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Com o passar dos anos, abriu-se a possibilidade de estender suas atividades aos seminaristas
diocesanos e religiosos, visando preparar para o ministério sacerdotal. Em 1995, afiliou-se à Pontifícia
Universidade Lateranense de Roma e, mais recentemente, o instituto passou a acolher também
religiosos e leigos que desejassem obter uma sólida formação teológico-pastoral, visando a um
melhor desempenho de suas funções nas comunidades em que atuam.
Duração
Nome do Curso/
Reconhecimento Renovado Nº Vagas do Curso Turno
Habilitação
(semestres)
Teologia Portaria nº 267 de 03/04/2017 120 8 Diurno
4.1. O HOMEM
O homem é um ser único, irrepetível, portador das dimensões biológicas, psicológicas, unificadas
pela dimensão espiritual, que o constitui num ser-pessoa. Esta unidade radical deve ser sempre
resguardada na educação apesar das várias dimensões que apresenta. A dimensão espiritual é a
mais abarcativa e para ela se ordenam as demais, proporcionando à pessoa a unidade fundamental.
O ser humano não só é capaz de fazer projetos, mas ele mesmo é projeto, sobretudo pela
riqueza de seu espírito que tende a desabrochar suas virtualidades, que são as exigências para o bem,
a verdade e a beleza. Não nasce rigidamente programado, mas é susceptível de aperfeiçoamento
constante. É chamado a eleger um projeto de vida na linha do seu próprio ser, portanto, a ser o artífice
de seu destino. O itinerário para a plenitude se constitui uma tarefa pessoal e também comunitária
de levar a cabo o projeto de vida e de aperfeiçoar-se conforme as exigências profundas da pessoa
mediante um autogoverno consciente.
4.2. CRIATURA
Ao homem, criado por Deus e feito à sua imagem e semelhança, foi confiada a obra de criação.
Pela fé o homem encontra em Deus o sentido último de sua existência, a fonte da vida, da
liberdade e do amor.
O homem, aceitando a Deus como Criador, se reconhece seu filho, irmão de Jesus Cristo,
solidário com a humanidade na busca do Reino que é Justiça, Verdade e Comunhão.
Modelo perfeito de homem é Jesus Cristo, que viveu abandonado incondicional ao Pai e no
amor misericordioso e compreensivo para com as pessoas.
A Igreja é o prolongamento de Cristo na história, e esta missão universal continua através dos
tempos e dela somos participantes responsáveis.
Cada pessoa é uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com a realidade na qual
vive.
O saber técnico-científico deve servir à pessoa; por isso, terá consigo as preocupações éticas e
morais. O homem deve ser considerado em diálogo com seu ambiente individual e social; porém, esta
abertura ao mundo não significa apenas aprender a aprender, mas, sobretudo, aprender a ser.
Numa proposta pedagógica, os cursos foram todos avaliados, através de uma atuação
eficiente e decisiva dos coordenadores, proporcionando todas as condições possíveis para o maior
aprimoramento da qualidade de ensino, e incentivando a integração das atividades de pesquisa e
extensão.
Ele é integrado porque pontua o trabalho formativo – desenvolvendo os perfis – projetado pelo
currículo mínimo. O currículo possui interdisciplinaridade e temas transversais próprios da discussão
teológica, que foram contemplados no cronograma de início e término das disciplinas, constituindo-
se, assim, num mecanismo de paralelismo entre as várias disciplinas. Isso ocorrerá tanto entre as
disciplinas afins em cada período letivo quanto entre as áreas de formação entre si.
A avaliação também é operatória, pois tal prova operatória será “um momento a mais para
o aluno viver internamente a construção ou reconstrução de conceitos ao longo do caminho da
aprendizagem”1, ou seja, “Em vez de fim de processo, ela estará dinamicamente inserida no
contexto do estudo daquele conteúdo ou daquela Ciência”2. Tal caráter da avaliação está em perfeita
1 RONCA & TERZI, 1991, p. 34.
2 RONCA & TERZI, 1991, p. 34.
Essa modalidade de avaliação persegue diversos objetivos. O primeiro deles é avaliar a relação
aluno-mundo. Nesse caso, “Só poderão, pois, sair-se bem neste tipo de prova, aqueles inseridos
dinamicamente no mundo, na vida. Os que leem, se informam, opinam, discutem, argumentam –
os que têm projetos”3. Outras duas habilidades importantíssimas que são avaliadas são a leitura
contextualizada e a habilidade de escrever criticamente, posicionando-se frente aos desafios e
problemas propostos pelo desenvolvimento das disciplinas. Apenas uma avaliação operatória será
reflexo do processo de aprendizagem aqui proposto, pois tal avaliação exercitará e construirá um
conjunto de habilidades e competências extremamente valorizadas na formação dos bacharéis em
Teologia, tais como: “Analisar, classificar, comparar, conceituar, criticar, deduzir, generalizar, levantar
hipóteses, imaginar, julgar, localizar no espaço, localizar no tempo, observar, provar, reunir, resumir,
seriar, solucionar problemas, transferir. Essas são algumas operações abstratas”4.
A nota parcial, denominada nota “N1”, corresponde a uma prova bimestral ou outro instrumento
avaliativo a critério do professor. É resultado de avaliações contínuas realizadas no decorrer da
oferta da disciplina, através de diversos procedimentos da livre escolha do professor. A nota “N2”
corresponde a uma avaliação contínua constituída de trabalhos, seminários, pesquisas e outros com
peso 4 (quatro).
A nota denominada “N3”, correspondente à Avaliação Final (Horizontal), é atingida por meio de
uma prova escrita oficial aplicada no final de cada semestre letivo, com data afixada no Calendário
Acadêmico do Curso e/ou Guia Acadêmico, com peso 4 (quatro). Deverá abranger o conteúdo total
da disciplina, além das competências desejadas e o perfil final do aluno, previsto no plano de ensino
para o período ao qual está sendo apresentada a disciplina.
A média final de aprovação do aluno, conforme explicitado acima, é obtida, portanto, pela
seguinte regra: N1 + N2 + N3 dividido por 10 (dez), devendo o aluno obter média final igual ou
superior a 6 (seis) inteiros, para fins de aprovação.
O aluno terá, caso não tenha realizado a prova oficial (N3), a oportunidade de realizar uma
prova supletiva, desde que executada dentro do período acima descrito. Ao final desse período, o
aluno que não alcançar a média mínima será considerado reprovado.
SANDRA HAENDCHEN
Bibliotecária
DANIELA BERTOLDI
Assistente Administrativo
O Projeto Educativo sistematiza a ação educacional dos Claretianos que assumem a Educação
Básica e o Ensino Superior, para formar cidadãos com sólida base profissional e com uma mentalidade
saudável, acolhedora e aberta a Deus, à realidade da natureza e à realidade humana. O Projeto
Educativo, por meio de sua proposta, visa construir uma sociedade mais justa e humana. Objetiva
comunicar aos alunos, pais, professores, funcionários e amigos a Proposta de Educação dos
Missionários Claretianos.
- Capacitar a pessoa humana: devemos oferecer aos alunos todas as possibilidades para que
possam compreender a si mesmos e a sua função no plano criador de Deus, trabalhando para que
todas as pessoas tenham vida digna.
- Mediante a sua formação integral: entendemos que o ser humano é um ser único e irrepetível;
que é constituído das dimensões biológica, psicológica, social e espiritual; que é o núcleo do seu
ser pessoa; que é livre, com suas limitações próprias, mas responsável pela construção da própria
existência e, por isso, constrói a história.
- Valores éticos e cristãos: esses princípios têm origem na pessoa, nos ensinamentos e nas obras
de Jesus Cristo, que anunciou a toda a humanidade que é possível conviver em paz e amor e que o
ser humano é chamado a relacionar-se com o outro, gerando solidariedade, justiça e fraternidade.
Jesus Cristo é o modelo perfeito de homem, que viveu plenamente de acordo com a vontade do Pai,
com amor misericordioso, e que foi compreensível para com as pessoas. Nele a pessoa encontra
tudo o que deseja e procura.
- Pleno significado à vida humana: todo esse projeto nos convoca a defender a vida e a desejá-
la em plenitude, dando oportunidade para que a personalidade seja construída de forma ética e
orientada aos valores que dão sentido à existência humana. Por isso, toda a comunidade educativa
(alunos, professores, pais, comunidade religiosa, funcionários) se propõe a construir estruturas que
possibilitem a todos o respeito a seus direitos e à sua integridade.
• Princípio de Unidade.
• Princípio da Personalização.
• Princípio da Autonomia.
• Princípio da Atividade.
• Princípio da Liberdade.
• Princípio da Interiorização.
• Princípio da Integridade.
Esses princípios, por sua vez, se pautam em outros três princípios fundamentais de toda a
prática educativa claretiana:
• Cada pessoa é um ser único e singular. A educação procura tornar este ser sujeito consciente
de suas possibilidades e limitações. A manifestação dinâmica desta singularidade é a
originalidade e a criatividade.
Por tudo isso, a Faculdade Claretiana de Teologia empenha-se em ser uma Instituição que
possibilite o crescimento educacional e cultural para o indivíduo na sua relação consigo próprio,
com a sociedade e com a natureza. Propõe incluir em suas atividades o estudo dos problemas
contemporâneos, visando ao reconhecimento da dignidade da pessoa humana, à promoção da
justiça para todos, à qualidade de vida pessoal, familiar e social, à proteção à natureza, à procura da
paz, à consciência de uma ordem política e econômica para servir melhor ao ser humano nos seus
mais diversos aspectos da vida existencial e social. Enfim, a proposta educacional claretiana pretende
fazer com que o ser humano seja cada vez mais humano, respeitando-se na sua individualidade e na
relação com os demais seres humanos presentes no espaço de uma Instituição de Ensino Superior
comprometida com uma formação ética e cidadã.
A Iniciação Científica, como atividade acadêmica desenvolvida pela Instituição, tem gerado
trabalhos acadêmicos que são publicados em revistas especializadas, bem como apresentados
no Congresso Claretiano de Iniciação Científica e em congressos, simpósios, seminários e eventos
científicos externos. Tais atividades, com o devido apoio institucional, refletem a preocupação
em ultrapassar os limites da relação ensino-aprendizagem desenvolvida apenas nas salas de aula,
enfatizando a importância da produção do conhecimento e não apenas a sua transmissão. A produção
científica, envolvendo docentes e discentes, tem possibilitado a publicação de jornal e de revistas
institucionais.
Teologia 4,0 10.020 120 22 2440 560 3000 639 02/06/10 267 03/04/17 4 anos
*O – Oferecidas / P – Preenchidas
13. LABORATÓRIOS
A) Quadro Técnico
Os Laboratórios dispõem de um técnico responsável pela rede e pela manutenção. Ele presta
suporte e atendimento técnico a todos os usuários do Laboratório, além de controlarem a sua
utilização.
