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Projeto Juruti

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A.


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO__________________________________________________5
1.1 Mapa de Localização______________________________________________5
1.2 Apresentação____________________________________________________5
1.3 Informações gerais da área do projeto_________________________________6
1.3.1 Localização e Meios de Acesso______________________________________6
1.3.2 Hidrografia e Drenagem___________________________________________ 7
1.3.3 Vegetação_______________________________________________________7
1.3.4 Solos___________________________________________________________8
1.3.5 Clima__________________________________________________________8
1.4 Objetivo________________________________________________________8
1.4.1 Responsabilidades________________________________________________9
1.4.2 Fluxograma Para Contratação de Serviços____________________________10
1.4.3 Política de Requisitos Críticos de responsabilidade e obrigações de Meio
Ambiente, Saúde e Segurança da Contratada___________________________13

2. REQUISITOS GERENCIAIS DE SSMA______________________________ 14

2.1 Sistema de Gestão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente________________ 14


2.2 Valor e Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente___________________17
2.3 Comprometimento com a Legislação Aplicável_________________________21
2.4 Requisitos de SSMA do Projeto_____________________________________ 26
2.5 Conduta para empregados das Contratadas e Subcontratadas_______________ 28
2.6 Normas gerais de segurança________________________________________ 30
2.7 Transporte de pessoas_____________________________________________ 35
2.8 Equipamentos de proteção individual_________________________________ 40
2.8.1 Check-list em Veículos Leves e Utilitários____________________________ 42
2.9 Exames Médicos para Serviços Contratados____________________________45
2.10 Critérios de Notificação, Investigação e Classificação dos Incidentes de SS___49
2.10.1 Lesão, Doença e Evento sem Lesão_________________________________ 49
2.10.2 Classificação dos Incidentes de Saúde e Segurança_____________________ 50

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2.10.3 processo de Comunicação_________________________________________ 51


2.11 Plano de Emergência_____________________________________________ 52
2.12 Canteiros de contratadas___________________________________________53

3. PROGRAMAS DE SEGURANÇA DAS EMPRESAS CONTRATADAS____60


3.1 Conteúdo do Programa de Segurança_________________________________ 60
3.2 Plano de Segurança_______________________________________________ 63
3.3 Análise Preliminar de Risco (APR)___________________________________ 66
3.4 Reuniões de Pré Trabalho___________________________________________68
3.5 Permissões Formais de Trabalho______________________________________68

4. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA_______________________________69
4.1 Requisitos Gerais de Segurança para Projeto de Instalações Auxiliares_______ 69
4.2 Procedimentos Gerais de Segurança Para Supressão da Vegetação___________72
4.2.1 Procedimentos Gerais_____________________________________________ 72
4.2.2 Corte de Árvores_________________________________________________ 74
4.2.3 Técnicas de Corte de Árvores_______________________________________ 78
4.2.4 Desmatamento___________________________________________________ 83
4.3 Etiquetamento, Bloqueio, Teste e Verificação___________________________90
4.4 Espaço Confinado_________________________________________________91
4.5 Trabalho a Quente________________________________________________ 92
4.6 Prevenção de Quedas______________________________________________ 94
4.7 Riscos Elétricos__________________________________________________ 97
4.8 Veículos Móveis / Veículos Industriais________________________________ 98
4.8.1 Equipamentos de Terraplanagem_____________________________________98
4.9 Atividades Com Içamento, Guindastes, Guindautos e Elevadores__________ 102
4.10 Escavações e Perfurações__________________________________________105
4.11 Programas de Inspeções de Segurança________________________________106
4.12 Folha de Dados de Segurança de Produtos Químicos____________________ 107
4.13 Manuseio de Gases Comprimidos___________________________________ 109
4.14 Estropos, Cabos de Aço e Esligas___________________________________ 110

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4.15 Segurança com Ferramentas Manuais Portáteis_________________________110


4.16 Uso de Equipamentos e Máquinas de Bancada_________________________ 112
4.17 Housekeeping e Armazenagem_____________________________________ 113

5. PROCEDIMENTOS DE MEIO AMBIENTE___________________________114


5.1 Prevenção de Incidentes Ambientais
5.2 Controle da Degradação de Áreas Afetadas pelas Instalações Auxiliares e de
Apoio___________________________________________________________128
5.3 Controle da Erosão e Sedimentação__________________________________ 130
5.4 Controle da Poluição e Resíduos Gerados na Obra- Medidas de Caráter Geral_131
5.5 Conscientização e Educação Ambiental_______________________________135
5.6 Desmobilização de Frentes de Serviços_______________________________ 136

6. ANEXOS______________________________________________________ 139

Anexo 6.1 Critérios de Segurança para Montagem de Andaimes________________ 139


Anexo 6.2 Critérios de Segurança para Guindastes e Guindautos________________ 153

Anexo 6.3 Critérios de Segurança para Trabalhos Sobre os Telhados_____________ 161

Anexo 6.4 Critérios de Segurança para Trabalhos Com Plataformas Elevatórias_____168

Anexo 6.5 Especificação Geral Para Montagem Elétrica de Prédios Temporários____172

Anexo 6.6 Análise Preliminar de Riscos____________________________________179

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1- INTRODUÇÃO

1.1 Mapa de localização

1.2 Apresentação

A ALCOA, através de sua empresa controlada, OMNIA Minérios com sede em


Santarém, no Estado do Pará, iniciou no ano de 2001 os trabalhos de pesquisa mineral
para avaliar a quantidade e a qualidade das jazidas de bauxita em áreas localizadas no
município de Juruti (PA).

A OMNIA Minérios é controlada majoritariamente (60%) pela Grupiara Participações


S.A., empresa subsidiária da Reynolds Metals Exploration, pertencente 100% à Alcoa

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Inc., sediada em Pittsburg e minoritariamente (40%) à Butiá Participações S.A.,


controlada 100% pela Alumina Ltd. (WMC).

Neste período desenvolveu simultaneamente a pesquisa os estudos ambientais e os


trabalhos de engenharia conceitual. Foi cubada uma jazida com aproximadamente 280
milhões de toneladas e vida útil prevista para 15 anos. No segundo semestre de 2004 a
empresa deu entrada no licenciamento ambiental visando operação do empreendimento.

1.3 Informações Gerais da área do projeto

1.3.1 Localização e Meios de Acesso

As áreas estão localizadas no município de Juruti, no extremo oeste do Estado do Pará,


próximo a divisa com o Estado do Amazonas e compreendidas entre as seguintes
coordenadas geográficas:

• ( 2º25’03”) e – (2º34’29”) de Latitude Sul

• (55º58’49”) e – (56º19’12”) de Longitude Oeste de Greenwich

O local denominado base “Capiranga”, acampamento usado como base dos trabalhos de
pesquisa mineral situa-se às margens do Igarapé Juruti Grande (Folha Parintins – AS. 21-
Z-A da DSG, 1983), também denominado “Lago Grande do Juruti”, próximo a
embocadura das cabeceiras do platô Capiranga, mais especificamente na porção inferior
do platô. A distância em relação aos maiores centros urbanos locais e regionais é:

• Juruti Novo: 37 km sul-sudoeste

• Santarém: 166 km oeste

• Belém: 870 km sudoeste

• Parintins (AM) – 60 km

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O acesso à Juruti Novo, a partir de Santarém, o centro econômico mais importante


regional pode ser feito por barco ou avião monomotor. Por barco o percurso é de 189 km
com um tempo médio de navegação de 12 horas. Por avião o tempo médio é de 2 horas.

Acrescenta-se ainda uma alternativa balsa (travessia) – Rodovia PA 257 (translago) que
liga Santarém a Juruti. Estima-se a duração da viagem Santarém – Juruti, pela referida
estrada e considerando o tempo de travessia do rio Tapajós, em 10 horas.

1.3.2 Hidrografia e Drenagem

As áreas encontram-se dentro da bacia hidrográfica do Rio Amazonas e são limitadas ao


Norte e Oeste pela sub-bacia do Igarapé Juruti Grande, seu afluente direto e, ao sul e leste
pela sub-bacia do Rio Aruã, afluente do Arapiuns, que por sua vez é afluente da margem
direita do esquerda do Tapajós. O Igarapé Grande apresenta condições de navegabilidade
para embarcações de até 2000 toneladas.

A drenagem local é radial e com cabeceiras ravinadas, tendo contato com sedimentos da
Formação Barreiras e Aluviões do Rio Amazonas.

1.3.3 Vegetação

A área é caracterizada por vegetação que faz parte da “sub-região dos altos platôs dos
Rios Xingu/Tapajós” nas encostas áreas baixas ao longo dos vales das drenagens,
pertencentes à “Região da Floresta Tropical Densa” e, ocupando os terraços do
Quartenário e os platôs do Terciário. Ambas sub-regiões apresentam dois estratos
distintos: um emergente e outro dominante. A paisagem apresenta-se bastante recortada
com evidências de intervenção por atividades agropecuárias e madeireiras em todo oeste
do Pará. As florestas apresentam sub-bosque limpo, com boa regeneração natural e fácil
acesso.

Na “sub-região dos baixos platôs da Amazônia”, os solos possuem textura média, relevo
bastante movimentado, dissecado em platôs, com encostas ravinadas e vales estreitos.

A “sub-região dos altos platôs dos Rios Xingu/Tapajós” é caracterizada por fisionomia
florestal mais densa, com indivíduos emergentes, ocupando áreas aplainadas dos platôs,
enquanto que as áreas dissecadas, normalmente são cobertas por florestas abertas.

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1.3.4 Solos

Regionalmente, os solos na região compreendida entre o Rio Amazonas e o Rio Tapajós


(RADAM, 1976), desenvolveram-se a partir dos sedimentos arenosos da formação Alter
do Chão (ou Barreiras), os quais são classificados como Latossolos Amarelos Distróficos.
Compreendem solos minerais, com horizonte B latossólico, geralmente ácidos, muito
profundos e friáveis. No alto dos platôs a textura é muito argilosa (>60% de argila),
enquanto que nas encostas e regiões mais baixas, a textura é argilosa (entre 35% e 60¨).
Em geral são solos pobres em minerais e com baixa fertilidade natural.

1.3.5 Clima

Segundo a classificação de Köppen, com base nos valores médios de temperatura do ar e


precipitações pluviométricas, sem preocupação com a gênese dos climas, a região é
dominada pelo grupo climático Amw (chuvas tipo monção) que se caracteriza por uma
estação seca de pequena duração, mas em função das altas taxas de precipitação, possui
umidade suficiente para suportar florestas de características tropicais. Apresenta as
maiores taxas de precipitação no outono.

• Precipitação pluviométrica: bastante homogênea e sempre superior a


2000mm/ano, podendo atingir até 2250mm/ano.

• Temperatura média: oscila em torno de 26ºC, com pequena amplitude


térmica.

• Úmida relativa> sempre superior a 80%.

1.4 Objetivo

Este manual foi elaborado para definir os requisitos de Saúde, Segurança e Meio
Ambiente nos trabalhos a fim de que os mesmos sejam realizados de maneira segura nas
diversas especialidades de construção e montagens industriais.

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Os procedimentos deste manual são um guia nos aspectos de Saúde, Segurança e Meio
Ambiente, bem como estabelece os requerimentos de segurança pela OMNIA, alem de
requisitos de leis municipal, estadual e federal, visando orientar as contratadas na
implementação e administração dos seus respectivos programas de Saúde, Segurança e
Meio Ambiente SSMA - conforme estipulado no contrato. Outros requisitos de SSMA
poderão ser exigidos das Contratadas para controle de riscos não-previstos neste Caderno.

.
Este manual descreve também as responsabilidades de Saúde, Segurança e Meio
Ambiente (EHS) de Contratadas, Subcontratadas e Fornecedores que executam serviços
para a OMNIA. O presente documento deverá ser incluído no contrato e pedidos de
compra de Contratadas e fornecedores dos serviços de Construção de Prédios de Apoio,
Vias de acesso e Supressão da Vegetação / Terraplanagem referente à primeira fase do
empreendimento, juntamente com o escopo do trabalho.

Subcontratadas não identificadas no escopo inicial do processo de contratação pela


contratante, não podem ser utilizadas sem autorização específica por escrito do Gerente
de Construção. Qualquer Subcontratada autorizada deverá atender a todas as exigências
de pré-trabalho incluindo Pré-qualificação, Orientação, Treinamento e Requisitos do
Processo de Saúde, Segurança e Meio Ambiente para Contratadas.

A OMNIA e todas suas contratadas estão comprometidas para trabalhar sem incidentes,
enquanto construindo estas instalações.

1.4.1 Responsabilidades

O valor Saúde, Segurança e Meio Ambiente deve receber a primeira consideração


ao longo de todas as fases de trabalho na obra. Os empregados devem estar
completamente atentos as suas responsabilidades para aceitar e executar o valor, política
e princípios de Saúde, Segurança e Meio Ambiente para prevenir lesões, doenças
ocupacionais e danos ao meio ambiente.
Princípios específicos da OMNIA aplicados a Saúde, Segurança e Meio Ambiente
para o projeto:
O gerente é responsável pelos resultados de EHS

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Todas as lesões são evitáveis


Os funcionários são a base do sistema de Gerenciamento de EHS
Segurança, Saúde e Meio Ambiente é um valor e não uma prioridade
Trabalhar com segurança é condição de emprego
Todas as exposições no trabalho devem ser controladas
Desvios devem ser corrigidos imediatamente
Segurança fora do trabalho é importante
Todos os empregados devem receber treinamentos de EHS
Auditorias gerenciais são absolutamente necessárias
A liderança deve ser e dar exemplo da importância do valor EHS
Um sistema de gerenciamento de saúde, segurança e Meio Ambiente é um
bom negócio

A Gerência da Contratada, Subcontratada e Serviço Contratado têm a


responsabilidade de:
Cumprir todas a leis, regulamentos e códigos vigentes.
Cumprir todos os Valores, as Políticas e os Princípios de EHS da
OMNIA.
Cumprir as Condições de Área e outras expectativas definidas no
Escopo de Trabalho.
Desenvolver e implementar um Plano de Segurança para o escopo do
trabalho.
Assegurar que os empregados tenham os devidos conhecimentos para
o serviço.
Fornecer o devido treinamento em EHS aos empregados.
Fornecer os respectivos EPI’s, ferramentas e equipamentos.
Inspecionar o local de trabalho e corrigir falhas.
Manter um ambiente de trabalho seguro e saudável.

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Em outras palavras, é da responsabilidade da contratada a iniciativa de planejar e


executar suas atividades de modo a prevenir incidentes de trabalho, preservar a saúde de
seus funcionários e o meio ambiente.
A contratada é responsável pelos atos e atitudes de seus empregados ou
subcontratados decorrentes da inobservância das normas de Segurança e Medicina do
Trabalho e Meio Ambiente. Responsabilidade significa também a obrigação de
interromper qualquer atividade ou postura que represente risco imediato à saúde, de
incidente ou dano ambiental.
Em caso de subcontratação, é de responsabilidade da Contratada divulgar e fazer
cumprir todos os requisitos legais e outros requisitos de Segurança, Saúde e Meio
Ambiente vigentes.

1.4.2 Fluxograma Processo de Contratação de Serviços

Fluxograma do Processo de Segurança para


Serviços Contratados C onforme Padrão 33.051/052

Determinar a Qualificação da A valiação das Propostas e Completar os


necessidade de Contratada Conforme Emissão do Pedido de Treinamentos
contratação de Serviços Questionário 33.055.1 Compra (Item 4.8) Específicos da
(Item 4.0) (Item 4.4) Contratada
(Item 4.11)

- Conduzir Reunião de Pré


Trabalho Emitir as Permissões de
- Revisar Expectativas de Trabalho Requeridas
EH S, Escopo do Trabalho e (Item 4.12)
Preparar o Escopo/ Preparar Carta Convite
Condições do Local de
Avaliação de R isco do Para Cotação (Item 4.6)
Trabalho.
Projeto ou Serviço Cronograma de Atividades Realizar M onitoramento
(Itens 4.1 e 4.2) (Datas, Horários, Prazos e e Auditorias de
- Conduzir Visita ao Responsáveis). Performance de EHS
Local de Trabalho Plano de Específico de (Item 4.13)
- Completar Avaliação Segurança do Trabalho
de Risco
(Item 4.9)
- Revisar Escopo do
Não Projeto/ Serviço foi Trabalho Fazer Comissionamento
- Expectativas de EH S Completar Orientação da do Trabalho
Aprovado ( Item 4.3) - Plano de Segurança
Contratada (Item 4.10) (Item 4.14)
(Itens 4.5 e 4.7)
Sim

M aio de 2001

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1.4.3 Política de Requisitos Críticos de Responsabilidade e Obrigações de Meio


Ambiente, Saúde e Segurança da Contratada

As regras de saúde e Segurança são elaboradas para proteger o bem-estar de todos os


empregados, contratados e visitantes, assim como o meio-ambiente.

A OMNIA reconhece, entretanto, que possa haver aqueles que não obedecem às regras
e regulamentos estabelecidos, e desta forma colocar em risco a si próprios e/ou aos
outros. Por esta razão, uma política de disciplina progressiva foi formulada. Esta
matriz será aplicada para violações à procedimentos / requisitos escritos inclusos no
plano de segurança , Análise prevencionista de riscos, etc., como também aos atitudes
que coloquem em risco a segurança dos empregados que não tenham sido
considerados em documentos formalizados.

O incidente de Saúde, Segurança ou Meio Ambiente será investigado por um grupo


que inclui, mas não limitado a: o Responsável de EHS do projeto, ao Responsável da
OMNIA pelo projeto, o Responsável da Contratada e o Supervisor da Contratada para
recolher todos os fatos e circunstâncias especiais. As diretrizes dadas na matriz de
política de requisitos críticos serão aplicadas onde as ações disciplinares forem
determinadas serem cabíveis.

Matriz de Requisitos Críticos da Contratada

Avaliação de Severidade Penalidade

Suspensão do indivíduo e/ou a


Riscos de Fatalidade exclusão da empresa da obra
Impactos Ambientais de grandes proporções

Incidente com lesão com afastamento e/ou Advertência por escrito e inclusive

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que resulte em incapacitação permanente exclusão do funcionário


Impactos Ambientais Moderados /
Significantes

Advertência Verbal e inclusive


Casos de Primeiro-Socorros suspensão/
Exclusão do funcionário se
Impactos Ambientais Menores repetitivo

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2– REQUISITOS GERENCIAIS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO


AMBIENTE

2.1 Sistema de Gestão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

Como princípio básico, é política do empreendimento operar de um modo seguro e


responsável, respeitando o meio ambiente e a saúde dos colaboradores, clientes e das
comunidades impactadas.

Através deste princípio, o projeto requer o atendimento a todos os requisitos legais de


saúde, segurança e meio ambiente aplicável às atividades que serão desenvolvidas bem
como o atendimento às especificações do empreendedor.

Assim sendo, o alcance dos objetivos e metas é possível através da implementação de


um Sistema de Gestão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente aplicável ao projeto,
representado na forma esquemática pela figura 1. Todas as áreas e ferramentas do
Sistema de Gestão para eliminação e controle dos riscos objetivam o alvo de um local
de trabalho livre de incidentes.

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Figura 1. Representação esquemática do sistema de gestão de SSMA

A adoção de um sistema de gestão eficaz requer o envolvimento de todas as lideranças


em todas as fases do projeto. Para o sucesso do Sistema de Gestão de Saúde, Segurança e
Meio Ambiente, os empreendedores dispõem de profissionais especializados dedicados à
análise de projetos, condução de treinamentos, inspeções / vistorias de áreas, implantação
dos procedimentos e programas de higiene ocupacional e segurança do trabalho.

Faz parte da concepção do projeto a adoção de medidas que objetivem a eliminação ou


controle de situações potenciais de acidentes fatais que sejam motivadas por atos
inseguros dos colaboradores ou por condições deficientes do ambiente de trabalho.

Numa narrativa sucinta, a seguir, são apresentadas as principais premissas de saúde,


segurança e meio ambiente (SSMA):

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• Não serão toleradas situações que representem riscos os quais possam resultar em
incidentes graves (fatalidades, lesões incapacitantes): a concepção e execução do
projeto deve adotar medidas para a eliminação, redução ou controle de tais riscos;
• Em todas as fases de planejamento e execução do projeto deverão ser atendidas as
especificações de SSMA definidas pelos empreendedores e os requisitos legais
aplicáveis especial aos definidos pelas:
o Consolidação das leis do trabalho
Portaria no 3214 de 08/abril/1978: aprova as Normas Regulamentadoras da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do
Trabalho;
Portaria no 237 de 18/outubro/2001: aprova as Normas Reguladoras da Mineração
do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Normas de Segurança, saúde e Meio ambiente emitidas pela Associação
Brasileira de Normas técnicas ( ABNT ).
Normas e procedimentos de Segurança , saúde e Meio Ambiente da ALCOA
Plano de segurança da Contratada, Normas e procedimentos de segurança, saúde
e Meio Ambiente estabelecidos pela contratada, desde que iguais ou mais
rigorosos que a legislação vigente
Resoluções CONAMA que tratam da proteção ao Meio Ambiente
Normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear ( Norma CNEN-CE-3.01 –
Diretrizes Básicas de Radioprotecão
Requisitos de LA ( Licenciamento Ambiental )
Legislação previdenciária

• Aplicação de um processo de pré-qualificação para todas as empresas contratadas:


o gerenciamento das áreas de higiene ocupacional e segurança do trabalho dos
empreendedores é estendido a todos os prestadores de serviços através da
qualificação prévia de saúde, segurança e meio ambiente objetivando auditar e
aprovar o plano de gestão de cada empresa contratada candidata à prestação de
serviços;

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• Treinamentos de capacitação técnica e de conscientizações serão


sistematicamente realizados objetivando o comprometimento com a higiene
ocupacional, segurança do trabalho; saúde e meio ambiente.
• Realização de revisões de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do projeto
objetivando a identificação de riscos potenciais de incidentes para a adoção de
medidas de eliminação ou controle dos riscos durante a fase de detalhamento do
projeto;
• Adoção de uma sistemática de inspeções e vistorias periódicas durante o
desenvolvimento do projeto objetivando a identificação e controle de situações de
risco não cobertas pelas revisões de projeto;
• Desenvolvimento de programas de promoção à saúde dos colaboradores e de
controle da exposição dos trabalhadores a agentes ambientais ocupacionais
através de uma completa integração entre a área médica e de higiene ocupacional;
• Realização de avaliações médicas de aptidão ao trabalho e de monitoramento
biológico das exposições ocupacionais através da atuação médica no local do
empreendimento.

2.2 Valor, Política e Princípios de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA)

É exigido que todas as Contratadas e todos os Fornecedores compreendam e cumpram


o seu Valor de SSMA e a respectiva Política.

VALOR DE SSMA
Nós trabalharemos com segurança e de modo a proteger e promover a saúde e o bem-
estar das pessoas e do meio ambiente

POLÍTICA DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE


É política da Alcoa através da OMNIA Minérios desenvolver e executar o projeto de
uma maneira segura e responsável, que respeite o meio ambiente e a saúde de nossos

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empregados, clientes e das comunidades onde operamos. Nós não comprometeremos


os valores de Saúde, Segurança e Meio Ambiente em função de lucro ou produção.
A Gerência da Contratada responderá pela segurança e pela saúde de seus
empregados, e também pelo impacto que as ações de seus empregados e das Sub-
contratadas possam ter sobre a segurança e a saúde de outrem.

CONFORMIDADE COM LEGISLAÇÃO E COM REQUISITOS DO


EMPREENDIMENTO

A Contratada e as Sub-contratadas cumprirão todas as leis, regulamentos, normas e


códigos federais, estaduais e locais de Saúde, Segurança e Meio Ambiente vigentes, e
outros documentos mencionados nas especificações contratuais. Além disso, a
Contratada e suas Sub-contratadas acatarão todas as Normas ALCOA e outras
disposições adicionais, conforme definido por representantes da Alcoa através da
OMNIA Minérios.

PRINCÍPIOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Em suporte à Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do empreendimento,


foram desenvolvidos os seguintes Princípios, com a finalidade de fornecer
direcionamento sobre responsabilidades e assuntos específicos.

NÓS SOMOS RESPONSÁVEIS PELA CONFORMIDADE COM ESTA POLÍTICA

Cada colaborador é responsável por trabalhar de uma forma que respeite a saúde e
segurança das pessoas e o meio ambiente. Este comportamento é uma exigência da
Empresa. Todos os níveis de liderança, a começar pelo Presidente da Companhia são
especificamente responsáveis por garantir a conformidade com a Política de Saúde,
Segurança e Meio Ambiente.

NÓS FAREMOS O POSSÍVEL PARA PREVENIR TODOS OS INCIDENTES

A Projeto Juruti acredita que todos os tipos de incidentes, incluindo lesões, doenças,
vazamentos, não-conformidades etc. podem ser prevenidos. Todos os níveis de
liderança são responsáveis por oferecer um ambiente de trabalho planejado para ser

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livre de incidentes, e todos os empregados devem contribuir para esta meta. A Alcoa
através da OMNIA Minérios promoverá treinamentos para desenvolver nos
empregados as habilidades necessárias para prevenir incidentes.

NÓS ADOTAREMOS AS MELHORES PRÁTICAS DE GESTÃO DE SAÚDE,


SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

A Alcoa através da OMNIA Minérios integrará completamente o Gerenciamento de


Saúde, Segurança e Meio Ambiente à gestão do negócio a fim de garantir que as
questões de curto e longo prazo sejam levadas em consideração, juntamente com os
aspectos econômicos e de mercado, sempre que forem tomadas decisões a respeito de
operações, instalações, processos, produtos, serviços, aquisições e vendas. Temos um
compromisso com a melhoria contínua em todos os aspectos de nosso desempenho
em Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

NÓS CUMPRIREMOS TODAS AS LEIS, REGULAMENTOS E LICENÇAS


APLICÁVEIS, DESENVOLVENDO E EMPREGANDO PADRÕES INTERNOS
MAIS RESTRITIVOS, QUANDO FOR NECESSÁRIO, DE FORMA A CUMPRIR
COM A POLÍTICA DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE DO
EMPREENDIMENTO

Nós nos anteciparemos às questões de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.


Trabalharemos em conjunto com o governo e outras entidades para desenvolver leis,
regulamentos, padrões e protocolos razoáveis e baseados em fatos, tomando as
medidas apropriadas que podem preceder leis ou regulamentos. Sempre que
informações e dados estiverem disponíveis para suportar a posição do empreendedor,
esta questionará leis, regulamentos ou padrões inadequados.

NÓS AUDITAREMOS NOSSAS OPERAÇÕES E REPORTAREMOS OS


RESULTADOS

A Alcoa através da OMNIA Minérios auditará regularmente cada uma das suas
operações, identificando os pontos fortes e fracos do processo de gestão de Saúde,
Segurança e Meio Ambiente, e assinalando as ações que deverão ser tomadas para

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prevenção dos problemas ou correção das deficiências. As gerências envolvidas e a


diretoria serão informadas sobre os resultados das auditorias.

NÓS INCENTIVAREMOS ATIVIDADES DIRECIONADAS AO


APRIMORAMENTO CIENTÍFICO DA PROTEÇÃO À SAÚDE, SEGURANÇA E
MEIO AMBIENTE

A Alcoa através da OMNIA Minérios incentivará e conduzirá pesquisa e


desenvolvimento, incluindo a aplicação de tecnologias emergentes, para melhorar sua
capacidade de prever, avaliar, medir, reduzir e gerenciar os impactos de suas
operações na Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

NÓS REPORTAREMOS NOSSAS ATIVIDADES

A Alcoa através da OMNIA Minérios comunicará pronta e abertamente com


indivíduos e comunidades a respeito dos aspectos e impactos de suas operações sobre
a Saúde, Segurança e Meio Ambiente, assim como com outros envolvidos que
requeiram essas informações. A Alcoa fornecerá um relatório anual de Saúde,
Segurança e Meio Ambiente, descrevendo seus programas, planos e desempenho.
Esse relatório estará disponível para os acionistas e público em geral.

NÓS APOIAREMOS O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, O USO


RESPONSÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS E A CONSERVAÇÃO DE
ENERGIA

A Alcoa através da OMNIA Minérios adotará o conceito de desenvolvimento


sustentável em suas operações, e integrará as questões de saúde, segurança e meio
ambiente às decisões relevantes nos seus negócios. Nós atingiremos uma produção
mais limpa através de programas de minimização de resíduos, de prevenção de
poluição, e de reciclagem de produtos com metas específicas e mensuráveis.
Utilizaremos as melhores informações disponíveis para planejar e executar todos os
projetos que envolvam extração de matérias-primas, que possam restringir o uso de
recursos naturais, ou que causem impactos nos ecossistemas. O Projeto se esforçará

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Projeto Juruti

para maximizar o uso eficiente de energia, conservando os recursos naturais não-


renováveis.

NÓS FORNECEREMOS PRODUTOS E SERVIÇOS SEGUROS E CONFIÁVEIS

O Projeto adotará todas as precauções razoáveis para garantir que os seus produtos e
serviços estejam consistentes com a Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
Os clientes receberão informações completas e precisas a respeito dos produtos e
serviços fornecidos pela Alcoa através da OMNIA Minérios.

2.3 Comprometimento com a Legislação Aplicável

As Contratadas tem a obrigação e responsabilidade para que todos os seus


empregados e firmas sub-contratadas cumpram todas as leis, regulamentos, normas,
decretos, portarias, regras e códigos governamentais, estaduais e locais pertinentes,
com relação à Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA), não podendo em
nenhuma hipótese alegar o desconhecimento das mesmas. O Projeto exige ainda o
cumprimento de padrões, normas e procedimentos próprios.
Qualquer violação ou desvio às condições acima pela Contratada pode resultar em seu
próprio desligamento ou de seu empregado dos domínios da Companhia e no
cancelamento dos contratos com a Alumar.
As contratadas devem ter seus próprios programas de prevenção de riscos ambientais,
conservação auditiva e proteção respiratória. Sempre que julgar necessário, a OMNIA
fará a comunicação de seus programas e envolverá os empregados da contratada em
suas medidas de controles ocupacionais.
IMPORTANTE: Situações especiais não previstas neste manual relacionadas ao
processo de saúde, segurança e meio ambiente, deverão ser analisadas e deliberadas
pelo Departamento de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do projeto Juruti.

A contratada deverá obrigatoriamente elaborar antes do inicio dos trabalhos e


implementar os seguintes documentos:

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Projeto Juruti

PPRA – Programa de prevenção de riscos ambientais, realizando avaliações


quantitativas por grupo homogêneo de empregados expostos a agentes
insalubres, para comprovar o controle de exposição ou inexistência dos riscos
identificados e subsidiar o PCMAT;
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de trabalho na Industria
da Construção, que devera estar de acordo com as orientações contidas na
norma regulamentadora NR-18 conforme.;
PCMSO - Programa de controle medico de Saúde Ocupacional, específicos
para a sua atividade que devera estar em consonância com o PPRA do seu
pessoal e de seus sub-contratados, contendo o nome e copia do certificado de
habilitação do Medico do Trabalho, empregado ou não da empresa,
responsável pelo PCMSO.
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: a contratada devera
constituir a CIPA, mantendo-a em funcionamento conforme as instruções
expedidas pelo Ministério do Trabalho, através da Portaria 3214 de
08/06/1978 (NR-5). Deverá apresentar um plano de atuação da CIPA,
indicando sua forma de organização, conforme item 18.33 da NR-18 que
devera ter comunicação formal a DRT. Também devera informar a previsão
de instalação das mesmas, que deve ocorrer tão logo sejam iniciados os
serviços, incluindo a elaboração do Mapa de Riscos Ambientais que devera
ser realizado por etapa de execução dos trabalhos, devendo ser fixado em cada
local de trabalho, de forma clara e de fácil visualização para os trabalhadores.
A Contratada deverá permitir a participação de empregados de suas sub-
contratadas na sua CIPA, quando estas, por estarem aquém de exigências
legais, não forem obrigadas a constituir CIPA própria.
SESMT- Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho: em
atendimento a NR-4 , a contratada devera manter um SESMT registrado na
Delegacia Regional do trabalho dimensionado pelo quadro I da NR-4 ,
considerando grau de risco 4 (quatro), de acordo com o seu plano de
mobilização de pessoal incluindo sub-contratadas e as fases de execução do
projeto. A contratada devera manter na obra, desde a instalação ate o final da

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Projeto Juruti

obra, os profissionais previstos no quadro II da NR-4. Para atividades de


montagem de andaimes independentemente do numero de funcionários será
estabelecido a necessidade de no mínimo 1 técnico de segurança. O
dimensionamento do SESMT da empresa contratada deverá ser realizado
levando em consideração o numero total de seus empregados somados ao
numero de empregados de suas sub-contratadas, sendo que as sub-contratadas
deverão cumprir o dimensionamento previsto na NR-4.
LTCAT – Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho: as empresas
contratadas deverão providenciar a elaboração da LTCAT, que consiste num
documento onde ficam evidenciados os resultados de avaliação do meio
ambiente de trabalho com vistas a determinar a presença ou não de agentes
nocivos através de medições ambientais de concentração / intensidade e o
tempo de exposição aos quais os empregados estão expostos. Este documento
deve ser elaborado por Engenheiro de Segurança ou Medico do trabalho e
devera conter a estrutura definida no art. 178, incisos de I a VII e parágrafos 1
a 3 e suas alíneas. A Avaliação do Meio Ambiente de Trabalho deverá ser
realizada necessariamente com acompanhamento de profissional do
Departamento de SSMA do projeto de Juruti e os laudos emitidos deverão ser
necessariamente avaliados e aprovados pelo Departamento de SSMA de
Juruti, antes de serem submetidos a Delegacia Regional do Trabalho ou ao
INSS .

