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SISTEMA

CARDIOVASCULAR
 Anatomia e Fisiologia Cardíaca
 Músculo cardíaco – Potencial de ação
 ECG - Eletrocardiograma
Anatomia e Fisiologia

Fonte : The Ciba Collection of Medical Illustration – HEART – Volume 5


Anatomia e Fisiologia

Fonte : The Ciba Collection of Medical Illustration – HEART – Volume 5


Anatomia e Fisiologia

Visão
Externa
do
Coração
Anatomia e Fisiologia

Visão
Interna
do
Coração
Anatomia e Fisiologia

Irrigação Vascular
Artérias Coronárias
Irrigam todo o
músculo cardíaco,
levando O2, glicose
e lipídios às células
do miocárdio.

Fonte : The Ciba Collection of Medical Illustration – HEART – Volume 5


Anatomia e Fisiologia
Inserção das Coronárias
na base da Aorta
Na sístole, os óstios das
Coronárias são cobertos
pelas cúspides da válvula
aórtica.
O sangue do VE é
ejetado para a artéria
Aorta.
Na diástole do VE, as cúspides da Aorta se abaixam e
liberam o óstio das coronárias. O sangue da artéria Aorta
irriga então, no refluxo, as coronárias.
Fonte : The Ciba Collection of Medical Illustration – HEART – Volume 5
Eletrofisiologia

 Coração - ritmo próprio


 Sincronismo na contração e relaxamento de
suas câmaras
 4 câmaras em tempos diferentes de contração
e relaxamento
 Sistema condutor e excitatório formado por
fibras auto-excitáveis que se distribuem de
forma organizada pelo músculo cardíaco -
Nodo SA às fibras de Purkinje.
Potencial de Ação

Atividade elétrica desenvolvida por uma


célula excitável durante atividade, como
consequência de uma rápida sequência de
alterações na membrana celular.

Membrana celular

Na++ extracelular
K+ intracelular
Potencial de Membrana Celular
Transporte ativo Bomba de Sódio e Potássio

•Transporta íons sódio de •Portanto, transporta mais


fora para dentro das carga + de fora p/ dentro do
células e, ao mesmo que de dentro p/ fora.
tempo, íons potássio, de Forma-se então, um gradiente
dentro para fora das elétrico na membrana celular :
células. no lado interno : excesso de
• Transporta mais cargas + (gradiente +)
rapidamente íons sódio de no lado externo : falta de
fora para dentro das cargas + (gradiente -)
células do que íons O meio intracelular fica com
potássio de dentro para mais cargas + do que o meio
fora das células. extracelular.
Potencial de Ação
Membrana celular do miocárdio

Limiar de ação equilíbrio iônico meio extracelular


estímulo Ca++
Na+ K+ K+ Na+ K+ Na +
Na+ K+ Na+ K+

K+ Na + Na+ K+ Na+ K + K+ Na+ K+ Na +

membrana despolarização repolarização


em repouso meio intracelular
citoplasma

O Ca ++ é um co-fator para a contração do miocárdio.


Fornece um estímulo mecânico para a sua contração.
Anatomia e Fisiologia

Forma de disposição das fibras do músculo cardíaco, umas


junto às outras, unindo-se e separando-se entre si. O
impulso ao atingir uma célula, passa com grande facilidade
às outras que compõem o mesmo conjunto, atingindo-o por
completo após alguns centésimos de segundo.
Sistema de Purkinje
Anatomia e Fisiologia

Nodo Sino Atrial


Musculatura Atrial
Nodo A-V
Feixe A-V
Ramos D e E do Feixe de
Hiss
Fibras de Purkinje
Musculatura ventricular

Fonte : A Practical Approach to Cardiac Arrythmias – Stephen C. Vlay – 2nd edition


Anatomia e Fisiologia
Nodo Sino Atrial (Sinusal)
Emite impulsos que, a cada
ciclo, se distribuem por todo o
Coração. Também chamado de
Marcapasso natural.
Localizado na parede lateral
do AD, próximo à abertura da
VCS. A cada despolarização
 onda de impulso  segue
através das fibras internodais
 contração dos Átrios 
impulso  Nodo A-V.
Fonte : A Practical Approach to Cardiac Arrythmias – Stephen C. Vlay – 2nd edition
Anatomia e Fisiologia
Nodo A-V
Ao chegar ao Nodo A-V, o
impulso sofre um retardo,
antes de atingir o Feixe
A-V, para que ocorra o
enchimento das câmaras
ventriculares, enquanto as
câmaras atriais ainda estão
em contração.
Daí, então, o impulso segue
em frente e atinge o Feixe
A-V.
Fonte : A Practical Approach to Cardiac Arrythmias – Stephen C. Vlay – 2nd edition
Anatomia e Fisiologia
Feixe A-V
Através dele, o impulso
segue em frente e atinge
um segmento que se divide
em 2 ramos :

Fonte : A Practical Approach to Cardiac Arrythmias – Stephen C. Vlay – 2nd edition