B) Agendamento
Para as aulas práticas, é elaborada uma grade de horário, fixando horários para as aulas de
cada uma dessas disciplinas. Nas demais disciplinas, a utilização dos Laboratórios ocorre mediante
agendamento prévio.
C) Equipamentos de Apoio
Os equipamentos de apoio existentes nos Laboratórios são: projetor multimídia, caixa de som
com subwoofer e desktops.
D) Softwares
Os softwares são disponibilizados a partir da solicitação dos professores, de acordo com o Plano
de Ensino das Disciplinas e Projetos de Cursos, para dar suporte às rotinas acadêmicas ou mesmo
para viabilizar o processo de ensino-aprendizagem. Há os softwares básicos, como, por exemplo,
Sistema Operacional Linux, Aplicativo LibreOffice, além dos específicos: LibreCAD, MuseScore,
Audacity, Google Chrome, entre outros, de acordo com as necessidades de cada curso.
E) Manutenção
As manutenções são realizadas pelo técnico, consistindo na verificação do funcionamento dos
computadores antes de sua utilização. Também é realizada a manutenção corretiva, que consiste
na solução de problemas detectados na manutenção permanente, como adequações ou troca de
componentes. A cada seis meses, realiza-se a manutenção preventiva, que consiste na verificação
completa do hardware (desmontagem, limpeza, verificação de conexões e dos componentes internos
e externos, montagem) e recursos de acesso à rede local.
- Laboratório de Informática
Laboratório de uso comum entre alunos e professores dos diversos cursos da Instituição, sendo
seu uso destinado mais especificamente para a realização de pesquisas e para o desenvolvimento
de trabalhos acadêmicos. Quando necessário, também é utilizado para aulas práticas que
utilizam recursos computacionais.
Seu espaço físico possui nove mesas formando três bancadas e uma mesa dedicada à
acessibilidade, 22 cadeiras, quadro branco e ar-condicionado.
Para o uso dessa área, bem como para o uso dos computadores nos Laboratórios, é necessário
informar o nome do usuário e a senha:
Para o aluno acessar a máquina, deve-se, antes do acesso à internet, informar o usuário: ALUNO e
senha: 123.
B) Acesso à Internet
A Faculdade Claretiana de Teologia conta com acesso à internet dedicado de 10Mbits através
de fibra óptica provida pela empresa Embratel e de 35MB provida pela VIVO em modo ADSL.
Todos os computadores dos Laboratórios estão conectados a uma rede local, através de
switches, com interligações por cabeamento, que são conectadas ao Data Center, proporcionando
acesso direto a todos os computadores dos Laboratórios.
A Sala de Aula Virtual é uma ferramenta utilizada por alunos e professores para complementação
das atividades pedagógicas desenvolvidas em sala de aula. Oferece serviços como consulta ao
boletim de notas e faltas, serviços de tesouraria e secretaria, disponibilização de material para os
alunos (textos, vídeos, áudios), acesso aos materiais disponibilizados pelos professores, calendários,
avisos gerais, possibilidade de entrega de trabalhos pelos alunos, orientação de projetos, encontros
virtuais e toda forma de comunicação necessária entre alunos, professores, Coordenação e Direção
da Faculdade Claretiana de Teologia.
Para o acesso à Sala de Aula Virtual, é necessária a identificação do aluno e/ou do professor,
informando o login e a senha:
Aluno Professor
Login: RA Login: Matrícula
Senha: RA Senha: Matrícula
No primeiro acesso, é solicitada a alteração da senha, sendo necessário digitar o CPF para efetivar a
alteração.
A Faculdade Claretiana de Teologia possui uma rede sem fio, que tem por objetivo oferecer
serviços à comunidade acadêmica através de dispositivos móveis. Essa rede, denominada HOTSPOT
CLARETIANO, conta com sete pontos de acesso, com velocidade de até 300Mbits e atende a todos os
locais da Instituição (salas de aula, Auditório, Pátio, Biblioteca e Laboratórios).
E) Sistema de Impressão
Em cumprimento à lei de proteção aos direitos autorais, Lei 9.610/1998, é vedada a reprodução
integral de livros no serviço de reprografia da Faculdade Claretiana de Teologia. Os valores cobrados
por cópia são: R$ 0,15 para xerox e R$ 0,15 para impressão e escâner. Quando o serviço é solicitado
por tutores ou professores, é solicitada a autorização da Coordenação para realização do serviço, que
não é cobrado.
G) Videoconferência
Todos esses recursos estão permanentemente à disposição dos alunos e professores, tanto
para atividades em aula como para atividades extraclasse, oferecendo possibilidades ilimitadas para
a pesquisa e desenvolvimento de trabalhos acadêmicos.
• Qualquer dano causado devido ao mau uso dos equipamentos e que incorra em prejuízo
deverá ser ressarcido pelo aluno.
A) Alunos
Todos os alunos da Instituição possuem acesso aos Laboratórios e seus equipamentos, podendo
o uso ser pessoal ou para fins acadêmicos.
B) Professores
C) Colaboradores
D) Visitantes
Para acesso e utilização dos Laboratórios, os visitantes deverão obter autorização com a
Coordenação através de voucher.
F) Objetos Esquecidos
O sistema computacional da Faculdade Claretiana de Teologia tem por objetivo fornecer aos
seus usuários a conectividade com a internet, proporcionando o incentivo à pesquisa e o suporte às
atividades acadêmicas.
