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SEMIOTÉCNICA: Antes de
entendermos a ausculta, faz-se
Palpação dos Frêmitos Cardiovasculares: Examinador necessário compreender o
ciclo cardíaco.
repousa palma sobre toda a extensão do precórdio. O ciclo cardíaco
consiste no período de
Pressiona-se a face palmar correspondente às relaxamento, chamado
diástole, durante o qual o
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Hiperfonese de B1:
o Aceleração do
fechamento valvar: Taquicardia;
hipertireoidismo;
hipertensão arterial sistêmica;
o Maior tempo de
excursão do fechamento das
valvas AV:
Hiperfluxos através da valva mitral ou
tricúspide
(comunicação interventricular,
comunicação
interatrial, persistência do canal
arterial);
o Alteração anatômica
das valvas: Estenose
mitral.
Hipofonese de B1:
o Dificuldade de
transmissão de som: Derrame
Figura 76 - Influência da Respiração sobre B2 pericárdico;
derrame pleural esquerdo;
obesidade; enfisema
pulmonar;
Ritmo e Freqüência do Coração o Retardo no fechamento
da valva mitral: Por
o Ritmo: Havendo duas bulhas, ritmo binário (“em fluxo lento no
final da diástole, na insuficiência
dois tempos”). Havendo três bulhas, ritmo ventricular
esquerda (IVE);
tríplice (“ritmo de galope”);
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aterosclerótica.
Extra-
sístoles: Sístoles extras resultantes de estímulos
Débito
provenientes
de focos ectópicos. À ausculta do
Cardíaco
coração, as
extra-sístoles supraventriculares (de
origem atrial
ou na junção AV) são percebidas como
Síndromes de Insuficiência batimentos
extras, superajuntados ao ritmo de base,
Circulatória Cerebral, acompanhados
de B1 hiperfonética e onda de pulso
Coronariana e Periférica
presente
(pulso bigeminado). Já as extra-sístoles
ventriculares
(de origem ventricular), por
Fisiopatologia da Bradiarritmia: despolarizarem
precocemente os ventrículos (
Volume
Diastólico Final), não são acompanhadas de
Síndrome de ondas de
pulso, e apenas B1 é auscultada.
Parada Insuficência
Ventricular Circulatória
Cerebral Taquicardia
Paroxística: Taquicardia que pode
alcançar
frequências entre 150 e 250 bpm, provocada
Taquiarritmia por foco
ectópico ativo de despolarização, de
Ventricular localização
ventricular ou supraventricular, que
Bradiarritmia determina
frequência cardíaca maior que a intrínseca
Diástole
Alongada Síndrome Suficiente em (determinada
pelo nó SA). As crises têm início e
Repouso / término
súbitos, podendo durar desde alguns
de Baixo Insuficiente
Débito aos Esforços segundos até
horas e, inclusive, dias. O intervalo entre
as crises é
geralmente de semanas, meses e até anos
Frequência
Diminuída Fibrilação
Atrial: A atividade do Nó SA é substituída
por estímulos
nascidos na musculatura atrial numa
frequência de
400 a 600 por minuto, não havendo
Taquicardia Sinusal: Caracteriza-se por frequência contração
atrial efetiva, apenas movimentos
cardíaca acima de 100 bpm. Deve-se à exacerbação do irregulares
das fibras musculares, prejudicando o
tônus simpático e/ou redução do tônus enchimento
ventricular. Estabelece-se uma barreira
parassimpático. Pode estar acompanhada de protetora ao
nível da junção AV, que não permite a
hiperfonese de B1. passagem de
todos os estímulos para os ventrículos. O
o Causas Fisiológicas: Esforço físico; emoção; ritmo
cardíaco, consequentemente, é irregular, a
o Causas Patológicas: Síndromes hipercinéticas frequência
cardíaca é alta (em torno de 150 a 250
(febre, hipertireoidismo, anemia); insuficiência bpm) e a
intensidade de B1 é variável. Pode ser
aórtica; insuficiência cardíaca; insuficiência percebido o
déficit de pulso. As manifestações clínicas
cardíaca. dependem da
frequência ventricular e são típicas de
uma síndrome
de baixo débito. Predispõe o
Bradicardia Sinusal: Caracteriza-se por frequência aparecimento
de tromboembolismo pulmonar ou
cardíaca abaixo de 60 bpm. Deve-se à exacerbação do periférico.
