [2010]
IDEB – Anos iniciais
do ensino
fundamental (Rede 4,7
pública) [2017]
IDEB – Anos finais
do ensino
fundamental (Rede 3,4
pública) [2017]
Matrículas no ensino
fundamental [2018] 1.682 matrículas
Matrículas no ensino
médio [2018]
525 matrículas
Docentes no ensino
fundamental [2018] 97 docentes
Docentes no ensino
médio [2018] 23 docentes
Número de
estabelecimentos de
ensino 10 escolas
fundamental [2018]
Número de
estabelecimentos de 1 escolas
ensino médio [2018]
ECONOMIA
TERRITÓRIO E AMBIENTE
Área da unidade
territorial [2018] 467,813 km²
Esgotamento
sanitário 1,4 %
adequado [2010]
Arborização de vias
públicas [2010]
73,1 %
Urbanização de vias
públicas [2010] 0%
Bioma [2019] Caatinga
Sistema Costeiro-
Marinho [2019] Não pertence
País Brasil
História
Aniversário 13 de junho
Administração
Características geográficas
Área total [1] 421,536 km²
Altitude 657m m
CEP 45263-000
Indicadores
Outras informações
A jazida de São Félix desativada há 50 anos na cidade Bom Jesus da Serra, no sudoeste da Bahia,
ainda oferece riscos à população. O local foi explorado pela empresa Sama, do grupo Eternit,
durante 30 anos, atraindo trabalhadores, que acabaram sofrendo com os efeitos do amianto à
saúde. Grande parte do terreno onde a mina era explorada, com 700 hectares de área, continua
contaminada pelo minério. A escavação foi tão profunda no local que atingiu o lençol freático e
formou um rio. “Nós temos aqui milhões de toneladas de detritos de amianto. Você pode pegar
qualquer resíduo de pedra e encontrar fibra. A fibra, por ser minúscula, transparente e oca, flutua
com facilidade e prejudica toda a comunidade do entorno”, diz o sociólogo Jânio Oliveira.
Condenação
Por conta dos danos causados aos moradores, em agosto deste ano, aJustiça condenou a
companhia Eternit a pagar R$ 500 milhões para tratamento de contaminados com o amianto. A
empresa informou que recorreu da decisão da Justiça.
Na terça-feira (28), a Eternit anunciou que, até dezembro de 2018, deixará de utilizar amianto
crisotila na fabricação de telhas de fibrocimento, para se adequar à tendência dos consumidores de
rejeitarem produtos com amianto. O minério será substituído por fibras sintéticas.
Amianto, usado principalmente na fabricação telhas de fibrocimento, foi considerado cangerígeno pela
Organização Mundial de Saúde (OMS). (Foto: Divulgação/APREAA)
Mirante Poções
Poções Poções
Municípios vizinhos de Bom Jesus da Serra
Poções 22.2 km Mirante 31.9 km Boa Nova 32.6 km
Planalto 32.8 km Manoel Vitorino 38.4 km Caetanos 42.2 km
Danos à Saúde: Doenças não transmissíveis ou crônicas, Falta de atendimento médico, Piora na qualidade
de vida
Síntese
A mina de São Félix do Amianto, 700 hectares, no município de Bom Jesus da Serra, sudoeste
baiano, foi a primeira mina do Brasil dedicada à exploração comercial do amianto (asbesto). Entre
1939 e 1967, a Sociedade Anônima Mineração de Amianto (Sama) explorou o amianto da região.
Com o esgotamento das jazidas, a empresa se transferiu para o município de Minaçu, no Estado de
Goiás. Deixou, porém, a antiga cava a céu aberto e um quadro de doenças e contaminação para
seus ex-trabalhadores e para os moradores do município.
Os impactos, dos quase 30 anos de mineração do amianto, se estendem por todo o território
baiano. Após o fechamento das minas, os trabalhadores da região se dispersaram à procura de
novas oportunidades, levando consigo pulmões contaminados pela fibra. Além disso, no
município de Simões Filho, na zona metropolitana de Salvador, funciona uma fábrica de artigos
derivados do amianto, da empresa Eternit, que é outra fonte de contaminação por essa fibra na
Bahia.
As doenças relacionadas ao amianto, que incluem câncer de pulmão, pleura e peritônio, além de
asbestose e doenças pulmonares, podem demorar entre 20 e 50 anos para apresentarem seus
sintomas mais graves, motivo pelo qual é difícil diagnosticar a extensão da chamada epidemia
silenciosa, uma das consequências da atividade com amianto para a saúde humana.
