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Diretas já
Diretas já foi um movimento popular formado para lutar pela volta das eleições
diretas para presidente da República. O movimento iniciou em 1984, nesse
momento o Brasil ainda vivia a ditadura militar e os presidentes eram escolhidos
pelos próprios militares.
Em 1984 o regime militar já havia perdido força e a população foi às ruas pedir
pela volta das eleições diretas para presidente. Esse movimento marcou a luta
pela redemocratização do Brasil, ou seja, a volta das eleições democráticas
com participação popular.
Depois desse foram realizados outros grandes comícios pelo país, que contaram
com grande adesão popular, como o comício da Praça da Sé (25 de janeiro de
1984) e da Candelária (10 de abril de 1984).
A emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados. Com a rejeição da
medida foi formada a Aliança Democrática, formada pelo PMDB (Partido do
Movimento Democrático Brasileiro) e por alguns membros do PDS (Partido
Democrático Social). A Aliança Democrática propôs a candidatura da chapa
Tancredo Neves (presidente) e José Sarney (vice-presidente).
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A força do movimento
O movimento das Diretas já foi ganhando muita adesão popular com o passar
dos meses. Além do apoio dos cidadãos em geral, uniram-se ao movimento
diversos políticos, artistas e intelectuais que usaram sua imagem para dar
visibilidade à luta pela volta da eleição direta.
O movimento ganhou um lema que ficou muito conhecido: "Eu quero votar para
presidente".
O movimento das Diretas já teve seu ponto alto e suas maiores manifestações
entre 1984 e 1985, mas a causa defendida pelo movimento só obteve sucesso
cinco anos depois, em 1989.
Foi somente em 1989, 4 anos depois do fim da ditadura, que o Brasil voltou a ter
eleições diretas para a presidência.