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Curso de Completacao de Pocos PDF
Curso de Completacao de Pocos PDF
COMPLETAÇÃO DE POÇOS
Universidade Petrobras-BA
ÍNDICE
Introdução....................................................................................................... 3
Tipos de Completação................................................................................... 3 – 8
(quanto a posição da cabeça, qto. ao tipo de revestimento e
quanto as zonas explotadas)
Fluido de Completação................................................................................. 53 – 57
Princípio da Hidrostática............................................................................. 58 - 72
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
INTRODUÇÃO:
TIPOS DE COMPLETAÇÃO:
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Em terra, a cabeça do poço fica na superfície (no máximo a uns poucos metros do
solo). No mar, em águas mais rasas, também é possível trazer a cabeça do poço para a
superfície, efetuando-se a completação dita convencional, ou seca. Neste caso, a cabeça do
poço se apóia numa plataforma fixa que, por sua vez, é apoiada no fundo do mar. Mesmo em
águas rasas, a cabeça do poço pode ficar no fundo do mar, completando-se com árvore de
natal molhada (ANM). Em águas mais profundas, onde é inviável trazer até a superfície, a
cabeça do poço fica no fundo do mar, instalando-se ANM.
• A POÇO ABERTO;
• COM LINER RASGADO.
• COM REVESTIMENTO CANHONEADO;
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No caso de liner com tubos lisos, o qual é cimentado, diferente portando do liner
rasgado, as vantagens e desvantagens são similares ao revestimento canhoneado. Pode ser
acrescida nas vantagens o menor custo com revestimento e nas desvantagens a mudança de
diâmetro dentro do poço, gerado dificuldades para passagem de equipamento.
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COMPLETAÇÃO SIMPLES
Caracteriza-se pelo poço possuir uma tubulação metálica, descida pelo interior do
revestimento de produção, da superfície até próximo à formação produtora. Esta tubulação,
acompanhada de outros equipamentos, denomina-se coluna de produção.
Este tipo de completação possibilita produzir de modo controlado e independente
somente uma zona de interesse. Duas zonas podem ser colocadas em produção pela mesma
coluna, o que não é recomendado para controle do reservatório.
COMPLETAÇÃO DUPLA
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COMPLETAÇÃO SELETIVA
Neste caso é descida somente uma coluna de produção, equipada de forma a permitir
a produção de várias zonas ou reservatórios seletivamente, ou seja uma por vez. Disto resulta
o perfeito controle dos fluidos produzidos em cada reservatório, bem como a facilidade
operacional de se alterar a zona em produção.
CONDICIONAMENTO DO POÇO
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cimentação primária. O raspador é uma ferramenta com lâminas retráteis, que desce raspando
a parte interna do revestimento de produção, retirando a que foi deixado pela broca.
Geralmente o condicionamento é feito até o colar flutuante, com peso sobre broca,
rotação da coluna e vazão de circulação direta do fluido adequadas, de forma que se obtenha
uma boa eficiência no corte e no carreamento das partículas de cimento cortado pode decantar
sobre a broca, ocasionando uma pescaria. Normalmente, a cada trinta metros de cimento
cortado, é deslocado um colchão viscoso para limpeza do poço.
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PERFIL CBL/VDL
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CANHONEIO
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e o cimento, criando canais de fluxo por onde se processa a drenagem dos fluidos contidos no
reservatório.
As cargas explosivas são dispostas e alojadas de forma conveniente em canhões.
Uma vez estando o canhão posicionado em frente ao intervalo desejado é acionado um
mecanismo de disparo que detona as cargas explosivas. Estas cargas são devidamente
moldadas de forma a produzirem jatos de alta energia, com velocidades de até 6000m/s, que
incidindo numa pequena superfície do revestimento geram pressões da ordem de 4.000.000
PSI e promovem a perfuração no revestimento, cimento e formação.
Aos canhões utilizados podem ser de vários tipos, sendo necessário uma seleção
adequada para cada situação. Existem canhões que são descidos com cabo elétrico por dentro
do revestimento (convencional), canhões descidos por dentro da coluna de produção (through
tubing) e canhões enroscados com a coluna de tubos (TCP / tubing conveyed perfuration).
Os canhões convencionais e TCP têm diâmetro maior que os que descem pelo
interior da coluna de produção, permitindo o uso de cargas maiores, e conseqüentemente
maior poder de penetração.
Uma série de parâmetros relacionados com a geometria de canhoneio tem influência
significativa no índice de produtividade do poço, tais como: densidade de jatos
9perfurações/(unidade de comprimento), profundidade de penetração, defasagem entre os
jatos (0°, 90°, 120° e 180°), distância entre o canhão e o revestimento e o diâmetro de entrada
do orifício perfurado.
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O canhoneio pode deixar parte dos furos obstruídos e causar dano na formação,
resultante da ação compressiva dos jatos, comprometendo o índice de produtividade do poço.
Quando se utiliza canhoneio pelo interior da coluna ou do tipo TCP este dano pode ser
minimizado, realizando a operação com pressão hidrostática no interior do poço inferior a
pressão estática da formação. Desta forma se obtém um fluxo imediato pelos orifícios
perfurados, desobstruindo-os. As operações com canhão convencional são realizadas com
diferencial de pressão no sentido poço/formação, por motivos de segurança.
EQUIPAGEM DO POÇO
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INDUÇÃO DE SURGÊNCIA
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leve (diesel ou nitrogênio). O quatro método trabalha com a retirada mecânica do fluido de
completação por um copo especial, que durante a sua descida pelo interior da coluna, com um
cabo de arame, permite que o fluido passe para a parte superior, e durante sua retirada veda na
parede interna da coluna, expulsando o fluido da parte superior, funcionando como um pistão.
OPERAÇÕES DE INVESTIMENTO
AVALIAÇÃO
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(QLíquidos), Vazão de Gás (QGás) (determinando-se na RGL - Razão Gás Líquido – ou seja,
quantos m3 de gás foram produzidos para cada m3 de líquido aferido – note que tal gás
geralmente encontra-se dissolvido no sei do óleo produzido: a Razão Gás-Óleo – RGO – é
uma outra referência – significando quantos m3 de gás foram produzidos para cada m3 de óleo
aferido), BSW (% de água e sedimentos presentes no volume de líquidos produzidos): durante
o fluxo, os registradores estarão medindo a Pressão de Fluxo (Pwf) e a Temperatura. Note que
existe uma Pwf para cada valor de QLíquidos medida na superfície, somente havendo sentido
em referir-se a uma determinada Pwf quando associa-se a esta a sua Vazão correspondente –
exemplo: caso um poço esteja produzindo com uma determinada Vazão, com um “choke” na
superfície de 1/2", ao restringir-se esta abertura do “choke” para 1/4" a vazão deverá
DIMINUIR, e a pressão de fluxo lida no registrador no fundo irá AUMENTAR. Se, ao
contrário, abrir o "choke” de 1/2" para 3/4", a vazão deverá AUMENTAR, e a pressão de
fluxo lida no registrador no fundo irá DIMINUIR – tal fato é explicado pelo fato de, quando
menor a abertura do “choke”, maior a perda de carga observada, o que irá refletir-se também
no fundo do poço.
Durante o fluxo, os amostradores de fundo, que descem abertos, são fechados,
trapeando amostras dos fluídos produz dos pela Formação. Aciona-se então a válvula para
fechamento no fundo, iniciando então o período de Estática. Nesse período os registradores
estarão medindo um crescimento de pressão: caso o poço fosse mantido um longo período
fechado, esta Pressão tenderia à Pressão Estática do Reservatório (Pest). Mas, mesmo que a
Pest não seja atingida no período em que o poço foi mantido fechado, é possível extrapolar os
valores lidos e determinar a Pest. Ao final do TRF, as válvulas para circulação são abertas,
permitindo o deslocamento do óleo + gás da coluna por fluído de completação, amortecendo
então o poço, permitindo a posterior retirada da coluna de teste com segurança.
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IP = QLÍQUIDO / Pest-Pwf
O IP representa a vazão de líquidos que podem ser reduzidas para uma determinada
queda de pressão em frente aos canhoneados. As unidades adotadas na PETROBRAS são:
para QLíquidos, m3/d e para Pressão, kgf/cm2. Exemplo: se um determinado poço tem um IP =
10(m3/d) / (kgf/cm2), significa que ele é capaz de produzir 10 m3/d para cada queda de 1
kgf/cm2 de pressão em frente aos canhoneados. Se (Pest – Pwf) = 20 kgf/cm2, este poço
produzirá 10 * 20 = 2000 m3/d.
TP – TESTE DE PRODUÇÃO
RP – REGISTRO DE PRESSÃO
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MP – MEDIÇÃO DE PRODUÇÃO
É feita somente a medição da vazão (e seus parâmetros, tais como BSW, RGO, etc.),
sem, contudo, haver registro de pressão.
COMPLETAÇÃO
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RECOMPLETAÇÃO
Esta operação é executada em poços que podem produzir em mais de uma formação
geológica.
A recompletação é um conjunto de atividades executadas visando colocar uma nova
zona de interesse em produção ou injeção.
Ao atingir um nível mínimo de produção diária, a zona produtora é abandonada, e
existindo outra zona de interesse no mesmo poço, a mesma é colocada em produção.
O nível mínimo de produção diária é função de uma série de fatores, tais como: custo
do barril de petróleo no mercado mundial, custo operacional para extrair o petróleo, razão
água/óleo (RAO), razão gás/óleo (RGO), entre outros.
O abandono geralmente se dá através de um tampão mecânico ou através de uma
compressão de cimento nos canhoneados. Na seqüência se recondiciona o poço para o
canhoneio da nova zona produtora.
OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO
- Baixa produtividade
- Produção excessiva de gás
- Produção excessiva de água
- Produção de areia
- Falhas mecânicas na coluna de produção ou revestimento.
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AVALIAÇÃO
Operacionalmente, é idêntica à avaliação de investimento. A diferença é que naquele
caso, o poço avaliado era recém perfurado e nem necessariamente foi completado. Visto que a
própria operação de avaliação é que definiria se este era produtivo ou não. Na manutenção,
o poço já é produtor (ou injetor) e a operação de avaliação é realizada para monitoramento do
poço ou reservatório. Também pode ser TFR, TP, RP ou MP.
Para a obtenção dos parâmetros da formação e o índice de produtividade ou
injetividade são realizados teste de produção (TP), teste de formação a poço revestido (TFR),
registro de pressão estática e dinâmica, etc.
Para verificação da natureza e procedência dos fluidos são corridos perfis de
produção a poço revestido e analisados os fluidos produzidos nos testes (TP e TFR).
RESTAURAÇÃO
É a intervenção com o objetivo de fazer algum tipo de operação no reservatório, tal como
ampliação de canhoneados ou recanhoneio, isolamento de algum intervalo, injeção de anti
incrustante, etc...ou seja, há uma alteração nas condições mecânicas do poço.
A produção de óleo, com alta RAO (grande volume de água produzida), não é
interessante, visto que há um custo associado a produção, separação e descarte da água. Se a
zona produtora é espessa, pode se tamponar os canhoneados com cimento ou tampão
mecânico, e recanhonear apenas na parte superior, resolvendo o problema temporariamente.
Uma elevada RAO pode ser conseqüência de:
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Uma razão gás/óleo muito elevada pode ter como causa o próprio gás dissolvido no
óleo, o gás de uma capa de gás ou aquele proveniente de uma outra zona ou reservatório
adjacente. Esse último caso é produto de um falha no revestimento, de uma estimulação mal
concretizada ou falha na cimentação.
A produção excessiva de gás pode ser contornada temporariamente, recanhoneando-
se o poço apenas na parte inferior da zona de interesse.
Um cone de gás é mais facilmente controlado pela redução da vazão do que o cone
de água. Isto se deve a maior diferença de densidade entre o óleo e o gás do que entre o óleo e
a água. O fechamento do poço temporariamente é uma técnica recomendada para a retração
do cone de gás ou água.
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FALHA MECÂNICA
VAZÃO RESTRINGIDA
Um poço que esteja produzindo com uma vazão menor do que a esperada necessita
de restauração. Esta restrição na vazão pode ser causada por dano de formação,
tamponamentos dos canhoneados e/ou na coluna, emulsões.
Uma produtividade limitada, muito freqüente, é causada pela redução da
permeabilidade em torno do poço. Este fenômeno denomina-se dano de formação. Para
resolver este problema, são usados o recanhoneio, a acidificação de matriz e o fraturamento
de pequena extensão.
A acidificação de matriz é a injeção de um ácido na formação com pressão inferior a
pressão de quebra da formação, visando retirar algum dano de formação. Logo após uma
acidificação o ácido deve ser removido da formação, o que evita a precipitação de produtos
danosos à mesma, oriundos das reações químicas.
No caso de emulsões, a melhor solução é um tratamento com sulfactantes (redutores
de tensão superficial).
ESTIMULAÇÃO
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propaga através da formação pelo bombeio de um certo volume de fluido, acima da pressão
de fraturamento.
Para se evitar que a fratura induzida feche ao cessar o diferencial de pressão
aplicado, é bombeado um agente de sustentação (normalmente areia selecionada), junto com o
fluido de fraturamento. Assim se cria um caminho preferencial de levada condutividade, o
qual facilitará o fluxo de fluidos do reservatório para o interior do poço, ou vice versa.
Além de incrementar o índice de produtividade dos poços, o fraturamento pode
contribuir para o aumento da recuperação final das jazidas, no caso de formações bastante
fechadas (baixa permeabilidade). Em reservatórios de alta permeabilidade, o fraturamento
pode aumentar a vazão dos poços, contribuindo assim para melhorar o fluxo de caixa do
investimento, tendo no entanto, muito pouca influência no fator de recuperação.
Intervenção que tem como objetivo a substituição de um método de elevação por outro
poço (de poço surgente para equipado com BSW, por exemplo). É um caso particular de
limpeza.
Quando a vazão está sendo restringida devido a um sistema de elevação artificial
inadequado ou com defeito, basta substituí-lo. Normalmente os poços são surgente durante o
período inicial de sua vida produtiva, passando a requerer um sistema de elevação artificial
após algum tempo de produção.
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LIMPEZA
CANHONEIO:
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A idéia mais comum é que o canhoneio é feito pelo disparo de projeteis contra o
revestimento. Isto não ocorre. Na verdade, o canhão é formado por cargas moldadas que, ao
serem detonadas, não explode pura e simplesmente mas, devido à geométrica de sua
construção, concentram toda a sua potência em uma única direção, acarretando um jato de
espantosa velocidade e pressão.
CONVENCIONAL
São montados dentro de recipientes que as isolam do fluido do poço, à pressão
atmosférica. Desta forma, não são afetadas por elementos químicos dentro do poço. Além
disto, por terem estes recipientes grandes diâmetro, consegue-se um arranjo mais favorável,
com as cargas mais próximas da parede do revestimento, disparando em todas as direções e
com maior densidade, isto é, um maior número de jatos por comprimento de revestimento.
THROUGH-TUBING
É um canhão montado para descer por dentro da coluna de produção, inclusive, em
alguns casos, sendo disparado de dentro desta.
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A principal vantagem é que não é necessário desequipar o poço para efetuar uma
ampliação de canhoneio, além de se poder canhonear em "underbalance"(com o poço em
produção, por exemplo). Isto permite uma limpeza instantânea dos orifícios, pela produção
imediata do poço, antes que o ferro fundido do revestimento e a rocha vitrificada fiquem
aderidas aos orifícios, dificultando a produção do poço.
Como desvantagem, normalmente, consegue-se baixas densidades de tiro ( o que pode
ser contornado canhoneado-se mais de uma vez no mesmo intervalo) e os tiros saem todos no
mesmo sentido. Eventualmente, também, as cargas que se consegue descer pela coluna são
muito pequenas, de baixa potência.
