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Existem Alguns Erros Na Bíblia
Existem Alguns Erros Na Bíblia
A Bíblia não pode errar, pois é a Palavra de Deus. E Deus não pode
errar. Isto não significa que não existam dificuldades na Bíblia. Porém
estas dificuldades não se devem à perfeita revelação de Deus, mas à
nossa imperfeita compreensão. A história dos críticos da Bíblia revela
que esta não contém erros, mas sim, os críticos. A maioria dos
problemas recai sobre uma das seguintes categorias:
1. - Supor que o Não Explicado é Inexplicável - Quando um
cientista encontra uma anomalia na natureza, ele não desiste da
exploração científica. Em vez disso, o que é não explicado fomenta
mais estudo. Antes, os cientistas não conseguiam explicar os
meteoros, eclipses, tornados, furacões e terremotos. E até
recentemente, eles não conseguiam explicar como uma abelha
consegue voar. Todos estes assuntos têm guardado, pacientemente,
os seus segredos. Os cientistas não sabem como a vida pode se
desenvolver nos ventos quentes e nas profundezas do mar. Mas,
nenhum deles se atira de uma torre, gritando: “Um absurdo!”. Do
mesmo modo o verdadeiro estudioso da Bíblia aproxima-se dela com a
mesma pressuposição de que ela tem respostas para o não explicado.
Certa vez, os críticos propuseram que Moisés não poderia ter escrito os
cinco primeiros livros da Bíblia (o Pentateuco), porque a cultura dos
tempos de Moisés era de antes da invenção da escrita. Hoje, eles
sabem que a escrita já existia milhares de anos antes de Moisés. Os
críticos também acreditavam que as referências bíblicas sobre o povo
hitita eram totalmente fictícias, pois um povo com aquele nome jamais
havia existido. Agora, a biblioteca nacional dos hititas foi descoberta
na Turquia. Então, temos motivos para crer que outros fenômenos não
explicados contidos na Escritura, terão, também, uma explicação.
2. - Pressupor que a Bíblia é culpada de erros, antes que ela
comprove ser inocente - Muitos críticos pressupõem que a Bíblia
contém erros, até que seja provado o contrário. Contudo, como um
cidadão americano, que é acusado por um crime, tem direito à defesa,
à Bíblia deveria ser dada pelo menos a mesma credibilidade de que ela
é correta, do mesmo modo como esta é dada a outras literaturas que
eles afirmam ser não ficção. Esta é a maneira de nos achegarmos
todas as comunicações humanas. Se não o fizéssemos, a vida não
seria possível. Se supuséssemos que os sinais de tráfego nas estradas
não são corretos, provavelmente iríamos morrer, antes de comprovar
que eles são corretos. Se admitíssemos que os alimentos são mal
rotulados, iríamos desistir de comprar todas as garrafas e os pacotes
que se vendem no mercado. Do mesmo modo, a Bíblia, como qualquer
outro livro, deveria ser considerada como nos contando, exatamente, o
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que os autores disseram, experimentaram e ouviram. Contudo, os
críticos negativos partem, exatamente, de uma pressuposição de que a
Bíblia contém erros.
3. - Confundir nossas falíveis interpretações com a infalível
revelação de Deus - Jesus disse que “A Escritura não pode ser anulada”.
(João 10:35). Sendo um livro infalível, a Bíblia é, também, irrevogável.
Jesus declarou: “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra
passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido”.
(Mateus 5:18) ... “E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.”
(Lucas 16:17). As Escrituras têm também a autoridade final, como a
última palavra em todos os discursos. Jesus usou a Bíblia para resistir
ao tentador (Mateus 4:4; 7:10); para resolver disputas doutrinárias
(Mateus 21:42) e para vindicar a Sua autoridade (Mateus 11:17).
Algumas vezes, o ensino da Bíblia se apóia em algum pequeno detalhe
histórico (Hebreus 7:13-17); ou sobre uma diferença entre o singular e
o plural (Gálatas 3:16). Mas, conquanto a Bíblia seja infalível, as
interpretações humanas são falíveis. Conquanto a Palavra de Deus seja
perfeita (Salmo 19:7), enquanto existirem seres humanos imperfeitos,
haverá errôneas interpretações da Palavra de Deus e falsas visões
sobre o seu mundo. Daí por que não deveríamos ter pressa em supor
que uma atual suposição predominante na ciência seja a palavra final.
Algumas das irrefutáveis leis do passado são hoje consideradas pelos
cientistas como erro.
Desse modo, as contradições entre as opiniões popularizadas na
Ciência e as interpretações da Bíblia amplamente aceitas podem ser
esperadas. Mas, tudo isso falha em comprovar que a Bíblia tenha
contradições.
4. - Falhar em estudar o contexto - O erro mais comum nas
interpretações da Bíblia, inclusive de certos críticos eruditos, é ler o
texto fora do devido contexto. Como diz o provérbio popular: “Um
texto fora do contexto é um pretexto”. Ninguém pode comprovar erro
algum na Bíblia, usando este errôneo procedimento. A Bíblia diz: “Não
há Deus” (Salmo 14:1). Ora, o contexto é: “Diz o insensato, não há Deus.”
