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Bom Jesus da Serra

Bom Jesus da Serra é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população segundo o censo
de 2010 era de 10.597 habitantes.

História[editar | editar código-fonte]


As terras que formam o atual Município de Bom Jesus da Serra faziam parte do Município de Poções.
Estas terras pertenciam inicialmente ao Capitão Timóteo Gonçalves da Costa. Por ocasião de sua
morte, passaram a pertencer aos seus filhos Bernardo Roberto e Timóteo Filho. Bernardo Gonçalves
da Costa muito se esforçou pelo povoamento do Arraial dos Poções. Os últimos proprietários dessas
terras, chamadas de Bom Jesus de Baixo, foram Daniel Ferreira da Costa e Vicencia Ferreira
Campos, que depois as venderam para o Capitão Raimundo Pereira de Magalhães, passando,
posteriormente, aos herdeiros que tinham como objetivo desenvolver a agricultura e a pecuária. Na
sede da fazenda, ao redor, foram criadas casas de moradia e comerciais, capela, cemitério etc. Os
fundadores lotearam áreas e convidaram amigos e parentes à construírem casas na localidade.
Afluíram muitos membros da família Meira, e outras famílias como Moreno, Moreira do Carmo e
Amaral.
O comércio do arraial ganhou grande impulso, foi criada uma feira livre onde os produtores rurais
vendiam suas mercadorias, tais como: laticínios, carnes de todas as espécie. A mamona, o milho,
feijão, a farinha de mandioca e outros gêneros que eram enviados para Poções. Com a descoberta
da mina de amianto, as atividades mineradoras duraram quase 30 anos. A exploração começou na
década de 1930, e até então esta mina era a única do Brasil, tendo produzido milhões de toneladas
de lã de amianto, e exportado este minério até para a França. Na década de 1940, instalou-se uma
usina para beneficiamento de caroá, muito abundante em toda caatinga e que era transformada em
corda e barbante e levada para Salvador. A partir de 1945, com o desativamento da usina houve uma
forte decadência. A feira livre semanal foi extinta e transferida para a fazenda Bomfim do Amianto.
Mais ou menos nesta mesma época foi desativada a exploração da mina de amianto por ter trazido
sérios problemas de saúde para muitas pessoas.

Já no ano de 1953, Bom Jesus da Serra passou a sediar o Distrito de Paz, com a extinção do
Distrito de Água Bela, ao qual pertencia o Arraial de Bom Jesus da Serra, que foi elevado à
categoria de Vila de Bom Jesus da Serra, retomando o seu progresso.

Em 1989 a Vila foi elevada à categoria de cidade pela Lei Estadual nº 5008 de 13/06/1989,
que criou o Município de Bom Jesus da Serra, desmembrado de Poções. Os poetas, como
sempre, encarregaram-se de cantar sua Terra que está além das formalidades estadistas ou
de gênero similar. Cantaram na primeira estrofe a chegada dos seus moradores e o
recebimento do pseudo Estrela do Sertão, seguida da Fé no Excelso Senhor Bom Jesus e das
tradições que serviram como bálsamo a este povo tão sofrido. Na terceira estrofe, fazem uma
referência geográfica à Caatinga, traduzido do Tupi no termo Campo Branco, e seus riachos
salobros, fontes que abastecem e aliviam a secura desta Terra.

O 13 de junho, data da emancipação política, cantado na quarta estrofe, lembra o anonimato de tantos
irmãos que doaram suas vidas para o progresso político do Município, mas que por razões diversas
ficaram no esquecimento. Suas contribuições jamais serão negadas à verdadeira história! Na última
estrofe reafirmam o amor dos seus filhos pela Terra Mãe contrastando com a saudade que no peito
tocou, assolando aqueles que se sentem forçados a deixar a Terra Natal sem saber se um dia poderão
ainda voltar. Acima de toda mácula, de qualquer limitação humana, de suas dores e resultados
oriundos da gestão e do interesse, reina uma Pátria inatingível pela ambição, pelas cobiças e disputas
do bem e da posse. Ela se chama Bom Jesus da Serra, minha Estrela do Sertão!!!
Atualmente o município de Bom Jesus da Serra tem Edinaldo Meira Silva como prefeito –
Gestão 2017-2020 – 13 de Junho de 2018 – Bom Jesus da Serra – Bahia – 29 anos de
emancipação política – Essa foi uma homenagem do Blog Bom Jesus Notícias.

Ouça abaixo o Hino do Município:

Fontes: Orônio Nunes de Oliveira –

Livro“A Bahia de Hoje”, de Ricardo Benedictis

Professor e pesquisador Humberto Amaral Carneiro (Informações cedidas pelo senhor Felix
Martiniano Magalhães e disponíveis no site do IBGE).