As Empresas Contratadas deverão manter em dia e em conformidade, todos os requisitos


estabelecidos e considerados pelo empreendedor e documentos legais, inclusive, no que
tange a emissão do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, em processos
posteriores de encerramento das atividades dos empregados destas Empresas Contratadas,
conforme exigência da legislação previdenciária vigente.

A OMNIA se reserva ao direito de fazer outras exigências com respeito a Segurança,


Saúde e Meio Ambiente, sempre que julgar pertinente para a proteção do homem, do
meio ambiente e dos equipamentos.

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Projeto Juruti

O responsável pela contratada deverá adquirir uma edição atualizada das normas
regulamentadoras e manter em seu arquivo para consulta. As normas regulamentadoras
NR, são de observância obrigatória pelas empresas contratadas. Quando existir diferença
entre as NR e as normas da do empreendedor, deverá ser atendido o padrão mais
restritivo.

RELAÇÃO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS - NR’s DA PORTARIA


MINISTERIAL Nº 3.214 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO

NR-1 Disposições Gerais


NR-2 Inspeção Prévia
NR-3 Embargo ou Interdição
NR-4 Serviço Especializado em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho –
SESMET
NR-5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
NR-6 Equipamento de Proteção Individual – EPI
NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
NR-8 Edificações
NR-9 Programa de Riscos Ambientais – PPRA
NR-10 Instalações e Serviços em Eletricidade
NR-11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR-12 Máquinas e Equipamentos
NR-13 Caldeiras e Vasos de Pressão
NR-14 Fornos
NR-15 Atividades e Operações Insalubres
NR-16 Atividades e Operações Perigosas
NR-17 Ergonomia
NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Construção
NR-19 Explosivos
NR-20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR-21 Trabalho a céu aberto

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NR-22 Trabalhos Subterrâneos


NR-23 Proteção contra Incêndios
NR-24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR-25 Resíduos Industriais
NR-26 Sinalização de Segurança
NR-27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho e da Previdência
Social
NR-28 Fiscalização e Penalidade
NR-29 Segurança com Trabalhos Portuários

2.4 Requisitos de SSMA do Projeto

Quando houver necessidade de realizar outra atividade não coberta pelas normas
fornecidas quando da assinatura do contrato, o responsável pela contratada deverá
solicitar ao responsável do Projeto pelo contrato, uma cópia dos padrões Alcoa de
EHS sobre o assunto.
As seguintes especificações relativas a segurança e saúde da Alcoa têm aplicação
frequente em trabalhos relacionados à construção, manutenção e operação:

15.2 Cabos de fios trancados para pontes rolantes


18.1 Visão Geral de Entrando e Trabalhando em Espaços Confinados
18.1.1 Proteção Respiratória
18.1.2 Entrando e trabalhando em Espaços Confinados
18.2 Visão Geral de Controle de Quedas
18.2.1 Controle de Quedas
18.3 Visão Geral de Procedimentos de Etiquetamento , Bloqueio e Verificação
18.3.1 Procedimentos de Etiquetamento, Bloqueio e Verificação
18.4.2 Prevenção de Explosões de Finos e Poeira de Alumínio
18.6.1 Manuseio Seguro de Gases Comprimidos
18.6.2 Manuseio Seguro de líquidos inflamáveis e combustíveis
18.8 Sistemas e riscos com GLP

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18.16 Saúde e Segurança na utilização de laser


18.17 PEHSR – Revisão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente de Projeto
18.17.1 PEHSR - fase 1 - pré-aprovacão
18.17.2 PEHSR – fase 2 - projeto
18.17.3 PEHSR – fase 3 - construção
18.17.4 PEHSR – fase 4 - Start-up/ comissionamento
18.18 Operação com Asbesto (Amianto)
18.18.1 Gerenciamento de Asbesto
18.19 Escavação, Valetas e Escoramento
18.20 Gerenciamento de Chumbo
18.20.2 Especificação para Controle de Risco com Chumbo.
18.22 Serviços a Quente
18.23 Proteção de Maquinas
18.24 Detecção e Proteção contra incêndio
18.28 Visão geral de Equipamentos de Proteção Individual
18.28.1 Equipamentos de Proteção Individual
18.29 Requerimentos de roupa de proteção secundária resistente a chama
26.10 Requerimentos de segurança para sistemas de combustão
26.15 Sistemas de segurança de combustão para caldeiras
30.2.18 Visão geral de requerimentos de segurança para ganchos
30.2.18.1 Requerimentos de segurança para ganchos
30.3.1 Especificações de controle de ruído
30.3.2 Procedimentos de Nível Sonoro para Veículos comprados, arrendados ou
alugados
30.36 Visão geral de Segurança com Equipamentos Móveis e Veículos
Industriais
30.36.1 Segurança com Equipamentos Móveis e Veículos Industriais
30.36.5 Segurança com trens em estrada férrea
30.37 Segurança em Docas
32.60 Segurança Elétrica em alta tensão
32.69 Segurança Elétrica em baixa tensão

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32.70 Visão Geral de praticas de segurança e requerimentos de proteção contra


risco de arco elétrico
32.70.1 Práticas de segurança e requerimentos de proteção contra risco de arco
elétrico
33.013 Desenho de Construção e Instalação plataformas fixas, escadas e
passarelas
33.051 Processo de Segurança, Saúde e Meio Ambiente para Contratadas
33.053 Segurança em Pintura

2.5 Conduta para empregados das Contratadas e Sub-contratadas

Os empregados da Contratada não devem se envolver em nenhuma conduta perigosa,


ilegal ou violenta, inclusive, mas não limitado às seguintes:

1) Violação de regras de segurança, ou práticas comuns de SSMA, ou causar uma


ameaça de segurança a um colega trabalhador.

2) Criar ou contribuir para qualquer condição insegura ou insalubre.

3) Distrair desnecessariamente a atenção de qualquer empregado que esteja


trabalhando, ou participando de uma atividade não relacionada com o trabalho, e que
possa interferir com o trabalho.

4) Uso de linguagem abusiva.

5) Ameaçar, intimidar, perturbar, coagir, ou interferir com colegas de trabalho.

6) Discriminar por palavras ou ação contra grupos ou indivíduos com relação a raça,
cor, sexo, idade, religião, deformação, condição de veterano, gravidez ou
nacionalidade.

7) Conduta imoral ou indecente, perturbação sexual, ou possuir ou exibir material


ou objetos de qualquer tipo ofensivo, verbal, visual ou físico.

8) Brigar ou instigar a brigar.

9) Roubar, abusar, ou destruir de forma deliberada propriedade, ferramentas ou

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equipamentos de empregados ou da empresa contratada.

10) Jogo de qualquer tipo.

14) Portar armas de fogo ou outras armas na propriedade da empresa.

15) Fazer observações falsas ou maliciosas relativas a empregado, a empresa ou seus


produtos.

16) Falsificar registros, inclusive cartões de ponto, ou fazer afirmações falsas que
possam resultar na falsificação de registros, ou abuso de cartões de crédito da
empresa, cartões telefônicos, ou relatório de despesas.

17) Uso indevido ou remover da área da empresa, sem permissão, listas de


empregados, desenhos, registros, ou informação confidencial de qualquer natureza, de
qualquer forma.

18) Solicitar, coletar contribuições, ou distribuir material escrito ou impresso sem


autorização da gerência.

19) Fixar ou remover avisos, sinais ou escritos em qualquer forma de quadros de


avisos ou da área da empresa, sem permissão específica da gerência.

20) Possuir ou usar televisões, rádios, VCR’s, ou câmaras para uso pessoal na área da
Companhia sem permissão.

21) Desordem ou atirar materiais nas áreas da Companhia, ou não dar atenção ao
trabalho durante o horário de trabalho.

22) Desobediência ao supervisor ou outras formas de insubordinação.

23) Atrasos freqüentes ou ausências do trabalho.

24) Abandono do trabalho ou se ausentar do local do serviço durante o horário de


trabalho, sem permissão.

25) Executar trabalhos pessoais no horário de trabalho ou uso excessivo de telefones


para assuntos pessoais.

26) Qualquer ação ou comportamento ilegal relativo às leis locais, estaduais ou


federais.

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27) Fumar em escritórios, restaurantes ou outras áreas não designadas para fumantes.

28) Álcool e Drogas: é proibido possuir ou consumir qualquer bebida alcoólica ou


substância ilegal. É responsabilidade da Contratada monitorar, em conformidade
com a legislação brasileira, seus empregados antes de seu ingresso em propriedades
da OMNIA e também no curso de seu trabalho. Aqueles que forem encontrados sob
a influência de álcool ou drogas serão retirados do local e terão acesso futuro
proibido.

2.6 Normas gerais de segurança

As Normas de Segurança, em sua essência, nada mais são do que o bom senso aplicado
aos hábitos cotidianos de trabalho.

Não existe uma Norma de Segurança para todas as situações, porém existem normas que
se aplicam a todos os funcionários.

A seguir, estão relacionadas algumas:

- A empresa contratada devera colocar a disposição de todos os funcionários, roupas e


equipamentos de proteção individual para protegê-lo contra risco que não podem ser
eliminados.

- É obrigatório o uso de capacete, óculos de segurança contra impacto e botas de


segurança, nas frentes de trabalho.

Com as seguintes exceções:

Pátio de estacionamento externos ao canteiro de obras .

Restaurante.

Escritórios (óculos de segurança e capacetes não são exigidos exceto quando


executando trabalhos em equipamentos).

Dentro de veículos com cabine.

- É terminantemente proibido o uso de LENTES DE CONTATO.

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- É obrigatório o uso de luvas de PVC e óculos de segurança no manuseio de todos os


produtos químicos perigosos.
- É proibido o uso de anéis ou correntes, com exceção de guias de visitantes e
funcionários de escritório.
- Pessoas com cabelos compridos, trabalhando próximo a equipamentos móveis, devem
cobrir e prender os mesmos com uma rede para cabelo.
- Pessoas portando fitas, laços e outras peças soltas do vestuário, não podem trabalhar
nem se aproximar de equipamentos móveis.
- É obrigatório o uso do cinto de segurança em trabalhos realizados acima de 1,8 m de
altura do nível do chão ou piso, a não ser em locais protegidos por guarda-corpos.
- Não opere qualquer equipamento cujas guardas de proteção não estejam colocadas
adequadamente e em boas condições de funcionamento.
- Antes de iniciar qualquer tarefa, faça uma inspeção em todos as ferramentas e
equipamentos.
- Obedeça aos procedimentos de garantia de energia zero ( etiquetas / cadeados / / teste
/ verificação ).
- Obedeça às normas para acesso a espaços confinados.
- Obedeça às normas para autorização de corte e solda. É proibido o uso de ar
comprimido para limpeza pessoal.
- As normas de segurança para uso de equipamentos e ferramentas, bem como o Plano
de Segurança e a Análise Preliminar de Risco (APR) devem ser perfeitamente
compreendidas e colocadas em prática. Caso exista qualquer dúvida em relação a
tarefa, não prossiga, consulte antes o seu supervisor. O transporte de pessoas,
ferramentas ou equipamento nas correias transportadoras, é terminantemente
proibido.
- É proibido jogar ou deixar cair materiais de um nível para outro se a utilização de
calhas ou cabos apropriados. Se for impraticável, o supervisor da operação deverá
providenciar um sistema compatível e seguro para o problema.
Ex: isolando e sinalizando a área.

- Nos locais onde existem riscos para outras pessoas, decorrentes das atividades e/ou
condições de seu trabalho, deverão ser instaladas barricadas e placas de aviso.

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Projeto Juruti

- Em trabalhos noturnos ou locais onde a iluminação natural ou artificial seja baixa ou


onde haja muita movimentação de pessoal, equipamentos e veículos, a sinalização
visual deverá ser reforçada com luzes de advertência.

Obs:

Não se considera luz de advertência a utilização de latas onde se efetua a queima de


algum material combustível ou inflamável, cujo uso é terminantemente proibido.

- É expressamente proibida a entrada de pessoas nos locais isolados por barricadas e


etiquetas / cordões de isolamento, exceto quando autorizados pelo supervisor da área.

- O levantamento de cilindros de gases comprimidos através de guindastes, deve ser


feito somente quando os mesmos estiverem bem presos e seguros dentro de um
compartimento especialmente confeccionado para esse fim.
- Os reguladores de cilindros devem ser removidos e substituídos por capacetes
apropriados.
- Os cilindros de acetileno não devem sofrer uma inclinação superior a 45°, a fim de
evitar o perigo da mistura de gás acetileno com acetona.
- É proibido estocar cilindros de gases inflamáveis ou combustíveis, tambores ou latas
de líquidos inflamáveis e combustíveis, além da necessidade do uso, em outras áreas
que não o almoxarifado e em locais apropriados para tal fim.
- Todos os cilindros que não estão sendo usados devem estar presos e seguros.
- É proibido lubrificar, modificar os reguladores e as válvulas dos cilindros de gás.
- Os cilindros de gases combustíveis (Ex: Acetileno) devem estar afastados no mínimo
7 metros de distancia dos cilindros de gases comburentes ou por parede corta chama
com tempo mínimo de 30 minutos e sinalizados quanto a condição “cheio “ ou “
vazio “ e sinalização de risco. Gases incompatíveis quimicamente não devem ser
armazenados juntos.
• Operação de Máquinas e Veículos
- Dirija ou opere apenas veículos ou equipamentos que você está autorizado e
credenciado.

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Projeto Juruti

- A velocidade máxima para os veículos é de 40Km/h, exceto quando existirem placas


de sinalização com outra indicação de limites de velocidade.
- Não dirija ou opere qualquer veículo ou equipamento defeituoso que possa provocar
uma operação insegura.
- Se algum veículo apresentar defeito, deve-se colocar imediatamente uma etiqueta
amarela de proteção ao equipamento, proibindo seu uso.
- Operadores de guindastes e de empilhadeiras sem cabine devem usar capacetes e
óculos de segurança durante a operação dos equipamentos. O transporte de pessoas
em equipamentos e veículos industriais é terminantemente proibido, exceto quando
existe assento específico para essa finalidade.
- Obedeça aos limites de passageiros colocados nos veículos. O operador ou motorista
é totalmente responsável pelo cumprimento de todas as regras e regulamentos
envolvendo o transporte de passageiros e a própria operação do veículo ou
equipamento.
- O operador não deve abandonar o veículo ou equipamento com motor funcionando,
mesmo que por alguns segundos.
- Os controles das máquinas, não devem ficar vagos (sem operador) em qualquer
circunstância, exceto em carros de combate a incêndios, super aspiradores e
ambulância, desde que tomadas as precauções contra movimentações dos mesmos.
(Ex: Frear o veículo e calçar as rodas).
- Exceção pontual se aplica nos casos de operação de máquina do tipo pá carregadeira.
Neste caso o operador poderá afastar-se no máximo até 8 metros da máquina, desde
que ela não saia do seu campo de visão.
- A máquina deverá permanecer com a pá abaixada e o sistema de freios acionado.
- É obrigatório o uso do cinto de segurança.
-
• DIVERSOS
- Todas as placas de sinalização e sinais padronizados de segurança deverão ser
obedecidas.

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Projeto Juruti

- As contratadas devem selecionar seu pessoal de forma que todos possuam habilitação
para ler e interpretar textos , mensagens e avisos de segurança, além de sua
capacitação técnica.
- Logo após ter usado um extintor de incêndio, o fato deve ser registrado por escrito, e
em seguida informado ao supervisor, a fim de que o mesmo providencie o
recarregamento e a recolocação da unidade. Materiais inflamáveis ou combustíveis
líquidos devem ser armazenados em recipientes especiais a prova de incêndio /
explosão.
• PRÁTICAS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
- Comunique imediatamente ao seu supervisor, qualquer incidente com lesão ou
incidente potencial, que alguém tenha sido lesionado ou quase lesionado.
- Nunca passe ou fique parado debaixo de cargas suspensas.
- Nunca passe entre cargas transportadas por equipamentos em movimento. Ex:
guindaste, carregadeiras, tratores ou caminhões.
- Cuidados especiais devem ser tomados para evitar que peças soltas do vestiário ou
ferramentas sejam apanhadas pelos equipamentos em movimento.
- É proibido o uso de líquidos altamente inflamáveis na limpeza de equipamentos ou de
seus componentes.
- Use as técnicas apropriadas para levantar as cargas com os braços. Não tente levantar
cargas cujo peso é excessivo (máximo 23Kg por pessoa).
- Antes de iniciar qualquer tarefa, faça análise das condições inseguras ou das situações
inesperadas que podem causar incidentes. Faça também um planejamento das etapas e
das ações necessárias para desempenhar a tarefa com a máxima segurança possível.
Realize / revise sempre as (APR) Análise Preliminar de Risco antes do inicio de um
novo trabalho ou forem inseridos novos riscos a um trabalho já analisado e
disponibilize-o na frente de trabalho . Caso o formulário não esteja disponível,
solicite ao seu chefe imediato.
- Trabalhos que não possuírem as APR’s nas frentes de trabalho deverão ser
imediatamente paralisados até que a não conformidade seja corrigida e devera ser
registrado um incidente potencial pela supervisão dos trabalhos contratados
juntamente com o pessoal de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do projeto Juruti

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Projeto Juruti

- Cuidados especiais devem ser tomados no transporte e manuseio de tubos ou barras


de metal muito compridos em função de riscos de contatos acidentais com linhas ou
condutores elétricos expostos.
- Todos os corredores e saídas devem estar sempre desimpedidos. Não bloqueie o
acesso a equipamentos de combate a incêndio, equipamentos elétricos ou caixas de
interruptores.

2.7 Equipamentos de Proteção Individual

- Os EPI’s deverão atender à NR – 6 da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho.


- Os EPI’s serão especificados às contratadas de acordo com os riscos do local onde
serão executados os trabalhos e também em função dos riscos de suas atividades e
não podem sofrer alteração na sua estrutura, nem serem utilizados em condições para
as quais não foram especificadas.
- A especificação das EPI’s somente poderá ser feita pelo depto de Saúde , Segurança e
Meio Ambiente do projeto Juruti.
- A Contratada devera manter os seus EPI’s separados de outros materiais, controlando
seu fornecimento e garantindo a higienização e uso correto dos mesmos.
- Devera ser previsto um estoque mínimo de 20 % ( vinte por cento ) para os EPI’s de
uso comum , com relação ao numero de empregados da obra.
- A contratada devera sinalizar os locais e áreas de risco, indicando a obrigatoriedade
de uso e o tipo adequado de EPI a ser utilizado, principalmente em áreas de soldagem
interna e externa.
- A Contratada devera manter um controle de fornecimento de EPI’s, assim como
garantir o comprometimento do empregado quanto ao seu uso.
- Os EPI’s devem ser mantidos em perfeitas condições de uso e em bom estado de
conservação, limpeza e higiene.
- Os capacetes de segurança e uniformes deverão conter identificação legível e visível
de sua razão social, sigla e / ou logotipo e a área de trabalho dentro do canteiro de
obras

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 34


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

- A contratada é responsável pelo fornecimento de no mínimo de 03 (três) jogos de


uniforme para seus empregados, bem como tornar obrigatório o seu uso. É de
responsabilidade da contratada a higienização dos uniformes. O uniforme devera ser
100% ( cem por cento ) de Algodão , padrão Santista ou similar , tendo mangas
longas ou curtas , de acordo com o trabalho a ser realizado mediante consulta previa
ao Departamento de EHS do projeto de expansão da Alumar.

EPI’S DE USO COMUM

Botina de vaqueta (couro) com biqueira de aço, com proteção metatársica elástico lateral,
solado em borracha vulcanizada ou em PU bidensidade ( Ref: 10HIVM200 - Fujiwara );

Óculos de segurança modelo contra impacto de policarbonato incolor ou verde ( Ref


Uvex );

Capacete tipo V-Guard, classe B, com carneira e jugular em tecido (Ref: 297453 - MSA )

Bota de PVC com biqueira e palmilha de aço para trabalhos em áreas úmidas, marca
Vulcabras;

Protetor auricular tipo plug em silicone (fornecedor Pomp ou MSA)


Para trabalhos com solda em Espaços Confinados ou áreas de pouca ventilação é
obrigatório semi-máscara descartável para fumos metálicos.PFF2 (fornecedor 3M do
Brasil).

• Casos especiais:
Empresas de serviços de Construção Civil, a botina deverá ter palmilha de aço;
Operadores de motoserras:
Calca: Confeccionada em tecelagem especial e fios 100 % poliéster, permitindo
perfeita ventilação e máxima resistência, com proteção interna na frente e panturrilha
em oito ( 8 ) camadas de malha e poliéster sem emendas.

Coturno: Confeccionado em vaqueta lisa curtida ao cromo; acolchoado internamente


com uma camada de espuma; solado em poliuretano e biqueira de aço.

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

Luva: Confeccionada em vaqueta e nylon, dorso em poliamida com 3 mm de espuma


de proteção e sobre forro de Jersey; fecho em velcro; punho em poliamida com 3 mm
de espuma de proteção e sobre forro em Jersey.

Capacete: Confeccionado em polietileno de alta densidade; coroa ajustável em tecido


de nylon, carneira e quatro suportes em material plástico; tira absorvente de suor e
filme plástico perfurado e revestido internamente com uma camada de espuma
plástica, padrão MSA

Abafador: Abafador de ruído, com haste metálica tipo mola, fabricada em aço especial
galvanizado, ligado por grampo duplo regulável, padrão MSA.

Viseira: Viseira plástica com tela de nylon na cor preta, padrão MSA

Para serviços onde a proteção deve ser em produtos de couro, raspa, vaqueta;
este deve ser de 1ª qualidade, espessura entre 2.0 +/- 0,2mm ;
Luvas anti vibração para utilização de marteletes pneumáticas – fabricante
Jobe Luv Industria e Comercio (www.jobeluv.com.br).
Nas operações com martelete pneumático, os trabalhadores deverão utilizar
proteção auditiva combinada (plug de inserção + protetor tipo concha do
mesmo fabricante do Capacete de proteção contra impacto (MSA))
Para trabalhos de origem elétrica será exigido o uso de vestimentas (capuz,
paletó, luvas etc.) confeccionadas em NOMEX especificada em função do
estudo de corrente de curto circuito da localidade ou quando não estiver
disponível o estudo da corrente de curto circuito devera ser usada a vestimenta
que forneça maior nível de proteção disponível ao trabalhador
Todos os eletricistas de painel, deverão ter roupa de trabalho diária de trabalho
nível 2 especifica para prevenção contra riscos elétricos confeccionadas em
Nomex e fornecidas pela DuPont .O EPI de nível 2 deve fornecer proteção
para 8 calorias/cm2 de Energia Térmica de Chamas de Arco Elétrico potencial.
A vestimenta completa de EPI nível 2 normalmente é de 9 oz/yd2 até 12 oz/yd2
e pode consistir de:
Camisa de manga longa Resistente a Chama e calças longas ou macacões

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

Óculos de segurança com protetores laterais e armações eletricamente não-


condutivas;
Sapatos de segurança eletricamente classificados;
Capacete eletricamente não-condutivo
Para qualquer atividade que envolva trabalhos no interior de cubículos
desergenizados de MCC’s ou operação de chaves seccionadoras , devera ser usado
jaleco de Nomex + capuz com protetor facial + luvas em Nomex , adicionalmente a
proteção secundária ( roupa de trabalho diário ).Desta forma, o uso deste conjunto é
mandatório, de responsabilidade do contratado e deverá ter especificação conforme
definido a seguir:

Conjunto em Nomex composto por:

Capa 7/8 em Nomex Delta C , 1,30 m de comprimento, manga tipo Ragla, gola tipo
padre, fechamento frontal sobreposto com velcro de 5 cm , confeccionado com linha
NOMEX com dois bolsos baixos . Capuz tipo carrasco em Nomex Delta C , com visor
em policarbonato , costura feita em nomex. Luva 5 dedos em nomex com punho de 20
cm , costura em linha nomex sendo todos acompanhados com forração Fireblocking (
composto isotérmico de Nomex e Kevlar ) da Du Pont.

Todos os trabalhos com lixadeira/ furadeira deverá haver proteção facial, e em caso de
necessidade a proteção das mãos será com luva de vaqueta.

Todos os trabalhos em tubulações / tanques / áreas operacionais que contém produtos


químicos corrosivos tipo soda caustica, acido sulfúrico, acido nítrico, etc é obrigatório o
uso de roupas de PVC ou Tychen da DuPont.

Para Serviços de soldadores (blusão, avental em raspa, mangas, luvas, perneiras) ref
Cotecil, fabricante CAMPRO ou similar.

Soldadores deverão utilizar proteção respiratória (PFF2) fornecido pela 3M do Brasil,


para fumos metálicos nas suas atividades rotineiras.

As mascaras de solda e acessórios incluindo lentes deverão ser fornecidos pela


Carbografite.

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Projeto Juruti

Proteção facial será exigida para atividades de solda.

Luvas deverão ser usadas em função do risco identificado - raspa, vaqueta, PVC,
grafatex , borracha , etc.

Capa de proteção plástica com logomarca da contratada com capuz para dias chuvosos,
fornecedor PROTIN ou similar.

- Colete de auxilio pessoal de flutuação classe V colete Titam tamanho único para
serviços de construção do Porto que envolvam este tipo de risco fabricado pela
Apollo..

Sistema de proteção contra queda constituído de Cinto de segurança, modelo pára-


quedista + talabarte com as seguintes características:

Nº do CA: 15490 Nº do Processo: 46000.005851/58-62

Data de Emisão: 9/5/2005 Validade: 09/05/2010

Tipo do Equipamento: CINTURÃO TIPO PÁRA-QUEDISTA E TALABARTE DE


SEGURANÇA

Natureza: Nacional

Descrição do CINTURÃO DE SEGURANÇA, CONFECCIONADO EM CADARÇO DE MATERIAL


SINTÉTICO, DOTADOS DE CINCO FIVELAS DUPLAS DE PRESSÃO, SEM PINO,
Equipamento: CONFECCIONADAS EM AÇO, COM PINTURA EPÓXI E UTILIZADAS PARA AJUSTE
DA CORREIA DE CINTURA, UMA ARGOLA EM “D” DE AÇO FORJADOLOCALIZADO
NA PARTE TRASEIRA, NA ALTURA DOS OMBROS, REGULÁVEL AO CINTO
ATRÁVES DE UM PASSADOR DE PLÁSTICO, UMA FIVELA DUPLA SEM PINO,
UTILIZADA PARA AJUSTE DE UMA FITA PEITORAL. O TALABARTE DE
SEGURANÇA DUPLO EM FORMATO DE Y MODELO HL 032, CONFECCIONADO EM
POLIAMIDA DE MATERIAL SINTÉTICO TUBULAR COM ELÁSTICO INTERNO COM
ABSORVEDOR DE ENERGIA NAS DUAS PERNAS SUPERIORES DO “Y”, DOTADO DE
TRÊS MOSQUETÕES DE SEGURANÇA DE DUPLA TRAVA, DE AÇO FORJADO, SENDO
DOIS COM ABERTURA DE 50 mm FIXADOS NAS EXTREMIDADES SUPERIORES DO
“Y” E OUTRA COM 20 mm DE ABURTURA FIXADO NA EXTREMIDADE INFERIOR DO
“Y”; REF.: HL 012AC.

NBR. 11370/2001.
Norma:

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Projeto Juruti

Fabricante: HÉRCULES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E BORRACHAS LTDA.

Equipamentos de proteção coletiva como monitores de gases portáteis que


quantifiquem ao mesmo tempo 02 (Oxigênio) , Explosividade , CO e H2S e monitores
individuais ( monitores de CO para soldadores que vão realizar serviços no interior de
espaços confinados) para garantir uma entrada segura no interior de espaços
confinados , kit de calibração de monitores , Kit de circulação / exaustão de ar ,
unidades filtrantes de ar respirável e acessórios , tripé para resgate , cordas para
resgate, roldanas, trava quedas retráteis e individuais , kit de emergência para
vazamento de produtos químicos deverão ser fornecidos pelas contratadas em função
do tipo de risco envolvido nas suas atividades nas diferentes fases de trabalho ,
conforme definido no plano de segurança e / ou análise preliminar de riscos.

2.8 Padrão para Transporte de pessoas

O transporte de pessoas da contratada dentro e fora dos canteiros de construção


quando a serviço desta ou em trajeto, deverá ser feito em veículo seguro para o
transporte de passageiros.
Somente os seguintes veículos poderão ser utilizados para transporte coletivo de
empregados no percurso Canteiro de lavra / Juruti / Canteiro do Porto.
- KOMBI - Máximo 7 passageiros mais o motorista
- MICRO-ÔNIBUS / VANS - Lotação normal
- ÔNIBUS RODOVIÁRIO /URBANO - Lotação normal

São proibidos excesso de lotação e o transporte de passageiros em pé

É proibido o transporte de pessoas e materiais dentro de um mesmo veículo.

- Os veículos utilizados no transporte de funcionários, devem ter um programa de


manutenção preventiva rigorosa / periódica registrado em fichas por veículo. Nessa
ficha deverão ser registrados a programação dos serviços, os serviços realizados e as
peças substituídas.

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Projeto Juruti

- O motorista do veículo deverá realizar diariamente uma checagem dos itens


principais do veículo tais como freios, lanternas, direção, faróis, limpador de pára-
brisa, buzina, pneus, condições das poltronas, registrar e deixar disponível no veiculo
as informações para ser auditado pela contratante, usando sempre o modelo de check-
list fornecido pelo Depto de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do projeto Juruti.
- O transporte de cargas deve ser efetuado em veículos adequados, não sendo permitido
o transporte simultâneo de cargas e passageiros.
- Para o transporte de qualquer tipo de equipamentos moveis deverá ser disponibilizado
veículo específico para tal atividade (caminhão tipo rampa).
- É proibido o transporte de funcionários em veículos que apresentem defeitos que
possam comprometer a segurança do funcionário (freios, lanternas, direção, faróis,
limpador de pára-brisa, buzina, pneus, etc.)
- Somente motoristas autorizados, após curso de direção defensiva poderão conduzir
veículos dentro da área e transportar empregados de qualquer empresa.
- Os veículos e maquinas (caminhões basculantes, pá carregadeira, etc) que operam em
marcha a ré, deverão estar equipados com alarme sonoro acoplado ao sistema de
cambio e com retrovisores em bom estado.

2.8.1 Check-list em veículos leves e utilitários

Segue as condições dos itens do check-list de veículos de empresas contratadas que é


realizada pelo Depto de Saúde, Segurança e Meio Ambiente para emissão do selo de
trânsito livre.
• As inspeções são realizadas seguindo estes critérios:

Limpador de parabrisa É solicitado o funcionamento com a operação também do


esguicho com água;
Sistema de freio É solicitado ao condutor para dar uma volta no veículo para
testes de freios, verificando também se existe vazamento de

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Projeto Juruti

óleo nas rodas, reservatório de óleo de freio testando


também o freio de mão.
Sistema de direção Verificado a folga no volante, ônibus e caminhão, durante o
teste dos freios verificando barulhos estranhos.
Sistema de suspensão Verificado se não existe vazamento de óleo nos
amortecedores e molas danificados.
Sistema elétricos/partida Verificado se não existem fiações elétricas com partes
metálicas expostas.
Durante o teste dos freios, verificado se a partida do veículo
está normal, não serão aceitas ligações diretas ou outro
dispositivo que substitua a chave da ignição.
Sistema de embreagem Durante o teste dos freios verificado as condições do engate
das marchas incluindo a ré.
Buzina Verificado o funcionamento da mesma, nos casos dos
caminhões será obrigatório a buzina de ré.
Velocímetro e tacógrafo Durante o teste dos freios, verificado o funcionamento desse
item.
Iluminação interna Verificado o funcionamento da luz interna, no caso de
ônibus todas as luminárias Internas devem estar
funcionando.
Retrovisores Checados retrovisores internos e externos do lado direito e
esquerdo sendo que para veículos leves não é obrigatório o
retrovisor do lado direito. Os caminhões, ônibus e utilitários
é obrigatório os externos do lado direito e esquerdo
Estado das poltronas Verificado o estado das mesmas quanto a danos e objetos
pontiagudos que possam causar incidentes com pessoas.
Piso Verificado se não existem buracos, nos casos de ônibus
checado se não existem tampas no piso causando diferença
no nível com potencial de incidente pôr topadas.