Alguém pode afirmar que Jesus nos admoestou a não resistir ao mal
(Mateus 5:39). Mas, o contexto anterior, no qual Ele faz esta
declaração não deve ser ignorado. Muitos lêem a declaração de Jesus,
para darmos a quem nos pedir algo. Mas seria bom entregar uma
arma letal a uma criança que no-la pedisse? A falha em determinar a
legítima significação da passagem, conforme o contexto, tem sido o
motivo principal dos que encontram erros na Bíblia.
5. - Falha em interpretar o que é difícil pelo que é claro -
Algumas passagens são difíceis de ser entendidas, ou parecem
contradizer outras passagens da Escritura. Por exemplo, Tiago parece
estar dizendo que a salvação é pelas obras.(Tiago 2:14-26); enquanto
Paulo ensina que a salvação é pela graça, conforme Efésios 2:8-9:
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“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de
Mas o contexto revela
Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
que Paulo trata da justiça diante de Deus (somente através da fé),
enquanto Tiago está falando sobre a justiça diante dos homens (que
vêem somente o que fazemos). Mas, Tiago e Paulo falam ambos do
fruto que sempre acontece na vida de quem ama realmente a Deus.
6. - Esquecer as características humanas da Bíblia - Com
exceção de algumas poucas passagens - como os 10 Mandamentos,
que foram escritos pelo dedo de Deus (Êxodo 31:18) - a Bíblia não foi
verbalmente ditada. Seus autores não eram secretários do Espírito
Santo. Houve escritores humanos que empregaram os seus próprios
estilos literários e suas idiossincrasias. Suas fontes eram tão humanas
como o seu material (Josué 10:13; Atos 17:28; 1 Coríntios 15:33; Tito
1:12). A verdade é que cada livro da Bíblia tem um escritor humano -
40 deles - e ela também apresenta diferentes estilos humanos. Seus
autores escreveram do ponto de vista do que observaram, como, por
exemplo, sobre o nascer e o pôr do sol (Josué 1:15). Eles também
revelaram modelos de pensamento humano, inclusive lapsos de
memória (1 Coríntios 1:14-16), bem como emoções humanas (Gálatas
1:14). A Bíblia revela específicos interesses humanos. Oséias tem um
interesse rural; Lucas, um interesse médico e Tiago, pela natureza
humana. Como Cristo, a Bíblia é totalmente humana, mesmo não
contendo erro algum. Esquecer a humanidade da Escritura pode fazer
com que se impugne a sua integridade, quando se espera um nível de
expressão mais elevado do que o normal, em um documento humano.
Isto se torna mais óbvio, quando lidamos com os erros apontados
pelos seus críticos. [NOTA 1 DE HÉLIO]
7. - Supor que um registro parcial é um falso registro - Muitas
vezes os críticos se apressam em concluir que um registro parcial é
falso. Contudo, não é assim. Se o fosse, a maior parte do que tem sido
dito seria falso, visto como o tempo e o espaço raramente permitem
um registro absolutamente completo. Por exemplo, a famosa confissão
de Pedro, nos Evangelhos:
“E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mt 16:16)
“E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu
sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o
Cristo.” (Mc 8:29)
“E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou?
E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de
Deus.” (Lc 9:20)
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- NOTA 1 DE HÉLIO:
- Bem, eu estou voltando a crer naquela que, pejorativamente, os que
nos odeiam chamam de "TEORIA DO DITADO MECÂNICO". Estou
voltando a crer como se cria alguns séculos atrás, isto é, que Deus
ditou as SUAS exatas PALAVRAS à mente e esta à mão do autor, e
este foi usado como um mero amanuense, mero instrumento para
registrar as palavras originadas diretamente no próprio Deus. Deus
poderia sempre ter usado absolutamente um mesmo vocabulário e
estilo, em todos os 66 livros da Bíblia, mas soberanamente (talvez para
testar as fé dos ouvintes e nossa?) escolheu usar, em cada livro, o
vocabulário e estilo do autor do livro (Moisés, etc.).
Ver todos os versos sobre inspiração, por exemplo:
- "... pois engrandeceste a TUA PALAVRA palavra acima de todo o teu
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nome." (Salmos 138:2). A ênfase é em cada PALAVRA, não em
"conceitos gerais". E cada palavra é literalmente de Deus, toda dEle,
só dEle. Quem as falou, escreveu, copiou, recopiou, foi mero
instrumento.
- "... Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a PALAVRA que sai
da BOCA de DEUS." (Mateus 4:4). A ênfase é em cada PALAVRA, não
em "conceitos gerais". E cada palavra é literalmente da boca de Deus,
toda dela, só dela. Quem as falou, escreveu, copiou, recopiou, foi
mero instrumento.
Fontes: