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CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA

FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA


CURITIBA – PR
2019

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 1


Av. Presidente Getúlio Vargas, 1193
Rebouças, Curitiba/PR – CEP: 80250-180
Fone: (41) 3307-7729
www.claretiano.edu.br/curitiba

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CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA
FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA

Em cumprimento ao estabelecido no artigo 32, da Portaria Normativa nº 40, de 12 de


dezembro de 2007, republicada em dezembro de 2010.

Ato de Credenciamento: Portaria nº 635, de 14 de maio de 2010, publicada no


Diário Oficial da União, de 17/05/2010.

Ato de Recredenciamento: Portaria nº 217, de 8 de abril de 2016, publicada no


Diário Oficial da União, de 11/04/2016.

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A Missão da Faculdade Claretiana de Teologia consiste em “capacitar a pessoa
humana ao exercício profissional e ao compromisso com a vida, mediante a sua formação
integral; missão essa que se caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela
difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão
pleno significado à vida humana” (PEC, 2012, p. 17).

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SUMÁRIO

1. BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO................................................................................................. 6


2. CURSOS OFERECIDOS – 2019.......................................................................................................... 6
3. OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO............................................................................................................ 7
4. SÍNTESE DO PROJETO EDUCATIVO DA FACULDADE CLARETIANA.................................................... 7
4.1. O HOMEM................................................................................................................................ 7
4.2. CRIATURA................................................................................................................................. 8
4.3. HOMEM, UM SER EDUCÁVEL................................................................................................... 8
4.4. FUNÇÃO DA INSTITUIÇÃO......................................................................................................... 8
4.5. O PAPEL DO ENSINO................................................................................................................. 9
5. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR........................................................................................ 10
5.1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...................................................................................................... 10
5.2. FORMAS DE AVALIAÇÃO......................................................................................................... 11
6. ESTRUTURA ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA............................................................................... 12
7. PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO............................................................................................... 13
8. RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO............................................................................... 14
9. GRANDES METAS INSTITUCIONAIS PARA O QUINQUÊNIO 2016/2020.......................................... 15
10. PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA............................................................................................. 17
11. EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA.............................................................................................. 18
12. REGULAMENTO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO............................................................... 19
13. LABORATÓRIOS............................................................................................................................ 19
13.1. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA........................................................................................ 19
13.2. REDE DE COMUNICAÇÃO..................................................................................................... 21
13.3. RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA............................................................................ 26
14. CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMAÇÃO – 2019.............................................................. 27
14.1. PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU).......................................................................................... 27
14.2. PÓS-GRADUAÇÃO (STRICTO SENSU)..................................................................................... 28
15. EVENTOS DE EXTENSÃO.............................................................................................................. 28
16. BIBLIOTECA.................................................................................................................................. 29
17. CALENDÁRIO ACADÊMICO – 2019............................................................................................... 33
18. CORPO DOCENTE......................................................................................................................... 35
19. TABELA DE ENCARGOS FINANCEIROS.......................................................................................... 36
20. CURSOS DE GRADUAÇÃO ........................................................................................................... 36
20.1. TEOLOGIA............................................................................................................................. 36
21. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD)................................................................................................... 42
22. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL........................................................................................................ 43
23. OUVIDORIA.................................................................................................................................. 44
24. POLÍTICAS DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO E DA
FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA.....................................................................................44

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1. BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Faculdade Claretiana de Teologia (Studium Theologicum), como Instituto de Teologia,


iniciou suas atividades no ano de 1934 e, atualmente, é mantida pela Ação Educacional Claretiana
– EDUCLAR, que é dirigida pelos Missionários Claretianos, com sede à Avenida Presidente Getúlio
Vargas, nº 1193, na cidade de Curitiba, PR. Atualmente, o Studium possui uma Diretoria nomeada
pelo Governo Provincial dos Missionários Claretianos.

Mesmo com a intensificação do trabalho missionário na década de 1940, devido à Segunda


Guerra Mundial, os colégios da Congregação Claretiana eram uma realidade presente e atuante
no contexto eclesial e social, particularmente da cidade de Curitiba. Já em 1938, quatro anos após
o estabelecimento do Seminário Maior em Curitiba, os padres dessa comunidade foram incluídos
como catedráticos na Faculdade de Filosofia e Letras do Paraná, e o Seminário Maior tornou-se,
desde então, um ponto de referência na área de estudos de Filosofia e Teologia no Brasil. Em 1962,
transformou-se em Studium Theologicum que, inicialmente, se dedicava à formação teológica
apenas dos estudantes da Congregação Claretiana. No ano de 1975, o Studium foi agregado à então
Universidade Católica do Paraná, por solicitação dos bispos das dioceses da região e dos superiores
das Congregações Religiosas que atuam na cidade de Curitiba.

Com o passar dos anos, abriu-se a possibilidade de estender suas atividades aos seminaristas
diocesanos e religiosos, visando preparar para o ministério sacerdotal. Em 1995, afiliou-se à Pontifícia
Universidade Lateranense de Roma e, mais recentemente, o instituto passou a acolher também
religiosos e leigos que desejassem obter uma sólida formação teológico-pastoral, visando a um
melhor desempenho de suas funções nas comunidades em que atuam.

Partindo do princípio de que a educação é promotora da dignidade da pessoa humana e do seu


desenvolvimento integral, a atividade educativa dos Claretianos sempre esteve atenta ao processo
histórico da educação no país. Coerentes com estes princípios, intensificaram-se as reflexões sobre
as questões básicas da educação em todos os segmentos da Instituição, visando ao crescimento
harmônico de toda a comunidade educativa.

2. CURSOS OFERECIDOS – 2019

A Faculdade Claretiana de Teologia conta com o seguinte Curso de Graduação:

Duração
Nome do Curso/
Reconhecimento Renovado Nº Vagas do Curso Turno
Habilitação
(semestres)
Teologia Portaria nº 267 de 03/04/2017 120 8 Diurno

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3. OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO

A Faculdade Claretiana de Teologia tem por finalidade:


• Ser uma instância de formação teológico-eclesial, capacitando tanto os candidatos ao
ministério presbiteral como os cristãos leigos e leigas, para uma efetiva atuação tanto na Igreja
como na sociedade;

• Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento


reflexivo;

• Formar diplomados na área de conhecimento da Instituição, aptos para a inserção profissional


e pastoral, visando a uma participação efetiva no desenvolvimento da sociedade brasileira;

• Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem


patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de
outras formas de comunicação;

• Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional, possibilitando a


correspondente concretização e integração dos conhecimentos que vão sendo adquiridos
numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

• Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e


regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação
de reciprocidade; e

• Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e


benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e produção de conhecimento
geradas na Instituição.

4. SÍNTESE DO PROJETO EDUCATIVO DA FACULDADE


CLARETIANA DE TEOLOGIA

4.1. O HOMEM
O homem é um ser único, irrepetível, portador das dimensões biológicas, psicológicas, unificadas
pela dimensão espiritual, que o constitui num ser-pessoa. Esta unidade radical deve ser sempre
resguardada na educação apesar das várias dimensões que apresenta. A dimensão espiritual é a
mais abarcativa e para ela se ordenam as demais, proporcionando à pessoa a unidade fundamental.

A dimensão espiritual da pessoa que se expressa na liberdade e responsabilidade na construção


da sua existência é a autotranscendência. A liberdade não é um fim em si mesmo, mas por meio dela
a pessoa ordena sua experiência segundo a ordem da verdade e do bem.

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O ser humano se apresenta numa relação múltipla de abertura ao mundo, aos outros, a si
mesmo e ao TU absoluto, Deus. A pessoa não é apenas um indivíduo, mas é constitutivamente um
ser relacional. As relações que estabelece consigo e com a realidade fora de si são os fundamentos
da construção de sua identidade.

Esta imagem do homem se completa com a realização no sentido da vida, descobrindo o


porquê da sua existência. A educação definitiva coincide com a realização no sentido da vida, o para
que último da existência humana, que é o encontro com Deus, do qual vivemos e para o qual nos
destinamos. Por incerta e imprevisível que seja a vida cotidiana, ela dispõe e oferece possibilidades
de ensino em todas as circunstâncias. A realização do sentido se efetua num plano eminentemente
axiológico, isto é, cumpre mediante a realização dos valores que a vida apresenta.

O ser humano não só é capaz de fazer projetos, mas ele mesmo é projeto, sobretudo pela
riqueza de seu espírito que tende a desabrochar suas virtualidades, que são as exigências para o bem,
a verdade e a beleza. Não nasce rigidamente programado, mas é susceptível de aperfeiçoamento
constante. É chamado a eleger um projeto de vida na linha do seu próprio ser, portanto, a ser o artífice
de seu destino. O itinerário para a plenitude se constitui uma tarefa pessoal e também comunitária
de levar a cabo o projeto de vida e de aperfeiçoar-se conforme as exigências profundas da pessoa
mediante um autogoverno consciente.

4.2. CRIATURA

Ao homem, criado por Deus e feito à sua imagem e semelhança, foi confiada a obra de criação.

Pela fé o homem encontra em Deus o sentido último de sua existência, a fonte da vida, da
liberdade e do amor.

O homem, aceitando a Deus como Criador, se reconhece seu filho, irmão de Jesus Cristo,
solidário com a humanidade na busca do Reino que é Justiça, Verdade e Comunhão.

Modelo perfeito de homem é Jesus Cristo, que viveu abandonado incondicional ao Pai e no
amor misericordioso e compreensivo para com as pessoas.

A Igreja é o prolongamento de Cristo na história, e esta missão universal continua através dos
tempos e dela somos participantes responsáveis.

4.3. HOMEM, UM SER EDUCÁVEL

A educação é um processo intencional, pessoal e comunitário de aperfeiçoamento das


dimensões especificamente humanas e cristãs como tarefa de humanização.

A pessoa é uma unidade biopsicoespiritual, uma presença consciente e criadora no mundo,


confiada à sua própria liberdade e responsabilidade, num meio social onde deve conviver,
autoconstruir-se e responder ao chamado de uma missão transcendente. Na pessoa estão as tarefas
educativas fundamentais.

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Cada pessoa é um ser único e singular, e a educação procura torná-la consciente de suas
possibilidades e limitações, respeitando e incentivando a originalidade e a criatividade.

Cada pessoa é o princípio de suas ações, da capacidade de governar-se através da liberdade. É


livre para realizar-se como pessoa, sendo responsável pelo seu projeto de vida pessoal e social.

Cada pessoa é uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com a realidade na qual
vive.

4.4. FUNÇÃO DA INSTITUIÇÃO

A finalidade da Instituição é a busca da verdade, conservação e comunicação do saber para o bem


da sociedade; e, como Instituição Católica, participa, através da investigação, do ato criador de Deus e
colabora na missão redentora de Jesus Cristo.

A investigação da verdade responde ao anseio do homem que procura o sentido da verdade,


valor fundamental sem o qual se extinguem a liberdade, a justiça e a dignidade humana. É, também, o
meio para a consecução do conhecimento e formação do profissional reflexivo, crítico e criativo.

O ensino como consequência da pesquisa impede o enclausuramento em si da Instituição e, ao


mesmo tempo, a impede de compartilhar os resultados com a comunidade.

O saber técnico-científico deve servir à pessoa; por isso, terá consigo as preocupações éticas e
morais. O homem deve ser considerado em diálogo com seu ambiente individual e social; porém, esta
abertura ao mundo não significa apenas aprender a aprender, mas, sobretudo, aprender a ser.

A Missão da Instituição se expressa na formação superior de pessoas competentes, críticas e


criativas; na investigação como meio de busca da verdade, serviço que se presta à dignidade do homem
e à causa do Reino de Deus, e condição para a docência; na promoção do progresso cultural para as
pessoas e para a sociedade, com a atenção voltada para os problemas do nosso país e do mundo.

4.5. O PAPEL DO ENSINO

O ensino teve, na tradição e qualidade da Faculdade Claretiana de Teologia, papel relevante.


Iniciando suas atividades pelo Ensino Fundamental e Médio, estendeu-se, posteriormente, ao Ensino
Superior e Pós-graduação.

A Faculdade Claretiana de Teologia oferece, no Ensino Superior, Cursos de Graduação e de Pós-


graduação, assim como cursos de atualização e aperfeiçoamento estendidos à comunidade.

O Ensino de Graduação tem os seguintes objetivos:

• ser, por excelência, um agente de transformação do indivíduo, contribuindo para a elevação


e transformação do homem nos seus aspectos intelectual, espiritual e material, fornecendo-
lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores;

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• dotar o jovem, e a pessoa em geral, de uma autêntica capacidade de visão crítica, para que
possa compreender melhor o mundo em que vive e participar, como cidadão responsável e
útil, da vida em sociedade;

• formar profissionais capazes de atuar na realidade do mercado brasileiro.

Para atingirmos esses objetivos, a primeira preocupação é buscar sempre a melhoria da


qualidade do ensino ministrado, através de diversos meios, como a melhoria dos serviços de
biblioteca, aperfeiçoamento do corpo docente e técnico-administrativo, ampliação e atualização de
equipamentos, especialmente nos laboratórios.

Numa proposta pedagógica, os cursos foram todos avaliados, através de uma atuação
eficiente e decisiva dos coordenadores, proporcionando todas as condições possíveis para o maior
aprimoramento da qualidade de ensino, e incentivando a integração das atividades de pesquisa e
extensão.

5. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

5.1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

O sistema de avaliação da Faculdade Claretiana de Teologia é integrado, contínuo, diagnóstico,


operatório e interdisciplinar.

Ele é integrado porque pontua o trabalho formativo – desenvolvendo os perfis – projetado pelo
currículo mínimo. O currículo possui interdisciplinaridade e temas transversais próprios da discussão
teológica, que foram contemplados no cronograma de início e término das disciplinas, constituindo-
se, assim, num mecanismo de paralelismo entre as várias disciplinas. Isso ocorrerá tanto entre as
disciplinas afins em cada período letivo quanto entre as áreas de formação entre si.

A avaliação é contínua porque acompanha o crescimento integral do discente. Cabe ao docente


criar mecanismos para esse acompanhamento. Além de integrada e contínua, a avaliação tem
também um caráter diagnóstico, avaliando em que medida os objetivos das disciplinas foram de fato
atingidos. Essa avaliação balizará a atuação docente, de modo que este possa repensar o ensino a
partir dos dados colhidos nas avaliações de aprendizagem através de seus múltiplos instrumentos.

A avaliação também é operatória, pois tal prova operatória será “um momento a mais para
o aluno viver internamente a construção ou reconstrução de conceitos ao longo do caminho da
aprendizagem”1, ou seja, “Em vez de fim de processo, ela estará dinamicamente inserida no
contexto do estudo daquele conteúdo ou daquela Ciência”2. Tal caráter da avaliação está em perfeita
1 RONCA & TERZI, 1991, p. 34.
2 RONCA & TERZI, 1991, p. 34.

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consonância com a interatividade requerida pela aprendizagem colaborativa e sua dinâmica já
mencionada.

Essa modalidade de avaliação persegue diversos objetivos. O primeiro deles é avaliar a relação
aluno-mundo. Nesse caso, “Só poderão, pois, sair-se bem neste tipo de prova, aqueles inseridos
dinamicamente no mundo, na vida. Os que leem, se informam, opinam, discutem, argumentam –
os que têm projetos”3. Outras duas habilidades importantíssimas que são avaliadas são a leitura
contextualizada e a habilidade de escrever criticamente, posicionando-se frente aos desafios e
problemas propostos pelo desenvolvimento das disciplinas. Apenas uma avaliação operatória será
reflexo do processo de aprendizagem aqui proposto, pois tal avaliação exercitará e construirá um
conjunto de habilidades e competências extremamente valorizadas na formação dos bacharéis em
Teologia, tais como: “Analisar, classificar, comparar, conceituar, criticar, deduzir, generalizar, levantar
hipóteses, imaginar, julgar, localizar no espaço, localizar no tempo, observar, provar, reunir, resumir,
seriar, solucionar problemas, transferir. Essas são algumas operações abstratas”4.

5.2. FORMAS DE AVALIAÇÃO

A Avaliação do Rendimento Escolar para as disciplinas do Curso de Bacharelado em Teologia da


Faculdade Claretiana de Teologia será calculada através de 3 (três) notas (N1, N2 e N3) para todas as
disciplinas. O aluno será submetido a avaliações, resultando nas notas N1, N2 e N3, sendo a primeira
nota com peso 2 (dois), a segunda com peso 4 (quatro) e a última com peso 4 (quatro).