TCP
O sistema TCP ("tubing conveyed perfurating") é descido na extremidade de uma
coluna de tubos, sem limitação do comprimento dos canhões, que são de grande diâmetro e
possuem alta densidade de disparos. Pode ser descido tanto por uma coluna de trabalho, com
um packer de operação mecânico, quanto já na coluna de produção definitiva.
Uma vez que podem ser disparados sob diferencial negativo de pressão
("underbalance"), combinam a vantagem dos disparos pela coluna ("throughtubing"), isto é,
limpeza imediata dos orifícios recém abertos, acrescido a alta densidade e fase de tiros. A
desvantagem é que são extremamente caros.
São operações efetuadas pelas companhias contratadas “ Schlumberger “ e ” HLS “
com a fiscalização de um Engenheiro de produção ligado à completação.
- Produção;
- correção da cimentação primária;
- produção com fraturamento por entrada limitada.
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Uma pequena corrente elétrica sai do painel de controle do caminhão, segue pelo
cabo elétrico, aciona uma espoleta que queima um cordão detonante até acionar a carga ou
jato, deflagrando o mesmo.
No canhoneio convencional (através do revestimento) são utilizados canhões
recuperáveis de 4” OD. com comprimento de 2, 3 ou 5m. Os jatos são montados no canhão e
interligados pelo cordão detonante. Podem ser descidos 1, 2 ou mais canhões
simultaneamente para efetuar o canhoneio denominado de seletivo, ou seja, canhonear vários
intervalos (um de cada vez) numa mesma descida.
Os canhões não recuperáveis são utilizados nas operações pelo interior da coluna, as
cargas são posicionadas em cordoalhas que se desintegram durante o disparo.
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Cabe à equipe:
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PERFILAGEM DE PRODUÇÃO
Vamos fazer uma descrição sucinta dos tipos de perfis mais utilizados nos trabalhos do
Ativo e suas principais facilidades.
P.L.T. (Production logging tool): Este pode fornecer os seguintes perfis: continuous
flowmeter, gradiomanômetro, densidade, hidrolog e temperatura.
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Caso o poço esteja produzindo somente dois fluidos (óleo e água, óleo e gás, ou gás e
água), é possível determinar a contribuição e percentagem de cada fluido em cada intervalo
aberto para produção, correndo-se simultaneamente o perfil flowmeter e o perfil
gradiomanômetro.
- O Perfil de Densidade (fluid density meter) – Apresenta a densidade do fluido que passa
por dentro da própria ferramenta (amostra de 4” por ½” de diâmetro) através de um sistema
radiotivo semelhante ao dos perfis que medem a densidade da formação a poço aberto. A
resolução é melhor que 0,02 g/cm³.
T.D.T. (Thermal decay time log): O TDT é utilizado para traçar um perfil qualitativo das
saturações dos fluidos existentes no reservatório. Um outras palavras, determina os contatos
gás-óleo e óleo-água.
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É um perfil sonoro ou seja, emite um sinal acústico e capta a resposta deste sinal, sua
sonda possui um transmissor e dois receptores. O princípio básico do perfil é a medição da
atenuação da amplitude da onda sonora emitida ou seja, se o cimento está bem aderido a
parede do revestimento e a parede da formação, o sinal voltará bastante atenuado. Se não
houver boa aderência o sinal será captado com grande amplitude indicando má cimentação.
Baseia-se também, no tempo de trânsito da onda sonora. Pode detectar topo real do cimento,
revestimento livre, canalização e micro anel ou microânulos. Normalmente se corre o mesmo
sob pressão de 1.000 psi e outra seção sem pressão para facilitar a identificação do
microânulos ou de canalização.
PERFIL MEDIDOR DE FLUXO (Contínuos Flowmeter): este perfil pode ser usado para
medir um fluxo contínuo no interior do poço X profundidade através de um rotor de
palhetas.
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PERFIL DENSIDADE OU F.D.L. (Fluid Density Log): este perfil mede a densidade do
fluído que passa pelo interior da ferramenta através de um sistema radioativo semelhante aos
dos perfis que medem a densidade da formação.
Alguns destes perfis são corridos através da coluna de produção ou injeção, não
necessitando essencialmente da presença de uma sonda no poço.
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A maior parte das operações atende a esta finalidade porém, ocorrem outras aplicações:
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- redutor de filtrado;
- anti-espumante;
- retardador de pega ( se for o caso);
- acelerador de pega ( se for o caso);
- dispersante.
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Fases:
A) teste de injetividade com fluído de amortecimento;
B) bombeio de água doce a frente;
C) mistura e bombeio do cimento;
D) bombeio de água doce atrás;
E) deslocamento da pasta com fluido de amortecimento;
F) retirada dos tubos da pasta;
G) circulação reversa para limpeza dos tubos;
H) compressão / injeção / hesitação da pasta;
I) circulação reversa do excesso de pasta;
Fases:
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Em seguida, descemos uma coluna com “Stinger” (ferramenta que abre a válvula do retentor).
1) Caso haja intervalo aberto abaixo, descer B.P.R mod. “C” da Baker e fixar o
mesmo no ponto programado. Efetuar colchão de bauxita para proteção do
mesmo.
2) Tentar manter o poço cheio com fluido de amortecimento. Circular reverso para
eliminar bolsas de gás (se for o caso).
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3) Providenciar água doce (se não houver na sonda). Preparar linhas se sucção,
alimentação da unidade e retorno de fluido e cimento.
4) Dar previsão de que hora o poço ficará pronto para que seja solicitada e
confirmada a companhia previamente solicitada.
5) Descer coluna com packer R-3 DG ou E/EA e cauda. Cauda são pós - tubos que
ficarão abaixo do packer (combinar previamente com Engº a quantidade de tubos
a utikizar) e posicionar a extremidade da coluna a 2m abaixo da base do intervalo
a ser “squezzado”.
9) Fixar packer para T.I ou fechar junta de circulação se o mesmo já estiver armado.
12) Efetuar circulação reversa para limpeza dos tubos. Será necessário fechar a gaveta
vazada do BOP se não estiver com um “tubing stripper” instalado.
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14) Após a injeção, desarmar packer para remoção do excesso de cimento com auxílio
de circulação reversa, até o ponto determinado ou a bomba da sonda a critério do
fiscal. Ficar atento para não jogar cimento no tanque ou poluir a área com fluido
de amortecimento.
Esta remoção é feita com pressão abaixo da pressão final de squezze, com vazão moderada e
reciprocando (repassando) ou girando a coluna. Nas SPT’s esta circulação é feita com tubo
bengala, mangueira de borracha de 2” e swivel acoplado a uma seção fixa para agilizar o
trabalho.
- se for circular toda pasta fazê-lo até 20m abaixo da base do canhoneio;
- ficar atento ao tempo de bombeabilidade da pasta para evitar prender a coluna no cimento;
- após o retorno de todo o cimento que se quer remover, prosseguir a circulação com fluido de
amortecimento para limpeza ( 1,5 a 2 vezes o volume da coluna).
15) O próximo passo agora será testar o sequezze por pressão e Dry-test se foi
removida toda a pasta ou manobrar e descer broca e raspador para cortar o restante
do cimento, se não foi circulada toda a pasta.
Como nas demais operações o fiscal anotará no BDO os dados básicos da operação e
elaborará o relatório para a pasta de dados técnicos do poço.
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Formação danificada ou de baixa permeabilidade tem que ser submetidas a uma estimulação
para remoção deste dano ou para melhorar a drenagem do óleo no sentido formação–poço,
aumentando o índice de produtividade dos poços.
O principal objetivo desta operação é garantir o isolamento entre uma zona de óleo e
uma zona de água. Isto porque, sendo o petróleo mais leve que a água, o natural é que ele
subisse até a superfície e, se não o faz, é porque existe uma camada impermeável sobre ele.
Como o petróleo ocorre em vários intervalos, este são todos intercalados com rochas selantes,
existindo água acima e abaixo delas. Ao se perfurar um poço, a broca usada é sempre maior
que o revestimento descido aquela fase e, ao se atravessar as camadas selantes, é imperioso
que se preencha aquele anular poço-revestimento com cimento, para que não haja
comunicação entre zonas por trás do revestimento.
Ao se pesquisar a cimentação, constatando-a deficiente em frente a estes trechos
críticos, é necessária a correção.
Esta correção, assim como abandono de intervalos produtores ou injetores, podem ser
realizados de várias maneiras:
ACIDIFICAÇÃO DE MATRIZ
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Diluição do HCl a 33%: para formarmos 1.000 gal de mistura ácida de HCl a 15% em
peso, serão necessários utilizar 418 galões de HCl e 582 galões de água.
A injeção deve ser feita lentamente ou por hesitação e sempre abaixo da pressão de fratura
da formação. É efetuado previamente um teste de emulsão em laboratório com óleo do
intervalo para determinar o tipo e a concentração do desemusificante.
Fases:
-pré flush ( HCl a 15% );
-MA ( mud acid );
- over flush ( HCl a 5% ).
Equipamentos utilizados:
- carro-bomba;
- carro- tanque;
- mangotes de sucção;
- mangueiras chiksan;
- manômetros, registradores de pressão, vazão e volumes.
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2) dar a previsão da hora que o poço ficará pronto para solicitação e confirmação da
companhia pré-determinada;
3) descer coluna de operação com packer R-3 DG ou E e cauda, fixar e testar o mesmo,
conforme programação;
4) auxiliar a companhia na instalação;
5) confirmar o fiscal;
6) com o packer liberado pela Cia. Bombeará o ácido até cobrir todo o intervalo de
interesse. Em seguida o packer é fixado ou fechada a junta do mesmo, e a Cia. Fará
então a injeção do ácido;
7) concluída a injeção, desinstalar válvula e chiksan da Cia fará então a injeção do ácido;
8) concluída a injeção, desinstalar válvula e chiksan da cia. e instalar AN de pistoneio e
pistonear o poço até retirar todo o ácido gasto. Utilizar E. P.I adequado e lembrar de
descartar o ácido sem poluir.
Segurança na Operação: tanto na injeção como no pistoneio, por estarmos tratando com
produtos químicos, alguns venenosos outros que causam queimaduras, devemos nos precaver,
mantendo na locação água doce, sabão básico e colírio, além dos Equipamento E.P.I.s como
máscara, óculos, capa, para evitarmos maiores conseqüências danosas ao homem. Se alguém
vier a se queimar com o ácido, o local deve ser lavado com água doce corrente e sabão básico.
Se os olhos forem atingidos use colírio. Não deixar de providenciar na Segurança Industrial os
E. P.I.s adicionais para a equipe que irá pistonear o poço.
Como nas demais operações especiais, o fiscal anotará no B. D. O os dados básicos da
mesma e confeccionará o Relatório para a pasta do poço.
FRATURAMENTO HIDRÁULICO
É a operação que abre uma fratura na formação e a mantém aberta, com o intuito de
ultrapassar a área de dano ou melhorar a sua permeabilidade visando aumentar o índice de
produtividade do poço.
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São utilizados vários aditivos no fluido base para atender a várias necessidades,
vamos citar os principais:
- agente controlador de perda do filtrado;
- agente redutor de perdas por fricção;
- agente gelificante;
- agente ativador;
- agente quebrador;
- desemulficante;
- agente de sustentação;
O fluido base (água) deve conter pelo menos 1% de KCl (Cloreto de potássio) para
prevenir o inchamento das argilas.
È efetuado previamente em laboratório do IP
, um teste de emulsão com uma amostra do óleo do próprio intervalo a ser fraturado para
determinar o tipo e a dosagem do agente desemulficante.
O agente de sustentação (bauxita ou areia ) tem a função de manter a fratura aberta
após o bombeio. Ela pode ter granolometria de 12 – 20 ou 20 – 40 mesh.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Tipo de fraturamento:
Fases ou etapas:
1) teste de linhas com pressão;
2) teste de injetividade e quebra da formação;
3) mistura dos aditivos em um dos tanques (pré-gel);
4) bombeio contínuo do pré-colchão, fluido carreador e deslocamento;
TESTE DE FORMAÇÃO
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Equipamentos auxiliares:
- válvula auxiliar;
- sub de reversa;
- amostrador de fundo;
- by-pass;
- percurssor (jar);
- bumper (batedor);
- junta de segurança;
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- comandos (D.C.);
- tubos de produção ( coluna de operação);
- manifold com mangueira de sopro;
- cabeça de teste;
- Q.C.R. (medidor de fluxo crítico para gás);
- Linha de surgência;
- Tanque para armazenamento e medição de líquidos;
- Mangueiras chiksan de alta pressão;
- Bean (choke);
- Queimador;
- Gás scrubber;
Os testes podem ser simples ou convencional, testa apenas um intervalo por descida
ou seletivo, testa mais de um intervalo por descida. Neste caso utiliza dois obturadores para
empacotar a zona a ser testada.
Normalmente a coluna de teste desce seca porém, se necessário usa-se um colchão de
água para evitar colapso da coluna de produção pela ação do pH ou para servir de
amortecedor e evitar liberar o packer (formação de baixa P.E.).
A observação do anular durante o teste vai dar informações preciosas quanto à
vazamentos no packer, comando ou coluna.
Em alguns casos pode ser feito um pistoneio no 2º fluxo se o poço não surgir, à
critério da programação. Normalmente quando o óleo ou gás é produzido no teste, é feita uma
circulação reversa por questão de segurança e para evitar banho de óleo ou pistoneio com
swab durante a retirada.
De um teste de formação pode ser obtidas indiretamente as informações a seguir:
- grau API do óleo;
- densidade do gás;
- densidade da água;
- salinidade do óleo ou da água;
A interpretação de um teste tem duas fases distintas: uma qualitativa e outra quantitativa
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Fases de um teste:
1) montagem da ferramenta;
2) descida da ferramenta no poço;
3) tomada da P.HI.L. ( pressão hidrostática inicial da lama);
4) fixação do packer e abertura da válvula testadora para 1º fluxo;
5) fechamento da válvula testadora para 1º estática;
6) abertura da válvula testadora para 2º fluxo;
7) se o poço não surgir, opcionalmente, a critério do fiscal, pode ser pistoneado;
8) fechamento da válvula testadora para 2º estática
9) liberação do packer para tomada da P.H.F.L. ( pressão hidrostática final da lama);
10) abertura da válvula (sub) reversa;
11) circulação reversa com fluido da amortecimento;
12) retirada da coluna de teste. Coletar amostras se solicitado;
13) desconexão da coluna de teste;
1) dar a previsão da hora que o poço estará pronto para solicitação e confirmação do IP ou
companhia;
2) montar coluna de teste segundo orientação do operador (técnico) de teste;
3) preparar instalações de superfície, linha de surgência, queimador segundo orientação do
IP;
4) descer coluna e fixar packer, ciclar válvula segundo orientação do técnico;
5) ajudar a controlar o anular durante o teset, ajudar a medir os fluidos produzidos, coletar as
amostras solicitadas identificando-as;
6) liberar o packer quando solicitado;
7) abrir o sub de reversa quando determinado;
8) efetuar a circulação reversa. Para armazenar o petróleo em sonda convencional, o ideal é
dispor de um tanque semi- reboque, inclusive é mais seguro;
9) retirar e desconectar a coluna de teste segundo orientação do técnico. Coletar as amostras
solicitadas.
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NITROGÊNIO
Utilizado para aliviar o peso da coluna hidrostática, para os mais variados fins. O
nitrogênio é fornecido no estado líquido (N2 criogênico), pois só assim pode ser bombeada a
alta pressão requerida, normalmente acima de 3000psi (seria necessário um compressor
monstruoso para comprimi-lo até estes níveis de pressão).
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Após ser bombeado, ele passa por um trocador de calor que o aquece, passando
desta forma para o estado gasoso, sem, no entanto, perder pressão. O volume, obviamente, se
expande.
Desta forma é injetado no poço, seja através do anular ( e MGL) ou através de um
flexitubo.