Janelas/teto solar/alçapão Solicitado para suspender e abaixar os vidros, verificando se

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os quebra-vento estão abrindo e fechando normalmente, nos


casos de ônibus todas as janelas devem estar fechando
normalmente e possuírem os puxadores.
Escapamento (ruído) Durante o teste dos freios, verificado quanto ao barulho do
escapamento
Porta Solicitado abrir e fechar as portas utilizando os trincos
internos e externos.
Limpeza do veículo Verificado quanto a limpeza interna do mesmo.
Pneus É utilizado o medidor de sulcos de pneus obedecendo a
medidas de no mínimo 1,6mm.
Estepe Verificado a existência do mesmo e condições, alguns
ônibus e caminhões não possuem o estepe, é considerado
OK.
Luz alta e baixa Devem ser ligadas e é verificado o funcionamento.
Sinaleiras dianteiras e Devem ser ligadas e é verificado o funcionamento.
traseiras
Luz de ré Deve ser acionada a marcha ré e verificado o
funcionamento.
Luz do painel Deve ligar o farolete e verificado no painel o
funcionamento.
Luz de freio Deve pisar no freio e verificar o funcionamento.
Triângulo Verificado a existência do mesmo e o funcionamento.
Extintor Os extintores devem estar fixos em suportes adequados,
verificado se o ponteiro está na faixa de operação, o lacre e
o selo de conformidade não devem estar danificados. Será
obrigatório o selo de conformidade (verde e amarelo).
Macaco Verificado a existência do mesmo e acionado para verificar
o funcionamento.
Alguns ônibus e caminhões não possuem, devendo ser
considerado OK.
Chave de rodas Verificado a existência, e se a mesma é compatível com o

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tamanho das porcas da roda do veículo, alguns ônibus e


caminhões não possuem devendo ser considerado OK.
Cinto de Segurança Será solicitado o engate / desengate dos cintos verificando o
funcionamento do mesmo. Será solicitado que o cinto de
segurança seja puxado para verificação do travamento do
mesmo, os cintos que não estiverem travando serão
reprovados.

OBS

• Na checagem de todos os itens será solicitado que o condutor coloque o


veículo em funcionamento ou faça os testes, o responsável pelo teste apenas
checará.
• Solicitado ao condutor do veículo a carteira do curso de direção defensiva.
• O pára-choque traseiro dos caminhões deve estar a 55cm do piso.
• Serão checadas também as condições de vazamento de óleo no motor e tanque
de combustível.
• Os veículos com pára-brisa trincado não serão vistoriados.
• Algumas empresas possuem veículos de socorro para transporte de pneu
estepe, macaco e chave de roda pôr isso ônibus e caminhões não possuem
esses acessórios, durante a inspeção será considerado OK.
• Deve ser preenchido o formulário próprio com os itens pendentes, que será
apresentado no retorno do veículo para checagem dos itens que ficaram
pendentes, caso existam.
• Todo veículo receberá um selo para liberação de trânsito na área, que será
renovado a cada 90 (noventa) dias, conforme normas de cores.

2. 9 Exames Médicos para Serviços Contratados

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O exame médico admissional corresponde a avaliação de saúde do candidato realizado


antes do inicio dos serviços, para verificar a adequação de suas condições físicas e
psíquicas do cargo e do ambiente de trabalho.

O exame médico periódico corresponde à reavaliação de saúde dos empregados,


verificando a adequação de suas condições físicas e psíquicas as exigências do cargo e do
ambiente de trabalho.

Somente após comprovação dos exames os empregados das contratadas poderão realizar
suas atividades na área de construção. Os exames poderão ser feitos em Juruti ou em
outra localidade. TODOS OS EXAMES SERÃO CHECADOS POR MÉDICO DO
DEPTO DE SAUDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE do projeto PARA
POSTERIOR LIBERAÇÃO.

Todos os atendimentos ambulatoriais de emergência serão realizados em ambulatório


interno disponibilizado pelo depto de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do projeto. A
contratada deve prever custo para exames externos e atendimentos hospitalares.

A seguir é apresentada a relação de exames admissionais e periódicos, bem como a


abrangência e periodicidade requeridos para o empreendimento:

Atividade Duração Alcoa Abrangência Periodicidad


do e
Contrato
Construção Até 30 Exames físicos Todos Admissional
dias Audiometria Exposição a ruído Admissional
(passe Espirometria Exp. a gás Admissional
para Raio X do tórax /particulado Admissional
prestador Hemograma Exp. a gás Admissional
de Urinálise /particulado Admissional
serviços) Teste visual Todos Admissional
Eletrocardiogra Todos Admissional
ma Todos

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Projeto Juruti

Trabalhos em
Alturas

Administração Até 30 Exames físicos Todos Admissional


dias
(passe
para
prestador
de
serviços)
Construções (*) Acima de Exames físicos Todos Adm.e anual
30 dias Audiometria Exposição a ruído Adm. e
(crachá) Espirometria Exp. a gás / anual
Raio X do tórax particulado Adm.e anual
Hemograma Exp. a gás / Adm.e anual
Urinálise particulado Adm.e anual
Teste visual Todos Adm. e
Glicemia Todos anual
TGP Todos Adm.e anual
Colesterol Todos Adm.e anual
Plaquetas Todos Adm. e
Parasitológico Acima de 40 anos anual
Eletrocardiogra Exp. a radiação Adm. e
ma ionizante anual
Todos Adm. e
Op. Equip. Móvel , semestral
trabalhos em alturas Adm.e anual
e empregados Adm. e
acima de 40 anos anual

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Administração Acima de Exames físicos Todos Adm. e


30dias Teste visual Todos anual
(crachá) Hemograma Todos Adm. e
Raio X do tórax Todos anual
Urinálise Todos Adm. e
Parasitológico Todos anual
Glicemia Acima de 40 anos Adm.e anual
Colesterol Acima de 40 anos Adm. e
Eletrocardiogra Acima de 40 anos anual
ma Adm.e anual
Adm. e
anual
Critério
médico
Critério
médico

Consultorias e Até uma Compromisso Todos Fornecido


treinamentos semana da prestadora de pela
em área ou visitas ter ASO dos Portaria
administrativa periódica seus
s empregados
podendo ser
auditado pela
Alcoa
Motorista Acima de Exame físicos Todos Adm. e
(transporte de 30 dias Teste visual Todos anual
empregados da (crachá) Hemograma Todos Adm. e
contratante ou Raio X do tórax Todos anual
contratada) e Audiometria Todos Adm. e
operadores de Urinálise Todos anual

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equpamentos Parasitológico Todos Adm. e


moveis) Glicemia Acima de 40 anos anual
Colesterol Acima de 40 anos Adm. e
Eletrocardiogra Acima de 40 anos anual
ma Adm. e
anual
Adm. e
anual
Critério
médico
Critério
médico
Critério
médico
Motorista Entradas Autônomos Carteira de
periódica motorista
s

(*) Instalações auxiliares, supressão de vegetação e terraplanagem foram enquadradas


como atividade de construção.

O exame médico demissional deverá ser obrigatoriamente realizado dentro dos 90 dias
que antecedem o desligamento definitivo do trabalhador das obras de Juruti,
independentemente se o trabalhador continue ao não trabalhando na contratada.

2. 10 Critérios de Notificação, Investigação e Classificação dos Incidentes de Segurança,


Saúde

2.10.1 LESÃO, DOENÇA E EVENTO SEM LESÃO – NOTIFICAÇÃO,


INVESTIGAÇÃO E COMUNICAÇÃO

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A Contratada deve notificar imediatamente o Responsável OMNIA pela Contratada de


todas as ocorrências, doenças ocupacionais, eventos sem lesão e danos à propriedade,
incidentes com lesão, registráveis e suspeitos de serem registráveis.

A Contratada deve encaminhar o acidentado para o ambulatório imediatamente para


classificação e investigar todos os incidentes registráveis, eventos sem lesão de alto
potencial e danos a propriedade. A gravidade do incidente ou a severidade potencial
do evento sem lesão irá determinar a composição do time de investigação. O
Formulário de investigação de incidentes da Alcoa (Triple I) deverá ser usado para
reportar o incidente.

A Contratada irá submeter um relatório à(s) Pessoa(s) Responsável(is) da Alcoa sobre


os incidentes registráveis e suspeitos de serem registráveis e eventos graves sem lesão
dentro de 24 horas.

O técnico de segurança da contratada deve então aprovar o relatório, imprimir,


solicitar as assinaturas dos envolvidos e entregar o original no departamento de meio
ambiente e segurança do trabalho do projeto Juruti.

No final do mês, cada contratada deverá repassar ao Departamento de Saúde,


Segurança e Meio Ambiente do projeto Juruti o numero de Horas Homens
Trabalhadas por área da fábrica, utilizando planilha padrão. O não cadastramento no
prazo adequado implica em suspensão da fatura de pagamento da contratada.

O Projeto considera os seguintes critérios de classificação de Incidentes com lesão:

Incidentes registráveis: Incidentes classificados como tratamento medico,


restrição ao trabalho ou afastamento;
Incidentes com lesão total: Considerados os casos de primeiros socorros mais os
casos de incidentes registráveis.

2.10.2 Classificação dos Incidentes de Saúde e Segurança

Afastamento

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Considera-se afastamento qualquer caso que, devido à incapacidade para o


trabalho, resulte no não comparecimento do empregado no seu turno subseqüente
da escala.
A ênfase para o não comparecimento é a incapacidade para o trabalho.
O não comparecimento pôr razões de consulta marcada com médicos ou porque o
empregado não quis vir ao trabalho não caracteriza um afastamento quando o
médico diz que o empregado poderia desempenhar suas funções.
NOTA: O incidente com fatalidade deve ser considerado como incidente com
afastamento.

• Restrição ao Trabalho
- Qualquer caso que requeira que o empregado seja designado para um trabalho
alternativo fora da classificação de seu cargo, caracteriza uma restrição ao trabalho.
• Tratamento Médico
- Qualquer caso que os serviços de um médico ou profissional médico trabalhando sob
as ordens e orientação de um médico, seja requerida.
• Primeiro Socorros
- É considerado “primeiros socorros” qualquer pequena lesão ou doença ocupacional
que não requeira afastamento restrição, ou tratamento médico.

• Fora do Trabalho

É aquele incidente sofrido pelo empregado, quando fora do local e horário de trabalho,
não estando o empregado no trajeto ou em viagem a serviço da empresa.

Nas estatísticas do Projeto, os incidentes fora do trabalho são divididos em 5 categorias:


moto, automóvel, locais públicos, casa e esportes.

• Incidentes de Trajeto
É o incidente que ocorre no percurso da residência para o trabalho ou deste para aquele.

NOTA: O incidente sofrido pelo empregado, que por interesse pessoal tenha
interrompido ou alterado o percurso, não deve ser considerado.

• Near Miss ou Quase Acidente (potencial)

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Projeto Juruti

- Um quase incidente é uma ocorrência inesperada que por pouco deixou de ser um
incidente com lesão ou incidente com danos materiais.
• Near Miss ou Quase Acidente grave
- Um quase incidente grave é uma ocorrência inesperada que por pouco deixou de ser
um incidente com lesões graves (risco de fatalidade) ou danos materiais elevados.

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2.10.3 Processo de Comunicação e Investigação de Incidentes

Todos os incidentes listados deverão ser investigados no menor prazo possível,


envolvendo o causador, seus superiores, supervisão da área, pessoas de SSMA da
contratada e do depto SSMA do projeto

Todos os incidentes GRAVES classificados como registráveis ou Near Miss -


quase acidentes graves deverão ser comunicados imediatamente ao Gerente e a equipe de
segurança da contratada e ao Gerente de EHS do projeto e sua equipe, em qualquer
horário.

Todos os incidentes classificados como primeiros socorros deverão ser


comunicados ao encarregado e equipe de segurança da contratada e a equipe de SSMA do
projeto em qualquer horário. A seguir é apresentado um fluxograma que auxilia na
visualização do processo de comunicação de incidentes:

Fluxograma de Comunicação de Incidentes Fluxograma de Comunicação de Incidentes


Com Lesão- Primeiros Socorros / Restrições Sem Lesão-Near Miss / Danos Materias /
ao trabalho / Tratamento Médico
e afastamento Incidentes Potenciais
/ não conformidades

EVENTO
Empregado
Ambulatório Atendimento Ambulatorial
Envolvido
avisa EHS ALCOA

Aviso ao seu
Empregado dirige-se
ao Ambulatorio Encarregado
Supervisor
Gerente
Empregado avisa o seu
Encarregado ou
supervisor
Aviso ao Setor
Encarregado / Supervisor Aviso EHS Aviso EHS
EHS de sua
avisa fiscalização ALCOA Contratada Empresa

Aviso Gerência
Aviso à Aviso ao
Fiscalização Depto. EHS ALCOA
Aviso
Gerência Obra

Na comunicação e análise do incidente levar também em consideração que:

A comunicação deve ser imediata;


O depto SSMA do Projeto de Juruti junto à empresa contratada irá definir o tempo
para investigação no prazo de 24 horas;
O relatório preliminar deverá estar pronto nos casos de incidente com alto potencial
de gravidade ou incidentes registráveis com no máximo 04 horas após o ocorrido.

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Projeto Juruti

A área onde ocorreu o incidente deve permanecer inalterada até que inicie a
investigação para os eventos registráveis.

2.11 Plano de Emergência

Antes de iniciar o trabalho de um contrato, a Contratada receberá informações sobre o


Plano de Emergência de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do Projeto, o qual
orientará o comportamento adequado e expectativas da Contratada na localidade por
ocasião de uma emergência. A Contratada deverá seguir integralmente o plano,
comunicando o mesmo a seus empregados e subcontratadas, e incluir qualquer
treinamento necessário para garantir a conformidade.

Como regra geral para todas as empresas contratadas, o sistema de comunicação de


rádio deve possuir faixa exclusiva e alcance com o departamento de SSMA do Projeto
para comunicação de situações emergenciais reais ou potenciais.

2.12 Canteiro de Obras

As contratadas selecionadas para realização dos primeiros serviços: Construção de


prédios de suporte (administração e Hotel), vias de acesso e desmatamento e
terraplanagem da mina deverão apresentar antes do início dos serviços, plantas das
instalações provisórias da obra para aprovação pela equipe de EHS da OMNIA,
cumprindo a legislação pertinente NR-18 e NR-24.

A contratada devera utilizar painéis elétricos, máquinas, equipamentos, ferramentas e


instrumentos elétricos adequados ao serviço protegidos por disjuntor diferencial (DFI).

Entende-se por canteiro toda área destinada ao fornecedor, para utilização de pessoal
administrativo, técnico, almoxarifados de peças, equipamentos, materiais, pipe-shop e
vestiários.

O canteiro de obras devera possuir vestiários, banheiros, Serviço especializado em


Segurança e Medicina do Trabalho, áreas de vivência, refeitório, administração,
alojamentos e compras. Os canteiros deverão estar providos de piso em brita e

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 52


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Projeto Juruti

cercados com alambrados, tendo em seu interior uma área destinada a coleta de
resíduos e sistemas de tratamentos de seus efluentes industriais e sanitários. Ex: dispor
de tratamento químico de efluentes sanitários (fossa asséptica não é permitido), caixa
separadora de óleo e bacias de contenção secundarias (armazenagem de produtos
químicos).

Devem existir condições de conforto térmico nos ambientes de trabalho relacionado a


índice de temperatura efetiva entre 20 e 23 C conforme exigência da legislação
aplicável.

As licenças pertinentes, alvará de funcionamento, layout, locação e inspeção de


extintores, aprovação do corpo de bombeiro (exigência local) serão de
responsabilidade da contratada que devera apresentar estes documentos antes do inicio
de suas atividades ao departamento de EHS da OMNIA.

Os canteiros de obras deverão receber fechamento metálico em todo seu perímetro


com altura mínima de 2,20 m, as chapas deverão ser pintadas e identificadas com
logotipos da Contratante e da contratada com portões devidamente instalados de modo
a não acarretar nenhum impacto visual negativo na planta fabril em operação e
controlar o acesso restringindo a equipe diretamente envolvida neste empreendimento
.

Padrões de Construção dos Canteiros

A OMNIA será responsável pela construção de refeitórios, áreas de vivencia,


alojamentos para as demais fases do projeto com objetivo de abrigar as empresas
contratadas e suas sub-contratadas que deverá seguir o padrão aqui estabelecido, sendo
que as montagens de instalações provisórias deverão atender a legislação vigente. A
OMNIA entregara o gerenciamento deste canteiro para empresas especializadas em
função da natureza da prestação de serviço (alojamentos, refeição) e caberá a cada
contratada realizar pagamento diretamente ao gerenciador dos custos relacionados a
prestação deste serviços.

Padrões

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Projeto Juruti

• Isolamento do Canteiro de Obra: através da confecção de cercas construídas


com mourões pré-moldados, de concreto com tela de aço revestidas, pintados
de branco.
• Edificações provisórias no canteiro de obras: Todas deverão ser na forma de
estrutura metálica + alvenaria ou similar com ar condicionado ecológico (ref:
gás refrigerante - ISCEON da Rhodia ou similar) ou estruturas com
fechamento metálico. Caberá ao gestor do contrato definido pelo projeto
Juruti, a verificação e conformidade do layout com legislação para aprovação
do mesmo.
• Sistemas de aterramento: Todos os componentes metálicos da instalação que
não possuam a finalidade de condução de corrente elétrica devem ser
aterrados de acordo com normas aplicáveis e com laudo de engenheiro
eletricista qualificado.

SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E SAÍDA DE UTILIDADES NOS


CANTEIROS PARA AS DEMAIS FASES DO PROJETO EXCLUINDO-SE O
PRIMEIRO PACOTE DE CONTRATACAO

• Energia Elétrica
A OMNIA disponibilizará nos canteiros de obras destinadas aos Contratados,
energia elétrica.

As instalações elétricas provisórias ou definitivas devem estar em conformidade


com a legislação vigente (NR’s 10 e 18) , estar seguindo integralmente o padrão
intitulado “Especificação para montagem elétrica de prédios temporários “ do projeto
e NBR – 5410 ( ABNT ).

Todos os equipamentos deverão estar devidamente aterrados.

• Ar Comprimido
Caberá a Contratada o fornecimento de ar comprimido necessário aos trabalhos de
implantação e comissionamento do projeto, independente do volume e ponto de
utilização.

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 54


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Projeto Juruti

• Água Industrial e Potável


A OMNIA fornecera água industrial e potável até seus pontos de utilização.

• Efluente Sanitário da Área Interna e externa


Caberá a OMNIA a instalação dos sistemas sanitários. Fossas assépticas não serão
permitidas.

SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO NA OBRA

• Rádios de Comunicação
A comunicação via rádio será de responsabilidade da contratada, em quantidade
suficiente para suprir as suas necessidades em função do andamento da obra.

A contratada e suas sub-contratadas deverão estar dentro de uma mesma


freqüência devendo o contratado obter junto aos órgãos públicos competentes, as
devidas autorizações de utilização.

A quantidade de faixas deve ser suficiente para atender, com exclusividade, uma
de segurança e outras de trabalho.

A contratada deverá também dispor de rádios adaptados à freqüência da


Contratante para as interfaces necessárias.

A contratada deverá informar o número de rádios de comunicação e os mesmos


deverão ser identificados numericamente.

A contratada deverá apresentar um plano de utilização do sistema de rádios de


comunicação a ser aprovado pelo projeto de expansão da Alumar.

SISTEMAS DE APOIO

• Sanitários, Vestiários e Alojamentos


Caberá a OMNIA a construção e instalação dos sistemas sanitários, vestiários e
alojamentos para sua equipe e sub-contratados, no seu canteiro de obra, conforme
padrões estabelecidos anteriormente e respeitando a Norma Regulamentadora 18.

As instalações sanitárias deverão atender as normas regulamentadoras aprovadas


pela portaria 3214 do Ministério do trabalho, levando em consideração que as bacias,
lavatórios, mictórios e acessórios, deverão ser do tipo universal.

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 55


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Projeto Juruti

As edificações dos alojamentos para seus funcionários e contratadas deverão ser


executadas, no mínimo, conforme as recomendações da NR 18.

• Refeitório
A contratada devera utilizar restaurantes que estarão sendo construídos pela
OMNIA.

Todas as contratadas deverão fornecer café da manha aos seus empregados / sub-
contratados nestes refeitórios

• Ambulatório Médico
Não será permitido ambulatório médico da contratada na área interno a fabrica nas
frentes de serviço, devendo ser utilizado ambulatório interno construído e gerenciado
pela OMNIA.

ALOJAMENTO

No caso da contratada utilizar alojamentos para seus funcionários, estas


edificações serão executadas, no mínimo, conforme as recomendações da NR 18.

PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO

Este procedimento visa padronizar a elaboração e fixação das Placas de Obra.

Local de colocação da Placa: A Contratante estabelecerá o ponto de instalação em local


de fácil visão, ficando a confecção, instalação e manutenção por conta da contratada e
seus Subcontratados no canteiro de obras

Dimensões mínimas para canteiros de obra interno / externo a fabrica:

Largura da Placa: 1 metro


Comprimento da Placa: 1,50 metro
Dimensões para o preenchimento:
• Nome da Empresa: 35 cm
• Obras e serviços executados: 30 cm (3 linhas de 10 cm, com letras
de 3 cm de altura)
• Contratante: 10 cm (altura das letras: 5 cm)

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Projeto Juruti

• Engenheiro responsável: nome e nº CREA / Região: 30 cm (2


linhas de 10 cm cada, com letras de 3 cm de altura)
• Endereço da Empresa: 5 cm (altura das letras:2 cm)

Cores: Segundo normas e critérios da Contratada.

RECOMENDACOES ADICIONAIS

- A cada 20(vinte) trabalhadores um banheiro com bacia sanitária com carga e


descarga automática de água corrente, papel higiênico e porta, lavatório com sabonete e
papel para as mãos.

OBS:

Estes sanitários devem ser permanentemente limpos e higienizados .

- Devera existir no canteiro de obra, pórtico com trava quedas retrateis para operações
de carregamento / descarregamento de caminhões para proteção contra quedas dos
trabalhadores envolvidos nestas atividades construído pela OMNIA.

- Alternativamente pode ser adaptado em caminhões com carroceria , sistemas de


prevenção contra quedas através de guarda corpos, conforme mostrado a seguir.

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

OBS:

Qualquer outro tipo de necessidade deverá ser previamente acordado com o Depto de
EHS do projeto de expansão da Refinaria da Alumar.

A instalação de containers provisórios nas frentes de trabalho devem obedecer os


seguintes critérios:

- Disposição de extintor de incêndio em condições de uso e prazo de validade em dia.


- Aterramento da estrutura do container
- Estoque de produtos inflamáveis / químicos é proibido em container
- A manutenção de Housekeeping & coleta seletiva fica sob a responsabilidade da
respectiva contratada
- As instalações elétricas deverão atender ao padrão Alumar / NR 10 do Ministério do
Trabalho
- Todas as lâmpadas deverão ser protegidas contra impactos / quedas
- Todo container devera conter a identificação com logotipo e nome da contratada
- Todo o layout de PIPE SHOP deverá ser submetido a aprovação da contratante.
- Prever algumas situações como: Pisos e áreas de circulação; No período chuvoso não
deve alagar.
- Prever redutores de pressão para água dos banheiros, etc.
- Local para descartes com facilidade para recolhimento. (materiais como metálicos,
madeira, plásticos, borracha, alumínio, não podem ser misturados) portando em
containers diferentes.

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

- Área para depósitos gases, materiais inflamáveis, circulação de máquinas, devem


seguir padrões estabelecidos em NR, ABNT e padrão ALCOA.
- Áreas de geração contínua de ruído (Ex. ar comprimido, devem estar isolados) de
forma a atenuar o máximo possível a emissão de ruídos.
- Cabe a contratada, aplicação de medidas de engenharia complementares, como por
exemplo enclausuramento, sistemas de exaustão que se façam necessárias em função
dos riscos identificados , que sejam solicitados pela contratante.
- Prever áreas seguras, bem fechadas para prevenir possíveis roubos.
- Todas as chaves / seccionadoras elétricas devem permitir bloqueio (cadeado).
- Todas as precauções necessárias / legais devem ser obedecidas quanto ao conforto
ergonômico, térmico, fisiológico, (Ex. Água fria) nas instalações de trabalho.
- Deverá ser previsto no PIPE SHOP área para lavagem / troca de óleo de máquinas,
guindastes etc, com o padrão básico de contenção / recolhimento de óleo / resíduos
sólidos impregnados com graxa / óleo.
- As maquinas de solda deverão ser colocados em tablados, protegidos de intempéries.
- Devera haver equipe disponibilizada para higienização e limpeza nos canteiros
- Plano de saúde / higienização / vacinação nos alojamentos se existirem e canteiros
- Detalhar plano de ação para controle de doenças nos canteiros
- Deve ser previsto ações no sentido de manter totalmente higienizados roupas de
cama, uniformes, EPI ou outro tipo de utensílio de uso comum.
- Deve ser previsto um plano de vacinação para prevenção de gripes, etc.,
principalmente nos períodos chuvosos.

3. PROGRAMAS DE SEGURANÇA DAS EMPRESAS CONTRATADAS

3.1 Conteúdo do Programa de Segurança

Trata-se de uma ferramenta de gerenciamento que deve ser apresentada pela


Contratante durante o processo de qualificação dos serviços. Deve ser realista,
objetiva e mensurável.

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

O programa de segurança da empresa contratada deve abordar no mínimo:

Treinamentos: Detalhar forma de execução de treinamentos de reforço aos


mandatórios ou outros conforme categorias de trabalhos (Executados pela
contratada);

Reuniões (mensais / semanais /diárias): Detalhar forma de reuniões de


segurança que atinja toda a equipe.

A.P.R (Análise Preliminar de Riscos): Contemplar para cada trabalho especifico,


A.P.R ou Procedimento de Segurança (quando este for repetitivo) plano de
divulgação e conhecimento pelos executantes.

D.D.S (Diálogo Diário de Segurança): Detalhar como, onde e quando irá


executar D.D.S. para as frentes de trabalho.

Inspeções: Detalhar logística de inspeções por frente de serviços e ações para


situações de não conformidade.

Apoio a acidentados: Detalhar formas de atendimento / acompanhamento.

Relatório estatístico mensal: Todo os eventos com lesão ou sem lesão, na fábrica
ou fora, como Near Miss, deverão além do cadastro, ser tratado estatisticamente.
As fórmulas de cálculo adotada no empreendimento para fins de TFA/I–Taxa de
Freqüência de Acidentes/Incidentes , de modo a atender ao padrão Alcoa e a
legislação legal serão :

(Nº ACIDENTES/INCIDENTES X 200.000 ) / HHT para o padrão Alcoa

(Nº ACIDENTES (com e sem afastamento) X 1.000.000) / HHT para a legislação


Brasileira

HHT: Horas Homens Trabalhadas

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

Todo dia 29 ou útil imediatamente anterior, deverá ser emitido relatório conforme
modelo anexo. Em função das informações prestadas o Departamento de SSMA do
projeto de Juruti gerará um relatório geral.

É obrigatório que esta data seja observada, em função destas informações serem
anexadas ao empreendimento até o final de cada mês.

Processo de comunicação, classificação, investigação de incidentes dentro e


fora do trabalho: Todos os incidentes com ou sem lesão envolvendo
empregados deverão ser comunicados, classificados e investigados.
Todo evento deve ser comunicado a fiscalização e ao Departamento de SSMA
do projeto imediatamente, sendo que a investigação deverá ser realizada em no
máximo 24 horas após o ocorrido. Devem participar da investigação os
envolvidos, seus supervisores imediatos, equipe de SSMA (contratada e
OMNIA), e gerências conforme o tipo de incidente;
Auditoria interna (Self Assesment): Detalhar período de auditorias internas de
forma a manter o plano ajustado aos objetivos.
Relatórios gerenciais (mensais): Deverá junto à estatística ser emitido relatório
mensal, com performance, pontos positivos, pontos a serem trabalhados,
quantidade da equipe treinada, quais treinamentos, follow-up das medidas
solicitadas em inspeções, reuniões, investigações etc. e descrição sumária de
incidentes.

Plano de Housekeeping: Detalhar plano de ordem, arrumação e limpeza,


estabelecer metas e manter o plano ajustado aos objetivos.
Matriz de performance de Saúde e Segurança: - Monitorar indicadores
proativos previamente selecionados pelo Projeto: numero de horas homens
treinados , numero de potenciais reportados, numero de inspeções realizadas ,
pendências de inspeções solucionadas no prazo, taxa de incidentes com lesão ,
para direcionar esforços para prevenção de incidentes e quantificar os esforços
que estão sendo realizados para alcançar um ambiente de trabalho livre de
incidentes.

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Projeto Juruti

Plano de manutenção preventiva de ferramentas e equipamentos industriais:


Detalhar plano de manutenção preventivo e manter o plano ajustado aos
objetivos.
Ergonomia: Detalhar práticas, ações que adequem os equipamentos,
ferramentas, máquinas aos trabalhadores, garantindo aos mesmos, menores
esforços, posições cômodas, pouca repetitividade, exposição controlada a
agentes agressivos ao homem. Ex lixadeiras com cabo ergonômico, pouca
vibração, etc.
Meio Ambiente: Detalhar o processo de atendimento aos requisitos básicos de
Meio Ambiente, com ênfase em: treinamento, segregação, documentação legal,
gerenciamento de resíduos e efluentes.
Plano de reconhecimento / motivação: A empresa deverá desenvolver um
processo de reconhecimento por bons índices ou metas alcançadas, envolvendo
todos os empregados.

3.2 Plano de Segurança

Antes do inicio de suas atividades devera ser apresentado pela contratada um


Plano de Segurança específico para as atividades do escopo, explicando as
etapas do serviço, identificação de riscos e contramedidas para controlar /
eliminar os riscos identificados formalizado conforme padrão abaixo:

O plano define os procedimentos ou as medidas de controle a serem utilizadas para o


desenvolvimento do projeto. A descrição deverá ser sucinta embora necessite de um
exame detalhado e cuidadoso em cada etapa do processo de construção, para
identificar os riscos potenciais de saúde, segurança e meio ambiente que possam
existir. O propósito é fornecer “camadas de proteção” entre os trabalhadores que
realizam serviços de construção e manutenção e os riscos potenciais inerentes ao
serviço.

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

Etapas do serviço Riscos/Perigos Ações para controle dos


riscos/perigos
(Etapas de execução)

Riscos/ Perigos Medidas que serão


O QUE/QUEM/COMO identificados na aplicadas para eliminar
ONDE/QUANDO analise das etapas do ou controlar os riscos
serviço identificados

Descrição do Projeto: ____________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Preparado por:________________ Aprovado por:________________ Data: ______

ETAPAS DA TAREFA PERIGO MEDIDAS PARA


POTENCIAL ELIMINAR PERIGO

____ Listar todos os equipamentos de segurança necessários: (E.P.Is, E.P.Cs,


Equipamentos de comunicação, equipamentos para etiquetamento e bloqueio,
barreiras de contenção, monitores de ar, veículos industriais etc…).

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

____ Listar ferramentas especiais necessárias:

____ Listar equipamentos portáteis necessários:

____ Listar autorizações necessárias/ Pessoas responsáveis/ Assinatura/ Setor:


( ) Espaços confinados,
( ) Perfuração/escavação,
( ) Trabalho em Altura
( ) Trabalhos próximo da alta tensão
( ) Serviços a quente

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Projeto Juruti

____ Listar treinamentos necessários (Vide Matriz de treinamento)


( ) INTRODUTÓRIO: PTN, Instrução na vigilância
( ) INTENSIVOS: Esp.confinados, Etiquetar/bloquear/Verificar, Prev. quedas,
Equip. móvel,
( ) AUTORIZAÇÃO:
( ) Espaços Confinados
( ) Trabalho Altura
( ) Pontos Ancoragem.
( ) Trabalhos Elétricos – Afetado, Autorizado, Qualificado, Baixa tensão
( ) Op. Veículos
( ) Escavação
( ) Serviços a quente
( )OUTROS:MSDS, proteção auditiva, proteção respiratória, meio ambiente,
treinamentos específicos, 3260, 32.69 , 32.70 etc…)

____ Listar participantes da Reunião de Pré-trabalho: (embora a Alcoa e a Contratada


possam ter de atuar em conjunto para preencher essas informações, a Contratada tem
a obrigação contratual de cumprir o presente documento).

Nome por extenso Assinatura

3.3 Análise Preliminar de Risco (APR)

Toda Contratada deverá conhecer / avaliar as fontes potenciais de riscos envolvidos


nos trabalhos que serão executados, bem como as respectivas medidas de controle
exigidas pelo empreendimento.

Todos os trabalhos de empresas contratadas necessitam de uma “Permissão” formal


para realização dos trabalhos nas suas respectivas áreas.

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

A emissão da “Permissão de Trabalho” será obtida através da realização de uma


“Analise Preliminar de Riscos” para avaliação dos riscos potenciais envolvidos,
bem como as medidas de controle a serem aplicadas, devendo participar, no
mínimo, as seguintes pessoas:

Supervisão Técnica dos trabalhos;


Supervisão da empresa contratada;
Técnico de Segurança da empresa contratada;
Técnico de Segurança do Depto de SSMA do projeto.

A realização da Análise Preliminar de Risco (APR) deve adotar os seguintes


procedimentos:

A Contratada devera realizar uma Analise Preliminar de Riscos semanal ou


quanto mudar a fase especifica da atividade de trabalho e apresentar ao
Departamento de SSMA para aprovação. O documento será examinado pelo
departamento de SSMA do projeto e todos os aspectos de SSMA serão
avaliados / revisados;
Na APR (ver modelo em anexo), deverá ser avaliado e garantido o atendimento
aos itens estabelecidos, antes da emissão da “Permissão de Trabalho”, obtendo
as respectivas assinaturas das pessoas acima e carimbo de aprovado pelo
departamento de SSMA do Projeto;
O formulário da APR deve ser entregue ao Supervisor da Contratada, para ser
afixado em local aonde o trabalho forem realizados;
A validade da “Permissão de Trabalho” deverá ser definida pela equipe
emitente da APR caso ocorra a necessidade de prorrogação dos trabalhos. A
“Permissão de Trabalho” deverá ser revalidada formalmente pela Supervisão
Operacional do Projeto, sendo permitida, no máximo, uma prorrogação no
mesmo formulário;
Os técnicos de segurança das empresas contratadas deverão realizar, no
mínimo, duas auditorias nas frentes de trabalho, em períodos diferentes, e
anotar a data e hora da auditoria;

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

Ocorrendo a paralisação dos trabalhos, por motivos de não-conformidades de


Saúde, Segurança e Meio Ambiente, a “Permissão de Trabalho” será retirada
e, juntamente com um análise de incidente potencial, será encaminhada ao
Supervisor do projeto, que deverá cancelar imediatamente a “Permissão de
Trabalho;
O reinício dos trabalhos somente poderá ocorrer após a autorização do
Superintendente ou Gerente de construção do projeto com a respectiva
assinatura na “Permissão de Trabalho” e no formulário da APR;
Caso ocorra qualquer Incidente com Lesão ou Major Incident, a “Permissão de
Trabalho” via APR serão automaticamente cancelados, devendo ser reiniciado
todo o processo de liberação, bem como a autorização formal descrita no item
anterior
Após o término dos trabalhos, a supervisão executante deverá encaminhar para
a supervisão do projeto a “Permissão de Trabalho” para ser anexada junto à
aceitação final dos trabalhos, devendo ser encaminhada para o Departamento
de SSMA do projeto, onde ficará arquivada por um período mínimo de 6
meses.

3.4 Reuniões de Pré Trabalho


Antes do início dos serviços, todos os empregados de Contratadas irão participar de
uma Reunião de Pré-trabalho para garantir que todos assimilaram o escopo do
trabalho, e as expectativas de SSMA do serviço a ser realizada constante na APR. A
supervisão de Construção das Contratadas irá rever as partes aplicáveis da Analise
Preliminar de Riscos (APR) com os empregados, todas as manhãs, antes do início dos
serviços.

3.5 Permissões Formais de Trabalho


Uma permissão especifica de trabalho é um documento escrito que exige assinatura
autorizada da equipe do projeto Juruti e da Contratada para realização de atividades

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

designadas. Será utilizado um sistema de permissão de trabalho para as seguintes


atividades:
Corte e Solda (Trabalhos à Quente)
Escavação.
Trabalhos em Altura.
Espaços Confinados.
Alta tensão.
Etiquetamento / Bloqueio / Teste e Verificação
Isolamento de Área
Remoção de Asbesto (Amianto) / Fibras Minerais.
APR (Analise Preliminar de Riscos)
Outras Permissões Específicas para o trabalho

A(s) Pessoa(s) Responsável (is) pelo projeto irá(ao) fornecer à Contratada detalhes sobre
outras permissões de trabalho que possam ser necessárias para executar serviços em
outras áreas de risco, como áreas com risco de incêndios ou explosões e de explosões
químicas de alto potencial

As etiquetas / permissões deverão ter o modelo padrão especificado pela OMNIA e a


aquisição das mesmas será de responsabilidade da contratada.

4. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Considerações: Essa seção destina-se a informar os requisitos básicos de SSMA a


serem seguidos pela contratada. É um resumo das normas e padrões, servindo apenas
como orientação, e, posteriormente na confirmação da contratação serão fornecidos os
padrões, normas e procedimentos aplicáveis detalhados. O resumo de cada norma não
dispensa a consulta integral da referida norma.

4.1 Requisitos Gerais de Segurança para Projeto de Instalações Auxiliares

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

a) São consideradas instalações auxiliares necessárias ao apoio e desenvolvimento


das atividades do objeto do contrato, tais como, escritórios temporários, canteiro
de obras, alojamentos, restaurantes, vestiários, banheiros, oficinas, pátios de
manutenção;
b) Durante a construção das instalações auxiliares, deverão ser observados todo os
requisitos contidos neste Caderno de Segurança específicos aplicáveis ao
desenvolvimento de atividades de risco. Por exemplo: a utilização de uma
empilhadeira para descarregamento de materiais deverá levar em conta os
requisitos definidos na seções 4.8 e 4.9.
c) Todas as plantas das instalações auxiliares e provisórias bem como as medidas de
segurança e de meio ambiente a serem adotadas para a construção das mesmas
devem ser previamente aprovadas pela área de Saúde, Segurança e Meio
Ambiente;
d) As condições sanitárias e de conforto devem obedecer em especial aos requisitos
definido nas NR 17, NR 18 e NR 24;
e) Os canteiros deverão estar providos de piso em brita e cercados com alambrados,
tendo em seu interior uma área destinada à coleta de resíduos e sistemas de
tratamentos de seus efluentes, ex: dispor de tratamento químico de efluentes
sanitários (fossa asséptica não é permitido), caixa separadora de óleo e bacias de
contenção secundarias (armazenagem de produtos químicos, óleos e
combustíveis);
f) As licenças pertinentes, alvará de funcionamento, layout, locação e inspeção de
extintores, aprovação do corpo de bombeiro (exigência local) serão de
responsabilidade da contratada que deverá apresentar estes documentos antes do
inicio de suas atividades;
g) Todas as áreas internas e externas a serem construídas com objetivo de abrigar as
empresas contratadas e suas sub-contratadas deverão seguir os requisitos
definidos neste documento e pela legislação aplicável.
h) Sistemas de aterramento: Todos os componentes metálicos da instalação que não
possuam a finalidade de condução de corrente elétrica devem ser aterrados de
acordo com normas aplicáveis e com laudo de engenheiro eletricista qualificado.

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 69


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

i) A contratada deverá utilizar painéis elétricos, máquinas, equipamentos,


ferramentas e instrumentos elétricos adequados ao serviço protegidos por
disjuntor diferencial (DFI) e devidamente aterrados quando for aplicável.
j) As instalações elétricas provisórias ou definitivas devem estar em conformidade
com a legislação vigente (NR’s 10 e 18) , estar seguindo integralmente o padrão
intitulado “Especificação para montagem elétrica de prédios temporários (em
anexo) e NB – 5410 ( ABNT ).
k) O projeto de distribuição interna de energia deverá ser apresentado a Contratante
e a interligação iniciada somente após aprovação da Contratante”.
l) Caberá a Contratada os custos de projeto, instalação, manutenção e desmontagem
destas interligações após a finalização das obras de instalação do projeto
m) Fornecimento de água: a Contratante fornecerá os pontos no processo onde a
contratada deverá efetuar as interligações junto às linhas existentes, até seus
pontos de utilização no canteiro de obras;
n) O projeto interligação com a rede água deverá ser apresentado a Contratante e as
interligações iniciadas somente após a aprovação da Contratante”. Caberá a
Contratada os custos de projeto, instalação, manutenção e desmontagem destas
interligações após a finalização das obras de instalação do projeto. Deverá ser
previsto um medidor de consumo de água.
o) Caberá a Contratada a instalação dos sistemas sanitários em suas áreas, conforme
indicação da Contratante. Fossas assépticas não serão permitidas.
p) As instalações sanitárias deverão atender as normas regulamentadoras aprovadas
pela portaria 3214 do Ministério do trabalho, levando em consideração que as
bacias, lavatórios, mictórios e acessórios, deverão ser do tipo universal.“O projeto
de instalação deverá ser apresentado a Contratante e a instalação iniciada somente
após aprovação da Contratante”.
q) Caberá a contratada, conforme previsto em carta convite, os custos de projeto,
instalação, manutenção, limpeza e desmontagem destas interligações após a
finalização das obras de instalação do projeto, exceto quando assumido por escrito
pela Contratante;

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 70


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

r) A montagem das instalações deverá prover de pontos / linhas de vida seguras para
a proteção do trabalhador durante as atividades com exposição à risco de quedas;
s) Pátios de Almoxarifado devem ser providos de sistemas de proteção contra à
quedas para as áreas de carga e descarga de veículos;
t) Os projetos de todos os sistemas de prevenção contra quedas aplicáveis às
instalações auxiliares / apoio deverão ser previamente submetidos a aprovação da
área de SSMA dOMNIA.

4.2 Procedimentos Gerais de Segurança para Remoção de Vegetação

4.2.1 Procedimentos Gerais

a) A Retirada dos cipós deverá ser executada previamente a retirada das árvores.
Equipes com facão ou foice deverão executar a operação previamente no talhão a
ser realizada a supressão da vegetação. Árvores entrelaçadas nos cipós podem
mudar o direcionamento da queda da árvore e proporcionado condição para
ocorrência de incidente. Após esta tarefa deverá ser feita inspeção pelo
Responsável Alcoa para proceder a liberação da área.
b) Todos os equipamentos, veículos e ferramentas manuais a serem utilizados devem
ser rotineiramente vistoriados através de inspeções formais, sendo proibida a
utilização de qualquer equipamento, veículo ou ferramenta com defeitos e/ou
adaptações que venham representar riscos para os trabalhadores;
c) Somente poderá ser iniciado o corte da vegetação após a realização de uma
análise de risco da frente de trabalho (presença de benfeitorias, poços, redes
elétricas, etc...) e após a realização do salvamento faunístico (ninhos) realizado
por profissionais da área de meio ambiente;
d) É obrigatória a realização de Diálogo Diário de Segurança no início de cada
jornada de trabalho;
e) Análise Preliminar de Risco devem ser conduzidas anterior à abertura de cada
frente de trabalho;

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 71


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

f) É proibido realizar qualquer queimada da vegetação suprimida;


g) É proibido molestar animais, capturar ou alimentá-los;
h) É proibido a preparação ou aquecimento de refeições nas frentes de serviços. As
refeições provenientes do restaurante devem ser transportadas em recipientes
hermeticamente fechados as quais as mantém aquecidas;
i) As refeições devem ser fornecidas em embalagens individuais
j) Em todas as frentes de serviços deverá ser disponibilizada água potável em
recipientes hermeticamente fechados e/ou copos individuais, conforme previsto
na NR 24;
k) Todos os resíduos provenientes das refeições (embalagens, resto ingesta, etc...)
devem ser recolhidos, armazenados em sacos plásticos de acordo com a natureza
de cada resíduos e levados até o alojamento / central de resíduos;
l) É proibida a construção de instalações provisórias (tais como, guaritas, áreas de
manutenção de veículos, cabanas, etc) sem a aprovação da Área de Saúde,
Segurança e Meio Ambiente;
m) Os alojamentos, instalações auxiliares e locais de descanso a serem construídos
devem obedecer aos requisitos definidos nas NR 17, 18, 24 e pela Especificação
Geral Para montagem elétrica de Prédios Temporários (documento em anexo);
n) O avanço para uma nova frente de serviço somente poderá ser realizado após a
limpeza (estaleiramento da madeira e lenha) e organização de área de trabalho;
o) Proibida a utilização de produtos químicos, detonantes e explosivos para a
remoção / derrubada da vegetação;
p) A vegetação derrubada de maneira nenhuma pode obstruir as nascentes e corpos
receptores de águas superficiais;
q) O sistema viário de acessos e circulação de toda a área do desmatamento (mapa
logístico) deverá ser projetado e dotado de dispositivos de segurança, de
emergência e sinalização adequada aos riscos apresentados pelo mesmo.
r) Estradas primárias estradas secundárias e pátio de estocagem deverão ser
orientados na direção Leste – Oeste. A largura deve ser no máximo de 6m em
estradas primárias e de 4m em estradas secundárias. Nunca atravessar nem

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 72


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

obstruir cursos d’água ou drenos naturais; respeito as nascentes, igarapés, olhos


d’água; danos à vegetação remanescente.
s) As estradas de acesso às frentes de trabalho não podem estar obstruídas por
árvores derrubadas. Todo a vegetação cortada deve ser removida da área de
circulação de veículos;
t) O acesso de visitantes às áreas de desmatamento somente poderá ser realizado se
estivem portando EPI’s e devidamente acompanhados de pessoa responsável;

4.2.2 Corte de árvores com Moto-serra

Recomendações de Segurança:

Deve-se fazer uma APR (Análise Preliminar de Riscos) antes de se iniciar as


atividades.

Usar obrigatoriamente os EPI’s designados , conforme exigências descritas a


seguir:

Calca: Confeccionada em tecelagem especial e fios 100 % poliéster, permitindo


perfeita ventilação e máxima resistência, com proteção interna na frente e
panturrilha em oito (8) camadas de malha e poliéster sem emendas.

Coturno: Confeccionado em vaqueta lisa curtida ao cromo; acolchoado


internamente com uma camada de espuma; solado em poliuretano e biqueira de
aço.

Luva: Confeccionada em vaqueta e nylon, dorso em poliamida com 3 mm de


espuma de proteção e sobre forro de Jersey; fecho em velcro; punho em
poliamida com 3 mm de espuma de proteção e sobre forro em Jersey.

Capacete: Confeccionado em polietileno de alta densidade; coroa ajustável em


tecido de nylon, carneira e quatro suportes em material plástico; tira absorvente
de suor e filme plástico perfurado e revestido internamente com uma camada de
espuma plástica, padrão MSA

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 73


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

Abafador: Abafador de ruído, com haste metálica tipo mola, fabricada em aço
especial galvanizado, ligado por grampo duplo regulável, padrão MSA.

Viseira: Viseira plástica com tela de nylonna cor preta, padrão MAS

Todas as moto-serras devem possuir os dispositivos de segurança mencionados


no anexo 1 da NR 12;

As frentes de trabalho devem dispor de cópias das Autorizações de Supressão


Vegetal, da Licença de Utilização da Moto-Serra e dos Certificados dos Treinamentos
dos Operadores;

Manter os dispositivos de segurança da motoserra sempre em perfeitas condições


para o trabalho.

A manutenção das correntes, ganchos e guias de profundidade devem estar


sempre correta.

É proibido testar ou regular a corrente com o motor em funcionamento

Os operadores de moto-serra devem ser treinados obedecendo no mínimo o


programa de treinamento previsto no anexo 1 da NR 12;

Os operadores de moto-serra devem posicionar-se em distância segura da área de


risco do alcance de qualquer arvore a ser derrubada. Independente to tamanho da árvore,
deverá ser mantida a distância segura de no mínimo 50 m entre os operadores de moto-
serra. Esta regra também é aplicada para a existência de ajudantes na equipe de
desmatamento.

É proibido utilizar a moto-serra para a realização do desbaste da galhada. Tal


atividade deve ser executada com auxílio de ferramentas manuais;

As árvores enganchadas e semi-cortadas devem ser derrubadas antes de se iniciar


qualquer outra operação.

Para desenganchar árvores devem ser utilizados somente os métodos adotados


pelo sistema de corte.

A motosserra deve ser operada respeitando-se seu posicionamento, que deve ser
sempre em um nível abaixo da cintura do operador.

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 74


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

No momento que estiver operando com a motosserra, deve-se segurá-la com


ambas as mãos.

As ferramentas de trabalho devem ser transportadas presas no cinturão e o


trabalhador nunca deve deslocar-se segurando-as com as mãos.

Para proceder ao transporte da motosserra e das ferramentas de corte manuais,


deve-se primeiro cobrir seus fios de corte com a bainha protetora.

Antes de iniciar a jornada de trabalho devem ser retirados anéis, pulseiras e


cordões, que poderão enganchar-se em galhos e farpas de madeira, causando acidentes.

O transporte de líquidos inflamáveis ou combustíveis só poderá ser realizado em


recipientes apropriados e de segurança.

É proibido fumar durante a atividade de abastecimento do equipamento e durante


a utilização da moto-serra;

Todo o trabalho com materiais inflamáveis (combustível e óleos lubrificantes da


motosserra) deve ser feito em local arejado, com contenção secundária e em hipótese
nenhuma se poderá fumar ou conduzir qualquer tipo de chama nesse período.

O abastecimento das motos-serra deve ser realizado em área longe do alcance dos
corpos receptores e providas de sistemas de contenção de vazamentos;

Evitar qualquer brincadeira que cause transtorno na operação ou risco de


acidentes para os colegas de trabalho.

No percurso até o local de trabalho na floresta ou mesmo nos deslocamentos


curtos entre as árvores, não se deve caminhar sobre toras ou pilhas de madeira, pois
corre-se o risco de quedas..

O transporte da motosserra deve ser feito dependurando-a nas mãos e nunca


suspendendo-a no ombro.

Não devem ser usados anéis, pulseiras ou cordões no trabalho

O corte deve ser feito sempre pela face lateral da motosserra e nunca pela ponta,
pois pode causar o retrocesso do sabre e atingir o trabalhador.

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Buscar a realização do corte da vegetação em tamanhos que otimizem o


aproveitamento do recurso florestal e facilitem a cubagem da madeira e lenha resultante.
As dimensões para aproveitamento comercial da madeira serão definidas pelo Engenheiro
responsável pelo inventário florestal.

Antes de iniciar a derrubada de arvores, efetuar a limpeza do eito, eliminado as


árvores secas , arbustos, tocos e arvores entrelaçadas.

A derrubada da árvore deve ser realizada somente após terem sido analisados a
direção e o sentido do vento, o porte da árvore e sua projeção sobre o solo, a inclinação e
irregularidades do terreno, bem como a sua cobertura (arbustos, troncos cortados, árvores
a serem derrubadas), galhos soltos e secos e cipós que estejam sobre a árvore a ser
derrubada.

O terceiro corte deve ser realizado um pouco acima do nível da boca direcional,
conforme é demonstrado.

Após realizar o terceiro corte, quando a árvore já estiver inclinando-se para a


queda, deslocar-se em torno de 2 metros para trás e para o lado do sentido de queda, com
o objetivo de que não seja atingido pelo tronco no ponto de corte quando a copa tocar o
solo.

Toda a árvore deverá ser derrubada por completo, evitando a permanência de


árvores semi-derrubadas ou presas por cipós. Na ocorrência de tal fato, a região de
projeção da árvore deve ser imediatamente isolada;

O movimento de corte da motosserra deve ser feito somente no sentido contrário


ao do corpo do trabalhador.

Quando realizar a afiação da corrente da motosserra, segurá-la entre as pernas e


movimentar a lima para a frente.

A regulagem da corrente da motosserra deve ser feita somente com ela desligada
e respeitando os limites especificados, pois o aperto excessivo pode causar uma
supersolicitação do motor e a falta de aperto pode propiciar o desprendimento da
corrente.

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Projeto Juruti

Os movimentos de operação e circulação devem ser suaves e tranqüilos, evitando


correrias e movimentos bruscos e desordenados.

Quando os esforços necessários para realização da tarefa forem excessivos,


causando dores, tremores nos músculos ou desconforto físico, procurar o auxílio de
outras pessoas, ou mesmo o uso de ferramentas de apoio, como alavanca e ganchos.

Treinamento

O treinamento formal é obrigatório. Todos operadores deverão fazê-lo


independente do conhecimento prático.

4.2.3 Técnicas de corte de arvores

A derruba deve ser realizada utilizando técnicas de corte que favoreça o


direcionamento da queda. Estas técnicas visam minimizar os danos ao fuste, facilitar o
arraste, e proporcionar segurança para operador.

Para garantir a segurança da equipe de exploração serão tomadas algumas medidas


obrigatórias: abrir 02 (dois) caminhos de fuga (45º entre eles), que ficam ao redor da
árvore, no sentido contrário da direção de queda natural (ver figura 01).

C am
in h o
de f
ug a
Direção de qu eda
45º
a
f ug
o de
inh
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Projeto Juruti

Figura 01: Caminhos de fuga e direção de queda

As equipes de motosserristas devem ser distribuídas na área em uma proporção de


01 motosserrista para cada 5 ou 6,25 há, de forma sistemática, ou seja, uma equipe não
poderá estar ao lado da outra. Ex:

5 ha

5 ha

4.2.3.1. Aplicação das técnicas de corte:

Serão adotadas 03 (três) técnicas principais de corte de árvores:

Corte para árvores com o fuste reto:

Para as árvores de tronco retilíneo e cilíndrico, deverá ser utilizado utiliza-se a


técnica do “corte básico”. Ela se inicia com o corte de entalho direcional, mais
conhecido como “boca”.

O entalhe direcional é feito na mesma direção onde se quer que a árvore caia.
Primeiro é realizado um corte horizontal até 1/3 do tronco, em seguida vem o
corte inclinado, que forma 45º com o corte horizontal. O último corte de abate é
feito no lado contrário ao da “boca”. Ele se inicia a 10 cm acima do entalho
direcional, ou boca. A profundidade deve alcançar a metade do tronco, sendo
que a parte que sobra do miolo do tronco é chamada de “filete de segurança” ou
“dobradiça” (Ver fig.04).

Durante a queda a dobradiça serve para puxar a árvore na direção planejada. Na


medida em que a dobradiça for cortada a árvore vai perdendo sustentação. Ela

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acaba caindo na direção do que sobrou da dobradiça. Essa sobra provoca uma
torção que leva o tronco a cair na direção de queda planejada.

Corte de abate
Boca
10 cm

20 cm

Figura 04: Corte básico

Corte para árvores que racham:

Para as árvores que racham com facilidade, como maçaranduba e cupiúba, as


técnicas de corte são diferentes. Neste caso o corte de boca recebe, na sua parte
inferior, um entalho na forma de escadinha. Em seguida executa-se o corte de
abate (fig. 05).
Corte de abate

Boca
10 cm
Escadinha

Figura 05: Corte para árvores que racham

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Corte de árvores que possuem sapopemas:

As árvores com raízes tabulares recebem outros tipos de corte. Primeiramente


são retiradas as sapopemas por intermédio de cortes horizontais e verticais,
procedidos dos corte direcional e de abate. O uso de cunhas se faz necessário
para facilitar a queda direcional.

Toda vez que um operador efetuar a derruba de uma árvore, o mesmo deve logo
executar o desgalhamento, separando o tronco da copa. Este procedimento vai
ajudar na coleta de animais que possam estar alojados no tronco e na copa da
árvore.

Traçamento e desgalhamento

Esta atividade tem por objetivo livrar o fuste da porção do sistema radicular
eventualmente remanescente, e da copa. Após a queda da árvore, dependendo do
seu tamanho, é necessário dividir o tronco e seções, de forma a facilitar o arraste.

Esta operação é feita logo após a execução do corte, pelo mesmo operador, que
deve pelo menos, executar o desgalhamento.

O traçamento deve estar de acordo com o uso da tora na industria. Por exemplo,
se a tora for usada na serraria deve ser traçada a cada 04 m. Se for usada para a
laminação, dever ser traçada a partir de 05 m.

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Traçam ento

Desgalhamento

Fig. 05 – Traçamento e desgalhamento

Arraste

É a condução da tora da floresta até o pátio de estocagem. Esta atividade pode ser
realizada com skidders (tratores florestais) ou com trator de esteira (D6), desde que
tenham acessórios apropriados para acoplar a tora ao trator. A distância máxima
para o arraste das toras é de 250 m do pátio.

Empilhamento

As toras deverão ser empilhadas por classe (comerciais e não-comerciais) nas


laterais do pátio, sendo que uma lateral deverá ficar sempre livre para a realização
do carregamento. As pilhas não deverão ultrapassar os limites do pátio.

O empilhamento dever ser feito com uma carregadeira, equipada com garfo e
mandíbula. O operador deve escolher sempre as toras mais grossas como base da
pilha.

Transporte

O transporte deve ser realizado dos pátios de estocagem até um pátio geral de
armazenamento. As primeiras toras a serem transportadas são as de “madeira

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branca”, devido a sua fragilidade aos agentes biológicos causadores de danos à


madeira.

Os caminhões que forem efetuar o transporte deverão dispor de carroceria


apropriada para comportar as toras, de forma que não ofereça riscos da mesma
escorregar. O tipo de estrutura mais indicado para as carrocerias e o “cambão”.

4.2.4 Desmatamento com utilização de Trator de esteira

Durante o transporte de material, nunca levantar a lamina a uma altura superior a 20


cm do solo

Ao locomover em marcha a ré, observar se não a galhos / troncos presos a estrutura


do equipamento moves

Na inspeção de área e durante a execução de toda a tarefa, deverá ser acompanhada


por um auxiliar

Só realizar a atividade se o equipamento móvel estiver com todos os acessórios de


desmatamento (proteções laterais do compartimento do motor e Grade frontal para
a proteção do radiador) e sistema de proteção contra capotagem.

Em casos de arvores de extremo porte solicitar a derrubada com uso de moto serra.

Sempre que possível separar a vegetação do material argiloso.

Em locais acidentados as leiras deverão estar de acordo com a necessidade do


operador.

Para derrubadas de árvores de médio porte, seguir o seguinte procedimento:

Observar o porte e direção de queda da árvore, bem como os galhos trincados ou


cipós de grande diâmetro presos às árvores.

Se houver necessidade de desestabilizar a arvore proceder da seguinte forma:

Fazer canaletas laterais para remoção de raízes ao redor da árvore


É proibido abrir a tampa do radiador e do tanque de óleo hidráulico
Subir na rampa e posicionar a lamina na arvore

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A aceleração devera ser aumentada gradativamente de acordo com a resistência da


arvore a queda

Ao sentir que a arvore foi desprendida do solo e começar a cair, retomar


imediatamente para evitar possíveis danos a maquina / operador causados pela
elevação das raízes.

Utilização de Ferramentas Manuais

a) Todas as ferramentas manuais necessárias (machado, facão, foices, etc) devem


estar em perfeitas condições de uso;
b) Deverá existir um programa periódico de inspeção das ferramentas manuais, de
modo a promover a retirada de uso de ferramentas com cabos
quebrados/rachados, partes soltas, etc...;
c) Ë proibido a realização de adaptações nas ferramentas manuais;
d) Todos os colaboradores devem portar óculos de segurança, luvas de couro,
capacete, protetor auricular, perneira, calçado de segurança e uniforme;
e) Proibida a movimentação manual de vegetação que ultrapasse o peso 23 kg para
um único operador;
Utilização de Equipamentos Móveis e Equipamentos Para Içamentos;

a) Todos os equipamentos móveis devem estar de acordo com os requisitos


definidos na norma 30.36 e nos requisitos legais definidos pela NR 11

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b) Todos os equipamentos móveis (tratores, caminhões, etc...) devem ser


inspecionados formalmente antes de serem utilizados (check list);
c) Deverá existir um programa de manutenção preventiva de todos os equipamentos
móveis;
d) Os equipamentos móveis poderão ser operados somente por pessoal autorizado e
qualificado acordo com as normas de Equipamentos Móveis Alcoa e requisitos
legais (NR 11);
e) É proibida a realização de manutenções dos veículos nas frentes de trabalho. A
contratada deverá providenciar local adequado provido de medidas de Segurança
e Meio Ambiente para a realização de manutenções periódicas. Em manutenções
emergenciais nas frentes de trabalho, a atividade somente poderá ser realizada
mediante a realização prévia da Análise Preliminar de Risco (APR);
f) Todas as cordas, cabos de aço, esligas e estropos e qualquer dispositivo utilizados
para içamento e movimentação de materiais devem ser inspecionados
mensalmente através de avaliações documentadas realizadas por profissionais
qualificados;
g) A velocidade dos Equipamentos móveis nas estradas internas de acesso à frentes
de remoção de vegetação não pode ser superior a 20 km/h;
h) As estradas de acesso às frentes de serviços e de escoamento de materiais
(madeira, lenha, etc...) devem ser sinalizadas e distancias seguras devem ser
mantidas entre os veículos.

Manuseio e Armazenagem do Material Vegetal

a) Toda a vegetação cortada deve ser manuseada por operadores utilizando no


mínimo capacete e óculos de segurança, luvas de couro, perneira, calçado de
segurança e uniforme com camisa de manga comprida. Trabalhadores exercendo
atividades próximas à fonte ruidosas devem portar equipamentos de proteção
auditiva;
b) É proibido fumar durante a atividade de manuseio da vegetação cortada;

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c) Armazenagem da lenha e madeira cortada não pode ultrapassar a altura de 1,5


metros, devendo ser agrupada de forma organizada facilitando a cubagem e
posterior remoção para o veículo de transporte;
d) A formação da pilha de toras e lenha deve levar em conta a inclinação do terreno
e arrumação da carga de modo a promover estabilidade do material armazenado;
e) É proibida a subida de operadores em cima da pilha de material cortado;
f) Nos pátios de armazenagem de toras e lenha deverá haver agentes extintores
estrategicamente distribuídos de acordo com a carga de fogo da área. Enleirar o
material em área longe de roçados e sempre com aceiros de proteção.
g) É proibido o transporte de madeira em veículos automotores sem que o material
esteja amarrado ou confinado na caçamba;
h) O transporte de madeira e lenha somente poderá ser realizado em caminhão que
possua sistema de prevenção contra queda de materiais e pessoas e que garanta a
estabilidade da carga
i) Durante o carregamento do material cortado, é terminantemente proibido a subida
do trabalhador em cima da carga. Toda a atividade do carregamento do veículo
deve ser realizada com o trabalhador posicionado ao nível da carroceria
basculante;
j) A atividade de carga e descarga de material vegetal deve respeitar os requisitos de
ergonomia tais como, freqüência e intensidade do esforço, revezamentos e
número de trabalhadores;

Programa de Segurança Viária das áreas de trabalho

A CONTRATADA deverá elaborar e implementar um Programa de Segurança Viária nas


áreas de trabalho considerando, como mínimo, os itens abaixo listados:

a) Deverá ser elaborado um mapa logístico, com a localização de todos os acessos e


este deve ser continuamente atualizado. Nesse mapa devem estar mencionados
todos os principais riscos e as medidas preventivas adotadas como sinalização e
outras medidas de segurança.

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b) Todas as vias de acesso de veículos, caminhões e máquinas devem ter seus riscos
de acidentes devidamente estudados e as sinalizações serão planejadas e
instaladas para alertar sobre o risco e evitar acidentes e incidentes.
c) Medidas adicionais devem ser tomadas em pontos de alto risco para minimizar os
danos materiais e riscos de lesões do condutor e dos demais ocupantes dos
veículos.
d) Deve existir um estudo detalhado sobre as vias de circulação quanto aos acessos
de pedestres. As interfaces entre pedestres e veículos/máquinas devem ser
estudadas e medidas de segurança devem ser tomadas para evitar acidentes e
incidentes.
e) Deve ser considerado falta grave o desrespeito quanto ao limite de velocidade
estabelecido no Programa de Segurança Viária das áreas de trabalho, bem como o
desrespeito às demais sinalizações nas vias de circulação.
f) Devem existir folhetos contendo, por escrito, as regras de segurança e outras
informações importantes que devem ser seguidas nos Lotes de Desmatamento,
que deverão ser entregues a todos os funcionários, sub-contratados e visitantes,
logo na entrada das áreas de trabalho.

Programa de Prevenção de Quedas

A CONTRATADA deve elaborar e implementar um eficiente Programa de Prevenção de


Quedas, considerando quedas em mesmo nível e quedas em níveis diferentes, de modo
que todas as tarefas de desmatamento sejam realizadas de maneira a não provocar
nenhum acidente com conseqüências graves.

Como mínimo, o programa deve levar em consideração os itens abaixo listados:

a) Todos os requisitos do padrão 18.2.1 e da NR 18 aplicáveis à atividade;


b) As pessoas só poderão trabalhar em altura após treinamentos, com utilização dos
cintos de segurança do tipo pára-quedista, ponto de ancoragem da espia
certificado por engenheiro qualificado, entre outros

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c) Obrigatoriamente, o cinto de segurança deve ser modelo pára-quedista com duas


espias, talabarte em Y com absorvedores independentes para proteção contra
quedas;
d) Não subir em árvores sem a utilização de medidas adequadas de proteção contra
quedas;
e) Guarda-corpo, escadas, passarelas e todas as demais estruturas que tem relação
direta com prevenção contra quedas deverão atender integralmente as disposições
legais (NR-18 e as NBR cabíveis) e do padrão 18.2.1;
f) Deve existir um procedimento de segurança relativo aos cintos de segurança,
cordas salva vidas, trava-quedas etc. que inclua a obrigatoriedade de identificação
com códigos, números ou outro sistema que permita uma rápida identificação, e
um cronograma de inspeção desses equipamentos e acessórios, estabelecendo as
responsabilidades e freqüências das inspeções;
g) Toda a área que será desmatada deverá ser previamente inspecionada para
verificação os riscos de quedas. Caso a declividade do terreno ofereça risco de
queda não controlado pela utilização de cabos-guia e cintos de segurança do tipo
pára-quedista, a área deverá ser considerada como de risco grave e, portanto, não
poderá ser desmatada.