A nota parcial, denominada nota “N1”, corresponde a uma prova bimestral ou outro instrumento
avaliativo a critério do professor. É resultado de avaliações contínuas realizadas no decorrer da
oferta da disciplina, através de diversos procedimentos da livre escolha do professor. A nota “N2”
corresponde a uma avaliação contínua constituída de trabalhos, seminários, pesquisas e outros com
peso 4 (quatro).

A nota denominada “N3”, correspondente à Avaliação Final (Horizontal), é atingida por meio de
uma prova escrita oficial aplicada no final de cada semestre letivo, com data afixada no Calendário
Acadêmico do Curso e/ou Guia Acadêmico, com peso 4 (quatro). Deverá abranger o conteúdo total
da disciplina, além das competências desejadas e o perfil final do aluno, previsto no plano de ensino
para o período ao qual está sendo apresentada a disciplina.

A média final de aprovação do aluno, conforme explicitado acima, é obtida, portanto, pela
seguinte regra: N1 + N2 + N3 dividido por 10 (dez), devendo o aluno obter média final igual ou
superior a 6 (seis) inteiros, para fins de aprovação.

O aluno terá, caso não tenha realizado a prova oficial (N3), a oportunidade de realizar uma
prova supletiva, desde que executada dentro do período acima descrito. Ao final desse período, o
aluno que não alcançar a média mínima será considerado reprovado.

3 RONCA & TERZI, 1991, p. 37.


4 RONCA & TERZI, 1991, p. 32-33.

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A realização de qualquer prova supletiva será onerada com taxa especial fixada pela Direção
Administrativa. Será considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver, no mínimo, um
total de 50% de aproveitamento nela, ou menos que 75% de presença. Os casos não previstos nesta
decisão serão resolvidos pela Direção ou, se ela julgar conveniente, pela Câmara de Ensino, Pesquisa
e Extensão.

6. ESTRUTURA ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA

PE. JAIME SANCHES BOSCH


Diretor Geral

PROF. DR. PE. VALDINEI DE JESUS RIBEIRO


Diretor Administrativo

PROF. DR. PE. MÁRCIO LUIS FERNANDES


Diretor Acadêmico e Coordenador do Curso de Teologia

PROF. DR. PE. ROBERTO NENTWIG


Diretor Comunitário e Coordenador de Estágio

PROF. DR. PE. ALCEU LUIS ORSO


Secretário Geral

SANDRA HAENDCHEN
Bibliotecária

DANIELA BERTOLDI
Assistente Administrativo

DARLENE DA SILVA ROSA


Pesquisadora Institucional

PROF. DR. MÁRCIO LUIS FERNANDES


PROF. DR. ELIAS SANTOS PARAIZO JUNIOR
PROF. DR. TEODORO HANICZ
Núcleo de Iniciação e Pesquisa Científica

PROF. EGUIONE NOGUEIRA RICARDO


Coordenador da CPA

PROF. DR. PE. ROBERTO NENTWIG


Ouvidor

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7. PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO

O Projeto Educativo sistematiza a ação educacional dos Claretianos que assumem a Educação
Básica e o Ensino Superior, para formar cidadãos com sólida base profissional e com uma mentalidade
saudável, acolhedora e aberta a Deus, à realidade da natureza e à realidade humana. O Projeto
Educativo, por meio de sua proposta, visa construir uma sociedade mais justa e humana. Objetiva
comunicar aos alunos, pais, professores, funcionários e amigos a Proposta de Educação dos
Missionários Claretianos.

- Capacitar a pessoa humana: devemos oferecer aos alunos todas as possibilidades para que
possam compreender a si mesmos e a sua função no plano criador de Deus, trabalhando para que
todas as pessoas tenham vida digna.

- Exercício profissional: queremos capacitar as pessoas que, em qualquer profissão que


escolham, exerçam, com eficiência, consciência e integridade, as tarefas e obrigações condizentes
com a área em que escolherem trabalhar.

- Compromisso com a vida: pretendemos que os profissionais aqui formados tenham um


profundo respeito pela vida humana e pela natureza, valorizando a vida como dom de Deus a ser
construído no amor, na fraternidade, no diálogo, na responsabilidade e na solidariedade.

- Mediante a sua formação integral: entendemos que o ser humano é um ser único e irrepetível;
que é constituído das dimensões biológica, psicológica, social e espiritual; que é o núcleo do seu
ser pessoa; que é livre, com suas limitações próprias, mas responsável pela construção da própria
existência e, por isso, constrói a história.

- Investigação da verdade: é missão da Faculdade Claretiana de Teologia envolver-se de forma


permanente e corajosa na busca da verdade, para o bem da sociedade. Verdade esta que convoca
a pessoa a viver em plenitude, a realizar-se, a respeitar seu semelhante, a crescer de um modo
integral: política, econômica, cultural e religiosamente.

- O ensino e a difusão da cultura: a Faculdade Claretiana de Teologia deseja estar sempre


preocupada em valorizar os critérios da cultura: o sentido de pessoa humana, sua liberdade, sua
dignidade, seu sentido de responsabilidade e sua abertura ao transcendente.

- Valores éticos e cristãos: esses princípios têm origem na pessoa, nos ensinamentos e nas obras
de Jesus Cristo, que anunciou a toda a humanidade que é possível conviver em paz e amor e que o
ser humano é chamado a relacionar-se com o outro, gerando solidariedade, justiça e fraternidade.
Jesus Cristo é o modelo perfeito de homem, que viveu plenamente de acordo com a vontade do Pai,
com amor misericordioso, e que foi compreensível para com as pessoas. Nele a pessoa encontra
tudo o que deseja e procura.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 13


- Carisma Claretiano: a Faculdade Claretiana de Teologia inspira-se no estilo de vida dos
Missionários Claretianos, que têm por objetivo buscar em tudo a glória de Deus, a santificação de
seus membros e a salvação das pessoas de todo o mundo, por meio de suas opções apostólicas,
dentre elas, a comunidade educativa.

- Pleno significado à vida humana: todo esse projeto nos convoca a defender a vida e a desejá-
la em plenitude, dando oportunidade para que a personalidade seja construída de forma ética e
orientada aos valores que dão sentido à existência humana. Por isso, toda a comunidade educativa
(alunos, professores, pais, comunidade religiosa, funcionários) se propõe a construir estruturas que
possibilitem a todos o respeito a seus direitos e à sua integridade.

8. RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO

A responsabilidade social é parte integrante da Missão Claretiana e deve caracterizar toda a


vida e as atividades da Instituição.
Dessa forma, por meio de ações inspiradas por sua Missão, a Faculdade Claretiana de Teologia
espera servir de exemplo para a formação de cidadãos mais responsáveis e preocupados com o meio
em que vivem, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Consciente de seu compromisso na inclusão social, a Faculdade Claretiana de Teologia busca
desenvolver estratégias que garantam o acesso, a permanência e a aprendizagem dos alunos com
necessidades educacionais especiais e de estudantes em condições socioeconômicas desfavoráveis
no Ensino Superior.
O compromisso social Faculdade Claretiana de Teologia manifesta-se não apenas dentro da
Instituição, mas também, e cada vez mais, mediante a sua presença e atuação nas comunidades
necessitadas. São inúmeras as ações mantidas pela Instituição, que atingem milhares de pessoas
todos os anos. Essas ações se qualificam em diversas áreas de abrangência, valendo-se das áreas
científicas contidas nos cursos superiores, e se baseiam em projetos agrupados nas seguintes áreas:
• assistência à educação;
• assistência e amparo à saúde;
• assistência comunitária;
• assistência técnica e administrativa;
• assistência à cultura.
No presente Catálogo Institucional, verifica-se o entendimento de responsabilidade social que
vai além do simples cumprimento governamental e abrange toda a atividade institucional, ou seja,
um pré-requisito para a qualidade do serviço Claretiano. Assim, neste documento, observa-se essa
visão em diversas metas para o ano de 2019, tais como: organização e melhoria da oferta de bolsas
de estudo; democratização do acesso ao Ensino Superior; qualidade dos processos de seleção de
docentes; inclusão de portadores de necessidades especiais, entre outras.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 14


9. GRANDES METAS INSTITUCIONAIS PARA O QUINQUÊNIO
2016/2020

O Plano de Desenvolvimento Institucional 2016/2020 está pautado em grandes metas


institucionais, preestabelecidas e aprovadas pela Mantenedora e pelo CONSUP:

• Incorporar aos agentes envolvidos com as ações cotidianas da Faculdade Claretiana de


Teologia o entendimento e a prática da Missão Institucional;

• Equilibrar investimentos na melhoria da qualidade do ensino, difusão da cultura,


investigação científica, ações extensionistas e comunitárias nas áreas de conhecimento e
atuação acadêmica da Instituição;

• Buscar a indissociabilidade entre ensino, iniciação à pesquisa científica e extensão,


estabelecendo metodologias inovadoras para projetos e programas que garantam a
formação voltada aos valores humanos;

• Ampliar a oferta dos cursos na modalidade presencial e possibilitar o oferecimento de


cursos a distância, em níveis de Graduação e Pós-graduação, por meio de parcerias com
outras Instituições de Ensino Superior;

• Expandir a atuação social com políticas de incentivo a parcerias, convênios, cooperação,


intercâmbios nacionais e internacionais e ações comunitárias que assegurem o exercício
da Missão Institucional;

• Estabelecer políticas de transformação acadêmico-administrativas que garantam a


melhoria da qualidade de ensino e dos serviços prestados, a melhoria da qualidade
de vida de seu corpo técnico e pedagógico, com planos de incentivo à projeção de
carreira, formação continuada, capacitação e condições de trabalho docente e técnico-
administrativo, à luz das diretrizes institucionais e políticas nacionais de educação;

• Criar políticas que garantam a assistência, o atendimento personalizado, o acompanhamento


e as oportunidades aos alunos em atividade e egressos no tocante à aprendizagem,
atividade profissional, condições de trabalho e saúde, integridade e atuação social;

• Possibilitar abertura à pesquisa, produção, publicação e universalização do conhecimento.

A Missão, finalidades, objetivos e metas estão enfocados no Compromisso Educativo da Ação


Educacional Claretiana, cujo Projeto Educacional está fundamentado em sérios estudos e ponderadas
avaliações, tendo um conteúdo marcado por sólida formação filosófica e educacional, calcada nos
princípios de uma pedagogia cristã e equacionada pelo carisma Claretiano.

A educação é entendida como parte de um crescimento e aperfeiçoamento intencional das


dimensões especificamente humanas, visando alcançar um verdadeiro processo de humanização e
personalização.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 15


A educação humanista claretiana propõe uma pedagogia e uma didática que estejam em
harmonia e coerência com os fundamentos que sustentam seu projeto educativo, metodologia que
incide profundamente no desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e na autonomia de
ser e de aprender do aluno, bem como na formação do espírito de cooperação e solidariedade. Para
isso, a metodologia e a didática se apoiam nos seguintes princípios:

• Princípio de Unidade.

• Princípio da Personalização.

• Princípio da Autonomia.

• Princípio da Atividade.

• Princípio da Liberdade.

• Princípio da Interiorização.

• Princípio da Integridade.

Esses princípios, por sua vez, se pautam em outros três princípios fundamentais de toda a
prática educativa claretiana:

• Cada pessoa é um ser único e singular. A educação procura tornar este ser sujeito consciente
de suas possibilidades e limitações. A manifestação dinâmica desta singularidade é a
originalidade e a criatividade.

• Cada pessoa é o princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se através da


liberdade. Fundamentalmente, o ser humano é livre para se realizar como pessoa e, por
isso, responsável pelo seu projeto pessoal e social de vida.

• Cada pessoa é, simultaneamente, uma totalidade e uma exigência existencial de abertura


e contato com os outros. Este princípio orienta a educação para as relações de colaboração
de trabalho e amizade na vida econômica, política e social.

Por tudo isso, a Faculdade Claretiana de Teologia empenha-se em ser uma Instituição que
possibilite o crescimento educacional e cultural para o indivíduo na sua relação consigo próprio,
com a sociedade e com a natureza. Propõe incluir em suas atividades o estudo dos problemas
contemporâneos, visando ao reconhecimento da dignidade da pessoa humana, à promoção da
justiça para todos, à qualidade de vida pessoal, familiar e social, à proteção à natureza, à procura da
paz, à consciência de uma ordem política e econômica para servir melhor ao ser humano nos seus
mais diversos aspectos da vida existencial e social. Enfim, a proposta educacional claretiana pretende
fazer com que o ser humano seja cada vez mais humano, respeitando-se na sua individualidade e na
relação com os demais seres humanos presentes no espaço de uma Instituição de Ensino Superior
comprometida com uma formação ética e cidadã.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 16


10. PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A Faculdade Claretiana de Teologia incentiva a pesquisa através de concessão de auxílio


para execução de Projetos Didático-pedagógicos e Científicos, concessão de bolsas especiais para
formação de pessoal pós-graduado, participação e promoção em congressos, intercâmbio com outras
instituições e divulgação dos resultados das pesquisas por meio de publicação acadêmica, no limite das
suas possibilidades orçamentárias e em consonância com o disposto no Quadro de Carreira Docente
e no Programa Institucional de Capacitação Docente. Os Projetos de Pesquisa, financiados integral
ou parcialmente pela Faculdade Claretiana de Teologia, cumprem normas próprias, analisadas pelo
CASEPE e aprovadas pelo CONSUP, sempre balizadas pelas argumentações da Entidade Mantenedora.
Outros Projetos de Pesquisa, realizados por docentes da Faculdade Claretiana de Teologia, com apoio
externo, também são regidos por normas fixadas pelos respectivos órgãos competentes.

A Faculdade Claretiana de Teologia, por intermédio de sua Direção Acadêmica e mediante


regulamento próprio, fomenta Programas de Iniciação Científica ao seu Corpo Discente, oferecendo
bolsas de estudos que visam despertar no aluno o interesse pela pesquisa científica e profissional.
As linhas de pesquisa são embasadas nas tendências presentes no cenário universitário nacional
e internacional, bem como nas áreas de concentração das produções científicas do corpo docente
relativo aos cursos de graduação. O programa tem como objetivo:

• Estimular os professores capacitados para a atividade de pesquisa a envolverem


constantemente seus alunos de Graduação no processo acadêmico, visando ampliar
orientação à pesquisa;
• Estimular o envolvimento de novos pesquisadores nas atividades de formação;
• Fomentar habilidades investigativas dos estudantes, mediante sua participação em
Projetos de Pesquisa;
• Proporcionar ao aluno a aprendizagem de técnicas e métodos científicos, bem como o
desenvolvimento do pensar científico, da curiosidade e da criatividade decorrentes das
condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa;
• Possibilitar aos alunos a transformação da mentalidade em relação à pesquisa e ao papel
de uma Instituição de Ensino Superior;
• Elucidar o senso crítico do aluno para desenvolvimento de futuras pesquisas em cursos
de Pós-graduação.
A Instituição, em conformidade com o colegiado de curso e com aprovação do CONSAC, poderá
ter como atividade obrigatória no curso de Graduação o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que
consiste em um trabalho de caráter científico, elaborado pelos estudantes, sob orientação de um
professor a ser submetido à aprovação de banca examinadora designada pela Coordenação do Curso,
visando à investigação científica. O trabalho científico resulta em uma monografia ou artigo científico,
segundo normas estabelecidas pela Coordenação e aprovadas pelo CONSUP. A apresentação do TCC à
aprovação pela banca examinadora é um dos requisitos necessários à obtenção do Grau Acadêmico.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 17


O TCC tem o objetivo de propiciar ao aluno a oportunidade de desenvolver um trabalho de
iniciação à pesquisa que possa significar a síntese de experiências obtidas durante o desenvolvimento
do curso, aferindo, dessa forma, sua capacidade de reflexão, análise, criatividade, discernimento,
interpretação e crítica. O tema do TCC é de livre escolha do discente, obedecidas as normas previstas
no Regulamento, desde que aprovado pelo professor-orientador. Os TCCs são apresentados ao final
do último ano do Curso e avaliados por Bancas Examinadoras.

A Iniciação Científica, como atividade acadêmica desenvolvida pela Instituição, tem gerado
trabalhos acadêmicos que são publicados em revistas especializadas, bem como apresentados
no Congresso Claretiano de Iniciação Científica e em congressos, simpósios, seminários e eventos
científicos externos. Tais atividades, com o devido apoio institucional, refletem a preocupação
em ultrapassar os limites da relação ensino-aprendizagem desenvolvida apenas nas salas de aula,
enfatizando a importância da produção do conhecimento e não apenas a sua transmissão. A produção
científica, envolvendo docentes e discentes, tem possibilitado a publicação de jornal e de revistas
institucionais.

11. EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA

No Plano Nacional de Extensão Universitária (2001), a Extensão é descrita como “processo


educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre Universidade e Sociedade”.
A Direção de Extensão e Ação Comunitária da Faculdade Claretiana de Teologia tem como
objetivo articular atividades, programas, projetos e publicações de Extensão, nos diversos cursos e
setores da Instituição, bem como nos diferentes setores da sociedade.
Cabe à Direção de Extensão e Ação Comunitária a função de planejar, supervisionar, coordenar,
fomentar cursos de Extensão, de capacitação profissional, entre outras atividades no âmbito artístico-
cultural, desportivo e recreativo, bem como de apoio e promoção social, profissional e humana na
comunidade interna e externa à Instituição.
Todos os projetos dessa natureza têm sua origem nos cursos de Graduação e nas necessidades
sociais identificadas pela Instituição dentro de um plano anual. Os projetos, ao serem desenvolvidos,
tornam-se parte integrante e necessária da avaliação dos cursos e da vivência da Missão Institucional.
A Extensão, como mediação entre a Instituição e as necessidades políticas, econômicas, sociais
e culturais da comunidade, pode tornar-se um espaço de prática de estágios curriculares obrigatórios
e não obrigatórios, de cursos, seminários, fóruns e de eventos culturais, assim como atividades de
Ação Comunitária e prestação de serviços.
A Faculdade Claretiana de Teologia encontra na Extensão a possibilidade de multiplicar e
disseminar a vida universitária dentro da Igreja e da sociedade contemporânea, adotando uma
postura profundamente reflexiva e transformadora sobre suas próprias atividades. A Extensão
permite e torna possível a inclusão da sociedade no processo reflexivo da própria Instituição.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 18


Os Cursos de Extensão são abertos a candidatos que preencham os requisitos exigidos em
cada caso. Destinam-se à divulgação, atualização e aperfeiçoamento de conhecimentos e técnicas,
visando à elevação cultural da comunidade. A Faculdade Claretiana de Teologia mantém cursos e
atividades de Extensão à comunidade, visando à difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes às
áreas de seus Cursos.

12. REGULAMENTO GERAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO

Vagas Carga Horária Condição Legal

Valor da Autorizado Reconhecido


Conceito
Curso Anuidade Duração
MEC O* P* Teórica Prática Total Nº. Nº.
R$ Data Data
Decreto/ Decreto/
Publicação Publicação
Portaria Portaria

Teologia 4,0 10.020 120 22 2440 560 3000 639 02/06/10 267 03/04/17 4 anos

*O – Oferecidas / P – Preenchidas

13. LABORATÓRIOS

13.1. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

A Faculdade Claretiana de Teologia conta com recursos computacionais modernos e atualizados


com a finalidade de melhor atender às necessidades acadêmicas de seus usuários, proporcionando
um ambiente de pesquisa e trabalho que corresponde às necessidades e demandas dos cursos
existentes na Instituição. Também acompanha os avanços tecnológicos e o nível de informatização
das empresas, a fim de formar profissionais com amplos conhecimentos na área de Informática.
A Faculdade conta com um laboratório de informática equipado com 22 computadores
conectados à rede de internet, que possuem, ainda, ar-condicionado e kit multimídia. O horário de
funcionamento dos laboratórios é de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30. Aos sábados, o acesso
aos alunos será permitido das 8h às 14h.
As manutenções dos equipamentos são realizadas diariamente pelos técnicos, utilizando
software específico de espelhamento de máquina, permitindo, através do servidor, a instalação
rápida e padronizada e, por parte do hardware, a troca das peças quando preciso.
Os softwares para o Laboratório são adquiridos a partir de solicitação de professores e alunos,
de acordo com o Plano de Ensino das disciplinas, Projeto do Curso e, também, novidades do mercado.
Além destes, outros pacotes são disponibilizados para suporte às rotinas acadêmicas ou mesmo para
a relação ensino-aprendizagem.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 19


Todos os computadores estão conectados a uma rede local, com interligações por cabeamento,
disponibilizando alta tecnologia em equipamentos.

A) Quadro Técnico
Os Laboratórios dispõem de um técnico responsável pela rede e pela manutenção. Ele presta
suporte e atendimento técnico a todos os usuários do Laboratório, além de controlarem a sua
utilização.

B) Agendamento
Para as aulas práticas, é elaborada uma grade de horário, fixando horários para as aulas de
cada uma dessas disciplinas. Nas demais disciplinas, a utilização dos Laboratórios ocorre mediante
agendamento prévio.

C) Equipamentos de Apoio
Os equipamentos de apoio existentes nos Laboratórios são: projetor multimídia, caixa de som
com subwoofer e desktops.

D) Softwares
Os softwares são disponibilizados a partir da solicitação dos professores, de acordo com o Plano
de Ensino das Disciplinas e Projetos de Cursos, para dar suporte às rotinas acadêmicas ou mesmo
para viabilizar o processo de ensino-aprendizagem. Há os softwares básicos, como, por exemplo,
Sistema Operacional Linux, Aplicativo LibreOffice, além dos específicos: LibreCAD, MuseScore,
Audacity, Google Chrome, entre outros, de acordo com as necessidades de cada curso.

E) Manutenção
As manutenções são realizadas pelo técnico, consistindo na verificação do funcionamento dos
computadores antes de sua utilização. Também é realizada a manutenção corretiva, que consiste
na solução de problemas detectados na manutenção permanente, como adequações ou troca de
componentes. A cada seis meses, realiza-se a manutenção preventiva, que consiste na verificação
completa do hardware (desmontagem, limpeza, verificação de conexões e dos componentes internos
e externos, montagem) e recursos de acesso à rede local.

F) Servidores dos Laboratórios


Para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, a Instituição dispõe dos seguintes servidores:
- Acadêmico/Administrativo: Intel Xeon E5-2407 2.4GHz – 2Gb RAM – 1 HD de 1TB.
Servidor físico responsável pelos servidores virtuais utilizados para o controle e acesso dos
computadores à internet, controle de domínio, sistema de telefonia VOIP e controle de acesso
à rede Wi-Fi.
- File Server: Intel Core i5 3.2GHz – 6Gb RAM – 3 HDs de 1TB.
Servidor físico utilizado para armazenamento de arquivos digitalizados dos colaboradores.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 20


G) Descrição do Laboratório de Informática
A seguir, uma breve descrição das especificidades do Laboratório, espaço físico e uso:

- Laboratório de Informática

Laboratório de uso comum entre alunos e professores dos diversos cursos da Instituição, sendo
seu uso destinado mais especificamente para a realização de pesquisas e para o desenvolvimento
de trabalhos acadêmicos. Quando necessário, também é utilizado para aulas práticas que
utilizam recursos computacionais.

Seu espaço físico possui nove mesas formando três bancadas e uma mesa dedicada à
acessibilidade, 22 cadeiras, quadro branco e ar-condicionado.

Em relação aos recursos computacionais, este laboratório conta com 22 computadores e 21


monitores 15”. Os computadores possuem a seguinte configuração: Intel Dual Core 2.0GHz –
2Gb RAM e 80Gb HD.

13.2. REDE DE COMUNICAÇÃO


A) Área Pessoal
Todos os alunos e professores possuem uma conta na rede interna dos Laboratórios, tendo à
sua disposição acesso à internet, de uso pessoal, de 1.5Mb de velocidade.

Para o uso dessa área, bem como para o uso dos computadores nos Laboratórios, é necessário
informar o nome do usuário e a senha:

Aluno (acesso à internet) Professor (acesso automático à


internet)
Nome do usuário: RA Nome do usuário: Matrícula
Senha: RA Senha: Matrícula

Para o aluno acessar a máquina, deve-se, antes do acesso à internet, informar o usuário: ALUNO e
senha: 123.

B) Acesso à Internet

A Faculdade Claretiana de Teologia conta com acesso à internet dedicado de 10Mbits através
de fibra óptica provida pela empresa Embratel e de 35MB provida pela VIVO em modo ADSL.

Todos os computadores dos Laboratórios estão conectados a uma rede local, através de
switches, com interligações por cabeamento, que são conectadas ao Data Center, proporcionando
acesso direto a todos os computadores dos Laboratórios.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 21


C) Sala de Aula Virtual

A Sala de Aula Virtual é uma ferramenta utilizada por alunos e professores para complementação
das atividades pedagógicas desenvolvidas em sala de aula. Oferece serviços como consulta ao
boletim de notas e faltas, serviços de tesouraria e secretaria, disponibilização de material para os
alunos (textos, vídeos, áudios), acesso aos materiais disponibilizados pelos professores, calendários,
avisos gerais, possibilidade de entrega de trabalhos pelos alunos, orientação de projetos, encontros
virtuais e toda forma de comunicação necessária entre alunos, professores, Coordenação e Direção
da Faculdade Claretiana de Teologia.
Para o acesso à Sala de Aula Virtual, é necessária a identificação do aluno e/ou do professor,
informando o login e a senha:

Aluno Professor
Login: RA Login: Matrícula
Senha: RA Senha: Matrícula

No primeiro acesso, é solicitada a alteração da senha, sendo necessário digitar o CPF para efetivar a
alteração.

D) Rede Sem Fio

A Faculdade Claretiana de Teologia possui uma rede sem fio, que tem por objetivo oferecer
serviços à comunidade acadêmica através de dispositivos móveis. Essa rede, denominada HOTSPOT
CLARETIANO, conta com sete pontos de acesso, com velocidade de até 300Mbits e atende a todos os
locais da Instituição (salas de aula, Auditório, Pátio, Biblioteca e Laboratórios).

E) Sistema de Impressão

A Faculdade Claretiana de Teologia disponibiliza o serviço de reprografia para toda a comunidade


acadêmica. Localizado no andar térreo da Faculdade, o serviço torna-se de fácil acesso a todas as
pessoas. Equipado com computador compatível para a função e impressora de última geração, o
setor está pronto para atender à demanda atual. A solicitação de cópias pode ser feita diretamente
no balcão de atendimento ou por e-mail. O e-mail exclusivo para o serviço de reprografia é xerox.
crt@claretiano.edu.br. Quando solicitado no balcão de atendimento, o solicitante deverá apresentar
o material ou documento que deseja fotocopiar, ou o arquivo em pen drive ou outra mídia. É
recomendado aos alunos que, ao enviarem materiais para impressão, anexem arquivos em PDF, para
evitar incompatibilidade de versão de extensão.

Em cumprimento à lei de proteção aos direitos autorais, Lei 9.610/1998, é vedada a reprodução
integral de livros no serviço de reprografia da Faculdade Claretiana de Teologia. Os valores cobrados
por cópia são: R$ 0,15 para xerox e R$ 0,15 para impressão e escâner. Quando o serviço é solicitado
por tutores ou professores, é solicitada a autorização da Coordenação para realização do serviço, que
não é cobrado.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 22


O equipamento utilizado permite o controle de números de cópias realizadas para posterior
prestação de contas ao Financeiro. Para melhorar o atendimento, o setor, juntamente com o setor
de informática, está estudando a implementação de um software de gerenciamento de fotocópias e
a desmobilização de um computador no balcão de atendimento para que o próprio aluno envie seus
arquivos para a impressora.

F) Intranet Educacional Claretiana

A Intranet Claretiana é um portal que possibilita a interligação entre os departamentos da


Instituição. Ela só pode ser acessada pelos colaboradores, tanto internamente como externamente
ao local físico da Instituição.

É através desse canal que os professores reservam a utilização de espaços e equipamentos da


Instituição. Essa reserva deve ser realizada com antecedência (no mínimo um dia antes da data de
utilização), e a sua confirmação ocorre via e-mail.

G) Videoconferência

A Instituição também possui uma estrutura de videoconferência para atender à demanda de


comunicação entre as unidades de Batatais (SP), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Curitiba (PR),
Rio Claro (SP), São Paulo (SP), Taguatinga (DF) e Marabá (PA), possibilitando a realização de reuniões,
palestras, eventos, sem a necessidade de deslocar-se para uma dessas unidades.

Todos esses recursos estão permanentemente à disposição dos alunos e professores, tanto
para atividades em aula como para atividades extraclasse, oferecendo possibilidades ilimitadas para
a pesquisa e desenvolvimento de trabalhos acadêmicos.

14.3.1. Normas e Procedimentos de Utilização

• É proibido fumar e/ou lanchar nas dependências dos Laboratórios;

• Apenas o técnico pode trocar ou substituir componentes dos computadores ou demais


equipamentos disponíveis;

• Caso note qualquer anormalidade nos equipamentos, deverá comunicar imediatamente


ao professor e/ou ao técnico responsável;

• Os computadores e equipamentos existentes nos Laboratórios devem ser manuseados


obedecendo rigorosamente às regras de utilização e orientação fornecidas pelo professor
e/ou técnicos responsáveis;

• É proibido o uso de conteúdos impróprios, entre eles, pornografia, bate-papos ou jogos;

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 23


• É proibido o download, a instalação e remoção de qualquer software nos computadores;

• É proibido o uso de programas que permitam a invasão ou controle de computadores


remotamente, inclusive aqueles que tentam capturar senhas por meio de leitura da rede
ou que abram sessões em outros computadores;

• É proibido o acesso a sites bloqueados pela Instituição através de conexões utilizando


proxy;

• Verificar se os discos estão livres de vírus, utilizando o antivírus do próprio computador;

• O acesso aos computadores ocorre por meio de login e senha pessoal;

• É proibido o empréstimo de sua conta pessoal e senha para terceiros;

• Desligar o computador ao sair e/ou trocar de computador;

• Qualquer dano causado devido ao mau uso dos equipamentos e que incorra em prejuízo
deverá ser ressarcido pelo aluno.

O não cumprimento dessas normas acarretará a suspensão da utilização dos Laboratórios.

A) Alunos

Todos os alunos da Instituição possuem acesso aos Laboratórios e seus equipamentos, podendo
o uso ser pessoal ou para fins acadêmicos.

B) Professores

Todos os professores da Instituição possuem acesso aos Laboratórios e seus equipamentos,


podendo o acesso ser para uso pessoal, acompanhamento de alunos e/ou uso coletivo em aula.

C) Colaboradores

Todos os colaboradores da Instituição possuem acesso aos Laboratórios e seus equipamentos,


podendo utilizá-los para o desenvolvimento de pesquisas e/ou atividades relacionadas às suas
funções.

D) Visitantes

Para acesso e utilização dos Laboratórios, os visitantes deverão obter autorização com a
Coordenação através de voucher.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 24


E) Técnico de Suporte

O técnico de suporte tem a função de apoiar alunos, professores, colaboradores e visitantes no


que diz respeito ao manuseio dos computadores e equipamentos durante a utilização do Laboratório.
É responsável pelo funcionamento e coordenação do Laboratório, cabendo-lhes exigir: disciplina,
ordem e cumprimento das normas e procedimentos de utilização.

F) Objetos Esquecidos

Os alunos, professores, colaboradores ou visitantes que esquecerem qualquer objeto pessoal


na dependência do Laboratório deverão verificar com o técnico se este foi encontrado e onde deve
ser retirado; porém, a Coordenação e o técnico não se responsabilizam por objetos esquecidos nas
dependências dos Laboratórios.

13.3.2. Regulamento de Uso do Sistema Computacional

A) Das Disposições Gerais

O sistema computacional da Faculdade Claretiana de Teologia tem por objetivo fornecer aos
seus usuários a conectividade com a internet, proporcionando o incentivo à pesquisa e o suporte às
atividades acadêmicas.

Portanto, o aluno deve declarar estar ciente das diretrizes abaixo, sobre a permissão de uso dos
sistemas de rede e da internet, bem como as penalidades cabíveis na hipótese de não observância
dos compromissos assumidos, nos termos do correspondente regulamento de uso do sistema
computacional.

