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METABOLISMO DE PROTEÍNAS

1) Anabolismo é um processo metabólico de construção de tecido


muscular com consumo de energia. Como resultado, acontece
produção e aumento de tecidos musculares.

É uma reação de síntese bioquímica do metabolismo dos seres humanos,


que pode ser provocada, com exercícios físicos e alimentação equilibrada
rica em proteínas ou ocorrer por fatores biológicos, como durante o
crescimento que ocorre na puberdade.

Moleculas simples > moléculas complexas (há gasto energético para


que ocorra)

Os hormônios estrogênio, testosterona e GH estão envolvidos

Ocorre em momentos de descanso, ou seja, quando não existe a


necessidade de esforço muscular

SÍNTESE PROTEICA
Mecanismo de produção de proteínas determinado pelo DNA, que
possui duas fases, Transcrição e tradução.

O processo ocorre no citoplasma das células e envolve ainda RNA


(RNAm), ribossomos (cadeia polipeptídica), enzimas especificas e
aminoácidos que auxiliarão na sequência da proteína a ser formada.

O DNA É “TRANSCRITO” PELO RNA MENSAGEIRO (RNAm) e depois a


informação é “TRADUZIDA” PELOS RIBOSSOMOS E PELO RNA
TRANSPORTADOR, QUE TRANSPORTA OS AMINOÁCIDOS, CUJA
SEQUÊNCIA DETERMINARÁ A PROTEINA A SER FORMADA

Glutamato > glutamina (transporte da amonia) > evitar a acides


TRANSCRIÇÃO

Nessa primeira fase a molécula de DNA se abre, e os códigos presentes no gene


são transcritos para a molécula de RNA mensageiro, a enzima polimerase do RNA
se liga a uma das extremidades do gene, separando as fitas de DNA e os
ribonucleotideos livres se emparelham com a fita de DNA que serve de molde

Sequências especificas de nucleotídeos determinam o início que é a região


promotora do gene e o fim é a região terminal

A polimerase do RNA se encaixa na região promotora do gene e vai ate a


região terminal

TRADUÇÃO

A cadeia polipeptídica é formada pela união de aminoácidos segundo a


sequência de nucleotídeos do RNAm. Essa sequência do RNAm,
denominada códon, é determinada pela sequência de bases da fita do DNA que
serviu de molde. Desse modo, a síntese de proteínas é a tradução da informação
contida no gene, por isso se chama tradução gênica.
Existe uma correspondência entre a sequência de bases nitrogenadas, que
compõem o códon do RNAm, e os aminoácidos a ele associados que se
denomina código genético. A combinação de trincas de bases forma 64 códons
diferentes aos quais correspondem 20 tipos de aminoácidos que comporão
as proteínas.

TABELA DO CÓDIGO GENÉTICO

FORMAÇÃO DA CADEIA POLIPEPTÍDICA A síntese da proteína começa com


a associação entre um RNAt, um ribossomo e um RNAm. Cada RNAt transporta um
aminoácido cuja sequência de bases, chamada anticódon, corresponde ao códon.
O RNAt apresenta uma trinca de nucleotídeos (anticódon), em uma de suas
extremidades, e um aminoácido correspondente, na outra extremidade. O RNAt
transportará então o aminoácido específico até os ribossomos, estruturas celulares
nas quais ocorre a síntese de proteínas, pareando seu anticódon ao códon
complementar do RNAm.

A síntese da proteína começa com a associação entre um RNAt, um ribossomo e


um RNAm. Cada RNAt transporta um aminoácido cuja sequência de bases,
chamada anticódon, corresponde ao códon do RNAm.

RNAt trazendo uma metionina, orientado pelo ribossomo, se liga ao RNAm


onde se encontra o códon (AUG) correspondente dando início ao processo.
Em seguida se desliga e outro RNAt se liga trazendo outro aminoácido.

Essa operação é repetida várias vezes formando a cadeia polipeptídica, cuja


sequência de aminoácidos é determinada pelo RNAm. Quando enfim o
ribossomo chega a região do RNAm onde há um códon de parada, é
determinado o fim do processo.

Catabolismo de proteínas
Em jejum:

Quando o catabolismo muscular pode acontecer


O catabolismo muscular pode acontecer com mais facilidade em pessoas que:

 Ficam muito tempo sem comer;

 Treinam muito e não descansam o suficiente;

 Possuem alimentação inadequada;

 São muito estressadas.

O catabolismo pode acontecer porque nessas situações as reações catabólicas


não acontecem em função do alimento, mas sim de substâncias que já estão
presentes no corpo, como por exemplo as proteínas presentes nos músculos,
que passam a ser usadas com o objetivo do organismo obter energia, havendo
diminuição muscular.

ALIMENTADO:

O catabolismo é um processo metabólico do organismo que tem como objetivo


produzir moléculas simples a partir de outras mais complexas, como por
exemplo a produção de aminoácidos a partir de proteínas, que serão utilizados
em outros processos do organismo.

Para que o corpo funcione corretamente, é preciso que o catabolismo aconteça


juntamente com o anabolismo, que corresponde ao processo em que
moléculas simples são transformadas em moléculas mais complexas,
favorecendo o ganho de massa muscular, por exemplo.

O catabolismo acontece de forma natural


CICLO DA UREIA
O ciclo da ureia é uma sequência de reações bioquímicas com o objetivo de
produzir este composto, a partir da amônia.

A amônia é uma substância tóxica, do metabolismo do nitrogênio, que deve


ser eliminada rapidamente do organismo. A eliminação pode ser por
excreção direta ou por excreção após a conversão em compostos menos
tóxicos.

Em seres humanos e mamíferos, quase 80% do nitrogênio excretado é sob a


forma da ureia.

Onde ocorre o Ciclo da Ureia?


O ciclo da ureia ocorre nas células do fígado e em menor parte, nos rins.
Inicia-se na mitocôndria e segue para o citosol da célula, onde se dá a maior
parte do ciclo.

Ciclo da Ureia e Ciclo de Krebs

O ciclo da ureia é ligado ao ciclo de Krebs. As reações dos dois ciclos são
relacionadas e alguns produtos intermediários formados no ciclo de Krebs
são precursores de reações para o ciclo da ureia.

Etapas do Ciclo da Ureia


Consiste em cinco reações, duas no interior da mitocôndria e três no
citosol.

Cada etapa é catalisada por uma enzima, assim há 5 enzimas envolvidas

1- Carbamil-fosfato sintetase
2- Ornitina-transcarbamilase
3- Arginino-succinato sintetase
4- Arginino-succinato liase e arginase

O ciclo ocorre da seguinte forma:

1. A enzima carbamil-fosfato sintetase, presente na mitocôndria, catalisa a


condensação da amônia com bicarbonato e forma carbamoilfosfato. Para
essa reação há o consumo de duas moléculas de ATP.

2. A condensação da ornitina, presente na mitocôndria, e do


carbamoilfosfato gera citrulina, sob ação da enzima ornitina-
transcarbamilase. A citrulina é transportada para o citosol e reage com
aspartato gerando argininosuccinato e fumarato.
3. A enzima arginino-succinato sintetase, presente no citosol, catalisa a
condensação da citrulina e do aspartato, com consumo de ATP, e forma
argininossuccinato.

4. A enzima arginino-succinato liase catalisa a transformação do


argininossuccinato em arginina e fumarato.

5.Por fim, a enzima arginase catalisa a quebra da arginina, originando ureia


e ornitina. A ornitina volta para a mitocôndria e reinicia o ciclo.

VERIFICAR O CICLO DA UREIA NOS ARQUIVOS

Função

A principal função do ciclo da ureia é eliminar a amônia tóxica do corpo. Ou seja,


tem a função de eliminar o nitrogênio indesejado do organismo.

O ciclo da ureia funciona como o catabolismo e consequentemente servindo ao


anabolismo

AST/ALT
São enzimas presentes nas células do fígado (hepatócitos) e que são
liberadas no sangue em consequência de lesão hepática. A elevação
dessas enzimas é algo comum na rotina de testes hepáticos,
tornando-se um importante marcador útil para diagnósticos e
monitoramento de doenças no fígado

Elevações de AST e ALT não são específicas de


doenças hepáticas.
A AST está presente, além do fígado, nos músculos cardíaco e
esquelético, rins, cérebro, pâncreas, pulmões e nas hemácias
(glóbulos vermelhos), podendo então estar isoladamente elevada em
doenças musculares e infarto agudo do miocárdio, dentre outras.

A ALT está presente em altas concentrações no fígado e muito baixa


em outros órgãos, tendo assim maior especificidade para indicar
injúria hepática (principalmente quando há elevação conjunta da
AST).

Causas do aumento de AST/ALT


As causas mais comuns de elevação das são as hepatites causadas
por vírus que apresentam afinidade pelo fígado (vírus A, B, C, D e E)

Além de outros vírus, como o da dengue, citomegalovírus, varicela,


herpes, etc.

Medicamentos (incluindo chás, suplementos e derivados herbais), a


doença hepática gordurosa não alcoólica, abuso de álcool também
frequentemente causam elevação dessas enzimas.

Causas menos comuns são as doenças autoimunes do fígado, a


doença de Wilson (alteração do metabolismo do cobre), a
hemocromatose hereditária (alteração do metabolismo do ferro),
doenças vasculares como a Síndrome de Budd-Chiari e as obstruções
agudas da via biliar.

AMÔNIA
Sua relação com o ciclo da ureia > ARQUIVO DO CICLO DA UREIA!!

Consequências de seu acumulo

A amônia é uma substância resultante do catabolismo


de proteínas. Nos seres humanos, antes de ser eliminado
para o meio ambiente, a amônia é transformada em ureia,
subproduto menos tóxico. A hiperamonemia é resultado de
um desbalanço entre o catabolismo (degradação) e o
anabolismo (formação) de proteínas.

A hiperamonemia pode ser de dois tipos:

 Primária: causada por um erro no metabolismo do ciclo


da ureia, que nas mitocôndrias e citosol, contando com a
participação de diferentes enzimas. Neste caso, há a
redução da atividade de alguma dessas enzimas.
 Secundária: causada por defeitos metabólicos, podendo
ser por redução da atividade de enzimas que não
participam do ciclo da ureia, ou então, por disfunção de
células que contribuem significativamente para o
metabolismo.

As manifestações clínicas incluem:

 Diminuição da ingestão de alimentos;


 Letargia;
 Taquipneia;
 Hipotermia;
 Vômitos;
 Ataxia;
 Convulsões;
 Hepatomegalia;
 Coma.

Uma possível complicação deste distúrbio é a ocorrência de


encefalopatia hepática, podendo levar à morte.

Os achados laboratoriais nos casos de defeitos enzimáticos no


ciclo da ureia são:

 Elevado nível de amônia plasmática;


 Altos níveis de glutamina e alanina no plasma
sanguíneo;
 Alteração do nível de citrulina no plasma sanguíneo;
 Baixo nível plasmático de arginina;
 Alcalose respiratória;
 Nível normal ou elevado de ácido orótico na urina.

tipos de desnutrição
em função das carências apresentadas pelas pessoas que sofrem de
desnutrição:
 Desnutrição calórica ou marasmo: este tipo de desnutrição
ocorre em pessoas que consomem uma quantidade de
alimentos escassa, isto é, que não comem o que deveriam.
Provoca atrasos no crescimento das crianças, perda de tecido
adiposo e magreza extrema, que pode inclusivamente chegar a
ser considerada caquexia. Outras consequências são o cansaço
generalizado e o baixo rendimento laboral e académico.

 Desnutrição protéica: a desnutrição protéica ocorre em pessoas


cuja dieta apenas contém proteína e que se alimentam,
sobretudo, de carboidratos. Este tipo de desnutrição causa uma
menor resistência do corpo às infeções, hérnias abdominais,
alterações na pele, problemas hepáticos…

A desnutrição também pode ser classificada em função


da relação entre o peso e o tamanho:
1. Desnutrição aguda leve: aqui o peso é normal para a idade da
pessoa, mas o tamanho é inferior ao normal.

2. Desnutrição aguda moderada: uma pessoa com este tipo de


desnutrição pesa menos do que deveria para a sua estatura.

3. Desnutrição aguda grave: neste caso, o peso está muito abaixo


do que seria suposto (é inferior a 30% do normal) e as funções
corporais vão-se alterando. Trata-se de uma situação crítica,
com elevado risco de morte para a pessoa que sofre desta
doença.

4. Carência de vitaminas e minerais: quando ocorre esta situação,


a pessoa não é capaz de levar a cabo as suas tarefas diárias
devido ao cansaço, a defesas baixas que favorecem o
aparecimento de infeções ou a dificuldades de aprendizagem.

A desnutrição crónica
A desnutrição crónica deve-se, principalmente, à falta de nutrientes como
a vitamina A, ácido fólico, iodo, proteínas ou ferro, mas também resulta
de outros fatores, como por exemplo a falta de acesso a água
potável que provoca diarreias constantes que impedem a correta
assimilação dos nutrientes, dificultando ainda mais a nutrição das
crianças. Este tipo de desnutrição afeta mais de 160 milhões de crianças
em todo o mundo, das quais a grande maioria – cerca de 90% – reside em
África e na Ásia.
COM A DEFICIÊNCIA EXAMES RELACIONADOS PROTEICA
A má desnutrição energético-proteica, é um deficit energético
decorrente de uma deficiência de todos os macronutrientes.
 O diagnóstico geralmente se baseia na história
 Para determinar a gravidade: índice de massa corporal
(IMC), medidas de albumina sérica, contagem total de
linfócitos, linfócitos CD4+, transferrina sérica
 Para diagnosticar as complicações e consequências:
hemograma completo, eletrólitos, nitrogênio da ureia
sanguínea, glicose, cálcio, magnésio, fosfato

O diagnóstico da desnutrição energético-proteica pode se basear


na anamnese quando a ingestão alimentar for evidentemente
inadequada. A causa da ingestão inadequada, em particular nas
crianças, deve ser identificada. Em crianças e adolescentes, maus-
tratos e anorexia nervosa devem ser considerados.

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