No site do IBGE consta;

Área Territorial
467,813 km² [2018]
População estimada
9.880 pessoas [2019]
População no último censo [2010] 10.113 pessoas

Densidade demográfica
23,99 hab/km² [2010]
Escolarização 6 a 14 anos
98,3 % [2010]
IDHM Índice de desenvolvimento humano municipal
0,546 [2010]
Mortalidade infantil
7,87 óbitos por mil nascidos vivos [2016]
Receitas realizadas
25.666,31249 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas
23.623,96399 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita
5.156,33 R$ [2017]
Prefeito
EDINALDO MEIRA SILVA [2017]
Gentílico
bom-jesuense

Salário médio
mensal dos 1,8 salários mínimos
trabalhadores
formais [2017]
Pessoal ocupado [2017] 483 pessoas
População ocupada [2017] 4,6 %
Percentual da população
com rendimento nominal
mensal per capita de até 1/2 53,5 %
salário mínimo [2010]

EDUCAÇÃO

Taxa de
escolarização de 6 a
14 anos de
98,3 %
idade [2010]
IDEB – Anos iniciais
do ensino
fundamental (Rede 4,7
pública) [2017]
IDEB – Anos finais
do ensino
fundamental (Rede 3,4
pública) [2017]
Matrículas no ensino
fundamental [2018] 1.682 matrículas
Matrículas no ensino
médio [2018]
525 matrículas
Docentes no ensino
fundamental [2018] 97 docentes
Docentes no ensino
médio [2018] 23 docentes
Número de
estabelecimentos de
ensino 10 escolas
fundamental [2018]
Número de
estabelecimentos de 1 escolas
ensino médio [2018]

ECONOMIA

PIB per capita [2017] 5.156,33 R$


Percentual das
receitas oriundas de 97,3 %
fontes externas [2015]
Índice de
Desenvolvimento
Humano Municipal 0,546
(IDHM) [2010]
Total de receitas
realizadas [2017] 25.666,31 R$ (×1000)
Total de despesas
empenhadas [2017] 23.623,96 R$ (×1000)
SAÚDE

Mortalidade - óbitos por mil nascidos


Infantil [2017] vivos
Internações por 5,1 internações por mil
diarreia [2016] habitantes
Estabelecimentos
de Saúde SUS [2009]
6 estabelecimentos

TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade
territorial [2018] 467,813 km²
Esgotamento
sanitário 1,4 %
adequado [2010]
Arborização de vias
públicas [2010]
73,1 %
Urbanização de vias
públicas [2010] 0%
Bioma [2019] Caatinga
Sistema Costeiro-
Marinho [2019] Não pertence

Coordenadas 14° 22' 19" S 40° 30' 14" O

País Brasil

Unidade federativa Bahia

Municípios limítrofes Poções, Boa


Nova, Mirante, Anagé, Planalto, Caetanos

Distância até a capital 464 km km

História

Fundação 13 de junho de 1989 (30 anos)

Aniversário 13 de junho

Administração

Prefeito(a) Edinaldo Meira Silva (PSD, 2017 – 2020)

Características geográficas
Área total [1] 421,536 km²

População 10 597 hab.


total (IBGE/2010[2])

Densidade 25,1 hab./km²

Clima Semiárido quente (BSh)

Altitude 657m m

Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)

CEP 45263-000

Indicadores

IDH (PNUD/2010 [3]) 0,546 — baixo

PIB (IBGE/2008[4]) R$ 25 883,419 mil

PIB per R$ 3 555,99


capita (IBGE/2008[4])

Outras informações

Padroeiro(a) Bom Jesus da Serra

Website www.bomjesusdaserra.ba.gov.br (Prefeitura)


www.camara.bomjesusdaserra.ba.io.org.br (Câmara
)

Vereadores Eleitos de Bom Jesus da Serra - BAResultado das Eleições

Candidatos a Vereador de Bom Jesus da Serra


Vagas para Vereador: 9

1° Flavio 55555PSDEleito8.45%581 votos

2° Nilson do Sindicato 11111PPEleito5.77%397 votos


3° Everaldo 12345PDTEleito5.64%388 votos

4° Augusto 77888SDEleito4.80%330 votos

5° Carlinhos Moreira 45555PSDBEleito4.46%307 votos

6° Rafael 77777SDEleito4.35%299 votos

7° Cebo 44777PRPEleito3.91%269 votos

8° Dão 12346PDTEleito3.46%238 votos

9° Boca do Bonfim 44544PRPEleito2.09%144 votos

Bom Jesus da Serra: Desativada há 50 anos, mina de amianto oferece


riscos à população

Por Sinval Santana / 30 de novembro de 2017 às 06:45

A jazida de São Félix desativada há 50 anos na cidade Bom Jesus da Serra, no sudoeste da Bahia,
ainda oferece riscos à população. O local foi explorado pela empresa Sama, do grupo Eternit,
durante 30 anos, atraindo trabalhadores, que acabaram sofrendo com os efeitos do amianto à
saúde. Grande parte do terreno onde a mina era explorada, com 700 hectares de área, continua
contaminada pelo minério. A escavação foi tão profunda no local que atingiu o lençol freático e
formou um rio. “Nós temos aqui milhões de toneladas de detritos de amianto. Você pode pegar
qualquer resíduo de pedra e encontrar fibra. A fibra, por ser minúscula, transparente e oca, flutua
com facilidade e prejudica toda a comunidade do entorno”, diz o sociólogo Jânio Oliveira.

O amianto é uma substância extraída de rochas compostas de silicatos hidratos de magnésio,


altamente cancerígena. O minério é utilizado em produtos como caixas d’água, telhas onduladas,
tubulações, discos de embreagens, mangueiras e papelões. O grupo Eternit disse, em nota, que a
atividade desenvolvida pela Sama era regulamentada e foi encerrada de acordo com a legislação
vigente na época.

O ex-minerador Juvenal da Silva trabalhava martelando as pedras para colocar a dinamite.


Naquela época, ele não sabia dos riscos do amianto para a saúde e diz que usava poucos
equipamentos de segurança. “Muito fraquinho, só uma tampazinha, mas muito pouca. Quando a
gente chegava em casa, de noite, ‘escarregava’ [sic] um bolo de barro, que saía do pulmão da
gente”, conta. O ex-minerador e agora agricultor José Teixeira perdeu o pai, que ficou doente
depois de trabalhar na mina. “Ele não tinha respiração, não aguentava andar e foi secando”,
lembra. Com a instalação da jazida, a Sama ergueu uma vila onde morava metade dos 400
funcionários na cidade. O local abrigou uma escola, sala de cinema e até uma pista de pouso.
Atualmente, a vila está abandonada.

Condenação

Por conta dos danos causados aos moradores, em agosto deste ano, aJustiça condenou a
companhia Eternit a pagar R$ 500 milhões para tratamento de contaminados com o amianto. A
empresa informou que recorreu da decisão da Justiça.

Na terça-feira (28), a Eternit anunciou que, até dezembro de 2018, deixará de utilizar amianto
crisotila na fabricação de telhas de fibrocimento, para se adequar à tendência dos consumidores de
rejeitarem produtos com amianto. O minério será substituído por fibras sintéticas.

Amianto, usado principalmente na fabricação telhas de fibrocimento, foi considerado cangerígeno pela
Organização Mundial de Saúde (OMS). (Foto: Divulgação/APREAA)

As cidades e vilarejos vizinhos de Bom Jesus da Serra


Município confinante de Bom Jesus da Serra
Mirante Mirante Boa Nova

Mirante Poções

Poções Poções
Municípios vizinhos de Bom Jesus da Serra
Poções 22.2 km Mirante 31.9 km Boa Nova 32.6 km
Planalto 32.8 km Manoel Vitorino 38.4 km Caetanos 42.2 km

Nos arredores de Bom Jesus da Serra


Serra do Capim Grosso
Serra de São Domingos 10.6km Serra do Pelado 25km
15.5km
formações geológicas colinas
colinas
Serra da Sucupira 26.1km Serra do Taquaral 29.6km Serra do Gentlo 32.9km
colinas colinas colinas
Serra das Queimadas
Serra do Gentio 32.9km Serra do Sossêgo 34.6km
34.5km
colinas colinas
colinas
Cultura por Município (t71) (T71)
Ano
2016
Cultura Município
Área Colhida Quantidade Valor (R$
Área Plantada (ha)
(ha) Produzida (t) 1.000 )
Feijão (em Bom Jesus da
1.486 297 19 53
grão) Serra
Mamona Bom Jesus da
5 0 0 0
(baga) Serra
Mandioca Bom Jesus da
100 20 48 24
Serra
Milho (em Bom Jesus da
1.186 237 24 19
grão) Serra
Efetivo de Animais por Município (t73) (T73)
Ano
2016
Tipo de Animal Município
Quantidade
(Cabeça)
Bovinos Bom Jesus da Serra 9.337
Caprinos Bom Jesus da Serra 5.348
Eqüinos Bom Jesus da Serra 1.100
Galinhas Bom Jesus da Serra 11.284
Galos, Frangas, Frangos e Bom Jesus da Serra
12.637
Pintos
Ovinos Bom Jesus da Serra 4.468
Suínos Bom Jesus da Serra 1.597
Tipologia Climática por Município-Bahia (t79) (T79)
Município Clima
Bom Jesus da Serra Semiárido
Vegetação por Município-Bahia (t81) (T81)
Município Vegetação Predominante
Bom Jesus da Serra Caatinga Arbórea Aberta, com palmeiras
Caatinga Arbórea Densa, com palmeiras
Geologia por Município-Bahia (t83) (T83)
Município Geologia
Bom Jesus da Serra Filitos
Granitóides
Metassiltitos
Metatexitos
Micaxistos
Informações Geográficas municipais (t106) (T106)
Distância Distância
Altitude Altitude Área
Município da Capital Latitude(Sul) Longitude(Oeste) da Capital
(m) (m) (Km2)
(Km) (Km)
Bom Jesus 600.00 445.00 600 -14º22´25´´ 40º30´19´´ 467,813 445
da Serra
Fonte:

2007, Departamento de Infraestrutura de Transportes da


Bahia (Derba)
2017 - 2017, Área - Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Resolução nº 2, de 29 de junho de
2017. Publicada no DOU de 30/06/2017.

A festa religiosa acontece no mês de Agosto


A Festa de Agosto 2019, realizada nos dias 09, 10 e 11 de agosto em Bom Jesus da Serra já entrou para a
história como a maior dos últimos anos. Milhares de pessoas lotaram a Praça Idelfonso Sebastião
Correia para curtir os shows de Paulo Henrique, Cavaleiros do Forró, Robério & Seus Teclados, entre
outras atrações.

Prefeitura de Bom Jesus da Serra


Pça. Vitorino José Alves, 112
Endereço da Prefeitura Municipal de Bom Jesus da
BOM JESUS DA SERRA - BA, 45263-
Serra
000
Brasil
Há um colégio com o mesmo nome Vitorino Jose Alves.

BA – Epidemia do Amianto pode afetar de forma irreparável a saúde de


trabalhadores e ex-trabalhadores do setor, porém vários estados
brasileiros, inclusive a Bahia, continuam permitindo sua produção
UF: BA

Município Atingido: Simões Filho (BA)

Outros Municípios: Bom Jesus da Serra (BA), Simões Filho (BA)

População: Moradores de aterros e/ou terrenos contaminados, Operários, Trabalhadores de minas

Atividades Geradoras do Conflito: Mineração, garimpo e siderurgia, Políticas públicas e legislação


ambiental

Impactos Socioambientais: Poluição de recurso hídrico, Poluição do solo

Danos à Saúde: Doenças não transmissíveis ou crônicas, Falta de atendimento médico, Piora na qualidade
de vida

Síntese
A mina de São Félix do Amianto, 700 hectares, no município de Bom Jesus da Serra, sudoeste
baiano, foi a primeira mina do Brasil dedicada à exploração comercial do amianto (asbesto). Entre
1939 e 1967, a Sociedade Anônima Mineração de Amianto (Sama) explorou o amianto da região.
Com o esgotamento das jazidas, a empresa se transferiu para o município de Minaçu, no Estado de
Goiás. Deixou, porém, a antiga cava a céu aberto e um quadro de doenças e contaminação para
seus ex-trabalhadores e para os moradores do município.

Os impactos, dos quase 30 anos de mineração do amianto, se estendem por todo o território
baiano. Após o fechamento das minas, os trabalhadores da região se dispersaram à procura de
novas oportunidades, levando consigo pulmões contaminados pela fibra. Além disso, no
município de Simões Filho, na zona metropolitana de Salvador, funciona uma fábrica de artigos
derivados do amianto, da empresa Eternit, que é outra fonte de contaminação por essa fibra na
Bahia.

As doenças relacionadas ao amianto, que incluem câncer de pulmão, pleura e peritônio, além de
asbestose e doenças pulmonares, podem demorar entre 20 e 50 anos para apresentarem seus
sintomas mais graves, motivo pelo qual é difícil diagnosticar a extensão da chamada epidemia
silenciosa, uma das consequências da atividade com amianto para a saúde humana.

Recentemente, entidades ligadas aos trabalhadores contaminados e à prevenção e combate às


doenças ocupacionais têm realizado campanhas de esclarecimento junto aos trabalhadores, ex-
trabalhadores e à população em geral. Também estão sendo realizadas campanhas pelo banimento
da fibra no Brasil (que já obtiveram resultados positivos em diversos estados e municípios da
federação). Em 2008, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesba) iniciou um programa de
monitoramento dos impactos do amianto na Bahia.

