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Dimensionamento de Galpão em Estrutura Metálica PDF
Dimensionamento de Galpão em Estrutura Metálica PDF
FLORIANÓPOLIS
2008
i
FLORIANÓPOLIS
2008
ii
TERMO DE APROVAÇÃO
TITULO
______________________________________
Moacir Henrique de A. Carqueja, Msc. - Orientador
______________________________________
Raphael Barp Garcia, Msc. - Membro
______________________________________
Ivo José Padaratz, Dr. - Membro
______________________________________
Lia Caetano Bastos, Dra. - Coordenadora
AGRADECIMENTOS
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12
2 OBJETIVOS....................................................................................................... 13
2.1 gerais .......................................................................................................... 13
2.2 ESPECÍFICOS ............................................................................................ 13
3 GENERALIDADES ............................................................................................ 14
3.1 DADOS DO PROJETO ............................................................................... 14
3.2 CARACTERÍSTICAS DO GALPÃO ............................................................ 14
3.3 AÇO ............................................................................................................ 16
3.3.1 Escolha do Aço .................................................................................. 16
3.3.2 Perfis utilizados ................................................................................. 17
3.4 Estrutura ..................................................................................................... 17
3.5 Ligações ...................................................................................................... 18
3.6 Juntas de dilatação ..................................................................................... 20
3.7 LAJES ......................................................................................................... 20
3.8 FUNDAÇÕES ............................................................................................. 21
3.9 AÇÕES ....................................................................................................... 21
3.9.1 Cargas permanentes ......................................................................... 22
3.9.2 Cargas variáveis ................................................................................ 22
3.9.2.1 Carga de vento ............................................................................. 22
3.9.2.2 Sobrecarga ................................................................................... 23
4 CARREGAMENTO APLICADO Á ESTRUTURA .............................................. 24
4.1 Valores das cargas gravitacionais .............................................................. 25
4.2 CARREGAMENTO DEVIDO ÀS AÇÕES DE VENTO ................................ 25
4.2.1 Velocidade básica do vento .............................................................. 26
4.2.2 Fator topográfico ............................................................................... 26
4.2.3 Fator de rugosidade .......................................................................... 27
4.2.4 Fator estatístico ................................................................................. 27
4.2.5 Pressões devidas ao vento perpendicular à cumeeira ................... 28
4.2.5.1 Pressões na cobertura .................................................................. 29
4.2.5.1.1 Pressão na água de barlavento ................................................. 30
4.2.5.1.2 Pressão na água de sotavento .................................................. 31
4.2.5.2 Pressões nas paredes de fechamento ......................................... 31
4.2.5.2.1 Pressão na parede “A”............................................................... 32
4.2.5.2.2 Pressão na parede “B”............................................................... 32
4.2.5.2.3 Pressões nas paredes paralelas à ação do vento ..................... 33
4.2.6 Pressões devidas ao vento paralelo á cumeeira............................. 33
4.2.6.1 Pressões na cobertura .................................................................. 34
4.2.6.1.1 Pressão na região de barlavento ............................................... 36
4.2.6.1.2 Pressão na região de sotavento ................................................ 36
4.2.6.2 Pressões nas paredes de fechamento ......................................... 36
4.2.6.2.1 Pressões nas paredes paralelas à ação do vento - região A..... 37
4.2.6.2.2 Pressão na parede “C” .............................................................. 37
4.2.6.2.3 Pressão na parede “D” .............................................................. 37
5 ESFORÇOS ....................................................................................................... 38
5.1 MÉTODO DE OBTENÇÃO DOS ESFORÇOS ........................................... 38
5.2 CÁLCULO DAS ENVOLTÓRIAS ................................................................ 39
ix
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 GERAIS
2.2 ESPECÍFICOS
3 GENERALIDADES
- COMPRIMENTO: 32,00m
- LARGURA: 10,80m
- ÁREA DA PROJEÇÃO: 345,60m²
Figura 1: Modelagem 3D
3.3 AÇO
3.4 ESTRUTURA
3.5 LIGAÇÕES
acidentes. Outro fator importante é o econômico, pois a ligação pode se tornar muito
dispendiosa.
Os pontos mais comuns a serem unidos em estruturas metálicas são: VIGA-
VIGA, VIGA-PILAR, PILAR-PILAR e PILAR-FUNDAÇÃO. Estas uniões são
realizadas de duas maneiras atualmente: através de soldas ou através de parafusos.
As ligações soldadas oferecem as vantagens relacionadas abaixo segundo
Bellei (1986):
- economia de material, pois o uso da solda permite o aproveitamento total da
seção (seção liquida = seção bruta);
- não utilizam chapas de ligação tipo gusset, tornando a estrutura mais leve e,
consequentemente mais barata;
- facilidade de se realizar modificações nos desenhos das peças e corrigir
erros durante a montagem a custos menores que as parafusadas;
- demanda menor tempo de execução, menor tempo de detalhe e quantidade
de peças.
A solda especificada neste projeto é a solda do tipo filete, pois é a mais
econômica para cargas de menor intensidade, devido a pouca preparação do
material.
Para se obter uma boa solda deve-se ficar atento a quatro passos:
- Um bom projeto de junta, pois se pode chegar a soluções mais simples,
eficientes e baratas. Uma solda mal feita pode ocasionar problemas como:
trincas, porosidade, empenamento da peça, distorção, etc.;
- Estabelecer bons procedimentos de soldagem;
- Usar soldadores devidamente qualificados pelas normas;
- Empregar pessoas bem treinadas e inspetores competentes.
Neste trabalho utiliza-se o eletrodo E70XX com resistência mínima de 48,5
kgf/cm².
20
3.7 LAJES
3.8 FUNDAÇÕES
3.9 AÇÕES
Para obtenção das cargas deste trabalho foi seguido o que preconiza a NBR
6120/80, e também o uso ao qual se destina a edificação.
22
Outro fator que influi é a região onde se localiza a edificação, pois quanto
menor for o numero de obstáculos para o vento maior será a intensidade de sua
força aplicada à estrutura.
3.9.2.2 Sobrecarga
Após a avaliação dos valores das cargas e das ações de vento atuantes na
edificação, obtêm-se os carregamentos aplicados aos pórticos, possibilitando o
cálculo dos esforços devido a esses carregamentos, nos elementos estruturais.
Assim têm-se quatro hipóteses de carga (Peso Próprio, Sobrecarga, Vento
Perpendicular à Cumeeira, Vento Paralelo à cumeeira) para a realização das
envoltórias que possibilitarão encontrar os maiores esforços que os elementos irão
sofrer.
As envoltórias são calculadas a partir da fórmula 1.1, recomendada pela NBR-
8800/86. A norma também fornece os valores dos coeficientes.
n
Sd = ∑ (γ G ) + γ
g Q1 + ∑ (γ qjψ j Q j )
q1
j=2
(1.1)
Onde:
G = ações permanentes;
Q 1= ação preponderante para efeito considerado;
Q j= demais ações variáveis que atuam simultaneamente com a ação
principal;
γ g = coeficiente de majoração das ações permanentes;
ψ j = fator de combinação.
25
Vk = Vo . S1 . S2 . S3 (NBR 6123/88)
Vk = 43 . 1,0 . 1,09 . 1,0
Vk = 46,87 m/s
Esta será a velocidade característica utilizada no dimensionamento.
Pressão Dinâmica
Com a velocidade característica do vento, calcula-se a pressão dinâmica:
qk = Vk² / 16
2 2
qk = Vk = 46,87 = 137 ,30 kgf/m² = 1,373 kN/m²
16 16
28
h 8,0
- Altura Relativa = = = 0,74 ; 0,5 < 0,74 < 3/2
b 10,80
a 32,0
- Proporção em planta = = = 2,96 > 2
b 10,80
Pb = Ce . q
Pb = -0,82 . 1,373 = -1,126 kN/m² (o sinal negativo indica sucção)
31
Ps = Ce . q
Ps = -0,54 . 1,373 = -0,741 kN/m² (o sinal negativo indica sucção)
h 8,0
- Altura Relativa = = = 0,74 ; 0,5 < 0,74 < 3/2
b 10,80
a 32,0
- Proporção em planta = = = 2,96 > 2
b 10,80
- inclinação do telhado: 18%
- pressão dinâmica do Vento: 1,373 kN/m²
Pa= Ce . q
Pa= +0,70 . 1,373 = +0,961kN/m² (o sinal positivo indica pressão)
Pb= Ce . q
Pb = -0,6 . 1,373 = - 0,824 kN/m² (o sinal negativo indica sucção)
33
Pcd = Ce . q
Pcd = -0,9 . 1,373 = -1,236 kN/m²
h 8,0
- Altura Relativa = = = 0,74 ; 0,5 < 0,74 < 3/2;
b 10,80
a 32,0
- Proporção em planta = = = 2,96 > 2 ;
b 10,80
- inclinação do telhado: 18%;
- pressão dinâmica do Vento: 1,373 kN/m²;
35
2 . h = 2 . 8 = 16,00 m
Pb = Ce . q
Pb = -0,80 . 1,373 = -1,10 kN/m² (o sinal negativo indica sucção)
Dados iniciais:
Coeficientes de pressão e forma, externos para a edificação;
h 8,0
- Altura Relativa = = = 0,74 ; 0,5 < 0,74 < 3/2
b 10,80
a 32,0
- Proporção em planta = = = 2,96 > 2
b 10,80
- inclinação do telhado: 18°
- pressão dinâmica do Vento: 1,373 kN/m²
37
5 ESFORÇOS
n
Sd = ∑ (γ G ) + γ
g q1Q1 + ∑ (γ qjψ j Q j )
j =2
(1.1)
Aqui não será considerado o esforço devido ao vento, porque ele causaria
esforço axial nas vigas, porém, esse esforço é absorvido pela laje, ou seja, a laje
oferece resistência.
As envoltórias possíveis, atuantes na cobertura, são:
- PP
- PP + V
- PP + SC
Portanto:
- Sobrecarga na cobertura = 25,0 . 2,40 = 60 kgf/m;
- Força de vento = -112,60 . 2,40 = 270,24 kgf/m;
- Peso da telha = 9,52 . 2,40 = 22,85 kgf/m;
- Sobrecarga na viga principal = 500,0 . 4,0 = 2000,0 kgf/m;
- Peso do revestimento = 80 . 4,0 = 320,0 kgf/m;
- Peso do forro = 50,0 . 4,0 = 200,0 kgf/m;
- Peso da laje = 150,0 .4,0 = 600,0 kgf/m
Sd =
Sd =
Deformada:
Deformada
6 DIMENSIONAMENTO
6.1.1 Carregamentos
Portanto:
qpp = 228,48 N/m + 77,8 N/m = 306,28 N/m
51
6.1.1.2 Sobrecarga
6.1.1.3 Vento
- Fator Estatístico (S3) = 1,0 ( Galpão comercial com alto fator de ocupação)
Vk = Vo . S1 . S2 . S3 = 43 . 1,0 . 1,09 . 1,0 = 46,87 m/s
qk = Vk² / 16
Vk 2 46,87 2
qk = = = 137,30 kgf/m² ⇒ 1,373 kN/m²
16 16
6.1.2.2 Sobrecarga
qy = 1,0 . 0,291 + 1,4 . (- 2,70) = - 3,49 kN/m ( o sinal negativo indica sucção)
qx = 1,3 . 0,095 = 0,123 kN / m
53
6.1.4 Dimensionamento
Onde:
W: Módulo de resistência;
A = Área da seção transversal do perfil;
h = altura do perfil;
tw = espessura da alma do perfil;
tf = espessura da aba do perfil;
I = momento de inércia.
devem pertencer à Classe 3, mesmo que os valores obtidos nos cálculos abaixo
representem um perfil de uma classe 1 ou 2.
h − (2 ⋅ t f ) E
λalma = ≤ 1,47
tw fy
b − tw E
λmesa = =< 0,55 =
tf fy
50 − 2.4,75 205000
λmesa = = 9,53 < 0,55 = 13
4,75 345
A soma das tensões devidas à flexão segundo o eixo “x” e o eixo”y”, deverá
ser menor do que 90% da tensão de escoamento do aço, conforme NBR-8800/86.
Fbx + Fby ≤ 0,9fy
6,93 + 12,99 = 19,92 ≤ 0,9 . 34,5 = 31,05 kN/cm²
55
Como:
19,92 kN/cm² < 31,05 kN/cm² ⇒ OK!
q y .l 2 3,49.4,0 2
Mx = = = 6,98 kN . m
8 8
q x .l 2 0,123.4,0 2
My = = = 0,246 kN . m
8 8
Mx 6,98.100
Fbx = = = 19,66 kN / cm²
Wx 35,50
My 0,246.100
Fby = = = 4,00 kN / cm²
Wy 6,16
A soma das tensões devidas à flexão segundo o eixo “x” e o eixo “y”, deverá
ser menor do que 90% da tensão de escoamento do aço, segundo o professor
Moacir Carqueja em sua apostila de aula.
Fbx + Fby ≤ 0,9fy
19,66 + 4,00 = 23,66 ≤ 0,9 . 34,5 = 31,05 kN/cm²
Como:
23,66 kN/cm² < 31,05 kN/cm² ⇒ OK!
5 ⋅ q ⋅ L4 5 ⋅ 0,0057 ⋅ 400 4
Flecha máxima Eixo “x”: δ = = = 0,41 cm
384 ⋅ E ⋅ I Y 384 ⋅ 20500.225,90
5 ⋅ q ⋅ L4 5 ⋅ 0,00185 ⋅ 400 4
Flecha máxima Eixo “Y”: δ = = = 1,33 cm
384 ⋅ E ⋅ I X 384 ⋅ 20500 ⋅ 22,66
6.2.1 Carregamentos
Pelos dados fornecidos pelo ftool, pode-se perceber que o elemento pilar está
sofrendo flexo-compressão, pois está submetido simultaneamente a esforço de
compressão axial e flexão. A flexão é devida ao engaste com o bloco de fundação,
57
6.2.2 Dimensionamento
Onde:
Z = Módulo de resistência;
A = Área da seção transversal do perfil;
h = altura do perfil;
tw = espessura da alma do perfil;
tf = espessura da aba do perfil.
I = momento de inércia
- FLEXO-COMPRESSAO
- FLAMBAGEM LOCAL
b (250.0,5) − 8,0
mesa = = 7,31 > 7 ⇒ indica classe 2.
t 16,0
b 250 − (2.16,0)
alma = = 27,25 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 8,0
Sendo o perfil classe 2, não haverá flambagem local e o valor de Q é 1.
Dessa forma o perfil suporta a plastificação, porém, não permite a redistribuição dos
momentos.
- ESBELTEZ DA PEÇA
k .l 0,8.400,0
λ = = = 48,93 < 200 ⇒ a peça passou na verificação de
ry 6,54
esbeltez.
_
λ Q. f y 48,93 1.345
λ = = = 0,64
π E 3,1415 205000
_
Através do valor de λ , obtém-se o valor de ρ na tabela fornecida pela NBR-
8800/86.
ρ = 0,869
- RESISTÊNCIA DE CÁLCULO
A resistência de cálculo é dada multiplicando-se a resistência nominal por um
coeficiente de minoração ( φ ), que vale 0,9 segundo a NBR-8800/86.
- Resistência Nominal ( Nn) a compressão:
Nn = ρ . Q . fy . A
Nn = 0,869 . 1 . 34,5 . 97,4 = 2920,10 kN
426,9 3970
+ = 0,42 ≤ 1,0 ⇒ ok!
2628,09 15633,68
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
dos apoios do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a = l . Então,
a 8000
= = 36,69 > 3 ⇒ k = 5,34
h 250 − (2.16,0 )
k.E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
60
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Sendo,
Vd = 8,4 kN
VR > Vd ⇒ ok!
6.3.1 Carregamentos
6.3.2 Dimensionamento
Foi escolhido o perfil soldado CVS 450 x 130 que apresenta as seguintes
características geométricas:
- d = 450 mm
- b = 300 mm
- tf = 19,0 mm
- tw = 12,5 mm
- A = 165,5 cm²
- Zx = 2987 cm³
- rx = 19,1 cm
- Zy = 871,1 cm³
- ry = 7,19 cm
-Ix = 60261 cm4
-Iy = 8557 cm4
- RESISTENCIA A FLEXÃO
- FLAMBAGEM LOCAL
b (300.0,5) − 12,5
mesa = = 7,24 > 7 ⇒ indica classe 2.
t 19,0
b 450 − (2.19,0)
alma = = 32,96 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 12,5
Sendo,
Md = 85720,0 kN.cm
MR > Md ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a = l . Então,
a 10700
= = 25,97 > 3 ⇒ k = 5,34
h 450 − (2.19,0 )
h 450 − (2.19,0)
λ= = = 32,96.
tw 12,5
k.E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Sendo,
VR > Vd ⇒ OK!
1070
δ max = = 2,97 cm.
360
A flecha em uma viga bi rotulada com carga uniformemente distribuída é dada
por:
5.q ⋅ L4
δ=
384 ⋅ E ⋅ I X
6.4.1 Carregamentos
6.4.2 Dimensionamento
- FLAMBAGEM LOCAL
b (100.0,5) − 5,6
mesa = = 5,22 < 7 ⇒ indica classe 1.
t 8,5
b 200 − (2.8,5)
alma = = 32,68 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 5,6
- MOMENTO RESISTENTE
Para resistir aos esforços solicitantes a equação deverá ser verdadeira,
Md ≤ MR = φ . Mn
Sendo,
Md = 5740,0 kN.cm,
Md < MR ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a = l . Então,
a 1600
= = 10,60 > 3 ⇒ k = 5,34
h 200 − (2.8,5)
k .E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Sendo,
Vd = 71,7 kN
VR > Vd ⇒ OK!
6.5.1 Carregamentos
6.5.2 Dimensionamento
- FLAMBAGEM LOCAL
b (180.0,5) − 5,3
mesa = = 10,58 < 7 ⇒ indica classe 2.
t 8
b 180 − (2.8)
alma = = 30,94 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 5,3
- MOMENTO RESISTENTE
Para resistir aos esforços solicitantes a equação deverá ser verdadeira,
Md ≤ MR = φ . Mn
MR = φ . Mn
MR = 0,9 . 5727= 5154,3 kN.cm
Sendo,
Md = 5009,6 kN.cm,
Md < MR ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a =L. Então,
a 4000
= = 24,39 > 3 ⇒ k = 5,34
h 180 − (2.8)
k .E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k .E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
VR = φ . Vn
VR = 0,9 . 179,92 = 161,9 kN
Sendo,
Vd = 25,048 kN
VR > Vd ⇒ OK!
6.6.1 Carregamentos
6.6.2 Dimensionamento
- rx = 8,39 cm
- Zy = 80,2 cm³
- ry = 3,28 cm
- FLEXO-COMPRESSAO
- FLAMBAGEM LOCAL
b (140.0,5) − 6,3
mesa = = 7,96 > 7 ⇒ indica classe 2.
t 8,0
b 200 − (2.8,0 )
alma = = 29,205 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 6,3
- ESBELTEZ DA PEÇA
k .l 0,65.768
λ = = = 152,20 < 200 ⇒ a peça passou na verificação de
r 3,28
esbeltez.
λ Q. f y 152,20 1.345
λ = = = 1,99
π E 3,1415 205000
- RESISTÊNCIA DE CÁLCULO
A resistência de cálculo é dada multiplicando-se a resistência nominal por um
coeficiente de minoração ( φ ), que vale 0,9.
72
13,30 2820,0
+ = 0,39 ≤ 1,0 ⇒ ok!
248,81 8321,4
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a = L. Então:
a 7680,0
= = 41,74 > 3 ⇒ k = 5,34
h 200,0 − (2.8,0 )
k.E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Sendo,
VR > Vd ⇒ OK!
6.7.1 Carregamentos
a 32,0
- Proporção em planta = = = 2,96 > 2
b 10,80
- inclinação do telhado: 18°
- pressão dinâmica do Vento: 1,373 kN/m²
-Coeficiente de Pressão Externa (Ce) = +0,70
Pc= Ce . q Pc= +0,70 . 1,373 = +0,961kN/m² (o sinal positivo indica pressão);
- Área frontal do galpão: 93,40 m²
- Força de vento:
f V = PC . A
f V = 0,961 . 93,40
f V = 89,75 kN
6.7.2 Dimensionamento
- TRAÇÃO
A resistência nominal de peças de aço submetidas à tração é dado por:
75
Nn = Ag . fy
Nn = 1,98 . 34,5 = 68,31 kN
onde:
Ag = área bruta da seção
fy = tensão de escoamento do aço.
A resistência de cálculo é obtida multiplicando-se a resistência nominal por
um coeficiente minoração da resistência ( φ ), que vale 0,90.
NR = φ . Nn
onde:
An = área líquida efetiva da barra;
fu = tensão de ruptura do aço.
7.1 CONSIDERAÇÕES
Pelo fato de toda a estrutura do galpão ser metálica, optou-se o uso de uma
escada também metálica para a edificação.
A escada possui dois patamares e três lances. Os lances têm 2,60 metros de
comprimento e 1,20 metros de largura. Os patamares são plataformas retangulares
com 1,50 metros por 2,40 metros, conforme a figura 22.
Os degraus são de madeira de lei, com 4 cm de espessura. O peso do
corrimão já esta incluído no peso próprio da estrutura.
7.2 CARGAS
O peso próprio da estrutura foi arbitrado, por não se ter certeza de seu valor
antes do dimensionamento, o valor arbitrado deve ser igual ou superior ao valor final
da estrutura, contudo dimensionada. Foi arbitrado em 35 kg/m, o peso próprio.
Os valores de sobrecarga e da madeira de piso foram retirados da
NBR-6120/80, e valem:
- Madeira: 10,0 kN/m³; ⇒ 10,0 . 0,04 = 0,4 kN/m²
- Sobrecarga: 3,0 kN/m².
77
7.3 DIMENSIONAMENTO
7.3.1 Viga 1
- Comprimento
l = 2,4 m
- ÁREA DE INFLUÊNCIA
A viga 1 recebe metade da carga do patamar, que possui 1,5 metros de
largura então:
q pp = 35,0 kg/m ⇒ 0,35 kN/m
- MOMENTO FLETOR
O valor do momento fletor máximo para uma viga simplesmente apoiada com
carregamento uniformemente distribuído é dado pela expressão:
q.l 2
M =
8
Então,
4,03.2,4 2
Md =
8
M d = 2,9016 kN.m ⇒ 290,16 kN.cm
- ESFORÇO CORTANTE
O esforço cortante máximo se dá junto aos apoios e tem o mesmo valor das
rações de apoio, então:
(q.l)
V=
2
79
(4,03.2,4)
V=
2
V = 4,836 kN
- PERFIL
Foi escolhido o perfil laminado U 76,20 x 6,11, que apresenta as seguintes
características geométricas:
- d = 76,20 mm
- b = 35,80 mm
- tf = 6,93 mm
- tw = 4,32 mm
- A = 7,78 cm²
- W x = 18,10 cm³
- ry = 1,03 cm
- Ix = 68,90 cm4
- rx = 2,98 cm
- Peso próprio = 6,11 kg/m
- DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO
- FLAMBAGEM LOCAL
b 35,80 − 4,32
mesa = = 4,54 < 7 ⇒ indica classe 1.
t 6,93
b 76,20 − (2.6,93)
alma = = 14,43 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 4,32
Sendo,
Md = 290,16 kN.cm
MR > Md ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento ocorre no meio da alma e
próximo ao apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a = l . Então,
a 2400
= = 35,52 > 3 ⇒ k = 5,34
h 76,20 − (2.4,32 )
k .E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k .E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
7.3.2 Viga 2
- Comprimento
l = 2,60 m
Esta peça se encontra inclinada à 32°em relação à horizontal.
-ÁREA DE INFLUÊNCIA
A viga 2 recebe metade da carga do lance, que possui 1,20 metros de largura
então:
q pp = 35,0 kg/m ⇒ 0,35 kN/m
Então:
FX d = sen32°.3,31 =1,754 kN/m
- MOMENTO FLETOR
O valor do momento fletor máximo para uma viga simplesmente apoiada com
carregamento uniformemente distribuído é dado pela expressão:
q.l 2
M=
8
Porém, deve-se usar somente a componente perpendicular da carga da viga
para obter-se o momento fletor, visto que a componente que age paralelamente
provoca somente compressão.
Então,
2,807.2,60 2
Md =
8
M d = 2,372 kN.m ⇒ 237,2 kN.cm
- ESFORÇO NORMAL
O esforço normal é provocado pela componente paralela ao eixo principal da
peça, e vale:
q x = 1,754 kN/m
Então o esforço normal vale:
q.l
N=
2
1,754.2,6
N=
2
N = 2,280 kN
- ESFORÇO CORTANTE
O esforço cortante máximo é provocado pela componente perpendicular ao
eixo principal da peça, e se dá junto aos apoios, então:
(q y .l)
V=
2
(2,807.2,6)
V=
2
V = 3,650 kN
84
- PERFIL
Foi escolhido o perfil laminado U 254,0 x 29,76, que apresenta as seguintes
características geométricas:
- d = 254,0 mm
- b = 69,57 mm
- tf = 11,10 mm
- tw = 9,63 mm
- A = 37,90 cm²
- W x = 259,0 cm³
- ry = 1,76 cm
- Ix = 3290,0 cm
- rx = 9,31 cm
- Peso próprio = 29,76 kg/m
- DIMENSIONAMENTO A FLEXO-COMPRESSÃO
- FLAMBAGEM LOCAL
b 69,57 − 9,63
mesa = = 5,4 < 7 ⇒ indica classe 1.
t 11,10
85
b 254,0 − (2.11,10 )
alma = = 24,07 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 9,63
- ESBELTEZ DA PEÇA
k .l 1,0.260
λ = = = 147,72 < 200 ⇒ a peça não é esbelta.
ry 1,76
_
λ Q. f y 147,72 1.345
λ = = = 1,93
π E 3,1415 205000
_
Tendo o valor de λ , obtém-se o valor de ρ na tabela fornecida pela NBR-
8800/86.
ρ = 0,243
- RESISTÊNCIA DE CÁLCULO
A resistência de cálculo é dada multiplicando-se a resistência nominal por um
coeficiente de minoração ( φ ), que vale 0,9.
MR = φ . Mn
MR = 0,9 . 856,98 = 8321,4 kN.cm
Sendo,
Md = 237,2 kN.cm
MR > Md ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
k .E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k .E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Sendo,
Vd = 3,65 kN
VR > Vd ⇒ OK!
7.3.3 Viga 3
- Comprimento
l = 2,4 m
-ÁREA DE INFLUÊNCIA
A viga 3 recebe metade da carga do patamar, que possui 1,5 metros de
largura. Porém, esta viga ainda recebe cargas provindas das vigas 2 de cima e de
baixo. Estas cargas são perpendiculares ao eixo principal da peça e tem a mesma
magnitude. Para o cálculo da viga 3 considerou-se estas forças como uma só, de
magnitude igual à soma das outras duas, e aplicada no centro da viga 3. Isso é pela
simplificação e também a favor da segurança, pois a carga aplicada ao centro da
viga aumenta o valor do momento fletor e nada interfere nos valores dos outros
esforços calculados posteriormente.
q pp = 35,0 kg/m ⇒ 0,35 kN/m
- MOMENTO FLETOR
O valor do momento fletor máximo para uma viga simplesmente apoiada com
carregamento uniformemente distribuído é dado pela expressão:
q.l 2
Mq =
8
Então,
4,03.2,4 2
Mdq =
8
M d q = 2,9016 kN.m ⇒ 290,16 kN.cm
Logo;
8,606.2,40
Md p = = 5,1636 kN.m ⇒ 516,36 kN.cm
4
Para a obtenção do momento fletor máximo deve-se somar os momentos.
Então:
M d máx = M d q + M d p
89
- ESFORÇO CORTANTE
O esforço cortante máximo se dá junto aos apoios e tem o mesmo valor das
rações de apoio, então:
(q.l) + p
V=
2
(4,03.2,4) + 8,606
V=
2
V = 9,14 kN
- PERFIL
Foi escolhido o perfil laminado U 101 x 7,95 que apresenta as seguintes
características geométricas:
- d = 101,60 mm
- b = 40,10 mm
- tf = 7,52 mm
- tw = 4,57 mm
- A = 10,10 cm²
- W x = 31,40 cm³
- ry = 1,14 cm
- Ix = 159,50 cm
- rx = 3,97 cm
- Peso próprio = 7,95 kg/m
- DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO
- FLAMBAGEM LOCAL
b 40,10 − 4,57
mesa = = 4,72 < 7 ⇒ indica classe 1.
t 7,52
b 101,10 − (2.7,52)
alma = = 18,94 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 4,57
Sendo,
Md = 806,52 kN.cm
MR > Md ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a = l . Então,
a 2400
= = 27,72 > 3 ⇒ k = 5,34
h 101,60 − (2.7,52 )
k.E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Sendo,
Vd = 9,14 kN
VR > Vd ⇒ OK!
7.3.4 Viga 5
- Comprimento
l horizotal = 1,50 m
l inclinada = 2,60 m
-ÁREA DE INFLUÊNCIA
A viga 5 recebe metade da carga do lance, que possui 1,20 metros de largura,
e metade da carga dos patamares em seus trechos horizontais, então, tem-se
carregamentos diferentes nos trechos:
- Trecho Inclinado
q pp = 35,0 kg/m ⇒ 0,35 kN/m
- Trecho Inclinado
Sd = (1,3.0,35) + (1,4.0,24) + (1,4.1,80)
Sd = 3,31 kN/m
Deve-se estar atento que a viga 3 se apóia sobre a viga 5, surgindo então
duas cargas concentradas, de mesmo valor da reação de apoio da viga 3, que vale
9,14 kN.
94
Rx =0,0 kN
- Apoio 2
R y = 19,1 kN
Rx =0,0 kN
- MOMENTO FLETOR
Pelo método das seções obteve-se o valor do momento máximo, que ocorreu
no meio do vão da peça inclinada.
M = 26,4 kN.m
M =2640,0 kN.cm
95
- ESFORÇO NORMAL
O esforço normal ocorre somente na peça inclinada, e é provocado pela
componente paralela ao eixo principal da peça, e vale:
q x = 1,754 kN/m
- ESFORÇO CORTANTE
O esforço cortante máximo ocorre junto aos apoios, e tem o mesmo valor das
reações, então:
V = R1, 2
V = 19,1 kN
97
- PERFIL
Foi escolhido o perfil laminado U 254,0 x 29,76, que apresenta as seguintes
características geométricas:
- d = 254,0 mm
- b = 69,57 mm
- tf = 11,10 mm
- tw = 9,63 mm
- A = 37,90 cm²
- W x = 259,0 cm³
- ry = 1,76 cm
- Ix = 3290,0 cm
- rx = 9,31 cm
- Peso próprio = 29,76 kg/m
- DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO
- FLAMBAGEM LOCAL
b 69,57 − 9,63
mesa = = 5,4 < 7 ⇒ indica classe 1.
t 11,10
b 254,0 − (2.11,10 )
alma = = 24,07 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 9,63
- ESBELTEZ DA PEÇA
k .l 1,0.260
λ = = = 147,72 < 200 ⇒ a peça não é esbelta.
ry 1,76
_
λ Q. f y 147,72 1.345
λ = = = 1,93
π E 3,1415 205000
_
Tendo o valor de λ , obtém-se o valor de ρ na tabela fornecida pela NBR-
8800/86.
ρ = 0,243
- RESISTÊNCIA DE CÁLCULO
A resistência de cálculo é dada multiplicando-se a resistência nominal por um
coeficiente de minoração ( φ ), que vale 0,9.
Md = 237,2 kN.cm
MR > Md ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a = l . Então,
a 2600
= = 11,21 > 3 ⇒ k = 5,34
h 254,0 − (2.11,10 )
k.E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Vd = 19,1 kN
VR > Vd ⇒ OK!
A escolha de um perfil tão robusto para esta viga se justifica por motivos
construtivos. Devido à grande altura da alma pode-se posicionar os degraus dentro
deste espaço, assim, tem-se um melhor acabamento da escada.
7.3.5 Pilar 1
- Comprimento
L= 2,66 m
Esta peça está rotulada em ambos os extremos.
-ÁREA DE INFLUÊNCIA
O pilar está recebendo carga das vigas 1 e 5, então:
p = R1 + R5
p = 4,836+19,1 =23,94 kN
101
- ESFORÇO NORMAL
O esforço normal é provocado pelas reações das vigas que o pilar suporta.
Então o esforço normal vale:
N = R1 + R5
N = 4,836+19,1 kN
N = 23,94 kN
- ESFORÇO CORTANTE
Também não existem esforços cortantes, pois não há cargas perpendiculares
ao eixo principal da peça.
Com os resultados acima pode-se dimensionar a peça.
- PERFIL
Foi escolhido o perfil laminado L 76,2x76,2x4,8mm, que apresenta as
seguintes características geométricas:
- l= 76,2 mm
- t = 4,8 mm
- A = 7,03 cm²
- ry = rx = 2,39 cm
- rz = 1,51 cm
- Peso próprio = 5,52 kg/m
- DIMENSIONAMENTO A FLEXO-COMPRESSÃO
- ESBELTEZ DA PEÇA
k .l 1,0.266
λ = = = 176,6< 200 ⇒ a peça não é esbelta.
rz 1,51
_
λ = 0,011x λ = 0,011 x 176,6 = 1,94
_
Tendo o valor de λ , obtém-se o valor de ρ na tabela fornecida pela NBR-
8800/86.
102
ρ = 0,213
- RESISTÊNCIA DE CÁLCULO
A resistência de cálculo é dada multiplicando-se a resistência nominal por um
coeficiente de minoração ( φ ), que vale 0,9.
Sendo,
Nd = 23,49 kN
NR > Nd ⇒ OK!
7.3.6 Pilar 3
- Comprimento
l = 1,33 m
Esta peça está rotulada em ambos os extremos.
-ÁREA DE INFLUÊNCIA
O pilar recebe carga das vigas 1 e 6 alem da carga do pilar 2. O pilar 2 está
carregado com as vigas 7 e viga 5, então:
p = R1 + R6 + R7 + R5
p = 4,836+19,1+2,418+19.1 =45,42 kN
103
- ESFORÇO NORMAL
O esforço normal é provocado pelas reações das vigas que o pilar suporta.
Então o esforço normal vale:
N = R1 + R6 + R7 + R5
N = 4,836+19,1+2,418+19.1 kN
N = 45,42 kN
- ESFORÇO CORTANTE
Também não existem esforços cortantes, pois não há cargas perpendiculares
ao eixo principal da peça.
Com os resultados acima pode-se dimensionar a peça.
- PERFIL
Foi escolhido o perfil laminado L 76,2 x 76,2 x 4,8mm, que apresenta as
seguintes características geométricas:
- l= 76,2 mm
- t = 4,8 mm
- A = 7,03 cm²
- ry = rx = 2,39 cm
- rz = 1,51 cm
- Peso próprio = 5,52 kg/m
- DIMENSIONAMENTO A COMPRESSÃO
- ESBELTEZ DA PEÇA
k .l 1,0.133
λ = = = 88,01< 200 ⇒ a peça passou na verificação de esbeltez.
rz 1,51
_
λ = 0,011x λ = 0,011 x 88,01 = 0,968
104
_
Tendo o valor de λ , obtém-se o valor de ρ na tabela fornecida pela NBR-
8800/07.
ρ = 0,553
- RESISTÊNCIA DE CÁLCULO
A resistência de cálculo é dada multiplicando-se a resistência nominal por um
coeficiente de minoração ( φ ), que vale 0,9.
Sendo,
Nd = 45,42 kN
NR > Nd ⇒ OK!
8.1 CONSIDERAÇÕES
Pelo fato de toda a estrutura do galpão ser metálica, optou-se o uso de uma
escada também metálica para a edificação.
A escada possui dois patamares e três lances. Os lances têm 2,60 metros de
comprimento e 1,20 metros de largura. Os patamares são plataformas retangulares
com 1,50 metros por 2,40 metros.
Os degraus são de madeira de lei, com 4 cm de espessura. O peso do
corrimão já esta incluído no peso próprio da estrutura.
Esta escada se difere da escada externa pelo uso de tirantes ao invés de
pilares.
8.2 CARGAS
O peso próprio da estrutura foi arbitrado, por não se ter certeza de seu valor
antes do dimensionamento, o valor arbitrado deve ser igual ou superior ao valor final
da estrutura, contudo dimensionada. Foi arbitrado em 35 kg/m, o peso próprio.
Os valores de sobrecarga e da madeira de piso foram retirados da
NBR-6120/80, e valem:
- Madeira: 10,0 kN/m³; ⇒ 10,0 . 0,04 = 0,4 kN/m²
- Sobrecarga: 3,0 kN/m².
106
8.3 DIMENSIONAMENTO
8.3.1 Viga 1
- Comprimento
l = 2,4 m
- ÁREA DE INFLUÊNCIA
A viga 1 recebe metade da carga do patamar, que possui 1,5 metros de
largura então:
q pp = 35,0 kg/m ⇒ 0,35 kN/m
- MOMENTO FLETOR
O valor do momento fletor máximo para uma viga simplesmente apoiada com
carregamento uniformemente distribuído é dado pela fórmula:
q.l 2
M=
8
Então,
4,03.240 2
Md =
8
M d = 2,9016 kN.m ⇒ 290,16 kN.cm
- ESFORÇO CORTANTE
O esforço cortante máximo se dá junto aos apoios e tem o mesmo valor das
rações de apoio, então:
(q.l)
V=
2
108
(4,03.2,4)
Vd =
2
Vd = 4,836 kN
- PERFIL
Foi escolhido o perfil laminado U 76,20 x 6,11, que apresenta as seguintes
características geométricas:
- d = 76,20 mm
- b = 35,80 mm
- tf = 6,93 mm
- tw = 4,32 mm
- A = 7,78 cm²
- W x = 18,10 cm³
- ry = 1,03 cm
- Ix = 68,90 cm
- rx = 2,98 cm
- Peso próprio = 6,11 kg/m
- DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO
- FLAMBAGEM LOCAL
b 35,80 − 4,32
mesa = = 4,54 < 7 ⇒ indica classe 1.
t 6,93
b 76,20 − (2.6,93)
alma = = 14,43 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 4,32
Sendo,
Md = 290,16 kN.cm
MR > Md ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a = l . Então,
a 2400
= = 35,52 > 3 ⇒ k = 5,34
h 76,20 − (2.4,32 )
k .E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k .E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
110
8.3.2 Viga 2
- Comprimento
l = 2,60 m
Esta peça está inclinada à 32°em relação à horizontal.
-ÁREA DE INFLUÊNCIA
A viga 2 recebe metade da carga do lance, que possui 1,20 metros de largura
então:
q pp = 35,0 kg/m ⇒ 0,35 kN/m
- MOMENTO FLETOR
O valor do momento fletor máximo para uma viga simplesmente apoiada com
carregamento uniformemente distribuído é dado pela fórmula:
q.l 2
M=
8
Porém, devemos usar somente a componente perpendicular a viga para obter
o momento fletor, visto que a componente que age paralelamente provoca somente
compressão.
Então,
2,807.2,60 2
Md =
8
M d = 2,372 kN.m ⇒ 237,2 kN.cm
112
- ESFORÇO NORMAL
O esforço normal é provocado pela componente paralela ao eixo principal da
peça, e vale:
q x = 1,754 kN/m
1,754.2,6
Nd =
2
N d = 2,280 kN
- ESFORÇO CORTANTE
O esforço cortante máximo é provocado pela componente perpendicular ao
eixo principal da peça, e se dá junto aos apoios, então:
(q y .l)
V=
2
(2,807.2,6)
Vd =
2
Vd = 3,650 kN
- PERFIL
Foi escolhido o perfil laminado U 254,0 x 29,76, que apresenta as seguintes
características geométricas:
- d = 254,0 mm
- b = 69,57 mm
- tf = 11,10 mm
- tw = 9,63 mm
- A = 37,90 cm²
- W x = 259,0 cm³
- ry = 1,76 cm
- Ix = 3290,0 cm
114
- rx = 9,31 cm
- Peso próprio = 29,76 kg/m
- DIMENSIONAMENTO A FLEXO-COMPRESSÃO
- FLAMBAGEM LOCAL
b 69,57 − 9,63
mesa = = 5,4 < 7 ⇒ indica classe 1.
t 11,10
b 254,0 − (2.11,10 )
alma = = 24,07 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 9,63
- ESBELTEZ DA PEÇA
k .l 1,0.260
λ = = = 147,72 < 200 ⇒ a peça não é esbelta.
ry 1,76
_
λ Q. f y 147,72 1.345
λ = = = 1,93
π E 3,1415 205000
_
Tendo o valor de λ , obtém-se o valor de ρ na tabela fornecida pela NBR-
8800/86.
ρ = 0,243
- RESISTÊNCIA DE CÁLCULO
A resistência de cálculo é dada multiplicando-se a resistência nominal por um
coeficiente de minoração ( φ ), que vale 0,9.
Sendo,
Md = 237,2 kN.cm
MR > Md ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
k.E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
116
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Sendo,
Vd = 3,65 kN
VR > Vd ⇒ OK!
8.3.3 Viga 3
- Comprimento
l = 2,4 m
-ÁREA DE INFLUÊNCIA
A viga 3 recebe metade da carga do patamar, que possui 1,5 metros de
largura. Porém, esta viga ainda recebe cargas provindas das vigas 2 de dois
patamares. Estas cargas são perpendiculares ao eixo principal da peça e tem a
mesma magnitude. Para o cálculo da viga 3 considera-se estas forças como uma só,
de magnitude igual à soma das outras duas e aplicada no centro da viga 3. Isso é
pela simplificação e também a favor da segurança, pois a carga aplicada ao centro
da viga aumenta o valor do momento fletor e nada interfere nos valores dos outros
esforços calculados posteriormente.
q pp = 35,0 kg/m ⇒ 0,35 kN/m
117
- MOMENTO FLETOR
O valor do momento fletor máximo para uma viga simplesmente apoiada com
carregamento uniformemente distribuído é dado pela expressão:
q.l 2
Mq =
8
Então,
4,03.2,4 2
Mdq =
8
M d q = 2,9016 kN.m ⇒ 290,16 kN.cm
Então:
p = 2 . 4,303 = 8,606 kN
Logo;
8,606.2,40
Md p = = 5,1636 kN.m ⇒ 516,36 kN.cm
4
Para a obtenção do momento fletor máximo deve-se somar os momentos.
Então:
M máx = M q + M p
- ESFORÇO CORTANTE
O esforço cortante máximo se dá junto aos apoios e tem o mesmo valor das
rações de apoio, então:
(q.l) + p
V=
2
(4,03.2,4) + 8,606
Vd =
2
Vd = 9,14 kN
119
- PERFIL
Foi escolhido o perfil laminado U 101 x 7,95 que apresenta as seguintes
características geométricas:
- d = 101,60 mm
- b = 40,10 mm
- tf = 7,52 mm
- tw = 4,57 mm
- A = 10,10 cm²
- W x = 31,40 cm
- ry = 1,14 cm
- Ix = 159,50 cm
- rx = 3,97 cm
- Peso próprio = 7,95 kg/m
- DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO
- FLAMBAGEM LOCAL
b 40,10 − 4,57
mesa = = 4,72< 7 ⇒ indica classe 1.
t 7,52
120
b 101,60 − (2.7,52 )
alma = = 18,94 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 4,57
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a = l . Então,
a 2400
= = 27,72 > 3 ⇒ k = 5,34
h 101,60 − (2.7,52 )
k.E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
121
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Sendo,
Vd = 9,14 kN
VR > Vd ⇒ OK!
8.3.4 Viga 5
- Comprimento
l horizotal = 1,50 m
l inclinada = 2,60 m
-ÁREA DE INFLUÊNCIA
A viga 5 recebe metade da carga do lance, que possui 1,20 metros de largura,
e metade da carga dos patamares em seus trechos horizontais, então, tem-se
carregamentos diferentes nos trechos:
- Trecho Inclinado
q pp = 35,0 kg/m ⇒ 0,35 kN/m
- Trecho Inclinado
Sd = (1,3.0,35) + (1,4.0,24) + (1,4.1,80)
Sd = 3,31 kN/m
Deve-se estar atento que a viga 3 se apóia sobre a viga 5, surgindo então
duas cargas concentradas, de mesmo valor da reação de apoio da viga 3, que vale
9,14 kN.
Rx =0,0 kN
- Apoio 2
R y = 19,1 kN
Rx =0,0 kN
124
- MOMENTO FLETOR
Pelo método das seções obteve-se o valor do momento máximo, que ocorreu
no meio do vão da peça inclinada.
M = 26,4 kN.m
M =2640,0 kN.cm
- ESFORÇO NORMAL
1,754.2,6
N=
2
125
N = 2,280 kN
- ESFORÇO CORTANTE
O esforço cortante máximo ocorre junto aos apoios, e tem o mesmo valor das
reações, então:
V = R1, 2
V = 19,1 kN
126
- PERFIL
Foi escolhido o perfil laminado U 254,0 x 29,76, que apresenta as seguintes
características geométricas:
- d = 254,0 mm
- b = 69,57 mm
- tf = 11,10 mm
- tw = 9,63 mm
- A = 37,90 cm²
- W x = 259,0 cm³
- ry = 1,76 cm
- Ix = 3290,0 cm
- rx = 9,31 cm
- Peso próprio = 29,76 kg/m
- DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO
- FLAMBAGEM LOCAL
b 69,57 − 9,63
mesa = = 5,4 < 7 ⇒ indica classe 1.
t 11,10
b 254,0 − (2.11,10 )
alma = = 24,07 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 9,63
- ESBELTEZ DA PEÇA
k .l 1,0.260
λ = = = 147,72 < 200 ⇒ a peça não é esbelta.
ry 1,76
_
λ Q. f y 147,72 1.345
λ = = = 1,93
π E 3,1415 205000
_
Tendo o valor de λ , obtém-se o valor de ρ na tabela fornecida pela NBR-
8800/86.
ρ = 0,243
- RESISTÊNCIA DE CÁLCULO
A resistência de cálculo é dada multiplicando-se a resistência nominal por um
coeficiente de minoração ( φ ), que vale 0,9.
Md = 237,2 kN.cm
MR > Md ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a = l . Então,
a 2600
= = 11,21 > 3 ⇒ k = 5,34
h 254,0 − (2.11,10 )
k.E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Vd = 19,1 kN
VR > Vd ⇒ OK!
8.3.5 Tirantes
-ÁREA DE INFLUÊNCIA
Os tirantes recebem a carga das vigas 1 e 5, então:
T = R1 + R5
T = 4,836+19,1 kN
T = 23,94 kN
Não se faz necessário a majoração das cargas como recomenda a NBR-
8800/86, pois esses valores já foram majorados em etapas anteriores.
- ESFORÇO NORMAL
O esforço normal é provocado pelas reações das vigas que são suportadas
pelos tirantes.
Então o esforço normal vale:
N = R1 + R5
N = 4,836+19,1 kN
N = 23,94 kN
8.3.5.1 Dimensionamento
- Ag =1,27 cm²
Onde;
di = diâmetro da barra
Ag = Área bruta
O aço do perfil é o A 588 com fy = 34,5 kgf/cm² .
- TRAÇÃO
A resistência nominal de peças de aço submetidas à tração é dada por:
Nn = Ag . fy
Nn = 1,27 . 34,5 = 43,82 kN
onde:
Ag = área bruta da seção
fy = tensão de escoamento do aço.
A resistência de cálculo é obtida multiplicando-se a resistência nominal por
um coeficiente minoração da resistência ( φ ), que vale 0,90.
NR = φ . Nn
onde:
An = área líquida efetiva da barra;
fu = tensão de ruptura do aço.
Sendo;
Nd = 23,94 kN
NR > Nd ⇒ OK!
8.3.6 Viga c
8.3.6.1 Carregamentos
8.3.6.2 Dimensionamento
- A = 31,4 cm²
- Zx = 256 cm³
- rx = 8,57cm
- Zy = 69,4 cm³
- ry = 2,95 cm
- FLAMBAGEM LOCAL
b (120.0,5) − 4,75
mesa = = 5,82 < 7 ⇒ indica classe 1.
t 9,5
b 200 − (2.9,5)
alma = = 38,11 > 36 ⇒ indica classe 2.
t 4,75
- MOMENTO RESISTENTE
Para resistir aos esforços solicitantes a equação deverá ser verdadeira,
Md ≤ MR = φ . Mn
Sendo,
Md = 3128,5 kN.cm,
Md < MR ⇒ OK!
133
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a =L. Então,
a 5200
= = 28,7 > 3 ⇒ k = 5,34
h 200 − (2.9,5)
k.E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Sendo,
Vd = 24,06 kN
VR > Vd ⇒ OK!
134
8.3.7 Viga D
8.3.7.1 Carregamentos
- Vd = 56,1 kN
135
- Md = 5710 kN.cm
8.3.7.2 Dimensionamento
- FLAMBAGEM LOCAL
b (120.0,5) − 4,75
mesa = = 5,82 < 7 ⇒ indica classe 1.
t 9,5
b 200 − (2.9,5)
alma = = 38,11 > 36 ⇒ indica classe 2.
t 4,75
136
- MOMENTO RESISTENTE
Para resistir aos esforços solicitantes a equação deverá ser verdadeira,
Md ≤ MR = φ . Mn
Sendo,
Md = 5710 kN.cm,
Md < MR ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a =L. Então,
a 5200
= = 28,7 > 3 ⇒ k = 5,34
h 200 − (2.9,5)
k.E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
137
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
Sendo,
Vd = 56,1 kN
VR > Vd ⇒ OK!
138
8.3.8.1 Carregamentos
- Vd = 281,3 kN
- Md = 660,6 kN.cm
8.3.8.2 Dimensionamento
8.3.9.1 Carregamentos
A viga principal C está carregada pelas lajes, e pela carga proveniente da viga
D além do peso próprio.
- Vd = 312,0 kN
141
- Md = 810,0 kN.cm
8.3.9.2 Dimensionamento
8.3.10.1 Carregamentos
- Vd = 120,9 kN
- Md = 17740,0 kN.cm
143
8.3.10.2 Dimensionamento
- FLAMBAGEM LOCAL
b (200.0,5) − 8,0
mesa = = 7,36 > 7 ⇒ indica classe 2.
t 12,5
b 300 − (2.12,5)
alma = = 34,38 < 36 ⇒ indica classe 1.
t 8,0
- MOMENTO RESISTENTE
Para resistir aos esforços solicitantes a equação deverá ser verdadeira,
Md ≤ MR = φ . Mn
MR = φ . Mn
MR = 0,9 . 30015,0= 27013,5 kN.cm
Sendo,
Md = 17740,0 kN.cm,
Md < MR ⇒ OK!
- CISALHAMENTO
O máximo valor do esforço de cisalhamento se dá no meio da alma e próximo
do apoio do elemento.
Não havendo enrijecedores entre os apoios, a =L. Então,
a 4000
= = 14,5 > 3 ⇒ k = 5,34
h 300 − (2.12,5)
k.E 5,34.205000
λ p = 1,08 = 1,08 = 60,84
fy 345
k.E 5,34.205000
λr = 1,49 = 1,49 = 83,93
fy 345
Vn = Vpl =0,6 . Aw . fy
VR = φ . Vn
VR = 0,9 . 455,4 = 409,86 kN
Sendo,
Vd = 120,9 kN
VR > Vd ⇒ OK!
146
9 LIGAÇÕES
O eletrodo a ser usado deve ser compatível com o metal base. Por isto foi
considerado o eletrodo E-70XX, com resistência à ruptura a tração de 48,5 kN/cm².
