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Enzimas cardíacas.

Aluno(a): Karina Bertoni Gomes


RA: 32101
Professor(a): Fabiana Dias
1. Descrição de Enzimas Cardíacas

 Aspartato Aminotranferase-AST: Enzima presente no fígado que


normalmente se encontar elevada quando as lesões presentes no fígado
são crônicas. Podendo também ser encontrada no coração, a mesma
desempenha função de marcador cardíaco, podendo indiciar infarto ou
isquemia.

 Creatina quinase total e isoenzimas – CK: Enzima que catalisa a


fosforilação reversível da creatina pelo ATP, formando a fosfocreatina,
uma fonte de energia para as células. A CK compõe-se de duas
subunidades formadoras de dímeros (M e B), que dão origem a três
isoenzimas: CK-BB ou CK1, CK-MB ou CK2 e CK-MM ou CK3, as quais
podem ser separadas e caracterizadas por método eletroforético,
permitindo determinar a fração predominante nas situações de elevação
da atividade da CK sérica. Apresentam maior concentração dessas
Enzimas no miocárdio e no músculo esquelético.

 Desidrogenase láctica total e isoenzimas – DHL: encontra-se em todas


as células do organismo, mais concretamente no citoplasma; o principal
papel do LDH total reside na detecção de pequenas lesões nos tecidos.
Atividades de elevada especificidade da enzima podem ser observadas
no fígado, músculo cardíaco, sistema músculo esquelético, rins e
eritrócitos. O infarto do miocárdio está habitualmente associado a uma
elevação de 3 a 4 vezes do total de LDH; aumentos semelhantes no
LDH podem ocorrer na miocardite, arritmias cardíacas, cardioversão
elétrica e substituição de prótese de válvula.

 Mioglobina:  proteína responsável pelo transporte e armazenamento de


gases como o oxigênio (O2) no interior dos músculos esqueléticos e
cardíacos, utilizados nos processos de contração muscular.
A mioglobina apresenta elevada importância no diagnóstico precoce de
IAM. Essa proteína possui baixo peso molecular, apresentando-se já nas
primeiras horas após o início dos sintomas.

 Troponinas - cTnT e cTnI: Proteínas estruturais envolvidas no processo


de contração das fibras musculares esqueléticas e cardíacas. O
complexo troponina é composto por três proteínas: troponina T,
troponina I e troponina C. Como existem diferenças antigênicas entre as
troponinas dos músculos esqueléticos e cardíacos, o uso de anti-soros
específicos permite a identificação e quantificação de cada uma delas.
As troponinas T (cTnT) e I (cTnI) são consideradas como os marcadores
bioquímicos mais específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão
isquêmica do miocárdio.

 H-FABP: Proteína de ligação a ácidos graxos do tipo cardíaco (hFABP),


também conhecida como inibidor de crescimento derivado da mama, é
uma proteína que em humanos é codificada pelo gene FABP3.

 Peptídeo natriurético atrial (ANP): papel na regulação da homeostase


cardiovascular através da ativação de isoformas específicas da família
de enzimas guanilato-ciclases particulada ou de membrana. O peptídeo
natriurético atrial (ANP) é produzido principalmente pelo átrio cardíaco e
liberado na corrente sanguínea em resposta à hipervolemia atuando de
maneira endócrina na regulação da pressão sanguínea e da
homeostase do fluido corporal. O peptídeo natriurético tipo-C (CNP) é
encontrado em abundância nas células endoteliais do músculo liso
vascular e atua de forma parácrina para promover a vasodilatação e a
regulação do tônus vascular em vias dependentes ou não da produção
de GMPc.

 Copeptina: hormônio fundamental na manutenção do equilíbrio hídrico e


do tônus vascular.

Qual Importância da coleta seriada de amostras (relação sinais e


sintomas x tempo (horas)?
 Resposta: Assim como todos os procedimentos, as amostra seriadas
apresentam procedimentos que devem ser seguidos adequadamente,
para que não apresentem alterações em seus resultados ou
modificação em na qualidade do exame.

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