No primeiro caso, inicialmente bombeia-se o gás da plataforma até o nível máximo de
pressão possível, e só então entra-se com a Unidade de N2. A utilização de N2 faz com que
não seja necessária a colocação de diversos mandris de gás lift (MGL) na coluna para a
indução de surgência do poço. Como exemplo, existem poços mais antigos na E&P-BC com
até 10. Hoje em dia, utilizam-se no máximo três.
No segundo caso, o N2 é bombeado pelo interior do flexitubo até a sua extremidade,
gaseificando o anular flexitubo x coluna de produção, diminuindo a pressão hidrostática e
permitindo a reação da formação. Note, que é imprescindível que o gás bombeado pelo
interior do flexitubo seja um gás inerte, como é o N2, por motivos de segurança: um grande
comprimento de flexitubo permanece na superfície, enrolado no carretel, e um furo poderia
ocasionar um acidente de graves proporções, se estivesse sendo bombeado, por exemplo, gás
natural.
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- Sinterpack-Halliburton;
- Stratapack- Pall;
- Excluder-Baker Hughes Inteq.
TELA PRÉ-EMPACOTADA:
Consiste de dois tubos telados concêntricos tendo o espaço anular entre eles preenchido
com areia ou cerâmica. A restrição a esta técnica é a grande facilidade de plugeamento do
pacote de gravel confinado entre as duas telas, pelos finos da formação.
O único uso recomendável de tubos pré-empacotados é em poços longos intervalos
canhoneados e altamente desviados, ou horizontais.
AREIA RESINADA:
Esta técnica, empregada em poço revestido, pode variar desde a simples utilização de um
único tubo telado a uma complexa completação múltipla.
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*Desvantagens:
- redução do diâmetro interno do poço, pela utilização de tubos telados;
- reparos ou recompletações requerem a remoção do conjunto;
- as telas estão sujeitas a corrosão e/ou erosão devido as altas velocidades de fluxo ou a
produção de fluidos corrosivos;
- apresenta maior dificuldade no isolamento de futuros intervalos produtores de água;
INTRODUÇÃO:
Conforme discutido nos capítulos anteriores, o foco principal da operação de Gravel Pack
em poço revestido, está em empacotar completamente os canhoneados com areia Gravel de
alta permeabilidade. O Gravel Pack a poço aberto elimina completamente este problema e
reduz a operação a simples necessidade de empacotamento do anular Tela x Poço Aberto.
Devido a inexistência dos canhoneados, o fluido da formação pode ser produzido ao longo de
360 no pacote Gravel, eliminando a elevada perda de carga associada ao fluido linear através
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dos túneis de canhoneados. A redução da perda de carga através do Gravel a poço aberto,
garante uma maior produção do que em Gravel a poço revestido, para uma mesma formação.
Apesar das vantagens descritas acima, a técnica de Gravel Pack a Poço Aberto não é
recomendável para todos os tipos de reservatórios e formações. Uma desvantagem da
completação a poço aberto (incluindo com gravel pack), é a impossibilidade de isolamento de
intervalos devido a elevada RAO e RGO. Completações a poço revestido permitem
selecionar, através de canhoneio, somente as zonas de interesse, permitindo melhor controle
do fluxo indesejável de água ou gás. Devido a este fato, completações a poço aberto são mais
aplicavéis para reservatórios simples, com um intervalo produtor, não sendo efetivo para
completações múltiplas com água ou gás próximos.
FLUIDOS DE COMPLETAÇÃO
FUNÇÕES OU CARACTERÍSTICAS:
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1) base água:
- água doce com 1% de kcl e desemulsificante ( 62,4 lb / pé ³ );
- água doce com cloreto de Sódio (nacl) (peso até 74,0 lb / ³ );
- água doce com Cloreto de sódio + Cloreto de Cálcio ( 75 a 82 lb / pé );
2) petróleo, de preferência da própria zona ( +_ 50 lb / pé ³ ).
3) Fluidos gelificados: água com polímero orgânico. Bem mais caro, usado
eventualmente quando ocorre grande perda com petróleo ou água adensada.
Outro recurso utilizado para estancar perdas, são os tampões de Calcita ou de Risol.
Existe tecnologia desenvolvida para a preparação e uso de outros tipos de fluidos como:
espuma, emulsões, óleos viscosificados etc.,porém, na prática estes fluidos quase não são
utilizados na UN-BA.
PACKER FLUID: é o fluido que deve ser deixado sobre um packer ( no anular ) ao
equiparmos o poço. Este fluído deve conter inibidor de corrosão.
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Todo o sistema por onde o fluído passa, desde os tanques de transporte, sucção, bomba,
tanque da sonda e linhas de ataque e retorno, deverão estar bem limpos para não
contaminar o fluído e posteriormente danificar a formação.
1- agua do mar para limpeza do poço. não pode entrar em contato em contato com a
formação produtora ( formação de prcipitados ).
2- agua do mar adensada para limpeza; fluido de corrente; fluido para squeeze.
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- 1)ADENSANTES
sempre que posivel,- filtrar
conferem peso
fluido ao fluido
preparado em( elementos
presão hidrostatica):
de 25 micra e 2 a 5 micra
- não usar bentonita e evitar polimeros *para vedar
cloreto decalha
sódioe(NaCl)
valvulas
* J - 330
* J - 247
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PRINCIPIOS DA HIDROSTÁTICA
INTRODUÇÃO
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Kg
1
litro
Definimos então:
UNIDADES
Paremos um pouco agora para falar sobre UNIDADES que é outro conceito de
fundamental importância para facilitar o entendimento da hidrostática, como de muitas outras
grandezas físicas.
No nosso dia a dia fazemos uso constantemente de palavras que serve para dar sentido
ao que falamos. Ao mencionarmos Kilograma nos vem à cabeça a idéia de peso, kilômetro
nos dá noção de distância. Digamos que você ao se dirigir ao balcão de um supermercado
onde estivesse sendo vendido leite e manteiga para comprar um desses produtos, peça ao
vendedor 1 litro (que identifica volume). Ele automaticamente saberá que o produto desejado
é leite pois manteiga normalmente é vendida a peso (grama, kilograma....).
Este é um exemplo bem direto de como determinadas grandezas são relacionadas com
nomes, sendo estes classificados como UNIDADES.
Grandezas como distância, velocidade, peso, volume, temperatura etc..., possuem
unidades que as identificam.
Então vejamos o que vem a ser isso: ao nos referirmos à distância entre 2 cidades
falamos em quilômetros, profundidade de um poço em metros, volume de um tanque em
barris, velocidade de um carro em Km/hora. É bom salientar que uma mesma grandeza
normalmente pode ser expressa em várias unidades (Ex.: unidades de comprimento – metro,
centímetro, polegada, pé, milha, etc..).
O peso específico (P.E.) também possui unidades que nos dão uma noção bem clara
sobre o que estamos explicando. Foi dito anteriormente que peso específico é a relação entre o
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peso de um fluido (Kg, Lb, grama...) e o volume ocupado pelo mesmo (litro, pé³, galão,...) ou
seja:
Peso
Volume
As unidades mais utilizadas para P.E> na linguagem técnica de petróleo são: libra
(unidade de peso) por galão (unidade de volume) e libra por pé cúbico (unidade de volume).
Para deixar clara a diferença entre peso e peso específico, basta usarmos o exemplo
dado no inicio do texto, ou seja, 1 litro de água pesa menos que 20 litros, daí concluirmos que
o PESO varia com o volume porém o PESO ESPECÍFICO se mantém constante.
Kg Lbs Lbs
Para a água, temos: 1 8,34 62,4 3
litro galao pe
DENSIDADE
As substâncias ditas “mais pesadas que a água“ possuem densidade maior que 1, como
é exemplo da maioria dos fluidos de completação. Já os “mais leves” como o petróleo, o gás
etc.. possuem densidade menor que 1. seria redundante dizer que a densidade da água é 1.
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P.E (água)
d 1
P.E (água)
Verifiquemos então:
ÁGUA ADENSADA - 74 lb/pé3 = 9,89 lb/galão; ÁGUA PURA - 62,4 lb/pé3 = 8,34
lb/galão
9,89lb / galão
d 1,19
8,34lb / galão
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AMORTECIMENTO DE POÇOS
Surge então a pergunta: o que interessa para me saber o peso específico das
substâncias, especialmente os dos fluidos de completação?
Vamos esclarecer primeiramente o que seja um amortecimento de poço. Ao
recebermos o programa de intervenção em um poço, nele deve constar à pressão estática do
reservatório obtida através de testes de formação ou RPE (Registro de Pressão Estática).
Sendo assim necessitamos utilizar um fluido com o peso específico adequado para que a sua
coluna hidrostática (poço cheio) venha proporcionar uma pressão maior que a do reservatório,
garantindo assim um trabalho seguro e sem maiores preocupações quanto à ocorrência de
KICKS ou BLOW OUTS.
Mas vejamos como isso realmente acontece. Ao mergulharmos em uma piscina
nadando em direção ao seu fundo, notamos que nossos ouvidos ficam sujeitos a pressões
crescentes chegando a um ponto insuportável onde temos duas opções, voltar à superfície ou
realizar a descompressão dos tímpanos. Esta é uma experiência que acredito a maioria das
pessoas já tenha passado, mas provavelmente alguns não tenham questionado a causa de tal
ocorrência. Explicaremos a seguir a relação entre peso, peso especifico, área e pressão o que
ajudará na compreensão do fenômeno narrado acima e principalmente da sistemática de
amortecimento de poços.
PESO = FORÇA
FORÇA
PRESSÃO
ÁREA
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Ou seja, toda força aplicada sobre uma determinada área gera uma pressão resultante.
Por essa fórmula concluímos que variando a força ou a área, podemos variar a pressão
exercida sobre os corpos.
Uma maneira prática de testarmos a veracidade desta fórmula é tomar um pequeno
peso (força), de 1 Kg por exemplo, um tarugo de madeira e uma faca. Apóie o tarugo sobre a
sua própria barriga colocando em seguida o peso sobre o mesmo. Imediatamente você sentirá
uma pressão sendo exercida sobre o seu abdômen que é o resultado do peso sobre a área de
contato do tarugo. Troquemos agora o tarugo de madeira por uma faca de ponta fina. Se você
tentar realizar o mesmo experimento chegará à conclusão que provavelmente a faca o
machucaria, o que é verdadeiro. O motivo disso é que ao trocar a madeira pela faca você
diminuiu a área de contato com sua barriga para o mesmo peso utilizado, e segundo a fórmula
apresentada causa um aumento de pressão.
Fica explicado também o porquê do caso da piscina. Ao nos aprofundarmos o peso da
água atuando sobre a área dos nossos ouvidos vai aumentando, com o conseqüente aumento
de pressão.
E qual a relação que existe entre o explicado e o amortecimento de poços? Eu diria
que tudo. O que fazemos na realidade ao colocarmos fluido no poço é aplicarmos uma coluna
hidrostática (altura de fluido que gera um peso equivalente) sobre uma determinada área,
gerando uma pressão que terá que ser maior que a pressão estática da formação, esta é a
chamada PRESSÃO HIDROSTÁTICA.
Verificaremos agora outro fato interessante. Olhando as figuras abaixo onde se
encontram os desenhos de 2 tanques cheios com o mesmo fluido, perguntamos: Se
conseguíssemos instalar um manômetro no fundo de ambos, qual apresentaria a maior
pressão?
Alguns talvez tenham respondido que seria o tanque número 2 devido ao seu maior
volume e conseqüentemente maior peso. Minha resposta porém seria diferente, afirmando que
na realidade a maior leitura seria do manômetro do tanque nº 1.
Qual o motivo do aparente “absurdo”? mediante contas simples provaremos que a
pressão hidrostática independe do volume, sendo função exclusiva do tipo de fluido e da
altura da coluna hidrostática.
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Suponha que tenhamos dois tanques com as dimensões mostradas abaixo, cheios de
água.
1) 2)
Passo 1:
Peso de fluido – Para calcularmos o peso total de fluido (água) contida no tanque,
precisamos relembrar o conceito de peso específico. Ao abordarmos este tópico vimos que 1
litro de água pesava 1 Kg, ou seja, o peso específico é:
Kg Lbs Lbs
PE = 1 8,34 62,4 3
litro galao pe
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Com o peso respectivo dos dois tanques sabemos a força que atuará no fundo dos
mesmos.
Passo 2:
Calculo da área do fundo dos tanques:
TQ (1): Comprimento x largura = 5,0m x 2,0m = 10m²
TQ (2): Comprimento x largura = 1,5m x 4,0m = 6m²
Passo 3:
Cálculo das pressões:
Já vimos que Pressão = Força
Área
15000 Kg
TQ (1): Força = 15000 Kg Pressão = 2
1500 Kg / m2
10m
Área = 10m²
12000 Kg
TQ (2): Força = 12000 Kg Pressão = 2
2000 Kg / m2
6m
Área = 6 m²
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AMORTECIMENTO DE POÇOS
INTRODUÇÃO
No caso de mudarmos esta unidade para: Peso em libras (lb) e Área em polegada
quadrada (pol²), teremos a pressão em lb/pol² (sistema inglês). Esta unidade é mais conhecida
com PSI (em inglês, Pounds per Square Inches).
Frisamos que existe uma gama muito grande de unidade de pressão, porém na
linguagem técnica de petróleo são as mais utilizadas.
PH 0,023xPExH
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43,48 xPH
PE
H
PH 0,0158xPExH
63,29 xPH
PE
H
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Resp. Cálculo da pressão hidrostática equivalente a 1350m (H) de fluido de peso específico
73,7 lbs/pé³ (PE).
Fórmula (1):
1- Determine qual é o peso específico (PE) do fluido recomendado para amortecer uma
zona a 2100m, cuja pressão estática é 220 Kg/cm².
Resp. A pressão hidrostática exercida pelo fluido deverá ser de 220 Kg/cm² + 20 Kg/cm²
(segurança), ou seja 240 Kg/Cm² = (3413 psi).
Fórmula 2:
43,48 xPH ( psi) 43,48 x3413
PE 70,7
H (m) 2100
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Logo:
Pr essão 150 Kg / cm 2
Peso _ especifico Fatorx 624 x 78lb / pé 3
Pr ofundidade 1200m
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Para evitar o fluxo de gás da formação para o poço, deveremos exercer na superfície
uma contra pressão de
P PH 150 40,3 109,7 Kg / cm2 ou 109,7 x14,22 1560PSI
Obs: Sugere-se o preparo de uma tabela de volume x contra pressão. No caso em tela,
teremos:
Volume Injetado (bbl) Contra Pressão (Kg/Cm²) Contra Pressão (psi)
10 130 1849
20 110 1564
30 90 1280
40 69 569
50 49 711
60 29 853
70 9 128
75 0 0
Esta tabela fornecerá ao operador uma diretriz sobre a contra pressão a aplicar, durante
o amortecimento, após preenchido o volume da tubulação.
A prática indicará se for necessário o cálculo da contra pressão a cada 5 bbl em vez de
10.
Exemplo: Planeja-se executar uma restauração em um poço onde a pressão na cabeça é
próxima da pressão de trabalho do equipamento de superfície. Planejar o amortecimento para
minimizar a possibilidade falha.
Dados: Pressão de trabalho dos equipamentos de superfície, 5000 psi;
Pressão na cabeça: 4800 psi;
Tubulação de 2 3/8”, 4.7 lb/pé, N-80;
Canhoneio a 13795 pés;
Peso específico do fluido: 9 lb/galão.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
1- Estimular a pressão hidrostática fornecida por cada barril de fluido injetado: Capacidade do
tubing de 2 3/8” = 0,00387 bbl/pé = 258,4 pés/bbl. O fator, na tabela para psi, pés e lb/gal é
19,25.