Contexto Ampliado
O amianto ou asbesto é uma fibra mineral com uso em várias indústrias, como a da construção
civil e de equipamentos resistentes as altas temperaturas. Porém, é um elemento cancerígeno que
pode provocar desde complicações pulmonares menores até a completa paralisação das atividades
dos pulmões – como consequência da produção de um ácido pelo organismo para dissolver as
fibras (abestose) -, ou ainda o mesotelioma, tumor maligno que pode atingir a pleura e o peritônio.
Na Bahia, há a suspeita de que uma parcela significativa dos ex-trabalhadores das minas de
Poções – e dos moradores de seus arredores, além de cerca de 2.500 ex-trabalhadores da fábrica da
Eternit, em Simões Filho – possa ter desenvolvido, ou possa vir a desenvolver, câncer de pulmão
(ou alguma doença pulmonar relacionada ao amianto). Esse possível aumento da incidência de
doenças relacionadas ao amianto já é chamado de epidemia invisível, pois a dispersão dos
trabalhadores pelo Estado, após o fechamento das minas, e o longo período de latência das
doenças, impede um diagnóstico completo da extensão e da gravidade da epidemia. O certo é que
os tratamentos dos trabalhadores do amianto trazem, e ainda trarão, impactos diretos sobre os
sistemas de saúde do Estado, em especial dos municípios diretamente afetados e dos municípios
vizinhos, onde estão localizadas as unidades de exploração e beneficiamento da fibra.
Essa situação só começou a ser combatida no início da década de 1990, quando o uso do amianto
no Brasil passou a ser questionado por Ongs ambientalistas ou voltadas para a prevenção de
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Desde então, a Eternit pagou 1.250 indenizações a
trabalhadores por conta de sequelas ou doenças ocupacionais. Porém, ainda existem cerca de
1.300 ex-empregados à espera de indenização.
Até o momento, diversos estados (Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo) e
municípios brasileiros – além da União Europeia, EUA e outros países desenvolvidos – já
reconheceram os perigos da fibra e baniram sua exploração, industrialização, transporte, comércio
ou consumo. Nacionalmente, a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) tem se
destacado na luta pelo banimento do asbesto, luta na qual tem encontrado grande resistência por
parte da indústria e do governo federal, que reluta em revogar uma lei federal que permite a
exploração e consumo da variedade crisótila da fibra. Essa lei tem dado embasamento legal para
que a indústria consiga, no Supremo Tribunal Federal (STF), declaração de inconstitucionalidade
de diversas leis estaduais e municipais, sob a alegação de que os legislativos subnacionais
(estaduais e municipais) não teriam competência para legislar sobre assunto já regulamentado por
lei federal. O entendimento do STF é o de que a legislação subnacional pode, no máximo,
complementar pontos pouco explícitos ou ambíguos da lei federal, sem, contudo, poder entrar em
contradição com a mesma.
Enquanto este imbróglio legal não se define, no Estado da Bahia, a Secretaria da Saúde (Sesba)
tem promovido campanhas, a exemplo da campanha “Amianto – Desinformação Mata”, voltadas
para o monitoramento das consequências à saúde relacionadas ao seu uso e manuseio. A Sesba
tem também atuado por intermédio da Comissão Intersetorial de Acompanhamento do Manejo e
Prevenção de Impactos à Saúde e ao Meio Ambiente Decorrentes da Exploração e Uso do
Amianto e de outros Minerais no Estado da Bahia.
Em abril de 2008, o Estado promoveu o seminário “O mal que ele faz é silencioso, mas nem por
isso vamos ficar calados”, em parceria da Sesba com o Ministério da Saúde, Rede Nacional de
Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST), Ministério Público Estadual (MPE),
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e Departamento de Medicina Preventiva e
Social da Universidade Federal da Bahia (UFBA), sendo então instituída a comissão de
monitoramento.
Também é importante destacar que a contaminação em Poções não se restringe aos ex-
trabalhadores e seus familiares, na medida em que até hoje a antiga cava permanece aberta e sem
monitoramento. Com as chuvas e contribuições de águas subterrâneas, a cratera aberta pela mina
foi lentamente preenchida por água e atualmente forma um lago permanente, que serve de
alternativa para o consumo da população local. Nos tempos de seca, inclusive, o lago contribui
para o abastecimento de caminhões-pipa que levam água a diversos municípios e vilarejos da
região. Há relatos de que a população local também se utiliza da água para recreação e para seus
animais de criação. Com isso, é possível que a epidemia invisível de Poções possa estar apenas no
início, e que suas consequências ainda possam ser sentidas por muitos anos, uma vez que nem a
empresa nem as autoridades locais tomaram qualquer providência para isolar o local e para
informar à população sobre os riscos da água contida no lago.