B) Das Proibições

- O empréstimo da conta pessoal de acesso aos sistemas internos a outras pessoas, mesmo
que sejam colegas;

- Revelar a terceiros, fatos ou informações de qualquer natureza, que facilitem a invasão do


sistema computacional da Faculdade Claretiana de Teologia;

- A execução de programas que exploram os problemas de segurança dos sistemas


computacionais, inclusive aqueles que tentam capturar senhas da rede (sniffers), que alterem
o MAC address ou abram sessões remotas em outras máquinas com o propósito de explorar
os problemas de segurança;

- O acesso, o armazenamento e a distribuição de qualquer material de natureza pornográfica


ou racista, vídeos, filmes, rádios, músicas, através do uso do sistema computacional;

- O uso de programas de comunicação instantânea, tais como ICQ, MSN, Web Messenger,
bem como programas de compartilhamento de arquivos, tais como Torrent e similares;

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 25


- A instalação de programas não autorizados, especialmente servidores de jogos e conversação
eletrônica, bem como programas que visam burlar os sistemas de segurança (firewall; proxy),
que explorem as senhas de um sistema computacional e que alterem as configurações dos
computadores, como o seu número IP, único e exclusivo de cada computador;

- A utilização do sistema computacional para atacar ou explorar falhas de outros sistemas


computacionais fora da Faculdade Claretiana de Teologia;

- O envio de mensagens eletrônicas anônimas, ofensivas e pornográficas a qualquer


destinatário;

- Danificar fisicamente os equipamentos da Faculdade Claretiana de Teologia que dão acesso


às facilidades do sistema computacional (estações de trabalho, impressoras, equipamentos
de rede, access points, switches).

C) Do Monitoramento

Toda a navegação na internet é registrada pelos servidores da Faculdade Claretiana de Teologia,


e os relatórios dos endereços acessados podem ser publicados, se solicitados pela Direção da
Instituição.

Qualquer arquivo armazenado na área pessoal da rede poderá ser inspecionado, visando
assegurar o rígido cumprimento desse regulamento.

Caso a Direção da Faculdade Claretiana de Teologia julgue necessário, poderá haver bloqueios
de acesso a quaisquer serviços da internet sem aviso prévio, quando houver o comprometimento no
uso da largura de banda de internet ou o seu uso inadequado.

D) Das Punições

O não cumprimento do regulamento de uso do sistema computacional é considerado uma


infração grave que poderá variar desde uma simples comunicação de violação do regulamento,
advertência ou, até mesmo, a suspensão do acesso ao sistema computacional por tempo
indeterminado.

13.3. RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA

A Instituição dispõe de Recursos Audiovisuais e Multimídia atualizados, em ótimas condições,


para uso em salas de aula, Auditório e Laboratórios para atender às aulas, projetos e eventos
relacionados às atividades acadêmicas.

Para melhor atendimento dos usuários dos Recursos Audiovisuais e Multimídia, há uma equipe
técnica que presta suporte na utilização desses equipamentos disponível durante todo o horário de
funcionamento da Instituição.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 26


13.3.1. Equipamentos

Equipamento Quantidade
Projetor Multimídia 17
Caixa de Som com Subwoofer 17
Tela de Projeção 17
Equipamento de Som (mesa e caixa de som) 17
Equipamento de Videoconferência 1
Microfones (com fio e sem fio) 4

13.3.2. Manutenção

As manutenções são realizadas pelo técnico, consistindo na verificação do funcionamento


dos Recursos Audiovisuais e Multimídia antes de sua utilização. Também é realizada a manutenção
corretiva, que consiste na solução de problemas detectados na manutenção permanente, como
adequações ou troca de componentes. A cada seis meses, realiza-se a manutenção preventiva,
que consiste na verificação completa de cada equipamento (desmontagem, limpeza, verificação de
conexões e dos componentes internos e externos, montagem).

Para a instalação dos computadores e notebooks, é usado o programa de espelhamento de


imagens, uma solução rápida e padronizada para a criação de imagem do disco rígido, possibilitando
a configuração de vários computadores ao mesmo tempo.

14. CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMAÇÃO – 2019

14.1. PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU)

A Faculdade Claretiana de Teologia oferece cursos de Pós-graduação lato sensu em várias áreas
de atuação profissional e acadêmica a partir do Convênio de Cooperação Mútua com o Claretiano –
Centro Universitário de Batatais, objetivando o aprimoramento do ensino, da pesquisa e da extensão,
com a possibilidade de oferecimento de atividades acadêmicas na modalidade a distância. Nesse
sentido, a Instituição propõe cursos de Pós-graduação na modalidade a distância, fortalecendo os
que já estão sendo realizados em parceria com o Claretiano – Centro Universitário de Batatais e
fazendo levantamento de novos cursos que podem ser oferecidos para o próximo quinquênio. Tal
iniciativa tem como objetivo a fomentação de outras parcerias e convênios que possam ser firmadas
com outras instituições ou agências de fomento, visando à permanente implementação da Pós-
graduação lato sensu.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 27


14.1.1. Quadro atual dos Cursos de Pós-graduação EaD oferecidos:

Programa Situação Nº Vagas Duração Turno Ano


Claretiano – Centro
Lato Sensu 40 360 horas ------- 2019
Universitário de Batatais
Cristologia Aprovado CONSUP 40 10 meses EaD 2019
Filosofia e Ensino
Aprovado CONSUP 40 10 meses EaD 2019
de Filosofia
Teologia
Aprovado CONSUP 40 10 meses EaD 2019
Contemporânea
Sagrada Escritura Aprovado CONSUP 40 10 meses EaD 2019
História Cultural Aprovado CONSUP 40 10 meses EaD 2019
História da Arte Aprovado CONSUP 40 10 meses EaD 2019
História e Cultura
Afro-Brasileira e Aprovado CONSUP 40 10 meses EaD 2019
Africana

14.2. PÓS-GRADUAÇÃO (STRICTO SENSU)

A Faculdade Claretiana de Teologia não oferece Programas de Pós-graduação stricto sensu,


que compreendem o mestrado e o doutorado. São oferecidos apenas cursos de Especialização,
Aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de Graduação e que atendam
às exigências da Instituição.

15. EVENTOS DE EXTENSÃO

A integração entre ensino, pesquisa e Extensão será dada a partir dos Núcleos de Pesquisa. O
ensino pratica-se a partir dos Programas de Aprendizagem. A pesquisa desenvolve-se especialmente
relacionada com os Seminários e Trabalhos de Conclusão de Curso. A Extensão, integrando o trabalho
de professores e alunos, será realizada nos Cursos de Teologia da Faculdade Claretiana de Teologia em
possíveis cursos de Teologia para leigos e leigas mantidos pela Arquidiocese e Dioceses da Província
Eclesiástica de Curitiba.

O ensino pauta-se pelas legislações nacional e eclesial, pelas opções pedagógicas da Faculdade
Claretiana de Teologia e assume características próprias da interação professor-aluno que se instaura
em cada grupo (turmas acadêmicas). Aborda os elementos considerados fundamentais para a
execução do Projeto Político-Pedagógico de Curso (PPPC) e aprofunda-os segundo a metodologia e
recursos de cada Programa de Aprendizagem.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 28


A pesquisa visa colaborar no avanço da Teologia e no diálogo entre o saber teológico e outras
formas de saber ao redor do desafio da permanente humanização das pessoas e das estruturas
sociais. Naturalmente, ela deve resultar em uma socialização do saber que deve ocorrer nos
seminários, cursos de Extensão e outros eventos que podem ser promovidos com o fim de agrupar
pessoas interessadas no aprofundamento de temas pertinentes à Teologia. Os Núcleos de Pesquisa,
assumidos no PPPC, são a referência que confere unidade aos esforços envidados na pesquisa
teológica, envolvendo professores e alunos.

A Extensão visa partilhar os conhecimentos desenvolvidos e cultivados no ambiente universitário


com a comunidade interessada nas temáticas abordadas no ensino e na pesquisa. Por meio dela,
a Faculdade Claretiana de Teologia procurará cumprir sua função social e eclesial, secundando e
promovendo iniciativas da Arquidiocese e Dioceses que com ela venham a estabelecer convênio,
para este fim, no campo da formação de Agentes de Pastoral.

Curso/Programa Nº Vagas Duração Turno Ano


Semana Teológica 150 24 h/a Diurno/Noturno 2016-2020
Grego II 60 30 h/a Vespertino 2016-2020
Hebraico 60 30 h/a Vespertino 2016-2020
Língua Latina 60 30 h/a Vespertino 2016-2020
Música e Espiritualidade 60 30 h/a Vespertino 2016-2020
Escrita Criativa 60 30 h/a Vespertino 2016-2020
Orientação Monográfica 60 30 h/a Vespertino 2016-2020
Arte Sacra: uma Escola do Olhar 60 30 h/a Vespertino 2016-2020
Cursos diversos 60 30 h/a Vespertino 2016-2020

16. BIBLIOTECA

É, desde sua fundação, preocupação dos Claretianos a formação intelectual de seus missionários.
No bojo desta preocupação surgem as Bibliotecas da Congregação, cujos acervos contemplam
importantes e históricas obras da área teológica.

As atividades da Biblioteca da Faculdade Claretiana de Teologia têm uma autonomia e, ao


mesmo tempo, estão vinculadas ao Claretiano – Rede de Educação. Seu acervo é voltado para a área
de Teologia na maior parte, sendo um dos mais completos acervos nesta área na região Sul do país.
Sob o prisma dos seus principais usuários: estudantes de Teologia, padres, diáconos, teólogos, é
também considerada uma biblioteca especializada.

A Biblioteca tem por finalidade prover informações para o desenvolvimento do ensino, pesquisa
e Extensão, fornecendo o material bibliográfico adequado para uso do corpo docente, discente e

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 29


técnico-administrativo e para a comunidade externa, desenvolvendo, nos usuários, o gosto pela
leitura; habilidades de pesquisa; enriquecimento das experiências pessoais e culturais; e promovendo
a cultura e o lazer. Busca alinhamento às propostas institucionais descritas nos documentos da
Instituição (PDI, PPPC etc.). É, também, sua finalidade desenvolver, na comunidade acadêmica, sua
autonomia da busca, uso e geração de informações, fortalecendo o espírito de pesquisa acadêmica.

A Biblioteca, quando de sua estruturação inicial, adotou, para organizar a sua coleção, uma
tabela de classificação própria, denominada CDU-Vaticano. A partir do momento em que a Biblioteca
da Faculdade Claretiana de Teologia passou a fazer parte da Rede de bibliotecas do Claretiano – Rede
de Educação, houve a necessidade de adequação às suas normas e iniciou-se o processo de alteração
da classificação adotada anteriormente para a Classificação Decimal de Dewey (CDD), bem como o
uso do Código de Catalogação Anglo-americano (AACR2).

Com vistas ao atendimento a diferentes demandas informacionais voltadas ao ensino,


pesquisa, Extensão e lazer, a Biblioteca deve manter diferentes tipos de materiais. Todo o acervo está
informatizado e disponível na internet por meio do sistema Pergamum. O acervo inclui materiais
como: livros, periódicos, dissertações, teses, monografias, CD-ROMs, CDs, DVDs e outros. Além do
acervo físico, é disponibilizado aos alunos acesso à biblioteca digital Pearson.

A coleção impressa de livros e periódicos é considerada de grande valor histórico, uma vez que
abriga obras do século XIX e/ou que já não estão disponíveis em outras unidades informacionais,
tampouco no mercado livreiro, importantes para a área de Teologia pela idade, conteúdo ou pela
autoridade do material.

Atualmente, a equipe da Biblioteca conta com três profissionais: um bibliotecário e dois


auxiliares.

A) Normas Gerais

a) O horário de atendimento na Biblioteca é: de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos


sábados, das 8h às 12h.

b) O empréstimo dos materiais da Biblioteca é feito somente presencialmente mediante a


conferência do RA e nome do aluno, do professor ou do funcionário.

c) É vedado aos usuários:

• Entrar na Biblioteca com alimentos e/ou bebidas por questões de higiene e preservação
do acervo;

• Fumar nas dependências da Biblioteca, de acordo com a Lei Estadual nº 13.541, de 7 de


maio de 2009, e o Decreto Estadual nº 54.311/2009;

• Usar aparelhos sonoros e/ou de comunicação de modo a prejudicar a atenção dos demais
usuários;

• Entrar com animais na Biblioteca;

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 30


• Entrar com bolsas, sacolas, mochilas, pastas ou similares, independentemente do
tamanho, nas dependências da Biblioteca. Tais objetos deverão ser guardados nos
armários, cujas chaves deverão ser retiradas no balcão de empréstimos.

B) Usuários

São usuários da Biblioteca todos os alunos, professores e funcionários técnico-administrativos


da Faculdade Claretiana de Teologia. A Biblioteca atende, também, pessoas da comunidade e
pesquisadores; contudo, a esses usuários não é facultado o empréstimo domiciliar, salvo àqueles
cujas instituições tenham convênio estabelecido com a Faculdade.

C) Acervo

a) A consulta ao acervo é de livre acesso. Os usuários podem efetuar a pesquisa no acervo


por meio dos terminais de consulta disponíveis na Biblioteca, ou via internet (https://biblioteca.
claretiano.edu.br/pergamum/biblioteca/), e livremente recuperar, nas estantes, as obras de interesse
ou solicitar apoio aos auxiliares no balcão de atendimento.

b) As obras consultadas deverão ser deixadas sobre as mesas, não devendo ser recolocadas nas
estantes pelos próprios usuários.

c) As obras de referência, tais como dicionários, enciclopédias, atlas, periódicos e mapas, são
para consulta local e não estão disponíveis para empréstimo domiciliar.

D) Empréstimos, Renovações e Reservas

a) As quantidades de obras e os prazos de empréstimos variam de acordo com as categorias do


usuários, conforme normas gerais da Biblioteca, disponíveis no regulamento da Biblioteca.

b) Podem ser renovadas até três vezes todas as publicações que não estiverem reservadas.
As renovações poderão ser efetuadas por meio do catálogo on-line da Biblioteca ou no balcão de
atendimento.

c) As publicações reservadas devem ser retiradas para empréstimo pelo usuário que efetuou
a reserva em até 48 horas a partir da data de devolução. O não comparecimento do usuário no dia
marcado implica a suspensão da reserva feita.

d) Aos usuários da Faculdade é disponibilizado o serviço de empréstimo entre bibliotecas da


Rede, isto é, poderão efetuar o empréstimo de materiais dos acervos das Bibliotecas que fazem parte
do Claretiano – Rede de Educação.

E) Multas

a) Aos usuários que não cumprirem os prazos estipulados para renovação ou devolução dos
materiais emprestados, será cobrada uma multa de R$ 2,00 por obra e por dia de atraso.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 31


b) Usuários em débito com a Biblioteca não poderão efetuar as renovações dos materiais
emprestados e deverão dirigir-se à Biblioteca para regularizar a sua situação.

c) Em casos específicos, mediante negociação, é aplicada a multa solidária, que é a doação de


um título indicado pela equipe da Biblioteca.

d) Publicações danificadas ou extraviadas deverão ser repostas com os mesmos títulos, nas
edições iguais ou posteriores, pelo usuário que efetuou o empréstimo.

