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NBR 06211 - 2001 - Corrosão Atmosférica - Determinação de Cloretos Na Atmosfera Pelo Método Da Vela Úmida PDF
NBR 06211 - 2001 - Corrosão Atmosférica - Determinação de Cloretos Na Atmosfera Pelo Método Da Vela Úmida PDF
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Origem: Projeto NBR 6211:2001
www.abnt.org.br ABNT/CB-43 - Comitê Brasileiro de Corrosão
CE-43:000.01 - Comissão de Estudo de Corrosão Atmosférica
NBR 6211 - Atmospheric corrosion - Determination of the chloride deposition
rate in atmosphere by wet candle method
Descriptors: Atmospheric corrosion. Chloride
Esta Norma substitui a NBR 6211:1980
Copyright © 2001,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 31.12.2001
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Corrosão atmosférica. Cloreto 6 páginas
Todos os direitos reservados
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referência normativa
3 Aparelhagem
4 Método de ensaio
5 Resultados
6 ANEXO
A Figuras
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma prescreve o método da vela úmida para a determ inação, através de análise química, do teor de cloretos
inorgânicos existentes na atmosfera e depositados sobre a superfície de área conhecida, durante um período de tempo
especificado.
1.2 O método prescrito nesta Norma aplica-se especificamente à determinação de cloretos solúveis em água, como os
existentes em atmosferas marinhas, e de ácido clorídrico (HCl) proveniente de atmosferas poluídas.
2 Referência normativa
A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, reco-
menda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente
da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
3 Aparelhagem
3.1 Materiais
Consiste em um cilindro envolvido com gaze cirúrgica e fixado a um frasco coletor por meio de uma rolha (ver figura A.1 do
anexo A). O cilindro é constituído de material inerte como vidro ou polietileno, de aproximadamente 2,5 cm de diâmetro, so-
bre o qual é enrolada uma camada dupla de gaze cirúrgica. A área da superfície da gaze exposta à atmosfera deve ser de
2
aproximadamente 100 cm e cuidadosamente determinada e expressa em metros quadrados (S). O cilindro é introduzido
numa rolha de borracha, ficando com uma altura de cerca de 15 cm acima desta. A rolha tem dois tubos de vidro localiza-
dos o mais próximo possível do cilindro, pelos quais passam as extremidades da gaze, que devem atingir o fundo do fras-
co. Estes tubos devem ter formato adequado para que o líquido que desce pela gaze seja drenado, sem perda, para o
frasco coletor. O frasco coletor deve ser de vidro, polietileno ou outro material inerte, com aproximadamente 800 mL de ca-
pacidade. A vela úmida deve ser preparada utilizando luvas de PVC e em ambiente isento de contaminantes. Deve-se
também tomar cuidado para que o material utilizado não contamine a solução com cloretos ou com interferentes.
NOTA: Não se devem utilizar luvas de látex, pois estas têm teores de cloretos comparáveis aos existentes nas mãos.
A vela úmida deve ser instalada num suporte adequado, a uma altura mínima de 1 m acima do nível do solo (ver figura A.2
do anexo A) e em posição mais alta que todos os obstáculos situados num raio de 3 m.
A vela úmida deve ser protegida por meio de uma cobertura de material inerte e opaco de no mínimo 50 cm x 50 cm.
A vela úmida deve ser colocada numa posição central e a uma distância de 20 cm do topo da cobertura, como indicado na
figura A.2 do anexo A.
3.2 Reagentes
3.2.1 Água
Qualquer referência à água deve ser entendida como água destilada ou desmineralizada, isenta de cloretos.
Diluir com água 200 mL de glicerol - CHOH (CH2OH)2, a 1 000 mL, e adicionar 20 gotas de ácido octanóico como fungicida.
Dissolver 4,2830 g de nitrato mercúrico hidratado (Hg(NO3)2.H2O) em 50 mL de água acidificada com 0,5 mL de ácido
nítrico (HNO3 d = 1,42). Diluir a 1 000 mL em balão volumétrico. Filtrar, se necessário, e padronizar em relação à solução-
padrão de cloreto de sódio (NaCl), de acordo com 3.2.6.
Dissolver 2,4200 g de nitrato mercúrico hidratado (Hg(NO3)2.H2O) em 25 mL de água acidificada com 0,25 mL de ácido
nítrico (HNO3 d=1,42). Diluir a 1 000 mL em balão volumétrico. Filtrar, se necessário, e padronizar em relação à solução
padrão de cloreto de sódio (NaCl) de acordo com 3.2.6.