No final do ano seguinte, os ex-trabalhadores da SAMA e seus familiares obtiveram mais uma
vitória, desta vez através de um acordo extrajudicial firmado entre o Ministério Público do
Trabalho (MPT) e as secretarias municipais de saúde dos municípios de Vitória da Conquista,
Poções, Bom Jesus da Serra e Caetanos. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado
entre as partes garantiu a mais de duas mil pessoas o acesso a exames para diagnosticar as doenças
relacionadas ao amianto e sua relação com o produto químico.
Segundo Roberto Silva, do Blog Resenha Geral: Com o TAC, os signatários garantirão a
realização de exames de raios X e espirometria, além de outros que se fizerem necessários, para
diagnosticar eventuais doenças relacionadas com a exposição ao amianto das pessoas que
trabalharam para Sama e seus parentes. A avaliação médica deverá estar concluída até início de
junho, para diagnósticos conclusivos e relatório circunstanciado de uma junta médica que foi
nomeada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). (…) O documento firmado no MPT prevê
ainda prescrição e realização de tratamento, fornecimento de medicamentos e transporte e
acompanhamento dos pacientes e respectivas famílias por assistentes sociais.
Os pesquisadores identificaram que, apesar de estarem cientes de que o amianto está relacionado a
uma série de doenças, os moradores ainda confundiam as enfermidades que, de fato, estariam
relacionadas à fibra, ao contrário de outras, sem qualquer relação com ela. Sendo a asbestose
desconhecida entre eles, apesar de reconhecerem os riscos, os residentes não se viam como
sujeitos a desenvolver as doenças, pois consideravam estar suficientemente longe da mina para
isso, ignorando que a aspiração do material particulado – presente no ar da cidade e nos terrenos e
casas – já seria suficiente.
Esses resultados levaram os pesquisadores a concluir que: Em relação à percepção dos riscos,
constatou-se que a maior parte dos moradores participantes não percebe que a exposição ambiental
ao amianto está disseminada no município, e nega que os riscos oriundos desta situação de perigo
possam atingir a todos os que residem na região, mas somente aqueles que vivem bem próximos à
mina ou os ex-trabalhadores da mineração de amianto. A percepção de algum grau de risco à
saúde por poucos moradores pareceu se remeter às formas de contato com amianto em ambientes
que contenham descarte de seus resíduos industriais e de residir nas proximidades da mina
desativada. Frequentar locais públicos onde haja materiais ou construções de amianto degradados
e ambientes que contenham o descarte de produtos ou das próprias rochas não foi relatado por
nenhum participante como possível forma de exposição.
Como recomendação o estudo afirma que: A dimensão abstrata que a invisibilidade dos riscos
adquire conduz ao mascaramento da dimensão concreta de uma complexa situação devida do
grupo de moradores do município de BJS e demonstra a necessidade urgente de ações de
comunicação de riscos e ações do poder público voltadas para este e outros grupos populacionais
vulneráveis que estejam situados à margem dos problemas ambientais e de saúde decorrentes do
amianto.
O aspecto educativo da questão começou a ser amenizado em junho de 2006, quando o Instituto
Educacional Cecília Meireles realizou em Poções, com o apoio da Câmara dos Vereadores local, o
I Fórum Social Local, com o amianto como tema principal. Segundo o veículo institucional do
IECEM: O Fórum foi a culminância de uma série de atividades que envolveu muita pesquisa,
aulas de campo, entrevistas e??seminários.??Tinha por objetivos: sensibilizar, envolver estudantes
a descobrir e conhecer o sério problema do amianto na região, informar a comunidade, provocar
discussões, organizar o fórum e produzir a carta aberta para a Rio +20, Conferência das Nações
Unidas para o Desenvolvimento Sustentável a realizar-se em 2012, na cidade do Rio de Janeiro.
Segundo esta mesma fonte: A mesa de discussão contou com Jânio Oliveira Rocha, Diretor do
IECEM, professor e ambientalista, amigo colaborador dos ex-trabalhadores da Mina; Esmeraldo
Teixeira, membro representante da ABEA (Associação Bahiana dos Expostos ao Amianto),
Taluana Lúcia Leão Magalhães, representante do Centro de Referência à Saúde dos Trabalhadores
(CEREST),??Professor Francisco José Barbosa de Almeida, agrônomo e biólogo, representando o
grupo de professores orientadores do Projeto e a estudante Ana Clara Cunha Soares Silva,
representando todos os alunos do 3º ano do Ensino Médio do IECEM. Na ocasião, se discutiu o
histórico da questão no município e se apresentou os principais impactos ambientais da exploração
da mina e dos riscos que a fibra representa para a saúde humana.
Essa ação no âmbito judicial foi complementada por atos públicos realizados pela Associação. Em
nota divulgada pela Altino e Roberto Advogados, foi comunicado que em 24 de agosto de 2012
seria realizada uma caminhada em defesa do banimento do uso do amianto no Brasil em Simões
Filho, município que abrigou uma fábrica da Eternit. O ato contou com a participação dos ex-
trabalhadores da Empresa Eternit, seus familiares e todas as pessoas que direta ou indiretamente
estiveram expostos à fibra do mineral.
Em maio de 2013, o MPE/BA divulgou nota na qual afirmava que o Tribunal Regional Federal da
1ª Região (TRF-1) revogou a suspensão da liminar deferida pela Justiça Federal e Vitória da
Conquista, confirmou a condenação da Sama S/A Minerações Associada que deverá cumprir
medidas emergenciais no município de Bom Jesus da Serra.
Segundo a procuradoria estadual: O TRF-1 atendeu a pedido dos Ministérios Públicos estadual e
federal, que ajuizaram, em fevereiro de 2009, ação civil pública contra a empresa. (…) A ação foi
apresentada pelos promotores de Justiça Carlos Robson Oliveira Leão, Clarissa Diniz Guerra de
Andrade Sena e Cristina Seixas Graça e pelos procuradores da República Melina Castro Montoya
Flores e Ramiro Rockenbach Teixeira de Almeida.
Entre as ações a que a empresa foi condenada estão: o isolamento da área da antiga mineradora
com cercas de arame farpado, para impedir a entrada de pessoas não autorizadas; a sinalização da
área com 30 placas informativas sobre o risco de lesividade da área; além do recolhimento do
rejeito espalhado na propriedade, observando-se todos os cuidados necessários. A empresa terá
também de isolar as cavas provocadas pela atividade mineradora e onde se acumulam água, com
muros de alvenaria ou pré-moldados com sinalização indicando Atenção – Água imprópria para
consumo humano.
Cronologia:
Abril de 2008: Secretaria da Saúde (Sesba) realiza seminários sobre os impactos do amianto à
saúde humana e ao meio ambiente.
Abril de 2010: Eternit é condenada a pagar quatrocentos mil reais a Damião de Souza.
Dezembro de 2010: Eternit é condenada a pagar cem mil reais a Antônio Carlos dos Santos
Gomes.
19 de dezembro de 2011: Ministério Público do Trabalho (MPT) firma Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) com secretarias municipais de saúde da região para garantir realização de exames
dos contaminados pela fibra e seus familiares.
2012: Estudo realizado por pesquisadores da FIOCRUZ avalia a percepção de risco dos moradores
de Bom Jesus da Serra em relação à contaminação por amianto e ao desenvolvimento das doenças
a ele relacionadas.
Agosto de 2012: ABEA promove caminhada pelo banimento do amianto em Simões Filho.
Fontes
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http://goo.gl/QOnZb. ?Acesso em: 02 mai. 2013.
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http://goo.gl/VT79c. Acesso em: 20 nov. 2008.
FOLHA DO MEIO AMBIENTE. A morte branca do sertão: há 40 anos está sendo praticado um
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GIANNASI, Fernanda. Eternit condenada na Bahia por causar doenças do Amianto. 31 mar. 2011.
Disponível em: http://goo.gl/fVDez. Acesso em: 29 abr. 2013
JORNAL DO IECEM. I Fórum Social Local do Iecem. Mina De São Félix do Amianto: Homem e
Natureza Dilacerados. Bahia, 12 jun. 2012. Disponível em:http://goo.gl/AoxZY. Acesso em: 29
abr. 2013.
MONIZ, Marcela de Abreu; CASTRO, Hermano Albuquerque de; PERES, Frederico. Amianto,
perigo e invisibilidade: percepção de riscos ambientais e à saúde de moradores do município de
Bom Jesus da Serra/Bahia. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 2, Fev. 2012.
Disponível em: http://goo.gl/g75xD. Acesso em: 29 abr. 2013.
ROCHA, William. `1º Fórum Social Local´ sobre o amianto será realizado em Bom Jesus da
Serra. Bom Jesus Notícias. Bahia, 22 mai 2012. Disponível em http://goo.gl/R4wmM. Acesso em:
29 abr. 2013.
SILVA, Roberto. Vítimas de exposição ao amianto farão exames para provar doença ocupacional.
Resenha Geral, 20 dez. 2011. Disponível em: http://goo.gl/JapKk. Acesso em: 29 abr. 2013