Contexto Ampliado
O amianto ou asbesto é uma fibra mineral com uso em várias indústrias, como a da construção
civil e de equipamentos resistentes as altas temperaturas. Porém, é um elemento cancerígeno que
pode provocar desde complicações pulmonares menores até a completa paralisação das atividades
dos pulmões – como consequência da produção de um ácido pelo organismo para dissolver as
fibras (abestose) -, ou ainda o mesotelioma, tumor maligno que pode atingir a pleura e o peritônio.

A Sociedade Anônima Mineração de Amianto (Sama) foi pioneira na mineração de amianto no


Brasil. Instalada no município de Poções, no sudoeste baiano, essa empresa explorou as minas da
atual Fazenda São Félix do Amianto entre 1939 e 1967. Essa exploração ocorreu sem qualquer
cuidado com a proteção dos trabalhadores ou do meio ambiente. Na ocasião, o Brasil não
dispunha de leis que controlassem esse tipo de atividade e garantissem a saúde do trabalhador e da
população da região onde ocorria a mineração. As consequências do descaso, tanto empresarial
quanto estatal, com a destinação final dos resíduos da mineração ainda não podem ser
completamente determinadas, pois as doenças relacionadas à aspiração do pó de amianto
desenvolvem-se lentamente, podendo levar de 30 a 40 anos para que os primeiros sintomas
apareçam. Contudo, já foram diagnosticados diversos casos de câncer de pulmão entre os ex-
trabalhadores da mina de São Félix do Amianto, e há suspeitas de que dezenas de outras mortes na
região, que não foram corretamente diagnosticadas, possam ter relações com a atividade.

Na Bahia, há a suspeita de que uma parcela significativa dos ex-trabalhadores das minas de
Poções – e dos moradores de seus arredores, além de cerca de 2.500 ex-trabalhadores da fábrica da
Eternit, em Simões Filho – possa ter desenvolvido, ou possa vir a desenvolver, câncer de pulmão
(ou alguma doença pulmonar relacionada ao amianto). Esse possível aumento da incidência de
doenças relacionadas ao amianto já é chamado de epidemia invisível, pois a dispersão dos
trabalhadores pelo Estado, após o fechamento das minas, e o longo período de latência das
doenças, impede um diagnóstico completo da extensão e da gravidade da epidemia. O certo é que
os tratamentos dos trabalhadores do amianto trazem, e ainda trarão, impactos diretos sobre os
sistemas de saúde do Estado, em especial dos municípios diretamente afetados e dos municípios
vizinhos, onde estão localizadas as unidades de exploração e beneficiamento da fibra.

Um exemplo da gravidade dessa epidemia pode ser encontrado em um levantamento realizado em


2004 pelo Ministério Público em Simões Filho, em parceria com a Associação Baiana de Expostos
ao Amianto. Neste estudo foram examinados cerca de 200 ex-trabalhadores da Eternit; destes, 20
tiveram diagnóstico confirmado de asbestose e/ou calcificações pleurais.
Apesar da relação entre o amianto e doenças pulmonares estar fartamente documentada na
literatura médica desde o início do século XX, a Sama e a Eternit são acusadas de negar a
existência desta relação e de abandonar seus ex-trabalhadores à própria sorte. Os ex-mineiros de
Poções reclamam de não conseguirem sequer ter acesso aos exames realizados à custa da empresa
ou aos medicamentos necessários aos respectivos tratamentos.

Essa situação só começou a ser combatida no início da década de 1990, quando o uso do amianto
no Brasil passou a ser questionado por Ongs ambientalistas ou voltadas para a prevenção de
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Desde então, a Eternit pagou 1.250 indenizações a
trabalhadores por conta de sequelas ou doenças ocupacionais. Porém, ainda existem cerca de
1.300 ex-empregados à espera de indenização.

A luta contra as consequências da exploração do amianto não se restringem à sociedade civil


organizada (onde se concentram seus opositores mais mobilizados), pois, a partir de 2006,
diversas ações de entidades governamentais têm fortalecido a luta dos expostos ou contaminados
pelo amianto. Além do já citado levantamento do MP, o passo mais importante na luta pelo
banimento, e por indenizações aos contaminados, se deu em 2004, quando o Conselho Nacional
de Meio Ambiente (Conama) baixou a resolução nº 348, classificando os resíduos desse mineral
como lixo perigoso. Esta definição oficial implicou em maiores exigências relacionadas aos
cuidados com a manipulação do material e ao descarte dos resíduos de amianto.