Portanto, o aluno deve declarar estar ciente das diretrizes abaixo, sobre a permissão de uso dos
sistemas de rede e da internet, bem como as penalidades cabíveis na hipótese de não observância
dos compromissos assumidos, nos termos do correspondente regulamento de uso do sistema
computacional.
B) Das Proibições
- O empréstimo da conta pessoal de acesso aos sistemas internos a outras pessoas, mesmo
que sejam colegas;
- O uso de programas de comunicação instantânea, tais como ICQ, MSN, Web Messenger,
bem como programas de compartilhamento de arquivos, tais como Torrent e similares;
C) Do Monitoramento
Qualquer arquivo armazenado na área pessoal da rede poderá ser inspecionado, visando
assegurar o rígido cumprimento desse regulamento.
Caso a Direção da Faculdade Claretiana de Teologia julgue necessário, poderá haver bloqueios
de acesso a quaisquer serviços da internet sem aviso prévio, quando houver o comprometimento no
uso da largura de banda de internet ou o seu uso inadequado.
D) Das Punições
Para melhor atendimento dos usuários dos Recursos Audiovisuais e Multimídia, há uma equipe
técnica que presta suporte na utilização desses equipamentos disponível durante todo o horário de
funcionamento da Instituição.
Equipamento Quantidade
Projetor Multimídia 17
Caixa de Som com Subwoofer 17
Tela de Projeção 17
Equipamento de Som (mesa e caixa de som) 17
Equipamento de Videoconferência 1
Microfones (com fio e sem fio) 4
13.3.2. Manutenção
A Faculdade Claretiana de Teologia oferece cursos de Pós-graduação lato sensu em várias áreas
de atuação profissional e acadêmica a partir do Convênio de Cooperação Mútua com o Claretiano –
Centro Universitário de Batatais, objetivando o aprimoramento do ensino, da pesquisa e da extensão,
com a possibilidade de oferecimento de atividades acadêmicas na modalidade a distância. Nesse
sentido, a Instituição propõe cursos de Pós-graduação na modalidade a distância, fortalecendo os
que já estão sendo realizados em parceria com o Claretiano – Centro Universitário de Batatais e
fazendo levantamento de novos cursos que podem ser oferecidos para o próximo quinquênio. Tal
iniciativa tem como objetivo a fomentação de outras parcerias e convênios que possam ser firmadas
com outras instituições ou agências de fomento, visando à permanente implementação da Pós-
graduação lato sensu.
A integração entre ensino, pesquisa e Extensão será dada a partir dos Núcleos de Pesquisa. O
ensino pratica-se a partir dos Programas de Aprendizagem. A pesquisa desenvolve-se especialmente
relacionada com os Seminários e Trabalhos de Conclusão de Curso. A Extensão, integrando o trabalho
de professores e alunos, será realizada nos Cursos de Teologia da Faculdade Claretiana de Teologia em
possíveis cursos de Teologia para leigos e leigas mantidos pela Arquidiocese e Dioceses da Província
Eclesiástica de Curitiba.
O ensino pauta-se pelas legislações nacional e eclesial, pelas opções pedagógicas da Faculdade
Claretiana de Teologia e assume características próprias da interação professor-aluno que se instaura
em cada grupo (turmas acadêmicas). Aborda os elementos considerados fundamentais para a
execução do Projeto Político-Pedagógico de Curso (PPPC) e aprofunda-os segundo a metodologia e
recursos de cada Programa de Aprendizagem.
16. BIBLIOTECA
É, desde sua fundação, preocupação dos Claretianos a formação intelectual de seus missionários.
No bojo desta preocupação surgem as Bibliotecas da Congregação, cujos acervos contemplam
importantes e históricas obras da área teológica.
A Biblioteca tem por finalidade prover informações para o desenvolvimento do ensino, pesquisa
e Extensão, fornecendo o material bibliográfico adequado para uso do corpo docente, discente e
A Biblioteca, quando de sua estruturação inicial, adotou, para organizar a sua coleção, uma
tabela de classificação própria, denominada CDU-Vaticano. A partir do momento em que a Biblioteca
da Faculdade Claretiana de Teologia passou a fazer parte da Rede de bibliotecas do Claretiano – Rede
de Educação, houve a necessidade de adequação às suas normas e iniciou-se o processo de alteração
da classificação adotada anteriormente para a Classificação Decimal de Dewey (CDD), bem como o
uso do Código de Catalogação Anglo-americano (AACR2).
A coleção impressa de livros e periódicos é considerada de grande valor histórico, uma vez que
abriga obras do século XIX e/ou que já não estão disponíveis em outras unidades informacionais,
tampouco no mercado livreiro, importantes para a área de Teologia pela idade, conteúdo ou pela
autoridade do material.
A) Normas Gerais
• Entrar na Biblioteca com alimentos e/ou bebidas por questões de higiene e preservação
do acervo;
• Usar aparelhos sonoros e/ou de comunicação de modo a prejudicar a atenção dos demais
usuários;
B) Usuários
C) Acervo
b) As obras consultadas deverão ser deixadas sobre as mesas, não devendo ser recolocadas nas
estantes pelos próprios usuários.
c) As obras de referência, tais como dicionários, enciclopédias, atlas, periódicos e mapas, são
para consulta local e não estão disponíveis para empréstimo domiciliar.
b) Podem ser renovadas até três vezes todas as publicações que não estiverem reservadas.
As renovações poderão ser efetuadas por meio do catálogo on-line da Biblioteca ou no balcão de
atendimento.
c) As publicações reservadas devem ser retiradas para empréstimo pelo usuário que efetuou
a reserva em até 48 horas a partir da data de devolução. O não comparecimento do usuário no dia
marcado implica a suspensão da reserva feita.