F) Acervo geral

Materiais on-line

TIPO DE MATERIAL TÍTULOS EXEMPLARES


Livro 96 0
Artigo 6339 0
Base de dados 1 0
Periódico 139 0
Meio eletrônico 2 0
Videoaula 3 0
Livro digital 10 0
Periódico digital 3 0
Artigo digital 8 0
TOTAL 6601 0

Materiais físicos

TIPO DE MATERIAL TÍTULOS EXEMPLARES


Livro 40540 49305
Folheto 52 71
Artigo 13358 6
Dissertação 3 3
Monografia 403 404
Tese 505 506
Periódico 178 28005
DVD 193 366
CD-ROM 15 20
CD 338 573
Livro de referência 34 50
Norma técnica 5 5
TOTAL 55624 79314

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 32


17. CALENDÁRIO ACADÊMICO – 2019
Calendário Geral – 1º/2º Semestres/2019

Calendário Geral
1º semestre / 2019
Graduação presencial
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 - Confraternização Universal
1 2 3 4 5 10 a 21 - Rematrícula Presencial/EAD
6 7 8 9 10 11 12
Janeiro

13 14 15 16 17 18 19 Janeiro: Férias dos professores


20 21 22 23 24 25 26 19 - Processo Seletivo - Presencial
27 28 29 30 31
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 18 - Início das Aulas
10 - Processo Seletivo - Presencial
1 2 20/02 a 01/03 - Solicitação de DP e ADAP
23 - Processo Seletivo - Presencial
Fevereiro

3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
11 - Início do Período Letivo (Formação Continuada)
24 25 26 27 28
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
5 - Carnaval
1 2 4 e 6 - Atividade Suspensa
3 4 5 6 7 8 9 8 - Limite para solicitação de Aproveitamento de Estudos
Março

10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30 20 - Reunião Núcleo Docente Estruturante (NDE)
31
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
15 a 20 - Atividades Suspensas (Semana Santa)
1 2 3 4 5 6 19 - Paixão de Cristo
20- Atividades Suspensas
7 8 9 10 11 12 13
Abril

21 - Páscoa
14 15 16 17 18 19 20 22 - Recesso de Páscoa

21 22 23 24 25 26 27
28 29 30
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 - Dia do Trabalho
1 2 3 4 31 -Fechamento das Dependências e Adaptações
5 6 7 8 9 10 11
Maio

12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 20 - Corpus Christi
1 21 e 22 - Atividades Suspensas

2 3 4 5 6 7 8 24 a 29 - Semana de Provas Finais


Junho

9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 e 2 - Solicitação Provas Complementares
Julho

1 2 3 4 5 6 06 - Fechamento do 1º semestre letivo

7 8 9 10 11 12 13 04 - Reunião Colegiado (Consac) 08 a 27 - Férias dos Alunos


05 - Reunião Consup e Recesso Professores

DIAS
LETIVOS
18 19 18 19 19 19 DiasLetivos/RelativosàAtividadesPresenciais/1ºSemestre 112

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 33


2ºsemestre/2019
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
15 a 26 - Período de Matrícula e Rematrícula
29 - Inicio das aulas
Julho

14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
7 a 16 - Matrícula Dependências e Adaptações
1 2 3 12 - Limite p/ Solicitação Aproveitamento de Estudos
26 - Início das Disciplinas de Dependência/Adaptação
4 5 6 7 8 9 10
Agosto

30 - Entrega da versão final do TCC (4º ano)


11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
21 - Reunião Núcleo Docente Estruturante (NDE)
25 26 27 28 29 30 31
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 7 - Independência do Brasil
1 2 3 4 5 6 7 8 - Padroeira Nossa Senhora da Luz
Setembro

8 9 10 11 12 13 14 23 a 27 - Semana Teológica

15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
12 - Nossa Senhora Aparecida
1 2 3 4 5 24 - Dia de Santo Antonio Maria Claret
25 e 26 - Recesso do Dia dos Professores
Outubro

6 7 8 9 10 11 12 26 - Fechamento das Dependências e Adaptações


13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 2 - Finados
1 2 15 - Proclamação da República
16 - Recesso
Novembro

3 4 5 6 7 8 9
14 - Entrega da versão final do Projeto de TCC (3º ano)
10 11 12 13 14 15 16 18 a 23 - Semana de Provas Finais
25 e 26 - Solicitação Provas Complentares
17 18 19 20 21 22 23 27 a 30 - Provas Complementares
24 25 26 27 28 29 30
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 25 - Natal

1 2 3 4 5 6 7 2 a 4 - Exame de Conclusão de Curso


9 - Fechamento do 2º semestre letivo
Dezembro

8 9 10 11 12 13 14 10 - Colação de Grau Oficial


11 a 31 - Férias dos Alunos e Recesso dos Professores
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28 05 - Reunião Colegiado (Consac)
06 - Reunião Consup
29 30 31

DIAS
LETIVOS
20 20 19 18 17 14 DiasLetivos/RelativosàAtividadesPresenciais/2ºSemesre 108

TotaldeDiasLetivosnoAno220Dias

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 34


18. CORPO DOCENTE

REGIME DE
NOME DO PROFESSOR TITULAÇÃO
TRABALHO
1 Agostinho Capeletti Busato Mestre Horista
2 Alceu Luiz Orso Doutor Integral
3 Ana Beatriz Dias Pinto dos Passos Tortelli Mestra Horista
4 Claudemir Rozin Doutor Horista
5 Edson Ternoski Mestre Horista
6 Eguione Nogueira Ricardo Especialista Parcial
7 Elias Santos Paraízo Jr. Doutor Horista
8 Gilberto Aurélio Bordini Doutor Horista
9 Joachim Andrade Doutor Horista
10 Joaquim Parron Maria Doutor Horista
11 José Carlos Veloso Júnior Doutor Horista
12 Marcio Augusto Lacoski Mestre Horista
13 Marcio Luiz Fernandes Doutor Integral
14 Rafael Santamaria Santamaria Mestre Horista
15 Roberto Agostinho Especialista Horista
16 Roberto Nentwig Doutor Parcial
17 Rogério Miranda de Almeida Doutor Horista
18 Teodoro Hanicz Doutor Horista
19 Valdinei de Jesus Ribeiro Doutor Integral

TITULAÇÃO NÚMERO PERCENTUAL


ESPECIALISTA 2 10,5%
MESTRE 5 26,3%
DOUTOR 12 63,1%
TOTAL 19 100%

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 35


19. TABELA DE ENCARGOS FINANCEIROS

Nº de CÓD. DO NÚM. VALOR


NOME DO CURSO SEMESTRALIDADE
ORDEM CURSO PARC. PARCELAS
01 TE TEOLOGIA – BACHARELADO 5.010,00 6 835,00
    Processo Seletivo R$ 25,00      

20. CURSO DE GRADUAÇÃO

20.1. TEOLOGIA

A) Informações Gerais:

R$ 835,00 (valor para 2019)

Carga Horária: 3.000 horas

Duração: 4 anos

Período: Diurno

Situação Legal: Renovado o Reconhecimento pela Portaria n° 267, de 03/04/2017 (publicado


no D.O.U., de 04/04/2017)

Coordenador: Prof. Dr. Pe. Márcio Luiz Fernandes

B) Sobre o Curso:

O Curso de Bacharelado em Teologia da Faculdade Claretiana de Teologia tem como objetivo


formar agentes capazes de conhecer, analisar e intervir na realidade eclesial, educacional, social,
política e econômica na qual se inserem. Pretende, também, proporcionar uma visão abrangente
do papel social do ser humano e da necessidade de aprendizagem continuada, além da aquisição
de novas ideias e tecnologias. Para este intento, procurará desenvolver uma sólida formação
humanística, técnico-científica, com objetividade, precisão e clareza dentro da comunicação, assim
como estabelecer relações entre todas as áreas de conhecimento e despertar a criação e adequação
de métodos pedagógicos ao seu ambiente de trabalho. Numa visão institucional, o Curso almeja
alcançar os seguintes objetivos:

 Buscar a verdade e pesquisar o conhecimento;

 Ampliar as oportunidades de acesso à educação de qualidade;

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 36


 Difundir a cultura e o saber técnico-científico;

 Educar para a liberdade responsável, os valores cristãos e o exercício da cidadania;

 Capacitar para o exercício profissional, pastoral e eclesial, visando ao serviço ao próximo;

 Valorizar o conhecimento que transforma a realidade (aprender a fazer); que promove a


integração humana (aprender a conviver); que dá sentido pleno à vida (aprender a ser); e que
abre o entendimento para a busca do novo (aprender a aprender).

C) Perfil do Profissional:

O Curso de Bacharelado em Teologia da Faculdade Claretiana de Teologia deve abranger


conteúdos e atividades que constituam em uma base consistente para a formação do educador
capaz de atender ao perfil do profissional. Nessa direção, as seguintes competências e habilidades,
entre outras, devem ser desenvolvidas:

● compreensão ampla e consistente do fenômeno e da prática teológico-pastoral que se


realiza em diferentes âmbitos e especialidades;

● compreensão do processo de construção do conhecimento no indivíduo inserido em seu


contexto social, cultural e eclesial;

● capacidade de identificar problemas socioculturais e religiosos, propondo respostas


criativas às questões da qualidade de vida e medidas que visem superar a exclusão social.

● compreensão e valorização das diferentes linguagens manifestas nas sociedades


contemporâneas e de sua função na produção do conhecimento;

● compreensão e valorização dos diferentes padrões e produções culturais existentes na


sociedade contemporânea;

● capacidade de apreender a dinâmica cultural e de atuar adequadamente em relação ao


conjunto de significados que a constituem;

● capacidade para atuar com portadores de necessidades especiais, em diferentes níveis da


organização social e eclesial, de modo a assegurar seus direitos de cidadania;

● capacidade para atuar com jovens e adultos defasados em seu processo de humanização;

● capacidade de estabelecer diálogo entre a área teológica e as demais áreas do


conhecimento;

● capacidade de articular ensino, pesquisa e Extensão na produção do conhecimento e da


prática pastoral;

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 37


● capacidade para dominar processos e meios de comunicação em suas relações com os
problemas educacionais e humanos;

● capacidade de desenvolver metodologias e materiais pedagógicos adequados à utilização


das tecnologias da informação e da comunicação nas práticas educativas e eclesiais;

● compromisso com uma ética de atuação profissional e com a organização democrática da


vida em sociedade;

● elaboração do projeto pedagógico, sintetizando as atividades de ensino e administração,


caracterizadas por categorias comuns, como: planejamento, organização, coordenação
e avaliação e por valores comuns, como: solidariedade, cooperação, responsabilidade e
compromisso.

O Curso de Bacharelado em Teologia da Faculdade Claretiana de Teologia deve, também, ter em


seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, articuladores da relação teoria e prática, considerados
obrigatórios para a organização de sua estrutura curricular e relativos:

a) ao contexto histórico e sociocultural, compreendendo os fundamentos filosóficos, históricos,


políticos, econômicos, sociológicos, psicológicos e antropológicos necessários para a reflexão crítica
nos diversos setores da educação teológica na sociedade contemporânea;

b) ao contexto da Educação Básica, compreendendo:

• o estudo dos conteúdos exegéticos, históricos e hermenêuticos para uma compreensão


da especificidade da área teológica;

• os conhecimentos específicos, tais como a eclesiologia, moral, pastoral, entre outras,


para uma adequada compreensão da área de estudo que se propõe desenvolver;

• o estudo das relações entre educação e trabalho, entre outras, demandadas pela
sociedade;

c) ao contexto do exercício profissional em âmbitos pastorais e comunitários, articulando saber


acadêmico, pesquisa e prática educativa.

D) Mercado de Trabalho:

A Faculdade Claretiana de Teologia preocupa-se com o oferecimento de um profissional


competente e capacitado para a inserção no mercado de trabalho, para uma ação efetiva e afetiva
na atuação pastoral e para uma ação social ética e cidadã. Além dessas metas a serem alcançadas,
a Instituição tem uma política de egressos, no sentido de mantê-los vinculados ao curso de origem,
oferecendo oportunidades para que possam realizar algumas ações e reflexões, provenientes da sua
inserção no mercado de trabalho e na prática pastoral.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 38


E) Matriz Curricular – 2019:

1° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
EPISTEMOLOGIA TEOLÓGICA 60
INTRODUÇÃO À LITURGIA E ANO LITÚRGICO 60
HISTÓRIA DE ISRAEL 30
TEOLOGIA DA ESPIRITUALIDADE E DOS ESTADOS DE VIDA 60
PSICOLOGIA DA RELIGIÃO 30
TEOLOGIA E PASTORAL DA COMUNICAÇÃO 30
LÍNGUA GREGA 30
TOTAL 300h

2° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA 60
TEOLOGIA FUNDAMENTAL 60
TEOLOGIA DOS SACRAMENTOS 60
HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL 60
SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO 30
LÍNGUA LATINA 30
TOTAL 300h

3° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
PENTATEUCO E LIVROS HISTÓRICOS 60
PATRÍSTICA 60
MORAL FUNDAMENTAL 60
HISTÓRIA DA IGREJA MODERNA E CONTEMPORÂNEA 60
TEOLOGIA E PASTORAL CATEQUÉTICA 60
TOTAL 300h

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 39


4° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
SALMOS E SAPIENCIAIS 60
LIVROS PROFÉTICOS 60
EVANGELHOS SINÓTICOS E ATOS DOS APÓSTOLOS 60
CRISTOLOGIA 60
DIREITO CANÔNICO I 60
TOTAL 300h

5° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
CARTAS PAULINAS 60
ECLESIOLOGIA 60
MARIOLOGIA 30
BATISMO E CRISMA 60
HISTÓRIA DA IGREJA NA AMÉRICA E BRASIL 60
ACONSELHAMENTO PASTORAL 30
TOTAL 300h

6° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
TEOLOGIA TRINITÁRIA 60
ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA 60
EUCARISTIA 30
MORAL SOCIAL 60
DIREITO CANÔNICO II 30
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 60
TOTAL 300h

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 40


7° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
ESCRITOS JOANINOS 60
CARTAS AOS HEBREUS, CATÓLICAS E APOCALIPSE 60
PENITÊNCIA E DA UNÇÃO DOS ENFERMOS 60
MORAL DA FAMÍLIA, DO AMOR E DA SEXUALIDADE 60
DIREITO CANÔNICO III 30
TOTAL 300h

8° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
ESCATOLOGIA 30
MATRIMÔNIO E ORDEM 60
BIOÉTICA 60
CONJUNTURA ECLESIAL E PLANEJAMENTO PASTORAL 60
MISSIOLOGIA, ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO 60
HOMILÉTICA 30
TOTAL 300h

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 300h


ATIVIDADES ACADÊMICAS CIENTÍFICO CULTURAIS – AACC 200
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO – TCC 100

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3.000h

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 41


21. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EaD)

A Educação a Distância é a modalidade de educação em que as atividades de ensino-


aprendizagem são desenvolvidas majoritariamente sem que alunos e professores estejam presentes
no mesmo lugar à mesma hora.

A Faculdade Claretiana de Teologia atua como polo do Claretiano – Centro Universitário de


Batatais para oferecimento de vários cursos de Graduação, Pós-graduação (lato sensu) e Extensão,
na modalidade a distância.

Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem a distância, a Instituição utiliza


diversos recursos tecnológicos e humanos, como, por exemplo: Sala de Aula Virtual, com diversas
ferramentas, redes de computadores, atendimento telefônico e encontros presenciais mensais,
quinzenais ou semestrais, dependendo do curso.

Na Educação a Distância, o professor/tutor se comunica com os alunos pelos recursos


disponíveis, funcionando como um facilitador da aprendizagem, orientador acadêmico e dinamizador
da interação coletiva.

As principais vantagens da EaD estão ligadas à grande flexibilidade com relação aos horários,
qualidade do material didático, desenvolvimento autônomo de estudos e custos mais acessíveis.

Os recursos disponíveis na Sala de Aula Virtual (“Sistema Gerenciador de Aprendizagem”) são:

A) Orientações: campo para apresentação da disciplina e orientações gerais.

B) Material de Apoio: local onde são disponibilizados materiais referentes às aulas e outros
materiais complementares disponibilizados pelo professor.

C) Portfólio: local onde são postadas as atividades realizadas pelos alunos.

D) Fórum: permite aos participantes discutirem temas relacionados aos conteúdos das aulas
(ambiente para interatividades).

E) Correio: dispositivo de comunicação aberto que permite a interação entre alunos e


professores, principalmente por e-mails.

F) Referências: local onde o professor disponibiliza referências bibliográficas para os alunos.

G) Bate-papo: local de interatividade em que professor e alunos podem discutir algum tema
em tempo real.

H) Vídeos: permite ao professor disponibilizar vídeos criados por ele ou incorporar sites como
YouTube, entre outros.

I) FAQ: perguntas e respostas frequentes referentes à disciplina que são cadastradas pelo
professor.

J) Turma: nome e fotografia dos discentes que compõem a turma.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 42


Cabe destacar que a avaliação é realizada de maneira formativa e continuada, sendo considerados
pesos diferentes para atividades (Portfólio), participação (Fórum) e avaliações presenciais oficiais.

Os estudos devem ser realizados de modo on-line (via internet). A partir de 2014, a Faculdade
Claretiana de Teologia intensificou o uso da Sala de Aula Virtual, oferecendo atividades e avaliações
para serem realizadas de maneira on-line, em todos os cursos oferecidos, sempre respeitando os
critérios determinados pelo MEC e as condições de acesso dos alunos aos Laboratórios da Instituição.

Observação: os Cursos de Graduação na modalidade a distância oferecidos pelo Claretiano – Centro


Universitário, em parceria com a Faculdade Claretiana de Teologia, estão embasados na Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB), no Decreto nº 5.622/05, na Portaria nº 3636/04, que credenciam
o Claretiano – Centro Universitário para oferta de cursos em Educação a Distância, e nos Parâmetros de
Qualidade para EaD estabelecidos pelo MEC.

22. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Com objetivo de melhorar seus serviços e manter-se alinhada ao seu Projeto Institucional,
também a fim de atender aos requisitos estabelecidos pela Comissão Nacional de Avaliação do
Ensino Superior (CONAES), a Faculdade Claretiana de Teologia criou, em 2009, a Comissão Própria
de Avaliação (CPA), nos termos do Artigo 11, da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, da Portaria nº
DGER 14/2004, de 25/06/2005, e da Portaria 01/2009, de 25/06/09, do Diretor Geral da Faculdade
Claretiana de Teologia, Pe. Jaime Sanches Bosch. À CPA cabe, por meio de coleta periódica de dados,
identificar pontos fortes da Instituição, a fim de valorizá-los e melhorá-los e, também, pontos fracos
como oportunidade de melhoria.

