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Ciclo cardíaco.

Cibele Rocha Resende

Propriedades intrínsecas do coração

EXCITABILIDADE/
AUTOMATISMO CONTRATILIDADE
Potencial de ação

0
(mV)

-90
contração
Força de

Válvulas – tecido fibroso

(impede a passagem do
PA)

CONDUTIBILIDADE

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Fases do ciclo cardíaco

SÍSTOLE VENTRICULAR
• Contração isovolumétrica
• Ejeção

DIÁSTOLE VENTRICULAR
• Relaxamento isovolumétrico
• Enchimento ventricular
• Sístole atrial

Enchimento ventricular
(diástole ventricular)

Relaxamento
Isovolumétrico
(diástole ventricular)
Sístole atrial
(diástole ventricular)

• Pressão
• Volume
• Válvulas Contração
Isovolumétrica
(sístole ventricular)

Ejeção
(sístole ventricular)

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Diagrama de Wiggers
Eletrocardiograma
(ECG)

Pressão
(mmHg)

Sons do coração

Volume
Ventricular
Esquerdo (mL)

Sístole Contração Ejeção Relaxamento Enchimento Sístole

atrial isovolumétrica isovolumétrico ventricular atrial

Alça pressão-volume no ventrículo esquerdo

Fase 1 (AB) Fase 2 (BC)
Enchimento ventricular Contração isovolumétrica
e sístole atrial

Fase 3 (CD) Fase 4 (DA)

Ejeção Relaxamento isovolumétrico

Volume de ejeção = Volume ejetado = Débito sistólico

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Bulhas cardíacas

Bulhas cardíacas
Eletrocardiograma

• Som produzido pelo fechamento abrupto das

válvulas cardíacas.
• Vibração das válvulas e dos líquidos que as banham
Q S

 Primeira bulha cardíaca (primeiro som cardíaco)

• Fechamento das válvulas A-V quando os
Fonocardiograma

ventrículos se contraem (precedida pela

onda P do ECG)

 Segunda bulha cardíaca (segundo som cardíaco)

• Fechamento das válvulas aórtica e
pulmonar (precedida pela onda T do ECG)
Tempo (segundos)

Prolapso da válvula mitral

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Estenose aórtica

Bulhas cardíacas em condições patológicas

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Pressão arterial na aterosclerose e na estenose aórtica

Débito Cardíaco

Débito cardíaco (DC)  volume de sangue que é ejetado pelo coração por unidade de tempo

É uma medida do desempenho cardíaco.

• Frequência cardíaca (FC; número de batimentos por minuto)

• Débito sistólico (DS; volume ejetado a cada batimento)

DC (mL/min) = FC (batimentos/min) x DS (mL/batimento)

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Exemplo de exercício 4-3

Se considerarmos, por exemplo, que um indivíduo em repouso apresenta 70

batimentos por minuto, com débito sistólico médio de 70 mL nesse intervalo, qual
será o seu débito cardíaco?

DC = FC x DS

DC = 70 batimentos/min x 70 mL/batimento

DC = 4900 mL/min  aproximadamente, 5 L/min

Volume total de sangue = 5 L  qualquer um dos ventrículos bombeia todo o sangue

através do corpo em aproximadamente 1 minuto!

Débito sistólico (DS)

Volume diastólico final (VDF)  volume
de sangue no ventrículo ao final da
DS = VDF - VSF diástole (enchimento máximo do
ventrículo).

Volume sistólico final (VSF)  volume de

sangue no ventrículo ao final da sístole
(menor quantidade de sangue que o
Débito sistólico ventrículo contém durante o ciclo
cardíaco).
*O coração não se esvazia
completamente de sangue a cada contração
ventricular.

Volume
Débito sistólico (DS; ou volume sistólico,
sistólico final VS)  volume de sangue ejetado pelo
Volume ventrículo a cada ciclo.
diastólico final

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Exemplo de exercício 4-1

Para a contração média em uma pessoa em repouso:

VDF = 135 mL
VSF = 65mL

Assim,

DS = VDF – VSF = 135 mL – 65 mL = 70 mL

Fatores que determinam o débito sistólico (DS)

DÉBITO CARDÍACO
DÉBITO CARDÍACO

DÉBITO SISTÓLICO

PRÉ-CARGA CONTRATILIDADE PÓS-CARGA

Hipertensão
Estenose aórtica (estreitamento
da válvula aórtica)

Grau de estiramento Força intrínseca do Força que o ventrículo tem

do ventrículo até o cardiomiócito. que exercer. Resistência
fim da diástole (VDF) Aumentada pela que o ventrículo tem que
(Relação de Frank- estimulação vencer para ejetar o
Starling) adrenérgica. sangue.

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Relação de Frank-Starling

Relação de Frank-Starling

Relação de Frank-Starling:
• ↑ VDF  ↑ es ramento das fibras
musculares
• Quando ocorre um aumento no
estiramento das fibras, ocorre
também um aumento proporcional
na força de contração.
• Da mesma forma, ↓VDF 
↓ es ramento  ↓ força

Dessa forma, o volume que chega ao

ventrículo (retorno venoso) é igual ao
volume ejetado a cada ciclo
VDF = volume diastólico final – volume de sangue ao fim da (débito sistólico).
diástole; representa o enchimento máximo do ventrículo.

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Pré-carga é determinante do DS

↑ pré-carga
(retorno venoso; sangue que chega ao coração)

↑ Volume diastólico final

Mecanismo de Frank-Starling
↑ distensão das fibras
↑ força de contração
Débito sistólico

↑ Débito sistólico
Volume
sistólico final Volume
diastólico final

Pós-carga é determinante do DS

↑ pós-carga (Resistência à ejeção do sangue)

(estenose aórtica; obstrução do fluxo sanguíneo)

↑ Volume sistólico final

Débito sistólico

↓ Débito sistólico

Volume
sistólico final Volume
diastólico final

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Contratilidade é determinante do DS

↑ contra lidade
(estimulação simpática)

↓ Volume sistólico final

Débito sistólico
↑ Débito sistólico

Volume
sistólico final Volume
diastólico final

Determinantes do Débito Cardíaco (DC)

Débito Cardíaco (DC)

depende de

Frequência Cardíaca (FC) Débito Sistólico (VS)

Determinado
Determinada por
por

Frequência de despolarização nas células

Contratilidade Pré-carga Pós-carga
autoexcitáveis (marca-passo)
Relação de
Frank-Starling

Retorno *fatores que determinam o

retorno venoso serão
venoso discutidos nas próximas aulas.

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Exercício de fixação

A frequência cardíaca (FC) é um dos determinantes do débito cardíaco (DC). Como

seria a representação gráfica das alterações no débito cardíaco à medida que a FC
aumenta?

Débito cardíaco (DC)

Frequência cardíaca (FC)

Bibliografia

• Aires, Margarida de Mello. Fisiologia – 5ª ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2018. Edição do Kindle.
• Costanzo, Linda S. Fisiologia – 6ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. Edição do
Kindle.
• Hall, John E. Guyton e Hall: Tratado de Fisiologia Médica – 13ª ed. - Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017
• Koepen, Bruce M. & Stanton, Bruce A. Berne & Levy Physiology – 7ª ed. -
Philadelphia, PA: Elsevier, 2018.
• Silverthorn, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada – 7ª ed. –
Porto Alegre: Artmed, 2017

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