Transporte de Trabalhadores

a) É proibido o transporte de trabalhadores em veículos com carga ou junto com


materiais e equipamentos;
b) O transporte de pessoas deve ser realizado preferencialmente por ônibus veículos
com cabine dupla ou em veículos que atendam no mínimo todas as
recomendações da NR 18 (item 18.25);
c) Os veículos destinados a transporte de trabalhadores devem ser periodicamente
inspecionados quanto aos elementos de segurança e meio ambientes;
d) Durante o transporte, todos os passageiros devem estar devidamente sentados e
com os cintos afivelados;

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Medidas de Atendimento a Emergências

a) O plano de emergência deverá ser previamente discutido e treinando com todos os


empregados;
b) Todas as frentes de serviços devem possuir macas e caixas de primeiros socorros
contendo materiais básicos para realização do primeiro atendimento;
c) O encarregado / supervisor de cada frente de serviço deve possuir rádio com
freqüência destinada exclusivamente para comunicação em caso de emergências
de Saúde, Segurança e Meio Ambiente;
d) Todos os empregados devem ser treinados em atendimento a primeiros socorros;
e) Qualquer vazamento de produtos químicos ou combustíveis deve ser
imediatamente comunicado à Equipe de Segurança e Meio Ambiente;
f) Deverão existir em locais estratégicos, a serem definidos, equipamentos e
ferramentas de combate a incêndios (extintores, abafadores e vassouras, etc...);

4.3 Etiquetamento / Bloqueio/ Teste e Verificação (Norma Alcoa 18.3.1)

Todos os sistemas / processos que possam gerar riscos de movimentos inesperados,


advindos de qualquer energia (elétrica, mecânica, química, térmica, radiação, etc)
obrigatoriamente devem aceitar sistemas bloqueáveis;
Todas as instalações provisórias de contratadas devem prever formas de bloqueio;
Todo bloqueio é realizado através de cadeado. A identificação de pessoas, a proteção
aos equipamentos, o grupo de trabalho para o serviço executado é realizado através de
etiquetas (branca, amarela, azul). Nos casos onde várias pessoas necessitam trabalhar
em um equipamento, deve ser usado extensão para cadeados, pois todo empregado irá
usar pelo menos 1(um) cadeado;
Todos os empregados envolvidos só poderão trabalhar após terem sidos treinados e
aprovados em teste;
O fornecimento das etiquetas e cadeado é de responsabilidade da contratada, sendo
que as etiquetas devem estar identificadas com o logotipo da empresa e a palavra
“Contratada – OMNIA”;

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Todos os equipamentos / sistemas que possam ser movimentados acidentalmente,


quando não em uso ou em manutenção devem estar bloqueados. Somente quem
bloqueia ou etiqueta pode tirar o bloqueio ou sua etiqueta de proteção individual.

4.4 Espaço Confinado (Norma Alcoa 18.1.2)

É o interior de qualquer local com potencial para causar danos às pessoas devido a
ventilação inadequada, deficiência de oxigênio, formação de gases tóxicos, resíduos
de combustíveis e substâncias explosivas e que possa prender, engolfar ou sufocar
pessoas que estiverem trabalhando no local.
Em uma construção inúmeros tanques, galerias, dutos, etc, serão momentaneamente
ou permanentemente classificados como espaços confinados. Nesses casos uma
norma específica deverá ser cumprida e, sendo que alguns pontos a seguir deverão ser
seguidos:
Todo equipamento deverá ser liberado pela operação quando este for operacional.
Todo espaço confinado é considerado liberado (porta do espaço confinado) quando
com todas as fontes de energia liberadas, drenadas e testadas e este estiver todo
bloqueado e testado.
Todo espaço confinado deverá ser liberado pelo Depto SSMA do projeto quando este
estiver em construção.

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Projeto Juruti

Devera ser sempre realizado o pré-monitoramento ambiental da qualidade de ar


interior ao espaço confinado através da utilização de medidores de gases calibrados e
testados pelo Departamento de SSMA do projeto.
É necessário preencher a permissão especifica para entrada em espaço confinado.
Deve sempre haver observador, para cada espaço confinado que ficará no acesso ao
espaço confinado para auxílio e acionamento da equipe de resgate, se necessário.
Somente pessoas treinadas e aprovadas após teste podem acessar espaço confinado.
Quando necessário (após a medição) prover o espaço confinado de sistema de
ventilação forçada quando necessário.
Todos os trabalhadores dentro de espaço confinado a princípio deverão estar portando
cintos de segurança tipo para-quedista. Casos especiais deverão ser definidos pelo
Depto SSMA do projeto.
Em ambiente onde a atmosfera possa mudar (Ex. Geração de fumos metálicos, uso de
tintas e solventes, etc.), o espaço confinado deverá ser monitorado continuamente. O
empregado deverá portar monitor individual de CO com alarme, sendo o
fornecimento destes monitores, obrigação da contratada.
Atualmente para realizar trabalhos com furadeira, lixadeira, etc, o acionamento é
pneumático e a iluminação 110 V com presença de disjuntor diferencial quando o
risco identificado for só de natureza elétrica.

4.5 Trabalhos a quente

Todos os trabalhos onde houver uso de solda elétrica/ maçarico/ lixadeira ou outros
equipamentos que gerem fagulhas ou riscos de incêndio deverão ser liberados
sistematicamente através do uso de permissões na forma de etiquetas com check-list.
Isso se fará através da fiscalização e supervisão da área da contratada. Todos os
envolvidos serão treinados na norma pelo Departamento de SSMA do projeto no ato
da admissão.
Todos os locais de execução de trabalhos a quente bem como os equipamentos
envolvidos na tarefa (máquina de solda elétrica, conjunto oxi-corte, etc.) deverão ser
isolados.

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É proibido o uso de fósforo e isqueiro a gás, mesmo que vazios e abertos, para
acender os equipamentos de solda e corte. Somente o isqueiro para maçariqueiro é
permitido.
Durante o transporte de conjunto oxi-corte os cilindros devem estar com os capacetes
de proteção de válvulas e as mangueiras. O transporte de conjuntos oxi-corte com
empilhadeira, só é permitido com o carrinho próprio.
O empregado que necessita realizar trabalhos de solda e corte, além do treinamento
de segurança específico deve obrigatoriamente ter realizado um curso de formação de
soldador ou maçariqueiro que deverá ser apresentado no ato da contratação /
qualificação.
O conjunto deve estar equipado com válvula de corta fluxo na mangueira de
acetileno, junto ao regulador e válvulas contra retrocesso de fluxo nas mangueiras de
acetileno e oxigênio junto ao maçarico.
Todo o trabalho próximo a equipamentos ou materiais combustíveis deverá ser
liberado e acompanhado pelos inspetores de risco
Todas as maquinas de solda elétrica para trabalhos nos canteiros de obras externos ou
interno do projeto devem usar “GFCI’s”- Disjuntor Interruptor Diferencial Residual
com corrente de fuga no máximo de 30 mA.
Cuidados com Cabos e Máquinas para Solda:
Os cabos de máquinas de solda devem sempre estar orientadas de forma a não
haver possibilidade de serem danificados durante os trabalhos, de máquinas
passaram sobre estes, em áreas alagadas, fechando a passagem de pessoas;
Sempre que possível os cabos deverão estar em cavaletes (fora do chão).
Os cabos não podem ter emendas improvisadas.
As máquinas de solda deverão estar encostadas à tomada de alimentação (440v).
Não é permitido que os cabos de alimentação fiquem soltos nos pisos.
Todas as máquinas de soldas devem ser cobertas, para evitar serem atingidas por
líquidos (água, soda).
A cobertura da máquina de solda deve ser metálica.
Só é permitido tomada padrão.

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As mangueiras de conjunto oxi-corte devem seguir as mesmas orientações acima,


ou seja, não estar no chão, não ter emendas, não dificultar a passagem de pessoas.
Os conjuntos oxi-corte deverão sempre estar acondicionadas em carrinhos próprios
amarrados e isolados. É proibido deixar cilindros soltos em qualquer área.
Manômetros e válvulas devem estar perfeitos estado de conservação.

Nota: Todos os trabalhos à quente em espaços confinados geram contaminantes, sendo o


mais comum o monóxido de carbono. Assim sendo deve ser previsto em suas atividades,
monitor pessoal de “CO”, para esses trabalhos.

4.6 Prevenção de quedas (Norma Alcoa 18.2.1)

Todo o trabalho em estruturas provisórias, uso de andaimes, plataformas móveis,


escadas de mão etc, onde o empregado deve estar a mais de 1,8 m do solo, este deve
ser treinado e autorizado. Acima de 1,8 m do solo é necessário estar usando o cinto de
segurança com 02 (dois) talabartes, sendo que um necessariamente deverá estar preso
a uma estrutura rígida e resistente a altura não inferior ao anel D nas costas do cinto
tipo paraquedista, cabo trava quedas, etc, de modo a controlar adequadamente quedas

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Nota: Será dada total prioridade para o uso de plataformas móveis motorizadas. Portanto
o uso de andaime deverá ser restrito a acessos de pessoas por longos períodos ou outras
atividades onde não seja possível o uso de plataformas móveis motorizadas.

Trabalhos em telhados somente serão liberados após reunião de início de trabalho e


exame médico. Para qualquer trabalho seguir procedimento previsto na Norma
Regulamentadora 18. O anexo 3 apresenta instruções detalhadas sobre os Critérios de
Segurança para Trabalhos Sobre os telhados
É expressamente proibido o uso de gaiolas suspensas por guindastes
No anexo 4 são apresentados os Critérios de Segurança para Trabalhos com
Plataformas Elevatórias.
Trabalhos sobrepostos: com certeza em grandes obras de montagem, é normal a
combinação de trabalhos, e principalmente a necessidade de trabalhos sobrepostos,
em uma mesma área. Como princípio não são aceitos trabalhos onde há necessidade
de pessoas em níveis diferentes (sobrepostos) e que crie riscos de quedas por exemplo
de ferramentas ou peça sobre outras pessoas. Nos casos onde esta necessidade for
obrigatória, todas as medidas, como isolamento, tapamento, assoalho, etc, que
eliminem a possibilidade de peças / equipamentos cair, deverão ser providenciados
sob risco de não haver liberação dos trabalhos.

ANDAIMES

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Os andaimes usados nas atividades em altura devem seguir os critérios de


montagem definidos pelo projeto:
Devem estar inspecionados (peça por peça) e a identificação da inspeção afixada
ao andaime.
Todo andaime com mais de 4 metros de altura deve ter cabo para trava – quedas
ao lado da escada de acesso.
Sempre estar apoiado em piso nivelado, firme e com sapatas.
Deve ser estaiado com cabo de aço, tubos ou outro equipamento metálico rígido.
Pode ser amarrado ou ancorado com corda de “POLIESTER” e necessitará
aprovação de pessoa qualificada em calculo estrutural.
Os pranchões devem ter espessura mínima de 1 ½ ” e 25 a 30cm de largura.
Toda plataforma de trabalho deve ter rodapé (15cm) e corrimão com 70 e 120cm
de altura.
Andaimes para acesso continuo de pessoas (torre de acesso), obrigatoriamente
serão os do padrão usado em Construção Civil, com escadas inclinadas
internamente, prevendo corrimão e rodapé nos mesmos.
Somente após liberação o trabalho em altura poderá ser iniciado
CABO GUIA: É obrigatório que seja “CABO DE AÇO” com 3 clipes. Todo cabo
guia deverá ter sinalização para inspeção de “Cor Proibida” e o projeto desta linha
de vida horizontal devera ter a aprovação formal de engenheiro qualificado em
calculo estrutural.
Não é permitido montar andaimes em locais de acesso de veículos de
emergências.
Andaimes montados por mais de 03 (três) meses devem ter sua liberação revisada
após completo check-list.
Qualquer peça danificada ou andaime atingido terá sua liberação revogada até a
completa reavaliação.
Qualquer peça do andaime estragada deve ser sucatada.
A contratada deve prever o uso de plataformas móveis motorizadas, para evitar a
montagem / desmontagem contínua de andaimes.

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É obrigatório que exista uma equipe especializada na montagem de andaime e /ou


equipamentos para trabalho em altura. As equipes deverão ser empresas já pré-
qualificadas e que atendem aos padrões de SSMA do Projeto, tal como Rohr ou
Mills
O Anexo 1 informações mais detalhadas sobre os Critérios de Segurança para
Montagem e utilização de Andaimes;

4.7 Riscos Elétricos – (Normas Alcoa 32.60 Alta tensão, / 32.70 Proteção de Risco de
Arco Elétrico, e 32.69 Baixa tensão )

O treinamento será ministrado pelo Departamento de SSMA do projeto conforme


necessidade.
Em trabalhos em espaços confinados ou áreas úmidas onde for necessário o uso de
extensões elétricas, as mesmas devem ser conectadas a um circuito com “GFCI’s” -
Disjuntor Interruptor Diferencial Residual” com corrente de fuga no máximo de 30
m.
É proibido o uso de escadas portáteis metálicas
Cuidados especiais devem ser tomados ao se transportarem tubulações ou objetos
metálicos longos, para evitar que as mesmas toquem em condutores elétricos ou
atinjam pessoas e equipamentos.
Quando estiver tomando medidas ao redor de equipamentos elétricos não use trenas
ou metros de aço ou outro material condutor. Use material isolante.
Extensões elétricas, mangueiras e tubulações deverão estar protegidos quando
atravessarem áreas por onde houver trafego de veículos.
Antes de usar cabos de extensão e bicos de luz, verifique se o isolamento do cabo
elétrico e as tomadas estão em boas condições. Não use cabos com isolamento
desgastado ou danificado nem tomadas sem o pino terra.
Não utilize lâmpadas de extensão sem os protetores próprios. Não use quantidade de
equipamentos elétricos que possam sobrecarregar o circuito.
É proibido o uso de “tês” ou tomadas elétricas com varias saídas. O uso deste
acessório deve ser aprovado pelo Departamento de SSMA do projeto.

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Projeto Juruti

No caso de incidentes com energia elétrica, é obrigatório que o funcionário envolvido


passe por avaliação do serviço medico, mesmo que não haja nenhuma lesão visível.
Alta Tensão, Baixa tensão e Proteção de Risco de Arco Elétrico: Todas as pessoas
que necessitem fazer instalações, testes em equipamentos, deverão ser treinadas nas
normas 32.60, 32.69 e 32.70 da ALCOA. Para a norma 32.60 (alta tensão) as pessoas
deverão ser qualificadas através de treinamento especifico fornecido pela área de
SSMA do Projeto.

4.8 Equipamentos Móveis / Veículos industriais (Norma Alcoa 30.36.1)

Todos os equipamentos móveis utilizados para abertura de acessos, transportes de


materiais e equipamentos devem seguir os procedimentos definidos nesta seção
Todo o operador de equipamentos móveis / veículos industriais deve ser habilitado
(CNH) e a empresa deve comprovar com documentos a habilidade e experiência
deste. Equipamentos Moveis / Veículos industriais devem possuir check-list de
segurança preenchido na entrada do equipamento no canteiro de obras interno a
fabrica, check-list de segurança pré-operacional preenchido diariamente antes do
inicio das atividades que deve estar disponível no equipamento e padrões
mencionados a seguir.
Responsabilidades: é de responsabilidade da contratada a iniciativa de planejar e
executar suas atividades de modo a prevenir incidentes de trabalho, preservar a saúde
de seus funcionários e o meio ambiente.
A contratada é responsável por todos os atos e atitudes de seus empregados ou sub-
contratados decorrentes da inobservância das normas de Segurança e Medicina do
Trabalho e Meio Ambiente.
Responsabilidade significa também a obrigação de interromper qualquer atividade ou
postura que represente risco imediato à saúde, de incidente ou dano ambiental.
Em caso de sub-contratação é de responsabilidade da contratada divulgar e fazer
cumprir todas as leis, normas, etc., de Segurança, Saúde e Meio Ambiente vigentes.
Todos os caminhões tipo munck, ônibus ou veículos que tenham a visão traseira
prejudicada deverão possuir alarme de sinalização de ré.

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Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

Todos os equipamentos móveis usados em mineração terão que possuir sistemas de


proteção contra capotagem conforme estabelecido no padrão mandatorio
Todas as plataformas elevatórias pantográficas ou articuladas autopropelidas deverão
ter alarme sonoro e visual durante sua movimentação.
Todos os equipamentos moveis / veículos industriais deverão possuir e ter em bom
estado de visibilidade para leitura , toda a sinalização de segurança auto-adesiva
contida no manual de segurança do equipamento fornecido pelo fabricante e possuir o
manual de segurança e operação presente constantemente no equipamento.

4.8.1 Equipamentos de Terraplanagem:

Define-se com equipamentos de terraplanagem, caminhões basculantes, caminhões


“fora de estrada”, retro-escavadeira, pa carregadeira, tratores, grades de discos.

Todos os equipamentos de terraplangem desde que disponibilizados pelos fabricante


deverão possuir sistema de proteção contra tombamento ( ROPS ).

Os equipamentos de terraplanagem deverão ter revisão periódica pela contratada com


períodos requeridos pelo fabricante.

O check list diário deve conter no mínimo condições relacionados a cabine (extintor,
freio de estacionamento , freios , freio de emergência, farol , ignição , cinto de segurança,
buzina, triangulo de segurança , acionamentos , outros) e a externos (pneus ou esteiras ,
suspensão , concha ou pa , mangueiras de óleo, pinos, sapata, patola , outros)

Os operadores de equipamentos de terraplanagem deverão todos os dias antes de


iniciar os trabalhos, fazerem uma inspeção para verificação de alguma condição insegura
no equipamento através de check list pré-operacional e caso encontrarem alguma devem
reportar ao supervisor para correção imediata. Também deverão testar todos os
comandos, para verificação se estão operando apropriadamente.

Procedimentos gerais de operação:


Isolar área de trabalho de terraplanagem
Fazer barricadas físicas em áreas com escavação

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Projeto Juruti

Quando em deslocamentos pelas vias de acesso deverão respeitar os limites de


velocidade estabelecidos na área.

Os respectivos operadores serão responsáveis a não deixar pessoas não autorizadas a


operar suas máquinas. Só operadores qualificados podem operar equipamentos moveis.

Diariamente fazer o check list pré operacional

O operador nunca pode trabalhar ou se locomover com pessoas próximas ao seu


equipamento, na área de articulação do serviço.

Não é obrigatório o uso de óculos e capacete de segurança para cabina com proteção
lateral e frontal de vidro.

Sempre segregar fisicamente transito de equipamentos moveis versus transito de


carros ou outros veículos que não estejam envolvidos diretamente nos serviços.

Para abastecimento de combustível , utilizar recipientes específicos de segurança ou


usar caminhão apropriado e autorizado.

Para consertos de equipamentos moveis, devera ser retirada a chave da ignição e


colocada etiqueta amarela de proteção ao equipamento no volante.

Prever proteções temporárias contra eventuais riscos de quedas , seja do equipamento


ou materiais soltos , para trabalhos em encostas instáveis.

Cuidados especiais com animais peçonhentos, marimbondos, vespas ou abelhas.

Antes de iniciar o trabalho fazer uma inspeção em toda área que se vai trabalhar.
Atenção especial deve ser dada as condições de estabilidade do solo, buracos, etc.

Verificar se existem linhas elétricas próximas a área de trabalho. Em caso de


existência, fazer barricadas físicas a distancia para evitar trabalhar nas proximidades da
linha

Operações com Pá Carregadeira


Sempre quando em movimento, manter a concha abaixada independentemente de estar
carregada ou não.

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Projeto Juruti

Sempre que o operador necessitar sair do equipamento devera abaixar a concha ate
tocar o solo, atuar o freio de estacionamento e retiras as chaves da ignição

Proibido transportar pessoas

Para proteção contra eventuais partículas em suspensão nos olhos do operador


trabalhar a favor do vento.

Sempre manter limpa a cabine e os comandos para evitar condições inseguras.

Manter extintor de incêndio na cabine tipo pó químico em condições de uso.

É possível fazer pequenos icamentos com a concha deste que planejado com segurança
na Analise prevencionista de riscos ( APR )

Operação com Retro escavadeira


Sempre quando em movimento, manter a concha abaixada independentemente de estar
carregada ou não.

Sempre que o operador necessitar sair do equipamento devera abaixar a concha ate
tocar o solo , atuar o freio de estacionamento e retiras as chaves da ignição

Proibido transportar pessoas

Para proteção contra eventuais partículas em suspensão nos olhos do operador


trabalhar a favor do vento.

Sempre manter limpa a cabine e os comandos para evitar condições inseguras.

Manter extintor de incêndio na cabine tipo pó químico em condições de uso.

Manter o vidro frontal sempre com boa visibilidade

É possível fazer pequenos icamentos com a concha deste que planejado com segurança
na Analise prevencionista de riscos ( APR )

Operação com trator de esteira

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Projeto Juruti

Sempre quando em movimento , manter a concha abaixada independentemente de


estar carregada ou não.

Sempre que o operador necessitar sair do equipamento devera abaixar a concha ate
tocar o solo, atuar o freio de estacionamento e retiras as chaves da ignição

Proibido transportar pessoas

Para proteção contra eventuais partículas em suspensão nos olhos do operador


trabalhar a favor do vento.

Sempre manter limpa a cabine e os comandos para evitar condições inseguras.

Manter extintor de incêndio na cabine tipo pó químico em condições de uso.

Manter o vidro frontal sempre com boa visibilidade

É possível fazer pequenos icamentos com a concha deste que planejado com segurança
na Analise Preliminar de riscos ( APR )

4.9 Atividades com Içamento, Guindastes, Guindautos e Elevadores

O Anexo 2 apresenta os critérios de segurança para Guindastes / Guindautos


Toda a equipe de movimentação de carga deverá ser qualificada para a função,
treinada em reconhecimento de capacidade de carga, de acessórios como cabos,
estropos, manilhas, eslingas, capacitados em fazer check-list, e sinalização padrão.
A contratada devera possuir em seu quadro de funcionários um responsável geral
qualificado pelas atividades relacionadas a Movimentação / Icamento de cargas.
Para todas as atividades envolvendo icamento de carga com guindaste
independentemente da capacidade do equipamento e do peso da carga a ser içada, a
equipe de movimentação de carga deve ser composta por no mínimo, operador do
veiculo e sinalizador da empresa contratada.
Para todas as atividade envolvendo guindaste para icamento de carga maior ou
igual a 5 toneladas ou pecas de dimensões disformes , com dificuldade de
manuseio e que serão movimentadas em áreas congestionadas , devera haver

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plano especifico de icamento de carga, aprovado formalmente pelo responsável


geral pelas atividades relacionadas a icamento de carga da contratada..
Para as atividades envolvendo guindauto ( caminhões tipo munck ) será
necessário a autorização formal do responsável geral de icamento de carga da
contratada para inicio das atividades e cumprir todas os requisitos de segurança
apresentados no item 5.21.
Toda a equipe deve ser identificada na frente de trabalho, com colete refletivo;
Deve ter kit para sinalização de isolamento da área de movimento de carga. (cones,
correntes plásticas, pedestal, placa de sinalização tipo cavalete exclusiva para serviços
noturnos e kit para sinalização noturna);
Os cabos, eslingas, estropos, manilhas devem ser identificados conforme norma de
cores, e realizado check-list conforme consta na norma de estropos;
Só é considerado sinaleiro (RIGGING) pessoa devidamente identificada (colete);
È considerado violação grave o içamento de cargas sobre pessoas;
É considerada violação grave a entrada de pessoas em área isolada ao içar peças;
Todas as decisões em relação ao guindaste serão de responsabilidade do responsável
geral e do operador do guindaste;
Todos os deslocamentos do guindaste em ruas asfaltadas deverão ser feitos com
batedor em veículo
Todos os deslocamentos do guindaste em ruas asfaltadas no período de 18:00 h à
06:00 h deverá ser precedido de liberação do Depto de SSMA do projeto
Todo abastecimento do guindaste só poderá ser realizado com caminhão tanque
(comboio);
Qualquer derramamento de óleo, graxa, etc, por menor que seja deverá ser
investigado como incidente ambiental, portanto, deverá ser comunicado
imediatamente ao Depto SSMA;
O check-list pré-operacional deve estar no guindaste e ser atualizado (diariamente,
antes do inicio de suas atividades ), e só poderá operar se todos os itens deste
estiverem OK;
É proibido dar carona a outros no guindaste;
É proibido ao guindasteiro sair do guindaste com este ligado e com carga;

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Projeto Juruti

Quando com ventos muito fortes, deve ser avaliada a necessidade de parar a
operação;
Em hipótese alguma operar próximo à rede elétrica exposta;
Sempre que possível, peças como tubos, vigas e chapas, devem ter olhal soldado ou
parafusado para içamento.
Muita atenção para laçadas com cabos que normalmente fazem com que a peça não
fique totalmente segura.
Peças lisas ou redondas (vigas e tubos, por exemplo) devem ser içadas com cintas
quando não possuírem olhal
Segue anexo relacionado a critérios adicionais de segurança para guindantes que
devem ser integralmente cumpridos
OLHAIS: Os olhais deverão seguir padrões técnicos de confecção quanto a
confecção.
É proibido içar pessoas em equipamentos de guindar (Norma Regulamentadora 18).
Elevadores:
Elevadores não podem transportar pessoas e cargas simultaneamente.
Elevadores para transporte de pessoas devem: ser específicos para esse fim,
botoeira interna e externa;
Os elevadores devem ser fechados de maneira a não possibilitar a colocação de
partes do corpo em contato com estruturas ou equipamentos externos à cabine;
Somente serem operados por qualificado;
Seguir recomendações básicas da Norma Regulamentadora18;
Aprovados por profissional (Engº) qualificado;
Ter check-list diário e manutenção preventiva semanal.

4.10 Escavações / Perfurações (Norma Alcoa 18.19)

Empreiteira deve apresentar para a Alcoa o nome da “pessoa competente”


responsável pela supervisão da escavação / abertura de vala
Elaboração de procedimentos de segurança específicos e de plano de
emergência

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Proibição de acessos para pessoas não autorizadas através de barricadas, sinais,


portões ou vigias
Fornecer meios de acesso seguros para profundidades maiores que 4 pés (1,21
m): escadaria, rampa ou escada de mão
Fornecer passarelas com guarda corpo roda pés para passagem de empregados
ou equipamentos
Após encerramento das atividades, as escavações devem ser cheias com terra
Proibir o trabalho em escavações com água acumulada
Usar escoramento, cinta de amarração e reforço de base para garantir a
estabilidade de estruturas e construções adjacentes e a segurança dos
empregados.
Proibir de empregados trabalhar em baixo de qualquer carga elevada
Trata-se de um trabalho em espaço confinado, e no mínimo as seguintes
medidas devem ser tomadas:
Ventilar e monitorar constantemente a concentração de gases explosivos e de
oxigênio;
Disponibilidade de um observador para cada espaço acessado
Sistema de comunicação (rádio) com o trabalhador dentro do ambiente confinado
e o observador
Preenchimento de permissões específicas para entrar em Espaço Confinado
Previsão de materiais para atendimento a emergências: corda de resgate, maca
imobilizadora, caixa de primeiros socorros, iluminação suplementar.
Necessidade de realização de inspeções diárias para identificar potenciais
situações de desabamento, falhas do sistema de proteção, surgimento de
uma atmosfera perigosa de gases. As inspeções devem obrigatoriamente
ser realizada após a ocorrência de chuvas
As paredes devem ser escoradas ou blindadas ao longo de todo o trecho
do tubulão.
Todas as necessidades de escavação a céu aberto, dentro de prédios ou
perfurações em concreto (piso) necessariamente seguirão o procedimento
de liberação a seguir:

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Projeto Juruti

A engenharia elétrica da área libera;


A contratante (área operacional) libera conforme desenho / planta anexo;
A engenharia civil da área libera;
O depto SSMA do projeto libera;

Nota: Todas as Escavações e Perfurações deverão seguir métodos seguros de


construção, como por exemplo, proteção lateral, acesso, guarda corpo, escoramento,
etc. Em escavação a céu aberto, deverão ser observadas as condições exigidas na NBR
9.061/85 – ABNT Segurança de Escavação a céu aberto e da NR 18.

4.11 Programas de Inspeções de Segurança (Cor Proibida)

Equipamentos sujeitos a inspeção periódica, e que devem ser identificados com


o código de cores:
Talhas portáteis
Estropo
Cinto de segurança
Ferramentas elétricas portáteis (furadeiras, lixadeiras, etc.)
Tirfor
Eslingas
Extensões elétricas
Andaimes
Pranchões de andaime
Escadas portáteis (só pode ser usada escadas de madeira ou fibra )
Cabos de aço
Ferramenta Pneumática

Cor proibida do mês


VERMELHA JANEIRO MAIO SETEMBRO
AZUL FEVEREIRO JUNHO OUTUBRO

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AMARELO MARÇO JULHO NOVEMBRO


VERDE ABRIL AGOSTO DEZEMBRO

Todos os equipamentos identificados passarão pela inspeção mensal (conforme cor


indicativa) devem ser identificados com nome, logotipo da empresa e número de
controle.
É proibido o uso de equipamentos com a cor proibida.
A contratada devera ter em seu quadro de funcionários, pessoa nomeada
formalmente e qualificada com respectivo back-up , para conduzir estas inspeções,
inclusive de suas sub-contratadas

4.12 Ficha de Segurança de Produtos Químicos ( FISPQ )

Todo e qualquer produto químico a ser usado na construção/canteiro deverá possuir


FISPQ. Nenhum produto químico poderá entrar no empreendimento se que antes a
ficha de segurança do produto químico passe por uma análise e aprovação da área de
SSMA do projeto de Juruti.
Caso o fornecedor não tenha ou dificulte o conhecimento, este produto não poderá ser
usado.
Todo empregado que manuseia algum produto químico deve ter conhecimentos,
treinamentos básicos sobre o mesmo e onde fica a FISPQ.
Vazamentos de produtos químicos devem ser comunicados imediatamente ao Depto
SSMA do projeto conforme orientação do Plano de Emergência.
Existem ainda as substâncias proibidas pela Alcoa, as quais são definidas como
substâncias que podem causar algum dano ao Meio Ambiente ou à saúde das
pessoas, não devendo ser utilizadas em serviços ou produtos. As exceções à
lista são:
Solventes aromáticos, clorados, cromo, chumbo, mercúrio poderão ser utilizados
no Laboratório para fins de análise quando não houver substitutos;
Mercúrio também pode ser utilizado em lâmpadas (vapor) e termômetros;

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Projeto Juruti

Amianto pode ser utilizado em gaxetas, juntas, freios e isolamento de tubulações


(apenas já instalados; para novos revestimentos, utilizar silicato).

Lista de produtos banidos

Antimônio (por exemplo: em tintas, filetes de solda, metais etc.)


Aminas aromáticas (por exemplo: em resinas plásticas etc.)
Asbestos (por exemplo: vedações hidráulicas, sapatas de freio, placas de embreagem de
pressão, gaxetas etc.)
Benzeno (limitar benzeno a 0,1% em hidrocarbonetos exceto gasolina)
Cádmio (por exemplo: em tintas, filetes de solda, metais etc.)
Clorados (Solventes)
Clorofórmio
Formaldeído incluindo todos os produtos com geração de formaldeído (como alguns
biocidas)
Chumbo (por exemplo: em tintas, lubrificantes etc.)
Mercúrio (por exemplo: em termômetros, lâmpada etc)
Metil e Etil celulose e seus acetatos
Hidrocarbonetos de óleos/petróleo não seriamente hidrotratados e solventes refinados
Percloretileno
Tricloretileno
Agrotóxicos organoclorados ou organofosforados
Solventes aromáticos (Toluol, por exemplo)
Cromo VI
CFC 11 (por exemplo: em centrífugas, refrigeradores, câmaras frigoríficas , bebedouro
etc)
CFC 12 (por exemplo: em centrífugas, refrigeradores, câmaras frigoríficas , bebedouro
etc)

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Projeto Juruti

4.13 Manuseio de Gases Comprimidos (cilindros de argônio, acetileno, oxigênio e


outros)

Transporte em veículos: Todos os gases devem ser transportados em veículos


abertos, na posição vertical, com capacete de proteção das válvulas e
amarrados. Veículos definidos para tal fim são: caminhões com sistema
autônomo de içamento guindautos tipo munck / plataformas de
descarregamento ).
Transporte Manual: Somente em carros designados para tal fim;
Transporte por equipamento de guindar: somente dentro de gaiolas
padronizadas;
Movimentação Manual: É proibido o carregamento / descarregamento de
cilindros em carroceria de caminhão que não possuam equipamentos próprios
de guindar. Ex. Munck, Plataforma elevatória.
É proibido o uso de carrinhos para transporte vertical
Movimentação Manual no mesmo nível: Deverá ser rolado na posição vertical,
proibido rolar cilindros com qualquer produto químico na posição horizontal.
Armazenamento: os cilindros devem ser mantidos amarrados ou fixados de
forma segura de modo à prevenção contra quedas, movimentos inesperados e
impactos.