258,4 x9
120,8 120 psi / bbl
19,25
3 Feche o bean e bombeie o fluido de 9 lb/gal até que a pressão dinâmica do tubing alcance
4800 psi;
5 Abra lentamente o bean e descarregue o gás até que apareça o fluido de amortecimento;
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
1- Observar se existe registro (Amerada, TFR, DST) recente de pressão estática do poço
(pressão, data e profundidade);
2- Se o fluido de amortecimento/completação está compatível com os dados de pressão
estática e profundidade vertical do reservatório de modo a termos o seguinte
diferencial:
PH Pe 20Kg / cm2
3- Observar se o poço absorve ou joga fora o fluido;
4- Completar o poço continuamente durante a retirada e descida das colunas, observando
o retorno de fluido pela saída de lama;
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
amortecimento. Esses equipamentos deverão ser testados com 1000 psi, no mínimo,
acima da pressão estática do reservatório;
8- Certificar-se de que a bomba de lama está com camisas e pistões adequados para as
pressões e se a válvula de segurança está adequadamente calibrada;
9- Não interromper as manobras para executar qualquer outra atividade, sendo imperiosa
essa interrupção, reduzi-la a um tempo mínimo, mantendo o poço cheio, conforme já
indicado no item 4. nas manobras de retirada de coluna, circular antes de reiniciar a
operação;
10- Quando não conseguir circulação no amortecimento (coluna ou anular obstruído),
canhonear através do tubing com “Tubing Punch”, para permitir a circulação e
equalização de pressões;
11- Instalar um ou mais queimadores dentro das normas de segurança vigentes, atentando
sobretudo para as distâncias e ventos predominantes;
12- Utilizar sempre bean como válvulas de restrição em lugar de válvulas do tipo gaveta
ou plug;
13- Só utilizar fluidos viscosos em último caso;
14- Informar ao setor de completação qualquer anormalidades observadas;
15- Determinar o peso específico do fluido de amortecimento antes e após as circulações,
e ao recebê-lo na área do poço;
16- Durante o pistoneio redobrar os cuidados. Não permitir que pessoas não capacitadas
executem esta operação;
17- Manter o poço sempre cheio antes, durante e após o canhoneio;
18- As circulações deverão ser feitas com restrição no retorno, isto é, por meio de válvula
de agulha (bean). Esta recomendação não se aplica a poço que absorvem fluido;
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
20- Optar por canhoneio através do tubing especialmente quando se desconhecer a pressão
estática do reservatório ou quando mais de uma zona for aberta no poço;
21- Ter na sonda um “inside BOP” compatível com a coluna em operação;
22- Atentar para que todos os acessórios utilizados ou possíveis de serem instalados na
coluna (válvula, reduções, nipples, etc..) tenham um diâmetro interno igual ou maior
que o da coluna;
23- Usar BOP duplo, hidráulico, com as gavetas cegas abaixo das vazadas;
24- Lembrar que em caso de reação do poço, sem coluna, ele deve ser imediatamente
fechado através das gavetas cegas e em seguida, estabelecida uma segunda “barreira”,
através de um nipple com luva na extremidade inferior e válvula no topo, fechando-se
as gavetas vazadas contra esse nipple logo acima da luva;
25- Caso se constate que o poço absorve fluido, manter na área um estoque mínimo de
fluido capaz de compensar as perdas para a formação num período de 24 horas;
26- Todos os motores (sonda e equipamentos auxiliares) deverão ter descarga úmida;
27- Verificar com explosímetro a área em torno do queimador antes de atear fogo ao
mesmo, bem como testar a explosividade nas várias partes da locação;
28- Todas as linhas (recalque, queimador) deverão ser rigorosamente ancoradas.
a) Mecanicamente
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
b) Eletricamente:
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
a) Contínuo simples:
b) Contínuo duplo:
c) Intermitente simples:
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
d) Intermitente duplo:
a) Óleo:
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- Circular reverso;
- Desassentar o packer e retirar coluna.
b) Gás:
Obs.:
- Caso abaixo da árvore de natal tenha o adapter BO-2 com hanger coupling,
após o amortecimento pela coluna, suspenda-se a árvore de natal possibilitando
a abertura do packer. A partir deste procedimento poderá ser feita a circulação
reversa, eliminando-se qualquer bolsão de gás dentro do poço;
- Caso contrário, ou seja não haja o BO-2 com hanger coupling, nos poços
profundos que exijam uma pressão alta para o amortecimento, poderemos
recorrer ao canhoneio dentro da coluna de produção, logo acima do packer,
recorre-se ao “TUBING PUNCH” que é muito útil;
Utilizar os mesmos procedimentos e cuidados previstos para poços de gás com packer:
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Obs.: Com a gaveta cega do BOP fechada, por motivo de segurança, insta-se o tubing
streep que possibilita a descida da coluna com a completa vedação entre a sua borracha e a
própria tubulação. Na extremidade da coluna, coloca-se 1 seating nipple com uma standing
valve invertida, ou INSIDE BOP, que impede o fluxo de fluido do poço para a superfície
através da coluna. Após concluída a manobra, faz-se a circulação direta e o poço estará em
condições de ser amortecido. Durante a manobra deixar o anular aberto para o tanque de
lama.
c) Método da Segregação:
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- Estimar a pressão exercida por barril de fluido injetado no poço. (Ver anexo A
e exemplo a seguir);
- Abrir o bean e bombear o fluido até atingir uma pressão próxima da pressão de
trabalho dos equipamentos que estiverem pressurizados (cabeça, válvulas,
linhas, bombas, etc...);
Obs.: Essa técnica pode ser aplicada a poços produtores de petróleo, com raras exceções.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
g) Retirar a árvore de natal, instalar o BOP (com 12 parafusos) e fechar a gaveta cega.
Com o nipple para deslocar o DONAT, testar a gaveta vazada;
h) Instalar um “bean ou válvula” acima daquele nipple e soltar os parafusos prisioneiros
do donat. Elevar a coluna para abrir a junta de circulação do packer e circular reverso,
uma vez e meia o volume do poço, para eliminar o gás, mantendo uma contra pressão
na superfície através de um bean.
OPERAÇÃO
a) Consultar a pasta do poço e anotar todos os dados do mesmo, como por exemplo:
- revestimento;
- peso;
- formação ou zona;
- coluna existente no poço;
- tipo de fluido dentro do poço.
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Esse tipo de amortecimento é análogo ao de poço de gás com coluna e packer. Após
executada as providências necessárias, proceder da seguinte maneira:
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
d)
a) Fechar a linha de gás e instalar bean no revestimento, construir linhas ancorada para
fora da área de periculosidade e descarregar o gás do espaço anular;
b) Conectar uma mangueira de 2” para alta pressão na válvula lateral da coluna longa na
árvore de natal e também ao tanque que receberá o retorno. Devem ser tomadas
precauções para que a mangueira fique bem conectada nas duas extremidade e que
esteja afastada de arestas ou quinas vivas que possam danificá-la com a vibração;
c) Bombear no espaço anular, fluido limpo, de modo a não danificar as válvulas;
d) Abrir a válvula da coluna longa e circular, para preencher a coluna longa, observando
se o poço absorve (bebe), anotando no BDO o volume absorvido;
e) Repetir os procedimentos nos itens b, c e d para a coluna curta;
f) Caso não se consiga amortecer o poço utilizando-se os procedimentos acima
delineados, será necessário que sejam pescadas a “standing valve” da coluna que não
foi amortecida.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Um poço está amortecido quando se mantém dentro dele, um nível de fluido capaz de
fornecer uma pressão estática da formação. Por este motivo, devem ser tomadas precauções
imediatas quando:
a) Se observar que o nível de fluido no poço está baixando ou como diz comumente, o
poço está “bebendo”. Neste caso, o poço deve ser abastecido continuamente durante a
manobra, mediante injeção continua de fluido pelo espaço anular;
- O nível de fluido dentro do poço não deve ser tão alto a ponto de acelerar a
absorção, nem tão baixo que permita a liberação de gás da formação e a reação
do poço;
- Nos poços que permitem circulação, bombear continuamente com a menor
vazão possível da bomba. Havendo produção de gás, aumentar gradativamente
a vazão até um valor que mantenha o poço amortecido;
- Nos casos excepcionais em que houver perda de circulação, será necessária a
utilização de aditivos para controlar a perda de circulação, caso o poço tenha
pressão suficiente para apresentar surgência..
RECOMENDAÇÕES GERAIS
a. Para poços cujos reservatórios não são conhecidos, adotar o critério para poços
de gás, ou seja, utilizar 20 Kg/cm² de “Overbalance” para cálculo do fluido de
amortecimento. Considera-se a pressão como original;
85
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
ideal para o amortecimento do poço. Nunca é bom confiar no que está escrito no
programa, pois a nossa contribuição é imprescindível para se evitar que o poço
venha a reagir, solicitando antes um fluido mais pesado;
e. No caso de poço de gás, antes de sua intervenção, atentar para os itens do
Check List de poços de gás, principalmente no que consiste aos equipamentos
de superfície e da própria sonda, checando-os todos;
f. Evitar se preocupar apenas em poço de gás, deixando os poço de óleo e água
ao segundo plano. Estes podem trazer surpresas.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
P E SO E S P E CÍF IC O P SI / P E P SI / M KG /C M²/ M
G /CM ³ 0, 4 33 5 3 1, 4 22 3 3 0, 1
LB/G AL 0, 0 51 9 45 0, 1 70 4 3 0, 0 11 9 82 6 4
LB/ P ɳ 0, 0 69 4 4 0, 0 22 7 83 0, 0 01 6 01 8 4
Obs.: Quando se emprega o fator psi/pé, a profundidade deve ser expressa em pés.
EXEMPLOS:
1- P = 3200 psi
D = 1200m
3200
= g/cm³ x0,703 1,87 g / cm3
1200
2- P = 3200 psi
D = 1200 m
3200
= lb/pé³ x43,89 1,87lb / pe3
1200
3- P = 205 Kg/cm²
D = 2050 m
205
= g/cm³ x10 1g / cm3
2050
4- P = 3000 psi
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
D = 6000 pés
3000
= lb/gal x19,25 9,63lb / gal
6000
Por esta tabela também podemos calcular a pressão hidrostática que o fluido está
exercendo sobre a formação.
xD
P
Fator
EXEMPLOS:
1,88 x1200
1 – = 1,88 g/cm³ P 3209 psi
0,703
D = 1200 m
C = 0,704
P=?
117,17 x1200
2 – = 117,17 lb/pé³ P 3203 psi
43,89
D = 1200 m
C = 43,94
P=? P = 3203 psi
1x 2050
3 – = 1 g/cm³ P 205Kg / cm 2
10
D = 2050m
C = 10 P = 205 Kg/cm²
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EXEMPLOS:
1 – = 1,3 gr/cm³
D = 1800 psi
F = 0,1
P = 1,3 x 1800 x 0,1 = 234 Kg/cm²
2 – = 10,85 lb/gal
D = 5906 pés
F = 0,051945 (tabela)
P = 10,85 x 5906 x 0,51945 = 3328 psi
3 – = 81 lb/pé³
D = 1800 m
F = 0,001602 (tabela)
P = 81 x 1800 x 0,01602 = 234 Kg/cm²
Esta tabela nos permite calcular a pressão hidrostática, dado o peso específico e a
profundidade.
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Dados:
Onde:
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
d80 = dt + (t – 80) x K
Onde:
EQUIPAMENTOS DE SUPERFÍCIE
1 ) cabeças de revestimento;
2 ) adaptadores para C.R. ;
3 ) cabeças de produção ;
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- CABEÇA DE REVESTIMENTO
Especificações de uma C.R. : C.R. C-22 10 3/4'' CSG x 11-3.000 PSI com cunha 11’’ x 7
”. Refere-se a uma C.R. que poderá ser rosqueada a um revestimento de superfície de 10 3/4''
com rosca Casing (8 fios).
Tem um flange superior com passagem máxima ( bore ) de 11'' e pressão de trabalho
de 3.000 PSI. Normalmente a pressão de teste de equipamentos de superfície é o dobro de
sua pressão de trabalho. Cunha (Casing hanger)11’’x 7’’, significa que a cunha só se aloja
numa C.R. de 11’’ de “bore” e que ancorará um revestimento de 7’’ O.D.
São equipamentos fabricados pela CBV/OCT. Outro tipo de C.R. mais disponível em
poços antigos e de baixa pressão é a tipo CMT. Ela é rosqueada embaixo e possui na parte
superior um pino de 5 ½ ” ou 7’’ com rosca. Este pino é conectado à sua parte superior por
uma porca.
92
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- A-1: tem sempre um flange na parte inferior e um pino com rosca de revestimento na sua
parte superior ;
- A-2: possui sempre um flange na sua parte inferior e uma rosca caixa de revestimento na
sua parte superior ;
Exemplos de especificação :
CABEÇA DE PRODUÇÃO:
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Elas podem ser rosqueadas ou flangeadas. Existem vários tipos de C.P. equipando os
poços da UN-BA como: T-16, “U”, CM, Hércules, TC,THA e National.
- T-16 : é uma C.P. utilizada para completação simples, pode ser rosqueada ou bi-
flangeada. Trabalha com suspensor ( donat) T-16 com ancoragem(rosca), com suspensor tipo
envolvente ( ex.: T-16 stripper packoff). É sem dúvida a C.P. mais utilizada na UN-BA, já que
atende a vários tipos de completação.
Pode utilizar uma bucha de redução que se aloja no interior do seu flange inferior
com a dupla finalidade de reduzir diâmetro e engachetar ( ex.: bucha 7” x 5 ½”).
Possui 2 saídas laterais para colocação de válvulas, tampões etc. O suspensor é
fixado ou liberado dela através da movimentação dos parafusos prisioneiros, posicionados na
lateral do flange superior da C.P.
- Universal ( “U”) : é uma C.P. dimensionada para completações duplas ( ex.: campo de
Miranga e Riacho da Barra ). Para este tipo de completação utiliza o suspensor tipo u-60 ( bi-
partido). Esta C.P. possui dois parafusos no seu corpo para alinhamento do suspensor duplo,
e parafusos prisioneiros na lateral do seu flange superior para fixação ou liberação do
suspensor.
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- CM : é uma C.P. rosqueada para poços de baixa pressão, já obsoleta porém, encontrada
ainda equipando poços antigos.
- Hércules : é uma C.P. especial para uso em poços equipados com bombeio centrífugo
submerso, como já comentado.
- TC : é outra C.P. que tanto pode equipar poços de completação dupla como poços de
completação simples. Esta C.P. pode receber suspensor de ancoragem ( TC–1-A ), suspensor
tipo envolvente ( TC-1-W) e tipo engaxetamento (TC).
OS PRINCIPAIS TIPOS:
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- B-1 : é como um A-1 de porte menor, tem um flange na sua parte inferior e uma rosca
(L.P.) na sua parte superior . É muito utilizado entre a C.P. e o tê de fluxo ou tê de bombeio.
- KTH : é um adaptador próprio para ancorar e vedar a fração exposta do último tubo de
produção nos poços injetores de água. Possui cunhas tri-partidas, borracha e uma
sobreposta para vedação. É utilizado sobre uma C.P. T-16 ou T-20 e com um donat tipo
passante ( ex.: T-16 stripper packoff ) .
- T-16 : utilizado na C.P. T-16, tem dois grooves onde se alojam duas borrachas ou gaxetas
que promovem a vedação do anular. Possuem uma rosca inferior na qual é enroscada a
coluna de produção e outra rosca superior na qual conecta um níple para alojar ou sacar o
suspensor da C.P. Depois de alojado ele é fixado à C.P. através do ajuste dos parafusos
prisioneiros.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- T-16 stripper packoff: é um donat tipo passante para C.P. T-16, apenas veda o anular. É
utilizado em poços de injeção de água em conjunto com o adaptador KTH;
- WA4: é um suspensor tipo envolvente para C.P. T-16, também não ancora apenas veda o
anular. É utilizado em poços de gás ou alta pressão em conjunto com o adaptador BO-2 e
luva “ Hanger Coupling”) que neste caso promovem a ancoragem da coluna;
- U-60: é um suspensor bi-partido ( duas peças) utilizado em C.P. universal, para ancorar as
duas colunas de uma completação dupla ;
- U-30: é um suspensor para C.P. “U” quando utilizando uma completação simples;
Existe a ANC tipo Bloco, onde as válvulas são instaladas no corpo da árvore (que é
um bloco) e a ANC tipo Cruzeta, que nada mais é que várias válvulas individuais ligadas
entre si por flanges.
Podem ser rosqueadas, para poços de baixa pressão ou flangeadas para poços de
média e alta pressão. Podem ser simples quando a completação é de apenas uma coluna, ou
dupla quando equipamos o poço com duas colunas.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
MASTER’S
Têm esse nome porque estão situadas em um ponto da ANC em que controlam todo o
fluxo do poço. Se forem fechadas, cessa todo o fluxo pela ANC. Normalmente, as ANC’S
vêm equipadas com duas válvulas masters: uma inferior, que é manual, e uma superior
acionada hidraulicamente.
A alimentação hidráulica da master é conectada a um painel lógico, que a fecha
automaticamente em caso de emergência.
WING
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
São válvulas laterais que também controlam o fluxo do poço. Permitem que o fluxo
do poço seja interrompido, enquanto equipamentos operados por meio de arame, cabo elétrico
ou flexitubo são introduzidos no poço. Normalmente há wings nos dois lados da ANC, sendo
que por uma delas há produção ( linha de surgência ) e a outra fica em “stand-by”, para o caso
de se querer conectar uma linha para amortecer ou estimular o poço.
Na linha de surgência podem ser instaladas duas wings em série. A de dentro é
manual, tal como a master manual e, e de fora, é pneumática.
A finalidade desta válvula não ser hidráulica como no caso da master, é que, por
segurança, depende de uma outra fonte de energia e controle para ser atuada.
SWAB
É uma válvula manual tal como as masters e wings manuais, que fica localizado no
topo da ANC, acima do ponto de divergência do fluxo. Sua função é, quando aberta, permitir
a descida de ferramentas dentro da coluna de produção.
CRUZETA
VÁLVULA DE PISTONEIO
VÁLVULAS LATERAIS
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
NÍPLES
São utilizados no tipo de A.N. com finalidade de permitir a instalação de mastro para
faca, Wire-line , canhoneio à cabo ou pistoneio, (ex.: B14A / B15A ) ;
São válvulas especiais utilizadas apenas em poços de gás para prevenir fluxo
descontrolado de gás em caso de rompimento ;
VOLANTES
BEAN
QUERO-TESTE
100
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Para dirimir dúvidas, tome três ou quatro medidas do flange em questão e entre
na tabela para determinar o size do mesmo. Não deixe de Ter sempre á mão estas tabelas.
- ANILHA ( COPO ) : São peças utilizadas para promover a vedação de entre os donat U-
60 e a A.N. dupla.
- A vedação de uma rosca pode ser melhorada com o uso de fita teflon ;
- A vedação primária entre dois flanges é efetuada pelos grooves dos flanges e pelo anel
apropriado. Devemos portanto Ter o máximo cuidado para não danificar estas partes;
- Alguns flanges possuem um parafuso de alívio na lateral do mesmo. Sua função é permitir
aliviar alguma pressão acumulada ou permitir a injeção de teflon em pasta para melhorar o
engaxetamento ;
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
São equipamentos que fazem a conexão entre o flange superior da C.P. e árvore de
natal, cobrindo o suspensor e viabilizando, através de gaxetas, a passagem do fluído
hidráulico de acionamento até a DHSH em alguns modelos.
- B2P : é um adaptador flange – flange com estojo, utilizado entre o flange superior da C.P. e
o flange inferior de uma A.N. flangeada;
- BO2 : é um adaptador bi-flangeado utilizado entre uma C.P. e uma A.N. flange-ada. Possui
no interior de seu corpo uma rosca interna que permite o acoplamento ( hanger coupling ).
Esta luva acopla-se à coluna de produção. Este tipo de completação é utilizado em poços de
gás ou de alta pressão, visando facilitar o amortecimento do poço , já que permite abrir a junta
de circulação do packer sem desarmar o mesmo. São usados em C.P. T-16 e com donat WA4
ou Wa5. Pode ainda receber uma válvula de bloqueio interno( back pressure valve ).
Devido a sua complexidade e dificuldade de montagem, o BO-2, está em desuso na
E&P-BC. A grande vantagem deste tipo de adaptador, que na verdade só é válida para poços
surgentes, consiste em permitir desencamisamento do TSR sem a necessidade de retirar a
ANC, apenas desconectando o adaptador da cabeça de produção e erguendo todo o conjunto.
Em plataformas marítimas, não há espaço para isto.
O aparato completo inclui, além do adaptador propriamente dito, um suspensor tipo “
hanger coupling”, que é enroscado no adaptador. Abaixo dele, é conectado um sistema de
dois tubos concêntricos, em cujo anular o fluido hidráulico da DHSV passa. Em volta dele é
instalado um pack-off, que promove a vedação entre o tubo externo e a cabeça de produção.
Note que o comprimento do tubo concêntrico deve ser maior que o curso do TSR, para
permitir o desencamisamento deste. Finalmente, abaixo do tubo concêntrico é enroscada uma
luva quadrada, abaixo da qual são conectadas a coluna de produção e a linha de controle da
DHSV.
102
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
ADAPTADOR A-5S
Este tipo de adaptador A5-S é muito utilizado em poços surgentes ou equipados com
gás-lift.
EQUIPAMENTOS DE SUB-SUPERFÍCIE
103
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
São as colunas usadas para equipar os poços permitindo escoar a sua produção.
Quanto ao diâmetro nominal são usados: 2 3/8, 2 7/8 e 3 ½”.
São utilizados tubos com conexão NU ( non upset) em poços de produção de óleo ( ou
injeção de água) rasos e sem agentes agressivos ( H2S,CO²,etc.).Em poços profundos, utiliza-
se o tipo EU ( external upset), que tem um reforço extra na conexão. Para poços agressivos,
utiliza-se a conexão TDS ( tubing double seal ). ( figura 25).quanto ao diâmetro, dependerá
basicamente da vazão de produção(ou injeção) do poço e do revestimento ou linear dentro do
qual o tubo esteja, devido ao diâmetro externo(OD) da luva. Normalmente, utilizam-se tubos
de 2 3/8” ou 2 7/8” em liners de 5 1/2”, tubos de 3 1/2” em liners de 7” e 7 5/8” e tubos de 4
1/2” ou 5 1/2” em revestimento de 9 5/8”. Esta limitação de diâmetro é devida ao fato de, se
por caso ocorrer uma prisão de coluna, seja possível descer uma sapata de lavagem entre o
espaço anular x revestimento ( ou liner), com o objetivo de liberá-la e posterior equipamento
de pescaria para retirá-la do poço.
Quanto ao grau de aço as mais utilizadas são as J-55 e as N-80. Em alguns casos
utilizamos colunas com luvas bizeladas ( completação dupla ) e eventualmente alguns poços
são equipados com Colunas de junta integral ( ex.: 2 3/8” DSS-HT).
Consultar as tabelas do A.P.I. para obter os dados técnicos das mesmas como
diâmetro interno, resistência à tração, resistência à pressão interna e externa e diâmetro
externo das luvas.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
2 3/8” NU – 4.6 lb / ft
2 3/8” EU – 4.7 lb / ft
2 7/8” NU - 6.4 lb / ft
2 7/8” EU – 6.5 lb / ft
3 ½” NU – 9.2 lb / ft
3 1/2” EU – 9.3 lb / ft
Grau do aço: N – 80 N – 80 N – 80
Peso : 6,5 lb/pé 9,3 lb/pé 12,75 lb/pé
ID : 2,441” 2,992” 3,958”
Driff : 2,347” 2,867” 3,833”
OD da luva : 3,668” 4,500” 5,563”
Colapso : 11160 psi 10530 psi 7500 psi
Pressão interna : 10570 psi 10160 psi 8430 psi
Tração : 144960 lbf 202220 lbf 288040 lbf
Torque : 2800 lbf.pé 3200 lbf.pé 4000 lbf.pé
Capacidade : 0,0190 bbl/m 0,0286 bbl/m 0,0500 bbl/m
Deslocamento: 0,0074bbl/m 0,0105bbl/m 0,0146bbl/m
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
VGL DE ORIFÍCIO
Serve para injeção de gás em coluna de elevação artificial por gás lift. Está sempre
aberta no sentido anular-coluna, e não permite passagem no sentido coluna-anular.
Também chamada de VGL calibrada, serve para ajudar a aliviar o peso da coluna
hidrostática durante a indução de surgência. Na coluna de produção, trabalhando como
válvula de alívio (normalmente se utiliza mais de uma VGL calibrada), fica posicionada
acima da válvula operadora (de orifício), e é calibrada para fechar a determinada pressão no
anular, quando então não mais permite o fluxo de gás através de si.
VGL CEGA
Serve para reservar uma posição estratégica na coluna para comunicação coluna-
anular. Não é possível a circulação através desta válvula, tendo a mesma de ser retirada da
bolsa do mandril para permitir a circulação.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
UNIDADE SELANTE
ÂNCORA
TRAVA
Uma vez conectada, permite a liberação com tração (cerca de 10.000lb), pois não tem
um dispositivo anti-rotacional.
BATENTE
Por não ter a rosca “wicker”, não trava. Para retirá-la, basta tracionar a coluna.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
TSR
perfil F no topo, seguido de mandril polido e “bottom sub” com J-pino e duas sedes para
parafusos de cisalhamento.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
parafusos de cisalhamento que tanto podem ser armados para o rompimento por tração ou
compressão.
A sapata guia tem também uma extremidade tipo “overshot” na meia-pata de mula
para facilitar o reencamisamento da camisa do mandril.
SLIDING-SLEEVE”
A “sliding-sleeve” (ou camisa deslisante) possui uma camisa interna que pode ser
aberta ou fechada através de operações de arame, para prover comunicação anular–coluna ou
coluna anular.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
NIPPLES DE ASSENTAMENTO
Possuem um batente (“no-go”) na parte inferior com diâmetro interno menor que o
diâmetro interno da área polida.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Não possuem “no-go”, isto é, a própria área selante serve de batente localizador.
Podem ser instalados vários “nipples” seletivos de mesmo tamanho numa mesma
coluna. Neste caso, o posicionamento do equipamento desejado é feito pela ferramenta de
descida e/ou tipo de trava do equipamento a ser instalado.
SHEAR – OUT
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
cisalhamento quanto necessário. Ao se pressurizar a coluna, a força atuante na sede faz com
que os parafusos cisalhem, caindo a sede no fundo do poço e liberando a passagem na coluna.
Necessitando-se tamponar novamente a “shear –out”, lançam-se as esferas no poço,
que se alojarão nas suas sedes. Para abrir ao fluxo novamente, basta pressurizar a coluna.
Uma vez rompida a sede inferior, a “shear-out” passa a funcionar como uma boca de
sino, pois tem as sua extremidade inferior biselada para facilitar a reentrada de ferramentas na
coluna da produção.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
HIDRO-TRIP
Tal como a “shear-out”, serve para tamponamento temporário da coluna. Porém por
ter rosca também na parte inferior, pode ser instalada em qualquer ponto da coluna. A sede no
entanto não cai para o fundo do poço, pois tem um “collet” que se expande, entrando na
reentrância apropriada para isto. Como desvantagem, não permite passagem plena na coluna
após o rompimento da sede.
BOCA DE SINO
Serve para facilitar a reentrada da qualquer ferramenta (descida a arame, cabo elétrico,
flexitubo, etc) na coluna de produção, por ter a sua extremidade biselada. É instalada na
extremidade inferior da coluna.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
CHECK-VALVE
É uma válvula de pé, que serve para impedir o fluxo no sentido descendente. É
composta de uma sede, com uma válvula de retenção que se abre quando pressurizada de
baixo para cima e veda quando pressurizada de cima para baixo.
Serve para evitar que o poço absorva o fluido de completação presente na coluna, mantendo-a
cheia, e, em colunas com BCS, impedir o contra-fluxo pelo interior da bomba.
CRUZETA
É uma luva adaptada que tem a finalidade de limitar ou impedir a saída de ferramentas
de faca e wire-line do interior da coluna para o interior do revestimento. É utilizada na
extremidade de algumas colunas de produção;
“ D” NÍPLE
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
REGULADOR DE FLUXO
VÁLVULA DE DRENAGEM
É um equipamento opcional que pode vir a ser utilizado com a finalidade de drenar o
óleo no interior da coluna, durante a retirada da coluna do poço. Tem sua abertura atuada pela
ação da pressão sobre os pinos de cizalhamento da mesma ;
LUVA TAMPONADA
É uma luva de tubos 2 7/8” EU que tem uma das suas extremidades tamponada com
solda. É utilizada na extremidades da coluna em alguns tipos de equipamentos de poço;
NÍPLE DE PRODUÇÃO
NÍPLE PERFURADO
REDUÇÕES
São as pontas de rosca e diâmetro que podem ser necessárias para interligar os
equipamentos entre si ou com as colunas. Quando estiver equipando um poço ficar atento para
116
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
não descer uma redução de parede grossa ou com diâmetro interno ao da coluna do poço,
para evitar que o swab ou ferramentas de wire-line venham a topar na restrição;
PACKER DE PRODUÇÃO
Tem múltiplas funções: serve para compor a primeira barreira mecânica de segurança
de espaço anular, conjuntamente com a DHSV, que cumpre o mesmo papel da coluna;
protege o revestimento (acima dele) contra pressões da Formação e fluidos corrosivos;
possibilita a injeção controlada de gás, pelo anular, nos casos de elevação artificial por gás
lift; permite a produção seletiva de várias zonas por uma única coluna de produção (com mais
de um packer).
Eles são chamados de recuperáveis quando podemos retirá-lo do poço para efetuar
manutenção na oficina. Os permanentes são aqueles que após fixados no poço , só podem ser
removidos através de corte ou destruição dos mesmos.
117
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
PACKER RECUPERÁVEL
Existem vários tipos e modelos de packers recuperáveis inclusive packers duplos, isto
é, que têm dois “bores”. Este tipo de packer é usado em poços com completação dupla ou
poços equipados com BCS, sendo que neste caso o cabo elétrico passa por um dos “bores”.
PACKER PERMANENTE
É um tipo de packer que, uma vez assentado, não se consegue mais recuperá-lo. Para
desassentá-lo, é necessário cortá-lo com uma broca e, geralmente, é empurrado para o fundo
do poço.
É assentado a cabo, utilizando-se uma unidade de perfilagem. Para ser assentado, é
conectado a uma “setting tool” (ferramenta de assentamento) e descido até a profundidade
apropriada. Ao se acionar, eletricamente, a “setting tool”, há a detonação de um explosivo que
cria um movimento da camisa superior para baixo, comprimindo todo o conjunto até a camisa
retentora. Este movimento expande o elemento de vedação e as cunhas contra o revestimento.
118
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- Mandril ;
- Elemento de vedação ( borrachas ) ;
- Cone ( arma as cunhas ) ;
- Cunhas ( arma contra o revestimento ) ;
- Mecanismo de fricção ;
- Mecanismo de fixação ( J para armar ou liberar ) .
119
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- Anéis calibradores : Os chamados “gage e gauge rings”, são as peças de maior diâmetro
externo de um packer. São eles que vão primeiro topar em uma mossa ou restrinção do
revestimento de produção que impeçam a passagem do obturador.
Existem ainda outros acessórios que são utilizados em conjunto com um packer
permanente como:
ASSENTAMENTO
Com giro à direita e aplicação de peso, vide tabela de acordo com o size do packer.
DESASENTAMENTO
- R-3 DG : é o mesmo packer anterior com hold-down integrado. Sua função é idêntica a de
um coringa ou seja, tanto pode equipar poços em completação sim-ples como pode ser o
packer inferior de uma completação dupla e ainda é utilizado como packer de operação.
Assentamento e Liberação idêntico ao R-3 SG
- G: é um packer recuperável, simples, mecânico e de assentamento à compressão.
Finalidade: equipar poços produtores rasos e de baixa pressão. Possui uma junta de segurança
integrada que é sua luva superior ou top sub a qual tem rosca à esquerda.
ASSENTAMENTO
Descer até aproximadamente 30cm abaixo da profundidade de assentamento, trazer
até o ponto de assentamento, girar a coluna para a direita, de ¼ de volta, aplicar peso.
SIZE PESO (Libras)
43 e 45 6000
46 e 47 10000
>47 15000
DESASSENTAMENTO DE EMERGÊNCIA
Com 2.000 lb de tração e aplicação de 7 voltas à direita, libera a luva superior do
packer;
- AD-1: é um packer recuperável, simples, mecânico e de assentamento à tração. Sua
finalidade é equipar poços de injeção de água. Possui integrado, dois mecânicos de liberação
de emergência: luva à esquerda e anel de cisalhamento.
ASSENTAMENTO
121
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
SIZE TRAÇÃO
43 a 45 5000 Libras
47 7500Libras
>47 15000Libras
DESASSENTAMENTO
Desça no mínimo 30cm, após retirada a tensão,gire a coluna ¼ de volta à direita.
Anel de cisalhamento
Junta de segurança : tração de 45000 a 50000 lb)
Rosca de segurança : tração de 10000lb e rotação da coluna de 20 ou mais voltas)
Especificação : pelo diâmetro e peso do revestimento
DESASSENTAMENTO DE EMERGÊNCIA
Com uma tração de 45.000 a 50.000 lb rompe-se o anel de cisalhamento e se o
obturador estiver com uma luva abaixo, todo o packer será recuperado. Caso não possa
tracionar 50.000 lb, tracione 10.000 lb e gire 20 voltas para a direita para liberar o top
sub( luva superior) do packer;
OPERAÇÃO
122
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Acople o packer na coluna longa com uma ou duas colunas abaixo dele;
A cauda da coluna longa pode possuir um snap latch para encaixar em um packer
permanente inferior ou ter um packer recuperável;
Desça o packer a profundidade desejada, assente o packer recuperável inferior ou
acople o snap latch no packer permanente;
ASSENTAMENTO:
desça a coluna curta contendo um snap latch seal niple em sua extremidade;
acople o seal niple no oríficio do corpo do packer K-2 puxe um pouco a coluna curta e
verifique se existe resistência devido à adaptação do seal niple;
Aplique peso na coluna curta;
SIZE 45 46 47 49 e 51
Peso(lb) 6.000 6.000 6.000 12000
Isto resulta numa tração na coluna longa, no trecho acima do packer do mesmo peso aplicado;
REASSENTAMENTO
Como os parafusos já estão cisalhados, aplicar os seguintes pesos:
SIZE 45 46 47 49 51
Peso(lb) 4.000 5.000 6.000 10.000 12.000
DESASSENTAMENTO
Tracione a coluna;
Se há um pequeno diferencial de pressão abaixo do packer, o esforço desassenta o
packer antes que o snap latch desencaixe do packer o que ocorre a aproximadamente
6.000lb;
Se o diferencial de pressão acima do packer é grande, o snap latch se liberta antes que
o packer seja desassentado. Daí, então, as pressões acima e abaixo do packer se
equalizam;
123
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Caso o packer não desassente após repetida esta operação, aplique pequeno pesocontra
a coluna longa, enquanto puxa a coluna curta;
DESASSENTAMENTO DE EMERGÊNCIA
Remova a coluna curta;
Aplique em torno de 20.000lb de tração na coluna longa;
Pode se então puxar esta e outras partes a ela conectadas, liberando os elementos
de vedação e permitindo recuperação total;
Características operacionais
Pode ser utilizado em conjunto com outros packers;
Quando o peso disponível na coluna curta é pequeno, recomenda-seretirar ao
menos um dos parafusos de cisalhamento;
ESPECIFICAÇÃO
Especificação pelo size, função do peso e do diâmetro (OD) do revestimento.
OPERAÇÃO
Acople o packer na coluna longa com uma ou duas colunas abaixo dele;
A cauda da coluna longa pode possuir um snap latch para encaixar em um packer
permanente inferior ou ter um packer recuperável;
Desça o packer a profundidade desejada, assente o packer recuperável inferior ou
acople o snap latch no packer permanente;
ASSENTAMENTO
124
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Após posicionado joga-se a esfera ou bola para fechar hydro trip e pressuriza-se a
coluna até atingir a pressão de cisalhamento dos pinos, armando o mesmo.
DESASSENTAMENTO
Aplique tração suficiente para romper o seu anel de cisalhamento 30.000 A 50.000
e o packer deve desarmar.
DESASSENTAMENTO DE EMERGÊNCIA
Pode vir a ser necessário além da tração, a aplicação de
torque com power-swivel para completar a liberação do obturador.
OPERAÇÃO
o packer FH é atuado por pressurização da coluna para que se obtenha um
diferencial no packer;
É preciso tamponamento temporário da coluna;
Hidro-trip pressure sub;
Standing valve;
Sheat out;
Blanking plug;
ASSENTAMENTO
Caso a pressão hidrostática seja maior que 1500psi
desça o packer à profundidade de assentamento, conecte a coluna à linha de
injeção e pressurize;
aumente a pressão na coluna, até que ela esteja 1000psi maior que a pressão do
anular, o que vai romper os pinos de cisalhamento e assentar o packer;
depois de assentado, qualquer diferencial de pressão de baixo para cima, vai
atuar nos pistões do hold down;
aumente mais a pressão na coluna, para que a esfera rompa a sede e vá para o
fundo, deixando a coluna com passagem plena;
125
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
DESASSENTAMENTO
o packer FH é equipado com um anel de cisalhamento de 30000lb, que será
rompido com aplicação de tração;
em caso de emergência, o packer desassenta por rotação à direita e tração
simultânea de 50000lb;
Características operacionais
Não requer movimento da coluna para ser assentado;
Pode operar com pressões hidrostáticas de 12000psi a 15000psi;
Pode ser utilizado com colunas seletivas;
ASSENTAMENTO
126
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Aplique duas voltas à direita e arrei peso. Tracione para fixar as cunhas
inferiores. Arrei peso para fixar as cunhas superiores.
Observações:
1 ) depois de fixado o packer pode ser mantido à tração, à compressão ou em ponto
neutro;
2 ) antes de descer o lok set, gire o seu mecanismo de arrasto ( drag block housing)
para a esquerda até que o mesmo gire louco;
3 ) não girar a coluna à direita durante a descida.
DESASSENTAMENTO
Com pequena tração gire a coluna á direita, seis voltas e suspenda a mesma
girando simultaneamente e vagarosamente, até liberar o packer;
ASSENTAMENTO
Acima de um packer recuperável ou um packer permanente, aplique peso para
assentar e vedar.
SIZE DUREZA 80-60-80 DUREZA 90-70-90 DUREZA 95-80-95
43,45 ou 47 8.000lb 7.000lb 8.000lb
DESASSENTAMENTO
Suspenda a coluna, se o peso abaixo do packer for maior que 1500lb, o snap latch tem
condições de voltar a posição original. Se o peso abaixo for menor a 1500lb, é
necessário dar um ou mais puxões na coluna para que a trava (latch) volte a posição
original.
127
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
ASSENTAMENTO
Assenta ao aplicarmos tração para fixar o packer inferior e ao ultrapassarmos o valor
resistência dos pinos de cisalhamento colocados no mesmo para prevenir
assentamento prematuro. Sua tração é aproximadamente 10000lb.
DESASSENTAMENTO
Por retirada da tração e giro à direita;
128
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Liberação: por ser permanente, só é removido ou destruído com sapata mill , packer miling
tool ou broca mill
DESASSENTAMENTO
O obturador é dsassentado pela simples suspensão da coluna; antes de
desassentar a ferramenta deve-se pressurizar o anular se possível, para
garantir a retração dos pistões;
Para liberar o obturador, gire para a esquerda ¾ de volta enquanto suspende a
coluna;
Características operacionais:
As oscilações de pressão na coluna não reduzem a força dos pistões do hold down;
Desassentamento simples: quando se suspende a coluna, a pressão através do hold
down é equalizada instantaneamente;
Junta de circulação: permite completa circulação ao redor da ferramenta;
- Tampões mecânicos : São ferramentas utilizadas num poço para isolar ( tamponar) um ou
mais zonas temporariamente, ou definitivamente. Eles podem ser classificados em
recuperáveis ( - P.R.) ex. BPR “C” e permanente ( B.P.P.) ex.: N ou K. permanente
podem ser fixados à coluna ou à cabo.
129
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Assentamento à coluna :
130
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
DESASSENTAMENTO
Por ser permanente, só pode ser removido ou destruído com o auxílio de sapata mill,
packer mill tool, broca mill ou broca convencional.
131
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
FIXAÇÂO DE B.P.P. / C.R. À CABO : por utilizarem uma companhia contratada ( HLS
ou Schlumberger ) a fixação de um “ Bridge Plug ” tampão mecânico ) ou de um “ Cement
Retainer ” ( retentor de cimento ) à cabo são também consideradas operações especiais. Note
que estes equipamentos poderão ser fixados à coluna pelas equipes e sem a presença de
companhias.
Estas operações vão exigir das equipes, participação idêntica a de uma operação de
perfilarem.
Fases :
1) descida ;
2) correlação da profundidade com o P.D.C.L.;
3) fixação;
4) retirada do CCL / aplicador.
Já existe tecnologia desenvolvida para efetuar algumas das operações especiais com o
auxílio de unidades de flexitubo, como acidificação, perfilagem, canhoneio, tampão de
cimento e sobretudo limpezas de fundo ou do interior de colunas obstruídas, utilizando ainda
Nitrogênio( N2) ou fluído gelificado( jet lift ).
Devido as seu alto custo, esta unidade só é utilizada esporadicamente para algumas
limpezas. Inclusive atualmente essas unidades só estão com contrato para a plataforma ( off-
shore ).
132
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
ASSENTAMENTO
Aplique giro à direita e peso conforme o size(vide bula).
DESASSENTAMENTO
Com a retirada do peso, equalização das pressões e giro à esquerda.
ASSENTAMENTO
Antes de descer o obturador, verifique se as cunhas superiores giram 360° ou
mais(chaveta fora da ranhura), só deve girar 270°. Desça e posicione o packer no
ponto desejado.
Gire 3/4 de volta à direita e arrei peso. Isto armará as cunhas superiores.
133
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Posição de segurança : para colocar as cunhas nesta posição, tracione 1.000 a 3.000 lb e
aplique 9 voltas à direita. Observe que após colocar o packer nesta posição, ele não poderá
mais ser rearmado no poço.
DESASSENTAMENTO DE EMERGÊNCIA
Todos os obturadores e tampões aqui citados têm um size ou tamanho, que vai variar
conforme o diâmetro e o peso unitário / pé do revestimento de produção.
O fabricante fornece tabelas de aplicação com o size. Não deixe de consultar estas tabelas
para requisitar o obturador ou para conferir o size antes de descer o mesmo no poço. Só assim
teremos certeza de que o obturador irá vedar e que não irá topar antes do ponto que se quer
posicionar.
Todos os obturadores e tampões aqui citados são de fabricação da “ Baker Oil Tools
Company ” ou similar nacional. A RPBA já utilizou no passado e poderá vir a utilizar no
futuro obturadores de outros fabricantes.
Quaisquer esclarecimentos adicionais sobre estas ferramentas poderão ser obtidas no
catálogo da “ Baker”, no manual de packer’s ou diretamente na oficina de manutenção de
packer’s do UN-BA/SOP-OM.
OPERAÇÃO
134
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
OPERAÇÃO
Quando descido com cabeça de recuperação e outro packer;
ASSENTAMENTO
Acople a cabeça de assentamento abaixo do outro packer;
Coloque o BPR em pé, levante a ferramenta e abaixe vagarosamente a cabeça de
assentamento sobre a barra de comando da cabeça do BPR;
Eleve a ferramenta e desça a coluna no poço, até a profundidade desejada de
assentamento;
Eleve a coluna levemente sem torque, feito isto, aplique torque à esquerda, baixando
devagar a coluna, até que o BPR comece a pegar peso;
Pegando peso, eleve a ferramenta uns 4 metros, mantendo torque à esquerda para
soltar o BPR;
135
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
DESASSENTAMENTO
Desça o aplicador até o ponto, circule para limpeza de eventuais detritos ou para
remoção de colchão se for o caso e eleve a coluna um pouco. Aguarde então a
equalização das pressões e retire a coluna com o aplicador e BPR “C”.
RECUPERAÇÃO
Antes de iniciar a recuperação deve-se circular para remoção de areia ou detritos;
Encaixe a cabeça de recuperação;
Eleve lentamente, sem aplicar tração excessiva até que a pressão tenha sido
equalizada;
Tração excessiva pode danificar seriamente o BPR
Ao puxar a coluna, a válvula superior do BPR se abre permitindo a equalização de
pressão.
Se o BPR continua resistindo à traçaõ, aplique peso para abrir a válvula inferior e
permitir a equalização da pressão abaixo do BPR.
Na retirada do BPR do poço não permita que haja rotação da coluna para à
esquerda ;
Em emergência, uma tração ou peso sobre o BPR podem ser aplicados:
Características operacionais
Simples operação, normalmente utilizado com os packers modelo: C, E e R-3;
As borrachas em forma de copo impedem que os detritos atinjam as cunhas,
dificultando a recuperação;
As válvulas de retenção, uma superior e uma inferior são acionadas pela haste e
possuem molas que as mantêm vedadas contra as respectivas sedes, quando o BPR
está liberado;
136
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Na subida do BPR a cabeça de recuperação puxa a haste consigo o que faz abrir a
válvula superior, permitindo a circulação pelo interior do mandril;
Na descida, a cabeça de recuperação faz com que a haste abra a válvula inferior,
estabelecendo a circulação e permitindo a manobra;
Ao baixar a cabeça de recuperação sobre o BPR, o J-PINO vai da posição (1) para a
(2);
O J-PINO está agora na posição neutra, baixando a ferramenta, ele se desloca para a
posição (4);
Suspendendo novamente a coluna ele retorna a posição (3);
Com o pino na posição (3), deve-se baixar a ferramenta, ao mesmo tempo em que
gira a coluna à esquerda para que ele passe a posição (5);
Suspendendo a coluna cerca de 25cm, com o torque à esquerda, o J-PINO passa na
posição (5) para a posição (6), liberando a cabeça de recuperação do BPR;
137
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
OBSERVAÇÕES:
Utilizado como BP, os cuidados requeridos durante a descida e o modo de
assentamento são os mesmos;
Pode ser transformado em BPP, desde que a válvula seja substituída por um
tampão;
Constituído de material perfurável, facilitando o seu corte posterior;
138
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
OBSERVAÇÕES
A fricção causado pelo centralizador é quem vai manter parada a camisa
que prende as cunhas superiores do retainer, proporcionando o
assentamento. A falta de ação e o desgaste deste centralizador vai tornar
impossível o assentamento;
Existem um sistema de vedação no stinger que evita a penetração de
cimento no corpo do retainer.
139
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- Coluna de operação : normalmente é uma coluna de 2 7/8” EUE, 6.5 lb/pé, grau
N-80 nova ou semi-nova, que é utilizada para efetuar as operações especiais e pistoneio do
poço. É um lote de tubos separados dos tubos que equipam o poço;
140
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- Coluna de trabalho : normalmente é uma coluna de 2 7/8” EUE 6.5 lb/pé que é
utilizada para condicionamento dos poços ( corte de cimento e limpezas de fundo etc.). Na
verdade deveria ser uma coluna de drill pipe – DP, porém, para economizar manobras e
transporte, raramente esta coluna é utilizada para esta finalidade;
- Coluna de drill pipe : São tubos de perfuração de 2 3/8”If, 6.5 lb/pé, grau “G” ou
2 7/8” IF, 10.4 lb/pé, grau G ou E, que são utilizados nas pescarias programadas ou em
condicionamento de poços prolongados;
141
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
1/8” O.D. x 2 7/8” IF para revestimento de 7” O.D. Erroneamente as vezes são utilizados
comandos de 3 1/2” em revestimentos de 7” O.D.
Eventualmente pode-se utilizar comandos de 4 3/4” O.D. em revestimento de 7” ou 9 5/8”
O.D.
Consulte uma tabela para utilizar a broca de diâmetro adequado para cada caso. Os
diâmetros utilizados para 5 1/2” são 4 1/2, 4 5/8 e 4 3/4”. Já para 7” utiliza-se 6, 6 1/8 e
142
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
2 – broca 6 1/8” ( 3 1/2” reg pin ) + raspador 7” ( 3 1/2” reg cx-pin) + sub de
broca ( 3 1/2” reg cx – 3 1/2 ” if cx ) e dc’s 4 3/4” ( 3 1/2 ” if cx - pin ) – dp’s 3 1/2” if.
3 - broca de 6 ( 3 1/2” reg pin ) + sub de broca ( 3 1/2” reg cx – 3 1/2” if (cx)+ dc’s 4
3/4” + redução 3 1/2” if pin x 3 1/2” reg pin + raspador 7 ( 3 1/2” reg cx – pin ) + sub de
broca ( 3 1/2” reg cx – 3 1/2” if cx) + dc’s 4 3/4” + dp’s 3 1/2” if.
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Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
PROVIDENCIAS ANTES:
144
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
145
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
146
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
RASPADORES
- SUB – BROCA
147
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
ascendente.Tanto o swab como o copo variam com o diâmetro interno da coluna. Existem
copos especiais para pistonear colunas equipadas com mandril/válvula de gás lift, são os
chamados copos sanfona;
- Swivel: é uma das partes do conjunto swab, é usado logo acima deste para evitar
torções no cabo de pistoneio;
- Sinker bar ( barra de peso ) : é uma haste de aço maciço utilizada no conjunto
swab. Sua finalidade é dar peso à ferramenta facilitando a descida no interior da coluna;
- Porta cabo: é o adaptador que interliga com o auxílio de uma chumbada ( chumbo
ou magnólio ) o cabo de pistoneio ao conjunto swab. O cabo de pistoneio é o tambor auxiliar
da spt e tem diâmetro de 9/16” ou 1/2”, a bobina pode ter até 3.000m;
- Pescador de standing valve: é também uma ferramenta da wire line. Sua finalidade
é pescar a standing valve de um poço evitando a retirada da coluna com banha de óleo ou com
pisoteio, pode também facilitar o amortecimento do poço. É descido no interior da coluna à
cabo e de preferência com um jar também da wire line.
- Árvore de natal de pistoneio: é uma A.N. própria para controlar os fluxos durante a
operação de pistoneio. Ela recebe na sua parte superior o “ Oil saver” ou mastro;
148
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- Oil saver: é um equipamento dividido em duas partes: a base que fica fixa na A.N. e
a móvel que poderá sair da cabeça do poço com o swab ou se fixar à base por um
acoplamento a base de esferas e pressão hidráulica. Sua finalidade é fechar o anular cabo de
pisoteio x coluna de produção, É equipado com uma borracha que pressurizada abraça o cabo
promovendo a vedação. Esta borracha é vazada e denominada de borracha de Oil saver;
- Bomba de Oil saver: é uma pequena bomba hidráulica manual que é conectada ao
Oil saver através de uma mangueira. Durante a retirada do swab do poço, acionamos a bomba
para pressurizar o Oil saver e expandir a sua borracha promovendo a vedação. Algumas SPT’s
não usam mais esta bombinha, usam a pressão hidráulica da própria SPT com as
devidas adaptações:
149
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
ELEVADORES DE TUBOS
Para manobrar as colunas de drill pipe são utilizados elevadores específicos (elevador
para drill pipe com 18º taper schoulder). Tubos DSS-HT, hydril FJ-WP ou comandos são
elevados com lift sub próprios;
150
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
ELEVADORES DE HASTE
- Gabarito: é uma peça metálica na forma de um torpedo. Sua função é calibrar o interior das
colunas de produção ou de operação que serão descidas no poço, ou para verificar o nível de
limpeza de uma coluna que está sendo retirada e poderá vir a ser reutilizada no próprio poço
(intervenções de limpeza). Seu diâmetro externo é próximo do diâmetro da coluna. Detecta
presença de parafina, crostas, mossas e outras obstruções;
151
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- Bomba de lama: Nas SPT’s geralmente utilizamos uma bomba “ gardner denver” dúplex
5x8;
- BOP de tubos: utilizamos BOP hidráulico “cameron” tipo “U” com flanges de 7 1/16”-
3.000 PSI, com corpo duplo (1 gaveta cega e uma gaveta vazada). Em poços de gás ou de alta
pressão utilizamos um BOP cameron de 11” – 5.000 PSI também de corpo duplo;
- BOP de hastes: é utilizado para as manobras com colunas de hastes. É manual e acoplado
ao tê de bombeio do poço;
152
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- Inside BOP : é uma válvula de segurança que pode ser utilizada tanto na superfície ( cabeça
do poço ), como pode ser descida conectada à coluna do poço, a depender da situação ou
necessidade. Estando no interior do poço ela só dá passagem de cima para baixo. Ao intervir
em poços de gás é obrigatório dispor na sonda de uma válvula deste tipo ;
- Válvula de segurança: é uma válvula comum tipo “hartman” de 2” LP x 3.000 PSI que
mantemos todo o tempo na plataforma da sonda, conectada a uma redução com rosca pino
idêntica a que estivemos manobrando. Sua finalidade é fecharmos rapidamente a coluna, se o
poço reagir. Ela é também conectada à coluna em eventuais paradas por meio da manobra. No
caso do poço ser de gás esta válvula deverá ter pressão de trabalho de 5.000 PSI.
1. PRODUTOR DE ÓLEO: são poços que drenam o óleo contido nas zonas / intervalos
Dos reservatórios. Sua finalidade principal é produzir petróleo, poderá porém, produzir
também gás ou água associados ao óleo.
2. PRODUTOR DE GÁS: são os poços que drenam o gás contido nas zonas / intervalos
dos reservatórios. O gás produzido atende à demanda interna da companhia (ex.: rede de
gás lift) e atende os contratos de vendas a terceiros (ex.: COPENE / POLO).
3. PRODUTOR DE AGUA OU DE CAPITAÇÃO DE ÁGUA: saõ poços que produzem
água para consumo industrial ou para tratamento e injeção no reservatório.
4. INJETOR DE AGUA: são poços selecionados dentro de um determinado reservatório,
para injetar água tratada através dos mesmos, para manter ou repor a pressão interna do
reservatório (recuperação secundária).
5. INJETOR DE GÁS: são poços selecionados dentro de um determinado reservatório, para
injetar gás natural através dos mesmos, visando manter ou repor a energia natural do
reservatório (recuperação secundária).
6. DE DESCARTE: são poços utilizados para descartar fluídos indesejáveis (ex.: água
salgada produzida) visando evitar danos ao meio ambiente (poluição) ou outras
necessidades do reservatório.
7. MIXTO: são poços que produzem óleo por um intervalo e injetam água em outro, para
atender a necessidade específica do reservatório naquele ponto.
153
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Vamos agora tecer alguns comentários sobre os métodos de elevação artificial. Como
já comentamos anteriormente, são métodos utilizados em poços onde a energia natural do
reservatório, já não consegue por o óleo no tanque da estação coletora. Estes mecanismo
visão portanto, juntar sua energia artificial à energia natural do reservatório para permitir
produção de petróleo.
No Brasil a grande maioria dos poços necessita de algum tipo de elevação artificial e
os poços assim equipados drenam aproximadamente a metade da produção nacional de
petróleo.
BOMBEIO MECÂNICO
154
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
A) DE SUB-SUPERFÍCIE:
- Bomba alternativa
- Coluna de haste + haste polida;
- Coluna de produção (tubing)
- Anchor tubing
- Ancora de gás.
155
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
PISTÃO: Os pistões mais usados são os metálicos com ranhuras. A folga entre o pistão e
diâmetro interno da camisa é muito pequena e são medidas em milésimos de polegada. Os
valores mais comuns são: -0.001, -0.002, -0.003, -0.004, e -0.005. Estes valores
indicam o quanto o pistão é menor em diâmetro interno da camisa.
CAMISA: As camisas das bombas tubulares podem ser inteiriças (TH) ou de camisa
seccionada (TL).
NIPLE DE EXTENSAO INFERIOR: Fica logo abaixo da camisa, tem a mesma função
do superior.
156
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
A bomba alternativa pode ser do tipo tubular quando a camisa é descida na coluna
de tubos e o pistão metálico é descido na coluna de hastes, ou pode ser do tipo insertável,
onde só é descido na coluna de tubo um niple de assentamento e as demais partes (camisa,
pistão e válvulas), que formam um só conjunto, são descidos na coluna de hastes. Este
conjunto será alojado na coluna de tubos no niple de assentamento.
As hastes exigem alguns cuidados especiais para o seu transporte e manuseio, vamos
cita aqui alguns:
157
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
ÂNCORA DE GÁS: Pode vir a ser usada abaixo da bomba. Sua função é separar o gás
produzido para o anular, evitando interferencia ( perda de eficiêcia) no funcionamento da
bomba.
158
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Para a operação de SPT em poços que já tem U.B. instaladas, pode ser necessário dobrar a
cabeça da ub., retirar a cabeça da UB ou em caso mais esporádicos, afastar a UB.
MOTOR: A função do motor é movimentar a UB. Pode ser elétrico se a área já for
eletrificada ou à explosão.
159
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
8) Tubos de produção;
9) Redução (se for o caso)
10) Donat.
COLUNA DE HASTES:
160
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
No Auto gás lift: Utiliza-se o gás produzido de uma outra zona do poço, acima do
intervalo produtor de óleo, neste caso não depende da alimentação externa de gás.
A) de sub superfície:
- cruzeta (limitador da coluna );
- seat niple (niple de assentamento);
- standing valve (válvula de pé);
- mandris com válvulas;
- packer;
- coluna de produção;
B) de superfìcie:
- A.N.;
- Bean;
- Intermitor/motor valve;
- Linha de gás;
- Estação de compressores (para comprimir o gás).
A cruzeta tem a função de limitar (impedir) a saída do interior da coluna para o revestimento,
de faca ou outros equipamentos e ferramentas de “wire-line”.
O niple de assentamento tem a função de alojar a standing valve.
O válvula de pé tem a função de auxiliar o “kick-off” (partida do poço de gás lift).
161
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Os mandris são utilizados para alojar as válvulas do gás lift. Os tipos mais usados
são MM ou MG para completação simples e KBM ou KBMG para completação dupla.
Quando descidos no poço são numerados de cima para baixo como 1º, 2º, 3º mandril etc.
As válvulas se alojam nos mandris e sua função é dar passagem para os fluidos
apenas no sentido anular para a coluna. Podem ser de orifício (ex.: DKO ou RDO ), ou de
pressão (ex.: BK-1 ou R-20). Chamamos válvula operadora ou mandril operador, a válvula
instalada no último mandril da composição. Todos os demais acima dele, não atuam durante a
operação do poço. A função deles é atuar durante o “kick-off” do poço.
162
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
A) de sub-superfície:
- Coluna de haste;
- Sub's (frações) de haste;
- Coluna de produção (tubing);
- Crivo (opcional);
- Tubo de aterrisagem (opcional);
- Reduções para hastes.
B) DE SUPERFICIE:
163
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- Transformador;
- Adaptador B - 1;
- Tê de bombeio;
- Niple;
COLUNA DE HASTES:
1) Rotor;
2) Redução
3) Hastes;
4) Sub's;
5) Tê de bombeio;
6) Niple;
7) Redução para o eixo;
8) Cabeça de sustentação e acionamento;
164
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A) DE SUB-SUPERFÍCIE:
- coluna de produção;
- válvula de retenção: utilizada um tubo acima da bomba, sua função é não deixar
o óleo retornar numa eventual parada. O retorno giraria a bomba em sentido
inverso podendo danificá-la;
- válvula de descarga: é usada logo acima da bomba, sua função é drenar o óleo
contido na coluna para o anular durante a retirada da coluna, evitando desta forma
o banho de óleo ou a parada da manobra para pistonear e secar a coluna;
- seção de entrada: é acoplado logo abaixo da bomba com a função de sucção (
admissão) nos poços onde não há presença de gás livre.; Substitui portanto o
separador;
- bomba: é do tipo centrífugo de múltiplos estágios, trabalha submersa no fluído
que se deseje produzir. Foram padronizadas as bombas de série 400 ( 4” OD OD p/
rev. de 51/2” ) e série 500 (5” OD p/ rev. de 7”). As vazões variam de 50 a 1.170
m³/d. Cada estágio é formado de um impelidor e um difusor;
- separador de gás: tem a função de separar o gás do óleo, já que o gás livre reduz
a eficiência do bombeio. Funciona com a sucção ( admissão) da bomba;
- protetor: tem múltiplas funções, vamos citar as principais:
A) fazer a conexão da bomba do motor ( eixos e carcaças );
B) selar (evitar) a entrada de fluído do poço para o interior do motor;
C) equalizar a pressão interna do motor com a pressão dos fluídos produzidos.
- motor elétrico: tem a função de movimentar a bomba. É trifásico, dipolo e
indutivo, tem várias potências. Foram padronizados os motores da série 450 ( 4,5”
165
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OD p/ rev. de 51/2”) e série 540 ( 5,5” OD p/ rev. de 7”). Eles giram com 3.000
rpm com 50 ciclos e a 3.500 rpm com 60 ciclos.