E) Multas
a) Aos usuários que não cumprirem os prazos estipulados para renovação ou devolução dos
materiais emprestados, será cobrada uma multa de R$ 2,00 por obra e por dia de atraso.
d) Publicações danificadas ou extraviadas deverão ser repostas com os mesmos títulos, nas
edições iguais ou posteriores, pelo usuário que efetuou o empréstimo.
F) Acervo geral
Materiais on-line
Materiais físicos
Calendário Geral
1º semestre / 2019
Graduação presencial
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 - Confraternização Universal
1 2 3 4 5 10 a 21 - Rematrícula Presencial/EAD
6 7 8 9 10 11 12
Janeiro
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
11 - Início do Período Letivo (Formação Continuada)
24 25 26 27 28
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
5 - Carnaval
1 2 4 e 6 - Atividade Suspensa
3 4 5 6 7 8 9 8 - Limite para solicitação de Aproveitamento de Estudos
Março
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30 20 - Reunião Núcleo Docente Estruturante (NDE)
31
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
15 a 20 - Atividades Suspensas (Semana Santa)
1 2 3 4 5 6 19 - Paixão de Cristo
20- Atividades Suspensas
7 8 9 10 11 12 13
Abril
21 - Páscoa
14 15 16 17 18 19 20 22 - Recesso de Páscoa
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 - Dia do Trabalho
1 2 3 4 31 -Fechamento das Dependências e Adaptações
5 6 7 8 9 10 11
Maio
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 20 - Corpus Christi
1 21 e 22 - Atividades Suspensas
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 e 2 - Solicitação Provas Complementares
Julho
DIAS
LETIVOS
18 19 18 19 19 19 DiasLetivos/RelativosàAtividadesPresenciais/1ºSemestre 112
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
7 a 16 - Matrícula Dependências e Adaptações
1 2 3 12 - Limite p/ Solicitação Aproveitamento de Estudos
26 - Início das Disciplinas de Dependência/Adaptação
4 5 6 7 8 9 10
Agosto
8 9 10 11 12 13 14 23 a 27 - Semana Teológica
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
12 - Nossa Senhora Aparecida
1 2 3 4 5 24 - Dia de Santo Antonio Maria Claret
25 e 26 - Recesso do Dia dos Professores
Outubro
3 4 5 6 7 8 9
14 - Entrega da versão final do Projeto de TCC (3º ano)
10 11 12 13 14 15 16 18 a 23 - Semana de Provas Finais
25 e 26 - Solicitação Provas Complentares
17 18 19 20 21 22 23 27 a 30 - Provas Complementares
24 25 26 27 28 29 30
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 25 - Natal
DIAS
LETIVOS
20 20 19 18 17 14 DiasLetivos/RelativosàAtividadesPresenciais/2ºSemesre 108
TotaldeDiasLetivosnoAno220Dias
REGIME DE
NOME DO PROFESSOR TITULAÇÃO
TRABALHO
1 Agostinho Capeletti Busato Mestre Horista
2 Alceu Luiz Orso Doutor Integral
3 Ana Beatriz Dias Pinto dos Passos Tortelli Mestra Horista
4 Claudemir Rozin Doutor Horista
5 Edson Ternoski Mestre Horista
6 Eguione Nogueira Ricardo Especialista Parcial
7 Elias Santos Paraízo Jr. Doutor Horista
8 Gilberto Aurélio Bordini Doutor Horista
9 Joachim Andrade Doutor Horista
10 Joaquim Parron Maria Doutor Horista
11 José Carlos Veloso Júnior Doutor Horista
12 Marcio Augusto Lacoski Mestre Horista
13 Marcio Luiz Fernandes Doutor Integral
14 Rafael Santamaria Santamaria Mestre Horista
15 Roberto Agostinho Especialista Horista
16 Roberto Nentwig Doutor Parcial
17 Rogério Miranda de Almeida Doutor Horista
18 Teodoro Hanicz Doutor Horista
19 Valdinei de Jesus Ribeiro Doutor Integral
20.1. TEOLOGIA
A) Informações Gerais:
Duração: 4 anos
Período: Diurno
B) Sobre o Curso:
C) Perfil do Profissional:
● capacidade para atuar com jovens e adultos defasados em seu processo de humanização;
• o estudo das relações entre educação e trabalho, entre outras, demandadas pela
sociedade;
D) Mercado de Trabalho:
1° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
EPISTEMOLOGIA TEOLÓGICA 60
INTRODUÇÃO À LITURGIA E ANO LITÚRGICO 60
HISTÓRIA DE ISRAEL 30
TEOLOGIA DA ESPIRITUALIDADE E DOS ESTADOS DE VIDA 60
PSICOLOGIA DA RELIGIÃO 30
TEOLOGIA E PASTORAL DA COMUNICAÇÃO 30
LÍNGUA GREGA 30
TOTAL 300h
2° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA 60
TEOLOGIA FUNDAMENTAL 60
TEOLOGIA DOS SACRAMENTOS 60
HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL 60
SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO 30
LÍNGUA LATINA 30
TOTAL 300h
3° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
PENTATEUCO E LIVROS HISTÓRICOS 60
PATRÍSTICA 60
MORAL FUNDAMENTAL 60
HISTÓRIA DA IGREJA MODERNA E CONTEMPORÂNEA 60
TEOLOGIA E PASTORAL CATEQUÉTICA 60
TOTAL 300h
5° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
CARTAS PAULINAS 60
ECLESIOLOGIA 60
MARIOLOGIA 30
BATISMO E CRISMA 60
HISTÓRIA DA IGREJA NA AMÉRICA E BRASIL 60
ACONSELHAMENTO PASTORAL 30
TOTAL 300h
6° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
TEOLOGIA TRINITÁRIA 60
ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA 60
EUCARISTIA 30
MORAL SOCIAL 60
DIREITO CANÔNICO II 30
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 60
TOTAL 300h
8° SEMESTRE
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
ESCATOLOGIA 30
MATRIMÔNIO E ORDEM 60
BIOÉTICA 60
CONJUNTURA ECLESIAL E PLANEJAMENTO PASTORAL 60
MISSIOLOGIA, ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO 60
HOMILÉTICA 30
TOTAL 300h
As principais vantagens da EaD estão ligadas à grande flexibilidade com relação aos horários,
qualidade do material didático, desenvolvimento autônomo de estudos e custos mais acessíveis.