Até o momento, diversos estados (Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo) e
municípios brasileiros – além da União Europeia, EUA e outros países desenvolvidos – já
reconheceram os perigos da fibra e baniram sua exploração, industrialização, transporte, comércio
ou consumo. Nacionalmente, a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) tem se
destacado na luta pelo banimento do asbesto, luta na qual tem encontrado grande resistência por
parte da indústria e do governo federal, que reluta em revogar uma lei federal que permite a
exploração e consumo da variedade crisótila da fibra. Essa lei tem dado embasamento legal para
que a indústria consiga, no Supremo Tribunal Federal (STF), declaração de inconstitucionalidade
de diversas leis estaduais e municipais, sob a alegação de que os legislativos subnacionais
(estaduais e municipais) não teriam competência para legislar sobre assunto já regulamentado por
lei federal. O entendimento do STF é o de que a legislação subnacional pode, no máximo,
complementar pontos pouco explícitos ou ambíguos da lei federal, sem, contudo, poder entrar em
contradição com a mesma.

Enquanto este imbróglio legal não se define, no Estado da Bahia, a Secretaria da Saúde (Sesba)
tem promovido campanhas, a exemplo da campanha “Amianto – Desinformação Mata”, voltadas
para o monitoramento das consequências à saúde relacionadas ao seu uso e manuseio. A Sesba
tem também atuado por intermédio da Comissão Intersetorial de Acompanhamento do Manejo e
Prevenção de Impactos à Saúde e ao Meio Ambiente Decorrentes da Exploração e Uso do
Amianto e de outros Minerais no Estado da Bahia.

Em abril de 2008, o Estado promoveu o seminário “O mal que ele faz é silencioso, mas nem por
isso vamos ficar calados”, em parceria da Sesba com o Ministério da Saúde, Rede Nacional de
Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST), Ministério Público Estadual (MPE),
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e Departamento de Medicina Preventiva e
Social da Universidade Federal da Bahia (UFBA), sendo então instituída a comissão de
monitoramento.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados


também instituiu um Grupo de Trabalho para investigar a situação dos ex-trabalhadores da mina
de Poções e dos impactos sobre sua saúde. Em setembro de 2008, eles ouviram relatos desses
trabalhadores em Poções e Bom Jesus da Serra.

Também é importante destacar que a contaminação em Poções não se restringe aos ex-
trabalhadores e seus familiares, na medida em que até hoje a antiga cava permanece aberta e sem
monitoramento. Com as chuvas e contribuições de águas subterrâneas, a cratera aberta pela mina
foi lentamente preenchida por água e atualmente forma um lago permanente, que serve de
alternativa para o consumo da população local. Nos tempos de seca, inclusive, o lago contribui
para o abastecimento de caminhões-pipa que levam água a diversos municípios e vilarejos da
região. Há relatos de que a população local também se utiliza da água para recreação e para seus
animais de criação. Com isso, é possível que a epidemia invisível de Poções possa estar apenas no
início, e que suas consequências ainda possam ser sentidas por muitos anos, uma vez que nem a
empresa nem as autoridades locais tomaram qualquer providência para isolar o local e para
informar à população sobre os riscos da água contida no lago.

Atualmente, os ex-trabalhadores e trabalhadores têm movido ações judiciais contra as empresas


Eternit e Sama, em busca de indenizações e de tratamento. O Ministério Público de Simões Filho,
em parceria com a Associação Baiana de Expostos ao Amianto, realizou levantamento com ex-
trabalhadores da fábrica da Eternit em Simões Filho e confirmou diagnósticos de asbestose e
calcificações pleurais em 10% dos examinados.

Segundo Fernanda Giannasi, em 2010, dois ex-trabalhadores da Eternit obtiveram vitórias


importantes na arena judicial. Antônio Carlos dos Santos Gomes foi indenizado em R$ 100 mil em
virtude do desenvolvimento de placas pleurais pela exposição ao amianto. Já em relação à ação
judicial movida por Damião de Souza, a Eternit foi condenada a pagar R$ 400 mil ao ex-
trabalhador em decorrência do fato de ele ter desenvolvido asbestose.

No final do ano seguinte, os ex-trabalhadores da SAMA e seus familiares obtiveram mais uma
vitória, desta vez através de um acordo extrajudicial firmado entre o Ministério Público do
Trabalho (MPT) e as secretarias municipais de saúde dos municípios de Vitória da Conquista,
Poções, Bom Jesus da Serra e Caetanos. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado
entre as partes garantiu a mais de duas mil pessoas o acesso a exames para diagnosticar as doenças
relacionadas ao amianto e sua relação com o produto químico.

Segundo Roberto Silva, do Blog Resenha Geral: Com o TAC, os signatários garantirão a
realização de exames de raios X e espirometria, além de outros que se fizerem necessários, para
diagnosticar eventuais doenças relacionadas com a exposição ao amianto das pessoas que
trabalharam para Sama e seus parentes. A avaliação médica deverá estar concluída até início de
junho, para diagnósticos conclusivos e relatório circunstanciado de uma junta médica que foi
nomeada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). (…) O documento firmado no MPT prevê
ainda prescrição e realização de tratamento, fornecimento de medicamentos e transporte e
acompanhamento dos pacientes e respectivas famílias por assistentes sociais.

Em 2012 foi publicado um estudo qualitativo de percepção de riscos de abordagem psicométrica


com moradores do município de Bom Jesus da Serra realizado por pesquisadores do Instituto
Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Cerca de 80 pessoas foram entrevistadas, entre moradores do
município, ex-trabalhadores e seus familiares. O estudo foi realizado com base em técnicas de
observação participante e na aplicação de questionários nas unidades de saúde existentes no
município. Segundo os pesquisadores Marcela de Abreu Moniz, Hermano Albuquerque de Castro
e Frederico Peres: Foi aplicado um questionário misto baseado na abordagem psicométrica de
percepção de riscos, sendo algumas questões reformuladas, a fim de adequar e incorporar uma
importante situação de risco local que é a exposição ambiental ao amianto.
Como resultado da pesquisa, eles identificaram que os moradores da região apresentaram
preocupações quanto a a contaminação do ar pela poeira, a má qualidade do solo pela poeira, e a
limitação do abastecimento e fornecimento da água em épocas de escassez. A questão da dispersão
da poeira pelo ar tem preocupado alguns moradores devido à percepção de que ela contém
resíduos de amianto deixados em grande quantidade ao lado da mina propriamente dita. Porém,
essa percepção seria minoritária entre os moradores entrevistados, o que levou os pesquisadores a
concluir que uma parcela bem pequena dos moradores do estudo parece perceber a contaminação
do ar e solo pelo amianto como um risco ambiental.

Os pesquisadores identificaram que, apesar de estarem cientes de que o amianto está relacionado a
uma série de doenças, os moradores ainda confundiam as enfermidades que, de fato, estariam
relacionadas à fibra, ao contrário de outras, sem qualquer relação com ela. Sendo a asbestose
desconhecida entre eles, apesar de reconhecerem os riscos, os residentes não se viam como
sujeitos a desenvolver as doenças, pois consideravam estar suficientemente longe da mina para
isso, ignorando que a aspiração do material particulado – presente no ar da cidade e nos terrenos e
casas – já seria suficiente.

Esses resultados levaram os pesquisadores a concluir que: Em relação à percepção dos riscos,
constatou-se que a maior parte dos moradores participantes não percebe que a exposição ambiental
ao amianto está disseminada no município, e nega que os riscos oriundos desta situação de perigo
possam atingir a todos os que residem na região, mas somente aqueles que vivem bem próximos à
mina ou os ex-trabalhadores da mineração de amianto. A percepção de algum grau de risco à
saúde por poucos moradores pareceu se remeter às formas de contato com amianto em ambientes
que contenham descarte de seus resíduos industriais e de residir nas proximidades da mina
desativada. Frequentar locais públicos onde haja materiais ou construções de amianto degradados
e ambientes que contenham o descarte de produtos ou das próprias rochas não foi relatado por
nenhum participante como possível forma de exposição.

Como recomendação o estudo afirma que: A dimensão abstrata que a invisibilidade dos riscos
adquire conduz ao mascaramento da dimensão concreta de uma complexa situação devida do
grupo de moradores do município de BJS e demonstra a necessidade urgente de ações de
comunicação de riscos e ações do poder público voltadas para este e outros grupos populacionais
vulneráveis que estejam situados à margem dos problemas ambientais e de saúde decorrentes do
amianto.

O aspecto educativo da questão começou a ser amenizado em junho de 2006, quando o Instituto
Educacional Cecília Meireles realizou em Poções, com o apoio da Câmara dos Vereadores local, o
I Fórum Social Local, com o amianto como tema principal. Segundo o veículo institucional do
IECEM: O Fórum foi a culminância de uma série de atividades que envolveu muita pesquisa,
aulas de campo, entrevistas e??seminários.??Tinha por objetivos: sensibilizar, envolver estudantes
a descobrir e conhecer o sério problema do amianto na região, informar a comunidade, provocar
discussões, organizar o fórum e produzir a carta aberta para a Rio +20, Conferência das Nações
Unidas para o Desenvolvimento Sustentável a realizar-se em 2012, na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo esta mesma fonte: A mesa de discussão contou com Jânio Oliveira Rocha, Diretor do
IECEM, professor e ambientalista, amigo colaborador dos ex-trabalhadores da Mina; Esmeraldo
Teixeira, membro representante da ABEA (Associação Bahiana dos Expostos ao Amianto),
Taluana Lúcia Leão Magalhães, representante do Centro de Referência à Saúde dos Trabalhadores
(CEREST),??Professor Francisco José Barbosa de Almeida, agrônomo e biólogo, representando o
grupo de professores orientadores do Projeto e a estudante Ana Clara Cunha Soares Silva,
representando todos os alunos do 3º ano do Ensino Médio do IECEM. Na ocasião, se discutiu o
histórico da questão no município e se apresentou os principais impactos ambientais da exploração
da mina e dos riscos que a fibra representa para a saúde humana.

Segundo Andrea Mesquita, paralelamente às ações educacionais para esclarecimento da população


potencialmente contaminada pelo amianto, a ABEA obteve uma vitória judicial quando o juiz
João Batista de Castro Júnior, da Vara Federal de?Vitória da Conquista (BA),?autorizou, no dia 26
de junho, a participação da Associação como?assistente litisconsorcial no processo movido pelo
Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado da Bahia contra a?S.A. Mineração de
Amianto (SAMA).

Essa ação no âmbito judicial foi complementada por atos públicos realizados pela Associação. Em
nota divulgada pela Altino e Roberto Advogados, foi comunicado que em 24 de agosto de 2012
seria realizada uma caminhada em defesa do banimento do uso do amianto no Brasil em Simões
Filho, município que abrigou uma fábrica da Eternit. O ato contou com a participação dos ex-
trabalhadores da Empresa Eternit, seus familiares e todas as pessoas que direta ou indiretamente
estiveram expostos à fibra do mineral.

Em maio de 2013, o MPE/BA divulgou nota na qual afirmava que o Tribunal Regional Federal da
1ª Região (TRF-1) revogou a suspensão da liminar deferida pela Justiça Federal e Vitória da
Conquista, confirmou a condenação da Sama S/A Minerações Associada que deverá cumprir
medidas emergenciais no município de Bom Jesus da Serra.

Segundo a procuradoria estadual: O TRF-1 atendeu a pedido dos Ministérios Públicos estadual e
federal, que ajuizaram, em fevereiro de 2009, ação civil pública contra a empresa. (…) A ação foi
apresentada pelos promotores de Justiça Carlos Robson Oliveira Leão, Clarissa Diniz Guerra de
Andrade Sena e Cristina Seixas Graça e pelos procuradores da República Melina Castro Montoya
Flores e Ramiro Rockenbach Teixeira de Almeida.

Entre as ações a que a empresa foi condenada estão: o isolamento da área da antiga mineradora
com cercas de arame farpado, para impedir a entrada de pessoas não autorizadas; a sinalização da
área com 30 placas informativas sobre o risco de lesividade da área; além do recolhimento do
rejeito espalhado na propriedade, observando-se todos os cuidados necessários. A empresa terá
também de isolar as cavas provocadas pela atividade mineradora e onde se acumulam água, com
muros de alvenaria ou pré-moldados com sinalização indicando Atenção – Água imprópria para
consumo humano.

Cronologia:

1939: Início da exploração da mina de São Félix do Amianto.

1967: Fechamento da mina e transferência da Eternit para Minaçu/GO.

2004: Ministério Público Estadual realiza levantamento dos ex-trabalhadores da Eternit.

Abril de 2008: Secretaria da Saúde (Sesba) realiza seminários sobre os impactos do amianto à
saúde humana e ao meio ambiente.

Abril de 2010: Eternit é condenada a pagar quatrocentos mil reais a Damião de Souza.

Dezembro de 2010: Eternit é condenada a pagar cem mil reais a Antônio Carlos dos Santos
Gomes.
19 de dezembro de 2011: Ministério Público do Trabalho (MPT) firma Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) com secretarias municipais de saúde da região para garantir realização de exames
dos contaminados pela fibra e seus familiares.

2012: Estudo realizado por pesquisadores da FIOCRUZ avalia a percepção de risco dos moradores
de Bom Jesus da Serra em relação à contaminação por amianto e ao desenvolvimento das doenças
a ele relacionadas.

Agosto de 2012: ABEA promove caminhada pelo banimento do amianto em Simões Filho.

Maio de 2013: TRF1 confirma condenação da SAMA a financiar medidas emergenciais no


município de Bom Jesus da Serra.

Última atualização em: 05 de julho de 2013.

Fontes
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http://goo.gl/VT79c. Acesso em: 20 nov. 2008.

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crime contra o meio ambiente. Disponível em: http://goo.gl/zxQTd. Acesso em: 20 nov. 2008.

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