4.14 Estropos, Cabos de Aço e Esligas


Estropos devem ser com anilhas e nunca com grampos;
Todos os equipamentos usados para içamentos devem ser periodicamente
inspecionados através da verificação formal “cor proibida”
Para cada equipamento que requer inspeção, deverá ser elaborado um check list
contendo os requisitos de inspeção bem como os critérios de aprovação e aceitação do
equipamento;
Estropos não podem ser fabricados na obra;
Estropos, cabos, cordas e esligas: não podem ser usados quando danificados;
Devem ser sucatados quando houver:

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Projeto Juruti

Fios rompidos (5 fios entre pernas)


Fios rompidos (3 fios em única perna)
Ondulações
Gaiolas
Nós / dobras
Alargamento ( 2% a mais em seu comprimento)
Trinca no anel tipo pêra ou anilha
Abertura de gancho superior a 10% de medida original
Identificação: Todo estropo / eslingas deve ser identificado com cor proibida e
numeração e estar inventariado. Ex. logotipo da empresa / iniciais da empresa, tipo
de cabo e número de controle e capacidade de carga.

4.15 Segurança com Ferramentas Manuais Portáteis


Toda ferramenta elétrica portátil deve ser 110 VAC, Fase/Neutro/Terra;
Todas devem ser de dupla isolação mais o cabo terra instalado a partir do interior da
ferramenta;
Tomadas devem ser de 110VCA com 3 pinos Fase/Neutro/Terra;
Não podem ter partes, principalmente proteções retiradas, modificadas;
Não podem ter seu cabo de alimentação danificado, emendado, adulterado;
Devem ser usados somente para os serviços aos quais foram especificados;
Os empregados devem ter sido orientados / treinados para seu uso;
Não podem ser usados em áreas molhadas / alagadas ou sob chuva;
Não podem ter ferramentas / acessórios alterados, modificados ou improvisados. Ex.
Uso de disco de corte para outras atividades que não seja corte;
Obrigatório o uso de protetor facial;
EPI: se houver necessidade de luvas, estas serão de vaqueta ou malha com pigmento.
É obrigatório o uso de abafador de ruídos, avental de raspa e perneiras de raspa e
protetor facial, quando usando lixadeiras.
Todo usuário deve fazer uma inspeção visual antes do uso.
É responsabilidade do ferramenteiro manter programa de inspeções.
Não usar adornos, cabelo comprido solto ao usar ferramentas elétricas.

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Projeto Juruti

Discos de corte preferencialmente devem ser flexíveis (Não quebráveis).


Precauções, armazenamento e especificação para Discos abrasivos :
Desconecte a máquina da tomada de energia antes de substituir os abrasivos;
Inspecione o abrasivo com relação a quaisquer indícios de danos. Não o utilize se
danificado;
Verifique a RPM máxima permissível no abrasivo e a rotação no eixo da
máquina. Nunca utilize o abrasivo em velocidades maiores que as permissíveis;
Montagem: Utilize apenas os dispositivos aprovados para a montagem do disco.
Estes dispositivos deverão, acima de tudo, permitir uma fixação centralizada e
eficiente, bem como apoiar adequadamente o abrasivo;
Abrasivos devem ser utilizados com as devidas proteções, indicadas nas etiquetas;
Ajuste a posição da capa de proteção da máquina para proteger o operador;
Sempre utilize óculos de segurança. Utilize também vestimenta de segurança,
proteção facial, protetores auriculares e máscara, sempre que necessário;
Pratique os métodos de segurança no trabalho;
Fixe corretamente a peça a ser trabalhada, segure a máquina com firmeza, evite
áreas mal organizadas e mal iluminadas;
Assegure-se da segurança dos demais trabalhadores nas imediações;
Não utilize abrasivos e ferramentas acima de sua capacidade nominal;
Siga as instruções do fabricante.
Mantenha os abrasivos em sua embalagem original, protegida de água e calor
excessivo;
Mantenha-os em posição horizontal e proteja-os de danos mecânicos;
Discos resinóides, tais como discos de fibra, discos lamelares, rodas lamelares e
cintas, permitem um melhor rendimento quando mantidos em um local com 50%
de umidade e a 22ºC.
Todas as ferramentas devem possuir procedimento e ser de conhecimento pelo
usuário através de treinamento formal.
Todas as ferramentas devem ser inspecionadas antes do uso.
O almoxarife é responsável pela inspeção periódica.

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Projeto Juruti

Ferramentas com cabos rachadas, folgadas, com rebarbas, trincadas, etc devem
ser recolhidas imediatamente, e reparadas para o uso.
Ferramentas só podem ser usadas para o fim a que foram projetadas, é, portanto
proibido qualquer tipo de improvisação.
É proibido colocar mão-de-força em chaves de boca ou afins.
O uso de talhas deve ser avaliado conforme o peso da peça a ser removida. Não se
aceita a necessidade de 2 (duas) ou mais pessoas para puxar alavanca de TIRFOR
por exemplo. O peso máximo permitido por pessoa (içamento, transporte,
puxamento, empurramento é de 23 Kgf).
Todas os empregados devem ser treinados pela contratada quando da admissão
sobre a maneira correta de içar / transportar manualmente cargas.
Principalmente em escadas de acesso a prédios, as ferramentas / equipamentos
devem ser e de forma a permitir que uma das mãos fique no corrimão.

4.16 Uso de Equipamentos e Máquinas de Bancada


São obrigatórias nesses equipamentos, proteções em suas partes giratórias, móveis de
forma a eliminar a possibilidade de lesões em partes do corpo (conforme requerido
pela NR 12)
Um programa de proteção de máquinas deve ser implantado.
Esses equipamentos devem estar aterrados.
A área de operação deve ser determinada pelo tipo de material ou operação mais
crítica, ou seja, prever área de manuseio e isolamento que não interfira na operação de
outras tarefas ou pessoas.
Deve ser provida de talhas ou equipamentos de guindar ou apoiar de forma a eliminar
a possibilidade de pessoas usarem de esforço excessivo para posicionamento de
peças.
Dotar os equipamentos de sistemas de acionamento duplo (manual) de forma a
eliminar a possibilidade de acidentes com mãos para prensas e calandras.
Somente pessoas com comprovada experiência poderão usar / operar tais
equipamentos.

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4.17 Housekeeping e Armazenagem

Dentro das instalações da obra, todos os materiais a serem armazenados devem seguir
as seguintes condições:
Sempre deverá haver proteção sob as peças. Ex. suportes, estrados, dormentes, de
forma não manter contato com o chão (terra).
Todas as áreas devem ser delimitadas, fechadas, só permanecendo nestes locais
pessoas que estejam envolvidas com o trabalho.
Todos os materiais que geram riscos de rolar ou deslizar, etc, obrigatoriamente devem
usar calços padronizados.
Em locais de armazenamento de materiais a área deve estar sempre nivelada.
A área de movimentação de cargas e descargas deverá estar sempre isolada.
A altura de armazenamento deve ser avaliada sempre pelo tipo de material, porém
armazenar em situações onde não haja riscos de queda de material ou de pessoas no
acesso ou que represente riscos ergonômicos durante a movimentação;
Lembre-se, acessos provisórios acima de 1,8 m de altura, exigir sempre uso de cinto
de segurança. Áreas de armazenamento devem ser divididas por categorias, evitando
mistura, Ex; equipamentos / peças metálicas, madeiras, plásticos, lonas, borrachas,
óleos, graxas, etc.
Os empregados das empresas Contratadas devem ser orientados desde a sua admissão
na empresa, sobre a importância do housekeeping. Saber que todas as áreas de
trabalhos serão avaliadas sistematicamente podendo inclusive interromper o trabalho
A empresa deve estabelecer um plano de ação para manter a sua área de atuação
“sempre” organizada e limpa, estabelecer critérios de performance a sua equipe para
que sejam cumpridas.
Todas as áreas de trabalho devem ter praças de segregação de resíduos, com
containers específicos por material (madeira, borracha, metal, alumínio, fios/cabos,
lixo comum).
Todo material metálico, fios/cabos e madeira serão destinados a uma área específica
como “Descarte construção”, de onde estas poderão ser reaproveitadas.

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Toda madeira (Restos de embalagem) deverá ter seus pregos arrancados ou


totalmente amassados antes do descarte.

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5. PROCEDIMENTOS DE MEIO AMBIENTE

EXPECTATIVAS DE MEIO AMBIENTE

Espera-se que as Contratadas operem de maneira tal que protejam o meio ambiente e a
saúde de seus empregados e dos cidadãos da comunidade vizinha.
Vazamentos para o meio ambiente incluindo derramamentos, vazamentos de gases,
explosões, etc. são consideradas questões graves. Uma liberação constitui potencial para
contaminação da água subterrânea, da água superficial ou emissão de materiais perigosos
para a atmosfera, mesmo se o material liberado não for, em geral, considerado perigoso.

Vazamentos que podem ser encontrados na localidade incluem (mas não se limitam a):
1. Derramamentos de óleo/petróleo (diesel, gasolina,etc.)
2. Derramamentos de resíduos perigosos
3. Derramamentos/liberações de substância perigosa (solventes, ácido, tinta, etc.)
4. Incêndios ou explosões relacionados a qualquer uma das ocorrências acima

A Contratada irá oferecer contenção secundária em áreas de armazenagem onde materiais


líquidos estiverem sujeitos a derramamento.

Se ocorrer um vazamento, a Contratada adotará as seguintes medidas:


1. Tentar conter o vazamento, se for possível, sem danos físicos. Se houver
perigo imediato, evacuar a área.
2. Contatar imediatamente a Equipe de Atendimento a Emergência da
Localidade e fornecer-lhes detalhes do incidente, mesmo que o material
envolvido não seja considerado perigoso.

Ao comunicar a Equipe de Atendimento a Emergência da Localidade,


fornecer as seguintes informações:
1. Local exato do vazamento.
2. Tipo e descrição do material derramado.
3. Quantidade estimada do material liberado ou dimensão do incêndio.

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4. Extensão do incidente ou dos danos materiais.


5. Extensão do dano ambiental real ou potencial, se for conhecido.
6. Que ações, se houver, foram tomadas para controlar o vazamento?

A Equipe de Atendimento de Emergência da Localidade da Alcoa irá adotar as ações


apropriadas de acordo com o Plano de Prevenção, Controle e Medidas de Contenção de
Vazamentos da Localidade.

A Contratada deve cumprir o Plano de Emergência e todas as Leis estaduais vigentes. A


OMNIA irá informar a Contratada de quaisquer preocupações ambientais específicas do
empreendimento.

A disposição de baterias, óleo de motor, fluidos de transmissão, fluidos hidráulicos,


filtros, fluidos de radiadores, pneus e bulbos de lâmpadas fluorescentes da Contratada
deverá estar de acordo com o Plano de Disposição de Resíduos da OMNIA . Um
representante de Meio Ambiente da OMNIA irá orientar a disposição de qualquer resíduo
não perigoso dos canteiros de obras.

O representante de Meio Ambiente da OMNIA irá orientar a disposição de qualquer


resíduo perigoso do canteiro de obras. Deverá ser feito um comunicado com antecedência
ao representante de Meio Ambiente da OMNIA, para que possam ser feitas amostragem,
rotulagem e notificações adequadas.

Caça e Pesca

É expressamente proibido caçar nas áreas abrangidas pela licença da OMNIA.

Pescar nos rios ou lagos da região pode ser feito somente com anzóis individuais.

Não será permitido qualquer tipo de equipamento tipo rede, tarrafa ou outro que
configure uma forma de pesca predatória.

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Incêndios

Várias possibilidades de incêndio na floresta podem ocorrer, sob a forma de raios


,cigarros, pedaços de vidro ,ação intencional(roças ),etc...

O papel dos empregados OMNIA e contratados é o de eliminar qualquer possibilidade de


início de incêndios causados por pessoas trabalhando. Assim sendo o uso de cigarros
deve ser evitado e quando for impossível evitar, seus restos devem ser totalmente
apagados.

Restos de fogo em acampamentos avançados devem ser apagados e cobertos com terra,
assim como restos de vidros e ou garrafas devem ser enterrados.

Nos casos em que se deparar com algum incêndio provocado (roças), o princípio é o de
nunca tentar transpor (atravessar), e, sim desviar quando possível ou mesmo afastar-se o
mais distante possível para não ser ilhado ou mesmo asfixiado por fumaça.

Chuvas fortes e raios

A Região Amazônica é a que tem maior incidência de raios no Brasil (Brasil tem a maior
incidência de raios no mundo) sendo assim alguns cuidados tornam-se obrigatórios
durante a incidência destes:

- Evite locais altos e descampados.

- Evite usar lancha, encoste no barranco até diminuir a tempestade.

- Evite segurar objetos metálicos longos, ficar próximo a torres e cercas de arame.

- Se possível fique abaixado e com os pés juntos.

Contaminação

E proibido lançar materiais metálicos, plásticos e ou outro não orgânicos nos igarapés,
rios, lagos da região abrangidos pelo projeto

As atividades relacionadas às operações de implantação do projeto, em especial


atividades de terraplanagem, desmatamento e montagem das instalações auxiliares

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(canteiros), envolvendo as empresas contratadas e suas sub-contratadas, desde a execução


das obras preliminares, a instalação do canteiro de obra principal, canteiro provisório de
frente de trabalho e execução das atividades de construção e montagem devem ser
conduzidas de acordo com critérios de prevenção e controle ambiental, objetivando gerar
o menor impacto possível.

Além das atividades de construção e montagem, as operações auxiliares de manutenção


de máquinas e equipamentos, manipulação e armazenamento de combustíveis, explosivos
e materiais, logística e atividades industriais de apoio da obra apresentam efeitos
ambientais potenciais que necessitam ser gerenciados e controlados em consonância com
a legislação, licenças, políticas e princípios ambientais do projeto.

5.1 Prevenção de Incidentes Ambientais

O Projeto tem como compromisso o atendimento e respeito à Legislação


Ambiental vigente no país, estando assim, determinada a compatibilizar todas as
suas atividades de construção, operação e manutenção com o controle e a
preservação do Meio Ambiente. Este compromisso estende-se às Contratadas e
Subcontratadas.
O procedimento de comunicação e investigação de incidentes ambientais deve ser
seguido para todos os casos de eventos ambientais que causem ou tenham
potencial para causar danos ao meio ambiente.
A liberação de Produtos Químicos para o Meio Ambiente, incluindo vazamentos,
escape de gases, explosões, etc., são considerados graves. Uma liberação implica
em contaminação potencial de água subterrânea, contaminação de água de
superfície ou despejos de materiais perigosos na atmosfera, mesmo que o material
despejado não seja geralmente considerado perigoso.
Entre as liberações que podem ocorrer no local incluem:
Vazamento de óleo e derivados de petróleo (diesel, gasolina, etc)
Vazamentos de efluentes perigosos (água da limpeza de caminhão concreto);
Vazamentos e liberações de substâncias perigosas (solventes, ácidos, bases,
tintas, etc.)

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Fogo ou explosões relacionadas a qualquer um dos acima citados.

A Contratada e Subcontratada devem providenciar contenção secundária


impermeável em áreas de estocagem onde materiais fluidos sejam sujeitos a
vazamentos.

Se um vazamento ocorrer, as seguintes providências devem ser adotadas pela


Contratada e Subcontratada:
Afastar as pessoas do local, se possível sem correr risco de contaminação.
Entrar em contato imediato com a Brigada de Emergência Local e informar os
detalhes da liberação, mesmo que o material envolvido não seja considerado
perigoso.
Quando notificar a Brigada, fornecer as seguintes informações: localização
exata da ocorrência, tipo e descrição da ocorrência (que material), estimar a
quantidade de material liberado (ou o volume do fogo), extensão dos
ferimentos ou danos ocorridos na propriedade, extensão do dano ocorrido ou
potencial ao meio ambiente, quais as providencias foram tomadas para
controlar a liberação.
A Brigada de Emergência agirá apropriadamente de acordo com o Plano de Ação
de Emergência.
O departmento de SSMA do projeto fará com que a Contratada e Sub-contratada
estejam cientes de qualquer preocupação específica da localidade quanto ao meio
ambiente.
O DESCARTE de baterias, óleos de motores, fluidos de transmissão, fluidos
hidráulicos, filtros, fluidos de radiadores, pneus e bulbos de lâmpadas
fluorescentes e demais resíduos originados pela Contratada e Sub-contratada,
deve ser feito de acordo com o Programa de Gerenciamento e Legislação
Brasileira aplicável.
Um representante do Departamento de SSMA do projeto irá orientar quanto ao
procedimento adequado para reciclagem, reutilização ou descarte dos resíduos e a
sinalização e rotulagem de produtos químicos provenientes dos locais de trabalho.

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O representante de Meio Ambiente do projeto irá orientar quanto a disposição de


qualquer resíduo perigoso / produto químico na fábrica. Deverá ser feito um
comunicado com antecedência ao representante de Meio Ambiente quando da
utilização de algum produto, para que possam ser feitas amostragem, rotulagem e
notificações adequadas.
A Contratada deve apresentar previamente uma listagem dos principais aspectos
ambientais de suas atividades bem como a as respectivas medidas de controles
proativas para evitar a ocorrência de qualquer incidente ambiental. Como
exemplo, a tabela que segue apresenta aspectos ambientais que podem resultar em
liberações acidentais no empreendimento.

Instalações com riscos de liberações incidentais

Instalação Riscos Ambientais Medidas de Controle


• Transbordo dos Contenção para área dos
Tanques de tanques tanques de combustível: piso
estocagem de • Vazamentos no de cimento e muretas;
combustíveis abastecimento de drenagem de águas pluviais
veículos por registro manual; proteção
• Riscos de Incêndio contra raios e aterramento;

• Vazamento de proteção contra incêndio;

grande volume sinalização e isolamento

• Infiltração de adequados

vazamentos no solo
• Vazamento em Contenção para área dos
Área de descarga operações de descarga de tanques de combustível: piso
combustíveis caminhão tanque de cimento e muretas;
• Infiltração de drenagem de águas pluviais
vazamentos no solo por registro manual; proteção
contra raios e aterramento;

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proteção contra incêndio;


sinalização e isolamento
adequados
• Vazamento nas Contenção para a área dos
operações com bomba de tanques de combustível: piso
Abastecimento abastecimento de cimento e muretas;
de veículos e • Transbordo do drenagem de águas pluviais
equipamentos tanque do veículo por registro manual; proteção
• Infiltração de contra incêndio; sinalização e
vazamentos no solo isolamento adequados

• Vazamentos na
Estocagem de transferência por Piso de cimento e muretas de
aditivos para bombeamento contenção; drenagem de
concreto • Transbordo do águas de chuva controlada
tanque do veículo
• Infiltração no solo
• Derramamentos que
Estocagem de atinjam o ambiente (solo, Identificação clara dos
produtos rios) produtos e seus riscos nas
perigosos • Exposição indevida embalagens
(tóxicos, de pessoal da obra ou Estocagem organizada em
inflamáveis, externos áreas cobertas com contenção
corrosivos, • Manipulação secundária e sinalizada;
patogênicos, inadequada de produtos separação e isolamento entre
explosivos) • Deficiência na materiais incompatíveis;

identificação dos acesso restrito apenas a

produtos e riscos pessoas autorizadas

associados
• Reação entre
produtos incompatíveis

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(devido à estocagem
inadequada)
• Deterioração de
materiais

Emissões, geração de resíduos e descargas líquidas que necessitam de instalações e ações


de controle ambiental

Item Descargas Controles Necessários


- Sanitários em
Esgotos sanitários geral Sistema compacto de tratamento de
- Cozinha / esgotos; canalização caso haja
restaurante descarga de esgotos tratados até o
- Escritórios curso d´água mais próximo;
em geral direcionamento de águas para
- Portarias, irrigação, lavagem de pisos, etc.
frentes de
trabalho
- Águas de
Lavagem de máquinas e lavagem com Captação, bacia de sedimentação,
equipamentos sólidos em caixa separadora água / óleo;
suspensão, canalização caso haja descarga de
detergentes e esgotos tratados até o curso d´água
óleos / graxas mais próximo
- Efluentes
oleosos
- Soluções de
limpeza de peças Uso de desengraxantes não-tóxicos;
Manutenção de máquinas e com óleo armazenamento seguro dos resíduos
veículos - Panos / perigosos conforme norma;

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estopas com óleo reciclagem ou destinação final


- Embalagens adequada; autorização ambiental e
de graxa / óleo registro da destinação / reciclagem
vazias dos resíduos perigosos (óleos,
- Pneus gastos baterias, estopas com óleos/solvente)
- Sucata
metálica c / óleo
- Baterias
gastas
- Filtros de
óleo e ar
- Emissões de
Usina de britagem particulados; Umidecimento das pilhas de finos;
poeira na afastamento, isolamento do ruído;
estocagem e instalação de filtros onde necessário
movimentação (materiais finos); controle das águas
- Ruído no de lavagem de brita (sedimentação)
processamento
- Efluentes de
lavagem de brita
- Lavagem de
caçambas e Sedimentação de efluentes antes da
Central de concreto betoneiras descarga; umidecimento de pilhas e
- Descarte de pátios; descarte; reuso de embalagens
restos de concreto e aditivos; uso de EPI´s; instalação de
- Emissão de equipamentos de controle de
finos de cimento emissões (filtros, lavadores)
• Restos da
preparação de
Cozinha / restaurante alimentos/ sobras Acondicionamento adequado;
de comida conservação e destinação / disposição

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• Embalagens adequada dos resíduos orgânicos


• Limpeza da
caixa de gordura
• Resíduos Segregação, acondicionamento
Ambulatório / enfermaria infectados e/ou adequado, destruição segura
patogênicos conforme normas aplicáveis
• Lixo
Lixo geral do canteiro e administrativo, Separação na fonte, reciclagem,
obra embalagens, destinação em aterro sanitário de
plásticos, papel, acordo com normas aplicáveis
papelão
• Pontos
Aterros, cortes, vulneráveis a Obras com controle de erosão, bacias
movimentação de solo erosão de sedimentação à jusante de áreas
• Geração de escavadas em declive, controle águas
poeira pluviais
• Assoreament
o de cursos de
água
- Vazamento e Estocar resíduos perigosos (óleos,
Áreas destinadas ao infiltração no baterias, resíduos oleosos, solventes)
armazenamento temporário solo em locais planejados,
de resíduos perigosos - Arraste pelas preferencialmente cobertos e em
águas de chuva e conformidade com as normas
ventos existentes; pisos impermeabilizados e
- Desorganizaç contenção de vazamentos; retirada
ão periódica e destinação final adequada
- Não
conformidade às
normas existentes
(ABNT)

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• Contaminaçã Projeto de engenharia de acordo com


Áreas utilizadas para a o do solo as normas aplicáveis; disposição
disposição de resíduos • Criação de adequada de resíduos; plano de
área insalubre fechamento e recomposição da área
• Atração de
vetor

Processo de Comunicação e Investigação de Incidentes Ambientais

Incidente Ambiental

- É uma liberação súbita (repentina) de produtos no estado sólido, líquido u gasoso,


provocando ou não danos ambientais, humanos ou materiais, ocorrido de maneira
inesperada ou decorrente de uma ação deliberada causada por falha humana, erro de
projeto, falha de equipamentos ou de materiais.
- Disposição inadequada causando dano ou contaminação.
- Todos os Incidentes Ambientais listados a seguir devem ser comunicados ao Depto.
EHS OMNIA , investigados e relatados no sistema de gerenciamento de incidentes de
EHS da Alcoa.

1. Não-conformidade com leis e normas


2. Não-conformidade com os padrões corporativos da Alcoa
3. Não-conformidade com os padrões locais da Alcoa
4. Derramamentos acima de 20 litros (fora de uma área de contenção designada)
5. Denúncia
6. Danos à flora e à fauna
7. Incidente de transporte
8. Outros incidentes
-

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INCIDENTE AMBIENTAL

COMUNICAR
SUPERVISÃO/OMNIA

SE NECESSÁRIO, ISOLAR O LOCAL

ANALISAR FORMA TÉCNICA DE RECOLHER /MANUSEAR


MATERIAL. COMUNICAR À CONTRATANTE (OMNIA).

PROCEDER INVESTIGAÇÃO
COM A CONTRATANTE

Incidente ambiental grave é aquele que causa ou tem o potencial de causar prejuízos
significativos ao meio ambiente ou impactos negativos na reputação da Alcoa.

Todos os incidentes ambientais graves devem ser notificados imediatamente atraves do


preocedimento de notificacao de incidentes ambientais graves da Alcoa , investigados e
relatados no Sistema de gerenciamento de incidentes de EHS da Alcoa. A investigacao
sera conduzida atraves da formacao de equipe muldiciplinar defiida no padrao de
investigacao de acidentes graves Alcoa.

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Definição de Incidentes ambientais graves:

Derramamentos de óleos, produtos químicos líquidos ou líquidos tóxicos acima de


2.000 litros (500 galões) que não forem contidos.
Emissão aérea não permitida de gases, líquidos ou sólidos, considerados tóxicos,
acima de 500 kg, em um período de 2 horas.
Qualquer derramamento ou emissão que suscite uma inspeção de agência de controle
de emergências ou de uma agência reguladora.
Derramamentos de sólidos tóxicos acima de 4.000 kg, que não forem contidos.
Qualquer morte de peixes acima de 25 animais, provocada por uma descarga direta
em rio/lago/riacho ou outro curso d’água.
Qualquer morte de animais de criação que tenha sido causada, ou que a Alcoa
suspeite que tenha sido causada por emissões, descargas ou derramamentos.
Qualquer morte de mais de 5 animais silvestres considerados valiosos pela
comunidade local que tenha sido causada, ou que a Alcoa suspeite que tenha sido
causada por emissões, descargas ou derramamentos.
Emissões das operações da Alcoa que causem danos significativos (danos visuais
acima de um hectare ou mais, ou redução mensurável na safra) na vegetação natural
ou em plantações.
Qualquer inspeção administrativa que provoque ou que possa provocar multas
importantes (de US$ 25 mil ou mais), exigência de interromper ou restringir as
operações ou notificação à mídia de que existe um problema ambiental.
Qualquer detecção de contaminação do solo, lençol freático ou sedimentos que tenha
sido causada por derramamentos recentes, emissões ou descargas provenientes das
fábricas da Alcoa, que possa provocar custos de reparação acima de US$ 100 mil.
Qualquer denúncia levantada em 24 horas por mais de cinco pessoas, sobre a mesma
questão ambiental.
Qualquer incêndio ou situação de emergência que provoque ou tenha tido um alto
potencial de provocar impactos no equipamento de controle ambiental, áreas de
armazenagem de resíduos ou processos que possam ter liberado quantidades
significativas de substâncias prejudiciais ao meio ambiente.
Qualquer evento considerado como tal pelo presidente da Unidade de negócios.

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5.2 Controle da Degradação de áreas afetadas pelas instalações Auxiliares e de Apoio

Implantação do canteiro de obras


A Contratada e suas Subcontratadas devem buscar locais planos visando reduzir
escavações e aterros e, consequentemente, os futuros serviços necessários à
recomposição e adaptação da área recuperada ao uso futuro planejado para após a
conclusão da obra.

Implantação das áreas de empréstimo e bota-fora

A seleção das áreas para empréstimo, pesquisadas e indicadas no projeto, deve


contemplar simultaneamente as exigências da obra e as necessidades de conservação
ambiental, devendo ser localizadas preferencialmente em áreas que não impliquem no
comprometimento de recursos naturais valiosos e que possuam características que
facilitem os futuros trabalhos de reabilitação. Tentar sempre compatibilizar a
implantação das áreas de empréstimo e bota fora com área já alteradas (clareiras,
roçados, etc...).

Desta maneira, a partir de determinado volume de material a ser explorado, faz-se


necessário que a área a ser trabalhada seja claramente delimitada, para que a execução
de cortes e aterros seja devidamente planejada sem deformar a paisagem e provocar
problemas de drenagem nas áreas próximas, minimizando a área a ser desmatada e os
processos de erosão e assoreamento. Delimitar sempre com marcos bem visíveis os
limites da área a ser desmatada coincidentes com as coordenadas dos vértices da ASV.

Deve-se destacar que consiste em premissa que a execução das escavações seja
devidamente planejada sem deformar a paisagem e provocar problemas de drenagem
nas áreas próximas, minimizando a área a ser desmatada e os processos de erosão e
assoreamento.

Planejamento de cortes e exploração das áreas de empréstimo


A execução de cortes em vertentes e em áreas de empréstimo deve compatibilizar a
extração do volume de material necessário com a manutenção da fisionomia do relevo

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 126


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da área, os cortes devem ser efetuados de modo que a declividade e a extensão dos
taludes resultantes, além de atender aos requisitos de estabilidade facilitem os serviços
posteriores de reafeiçoamento por ocasião da recomposição paisagística da área,
levando em conta sua reintegração à paisagem e ao seu uso futuro.

Seguindo cuidado análogo, deve ser evitada a formação de “crateras” por ocasião da
exploração de materiais, o que dificultará a recomposição posterior da área. Nesse
sentido é preferível ampliar a extensão da área a ser explorada reduzindo a
profundidade das escavações e declividade dos cortes.

Preparo de locais para as obras

Antes de iniciar os serviços de escavação, terraplanagem, e descarte de rejeitos da


obra, a Contratada e suas Subcontratadas devem adotar as seguintes providências:

- Proceder a retirada da vegetação existente (árvores, arbustos, galhos) dentro dos


limites da área estipulada no projeto, restringindo-se ao espaço efetivamente
necessário. Todo desmatamento desnecessário fora dos limites estabelecidos deve ser
evitado e constituirá em falta grave passível de sanções.
- Remover a camada de solo orgânico (camada superficial do solo onde concentram-se
a matéria orgânica, microorganismos e nutrientes) e estocar o material retirado em
locais sinalizados e protegidos contra erosão. Este estoque deve, sempre que possível,
ser localizado o mais próximo possível da área afetada, visando facilitar os serviços
de recuperação posterior da área.
- Executar as escavações adotando técnicas apropriadas para evitar o espalhamento e
deslizamento de materiais para fora dos locais delimitados de trabalho.
- Conservar e proteger a vegetação remanescente nas áreas adjacentes às obras,
evitando o uso de árvores como “ponto de apoio” ou para a ancoragem de serviço ou
esforços requeridos na obra. Caso seja necessária a utilização de áreas vizinhas, os
troncos devem ser devidamente protegidos (colocação de estacas, tábuas de suporte,
sacos de estopa, etc. ao redor dos mesmos). Caso for necessária a remoção de galhos,

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 127


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esta deve ser feita preferencialmente com serras ou lâminas de corte, nunca com a
utilização de machados ou moto-serra.
- Zelar pela preservação de matações e afloramentos rochosos, evitando pinturas ou
pichações causadoras de poluição visual das áreas da obra e descaracterização da
paisagem.
- Sítios arqueológicos que porventura ocorrerem estarão identificados e não poderão
ser violados.
- Comunicar a descoberta de objetos arqueológicos ou que apresentem interesse
histórico / cultural encontrados durante a execução dos serviços de escavação e de
exploração das áreas de empréstimo. Diante de tais ocorrências, os referidos objetos
não poderão ser removidos. A OMNIA deve ser imediatamente notificada para que os
responsáveis pelo salvamento arqueológico sejam acionados para avaliar a situação e
recuperar os objetos eventualmente localizados.