Também foram usadas neste trabalho as tabelas de dimensionamento de
ligações apresentadas no manual “Ligações em Estruturas Metálicas” da serie
“Manual da Construção em Aço” do Instituto Brasileiro de Siderurgia.
Como nomenclatura, utilizou-se o seguinte padrão:
- Sw = área da garganta
- p = perna da solda
- f w = tensão última do metal solda
- L = comprimento de solda
- Amb = área do metal base
147
Fonte: NBR-8800/86.
As vigas foram ligadas aos pilares através de rotulas. Uma maneira possível é
através de cantoneiras fixadas no centro da viga mantendo a viga a um
espaçamento mínimo de 10mm do pilar. Esta cantoneira sofre deformação plástica
trabalhando como um rotula. A tabela 1.9 da apostila “Ligações em Estruturas
Metálicas” apresenta uma tabela para este tipo de ligação:
148
- Esforços:
Nd = 9,7 kN
Vd = 320,5 kN
Md = 0 kN.m
- Viga:
d = 450 mm
Fy = 345 Mpa
tw = 12,5 mm
- Esforços:
Nd = 0 kN
Vd = 71,7 kN
- Viga:
d = 200 mm
Fy = 345 Mpa
tw = 5,6 mm
tf = 8,0 mm
Sendo a espessura da alma do perfil da viga igual a 5,6 mm, a perna de solda
terá 3,0mm de comprimento.
Logo;
Sw = 0,7 . p
Sw = 0,7 . 3
Sw = 2,1 mm
RRW ≥ Vd
RRMB ≥ Vd
0,90 ⋅ Amb ⋅ (0,6 ⋅ fy ) ≥ Vd
0,90 ⋅ (0,3.L) ⋅ (0,6 ⋅ 34,5) ≥ 71,7 kN
Lmín = 12,83 cm
151
Qd = 12,9 kN
Fd = 145,3 kN
Somando os esforços teremos como solicitação de cálculo:
Sd = Pd + Qd + Fd
Sd = 6,65 + 12,9 + 145,3
Sd = 164,85 kN
RRW ≥ Sd
φ ⋅ Sw ⋅ (0,6 ⋅ fw) ≥ 164,5 kN
0,75 ⋅ (0,42 ⋅ L).(0,6 ⋅ 48,5) ≥ 164,5 kN
Lmín = 17,95 cm
RRMB ≥ Sd
0,90 ⋅ Amb ⋅ (0,6 ⋅ fy ) ≥ Sd
0,90 ⋅ (0,6.L) ⋅ (0,6 ⋅ 34,5) ≥ 164,5 kN
Lmín = 14,72 cm
- Nd = 0,0 kN
- Vd = 71,7 kN
- Md = 5740,0 kN.cm
Por ter que suportar, além de esforços cisalhantes, momento, tem-se como
solicitação de cálculo a soma de tensões na mesa do perfil, assim:
- Parcela do esforço Cisalhante:
Qd = V d
Qd =71,7 kN
RRW ≥ Sd
φ ⋅ Sw ⋅ (0,6 ⋅ fw) ≥ 371,44 kN
0,75 ⋅ (0,35 ⋅ L).(0,6 ⋅ 48,5) ≥ 371,44 kN
Lmín = 48,63 cm
154
RRMB ≥ Sd
0,90 ⋅ Amb ⋅ (0,6 ⋅ fy ) ≥ Sd
0,90 ⋅ (0,5.L) ⋅ (0,6 ⋅ 34,5) ≥ 371,44 kN
Lmín = 39,87 cm
Por ter que suportar, além de esforços normais e cisalhantes, momento, tem-
se como solicitação de cálculo a soma de tensões na mesa do perfil, assim:
Qd = V d
Qd = 12,9 kN
RRW ≥ Sd
φ ⋅ Sw ⋅ (0,6 ⋅ fw) ≥ 164,5 kN
0,75 ⋅ (0,42 ⋅ L).(0,6 ⋅ 48,5) ≥ 164,5 kN
Lmín = 17,95 cm
RRMB ≥ Sd
0,90 ⋅ Amb ⋅ (0,6 ⋅ fy ) ≥ Sd
0,90 ⋅ (0,6.L) ⋅ (0,6 ⋅ 34,5) ≥ 164,5 kN
Lmín = 14,72 cm
156
A chapa de ligação entre o tirante e o pilar deve ter área mínima que resista
ao esforço normal:
qd
Fy =
A
44,87
A= = 1,3 cm²
34,5
RRW ≥ Nd
φ ⋅ Sw ⋅ (0,6 ⋅ fw) ≥ 44,87 kN
0,75 ⋅ (0,21 ⋅ L ).(0,6 ⋅ 48,5) ≥ 44,87 kN
Lmín = 9,8 cm
RRMB ≥ Nd
0,90 ⋅ Amb ⋅ (0,6 ⋅ fy ) ≥ Nd
0,90 ⋅ (0,3.L) ⋅ (0,6 ⋅ 34,5) ≥ 44,87 kN
Lmín = 8,0 cm
158
10 INTERFACE AÇO-CONCRETO
De onde tiramos:
Fv=0,2.Fu=7,74 kN/cm² e Ft=0,38.Fu=14,7kN/cm²
10.1 DIMENSIONAMENTO
H
dc = 0,4 ⋅
Nc
onde:
H: força cortante
Nc: numero de chumbadores
dc: diâmetro do chumbador
Sendo:
- A1= área da placa (cm²)
- A2= área do bloco (cm²)
Considerando:
A2= 2,5 * A1
Resulta:
A2
Fc = ⋅ = 0,55
A1
Fc= 2*f=2*0,55=1,10 kN/cm²
Sendo:
N N 426,9
fc = ∴A1 = = = 388,09 cm²
A1 fc 1,1
Verificando:
426,9
fcef = = 0,21 kN/cm² < Fc =1,1 kN/cm² ok
2025
d ⋅ bf 25 ⋅ 25
n’= = = 6,25 cm
4 4
L= 23 cm
Mp 18,29
t = 3,0 ⋅ = 3,0 ⋅ = 25,7 mm
Fy 25
Dessa forma define-se que a placa base deve ser uma Ch 450x450x31,5mm
soldada no pilar com um filete de 6 mm para solda manual tipo E70. Os
chumbadores serão CAG 25 x 825 mm. O bloco deve ser calculado, porém, devendo
ter dimensões mínimas de 75x85cm.
165
11 CONCLUSÃO
fatores que levam um projeto ser bom construtivamente, pois sabemos que a
execução em campo deve ser facilitada.
Também foi percebido que a inexperiência fez com que o andamento dos
estudos fosse prejudicado, porém, com ajuda do orientador e de outros profissionais
da área, pôde-se concluí-lo dentro das expectativas.
167
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
BAIÃO, Oswaldo Teixeira filho; SILVA, Antonio Carlos Viana. Ligações para
estruturas de aço – guia pratico para estruturas com perfis laminados.
São Paulo: Açominas, 2004.
APÊNDICES
169
APÊNDICE A
Quantitativo do aço a ser utilizado:
quantidade Comprimento (m) Peso/ Comprimento Peso (kg)
PERFIL comprimento total (m)
pilar CS 250x76 18 8,00 76,00 144,0 10944,0
viga principal VS 450x130 9 10,30 130,00 92,7 12051,0
viga secundária IP 180x18,8 15 4,00 18,80 60,0 1128,0
viga secundária B CVS 300x57 1 1,60 22,40 1,6 35,8
viga em balanço IP 200x22,4 5 1,60 22,40 8,0 179,2
viga de cobertura VS 200x27 18 7,75 27,00 139,5 3766,5