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o Estenose Tricúspide:
- Localização: Foco tricúspide;
- Irradiação: Não se irradia;
- Ausculta (Vide fig. 85):
B1: Hiperfonética; Figura 86 – Ausculta na
Insuficiência Aórtica
B2: Normal;
Estalido de Abertura Tricúspide: Estalido agudo
Sopro de Austin Flint:
Ruflar mesodiastólico de baixa
protodiastólico. Melhor auscultado no foco
frequência devido a uma
estenose mitral relativa
tricúspide, em inspiração;
secundária a uma
insuficiência aórtica grave. O sangue
Sopro: Geralmente, inicia-se com o estalido de
que regurgita pela valva
aórtica impede a abertura
abertura, apresenta um ruflar baixo na
total do folheto
anterior da valva mitral (estenose
mesodiástole e intensifica-se na telediástole
mitral relativa).
Auscultado no foco mitral nos casos de
(reforço pré-sistólico), estendendo-se até B1 em
insuficiência aórtica
grave.
pacientes com ritmo sinusal. Pode apresentar-se
sem o reforço pré-sistólico e sem o estalido de
abertura (fibrilação atrial). Diferencia-se do
sopro mitral por aumentar de intensidade na
inspiração (Manobra de Rivero-Carvalho).
Figura 87 – Ausculta na
Insuficiência Pulmonar
o Insuficiência
Pulmonar:
- Localização:
Foco pulmonar;
- Irradiação: Não
se irradia;
Figura 85 – Ausculta na Estenose Tricúspide
- Ausculta (Vide
fig. 87):
B1: Normal;
- Sopro Diastólico de Regurgitação: Inicia-se B2: Componente
pulmonar aumentado (P2 >
imediatamente após B2, pode ficar restrito à A2);
protodiástole, ou estender-se a mesodiástole ou Estalido de
Ejeção Pulmonar (não mostrado):
telediástole. São sopros aspirativos de alta frequência Ausente ou
presente (devido à hipertensão
(agudos) decrescentes em intensidade. pulmonar grave);
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o Bilateral:
Obstrução ou compressão de veia cava
superior;
hipervolemia; estenose ou insuficiência
tricúspide;
insuficiência cardíaca; pericardite
constritiva;
tamponamento cardíaco.
Palpação:
Avaliar a
amplitude e a cronologia do pulso
venoso jugular, que
reflete a situação da pressão
venosa central (átrio
direito). Vide fig. 89:
o Onda “a”: Formada
pela contração atrial. Ocorre
imediatamente
antes de B1 (pré-sistólica) e do
pulso carotídeo;
Figura 88 – Avaliação da Pressão Venosa Jugular o Onda “c”: Formada
pelo fechamento da valva
tricúspide
(pequena regurgitação). Pequena
Inspeção: onda
protossistólica;
Avaliar a pressão venosa jugular, pelo nível de o Colapso “x”:
Formada pelo relaxamento atrial.
visualização do pulso venoso jugular (quadro anterior): Queda pressórica
sistólica;
o Paciente em 0º (Decúbito): Nível não é o Onda “v”: Formada
pelo enchimento atrial.
visualizado, pois o átrio direito e a veia jugular Coincide com B2
(protodiastólica);
interna estão no mesmo plano. Assim, o nível o Colapso “y”:
Formada pelo enchimento
está acima do ângulo da mandíbula. ventricular
rápido. Aparece no meio da diástole
o Paciente em 90º (Em pé ou sentado): Nível não
(mesodiastólica).
é visualizado quando a pressão venosa não está
elevada, pois está abaixo da clavícula. Se
visualizado, trata-se de um caso grave de
turgência jugular.
Obs.: A inspeção da pressão e pulso venoso jugular é
melhor à direita, pois a veia jugular interna e
braquiocefálica direitas são contínuas quase em linha
reta com a veia cava superior, mostrando com mais
fidelidade variações de pressão no átrio direito. Além
da veia braquiocefálica esquerda ser mais sujeita a
compressões por artérias tortuosas, devido à
arteriosclerose, ou por aneurismas de aorta.
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IMPORTANTE:
Pulso Venoso Jugular Pulso Carotídeo
Dificilmente palpáveis Palpáveis
Qualidade suave, rápida, Pulso mais vigoroso, com
em duas elevações e duas um componente único de
depressões palpáveis por propulsão
batimento cardíaco
Pulsação eliminada por Pulsação não eliminada
compressão leve logo por compressão
acima da extremidade
esternal da clavícula
Nível muda com posição Nível não muda com a
e cai quando o paciente posição
se levanta
Nível diminui com a Nível não é afetado pela
inspiração inspiração
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