5.3 Controle da Erosão e da Sedimentação

Desde o início das atividades, devem ser adotadas medidas de controle de


erosão, em todos os setores de obra (canteiros, áreas de escavação, acessos,
áreas de empréstimos).
As superfícies dos acessos, canteiros e áreas de intervenção devem ser
protegidos por um sistema de drenagem superficial. Podem ser utilizados
drenos, valetas, meia-canas, diques e bermas para a coleta e escoamento
adequado das águas superficiais, qualquer que seja a sua origem, evitando o
desenvolvimento de processos erosivos (sulcos, ravinas, voçorocas e
escorregamentos) e garantindo a estabilidade dos terrenos.
Esses sistemas de drenagem provisória devem ser mantido durante todo o
período de construção das obras, até que sejam implantados os sistemas
definitivos de drenagem e de controle de erosão.
Um sistema eficiente de drenagem superficial deve estar previsto para as
estradas e acessos de serviços, incluindo dispositivo de afastamento das águas

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 128


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

e de dissipação de energia. Pavimento e as faixas laterais das estradas também


devem estar adequadamente protegidos. Essa recomendação deve ser reforçada
nos casos de aterros, desníveis topógrafos e cabeceiras de drenagem.
O revestimento de taludes deve ser feito com solo laterítico ou com vegetação
utilizando a técnica de hidrossemeadura
Medidas de contenção do aporte de sedimentos em áreas mais baixas e nos
cursos d’água devem ser implementadas associadas aos procedimentos de
controle de erosão.
Em áreas onde a produção de sedimentos for muito elevada (escavações
obrigatórias, áreas de empréstimos e praças de terraplanagem), será necessária
a construção de bacias de sedimentação para decantação do material sólido
transportado pelo escoamento superficial. Essas bacias devem ser mantidas
pela Contratada, durante todo o período de implantação da obra.
É recomendado efetuar o plantio de “faxinas” ou de (cobertura vegetal
provisória - herbácea-arbústiva) nos locais onde a exploração e/ou a deposição
de sedimentos estiverem concluídas, que ajudarão a diminuir e barrar a
velocidade do escoamento superficial, retendo o carregamento de sedimentos,
mesmo que os serviços ainda estejam sendo desenvolvidos em áreas vizinhas.

5.4 Controle da Poluição e Resíduos Gerados na Obra – Medidas de Caráter Geral

Controle da poluição e proteção dos recursos hídricos


Atividades de escavação e movimentação de solo e rocha podem propiciar o
carreamento de material sólido para os lagos, rios, igarapés e córregos, intensificando
o assoreamento desses cursos d’água, caso não sejam adotadas medidas de controle
usualmente recomendadas.

As atividades de lavagem de brita e de cura do concreto podem gerar um grande


volume de efluentes com alto teor de sólidos em suspensão, comprometendo a
qualidade da água dos rios e interferindo nas espécies bióticas aquáticas.

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 129


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

Desse modo, devem ser implementadas, pela Contratada e suas Subcontratadas,


medidas de controle e tratamento de resíduos, procurando minimizar esses impactos.

A Contratada e suas Sub-contratadas devem respeitar a legislação vigente, não


poluindo os rios e as águas subterrâneas, monitorando e alertando os usuários que
desenvolvem atividades a jusante sobre o provável aumento da turbidez e a ocorrência
de alterações na qualidade da água, durante a construção.

a) Controle do escoamento superficial


Simultaneamente com as diretrizes de controle de erosão e de assoreamento
mencionadas anteriormente, a Contratada e suas Sub-contratadas devem
desenvolver outras atividades de controle e monitoramento, de acordo com as
exigências da legislação ambiental aplicável e dos condicionantes do licenciamento
ambiental do projeto

Com esse objetivo, a Contratada e suas Sub-contratadas devem proteger as áreas de


estocagem de material e evitar o aumento de turbidez dos corpos d’água mediante a
construção de diques e de bacias de sedimentação. As águas de drenagem
superficial provenientes das áreas de empréstimo e demais locais onde estiverem
sendo realizados serviços de terraplanagem somente poderão ser encaminhadas aos
cursos d’água após passarem por bacias de sedimentação.

No que se refere às travessias freqüentes de córregos, cabe à Contratada e suas Sub-


contratadas providenciarem a construção de galerias ou pontes temporárias para a
transposição direta de máquinas e veículos. Tais estruturas devem ser removidas
após a conclusão das obras.

b) Controle de áreas de estocagem de combustíveis e óleos lubrificantes


Além da obediência às normas legais de segurança contra incêndio e explosões, a
Contratada e suas Sub-contratadas deverão isolar as áreas de estocagem, através da
construção de diques de contenção secundária, de modo a evitar a contaminação
dos cursos d’água em caso de vazamentos ou incidentes.

As áreas de estocagem serão conectadas, através de canaletas ou tubulações, a


tanque separador de água e óleo, do tipo API, CPI, IPI ou similar, que receberá,

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 130


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

também, a água da chuva contaminada por óleos e combustíveis, para proceder à


necessária separação.

Os resíduos devem ser dispostos como descrito nesta diretriz no item 4.4.3 -
controle e manejo de resíduos sólidos. O efluente dos tanques separadores, se
estiver de acordo com os padrões legais, poderá ser lançado em curso de água
próximo. Em caso negativo devem ser reprocessados em empresa licenciada para
tal fim..

c) Manejo de efluentes industriais


Áreas de manuseio de óleos e graxas e de lavagem de máquinas e veículos - a
Contratada e suas Sub-contratadas devem construir sistemas de coleta de águas
residuais para lançamentos de efluentes caracterizados como perigosos.
Águas de processamento e lavagem de agregados - em função das grandes
quantidades de sólidos em suspensão, essas águas não podem ser lançadas
diretamente nos cursos d’água, mas devem ser coletadas e encaminhadas à bacia
de sedimentação.
Sólidos decantados - A Contratada e Subcontratadas serão responsáveis por dar a
destinação adequada a estes resíduos.
Águas de resfriamento de equipamentos - as águas com temperatura superior a
40ºC em nenhuma hipótese poderão ser lançadas diretamente nos cursos d’água.
Devem ser encaminhadas à bacia de equalização que permite sua adequação ao
padrão legal correspondente.

Controle da poluição atmosférica


Algumas atividades desenvolvidas para a implantação das obras podem gerar poluição
atmosférica, principalmente em razão da emissão de poeira proveniente de escavações,
britagem e construções diversas, bem como pela emissão de fumaça e substâncias
tóxicas resultantes da queima de material e operação de equipamentos.

Nesse sentido, a Contratada e suas Sub-contratadas devem implementar medidas de


controle obedecendo às diretrizes para controle da poluição relacionadas a seguir:

a) Queima de materiais

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 131


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

Não é permitida a realização de queima de lixo administrativo ou resíduos


industriais nos canteiros externos e internos a obra.

b) Controle de poeira
Atividades como os movimentos de solo, britagem de rocha e tráfego de veículos,
podem gerar poeira. Níveis elevados de poeira em suspensão no ar podem constituir
num sério risco nas áreas de trânsito intenso e podem prejudicar a saúde da
população residente, dentro e fora dos limites das obras.

Assim, a Contratada e suas Sub-contratadas devem controlar a suspensão de poeira


no ar através de métodos de estabilização temporária tais como rega de estradas e
áreas desprotegidas, tratamento químico, betuminoso leve ou outros similares.

No caso de utilização de processo de rega, este deverá ser repetido em intervalos


adequados de tempo, de modo a manter todas as áreas permanentemente úmidas.

Controle e manejo de resíduos sólidos

Durante a construção, uma grande quantidade de resíduos sólidos será gerada,


ressaltando-se o lixo comum produzido e o entulho, descarte e refugo resultantes das
diversas frentes e etapas de trabalho.

Esses resíduos devem ser dispostos conforme sua classificação e atendendo aos
dispostos na legislação correspondente e nas normas da ABNT.

A Contratada e suas Sub-contratadas somente poderão armazenar temporariamente e


dar destinação final aos seus resíduos em locais planejados, adequados e aprovados
pela Departamento de SSMA do projeto

Após o encerramento das atividades todas essas áreas deverão receber tratamento final
segundo projeto específico que contemple recomendações e restrições para seu uso
posterior.

Para todos os sistemas de destino final de resíduos sólidos, a Contratada e suas Sub-
contratadas devem elaborar e submeter o projeto ao órgão ambiental competente e
obter a correspondente licença ambiental.

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 132


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Projeto Juruti

5.5 Conscientização e Educação Ambiental

Os programas de admissão e treinamento dos responsáveis por cargos de chefia


e de operários da obra devem incluir os aspectos ambientais gerais e
específicos de cada função. Os treinamentos devem ser registrados e
documentados, estando os registros disponíveis para possíveis auditorias dos
proprietários da obra, dos agentes financeiros e de representantes do governo.
É proibido a intervenção em Sítios Arqueológicos sem que exista autorização e
liberação prévia do departamento de SSMA, tais como: cemitérios, casas
indígenas, etc.... Caso a contratada encontre sítios não identificadas pelo
Programa de Prospecção e Salvamento Arqueológico, deverá ser informado
imediatamente o departamento de SSMA;
Antes do início dos trabalhos deverá ser feita uma reunião de orientação
apresentada pelo Gestor do Contrato e Responsável pela Contratada com a
participação dos empregados das Contratadas, Subcontratadas e Fornecedores.
Nenhuma empresa pode trabalhar antes desta reunião que tem por objetivo
mostrar aos empregados a Analise preliminar de Risco concluída, contendo os
riscos do trabalho, as medidas prevencionistas, os EPI´s a serem utilizados e os
procedimentos. Devem ser abordados aspectos pertinentes a SSMA do trabalho
ou tarefa e as condições do canteiro de obras da localidade, tais como:
procedimentos de emergência, permissão de trabalhos, autorizações, normas,
procedimentos e aspectos específicos de SSMA do projeto (detalhes do
tráfego, proximidade de equipamentos de produção, coleta de efluentes, etc.)
A Contratada e suas Sub-contratadas devem conhecer e compilar a legislação
ambiental e normas de controle, nos níveis federal, estadual e municipal, e os
requisitos da Licença Ambiental de Instalação diretamente aplicáveis às suas
operações, incorporando tais exigências a seus projetos, atividades e programas
de treinamento de seus trabalhadores.
Programas de treinamento, além das medidas mencionadas nos capítulos
anteriores, deve estabelecer, quando necessário, procedimentos escritos
relacionados às seguintes atividades:

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Projeto Juruti

Inventario e classificação de resíduos sólidos


Manuseio e destinação final de containers e embalagens vazias
Separação e destinação final de resíduos perigosos
Limpeza de vazamentos de óleos e combustíveis
Treinamento na separação e manuseio de resíduos sólidos e/ou perigosos
Coleta e disposição de resíduos em aterro
Documentação e registro da saída de resíduos da obra
Procedimento de manuseio e remoção de materiais contendo amianto
Gerenciamento de locais de estocagem temporária de resíduos
Especificações e operação de estruturas de contenção secundária
Separação e comercialização de materiais recicláveis
Investigação de acidentes com danos ambientais
Registro de reclamações ambientais de terceiros
Comunicação de eventos de caráter ambiental (incidentes, autuações)
Plano de emergência e de evacuação da obra em situações críticas
Além dos cuidados preventivos, sempre é conveniente esclarecer o pessoal envolvido
sobre a necessidade da adoção de medidas de recomposição imediatamente após a
conclusão dos serviços. Sem essas medidas, os custos envolvidos seriam maiores.

5.5 Desmobilização de Frentes de Serviços / Instalações: ações de Recomposição /


Recuperação

No período de encerramento de atividades de uma determinada empresa


Contratada, antes da retirada dos equipamentos, a Contratada e suas Sub-
contratadas devem desmobilizar seus canteiros centrais, através da demolição e
remoção dos prédios e instalações industriais usadas durante a construção.
É de responsabilidade da Contratada e de suas Sub-contratadas a reconformação
do terreno, escarificação, gradeamento, recobrimento com terra vegetal e
revegetação das áreas ocupadas pelos escritórios, instalações industriais,
sistemas viários e de utilidades, além de outras áreas de empréstimo e
escavações expostas.

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 134


Caderno de SSMA Contratadas
Projeto Juruti

Além disto, todas as encostas, taludes e outras áreas sujeitas à erosão, tão logo
concluídas as obras, devem receber tratamento de drenagem e proteção
superficial adequados, de forma a estabilizar tais superfícies evitando sua futura
erosão e desagregação.
A Contratada e suas Sub-contratadas, à medida que os serviços forem sendo
concluídos, devem desenvolver intervenções para estabilização e / ou
recomposição das áreas degradadas, obedecendo estas diretrizes e orientações
complementares fornecidas pelo órgão de controle ambiental, aproveitando a
infra-estrutura (mão-de-obra, equipamentos, ferramentas e veículos)
disponíveis.
O processo de recomposição das áreas da obra compreende, basicamente, as
seguintes etapas:
Limpeza das áreas de trabalho
Reafeiçoamento do terreno
Recomposição vegetal
Nas áreas onde ocorreram operação, estocagem, e manipulação de materiais
poluentes, em operações normais ou decorrentes de vazamentos acidentais, devem ser
realizadas inspeções e verificações quanto à extensão e conseqüências de tais
vazamentos e infiltrações no solo. Caso se verifique contaminação do solo e /ou
subsolo, a Contratada e suas Sub-contratadas serão responsáveis pela
descontaminação e remediação dessas áreas, até os níveis aceitáveis.
Como exemplos, incluem-se as áreas de estocagem e manipulação de combustíveis,
óleos lubrificantes novos e usados, áreas de estocagem de resíduos, aterros de
disposição final de resíduos.
Em caso de suspeitas de contaminação, o Departamento de SSMA do projeto
procederá à coleta e análises do meio suspeito (águas, solo) para certificar-se da
necessidade ou não de medidas de remediação por parte da Contratada e suas Sub-
contratadas.

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ANEXOS

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Anexo 6.1: Critérios de Segurança para Montagem de Andaimes

Andaimes de encaixe tubulares são estruturas utilizadas para a execução de trabalhos


seguros em lugares elevados, onde não possam ser executados em condições ao nível
do piso (solo). Andaimes tipo painel não serão permitidos.

CRITÉRIOS DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA (LEGISLAÇÃO NACIONAL)


A SEREM OBSERVADOS:

Seguir integralmente os procedimentos de segurança, especificamente aqueles que se


relacionam com a sua atividade de trabalho, em especial retratados na NR-18
(Condições e Meio ambiente do Trabalho na Indústria da Construção) da Portaria
3214 do Ministério do Trabalho.

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA (PADRÃO ALCOA) A


SEREM OBSERVADOS:

Todo andaime tubular construído em torre simples e que não seja do tipo fachadeiro,
que tenha altura máxima limitada a 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base ( que
deverá ser de no mínimo 2 (dois) metros ) , não necessita de cálculo estrutural e
devera ser montado por empresas especializadas. Esta regra vale somente para torres
simples de andaimes tubulares com altura máxima de 12 metros, devendo ainda serem
respeitados os critérios de estabilidade de andaime quanto à estrutura de sustentação e
fixação.

Qualquer outra montagem que envolva estrutura diferenciada da citada acima deverá
ser realizada por pessoal especializado, com dimensionamento, estrutura de fixação,
sustentação e memorial de cálculo realizado por profissional legalmente habilitado.

A contratada devera dispor no seu quadro de funcionários , de encarregado


para tratar de assuntos relacionados a planejamento / logística de utilização e

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 137


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montagem , coordenação de todas as atividades de montagem e cumprimento


das regras de segurança junto a sub-contratada responsável pela montagem de
andaimes e alocação de plataformas elevatórias.

Somente poderão ser contratadas empresas de montagem de andaimes / aluguel de


plataformas elevatórias , aprovadas pelo Projeto de Expansão da Refinaria da Alumar
( Mills , Rohr ).

Para montagem de escoramento, como por exemplo para lajes, deverá ser solicitado
projeto específico.

Na montagem de andaimes onde não for possível concluir os trabalhos devido a


intervalos para almoço, final de expediente ou realização de trabalhos de maior
prioridade, amarrar todo o material que sobrar sobre as estruturas, principalmente
pranchões e pisos.

INÍCIO DE SERVIÇOS DE MONTAGEM OU DESMONTAGEM:

Todos os critérios enumerados a seguir devem ser observados antes do início dos
trabalhos. Esta responsabilidade fica a cargo do Encarregado de Montagem, e são
descritas a seguir.

A correta observação das condições é a garantia de que não vai haver posterior
paralisação nos serviços (ocorrências relacionadas à existência de redes elétricas,
movimentação de pontes rolantes e veículos industriais, área de isolamento
compatível, tubulações, pontos aquecidos etc.) por não-conformidades verificadas na
execução dos serviços, não ocorrendo retrabalho e perda de tempo com conseqüente
garantia de um ambiente de trabalho livre de incidentes.

CRITÉRIOS PARA MONTAGEM:

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Projeto Juruti

Devem ser verificadas as condições do solo, da superfície, estruturas ou plataformas


onde será montado o andaime.

O transporte de elementos estruturais de sustentação e acessórios deve ser realizado


somente em número suficiente de material necessário para a realização da montagem.

O armazenamento de material de andaime deve ser feito somente em local apropriado,


próximo à montagem, mantendo as vias de acesso, saídas, porta-corta-chamas,
equipamentos, dispositivos de combate a incêndio e de emergência sempre
desobstruídos.

As torres simples de andaimes não podem exceder em altura quatro vezes a menor
dimensão da base do apoio (menor dimensão da base de apoio maior ou igual a 2
metros), ou 12 metros de altura, e deverão seguir todos critérios de amarração e
estroncamento descritos a seguir:

• Um ponto de fixação a cada 36 m² no mínimo;


• Manter distância máxima de 6 metros entre os pontos de fixação;
• Instalar diagonais horizontais nos níveis de fixação
• Iniciar a fixação pelas extremidades do andaime;
• Promover a fixação com material adequado, ou seja: vergalhões, tubos, cabos de
aço, cordas de polipropileno etc., independentemente se a construção for realizada em
ambiente aberto ou fechado e sem projeto estrutural.

Quando não for possível obedecer a esta regra, por não haver ponto de amarração
disponível, deve-se:

Para torres isoladas não-estaiadas ou travadas em estrutura externa, deve-se utilizar


relação 4:1 (altura no máximo quatro vezes a menor dimensão da base), respeitada a
altura máxima de 8 metros, auxiliadas de sapatas articuladas com 0,5 metro de
comprimento de modo a aumentar a área da base do andaime.

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Realizar estaiamento independente, sendo necessário e obrigatório projeto especial


para montagem do andaime, independentemente da altura.

Os trabalhos devem ser realizados a uma distância superior a 3 (três metros) de linhas
elétricas. Em caso contrario exige-se que o serviço seja liberado, formalmente, e
acompanhado por pessoal qualificado do prjeto de expansão da Refinaria da Alumar
que irá providenciar o isolamento ou desligamento, teste e aterramento da Rede
elétrica.

• Todo trabalho em andaimes em que seja necessária a utilização de ferramentas


elétricas manuais por pessoal qualificado, a uma distância inferior a 3 metros das
linhas elétricas, exige-se que os andaimes devam estar aterrados.

• Para a montagem de andaime com altura superior a 12 metros, será solicitado


projeto estrutural, independentemente de ser firma especializada ou não. Porém,
sempre que a supervisão do projeto de expansão da Refinaria da Alumar desejar, será
fornecido projeto estrutural com memorial de cáculo, independentemente da altura.

DIMENSIONAMENTO DE FORMA DE ACESSO E MONTAGEM DA


PLATAFORMA TEMPORÁRIA DE TRABALHO DO ANDAIME:

O acesso a andaimes deverá ser realizado de maneira segura, através de escadas fixas
(escada de marinheiro, escada tubular ou modulada, fixada no próprio andaime), com
espaçamento entre degraus uniformes variando de 25 a 30 cm, e serem providas de
gaiola protetora a partir de 2 m (dois metros) acima da base até 1,20 m (um metro e
vinte centímetros) acima da última superfície de trabalho.

Todo andaime, com altura superior a 4 metros em que o acesso seja realizado através
de escada de marinheiro com gaiola de proteção, deverá ter na escada de acesso ,
linha de vida vertical para utilização de trava quedas individual para controlar risco de

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 140


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queda durante acesso / descida da plataforma de trabalho temporária do andaime,


através de cabo de aço ou corda.

O uso de acessórios de andaimes tubulares como braçadeiras com corda de segurança


para montagem da linha de vida vertical , devera ser usado no projeto de expansão da
Refinaria da Alumar .

O vão de acesso à(s) plataforma(s) temporária(s) de trabalho deve ser protegido por
cancela de acesso ou outro dispositivo para evitar risco de queda.

Para cada lance máximo de 9 m (seis metros) deve existir um patamar intermediário
de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé. Os vãos entre a plataforma de
trabalho e o(s) patamar(es) de descanso devem ser medidos o mais próximo possível,
de forma a garantir alturas de acesso semelhantes.

Os andaimes de uso coletivo, para acesso a trabalhos em níveis diferenciados de


altura, deverão ser providos de escada em rampa de degrau com corrimão e rodapé ou
escada tipo marinheiro interno ao andaime, com plataforma de descanso a cada 2 m
(dois metros)

Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas


cabeceiras, em todo o seu perímetro, e devem atender aos seguintes requisitos:

• Serem constituídos com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o
travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;
• Terem rodapés com altura de 0,20m (vinte centímetros);
• O uso de cinto de segurança sobre o andaime e obrigatório;
• No caso específico de andaimes de encaixe , poderão ser utilizados 3 (três)
travessões com alturas de 0,50m (cinqüenta centímetros), 1,00m (um metro), e 1,50m
(um metro e cinqüenta centímetros);
• O vão máximo entre postes deve ser de 2,40 metros, sendo que, como na Alcoa

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 141


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definimos que o vão livre máximo permitido é de 2 metros, deverá ser colocado um
quebra-vão a cada 1,20 metros.

DIMENSIONAMENTO DAS PLACAS DAS BASES DOS ANDAIMES:

Todos os andaimes deverão possuir placas de base metálica (10 x 15 cm²) ou macaco
para melhor distribuição de suas cargas no solo.

Para pisos com resistência superior ou igual a 13 kg/cm², ou seja, piso de concreto
armado, paralelepípedo, asfalto ou brita compactada, poderá ser utilizada tanto a placa
metálica como o macaco. Para pisos com resistência inferior a 13,5 kg/cm², ou seja,
terra batida, brita solta, gramado seco, deverão ser utilizados os equipamentos citados
acima, auxiliados por uma placa de madeira com 30 x 30 cm² e 1,5’’ de espessura.

DIMENSIONAMENTO DE PRANCHÕES:

Os pranchões devem ser isentos de nós ou rachaduras e em boas condições de


utilização.

O piso de trabalho de andaimes deve ter forração completa, ser nivelado e fixado de
modo seguro e resistente.

Os pranchões serão de 1 ½ ’’ x 12’’, sendo o vão máximo permitido de 2 m entre


apoios para pisos de circulação, sendo a sobrecarga máxima igual a 150 kg/cm².

Os pranchões devem, no mínimo, repousar sobre duas travessas. Quando emendadas


de topo haverá uma travessa a 10 cm das extremidades. As emendas por superposição
deverão ter transpasse de, no mínimo, 30 cm e serem feitas em cima de uma travessa.

O balanço mínimo permitido para pranchões é de 10cm e o balanço máximo


permitido para pranchões é de 20cm.

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ÁREA DE ISOLAMENTO DE ANDAIMES:

A cada montagem, a área em volta do local deverá ser isolada com corrente plástica
tipo zebrada ou com correntes plásticas de sinalização.

Toda área abaixo do andaime deve estar isolada.

Deve ser considerado o risco de abalroamento do andaime por veiculo, pontes


rolantes, ou outros veículos de movimentação.

Deverão ser montados cavaletes para realizar o isolamento de área de risco. Não deve
ser utilizada corrente plastica de isolamento em tubulações e em equipamentos de
emergência, como chuveiros de emergência, extintores etc.

Deve ser sinalizado e isolado todo o material que estiver exposto na área, para não
ocorrer queda de terceiros.

O isolamento deve ser retirado após a conclusão da desmontagem, sendo entregue ao


requisitante.

Toda dúvida sobre o isolamento da área, na realização da montagem do andaime,


deve ser dirimida através de contato com a Supervisão da Área e/ou Técnico da
Segurança do Projeto de Expansão da Refinaria da Alumar.

SELEÇÃO DE MATERIAL:

Devem ser utilizados somente elementos estruturais de sustentação e acessórios em


perfeito estado de conservação, descartando e inutilizando aqueles que estiverem fora
dos parâmetros de segurança.

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Os equipamentos reprovados pela inspeção deverão ser retirados de uso e levados ao


conhecimento do Departamento de EHS do prjeto de expansão da Refinaria da
Alumar.

Todo o material a ser utilizado deve se encontrar em local arrumado, inspecionado e


em perfeitas condições.

Ao selecionar os equipamentos deve-se inspecioná-los quanto aos seguintes defeitos:

Verifique nos tubos:


• Corrosão excessiva
• Tubo torto
• Furos ou cortes no corpo
• Comprimento padrão
• Pontos de solda no corpo que impeçam a colocação de braçadeiras.

Verifique nas braçadeiras fixas e giratórias:


• Se os parafusos estão em bom estado de conservação;
• Se há trincas ou bordas.

Verifique nas luvas (Acoplamento):


• Se há placa seguradora;
• Se os parafusos estão em bom estado de conservação.

Verifique no piso de alumínio:


• Se há trincas;
• Se há empenamento;
• Estado de conservação da borracha antiderrapante.

Verifique no piso de madeira:


• Pranchões empenados;

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Projeto Juruti

• Comprimento e espessura dos pranchões;


• Trincas e empenamentos.

Verifique no tubo de encaixe:


• Se os postes estão com corrosão excessiva no “U” de encaixe;
• Se a boca do tubo está adequada para a adaptação da espiga;
• Se o poste está empenado;
• Se há trinca na costura;
• Se a cunha não se solta e não está empenada;
• Se a diagonal possui 2 pinos de encaixe;
• Se há corrosão excessiva da espiga;
• Se há soldas no anel.

ARMAZENAMENTO / TRANSPORTE DE MATERIAL E PEÇAS PARA O


LOCAL DE MONTAGEM:

O local para armazenamento do material (tubos, pranchões, braçadeiras) deve ser bem
ventilado e coberto, para evitar sol e chuva.

O armazenamento do material deve ser feito em local exclusivo (gaveteiros). Os tubos


têm que estar arrumados em ordem de tipos de andaime e agrupados de acordo com o
comprimento; as braçadeiras devem estar sempre limpas e banhadas em óleo, devem
ser arrumadas e colocadas em tambores. Providenciar local apropriado para banho de
óleo com contenção secundária para prevenir incidente envolvendo derramamento.

O empilhamento de material no gaveteiro tem que obedecer a uma área de 1,00 x 1,00
m, ou 1,20 x 1,00m.

Nos locais de armazenamento dos andaimes ou almoxarifado, deverá haver cartazes


de segurança, alertando quanto ao manuseio correto de material.

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O gaveteiro para armazenamento dos tubos deve estar em excelente estado e pode ser
contruído em tubo ou equipamento de encaixe.

Utilizar check-list formal com formulário de registro para os equipamentos


disponibilizados e usados, assim como para equipamentos disponibilizados e não
utilizados do gaveterio, através de levantamento por amostragem.

O material deve ser transportado em carro-plataforma apropriado ou veículo de


carroceria com sistema de proteção contra quedas de pessoas do mesmo.

FERRAMENTAS:

As chaves de catracas e outras ferramentas deverão ser transportadas nos respectivos


porta-chaves, sendo proibido carregar chaves no bolso dos uniformes.

Se as chaves de catracas apresentarem problemas, nunca dar pancadas em linhas ou


outras instalações (travamento do pino de catraca). Providenciar devida manutenção
ou substituição da ferramenta.

CARGAS ADMISSÍVEIS EM PAU DE CARGA – MONTAGEM – CÁLCULO


ESTRUTURAL:

Para pau de carga tipo mão francesa com roldana, a carga máxima admissível é de
50kg.
A montagem do pau de carga deve ter comprimento máximo de 1m (um metro)
(balanço), estar fixada em pelo menos dois postes (em diagonal), em andaimes com
altura máxima de 8m (oito metros), e as torres em altura não podem exceder em
quatro vezes a menor dimensão da base de apoio.

UTILIZAÇÃO DE DIAGONAIS (ESTABILIDADE DE ANDAIME) –


CÁLCULO ESTRUTURAL:

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A cada cinco postes deve existir, no mínimo, uma diagonal vertical por andar, para
cada face vertical do andaime. Caso o mesmo esteja travado em estrutura externa, a
face travada não necessita de diagonal.
A cada três andares deve haver, no mínimo, uma diagonal horizontal. Caso o andaime
esteja travado em estrutura externa, o nível travado não necessita de diagonal
horizontal.

LIBERAÇÃO DE ANDAIMES PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS:

Uma etiqueta de sinalização em PVC de cor vermelha deve ser colocada quando o
andaime ainda não estiver concluído. Esta deve possuir a seguinte mensagem:
ANDAIME NÃO LIBERADO.
O andaime só poderá ser utilizado para trabalhos se houver etiqueta de sinalização em
PVC de cor verde com a seguinte mensagem: ANDAIME LIBERADO.
Na etiqueta de sinalização verde deve constar, no verso, um check-list que deve ser
feito e preenchido para cada andaime montado.

ANDAIMES MÓVEIS:

A altura máxima de trabalho é de 5m (cinco metros) com menor dimensão da base de


apoio maior ou igual a 1,80m (um metro e oitenta centímetros) e rodas de, no mínimo,
10cm de diâmetro com dispositivo de travamento para evitar deslocamento ou
qualquer outro tipo de incidente durante os trabalhos.

Quando for necessário movimentar o andaime tipo móvel, não deve existir nenhum
material em seu interior ou em qualquer andar, ou pessoas sobre os mesmos.

Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados sobre superfícies planas.

PROCEDIMENTOS ADICIONAIS DE SEGURANÇA:

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Permissão de trabalho:
Antes de iniciar a montagem de andaimes, deverá ser necessariamente realizada a
APR (Anáise Preliminar de Riscos) com a participação da Contratada / Requisitante,
Operação e Segurança, onde será emitida a Permissão para Trabalho que autorizará o
início da execução dos serviços, de modo a garantir que todas as medidas
prevencionistas foram adotadas para eliminar / controlar os riscos identificados.

Treinamento técnico de montagem de andaimes:


Ministrar treinamento técnico de montagem de andaimes para reciclar conhecimentos
técnicos desde os mais básicos até os de maior complexidade, de modo a estar sempre
aprimorando a qualidade do serviço com freqüência mínima de uma vez por ano.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Ao entrar na área industrial, os montadores deverão estar utilizando os equipamentos


de proteção básica, tais como: capacete com jugular, óculos de segurança, protetor
auricular, botas de segurança com proteção metatársica, sistema de proteção contra
quedas composto de cinto de segurança modelo pára-quedista mais talabarte com
absorvedor de energia em Y com ganchos de grande abertura e equipamentos de
proteção especial quando for necessário. O cinto deve ser fixado em lugar seguro,
sempre que possível fora do andaime e em algum ponto acima do usuário.

O montador de andaime deve utilizar, durante todo o tempo da montagem e


desmontagem, cinto de segurança com talabarte em Y com absorvedor de energia,
preso no andaime num ponto provisório seguro, como por exemplo uma braçadeira,
sendo que o talabarte deverá prender a pessoa pelas costas e estar ancorado no
mínimo na mesma altura do anel “D”.

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Nunca amarrar o talabarte do cinto de segurança em linha de resina, de fibras, linhas


menores de 6”, eletrodutos e linhas aquecidas, a não ser que autorizado por pessoa
qualificada em cálculo estrutural relacionado á resistência de pontos de ancoragem.

ORIENTAÇÃO DE ORDEM GERAL RELATIVO A MONTAGEM DE


ANDAIMES PARA O PROJETO DE EXPANSAO DA REFINARIA DA
ALUMAR:

Em função da gaiola protetora da escada de marinheiro alcançar somente o piso da


plataforma de trabalho, e a legislação exigir que a gaiola de proteção se estenda até no
mínimo 1 metro acima da plataforma de trabalho, o complemento da gaiola protetora
deverá ser feito com o próprio tubo do andaime, e também deverão estar sendo usados
acessórios para criar um portão de acesso à plataforma de trabalho, que somente
poderá abrir de fora para dentro da referida plataforma. Vide foto ilustrativa:

Todos os andaimes deverão dispor de placa de sinalização estabelecendo a condição:


Andaime Liberado
Andaime Não Liberado

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Vide padrão das placas de sinalização abaixo:

Ø 0,5 cm Ø 0,5 cm
30 cm 30 cm

ANDAIME
ANDAIME
NÃO

21 cm

21 cm
LIBERADO
0,5 cm 0,5 cm

LIBERADO

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Anexo 6.2: Critérios de Segurança para Guindastes e Guindautos

• REQUISITOS PARA OPERAÇÃO DE UM GUINCHO TIPO


GUINDAUTO (MUNCK) NO PROJETO DE EXPANSAO DA
REFINARIA DA ALUMAR:

1 - Cintas de içamento com a respectiva inspeção mensal e Certificado de


Capacidade;

2 - Todo cabo de aço deverá possuir registro de inspeção, bem como os documentos
assinados por profisiional legalmente habilitado, que aprovem a inspeção realizada;
3 - Comprovação de Treinamento de 8 horas do operador do guincho;

4 - Procedimento de Operação de Guincho no local da operação à disposição;

5 - Check-list de entrada do veículo na vigilância;

6 - Plano de manutenção preventiva do equipamento, incluindo ensaio não-destrutivo


do gancho de içamento;

7 - Plano de Içamento de Cargas para o Trabalho a ser realizado, contendo:

Gráfico de capacidade de carga com abertura da lança;

Forma de amarração da cinta ou cabo de aço na carga;

Dimensionamento da cinta ou cabo de aço que está em uso.