B) Material de Apoio: local onde são disponibilizados materiais referentes às aulas e outros
materiais complementares disponibilizados pelo professor.
D) Fórum: permite aos participantes discutirem temas relacionados aos conteúdos das aulas
(ambiente para interatividades).
G) Bate-papo: local de interatividade em que professor e alunos podem discutir algum tema
em tempo real.
H) Vídeos: permite ao professor disponibilizar vídeos criados por ele ou incorporar sites como
YouTube, entre outros.
I) FAQ: perguntas e respostas frequentes referentes à disciplina que são cadastradas pelo
professor.
Os estudos devem ser realizados de modo on-line (via internet). A partir de 2014, a Faculdade
Claretiana de Teologia intensificou o uso da Sala de Aula Virtual, oferecendo atividades e avaliações
para serem realizadas de maneira on-line, em todos os cursos oferecidos, sempre respeitando os
critérios determinados pelo MEC e as condições de acesso dos alunos aos Laboratórios da Instituição.
Com objetivo de melhorar seus serviços e manter-se alinhada ao seu Projeto Institucional,
também a fim de atender aos requisitos estabelecidos pela Comissão Nacional de Avaliação do
Ensino Superior (CONAES), a Faculdade Claretiana de Teologia criou, em 2009, a Comissão Própria
de Avaliação (CPA), nos termos do Artigo 11, da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, da Portaria nº
DGER 14/2004, de 25/06/2005, e da Portaria 01/2009, de 25/06/09, do Diretor Geral da Faculdade
Claretiana de Teologia, Pe. Jaime Sanches Bosch. À CPA cabe, por meio de coleta periódica de dados,
identificar pontos fortes da Instituição, a fim de valorizá-los e melhorá-los e, também, pontos fracos
como oportunidade de melhoria.
A CPA conta com Regulamento Próprio, aprovado pelos Órgãos Colegiados Superiores da
Faculdade Claretiana de Teologia, que regulamenta sua existência no âmbito da Instituição e disciplina
sua organização e funcionamento.
Os relatórios das coletas de dados, bem como os questionários aplicados, estão arquivados,
em formato impresso, na sala da CPA. É intensão da CPA digitalizar esses documentos e guardá-los
apenas em formato digital.
A CPA é responsável por todo o processo de avaliação institucional. Aos seus cuidados estão
as avaliações docentes, discentes, técnico-administrativas e de infraestrutura da Instituição.
Os resultados são sistematizados e analisados por ela, que os repassa aos setores e aos cursos
23. OUVIDORIA
Com o intuito de manter um alto grau de abertura dos canais de comunicação da Instituição
com seus alunos, professores, colaboradores, parceiros, prestadores de serviços e com a sociedade
em geral, a Faculdade Claretiana de Teologia estruturou e implantou o Setor de Ouvidoria.
A Ouvidoria serve para que todas as instâncias da Instituição possam apresentar reclamações,
denúncias, elogios e/ou sugestões referentes aos serviços prestados. Trata-se de um setor que
recebe as manifestações pela internet, no site https://claretiano.edu.br/ouvidoria, encaminhando
para os setores responsáveis, cobrando soluções e respondendo aos solicitantes dentro de um
prazo previamente estabelecido. Os benefícios do uso dessa ferramenta são inúmeros, cabendo
mencionar: a aproximação da Instituição com a sociedade; a identificação de áreas que mereçam
maior atenção; o feedback sobre a atuação da Instituição; a identificação de necessidades dos
usuários; o relacionamento democrático com a sociedade; a maior credibilidade e fortalecimento da
imagem da Instituição em relação à população; a inovação de processos, produtos e serviços a partir
da participação do ouvidor no processo de discussão de políticas institucionais, propondo ações
interventivas; entre outros benefícios.
INTRODUÇÃO
Pensar no diferente não significa unicamente atribuir ao sujeito mais ou menos capacidades e
possibilidades. Significa sim, deixar de lado parâmetros estabelecidos e trabalhar a partir do que seja
“diferente”; proporcionando, assim, atendimento especializado para aqueles que dele precisarem
(VARGAS, 2004, p. 24).
O Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Rede de Educação foi criado por meio da Portaria n°
70, de 22 de novembro de 2013, visando implementar, avaliar e divulgar as políticas, leis e decretos,
bem como criar projetos para conscientizar todos os colaboradores de suas Unidades Educativas
quanto aos temas de Educação Especial, Acessibilidade, Inclusão e Diversidade.