Secar o cloreto de sódio (NaCl) por 1 h a 600°C. Dissolver 1,4612 g do sal seco em água e completar a 1 000 mL em balão
volumétrico.
NBR 6211:2001 3
4 Método de ensaio
4.1.1 Preparar a vela úmida, conforme descrito em 3.1.1, e fixá-la ao frasco coletor, contendo aproximadamente 200 mL
de água glicerinada.
4.1.1.1 O volume de água glicerinada deve ser aumentado em locais onde, devido às condições ambientais, possa haver
diminuição significativa de volume durante o tempo de exposição.
4.1.1.2 Preparar uma vela adicional que é utilizada como um ensaio em branco, guardando-a em local isento de cloretos.
4.2.1 Instalar a vela úmida conforme 3.1.4 e deixá-la exposta por um período em torno de 30 dias.
4.2.2 Terminado o tempo de exposição, desenrolar a gaze por meio de uma pinça e colocá-la em recipiente adequado,
contendo cerca de 200 mL de água.
4.2.4 Retirar a gaze,utilizando pinça, lavando-a com água. Conservar as águas de lavagem.
4.2.5 Juntar a solução do frasco coletor às águas de lavagem, assim como a água de lavagem do frasco, e completar a
um volume conhecido, anotando-o (VT).
4.2.6 Identificar a amostra, anotando a área da superfície exposta, em metros quadrados (S), o volume total da amostra
após diluição, em mililitros (V T , o local e o tempo da exposição, em dias (t).
)
4.3 Procedimento
O íon cloreto resultante da absorção em água contendo glicerol é titulado com solução diluída de nitrato mercúrico na pre-
sença do indicador misto difenilcarbazona e azul-de-bromofenol. O ponto final da titulação é indicado pela formação do
complexo mercúrico-difenilcarbazona, de cor azul-violeta, em uma faixa de valores de pH de 2,3 a 2,8.
4.3.2 Interferências
- - - - - 2- 2-
4.3.2.1 Os íons Br , F , I , CN , SCN , SO3 e S interferem, pois reagem com nitrato mercúrico.
3+
4.3.2.2 Os íons Fe interferem quando presentes em concentrações superiores a 0,01 g/L.
2+
4.3.2.3 O íon Cu não interfere até 0,05 g/L.
2+ 2+ 2+ 2+ 3+ 6+
4.3.2.4 Os íons Zn , Pb , Ni , Fe , Cr e Cr não interferem até 0,10 g/L.
2- 3- 2+ 2+ 3+
4.3.2.5 Os íons SO4 , PO4 , Mg , Ca e Al não interferem até 1,0 g/L.
4.3.2.6 Os sais quaternários de amônio interferem na faixa de 0,001 g/L a 0,002 g/L.
4.3.3.1 Tomar uma alíquota que não contenha mais que 20 mg de íon cloreto. Anotar o volume da alíquota (Va). Diluir a
alíquota com água a 50 mL, se necessário.
4.3.3.2 Adicionar de 5 a 10 gotas de indicador misto e agitar o recipiente. Caso, após a adição do indicador, apareça a
coloração azul-violeta ou vermelha, adicionar HNO3 0,05 M, gota a gota, até mudar a coloração para amarela, e adicionar
1 mL de ácido em excesso. Caso, após a adição do indicador, apareça a coloração amarela ou laranja, adicionar, gota a
gota, solução de NaOH 0,25 M, até mudança para a cor azul-violeta. Adicionar então HNO3 0,05 M, gota a gota, até obter-
se coloração amarela, e adicionar 1 mL de ácido em excesso.
4.3.3.3 Titular com solução de nitrato mercúrico 0,0125 M até coloração azul-violeta permanente. Anotar o volume de
solução gasto, em mililitros (A).
4.3.3.4 Efetuar o ensaio em branco, utilizando a mesma solução-padrão de nitrato mercúrico utilizado para titular a amos-
tra. Anotar o volume de solução gasto, em mililitros (B).
NOTA - Se o volume da amostra contiver menos que 2,5 mg de íon cloreto, a titulação final tanto da amostra como do branco deverá ser
feita utilizando a solução-padrão 0,00705 M de nitrato mercúrico, usando microbureta.
5 Resultados
5.1 Os resultados devem ser expressos em massa de cloreto por unidade de área, e por unidade de tempo, especi-
ficando-se sempre o início e o término do ensaio e o local de exposição.
Cópia não autorizada
4 NBR 6211:2001
2(A − B ) × M × 35,5 × VT
( )
Cloreto mg /( m 2 .d) =
Va × S × t
onde:
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/Anexo A
Cópia não autorizada
NBR 6211:2001 5
Anexo A (normativo)
Figuras
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