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REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA GUINDASTES:

EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS:

Os cilindros hidráulicos de extensão, inclinação da lança e verticais das patolas de


estabilização devem possuir válvula de retenção que evitem o recolhimento acidental
dos mesmos, em caso de ruptura ou danificação nas mangueiras de conexão;

No circuito de giro deve existir, instalado, um sistema de freio que amortize a parada
do movimento de giro e evite, deste modo, os esforços laterais que acidentalmente
podem se produzir. Além desta válvula deverá se instalar um freio mecânico de
emergência.

NIVELAMENTO:

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O guindaste deve possuir “bolha“ ou sistema eletrônico de nivelamento para garantir


a sua estabilidade;

Todas as sapatas de estabilidade e nivelamento do guindaste, devem estar


contrapinadas equidistantemente nos furos existentes para extensões máximas ou
intermediários, para garantir que todas as sapatas fiquem com a mesma extensão.

CABOS:

Cabos de aço, correntes, roldanas e ganchos deverão ser inspecionados


permanentemente.

GANCHOS:

Todo gancho deve possuir, necessariamente, trava de segurança para impedir a saída
do cabo;

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Todo gancho deverá passar por ensaio não-destrutivo – END, tipo líquido penetrante
(LP), ultra-som ou Raio X, com freqüência anual, para garantir a sua integridade.

CONTRAPESOS:

Todos os contrapesos constituídos de um ou mais blocos desmontáveis deverão


possuir fixações seguras do contrapeso à estrutura, para evitar desprendimento.

CABINE DE COMANDO:

As cabines de comando deverão ser instaladas de modo a que o operador tenha


durante as manobras, o maior campo de visibilidade possível, tanto na porta de acesso
como nas laterais e janelas;

As cabines deverão ter acessos fáceis e seguros através de escadas e passadiços e, em


seu interior, deverão estar os diagramas de carga e alcance, etiquetas e avisos
necessários para correta identificação de todos os comandos e iluminação.

OUTROS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA:

Final de curso do(s) gancho(s) auxiliar(es) e / ou principal(is): dispositivo de


segurança que impede que o gancho se situe muito próximo da cabeça da lança ou do
lub-jib;

Indicador do ângulo da lança: dispositivo que permite a leitura do ângulo da lança,


desde a cabine do operador, da carga que suporta o órgão de apreensão a cada
momento;

Indicador de momento de carga / controle de sobrecarga: dispositivo automático de


segurança que detecta, para cada posição de trabalho, a carga máxima que se pode

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 154


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manipular, cortando o movimento ascendente de elevação e aqueles movimentos que


podem aumentar os máximos momentos de carga, prefixados no correspondente
diagrama de cargas (tabela);

Os guindastes devem trabalhar com fator de segurança correspondente a 85% da sua


capacidade total.

SINALIZAÇÃO, INDICAÇÕES E ALARMES:

• Todos os painéis de sinalização, avisos e instruções, tanto interiores como


exteriores deverão estar disponibilizados em português.

• Indicador de velocidade de vento: dispositivo que permite a leitura, desde a


cabine do operador, da velocidade de vento e alarma quando ultrapassa o limite
máximo permissível estipulado;

• Luz de sinalização da lança do guindaste;

• Alarme de ré do guindaste;

• Sinalização de segurança viária, conforme exigência do Código Nacional de


Trânsito (Sinalização refletiva veículo).

SINALIZADOR (JIGGER):

Para todas as atividades com Guindaste devera ser requisitado operador e sinalizador
da empresa contratada.
Durante a execução de serviços devem ser utilizados sinais padronizados pela ANSI
B30.5 e sistemas de comunicação (telefone, rádio ou equivalente). Para operações não
cobertas por estes procedimentos, deverão ser previstas adições aos sinais

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padronizados que devem ser previamente acordadas entre operadores, sinaleiro e


responsável pela execução dos serviços.

TREINAMENTO:

Comprovação de treinamento operacional ou reciclagem, realizada pelo operador no


guindaste, não podendo ser maior que três anos, tomando como referência a data da
realização dos serviços a serem executados.

HABILITAÇÃO:

O operador deverá se apresentar, portando Carteira de Habilitação para operação de


equipamentos de levantamento de cargas (guindaste, plataforma elevatória,
guindauto), sendo que a Carteira deverá possuir foto, nome do operador, data de
validade dos exames médicos e dos treinamentos para operação dos veículos e
discriminação dos veículos nos quais o operador esteja habilitado a operar.

OBSERVAÇÃO:

Garantir que o solo tenha estabilidade para suportar o peso do equipamento com carga
máxima permitida para o içamento da carga e, no caso de utilização de dormentes,
garantir que os mesmos não tenham rachaduras, deteriorações, e que sejam
posicionados de forma ordenada conforme mostrado a seguir:

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SERVIÇOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS:

Os cabos de aço utilizados nos serviços de movimentação devem ser inspecionados e


substituídos quando constatados:

1. Seis ou mais fios rompidos em um passo


2. Três ou mais fios rompidos em uma perna em um passo
3. Três ou mais fios quebrados em um passo (cabos estacionários)
4. Desgaste excedendo 1/3 do diâmetro de:
5. 1,2 mm para cabos de diâmetro de ¾”
6. 1,6 mm para cabos de diâmetro menores, de 7/8” a 1 ¼”
7. 2,4 mm para cabos de diâmetros de 1 ¼”a 1 ½”
8. Formação de gaiola de pássaro (bird cages)
9. Soltura de uma ou mais pernas
10. Dobramento
11. Amassamento
12. Corrosão: quando for constatada a descoloração característica de fios ou, a
existência de “pittings”.

Manilhas e grampos (clips) devem ser inspecionados quanto ao desgaste e devem ser
substituídos quando o desgaste for superior a 10% no diâmetro do pino ou da região
da curvatura.

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Para conjuntos de estruturas metálicas, quando o acoplamento do conjunto for através


de soldas de fixação, antes da liberação do equipamento de movimentação, deve ser
verificado se as soldas estão executadas na extensão necessária para resistir às cargas
atuantes.

Adotar cabos de aço 6 X 47 Warrington – Seale + AACI (Improved Plow Steel –


IPS) 180 - 200 kgf / mm2 ou similar, Fator de Segurança 5:1 – padrão Superlaços
Tipo C – CIMAF ou similar.

Para manilhas, adotar padrão Conforja reta ou ferradura, fator de Segurança 5:1 ou
similar.

MODELO DE INSPEÇÃO REVISADO, PARA ENTRADA NA FÁBRICA


PARA GUINDASTE:

MODELO DE CHECK-LIST OPERACIONAL PARA GUINDASTE:

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RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS:

Colocação da cor do mês, conforme norma Alcoa, em todos os acessórios tais como
estropos, cintas de náilon a ser em utilizados;

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Sempre deverá ser realizado o aterramento do guindaste, conectando-se cabo com


diâmetro minimo de ½” entre o pé da lança e a malha de terra ou barra de
aterramento.

Anexo 6.3: Critérios de Segurança para Trabalhos Sobre os Telhados

PLANO GERAL

Para todos os serviços em telhados deve ser preenchida uma APR independentemente
se for contratada ou Alcoa que vá realizar o serviço.

ATENDIMENTO A LEGISLAÇAO LEGAL ALICAVEL (Norma


Regulamentadora 18)

Para trabalhos em telhados devem ser utilizados dispositivos que permitam a


movimentação segura dos trabalhadores, sendo obrigatória a instalação de cabo-guia
de aço, para fixação do cinto de segurança tipo pára-quedista ou trava-quedas.

Os cabos guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da


edificação por meio de suporte de aço inoxidável ou outro material de resistência e
durabilidade equivalente.

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Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados deve haver barreiras de


proteção como sinalização, isolamento, comunicação, guarda-corpos com rodapés, de
forma a evitar que os trabalhadores no piso inferior sejam atingidos por eventual
queda de materiais e equipamentos.

É proibido o trabalho em telhados sobre fornos ou qualquer outro equipamento do


qual haja emanação de gases provenientes de processos industriais, devendo o
equipamento ser previamente desligado, para a realização desses serviços.

É proibido o trabalho em telhado em condições de chuva pesada, ventos fortes ou


nevoeiros densos. Preferencialmente, em casos de chuvas leves / garoa, os trabalhos
em altura devem ser realizados após a secagem completa de pisos / telhados.

REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA

É proibido concentrar pessoas ou cargas num único ponto.

Deve-se atentar sempre para as condições de organização e limpeza das zonas de


trabalho e de armazenagem de materiais

Ninguém deve trabalhar sobre telhados após o anoitecer, exceto para reparos de
emergência, onde todas as precauções adequadas de segurança sejam tomadas
antecipadamente. Movimento vertical de materiais deve ser feito mediante cordas de
segurança ou cabos de aço, com auxílio de guias ou roldanas.

Os trabalhadores não devem permanecer embaixo de carga suspensa.

Nunca os operários devem pisar diretamente sobre as telhas ou sobre as áreas de


superposição das telhas.

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Verificar o estado de resistência do telhado, (em hipótese alguma se devem concentrar


cargas num único ponto, ex.: telhas de fibrocimento e/ou alumínio não são próprias
para suportar cargas concentradas), o estado de acessos e guarda-corpos de proteção,
a situação e proximidade das linhas de transmissão elétricas ( Tem que permanecer a
distancia maior que 3 ( tres ) metros ), antes do inicio das atividades.

É necessário instalação de passarelas de tábuas ou chapas metálicas sobre telhados


como vias de circulação que devem estar fixadas de modo a não permitir
deslocamento ou deslizamento.

A espessura mínima da tábua a ser utilizada deverá ser de 1 ½” com comprimento de


2,4 metros e largura de 30cm ou garantindo uma resistencia de 150kg / m².

Não se devem acumular materiais sobre o telhado ou tetos falsos, para evitar
desmoronamentos ou deslizamentos. Especialmente, deve–se evitar o acúmulo de
materiais junto a beirais.

CONDIÇÃO FÍSICA DOS TRABALHADORES

Não são indicados, para a função, trabalhadores com bronquite ou catarros crônicos,
com insuficiências nasais acentuadas, varizes internas, problemas cardíacos e de
circulação periférica, artroses, reumatismos, perda de memória, diabetes
descompensada, epilepsia, hipertensão, hipotensão, arteriosclerose, alcoolismo
crônico, deficiências de visão ou audição, vertigens, tonturas, enjôos.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os operários devem usar capacete de segurança com jugular, sapato de segurança


flexível com solado antiderrapante, óculos de proteção contra impacto, cinto de
segurança tipo pára-quedista com mosquetão ancorado à linha de vida horizontal,

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quando necessário, e outros equipamentos de proteção, conforme atividades


executadas (máscaras, protetor facial, óculos amplavisão etc.).

Todos os equipamentos e ferramentas necessários à realização dos trabalhos devem


estar em perfeito estado de conservação e manutenção.

Todos os equipamentos de proteção contra quedas, cabos de aço, devem possuir a


respectiva cor do mês, garantindo assim a realização da sua inspeção.

CLARABÓIAS E ABERTURAS

Antes da realização de qualquer tarefa, sinalizar a existência de clarabóias de teto,


utilizando corrente plástica de isolamento e suportes a uma distância de, no mínimo,
1,80m (um metro e oitenta centímetros) da área de risco e placa de sinalização com os
dizeres “Cuidado, Risco de Queda “.

Os buracos no telhado devem estar fechados por cobertura temporária presa ao chão
para prevenir deslocamento acidental pelo vento, equipamento ou pessoas. Ela deve
ser capaz de resistir a, no mínimo, duas vezes a carga projetada e sinalizadas com os
dizeres “Cuidado – Cobertura”.

ZONA DESIGNADA DE ACESSO

Se o trabalho sobre telhado é de natureza temporária e o trabalho a ser realizado não


envolve beira de telhado em construção ou construção inicial do telhado, e a
inclinação do telhado ou superfície de trabalho é de 10 graus ou menos, pode-se
qualificar o trabalho como sendo em área designada, sendo que os seguintes critérios
devem ser respeitados:

1 – O perímetro da área designada deve ser erguido a uma distância de, no mínimo,
1,80m (um metro e oitenta centímetros) da lateral ou beira desprotegida do telhado.

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2 – A zona designada de acesso deve estar claramente identificada e cercada por


corda, cabo de aço ou correntes e suportes de isolamento (consultar o padrão
mandatório 18.2 para projeto e construção da Zona designada de acesso).

PONTOS DE ANCORAGEM / LINHA DE VIDA HORIZONTAL

Os pontos de ancoragem para sistemas de interrupção de quedas para linha de vida


horizontal devem ser projetados, aprovados e devem manter, no mínimo, duas vezes a
força máxima de teste do sistema de interrupção de queda.

Pontos de ancoragem devem ser capazes de suportar, no mínimo, 2.300 kg (carga


estática para falha) por pessoa.

Os pontos de ancoragem devem estar localizados o mais alto possível acima do


funcionário, tendo como distância mínima do solo 1,20m somente para talabartes com
comprimento máximo de 0,90cm e 1,80m para talabartes de comprimento de 1,50m.

Linhas de vida horizontal devem ser projetadas e aprovadas por pessoa competente
(engenheiro ou projetista, habilitado e qualificado em cálculo estrutural).
Consideração sobre a flecha da linha de vida horizontal deve ser levada em
consideração no projeto, bem como as forças de apoio transmitidas pela linha de vida
horizontal, que são determinadas principalmente pelo seguinte:

• Vão de curvatura, curvatura do cabo (flecha) e localização e magnitude da


carga;
• A linha de vida horizontal só poderá ser instalada sob a direção de um
engenheiro habilitado e qualificado em cálculo estrutural;
• Considerar como critério de cálculo o ponto menos favorável para
dimensionamento da linha de vida horizontal, ou seja o ponto central do vão livre;
• O vão máximo permitido entre pontos de ancoragem para linha de vida
horizontal para suportar somente 1 pessoa é de 18 metros e 2 pessoas, 9 metros.

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O espaço livre mínimo vertical necessário para a instalação do sistema de linha de


vida horizontal deve ser:

• Para distância entre pontos de ancoragem de 18 metros e 1 pessoa com talabarte


com comprimento de 1,5m com absorvedor de energia e altura do ponto de
ancoragem de 1,8m: 6,5 metros;
• Para distância entre pontos de ancoragem de 18 metros e 1 pessoa com
talabartes com comprimento de 0,9m e altura do ponto de ancoragem de 1,2m: 5,5
metros;
• Para distância entre pontos de ancoragem de 9 metros e 2 pessoas com
talabartes com comprimento de 1,5m com absorvedor de energia e altura do ponto de
ancoragem de 1,8 m: 7,0 metros;
• Para distância entre pontos de ancoragem de 9 metros e 2 pessoas com
talabartes com comprimento de 0,9m com absorvedor de energia e altura do ponto de
ancoragem de 1,2m: 6,0 metros.

A tensão inicial na linha de vida horizontal deve ser de 160kg ou atender ao seguinte
critério:
Para garantir um controle adequado de flechas (13%) em relação ao comprimento
entre pontos de ancoragem da linha de vida horizontal, o comprimento do cabo a ser
encomendado para o fabricante deve ser, segundo o teorema geral dos cabos de:

• Para distância entre pontos de ancoragem de 18 metros, comprimento do cabo


de 18,8 metros;
• Para distância entre pontos de ancoragem de 9 metros, comprimento do cabo de
9,4 metros.

Todos os cabos devem possuir em ambas extremidades sapatilhas protetoras tipo


pesada – padrão CIMAF para evitar deformação e desgaste do cabo.

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Se forem aplicados grampos pesados em laços, a aplicação correta deverá respeitar a


quantidade de grampos, forma de colocação, espaçamento entre grampos e ordem de
colocação conforme padrão CIMAF, ex.: cabo diâmetro ½” - número de grampos = 3,
base dos grampos na parte “viva “do cabo, espaçamento entre grampos 7,6cm e
ordem de colocação: 1 – grampo mais externo, 2 – grampo mais próximo à sapatilha e
3 – grampo central.

Especificação do cabo: 6 x 25 filler + AF - padrão CIMAF – fator de segurança 5:1


ou similar.

As linhas de vida horizontal deverão possuir sistemas de absorção de energia para


1.500 kgf (1 ou 2 pessoas) para minimizar esforço transmitido aos pontos de
ancoragem, numa queda controlada .

Para fixação de somente uma pessoa, a linha de vida horizontal, o diâmetro mínimo
do cabo de aço a ser utilizado é de 3/8”, duas pessoas ½” e para mais pessoas somente
com cálculo dimensional de projetista qualificado.

Se o cálculo da linha de vida horizontal por pessoa qualificada chegar a valores de


dimensionamento menos restritivos que as exigências mínimas enumeradas acima,
recomenda-se adotar o critério mais restritivo.

Alternativamente poderão ser usados sistemas de cabo de linha de vida horizontal


com tensionador conforme recomendações do fabricante do sistema como distância
máxima entre vãos, número de pessoas e tensão do sistema.

RESGATE

Levar em consideração resgate quando estiver planejando um trabalho, como por


exemplo, uso de plataforma elevatória, sistema de polias e corda de resgate em
estrutura com resistência apropriada.

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Anexo 6.4: Critérios de Segurança para Trabalhos Com Plataformas


Elevatórias

Plataformas elevatórias ou pantográficas devem apresentar laudo de inspeção


preditiva através de ensaio não - destrutivo tipo ultra – som, líquidos penetrantes, etc,
das suas articulações (pinos e buchas) e do seu sistema estrutural (braços e
telescópico) antes de acessar a unidade. Este laudo deverá estar atualizado e dentro do
prazo de validade, a cada dois anos.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA QUE DEVEM ESTAR INCORPORADOS:

Válvulas solenóides blindadas

Quando da necessidade de trabalhos no interior das salas de cubas, por causa de


interferência nos comandos da plataforma pelo campo magnético . Não necessário
para as obras de expansão da Refinaria.

Sensor de sobrecarga da cesta


Deve-se emitir sinal sonoro e parar completamente a máquina ou, toda vez que o
limite de carga for excedido.

Sistema de freios
Freios devem ser atuados por molas e aliviados hidraulicamente.

Controles totalmente proporcionais


Para permitir ao operador selecionar a melhor velocidade de operação em cada função
principal, incluindo o sistema de locomoção.

Sensor de Inclinação

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É um dispositivo que dispara um sinal sonoro para a plataforma (translação cortada,


bem como movimento da lança, subida do braço e telescópico), cada vez que a
máquina ultrapassa 5 graus de inclinação em qualquer sentido, alertando o operador
que deve relocar o equipamento para uma condição mais segura.

Bomba hidráulica auxiliar


Em caso de falha da mesma, o operador deve dispor de uma bomba auxiliar
energizada por bateria, para retornar ao solo.

Dois painéis de controle


Deve haver dois painéis: um na base da máquina e outro na plataforma. Em caso de
emergência, um operador treinado poderá retornar à plataforma ao solo operando a
máquina desde o painel da base.

Nivelamento automático da plataforma


A plataforma deve permanecer nivelada durante todo o tempo de operação podendo
ser inclinada pelo operador para seu melhor conforto, de acordo com o tônus da
estatura.

Prevenção de risco de queda de pessoas e materiais da cesta


Plataforma de trabalho com guarda-corpo e proteção de rodapé.

Alarmes luminosos
É necessário dispor de luz intermitente para avisar as pessoas que o equipamento está
em operação.

Alarmes sonoros
O equipamento deve dispor de alarme sonoro audível grau 5, que é acionado quando o
equipamento se desloca no piso. Um outro alarme sonoro avisa as pessoas quando a
plataforma estiver sendo abaixada.

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Limitador de velocidade
Deve dispor de dispositivo que reduza automaticamente a velocidade de
deslocamento quando a lança estiver estendida.

Sinalização de alerta
Todas as situações que possam oferecer perigos para o operador devem estar
identificadas por adesivos de alerta, localizados junto ao local no equipamento.

Pontos de Ancoragem
A plataforma deve dispor de dois anéis de aço para a fixação do cinto de segurança
tipo pára-quedista, permitindo aos operadores completa liberdade de movimento,
porém com plena segurança.

Interruptor de pedal
A máquina só poderá ser operada para qualquer função, com o acionamento de um
interruptor de pedal coberto, localizado no piso da plataforma. Isto permite que a
máquina só seja acionada em plena intenção, evitando sua movimentação em caso de
acionamento acidental das alavancas de comando.

Recomendamos que as plataformas elevatórias articuladas possuam Boom de lança


Articulada que Consiste em uma seção de braço móvel articulado, que permite um
posicionamento mais preciso da plataforma do operador quando em trabalhos em
zonas que estejam acima do nível de tetos e outras obstruções.

RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS:

Manual de Operação do equipamento, Manual de Segurança, e comprovação de


treinamento do operador devem estar disponíveis na plataforma.
Deve ser alimentada a eletricidade ou diesel.
Necessário comprovação de Treinamento formal mínimo de 4 horas para operação do
equipamento a ser realizado por representantes técnicos autorizados do fabricante ou

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comprovação de treinamento de operador, fornecido pelo prestador do serviço.


O operador da máquina deverá portar Carteira de Identificação de funcionário
habilitado a operar a plataforma elevatória.
O operador treinado deve instruir um funcionário que esteja trabalhando na mesma
frente de serviço, instruções para situações de emergência, em que haja necessidade
de inverter comandos de movimentação da máquina do cesto para controle de terra e
permitir descida segura dos trabalhadores da plataforma.
Deve haver Identificação visual no capacete, que permita visualização a distância, o
tipo da plataforma que o operador esta autorizado a movimentar.
Devera ser preenchido diariamente check-list pré-uso, conforme modelo abaixo:

' ()"
* +

O operador devera portar carteira de identifcacao conforme modelo abaixo:

Licença Para Operar Veículos


Industriais/Equipamentos Móveis

N o m e d a E m p re s a

F o to
N o m e d o F u n c io n á rio

R espo nsável :

Exam es de Saúde D a t a R e a liz a ç ã o D a t a V e n c im e n t o A s s in a t u r a d o M é d ic o


/ / / /
D ir e ç ã o D a t a R e a liz a ç ã o D a t a R e c ic lá g e m A s s in a t u r a d o I n s t r u t o r
D e fe n s iv a / / / /
T r e in a m e n t o s D a t a R e a liz a ç ã o D a t a R e c ic lá g e m A s s in a t u r a d o I n s t r u t o r
/ / / /
E q u ip a m e n to s : / / / /
/ / / /
/ / / /
/ / / /
/ / / /
A s s in a t u r a d o O p e r a d o r
E s p e c íf ic a P a r a C o n t r a t a d a s

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Anexo 6.5: Especificação Geral Para Montagem Elétrica de Prédios


Temporários

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO. ................................................................................................................... 171

2. DEFINIÇÕES ....................................................................................................................... 171

3. PADRONIZAÇÃO DE INSTALAÇÃO ....................................................................... 3,4,5,6

4. INFORMAÇÕES GERAIS DE INSTALAÇÃO ............................................................. 6,7,8

5. REGISTRO DE DOCUMENTAÇÃO LEGAL DE APROVAÇÃO E


EXECUÇÃO DE PROJETOS ..................................................................................................... 16

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 170


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Projeto Juruti

1. INTRODUÇÃO.

Esta especificação tem por objetivo a padronização de materiais e serviços de


montagem elétrica, telefonia e pontos de rede, nos prédios temporários do canteiro de
obras da expansão da Refinaria e Porto.
Qualquer serviço ou material fornecido pela Contratada que não esteja de
acordo com o que foi descrito nesta especificação poderão ser reprovados pela
gerenciadora, e esta poderá exigir a substituição do material, desmontagem e a
montagem de forma adequada a esta especificação, sem ônus adicional para a
“OMNIA”.

2. DEFINIÇÕES

OMNIA Minérios - Contratante dos serviços objeto da presente


especificação
Contratada - A empresa contratada pela ALUMAR para o fornecimento dos
serviços, nos termos desta especificação.
Gerenciadora - KDR Engenharia e Manutenção Industrial Ltda. com sede à
Av. Guajajaras 65, salas 107/108

3. PADRONIZAÇÃO DE INSTALAÇÃO

A empresa Contratada deverá submeter à aprovação do departamento de


engenharia do projeto, todos os projetos de distribuição de iluminação (conforme
NBR 5413), tomadas de força (micros, ar condicionado, etc.), distribuição de rede de
micros, pontos de monitoração por câmera, pontos de controle por catraca, quanto ao

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 171


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Projeto Juruti

número de circuitos, bitola e tipo dos condutores e encaminhamentos dos eletrodutos


aparentes ou envelopados.
Os projetos executivos de instalação dos prédios temporários deverão ser
elaborados pela firma Contratada, porém deverão seguir o posicionamento dos pontos de
tomadas (força, telefone, rede de micros, etc.), conforme plantas de lay out elaboradas
pela Gerenciadora.
Padrão de Materiais a serem fornecidos pela Contratada :
• Quadro de Luz de sobrepor, com 1 disjuntor geral, disjuntores tripolares no caso
de iluminação das ruas, disjuntores bipolares e disjuntores monopolares, todos
com dispositivo de bloqueio individual, deverá ter porta com fechadura giratória
de boa qualidade padrão NEC, IEC ou ABNT, com dispositivo de bloqueio.
• Quadro de Tomadas para ar condicionado de sobrepor, com 1 disjuntor geral, e
disjuntores bipolares, com capacidade para dar segurança ao equipamento e à
cablagem, todos com dispositivo de bloqueio individual.
• Todos disjuntores dos painéis deverão ser do tipo mini disjuntor 5SX7 391-7
para 100A-220V (tripolar) e mini disjuntores de 20A monopolar 5SX1 120-7, ou
de maior capacidade, porém da mesma série, todos com dispositivo para
bloqueio Fabricante Siemens ou similar de qualidade equivalente.
• O nível de iluminação deverá seguir as normas NBR-5413 e NR 17.
• Luminárias para áreas de cozinhas, refeitórios, copas e sanitários, tipo
fluorescentes 2 x 40W de sobrepor, com difusor de polietileno martelado, reator
incorporado, partida rápida, 220V, Fabricante Itaim ou equivalente.
• Luminárias para áreas de escritório e corredores, tipo fluorescentes 2 x 40W e
sobrepor, tipo aberta, reator incorporado, partida rápida, 220V, Fabricante Itaim
ou equivalente. Instalar braçadeiras de nylon para evitar a possível queda de
lâmpadas.
• Tomadas monofásicas, para instalação predial (não válido para oficinas) 110V,
universal 2p +T, montada em condulete a 0,30m do piso.
• Tomadas para ar condicionado tipo ARSTOP, 220V, 2P + T, com disjuntor
bipolar compatível com a potência do equipamento, Fabricante Siemens ou
equivalente.

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 172


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Projeto Juruti

• Interruptor deverá ser montado em condulete a 1,30m do piso.


• Tomadas de telefone, tipo RJ-11, montado em condulete de alumínio ¾”,
Fabricante Krone ou equivalente de qualidade.
• Os eletrodutos aparentes deverão ser de alumínio ou de aço galavanizado , bitola
mínima a ser utilizado ø ¾”.
• Todos os equipamentos e deverão ser aterrados conforme descrição abaixo:
-Para Transformadores, QF’s, QD’s, CCM’s e QL’s, usar cabo de cobre
70mm2, na carcaça metálica e interligar com a malha de terra geral mais
próxima e fazer teste de resistividade elétrica.
-Para equipamentos como luminárias e tomadas, usar cabos de aterramento de
mesma seção do cabo de alimentação, sempre igual ou maior que 2,5mm2.
• Eletrodutos em envelope de concreto deverão ser de PVC Rígido tipo pesado.
• Os cabos de rede para micro computadores deverão ser, categoria 5, conforme
padrão Alumar.
• As tomadas de rede deverão ser montadas em condulete de alumínio e
eletrodutos de 1”, com conectores tipo RJ-45, Fabricante Krone ou equivalente
de qualidade.
• Para cada tomada de rede, deverá ter um rabicho de 2m com Plug RJ-45, nas
duas extremidades.
• Nas alimentações de circuitos dos sistemas de iluminação e de tomadas, deverão
ser usados cabos de cobre seção mínima de 2,5 mm2, tipo tempera mole,
encordoamento classe 2, isolamento de composto termoplástico a base de cloreto
de polivinila (PVC), temperatura normal de operação no condutor 70°C, não
propagação e auto extinção do fogo, nas cores preto, azul claro, verde, vermelho
e branco, tipo Alcoplast BWF-750V Fabricante Alcoa ou equivalente de
qualidade.
• Caixas de passagem embutidas ou aparentes deverão ser de alumínio fundido,
com tampa e anel de vedação de neoprene.
• Para as tomadas para máquina de solda, a Contratada deverá fornecer
equipamento com as seguintes características:
1- Tensão de serviço 440VCA (3F+T).

Propriedade da Alcoa Alumínio S.A. 173


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Projeto Juruti

2- Não será permitido, partes internas ou condutores expostos.


3- O grau de proteção deve ser apropriado para ser instalado ao tempo, vapores
cáusticos, ambiente alcalino, pó de alumina; bem como pintura, material
estrutural, parafusos e vedações, devem ser adequados a estes ambientes.
4- A chave seccionadora deverá ser do tipo lâminas visíveis, ação positiva,
montada em painel blindado com porta intertravada com a chave ( só abre com a
chave na posição “desligada “ , possuir sinalização da condição de
“DESLIGADO” e da condição “LIGADO “ através de plaquetas ou adesivos e
deverá possuir na condição desenergizada, dispositvo para bloqueio com
cadeado e etiquetas.

4. INFORMAÇÕES GERAIS DE INSTALAÇÃO

• Todas as instalações elétricas, telefônicas e de rede de micros serão do tipo


aparente, utilizando os materiais descritos no ítem 2.
• Todas as instalações deverão ser pintadas conforme especificação de pintura da
Alumar nº EG-950Y-00-0001 (Esquema 22 BT-4/7/9).
• Todas as tomadas de força, telefones e rede de micros, assim como os painéis,
transformadores, disjuntores e seus circuitos ou ramais, deverão ter identificação
padrão .
• Todos os painéis deverão conter seus diagramas trifilares ou de distribuição de
ramais.
• Todos os painéis, transformadores, tomadas (geral), reatores, equipamentos
eletrônicos, estruturas metálicas e leitos de cabos, deverão ser aterrados e
interligados ao sistema de malha de terra geral da fábrica. A conexão com o
sistema geral deverá ser feita com um ramal de 70 mm2 e com solda exotérmica.

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• Todos os eletrodutos instalados em paredes deverão ser fixados com braçadeiras


a cada 1,5m para instalações verticais e a cada 2m para instalações horizontais e
deverão ter pelo menos duas fixações.
• Todos os Painéis instalados em áreas sujeitas à umidade (ex.: Refeitórios)
deverão ter suas entradas e saídas pela parte inferior.
• Todos os prédios temporários deverão ter Sistema de Alarme Individual de
Incêndio local, por botoeira padrão e sonorizador. Este sistema não será
interligado com o sistema de alarme da Fabrica.
• Todas as ferramentas elétricas (furadeiras, lixadeiras, etc.) deverão possuir cabo
terra ligado a sua parte interna da carcaça, sujeita a inspeção, conforme o
sistema de rotatividade de cor proibida no mês.
• Essas ferramentas deverão ter proteção individual através de Disjuntor
Diferencial.
• A iluminação nos Pipe Shop poderá ser de luminárias com lâmpadas
fluorescentes ou vapor de sódio, tipo abertas, obedecendo a quantidade de lux
exigidas pela ABNT NBR 5413.
• Todos os transformadores de uso das contratadas, deverão ser instaladas em
áreas isoladas ao seu redor, devidamente identificadas, e somente poderão ter
acesso a eles as pessoas especializadas de manutenção.
• Nos pipe shop poderão serem montados painéis tipo pedestal, para várias
tomadas de máquinas de solda de 440VCA e tomadas para ferramentas de
110VCA, desde que :
a- Utilize um disjuntor ou chave seccionadora geral.
b- Não tenha ligações expostas ou condutores decapados aparentes.
c- Utilize um Disjuntor Diferencial individual para cada tomada de 110VCA.
• Ao término das instalações e testes, um laudo deverá ser fornecido, conforme
requerido pela NR 10 (10.3.2.7.1).
.
Ao termino das instalações e testes, devera ser fornecido Laudo Técnico,
conforme requerido pela NR 10

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NOTA:

• Para a execução dos serviços, faz-se necessário a elaboração de PLANO DE


SEGURANCA com seus riscos e contramedidas implementadas para controlar /
eliminar os riscos identificados em todas as fases da atividade desenvolvida
que ira suportar o preenchimento da APR (Análise Preliminar de Risco) para
liberação dos trabalhos, sem os quais o trabalho não poderá ser iniciado.

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Anexo 6.6: Modelo de Análise Preliminar de Risco (APR)

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