A partir dessa Portaria, um grupo de professoras com formação em Educação Especial, a saber:
Ana Maria Tassinari, Aparecida Helena Hachimini, Elisa Reis Meletti, Pricila Bertanha e Renata Andrea
Fernandes Fantacini, elaborou o presente projeto e trabalha com os demais membros no Núcleo de
Acessibilidade para a implantação das ações que garantam, a cada pessoa público-alvo da Educação
Especial, o pleno acesso à educação formal.
Por muito tempo, o foco de discussão a respeito da inclusão das pessoas público-alvo da Educação
Especial (pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação) teve como “locus” a Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino
Médio) (BRASIL, 2011).
De acordo com as políticas nacionais educacionais de inclusão (BRASIL, 1990; 1994a; 1994b; 1996;
1997; 1999; SÃO PAULO, 2000; 2012; BRASIL, 2001; 2002; 2004; ANBT, 2004; BRASIL, 2006; 2007; 2008; 2011;
2013a; 2013b, 2013c), os alunos público-alvo da Educação Especial, quando inseridos nos contextos comuns
de ensino, devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada.
Art. 5º) A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados,
Municípios e Distrito Federal, e a instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem
fins lucrativos, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado
aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.
§ 2º) O apoio técnico e financeiro de que trata o caput contemplará as seguintes ações:
VII - estruturação de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior.
§ 5º) Os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior visam eliminar
barreiras físicas, de comunicação e de informação que restringem a participação e o desenvolvimento
acadêmico e social de estudantes com deficiência.
Para tanto, é necessário garantir a transversalidade da Educação Especial desde a Educação Infantil
até a Educação Superior; continuidade da escolarização nos níveis mais elevados de ensino; a participação
da família e da comunidade; acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários, nos transportes, nas
comunicações e nas informações; e, por fim, articulação intersetorial na implementação de políticas públicas,
possibilitando, assim, a equiparação de oportunidades, uma vez que, de acordo com as Diretrizes desta
mesma política:
[...] a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e
modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos
próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas
comuns do ensino regular (BRASIL, 2008, p. 16).
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) reafirma
o acesso e a permanência na Educação Superior por meio de ações informativas:
[...] na Educação Superior, a transversalidade da educação especial se efetiva por meio de ações
que promovam o acesso, a permanência e a participação dos alunos. Estas ações envolvem o
planejamento e a organização de recursos e serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica,
Observa-se que o debate sobre a inclusão na Educação Superior gera uma discussão mais ampla do
direito de todos à educação e igualdade de oportunidades de acesso e permanência, com sucesso, nessa
etapa de ensino, uma vez que o aumento crescente de estudantes nos cursos de graduação demonstra o
fortalecimento e a consolidação da Política de Educação Inclusiva no nosso país.
Paradoxalmente, apesar de um crescente ingresso do alunado que demanda atendimento especial, o
que confronta as práticas discriminatórias e a cultura seletiva e elitista da educação superior, dados
do Censo da Educação Superior do ano de 2011 (BRASIL, 2011a) demonstram que, em um universo
de 6.739.689 estudantes com matrícula, apenas 23.250 apresentam algum tipo de necessidade
especial, sendo, o que equivale a um percentual de 0,35% das matrículas, assim distribuídos: 22160
com deficiência, 137 com Transtornos Globais do Desenvolvimento e 953 com Altas Habilidades/
Superdotação (INEP, 2012 apud BRASIL, 2013b, p. 4).
Portanto, para ter a acessibilidade garantida, especificamente na Educação Superior, deve-se realizar o
atendimento educacional especializado conforme a necessidade especifica de cada aluno.
Assim, por necessidade de formação adequada para futuros profissionais conscientes de sua
responsabilidade social na construção de um projeto democrático de sociedade, a Educação Superior
consubstancia dois dispositivos legais prioritariamente, a saber: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB nº 9.394/96 e a Lei nº 10.861/04, que trata do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394/96, em seu Capítulo IV, Art. 43, explicita
como finalidades da Educação Superior, dentre outras, as dispostas nos incisos VI e VII:
VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e
regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de
reciprocidade;
VII – promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e
benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição (BRASIL,
1996, s/p).
Já a Lei nº 10.861/04, em seu Art. 1º, § 1º, explicita, entre as suas finalidades:
[…] a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento
permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção
do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação
superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do
respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional (BRASIL,
2004, s/p).
Ainda nesta Lei, em seu Art. 3º, inciso III, considera-se a responsabilidade social como uma
importante dimensão institucional, que deverá ser avaliada como parte constituinte do perfil e da
atuação institucional:
A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar o seu perfil e o significado
de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando
as diferentes dimensões institucionais, dentre elas, obrigatoriamente as seguintes: [...] III- a
responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição
No Brasil, por meio das avaliações in loco realizadas pelo Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES) a respeito das IES, pode-se dizer que:
Independente de sua organização acadêmica tem buscado efetivar as ações de acessibilidade pela
via da responsabilidade social expressa na Lei do Sinaes e do reconhecimento da diversidade não
apenas do sistema, mas dos alunos que frequentam estas IES. Esta conclusão pode ser evidenciada
no Censo da Educação Superior, onde as IES declaram as matrículas, especificando a necessidade de
atendimento especial. Se considerarmos as estimativas da OMS, que estimam as deficiências em 10%
e as Altas Habilidades/Superdotação em 3,5 a 5%, as matrículas de estudantes com necessidades
educacionais especiais ainda são extremamente reduzidas (BRASIL, 2013b, p. 7-8).