Entendida como um importante instrumento na concretização das ações de melhoria da


Instituição e na busca pela realização plena de sua Missão, a CPA é vista como importante ferramenta
no cumprimento da Missão Institucional. A Comissão reúne-se sistematicamente, por convocação
antecipada de seus membros – alunos, funcionários, professores e comunidade Claretiana – para
deliberar sobre os resultados obtidos e indicações a serem encaminhadas à Diretoria Administrativa.

A CPA conta com Regulamento Próprio, aprovado pelos Órgãos Colegiados Superiores da
Faculdade Claretiana de Teologia, que regulamenta sua existência no âmbito da Instituição e disciplina
sua organização e funcionamento.

Os relatórios das coletas de dados, bem como os questionários aplicados, estão arquivados,
em formato impresso, na sala da CPA. É intensão da CPA digitalizar esses documentos e guardá-los
apenas em formato digital.

A CPA é responsável por todo o processo de avaliação institucional. Aos seus cuidados estão
as avaliações docentes, discentes, técnico-administrativas e de infraestrutura da Instituição.
Os resultados são sistematizados e analisados por ela, que os repassa aos setores e aos cursos

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 43


competentes, oferecendo subsídios para a revisão de seus programas e, quando os indicadores
atingem aspectos mais gerais, para aperfeiçoamento ou, até mesmo, revisão do próprio Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).

23. OUVIDORIA

Com o intuito de manter um alto grau de abertura dos canais de comunicação da Instituição
com seus alunos, professores, colaboradores, parceiros, prestadores de serviços e com a sociedade
em geral, a Faculdade Claretiana de Teologia estruturou e implantou o Setor de Ouvidoria.

A finalidade da Ouvidoria é a busca de coerência das ações de comunicação com a sociedade,


por meio de políticas constantes de comunicação interna e externa. A Ouvidoria contribui para buscar
soluções práticas e efetivas diante dos principais problemas sob a ótica do solicitante, identificar, nas
críticas, as oportunidades de melhoria e inovar constantemente seus processos, produtos e serviços.

A Ouvidoria serve para que todas as instâncias da Instituição possam apresentar reclamações,
denúncias, elogios e/ou sugestões referentes aos serviços prestados. Trata-se de um setor que
recebe as manifestações pela internet, no site https://claretiano.edu.br/ouvidoria, encaminhando
para os setores responsáveis, cobrando soluções e respondendo aos solicitantes dentro de um
prazo previamente estabelecido. Os benefícios do uso dessa ferramenta são inúmeros, cabendo
mencionar: a aproximação da Instituição com a sociedade; a identificação de áreas que mereçam
maior atenção; o feedback sobre a atuação da Instituição; a identificação de necessidades dos
usuários; o relacionamento democrático com a sociedade; a maior credibilidade e fortalecimento da
imagem da Instituição em relação à população; a inovação de processos, produtos e serviços a partir
da participação do ouvidor no processo de discussão de políticas institucionais, propondo ações
interventivas; entre outros benefícios.

24. POLÍTICAS DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE DO CLARETIANO –


REDE DE EDUCAÇÃO E DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA

INTRODUÇÃO

Pensar no diferente não significa unicamente atribuir ao sujeito mais ou menos capacidades e
possibilidades. Significa sim, deixar de lado parâmetros estabelecidos e trabalhar a partir do que seja
“diferente”; proporcionando, assim, atendimento especializado para aqueles que dele precisarem
(VARGAS, 2004, p. 24).

O presente documento objetiva orientar a institucionalização de Políticas de Acessibilidade


do Claretiano − Rede de Educação e da Faculdade Claretiana de Teologia, assegurando, assim, a

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 44


qualidade da aprendizagem dos alunos público-alvo da Educação Especial, bem como o acesso em
todos os espaços educativos, viabilizando a igualdade de oportunidades para que possam estudar
nas modalidades presencial e a distância.

O Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Rede de Educação foi criado por meio da Portaria n°
70, de 22 de novembro de 2013, visando implementar, avaliar e divulgar as políticas, leis e decretos,
bem como criar projetos para conscientizar todos os colaboradores de suas Unidades Educativas
quanto aos temas de Educação Especial, Acessibilidade, Inclusão e Diversidade.

A partir dessa Portaria, um grupo de professoras com formação em Educação Especial, a saber:
Ana Maria Tassinari, Aparecida Helena Hachimini, Elisa Reis Meletti, Pricila Bertanha e Renata Andrea
Fernandes Fantacini, elaborou o presente projeto e trabalha com os demais membros no Núcleo de
Acessibilidade para a implantação das ações que garantam, a cada pessoa público-alvo da Educação
Especial, o pleno acesso à educação formal.

Especificamente na Faculdade Claretiana de Teologia, o Núcleo de Acessibilidade, em parceria


com o Claretiano – Rede de Educação, foi instituído em 05/09/2014, a partir da Portaria DGER nº
05/2014, e, atualmente, pela Portaria DGER nº 01/2019, tem como componentes: Darlene da Silva
Rosa (Coordenadora), Rodrigo Ijayr Lopes, Eguione Nogueira Ricardo e Uziel Moreira de Souza.

Por muito tempo, o foco de discussão a respeito da inclusão das pessoas público-alvo da Educação
Especial (pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação) teve como “locus” a Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino
Médio) (BRASIL, 2011).

Na Constituição Federal de 1988, o Inciso I, Art. 5º, aplica o princípio da igualdade,


consubstanciando: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade” (BRASIL, 1988, p. 2).

A este princípio de igualdade, segundo Dias (2002, p. 1):


[...] deve-se estar atento não à igualdade perante a lei, mas ao direito à igualdade mediante a
eliminação das desigualdades, o que impõe que se estabeleçam diferenciações específicas como
única forma de dar efetividade ao preceito isonômico consagrado na Constituição. [...] o princípio da
igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida em que
eles se desigualam.

De acordo com as políticas nacionais educacionais de inclusão (BRASIL, 1990; 1994a; 1994b; 1996;
1997; 1999; SÃO PAULO, 2000; 2012; BRASIL, 2001; 2002; 2004; ANBT, 2004; BRASIL, 2006; 2007; 2008; 2011;
2013a; 2013b, 2013c), os alunos público-alvo da Educação Especial, quando inseridos nos contextos comuns
de ensino, devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada.

No contexto da Educação Básica, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da


Educação Inclusiva (BRASIL, 2008, p. 16-17) tem como prerrogativa:
[...] o atendimento educacional especializado, [...] ao longo de todo processo de escolarização, [...]
articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. [...] organizado para apoiar o desenvolvimento

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 45


dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino e realizado no turno inverso ao da
classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional [...]
que complemente e/ou suplemente a formação dos alunos, [...] considerando suas necessidades
específicas [...].

Já o debate quanto à inclusão na Educação Superior remete ao Aviso Circular 277/1996


(BRASIL, 1996) e justifica-se em discussão mais ampla, considerando o direito de todos à educação
na igualdade de oportunidades de acesso, permanência e o sucesso nesta etapa de ensino.

A primeira determinação da estruturação de um Núcleo de Acessibilidade no contexto


da Educação Superior provém do Programa Acessibilidade ao Ensino Superior – Incluir (2005).
Posteriormente, o Decreto 7.611/2011 (BRASIL, 2011b, s/p), Art. 5º, §2°, inciso VII e §5°, reafirma
essa institucionalização:

Art. 5º) A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados,
Municípios e Distrito Federal, e a instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem
fins lucrativos, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado
aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.
§ 2º) O apoio técnico e financeiro de que trata o caput contemplará as seguintes ações:
VII - estruturação de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior.
§ 5º) Os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior visam eliminar
barreiras físicas, de comunicação e de informação que restringem a participação e o desenvolvimento
acadêmico e social de estudantes com deficiência.

Oficialmente, a partir dos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação in loco do


Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES (BRASIL, 2013), são requeridas das instituições
de Educação Superior (públicas e privadas) a organização e implementação de Núcleos de Acessibilidade: “[...]
a organização e implementação de núcleos de acessibilidade para estudantes com deficiência, transtornos
globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação [...].” (BRASIL, 2013b, p. 13).

Para tanto, é necessário garantir a transversalidade da Educação Especial desde a Educação Infantil
até a Educação Superior; continuidade da escolarização nos níveis mais elevados de ensino; a participação
da família e da comunidade; acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários, nos transportes, nas
comunicações e nas informações; e, por fim, articulação intersetorial na implementação de políticas públicas,
possibilitando, assim, a equiparação de oportunidades, uma vez que, de acordo com as Diretrizes desta
mesma política:
[...] a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e
modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos
próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas
comuns do ensino regular (BRASIL, 2008, p. 16).

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) reafirma
o acesso e a permanência na Educação Superior por meio de ações informativas:
[...] na Educação Superior, a transversalidade da educação especial se efetiva por meio de ações
que promovam o acesso, a permanência e a participação dos alunos. Estas ações envolvem o
planejamento e a organização de recursos e serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica,

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 46


nas comunicações, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser
disponibilizados nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as atividades que envolvem o
ensino, a pesquisa e a extensão (BRASIL, 2008, apud BRASIL, 2013a, p. 15).

Observa-se que o debate sobre a inclusão na Educação Superior gera uma discussão mais ampla do
direito de todos à educação e igualdade de oportunidades de acesso e permanência, com sucesso, nessa
etapa de ensino, uma vez que o aumento crescente de estudantes nos cursos de graduação demonstra o
fortalecimento e a consolidação da Política de Educação Inclusiva no nosso país.
Paradoxalmente, apesar de um crescente ingresso do alunado que demanda atendimento especial, o
que confronta as práticas discriminatórias e a cultura seletiva e elitista da educação superior, dados
do Censo da Educação Superior do ano de 2011 (BRASIL, 2011a) demonstram que, em um universo
de 6.739.689 estudantes com matrícula, apenas 23.250 apresentam algum tipo de necessidade
especial, sendo, o que equivale a um percentual de 0,35% das matrículas, assim distribuídos: 22160
com deficiência, 137 com Transtornos Globais do Desenvolvimento e 953 com Altas Habilidades/
Superdotação (INEP, 2012 apud BRASIL, 2013b, p. 4).

Portanto, para ter a acessibilidade garantida, especificamente na Educação Superior, deve-se realizar o
atendimento educacional especializado conforme a necessidade especifica de cada aluno.

Assim, por necessidade de formação adequada para futuros profissionais conscientes de sua
responsabilidade social na construção de um projeto democrático de sociedade, a Educação Superior
consubstancia dois dispositivos legais prioritariamente, a saber: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB nº 9.394/96 e a Lei nº 10.861/04, que trata do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394/96, em seu Capítulo IV, Art. 43, explicita
como finalidades da Educação Superior, dentre outras, as dispostas nos incisos VI e VII:
VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e
regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de
reciprocidade;

VII – promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e
benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição (BRASIL,
1996, s/p).

Já a Lei nº 10.861/04, em seu Art. 1º, § 1º, explicita, entre as suas finalidades:
[…] a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento
permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção
do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação
superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do
respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional (BRASIL,
2004, s/p).

Ainda nesta Lei, em seu Art. 3º, inciso III, considera-se a responsabilidade social como uma
importante dimensão institucional, que deverá ser avaliada como parte constituinte do perfil e da
atuação institucional:
A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar o seu perfil e o significado
de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando
as diferentes dimensões institucionais, dentre elas, obrigatoriamente as seguintes: [...] III- a
responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 47


em relação à inclusão social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e
do patrimônio cultura (BRASIL, 2004, s/p).

No Brasil, por meio das avaliações in loco realizadas pelo Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES) a respeito das IES, pode-se dizer que:
Independente de sua organização acadêmica tem buscado efetivar as ações de acessibilidade pela
via da responsabilidade social expressa na Lei do Sinaes e do reconhecimento da diversidade não
apenas do sistema, mas dos alunos que frequentam estas IES. Esta conclusão pode ser evidenciada
no Censo da Educação Superior, onde as IES declaram as matrículas, especificando a necessidade de
atendimento especial. Se considerarmos as estimativas da OMS, que estimam as deficiências em 10%
e as Altas Habilidades/Superdotação em 3,5 a 5%, as matrículas de estudantes com necessidades
educacionais especiais ainda são extremamente reduzidas (BRASIL, 2013b, p. 7-8).

O documento Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação In Loco do


Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), de julho de 2013, orienta a articulação
dos princípios de inclusão e formulação das políticas práticas institucionais no âmbito pedagógico e
da gestão.
Aos gestores institucionais das IES cabe inserir a educação inclusiva em seus Planos de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), planejando e promovendo as mudanças
requeridas, como por exemplo, a organização e implementação de núcleos de acessibilidade para
estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação,
em consonância com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(2008), o Decreto de Acessibilidade (nº 5.296/2004) e demais dispositivos legais e políticos. Ainda,
são fundamentais ações e programas que assegurem a transversalidade da educação especial na IES
(BRASIL, 2013b, p. 14).

Ainda de acordo com esses mesmos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior, uma
instituição de Educação Superior socialmente responsável é aquela que:
1. identifica as potencialidades e vulnerabilidades sociais, econômicas e culturais, de sua realidade
local e global a fim de promover a inclusão plena;

2. estabelece metas e organiza estratégias para o enfrentamento e superação das fragilidades


constatadas;

3. pratica a intersetorialidade e a transversalidade da educação especial;

4. reconhece a necessidade de mudança cultural e investe no desenvolvimento de ações de formação


continuada para a inclusão, envolvendo os professores e toda a comunidade acadêmica; e

5. promove acessibilidade, em seu sentido pleno, não só aos estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, mas aos professores, funcionários e à
população que frequenta a instituição e se beneficia de alguma forma de seus serviços (BRASIL, 2013b,
p. 12).

O Claretiano – Rede de Educação e a Faculdade Claretiana de Teologia, considerando sua


Missão, que busca sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como “um ser
único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão
espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa” (PEC, 2012, p. 15), vem se reorganizando, nos últimos

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 48


anos, para responder às especificidades dos seus alunos com necessidades educacionais especiais
(políticas de inclusão) e/ou público-alvo da Educação Especial.

Nesta perspectiva, busca-se atender às políticas supracitadas (as quais dispõem a respeito do
atendimento apropriado a estudantes com necessidades educacionais especiais) e à Missão do Claretiano –
Rede de Educação e da Faculdade Claretiana de Teologia,
que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida,
mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão
da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à
vida humana (PEC, 2012, p. 17).

Sendo assim, a Instituição vem implementando estratégias que garantam o acesso, a


permanência, a aprendizagem e a busca pelo sucesso desses alunos na Educação Superior. Portanto,
a Faculdade Claretiana de Teologia assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando
responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente
à filosofia da inclusão e ao seu Projeto Educativo.

Os PPPCs dos cursos superiores da Faculdade Claretiana de Teologia contemplam medidas


de flexibilização curricular, visando garantir a acessibilidade, que dizem respeito, por exemplo, aos
seguintes aspectos: agrupamento de alunos; organização didática da aula; organização dos períodos
para realização das atividades; seleção, priorização e sequenciamento das unidades do programa;
seleção, inclusão e priorização dos objetivos; eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos;
adaptação da avaliação: variação de critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos, critérios de
promoção e tempo para a realização; adaptações dos procedimentos didáticos e, nas atividades de
ensino aprendizagem: alteração de métodos, atividades complementares ou alternativas, recursos
de apoio, seleção de materiais; adaptações na temporalidade: tempo previsto para realização das
atividades, período para alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo:
mobiliário adequado, equipamentos específicos, recursos materiais adaptados, formas alternativas e
ampliadas de comunicação, como, por exemplo, a presença da Libras na sala de aula e nas atividades
acadêmicas como apoio à participação de alunos surdos nas atividades escolares, materiais em
Braille e adaptação de material didático para alunos cegos ou com baixa visão; uso de recursos
tecnológicos da informação e comunicação; tecnologia assistiva; formação continuada dos docentes
e tutores acerca das necessidades educacionais especiais, das adaptações curriculares, do direito à
acessibilidade e da política de inclusão.

Sempre que necessário for, conforme Oliveira (2007, s/p),


[...] devemos recorrer e utilizarmos instrumentos e adaptações para alcançarmos uma real
inclusão escolar, onde o êxito dessa inclusão está na transformação da educação do país, com o
comprometimento de todos os educadores.

Tais medidas, além de atender à política de inclusão vigente no país, vão ao encontro dos
três princípios fundamentais que orientam o Projeto Educativo do Claretiano – Rede de Educação e
da Faculdade Claretiana de Teologia:

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 49


- respeito a cada pessoa como um ser único e singular;
- respeito a cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se tendo em
vista sua liberdade;
- respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os outros (PEC,
2012, p. 18).

Adicionalmente, a Faculdade Claretiana de Teologia, atendendo às legislações Constituição


Federal de 1988 (art. 205, 206 e 208); Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional); Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida e dá outras providências); Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 (regulamenta a
Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000); Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003 (dispõe
sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos
de autorização e de reconhecimento de cursos e de credenciamento de instituições); NBR – ABNT
9050/2004 (Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e
Equipamento Urbano); Decreto 6.949, de 25 de agosto de 2009 (promulga a Convenção Internacional
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque em
30 de março de 2007); Decreto 7.611, de 17 de novembro de 2011 (dispõe sobre a Educação Especial,
o atendimento educacional especializado e dá outras providências); Lei 12.764, de 27 de dezembro
de 2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista); Lei nº 12.796, de 4
de abril de 2013 (altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para dispor sobre a formação de profissionais da educação); e Brasil
2013 (referenciais de acessibilidade na Educação Superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior), vem realizando as adaptações legais no seu prédio, visando garantir o
acesso e a mobilidade de pessoas público-alvo da Educação Especial nas salas de aula, nos banheiros,
nos elevadores adaptados, na Biblioteca, no setor de reprografia e na área de alimentação.

Portanto, todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atendem às


condições de acessibilidade a essas pessoas, por meio de rampas, soleiras rampadas, elevadores
adequados às cadeiras de roda, instalações sanitárias em conformidade com normas técnicas,
estacionamento com vagas especiais, entre outras (guichês, mobiliário, corrimãos, piscinas etc.).

Cabe salientar que o contrato com polos parceiros para a oferta dos cursos a distância está
atrelado, também, ao atendimento às legislações acerca da acessibilidade dos referidos alunos.

Cremos que desenvolver um projeto de inclusão para o sucesso acadêmico de nossos alunos
público-alvo da Educação Especial é desafio constante do Claretiano – Rede de Educação e da
Faculdade Claretiana de Teologia.

O Claretiano – Rede de Educação e a Faculdade Claretiana de Teologia, na busca da inclusão


no contexto da Educação Superior, procura, a todo momento, conscientizar a comunidade educativa
envolvida com as pessoas público-alvo da Educação Especial no sentido de reconhecer a igualdade
de direitos implicados em diferentes tratamentos, a fim de assegurar as necessidades educativas dos
seus alunos.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 50


TERMINOLOGIA DO PÚBLICO-ALVO E AÇÕES PARA A ACESSIBILIDADE

A fim de descrever as terminologias e as ações para a acessibilidade, o Claretiano – Rede


de Educação e a Faculdade Claretiana de Teologia pautam-se: no Decreto 5.296/2004 (Decreto de
Acessibilidade); na ABNT 9050/2004; no Documento Portal de Ajudas Técnicas para a Educação
(2006); na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), nos
Referencias de Acessibilidade na Educação Superior (BRASIL, 2013b); e no Censo (BRASIL, 2013c).

A Educação Especial é definida, pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da


Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), da seguinte forma:
A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades,
realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto
a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem comum do ensino regular (BRASIL, 2008, p. 15).

Tem-se como ponto de partida a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da


Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), que tem como objetivo:
[...] assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino
regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino;
transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior;
oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento
educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família
e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e
informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas (BRASIL, 2008, p. 14).

Mantendo como referência principal a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva


da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), documento oficial, a Educação Especial passa a constituir
a proposta pedagógica da escola, definindo como seu público-alvo os alunos com deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento (TGD) e altas habilidades/superdotação (AH/SD). Nesses
casos e outros, que implicam transtornos funcionais específicos (TFE), a Educação Especial atua de
forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento às necessidades educacionais
especiais desses alunos.

É importante destacar que o Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, em consonância


com a Lei Federal nº 12.796, de 4 de abril de 2013, que fez a revisão e atualização da Lei nº 9.394
(LDB), de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases e decreta, em seu artigo 1º, inciso
II: “§ 1º Para fins deste Decreto, considera-se público-alvo da educação especial as pessoas com
deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação”.

Ou seja, a Educação Especial tem, hoje, definido um público-alvo específico:

- pessoas com deficiências (Auditiva e Surdez, Física, Intelectual, Visual e Múltiplas);

- pessoas com Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD);

- pessoas com Altas Habilidades ou Superdotação.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 51


Para que os alunos público-alvo da Educação Especial possam ter acesso à Educação Superior,
o Claretiano – Rede de Educação e a Faculdade Claretiana de Teologia, em seu processo seletivo,
consideram importante:

- Expressar claramente, na elaboração do edital, os recursos disponíveis que poderão ser


utilizados no vestibular, no momento da prova e da correção.

- O candidato deverá selecionar, no momento da inscrição no site do Claretiano – Rede de


Educação e da Faculdade Claretiana de Teologia, o tipo de necessidade educacional especial
para que o Núcleo de Acessibilidade providencie as devidas adaptações.

- Para a realização dos exames vestibulares, serão disponibilizadas, quando necessário, salas
especiais e acompanhantes, bem como forma adequada de obtenções de compreensão e de
respostas pelo candidato.

- E, finalmente, no momento de correção das provas, serão consideradas as diferenças


específicas inerentes a cada necessidade, otimizando o domínio do conhecimento por meio de
critérios compatíveis com as características e necessidades do candidato.

A seguir, serão apresentadas as terminologias do público-alvo da Educação Especial e as


ações práticas do Claretiano – Rede de Educação e da Faculdade Claretiana de Teologia para cada
necessidade educacional especial.

1. DEFICIÊNCIAS

1.1 Deficiência Auditiva

Conforme consta dos Referencias de Acessibilidade na Educação Superior (BRASIL, 2013b, p.


23):
Especificamente com relação à educação especial houve alterações de variáveis dos questionários de
coleta de dados. Até 2003, a coleta agrupava em uma mesma categoria todos os estudantes surdos e
com deficiências auditivas. A partir de 2004, passou a dividir a categoria de “Deficiência Auditiva” em
dois subconjuntos: “Surdez”, para indicar estudantes que utilizavam Língua de Sinais (surdez severa/
profunda) e “Deficiência Auditiva” (surdez leve/moderada), para indicar estudantes que, por ouvirem
um pouco, utilizavam, mesmo que precariamente, a modalidade oral da Língua Portuguesa.

Portanto, consideram-se as seguintes definições:

– Deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibel l (dB) ou mais, aferida
por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz (BRASIL, 2013a, p. 50).

1.2 Surdez

De acordo com os Referenciais (BRASIL, 2013c, p. 6):

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 52


– Surdez: ter perda auditiva acima de 71 dB, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1000
Hz, 2000 Hz e 3000 Hz.

. Já em uma perspectiva atual da Educação Inclusiva (Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº
10.436, de 24 de abril de 2002), considera-se que:
– Pessoa com deficiência auditiva apresenta perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibel
(dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.

– Pessoa surda é aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de
experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais –
Libras (BRASIL, 2005, s/p).

AÇÕES DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO E DA


ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE
FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA
- Palestras informativas (alunos, docentes, discentes,
familiares e/ou responsáveis)
- Formação Continuada para Docentes e toda a comunidade
Acessibilidade atitudinal
institucional.
- Diálogo e orientação à Família e/ou responsáveis.
- Capacitação do AEE para o Ensino de LIBRAS.
- Referenciais Visuais
Acessibilidade arquitetônica (também
- Datilologia (Alfabeto Manual)
conhecida como física)
- Adaptações Físicas (quando houver necessidade).
- O atendimento educacional especializado é realizado
mediante a atuação de profissionais com conhecimentos
específicos no ensino da Língua Brasileira de Sinais, da
Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda
língua.
- Serviços de tradutor/intérprete de LIBRAS e Língua.
Acessibilidade metodológica (também
- Serviços de Fonoaudiologia para alunos com deficiência
conhecida como pedagógica)
auditiva.
- Textos escritos/legendados em Língua Portuguesa.
- Orientações aos docentes do curso para a discussão das
adaptações/flexibilizações curriculares, objetivando a
coerência entre o planejamento das aulas, elaboração e
correção das avaliações.
- Informar e esclarecer a Família, Docentes, Discentes e
Acessibilidade Programática Equipe Institucional sobre a legislação vigente (direitos do
surdo).
- Acesso ao Dicionário de LIBRAS.
- Textos Escritos
- Videoaulas legendadas (Língua Portuguesa e LIBRAS)
- Avaliações e atividades práticas em LIBRAS.
Acessibilidade instrumental
- Aplicativos: Web LIBRAS e/ou Hand Talk.
- Sofwares educativos específicos.
- Material visual e outros, para favorecer a apreensão das
informações e dos conteúdos curriculares escritos.
- Orientações quanto aos tipos de transportes existentes
Acessibilidade nos transportes
oferecidos.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 53


- Intérprete na sala de aula em consonância com a Lei de
Acessibilidade nas comunicações
LIBRAS 10.436/02 e o Decreto de Acessibilidade 5.296/04.
- Indicação de Softwares do dicionário da Língua Brasileira
de Sinais.
- Utilização do Aplicativo - Web LIBRAS e/ou Hand Talk, que
utilizam tecnologias Android e/ou Blackberry.
Acessibilidade digital - Skype para Surdo.
- Terminal Telefônico para Surdo (TTS).
- Telefone Celular (Mensagem de Texto e aplicativos).
- Legenda de Texto nas Aulas e Videoaulas (closed caption),
- Tradução simultânea em LIBRAS.

1.3. Deficiência Física

No que diz respeito à Deficiência Física, utiliza-se a seguinte definição.


Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o
comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia,
monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia,
ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade
congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o
desempenho de funções (BRASIL, 2013b, p. 50).

AÇÕES DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO E DA


ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE
FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA
- Palestras informativas (alunos, docentes, discentes,
familiares e/ou responsáveis)
Acessibilidade atitudinal - Formação Continuada para Docentes e toda a comunidade
institucional.
- Diálogo e orientação à Família e/ou responsáveis.
- Adequação das Escadas;
- Elevadores em todos os prédios;
- Colocação de corrimão nas rampas e banheiros;
- Portas das salas e banheiros alargados;
- Eliminação de degraus nas portas das salas, biblioteca,
Acessibilidade arquitetônica (também quadras, enfim, acesso a qualquer ambiente.
conhecida como física)
- Carteiras mais largas e arredondadas no centro para
o encaixe da cadeira de rodas, suporte para os pés não
ficarem suspensos.
- Oferta de recursos de Tecnologia Assistiva.
- Aquisição de mobiliário específico (quando houver
necessidade).

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 54


- Adaptações de acesso ao computador;
- Equipamentos de auxílio para visão e audição;
- Controle do meio ambiente;
- Adaptação de jogos e brincadeiras;
- Adaptações da postura sentada;
Acessibilidade metodológica (também - Mobilidade alternativa;
conhecida como pedagógica) - Próteses e a integração dessa tecnologia nos diferentes
ambientes como a casa, a escola, a comunidade e o local de
trabalho e;
- Ajudas Técnicas no processo de inclusão.
- Parceria com profissionais de diversas áreas (Pedagogo,
Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta, Fonoaudióloga,
Nutricionista, etc.).
- Informar e esclarecer a Família, Docentes e Equipe Acadêmica
Acessibilidade Programática
sobre a legislação vigente (direitos de acessibilidade).
- Recursos de Alta Tecnologia: adaptações de acesso
no computador: Teclados e mouses adaptados, leitor
autônomo, vocalizador, ampliador de textos, virador de
Acessibilidade instrumental páginas automático, etc.
- Recursos de Baixa Tecnologia: materiais pedagógicos
adaptados.
- Cuidador (quando necessário).
- Orientações quanto aos tipos de transportes existentes
Acessibilidade nos transportes
oferecidos.
- Comunicação Alternativa e Ampliada ou Comunicação
Acessibilidade nas comunicações
Suplementar e Alternativa;
- Utilização da Tecnologia Assistiva.
- Informática Acessível.
Acessibilidade digital
- Utilização dos Recursos da SAV.
- Envio de e-mails e mensagem de texto via celular.

1.4 Deficiência Intelectual

No que se refere à Deficiência Intelectual (Deficiência Mental), utiliza-se a seguinte definição:


“Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos
e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas” (BRASIL, 2013b, p. 50).

Em uma perspectiva ainda mais atual, temos a seguinte definição:


Deficiência intelectual é uma incapacidade caracterizada por limitações significativas tanto
no funcionamento intelectual (raciocínio, aprendizado, resolução de problemas) quanto no
comportamento adaptativo, que cobre uma gama de habilidades sociais e práticas do dia a dia. Essa
deficiência se origina antes da idade de 18 (SHOGREN et al, 2010, p.6, apud ALMEIDA, 2012, p. 58).

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 55


AÇÕES DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO E DA FACULDADE
ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE
CLARETIANA DE TEOLOGIA
- Palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou
responsáveis)
Acessibilidade atitudinal
- Formação Continuada para Docentes e toda a comunidade institucional.
- Diálogo e orientação à Família e/ou responsáveis.
Acessibilidade arquitetônica (também conhecida como
- Adaptações físicas (quando houver necessidades).
física)
- Portanto, ao pensar na educação de alunos com DI, é fundamental definir
qual tipo de apoio será oferecido a esse aluno, de acordo com Almeida (2004,
p. 40-41):
Apoio Intermitente: o apoio oferecido conforme as necessidades do indivíduo.
É caracterizado de natureza episódica, pois a pessoa nem sempre necessita de
apoio. [...]
Apoio Limitado: a intensidade de apoio é caracterizada por consistência ao
longo tempo, que é limitado. Um exemplo desse tipo de apoio poderia ser [...]
apoio na transição da vida escolar para a vida adulta.
Apoio Amplo: o apoio amplo é caracterizado pelo apoio regular (por exemplo,
apoio diário) em, pelo menos, alguns ambientes (por exemplo, no trabalho, na
escola). [...]
Apoio Permanente: apoio caracterizado pela sua constância e alta intensidade.
Após definido o tipo de apoio, temos com adaptações não significativas:
- ao tipo de agrupamento de alunos para a realização das atividades de ensino-
aprendizagem, duplas, grupos;
- à organização didática da aula – propõe conteúdos e objetivos de interesse do
aluno ou diversificados, para atender às suas necessidades especiais, bem como
disposição física de mobiliários, de materiais didáticos e de espaço disponíveis
para trabalhos diversos;
- à organização dos períodos definidos para o desenvolvimento das atividades
previstas – propõe previsão de tempo diversificada para desenvolver os
diferentes elementos do currículo na sala de aula
As adaptações relativas aos objetivos e conteúdos dizem respeito:
- à priorização de áreas ou unidades de conteúdos que garantam funcionalidade
para as aprendizagens posteriores. Ex.: habilidades de leitura e escrita, cálculos
etc.;
Acessibilidade metodológica (também conhecida como
- à priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas
pedagógica)
de atenção, participação e adaptabilidade do aluno. Ex.: desenvolvimento de
habilidades sociais, de trabalho em equipe, de persistência na tarefa etc.;
- à sequenciação de conteúdos que requeiram processos gradativos de menor à
maior complexidade das tarefas, atendendo à sequência de passos, à ordenação
da aprendizagem etc.;
- ao reforço da aprendizagem e à retomada de determinados conteúdos para
garantir o seu domínio e a sua consolidação;
- à eliminação de conteúdos menos relevantes, secundários para dar enfoque
mais intensivo e prolongado a conteúdos considerados básicos e essenciais no
currículo.
- Alteração do nível de complexidade das atividades por meio de recursos do
tipo: eliminar parte de seus componentes (simplificar um problema matemático,
excluindo a necessidade de alguns cálculos), especificar o passo a passo de sua
realização.
- Adaptar materiais escritos de uso comum destacar aspectos que necessitam
ser aprendidos com cores, desenhos, traços; incluir desenhos, gráficos que
ajudem na compreensão, destacar imagens, modificar conteúdos de material
escrito de modo a torná-lo mais acessível a compreensão;
- Acompanhamento e Avaliação do Professor Especializado e quando necessário,
orientação familiar.
- O acompanhamento do professor/tutor se caracteriza por uma interlocução
em que o Núcleo de Acessibilidade buscará ouvir as dificuldades encontradas
por este professor ou tutor para o processo ensino aprendizagem dos conteúdos
mínimos se tornar significativo.
- Avaliação do estilo de Aprendizagem.
- Ensino Colaborativo.
- Parceria com a família e profissionais da área da saúde quando necessário.
- Informar e esclarecer a Família, Docentes e Equipe Acadêmica sobre a legislação
Acessibilidade Programática
vigente.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 56


- Utilização de recursos e referências mais visuais e concretos.
- Recursos Multifuncionais (levando em consideração os diferentes estilos de
Acessibilidade instrumental
aprendizagem)
- Proporcionar situações de participação e plena inclusão do aluno.
Acessibilidade nos transportes - Orientações quanto aos tipos de transportes existentes oferecidos.
- Utilização dos Recursos da SAV.
Acessibilidade nas comunicações
- Envio de e-mails e mensagem de texto via celular.

- Site
- Informática Acessível
Acessibilidade digital
- Biblioteca Virtual
- Laboratórios de Informática

1.5 Deficiência Visual


Com relação aos alunos com Deficiência Visual, temos a seguinte definição:
Capacidade de enxergar igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica. Já
a baixa visão significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho (mais uma vez com a melhor
correção óptica). E também existem casos em que a soma da medida do campo visual em ambos
os olhos é igual ou menor que 60 graus - ou ocorrem simultaneamente quaisquer das condições
anteriores (BRASIL, 2013b, p. 50).

Conforme vimos nos Referenciais de Acessibilidade (BRASIL, 2013b, p. 25), “A partir de 2007
o Censo da Educação Superior passa a coletar separadamente a Deficiência visual nas categorias
‘cegueira’ e ‘baixa visão’”. Portanto, as definições utilizadas permanecem as seguintes:

1.5.1 Cegueira

A Cegueira é definida pela acuidade inferior a 0.005 no melhor olho, com a melhor correção óptica,
ausência total de visão, ou perda da percepção luminosa (BRASIL, 2013c, p. 6).

1.5.2 Baixa Visão ou Visão Subnormal


Definida pela acuidade visual entre 0,3 e 0,5 no melhor olho com correção óptica; situações nas
quais a somatória da medida do campo visual em ambos olhos for igual ou menor que 60°; ou a
ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores. Nestes casos, é possível a leitura de
textos impressos ampliados ou com o uso de recursos ópticos (BRASIL, 2013c, p. 6).

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 57


AÇÕES DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO E DA
ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE
FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA
- Palestras informativas (alunos, docentes, discentes,
familiares e/ou responsáveis)
Acessibilidade atitudinal - Formação Continuada para Docentes e toda a comunidade
institucional.
- Diálogo e orientação à Família e/ou responsáveis.
- Piso Tátil
Acessibilidade arquitetônica (também
- Informações em BRAILLE
conhecida como física)
- Barras
- Acompanhamento pedagógico.
Acessibilidade metodológica (também - Orientação e Mobilidade
conhecida como pedagógica) - Atividades de Vida Diária (ADV).
- Avaliação em BRAILLE ou com professor leitor (escriba).
- Informar e esclarecer a Família, Docentes, Discentes e
Acessibilidade Programática
Equipe Acadêmica sobre a legislação vigente.
- BRAILLE
- Recursos Ópticos
- Recursos Não Ópticos
- Iluminação
- Contrastes
- Ampliação
- Móveis ou recursos para posicionamento do material.
- Guia de leitura ou Tiposcópio
- Canetas de pontas porosas e pincel atômico preto ou azul
escuro
Acessibilidade instrumental - Pauta Ampliada
- Material Ampliado (quando houver necessidade)
- Edição de Texto
- Conversão de texto para áudio.
- Recursos de Tecnologia da Informação e comunicação –
TICs.
- Materiais desportivos adaptados: bola de guizo e outros.
- Posicionamento do aluno na sala de aula de modo que
favoreça sua possibilidade ouvir o professor.
- Deslocamento do aluno para obter materiais ou informações
pela disposição do mobiliário.
- Orientações quanto aos tipos de transportes existentes
Acessibilidade nos transportes
oferecidos.
- Sistema alternativo de comunicação adaptado às
possibilidades do aluno: sistema BRAILLE, tipos escritos
Acessibilidade nas comunicações ampliados
- Leitura em voz alta.
- Leitura via áudio.
- Aplicativo: Readspeaker
- Utilizar os Recursos da SAV
Acessibilidade digital - Informática Acessível
- Biblioteca Virtual
- Laboratórios de Informática

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 58


1.6 Deficiências Múltiplas

Como definição, temos:


Associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiência primárias (mental/visual/auditiva/física)
com comprometimento que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa
(BRASIL, 2013b, p. 50).

Apesar disso, o Censo (BRASIL, 2013c) traz uma definição de maneira mais simplificada: “[...]
associação de dois ou mais tipos de deficiência (intelectual/visual/auditiva e física)” (BRASIL, 2013c,
p. 6).

1.6.1 Surdo/cegueira

Entre as diversas deficiências Múltiplas existentes, gostaríamos de destacar a nossa


preocupação com a Surdo/cegueira:
Deficiência única que apresenta a deficiência auditiva e visual concomitantemente em diferentes
graus, necessitando desenvolver formas diferenciadas de comunicação para aprender e interagir com
a sociedade (BRASIL, 2013b, p. 52).

AÇÕES DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO E DA


ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE
FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA
- Palestras informativas (alunos, docentes, discentes,
familiares e/ou responsáveis)
Acessibilidade atitudinal - Formação Continuada para Docentes e toda a comunidade
institucional.
- Diálogo e orientação à Família e/ou responsáveis.
- Adaptações físicas (quando houver necessidades).
- Repensar a organização do espaço, da escola sinalizando em
diferentes linguagens.
- Os espaços escolares e sua organização precisam refletir a
Acessibilidade arquitetônica (também
vontade de incluir, não só em construção de rampas, banheiros
conhecida como física)
acessíveis, sinalização e alargamento de corredores, mas
com posturas pedagógicas que incentivem a livre circulação
de todos os alunos e, especialmente, das pessoas com
necessidades educacionais especiais.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 59


- Comunicação e atividades de aprendizagem devem respeitar
a individualidade e a dignidade de cada aluno.
- Adequação postural.
- Posicionamento.
- Organização espacial e estrutural da escola.
- Adequações visuais: iluminação.
Acessibilidade metodológica (também
- Posição e distância
conhecida como pedagógica)
- Disposição da sala e orientações para as atividades.
- Movimentação do professor.
- Materiais didáticos com características visuais
- Adequações auditivas.
- Tecnologia Assistiva.
- Adequações táteis.
- Informar e esclarecer a Família, Docentes e Equipe Acadêmica
Acessibilidade Programática
sobre a legislação vigente.
- Proporcionar situações de participação e plena inclusão do
Acessibilidade instrumental aluno.
- Uso do quadro negro ou lousa.
- Orientações quanto aos tipos de transportes existentes
Acessibilidade nos transportes
oferecidos.
- Códigos Comunicativos Diversos (LIBRAS, BRAILLE, TADOMA).
Acessibilidade nas comunicações
- Utilização dos recursos da SAV.
- Site
- Informática Acessível
Acessibilidade digital
- Biblioteca Virtual
- Laboratórios de Informática

2. TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO (TGD)

De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva


(2008), os TGD são definidos por apresentar “um quadro de alterações no desenvolvimento
neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras”
(BRASIL, 2008, p. 2).

Temos como os principais TGD:

2. 1 Autismo

De acordo com o documento Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior (BRASIL,


2013b):

O autismo é um distúrbio congênito caracterizado por alterações no


desenvolvimento infantil que se manifesta nos primeiros meses de vida,
caracterizando-se por um comprometimento das relações interpessoais e
diversas alterações de linguagem e dos movimentos (BRASIL, 2013b, p. 49)

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 60


O Censo (BRASIL, 2013c) define o autismo como sendo um:
Transtorno onde há déficit em três domínios: déficit na sociabilidade, empatia e capacidade de
compreensão ou percepção de sentimentos do outro: déficit na linguagem comunicativa e imaginação
e déficit no comportamento flexibilidade cognitiva. A manifestação dos sintomas aparece antes dos
três anos de idade e pode estar associada a deficiência intelectual (BRASIL, 2013c, p. 6).

2.2 Síndrome de Asperger

Estando de acordo com o documento Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior


(BRASIL, 2013b):
Síndrome que está relacionada com o autismo, diferenciando-se deste por não comportar nenhum
comprometimento no desenvolvimento cognitivo ou de linguagem (BRASIL, 2013b, p. 51).

E, de acordo com o Censo (BRASIL, 2013c):


Síndrome que está relacionada com o autismo, diferenciando-se deste por apresentar alterações
formais da linguagem e na interação social. Prejuízo qualitativo na interação social, nos relacionamentos
com seus pares, na reciprocidade social ou emocional (BRASIL, 2013c, p. 7).

2.3 Síndrome de Rett

Conforme consta do documento Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior


(BRASIL,2013b):
Anomalia de ordem neurológica e de caráter progressivo, que acomete em maior proporção crianças
do sexo feminino, sendo hoje comprovada também em crianças do sexo masculino. Compromete o
crescimento craniano, acarreta em regressão da fala e das habilidades motoras adquiridas, em particular
o movimento ativo da mão, há alterações comportamentais, aparecimento de crises convulsivas em
50 a 70% dos casos, alterações respiratórias e do sono e constipação intestinal (BRASIL, 2013b, p. 51).

Já de acordo com o Censo (BRASIL, 2013b), a Síndrome de Rett é definida como:


Transtorno de ordem neurológica e de caráter progressivo, com início nos primeiros anos de vida.
Manifesta-se pela ausência de atividade funcional com as mãos, isolamento, regressão da fala e das
habilidades motoras adquiridas, comprometimento das relações sociais, do desenvolvimento mental
e microcefalia progressiva (BRASIL, 2013c, p. 6).

2.4 Transtorno Desintegrativo da Infância

De acordo com os dados do Censo (BRASIL, 2013c):


Transtorno que se caracteriza pela perda das funções e capacidades anteriormente adquiridas pela
criança. Apresentam características sociais, comunicativas e comportamentais também observadas no
autismo. Em geral, essa regressão tem início entre os dois e dez anos de idade e acarreta alterações
qualitativas nas capacidades de relação social, jogos ou habilidades motoras, linguagem, comunicação
verbal, comportamentos estereotipados, instabilidade emocional (BRASIL, 2013c, p. 7).

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 61


ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE AÇÕES DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO E DA
PARA OS TGD FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA
- Palestras informativas (alunos, docentes, familiares e/ou
responsáveis)
Acessibilidade atitudinal - Formação Continuada para Docentes e toda a comunidade
institucional.
- Diálogo e orientação à Família e/ou responsáveis.
Acessibilidade arquitetônica (também
- Adaptações físicas (quando houver necessidades).
conhecida como física)
- Currículo Funcional Natural.
Acessibilidade metodológica (também
- Método TEACCH.
conhecida como pedagógica)
- Sistema de Comunicação por figuras (PECS- Adaptado).
- Orientação ao aluno com TGD.
- Orientação a Equipe que trabalhará diretamente com este
Acessibilidade Programática público.
- Divulgação dos Direitos (o que diz a legislação voltada para
este aluno)
- Proporcionar situações de participação e plena inclusão do
Acessibilidade instrumental
aluno.
- Orientações quanto aos tipos de transportes existentes
Acessibilidade nos transportes
oferecidos.
- Avaliar cada caso, e descobrir o meio de comunicação mais
adequada.
Acessibilidade nas comunicações - Método TEACCH e outros.
- Utilização da SAV.
- Envio de e-mails e mensagem de texto via celular.
- Site
- Informática Acessível
Acessibilidade digital
- Biblioteca Virtual
- Laboratórios de Informática

3. ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO (AH/SD)

Estando em consonância com o Censo (BRASIL, 2013c) e com as Referências de Acessibilidade


na Educação Superior (BRASIL, 2013b), a definição utilizada para Altas Habilidades/superdotação é:
Potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual,
acadêmicas, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam elevada criatividade, grande
envolvimento na aprendizagem, realização de tarefas em áreas de seu interesse (BRASIL, 2013b, p. 49).

Acrescentamos que, de acordo com a Secretaria do Estado de São Paulo, temos, ainda, as
seguintes definições separadamente:

- Superdotação: “Superdotado é o indivíduo que demonstra desempenho superior ao de seus


pares em uma ou mais das seguintes áreas: habilidade acadêmica motora ou artística, criatividade
ou liderança”. (SÃO PAULO, 2012, p. 15).

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 62


- Altas Habilidades: “Habilidade acima da média em um ou mais domínios: intelectual, das relações
afetivas e sociais, das produções criativas, esportivas e psicomotoras”. (SÃO PAULO, 2012, p. 15).

AÇÕES DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO E DA


ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE
FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA
- Palestras informativas (alunos, docentes, familiares e/ou
responsáveis)
Acessibilidade atitudinal - Formação Continuada para Docentes e toda a comunidade
institucional.
- Diálogo e orientação à Família e/ou responsáveis.
Acessibilidade arquitetônica (também
- Adaptações físicas (quando houver necessidades).
conhecida como física)
- Agrupamentos
- Aceleração
- Enriquecimento Curricular

Outras maneiras:
Acessibilidade metodológica (também - Tutorias Específicas
conhecida como pedagógica) - Monitorias
- Programas extracurriculares.
- Programas de Desenvolvimento Pessoal
- Programas com mentores
- Ensino com Professores itinerantes.
- Flexibilização das Estratégias Educativas
- Orientação ao aluno com AH/SD
- Orientação a Equipe que trabalhará diretamente com este
Acessibilidade Programática público.
- Divulgação dos Direitos (o que diz a legislação voltada para
este aluno)
- Proporcionar situações de participação e plena inclusão do
Acessibilidade instrumental
aluno.
- Orientações quanto aos tipos de transportes existentes
Acessibilidade nos transportes
oferecidos.
- Utilização dos recursos da SAV.
Acessibilidade nas comunicações
- Envio de e-mails e mensagem de texto via celular.
- Site
- Informática Acessível
Acessibilidade digital
- Biblioteca Virtual
- Laboratórios de Informática

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 63


CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Claretiano – Rede de Educação e a Faculdade Claretiana de Teologia vêm corroborar com a


filosofia e política de inclusão, buscando a equiparação de oportunidades de acesso ao conhecimento
às pessoas público-alvo da Educação Especial, contando com docentes capacitados para mediar o
processo ensino/aprendizagem, respeitando suas necessidades e fortalecendo suas potencialidades.

De acordo com Mantoan (1993, p. 6-7), “[...] a meta da inclusão é, desde o início, não deixar
ninguém fora do sistema escolar, o qual terá de se adaptar às particularidades de todos os alunos
para concretizar a sua metáfora - o caleidoscópio”.
O caleidoscópio precisa de todos os pedaços que o compõem. Quando se retira pedaços dele, o
desenho se torna menos complexo, menos rico. As crianças se desenvolvem, aprendem e evoluem
melhor em um ambiente rico e variado (FOREST et LUSTHAUS, 1987, p. 6 apud MANTOAN, 1993, p. 5).

Diante do exposto, o acesso de estudantes público-alvo da Educação Especial ou não na


Educação Superior e a construção de atitudes acolhedoras e inclusivas são o centro das preocupações
permanentes do Claretiano – Rede de Educação e da Faculdade Claretiana de Teologia.

REFERÊNCIAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade de Pessoas Portadoras de
Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbano. Rio de Janeiro: ABNT. 2004.

BATATAIS. Projeto Educativo Claretiano. Batatais: Claretiano - Rede de Educação. Batatais: Claretiano, 2012.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei no. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 5 dez. 2013.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto no. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta a
Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/decreto/d5296.htm>. Acesso em: 5 dez. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001. 79 p.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art.
80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Brasília: Presidência da República. Casa Civil, 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
Ato2004-2006/2005/decreto/D5622.htm>. Acesso em: 20 maio 2013.

CATÁLOGO INSTITUCIONAL DA FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA 64


BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a
Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da
Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/decreto/d5626.htm>. Acesso em: 5 dez. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços
para o atendimento educacional especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de qualidade para Educação
superior a distância. Secretaria de Educação a Distância, Brasília: [s.n.]. 2007. Disponível em: <http://portal.
mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf>. Acesso em: 5 dez. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>. Acesso em: 5 dez. 2013.

BRASIL. Decreto 6.949, de 25 de agosto de 2009 (Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007).
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm>. Acesso
em: 5 dez. 2013.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior.
Brasília: INEP, 2011a. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/censo-da-educacao-superior>. Acesso
em: 5 dez. 2013.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Ministério da Educação. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de
2011b. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências.
Brasília: Diário Oficial da União, 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
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