B) EQUIPAMENTOS DE SUPERFÍCIE:
- cunha: trata-se de uma cunha bi-partida especial para manobrar com o cabo
elétrico sem danificá-lo. Tem uma abertura que evita o esmagamento do cabo;
- alicates: são do tipo selador, esticador, e cortador. Tem a função de instalar e
desinstalar as braçadeiras;
- carretel: é a bobina onde armazena o cabo elétrico antes de descer no poço ou
durante a retirada;
- cavaletes: são o suporte para instalação na área do poço do carretel;
166
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Observações adicionais:
167
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168
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TABELAS
Nomenclatura da
bomba Total a ser elevado em ( cm )
Código Petrobrás Código Medida do espaço Alongamento das Hastes Total a ser
Evi-Oil morto da bomba por pressão de bombeio elevado
T-20-01-080 14-GP-20 48 7 55
T-20-04-080 14-GP-30 47 8 55
T-25-10-080 14-GP-40 50 30 80
T-20-06-080 14-25-200 40 20 60
T-20-25-080 14-40-800 50 30 80
T-25-60-080 14-40-2100 50 50 100
T-20-01-100 18-GP-20 48 8 56
T-20-04-100 18-GP-30 47 8 55
T-25-10-100 18-GP-40 50 30 80
T-20-10-100 18-35-400 50 30 80
T-25-20-100 18-40-600 50 20 70
T-25-50-100 18-40-1500 50 50 100
T-25-40-120 24-40-1200 50 50 100
T-20-02-150 28-20-60 40 20 60
T-20-04-150 28-25-125 40 20 60
T-20-10-150 28-35-300 50 30 80
T-25-15-150 28-40-500 50 30 80
T-25-20-150 28-45-700 50 30 80
Tabela de Packers
Revest. Pêso Size
13,0 / 15,5 45 B
5 1/2" 15,5 / 20,0 45 A4
20,0 / 23,0 45 A2
7" 23,0 / 26,0 47 B4
26,0 / 29,0 47 B2
169
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Tabela de Brocas
Size Pêso Clearence Size
Revest. Lb / pé Broca
13,0 0,294 4 3/4"
14,0 0,262 4 3/4"
5 1/2" 15,5 0,200 4 3/4"
17,0 0,142 4 3/4"
20,0 0,153 4 5/8"
23,0 0,170 4 1/2"
17,0 0,288 6 1/4"
20,0 0,206 6 1/4"
23,0 0,116 6 1/4"
7" 26,0 0,151 6 1/8"
29,0 0,184 6"
32,0 0,094 6"
35,0 0,129 5 7/8"
38,0 0,170 5 3/4"
29,3 0,313 8 3/4"
32,3 0,251 8 3/4"
36,0 0,171 8 3/4"
9 5/8" 40,0 0,210 8 5/8"
43,0 0,130 8 5/8"
47,0 0,181 8 1/2"
53,5 0,160 8 3/6"
170
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171
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172
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Capacidades e Alturas
Revest. Pêso/pé Tubo Revest. Anular Anular+tubo CA /
pol. lb / ft pol. BPM - MPB BPM - MPB BPM - MPB CT
14.0 0,080 - 12,49 0,062 - 16,13 0,075 - 13,39 4,9
15.5 0,078 - 12,81 0,060 - 16,66 0,073 - 13,75 4,7
17.0 2 3/8" 0,076 - 13,14 0,058 - 17,12 0,071 - 14,06 4,6
5 1/2" 20.0 0,073 - 13,73 0,055 - 18,25 0,068 - 14,77 4,3
14.0 0,054 - 18,58 0,073 - 13,73 2,8
15.5 2 7/8" 0,052 - 19,29 0,071 - 14,12 2,7
17.0 0,050 - 20,05 0,069 - 14,52 2,6
20.0 0,046 - 21,62 0,065 - 15,38 2,4
20.0 0,133 - 7,53 0,115 - 8,71 0,128 - 7,84 9,1
23.0 2 3/8" 0,129 - 7,74 0,111 - 8,99 0,124 - 8,07 8,7
26.0 0,126 - 7,96 0,108 - 9,30 0,120 - 8,29 8,5
7" 29.0 0,122 - 8,22 0,104 - 9,61 0,117 - 8,57 8,2
20.0 0,107 - 9,38 0,126 - 7,96 5,7
23.0 2 7/8" 0,103 - 9,74 0,122 - 8,22 5,5
26.0 0,099 - 10,09 0,118 - 8,47 5,2
29.0 0,095 - 10,47 0,114 - 8,77 5,0
36.0 0,254 - 3,95 0,236 - 4,24 0,248 - 4,03 18,6
40.0 2 3/8" 0,249 - 4,02 0,231 - 4,34 0,243 - 4,11 18,2
43.5 0,244 - 4,09 0,226 - 4,42 0,239 - 4,18 17,8
9 5/8" 47.0 0,240 - 4,16 0,222 - 4,50 0,235 - 4,26 17,5
36.0 0,227 - 4,40 0,246 - 4,06 12,0
40.0 2 7/8" 0,222 - 4,50 0,241 - 4,14 11,7
43.5 0,218 - 4,59 0,237 - 4,22 11,5
47.0 0,214 - 4,67 0,233 - 4,29 11,3
2 3/8" OD: 0,0127 BPM / 78,74 MPB 3 1/2" OD: 0,0286 " / 34,99
2 7/8" OD: 0,0190 " / 52,63 " 3 1/2" IF OD: 0,0280 BPM / 35,71
Especificação de coluna ( IF )
2 3/8" IF 6,65 lb / pé 9,89 kg / m
2 7/8" IF 8,85 lb / pé 10,19 kg / m
3 1/2" IF 8,35 lb / pé 12,42 kg / m
173
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Cálculo de Slack-off ( cm )
Pêso sobre Profundidade 2 3/8' 2 7/8" 3 1/2"
Packer / lb (m)
150 2,9 1,9 1,3
6.000 200 3,9 2,6 1,7
250 4,9 3,2 2,1
300 5,8 3,9 2,5
400 9,1 6,1 4,0
7.000 600 13,6 9,1 5,9
800 18,2 12,1 7,9
1.000 22,7 15,2 9,9
1.200 31,2 20,8 13,6
1.400 36,4 24,3 15,9
1.600 41,6 27,7 18,1
1.800 46,8 31,2 20,4
8.000 2.000 52,0 34,7 22,7
2.200 57,2 38,1 24,9
2.400 62,4 41,6 27,2
2.600 67,6 45,1 29,5
2.800 72,8 48,5 31,7
3.000 78,0 52,0 34,0
Para se calcular o Slack-off, o comprimento em ( cm ) é :
Comprimento da coluna ( m ) x 3,28 x P. x C. : 1.000,000
P = Pêso que se deseja colocar sobre o packer ( lbs )
2 3/8" 2 7/8" 3 1/2"
C= 0,99 0,66 0,43
174
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Caracteristicas de Tubings
Diâmetro Grau Pêso Diâmetro Drift Conexão Colapso Pressão Tração Capacidade Diâmetro
ext. pol. do aço lb / pé int. pol. pol. psi int. psi lb BPM nominal
4,6 1,995 1,901 NU 8100 7700 49450 0,0127 2"
2 3/8" J-55 4,7 1,995 1,901 EU 8100 7700 71730 0,0127 2"
4,6 1,995 1,901 NU 11780 11200 71930 0,0127 2"
N-80 4,7 1,995 1,901 EU 11780 11200 104340 0,0127 2"
6,4 2,441 2,347 NU 7680 7260 72580 0,0190 2 1/2"
2 7/8" J-55 6,5 2,441 2,347 EU 7680 7260 99660 0,0190 2 1/2"
6,4 2,441 2,347 NU 11170 10570 105570 0,0190 2 1/2"
N-80 6,5 2,441 2,347 EU 11170 10570 144960 0,0190 2 1/2"
9,2 2,992 2,867 NU 7400 6980 109370 0,0286 3"
3 1/2" J-55 9,3 2,992 2,867 EU 7400 6980 142460 0,0286 3"
9,2 2,992 2,867 NU 10530 10160 159090 0,0286 3"
N-80 9,3 2,992 2,867 EU 10530 10160 207270 0,0286 3"
175
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Tabela de Conversão - 1
Volume em peso
Galões de HCL a 33% : 1.000 x 4,420 = toneladas
Galões de HCL a 15% : 1.000 x 4,068 = toneladas
Galões de HCL a 7,5% : 1.000 x 3,927 = toneladas
Galões de HCL a 5% : 1.000 x 3,878 = toneladas
Galões de HCL agua : 1.000 x 3,785 = toneladas
Galões de diesel : 1.000 x 3,085 = toneladas
Barris de agua : 1.000 x 158,98 = toneladas
Barris de diesel x 0,12957 = toneladas
Sacos de Cimento x 20 = toneladas
Volume em volumes
Galões de agua : 1.000 x 3,785 = metros cúbicos
Barris de agua x 0,15898 = metros cubicos
Ucar pac's ou areia ( 100 lbs ) : 100 x 2,83 = metros cúbicos
Ucar pac's ou areia ( 50 lbs ) : 100 x 1,415 = metros cúbicos
Sacos de areia ( 50 kg ) : 100 x 3,12 = metros cúbicos
Sacos de cimento : 100 x 3,321 = metros cubicos
Metros cúbicos de cimento x 30,111 = sacos de cimento
Metros cúbicos x 264,17 = galões
Metro cúbico x 6,2897 = barris
Metro cúbico x 35,314 = pés cubicos
Barris x 5,6147 = pés cúbicos
Barris x 42 = galões
Galões x 3,785 = litros
Galões : 1.000 x 3,785 = metros cúbicos
Galões : 100 x 2,381 = barris
Litros x 0,26717 = galões
Pés cúbicos : 100 x 2,8315 = metros cúbicos
Pés cúbicos x 28,315 = litros
Pés cúbicos x 0,1781 = barris
Pés cúbicos x 7,4805 = galões
176
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Tabela de conversão - 2
Pêso em peso
Libras x 0,45359 = quilograma
Quilograma x 2,2046 = libras
Libras de areia ou Ucar's : 1.000 x 0,4536 = tonelada
Pressão em pressão
Quilograma / cm² x 14,22 = libra / pol.² ( psi )
Libra / pol.² ( psi ) : 100 x 7,031 = Kg / cm²
Vazão em vazão
Barrris / minuto x 0,15898 = metros cubicos / minuto
Barris / minuto x 228,94 = metros cubicos / dia
Galões / minuto x 5,451 = metros cubicos / dia
Metros cubicos / minutos x 6,2897 = barris / minutos
Metros cubicos / dia x 0,18345 = galões / minutos
Metros cubicos / dia : 1.000 x 4,36679 = barris / minuto
Pêso especifico
Libra / galão x 0,1198 = grama / cm³ ( S.G. )
Libra / galão x 7,4805 = libras / pé cubico
Libra / pé cubico : 100 x 1,6018 = grama / cm³ ( S.G. )
Libra / pé cubico x 0,1337 = libra / galão
G / cm³ ( S.G. ) x 62,428 = libra / pé cúbico
G / cm³ ( S.G. ) x 8,3454 = libras / galão
Salinidade
Parte por milhões ( PPM ) : 10.000 = percentagem ( % )
Percentagem ( % ) x 10.000 = PPM
mg / 1 x 0,3505 = lbs / 1.000 bbl
mg / 1 : ( S.G.) = BPM
177
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Informes tecnicos
178
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Elevador TA 3 ½” NU
Cunha ( com mordentes gastos )
Chaves de cinta RIDGID 5
Graxa lubrificante Jet Lube TF-15
Escova em aço
Saponáceo em pó
179
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Locator Tubing Seal GBH 22-80-32 2 7/8” DSSHT com espaçadores selante com 10 pés .
Packer Permanente DB 84-32 4.094”
Extenção Selante 80-32 4.094 com 10 pés
Redução 4.094 x 2 3/8” EU
Tubo 2 3/8” EU N-80 com luvas rebaixadas
Landing Nipple D 1,81 x 2 3/8” EU
Tubo curto 2 3/8” EU x 12 pés
Seatting nipple “A” 1.437 x 2 3/8” EU
Standing Valve 1 ½”
Tubo curto 2 3/8” EU x 8 pés
Hidro-Trip 2 3/8” EU com 8 pinos
Boca de sino 2 3/8” EU
COLUNA CURTA
Abaixo do Packer GT
180
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
de Garoupa). Na segunda, os poços foram pré perfurados em um template por uma sonda
Semi-Submersível (SS) ou por uma plataforma Auto-elevável (PA), foi lançada uma jaquet
sobre o template, instalada uma Sonda de Produção Marítima (SPM), efetuado o "Tie-Baack"
desde o fundo do mar até a superfície e posteriormente completados os poços (Plataformas do
Pólo NE - Vermelho 1, 1 & 3, Carapeba 1,2 & 3 e Pargo - e os primeiros poços perfurados em
Garoupa.
Nos poços perfurados pelas SM's, procede-se como a seguir: a fase de superfície, o
condutor de 30", é cravado com bate estaca, diretamente no solo marinho.
Logo após é perfurada a fase de 17 1/2" e descido o revestimento de 13 3/8", podendo ser
cimentado até a superfície ou não. É então instalada a cabeça de revestimento intermediária.
A próxima fase é perfurada com broca de 12 1/4" e o revestimento descido é de 9 5/8".
É então instalada a cabeça de produção.
Eventualmente, para poços mais profundos ou para aqueles que atravessam Formações
com Pest muito diferentes, pode haver a necessidade de se perfurar mais normalmente uma
fase, com broca de 8 1/2", quando é descido um revestimento de 7", que normalmente não
vem até a superfície (chamado liner), sendo ancorado e cimentado na base do revestimento de
9 5/8".
Existem ainda casos onde ainda se perfura uma fase com broca de 6 1/8", descendo
descendo-se um liner de 5".
Quando uma PA é utilizada, um template (gabarito) é colocado no leito marinho, e a
seqüência operacional é semelhante à uma SM, tanto para a descida de revestimento quanto
para as cabeças de perfuração. O BOP também fica na superfície. A diferença básica é que
utiliza-se um sistema que permite desconectar do fundo do mar até a superfície os
revestimentos, possibilitando então a retirada da PA da locação para o posterior lançamento
da jaqueta de produção.
181
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
revestimento de 20", que tem acoplado à sua extremidade superior uma cabeça de poço
submarina. Este revestimento é totalmente cimentado. A seguir é descido o BOP (Blow Out
Preventer) submarino, que é aclopado à cabeça de poço. As fases seguintes são perfuradas do
mesmo modo e na mesma seqüência relatada acima para os poços perfurados por SM's e PA's.
A diferença é que todos os revestimentos são descidos e acoplados no interior da
cabeça de poço, no fundo do mar.
182
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Ex: Altura da mesa rotativa em relação ao nível do mar do prospecto do poço = 244 m
Altura da boca do ante-poço em relação ao nível do mar = 239 m
Let down de perfuração = 5 m.
183
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
184
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
185
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________.
R: __________________________________ , _________________________________ ,
___________________________________, ___________________________________ ,
___________________________________ , __________________________________.
186
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
R : Investimento -
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________.
Manutenção -
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.
R = Operações de Investimento :
______________________,___________________________e________________________.
- Recompletação
=_____________________________________________________________________
- Avaliação =
______________________________________________________________________
- Restauração =
______________________________________________________________________
- Estimulação =
______________________________________________________________________
187
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
- Limpeza =
_____________________________________________________________________
7º) Quais os tipos de Operações Especiais executadas em poços, solicitadas nas Operações de
Investimento e de Manutenção ?
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
188
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
R :_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
R:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
13º) Defina Peso específico do Fluído e quais as unidades de peso e volume mais utilizados?
R : PE = Peso = ______________________________________________________
Volume ______________________________________________________
189
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
R : Peso - ___________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.
16º) Por que devemos saber o peso específico das substâncias, especialmente os dos Fluídos
de Completação?
R:_________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
19º) Quais as fórmulas para calcular a pressão hidrostática e o peso específico do fluído
necessário para amortecer o Poço?
PH = a x b x c a = ______________________________
b = ______________________________ lb / pe³
c = ______________________________ m .
PE = a x b a = ______________________________
c = ______________________________ m .
20º) Qual a Fórmula para calcular a pressão de 01 barril de um determinado Fluído no espaço
anular?
c b = ______________ m / bbl .
c = _____________________ .
21º) A estação de Lama enviou 02 carretas de fluído de amortecimento (água adensada) para
um poço pioneiro , com PE=73,7 lbs/pe3 ( medida na SPT), segundo o programa de
completação / limpeza a pressão estática ( pe ) ou pr é igual a 155 kgf/m2 a uma
profundidade de 1350 m (zona aberta ) .
Pergunta-se :
191
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
a) Qual a pressão hidrostática de uma coluna de produção de 1350m (H) de fluído, com peso
específico =73,7lbs / pe³ (fator =0,023)
(1kgf/cm²=14,22 psi)
PH = 0,023 x PE (lbs / pe³) x H (m) =____________ psi: ÷ 14,22 = _____________ kgf / cm²
d) Qual o peso específico ideal para amortecer este poço com Pe=155 kgf /cm² + 20 kgf/cm2
(overbalance). (Fator = 43,48) (1 kgf / cm2 = 14,22 psi)
R : ________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
23º) Calcule o Let Down da Sonda de perfuração,o Let down de Operação e de Produção da
Sonda de Completação? (Sendo BAP = 203 m , MR = 208 m , Alt. da Cunha = 3 m e alt. do
Flange da Cabeça de Produção igual a 0,70 cm).
192
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
Let Down de Produção = Let Down da Sonda de Perfuração (m) - (alt . do flange da cabeça
de produção em relação ad BAP).
R:___________________________m.
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.
25º) Quais os tipos de equipamentos de fundo ( subsuperfície) que você conhece, mais
utilizadas para operar e completar Poços ?
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________.
R : Packer - ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________.
193
Instrutor – Raymundo Jorge de Sousa Mançú
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
194