Ainda de acordo com esses mesmos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior, uma
instituição de Educação Superior socialmente responsável é aquela que:
1. identifica as potencialidades e vulnerabilidades sociais, econômicas e culturais, de sua realidade
local e global a fim de promover a inclusão plena;
5. promove acessibilidade, em seu sentido pleno, não só aos estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, mas aos professores, funcionários e à
população que frequenta a instituição e se beneficia de alguma forma de seus serviços (BRASIL, 2013b,
p. 12).
Nesta perspectiva, busca-se atender às políticas supracitadas (as quais dispõem a respeito do
atendimento apropriado a estudantes com necessidades educacionais especiais) e à Missão do Claretiano –
Rede de Educação e da Faculdade Claretiana de Teologia,
que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida,
mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão
da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à
vida humana (PEC, 2012, p. 17).
Tais medidas, além de atender à política de inclusão vigente no país, vão ao encontro dos
três princípios fundamentais que orientam o Projeto Educativo do Claretiano – Rede de Educação e
da Faculdade Claretiana de Teologia:
Cabe salientar que o contrato com polos parceiros para a oferta dos cursos a distância está
atrelado, também, ao atendimento às legislações acerca da acessibilidade dos referidos alunos.
Cremos que desenvolver um projeto de inclusão para o sucesso acadêmico de nossos alunos
público-alvo da Educação Especial é desafio constante do Claretiano – Rede de Educação e da
Faculdade Claretiana de Teologia.
- Para a realização dos exames vestibulares, serão disponibilizadas, quando necessário, salas
especiais e acompanhantes, bem como forma adequada de obtenções de compreensão e de
respostas pelo candidato.
1. DEFICIÊNCIAS
– Deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibel l (dB) ou mais, aferida
por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz (BRASIL, 2013a, p. 50).
1.2 Surdez
. Já em uma perspectiva atual da Educação Inclusiva (Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº
10.436, de 24 de abril de 2002), considera-se que:
– Pessoa com deficiência auditiva apresenta perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibel
(dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
– Pessoa surda é aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de
experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais –
Libras (BRASIL, 2005, s/p).
- Site
- Informática Acessível
Acessibilidade digital
- Biblioteca Virtual
- Laboratórios de Informática
Com relação aos alunos com Deficiência Visual, temos a seguinte definição:
Capacidade de enxergar igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica. Já
a baixa visão significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho (mais uma vez com a melhor
correção óptica). E também existem casos em que a soma da medida do campo visual em ambos
os olhos é igual ou menor que 60 graus - ou ocorrem simultaneamente quaisquer das condições
anteriores (BRASIL, 2013b, p. 50).
Conforme vimos nos Referenciais de Acessibilidade (BRASIL, 2013b, p. 25), “A partir de 2007
o Censo da Educação Superior passa a coletar separadamente a Deficiência visual nas categorias
‘cegueira’ e ‘baixa visão’”. Portanto, as definições utilizadas permanecem as seguintes:
1.5.1 Cegueira
A Cegueira é definida pela acuidade inferior a 0.005 no melhor olho, com a melhor correção óptica,
ausência total de visão, ou perda da percepção luminosa (BRASIL, 2013c, p. 6).
Apesar disso, o Censo (BRASIL, 2013c) traz uma definição de maneira mais simplificada: “[...]
associação de dois ou mais tipos de deficiência (intelectual/visual/auditiva e física)” (BRASIL, 2013c,
p. 6).
1.6.1 Surdo/cegueira
2. 1 Autismo
Acrescentamos que, de acordo com a Secretaria do Estado de São Paulo, temos, ainda, as
seguintes definições separadamente:
Outras maneiras:
Acessibilidade metodológica (também - Tutorias Específicas
conhecida como pedagógica) - Monitorias
- Programas extracurriculares.
- Programas de Desenvolvimento Pessoal
- Programas com mentores
- Ensino com Professores itinerantes.
- Flexibilização das Estratégias Educativas
- Orientação ao aluno com AH/SD
- Orientação a Equipe que trabalhará diretamente com este
Acessibilidade Programática público.
- Divulgação dos Direitos (o que diz a legislação voltada para
este aluno)
- Proporcionar situações de participação e plena inclusão do
Acessibilidade instrumental
aluno.
- Orientações quanto aos tipos de transportes existentes
Acessibilidade nos transportes
oferecidos.
- Utilização dos recursos da SAV.
Acessibilidade nas comunicações
- Envio de e-mails e mensagem de texto via celular.
- Site
- Informática Acessível
Acessibilidade digital
- Biblioteca Virtual
- Laboratórios de Informática
De acordo com Mantoan (1993, p. 6-7), “[...] a meta da inclusão é, desde o início, não deixar
ninguém fora do sistema escolar, o qual terá de se adaptar às particularidades de todos os alunos
para concretizar a sua metáfora - o caleidoscópio”.
O caleidoscópio precisa de todos os pedaços que o compõem. Quando se retira pedaços dele, o
desenho se torna menos complexo, menos rico. As crianças se desenvolvem, aprendem e evoluem
melhor em um ambiente rico e variado (FOREST et LUSTHAUS, 1987, p. 6 apud MANTOAN, 1993, p. 5).
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade de Pessoas Portadoras de
Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbano. Rio de Janeiro: ABNT. 2004.
BATATAIS. Projeto Educativo Claretiano. Batatais: Claretiano - Rede de Educação. Batatais: Claretiano, 2012.
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BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto no. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta a
Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
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Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001. 79 p.
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80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Brasília: Presidência da República. Casa Civil, 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
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Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007).
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