Anatomia e Fisiologia
Ramos Direito e Esquerdo
do Feixe de Hiss
Através destes ramos,
paralelamente, o impulso
segue em direção ao ápice
do coração, acompanhando o
septo interventricular.
Ao atingir o ápice, cada
ramo segue em direção à
base do Coração, seguindo a
parede lateral de cada
ventrículo.
Fonte : A Practical Approach to Cardiac Arrythmias – Stephen C. Vlay – 2nd edition
Anatomia e Fisiologia
Fibras de Purkinje
Inúmeras ramificações, que
têm por finalidade levar uma
grande quantidade de impulsos
à toda a área ventricular,
produzindo a contração de
todas as suas fibras. Ocorre,
então, a contração da câmaras
ventriculares  redução
acentuada do seu volume 
ejeção do sangue do VD para a
artéria pulmonar e do VE para
a artéria Aorta.
Fonte : A Practical Approach to Cardiac Arrythmias – Stephen C. Vlay – 2nd edition
Anatomia e Fisiologia

1. Nodo Sino Atrial


2. Nodo A-V
3. Feixe A-V
4. Ramo dir. e esq.
do feixe de Hiss –
Fibras de Purkinje
O Eletrocardiograma

O ECG consiste em um gráfico do potencial


das correntes elétricas geradas pelo
coração versus o tempo, registradas a
partir da superfície corporal, com a
finalidade de estudar a atividade do
músculo cardíaco.
O Eletrocardiograma

Corrente
elétrica

tempo
O Eletrocardiograma
É registrado em
papel milimetrado.
Eixos horizontal e
vertical
Intervalos de 1 mm.
Cada 1 mm = 0,04 s
Cada 5 mm = 0,20 s

Registro da calibração padronizado para 1mV = 10 mm


Velocidade padrão do papel = 25 mm/s (1mm x 0,04s)
O Eletrocardiograma

O ECG padrão – 12 derivações

3 derivações periféricas bipolares : DI, DII e DIII

3 derivações periféricas unipolares : aVR, aVL e aVF

6 derivações precordiais : V1, V2, V3, V4, V5 e V6


O Eletrocardiograma

Derivações bipolares=diferença de potencial entre 2 pontos


DI = braço dir. (-) x braço esq.(+)
DII = braço dir. (-) x perna esq. (+)
DIII = braço esq. (-) x perna esq. (+)
Perna direita = eletrodo terra – Triângulo de Einthoven
- -

+ +
DI DII DIII
O Eletrocardiograma

Derivações unipolares = utilizam 1 membro específico como +

AVR = braço direito


AVL = braço esquerdo
AVF = perna esquerda
O Eletrocardiograma

6 derivações precordiais
(de V1 a V6)
O eletrodo + é colocado
em seis diferentes
posições ao redor do
tórax.
O Eletrocardiograma

V1 = 4º espaço intercostal, à direita do esterno.


V2 = 4º espaço intercostal, à esquerda do esterno
V3 = 5º espaço intercostal, entre V2 e V4
V4 = 5º espaço intercostal, na linha clavicular média esq.
V5 = 5º espaço intercostal, na linha axilar anterior
V6 = 5º espaço intercostal, na linha axilar média
O Eletrocardiograma

 Onda P
Despolarização atrial

 Complexo QRS
Despolarização
ventricular
 Onda T

Repolarização
ventricular
 Onda U Despolarização do músculo papilar
musculatura de sustentação das válvulas AV (tricúspide e mitral)
O Eletrocardiograma
O Eletrocardiograma
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
cardíaca durante cardíaca durante cardíaca cardíaca cardíaca
Complexo QRS durante durante
intervalo P-R durante onda T
segmento S-T
intervalo T-P
A contração A contração As válvulas Redução da Relaxamento
atrial se inicia ao ventricular se semilunares – ejeção do
dos ventrículos.
pico da onda P. inicia no pico da aórtica e sangue a partir
onda R. pulmonar – dos ventrículos.
se abrem.
Ventrículos As válvulas A-V Ejeção do Fechamento das As válvulas A-V
se fecham – sangue a partir válvulas aórtica se abrem –
relaxados.
tricúspide e da sístole e pulmonar. tricúspide e
mitral. ventricular. mitral.
Os ventrículos se Enchimento dos
contraem. ventrículos.
Começa o
relaxamento atrial.
O Eletrocardiograma
O Eletrocardiograma

Cálculo da Frequência Cardíaca


 1 quadrado de 5 mm = 0,20 seg

 30 quadrados de 5 mm = 6 seg

 6 seg x 10 = 60 seg ou 1 minuto


 Contar o número de ondas R em cada 6 seg e
multiplicar por 10 = FC
O Eletrocardiograma

ECG padrão
de 12
derivações
O Eletrocardiograma

Condutas de Enfermagem
 Fornecer informação sobre o equipamento e o
procedimento ao paciente e família,
 Proporcionar conforto
 Instalar os eletrodos utilizando gel condutor sobre as
placas de contato,
 Solicitar a retirada de adornos de metal que possam
causar interferência no registro do ECG,
 Informar sobre a importância do relato de qualquer tipo
de dor ou desconforto durante o procedimento,
O Eletrocardiograma

Condutas de Enfermagem
 Remover o gel condutor da pele do paciente com álcool
a 70%
 Anotar no início do papel de registro do ECG o nome do
paciente, idade, data e hora do procedimento e
profissional responsável.
Monitorização cardíaca

Paciente monitorizado

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